PT652771E - Producao de vacina do tetano - Google Patents

Producao de vacina do tetano Download PDF

Info

Publication number
PT652771E
PT652771E PT93910244T PT93910244T PT652771E PT 652771 E PT652771 E PT 652771E PT 93910244 T PT93910244 T PT 93910244T PT 93910244 T PT93910244 T PT 93910244T PT 652771 E PT652771 E PT 652771E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
toxin
purified
toxoid
process according
tetanus
Prior art date
Application number
PT93910244T
Other languages
English (en)
Inventor
Anthony James Sheppard
Peter Anthony Knight
Original Assignee
Evans Vaccines Ltd
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Family has litigation
First worldwide family litigation filed litigation Critical https://patents.darts-ip.com/?family=10719649&utm_source=google_patent&utm_medium=platform_link&utm_campaign=public_patent_search&patent=PT652771(E) "Global patent litigation dataset” by Darts-ip is licensed under a Creative Commons Attribution 4.0 International License.
Application filed by Evans Vaccines Ltd filed Critical Evans Vaccines Ltd
Publication of PT652771E publication Critical patent/PT652771E/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K39/00Medicinal preparations containing antigens or antibodies
    • A61K39/02Bacterial antigens
    • A61K39/08Clostridium, e.g. Clostridium tetani
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P31/00Antiinfectives, i.e. antibiotics, antiseptics, chemotherapeutics
    • A61P31/04Antibacterial agents

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Pharmacology & Pharmacy (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Medicinal Chemistry (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • Immunology (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Mycology (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • Oncology (AREA)
  • Communicable Diseases (AREA)
  • Medicines Containing Antibodies Or Antigens For Use As Internal Diagnostic Agents (AREA)
  • Peptides Or Proteins (AREA)

