PT2456296E

PT2456296E - Estaca para vinha

Info

Publication number: PT2456296E
Application number: PT107346959T
Authority: PT
Inventors: Raimund Reisacher
Original assignee: Reisacher Winzerbedarf Gmbh Dr
Priority date: 2009-07-24
Filing date: 2010-07-16
Publication date: 2015-03-16
Also published as: EP2456296B1; WO2011009569A1; DE102009034661A1; ES2532427T3; EP2456296A1; US20120131848A1; HRP20150261T1

Description

DESCRIÇÃO ESTACA PARA VINHA A invenção refere-se a uma estaca para vinha de acordo com os termos gerais da reivindicação 1.

Para armações de fio de arame utilizadas na criação de vinhas e pomares, são conhecidos perfis de metal fechados ou abertos, que apresentam ganchos externos nas pernas, e que são formados por punção e dobragem de secções em forma de lingueta do material de base.

Tais perfis de metal - que também são referidos como estacas de vinha - são conhecidos, por exemplo, a partir da DE 44 36 936 C2.

No caso do perfil de metal descrito no documento acima mencionado, levanta-se o problema de as secções em forma de lingueta serem tecnicamente associadas com rebarbas de punção que conduzem a que os fios não possam deslizar completamente para as secções de admissão formadas dobradas em forma de lingueta; ou, muitas vezes, os fios fornecidos com uma capa de revestimento de proteção são danificados pelas rebarbas, causando uma oxidação precoce dos fios. A DE 10 2004 007 470 AI descreve uma estaca de vinha do tipo anteriormente mencionado, em que as secções em forma de lingueta são fornecidas após punção da abertura de punção partindo na direção inversa sendo dobradas numa secção de admissão em forma de C e em seguida comprimidas e providas de um chanfro, de modo a permitir um deslizamento dos fios o mais livremente possível para a admissão em forma de C. Embora as estacas descritas permitam o livre deslizamento dos fios, a sua produção é muito complexa e consumidora de tempo, uma vez que a adição posterior de chanfros está associada a um passo de realização adicional, que aumenta os custos de ferramentas e aumenta o tempo total de produção em mais de 30%. Além disso, o documento não dá qualquer indicação, sobre o fornecimento de um chanfro nos lados exteriores das secções de admissão em forma de C que recebem os fios, de modo a eliminar as rebarbas de punção igualmente nestas áreas. Estas rebarbas do lado de fora das seções em forma de C podem ocasionar ferimentos de corte desagradáveis no pessoal da colheita em colheitas manuais das uvas e aumentar consideravelmente o desgaste das hastes de choque em máquinas para colheita automática de uva normalmente utilizadas.

De acordo com isso, é um objetivo da presente invenção proporcionar uma estaca do tipo mencionado acima bem como um método para proporcionar a produção da mesma, em que as rebarbas de punção associadas ao fabrico sobre as secções de admissão são evitadas de uma forma rentável.

Este objetivo é conseguido pelas caraterísticas da reivindicação 1 e 7.

Mais características são descritas nas reivindicações dependentes.

De acordo com a invenção uma estaca para suster um fio para criação de vinhas e pomares tem um corpo de base com pelo menos uma perna em chapa de metal, p. ex., em chapa de aço, na qual é formado um gancho por meio de punção e dobragem de uma secção em forma de lingueta que se prolonga a partir de uma base de lingueta para uma extremidade livre formada a partir da chapa de metal. A aresta de punção proveniente do processo de punção da secção em forma de lingueta é fornecida na área de uma secção de admissão particularmente em forma de C provida de um chanfro para o fio, gerado de acordo com a invenção desse modo, em que uma primeira e também uma segunda ranhura, são formadas com contorno correspondente à secção de lingueta inseridas a partir de ambos os lados no corpo de base, em especial por estampagem. Após a inserção de ambas as ranhuras, que se encontram dispostas uma sobre a outra na chapa de metal e que respetivamente possuem uma forma de secção transversal substancialmente em forma de V, a secção em forma de lingueta é empurrada para fora do corpo de base. Deste modo a barra de material entre a primeira ranhura e a base de ranhura da segunda ranhura, que para uma chapa em metal com uma espessura de 1,5 mm apenas uma espessura de p. ex. 0,1 a 0,5 mm, é perfurada com muito pouco esforço devido à sua muito baixa resistência, quando a secção em forma de lingueta é empurrada para fora do corpo de base de modo a formar a secção de admissão. O poste para vinha de acordo com a invenção tem a vantagem de permitir que os chanfros na secção em forma de lingueta sem um passo consumidor de tempo adicional e igualmente sem a utilização de ferramentas de estampagem de alta precisão, tal como são usadas para a punção de chapas na secção em forma de lingueta. Aqui destaca-se uma vantagem particular, que de acordo com o método da invenção através da inserção de dois chanfros, ambos os lados da secção em forma de lingueta são automaticamente simultaneamente gerados, sem a necessidade de exigir um passo de trabalho adicional.

