PT2817131T - Processo e sistema de reciclagem de resíduos de películas contaminados por cola - Google Patents

Processo e sistema de reciclagem de resíduos de películas contaminados por cola Download PDF

Info

Publication number
PT2817131T
PT2817131T PT137021978T PT13702197T PT2817131T PT 2817131 T PT2817131 T PT 2817131T PT 137021978 T PT137021978 T PT 137021978T PT 13702197 T PT13702197 T PT 13702197T PT 2817131 T PT2817131 T PT 2817131T
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
agglomerator
clumps
film
glue
grinding device
Prior art date
Application number
PT137021978T
Other languages
English (en)
Inventor
Wissing Johannes
Original Assignee
Wissing Johannes
Leitz Wolfgang
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Wissing Johannes, Leitz Wolfgang filed Critical Wissing Johannes
Publication of PT2817131T publication Critical patent/PT2817131T/pt

Links

Classifications

    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29BPREPARATION OR PRETREATMENT OF THE MATERIAL TO BE SHAPED; MAKING GRANULES OR PREFORMS; RECOVERY OF PLASTICS OR OTHER CONSTITUENTS OF WASTE MATERIAL CONTAINING PLASTICS
    • B29B17/00Recovery of plastics or other constituents of waste material containing plastics
    • B29B17/0026Recovery of plastics or other constituents of waste material containing plastics by agglomeration or compacting
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29BPREPARATION OR PRETREATMENT OF THE MATERIAL TO BE SHAPED; MAKING GRANULES OR PREFORMS; RECOVERY OF PLASTICS OR OTHER CONSTITUENTS OF WASTE MATERIAL CONTAINING PLASTICS
    • B29B17/00Recovery of plastics or other constituents of waste material containing plastics
    • B29B17/0026Recovery of plastics or other constituents of waste material containing plastics by agglomeration or compacting
    • B29B17/0036Recovery of plastics or other constituents of waste material containing plastics by agglomeration or compacting of large particles, e.g. beads, granules, pellets, flakes, slices
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B02CRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING; PREPARATORY TREATMENT OF GRAIN FOR MILLING
    • B02CCRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING IN GENERAL; MILLING GRAIN
    • B02C23/00Auxiliary methods or auxiliary devices or accessories specially adapted for crushing or disintegrating not provided for in preceding groups or not specially adapted to apparatus covered by a single preceding group
    • B02C23/18Adding fluid, other than for crushing or disintegrating by fluid energy
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B02CRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING; PREPARATORY TREATMENT OF GRAIN FOR MILLING
    • B02CCRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING IN GENERAL; MILLING GRAIN
    • B02C23/00Auxiliary methods or auxiliary devices or accessories specially adapted for crushing or disintegrating not provided for in preceding groups or not specially adapted to apparatus covered by a single preceding group
    • B02C23/18Adding fluid, other than for crushing or disintegrating by fluid energy
    • B02C23/20Adding fluid, other than for crushing or disintegrating by fluid energy after crushing or disintegrating
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29BPREPARATION OR PRETREATMENT OF THE MATERIAL TO BE SHAPED; MAKING GRANULES OR PREFORMS; RECOVERY OF PLASTICS OR OTHER CONSTITUENTS OF WASTE MATERIAL CONTAINING PLASTICS
    • B29B17/00Recovery of plastics or other constituents of waste material containing plastics
    • B29B17/04Disintegrating plastics, e.g. by milling
    • B29B17/0412Disintegrating plastics, e.g. by milling to large particles, e.g. beads, granules, flakes, slices
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B02CRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING; PREPARATORY TREATMENT OF GRAIN FOR MILLING
    • B02CCRUSHING, PULVERISING, OR DISINTEGRATING IN GENERAL; MILLING GRAIN
    • B02C23/00Auxiliary methods or auxiliary devices or accessories specially adapted for crushing or disintegrating not provided for in preceding groups or not specially adapted to apparatus covered by a single preceding group
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29KINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBCLASSES B29B, B29C OR B29D, RELATING TO MOULDING MATERIALS OR TO MATERIALS FOR MOULDS, REINFORCEMENTS, FILLERS OR PREFORMED PARTS, e.g. INSERTS
    • B29K2105/00Condition, form or state of moulded material or of the material to be shaped
    • B29K2105/0097Glues or adhesives, e.g. hot melts or thermofusible adhesives
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29KINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBCLASSES B29B, B29C OR B29D, RELATING TO MOULDING MATERIALS OR TO MATERIALS FOR MOULDS, REINFORCEMENTS, FILLERS OR PREFORMED PARTS, e.g. INSERTS
    • B29K2105/00Condition, form or state of moulded material or of the material to be shaped
    • B29K2105/25Solid
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29KINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBCLASSES B29B, B29C OR B29D, RELATING TO MOULDING MATERIALS OR TO MATERIALS FOR MOULDS, REINFORCEMENTS, FILLERS OR PREFORMED PARTS, e.g. INSERTS
    • B29K2105/00Condition, form or state of moulded material or of the material to be shaped
    • B29K2105/26Scrap or recycled material
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29LINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBCLASS B29C, RELATING TO PARTICULAR ARTICLES
    • B29L2007/00Flat articles, e.g. films or sheets
    • B29L2007/007Narrow strips, e.g. ribbons, tapes, bands
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29LINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBCLASS B29C, RELATING TO PARTICULAR ARTICLES
    • B29L2007/00Flat articles, e.g. films or sheets
    • B29L2007/008Wide strips, e.g. films, webs
    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B29WORKING OF PLASTICS; WORKING OF SUBSTANCES IN A PLASTIC STATE IN GENERAL
    • B29LINDEXING SCHEME ASSOCIATED WITH SUBCLASS B29C, RELATING TO PARTICULAR ARTICLES
    • B29L2009/00Layered products
    • YGENERAL TAGGING OF NEW TECHNOLOGICAL DEVELOPMENTS; GENERAL TAGGING OF CROSS-SECTIONAL TECHNOLOGIES SPANNING OVER SEVERAL SECTIONS OF THE IPC; TECHNICAL SUBJECTS COVERED BY FORMER USPC CROSS-REFERENCE ART COLLECTIONS [XRACs] AND DIGESTS
    • Y02TECHNOLOGIES OR APPLICATIONS FOR MITIGATION OR ADAPTATION AGAINST CLIMATE CHANGE
    • Y02WCLIMATE CHANGE MITIGATION TECHNOLOGIES RELATED TO WASTEWATER TREATMENT OR WASTE MANAGEMENT
    • Y02W30/00Technologies for solid waste management
    • Y02W30/50Reuse, recycling or recovery technologies
    • Y02W30/62Plastics recycling; Rubber recycling

