PT2281132E - Dispositivo para a montagem de tubagens em instalações de processamento da indústria alimentar e de bebidas - Google Patents

Dispositivo para a montagem de tubagens em instalações de processamento da indústria alimentar e de bebidas Download PDF

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Jens Burmester
Matthias Suedel
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Gea Tuchenhagen Gmbh
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO PARA A MONTAGEM DE TUBAGENS EM INSTALAÇÕES DE PROCESSAMENTO DA INDÚSTRIA ALIMENTAR E DE BEBIDAS"
ÁREA TÉCNICA A presente invenção refere-se a um sistema de montagem de tubagens para instalações de processamento da indústria alimentar e de bebidas, de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1, sendo que estes sistemas de montagem de tubagens encontram aplicação em particular onde as instalações de processamento, que servem para o tratamento de produtos e para a transferência de produtos, estão sujeitas a elevados requisitos de qualidade microbiológica e a requisitos relacionados com a melhor capacidade de limpeza no fluxo (a assim chamada capacidade CIP) . A aplicação inclui também áreas em particular da farmácia e da biotecnologia.
ESTADO DA TÉCNICA 0 protótipo de um sistema de montagem de tubagens deste género é por exemplo conhecido a partir do documento DE 10108259 Cl, sendo que este está no entanto limitado a uma disposição de tubagens, na qual uma assim chamada árvore de distribuição de válvulas está associada a um reservatório de um sistema de armazenamento em reservatórios, desemboca directamente para fora do seu fundo de reservatório e apresenta um trajecto ascendente de baixo para cima, regra geral, um vertical. Neste caso, as 1 linhas de processamento e as válvulas funcionais estão montadas directamente por debaixo da respectiva saída de reservatório. Este sistema de montagem de tubagens deu por enquanto bons resultados na prática; encontra-se descrito mais ao pormenor no impresso empresarial GEA Tuchenhagen Brewery Systems, ECO-Matrix®, 223d-10/06, sob a designação ECO-Matrix® e em particular sob o aspecto da eficiência económica e da influência sobre a qualidade dos produtos.
No caso do sistema de montagem de tubagens anteriormente referido, as válvulas funcionais podem ser fixadas ou lateralmente na árvore de saída do reservatório, na assim chamada árvore de distribuição de válvulas, ou verticalmente no flange de fundo do reservatório. Esta técnica de montagem de tubagens minimiza significativamente a formação de contaminações e a sua propagação posterior no sistema de processamento. 0 sistema de tubagens montado de forma separada do reservatório possibilita uma evacuação completa do produto e uma limpeza independente do reservatório. Em comparação com os sistemas tradicionais com os assim chamados sistemas de matriz de válvulas dispostos de modo afastado do reservatório, nos quais uma multiplicidade de válvulas é reunida nos assim chamados blocos de válvulas para a comutação das múltiplas tubagens do respectivo processo, no caso desta técnica de montagem de tubagens mais recente, reduzem-se os custos instrumentais, enquanto que o processo pode ser optimizado para um funcionamento de produção praticamente sem perdas. A árvore de distribuição de válvulas é configurada como um corpo oco alongado, sendo orientado no essencial verticalmente e possuindo aberturas de conexão para a ligação do seu espaço interior a tubagens de um sistema de tubagens, as quais são 2 conduzidas passando lateralmente pela árvore de distribuição de válvulas. Em cada ligação entre a tubagem e a abertura de conexão associada está disposta uma válvula configurada de forma segura contra mistura na sua zona de sede, que comuta esta ligação na proximidade directa do corpo oco. Neste caso, como válvula anti-mistura pode ser respectivamente utilizada uma assim chamada válvula de sede dupla com dois elementos de fecho móveis um em relação ao outro ou uma assim chamada válvula de dupla vedação com dois vedantes de sede afastados segundo a direcção do curso sobre um único elemento de fecho ou uma assim chamada válvula de disco anti-fugas. Entre os pontos de vedação axialmente afastados da válvula anti-mistura encontra-se um espaço oco de fugas que está ligado ao ambiente envolvente da válvula de sede dupla através de pelo menos um caminho de ligação.
Como válvula anti-mistura preferida nos sistemas de montagem de tubagens em questão é até agora utilizada a válvula de sede dupla anteriormente referida, sendo que a última apresenta hastes de válvula dispostas concentricamente uma na outra para os elementos de fecho, que são conduzidas num lado através da caixa de válvula e para fora desta para um dispositivo de accionamento. Uma válvula de sede dupla com uma respectiva configuração de elementos de fecho e de hastes de válvula é já conhecida a partir do documento US 4436106 A. O espaço oco de fugas disposto entre os dois elementos de fecho é neste caso drenado através de uma sarda de fugas entre a haste de válvula do primeiro elemento de fecho accionado independentemente e uma haste oca que envolve a haste de válvula, do segundo elemento de fecho accionado dependentemente. O segundo elemento de fecho é neste caso configurado como disco de sede em forma de um casquilho de fecho cónico que, na sua 3 extremidade virada para o primeiro elemento de fecho, suporta um vedante de sede axial que interage com uma sede de válvula na caixa de válvula. 0 primeiro elemento de fecho é igualmente configurado como disco de sede que interage com uma sede cónica da válvula.
No documento EP 0625250 Bl encontra-se descrita uma válvula de sede dupla de género idêntico à válvula de sede dupla de acordo com o documento US 4436106 A, na qual o primeiro elemento de fecho é configurado com um meio de vedação radial e o segundo elemento de fecho é configurado com o meio de vedação axial conhecido. Neste caso, na posição de fecho da válvula, o meio de vedação radial é recolhido de forma vedante numa superfície de sede cilíndrica e a superfície frontal virada para o primeiro elemento de fecho, do segundo elemento de fecho configurado como casquilho de fecho cilíndrico suporta o vedante de sede axial que actua sobre uma superfície de sede na caixa de válvula. No documento EP 0625250 Bl, com vista às válvulas de sede dupla de acordo com o género e de acordo com o documento US 4436106 A chama-se a atenção para o facto (ver coluna 2, linha 56 até coluna 3, linha 16) de as válvulas de sede dupla deste género poderem ser dispostas, partindo da posição de disposição nas figuras 1 e 2 do documento US 4436106 A, por princípio em qualquer posição de montagem facultativa, portanto também por exemplo viradas por 180 graus, isto é, com as hastes de válvula orientadas verticalmente para baixo ou então numa disposição horizontal ou oblíqua. No caso de hastes de válvula orientadas para baixo, sendo que esta formulação inclui também a posição das hastes de válvula no caso de uma disposição oblíqua, o líquido de fugas pode escoar livre e autonomamente sob a influência da gravidade (através da fenda anelar entre a haste de válvula e a haste oca, figura 2). 4 A partir do documento WO 98/54494 AI é conhecida uma válvula de sede dupla para a indústria alimentar, na qual o segundo elemento de fecho em forma de haste oca apresenta, na sua secção de extremidade virada para o primeiro elemento de fecho configurado como êmbolo corrediço e que pode ser accionado independentemente, um segundo vedante de sede que actua axial/radialmente, no lado exterior e um furo de encaixe cilíndrico, no lado interior. A secção de extremidade que recolhe o furo de encaixe prolonga-se um pouco para além do segundo vedante de sede e o furo de encaixe é configurado com um diâmetro idêntico a uma primeira superfície de sede cilíndrica que interage com um primeiro vedante de sede que actua radialmente, do primeiro elemento de fecho. Devido à distância axial do segundo vedante de sede em relação à superfície de delimitação no lado frontal da secção de extremidade do segundo elemento de fecho, os vedantes de sede e deste modo as superfícies de sede associadas não se encontram directamente adjacentes uns aos outros, mas antes estão ligados entre si através de uma fenda angulada relativamente comprida. Na posição de fecho do segundo elemento de fecho, o furo de encaixe e a primeira superfície de sede confundem-se de forma nivelada.
Uma disposição de derivação de tubagens originadora deste género e descrita no documento DE 102005051467 AI parte de um sistema de montagem de tubagens de acordo com o documento DE 10108259 Cl e dispõe neste sistema, nas conexões do corpo oco, respectivamente uma válvula anti-mistura, na qual o primeiro elemento de fecho é accionado independentemente e, aquando do seu movimento de abertura, se encosta de forma vedante ao segundo elemento de fecho configurado como disco de sede e o transfere igualmente para a posição de abertura. Na sua extremidade virada para o primeiro elemento de fecho, o segundo 5 elemento de fecho apresenta um segundo vedante de sede que interage com uma segunda superfície de sede adjacente a uma primeira superfície de sede cilíndrica. 0 primeiro elemento de fecho configurado como êmbolo corrediço possui um primeiro vedante de sede que actua radialmente e que, na posição de fecho da válvula, é recolhido de forma vedante na primeira superfície de sede. As hastes de válvula para os elementos de fecho estão dispostas concentricamente uma na outra e são conduzidas num lado através da caixa de válvula e para fora desta.