Na forma de realização preferida da invenção, a secção de admissão tem uma secção transversal substancialmente em forma de C, a qual - a partir da base da lingueta - é dobrada no sentido inverso de distância da abertura de punção resultante em mais de 90°, de preferência, em mais de 180°, de tal modo que a secção de admissão se prolonga quase completamente fora da abertura de punção. Isto oferece a vantagem de a secção de admissão apresentar uma rigidez comparativamente elevada, de modo que a mesma não é deformada pelas hastes de choque das máquinas de colheita. Não existe igualmente o risco nesta forma de realização da invenção, que a secção em forma de lingueta seja empurrada para dentro da abertura de punção pelo efeito de impacto das hastes de choque das máquinas de colheita. O chanfro estende-se de preferência a partir de um primeiro lado da secção de admissão, voltado para o fio num primeiro ângulo particularmente de 45°, na direção de um segundo lado da secção em forma de lingueta, que está voltado para fora a partir do fio. Aqui o ângulo do chanfro, isto é a superfície, que é inclinada em relação à superfície interior da secção em forma de lingueta ao longo do mesmo rebordo, definido pelo ângulo, o qual encerra a perna correspondente da ranhura em forma de V, com a superfície interior da secção em forma de lingueta.

Na forma de realização preferida da invenção, o rebordo circundante da secção em forma de lingueta é fornecido com um chanfro adicional, que se estende para fora a partir do segundo lado da secção de admissão para um segundo ângulo de preferência também de 45° na direção do primeiro lado da secção em forma de lingueta, isto é no caso do gancho dobrado em sentido inverso em direção à superfície interna da secção de admissão. Embora o primeiro e o segundo ângulo possam também apresentar diferentes tamanhos, em que a soma dos ângulos é sempre substancialmente de 90°, é obtida a vantagem de por um primeiro e um segundo ângulo na gama de 45°, que a barra de material se prolongue substancialmente na área do plano central da secção em forma de lingueta, pelo que a profundidade de cada uma das duas ranhuras em forma de V, e com isso a deformação de material para a introdução das ranhuras necessárias é mínima. O arranjo de acordo com a invenção da barra de material circundante na área do plano central da secção em forma de lingueta oferece, além disso, a vantagem adicional de que a barra tem substancialmente a mesma distância, tanto da superfície interna, como da superfície externa da secção de admissão. Isso garante que o fio, por um lado, possa deslizar livremente ao longo da superfície do chanfro, sem contacto com a barra e, por outro lado, a barra de material está de igual modo situada fora do plano de impacto das hastes de choque das máquinas de colheita, que neste caso é definida pela tangente entre a superfície exterior da secção de admissão e o rebordo que se estende verticalmente do corpo de base da estaca de vinha.

Ao fornecer uma barra de material de acordo com a invenção, que separa as duas superfícies dos chanfros, existe a vantagem adicional de que quando a secção em forma de lingueta é empurrada para fora seja produzido um rebordo de contornos bem definido, que permite que a secção em forma de linqueta a partir da sua extremidade livre seja empurrada para fora sucessivamente a partir do corpo de base, de modo a que a resultante ação de cisalhamento entre as superficies do primeiro e segundo chanfro da força, necessária para empurrar para fora da secção seja, mais uma vez vantajosamente reduzida.