Landscapes

  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Environmental & Geological Engineering (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Food Science & Technology (AREA)
  • Separation, Recovery Or Treatment Of Waste Materials Containing Plastics (AREA)
  • Processing Of Solid Wastes (AREA)
  • Processing And Handling Of Plastics And Other Materials For Molding In General (AREA)

Description

DESCRIÇÃO
PROCESSO E SISTEMA. DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DE PELÍCULAS CONTAMINADOS POR COLA A invenção refere-se a um processo segundo o conceito geral da reivindicação 1 e a um sistema adequado para a realização do processo.
Da EP 0 430 199 A2, que está mais próximo do estado da técnica, é conhecido um processo de reciclagem de materiais contendo cola na forma de residuos de películas. Os resíduos de película são triturados sendo-lhes adicionado um produto não colante.
Da DE 195 31 886 AI é conhecido um processo contínuo para a recuperação de matéria-prima a partir de películas revestidas. Neste processo, os revestimentos são removidos de fitas magnéticas ou também de películas fotográficas, de forma a permitir a recuperação das partículas neles contidas, e também o material de suporte agora sem o revestimento pode ser recuperado à parte. O problema de os resíduos de películas a tratar estarem contaminados por cola, não é mencionado.
Da DE 196 43 239 AI é conhecida a utilização de películas obtidas a partir de materiais de reciclagem para o fabrico de fitas adesivas. Em primeiro lugar, o material de reciclagem é triturado com a ajuda de um aglomerador de plásticos e o aglomerado é extrudido sendo obtido uma película.
Da DE 21 14 304 B2 é conhecido um processo de recuperação de polímeros a partir de resíduos em que os resíduos são continuamente triturados sendo obtido um velo que então é partido em pequenas formações de fibras. Para uma compactação seguinte pode ser usado um compactador de discos. Os resíduos são produzidos aquando do fabrico de fibras sintéticas. O tratamento de resíduos de películas contaminados por cola não é tematizado nesta publicação. A DE 42 21 681 C2 descreve um processo que está mais próximo do estado da técnica e em que podem ser usados, como resíduos de películas contaminados por cola, por exemplo os resíduos de puncionamento mencionados neste estado de técnica e que também são designados de desperdício de puncionamento, mas também os resíduos de fitas adesivas, películas adesivas de grandes dimensões e outros semelhantes se pretendem tratar segundo este processo.
Um problema constitui a força de colagem da cola de contacto utilizada. Os dispositivos de trituração tornam-se ineficazes devido à deposição dos resíduos de películas ou requerem muita manutenção.
De acordo com o estado de técnica conhecido, é adicionado ao material contendo cola, ou seja, aos resíduos de película, um material isento de cola, para deste modo reduzir a força de colagem de toda a quantidade de películas a tratar, tendo em conta a percentagem do material adicionado não colante. Este processo requer uma logística relativamente complicada, uma vez que aos resíduos de película contaminados por cola tem de ser adicionado um material não colante que, de preferência, é do mesmo grupo de materiais. Por exemplo, tendo em vista o tratamento de películas de polietileno contaminadas por cola, devem ser previstas adições de material não colante também na forma de polietileno, para deste modo obter um material reciclado tanto quanto possível puro, caso contrário as características do material reciclado são deterioradas. Além desta complicação no referente à realização do processo ou à preparação deste processo então a realizar é desvantajoso o facto de a força de colagem dos resíduos de películas contaminados por cola se manter inalterada. Com a adição de resíduos não colantes apenas pode ser aumentada a probabilidade de as superfícies colantes dos resíduos de películas contaminados por cola que ainda não se taparam a si próprios pela aglomeração dos resíduos de películas contaminados por cola, serem tapadas adicionalmente pelos resíduos não colantes, reduzindo desta forma a superfície colante total. Mas onde a superfície colante da mistura de resíduos a tratar entra em contacto com componentes da instalação, a força de colagem está inalterada e o risco de congestionar a instalação de tratamento continua a existir, embora em menor grau.
Apesar destas restrições, o tratamento de resíduos de películas contaminados por cola é sempre desejável, uma vez que, em alternativa, estes resíduos de película só podem ser aproveitados termicamente saindo do ciclo de vida do material. Manter o material das películas fabricadas com base em óleo mineral, ou seja, uma matéria-prima não renovável, e devolver o material reciclado ao seu ciclo de vida é desejável por razões ecológicas, sendo necessário um procedimento económico para poder aplicar esta reutilização material dos resíduos de películas sob o ponto de vista prático-económico . A invenção baseia-se no objetivo de melhorar um processo deste género no sentido de ser economicamente realizável e permitir uma operação da instalação utilizada sem falhas. Além disso, a invenção baseia-se no objetivo de indicar um sistema adequado para a realização deste processo.
Este objetivo é atingido por um processo com os passos de processo constantes na reivindicação 1 e um sistema segundo a reivindicação 7.