Neste caso, a válvula do documento DE 102005051467 AI está disposta, de igual modo como revela o documento EP 0625250 BI atendendo ao documento US 4436106 A, sob o ponto de vista da posição de montagem geralmente possível, no corpo oco numa disposição oblíqua e possui, adicionalmente ao meio de vedação radial no primeiro elemento de fecho e ao meio de vedação axial no segundo elemento de fecho, um assim chamado vedante central que, na posição de abertura da válvula de sede dupla, actua entre os dois elementos de fecho e está disposto no segundo elemento de fecho. Através da disposição oblíqua é conseguido que o espaço oco de fugas da válvula apresente uma parede periférica que se prolonga a partir de uma entrada no lado da conexão até a uma abertura de saída de fugas no lado da saída, afastada da entrada e que apresenta, no lado da gravidade, uma inclinação até à abertura de saída de fugas. A finalidade desta medida é um esvaziamento automático do espaço oco de fugas, removendo o líquido de fugas que se aí acumula. A disposição de derivação de tubagens conhecida, de acordo com a documento DE 102005051467 Al, está limitada, de igual modo como o sistema de montagem de tubagens de acordo com o documento DE 10108259 Cl, a uma disposição na qual o corpo oco (árvore de 6 distribuição de válvulas) está associado a um reservatório de um sistema de armazenamento em reservatórios e desemboca directamente para fora do seu fundo de reservatório. 0 esvaziamento automático do espaço oco de fugas existe exclusivamente (documento DE 102005051467 Al) quando a válvula de sede dupla está disposta no corpo oco na disposição obliqua necessária, isto é, quando a parede periférica do espaço oco de fugas possui uma inclinação suficiente. Este facto requer, tendo em consideração a configuração do segundo elemento de fecho em forma de um casquilho de fecho cónico, um ângulo de inclinação considerável do eixo longitudinal da válvula de sede dupla em relação à horizontal. A ligação obliqua das válvulas de sede dupla ao corpo oco exige no último inevitavelmente convexidades circunferenciais orientadas respectivamente de forma radial, que constituem zonas mortas para o escoamento segundo a direcção longitudinal do espaço oco. Por este meio, aquando do atravessamento do corpo oco, o escoamento é interrompido nestes locais e formam-se turbilhões. Estas convexidades podem dificilmente ser limpas no fluxo.
Para além disso, o assim chamado vedante central é uma desvantagem fundamental, uma vez que este torna a válvula mais complexa e mais susceptível de anomalias e, durante o movimento de abertura e de fecho, em particular na assim chamada posição de arrastamento do segundo elemento de fecho pelo primeiro elemento de fecho, deteriora a pretendida comutação o mais possível sem fugas da válvula de sede dupla devido à formação de cavidades entre os três vedantes. Além disso, no caso da válvula de sede dupla conhecida, o escoamento de limpeza de sede que se origina aquando da respectiva limpeza de sede de um elemento de fecho é direcionada para a zona de vedação do outro elemento de fecho que se encontra na sua posição de fecho e sobre o qual, 7 regra geral, se encontra aplicado o produto. Esta aplicação directa sobre a zona de sede a partir do respectivo escoamento de limpeza de sede é indesejada, uma vez que provoca uma conversão de energia de escoamento cinética numa pressão estática, facto pelo qual, no caso de vedantes de sede defeituosos, são gerados escoamentos de fugas do detergente para dentro da caixa de válvula, sobre a qual se encontra aplicado o produto.
Assim, nos EUA, por exemplo, exige-se que no caso de maiores defeitos de vedantes ou até da perda de um dos dois vedantes de sede não deva passar nenhum detergente através do respectivo defeito de vedante ou da zona de sede sem vedante de sede, durante a limpeza de sede do respectivo outro elemento de fecho. Sob estas condições, a uma válvula de sede dupla deste género não se coloca apenas o requisito de uma limitação da quantidade de detergente e de se evitar uma aplicação directa sobre as zonas de sede durante a limpeza de sede, mas antes também de uma evacuação o mais possível sem turbilhões do escoamento de limpeza de sede, em primeiro lugar para o espaço oco de fugas e a partir daí para o ambiente envolvente, sem que o escoamento de limpeza de sede escoe directamente contra a zona de sede respectivamente fechada ou fique aplicado sobre a mesma de forma a aumentar a pressão. Neste caso trata-se da assim chamada capacidade de PMO que significa que a válvula de sede dupla anti-mistura se encontra em funcionamento durante 365 dias no ano sem interrupções condicionadas por limpeza e está neste caso susceptível de ser limpa na sede respectivamente num lado, enquanto que o produto se encontra aplicado sobre o respectivo outro lado e este se mantém deste modo fechado. 0 objectivo da invenção é o de conceber um sistema de montagem de tubagens do tipo de acordo com o género que, com uma elevada segurança de funcionamento, satisfaz os elevadíssimos requisitos de qualidade do produto fluido tratado no mesmo, que é construído ao todo, incluindo as válvulas anti-mistura, de uma forma simples e a custos favoráveis e que, em todas as variantes de disposição existentes na prática, da árvore de distribuição de válvulas em relação ao grupo de processamento ou ao reservatório associados, da instalação de processamento, reproduz amplamente na respectiva árvore de distribuição de válvulas as mesmas condições tecnológicas e variáveis de estado, como no grupo de processamento ou no reservatório. Para além disso deve ser evitada uma aplicação directa sobre a zona de sede das válvulas anti-mistura aquando da limpeza de sede e o espaço oco de fugas deve ser configurado com esvaziamento automático.
RESUMO DA INVENÇÃO 0 objectivo é solucionado através de um sistema de montagem de tubagens com as características da reivindicação 1. As configurações vantajosas do sistema de montagem de tubagens proposto de acordo com a invenção são objecto das reivindicações dependentes. A ideia central da invenção consiste no facto de os produtos fluidos a aduzir ou a evacuar do sistema de tubagens escoarem através da estrutura oca delimitada pela árvore de distribuição de válvulas, no caminho através de aberturas de conexão, e de nesta estrutura oca, na proximidade directa da sua delimitação, o respectivo fluido poder ser separado das tubagens 9 do sistema de tubagens conduzidas para a(s) abertura(s) de conexão associada (s) passando pela estrutura oca, por uma válvula de sede dupla anti-mistura, de forma opcional, de forma a poder ser comutado e de forma segura contra mistura. Neste caso, a respectiva árvore de distribuição de válvulas desemboca directamente no fundo de reservatório inferior de um respectivo reservatório associado, da instalação de processamento (primeira variante de disposição) e/ou a respectiva árvore de distribuição de válvulas está ligada ao grupo de processamento ou ao reservatório associados, da instalação de processamento através de um conector de tubos associado e a secção de extremidade do conector de tubos conectada à árvore de distribuição de válvulas prolonga-se vertical ou horizontalmente ou com uma inclinação facultativa (segunda variante de disposição). Por este meio, os sistemas de montagem de tubagens para as mais diferentes aplicações tornam-se concebivelmente simples.
Uma outra ideia da invenção consiste no facto de o segundo elemento de fecho ser configurado como haste oca que apresenta, na sua extremidade virada para o primeiro elemento de fecho, um segundo vedante de sede que interage com uma segunda superfície de sede adjacente a uma primeira superfície de sede cilíndrica. 0 primeiro elemento de fecho configurado como êmbolo corrediço apresenta um primeiro vedante de sede que actua radialmente e que, na posição de fecho da válvula, é recolhido de forma vedante na primeira superfície de sede, que configura a abertura de conexão. Neste caso, o segundo elemento de fecho em forma de haste oca apresenta, na sua secção de extremidade que recolhe o segundo vedante de sede, no lado interior, um furo de encaixe cilíndrico que é configurado com um diâmetro idêntico à primeira superfície de sede cilíndrica. De acordo com a invenção está além disso previsto que, na posição de fecho do segundo elemento 10 de fecho, o furo de encaixe e a primeira superfície de sede se confundam de forma nivelada. Por este meio é conseguida uma comutação sem fugas, sem que seja necessário um terceiro meio de vedação entre os dois elementos de fecho, como é o caso na disposição de derivação de tubagens originadora deste género, de acordo com o estado da técnica anteriormente descrito (documento DE 102005051467 Al).
Para além disso está previsto que o segundo elemento de fecho disponha, com uma superfície de encosto no lado do elemento de fecho que está disposta radialmente no lado interior em relação ao segundo vedante de sede, de um encosto metálico na segunda superfície de sede, sendo que uma superfície de encosto associada no lado da superfície de sede se encontra directamente adjacente à primeira superfície de sede. Através desta solução é evitada uma aplicação directa sobre a zona de sede do segundo elemento de fecho durante a limpeza de sede do primeiro elemento de fecho e o espaço oco de fugas é configurado com esvaziamento automático mesmo no caso de uma disposição horizontal da válvula de sede dupla. Com esta medida, a capacidade de PMO anteriormente mencionada da válvula de sede dupla é adicionalmente melhorada.
Uma forma de realização vantajosa prevê que no caso da primeira variante de direcção, na qual a árvore de distribuição de válvulas apresenta um trajecto ascendente de baixo para cima, regra geral, um vertical, o primeiro e o segundo grupos de tubagens estejam dispostos numa disposição respectivamente em forma de fila, um por debaixo do outro, e em planos paralelos entre si e em relação ao eixo longitudinal da estrutura oca. Uma montagem de tubagens deste género é extremamente compacta, poupadora de espaço e organizada. 11
Uma outra proposta prevê que no caso da segunda variante de direcção, na qual a árvore de distribuição de válvulas se prolonga transversalmente, regra geral, horizontalmente, o primeiro e o segundo grupos de tubagens estejam dispostos respectivamente um ao lado do outro em planos paralelos entre si, e num lado ou em lados opostos da estrutura oca e em planos que se cruzam com o seu eixo longitudinal, são conduzidos passando pela mesma. Uma montagem de tubagens deste género é utilizada quando a altura de montagem por debaixo do reservatório ou do grupo de processamento é limitada e por este meio não é possível a disposição de uma árvore de distribuição de válvulas com um trajecto ascendente de baixo para cima, regra geral, com um vertical, e quando simultaneamente toda a montagem de tubagens relevante deve ser disposta por debaixo da saída do reservatório ou do grupo de processamento.
De acordo com uma outra proposta, a válvula de sede dupla anti-mistura é configurada de tal modo, no que diz respeito ao accionamento, que é submetida a uma limpeza de sede através de um curso parcial dos seus elementos de fecho.