Description

85 640
ΕΡ 0 652 771/PT DESCRIÇÃO "Produção de vacina do tétano" A presente invenção refere-se a um processo para a preparação de toxina do tétano para utilização em vacinas do tétano. A vacina do tétano existente é produzida a partir de uma cultura em balão de 7 dias de Clostridium tetani que é inactivada ("transformada em toxóides") pela adição de formaldeído. 0 formaldeído é adicionado na forma de formalina. O toxóide é purificado para utilização numa vacina por fraccionamento salino até uma actividade específica de aproximadamente 1200 unidades de floculação (Floculação de Limes, Lf)/mg de azoto proteico (AP), que é equivalente a de 30% a 40% de pureza.
Foram feitas tentativas para aumentar a actividade específica da vacina por purificação do toxóide utilizando imunoadsorventes (Hughes et al., J. Appl. Bact., 37, 603-621, 1974). Isto contudo apenas resultou num aumento limitado, para 1600 Lf/mg de AP. Dawson & Mauritzen (Aust J. Biol. Sei., 1969 vol 22, p. 1217) descrevem estudos da interaeção de formaldeído com a toxina do tétano incluindo a ligação de formaldeído na presença dos aminoácidos leucina e lisina durante a destoxificação da toxina do tétano. Bacterial Vaccines (Ed. R. Germanier, Academic Press 1984, p. 48-50) descreve métodos que são utilizados na destoxificação da toxina do tétano para utilização em vacinas, e especialmente vacinas humanas. WO-A-91/1 2020 descreve um novo antigénio tóxico destoxificado, especialmente a toxina de B. pertussis, obtida por destoxificação parcial utilizando glutaraldeído seguida por reacção do antigénio parcialmente destoxificado com formalina na presença de aminoácidos seleccionados. A toxina de B. pertussis destoxif içada diz-se estável contra reversão para toxicidade. GB-A-969772 descreve um método para produção de um toxóide a partir de uma toxina bacteriana purificada, especialmente a toxina da difteria purificada, por tratamento da toxina num meio aquoso com formaldeído na presença de uma diamina alifática de peso molecular inferior a 200 que contém um grupo amino primário ou secundário. As diaminas preferidas são a lisina e a etilenodiamina. 2 85 640
ΕΡ 0 652 771/PT
Desenvolvemos agora um novo processo para a preparação de toxóide do tétano. Em vez de transformar a toxina num toxóide e depois purificar o toxóide, purificámos a toxina e depois transformámos a toxina purificada num toxóide. Surpreendentemente, contudo, verificou-se que muitas destas preparações eram instáveis, apresentando vários graus de reversão para toxicidade quando armazenadas a 37°C na ausência de formalina.
Voltámo-nos então para a adição de aminoácidos na reacção de transformação da toxina em toxóide, em diferentes concentrações, variando também a concentração de formalina, o pH e os tempos de incubação. A reversão para toxicidade foi difícil de evitar, excepto à custa de baixas razões de poder de combinação total (PCT)/Lf que resultaram em preparações de pobre imunogenicidade. Apenas sob condições específicas foi possível obter preparações estáveis e altamente imunogénicas.
Assim, a presente invenção proporciona um processo para a preparação de toxóide do tétano, processo esse que compreende a incubação de toxina do tétano purificada possuindo uma actividade específica de 2000 Lf/mg de AP ou mais e um teor de Lf de 250 Lf/ml ou mais, com formaldeído a 0,2 a 1 % (v/v) na presença de lisina 0,005 a 0,25 M durante de 24 a 32 dias e a um pH de 6,0 a 8,0 e uma temperatura de 30 a 45°C. A toxina do tétano é tipicamente obtida a partir de uma cultura de Clostrídium tetani. Qualquer estirpe apropriada de C. tetani pode ser empregue. A toxina pode ser purificada a partir de um caldo de fermentação primeiro por centrifugação do caldo e depois por clarificação do sobrenadante da cultura, por exemplo através de uma filtração em duas etapas. O sobrenadante clarificado pode ser concentrado. 0 sobrenadante pode então ser submetido a diafiltração para remover espécies moleculares carregadas pequenas e depois a cromatografia de permuta iónica. A toxina purificada tem um teor de Lf de 250 Lf/ml ou mais, por exemplo de 250 a 500 Lf/ml. Se o teor de Lf for inferior a 250 Lf/ml, a toxina pode ser novamente processada através de um passo de concentração adicional para aumentar o rendimento da toxina. 3 85 640
