PT2337518E - Implante dentário - Google Patents

Implante dentário Download PDF

Info

Publication number
PT2337518E
PT2337518E PT97993083T PT09799308T PT2337518E PT 2337518 E PT2337518 E PT 2337518E PT 97993083 T PT97993083 T PT 97993083T PT 09799308 T PT09799308 T PT 09799308T PT 2337518 E PT2337518 E PT 2337518E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
implant
dental implant
distal
section
sealing
Prior art date
Application number
PT97993083T
Other languages
English (en)
Inventor
Juergen Mehrhof
Original Assignee
Mehrhof Implant Technologies Gmbh
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Mehrhof Implant Technologies Gmbh filed Critical Mehrhof Implant Technologies Gmbh
Publication of PT2337518E publication Critical patent/PT2337518E/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61CDENTISTRY; APPARATUS OR METHODS FOR ORAL OR DENTAL HYGIENE
    • A61C8/00Means to be fixed to the jaw-bone for consolidating natural teeth or for fixing dental prostheses thereon; Dental implants; Implanting tools
    • A61C8/0086Means to be fixed to the jaw-bone for consolidating natural teeth or for fixing dental prostheses thereon; Dental implants; Implanting tools with shock absorbing means
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61CDENTISTRY; APPARATUS OR METHODS FOR ORAL OR DENTAL HYGIENE
    • A61C8/00Means to be fixed to the jaw-bone for consolidating natural teeth or for fixing dental prostheses thereon; Dental implants; Implanting tools
    • A61C8/0048Connecting the upper structure to the implant, e.g. bridging bars
    • A61C8/005Connecting devices for joining an upper structure with an implant member, e.g. spacers
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61CDENTISTRY; APPARATUS OR METHODS FOR ORAL OR DENTAL HYGIENE
    • A61C8/00Means to be fixed to the jaw-bone for consolidating natural teeth or for fixing dental prostheses thereon; Dental implants; Implanting tools
    • A61C8/0048Connecting the upper structure to the implant, e.g. bridging bars
    • A61C8/005Connecting devices for joining an upper structure with an implant member, e.g. spacers
    • A61C8/0059Connecting devices for joining an upper structure with an implant member, e.g. spacers with additional friction enhancing means

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Oral & Maxillofacial Surgery (AREA)
  • Orthopedic Medicine & Surgery (AREA)
  • Dentistry (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Dental Prosthetics (AREA)
  • Dental Preparations (AREA)

