PT2267201E

PT2267201E - Suporte para correia superior para trens de estiragem de máquinas de fiação

Info

Publication number: PT2267201E
Application number: PT10004321T
Authority: PT
Inventors: Joachim Diedrich; Sven Wolf
Original assignee: Oerlikon Textile Components
Priority date: 2009-06-25
Filing date: 2010-04-23
Publication date: 2012-07-06
Also published as: RU2563717C2; CN101929008B; EP2267201B1; TWI463048B; EP2267201A1; CN101929008A; PL2267201T3; JP5489877B2; ES2385193T3; DE102009030367A1; JP2011006835A; RU2010125860A; TW201111571A

Description

DESCRIÇÃO

"SUPORTE PARA CORREIA SUPERIOR PARA TRENS DE ESTIRAGEM DE MÁQUINAS DE FIAÇÃO" A presente invenção refere-se a um suporte para correia superior para trens de estiragem de máquinas de fiação, com pelo menos uma guia de correia, sobre a qual se encontra aplicada uma força de mola, que tensiona uma correia superior e a desvia numa aresta de desvio, e que se encontra retida numa peça central do suporte para correia superior. A partir do modelo de utilidade alemão DE 9214598 UI é conhecido um suporte para correia superior de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1 do presente pedido, que apresenta uma guia de correia que tensiona uma correia superior e a desvia, e que se encontra retida numa peça central do suporte para correia superior. Sobre a guia de correia encontra-se aplicada uma força de mola, de modo a manter a correia superior sob uma tensão definida. Para a condução da guia de correia, a mesma está provida de pinos conformados, que estão respectivamente conduzidos em canais correspondentes, conformados na peça central. De acordo com o documento DE 9214598 Ul, os pinos e os canais estão dispostos dentro da largura da pista da correia superior, no suporte para correia, ou seja na peça central. Neste caso, a profundidade dos canais na peça central é limitada à largura da peça central neste local. 1

No suporte para correia superior conhecido a partir do estado da técnica demonstrou-se como sendo desvantajoso o facto de a dimensão do movimento ascendente e descendente da aresta de desvio em relação à horizontal na guia de correia ser maior do que a folga condicionada pela técnica de produção entre os pinos e os canais que servem para a condução. 0 motivo para tal é a disposição saliente da guia de correia em relação aos canais na peça central do suporte para correia superior. Uma alteração de altura da aresta de desvio tem sempre lugar quando a correia superior tensionada pela guia de correia é colocada em movimento, e vice-versa, quando a correia superior é parada. As forças de tracção que se originam na correia superior são orientadas de forma diferente em função do estado de funcionamento. Este facto provoca que durante o funcionamento da correia superior a aresta de desvio da guia de correia é puxada para cima, enquanto que durante a paragem da correia superior a aresta de desvio deflecte para baixo. A altura da deflexão da aresta inferior da guia de correia em relação à ponte para correia inferior, ou seja da correia inferior, é no entanto um parâmetro de processo que influencia persistentemente o resultado do processo de fiação subsequente, de modo que o conhecimento da altura da deflexão é de grande importância. A aresta de desvio deverá estar posicionada de tal modo que a correia superior e a correia inferior correm paralelamente entre si, variando na sua altura, que pode apenas ser determinada dificilmente ou não pode ser mesmo determinada durante o funcionamento. 0 objectivo da presente invenção é por este motivo o de colocar à disposição um suporte para correia superior que se caracteriza por uma variação reduzida da deflexão da aresta 2 inferior, em particular no caso de uma mudança do estado de funcionamento da correia superior.

De acordo com a invenção, isto é conseguido através das caracteristicas distintivas da reivindicação 1.

Os aperfeiçoamentos vantajosos da invenção são objecto das reivindicações dependentes.

De acordo com a reivindicação 1 propõe-se que pelo menos um par de elementos de guia correspondentes entre si e que servem para a condução da guia de correia esteja disposto na peça central e na guia de correia fora da largura da pista da correia superior. A vantagem essencial desta disposição consiste no facto de os elementos de guia, que servem para a condução da guia de correia, poderem ser configurados com um comprimento maior em relação à disposição de acordo com o estado da técnica, segundo o qual estão dispostos dentro da largura da pista e por debaixo da guia de correia. Através desta medida, o comprimento de condução pode ser prolongado significativamente em relação ao suporte para correia superior conhecido a partir do estado da técnica, facto pelo qual a dimensão do movimento ascendente e descendente da aresta de desvio é reduzida para a folga funcional, conhecida no que diz respeito ao seu tamanho, do elemento de guia que serve para a condução. Um basculamento da aresta de desvio em consequência de uma alteração no estado de funcionamento, como foi descrito mais acima em relação ao estado da técnica, é praticamente impedido por completo através desta disposição. Através da redução da dimensão da deflexão da aresta de desvio devido a uma mudança do estado de funcionamento da correia superior, o resultado do processo de estiragem e do 3 subsequente processo de fiação é influenciado de uma forma positiva.