Por outras palavras, a invenção propõe triturar primeiro os resíduos de películas num dispositivo de trituração de forma grosseira. A trituração grosseira é importante na medida em que, devido à força de colagem que os resíduos de películas neste estado de processo ainda possuem, os dispositivos de trituração que apresentam ferramentas ou aberturas muito finas com o objetivo de conseguir uma trituração fina dos resíduos de películas, ficam rapidamente obstruídos ou entupidos ou colados. Normalmente, os dispositivos de trituração apresentam um crivo, uma chapa perfurada ou outro componente semelhante, equipado com aberturas de passagem com um tamanho definido, que no âmbito da presente proposta se chamam orifícios de crivagem. Um material muito grosso é retido e continua a ser triturado, apenas um material suficientemente pequeno pode passar pelos orifícios de crivagem. Quanto mais pequenos forem os orifícios de crivagem, maior é o período em que o material é mantido dentro do dispositivo de trituração. A trituração grosseira, conforme proposta, e os orifícios de crivagem correspondentemente grandes apresentam várias vantagens: • Primeiro, os orifícios grandes não entopem tão depressa como os peguenos. • Segundo, o material não é mantido tanto tempo dentro do dispositivo de trituração. • Terceiro, os orifícios de crivagem maiores fazem com que, vantajosamente, um efeito de apoio que parte do bordo à volta do orifício e que vai até ao centro do orifício, nos orifícios maiores é inferior ao nos mais pequenos, de modo que uma rolha de material que eventualmente está a bloquear o orifício, passa mais facilmente por um orifício maior do que por um orifício mais pequeno. Por isso, os orifícios de crivagem de tamanho maior, conforme são propostos, apresentam boas características de autolimpeza. • Quarto, consoante a relação entre a superfície e o volume de um torrão de material, a superfície exterior com possível efeito de colagem torna-se mais pequena na medida em que aumenta o diâmetro do torrão de material. Referente à quantidade de material contida num torrão de material, a força de colagem do torrão de material é tanto mais reduzida quanto maior for o torrão de material. • Quinto, em comparação com uma máquina de trituração com um efeito de trituração mais fino, uma máquina de trituração grosseira necessita de menos energia, graças ao menor número de passos.
Nos granuladores muitas vezes usados na prática ou nas máquinas de trituração semelhantes são utilizados, normalmente, crivos com orifícios de crivagem com um diâmetro entre os 8 e os 16 mm. Uma trituração grosseira como aquela que é proposta é conseguida, no entanto, com orifícios de crivagem de 50 a 150 mm, sendo que ensaios práticos deram como vantajosos orifícios de crivagem com um diâmetro de 80 a 120 mm. Os torrões de material daí resultantes apresentam um diâmetro de 60 a 120 mm, isto é, podem ser inferiores ao tamanho dos orifícios de crivagem, nomeadamente, quando passam pelo crivo de forma enviesada e não perpendicularmente. Uma vez que os mecanismos previstos em conformidade com a invenção e a seguir apresentados permitem o tratamento de torrões de material grandes, nos mecanismos seguintes não se verifica um entupimento ou uma aglomeração de materiais provocada pelo efeito de colagem.
Na trituração grosseira, basta a pressão do material seguinte para originar uma autolimpeza automática que, por sua vez, garante uma operação do dispositivo de trituração sem falhas. Devido à percentagem superficial dos resíduos de películas contaminados por cola, estes formam torrões de material que devido à estrutura comparativamente grossa dos resíduos de películas são relativamente porosos. No entanto, graças à formação de torrões e referente à quantidade de material existente num torrão, a superfície do material de película com força de colagem é consideravelmente mais reduzida em comparação com um resíduo de película em forma de um elemento superficial.
Como segundo passo de processo está previsto que o material seja tratado de tal forma que a sua força de colagem seja reduzida e que, em seguida, seja possível transportar os torrões de material sem problemas. Para esse efeito, é adicionado ao material um produto liquido ou pulverulento sendo que este produto reduz a força de colagem da parte de cola. Esta redução pode ser conseguida de várias formas: por exemplo, pode ser previsto pulverizar o material poroso e/ou as ferramentas de trituração com um pó como, por exemplo, giz, talco ou um plástico em pó fino, por forma a cobrir a superfície colante dos resíduos de películas com o pó. Mesmo quando este procedimento não modifica as características da cola, a cobertura reduz a força de colagem da parte de cola dos resíduos de películas, de modo que devido à cobertura pelo pó, o material não adere ou adere muito menos às superfícies da instalação de tratamento.
Este segundo passo de processo pode ser executado após o primeiro passo de processo, ou seja, após a trituração grosseira, mas os dois passos de processo também podem ser executados em simultâneo. Vantajosamente, não são tratados apenas os torrões de material obtidos mas também o próprio dispositivo de trituração, evitando-se assim a aderência dos resíduos de películas ao dispositivo de trituração. Também pode ser previsto executar o passo de processo mencionado em segundo lugar antes do passo de processo mencionado em primeiro lugar, na medida em que, por exemplo, o produto líquido ou pulverulento é aplicado nas ferramentas de trituração antes de estes entrarem em contacto com o material contaminado por cola.
Como alternativa ao pó mencionado, a força de colagem da parte de cola pode ser reduzida por um produto líquido. Poderá tratar-se, por exemplo, de um óleo. Uma vez que os plásticos são produzidos à base de óleo mineral, verifica-se um parentesco material com os resíduos de películas utilizados, sendo que o pó acima indicado pode estar constituído, de preferência, pelo mesmo material plástico que os resíduos de películas ou os aditivos habitualmente adicionados ao plástico durante o fabrico de um granulado.
Alternativamente ao pó ou ao óleo mencionado ou a um lubrificante comparável que reduza a força de colagem da cola numa superfície da instalação de tratamento, pode ser previsto não reduzir apenas o efeito da cola mas influenciar realmente a cola na sua propriedade de colagem, aplicando, por exemplo, tensioativos dissolvidos em água aos torrões de material e/ou às ferramentas de trituração. 0 produto, líquido ou pulverulento, que reduz a força de colagem da parte de cola, pode ser espalhado, dispersado ou pulverizado finamente distribuído sobre os torrões de material e/ou a ferramenta de trituração, por um sistema não pressurizado de humidificação ou um sistema de ejeção de onde o material sai sob pressão, por forma a permitir que este produto seja usado na menor quantidade possível para evitar tanto quanto possível uma influência negativa sobre as propriedades de material do reciclado e proporcionar um processo tanto quanto possível económico.
