PT2557228T - Dispositivo de bloqueio para uma cróssimas de ponta móvel - Google Patents

Dispositivo de bloqueio para uma cróssimas de ponta móvel Download PDF

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Albisua Aspiazu Vicente
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Amurrio Ferrocarril Y Equipos S A
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Description

DESCRIÇÃO
Dispositivo de bloqueio para uma cróssimas de ponta móvel OBJECTO DA INVENÇÃO A presente invenção, tal como esta especificação indica no seu titulo, refere-se a um dispositivo de bloqueio para cruzamentos com cróssimas de ponta móvel. Os cruzamentos têm cróssimas de ponta móvel através das quais o espaço em diamante ou o espaço vazio existente entre as cróssimas das ferrovias é eliminado, garantindo assim a passagem de comboios sem ruídos nem barulhos, de modo que a cróssima de ponta móvel se desloca transversalmente para alcançar duas posições de extremidade estáveis na base na ferrovia ao longo da qual passa o comboio.
Assim, o objectivo da invenção é um dispositivo para bloquear e travar o cruzamento com cróssimas de ponta móvel de um cruzamento de eléctrico com cróssimas de ponta móvel, cuja estrutura e concepção tornem a instalação fácil sem praticamente nenhuma manutenção.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 0 aparelho de mudança de via é um dispositivo que permite a separação de uma ferrovia em duas ou mais, cujos eixos se encontram tangencialmente com a primeira ou formam um ângulo muito pequeno com a mesma. 0 caso mais simples de um aparelho de mudança de via é o chamado aparelho de mudança de via único ou duplo, o que permite seguir por uma via ou por outra. A principal recebe o nome de ferrovia directa e a outro de ferrovias desviada. A separação e o cruzamento de ambos as ferrovias são provocados pela utilização de dois elementos: a ponta com a lança e o cruzamento, que em conjunto com os carris de ligação entre eles formam as três partes principais do dispositivo: - a ponta, que consiste em dois conjuntos de lança-sobre- lança [tongue-over-tongue] (semi-lanças), permitindo a divisão das ferrovias. - Os carris intermediários ou de ligação, que ligam a lança à cróssima. - 0 próprio cruzamento, que compreende a intercepção do carril direito (esquerdo) da ferrovia directa com o carril esquerdo (direito) da ferrovia desviada. 0 cruzamento é a parte onde dois carris se cruzam, por um lado, a ferrovia directa e, por outro lado, a ferrovia desviada.
Para permitir a passagem de flanges de roda, é introduzida uma descontinuidade em ambos os carris, cujo espaço vazio é chamado espaço em diamante [diamond gap] . A extensão existente nos carris para permitir o suporte da roda que rola no bordo exterior do rebordo quando a lança passa através do espaço em diamante é chamado contracarril. Estes cruzamentos são os chamados cruzamentos com cróssimas de ponta fixa.
Na circulação de eixos de veiculo através do cruzamento, o pode haver choque da roda nas zonas de cruzamento. Esses choques reduzem o tempo de vida, tanto do aparelho de mudança de via, como do material circulante, levando a ruido e movimentos violentos que afectam o conforto dos passageiros.
Os solavancos têm duas consequências principais: - Produzem ruídos que incomodam os vizinhos, se forem ferrovias urbanas. - Produzem solavancos que incomodam os passageiros e também produzem desgaste no próprio cruzamento e também nas rodas do comboio.
Para garantir a passagem segura de veículos através do cruzamento (sem ruídos ou solavancos), é necessário eliminar os espaços em diamante. Para a sua remoção, desenvolve-se o cruzamento com cróssimas de ponta móvel.
Nestes aparelhos, a cróssima tem ponta móvel e desloca-se de uma posição para outra, dependendo de onde o comboio vem, eliminando assim os espaços em diamante.
Uma vez que a cróssima é um carril móvel, é necessário um accionamento mecânico que a faça mover. São usados bloqueios para garantir que, uma vez deslocada, ela será mantida nessa posição suportando as passagens.
Esta premissa é muito importante, porque se a cróssima se mover, a passagem dos comboios provocaria o seu descarrilamento.