Além disso, de modo a limitar o respectivo escoamento de limpeza de sede a um caudal volúmico mínimo desejável, propõe-se que a limpeza de sede do primeiro elemento de fecho seja efectuada através do primeiro curso parcial em sentido oposto ao movimento de abertura e a do segundo elemento de fecho seja efectuada através do segundo curso parcial no mesmo sentido, e que, na respectiva posição de limpeza de sede, estejam previstas uma primeira fenda de estrangulamento no lado do espaço de fugas, no primeiro elemento de fecho, e uma segunda fenda de estrangulamento oposta ao espaço de fugas, no segundo elemento de fecho. 12
Deste modo é possível submeter a, pelo menos uma, válvula de sede dupla anti-mistura disposta na estrutura oca, não apenas a uma limpeza do seu espaço oco de fugas tanto na posição de fecho, como também na de abertura, mas antes também a uma limpeza de sede de um local de vedação, quando o respectivo outro local de vedação permanece na posição de fecho. 0 dispositivo proposto permite por conseguinte todas as limpezas de válvulas actualmente habituais na zona de sede da válvula, como são também possíveis no caso de blocos de válvulas convencionais com as válvulas de sede dupla anteriormente referidas. A estrutura oca permite uma conexão muito simples da válvula de sede dupla anti-mistura, quando é configurada, na zona circunferencial da sua abertura de conexão, como caixa anelar que recolhe as duas superfícies de sede e serve para a conexão da caixa de válvula.
Caso o segundo elemento de fecho configurado como haste oca, de um modo preferido em forma de um casquilho de fecho que se prolonga consideravelmente de forma cilíndrica, seja configurado cilindricamente na sua superfície de revestimento exterior, como está previsto noutra proposta, então o espaço oco de fugas no lado interior do segundo elemento de fecho configurado em forma de haste oca pode ser provido de uma máxima secção transversal de passagem possível, ao longo de toda a sua extensão axial.
Além disso propõe-se que o segundo elemento de fecho desemboque numa caixa de fugas e de descarga que no lado oposto à caixa anelar, da caixa de válvula, se liga à última e está aí conduzida e vedada. Por este meio, o espaço oco de fugas pode 13 ser provido, ao longo de todo seu comprimento de extensão axial, de uma secção transversal de passagem que corresponde à maior secção transversal de passagem nominal da tubagem conectada à caixa de válvula (cumprimento do assim chamado requisito 3A nos EUA) , e as fugas podem ser recolhidas na caixa de fugas e de descarga e ser dai evacuadas de uma forma segura. Para além disso, a condução radial do segundo elemento de fecho durante o seu movimento de abertura e de fecho é melhorada, uma vez que está adicionalmente conduzido na caixa de fugas e de descarga. A solução acima referida permite uma transição do segundo elemento de fecho para a segunda haste de válvula menor no que se refere ao diâmetro, na zona do espaço interior da caixa de fugas e de descarga, e está prevista uma ligação permeável ao fluido praticamente não restringida entre o espaço interior do segundo elemento de fecho em forma de haste oca e o espaço interior da segunda haste de válvula cilíndrica oca, através de pelo menos uma travessa orientada no essencial radialmente.
Através da transição do segundo elemento de fecho para a segunda haste de válvula essencialmente menor no que se refere ao diâmetro, na zona da caixa de fugas e de descarga, as hastes de válvula dispostas concentricamente uma na outra podem ser conduzidas, no lado oposto à caixa de válvula, da caixa de fugas e de descarga, através da última e para fora desta por um diâmetro pequeno. Deste modo existe uma vedação particularmente segura da segunda haste de válvula em relação à caixa de fugas e de descarga e deste modo ao ambiente envolvente.
Além disso está previsto que o espaço oco de fugas esteja ligado, através de um furo de descarga delimitado por uma superfície de revestimento interior do segundo elemento de 14 fecho, ao espaço interior da caixa de fugas e de descarga que desemboca numa conexão de descarga. Por este meio, o espaço oco de fugas ocupa a maior extensão radial possível e prolonga-se segundo a direcção axial de forma não restringida até ao interior da caixa de fugas e de descarga que, enquanto espaço fechado, recolhe as fugas por completo e evacua-as através da conexão de descarga na totalidade.
De modo a poder esvaziar completamente a caixa de válvula configurada de um modo preferido de forma abaulada, propõe-se além disso que uma conexão de tubo na caixa de válvula desemboque, com a sua geratriz interior mais inferior, em relação à posição de disposição da caixa de válvula, tangencialmente no ponto mais baixo do espaço interior da caixa de válvula.
Um esvaziamento automático do espaço oco de fugas é assegurado ou particularmente acelerado quando, como está previsto, o eixo longitudinal da caixa de válvula se prolonga horizontalmente, em relação à posição de disposição, ou, observado a partir da abertura de conexão, de forma descendente segundo um ângulo em relação à horizontal, e quando neste caso uma parede periférica interior do espaço oco de fugas apresenta uma inclinação no lado da gravidade na direcção da sua abertura de saída.
De modo a poder limpar o espaço oco de fugas, independentemente da possibilidade de limpeza durante a limpeza de sede, também na posição de fecho e na de abertura da válvula de sede dupla, uma outra proposta prevê que, numa caixa de lanterna que se liga à caixa de fugas e de descarga, esteja disposta uma conexão de detergente que está ligada a uma fenda 15 anelar formada entre as hastes de válvula, sendo que a última, na sua extremidade oposta à conexão de detergente, desemboca no espaço oco de fugas através de um bico de limpeza. Através desta conexão de detergente, o detergente pode ser introduzido no espaço oco de fugas, a partir do ambiente envolvente da válvula de sede dupla.
Para que o primeiro elemento de fecho, durante o movimento de abertura, após a deslocação para dentro do furo de encaixe cilíndrico, no interior do segundo elemento de fecho, se possa encostar ao último e arrastá-lo na continuação do caminho de abertura, sem que a descarga de fugas seja perturbada por um ressalto radial no interior do furo de encaixe ou da superfície de revestimento interior que se liga, propõe-se que esteja previsto, na haste de válvula, radialmente no lado exterior, um primeiro encosto anelar que interage com um segundo encosto anelar correspondente no lado interior da segunda haste de válvula, durante o movimento de abertura da válvula, e neste caso no momento de arrastamento do segundo elemento de fecho pelo primeiro elemento de fecho.
De modo a minimizar perdas do produto, por exemplo durante a mudança do funcionamento com produto para a limpeza no fluxo (limpeza CIP) das tubagens, a tubagem em questão é configurada de modo a poder ser escovada. Para este efeito propõe-se que a respectiva tubagem seja realizada de forma contínua com uma secção transversal de passagem livre que apresenta uma forma circular, e seja conduzida passando por uma respectiva caixa de válvula, da válvula de sede dupla e esteja ligada à última respectivamente de forma a deixar passar fluidos. 16 A realização da estrutura oca configura-se de um modo particularmente simples, quando é configurada como tubo cilíndrico, como está além disso previsto. A estrutura oca pode ser esvaziada integralmente e ser impecavelmente limpa quando a sua extremidade mais inferior, oposta ao respectivo reservatório ou ao respectivo conector de tubos aduzido a partir do grupo de processamento ou do reservatório, está ligada a um terceiro sistema de tubagens. 0 dispositivo torna-se particularmente organizado e simples quando as tubagens, de acordo com uma outra proposta, são realizadas respectivamente como tubagens contínuas associadas a todos os conectores de tubos com a mesma função (enchimento; esvaziamento; limpeza de tubos).
Conduções de tubagens simples e organizadas resultam no âmbito do sistema de montagem de tubagens quando as árvores de distribuição de válvulas apresentam uma disposição em forma de fila ou de matriz.
Em alternativa à configuração da estrutura oca em forma de um tubo cilíndrico está além disso previsto que a estrutura oca seja respectivamente composta por uma agregação de secções estruturais individuais que estão ligadas entre si de forma a deixar passar fluidos segundo a direcção do eixo longitudinal da estrutura oca e apresentam respectivamente pelo menos uma abertura de conexão. No caso destas partes de caixa pode tratar-se ou de partes separadas discretas que são montadas formando a estrutura oca no seu todo, ou de um todo de uma só peça, no qual as partes de caixa individuais estão ligadas entre si por ligação molecular. 17
De acordo com uma outra proposta, no caso das duas variantes de realização anteriormente referidas, as secções estruturais em forma de partes de caixa são configuradas com diferentes tamanhos, de modo que nestas partes de caixa, se for necessário, como está igualmente previsto, pode ser realizada pelo menos uma abertura de conexão que apresenta uma secção transversal de passagem em função do tamanho da respectiva parte de caixa associada. Estão igualmente previstas aberturas de conexão com secções transversais de passagem com diferentes tamanhos numa parte de caixa. Através desta variedade de configuração, a estrutura oca pode ser adaptada, em todas as suas zonas atravessadas, aos requisitos das condições de escoamento das tubagens conectadas com diferentes dimensões nominais.