Para este efeito, o elemento de guia que é pelo menos um na peça central pode ser configurado como ranhura de guia, enquanto que o elemento de guia que é pelo menos um na guia de correia pode ser configurado como barra de guia.

Neste caso, a ranhura de guia e respectivamente a barra de guia podem ser realizadas de forma contínua.

Em alternativa, o elemento de guia configurado como pelo menos uma ranhura de guia pode apresentar uma interrupção.

De igual modo, o elemento de guia configurado como pelo menos uma barra de guia pode apresentar uma interrupção. A extensão da interrupção prevista no plano horizontal da barra de guia e/ou da ranhura de guia é seleccionada de tal modo que as secções sem interrupção da ranhura de guia e da barra de guia se sobrepõem pelo menos parcialmente.

Assim, a disposição de uma interrupção na ranhura de guia que é pelo menos uma e/ou na barra de guia que é pelo menos uma deverá ser selecionada de tal modo que todas as secções de uma barra de guia interrompida, independentemente da posição da guia de correia em relação à peça central, estão sempre encaixadas, pelo menos parcialmente, com as suas secções correspondentes da ranhura de guia interrompida, de modo a impedir de forma segura um basculamento da aresta de desvio em consequência de uma alteração do estado de funcionamento. 4

Num aperfeiçoamento preferido, a ranhura de guia pode prolongar-se, dentro do seu plano horizontal, para além da extensão longitudinal da guia de correia, no entanto limitada pelo espaço de montagem existente. Este facto favorece ainda o efeito descrito da redução da dimensão do movimento ascendente e descendente da aresta de desvio.

Em particular, a ranhura de guia pode prolongar-se até à aresta de desvio da guia de correia. Por este meio a saliência da guia de correia para além da ranhura de guia pode ser reduzida. 0 correspondente pode ser conseguido quando a ranhura de guia se prolonga, no lado da guia de correia oposto à aresta de desvio, para além da mesma, de modo a reduzir a saliência.

Numa forma de realização preferida, a guia de correia pode ser realizada, em ambos os lados, com uma barra de guia e a peça central com correspondentes ranhuras de guia. Esta configuração tem a vantagem de que as guias de correia podem ser realizadas de forma idêntica em ambos os lados, o que tem uma influência vantajosa sobre os custos de produção da peça realizada, de um modo preferido, como peça moldada por injecção, bem como sobre a montagem do suporte para correia superior.

De um modo preferido, o comprimento das duas ranhuras de guia pode ser diferente. Esta configuração da peça central simplifica a montagem e desmontagem da correia superior.

Neste caso, a mais curta das duas ranhuras de guia deverá estar disposta na aresta exterior da peça central, de modo a poder colocar e remover mais facilmente a correia superior. 5

No que se segue, a invenção é explicada mais ao pormenor com base num exemplo de realização representado nos desenhos.

Nestes mostram:

Figura 1 uma vista em perspectiva de um suporte para correia superior de acordo com a invenção; Figura 2 uma vista de frente do suporte para correia superior de acordo com a figura 1; Figura 3 uma vista em corte do suporte para correia superior, ao longo da linha A-A de acordo com a figura 2; Figura 4 uma vista de cima sobre uma segunda forma de realização de um suporte para correia superior; Figura 5 uma vista de cima de uma guia de correia de acordo com a segunda forma de realização de acordo com a figura 4; Figura 6 uma vista em perspectiva de uma guia de correia de acordo com uma terceira forma de realização do suporte para correia superior; Figura 7 uma vista em perspectiva do suporte para correia superior de acordo com uma quarta forma de realização. A representação na figura 1 mostra um suporte 1 para correia superior que é constituído por uma peça 2 central e por duas guias 3 de correia. A peça 2 central é colocada sobre um eixo 5 de um cilindro 6 superior duplo. 0 cilindro 6 superior 6 duplo encontra-se retido, de um modo conhecido, num guiador de um braço de cilindro superior, de suporte e de carga. As guias 3 de correia estão associadas aos dois cilindros 6 superiores montados de forma rotativa.