Em relação aos documentos conhecidos no estado da técnica, é conhecido o documento EP2154047A1, que descreve as características técnicas do preâmbulo da reivindicação 1.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO
Um cruzamento comum com cróssimas de ponta móvel compreende, em princípio, um suporte de berço colocado num espaço vazio correspondente a um espaço em diamante que interrompe a continuidade de dois carris que se interceptam de duas ferrovias diferentes, esse suporte de berço incluindo um recesso central no qual a cróssima de ponta móvel associada a algum meio de deslocamento transversal está localizada, de modo a alcançar cada uma das duas posições de extremidade estáveis da cróssima de ponta móvel, dependendo da ferrovia seleccionada.
Por sua vez, o suporte do berço inclui dois pares de cortes de secções de extremidade de carril que seguem os carris de intercepção interrompidos de duas ferrovias diferentes, de modo que estas secções de extremidade do carril do suporte de berço são interrompidas na zona central correspondente ao recesso central onde a cróssima de ponta móvel com deslocamento transversal está localizada. A partir desta premissa, os problemas acima mencionados são resolvidos por um dispositivo de bloqueio para cruzamentos com cróssimas de ponta móvel, de acordo com a reivindicação 1. 0 dispositivo de bloqueio inclui um corpo de bloqueio que compreende uma caixa lateral esquerda e outra caixa do lado direito, ambas fixadas no fundo ao suporte de berço, uma corrediça transversal com estrutura tubular ligada a ambas as caixas, dentro das quais uma ferramenta está por seu lado acoplada, cujos deslocamentos axiais transportam a corrediça transversal e esta última para as cróssimas de ponta móvel para colocá-las de forma estável numa de suas duas posições finais estáveis de acordo com a ferrovia seleccionada ao longo da qual o comboio circulará. A corrediça transversal inclui um corpo central onde a cróssima de ponta móvel está ligada através de um suporte tendo um rolo longitudinal no qual são apertadas duas mandíbulas que, por sua vez, estão fixados à alma da cróssima de ponta móvel.
Por sua vez, a corrediça transversal compreende algumas cavidades superiores nas quais estão alojados dois rolos de bloqueio separados com deslocamento vertical que estão voltados para alguns patins alojados em alguns recessos de ambas as caixas laterais, cujos recessos estão dispostos por cima da corrediça transversal, de modo que esses patins são acoplados nos fios de rosca de parafusos de compensação de bloqueio associados a caixas laterais, de modo que a rotação destes parafusos de compensação de bloqueio leva os patins para colocá-los na posição mais adequada.
As faces inferiores dos patins mencionados estão em contacto com os respectivos rolos de bloqueio, as ditas facas inferiores incluindo recessos curvados complementares à curvatura destes rolos de bloqueio.
Por outro lado, o tirante compreende depressões correspondentes aos rolos de bloqueio, estas depressões tendo um comprimento maior do que o diâmetro dos ditos rolos de bloqueio, de modo que estes podem estar alojados, através do seu fundo, nas depressões, quer simultaneamente, quer com um rolo alojado e o outro não. 0 encaixe simultâneo dos dois rolos de bloqueio nas respectivas depressões do tirante coincide com um passo intermédio do deslocamento do tirante quando se desloca de uma posição de extremidade estável da cróssima de ponta móvel para a outra.
Pelo contrário, nas posições de extremidade estáveis da cróssima de ponta móvel, o rolo de bloqueio correspondente ao carril da ferrovia seleccionada é encaixado através do seu topo no recesso curvo nesse mesmo lado do carril que assegura a imobilização da posição estável da cróssima de ponta móvel devido ao facto do rolo de bloqueio ser encaixado simultaneamente nesse recesso curvo e na cavidade superior da corrediça transversal que está bloqueada no momento devido à posição estática do tirante.
Pelo contrário, o outro rolo de bloqueio emparelhado está completamente escondido na cavidade superior da corrediça transversal e está também alojado na outra depressão emparelhada do tirante.
Além disso, as vantagens do dispositivo de bloqueio para cruzamentos da invenção são, entre outras, as seguintes: - Manutenção quase nula. - Facilidade de instalação e desinstalação. - Possibilidade de instalação numa travessa oca. - Compacidade, deixando espaço livre na travessa oca. - Aperto efectivo entre a cróssima de ponta móvel e o suporte do berço. Este aperto não é alterado por dilatação da cróssima de ponta móvel e batimento, e pode ser regulado de fora.
