PT2125527E - Aparelho e método para aplicar uma cinta em torno de um feixe de objetos - Google Patents

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PT2125527E
PT2125527E PT08743534T PT08743534T PT2125527E PT 2125527 E PT2125527 E PT 2125527E PT 08743534 T PT08743534 T PT 08743534T PT 08743534 T PT08743534 T PT 08743534T PT 2125527 E PT2125527 E PT 2125527E
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belt
diverter
accumulator
processing line
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PT08743534T
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Inventor
David Richard Doyle
Knut Totland
Philip Floyd Jones
Donald Arthur Smith
Original Assignee
Int Enterprises Inc
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    • BPERFORMING OPERATIONS; TRANSPORTING
    • B65CONVEYING; PACKING; STORING; HANDLING THIN OR FILAMENTARY MATERIAL
    • B65BMACHINES, APPARATUS OR DEVICES FOR, OR METHODS OF, PACKAGING ARTICLES OR MATERIALS; UNPACKING
    • B65B13/00Bundling articles
    • B65B13/18Details of, or auxiliary devices used in, bundling machines or bundling tools
    • B65B13/184Strap accumulators

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  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Mechanical Engineering (AREA)
  • Basic Packing Technique (AREA)
  • Automotive Seat Belt Assembly (AREA)

Description

DESCRIÇÃO EPÍGRAFE: "APARELHO E MÉTODO PARA APLICAR UMA CINTA EM TORNO DE UM FEIXE DE OBJETOS"
ANTECEDENTES
Domínio técnico A presente invenção refere-se de um modo geral a aparelhos e métodos para aplicar uma ou mais cintas em torno de um feixe de objectos. Os aparelhos têm um acumulador para acumular as cintas.
Descrição da técnica relacionada A técnica anterior relacionada está divulgada no modelo de utilidade alemão DE 298 22 344 Ul, no pedido de patente europeia EP 0 485 097 Al, no pedido de patente alemã DE 198 539 36 Al, na patente dos EUA US 3,946, 921 e no pedido de patente europeia EP 1 179 478 A2.
As máquinas de cintagem para aplicação de cintas flexíveis em torno de conjuntos de objectos foram desenvolvidas nos últimos anos e estão divulgadas na patente dos EUA N.° 5,560,180; na patente dos EUA N.° 6,363,689; e na publicação de pedido de patente dos EUA N.° 2002/0116900 Al. Um transportador muitas vezes transporta um feixe para uma estação de cintagem onde as cintas são aplicadas automaticamente antes de o transportador afastar o feixe atado da estação de cintagem. A figura 1 é uma vista isométrica frontal de uma máquina de cintagem convencional 10. A máquina de cintagem 10 tem vários conjuntos principais, incluindo um conjunto de 1 alimentação e tensão 15, um acumulador 14, um conjunto de selagem 40, um conjunto de pistas 50 e um sistema de controlo 60 com uma zona de interface de operador 65. A máquina de cintagem 10 também pode incluir uma estrutura 70 que suporta estruturalmente e/ou envolve os principais subconjuntos da máquina 10. A montagem e as finalidades dos conjuntos principais convencionais estão descritas detalhadamente na patente dos EUA N.° 6,363,689. O acumulador 14 pode acumular uma parte da cinta usada para enfeixamento. Infelizmente, muitas vezes os acumuladores são propensos a avarias, devido às complicadas peças móveis usadas para enfiar as cintas nos receptáculos dos acumuladores. Para além disso, pode ser dificil efectuar a manutenção do acumulador 14 devido ao acesso limitado ao interior do receptáculo onde é acumulada a cinta. Muitas vezes, a cinta no receptáculo fica torcida, emaranhada ou, por outro lado, deformada. Infelizmente, muitas vezes é dificil aceder à cinta e manipulá-la, para a colocar novamente na configuração pretendida de forma a continuar o enfeixamento.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A descrição apresentada a seguir descreve um aparelho de cintagem, os conjuntos do aparelho de cintagem e métodos de aplicação de uma ou mais cintas em torno de um feixe de objectos. O aparelho de cintagem aqui descrito é composto por conjuntos separados. Estes conjuntos podem ser modulares e facilmente alterados para se ajustarem às diversas especificações de produção e de embalagem. Um sistema de controlo pode aumentar os componentes mecânicos do aparelho de cintagem através de funcionamento automático e sinais de controlo e através da utilização de um ou mais mecanismos de transmissão (p.ex. servomotor, motores de passo e semelhantes). Por exemplo, durante a operação de tensionamento primário, o sistema de controlo monitoriza um ou mais sinais 2 de posição de um sensor de posição do rolo de pressão de alimentação e termina o tensionamento primário quando é determinada uma condição de deslizamento. Em seguida, 0 sistema de controlo inicia uma operação de tensionamento secundário. A operação de tensionamento secundário dura um período de tempo predeterminado, enquanto o sistema de controlo inicia uma operação de selagem da cinta accionada por servomotor, que prende a cinta em torno do feixe. 0 sistema de controlo também pode controlar a quantidade de cinta acumulada no acumulador antes, durante e/ou após o processo de enfeixamento.
