PT608180E - Processo de fabricacao de uma vidraca antena e vidraca antena - Google Patents
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Description
EPÍGRAFE : “PROCESSO DE FABRICAÇÃO PE UMA VIDRAÇA ANTENA E VIDRAÇA ANTENA” A invenção diz respeito a vidraças nomeadamente vidraças folheadas, por exemplo para veículos automóveis, munidas de condutores eléctricos, servindo de antena, no interior das vidraças. É conhecido nomeadamente no pedido de patente EP 0 325 510 embeber fios metálicos na camada intercalar em matéria plástica de uma vidraça folheada. Estes fios metálicos podem servir de antena de recepção para as emissões rádio cujas frequências não ultrapassam geralmente três giga hertz.
Para a recepção ou emissão de sinais cuja frequência é superior e principalmente sinais em hiper frequências, estas antenas realizadas a partir de fios metálicos não são mais eficazes.
Para estas frequências, é conhecido utilizar superfícies metálicas chamadas micro-bandas ou “pastilhas”.
Por outro lado, esta micro-banda não é sempre suficiente e deve vantajosamente ser associada a um plano de massa que é uma camada condutora de superfície mais importante. Estas duas camadas são então separadas uma da outra por um diéletro.
De maneira a melhorar a recepção, é igualmente possível associar várias micro-bandas ligadas segundo as técnicas conhecidas do técnico da matéria.
Actualmente este tipo de frequência e, mais precisamente as bandas 5795-5815 MHz, 63-64 GHz e 74-77 GHz, é nomeadamente utilizada para as comunicações estrada-veículo, em particular para o reconhecimento dos veículos e validação do pagamento da passagem desses veículos numa teleportagem. Os dispositivos em desenvolvimento consistem em colocar uma caixa (estojo) atrás do pára-brisas, esta caixa comportando a antena e sendo ligada a um dispositivo permitindo receber as informações e reenviar as instruções, nomeadamente de pagamento. Compreende por exemplo uma unidade de tratamento do sinal tal como um teclado associado a um écran. Este último dispositivo pode ser integrado no quadro de bordo de um veículo, em compensação a caixa comportando a antena fica aparente porque deve ser mantida segundo uma orientação, definida pelo emissor, permitindo a recepção do sinal durante uma passagem diante desse emissor.
Um outro inconveniente ligado a este dispositivo pode ser uma má recepção do sinal, até mesmo uma recepção impossível no caso em que o pára-brisas possua uma camada à base de um óxido metálico tal como uma camada reflectora. Com efeito, o sinal é então pelo menos parcialmente atenuado. 2 A invenção atenua os inconvenientes citados propondo um novo sistema dc emissão e de recepção de um sínai hiper frequência.
Os problemas colocados pela utilização de uma tal antena são resolvidos pela invenção que propõe uma vidraça antena, nomeadamente para veículos automóveis, constituída de pelo menos uma folha de material rígido comportando uma antena superficial composta de uma micro-banda separada de um plano de massa por um diéletro.
Numa forma de realização da vidraça, esta é uma vidraça folheada constituída de pelo menos uma folha de vidro e de pelo menos uma camada de matéria plástica. Pode tratar-se por exemplo de uma vidraça do tipo assimétrica tal como aquelas descritas no pedido de patente EP A 132 198.
De maneira preferida, a vidraça folheada é constituída de pelo menos duas folhas de vidro separadas por um intercalar, nomeadamente em polivinilbutiral.
Vantajosamente, a antena é integrada entre as duas folhas de vidro. A integração da antena superficial na vidraça permite assim não ter mais dispositivo no seio do habitáculo do veículo.
Esta realização permite igualmente à antena tomar bem a forma de vidraça e evitar assim eventuais riscos de más recepções. 3
Por outro lado, a antena inserida na vidraça é protegida de toda a degradação devido a fenómenos exteriores.
Além disso, a sua posição é definida uma vez por todas e não pode ser modificada. Assim, conhecendo a posição do emissor, por exemplo aquele de uma teleportagem, define-se as características e o local da antena na vidraça e esta não pode ser perturbada.
Uma outra vantagem do sistema de acordo com a invenção é que a presença de uma camada reflectora sobre uma das faces da folha de vidro destinada a ser orientada para o habitáculo do veículo, que riscaria atenuar o sinal recebido por uma antena colocada no habitáculo, não apresenta mais o inconveniente na condição de ser colocada entre a antena e o habitáculo. Além disso, ela pode contribuir para proteger os passageiros contra as irradiações da antena.