Os torrões de material porosos que continuam a existir e que agora apresentam uma força de colagem mais reduzida, são transportados, de acordo com a proposta, até a um terceiro passo de processo, sendo levados do dispositivo de trituração ou de um dispositivo de ejeção ou de humidificação integrado neste ou montado a jusante deste, a um aglomerador, por exemplo, um compactador de discos como aquele cujo princípio de estrutura se conhece, por exemplo, da DE 298 14 921 UI.
Ao contrário de outros aglomeradores, o compactador de discos apresenta um bordo circundante aberto que permite a desgaseificação do material tratado no compactador de discos. De acordo com a proposta, está previsto que o material no aglomerador seja levado a uma temperatura superior a 1002C, de preferência a uma temperatura de 1002C a 2002C, podendo a temperatura ser influenciada pela quantidade de material introduzida e pelo movimento dentro do aglomerador, por exemplo, pela velocidade de rotação de um mecanismo de agitação e corte ou, no caso de um compactador de discos, pela velocidade relativa entre os dois discos do compactador de discos e pela configuração da superfície dos dois discos. A temperatura desta forma ajustável situa-se abaixo do ponto de fusão dos respetivos materiais de película tratados. Se para a redução da força de colagem for adicionado aos resíduos de películas primeiro um material plástico pulverulento do mesmo tipo dos resíduos de películas em tratamento, a temperatura obtida e o tratamento mecânico do material plástico, que dão origem a movimentos de pisoamento e fricção, conseguem uma forte ligação entre as partes de pó e de película, de modo que do aglomerador sai um material quase homogéneo que se apresenta em grãos ou, no caso de um compactador de discos, tipicamente em forma de pequenos cordões de material que se assemelham a pequenas salsichas.
Se para a redução da força de colagem for adicionado aos torrões de material um líquido, por exemplo, óleo ou tensioativos numa solução aquosa, as temperaturas existentes no aglomerador fazem com que uma grande parte destes líquidos sai em forma de gás, sendo que graças à construção típica do compactador de discos este gás sai do aglomerador sem problemas podendo ser separado e, se necessário, filtrado.
De acordo com um quarto e último passo de processo, a proposta prevê que os cordões de material que saem do aglomerador sejam triturados, por exemplo, com a ajuda de uma lâmina rotativa, por forma a serem obtidos pequenos corpos tipo grão. Se necessário, a trituração pode ser feita diretamente no aglomerador. Se, no entanto, o material aglomerado apresentar grãos com um tamanho indesejavelmente grande, está previsto ainda um passo de processo à parte. Tipicamente, o material aglomerado sai, por exemplo, de um compactador de discos em forma de cordões de material compridos que então ainda são triturados. Estes pequenos corpos em forma de grãos aos quais se pode dar também o nome de grânulos, são denominados, no entanto, de acordo com o proposto, aglomerado, para diferenciá-los linguisticamente do chamado granulado, como é habitual no processamento de plásticos. 0 granulado apresenta, habitualmente, uma superfície regular enquanto o aglomerado produzido segundo o proposto, pode ser claramente mais irregular, por exemplo, quando os cordões de material produzidos antes no compactador de discos apresentam uma superfície irregular. Devido ao tratamento no compactador de discos, os cordões de material apresentam frequentemente estrias enviesadas ou helicoidais na sua superfície que mais tarde se encontram naturalmente também na superfície do aglomerado.
Graças à conceção robusta da instalação utilizada, ou seja, graças à utilização de um dispositivo de trituração com um efeito apenas grosseiro e do aglomerador, pode ser proporcionado um funcionamento da instalação de tratamento com pouca manutenção e, por isso, económico. Devido ao facto de a força de colagem da parte da cola não ser reduzida por banhos com solventes como, por exemplo, álcool ou similares, o que significaria a utilização de muitos materiais dispendiosos, mas os torrões de material inicialmente produzidos serem pulverizados com uma quantidade relativamente reduzida de um produto liquido ou pulverulento, é igualmente conseguido um processo económico.
Basicamente pode ser utilizada uma máquina de trituração com orifícios de crivagem grandes. Ensaios práticos concluíram para a utilização de um dispositivo de trituração em forma de um triturador de veios, por exemplo, um triturador de dois ou mais veios ou, economicamente muito vantajoso, um chamado triturador de veio único. Tais dispositivos de trituração apresentam um veio rotativo no qual se encontram montadas primeiras lâminas. Além disso, este dispositivo de trituração apresenta segundas lâminas fixas, e deste modo, o produto que se pretende triturar é triturado entre estas primeiras lâminas rotativas e as segundas lâminas fixas. Por trás do bloco de lâminas fixas, ou seja, das segundas lâminas, está previsto, no sentido de rotação, uma proteção do veio rotativo equipado com aberturas de passagem. Os resíduos de películas triturados são forçados a passar por estas aberturas de passagem, resultando daí os torrões de material já mencionados devido à força de colagem ainda existente da cola.
Através da conceção das primeiras e segundas lâminas e da largura do espaço entre as primeiras e as segundas lâminas e ainda através do dimensionamento e do contorno das aberturas de passagem, por exemplo, circular, hexagonal ou outro comparável, é possível influenciar a forma e o tamanho dos torrões de material possíveis de obter, de modo a conseguir resultados ideais para o respetivo material a tratar. A chapa de proteção pode ser concebida, por exemplo, como grade mas, de preferência, como chapa perfurada, de modo a garantir a maior estabilidade possível desta proteção.