De acordo com uma outra ideia no âmbito da invenção, a admissão em forma de lingueta pode ser formada por punção de uma secção em forma de U no corpo de base. A falha de punção em forma de U resultante, que de preferência tem uma largura, a qual em particular corresponde à espessura da chapa de metal, pode aqui ser recebida na chapa de metal com a introdução simultânea de duas ranhuras espaçadas uma da outra em por exemplo 1,5 mm ou 2 mm na parte superior e inferior, ou seja de quatro ranhuras substancialmente em forma de V dispostas em pares opostas umas às outras. Através da introdução de uma secção recortada em forma de U - ou por outras palavras, um recesso em forma de U em torno da secção em forma de lingueta - existe a vantagem de, através do contorno da secção em forma de lingueta ser fornecido mais espaço para a utilização de ferramentas de estampagem, por meio das quais a secção em forma de lingueta no seguimento do processo de punção descrito de acordo com a invenção, é realizada da forma desejada. Em particular as restantes barras de material podem p. ex. passar por uma operação de estampagem adicional durante a formação da secção em forma de lingueta quando desejado, sendo também os ganchos removidos, desde que sejam considerados como um incómodo na utilização da estaca de acordo com a invenção.

De acordo com um fundamento neste âmbito, a invenção compreende um método para o fabrico de uma estaca de acordo com a invenção que corresponde à inserção de uma primeira ranhura de forma correspondente a uma secção em forma de lingueta com uma secção transversal de forma particularmente em forma de V no primeiro lado da chapa de metal, a inserção de uma segunda ranhura de forma correspondente à secção em forma de lingueta com uma secção transversal de forma igualmente particularmente em forma de V em que o primeiro lado da chapa de metal e o segundo lado da chapa de metal oposto ao primeiro lado, fiquem dispostos de tal modo que a primeira e segunda ranhuras fiquem dispostas de modo substancialmente coincidente uma sobre a outra na chapa de metal. Nesta sequência, a secção em forma de lingueta assim gerada, por exemplo por meio de um método adicional ou por meio do movimento da ferramenta de estampagem, um facto que gera uma das duas ranhuras, é empurrada para fora da secção em forma de lingueta na chapa de metal, por aplicação de uma força adicional. A secção em forma de lingueta pressionada para fora da chapa de metal é por meio de um ou mais passos de remodelação subsequentes de preferência moldada a frio, para formar na secção em forma de lingueta em particular uma secção de admissão em forma de C para o fio. A remodelação realiza-se aqui de um modo vantajoso através da utilização de uma ou de preferência uma pluralidade de ferramentas de estampagem umas atrás das outras que atuam sobre a secção em forma de lingueta, a qual se deforma durante a perfilagem da chapa de metal para formar a estaca real na direção perpendicular à superfície exterior da perna bem como na direção paralela à mesma. A invenção é descrita abaixo com referência aos desenhos, a partir de formas de realização preferidas.

Os desenhos ilustram: A Fig. 1 uma representação espacial esquemática de uma estaca de acordo com a estaca da invenção, A Fig. 2 uma vista espacial lateral esquemática de uma forma de realização preferida de um gancho dobrado inversamente com uma forma de secção transversal em forma de S, A Fig. 3a é uma vista em corte transversal através da chapa de metal utilizada na preparação da estaca de vinha de acordo com a invenção com uma ferramenta de estampagem igualmente esquematicamente apresentada no lado superior e no lado inferior, antes da inserção das ranhuras em forma de V, A Fig. 3b a vista em corte transversal da Fig. 3a depois das estampagens das duas ferramentas de estampagem na chapa de metal, A Fig. 3c a vista em corte transversal da Fig. 3b depois das estampagens consecutivas das duas ferramentas de estampagem, A Fig. 3d uma vista esquemática em corte transversal através da secção em forma de lingueta após a prensagem da mesma para fora da chapa de metal, A Fig. 4 é uma vista esquemática em planta da secção em forma de lingueta definida por meio da primeira e segunda ranhuras em forma de V estampadas na chapa de metal antes da mesma ser empurrada para fora, A Fig. 5 uma vista ampliada em corte transversal da chapa de metal na área das ranhuras inseridas, A Fig. 6a uma vista esquemática em corte transversal das ferramentas de estampagem para empurrar para fora e deformar a secção em forma de lingueta de acordo com o método da invenção com os chanfros nela dispostos, e A Fig. 6b num outro passo do método a secção em forma de lingueta da Fig. 6a dobrada na direção inversa em conjunto com as ferramentas de estampagem utilizadas para este fim.