Description

DESCRIÇÃO "IMPLANTE DENTÁRIO" A invenção refere-se a um implante dentário de partes múltiplas, com pelo menos uma parte de implante proximal e uma parte de implante distai, que devem ser ligadas uma à outra, de modo que resulte um ponto de ligação, na condição das duas partes de implante ligadas. Entre as duas partes de implante está previsto um elemento vedante de forma anular.
Os implantes dentários deste género são conhecidos, por exemplo, a partir dos documentos DE 202005015074 U, DE 29924510 U ou US 4.756.689. Em todos estes casos, uma parte de implante distai serve como raiz de dente artificial, que pode serem aparafusada num ponto correspondente num maxilar, antes de serem fixadas na parte de implante distai, uma parte de implante proximal e, eventualmente, outras partes de implante. A parte de implante proximal serve geralmente como haste parcial de montagem e suporta uma coroa de dente artificial. Em muitos casos, as partes de implante distai e proximal estão ligadas entre si através de um parafuso cilíndrico. O documento DE 19509118 Al, no qual se baseia a forma com duas partes da reivindicação 1, mostra uma disposição de implante dentário que está provida de um corpo de implante, que pode ser inserido no maxilar e de um corpo de montagem, que pode ser fixado de modo amovível no corpo de implante, por meio de um elemento de retenção em forma de cavilha, corpo sobre o qual pode ser ajustada e fixada uma cobertura (41) refractária, uma 1 coroa artificial ou semelhantes. Neste caso está previsto que o corpo de montagem esteja apoiado, de modo a poder ser movido elasticamente em relação ao corpo de implante, em direcção axial e/ou sagital.
No ponto de ligação entre as partes de implante distai e proximal, surge o problema de, consoante a forma, poderem penetrar e acumular-se ali bactérias, mais ou menos intensamente, que podem provocar inflamações, por exemplo. 0 objectivo da invenção é criar um implante dentário de partes múltiplas, que, na zona do ponto de ligação, esteja configurado de modo que as desvantagens conhecidas sejam evitadas, tanto quanto possível.
De acordo com a invenção, este objectivo é conseguido através de um implante dentário - em seguida também designado abreviadamente como implante - do género referido no início, no qual o elemento vedante é de forma anular e elástico e, na condição de totalmente montado, o implante dentário é fixado entre superfícies vedantes opostas entre si, nomeadamente, uma superfície vedante da parte de implante proximal e uma superfície vedante da parte de implante distai, de modo que o elemento vedante apresente uma secção de superfície situada exteriormente, que forma uma parte do contorno exterior do implante dentário, sendo que as duas superfícies vedantes convergem numa direcção orientada para fora, a partir de um eixo longitudinal central do implante dentário - portanto, aproximam-se uma da outra - e passam, respectivamente, para superfícies exteriores do implante dentário, no local onde, no contorno exterior do implante dentário totalmente montado, uma secção de superfície exterior, formada pelo elemento vedante, confina respectivamente com uma 2 secção de superfície formada pela respectiva parte de implante, superfícies exteriores estas que se afastam uma da outra, na direcção orientada para fora, portanto, divergem.
De um modo preferido, uma das partes de implante, que são pelo menos duas, apresenta um alojamento vedante, situado exteriormente em relação a um eixo longitudinal central do implante dentário, para o elemento vedante anular elástico. Este alojamento vedante está configurado de modo a ser formado por pelo menos duas secções de superfície desta, parte de implante que correm na direcção circunferencial periférica. Estas duas secções de superfície circunferenciais de uma das partes de implante formam um ângulo entre si, com referência a uma secção longitudinal através desta parte de implante, possuindo o ângulo uma bissectriz com um componente direccional orientado radialmente para fora, de modo que o alojamento vedante está aberto para fora, com referência à direcção radial. As duas secções de superfície da parte de implante que correm na direcção circunferencial periférica estão configuradas de modo que apoiam a partir de dentro ou suportam o elemento vedante de forma anular, devido ao ângulo formado por elas, na condição das duas partes de implante ligadas, quer numa parte longitudinal voltada para a outra parte de implante, quer também na direcção radial. A outra parte de implante possui pelo menos uma secção de superfície que corre na direcção circunferencial periférica, que está situada e configurada de modo a comprimir o elemento vedante dentro do ângulo, na condição das duas partes de implante ligadas.
Além disso, as duas partes de implante, de um modo preferido, estão configuradas de modo que o elemento vedante, na 3 condição das duas partes de implante ligadas, forma uma secção de superfície do contorno exterior do implante dentário, à qual se associa, respectivamente, uma secção de superfície da parte de implante proximal ou distai, na direcção longitudinal do implante dentário. Cada uma destas secções de superfície de uma ou da outra parte de implante forma uma tangente, no local onde contacta com a secção de superfície do elemento vedante que forma um contorno exterior do implante dentário, na secção longitudinal, através do implante dentário ligado, de modo que resultam duas tangentes. As duas secções de superfície exterior das partes de implante adjacentes ao elemento vedante estão configuradas de modo que estas duas tangentes formam entre si um ângulo aberto para o exterior, com referência ao implante.
Isto tem como resultado que o contorno exterior do implante dentário montado não apresenta quaisquer rebaixos ou vãos nos quais possam fixar-se bactérias. Pelo contrário, o elemento vedante - ou mais exactamente: uma secção de superfície exterior do elemento vedante - fica exposto com o implante dentário totalmente montado.
De um modo preferido, na condição das duas partes de implante ligadas, o elemento vedante elástico possui um diâmetro maior do que pelo menos uma das duas partes de implante, na proximidade imediata do elemento vedante.
Além disso, é preferido que as duas partes de implante apresentem superfícies de contacto voltadas uma para a outra, que, na condição das duas partes de implante ligadas, estejam em contacto uma com a outra e, deste modo, limitem o grau de compressão do elemento vedante elástico. Estas superfícies de 4 encontram-se dentro dos contornos contacto, neste caso, exteriores do implante dentário fechado pelo elemento vedante.
As superfícies de contacto, de um modo preferido, correm respectivamente numa superfície oblíqua, quer em relação ao eixo lonqitudinal do implante dentário, quer também em relação a um respectivo plano de corte transversal do implante dentário e, assim, servem simultaneamente como batente lonqitudinal e como protecção contra a torção.
Outros pormenores de uma confiquração preferida das superfícies de contacto podem ser deduzidos da publicação WO 2007/031562 do mesmo inventor. Remete-se aqui, em especial, para as fiquras 1 a 12 e a respectiva descrição daquela publicação.
De acordo com esta publicação, é preferido que uma haste parcial distai, que forma uma parte de implante distai, apresente uma abertura longitudinal na direcção da sua extremidade proximal, com uma parede interior que possui uma geometria básica com secção transversal circular e que compreende rebaixos em forma de V, que se prolongam pelo menos aproximadamente na direcção longitudinal da haste parcial, abertos na direcção da extremidade proximal da haste parcial. Uma haste parcial de montagem, que forma uma parte de implante proximal, possui na sua extremidade distai uma saliência longitudinal, com uma parede exterior tendo uma geometria básica com uma secção transversal circular, que se adapta à abertura longitudinal da haste parcial distai.
As superfícies vedantes configuradas de acordo com a invenção para o elemento vedante incluem, respectivamente, a 5 abertura longitudinal ou a saliência longitudinal da respectiva parte de implante.
De um modo preferido, a parede exterior da haste parcial de montagem apresenta, na zona da sua extremidade distai, saliências em forma de V, gue estão adaptadas aos rebaixos em forma de V da haste parcial distai, de modo gue as secções de flanco dos rebaixos em forma de V da haste parcial distai cooperam com as secções de flanco das saliências em forma de V da haste parcial de montagem, de modo que as saliências em forma de V da haste parcial de montagem deslizam como uma cunha para dentro dos rebaixos em forma de V da haste parcial distai, até que, respectivamente, dois flancos de uma saliência em forma de V e dois flancos de um rebaixo em forma de V entram em contacto reciprocamente e, desta maneira, fixam sem folga a posição relativa da haste parcial distai e da haste parcial de montagem, quer na direcção axial, quer também na rotativa, quando a haste parcial distai e a haste parcial de montagem ficam ligadas uma à outra ou estão ligadas uma à outra. Os flancos que entram em contacto actuam como superfícies de encosto e formam um batente de altura definida. 0 batente de altura é representado através de uma forma geométrica definida das próprias partes de implante. Assim, as forças que actuam a partir de cima sobre a parte de implante proximal (haste parcial proximal) são transmitidas apenas à parte de implante distai (haste parcial distai). Se as forças actuantes fossem deflectidas não pelo batente de altura descrito, mas por um vedante, este seria destruído durante o decurso da utilização.
Neste caso, a configuração da haste parcial distai oferece a vantagem de poder também alojar uma haste parcial de montagem sem saliências em forma de V, de modo que as hastes parciais 6 ligadas umas às outras no final, nomeadamente, estão fixadas umas às outras com mais precisão na direcção axial, no entanto não na direcção de rotação. Isto é especialmente vantajoso quando a haste serve para a fixação de uma ponte. Então, não é necessário nenhum outro elemento para o alojamento da ponte. Durante a montagem, o médico que faz o tratamento tem apenas de aparafusar um único elemento interligado às fixações do implante na boca do doente.