EPO 652 771/PT A actividade específica da toxina pode ser determinada estimando o teor de azoto proteico (AP) do material purificado e calculando a razão de Lf para AP. A toxina purificada tem uma razão de Lf para AP de 2000 Lf/mg de AP ou mais, por exemplo de 2000 a 3000 Lf/mg de AP ou de 2000 a 2800 Lf/mg de AP. Se a actividade específica da toxina for inferior a 2000 Lf/mg de AP, o material purificado pode ser novamente processado através de uma coluna de permuta iónica. Uma actividade específica de 2000 Lf/mg de AP é equivalente a uma pureza de cerca de 70%. Está reportado que uma toxina 100% pura tem uma actividade específica de 3000 a 3200 Lf/mg de AP. A pureza da toxina pode ser, alternativa ou adicionalmente, avaliada por análise por cromatografia líquida de alta pressão (HPLC) e/ou por electroforese em gel de dodecilsulfato de sódio-poliacrilamida (SDS-PAGE). A pureza é determinada preferivelmente por HPLC em que os picos eluídos são integrados e a área dos picos relacionados com a toxina é expressa como uma percentagem da área total integrada dos picos. A análise por SDS-PAGE sob condições redutoras separa a molécula da toxina nos seus constituintes de cadeias pesadas (100 kD) e leve (50 kD). As duas bandas podem ser identificadas após coloração e as suas intensidades combinadas, como determinadas por densitometria, são expressas como uma percentagem das bandas totais.
Se a análise por HPLC e/ou por SDS-PAGE mostrar que a toxina é menos de 70% pura, o material pode ser novamente processado através de uma coluna de permuta iónica para aumentar a pureza. Portanto, preferivelmente, a toxina é 70% pura ou mais, por exemplo de 70% a 100% pura, como determinado por HPLC e/ou SDS-PAGE. A toxina pode ser 80% pura ou mais ou 90% pura ou mais. A toxina do tétano purificada é transformada num toxóide através de formaldeído a de 0,2% a 1% (v/v) na presença de lisina 0,005 a 0,25 M. Tipicamente, é adicionado um tampão tal como tampão de ácido borossuccínico sódico, para ajustar o pH da solução de toxina purificada a de 6,0 a 8,0, preferivelmente de 6,5 a 7,5. A concentração da toxina purificada em solução é tipicamente ajustada a de 150 a 300 Lf/ml, preferivelmente a cerca de 200 Lf/ml. 4 85 640
EPO 652 771/PT
Tipicamente, a toxina purificada é primeiro pré-incubada com o formaldeído na ausência de lisina. A toxina purificada pode portanto ser pré-incubada com o formaldeído durante de 10 minutos a 2 horas e de 30 a 45°C. A pré-incubação ocorre preferivelmente durante de 20 a 40 minutos, por exemplo durante cerca de 30 minutos. A temperatura da pré-incubação é preferivelmente de 35 a 40°C, por exemplo de cerca de 37°C. A lisina é então adicionada. A lisina é tipicamente L-lisina tal como monocloridrato de L-lisina. Pode ser adicionado um tampão tal como tampão de bicarbonato de sódio, para ajustar o pH. A incubação da toxina purificada com o formaldeído e a lisina ocorre preferivelmente durante cerca de 28 dias. A temperatura da incubação é preferivelmente de 35 a 40°C, por exemplo de cerca de 37°C. A concentração de formaldeído é preferivelmente de 0,25 a 0,5% (v/v). A concentração de lisina é preferivelmente de 0,05 a 0,2 M. As condições adequadas são: - formaldeído a 0,25% (v/v) com L-lisina 0,05 a 0,1 M, e - formaldeído a 0,5% (v/v) com L-lisina 0,1 a 0,2 M. 0 toxóide resultante pode então ser purificado. O formaldeído e a lisina residuais são removidos. O toxóide pode portanto ser concentrado por ultrafiltração, dialfiltrado para remover o formaldeído e a lisina residuais e esterilizado por filtração em membrana. Preferivelmente, a razão de Lf para AP do toxóide é de 2000 Lf/mg de AP ou mais, por exemplo de 2000 a 3000 Lf/mg de AP ou de 2000 a 2800 Lf/mg de AP. Também preferivelmente, o toxóide tem uma pureza de 70% ou mais, por exemplo de 70% a 100%, como determinado por HPLC e/ou SDS-PAGE. O toxóide pode portanto ser 80% puro ou mais ou 90% puro ou mais, como determinado por HPLC e/ou SDS-PAGE. Se a razão de Lf para AP for inferior a 2000 Lf/mg de AP e/ou se o toxóide for menos de 70% puro como determinado por HPLC e/ou SDS-PAGE, o toxóide pode ser novamente processado através de uma coluna de permuta iónica.
Um toxóide do tétano assim produzido pode portanto não reverter 'na toxina quando armazenado a 37°C durante 3 meses ou mais, preferivelmente durante até 6 meses; tem uma actividade específica de 2000 a 2800 Lf/mg de AP, por exemplo de 2400 a 2700 Lf/mg de AP; e tem uma potência de 1 30 a 270 Unidades Internacionais (UI)/3,5 Lf, por exemplo 200 a 250 UI/3,5 Lf. 5 85 640
ΕΡ 0 652 771/PT 0 toxóide resultante não reverte para toxicidade e é mais imunogénico do que a vacina existente. O toxóide pode portanto ser formulado com um transportador ou diluente farmaceuticamente aceitável para formar uma composição de vacina. O toxóide pode ser misturado com um solvente fisiologicamente aceitável tal como solução salina fisiológica. O toxóide pode, alternativamente, ser precipitado sobre, ou adsorvido por um transportador mineral adequado numa solução salina fisiológica ou em outra solução adequada isotónica com o sangue. Estas formulações são geralmente armazenadas a de 2 a 8°C antes da utilização. Pode estar presente tiomersal na formulação da vacina. O toxóide pode ser parte de uma vacina de componentes múltiplos, tal como uma vacina combinada de difteria-tétano ou uma vacina combinada de difteria-tétano-tosse convulsa.