Por outro lado, segundo um modo preferido da invenção, a camada depositada sobre uma das faces da folha de vidro interior quer dizer orientada para o habitáculo pode ser utilizada como plano de massa de antena superficial. E, segundo a face sobre a qual a camada reflectora foi depositada, a folha de vidro pode eventualmente desempenhar a função de diélectro
Numa primeira variante, a antena superficial é colocada entre o intercalar e uma das folhas de vidro. 4
Uma segunda variante de acordo com a invenção consiste em colocar a micro-banda em contacto com a folha de vidro orientada para o exterior do veículo, o plano de massa em contacto com a folha de vidro orientada para o habitáculo, e em utilizar o intercalar como diélectro.
Um outro inconveniente das antenas conhecidas diz respeito ao cabo transportando o sinal captado. Com efeito, desde que este ultrapasse um comprimento dado, ele pode ele mesmo formar uma antena e o sinal que ela recebe perturba o sinal que ele transporta. Além disso, se o seu comprimento não é controlado precisamente não se controla também a fase na extremidade do cabo. Enfim, as hiper frequências têm taxa de perda muito elevada e as correcções são delicadas de realizar. Uma solução de acordo com a invenção consiste em utilizar um cabo do tipo “coaxial plano”.
Segundo uma solução preferida da invenção, a antena é associada a um clip electrónico permitindo a desmodulação do sinal recebido e tem um fio condutor conduzindo o sinal desmodulado para o exterior da vidraça. Este segundo sinal tem uma frequência bastante mais baixa, o que resolve os problemas citados. A incorporação de um clip na vidraça para esta aplicação é tanto mais vantajosa quanto ela pode igualmente servir para tratar o sinal recebido ou ainda igualmente para outras aplicações. Ela pode por exemplo servir para a realização de captores anti-vapor de água ou ainda para a realização de dispositivos permitindo reencontrar e identificar um veículo por exemplo quando de um roubo, ou ainda para a realização 5 de todo o tipo de captores. O técnico da matéria saberá definir e realizar um clip permitindo realizar simultâneamente as diferentes funções escolhidas.
No que diz respeito à incorporação do clip electrónico, este é disposto de preferência sobre um suporte de integração segundo a técnica "flip-chip".
Por outro lado, o clip electrónico apresenta dimensões permitindo-lhe ser inserido numa vidraça folheada. A sua superfície é vantajosamente compreendida entre 1 e 2 mm2 e a sua espessura inferior a 150 microns.
Além disso, para suportar as condições ligadas às condições de fabricação de uma vidraça folheada, o clip electrónico resiste vantajosamente a temperaturas compreendidas entre - 70° C e 160° C e a pressões de pelo menos 3 bars e de preferência de pelo menos 10 bars. Para isto, ele pode nomeadamente ser realizado em silício. A antena apresenta uma superfície relativamente importante que é preferível dissimular. Para isso, a antena, eventualmente em associando com um clip, pode ser colocada numa zona da vidraça possuindo um esmalte sobre a face externa da folha de vidro orientada para o habitáculo. Pode tratar-se nomeadamente no caso de um pára-brisas ou de um vidro lateral do veículo, da banda de esmalte periférica permitindo nomeadamente dissimular a colagem sobre o veículo.
-zF A invenção propõe igualmente um processo para a realização dessas vidraças e mais particularmente vidraças folheadas comportando duas folhas de vidro, um intercalar e uma antena superficial colocada entre as duas folhas de vidro. A incorporação de uma tal antena no seio de uma vidraça não se pode fazer tão simplesmente como a incorporação de fios metálicos. Com efeito, estes são pouco aparentes devido ao facto da sua fraca dimensão e confundem-se geralmente com as redes aquecedoras. Em compensação, as antenas superficiais são evidentemente mais aparentes.
Por outro lado, como explicado precedentemente, eles compõem-se vantajosamente de pelo menos três camadas, que são a micro-banda desempenhando função de receptor principal, o diéletro e o plano de massa.