Os flancos das saliências ou rebaixos em forma de V prolongam-se, com referência a um plano de secção transversal que corre perpendicularmente ao eixo longitudinal do implante, de um modo preferido, radialmente para o exterior e, assim, correm perpendicularmente à direcção da periferia. Deste modo, nenhumas forças radiais são transmitidas pelos flancos em contacto após a montagem do implante, forças essas que poderiam, por exemplo, fazer quebrar uma haste parcial distai feita de cerâmica.
Caso a haste parcial distai seja constituída por um material mais tenaz, como por exemplo metal, em especial titânio, os flancos podem também estar inclinados em relação à orientação estritamente radial descrita anteriormente, de modo que os flancos pertencentes a uma respectiva saliência da haste parcial de montagem (ou seja, a parte de implante proximal) ou a um respectivo rebaixo da haste parcial distai (parte de implante distai), convergem um para o outro na direcção orientada para o exterior. Por exemplo, os flancos podem estar inclinados em 45° em relação à direcção radial e, assim, também em relação à direcção circunferencial periférica. Assim, os flancos têm um efeito de centragem, não só em relação à direcção de rotação, mas também na direcção lateral. 7 A geometria básica da parede exterior da haste parcial de montagem, de um modo vantajoso, é cónica, pelo menos na área das saliências em forma de V. Correspondentemente, de um modo vantajoso , também a geometria básica da parede interior da abertura longitudinal da haste parcial distai é cónica, pelo menos na zona dos rebaixos em forma de V.
Para determinados casos de aplicação e, em especial, quando a haste parcial distai é constituída por cerâmica, pode ser vantajoso se a geometria básica da parede exterior da haste parcial de montagem, bem como a geometria básica da parede interior da abertura longitudinal da haste parcial distai, é cilíndrica, pelo menos na zona dos rebaixos em forma de V.
Em ambos os casos, a adaptação entre a parede exterior da haste parcial de montagem e a parede interior da haste parcial distai é, de um modo preferido, um ajuste com folga, pelo menos na zona dos rebaixos em forma de V.
Além disso, na haste parcial distai, bem como na haste parcial de montagem, estão previstos, de um modo preferido quatro rebaixos em forma de V ou saliências em forma de V, respectivamente, que estão distribuídos uniformemente sobre a periferia da respectiva haste parcial. Desta maneira, na direcção de rotação entre a haste parcial distai e a haste parcial de montagem, resultam quatro opções de posicionamento definidas com precisão. Em alternativa, também podem estar previstas mais ou menos saliências e rebaixos, em número correspondente um ao outro, que, de um modo preferido, estão distribuídos uniformemente sobre a periferia da respectiva haste parcial. Números adequados são, por exemplo, 3, 6 ou 8.
Também pode fazer sentido uma saliência com uma forma de V amplamente aberto (ângulo em V obtuso), em ligação com um correspondente rebaixo na haste parcial distai.
Como ângulos em V (ângulos de abertura com o respectivo formato em V) são possíveis ângulos entre 10° e 170°. No sentido de uma forma de realização auto-centrante, é vantajoso se, neste caso, o ângulo em V é menor que o ângulo agudo do respectivo cone de fricção, devido ao emparelhamento do material, que resulta na zona dos flancos opostos entre si das saliências ou rebaixos em forma de V.
Os materiais adequados para o corpo vedante são materiais sintéticos biocompativeis, em especial elastómeros ou durómeros. Nestes deve incluir-se também uma mistura especialmente adequada de borracha natural e PTFE. De um modo preferido, esta mistura contém fuligem como material de enchimento. Também podem ser utilizados elastómeros termoplásticos e ligas elastoméricas (por exemplo, polipropileno do grupo das poliolefinas), materiais termoplásticos (por exemplo, elastómeros de perflúor - PTFE, FKM, FFKM, FFPM) e poliéter-étercetona (PEEK) e duroplásticos (plásticos amino ou fenólicos) ou um silicone, como material sintético elástico para o corpo vedante.
Destes elastómeros, é especialmente adequado o FFKM, que contém como material de base PTFE e como um material de enchimento sílica. Um enegrecimento de um tal elastómero pode ser obtido com fuligem e um branqueamento pode ser obtido com dióxido de titânio ou sulfato de bário. A sílica só por si já pode proporcionar um branqueamento suficiente. 9
Especialmente adequado é também um corpo vedante que é feito em grande parte de um elastómero, revestido no seu lado exterior com um material termoplástico ou um durómero e, nomeadamente, de um modo preferido, com PTFE. Neste caso, o elastómero mantém a tensão de forma duradoura e o PTFE é resistente na boca e veda de forma duradoura.
Um outro material de revestimento adequado é um dimero, como o diapraxilileno, que é também conhecido como parileno e que pode ser aplicado a superfícies a revestir, num processo de revestimento por plasma. As espessuras de camada adequadas situam-se entre 0,5 μιη e 50 μπι. São especialmente adequadas espessuras de camada entre 1 μιη e 5 μιη, por exemplo, 3 μπι. Em seguida estão representadas, a título de exemplo, fórmulas estruturais de um tal material de revestimento:
A superfície do revestimento de parileno ou mesmo do material sintético (o próprio material vedante) pode estar provida adicionalmente de um nano-revestimento de metal, como titânio ou prata - também em combinação com um material cerâmico, dióxido de silício, fosfato de cálcio, carbono. O revestimento proporciona quer uma impermeabilidade a bactérias, quer ao mesmo tempo um comportamento neutro em relação ao tecido celular.
Um constituinte do material vedante pode ser também a prata, sob a forma de micro ou nanopartícuias. 10 A respectiva superfície a revestir é, de um modo preferido, polarizada, para aumentar a sua adesão para o revestimento. Uma tal polarização da superfície pode ser realizada de um modo basicamente conhecido, com auxílio de um processo por plasma.
Além disso, pode ser vantajoso polarizar as superfícies do implante ou as suas partes constituintes, em especial a superfície do corpo vedante voltada para fora, para obter uma melhor compatibilidade de corpo. Através de uma polarização consegue-se que os tecidos adjacentes, como por exemplo ossos e gengivas, não demonstrem ou não possam demonstrar um comportamento de rejeição em relação ao revestimento.
Com referência a um corpo vedante eventualmente revestido parcialmente, faz sentido se as superfícies revestidas não apresentam quaisquer arestas vivas. Pelo contrário, todas as arestas revestidas devem ser boleadas, para evitar uma fractura do revestimento, em caso de deformação do corpo vedante. É vantajoso se o material elástico do corpo vedante puder ser alongado elasticamente ou comprido em pelo menos 5%, melhor ainda em mais que 20%. Numa forma de realização, por exemplo, o espaçamento determinado previamente pelas superfícies de contacto, entre as superfícies voltadas uma para a outra das duas partes de implante, é de 250 μιη, de modo que o vedante tem uma dimensão nominal de 250 μιη. Neste caso, o corpo vedante deve ser fabricado, por exemplo, com 50 μιη acima da dimensão nominal (250 μπι) do vedante, de modo que, após a montagem, ocorra já uma compressão de 50 μιη (20% de compressão). Estes valores representam uma dimensão ideal desejada. A altura estrutural do vedante deve ser tão reduzida quanto possível, a fim de, por 11 razões estéticas, não desperdiçar altura estrutural para a restante coroa dentária; como dimensão nominal são consideradas, em especial, dimensões entre 0,1 mm e 3 mm. Para o dimensionamento é decisivo que o vedante, mesmo sob o efeito de forças de mastigação, seja deformado apenas na gama da sua deformabilidade elástica e permaneça sempre comprimido numa dimensão mínima, mesmo em zonas parciais, por exemplo, em caso de uma carga lateral. Assim, o corpo vedante é comprimido, aquando da montagem do implante, apenas na dimensão necessária, de modo que a ligação implante-apoio garante uma estanquidade em todas as circunstâncias possíveis. A dimensão da compressão está dependente do material e da espessura do material, em caso de utilização de uma altura estrutural maior para o vedante, a compressibilidade do material poderia tornar-se mais reduzida, para compensar os movimentos na zona vedante.
Para um corpo vedante que se dilata ao receber calor, são vantajosos, em especial, materiais sintéticos com um elevado coeficiente de dilatação térmica superior a 75 x 10-6/K a 20 °C.
De um modo preferido, pelo menos uma superfície exterior do corpo vedante, que forma uma superfície exterior do implante, está revestida com uma camada metálica ou cerâmica, da maneira descrita anteriormente, sendo que o metal-parileno ou camada cerâmica impede uma infiltração de bactérias em componentes vedantes cobertos pela camada metálica ou cerâmica. É especialmente adequado um nano-revestimento, por exemplo, com partículas de titânio. A própria superfície vedante pode ser constituída directamente por um material sintético biocompatível ou pode ser revestida de maneira acima referida. Como material para a camada metálica são considerados principalmente titânio, prata ou ouro, eventualmente também sob a forma de um componente 12 de uma liga. Todos os materiais de superfície dos vedantes são resistentes na boca e esterilizáveis e não absorvem água ou fazem-no apenas num grau muito reduzido. A par de material sintético elástico, o corpo vedante pode também conter uma mola metálica ou um elemento elástico separado de um outro material sintético, tal como, por exemplo, PEEK. 0 elemento elástico pode ter, por exemplo, a forma de uma mola de disco ou de um anel com secção transversal aberta para dentro em forma de U e assegura a elasticidade e força de tensão duradoras para o corpo vedante. Uma mola metálica pode ser vantajosa, em especial, com um corpo vedante no qual o material sintético elástico é constituído, pelo menos parcialmente, por politetrafluoretileno (PTFE, Teflon), polipropileno (PP) ou também poliéter-étercetona (PEEK). A invenção é agora descrita em pormenor, com base em exemplos de realização e com referência às figuras. As figuras mostram:
Fig. la: uma primeira variante de um implante dentário de duas partes, em representação em corte;
Fig. lb: uma ampliaçao de uma secção da fig. la;
Fig. 2a: uma segunda variante de um implante dentário de duas partes, em representação em corte, com um anel vedante compactado;
Fig. 2b: uma ampliaçao de uma secção do alojamento vedante do implante dentário da fig. 2a; 13
Figuras 3a e 3b: representações em perspectiva do implante dentário das figuras 2a e 2b, em corte parcial; Fig. 4a: o implante dentário de duas partes das figuras 2 e com o anel vedante não ainda compactado, em corte longitudinal; Fig. 4b: uma ampliação de uma secção da fig. 4a; Figuras 5a e 5b: representações em corte em perspectiva do implante dentário das figuras 4a e 4b; Fig. 6a: uma terceira variante de um implante dentário de duas partes, em corte longitudinal; Fig. 6b: uma ampliação de uma secção da fig. 6a; Fig. 7: uma vista exterior em perspectiva de um implante dentário de duas partes de acordo com a invenção, totalmente montado; Fig. 8a: uma quarta variante de um implante dentário de duas partes, em representação em corte longitudinal; Fig. 8b: uma ampliação de uma secção da fig. 8a; Fig. 9: o alojamento vedante, de acordo com uma quinta variante de um implante dentário de duas partes, numa ampliação de um corte longitudinal correspondente; 14
Fig. 10a: uma sexta variante de um implante dentário de duas partes, em representação em corte longitudinal;
Fig. 10b: uma ampliaçao de uma secção do alojamento
Fig. 11a: vedante da representação de acordo com a fig. 10a; uma sétima variante de um implante dentário de duas partes de acordo com a invenção, em representação em corte longitudinal; Fig. 11b: uma ampliação de uma secção da fig. 11 para a representação do alojamento vedante;
Figuras 12a e 12b: representações em corte parcial, em perspectiva, do implante dentário de acordo com as figuras 11a e 11b;
Fig. 13a e 13b: o implante dentário de duas partes de acordo com as figuras 11 e 12, numa representação com o anel vedante não compactado;
Figuras 14a e 14b: o implante dentário de acordo com as
Figuras figuras 11 a 13, com o anel vedante não ainda compactado, em representação em perspectiva, em corte parcial; 15a a 15f: uma representação da deformação escalonada do anel vedante, aquando da montagem do implante dentário de duas partes de acordo 15 com as figuras 11 a 14; a fig. 15f mostra uma condição que não é possível;
Fig. 16a a 16f: diversas representações para explicação do contorno exterior de um implante dentário de duas partes de acordo com as figuras 11 a 15, durante e após a conclusão da montagem das duas partes de implante. A fig. 1 mostra uma primeira variante de um implante 10 dentário de duas partes. O implante dentário de duas partes possui uma parte 12 de implante distai, também denominada haste parcial distai, que forma uma raiz artificial do implante 10 dentário e, portanto, é designada também como haste parcial da raiz .
Além disso, o implante 10 dentário possui uma parte 14 de implante proximal, que é designada também como haste parcial proximal ou haste parcial de montagem. A parte 14 de implante proximal serve para o alojamento de uma coroa de dente artificial (não mostrada).
Como se pode deduzir da fig. la, a parte 12 de implante distai e a parte 14 de implante proximal estão ligadas uma à outra, na condição de totalmente montadas, através de um perno 16 roscado. Para isso está previsto na parte 12 de implante distai um furo 18 cego com rosca interior. O furo 18 cego corre ao longo de um eixo longitudinal central da parte 12 de implante distai.
Na parte 14 de implante proximal está previsto um furo 20 longitudinal escalonado, ao longo de um eixo longitudinal da parte 14 de implante proximal. O furo 20 longitudinal escalonado 16 tem na sua extremidade proximal um diâmetro maior que na sua extremidade distai, de modo que resulta um ressalto no contorno interior do furo 20 longitudinal central da parte 14 de implante proximal. Neste ressalto 22 pode apoiar-se uma gola de uma cabeça 24 do perno 16 roscado, de modo que a parte 12 de implante distai e a parte 14 de implante proximal podem ser ligadas uma à outra, de maneira em si mesma conhecida, com auxilio de um perno roscado. A uma extremidade proximal do furo 18 cego central na parte 12 de implante distai associa-se uma abertura longitudinal, com um diâmetro interior alargado na parte 12 de implante distai. Esta abertura longitudinal de diâmetro alargado serve para o alojamento de uma secção 26 distai da parte 14 de implante proximal. Uma superfície 28 frontal da secção 26 longitudinal distai da parte 14 de implante proximal, com o implante 10 dentário totalmente montado, entra em contacto com um fundo 30 da abertura longitudinal, com um diâmetro alargado na parte 12 de implante distai. Este fundo 30 forma assim um encosto longitudinal para a aproximação entre a parte de implante distai e a parte 14 de implante proximal, aquando da montagem, que é realizada por aparafusamento do perno 16 roscado.
Deve-se notar que este encosto longitudinal se localiza quase no interior do implante 10 dentário totalmente montado. O contorno exterior do implante 10 dentário totalmente montado forma uma ponte entre o contorno exterior da parte 12 de implante distai e o contorno exterior da parte 14 de implante proximal, através de um elemento 32 vedante, também denominado corpo vedante. O elemento 32 vedante tem a forma de um O-ring, com secção transversal redonda. Em vez de uma secção transversal 17 redonda, o elemento 32 vedante poderia também ter uma secção transversal oval. 0 elemento 32 vedante, na condição do implante 10 dentário montado, como está representado nas figuras la e lb, está limitadamente comprimido e possui uma secção transversal deformada correspondentemente. Para permitir uma deformação deste género, o elemento 32 vedante é constituído, total ou parcialmente, por material elástico.
Através do encosto longitudinal formado pelo fundo da abertura longitudinal proximal na parte 12 de implante distai, por um lado e pela superfície 28 frontal da secção longitudinal distai da parte 14 de implante proximal, por outro lado, é limitada a compressão e deformação do elemento 32 vedante. Isto permite ao implante 10 dentário montado deformar-se elasticamente sob cargas de flexão, sem que surjam vãos ou fendas no contorno exterior do implante 10 dentário montado. No caso de cargas de flexão desse género, o elemento 32 vedante é sujeito a carga sobre um lado do implante 10 dentário e ainda comprimido e aliviado da carga no lado exterior oposto do implante 10 dentário e, devido à sua condição pré-comprimida, pode alongar-se elasticamente. Desta maneira é evitada, de modo seguro, uma formação de fendas na zona do contorno exterior do implante 10 dentário de duas partes. O que foi dito até agora aplica-se, de resto, a todas as variantes do implante dentário de duas partes de acordo com a invenção, representadas em seguida, de modo que esta descrição não necessita de ser repetida para as variantes do implante dentário de duas partes descritas em seguida e as figuras que representam as variantes descritas em seguida têm os mesmos 18 números de referência que foram utilizados para a primeira variante do implante dentário de duas partes, de acordo com as figuras 1 a 3.
As diversas variantes do implante dentário de duas partes representadas nesta figura e nas subsequentes figuras diferem no que se refere à configuração concreta do respectivo alojamento vedante para o respectivo elemento 32 vedante. É comum a todas as variantes descritas em seguida que o respectivo alojamento vedante seja formado por pelo menos duas secções de superfície, respectivamente, que correm na direcção circunferencial periférica do implante, as quais formam entre si um ângulo, dentro do qual o respectivo elemento vedante é comprimido por uma aresta periférica ou uma secção de superfície periférica da outra parte de implante, respectivamente, quando o implante está totalmente montado. 0 elemento vedante e as secções de superfície circunferencial periférica que formam o respectivo alojamento vedante estão em cada caso dimensionados e adaptados entre si, de modo que o elemento vedante, com o implante totalmente montado, forma uma parte do contorno exterior deste. 0 respectivo contorno exterior do implante totalmente montado, adjacente ao elemento vedante, é formado por superfícies exteriores do implante dentário, que se afastam umas das outras, com referência a uma direcção orientada radialmente para fora. A parte de implante proximal e a parte de implante distai formam, respectivamente, uma destas superfícies exteriores que se afastam umas das outras. 19
As diversas variantes de um implante dentário de acordo com a invenção, representadas em seguida em pormenor, diferem na configuração concreta do respectivo alojamento vedante. Em todas as variantes, o respectivo elemento 32 vedante está realizado entre superfícies vedantes de fixação, de modo que estas se aproximam entre si, numa direcção orientada radialmente para fora, com referência ao implante dentário montado. Uma das superfícies vedantes, em seguida designada também superfície 40 vedante proximal, é neste caso formada pela parte 14 de implante proximal, enquanto a oposta das duas superfícies vedantes é designada em seguida também como superfície 42 vedante distai e é formada pela parte 12 de implante distai. Além disso, o alojamento vedante é definido por uma superfície 42 de apoio que, nos exemplos de realização representados, faz igualmente parte da parte 14 de implante proximal. A superfície 40 vedante proximal e a superfície 42 vedante distai passam, respectivamente, para uma superfície 46 exterior proximal ou uma superfície 48 exterior distai, que se afastam uma da outra, com referência a uma direcção orientada radialmente para fora. Desta maneira é assegurado que no ponto de ligação entre a parte 14 de implante proximal e a parte 12 de implante distai não se formem quaisquer cunhas, nas quais se possam fixar bactérias, por exemplo.