Um humano pode portanto ser imunizado contra o tétano por administração de uma quantidade eficaz do presente toxóide do tétano. Tipicamente, a administração é conseguida por via intramuscular ou subcutânea. Em qualquer dos casos, a dose inicial de toxóide administrado pode ser de 3 Lf a 10 Lf. Esta dose pode ser repetida até duas vezes a intervalos de 2 meses. Pode ser dada uma dose de reforço de 3 Lf a 10 Lf, 5 ou 10 anos mais tarde. O Exemplo que se segue ilustra a invenção. São também proporcionados um Exemplo de Referência e Exemplos Comparativos.
Exemplo de Referência: Preparação de toxina do tétano purificada
Fez-se uma cultura de C.tetani estirpe CN 3911, que é uma subcultura da estirpe Harvard de C. tetani (Mueller e Miller, J. Immunol. 50, 377-384, 1945), num meio de Meuller modificado (Latham et al., Appl. Microbiol. 10, 146, 1962). Mais especificamente, utilizou-se 10% (v/v) de cultura sementeira de 48 horas para inocular um frasco estático ou um fermentador controlado contendo meio de Mueller modificado. No caso da cultura estática, adicionou-se alumínio em pó ao meio antes da inoculação. O fermentador, um fermentador de 15 1, foi agitado a 50 rpm e com ar filtrado por 0,2 pm aplicado através da superfície da cultura a um caudal de 500 ml/min. A fermentação no balão estático ou no fermentador foi continuada durante 4 a 7 dias a 33 ± 2°C.
85 640
ΕΡ 0 652 771/PT 6
Separou-se o caldo de fermentação por centrifugação em descontínuo (rotor de 6x1 litro) a 3000g durante 40 minutos. O sobrenadante foi adicionalmente clarificado através de uma filtração em duas etapas através de uma combinação de filtros de 1,2/0,8 pm e depois um filtro estéril de 0,2 pm. 0 sobrenadante da cultura foi então concentrado dez vezes utilizando uma membrana de ultrafiltração de exclusão nominal de 30K e depois dialfiltrado extensivamente utilizando a mesma membrana utilizando 10 volumes de tampão [Tris 20 mM, NaCI 25 mM, ácido etilenodiaminotetra-acético (EDTA), 0,2 mM, pH 7,5]. Isto resultou num aumento de dezoito vezes na pureza como determinado por HPLC. A recuperação média deste passo foi de 80%. 0 material filtrado foi então carregado numa coluna de permuta aniónica (DEAE Sepharose Fast Flow). Lavou-se a coluna com tampão Tris 20 mM, pH 7,5. Eluiu-se a toxina do tétano com NaCI 80 mM, tampão Tris, pH 7,5. O material eluído foi esterilizado por filtração através de um filtro estéril de 0,2 pm. O material assim purificado foi submetido aos seguintes testes: (i) ESTIMATIVA D0 TEOR DE Lf
Este teste monitorizou o rendimento da toxina do material de toxina purificada. Tomaram-se para o teste aproximadamente 5 ml de material de toxina purificada. A amostra não foi armazenada antes do teste. A determinação de Lf foi realizada pelo procedimento descrito em Ramon, G. (1922) Sur une technique de titrage in vitro due serum anti-diphtherique. C.P. SOC. BIOL. (Paris) 86, 711-712. 0 teor de Lf do material purificado era de 250-500 Lf/ml.
(ii) ESTIMATIVA DA RAZAO DE Lf:AZOTO PROTEICO
Este teste determinou a pureza do material purificado. Tomou-se para o teste não menos de 1 ml do material purificado. A amostra foi armazenada a 5°C ± 3°C quando não testada imediatamente. O teor de azoto proteico (AP) fui estimado utilizando a técnica de digestão de Kjeldahl (Kjeldahl J. (1888) C.R. CARLSBERG LABOR. (Copenhagen) 2, 1-12) após precipitação com ácido tricloroacético. A razão de Lf:AP era de 2000-3000 Lf/mg de AP. 7 85 640
ΕΡ 0 652 771/PT (iii) DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE HPLC POR EXCLUSÃO DE TAMANHOS Este teste assegurou que o perfil de HPLC da toxina purificada estava dentro de limites aceitáveis. Tomou-se para o teste não menos de 1 ml de material purificado. A amostra foi armazenada a +4°C antes do teste. Aplicou-se uma amostra do material de toxina purificado a uma coluna de HPLC de filtração em gel (TSK G 3000 SWx1). A separação dos componentes da amostra é monitorizada a 280 nm e as áreas dos picos sãn integradas. Resultados da HPLC: - pico 1 (tempo de retenção de 10,6-10,7 minutos) - monómero de toxina; - pico 2 (tempo de retenção de 12,4-12,5 minutos) - fragmento C da toxina; e pico 3 (tempo de retenção >14 minutos) - contaminantes.
As áreas integradas combinadas dos picos 1 e 2 eram de 70 a 100% do total das áreas integradas dos picos 1 a 3.
(iv) DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE SDS-PAGE