Uma correia superior não representada envolve o cilindro 6 superior e a guia 3 de correia. A correia superior é neste caso conduzida sobre a guia 3 de correia e desviada numa aresta 16 de desvio. A largura da pista da guia 3 de correia é limitada por paredes 4 na guia 3 de correia, dispostas perpendicularmente em relação à direcção de movimento da correia superior, como é visível a partir das figuras 1 até 3, facto pelo qual pode ser impedido que a correia superior deslize da guia 3 de correia. Uma força de mola que é produzida por uma mola 7 disposta entre a peça 2 central e a respectiva guia 3 de correia é aplicada sobre a guia 3 de correia, de modo a tensionar a correia superior. A mola 7 está disposta, como se encontra representado na figura 3, em canais 8, 9 redondos que encaixam respectivamente um no outro da peça 2 central e da guia 3 de correia, de modo a proteger a mola 7 contra o cotão.

Para a condução da guia 3 de correia, os elementos de guia estão conformados na peça 2 central, fora da largura da pista da correia superior. No exemplo de realização representado, os elementos de guia são configurados como ranhuras 11 de guia e barras 12 de guia dispostas fora da largura da pista da correia superior. As ranhuras 11 de guia servem para o alojamento das correspondentes barras 12 de guia conformadas na guia 3 de correia. Além disso, na guia 3 de correia, dentro da largura da pista, estão dispostos pinos 13 que apresentam ressaltos 14 de engate nas suas extremidades livres. Os pinos 13 encaixam em correspondentes canais 15 que se encontram igualmente dentro da 7 largura da pista da correia superior. Os ressaltos 14 de engate da guia 3 de correia engatam, na sua posição montada na peça 2 central, por detrás de reentrâncias nos canais 15. Deste modo é impedido que a guia 3 de correia se possa separar da peça 2 central do suporte 1 para correia superior, quando a correia superior é removida.

Como é visível a partir da representação na figura 2, a peça 2 central apresenta, na zona na qual está respectivamente disposta a guia 3 de correia, uma extensão horizontal mais reduzida do que na zona central da peça 2 central, que serve para a fixação sobre o eixo 5 do cilindro 6 superior duplo. Isto é condicionado pelo facto de no caso de suportes 1 para correia superior convencionais, os pinos 13 e os correspondentes canais 15, que servem para a condução da guia 3 de correia, estarem limitados no seu comprimento, uma vez que estão dispostos na guia 3 de correia e respectivamente na peça 2 central, dentro da largura da pista da correia superior.

Devido à disposição de acordo com a invenção, das ranhuras 11 de guia e das correspondentes barras 12 de guia fora da largura da pista da correia superior, as ranhuras 11 de guia e as correspondentes barras 12 de guia podem ser realizadas de um modo mais comprido do que os canais 15 e os pinos 13 dentro da largura da pista da correia superior de acordo com o estado da técnica. Além disso, como é visível a partir da figura 3, a extremidade dianteira das barras 12 de guia prolonga-se até à proximidade directa da aresta 16 de desvio da guia 3 de correia, de modo que é reduzida a saliência da guia 3 de correia para além da barra 11 de guia. Através destas medidas, a dimensão do possível movimento ascendente e descendente da aresta 16 de desvio da guia 3 de correia situa-se apenas na ordem de grandeza da folga funcional dos elementos de guia. Por este meio é praticamente impedido um basculamento da aresta 16 de desvio devido às forças de tracção, que se originam em consequência da alteração do estado de funcionamento no caso de uma colocação em movimento da correia superior e respectivamente no caso de uma paragem da correia superior, as quais são orientadas de forma diferente em função do estado de funcionamento.

As ranhuras 11 de guia da peça 2 central podem ser prolongadas, em função do espaço de montagem disponível, para além da aresta 16 de desvio e respect ivamente para além do lado oposto à aresta 16 de desvio.

Na figura 4 encontra-se representada uma vista de cima sobre uma forma de realização modificada de um suporte 1' para correia superior, bem como na figura 5, uma vista de cima sobre uma guia de correia de acordo com a segunda forma de realização de acordo com a figura 4. No caso desta forma de realização, os elementos de guia em forma das ranhuras 11' de guia na peça 2' central e das barras 12' de guia no lado oposto à aresta 16 de desvio da guia 3' de correia são realizados de forma prolongada, como é visível a partir das figuras 4 e 5. A vantagem consiste no facto de, sob o aproveitamento óptimo do espaço de montagem traseiro existente do suporte 1' para correia superior, através do prolongamento dos elementos 11', 12' de guia para além da largura da peça 2' central, a tendência de basculamento da guia 3' de correia, no caso de uma mudança do estado de funcionamento, pode ser reduzida para além da folga existente entre os elementos 11', 12' de guia.