Em seguida, para facilitar um melhor entendimento desta especificação e fazendo parte integrante desta, são anexadas algumas figuras nas quais o objeto da invenção foi representado de maneira ilustrativa e não limitativa.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista esquemática do desdobramento de uma ferrovia de dois carris que inclui uma ponta e um dispositivo de cruzamento comum com cróssimas de ponta móvel. 0 dispositivo de cruzamento comum compreende basicamente um suporte de berço, um cróssima de ponta móvel com deslocamento transversal localizada no recesso central do suporte do berço. A cróssima de ponta móvel pode adotar duas posições de extremidade estáveis, dependendo da ferrovia seleccionada. A Figura 2 é uma vista em corte do dispositivo de cruzamento comum no qual a cróssima de ponta móvel está disposta numa das suas duas posições de extremidade estáveis correspondendo ao lado esquerdo. A Figura 3 é uma vista em corte semelhante à anterior, na qual a cróssima de ponta móvel disposta na outra posição de extremidade estável, correspondente ao lado direito, está realçada.
Figura 4 é uma vista em corte do dispositivo de cruzamento comum na qual se salienta que a cróssima de ponta móvel está disposta numa posição intermediária num passo de transição de uma posição de extremidade estável para outra. A Figura 5 é outra vista em corte do dispositivo de cruzamento comum.
FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA DA INVENÇÃO
Considerando a numeração adoptada nas figuras, o dispositivo de cruzamento comum com cróssimas de ponta móvel inclui um suporte de berço 1 fixado em relação com a interrupção de um cruzamento 2 de dois carris 3-4 pertencentes a duas ferrovias diferentes 5-6, o dito suporte de berço 1 tendo um recesso central 7 no qual uma cróssima de ponta móvel 8 associado a uma corrediça transversal 9 com estrutura tubular guiada em algumas caixas laterais: a esquerda 10 e a direita 11 está alojada, ambas constituindo um corpo de bloqueio fixado na parte inferior ao suporte de berço 1 usando parafusos verticais 12 e porcas 13.
No interior da corrediça transversal 9 está fixado um tirante 14 com um pequeno movimento axial relativo em relação à dita corrediça transversal 9, enquanto que o deslocamento axial deste tirante 14 que transporta a corrediça transversal 9 e a cróssima de ponta móvel 8 para estabilizar, a coloca numa de forma estável numa de duas possíveis posições laterais de extremidade de acordo com os carris do suporte de berço 1 alinhados com os carris 3-4 de uma ou outra ferrovia seleccionada 5-6 ao longo da qual o comboio irá circular. A corrediça transversal 9 inclui um corpo central 15 onde está fixado um suporte 16 que compreende um rolo longitudinal 17, ao qual duas mandíbulas: esquerda 18 e direita 19 são apertadas de forma resiliente através do seu fundo, por meio de algumas anilhas resilientes 20 com configuração cónica pressionadas contra o rolo longitudinal 17 com a interposição de algumas peças intermediárias 21 que entram em contacto com esse rolo longitudinal 17.
Por sua vez, o par de mandíbulas 18-19 é fixado através do seu topo à alma da cróssima de ponta móvel 8 por meio de alguns parafusos horizontais 22 e porcas 23, salientando-se que as ditas mandíbulas 18 a 19 estão adaptados ao perfil de ambos os lados da cróssimas de ponta móvel 8.
Durante o deslocamento transversal da cróssima de ponta móvel 8, a força é deslocada através da utilização do rolo longitudinal 17 paralelamente ao eixo da cróssima de ponta móvel 8, de modo que o rolo longitudinal 17 empurra a mandíbula esquerda 18 para deslocar a cróssima de ponta móvel 8 para a esquerda, e a mandíbula 19 para deslocar a cróssima de ponta móvel 8 para a direita. A utilização do rolo longitudinal 17 permite manter o aperto sem atrito ou desgaste, embora a cróssima de ponta móvel 8 tenda a deslocar-se por causa das dilatações, ou tenda a baixar para a passagem dos comboios, salientando-se que o deslocamento das forças para o rolo longitudinal 17 é elástico devido ao uso de anilhas resilientes 20 colocadas em série em algumas caixas da mandíbula 18-19. A estrutura cónica das anilhas resilientes 20 proporciona uma força elástica proporcional à tensão à qual estão sujeitas na mesma direção axial. A utilização das anilhas resilientes 20 proporciona a vantagem de permitir poder manter uma forte pressão entre a cróssima de ponta móvel 8 e o suporte de berço 1. A montagem das ditas anilhas elásticas 20 com uma série de molas dispostas entre elas é acondicionada e protegida usando alguns vedantes contra a entrada de sujidade.