Nalgumas configurações, um aparelho de cintagem para enfeixar objectos inclui um conjunto de pistas e um acumulador. 0 conjunto de pistas estende-se em torno de uma estação de cintagem (p.ex. uma estação na qual os objectos são colocados para cintagem) e pode ser adaptado para receber uma cinta e para enfeixar objectos com a cinta. 0 acumulador pode ser usado para acumular a cinta utilizada pelo conjunto de pistas. 0 conjunto de pistas pode incluir vários tipos de estações de cintagem adequadas para a utilização durante o processo de cintagem.
Nalgumas configurações, o acumulador inclui um sistema de transporte de cintas e um recipiente de acumulador. 0 sistema de transporte de cintas inclui uma unidade de alimentação de cinta e uma unidade de recepção de cinta, afastada da unidade de alimentação de cinta, de tal modo que o percurso da cinta se estenda entre a unidade de alimentação de cinta e a unidade de recepção de cinta. 0 recipiente de acumulador define uma câmara e uma entrada. 0 recipiente de acumulador também inclui um desviador de cinta móvel entre uma posição fechada e uma posição aberta para fechar e abrir a entrada, respectivamente, de modo que a cinta se estenda ao longo do percurso da cinta e seja suportada por ou fique posicionada sobre o desviador de cinta, na posição fechada, e a cinta esteja livre e se possa 3 mover sem impedimento para baixo através da entrada, quando o desviador de cinta se encontra na posição aberta.
Nalgumas configurações, um aparelho de cintagem inclui um conjunto de pistas para enfeixar objectos e um acumulador com um sistema de transporte e um receptáculo de acumulador. 0 sistema de transporte de cintas pode alimentar a cinta no receptáculo de acumulador usando a gravidade.
Nalgumas configurações, um acumulador para um aparelho de cintagem inclui uma primeira unidade de transporte de cintas, uma segunda unidade de transporte de cintas e um recipiente de acumulador. 0 recipiente de acumulador pode definir uma câmara para receber a cinta usada pelo aparelho de cintagem. 0 recipiente de acumulador inclui um desviador de cinta móvel entre uma posição de suporte da cinta e uma posição de acumulação de cinta. 0 desviador de cinta inclui uma zona de engate junto a uma linha de processamento que se estende entre a primeira unidade de transporte de cintas e a segunda unidade de transporte de cintas quando o desviador de cinta se encontra na posição de suporte da cinta. Nalgumas configurações, por exemplo, o desviador de cinta pode estar posicionado junto à linha de processamento, de modo que uma cinta posicionada de forma adjacente à linha de processamento possa cair para baixo, para dentro da câmara do acumulador. Nalgumas configurações, existe uma entrada de cinta para a câmara entre a primeira unidade de transporte de cintas e a segunda unidade de transporte de cintas, visto que a zona de engate se afasta da linha de processamento quando o desviador de cinta se desloca da posição de suporte da cinta para a posição de acumulação de cinta.