DESCRIÇÃO RESUMIDA DOS DESENHOS
Exemplos de realização do dispositivo para a montagem de tubagens em instalações de processamento no âmbito da primeira e da segunda variantes de disposição, bem com na primeira e na segunda variantes de direcção de acordo com a invenção encontram-se representados nas figuras do desenho e no que se segue são descritos no que diz respeito à estrutura e função. Mostram
Figura 1 em forma de uma perspectiva representada de forma parcialmente esquemática, um dispositivo de acordo com a invenção com três árvores de distribuição de válvulas numa disposição alinhada em forma de fila, sendo que sistemas de tubagens são conduzidos passando pelas estruturas ocas das duas árvores de distribuição 18 de válvulas dianteiras, respectivamente em ambos os lados, opostos entre si, em planos paralelos entre si e em relação ao eixo longitudinal da estrutura oca, e estão ligados às mesmas, e a terceira estrutura oca está disposta à frente de uma parede e conectada num lado ao sistema de tubagens associado;
Figura 2 um corte central através da árvore de distribuição de válvulas dianteira de acordo com a figura 1, correspondentemente a um trajecto de corte assinalado ai por A-A, sendo que os correspondentes cortes centrais das duas outras árvores de distribuição de válvulas originam representações idênticas no presente exemplo de realização no caso de componentes com posições idênticas;
Figura 2a numa representação ampliada, um corte central através de uma das três secções estruturais que formam a estrutura oca de acordo com a figura 2, com uma caixa anelar respectivamente prevista na zona circunferencial das suas aberturas de conexão;
Figura 3 numa representação mais ampliada, o corte central através de uma das secções estruturais de acordo com a figura 2, com as válvulas de sede dupla anti-mistura conectadas em ambos lados, sendo que estas se encontram representadas respectivamente na sua zona de elemento de fecho e de caixa de válvula;
Figura 4 numa vista, uma primeira forma de realização vantajosa da secção estrutural em ligação molecular a uma caixa de válvula disposta em cada lado e com um diâmetro 19 nominal respectivamente idêntico, que possui conexões de tubo respectivamente dispostas tangencialmente em ambos os lados, sendo que a direcção de observação, em relação à posição de disposição, é a partir de baixo e os locais de ligação entre a secção estrutural e a respectiva caixa de válvula se encontram representados respectivamente num corte parcial que se prolonga em forma de meridiano;
Figura 4a um corte através da secção estrutural de acordo com a figura 4, correspondentemente a um trajecto de corte assinalado ai por B-B;
Figura 4b a vista de cima sobre a secção estrutural de acordo com a figura 4;
Figura 4c a vista lateral sobre a secção estrutural de acordo com a figura 4, sendo que a representação contém cortes parciais através dos flanges de aperto em ambos os lados e detalhes na zona dos locais de ligação entre a secção estrutural e as caixas de válvula, correspondentemente a um trajecto de corte assinalado por C-C na figura 4;
Figura 5 numa vista, uma segunda forma de realização vantajosa da secção estrutural em ligação molecular a uma caixa de válvula disposta em cada lado e com um diâmetro nominal respectivamente diferente, das quais uma possui conexões de tubo dispostas centralmente em ambos os lados e a outra possui uma conexão de tubo disposta centralmente num lado, sendo que a direcção de observação, em relação à posição de disposição, é a 20 partir de baixo e os locais de ligação entre a secção estrutural e a respectiva caixa de válvula se encontram representados respectivamente num corte parcial que se prolonga em forma de meridiano;
Figura 5a um corte através da secção estrutural de acordo com a figura 5, correspondentemente a um trajecto de corte assinalado ai por D-D;
Figura 5b a vista de cima sobre a secção estrutural de acordo com a figura 5;
Figura 5c a vista lateral sobre a secção estrutural de acordo com a figura 5, sendo que a representação contém cortes parciais através dos flanges de aperto em ambos os lados e detalhes na zona dos locais de ligação entre a secção estrutural e as caixas de válvula, correspondentemente a um trajecto de corte assinalado por E-E na figura 5;
Figura 6 um corte central fiel aos detalhes através de uma secção estrutural em ligação a uma válvula de sede dupla anti-mistura disposta no lado direito, correspondentemente ao trajecto de corte assinalado por A-A na figura 1 e
Figura 6a no corte central, detalhes da válvula de sede dupla de acordo com a figura 6, no que diz respeito à condução e à vedação, por um lado, do segundo elemento de fecho na zona entre a caixa de válvula e a caixa de fugas e de descarga e, por outro lado, da segunda haste de 21 válvula na zona entre a caixa de fugas e de descarga e a caixa de lanterna;
Figura 7 numa representação em perspectiva, uma árvore de distribuição de válvulas com as válvulas de sede dupla anti-mistura conectadas em ambos os lados e, por cima destas, uma válvula de sede dupla anti-mistura conectada num lado, sendo que as secções estruturais em forma de partes de caixa são configuradas com diferentes tamanhos;
Figura 8 numa representação em perspectiva, o dispositivo de acordo com a invenção na segunda variante de disposição visível na figura 1, com válvulas de sede dupla anti-mistura conectadas num lado à árvore de distribuição de válvulas disposta verticalmente (primeira variante de direcção) e
Figuras 9a até 9c em vista de baixo, vista e vista de cima, uma forma de realização especial de uma secção estrutural da estrutura oca com válvulas de sede dupla anti-fugas dispostas na mesma em ambos os lados, sendo que se trata de uma árvore de distribuição de válvulas numa disposição horizontal (segunda variante de direcção da primeira ou segunda variante de disposição).
Enquanto a invenção pode ser realizada nas mais diferentes formas de configuração, mostram-se nos desenhos, no âmbito da solução fundamental proposta, variantes de disposição e de direcção particularmente preferidas e, no que se segue, descritas sob o pressuposto de que estas representam apenas 22 exemplos para a invenção, não sendo a invenção no entanto limitada aos exemplos especialmente representados.
DESCRIÇÃO DETALHADA
Um dispositivo 1 para a montagem de tubagens em instalações de processamento é constituído, a título de exemplo, por três árvores Bl, B2 e B3 de distribuição de válvulas, no caso mais geral por Bl até Bn árvores de distribuição de válvulas, que estão dispostas umas ao lado das outras, de um modo preferido, em forma de fila e alinhadas entre si. Cada árvore Bl, B2, B3 (Bi) de distribuição de válvulas é realizada como uma estrutura Bla, B2a, B3a oca alongada (no caso mais geral Bla até Bna; Bia) , de um modo preferido em forma de um tubo cilíndrico ou a partir de uma agregação de secções 5 estruturais individuais (ver a figura 2), a qual apresenta um trajecto ascendente de baixo para cima, regra geral, um vertical (primeira variante de direcção). 0 dispositivo 1 representado mostra além disso um primeiro sistema 2 de tubagens que é constituído por um primeiro grupo de tubagens 2.1, 2.2, 2.3 (no caso mais geral por 2.1 até 2.i até 2.n tubagens) e por um segundo sistema 3 de tubagens que é constituído por um segundo grupo de tubagens 3.1, 3.2, 3.3 (no caso mais geral por 3.1 até 3.i até 3.n tubagens) .
Respectivamente na extremidade mais inferior da respectiva árvore Bl até B3 de distribuição de válvulas pode estar conectado um terceiro sistema 4 de tubagens não representado no presente caso (por exemplo para limpeza), quando este local ou acesso não deva estar à disposição para outras providências. 0 primeiro grupo de tubagens 2.1, 2.2, 2.3 e o segundo grupo de tubagens 3.1, 3.2, 3.3 estão dispostos entre si 23 respectivamente numa disposição em forma de fila e, em relação às duas árvores BI e B2 de distribuição de válvulas dianteiras, em lados opostos da estrutura Bla, B2a oca, em dois planos paralelos entre si e em relação ao eixo longitudinal da estrutura oca, e são conduzidos passando pela mesma (disposição das válvulas VR de sede dupla anti-mistura em ambos os lados). A terceira estrutura B3a oca encontra-se por exemplo directamente à frente de uma parede vertical, de modo que apenas o primeiro sistema 2 de tubagens deve ser conduzido passando por esta e ser conectada à mesma (disposição das válvulas VR de sede dupla anti-mistura num lado). A figura 8 mostra uma representação em perspectiva da disposição que corresponde no essencial à árvore B3 de distribuição de válvulas posterior. A estrutura Bla, B2a, B3a oca possui aberturas 6a de conexão (figuras 2 e 2a) para a ligação do seu espaço interior a cada uma das tubagens 2.1, 2.2, ..., 2.i, ..., 2.n e 3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n, e eventualmente 4. Em cada uma destas ligações está disposta a válvula VR de sede dupla configurada de forma segura contra mistura que comuta esta ligação em proximidade directa da estrutura Bla, B2a, B3a oca.
No caso do dispositivo 1 representado na figura 1 são utilizadas as válvulas VR de sede dupla acima mencionadas; as assim chamadas válvulas de dupla vedação igualmente adequadas não se distinguem no essencial das últimas, observado pelo exterior. No caso da utilização igualmente possível de válvulas de disco anti-fugas resulta um outro aspecto no que diz respeito ao dispositivo de accionamento e a uma caixa de fugas e de descarga para as fugas de comutação e para o detergente proveniente da limpeza de um espaço oco de fugas, uma vez que o 24 respectivo dispositivo de accionamento está disposto perpendicularmente em relação ao eixo de simetria da abertura 6a de conexão associada e as fugas de comutação e o detergente são evacuados, regra geral, directamente a partir da caixa de fugas e de descarga para o ambiente envolvente. A condução e o trajecto dos sistemas 2 e 3 e eventualmente 4 de tubagens são no essencial independentes do tipo das válvulas anti-mistura utilizadas.
Como se encontra indicado na figura 1, a respectiva árvore BI até B3 de distribuição de válvulas (no caso mais geral BI até Bi até Bn) desemboca ou directamente no fundo Tla até T3a de reservatório inferior (no caso mais geral Tla até Tia até Tna) de um respectivo reservatório TI até T3 associado (reservatório T; no caso mais geral TI até Ti até Tn) , da instalação de processamento (primeira variante de disposição), ou está ligada a um grupo P de processamento (Pl, P2; no caso mais geral PI até Pi até Pn) ou a um reservatório TI (reservatório T; no caso mais geral TI até Ti até Tn) associados, da instalação de processamento através de um conector R de tubos associado (RI até R3, no caso mais geral RI até Ri até Rn), e o conector R de tubos (RI até R3; no caso mais geral RI até Ri até Rn) desemboca na extremidade superior da árvore BI até B3 de distribuição de válvulas (BI até Bi até Bn) (segunda variante de disposição) . As duas variantes de disposição fundamentais anteriormente referidas podem também existir num único dispositivo 1 (forma mista) .