Além disso, na figura 6 encontra-se representada uma vista em perspectiva de uma guia 3'' de correia de acordo com uma 9 terceira forma de realização, cuja barra 12" de guia está interrompida em pelo menos um local através de uma reentrância 10. A realização interrompida aqui representada da barra 12'' de guia conduz a um apoio em dois pontos na ranhura 11 de guia e representa uma modificação insignificante que assegura no entanto a mesma estabilidade que a variante das guias 3, 3' de correia com uma barra 12 e 12' de guia continua de acordo com as figuras 1 até 5. De igual modo, a ranhura de guia e/ou a barra de guia poderão também estar providas de pelo menos uma interrupção, respectivamente uma reentrância 10. No caso da interrupção da ranhura de guia pode tratar-se de uma reentrância no material que não perturba a capacidade de deslocamento deslizante da barra 12, 12' de guia continua, como também de uma barra 12" de guia interrompida por uma reentrância 10, no plano horizontal da ranhura de guia interrompida.

Com referência à figura 7 que mostra uma quarta forma de realização de um suporte 1'' para correia superior de acordo com a figura 1, a peça 2' central apresenta ranhuras 11' de guia que estão interrompidas, por secções, por reentrâncias 18 que se prolongam no plano horizontal. No caso desta variante, as barras 12 de guia contínuas da guia 3 de correia assentam igualmente apenas em dois locais, nas secções sem interrupção, da ranhura 11' de guia.

Finalmente é também concebível uma combinação das duas variantes, na qual tanto a barra de guia, como também a ranhura de guia apresentam interrupções em forma de reentrâncias. A condição prévia para a estabilização da guia de correia de acordo com a terceira ou a quarta forma de realização, respect ivamente de uma combinação de guia de correia e peça 10 central das duas formas de realizaçao, durante o funcionamento, como também no caso de uma mudança do estado de funcionamento é em contacto correia em a de os elementos de guia estarem sempre de tal modo entre si que é impedido um basculamento da guia de relação ao plano horizontal.

Lisboa, 29 de Junho de 2012 11

Claims

REIVINDICAÇÕES Suporte (1, 1', 1'') para correia superior para trens de estiragem de máquinas de fiação, com pelo menos uma guia (3, 3', 3'') de correia, sobre a qual se encontra aplicada uma força de mola, que tensiona uma correia superior e a desvia numa aresta (16) de desvio, e que se encontra retida numa peça (2, 2') central do suporte (1, 1', 1'') para correia superior, caracterizado por pelo menos um par de elementos (11, 12, 11', 12', 12'') de guia correspondentes entre si e que servem para a condução da guia (3, 3', 3'') de correia estar disposto na peça (2, 2') central e na guia (3, 3', 3'') de correia fora da largura da pista da correia superior. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento de guia que é pelo menos um na peça (2, 2'') central ser configurado como ranhura (11, 11') de guia. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a ranhura (11) de guia ser realizada de forma continua. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a ranhura (11, 11') de guia que é pelo menos uma apresentar uma interrupção. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento de guia que é 1 pelo menos um na guia (2, 2') de correia ser configurado como barra (12, 12', 12'') de guia.
6. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a barra (12, 12') de guia ser realizada de forma continua.
7. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por a barra (12'') de guia que é pelo menos uma apresentar uma interrupção (10).
8. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizado por a ranhura (11') de guia se prolongar, dentro do seu plano horizontal, para além do comprimento da guia (3') de correia, no entanto limitada pelo espaço de montagem existente.
9. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado por a guia (3, 3', 3'') de correia ser realizada, em ambos os lados, com uma barra (12, 12', 12'') de guia e a peça (2, 2') central com correspondentes ranhuras (11, 11') de guia.
10. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o comprimento das duas ranhuras (11, 11') de guia ser diferente.
11. Suporte (1, 1', 1'') para correia superior de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a mais curta das duas ranhuras (11, 11') de guia estar disposta na aresta exterior da peça (2, 2') central. Lisboa, 29 de Junho de 2012 2