Este teste assegurou que o perfil de SDS-PAGE da toxina purificada estava dentro de limites aceitáveis. Tomou-se para o teste não menos de 0,5 ml do material de toxina purificado. Armazenou-se a amostra a 4°C antes do teste. Examinou-se a amostra, após redução utilizando mercaptoetanol, por SDS-PAGE pelo método descrito por Laemili (Nature, 227. 680-685, 1970). Pesquisou-se o gel com um densitómetro e integraram-se as áreas dos picos. As bandas pesada (100 kD) e leve (50 kD) da toxina representavam 70 a 100% das bandas totais coradas com azul de Coomassie, calculadas a partir das áreas integradas detectadas por densitometria. EXEMPLO: Transformação em toxóide da toxina do tétano purificada A toxina do tétano purificada do Exemplo de Referência foi diluída com tampão de ácido borossuccínico sódico (SBSA) pH 7,5 suficiente para obter uma concentração final de toxina de 200 Lf/ml. As alíquotas foram tratadas para transformação em toxóides como se segue: 1. Adicionou-se formaldeído a 0,25% (v/v) na forma de formalina a uma alíquota e pré-incubou-se a mistura durante 30 minutos a 37°C. Adicionou-se subsequentemente monocloridrato de L-lisina até uma concentração final de 0,05-0,1 M, na presença de bicarbonato de sódio 0,1 M. 8 85 640
EPO 652 771/PT 0 pH da mistura reaccional era de 6,5 a 7,5 e deixou-se prosseguir a transformação em toxóide durante 28 dias a 37°C ± 2°C. 2. Adicionou-se formaldeído a 0,5% (v/v) na forma de formalina a outra alíquota e pré-incubou-se a mistura durante 30 minutos a 37°C. Adicionou-se subsequentemente monocloridrato de L-lisina até uma concentração final de 0,1 a 0,2 M, na presença de bicarbonato de sódio 0,1 M. 0 pH da mistura reaccional era de 6,5 a 7,5 e deixou-se prosseguir a transformação em toxóide durante 28 dias a 37°C + 2°C.
Testou-se o teor de Lf do material incubado como descrito no Exemplo de Referência. Concentrou-se o material incubado por ultrafiltração numa membrana de ultrafiltração de exclusão nominal de 30K. Diafiltrou-se o concentrado utilizando a mesma membrana de 30K, contra tampão SBSA pH 7,5, para remover o formaldeído e a lisina residuais. Adicionou-se tiomersal (sal de sódio do ácido etilmercuriotiossalicílico) para obter uma concentração final de 0,1 g/litro (2,5 x 104 mol/litro) de tiomersal. A solução resultante foi esterilizada por filtração em membrana (membrana de 0,2 μιτι). Tomaram-se amostras e testaram-se como se segue:
(i) ESTIMATIVA DO TEOR DE AZOTO PROTEICO
Este teste foi conduzido como descrito no Exemplo de Referência. 0 resultado foi de 2000-2800 Lf/mg de AP. (ii) ESTIMATIVA DO PODER DE COMBINAÇÃO TOTAL (TCP)
Este teste determinou o teor de antigénio do toxóide do tétano. O TCP é um termo bastante utilizado no campo do tétano e é referido no manual do WHO (11, Apêndice T.10). É definido como o recíproco do volume de toxóide que, quando diluído, é equivalente a uma Unidade Internacional (WHO BLG/UNDP/77.1 Rev.1). A qualidade dos toxóides pode ser medida por determinação da razão de TCP (unidades de ligação) para unidades de Lf, que deve ser superior a um.
Tomou-se para o teste não menos de 5,0 ml de toxóide. Armazenou-se a amostra a 5°C ± 3°C quando não testada imediatamente. Distribuiu-se numa série de tubos uma gama de volumes adequada de 0,01-0,03 μΙ de material de 9 85 640
ΕΡ 0 652 771/PT teste e 87 Unidades Internacionais (UI) de um toxóide do tétano de referência/ml, formando uma progressão geométrica correcta. Adicionou-se uma dose fixa de 2 UI/0,5 ml de solução de antitoxina do tétano de referência a cada tubo e manteve-se à temperatura ambiente durante 60 minutos.
Adicionou-se a cada tubo um volume de toxina do tétano de teste equivalente a metade da dose de antitoxina e deixou-se em repouso durante 30 minutos. O conteúdo de cada tubo foi injectado por via subcutânea em ratinhos pesando 18-22 g cada um. Observaram-se os ratinhos durante 4 dias, quanto a sinais de paralisia típica do tétano.
Se ocorria paralisia específica do tétano em 3 dias, o material de teste continha toxóide do tétano equivalente a mais do que metade da dose de antitoxina adicionada. Se o ratinho sobrevivia durante mais de 3 dias sem paralisia específica do tétano, o material de teste continha toxóide do tétano equivalente a menos do que metade da dose de antitoxina adicionada. A ocorrência de paralisia específica do tétano no terceiro dia indicava que o volume de toxóide do tétano foi considerado como exactamente equivalente a metade da dose de antitoxina adicionada.
Os resultados foram aceites na foram da média de dois testes desde que estes não diferissem mais de 20% do valor médio. Os resultados foram de 200-350 u/ml. (iii) ESTIMATIVA DO TEOR DE Lf 0 teor de Lf foi determinado como descrito no Exemplo de Referência. Os resultados foram de 1 50-250 Lf/ml.
(iv) DETERMINAÇÃO DO PERFIL DE HPLC 0 perfil de HPLC foi determinado como descrito no Exemplo de Referência. O resultado foi de 70-100% de pureza.
(v) TESTE À REVERSÃO