Por outro lado, a corrediça transversal 9 inclui cavidades superiores 24 nas quais estão alojados dois rolos de bloqueio 25 separados com deslocamento vertical livre, e de frente para alguns patins 26 alojados em alguns recessos 27 das duas caixas laterais 10-11 dispostas por cima da corrediça transversal 9, de modo que estes patins 26 estão acoplados no fio de rosca de alguns parafusos de compensação de bloqueio 28 associados às caixas 10-11, de modo que a rotação destes parafusos de compensação de bloqueio 28 leva os patins 26 de modo a colocá-los na posição mais adequada.
Para proporcionar mais ou menos torque à cróssima de ponta móvel 8 no suporte de berço 1, os parafusos de compensação de bloqueio 28 são rodados. Estes são enroscados nos patins 26, tal como indicado anteriormente, pelo que, quando os ditos parafusos de bloqueio rodam, a posição dos patins é deslocada em relação às caixas laterais 10 e 11.
Através desta acção a cróssima de ponta móvel 8 aproxima-se do suporte do berço (proporcionando dando mais aperto, se acoplado) ou afasta-se do suporte de berço (dando menos aperto, se foi acoplado). Para facilitar a rotação com forte pressão entre a cróssima de ponta móvel 8 e o suporte 1 do berço, foram proporcionados alguns rolamentos internos antifricção.
As faces inferiores dos patins 26 estão em contacto com os respectivos rolos de bloqueio 25, as ditas faces inferiores incluindo recessos curvados 29 complementares à curvatura destes rolos de bloqueio 25.
Além disso, o tirante 14 compreende depressões 30 correspondentes aos rolos de bloqueio 25, estas depressões 30 tendo um comprimento maior do que o diâmetro do rolo de bloqueio 25, para que possam ser alojados, através do seu fundo, nas depressões mencionadas 30, quer simultaneamente, quer com o alojamento de um rolo e o outro não. As depressões 30 incluem arestas curvas de extremidade consistentes com a curvatura dos rolos de bloqueio 25. O encaixe simultâneo dos dois rolos de bloqueio 25 nas respectivas depressões 30 do tirante 14 coincide com um passo intermediário de deslocamento do tirante 14 quando este se desloca de uma posição de extremidade da cróssima de ponta móvel 8 para a outra.
Pelo contrário, nas posições de extremidade estáveis da cróssima de ponta móvel 8, o rolo de bloqueio 25 correspondente ao carril da ferrovia seleccionada é encaixado através do seu topo no recesso curvo 29 desse mesmo lado do carril, garantindo a imobilização da posição de extremidade estável seleccionada a partir da cróssima de ponta móvel 8, porque o rolo de bloqueio 25 acima mencionado é montado simultaneamente nesse recesso curvo 29 e na cavidade superior 24 da corrediça transversal 9, que neste momento está bloqueada por causa da posição estática de tirante 14.
Pelo contrário, o outro rolo de bloqueio emparelhado 25 está completamente escondido na cavidade superior 24 da corrediça transversal 9, e também alojado na outra depressão 30 do tirante 14.
Com esta disposição descrita, o funcionamento do dispositivo de cruzamento comum [...] o próximo a partir da posição estável ilustrada na Figura 2. A caixa lateral direita 11 e a esquerda 10 estão, cada uma, fixadas ao suporte de berço 1 usando dois parafusos verticais 12 que os une às respectivas alças existentes no suporte de berço 1 fundidas para esse efeito. O tirante 14, móvel por meio de um perfil lateral 31, está disposto numa posição de extremidade, impedindo o deslocamento do rolo de bloqueio 25 da caixa do lado esquerdo 10. Este rolo de bloqueio 25 está encaixado no recesso curvo 29 respectivo do patim 26 da caixa do lado esquerdo 10 e não pode ser desbloqueado, porque não pode ser baixado porque não está em frente da respectiva depressão 30 do tirante 14.