Nalgumas configurações, um acumulador para um aparelho de cintagem pode incluir um sistema de transporte de cintas, um desviador de cinta articulado e um receptáculo da cinta. 0 sistema de transporte de cintas pode ter uma janela (p.ex. uma janela que se estende horizontalmente) ao longo da qual se 4 pode estender uma cinta. 0 desviador de cinta articulado está afastado do sistema de transporte de cintas. 0 desviador de cinta pode ser configurado para engatar uma cinta dentro da janela do sistema de transporte de cintas. A janela pode, em geral, assemelhar-se ao formato e à configuração de uma entrada do receptáculo. 0 receptáculo, nalgumas configurações, pode ter uma câmara posicionada abaixo do sistema de transporte de cintas, de modo que uma secção da cinta dentro da janela é impelida para dentro da câmara devido à gravidade, quando o desviador de cinta se encontra na primeira posição. 0 desviador de cinta pode estar numa segunda posição, para impedir que a cinta forme um laço na câmara. Nalgumas configurações, a secção de cinta pode ser esticada. Quando a tensão é reduzida, a cinta pode descair para dentro da câmara devido à gravidade.
Nalgumas configurações, um método para transportar a cinta dentro de um acumulador de um aparelho de cintagem inclui deslocar uma cinta para um aparelho de cintagem de forma geral ao longo de uma linha de processamento do acumulador. Durante este processo, a cinta pode ser, de modo geral, linear, curva ou ter outra configuração adequada.
Nalgumas configurações, a linha de processamento está acima de uma câmara do recipiente de acumulador. Uma parte da cinta que se estende ao longo da linha de processamento pode afastar-se da linha de processamento através de uma entrada do acumulador e deslocar-se para dentro de uma câmara usando, por exemplo, a gravidade.
Nalgumas configurações, a parte da cinta desloca-se para baixo, afastando-se da linha de processamento, para encher o recipiente. Nalgumas configurações, a parte da cinta inclui a deslocação de um desviador de cinta de uma posição de suporte da cinta para uma posição de acumulação, para criar a entrada que se encontra sob a parte da cinta. A entrada pode ser dimensionada com base no tamanho da cinta. 5
Estas e outras vantagens das configurações divulgadas tornar-se-ão evidentes para quem for especializado na área com base na seguinte descrição detalhada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Nos desenhos, os números de referência idênticos identificam acções ou elementos semelhantes. Os tamanhos e as posições relativas dos elementos nos desenhos não estão necessariamente desenhados à escala. Os formatos dos vários elementos e os ângulos podem não estar desenhados à escala, e alguns desses elementos podem estar aumentados e posicionados arbitrariamente para melhorar a legibilidade do desenho. A figura 1 é uma vista isométrica e fragmentária parcial de uma máquina de cintagem convencional. A figura 2 é uma vista isométrica de um aparelho de cintagem de acordo com uma configuração. A figura 3 é uma vista isométrica de uma configuração de um dispensador de cinta para fornecer cinta a um aparelho de cintagem. A figura 4 é uma vista isométrica de um acumulador de acordo com uma configuração. A figura 5 é uma vista de alçado frontal de uma parte de um acumulador de acordo com uma configuração. A figura 6 é uma vista de um corte transversal de um recipiente de acumulador de acordo com uma configuração. As caracteristicas ilustradas na figura 6 não estão desenhadas à escala. A figura 7 é uma vista isométrica de uma parte superior de um acumulador de acordo com uma configuração. A figura 8 é uma vista isométrica de uma parte superior de um acumulador com uma guia horizontal removida, em que um desviador de cinta se encontra numa posição fechada, de acordo com uma configuração. 