Este teste demonstrou isenção de reversão do toxóide para a toxina durante a armazenagem ou a utilização e satisfaz os requisitos de WHO Technical Report Series No. 725, p. 67. Tomaram-se 10 ml de material de toxóide diafiltrado e armazenou-se a 5 ± 3°C até o teor de Lf ter sido estimado 10 85 640 ΕΡ 0 652 771/PT como descrito anteriormente. Diluiu-se a amostra para 16 Lf/ml. Manteve-se a amostra diluída a 37°C. Testou-se a amostra quanto a não toxicidade após armazenagem durante 6 semanas, 2 meses e 3 meses. Inocularam-se 5 ml da amostra por via subcutânea a cada um de 2 porquinhos-da-índia saudáveis. Observaram-se os animais durante 14 dias quanto a morte ou sinais de paralisia específica. Não houve evidência de reversão para a toxina. (vi) CARACTERIZAÇÃO DO TOXÓIDE POR MOBILIDADE ELECTROFORÉTICA Este teste proporcionou uma previsão da potência do material de toxóide.
Tomaram-se para o teste 0,5 ml de material de toxóide diafiltrado. Armazenou-se a amostra a 5 ± 3°C quando não testada imediatamente. Cobríram-se placas de vidro (0,18 ml/cm2) com agarose a 1% (v/v) em tampão tris 60 mM pH 8,6. Submeteram-se amostras (5 μΙ) a electroforese na primeira dimensão a 20 volt/cm durante 60 minutos. A electroforese na segunda dimensão, em agarose contendo soro de cavalo anti-tétano (0,06% v/v), foi realizada a 6 volt/cm durante 16 horas.
Corou-se o gel com Azul de Coomassie e mediu-se a mobilidade do pico do toxóide a partir da origem. Os resultados, incluindo o resultado de um toxóide de referência (14 mm), foram de 5-30 mm.
(vii) TESTE À POTÊNCIA
Este teste satisfaz os requisitos da British Pharmacopoiea (1980), Vol. II, p.880, Ph. Eur., Supl. ao Vol. III (1977), p.175 e do WHO Technical Report Series No. 638, p.90, Secção A.3.5.6. Determinou-se a potência a partir da resposta à imunização com uma vacina preparada por adsorção do material de toxóide sobre um adjuvante (hidróxido de alumínio, Alhydrogel).
Tomou-se para o teste uma amostra de um recipiente de trânsito de vacina adsorvida em bruto final. Armazenou-se a amostra a 5°C ± 3°C quando não testada imediatamente. Testou-se a amostra pelo método descrito em Ph. Eur., Supl. ao Vol. III (1977), p.175. A potência foi determinada como 130 a 270 UI/3,5 Lf que é significativamente superior à potência de 70-110 UI/7 Lf da vacina actual preparada por transformação em toxóide com formaldeído e depois purificação do toxóide.
85 640
ΕΡ 0 652 771 /PT (viii) TESTE DE TOXICIDADE ESPECÍFICA
Este teste é baseado nos requisitos da British Pharmacopoiea (1988), Vol. II, p.1062; Ph. Eur., 1985, p.452 e do WHO Technical Report Series No. 638, p.90, Secção A.3.5.5. O teste confirmou a ausência de toxicidade detectável atribuível ao toxóide do tétano. Tomou-se para o teste não menos de 12,5 ml de material transformado em toxóide. Armazenou-se a amostra a 5nC 1 3°C quando não testada imediatamente. O método baseia-se no teste descrito em Ph. Eur., 1985, p.452. Injectou-se 1 ml de uma diluição contendo pelo menos 500 unidades de Lf de toxóide do tétano, por via subcutânea, a cada um de cinco porquinhos-da-índia normais, cada um pesando 250g-350g. Observaram-se os animais durante 21 dias quanto a sinais de toxicidade ou paralisia específicas. Não houve evidência de toxicidade atribuível ao toxóide do tétano.
Exemplo Comparativo 1: Transformação em toxóides na ausência de lisina A toxina do tétano purificada do Exemplo de Referência foi transformada em toxóide por adição de apenas formalina. Incubou-se formaldeído a 0,25-1,0% na forma de formalina com toxina a 200 Lf/ml durante 14 dias a 37°C ± 2°C. Não foi portanto adicionada lisina.
Testaram-se os toxóides resultantes quanto a reversão como descrito no Exemplo. Os toxóides reverteram para toxicidade. A toxina revertida na realidade raramente induziu o tétano clássico mas produziu um síndrome neurológico diferente.
Exemplo Comparativo 2: Transformação em toxóide na presença de lisina sob diferentes condições A toxina do tétano purificada do Exemplo de Referência foi transformada em toxóide como se segue: (i) Diluiu-se a luxina do tétano purificada do Exemplo de Referência com tampão SBSA pH 7,5 suficiente para obter uma concentração final de toxina de 200 Lf/ml. Adicionou-se formaldeído a de 0,1 a 1,0%, na forma de formalina, a uma alíquota, e pré-incubou-se a mistura durante 30 minutos a 37°C. Subsequentemente adicionou-se monocloridrato de L-lisina até uma concentração final de 0,005 a 0,1 M, na presença de bicarbonato de sódio 12 85 640 ΕΡ 0 652 771/PT 0,1 Μ. Ο ρΗ da mistura reaccional era de 6,5 a 7,5 e deixou-se prosseguir a transformação em toxóide durante 14 dias a 37°C. (ii) Como em (i) mas fez-se variar o pH da reacção de transformação em toxóide de 6,0 a 8,5. (iii) Como em (i) mas utilizou-se arginina (0,05 a 0,1 M) em vez de lisina. (iv) Como em (i) mas o período de incubação foi aumentado de 14 dias para 21 dias. (v) Como em (i) mas sem período de pré-incubação.
Todos os toxóides resultantes foram testados quanto a reversão como descrito no Exemplo. Os toxóides reverteram para toxicidade.
Lisboa, T2. FiiV. cGJl
Por EVANS VACCINES LIMITED
ENG.* ANTÓNIO JOÀO DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Rh· das Flores, 74 - 4.' 1E0O LISBOA