Numa primeira variante da invenção, o processo de realização de uma vidraça folheada, nomeadamente para veículos automóveis, comportando uma antena superficial faz-se numa etapa. Ela consiste, no decurso da realização da vidraça, em colocar entre as duas folhas de vidro uma antena completa realizada préviamente eventualmente associada a um clip. A antena é disposta de maneira que a micro-banda seja orientada para o exterior do veículo.
Numa segunda variante da invenção, o processo consiste em realizar a antena simultâneamente à realização da vidraça e pode então fazer-se em várias etapas. 7
De acordo com esta segunda variante da invenção, pelo menos uma das camadas formando a antena pode ser depositada, nomeadamente por serigrafia ou ainda sob a forma de ouropel sobre as faces das folhas de vidro ou sobre as faces do intercalar. As camadas são, quer depositadas em sobreposição sobre uma mesma face, quer depositadas sobre faces diferentes, sempre intercalando um diélectro entre a micro-banda e o plano de massa.
Em todos os casos, a micro-banda desempenhando função de receptor principal é orientada para o exterior do veículo, em relação ao plano de massa.
Nomeadamente no caso em que a vidraça comporta uma camada condutora, a antena, o clip ou ainda o captor qualquer que ele seja, é colocado de maneira a estar no exterior da gaiola de Faraday formada pela camada condutora.
Outros detalhes e características vantajosas da invenção ressaltam mais adiante dos exemplos de realização descritos em referência às figuras 1, 2, 3 e 4 que representam : a figura 1a : uma vista de lado em corte de um esquema de vidraça folheada comportando duas folhas de vidro, um intercalar e uma antena superficial entre a folha de vidro orientada para o exterior e o intercalar, figura 1b: uma vista de detalhe de uma antena superficial, 8 figura 2 : uma vista de lado em corte de um esquema de vidraça folheada comportando duas folhas de vidro, um intercalar e uma antena superficial entre a folha de vidro orientada para o habitáculo e o intercalar, figura 3 : uma vista de lado em corte de um esquema de vidraça folheado comportando duas folhas de vidro, um intercalar e uma antena superficial entre as duas folhas de vidro e colocada de um lado e do outro do intercalar, figura 4 : uma vista de lado em corte de um esquema de vidraça folheado comportando uma folha de vidro, duas camadas plásticas e uma antena superficial entre a folha de vidro e as camadas de matéria plástica.
Sobre a figura 1a é representada uma vista de lado em corte de uma vidraça folheada composta de uma folha de vidro 5 destinada a ser orientada para o exterior do veículo, uma folha de vidro 6 destinada a ser orientada para o habitáculo e um intercalar 7. As faces das duas folhas de vidro de uma tal vidraça folheada são habitualmente numeradas de 1 a 4 desde a face orientada para o exterior até à face orientada para o habitáculo. O intercalar 7 é geralmente em polivinilbutiral plastificado ou em poliuretano. Uma antena superficial 8 é depositada entre a folha de vidro 5 orientada para o exterior e o intercalar 7. A antena superficial 8 é composta de três camadas sobrepostas cujo detalhe é representado sobre a figura 1b. Em contacto com a folha de vidro 5, é depositada uma micro-banda 10 constituindo o elemento principal de recepção ou de emissão cujas dimensões são na ordem de grandeza e de comprimento de onda do sinal recebido. O diélectro 11 depositado entre esta 9 micro-banda 10 e o plano de massa 12 é por exemplo uma resina époxy reforçada por fibras de vidro ou todo outro material conhecido do técnico da matéria tal como politetrafluoretileno ou cianateester. O plano de massa 12 encontrando o diélectro deve ter uma superfície superior àquela da micro-banda 10. É possível associar à antena superficial 8 assim depositada um clip 9 que permite desmodular e eventualmente tratar o sinal antes que este não seja por exemplo transportado por um cabo para o exterior da vidraça.
Um tal clip tem tipicamente dimensões de 1 mm sobre 1 mm e de uma espessura de aproximadamente 0,3 mm. Ele é pois pouco aparente e pode mergulhar no polivinilbutiral sem constituir uma dificuldade do ponto vista da espessura. A vidraça representada sobre a figura 1a pode ser obtida de diferentes maneiras. Uma primeira técnica consiste em realizar préviamente a antena superficial 8. Ela apresenta-se então sob a forma de um elemento único ; as diferentes camadas são por exemplo suportadas por uma resina époxy reforçada de fibras de vidro. É igualmente possível associar o clip 9 permitindo a desmodulação durante esta etapa prévia. A antena 8 é de seguida depositada durante a realização da vidraça entre a folha de vidro 5 e o intercalar 7. De maneira a facilitar a montagem, é possível prever uma colagem da antena 8 por todos os meios conhecidos do técnico da matéria.