No caso da segunda variante de disposição, a extremidade superior da primeira árvore BI de distribuição de válvulas está ligada, a titulo de exemplo, a um primeiro grupo Pl de processamento através de um primeiro conector RI de tubos, a 25 segunda árvore B2 de distribuição de válvulas está ligada a um primeiro reservatório TI através de um segundo conector R2 de tubos e a terceira árvore B3 de distribuição de válvulas está ligada a um segundo grupo P2 de processamento através de um terceiro conector R3 de tubos. Os conectores Rl, R2 e R3 de tubos estão associados, no caso mais geral, a conectores R de tubos que podem ser constituídos por um número de i = 1 até n conectores Rl até Rn de tubos.
No caso da segunda variante de disposição, os grupos P de processamento ou os reservatórios T podem assumir qualquer disposição e posicionamento, enquanto que as árvores Bl até Bn de distribuição de válvulas estão dispostas, de um modo preferido, em forma de fila ou de matriz. No caso do conector Rl até R3 (Rl até Rn) de tubos representado, na zona da sua secção de extremidade conectada à árvore Bl até B3 (Bl até Bn) de distribuição de válvulas, pode tratar-se respectivamente de uma secção de extremidade vertical ou de uma facultativamente inclinada. A secção de extremidade inclinada que no caso limite se prolonga horizontalmente é conectada, com uma correspondente curva de tubo, à extremidade no lado do reservatório ou do grupo de processamento, da respectiva árvore Bl até B3 (Bl até Bn) de distribuição de válvulas.
Como será ainda mais tarde explicado ao pormenor, as árvores Bi de distribuição de válvulas podem também estar dispostas horizontalmente (segunda variante de direcção). Para a ligação da respectiva árvore Bi de distribuição de válvulas disposta horizontalmente ao reservatório TI ou ao grupo Pi de processamento associados, as exposições acima referidas são válidas analogamente. 26 A figura 2 mostra que a estrutura Bla, B2a oca (no caso mais geral Bia) pode ser composta, a título de exemplo, por três secções 5 estruturais idênticas, sendo que cada secção 5 estrutural (figura 2a) é configurada, na zona circunferencial das suas aberturas 6a de conexão, como caixa 6 anelar que recolhe respectivamente no lado interior uma primeira superfície 6b de sede, uma segunda superfície 6c de sede, bem como uma reentrância 6d cilíndrica. À caixa 6 anelar liga-se, respectivamente, transversalmente em relação à direcção longitudinal (eixo L longitudinal) da secção 5 estrutural, em ambos os lados, uma primeira caixa 7 de válvula (ver também a figura 3), para cuja conexão 7a de tubo são conduzidas as tubagens 2.1, 2.2, ..., 2.i, ..., 2.n e 3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n (ver também as figuras 1, 7, 8, 9c). No exemplo de realização (figura 3) está previsto que a conexão 7a de tubo na caixa 7 de válvula desemboque, com a sua geratriz interior mais inferior, em relação à posição de disposição, tangencialmente no ponto mais baixo do espaço interior da caixa 7 de válvula (ver a este respeito também as figuras 4 até 4c, 7, 9a até 9c). A caixa 7 de válvula faz parte da válvula VR de sede dupla anti-mistura. À caixa 7 de válvula liga-se, observado segundo a direcção longitudinal da válvula VR de sede dupla, lateralmente uma caixa 8 de fugas e de descarga (figuras 3, 2) com uma conexão 8a de descarga, bem como um dispositivo de accionamento não assinalado mais ao pormenor, sendo que o último está ligado à caixa 8 de fugas e de descarga através de uma caixa 9 de lanterna. A válvula VR de sede dupla é configurada com dois elementos 10, 11 de fecho dispostos em série que, na posição de fecho da válvula, impedem que fluidos transbordem da estrutura Bia oca, 27 ou seja da secção 5 estrutural, para dentro da caixa 7 de válvula. Os elementos 10, 11 de fecho delimitam, tanto na posição de fecho, como também na de abertura, um espaço 14 oco de fugas que apresenta pelo menos um caminho de ligação ao ambiente envolvente da válvula VR de sede dupla. No exemplo de realização representado, o espaço interior da caixa 8 de fugas e de descarga e a sua conexão 8a de descarga fazem parte deste caminho de ligação. Um outro caminho de ligação encontra-se descrito no exemplo de realização das figuras 6 e 6a. O primeiro elemento 10 de fecho está ligado a uma primeira haste 10a de válvula e o segundo elemento 11 de fecho está ligado a uma segunda haste 11a de válvula, as quais estão dispostas concentricamente uma na outra e são conduzidas num lado através da primeira caixa 7 de válvula e para fora desta para o dispositivo de accionamento através da caixa 8 de fugas e de descarga. A condução e a vedação do segundo elemento 11 de fecho numa zona 21 - 25 entre as caixas 7, 8, bem como da segunda haste 11a de válvula numa zona 16 - 21 entre as caixas 8, 9 encontram-se descritas na explicação relativa às figuras 6 e 6a.
As figuras 4 até 4c mostram uma forma de realização vantajosa da secção 5 estrutural, das suas duas caixas 6 anelares e da caixa 7 de válvula que se liga respectivamente às mesmas. Neste caso, a secção 5 estrutural e as duas caixas 6 anelares são realizadas numa só peça e a primeira caixa 7 de válvula envolve respectivamente a caixa 6 anelar radialmente no lado exterior e está ligada à mesma por ligação molecular, de um modo preferido através de soldadura. A abertura 6a de conexão assinalada na figura 2a constitui, com a sua delimitação circunferencial, a primeira superfície 6b de sede cilíndrica para o primeiro elemento 10 de fecho. Para uma lavagem e/ou drenagem do espaço 14 oco de fugas pode estar prevista uma 28 conexão 28 de lavagem, como se encontra representado. Como já se encontra acima descrito, as conexões 7a de tubo estão conectadas tangencialmente à primeira caixa 7 de válvula. A primeira caixa 7 de válvula possui, na sua extremidade virada para a caixa 8 de fugas e de descarga, respectivamente um primeiro flange 7b de aperto, através do qual está ligada de forma separável à caixa 8 de fugas e de descarga através de um assim chamado anel 9 tensor (figura 6a).
As figuras 5 até 5c mostram uma configuração das caixas modificada em relação às figuras 4 até 4c. A diferença consiste em particular no facto de agora as duas primeiras caixas 7 de válvula não serem realizados com tamanhos idênticos, mas antes uma segunda caixa 7* de válvula ser menor do que a primeira caixa 7 de válvula, e de as conexões 7a de tubo associadas à primeira caixa 7 de válvula e uma conexão 7a* de tubo modificada associada à segunda caixa 7* de válvula desembocarem respectivamente no centro, para fora da respectiva caixa 7, 7* de válvula. A conexão 7a* de tubo modificada está provida de um segundo flange 7b* de aperto, com o qual está ligada a uma caixa 8 de fugas e de descarga não representada com uma correspondente dimensão nominal, mediante um outro anel 29 tensor.
As figuras 6 e 6a mostram outros detalhes da válvula VR de sede dupla anti-mistura. Da árvore Bi de distribuição de válvulas é apenas retirada uma secção 5 estrutural (figura 6), sendo que a árvore Bi de distribuição de válvulas está ligada a um grupo Pi de processamento ou a um reservatório Ti através de um conector Ri de tubos. Partindo das características já acima apresentadas da válvula VR de sede dupla deve acrescentar-se que o primeiro elemento 10 de fecho é accionado independentemente e, aquando do seu movimento de abertura, se encosta ao segundo 29 elemento 11 de fecho configurado como disco de sede e o transfere igualmente para a posição de abertura. 0 segundo elemento 11 de fecho é configurado como haste oca, de um modo preferido como casquilho de fecho cilíndrico, ou tubular e interior e exteriormente pelo menos aproximadamente cilíndrico, que na sua superfície frontal virada para o primeiro elemento 10 de fecho apresenta um segundo vedante 13 de sede que actua axialmente e que interage com a segunda superfície 6c de sede adjacente à primeira superfície 6b de sede cilíndrica. O primeiro elemento 10 de fecho configurado como êmbolo corrediço apresenta um primeiro vedante 12 de sede que actua radialmente e que, na posição de fecho da válvula VR de sede dupla, é recolhido de forma vedante na primeira superfície 6b de sede. Neste caso, a primeira superfície 6b de sede cilíndrica está configurada na parede periférica que delimita a abertura 6a de conexão. O segundo elemento 11 de fecho apresenta, na sua secção de extremidade que recolhe o segundo vedante 13 de sede, um furo 11b de encaixe cilíndrico, no lado interior, que é configurado com um diâmetro idêntico à primeira superfície 6b de sede cilíndrica. Na posição de fecho do segundo elemento 11 de fecho, o furo 11b de encaixe e a primeira superfície 6b de sede confundem-se de forma nivelada, de modo a resultar uma comutação sem fugas com apenas dois vedantes 12, 13 de sede. A válvula VR de sede dupla é submetida a uma limpeza de sede através de um respectivo curso Hl, H2 parcial dos seus elementos 10, 11 de fecho. A limpeza de sede do primeiro elemento 10 de fecho é efectuada através do primeiro curso Hl parcial em sentido oposto ao movimento de abertura com um curso H de abertura e a do segundo elemento 11 de fecho é efectuada através do segundo curso H2 parcial no mesmo sentido, sendo que o 30 respectivo outro elemento 11, 10 de fecho permanece na sua posição de fecho. Na respectiva posição de limpeza de sede, são formadas uma primeira fenda Dl de estrangulamento no lado do espaço de fugas, no primeiro elemento 10 de fecho e uma segunda fenda D2 de estrangulamento oposta ao espaço de fugas, no segundo elemento 11 de fecho. A primeira fenda Dl de estrangulamento está neste caso delimitada, por um lado, pelo diâmetro exterior do primeiro elemento 10 de fecho (êmbolo corrediço) e, por outro lado, pela primeira superfície 6b de sede cilíndrica e a segunda fenda D2 de estrangulamento está delimitada, por um lado, por uma superfície lie de revestimento exterior do segundo elemento 11 de fecho em forma de uma haste oca e, por outro lado, pela reentrância 6d cilíndrica na caixa 6 anelar.