Após a trituração, os torrões de material cuja força de colagem já está reduzida, são transportados, de preferência, inicialmente por um tapete transportador. Isto permite a conceção económica da instalação e o transporte através de uma grande distância, e graças à construção aberta não são de esperar falhas de funcionamento provocadas por obstruções. Pensáveis são, no entanto, também transportadores raspadores de corrente, transportadores sem-fim ou semelhantes. Sendo utilizado um compactador de discos como aglomerador, este é montado, de preferência, na horizontal, e a alimentação do compactador de discos com o material realiza-se, de preferência, por cima. Para esse efeito pode ser utilizado, favoravelmente, um transportador sem-fim, uma vez que este assegura que a pressão existente no compactador de discos não provoca a saída do material do compactador de discos por cima. Aliás, o transportador sem-fim pode trabalhar, sem problemas, contrariando a pressão existente no compactador de discos e introduzir mais material no compactador de discos. 0 transportador mencionado pode ser vantajoso na medida em que permite a instalação do dispositivo de trituração e do compactador de discos no mesmo plano, por exemplo, no chão de uma nave industrial, sendo os torrões de material transportados pelo tapete transportador, do dispositivo de trituração até a uma altura mais elevada, ou seja, até à abertura de enchimento do mencionado transportador sem-fim. Aqui pode estar previsto favoravelmente a instalação de um funil por cima do transportador sem-fim, sendo que deste modo os torrões de material que caem do tapete transportador entram no funil e dai passam para o transportador sem-fim.
Um exemplo de execução de uma instalação para a realização do processo proposto é explicado mais detalhadamente com a ajuda da representação meramente esquemática. 0 número 1 representa uma instalação em geral que se destina ao tratamento de resíduos de películas 21 contaminados por cola. Os resíduos de películas 21 existem em grandes fardos amarrotados ou sobre núcleos indicados esquematicamente, constituídos por um plástico igual ou semelhante ao das películas. Inicialmente, os resíduos de películas 21 são reunidos num silo 2, e através de um registo 20 com acionamento oscilante são levados a um dispositivo de trituração 3. O registo 20 faz com que os resíduos de películas 21 sejam pré-compactados formando um bloco de material. 0 dispositivo de trituração 3 é concebido como triturador de veio único e apresenta um veio rotativo 4 equipado com primeiras lâminas 5 que interagem com segundas lâminas fixas 6 formando um chamado bloco de lâminas. O sentido de rotação do veio 4 é indicado por uma seta. Por trás das segundas lâminas 6, no sentido de rotação, está prevista uma proteção 7 concebida como chapa perfurada. Da proteção 7 do dipositivo de trituração 3 saem os resíduos de películas triturados em forma de torrões de material poroso 8.
Ao dispositivo de trituração 3 é atribuído uma estação de pulverização 9 que pulveriza o veio 4 e as lâminas 5 com um produto que reduz a força de colagem da cola. No exemplo de execução representado, a estação de pulverização 9 está montada e alinhada de tal forma que espalha o produto também na área adjacente ao veio 4, ou seja, no bloco de material formado pelos resíduos de películas 21 e no espaço entre o bloco de material e o veio 4, por forma a pulverizar com o produto não apenas o veio 4 e as suas lâminas 5 mas também as partes de material contaminadas por cola que estão prestes a ser trituradas ou já se encontram a meio do processo de trituração. A divergir do exemplo de execução representado, pode ser o suficiente aplicar este produto exclusivamente no veio 4 por forma a proteger a sua superfície seguramente da adesão do material. Além disso, através do veio 4 e das lâminas 5 que se encontram neste, o produto é aplicado ao material.
Neste produto poderá tratar-se de um plástico em pó do mesmo material, ou seja, que é constituído pelo mesmo plástico que o plástico dos resíduos de películas, ou a superfície do material pode ser pulverizada com um lubrificante como, por exemplo, óleo, ou com materiais que modificam a cola como, por exemplo, tensioativos dissolvidos em água, por forma a reduzir a força de colagem da superfície dos torrões de material 8.
Os torrões de material 8 que saem do dispositivo de trituração 3 e cuja força de colagem está mais reduzida chegam a um tapete transportador 10 que transporta os torrões de material 8 para cima, ou seja, por cima de um funil 11. Graças à sua força de colagem mais reduzida, os torrões de material 8 caem no fim do tapete transportador 10 dentro do funil 11 e não ficam colados ao tapete transportador 10. O funil 11 serve como funil de enchimento de um transportador sem-fim 12 que leva os torrões de material 8 para baixo, até à área central de um compactador de discos 14. O compactador de discos 14 está montado na horizontal e apresenta dois discos 15 entre os quais se verifica um determinado espaço enquanto as duas superfícies dos dois discos 15, que estão viradas uma para a outra, são perfiladas por ressaltos 16 por forma a pisoar o material que entra no espaço entre os discos 15. Com as temperaturas de 100 2C a 200 2C que se fazem sentir no compactador de discos 14 e que se situam apenas um pouco abaixo do ponto de fusão do material a tratar, a força de colagem da cola é permanentemente afetada. Graças à estrutura aberta do compactador de discos 14, partes da mistura de materiais existente são desgaseifiçadas sem problemas, de modo que, por exemplo, partes da cola e dos produtos líquidos eventualmente adicionados para a redução da força de colagem da cola, podem evadir-se da mistura de materiais. 0 material assim tratado sai do compactador de discos 14 em forma de cordões de material 17. Estes cordões de material 17 são triturados num dispositivo de granulação 18 por forma a serem obtidos grânulos com formas irregulares, mas para diferenciar estes cordões de material 17 daquilo que na indústria de plásticos se chama granulado, são designados de aglomerado 19.