Uma outra técnica consiste em depositar por exemplo por serigrafia ou ainda sob a forma de ouropel a micro-banda 10 da antena sobre a face 2 da folha de vidro 5, colocar o diélectro 11 de maneira a isolar bem a primeira camada 10 e depositar por 10 cima, por exemplo por métodos semelhantes o plano de massa. Esta técnica pode necessitar de um duplo cozimento.
Uma variante desta técnica consiste em depositar o plano de massa 12, por exemplo sob a forma de ouropel, sobre o intercalar 7 em polivinilbutiral. A figura 2 representa uma vista de lado em corte de um outro exemplo de realização de uma vidraça folheada comportando uma antena superficial 13. Como sobre a figura 1a, a vidraça compõe-se de uma folha de vidro 5 destinada a ser orientada para o exterior do habitáculo, uma folha de vidro 6 destinada a ser orientada para o habitáculo e um intercalar 7, por exemplo em polivinilbutiral. Nesta representação, a antena superficial 13 é colocada entre o intercalar 7 e a folha de vidro 6. É igualmente possível associar um chip 14, à antena superficial 13, que mergulha na espessura do intercalar 7. As técnicas permitindo realizar esta configuração são quase as mesmas que aquelas que resultam na figura 1a. Deve-se entretanto notar que para que ela tenha a recepção de um sinal, a micro-banda deve estar em contacto com o sinal antes do plano de massa, que reflectem este sinal. A camada em contacto com o vidro é neste caso o plano de massa, mais precisamente em contacto com a face 3 da folha de vidro 6, contrariamente ao caso da figura 1a em que é a micro-banda que está em contacto com a face 2 da folha de vidro 1. É pois possível obter esta configuração quer colocando uma antena superficial 13 realizada antes, quer depositando sobre a face 3 da folha de vidro 6, o plano de massa, por exemplo por serigrafia ou ainda sob a forma de ouropel, depois a micro- 11 banda intercalando um diélectro, quer depositando sobre a face 3 da folha de vidro 6, por exemplo por serigrafia ou ainda sob a forma de ouropel, o plano de massa e depositando sobre o intercalar 7, por exemplo sob a forma de ouropel, a micro-banda.
No caso da figura 2, existe uma variante suplementar se a folha de vidro leva uma camada do tipo camada reflectora. Este tipo de camada é por exemplo depositado directamente sobre o vidro na saída do banho ffoat, por exemplo por pirólise. Esta camada pode ser utilizada como plano de massa, a realização da antena é assim simplificada. Além disso, se esta camada é depositada sobre a face 4 da folha de vidro 6, a folha de vidro 6 pode ser utilizada como diélectro. Não resta senão depositar a micro-banda, por exemplo por serigrafia ou ainda sob a forma de ouropel, quer seja sobre a folha de vidro 6 na face 3, quer sobre o intercalar 7. É igualmente possível depositar, por exemplo por serigrafia, um plano de massa na face 4 da folha de vidro 6 quando esta não suporta a camada do tipo camada reflectora. A folha de vidro 6 pode então igualmente ser utilizada como diélectro.
Em todos os casos e como nos casos da figura 1 a antena pode ser associada a um chip 14.
Um terceiro tipo de representação é descrito sobre a figura 3. A vidraça folheada compõe-se sempre de duas folhas de vidro 5 e 6 e de um intercalar 7 de polivínilbutiral. Sobre esta representação, o intercalar 7 desempenha igualmente um papel de diélectro para a antena superficial. A micro-banda 15 é então colocada entre 12 a folha de vidro 5, destinada a ser orientada para o exterior do habitáoulo, e o intercalar 7. Ela pode ser depositada por exemplo por serigrafia ou ainda sob a forma de ouropel, quer sobre a face 2 da folha de vidro 5 quer sobre o intercalar 7. O plano de massa 16 é depositado, por exemplo por serigrafia ou sob a forma de ouropel, quer sobre o intercalar 7 quer sobre a face 3 da folha de vidro 6. Pode igualmente, como no caso da figura 2, ser constituída por uma camada do tipo camada reflectora, depositada por exemplo directamente sobre o vidro na saída do banho float, por pirólise.