Claims (9)

1/2 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a preparação de toxóide do tétano, processo que compreende a incubação de toxina do tétano purificada possuindo uma actividade específica de 2000 Lf/mg de AP (floculação de Limes/mg de azoto proteico) ou mais e um teor de Lf de 250 Lf/ml ou mais, com formaldeído a 0,2 a 1 % (v/v) na presença de lisina 0,005 a 0,25 M durante de 24 a 32 dias a um pH de 6,0 a 8,0 e a uma temperatura de 30 a 45°C.
2. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que a toxina do tétano foi purificada a partir de uma cultura de Clostridium tetani.
3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a toxina purificada tem uma actividade específica de 2000 a 3000 Lf/mg de AP e um teor de Lf de 250 a 500 Lf/ml.
4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores em que a toxina purificada é 80% pura ou mais, como determinado por cromatografia líquida de alta pressão e/ou electroforese em gel de dodecilsulfato de sódio-poliacrilamida.
5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a toxina purificada é pré-incubada com o formaldeído na ausência da lisina durante de 20 a 40 minutos a de 35 a 40°C.
6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a toxina purificada é incubada com o formaldeído e a lisina durante cerca de 28 dias a 35 a 40°C.
7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que se emprega formaldeído a 0,25 a 0,5% (v/v) no passo de incubação.
8. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que se emprega lisina 0,05 a 0,2 M no passo de incubação. 85 640 ΕΡ 0 652 771/PT 2/2
9. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, em que a toxina transformada em toxóide é formulada com um transportador ou diluente farmaceuticamente aceitável para formar uma composição de vacina. Lisboa, j% fi'l clíJ Por EVANS VACCINES LIMITED - 0 AGENTE OFICIAL - O ADJUSTO
ENG.* ANTÓNIO JOÃO DA CUNHA FERREIRA Ag. Of. Pr. Ind. Ru« dos Flores, 74 - 4/ 1600 LISBOA *
PT93910244T 1992-07-31 1993-05-20 Producao de vacina do tetano PT652771E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
GB929216351A GB9216351D0 (en) 1992-07-31 1992-07-31 Vaccine production