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo de reciclagem de materiais contaminados por cola em forma de resíduos de películas, ao longo do qual os resíduos de películas são triturados e é adicionado aos resíduos de película um produto não colante, os resíduos de películas (21) são triturados grosseiramente num dispositivo de trituração sendo obtidos torrões de material (8), é adicionado ao material um produto que reduz a força de colagem da parte de cola e os torrões de material (8) cuja força de colagem é agora mais reduzida são introduzidos num aglomerador, caracterizado por • os resíduos de películas (21) serem triturados grosseiramente no dispositivo de trituração sendo obtidos torrões de material (8) com um diâmetro entre os 50 mm e os 150 mm, • o produto que reduz a força de colagem da parte de cola ser adicionado aos torrões de material (8) na forma líquida ou pulverulenta, • no aglomerador os torrões de material (8) serem levados a uma temperatura entre os 1002C e os 2002C, uma temperatura que se situa abaixo do ponto de fusão da respetiva película em tratamento, • os torrões de material (8) serem triturados por forma a serem obtidos grânulos aos quais se dá o nome de aglomerado.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o produto que reduz a força de colagem da parte da cola ser pulverizado sobre os torrões de material (8) .
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por ser utilizado como produto um tensioativo que dissolve a força de colagem.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por ser utilizado como produto um pó que prende a força de colagem.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por ser utilizado como produto um lubrificante oleoso.
  6. 6. Processo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por ser utilizado como aglomerador um compactador de discos (14) no qual são introduzidos os torrões de material e por o material introduzido no compactador de discos (14) ser compactado sendo obtidos cordões de material e por, a seguir, estes cordões de material serem triturados sendo obtidos grânulos aos quais se dá o nome de aglomerado.
  7. 7. Sistema para a realização de um processo descrito numa das reivindicações anteriores, com um dispositivo de trituração (3) equipado com orifícios de crivagem, para a trituração grosseira dos resíduos de películas (21) sendo obtidos torrões de material (8), e um sistema de transporte que vai do dispositivo de trituração a um aglomerador, caracterizado por o dispositivo de trituração (3) apresentar orifícios de crivagem de 50 a 150 mm, por estar previsto por trás do dispositivo de trituração (3) uma estação de pulverização ou humidificação para a aplicação do produto que reduz a força de colagem da parte da cola nos torrões de material (8) e por estar previsto um dispositivo de granulação a jusante ao aglomerador.
  8. 8. Sistema de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o dispositivo de trituração (3) apresentar orifícios de crivagem de 80 a 120 mm.
  9. 9. Sistema de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por o dispositivo de trituração (3) ser concebido como triturador de veio único que apresenta primeiras lâminas (5) montadas num veio rotativo (4) e segundas lâminas (6) fixas, sendo que por trás das segundas lâminas (6), no sentido de rotação do veio (4), está prevista uma proteção (7) equipada com aberturas de passagem.
  10. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a proteção (7) ser concebida como chapa perfurada.
  11. 11. Sistema de acordo com uma das reivindicações de 7 a 10, caracterizado por entre o dispositivo de trituração (3) e o aglomerador haver um tapete transportador (10) que transporta os torrões de material (8) .
  12. 12. Sistema de acordo com uma das reivindicações de 7 a 11, caracterizado por a montante do aglomerador haver um transportador sem-fim (12) que transporta os torrões de material (8) para o aglomerador.
  13. 13. Sistema de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o transportador sem-fim (12) estar orientado de forma a transportar os torrões de material (8) para baixo.
  14. 14. Sistema de acordo com as reivindicações 12 e 13, caracterizado por haver por cima do transportador sem-fim (12) um funil (11) e por o tapete transportador (10) estar orientado de forma a transportar os torrões de material (8) para o funil (11).
  15. 15. Sistema de acordo com uma das reivindicações de 7 a 14, caracterizado por o aglomerador ser concebido como compactador de discos (14).
PT137021978T 2012-02-24 2013-01-22 Processo e sistema de reciclagem de resíduos de películas contaminados por cola PT2817131T (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE201210101481 DE102012101481A1 (de) 2012-02-24 2012-02-24 Verfahren und Anordnung zum Recyclen von klebstoffbehafteten Folienresten