Tal como é mostrado na Fig. 1, uma estaca de vinha 1 de acordo com a invenção compreende um corpo de base 2 feito particularmente de uma chapa de metal 32, o qual apresenta uma secção transversal substancialmente em forma de U com as pernas 4, nas quais são formados ganchos 6 de acordo com a invenção para receber os fios 8.

Os ganchos 6 são, assim, de acordo com a ilustração da Fig. 2, gerados por punção e dobragem de uma secção em forma de lingueta 12 gerada na chapa de metal 32 que se estende para fora a partir de uma base de lingueta 10 para uma extremidade livre que em seguida se abordará em mais detalhe em ligação com as Figuras 3a a 3d. De acordo com a ilustração da Fig. 2 a secção em forma de lingueta 12 apresenta uma secção de admissão 18 na abertura de punção 14 resultante dobrada claramente na direção inversa indicada pela seta 16, a qual está realizada em forma de C na forma de realização mostrada na Fig. 2.

Para a secção de admissão em forma de C 18, é adicionalmente incluído um modo preferido retilíneo, na direção da secção de guia 20 que se estende a partir da superfície da perna 4, a partir de cuja extremidade no prolongamento da superfície exterior da perna 4 pode ser formada uma secção de fim 22, para facilitar a inserção do fio através da abertura de inserção 21. A fim de permitir a inserção de um fio 8 na secção de admissão 18 e para facilitar o deslizamento livre do mesmo, a secção em forma de lingueta 12 é provida de um chanfro 24a, 24b na área da sua aresta de corte, o qual é formado durante a punção da secção em forma de lingueta pelo modo ilustrado nas Figuras 3a a 3d.

Para este fim, conforme a figura 3a, uma primeira e uma segunda ferramenta de estampagem 30a, 30b são inseridas a partir do lado inferior 26a e do lado superior 26b da chapa de metal 32 de preferência plana. A primeira e de preferência também a segunda ferramenta de estampagem 30a, 30b, possuem neste caso um avanço 34a, 34b, circundante de forma transversalmente triangular que se estende de acordo com a ilustração da Figura 4, em forma de U ao longo da secção em forma de lingueta 12 e que apresenta uma altura ha e hb, que de preferência corresponde essencialmente a metade da espessura do material da chapa de metal 32. O avanço 34a e o avanço 34b da primeira e da segunda ferramenta de estampagem 30a, 30b estendem-se neste caso de preferência em posições diretamente opostas uma à outra ao longo do rebordo exterior da secção em forma de lingueta 12, tal como é indicado na Fig. 4 numa vista em planta.

Tal como mostrado na Fig. 3b, as duas ferramentas de estampagem são pressionadas uma contra a outra por forma conhecida, por meio de aplicação de uma força de compressão indicada pelas setas 36 na chapa de metal 32, através da qual na área dos avanços 34a, 34b, o material da chapa de metal 32 é deformado a frio, de modo que após a retração da primeira e segundas ferramentas de estampagem 30a, 30b do lado inferior 2 6a e do lado superior 2 6b da chapa de metal 32 conforme ilustrado na Fig. 3c seja formada uma primeira e uma segunda ranhura circunferencial 38a, 38b, as quais são de preferência separadas por uma barra de metal 40 na área do plano médio da chapa de metal 32.

Embora a primeira e a segunda ranhuras, 38a, 38b sejam de preferência estampadas a partir de ambos os lados da chapa de metal 32 e desse modo tenham essencialmente a mesma forma idêntica em V, é igualmente possível, escolher distintamente a forma em V das ranhuras, quando for o caso, no lado inferior 26a e no lado superior 26b da chapa de metal 32.

Tal como é ainda ilustrado na Fig. 5, o primeiro chanfro 24a prolonga-se disposto no gancho 6 dobrado na área do lado interior da secção de admissão 18, cuja superfície interior 26a da secção de admissão está voltada para o fio - seguidamente representado como primeiro lado - é referido a partir de um primeiro ângulo al particularmente de 45° na direção da superfície oposta exterior 28b da secção em forma de lingueta 12, representado como segundo lado voltado para o fio 8. Aqui o ângulo do chanfro, isto é a superfície, é inclinada em relação à superfície interior 26a da secção em forma de lingueta 12 ao longo do rebordo exterior 35, definido igualmente pelo ângulo, o qual encerra a perna correspondente da ranhura em forma de V, com a superfície interior da secção em forma de lingueta.