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT652771E true PT652771E (pt) 2001-05-31

Family

ID=10719649

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT93910244T PT652771E (pt) 1992-07-31 1993-05-20 Producao de vacina do tetano

Country Status (14)

Country Link
US (1) US6060067A (pt)
EP (1) EP0652771B2 (pt)
JP (1) JP3901212B2 (pt)
AT (1) ATE199059T1 (pt)
AU (1) AU690518B2 (pt)
CA (1) CA2141410C (pt)
DE (1) DE69329922T3 (pt)
DK (1) DK0652771T4 (pt)
ES (1) ES2157219T5 (pt)
GB (1) GB9216351D0 (pt)
GR (1) GR3035683T3 (pt)
NZ (1) NZ252253A (pt)
PT (1) PT652771E (pt)
WO (1) WO1994003206A1 (pt)

Families Citing this family (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
BRPI0408094A (pt) * 2003-03-13 2006-02-14 Glaxosmithkline Biolog Sa processo para purificação de uma citolisina bacteriana, citolisina bacteriana, conjugado de polissacarìdeo capsular-pneumolisina bacteriano, composição imunogênica, vacina, processo de produção da vacina, método de tratamento ou prevenção de infecção por streptococcus pneumoniae, e, uso da pneumolisina ou do conjugado de polissacarìdeo-pneumolisina bacteriano
CN1641034B (zh) * 2004-01-14 2010-04-28 中国药品生物制品检定所 破伤风毒素重组抗原制备方法及其应用
AU2008263591C1 (en) * 2007-06-14 2013-09-26 The Secretary Of State For Health Chemically modified peptides with improved immunogenicity
GB2456549A (en) * 2008-01-18 2009-07-22 Health Prot Agency Modified botulinum neurotoxin serotype E (BoNT/E) peptides
EP2906239A1 (en) 2012-10-12 2015-08-19 GlaxoSmithKline Biologicals SA Non-cross-linked acellular pertussis antigens for use in combination vaccines
KR102388325B1 (ko) * 2016-10-20 2022-04-18 케이엠 바이올로직스 가부시키가이샤 저분자화 PRP를 사용한 Hib 컨쥬게이트 백신의 제조방법
WO2021176409A1 (en) 2020-03-05 2021-09-10 Sanofi Healthcare India Private Limited Preservative combination for vaccine composition
CN115448981A (zh) * 2022-10-20 2022-12-09 北京智飞绿竹生物制药有限公司 一种吸附破伤风疫苗的制备方法

Family Cites Families (3)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
GB969772A (en) * 1961-01-05 1964-09-16 Wellcome Found Toxoids and their production
JP2706792B2 (ja) * 1988-11-29 1998-01-28 財団法人化学及血清療法研究所 百日咳毒素のトキソイド化法
AU646019B2 (en) * 1990-02-12 1994-02-03 Smithkline Beecham Biologicals (Sa) Novel vaccine and method therefor

Also Published As

Publication number Publication date
ATE199059T1 (de) 2001-02-15
JPH07509481A (ja) 1995-10-19
EP0652771B2 (en) 2010-07-14
GB9216351D0 (en) 1992-09-16
GR3035683T3 (en) 2001-06-29
DE69329922T3 (de) 2010-12-09
DK0652771T4 (da) 2010-10-25
EP0652771A1 (en) 1995-05-17
CA2141410C (en) 2006-10-31
WO1994003206A1 (en) 1994-02-17
AU690518B2 (en) 1998-04-30
DE69329922T2 (de) 2001-05-23
AU4082693A (en) 1994-03-03
DE69329922D1 (de) 2001-03-15
CA2141410A1 (en) 1994-02-17
US6060067A (en) 2000-05-09
ES2157219T3 (es) 2001-08-16
EP0652771B1 (en) 2001-02-07
NZ252253A (en) 1996-10-28
ES2157219T5 (es) 2010-10-26
DK0652771T3 (da) 2001-02-26
JP3901212B2 (ja) 2007-04-04

Similar Documents

Publication Publication Date Title
RU2194531C2 (ru) Поливалентные ассоциированные коклюшно-дифтерийно-столбнячно (акдс)-полиомиелитные вакцины
US9707286B2 (en) Process for detergent-free production of outer membrane vesicles of a gram-negative bacterium
AU710538B2 (en) Acellular pertussis vaccines and methods of preparation thereof
US6696065B1 (en) Acellular pertussis vaccines and methods of preparation thereof
JP2000053585A (ja) 抗原の精製方法
Andrewes et al. Influenza: further experiments on the active immunization of mice
PT652771E (pt) Producao de vacina do tetano
JPH05503936A (ja) 新規なワクチンおよびそのための方法
US4247539A (en) Hemagglutinin of Haemophilus gallinarum
WO2009016651A1 (en) Simplified means for obtaining prn from bordetella pertussis
JPH0272200A (ja) 百日咳トキソイドワクチン
CA3227550A1 (en) Clostridium chauvoei vaccine and method of making
Ambrosch et al. Determination of meningococcal antibodies by microassay
WO2011043696A1 (ru) Способ получения iga1 протеазы из культуры n. меningiтidis серогруппы а и поливалентный вакцинный препарат для профилактики инфекции, вызываемой бактериями n. меningiтidis серогрупп а и в
GB2498112A (en) Preparation of a diphtheria toxoid by incubating toxin concentrate with an amino acid and formaldehyde