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT2817131T true PT2817131T (pt) 2016-09-13

Family

ID=47631414

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT137021978T PT2817131T (pt) 2012-02-24 2013-01-22 Processo e sistema de reciclagem de resíduos de películas contaminados por cola

Country Status (8)

Country Link
US (1) US9381678B2 (pt)
EP (1) EP2817131B1 (pt)
DE (1) DE102012101481A1 (pt)
DK (1) DK2817131T3 (pt)
ES (1) ES2600147T3 (pt)
PL (1) PL2817131T3 (pt)
PT (1) PT2817131T (pt)
WO (1) WO2013124104A1 (pt)

Families Citing this family (8)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
GB2551559A (en) * 2016-06-22 2017-12-27 Preston Plastics Ltd Plastic recycling
BR102018073350B1 (pt) * 2018-11-13 2024-01-02 Magma Indústria Comércio E Importação De Produtos Têxteis Ltda Sistema integrado e método de reciclagem e processamento de materiais compostos
AT523082B1 (de) * 2019-10-16 2022-07-15 Pureloop Gesmbh Vorrichtung zur Verarbeitung von Material, insbesondere von Kunststoffmaterial
US20230019663A1 (en) * 2020-01-23 2023-01-19 Hans W. Fechner Method of glue-coating plant particles
DE102022107068A1 (de) 2022-03-25 2023-09-28 Johannes Wissing Scheibenagglomerator mit Direktanschluss
DE102022107072A1 (de) 2022-03-25 2023-09-28 Johannes Wissing Scheibenagglomerator mit Anfahrhilfe
DE102022107063A1 (de) 2022-03-25 2023-09-28 Johannes Wissing Anlage zum Agglomerieren und Zerkleinern von Kunststoff-Recyclat
DE102022107077A1 (de) 2022-03-25 2023-09-28 Johannes Wissing Scheibenagglomerator mit Direktanschluss und separaten Förderorganen