No caso em que a micro-banda 15 e o plano de massa 16 são depositadas sobre cada uma das faces do intercalar 7, é conveniente mas muito difícil de realizar um depósito por exemplo sob a forma de ouropel sobre as duas faces. Com efeito, isto exige uma manutenção muito delicada. Para evitar este inconveniente, é possível realizar os depósitos sobre duas folhas de polivinilbutiral que se associa de seguida para formar o intercalar 7, de espessura desejada, e de maneira a obter a configuração da figura 3. Em cada caso, a antena pode evidentemente ser associada a um chip 17. É possível no caso de cada uma das figuras depositar uma camada esmaltada, em geral sobre a face 4, da folha de vidro 6, que permite dissimular a antena, nomeadamente à vista dos ocupantes do veículo. A figura 4 representa uma vista de lado em corte de um esquema de vidraça folheado comportando uma só folha de vidro 18, e duas camadas de matéria plástica 19 e 20 13 por exemplo uma camada interna em polivinilbutiral e uma camada em poliuretano ou duas camadas em poliuretano. Sobre esta representação, a antena superficial é colocada em associação com um chip electrónico entre a folha de vidro 18 e a camada 19.
As diferentes técnicas conduzindo a esta configuração são análogas àquelas da figura 1a, quer dizer que a antena pode ser fabricada antes ou ainda pode ser fabricada simultâneamente na fabricação da vidraça quer por depósito por exemplo por serigrafia ou sob a forma de ouropel na face 2 da folha de vidro 18, da micro-banda depois do piano de massa intercalando um diélectro, quer por depósito do plano de massa por exemplo sob a forma de ouropel sobre a camada 19 de matéria plástica. A analogia feita aqui com a figura 1a pode ser feita igualmente com as figuras 2 e 3 para configurações não representadas. Basta então associar a folha de vidro 18 à folha de vidro 5, a camada de matéria plástica 19 ao intercalar 7 e a camada de matéria plástica 10 à folha de vidro 6.
No que diz respeito à realização das vidraças folheadas comportando esta antena, faz-se por meio clássico conhecido da técnica da matéria. Este determinará qual o momento da fabricação em a antena é instalada, nomeadamente nos casos comportando as fases de depósito. 14
Por outro lado, a incorporação de um chip não coloca nenhum problema, nem do ponto de vista espessura porque eles podem ser suficientemente finos para mergulhar no polivinilbutiral, nem de um ponto de vista resistência porque eles podem suportar as condições, em particular de temperatura, típicas da fabricação de vidraças folheadas.
As vidraças assim descritas podem ser utilizadas nomeadamente como pára-brisas ou como vidraças laterais sobre todo o tipo de veículos automóveis. Tais antenas, por exemplo concebidas para emitir e recepcionar as frequências de 5,8 giga hertz podem ser utilizadas para a teleportagem ou ainda por exemplo para a recepção de informações relativas a auto-estradas. Estas vidraças podem igualmente ser utilizadas sobre veículos do tipo aviões, comboios, barcos. A vidraça assim realizada pode ser entregue e o cliente tem depois a escolha de utilizar ou não. Basta-lhe instalar então sobre uma conexão prevista para esse efeito um dispositivo que se ligue assim à antena.
Ensaios foram realizados afim de medir a atenuação do sinal recebido por uma antena do tipo antena superficial incorporada numa vidraça.
Para realizar esses ensaios interpòs-se uma folha de vidro entre uma corneia emissora e a antena. As folhas de vidro testadas foram escolhidas entre os vidros podendo ser utilizadas em automóveis. 15
Uma atenuação inferior a 6dB permite um bom funcionamento da antena. Uma atenuação superior a 20dB significa que se pode utilizar a camada depositada sobre o vidro como plano de massa para a antena.
Resultados: espessura (mm) atenuação (dB) Vidro claro 2,2 2 4 4,8 Vidro colorido 3,15 5,6 Vidro comportando uma camada esmaltada prata 4 30 Vidro comportando 2 camadas prata 4 34
Estes ensaios confirmam o bom funcionamento de uma antena superficial incorporada numa vidraça apropriada.