6 8. A figura 9 é uma vista superior do acumulador da figura A figura 10 é uma vista isométrica de uma parte superior de um acumulador com uma guia horizontal removida, em que um desviador de cinta se encontra numa posição aberta, de acordo com uma configuração. A figura 11 é uma vista superior do acumulador da figura 10 . A figura 12 é uma vista isométrica de uma cinta em movimento ao longo de um sistema de transporte de cintas de acordo com uma configuração. A figura 13 é uma vista isométrica de uma cinta pronta para se deslocar para dentro de um recipiente de acumulador de acordo com uma configuração. A figura 14 é uma vista isométrica de uma cinta que se estende para baixo, para dentro de um recipiente de acumulador, de acordo com uma configuração. A figura 15 é uma vista de alçado frontal de um acumulador no qual uma cinta se estende para baixo, para dentro de um recipiente de acumulador, de acordo com uma configuração. A figura 16 é uma vista isométrica de uma unidade de alimentação e tensão de acordo com uma configuração. A figura 17 é uma vista frontal parcial do percurso da cinta através de uma parte da unidade de alimentação e tensão da figura 16. A figura 18 é uma vista isométrica ampliada parcialmente explodida de um par de guias de cinta dos lados interior e exterior da unidade de alimentação e tensão da figura 16. A figura 19 é uma vista transversal tirada ao longo da linha 19-19 da figura 16 das guias interior e exterior em forma de "L" da figura 18 que formam uma ranhura para a cinta. A figura 20 é uma vista isométrica de um conjunto de cabeça de selagem de acordo com uma configuração. 7 A figura 21 é uma vista de alçado superior do conjunto de cabeça de selagem da figura 20. A figura 22 é uma vista de alçado traseira do conjunto de cabeça de selagem da figura 20. A figura 23 é uma vista isométrica de um prato de prensa e um cortador antes da instalação no conjunto de cabeça de selagem da figura 20. A figura 24 é uma vista isométrica ampliada do prato de prensa e do cortador da figura 23 após a montagem. A figura 25 é uma vista isométrica de um conjunto de pistas de acordo com uma configuração. A figura 26 é uma vista de corte parcial de uma secção recta do conjunto de pistas da figura 25 tirada ao longo da linha 26-26. A figura 27 é uma vista isométrica de uma secção de canto de um conjunto de pistas de acordo com uma configuração ilustrada. A figura 28 é uma vista de alçado frontal de um sistema de controlo de acordo com uma configuração. A figura 29 é uma vista lateral dos controlos do operador do sistema de controlo da figura 28.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO A presente divulgação dirige-se, entre outras coisas, a aparelhos de cintagem, componentes e subconjuntos de aparelhos de cintagem (p.ex. um acumulador), e a métodos para a cintagem de feixes de objectos. Os detalhes específicos de certas configurações estão apresentados na seguinte descrição e nas figuras 2-29, para proporcionar uma compreensão completa dessas configurações. No entanto, uma pessoa com conhecimentos gerais nesta área compreenderá gue a presente invenção pode ter configurações e características adicionais, e que a invenção pode ser posta em prática sem vários dos detalhes apresentados na seguinte descrição.
Em toda a discussão seguinte e nas figuras que a acompanham, o material da cinta é apresentado e referido como um tipo de material específico, nomeadamente, uma tira de material achatada de dupla face, em forma de fita, unicamente com o objectivo de simplificar a descrição das várias configurações. No entanto, é necessário compreender que muitos dos métodos e configurações aqui divulgados podem igualmente ser aplicados a vários tipos de material de cinta, e não apenas ao material achatado de dupla face, em forma de fita mostrado nas figuras. Por conseguinte, conforme utilizado aqui, os termos "cinta" e "material da cinta" devem ser interpretados como incluindo, sem limitação, todos os tipos de material usados para enfeixar objectos, por exemplo materiais sintéticos, materiais naturais, materiais metálicos ou outro material de cinta mais rígido. Um tipo de cinta que pode ser usado com todas ou com algumas das configurações aqui descritas é uma cinta de corda de papel composta por cordas redondas individuais ligadas lateralmente de forma a formarem uma cinta continua. A cinta pode ser rígida, semi-flexível ou flexível, dependendo da aplicação. A figura 2 ilustra um aparelho de cintagem 100 que inclui um grande número de transportadores 110 para deslocar os feixes para dentro e para fora de uma estação de cintagem 120, que está rodeado por um conjunto de pistas 700 . A cinta utilizada durante as operações de enfeixamento é alimentada em torno do conjunto de pistas 700 numa direcção de alimentação de cinta 132 no sentido inverso ao dos ponteiros do relógio. Uma estrutura 140 para suportar o aparelho de cintagem 100 pode ser afixada ao chão de forma temporária ou permanente. Os transportadores 110 accionados independentemente são suportados de forma independente por estruturas de transportador 145.