Family Cites Families (10)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
DE2114304B2 (de) * 1971-03-24 1976-05-13 Verfahren zur rueckgewinnung von polymerisaten aus abfallprodukten
DE3939810A1 (de) * 1989-12-01 1991-06-06 Hoechst Ag Verfahren zur herstellung von rieselfaehigen mischungen von mit klebstoff beschichteten kunststoffabfaellen und derartige mischungen
TW215061B (pt) * 1991-11-15 1993-10-21 Pautekku Kk
DE4221681C2 (de) 1992-07-02 1995-01-26 Pago Etikettiersysteme Gmbh Verfahren zum Recycling von Folienabfällen
DE19531886A1 (de) * 1995-08-30 1997-03-06 Basf Magnetics Gmbh Kontinuierlich ablaufendes Verfahren zur Wiedergewinnung von Rohmaterialien aus beschichteten Folien
DE19643239C2 (de) * 1996-10-19 1998-10-01 Beiersdorf Ag Verwendung einer Folie aus Recyclingmaterial zur Herstellung von Klebebändern und Verfahren zur Herstellung dieser Folie
DE29814921U1 (de) 1998-08-20 1999-01-07 Wipa Werkzeug Und Maschinenbau Vorrichtung zum Kompaktieren, mit verstellbarem Stator
JP3717498B2 (ja) * 2003-07-01 2005-11-16 日東電工株式会社 粘着シート巻回体、巻芯及びそれらの製造方法、並びに粘着シート巻回体のリサイクルシステム
DE102005013693A1 (de) * 2005-03-21 2006-09-28 Cvp Clean Value Plastics Gmbh Verfahren und Anlage zur Herstellung eines Faserstoffes aus agglomeriertem Mischkunststoff
US8567702B2 (en) * 2011-02-09 2013-10-29 Wisconsin Film & Bag, Inc. Post consumer scrap film recycling process

Also Published As

Publication number Publication date
EP2817131A1 (de) 2014-12-31
WO2013124104A1 (de) 2013-08-29
US9381678B2 (en) 2016-07-05
ES2600147T3 (es) 2017-02-07
US20150041573A1 (en) 2015-02-12
DK2817131T3 (en) 2016-09-12
DE102012101481A1 (de) 2013-08-29
EP2817131B1 (de) 2016-05-25
PL2817131T3 (pl) 2017-05-31

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT2817131T (pt) Processo e sistema de reciclagem de resíduos de películas contaminados por cola
RU2531816C2 (ru) Прорезиненные асфальтовые гранулы
EP2414307B1 (en) Pastillation of ammonium sulfate nitrate
BRPI0719047A2 (pt) Processo para separação de celulose e outros materiais aderentes durante a reciclagem de plásticos de refugo, particularmente, plásticos mistos
CN103692576A (zh) 回收废旧除尘袋中ptfe纤维和pps的方法及其系统
CN114072262A (zh) 塑料废弃物的粉碎方法以及利用塑料废弃物的合成树脂成形品的制造方法
CN104494007A (zh) 废旧硬质泡沫塑料再生利用方法及其生产线
DE4128014A1 (de) Verfahren zur wiederverwendung von reststoffen bituminoeser dichtungsmaterialien
CN104449787A (zh) 一种固体颗粒沥青的生产方法
KR100307689B1 (ko) 롤링 밀 중 폴리우레탄, 폴리카르브아미드 및(또는)폴리우레탄-폴리카르브아미드물질의분말화방법
CN114307844A (zh) 一种有机肥料用圆盘造粒机
JP4880129B2 (ja) 射出成形長靴のリサイクル方法
CN111136832A (zh) 一种含有pps和ptfe的废旧除尘过滤袋的分离方法及系统
JP2003080520A (ja) 廃棄物処理システム
CN219701842U (zh) 一种圆盘式造粒装置
JPS62167012A (ja) 造粒装置
CN220219242U (zh) 一种高强度阻燃再生塑料颗粒的加工装置
JP2004025734A (ja) プラスチックの再生処理方法及びその装置
JP4920138B2 (ja) 射出成形長靴のリサイクル方法
DE202012100616U1 (de) Anordnung zum Recyclen von klebstoffbehafteten Folienresten
TW202132077A (zh) 利用海洋浮游塑膠垃圾之合成樹脂成形品的製造方法
GB2514349A (en) Growing medium
KR20150049901A (ko) 폐 점착피이티필름의 재생방법 및 그 재생필름조각
JPS58186431A (ja) 樹脂状物質の造粒方法
CN107311415A (zh) 一种落地油泥干法造粒工艺及设备