Na posição de fecho do segundo elemento 11 de fecho que é por este assumida também na posição de limpeza de sede do primeiro elemento 10 de fecho, o segundo elemento 11 de fecho dispõe, com uma superfície llg de encosto no lado do elemento de fecho que está disposta radialmente no lado interior em relação ao segundo vedante 13 de sede, de um encosto metálico na segunda superfície 6c de sede, sendo que uma superfície 6e de encosto associada no lado da superfície de sede se encontra directamente adjacente à primeira superfície 6b de sede. Através desta disposição, a zona de sede do segundo elemento 11 de fecho é protegida eficazmente contra uma aplicação directa do escoamento de limpeza de sede sobre a mesma durante a limpeza de sede do primeiro elemento 10 de fecho, adicionalmente à geometria de disposição, mesmo assim óptima das superfícies de sede. Uma aplicação directa sobre a zona de sede do primeiro elemento 10 de fecho durante a limpeza de sede do segundo elemento 11 de fecho está igualmente excluída, uma vez que o escoamento de 31 limpeza de sede associado entra sem colisões no espaço 14 oco de fugas, transversalmente em relação à primeira superfície 6b de sede e a uma determinada distância em relação à secção de extremidade adjacente ao primeiro elemento 10 de fecho e ao seu primeiro vedante 12 de sede. O segundo elemento 11 de fecho configurado como haste oca é configurado cilindricamente na sua superfície 11 e de revestimento exterior e desemboca na caixa 8 de fugas e de descarga (figura 6a) , que no lado oposto à caixa 6 anelar, da caixa 7 de válvula, se liga à última com um terceiro flange 8b de aperto. A ligação separável é realizada pelo anel 29 tensor. A superfície lie de revestimento exterior está conduzida e vedada na zona de ligação entre a caixa 7 de válvula e a caixa 8 de fugas e de descarga. Esta condução e vedação são realizadas por um anel 22 de drenagem que está vedado radialmente no lado exterior através de dois vedantes 21 de caixa axialmente afastados, por um lado na caixa 7 de válvula e, por outro lado, na caixa 8 de fugas e de descarga. Entre estes vedantes 21 de caixa desemboca um furo 22a de drenagem que se prolonga através do anel 22 de drenagem segundo a direcção radial. A vedação no lado interior, do anel 22 de drenagem em relação ao segundo elemento 11 de fecho em forma de haste oca que o atravessa é realizada por dois vedantes 23 e 24 de haste axialmente afastados, entre os quais está disposto um anel 25 de guia.
Na zona do espaço interior da caixa 8 de fugas e de descarga, o segundo elemento 11 de fecho transita para a segunda haste 11a de válvula menor no que se refere ao diâmetro, e está prevista uma ligação permeável ao fluido entre o espaço interior do segundo elemento 11 de fecho e o espaço interior da segunda haste 11a de válvula em forma de haste oca, através de pelo 32 menos uma travessa llf orientada no essencial radialmente. As hastes 10a, 11a de válvula são conduzidas, no lado oposto à caixa 7 de válvula, da caixa 8 de fugas e de descarga, através da última e para fora desta, onde atravessam axialmente a caixa 9 de lanterna e são conduzidas para um dispositivo de acionamento não representado da válvula VR de sede dupla. O espaço 14 oco de fugas está ligado, através de um furo de descarga (figura 6) delimitado por uma superfície 11c de revestimento interior do segundo elemento 11 de fecho, ao espaço interior da caixa 8 de fugas e de descarga que desemboca na conexão 8a de descarga. A caixa 8 de fugas e de descarga está fechada, no lado da caixa de lanterna, por uma parte 16 de tampa (figura 6a) que está vedada mediante um outro vedante 21 de caixa no lado da caixa e mediante um primeiro vedante 20 de haste no lado da haste de válvula. A parte 16 de tampa é fixada por encaixe perfeito e por aderência através de uma placa 9a de fecho fixada na caixa 9 de lanterna. A ligação entre a caixa 8 de fugas e de descarga provida do terceiro flange 8b de aperto e a placa 9a de fecho provida de um quarto flange 9b de aperto correspondente é efectuada através de um outro anel 29 tensor. A incorporação por encaixe perfeito e por aderência do primeiro vedante 20 de haste é provocada por um segundo anel 18 que está fixado na sua posição na placa 9a de fecho através de um primeiro anel 17.
Na caixa 9 de lanterna que se liga à caixa 8 de fugas e de descarga está disposta uma conexão 27 de detergente que está ligada a uma fenda 26 anelar formada entre as hastes 10a, 11a de válvula, sendo que a última, na sua extremidade oposta à conexão 27 de detergente, desemboca no espaço 14 oco de fugas através de um bico 15 de limpeza. O bico 15 de limpeza é constituído por um 33 inserto 15a de bico e um anel 15b de segurança que o fixa na sua posição.
Na haste 10a de válvula está previsto, radialmente no lado exterior, um primeiro encosto 10b anelar que interage com um segundo encosto lld anelar correspondente no lado interior da segunda haste 11a de válvula, durante o movimento de abertura da válvula VR de sede dupla, e neste caso no momento de arrastamento do segundo elemento 11 de fecho pelo primeiro elemento 10 de fecho. A disposição horizontal representada da válvula VR de sede dupla representa uma disposição preferida que é possível porque mesmo nesta posição, devido à configuração anteriormente descrita da válvula VR de sede dupla, é possível um esvaziamento automático do espaço 14 oco de fugas sem formação de poças. No caso mais geral está prevista uma disposição descendente no lado da gravidade da válvula VR de sede dupla na respectiva estrutura Bia oca, já conhecida a partir do documento US 4436106 A no que diz respeito a possíveis posições de montagem, sendo que, em relação à posição de disposição, o eixo longitudinal dos elementos 10, 11 de fecho dispostos concentricamente entre si e das suas hastes 10a, 11a de válvula prolonga-se horizontalmente ou, observado a partir dos elementos 10, 11 de fecho, de forma descendente segundo um ângulo em relação à horizontal, e sendo que uma geratriz da superfície 11c de revestimento interior que se prolonga no local mais baixo, se prolonga neste caso igualmente pelo menos na horizontal ou de forma descendente segundo um ângulo em relação à horizontal. A estrutura Bla até Bna oca pode respectivamente também ser composta por uma agregação de um número de secções 5 estruturais 34 individuais (ver a este respeito as figuras 1, 2, 2a, 7), que estão ligadas entre si de forma a deixar passar fluidos segundo a direcção do eixo L longitudinal da árvore BI até Bn de distribuição de válvulas e apresentam a abertura 6a de conexão respectivamente pelo menos num lado. As secções 5 estruturais podem ser configuradas com diferentes tamanhos em forma de partes Bla.l até B6a.l e Bla.2 até B6a.2 de caixa (ver a figura 7; no caso mais geral Bia.l até Bia.m com partes 1 até m de caixa da estrutura Bia oca), sendo que então por exemplo a respectiva abertura 6a de conexão pode apresentar uma secção transversal de passagem, em função do tamanho da respectiva secção 5 estrutural associada. No caso de mais do que uma abertura 6a de conexão na respectiva secção 5 estrutural são também realizadas, se for necessário, secções transversais de passagem com diferentes tamanhos, das aberturas 6a de conexão. A figura 7 mostra que a estrutura Bla até B6a oca num dispositivo constituído por seis árvores BI até B6 de distribuição de válvulas (no caso mais geral Bia) pode ser composta, a titulo de exemplo, por duas secções 5 estruturais. À caixa 6 anelar (ver a este respeito a figura 2a) da secção 5 estrutural inferior liga-se, respectivamente, transversalmente em relação à sua direcção longitudinal, em ambos os lados, a caixa 7 de válvula, da válvula VR de sede dupla, para cuja conexão 7a de tubo (lado direito) é conduzida a única tubagem 2 do primeiro sistema 2 de tubagens. No exemplo de realização está previsto que a conexão 7a de tubo na caixa 7 de válvula desemboque, com a sua geratriz interior mais inferior, em relação à posição de disposição, tangencialmente no ponto mais baixo do espaço interior da caixa 7 de válvula. 35 A caixa 7 de válvula disposta na secção 5 estrutural inferior no lado esquerdo desemboca, através da conexão 7a de tubo orientada verticalmente para baixo, numa segunda tubagem 3.2* do segundo grupo de tubagens do segundo sistema 3 de tubagens, que pode ser escovada. Esta tubagem 3.2* é realizada de forma contínua com uma secção transversal de passagem livre que apresenta uma forma circular, facto pelo qual pode ser atravessada por um escovilhão; ela é conduzida passando pela caixa 7 de válvula associada, da válvula VR de sede dupla anti-mistura e está ligada à última respectivamente de forma a deixar passar fluidos. Por princípio, cada uma das tubagens 2.1 até 2.n do primeiro grupo de tubagens do primeiro sistema 2 de tubagens e cada uma das tubagens 3.1 até 3.n do segundo grupo de tubagens do segundo sistema 3 de tubagens e eventualmente também o terceiro sistema 4 de tubagens podem ser realizados na forma anteriormente descrita, de forma a poderem ser escovados. Na secção 5 estrutural superior (figura 7) está apenas disposta no lado esquerdo a caixa 7 de válvula, de uma outra válvula VR de sede dupla, para cuja conexão 7a de tubo é conduzida a primeira tubagem 3.1 do segundo grupo de tubagens do segundo sistema 3 de tubagens. No exemplo de realização está previsto que a conexão 7a de tubo na caixa 7 de válvula desemboque, com a sua geratriz interior mais inferior, em relação à posição de disposição, tangencialmente no ponto mais baixo do espaço interior da caixa 7 de válvula. A respectiva caixa 7 de válvula faz parte da válvula VR de sede dupla anti-mistura. À caixa 7 de válvula liga-se, observado segundo a direcção longitudinal da válvula VR de sede dupla, lateralmente a caixa 8 de fugas e de descarga com a conexão 8a de descarga, bem como um dispositivo de accionamento não 36 assinalado mais ao pormenor, sendo que o último está ligado à caixa 8 de fugas e de descarga através da caixa 9 de lanterna. A figura 8 mostra a disposição de três válvulas VR de sede dupla anti-mistura dispostas umas por cima das outras, respectivamente num lado numa árvore B3 de distribuição de válvulas disposta verticalmente (no caso mais geral Bi) , correspondentemente à montagem de tubagens já descrita na figura 1 (aí a árvore B3 de distribuição de válvulas posterior). No que diz respeito à outra configuração desta agregação remete-se para as exposições relativas à figura 7.