Alguns dos outros principais conjuntos do aparelho de cintagem 100 incluem um sistema de controlo para programar e 9 controlar várias funções do aparelho, um acumulador 300 e uma unidade de alimentação e tensão para receber e alimentar a cinta em torno de um ou mais feixes nos transportadores 110. Para além disso, o aparelho de cintagem 100 pode ser configurado com um conjunto de cabeça de selagem 500 para selar a cinta em torno do feixe. Pelo menos alguns dos principais conjuntos podem ter uma construção modular, o que permite que sejam usados em configurações de múltiplas estruturas ou ligados como componentes complementares às máquinas de cintagem existentes. O acumulador 300 ilustrado tem uma construção modular para utilização com uma vasta gama de máquinas de cintagem. A seguir, são discutidos vários conjuntos e componentes do aparelho de cintagem 100.
Dispensador de cinta: A figura 3 ilustra uma configuração de um dispensador de cinta modular 200 que pode ser usado com o aparelho de cintagem 100. O dispensador 200 inclui um eixo de montagem 202 que se estende para fora a partir da estrutura 204 entre um cubo interior 2 06 e um cubo exterior 208 . Um travão de mola libertado electricamente 210, ocultado por trás do cubo 206, está operativamente acoplado ao eixo de montagem 2 02 e à estrutura 204. Quando se encontra em modo de libertação, o travão 210 permite a rotação do eixo de montagem 202; enquanto que no caso contrário, o travão 210 actua para restringir a rotação do eixo de montagem 202. Uma porca de montagem 212 está montada rotativamente no eixo de montagem 202 e suporta o cubo interior 206 e o cubo exterior 208. O dispensador 200 pode incluir uma polia de guia 216 fixada por um retentor 218. A polia de guia 216 permite que uma cinta 102 seja encaminhada de maneira uniforme de uma bobina da cinta 214 para dentro do acumulador 300. A presença da cinta 102, visto que é encaminhada sobre a polia de guia 10 216, comuta um interruptor de saída da cinta 222 quando entra numa guia de acumulador 318.
Para além disso, o dispensador 200 tem mais do que uma bobina de cinta, permitindo assim que uma bobina 214 funcione como bobina de reserva, enquanto uma segunda bobina activa 214 abastece o aparelho de cintagem 100. A bobina activa 214 na configuração ilustrada é a bobina inferior; no entanto, uma pessoa com conhecimentos na área reconhece que a bobina activa tanto pode ser a bobina superior como a inferior.
Acumulador: A figura 4 ilustra uma configuração do acumulador 300. O acumulador 300 inclui um sistema de transporte de cintas 301 e um recipiente de acumulador 303. O sistema de transporte de cintas 301 pode incluir uma unidade de alimentação de cinta 307 (integrada com a guia 318 do conjunto na figura 4) e uma unidade de recepção de cinta 309 afastada da unidade de alimentação de cinta 307. A unidade de alimentação de cinta 307 e a unidade de recepção de cinta 309 cooperam para fornecer a quantidade pretendida de cinta 102, posicionada por baixo de uma guia horizontal 305, para dentro do recipiente de acumulador 303. O recipiente de acumulador 303 é capaz de proteger e armazenar quantidade pretendida de cinta para uma alimentação rápida do conjunto de pistas 700, bem como para armazenar temporariamente a cinta 102 que é novamente recolhida durante o processo de tensionamento.