Nesta situação, o dito rolo de bloqueio 25 une mecanicamente a cróssima de ponta móvel 8 à caixa do lado esquerdo 10, de modo que a cróssima de ponta móvel 8 fica bloqueada na posição esquerda. Para realizar a translação da cróssima de ponta móvel 8, o tirante 14 é deslocado pelo perfil lateral 31 de uma unidade externa. Quando o tirante 14 é deslocado, o rolo de travamento 25 do lado esquerdo desacopla do patim 26 do mesmo lado quando cai dentro da depressão respectiva 30 existente no tirante 14.
Este rolo de bloqueio 25 já não executa o bloqueio, e é carregado agora por baixo dos patins 26. Ao continuar o deslocamento do tirante 14, este empurra o rolo de travamento 25 no lado direito. Este rolo de bloqueio 25 tenta escapar-se para cima, mas não pode, já que o patim 26 desse lado direito o impede. Assim, a corrediça transversal 9 é transportada e, assim, também a cróssima de ponta móvel 8 (Figura 4). 0 tirante 14 é deslocado até o rolo de travamento 25 do lado direito encontrar o respectivo recesso curvado 29 do patim 2 6 que o ocupa, e permitir que o tirante 14 passe por baixo. Nesta situação, a cróssima de ponta móvel 8 retorna para ser novamente bloqueada, desta vez na posição certa (Figura 3). Se a cróssima de ponta móvel 8 se deslocar devido às dilatações, as mandíbulas 18-19 carregam o rolo longitudinal 17, o que provoca, por sua vez, a rotação do suporte 16 unindo-o à corrediça transversal 9. Todos os mecanismos são vedados contra a entrada de água e de sujidade.

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Dispositivo de bloqueio para cruzamentos com cróssimas de ponta móvel, compreendendo um suporte de berço fixado em relação com a interrupção de um cruzamento de dois carris pertencentes a duas vias diferentes, o dito suporte de berço compreendendo um recesso central no qual a cróssima de ponta móvel com deslocamento transversal está alojado para poder colocar a cróssima de ponta móvel em duas posições de extremidade estáveis; no qual compreende um par de caixas laterais: esquerda (10) e direita (11) ambas fixadas no fundo ao suporte de berço (1) , uma corrediça transversal (9) estando acoplada nas ditas caixas laterais (10-11), através de cuja parte central está ligado uma cróssima de ponta móvel (8), no interior da dita corrediça transversal (9) guiando um tirante (14) cujo deslocamento axial transporta a corrediça transversal (9), tendo uma cavidade superior (24) na qual os rolos de bloqueio (25) com deslocamento vertical livre estão alojados, por cima destes rolos de bloqueio (25) existem patins (26) alojados em recessos (27) das caixas laterais (10-11) e cujas faces inferiores são afectadas com recessos curvados (29) nos quais o topo dos rolos de bloqueio (25) são alojados separadamente em cada uma das posições de extremidade estáveis da cróssima de ponta móvel (8), o tirante (14) incluindo ainda algumas depressões (30) nas quais o fundo dos rolos de bloqueio (25) estão alojados durante o deslocamento relativo do tirante (14) em relação à corrediça transversal (9) e também durante todo o movimento de ambos os elementos (9-14), os patins (26) sendo relativamente móveis em relação às caixas laterais (10-11); no qual os patins (26) são ajustáveis na sua posição, sendo acoplados para este fim em determinados parafusos de compensação de bloqueio (28), cuja rotação transporta os patins (26) de uma maneira ou de outra para afinar a cróssima de ponta móvel (8) nas suas duas posições de extremidade estáveis, caracterizado por a cróssima de ponta móvel (8) ser fixada a um corpo central (15) da corrediça transversal (9) utilizando um suporte (16) que inclui um rolo longitudinal (17) ao qual duas mandíbulas: esquerda (18) e direita (19) são apertadas de forma resiliente através do seu fundo, enquanto que através da sua parte superior ambas as mandíbulas (18-19) são fixados na alma da cróssima de ponta móvel (8) por meio de alguns parafusos horizontais (22) e de porcas (23) , o perfil de ambos os lados da cróssima de ponta móvel (8) sendo adaptado às ditas mandíbulas (18-19).
  2. 2. Dispositivo de bloqueio para cruzamentos com cróssimas de ponta móvel de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a ligação resiliente entre as mandíbulas (18-19) e o rolo longitudinal (17) compreender anilhas resilientes (20) de estrutura cónica com a interposição de algumas peças intermediárias (21).
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