Da mesma forma, numa forma de realização preferida da invenção o rebordo exterior circundante 35 da secção em forma de lingueta 12 é provido de um segundo chanfro 24b, que se prolonga a partir da superfície exterior 26b da secção de admissão 18 - que também é referido como segundo lado - num segundo ângulo a2 de preferência de 45° que se estende igualmente na direção do segundo lado da secção em forma de lingueta 12, que no caso do gancho ilustrado dobrado em direção inversa 6 forma a superfície interior 26a da secção de admissão 18. Embora nos desenhos estejam indicados ângulos definidos al e a2 entre as superfícies dos chanfros 24a e 24b, é igualmente possível através de formação adequada das respetivas superfícies de estampagem da primeira e/ou da segunda ferramenta de estampagem 30a, 30b na área de transição entre as superfícies, 26a, 26b e o respetivo recesso 24a, 24b associado, obter-se um raio não ilustrado de p. ex. 0,1 a 0,5 mm ou mais.

Para o fabrico da estaca 1 de acordo com a invenção na chapa de metal 32 preferencialmente plana tal como previamente descrito em ligação com as Figuras 3a a 3c, são estampadas uma primeira e uma segunda ranhura 38a e 38b com a secção transversal em forma de V conforme detalhes ilustrados na Fig. 5 sobrepostas de forma substancialmente coincidente no primeiro e no segundo 26a lados da chapa de metal 32. A barra de material 40 remanescente na área da respetiva base de ranhura que é inserida na chapa de metal 32 com uma espessura padrão de 1,5 mm p. ex. uma espessura na gama de apenas 0,2 mm e uma largura de p. ex. 0,5 mm, é em seguida dividida por nova aplicação de uma força de compressão ilustrada pela seta 42 sobre a secção em forma de lingueta 12, quando a porção em forma de lingueta 12 é pressionado para fora da chapa de metal 32, tal como é indicado na Fig. 3d. O empurrar para fora da chapa de metal 32 da secção em forma de lingueta 12 pode, p. ex. ser realizado por uma ferramenta de estampagem adicional 44 tal como ilustrado na Fig. 6a que ocorre em simultâneo com o empurrar para fora da secção em forma de lingueta 12 a partir da abertura de punção 14 formando uma primeira parte da secção de admissão 18 bem como uma secção de fim 22. A secção em forma de lingueta 12 pressionada para fora da chapa de metal 32 em seguida, e conforme a Fig. 6b indica, é deformada por meio de uma ou mais ferramentas de estampagem 46 adicionais de preferência moldada a frio, para formar na secção em forma de lingueta em particular uma secção de admissão 18 em forma de C para o fio 8.

Lista de referências 1 Estaca para vinha 2 Corpo de base 4 Perna 6 Ganchos 8 Fio 10 Base da lingueta 12 Secção em forma de lingueta 14 Abertura da punção 16 Seta 18 Secção de admissão 20 Secção de guia 21 Abertura de inserção 22 Secção final 24a Chanfro na área do interior da secção de admissão 24b Chanfro na área exterior da secção de admissão 26a Lado inferior da chapa de metal / superfície interior da secção de admissão 26b Parte superior da chapa de metal / superfície exterior da secção de admissão 30a Primeira ferramenta de estampagem 30b Segunda ferramenta de estampagem 32 Chapa de metal

34a Primeiro avanço circundante em forma de U 34b Segundo avanço de contorno em forma de U 35 Lado exterior da secção em forma de lingueta 36 Seta 38a Primeira ranhura de contorno 38b segunda ranhura de contorno 40 Barra de material 42 Seta 44 Ferramenta de estampagem 46 Ferramenta de estampagem ai Ângulo a2 Ângulo ha Altura do primeiro avanço hb Altura do segundo avanço

DOCUMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO

Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.