Quando a cinta 102 está pronta para ser enfiada através do aparelho de cintagem 100 pela unidade de alimentação de cinta 307, um accionador do desviador de cinta 320 puxa o desviador de cinta articulado 322 para uma posição fechada. A cinta 102 passa por cima do desviador de cinta 322 e, em seguida, é encaminhada através da unidade de recepção de cinta 309, que, por sua vez, transporta a cinta 102 para uma guia vertical 332, para dentro de uma unidade de alimentação e tensão (p.ex. a unidade de alimentação e tensão da figura 16) 11 e, eventualmente, em torno do conjunto de pistas 700. A operação de alimentação automática é usada para encher o aparelho de cintagem 100 com a cinta 102. A seguir, são discutidos em detalhe vários componentes, caracteristicas e métodos de utilização do acumulador 300. 0 acumulador 300 da figura 4 inclui um corpo de montagem do acumulador 333 para suportar vários componentes e subconjuntos, tais como as unidades 307, 309. Nalgumas configurações, o corpo de montagem 333 pode ter a forma de um painel ou uma placa composta, total ou parcialmente, por um ou mais metais (p.ex. aço, alumínio ou combinações dos dois), materiais compósitos, polímeros, plásticos, e afins. Os componentes e/ou subconjuntos podem ser acoplados de forma permanente ou temporária ao corpo de montagem 333 através de uma ou mais soldaduras, fixadores (p.ex. conjuntos de porca e parafuso, parafusos, etc.), rebites, ou semelhantes.
Relativamente às figuras 4 e 5, a unidade de alimentação de cinta 307 inclui um accionador 310, uma roda motriz 312 (mostrada a tracejado na figura 5) e uma roda de pressão 314. O accionador 310 pode ser um motor eléctrico capaz de mover a cinta através do acumulador 300. Conforme utilizado aqui, o termo "accionador" inclui, mas não está limitado a, um ou mais motores ou outros dispositivos capazes de converter energia eléctrica em energia mecânica. Exemplos de motores incluem, sem limitação, servomotores, motores de indução, motores de passo, motores de CA, e afins. O accionador energizado 310 pode rodar a roda motriz 312 de modo que a cinta, entre a roda motriz 312 e a roda de pressão 314, seja movida a uma velocidade pretendida (p.ex. uma velocidade geralmente constante ou uma velocidade variável) em direcção à unidade de recepção de cinta 309. A cinta pode ser transportada ao longo de uma linha de processamento 313 (mostrada a tracejado na figura 5) estendendo-se entre a unidade de alimentação de cinta 307 e a 12 unidade de recepção de cinta 309. (A cinta não é mostrada nas figuras 5-11). Deste modo, a linha de processamento 313 pode definir um percurso da cinta entre as unidades 307, 309. A linha de processamento 313 pode ser, de modo geral, linear, ligeiramente curva ou ter qualquer outra configuração adequada para passar a cinta através da parte superior do recipiente de acumulador 303. A linha de processamento 313 ilustrada é um tanto linear. Uma pessoa com conhecimentos médios nesta área pode seleccionar o comprimento apropriado, a orientação e a posição da linha de processamento 313 relativamente ao recipiente de acumulador 303 para obter o encaminhamento desejado da cinta sobre o recipiente de acumulador 303, conforme discutido abaixo. A unidade de recepção de cinta 309 das figuras 4 e 5 inclui um rolo de rotação 330 e vários rolos de guia 331a-d (colectivamente 331), ilustrados como rolos livres antifricção. O rolo de rotação 330 e os vários rolos de guia 331 estão adaptados para receberem a cinta e para guiarem a cinta para baixo, para dentro da guia 332. Na configuração ilustrada da figura 5, os vários rolos de guia 331 estão adjacentes a uma parte do rolo de rotação 330, de modo que a cinta fique dobrada em torno do rolo de rotação 330. O número e as posições dos rolos de guia 331 podem ser escolhidos com base no tamanho do rolo de rotação 330, na orientação e na posição da guia 332 e/ou na flexão máxima pretendida para a cinta, bem como outros critérios conhecidos na técnica.