Como já referido, as variantes de realização representadas em seguida em pormenor distinguem-se por o alojamento vedante, formado pela respectiva superfície 40 vedante proximal, a respectiva superfície 42 vedante distai e a respectiva superfície 44 de apoio, estar configurado de forma diferente. Na variante de realização de acordo com a fig. 1, a superfície 40 vedante proximal corre num plano perpendicular ao eixo longitudinal do implante 10 dentário, enquanto a superfície 44 de apoio confina 20 directamente com a superfície 40 vedante proximal e tem a forma de uma superfície exterior cilíndrica. A superfície 42 vedante distai, formada por uma parte de uma superfície frontal da parte 12 de implante distai, tem a forma de uma secção de uma superfície interior cónica, sendo que o cone virtual possui um eixo longitudinal ou eixo de simetria que coincide com o eixo longitudinal do implante 10 dentário de duas partes. Desta maneira, a superfície 40 vedante proximal, a superfície 42 vedante distai e a superfície 44 de apoio formam entre si uma cunha, na qual o elemento 32 vedante comprimido é fixado firmemente, na condição de montado do implante dentário de duas partes. De acordo com a invenção, a cunha formada pela superfície 40 vedante proximal, a superfície 42 vedante distai e a superfície 44 de apoio é aberta para fora, na condição de montado do implante dentário, de modo que o contorno exterior do implante 10 dentário totalmente montado é ligado em ponte por uma superfície exterior do elemento 32 vedante comprimido (compactado). A segunda variante de um implante dentário de duas partes representada nas figuras 2 a 5 distingue-se da primeira variante representada na fig. 1, apenas por a superfície 44 de apoio não passar uniformemente para o restante contorno exterior da secção 26 distai da parte 14 de implante proximal, mas antes possuir um diâmetro mais reduzido em relação a este restante contorno exterior, de modo que se forma uma espécie de ranhura anular, na qual é inserido o elemento 32 vedante. De resto, a segunda variante do implante dentário é idêntica, no essencial, à primeira variante do implante dentário. Deve-se notar que as figuras 2, 3a e 3b mostram, respectivamente, a condição totalmente montada da segunda variante do implante dentário de duas partes, com o elemento 32 vedante compactado comprimido, 21 respectivamente, enquanto as figuras 4a, 4b, 5a e 5b mostram uma condição da segunda variante do implante dentário de duas partes na qual a superfície 28 frontal da secção longitudinal distai da parte 14 de implante proximal ainda não está encostada ao respectivo fundo 30 da abertura longitudinal, com um diâmetro ampliado na parte 12 de implante distai, de modo que o encosto longitudinal ou em altura, entre a parte 14 de implante proximal e a parte 12 de implante distai, ainda não se tornou efectivo. Por outras palavras: nas figuras 4 e 5, a parte 14 de implante proximal e a parte 12 de implante distai ainda não estão totalmente montadas. Pelo contrário, estas figuras mostram uma condição na qual o elemento 32 vedante ainda não está comprimido e, por conseguinte, está descompactado. A terceira variante de um implante dentário de duas partes representada na fig. 6 distingue-se da segunda variante representada na fig. 2 por a superfície 42 vedante distai estar realizada com uma superfície comparativamente menor, como se pode deduzir da fig. 6. Isto é ocasionado por um entalhe 50 correspondente, na zona da extremidade proximal da parte 12 de implante distai.
Finalmente, a fig. 7 ilustra aquele aspecto da invenção, pelo qual o elemento 32 vedante, na condição do implante dentário de duas partes totalmente montado, forma uma parte do seu contorno exterior e está situado entre duas superfícies 46 e 48 exteriores do implante dentário de duas partes, que se afastam uma da outra, numa direcção orientada radialmente para fora. Deste modo, existe um deslocamento lateral entre a parte 14 de implante proximal (suporte) e a parte 12 de implante distai (também designada como implante) . Como se pode reconhecer, a parte 14 de implante proximal, na zona da ligação entre as partes 22 de implante proximal e distai, possui um diâmetro menor que a parte 12 de implante distai. Em alternativa, as partes 14 e 12 de implante proximal e distai poderiam também estar configuradas de modo que a parte 14 de implante proximal, na zona da ligação entre as partes de implante, possua um diâmetro maior que a parte 12 de implante distai. Esta variante não está representada nas figuras.
Finalmente, a fig. 8 mostra uma quarta variante de um implante dentário de duas partes, na qual a superfície 40 vedante proximal e a superfície 44 de apoio estão realizadas como na primeira variante. Ao contrário das variantes descritas anteriormente, a superfície 42 vedante distai, no entanto, não tem a forma de uma superfície interior cilíndrica, mas antes a forma de uma ranhura oca, que se abre obliquamente numa direcção proximal e numa direcção orientada para dentro. A ranhura oca forma a superfície 42 vedante distai e, ao mesmo tempo, um espaço de alojamento para o anel vedante. A ranhura oca está realizada côncava.
Finalmente, a fig. 9 mostra uma quinta variante de um implante dentário de duas partes, que, em alguns aspectos, tem grande semelhança com a variante do implante dentário de duas partes representada nas figuras 2 a 5. Uma diferença essencial em relação àquela variante consiste em que a secção 26 longitudinal distai da parte 14 de implante proximal não é de forma cilíndrica, mas antes está realizada estreitando-se em forma cónica na direcção distai. A superfície 44 de apoio da quinta variante do implante dentário é formada por um fundo de uma ranhura circunferencial aberta para fora, para o alojamento do elemento 32 vedante e não tem a forma de uma secção exterior cilíndrica, mas antes a forma de uma secção exterior cónica. Em 23 alternativa, a ranhura anular que forma a superfície 40 vedante proximal e a superfície 44 de apoio poderia também estar realizada de modo que a superfície 44 de apoio tivesse a forma de uma secção exterior cilíndrica e a superfície 40 vedante proximal se situasse num plano perpendicular ao eixo longitudinal do implante dentário.
Uma particularidade da quinta variante de realização, de acordo com as figuras 9 e 10, consiste em que, devido à superfície 60 cónica da secção 26 longitudinal distai da parte 14 de implante proximal, bem como à correspondente superfície 62 interior oposta da parte 14 de implante distai, igualmente realizada com forma interior cónica, estas superfícies cónicas formam elas próprias o encosto longitudinal que limita a compressão do elemento 32 vedante.
Finalmente, as figuras 11 a 14 mostram uma sétima variante de realização do implante dentário de duas partes, que se distingue da segunda variante de realização, em especial, por a superfície 40 vedante proximal correr obliquamente na secção longitudinal e, à semelhança da superfície 42 vedante distai, possuir a forma de uma secção longitudinal da superfície interior de um cone oco, de modo que resulta um alojamento vedante trapezoidal. As figuras 11a e 11b, bem como 12a e 12b, mostram, neste caso respectivamente, o implante dentário de duas partes, na condição de totalmente montado com o elemento 32 vedante compactado comprimido, em diferentes modos de representação. As figuras 14a e 14b mostram pormenores da sétima variante de realização do implante dentário de duas partes, numa condição em que a parte 14 de implante proximal e a parte 12 de implante distai ainda não estão totalmente montadas, de modo que 24 as superfícies de contacto opostas ainda nao estão em contacto entre si. 0 elemento 32 vedante ainda não está comprimido.
As figuras 15a a 15f explicam a eficácia do encosto longitudinal e em altura, respectivamente, entre a superfície 28 frontal da secção 26 longitudinal distai da parte 14 de implante proximal e o fundo 30 da abertura longitudinal, com um diâmetro ampliado na parte 12 de implante distai. As figuras 15a a 15d mostram, neste caso, como estas superfícies opostas se aproximam uma da outra escalonadamente, aquando da montagem das duas partes de implante e o elemento 32 vedante continua a ser comprimido até que as duas superfícies se encontrem. A última é a condição final do implante dentário de duas partes totalmente montado que está representada na fig. 15e.
Finalmente, a fig. 15f mostra uma condição que o implante dentário de duas partes não pode assumir, uma vez que a superfície 28 frontal e o fundo 30 - ao contrário do que está representado virtualmente na fig. 15f - não podem encaixar reciprocamente. Através do encosto longitudinal formado pela superfície 28 frontal no fundo 30, é também assegurado que o elemento 32 vedante é comprimido apenas limitadamente e forma sempre uma parte do contorno exterior do implante dentário, como não se pode deduzir, em especial, da fig. 15. A fig. 16 mostra igualmente como as duas partes de implante se aproximam escalonadamente aquando da montagem, até assumirem a condição mostrada na fig. 16d. Os pormenores das figuras 16e e 16f explicam as variantes de um possível contorno exterior do implante dentário de duas partes totalmente montado, na zona do ponto de ligação entre a parte de implante proximal e a parte de implante distai. Em especial, os pormenores das figuras 16e e 25 16f mostram que uma superfície exterior do elemento 32 vedante é deslocada apenas ligeiramente - se de algum modo - em relação às superfícies exteriores adjacentes das partes de implante proximal e distai, de modo a não se formarem quaisquer fendas ou cunhas, que não pudessem ser alcançadas durante a lavagem dos dentes ou nas quais se pudessem fixar bactérias de forma duradoura.
Lisboa, 27 de Maio de 2013 26