As figuras 9a até 9c mostram uma forma de realização vantajosa da secção 5 estrutural, pela qual é composta a estrutura Bla (Bia) oca da árvore BI (Bi) de distribuição de válvulas, com válvulas VR de sede dupla anti-fugas alinhadas entre si e dispostas em ambos os lados, como é utilizada, de um modo preferido, na árvore BI (Bi) de distribuição de válvulas disposta horizontalmente (segunda variante de direcção). De modo a se impedir a formação de um poço e por conseguinte a se obter um esvaziamento integral, a conexão 7a de tubo está disposta tangencialmente na zona inferior da caixa 7 de válvula. A estrutura Bla (Bia) oca, que possui de qualquer modo a forma de uma secção de tubagem que apresenta uma secção transversal circular, desemboca de tal modo na zona superior da secção 5 estrutural que, evitando um espaço para a formação de um poço na secção 5 estrutural por debaixo da estrutura Bla (Bia) oca, está assegurado uma descarga integral do líquido para fora da última e para dentro das caixas 7 de válvula conectadas em ambos os lados, através de medidas particulares de moldagem. 37
No caso da segunda variante de direcçao, a árvore Bi de distribuição de válvulas prologa-se transversalmente, regra geral, horizontalmente, e o primeiro e eventualmente o segundo grupos de tubagens 2.1 até 2.n e 3.1 até 3.n estão dispostos respectivamente um ao lado do outro em planos paralelos entre si, e num lado ou em lados opostos da estrutura Bia oca e em planos que se cruzam com o seu eixo L longitudinal, são conduzidos passando pela mesma. Uma montagem de tubagens deste género é utilizada quando a altura de montagem por debaixo do reservatório Ti ou do grupo Pi de processamento é limitada e por este meio não é possível a disposição de uma árvore Bi de distribuição de válvulas com um trajecto ascendente de baixo para cima, regra geral, com um vertical, e quando simultaneamente toda a montagem de tubagens relevante deve ser disposta por debaixo da saída do reservatório Ti ou do grupo Pi de processamento. A partir do acima referido torna-se compreensível que podem ser realizadas diferentes modificações e variantes do dispositivo para a montagem de tubagens em instalações de processamento da indústria alimentar e de bebidas, sem que se desvie do novo conceito da presente invenção. Isto deve ser entendido de modo a que não seja pretendida qualquer limitação às formas de realização especiais que aqui foram ilustradas. Esta patente deve compreender todas as modificações que se encontram no âmbito da protecção reivindicado pelas reivindicações. 38 1
LISTA DOS ÍNDICES DE REFERENCIA dispositivo 2 2.1, 2.2, 2 .i 2.1 2.2 primeiro sistema de tubagens , 2.n primeiro grupo de tubagens uma das tubagens do primeiro grupo primeira tubagem do primeiro grupo segunda tubagem do primeiro grupo 3 segundo sistema de tubagens (por exemplo esvaziamento) 3.1, 3.2, ..., 3.n segundo grupo de tubagens 3.1 uma das tubagens do segundo grupo 3.1 primeira tubagem do segundo grupo 3.2 segunda tubagem do segundo grupo 3.2* segunda tubagem do segundo grupo, que pode ser escovada (4) terceiro sistema de tubagens (por exemplo limpeza) 5 secção estrutural 6 caixa anelar 6a abertura de conexão 6b primeira superfície de sede 6c segunda superfície de sede 6d reentrância cilíndrica 6e superfície de encosto no lado da superfície de sede 7 primeira caixa de válvula 39 7a conexão de tubo 7b primeiro flange de aperto 7* segunda caixa de válvula 7a* conexão de tubo modificada 7b* segundo flange de aperto 8 caixa de fugas e de descarga 8a conexão de descarga 8b terceiro flange de aperto 9 caixa de lanterna 9a placa de fecho 9b quarto flange de aperto 10 primeiro elemento de fecho (êmbolo corrediço) 10a primeira haste de válvula 10b primeiro encosto (anelar) 11 11a 11b 11c lld lie llf llg segundo elemento de fecho (disco de sede) segunda haste de válvula (haste oca) furo de encaixe cilíndrico superfície de revestimento interior segundo encosto (anelar) superfície de revestimento exterior travessa superfície de encosto no lado do elemento de fecho (radialmente no lado interior) 12 primeiro vedante de sede 13 segundo vedante de sede 14 espaço oco de fugas 40 15 bico de limpeza 15a inserto de bico 15b anel de segurança 16 parte de tampa 17 primeiro anel 18 segundo anel 20 primeiro vedante de haste 21 vedante de caixa 22 anel de drenagem 22a furo de drenagem 23 segundo vedante de haste 24 terceiro vedante de haste 25 anel de guia 26 fenda anelar 27 conexão de detergente 28 conexão de lavagem 29 anel tensor BI até Bn árvore de distribuição de válvulas Bi uma das árvores BI até Bn de distribuição de válvulas Bla até Bna estrutura oca Bia estrutura Bla até Bna oca associada à tubagem Ri Bia.1 até Bia, .m partes 1 até m de caixa da estrutura Bia oca Dl primeira fenda de estrangulamento D2 segunda fenda de estrangulamento H curso de abertura 41
Hl primeiro curso parcial H2 segundo curso parcial
L eixo longitudinal da estrutura oca/árvore de distribuição de válvulas P PI P2 P3 Pi Pn grupo de processamento (geral) primeiro grupo de processament segundo grupo de processamento terceiro grupo de processament i-ésimo grupo de processamento n-ésimo grupo de processamento
R RI R2 R3 Ri conectores de tubos (geral); que são conduzidos para a extremidade superior da respectiva árvore BI até Bn de distribuição de válvulas primeiro conector de tubos segundo conector de tubos terceiro conector de tubos conector de tubos associado à árvore Bi de distribuição de válvulas
Rn n-ésimo conector de T reservat ório (geral) TI primeiro reservatóri T2 segundo reservatório T3 terceiro reservatóri Ti i-ésimo reservatório Tn n-ésimo reservatório 42
Tla até Tna fundo de reservatório inferior do respectivo reservatório TI até Tn
Tia i-ésimo fundo de reservatório VR válvula de sede dupla
Lisboa, 28 de Maio de 2012 43

Claims (23)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema de montagem de tubagens para instalações de processamento da indústria alimentar e de bebidas, que liga um reservatório (T) e/ou um grupo (P) de processamento, da instalação de processamento, a um sistema (2, 3, 4) de tubagens através de válvulas (VR) de sede dupla configuradas de forma segura contra mistura na zona de sede, com o sistema (2, 3, 4) de tubagens constituído por pelo menos um grupo de tubagens (2.1, 2.2, . .., 2.i, ..., 2.n; 3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n; 4), com pelo menos uma árvore (Bl, B2, ..., Bi, ..., Bn) de distribuição de válvulas que é configurada como estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, ..., Bna) oca alongada e que possui pelo menos uma abertura (6a) de conexão para a ligação do seu espaço interior a cada uma das tubagens (2.1, 2.2, ..., 2.i, ..., 2.n; 3.1, 3.2, ..., 3.1, ..., 3.n; 4), sendo que, em lados opostos da estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, ..., Bna) oca, pelo menos um primeiro grupo de tubagens (2.1, 2.2, ..., 2.i, . .., 2.n) e, se for necessário, adicionalmente um segundo grupo de tubagens (3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n) são conduzidos para a(s) abertura(s) (6a) de abertura associada(s) e passando pela estrutura oca, sendo que a respectiva árvore (Bl, B2, ..., Bi, ..., Bn) de distribuição de válvulas desemboca directamente no fundo (Tla, T2a, ..., Tia, ..., Tna) de reservatório inferior de um respectivo reservatório (T; ΤΙ, T2, ..., Ti, ..., Tn) associado, da instalação de processamento e/ou sendo que a respectiva árvore (Bl, B2, ..., Bi, ..., Bn) de distribuição de válvulas está ligada ao grupo (P; Pl, P2, ..., Pi, ..·, Pn) de processamento ou ao 1 reservatório (T; ΤΙ, Τ2, ..., Ti, ..., Τη) associados, da instalação de processamento através de um conector (R; Rl, R2, ..., Ri, . ., Rn) de tubos associado e a secção de extremidade do conector (R ; Rl, R2, ..., Ri, ..., Rn) de tubos conectada à árvore (Bl, B2, ..., Bi, . . ., Bn) de distribuição de válvulas prolonga-se vertical ou horizontalmente ou com uma inclinação facultativa, e sendo que a respectiva válvula (VR) de sede dupla está disposta em cada ligação entre a tubagem (2.1, 2.2, ..., 2.i, ..., 2.n; 3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n; 4) e a abertura (6a) de conexão associada e comuta esta ligação na proximidade directa da estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, ..., Bna) oca, caracterizado • por a válvula (VR) de sede dupla ser configurada com dois elementos (10, 11) de fecho dispostos em série que, na posição de fecho da válvula, impedem que fluidos transbordem da estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, ..., Bna) oca para dentro de uma caixa (7; 7*) de válvula, sendo que à última está respectivamente ligada pelo menos uma das tubagens (2.1, 2.2, ..., 2.i, ..., 2.n; 3.1, 3.2, . . ., 3.i, . . ., 3 .n; 4), • por os elementos (10, 11) de fecho delimitarem, tanto na posição de fecho, como também na de abertura, um espaço (14) oco de fugas que apresenta pelo menos um caminho de ligação ao ambiente envolvente da válvula (VR) de sede dupla, • por o primeiro elemento (10) de fecho ser accionado independentemente e, aquando do seu movimento de abertura, se encostar de forma vedante ao segundo 2 elemento (11) de fecho configurado como disco de sede e o transfere igualmente para a posição de abertura, • por o segundo elemento (11) de fecho ser configurado como haste oca que apresenta, na sua extremidade virada para o primeiro elemento (10) de fecho, um segundo vedante (13) de sede que interage com uma segunda superfície (6c) de sede adjacente a uma primeira superfície (6b) de sede cilíndrica, • por o primeiro elemento (10) de fecho configurado como êmbolo corrediço possuir um primeiro vedante (12) de sede que actua radialmente e que, na posição de fecho da válvula, é recolhido de forma vedante na primeira superfície (6b) de sede que configura a abertura (6a) de conexão, • por o segundo elemento (11) de fecho em forma de haste oca apresentar, na sua secção de extremidade que recolhe o segundo vedante (13) de sede, no lado interior, um furo (11b) de encaixe cilíndrico que é configurado com um diâmetro idêntico à primeira superfície (6b) de sede cilíndrica, • por na posição de fecho do segundo elemento (11) de fecho, o furo (11b) de encaixe e a primeira superfície (6b) de sede se confundirem de forma nivelada, • por o segundo elemento (11) de fecho dispor, com uma superfície (llg) de encosto no lado do elemento de fecho, de um encosto metálico na segunda superfície (6c) de sede, e sendo que uma superfície (6e) de encosto associada no lado da superfície de sede se encontra directamente adjacente à primeira superfície (6b) de sede, 3 • e por estarem previstas hastes (10a, 11a) de válvula dispostas concentricamente uma na outra para os elementos (10, 11) de fecho, que são conduzidas num lado através da caixa (7; 7*) de válvula e para fora desta.