Por outro lado, eles confirmam que certas camadas tais como um esmalte prata perturbam a utilização de uma antena superficial colocada num habitáculo do veículo.
Em compensação, parece igualmente que algumas dessas camadas (atenuação>30 dB) podem ser utilizadas como plano de massa.
Lisboa, 2 2 OUT. 2001 O AGENTE OFICIAL
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Claims (3)
- REIVINDICAÇÕES 1o - Vidraça antena nomeadamente para veículos automóveis constituída de pelo menos duas folhas de vidro (5, 6) separadas por um intercalar (7), nomeadamente em polivinilbutiral, caracterizada pelo facto de comportar de modo estável uma antena superficial (8, 13, 21) composta de pelo menos uma micro-banda (10, 15) separada de um plano de massa (12, 16) por um diélectro (11), integrado entre as duas folhas de vidro (5, 6) e pelo facto de a antena (8, 13, 21) ser associada a um chip (9, 14, 17) montado como ela entre as duas folhas de vidro permitindo a desmodulação do sinal recebido. 2a - Vidraça de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo facto de a antena superficial (8, 13) fabricada antes, ser colocada entre o intercalar (7) e uma folha de vidro (5, 6). 3a - Vidraça de acordo com a reivindicação 1 ou 2 comportando sobre a folha de vidro (6) orientada para o habitáculo, uma camada do tipo camada reflectora, caracterizada pelo facto de esta camada ser utilizada como plano de massa. 4a - Vidraça de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3. caracterizada pelo facto de o intercalar (7), nomeadamente em polivinilbutiral ser utilizado como diélectro. 1 5a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de comportar uma zona esmaltada, nomeadamente na periferia. 6a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de o chip electrónico (9, 14, 17) apresentar uma superfície compreendida entre 1 e 2 mm2 e uma espessura inferior a 150 μ. 7a - Vidraça de acordo com a reivindicação precedente, caracterizada pelo facto de o chip electrónico (9, 14, 17) suportar temperaturas compreendidas entre -70° C e 160° C. 8a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de o chip electrónico (9, 14, 17) suportar pressões de pelo menos 3 bars e de preferência de pelo menos 10 bars. 9a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de o chip electrónico (9, 14, 17) contribuir para uma ou várias das funções seguintes : desmodulação de um sinal, tratamento de um sinal, detecção de vapor de água, identificação de um veículo, detecção de uma variação de todo o tipo de parâmetro. 10a - Vidraça de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada pelo facto de o chip electrónico (9,14, 17) ser fixado sobre um suporte de integração de acordo com a técnica «flip-chip».
- 2 11° - Vidraça de acordo com uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada peio facto de na presença de uma camada condutora sobre uma das suas folhas (6, 7,19, 20) a antena, o chip e em geral o captor ser colocado de maneira a se encontrar mais no exterior do que a dita camada quando a vidraça é montada sobre o veículo. 12a - Processo de realização de uma vidraça folheada constituída de pelo menos duas folhas de vidro, nomeadamente para veículos automóveis, caracterizado pelo facto de no decurso da realização depositar-se entre as folhas de vidro uma antena superficial (8, 13, 21) previamente fabricada, associada a um chip (9, 14, 17) permitindo nomeadamente a desmodulação do sinal recebido. 13a - Processo de realização de uma vidraça folheada, nomeadamente para veículos automóveis, caracterizado pelo facto de realizar-se uma antena superficial (8, 13, 21) associada a um chip (9,14,17) no seio da vidraça simultâneamente na realização daquela. 14a - Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de depositar-se, pelo menos uma camada (10, 15, 16) constitutiva da antena, sobre uma face (2, 3) de uma das folhas de vidro (5, 6). 15a - Processo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de depositar-se uma outra camada (12) por cima da primeira interpondo um diélectro.
- 3 16° - Processo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de depositar-se pelo menos uma camada (12,15,16) formando a antena sobre uma face do intercalar (7) nomeadamente em polivinilbutiral. 17a - Utilização de uma vidraça antena comportando uma antena superficial, descrita de acordo com uma das reivindicações 1 a 11, para a recepção e emissão de frequência superior a 1 ghz e de preferência para as bandas de frequência 5795-5815 Mhz, 63-64 Ghz e 74-77 Ghz. Lisboa, % 2 OUT. 2001 O AGENTE OFICIAL4
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