Claims (7)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Implante dentário de partes múltiplas, com pelo menos uma parte (14) de implante proximal e uma parte (12) de implante distai, que devem ser ligadas uma à outra, de modo que, na condição das duas partes (12, 14) de implante ligadas, resulte um ponto de ligação, sendo que, neste ponto de ligação, está colocado um elemento (32) vedante de forma anular que, na condição do implante dentário totalmente montado, está apertado entre superfícies (40, 42) vedantes opostas entre si, nomeadamente, uma superfície (40) vedante da parte (14) de implante proximal e uma superfície (42) vedante da parte (12) de implante distai, de modo que o elemento (32) vedante apresente uma secção de superfície situada exteriormente, que forma uma parte do contorno exterior do implante dentário, sendo que as duas superfícies (40, 42) vedantes se aproximam uma da outra numa direcção orientada para fora, a partir de um eixo longitudinal central do implante dentário, e sendo que as duas superfícies (40, 42) vedantes, no local onde, no contorno exterior do implante dentário totalmente montado, uma secção de superfície exterior, formada pelo elemento (32) vedante, confina respectivamente com uma secção de superfície formada pela respectiva parte (12, 14) de implante, passam, respectivamente, para superfícies exteriores do implante dentário, as quais se afastam uma da outra, na direcção orientada para fora, caracterizado por 1 as duas partes de implante apresentarem superfícies (28, 30) de contacto voltadas, respectivamente, para a outra parte de implante, que, na condição do implante dentário totalmente montado, encostam uma à outra e definem a dimensão da compressão do elemento (32) vedante, na condição do implante dentário ligado.
  2. 2. Implante dentário de partes múltiplas de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por uma parte (14) de implante apresentar um alojamento vedante situado exteriormente para o elemento (32) vedante, com referência a um eixo longitudinal central, que é formado por pelo menos duas secções (40, 44) de superfície desta parte (14) de implante, que correm na direcção circunferencial periférica, - que, com referência a uma secção longitudinal através desta parte (14) de implante, formam entre si um ângulo, que possui uma bissectriz com um componente direccional orientado radialmente para fora, de modo que o alojamento vedante está aberto para fora na direcção radial e - que apoiam a partir de dentro ou suportam o elemento (32) vedante de forma anular, devido àquele ângulo, na condição das duas partes (12, 14) de implante ligadas, numa direcção longitudinal voltada para a outra parte (12) de implante e na direcção radial e a outra parte (12) de implante possui uma secção (42) de superfície, que corre na direcção circunferencial periférica, que comprime o elemento (32) vedante para dentro do ângulo, na condição das duas partes (12, 14) de implante ligadas, sendo que uma secção de superfície do elemento 2 (32) vedante forma uma parte situada exteriormente do contorno exterior do implante dentário, na condição de ligada e as duas secções de superfície exteriores das partes (12, 14) de implante adjacentes ao elemento (32) vedante estão configuradas de modo que a secção de superfície exposta do elemento (32) vedante forma uma parte do contorno de superfície exterior do implante dentário totalmente montado, que é livremente acessível a partir do exterior.
  3. 3. Implante dentário de partes múltiplas de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por, na secção de superfície exposta do elemento vedante (32) na direcção longitudinal do implante dentário, se associarem, respectivamente, uma secção de superfície da parte de implante proximal (14) e da distai (12), sendo que cada uma destas secções de superfície de uma ou da outra parte (12, 14) de implante, na secção longitudinal através do implante dentário ligado, no local onde contacta com a secção de superfície do elemento (32) vedante que forma um contorno exterior do implante dentário, possui uma tangente, de modo que resultam duas tangentes e sendo que as duas secções exteriores de superfície das partes (12, 14) de implante adjacentes ao elemento (32) vedante estão configuradas de modo que aquelas duas tangentes formam entre si um ângulo aberto para o exterior, com referência ao implante.
  4. 4. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o diâmetro maior da secção de 3 superfície do elemento (32) vedante, que forma um contorno exterior do implante dentário, corresponder pelo menos aproximadamente ou exceder o diâmetro de uma parede (46) circunferencial periférica, adjacente àquela secção de superfície de pelo menos uma das partes de implante.
  5. 5. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as superfícies de contacto correrem obliquamente, quer em relação a um plano longitudinal, quer também em relação a um plano de corte transversal das partes (12, 14) de implante.
  6. 6. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o elemento (32) vedante, na condição de aliviado de tensões, ser um O-ring de forma circular e possuir uma secção transversal de forma circular.
  7. 7. Implante de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o elemento (32) vedante estar realizado como O-ring de forma circular e possuir uma secção transversal alongada, por exemplo elíptica. Lisboa, 27 de Maio de 2013 4
PT97993083T 2008-12-12 2009-12-11 Implante dentário PT2337518E (pt)