Documentos de patente referidos na descrição • DE 4436936 C2 [0003] • DE 102004007470 Ai [0005]

Lisboa, 9 de Março de 2015

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Estaca (1) com pelo menos um gancho (6) para suster um fio (8) para a criação de vinhas e pomares, que tem um corpo principal (2) apresentando pelo menos uma das pernas (4) em chapa de metal (32) sobre a qual o gancho (6) é realizado por punção e dobragem de uma secção em forma de lingueta (12) gerada na chapa de metal (32) que se estende a partir de uma base de lingueta (10) para uma extremidade livre, em que a secção em forma de lingueta (12) na região de uma secção de admissão (18) para o fio (8), é provida de um chanfro (24a, 24b ), caraterizada pelo facto de o chanfro (24a, 24b) através da introdução de uma primeira e uma segunda ranhura (38a, 38b), as quais correspondem quanto à forma ao contorno da secção (12) em forma de lingueta com uma particular forma de secção transversal em forma de V, no corpo de base (2) empurrando a secção (12) em forma de lingueta para a fazer sair do corpo de base (2).
2. Estaca de acordo com a reivindicação 1, caraterizada pelo facto de a secção de admissão (18) ter uma secção transversal substancialmente em forma de C e, a partir da base da lingueta(10) na distância da resultante abertura de punção (14) ser dobrada num ângulo superior a 90°, de preferência superior a 180° na direção inversa (16), de tal maneira que, a secção de admissão (18) se estende substancialmente fora da abertura de punção (14) acima da perna (4) do corpo de base (2).
3. Estaca de acordo com uma das reivindicações anteriores, caraterizada pelo facto de o chanfro (24a, 24b) que se estende a partir de um primeiro lado (26a) da secção de admissão (18) voltado para o fio (8) formar um ângulo (ai) de nomeadamente 45° em direção a um segundo lado da secção de admissão (18) que se prolonga voltado para o fio.
4. Estaca de acordo com a reivindicação 3, caraterizada pelo facto de a secção de admissão (18) ser fornecida com um chanfro (4b) adicional, que se estende a partir do segundo lado (26b) da secção de admissão (18) num ângulo (a2) particularmente de 45° na direção do primeiro lado (26a) da secção de admissão (18).
5 Estaca de acordo com a reivindicação 4, caraterizada pelo facto de, as superfícies dos chanfros (24a, 24b) serem separadas uma da outra por uma barra de material (40).
6. Estaca de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caraterizada pelo facto de o recesso em forma de lingueta (14) ser gerado por uma secção de punção em forma de U para fora do corpo de base (2), o qual tem uma largura que corresponde, em particular à espessura da chapa de metal (32) .
7. Método para a produção de uma estaca (1) com pelo menos um gancho para suster um fio (8) para a criação de vinhas e pomares, que apresenta um corpo de base (2) com pelo menos uma perna (4) em chapa de metal (32), sobre a qual o gancho (6) é realizado por punção e dobragem de uma secção em forma de lingueta (12) que se estende a partir de uma base da lingueta (10) para uma extremidade livre, produzido a partir da chapa de metal, em que a secção em forma de lingueta (12) é provida de um chanfro (24a, 24b) , de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caraterizado pelos seguintes passos do método: Introdução de uma primeira ranhura (38a) de forma correspondente à secção em forma de lingueta (12) com uma secção transversal particularmente em forma de V no primeiro lado (26a) da chapa de metal (32), Introdução de uma segunda ranhura (38b) de forma correspondente à secção em forma de lingueta (12) com uma secção transversal em forma de V no segundo lado (26b) da chapa de metal (32) oposto ao primeiro lado (26a) da chapa de metal (32) , de tal modo que a primeira e segunda ranhuras (38a, 38b) fiquem dispostas de modo substancialmente coincidente uma sobre a outra, na chapa de metal (32), Aplicação da secção em forma de lingueta (12) com uma tal força (42) que esta seja empurrada para fora da chapa de metal (32), e Formação da secção em forma de lingueta (12) para uma secção de admissão (18) para o fio (8).
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caraterizado pelo facto de a formação da secção em forma de lingueta (12)ter lugar por meio de uma pluralidade de ferramentas de estampagem (44, 46) dispostas sucessivamente na direção perpendicular à superfície exterior do corpo de base (2) e/ou na direção paralela aos mesmos sobre a secção em forma de lingueta (12). Lisboa, 9 de Março de 2015