  2. 2 . Sistema de montagem de tubagens de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a árvore (Bl, B2, • · í Bi, Bn) de distribuição de válvulas apresentar um trajecto ascendente de baixo para cima, regra geral, um vertical, e por o primeiro e o segundo grupos de tubagens (2.1, 2.2, ..., 2. i, ..., 2. n; 3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n) estarem dispostos numa disposição respectivamente em forma de fila, um por debaixo do outro, e em planos paralelos entre si e em relação ao eixo longitudinal da estrutura oca (2.1, 3.1; 2.2, 3.2; ..., 2.i, 3.i, ..., 2.n, 3. n) .
  3. 3. Sistema de montagem de tubagens de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a árvore (Bl, B2, ..., Bi, ..., Bn) de distribuição de válvulas se prolongar transversalmente, regra geral, horizontalmente, e por o primeiro e o segundo grupos de tubagens (2.1, 2.2, ..., 2.i, ..., 2.n; 3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n) estarem dispostos respectivamente um ao lado do outro em planos paralelos entre si, e num lado ou em lados opostos da estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, ..., Bna) oca e em planos que se cruzam com o seu eixo (L) longitudinal, serem conduzidos passando pela mesma.
  4. 4. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por a válvula (VR) de sede dupla ser submetida a uma limpeza de sede através 4 de um respectivo curso (Hl, H2) parcial dos seus elementos (10, 11) de fecho.
  5. 5. Sistema de montagem de tubagens de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por a limpeza de sede do primeiro elemento (10) de fecho ser efectuada através do primeiro curso (Hl) parcial em sentido oposto ao movimento de abertura com um curso (H) de abertura e a do segundo elemento (11) de fecho ser efectuada através do segundo curso (H2) parcial no mesmo sentido, e por, na respectiva posição de limpeza de sede, estarem previstas uma primeira fenda (Dl) de estrangulamento no lado do espaço de fugas, no primeiro elemento (10) de fecho e uma segunda fenda (D2) de estrangulamento oposta ao espaço de fugas, no segundo elemento (11) de fecho.
  6. 6. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, . .., Bna) oca ser configurada, na zona circunferencial da sua abertura (6a) de conexão, como caixa (6) anelar que recolhe as superfícies (6b, 6c) de sede e serve para a conexão da caixa (7; 7*) de válvula.
  7. 7. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o segundo elemento (11) de fecho configurado como haste oca ser configurado cilindricamente na sua superfície (lie) de revestimento exterior.
  8. 8. Sistema de montagem de tubagens de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o segundo elemento (11) de fecho desembocar numa caixa (8) de fugas e de descarga 5 que no lado oposto à caixa (6) anelar, da caixa (7; 7*) de válvula, se liga à última e está ai conduzida e vedada.
  9. 9. Sistema de montagem de tubagens de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por na zona do espaço interior da caixa (8) de fugas e de descarga, o segundo elemento (11) de fecho transitar para a segunda haste (11a) de válvula menor no que se refere ao diâmetro, e estar prevista uma ligaçao permeável ao fluido entre o espaço interior do segundo elemento (11) de fecho e o espaço interior da segunda haste (11a) de válvula cilíndrica oca, através de pelo menos uma travessa (llf) orientada no essencial radialmente.
  10. 10. Sistema de montagem de tubagens de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizado por as hastes (10a, 11a) de válvula serem conduzidas, no lado oposto à caixa (7; 7*) de válvula, da caixa (8) de fugas e de descarga, através da última e para fora desta.
  11. 11. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 8 a 10, caracterizado por o espaço (14) oco de fugas estar ligado, através de um furo de descarga delimitado por uma superfície (11c) de revestimento interior do segundo elemento (11) de fecho, ao espaço interior da caixa (8) de fugas e de descarga, que desemboca numa conexão (8a) de descarga.
  12. 12. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado por uma conexão (7a; 7a*) de tubo na caixa (7; 7*) de válvula desembocar, com a sua geratriz interior mais inferior, em relação à 6 posição de disposição da caixa (7; 7*) de válvula, tangencialmente no ponto mais baixo do espaço interior da caixa (7; 7*) de válvula.
  13. 13. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizado por o eixo longitudinal da caixa (7; 7*) de válvula se prolongar horizontalmente, em relação à posição de disposição, ou, observado a partir da abertura (6a) de conexão, de forma descendente segundo um ângulo em relação à horizontal, e por neste caso uma parede (11c) periférica interior do espaço (14) oco de fugas apresentar uma inclinação no lado da gravidade na direcção da sua abertura de saída.
  14. 14. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado por numa caixa (9) de lanterna que se liga à caixa (8) de fugas e de descarga estar disposta uma conexão (27) de detergente que está ligada a uma fenda (26) anelar formada entre as hastes (10a, 11a) de válvula, sendo que a última, na sua extremidade oposta à conexão (27) de detergente, desemboca no espaço (14) oco de fugas através de um bico (15; 15a, 15b) de limpeza.
  15. 15. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 14, caracterizado por estar previsto, na haste (10a) de válvula, radialmente no lado exterior, um primeiro encosto (10b) anelar que interage com um segundo encosto (lld) anelar correspondente no lado interior da segunda haste (11a) de válvula, durante o movimento de abertura da válvula, e neste caso no momento 7 de arrastamento do segundo elemento (11) de fecho pelo primeiro elemento (10) de fecho.
  16. 16. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 15, caracterizado por a tubagem (2.1, 2.2, ..., 2. i, ..., 2. n; 3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n; 4) ser realizada de forma continua com uma secção transversal de passagem livre que apresenta uma forma circular, e ser conduzida passando por uma respectiva caixa (7; 7*) de válvula, da válvula (VR) de sede dupla e estar ligada à última respectivamente de forma a deixar passar fluidos.
  17. 17. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, caracterizado por a estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, ..., Bna) oca ser configurada como tubo cilíndrico.
  18. 18. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 17, caracterizado por a extremidade mais inferior da estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, ..., Bna) oca, oposta ao respectivo reservatório (ΤΙ, T2, ..., Ti, ..., Tn) ou ao respectivo conector (R; Rl, R2, ..., Ri, ..., Rn) de tubos, estar ligada a um terceiro sistema (4) de tubagens.
  19. 19. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 18, caracterizado por as tubagens (2.1, 2.2, ..., 2.i, ..., 2.n; 3.1, 3.2, ..., 3.i, ..., 3.n; 4) serem realizadas respectivamente como tubagens contínuas associadas a todos os conectores (R; Rl, R2, ..., Ri, ..., Rn) de tubos com a mesma função. 8
  20. 20. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, caracterizado por as árvores (Bl, B2, Bi, ..., Bn) de distribuição de válvulas apresentarem uma disposição em forma de fila ou de matriz.
  21. 21. Sistema de montagem de tubagens de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, caracterizado por a estrutura (Bla, B2a, ..., Bia, ..., Bna) oca ser respectivamente composta por uma agregação de secções (5) estruturais individuais que estão ligadas entre si de forma a deixar passar fluidos segundo a direcção do eixo (L) longitudinal da estrutura oca e apresentam respectivamente pelo menos uma abertura (6a) de conexão.
  22. 22. Sistema de montagem de tubagens de acordo com a reivindicação 21, caracterizado por as secções (5) estruturais em forma de partes (Bia.l até Bia.m) de caixa serem configuradas com diferentes tamanhos.
  23. 23. Sistema de montagem de tubagens de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por a abertura (6a) de conexão apresentar uma secção transversal de passagem em função do tamanho da respectiva parte (Bia.l até Bia.m) de caixa associada. Lisboa, 28 de Maio de 2012 9
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