Applications Claiming Priority (2)

Application Number Priority Date Filing Date Title
DE102008054588 2008-12-12
DE102009002947A DE102009002947B4 (de) 2008-12-12 2009-05-08 Zahnimplantat

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT2337518E true PT2337518E (pt) 2013-06-04

Family

ID=41203873

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT97993083T PT2337518E (pt) 2008-12-12 2009-12-11 Implante dentário

Country Status (11)

Country Link
US (1) US9474589B2 (pt)
EP (1) EP2337518B1 (pt)
JP (1) JP5543484B2 (pt)
CN (1) CN102245122B (pt)
BR (1) BRPI0923351B8 (pt)
DE (1) DE102009002947B4 (pt)
ES (1) ES2414631T3 (pt)
PL (1) PL2337518T3 (pt)
PT (1) PT2337518E (pt)
RU (1) RU2476184C1 (pt)
WO (1) WO2010066871A1 (pt)

Families Citing this family (22)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US9925024B2 (en) 2011-06-28 2018-03-27 Biomet 3I, Llc Dental implant and abutment tools
CN102357045B (zh) * 2011-08-01 2013-10-16 四川大学 一种与牙种植体内连接的中空基台
CN102990528B (zh) * 2012-11-26 2016-05-25 广州市健齿生物科技有限公司 一种用于牙种植体表面处理的夹具
CN103083099A (zh) * 2013-01-29 2013-05-08 哈尔滨工业大学 含硅、钙、磷、钠微弧氧化涂层的牙根种植体基体及其制备方法
WO2014150713A1 (en) 2013-03-15 2014-09-25 Zimmer Dental, Inc. Dental implant with improved prosthetic interface
KR102212709B1 (ko) * 2013-05-02 2021-02-05 주식회사 네오바이오텍 착탈식 치과용 임플란트
KR101684684B1 (ko) * 2014-03-06 2016-12-09 강대중 임플란트 어셈블리
KR101503214B1 (ko) 2014-04-17 2015-03-17 이도상 항아리형 완충재 임플란트
EP3223741A1 (de) * 2014-11-06 2017-10-04 Epiphanostics GmbH Enossales einzelzahnimplantat
DE202015000801U1 (de) * 2015-01-26 2015-02-25 Nt-Trading Gmbh & Co. Kg Scankörpersystem zur Bestimmung einer Positionierung und Ausrichtung eines Dentalimplantats
US9522053B2 (en) * 2015-04-17 2016-12-20 Steven Vukas Dental implant assembly for uniform distribution of occlusal forces
EP3322375B1 (en) 2015-07-16 2022-06-22 Biomet 3i, LLC Dental implant assembly having sealing features at component interfaces
WO2017034350A1 (ko) * 2015-08-25 2017-03-02 (주)애크로덴트 싱킹 및 착탈 가능한 탄성 결합 임플란트 시스템
AU2018307762C1 (en) * 2017-07-25 2022-02-10 3M Innovative Properties Company Water-resistant polymer-based dental articles
DE102017008261A1 (de) * 2017-09-02 2019-03-07 Champions-Implants Gmbh Anordnung von einen Aufsatzelement auf einem Implantatkörper
EP3856072B1 (en) * 2018-09-26 2023-08-30 3M Innovative Properties Company Parylene dental articles
KR102301186B1 (ko) * 2018-12-06 2021-09-09 문현규 호환용 잇몸보호 어버트먼트
WO2020178828A1 (en) * 2019-03-07 2020-09-10 Tav Medical Ltd. Dental implants
CN111588507B (zh) * 2020-05-23 2021-11-23 河北春立航诺新材料科技有限公司 一种牙种植体结构及其装配方法、牙种植体系统
CN112826620B (zh) * 2021-01-28 2022-02-22 广东威力铭科技有限公司 多功能扫描愈合基台
CN112773534A (zh) * 2021-02-07 2021-05-11 广东威力铭科技有限公司 个性化转移复合基台
US11950980B1 (en) * 2023-08-18 2024-04-09 Kwang Seob Kim Tooth implant system

Family Cites Families (20)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
NO162102C (no) * 1983-05-17 1989-11-08 Alberto Arruga Artal Tann-implanteringsanordning.
DE3413811A1 (de) * 1984-04-12 1985-10-31 Ernst-Jürgen Dr. 5100 Aachen Richter Kuenstlicher zahnersatz
SE450334B (sv) 1985-09-16 1987-06-22 Dan Lundgren Kopplingselement till orala proteser innefattande en hettformad matris
AT388096B (de) * 1988-01-04 1989-04-25 Metall Und Kunststoffwaren Erz Implantat zur befestigung von zahnprothesen
US4993950A (en) * 1988-06-20 1991-02-19 Mensor Jr Merrill C Compliant keeper system for fixed removable bridgework and magnetically retained overdentures
US5040982A (en) * 1990-06-28 1991-08-20 Stefan Dogar Sorin Dental implant and conversion assembly
KR920010759B1 (ko) * 1991-02-01 1992-12-17 이종진 치아 임플랜트
JPH0728877B2 (ja) * 1992-12-11 1995-04-05 株式会社青山製作所 義歯用インプラント
CN2160360Y (zh) * 1993-06-28 1994-04-06 中国人民解放军第四军医大学口腔医学院 磁附着型齿科种植体
AT400804B (de) * 1994-10-10 1996-03-25 Mke Metall Kunststoffwaren Implantat
DE19509118A1 (de) * 1995-03-17 1996-09-19 Michael Hanel Zahnimplantatanordnung
DE19815719C1 (de) * 1998-04-08 2000-01-20 Imz Fertigung Vertrieb Enossales Einzelzahnimplantat mit Dichtring
DE59913599D1 (de) * 1998-04-08 2006-08-03 Camlog Biotechnologies Ag Enossales einzelzahnimplantat
RU2187283C2 (ru) * 2001-04-16 2002-08-20 Никольский Вячеслав Юрьевич Дентальный имплантат
JP2004201984A (ja) * 2002-12-25 2004-07-22 Kyocera Corp 歯科インプラント
CH696625A5 (de) * 2003-01-02 2007-08-31 Matthias Dr Loppacher Enossales Dentalimplantat mit mikrospaltfreier Verbindung.
JP4227550B2 (ja) * 2004-03-29 2009-02-18 長野計器株式会社 圧力センサ及びその製造方法
EP2441412B1 (de) 2005-09-16 2014-11-05 Mehrhof Implant Technologies GmbH Zweiteiliges Zahnimplantat
CN101304703B (zh) * 2005-09-16 2011-11-09 于尔根·梅尔霍夫 由两部分组成的牙植入物
DE202005015074U1 (de) 2005-09-16 2006-03-02 Mehrhof, Jürgen Schaft für ein Zahnimplantat

Also Published As

Publication number Publication date
BRPI0923351B8 (pt) 2019-11-19
EP2337518A1 (de) 2011-06-29
DE102009002947B4 (de) 2012-02-02
PL2337518T3 (pl) 2013-08-30
JP5543484B2 (ja) 2014-07-09
BRPI0923351A2 (pt) 2015-07-21
EP2337518B1 (de) 2013-03-27
CN102245122B (zh) 2014-04-02
ES2414631T3 (es) 2013-07-22
JP2012511362A (ja) 2012-05-24
WO2010066871A1 (de) 2010-06-17
RU2011128369A (ru) 2013-01-20
RU2476184C1 (ru) 2013-02-27
BRPI0923351B1 (pt) 2019-10-22
CN102245122A (zh) 2011-11-16
US20110244424A1 (en) 2011-10-06
DE102009002947A1 (de) 2010-06-17
US9474589B2 (en) 2016-10-25

Similar Documents

Publication Publication Date Title
PT2337518E (pt) Implante dentário
JP5096339B2 (ja) 2部分から成る歯インプラント
KR100979450B1 (ko) 치과용 임플란트 시스템
KR101699361B1 (ko) 치아 임플란트 및 상기 임플란트를 포함하는 키트
JP4658970B2 (ja) 球関節のボール領域における表面置換のためのプロテーゼ
JP5023055B2 (ja) 歯科インプラント、歯科インプラントに連結するピース、及び歯科インプラントと各ピースの間の内部連結
SE512050C2 (sv) Rotationssymmetriskt benförankringselement
JP6896067B2 (ja) 歯科補綴システム
KR102039010B1 (ko) 경사 어버트먼트
JP6676076B2 (ja) 義歯システム
TW201511739A (zh) 植入物用植入器及植入物
JP5449292B2 (ja) 2部分から成る歯インプラント
WO2005060505A2 (en) Threaded dental or medical implant
RU2020123541A (ru) Зубной имплантат с частичным проникновением через слизистую оболочку и протезный узел, содержащий такой имплантат
KR20190041051A (ko) 임플란트용 픽스쳐
KR200362463Y1 (ko) 픽스츄어
CN111615369B (zh) 医用骨螺钉和植入物系统
JP2023505340A (ja) インプラントコンポーネントアセンブリ
WO2009007401A2 (en) A healing abutment, a screw and a method
KR200333514Y1 (ko) 임플란트시술용 인공치아고정체
KR20050022976A (ko) 임플란트시술용 인공치아고정체
KR100618623B1 (ko) 치과용 임플랜트 시술기구의 드라이버팁
KR200357440Y1 (ko) 치과용 임플랜트 시술기구의 드라이버팁
WO2024104515A1 (en) Assembly for carrying a dental prosthesis and a method of manufacturing the same
KR20180110847A (ko) 임플란트 시스템