Com referência às figuras 5 e 6, o recipiente de acumulador 303 está adjacente à linha de processamento 313 e define uma câmara 340 e uma entrada ajustável 342. O recipiente de acumulador 303 inclui o desviador de cinta 322, que pode ser movido entre uma posição fechada 344 (representada através das linhas tracejadas na figura 6) para desviar a cinta da câmara 340, uma posição aberta 346 para permitir que a cinta entre na câmara 340 e uma posição fora de 13 linha 348 (representada através das linhas tracejadas na figura 6) para aceder à câmara 340. As figuras 7-9 mostram o desviador de cinta 322 na posição fechada para guiar a cinta. (A cobertura da guia horizontal 305 da figura 7 está removida nas figuras 8 e 9). As figuras 10 e 11 mostram o desviador de cinta 322 na posição aberta para permitir a acumulação da cinta. O tamanho da entrada 342 na figura 6 pode ser reduzido, movendo o desviador de cinta 322 da posição aberta 346 para a posição fechada 344. O tamanho da entrada 342 pode, posteriormente, ser aumentado, movendo o desviador de cinta 322 da posição fechada 344 para a posição aberta 346. Deste modo, o desviador de cinta 322 pode estar na posição aberta e fechada para abrir e fechar a entrada 342, respectivamente. As dimensões da entrada 342 podem ser seleccionadas com base nas dimensões da cinta, permitindo assim a utilização de uma vasta gama de cintas, incluindo cintas finas e largas.
Nalgumas configurações, incluindo a configuração ilustrada na figura 9, a entrada 342 é definida através da roda de pressão 314, do rolo de rotação 330 que está do lado oposto à roda de pressão 314, do desviador de cinta 322 e do corpo de montagem 333 que está do lado oposto ao desviador de cinta 322. A entrada ilustrada 342 é uma abertura com um formato, em geral, rectangular, conforme pode ser visto a partir de cima. Também são possíveis outros formatos e configurações, caso seja necessário ou desejado. Quando o desviador de cinta 322 se encontra na posição fechada, a entrada fechada 346 tem uma largura relativamente pequena. A largura da entrada 346 pode ser aumentada, movendo o desviador de cinta 322 para a posição aberta. Quando o desviador de cinta 322 se encontra na posição aberta (ilustrada na figura 11), a largura de entrada W pode ser, de modo geral, superior à largura da cinta. Por conseguinte, a cinta que se estende, em geral, ao longo da linha de processamento 313 pode estar 14 livre e mover-se sem impedimento para baixo através da entrada 342 para dentro da câmara 340 quando o desviador de cinta 322 está na posição aberta.
Fazendo novamente referência às figuras 5 e 6, o desviador de cinta 322 inclui uma zona de engate 360 para bloquear a cinta fisicamente da câmara 340, uma zona de montagem inferior 362 acoplada articuladamente a um membro inferior fixo 363 (ilustrado como painel), e um suporte 364. Um acoplador 366 sob a forma de uma dobradiça acopla a zona de montagem inferior 362 ao membro inferior 363. O acoplador 366 pode ter a forma de uma ou mais dobradiças, tiras flexíveis, acopladores articuláveis, e afins. 0 desviador de cinta 322 é rotativo em torno de um eixo de rotação 367, ilustrado numa orientação, de modo geral, horizontal na figura 5, definido pelo acoplador 366. O eixo de rotação 367 pode ser substancialmente paralelo à linha de processamento 313, de modo que a zona de engate 360 fique por baixo da cinta quando o desviador de cinta 322 se encontra na posição fechada. A zona de engate 360 inclui uma borda superior 369 que se estende substancialmente ao longo de todo o comprimento da linha de processamento 313, conforme mostrado na figura 5. Como tal, a zona de engate 360 pode preencher uma janela ou o espaço entre as unidades 307, 309. A borda superior 369 pode estar afastada lateralmente da linha de processamento 313 por uma distância pretendida, quando o desviador de cinta 322 está na posição aberta. A borda superior 369 pode ser relativamente lisa para reduzir a interacção friccionai com a cinta, minimizando, limitando ou eliminando assim substancialmente danos indesejados na cinta. Por exemplo, a cinta pode deslizar ao longo da borda superior lisa 369 sem que se verifique uma abrasão apreciável da cinta. 0 desviador de cinta 322 da figura 5 tem um painel 368 que inclui a zona de engate 360 e a zona de montagem inferior 362. O painel 368 pode ser, de modo geral, plano para reduzir 15 ainda mais o perfil do acumulador 300. O painel 368 pode ser composto, total ou parcialmente, por um ou mais materiais opticamente transparentes ou semi-transparentes para permitir a visualização do conteúdo, caso exista, do recipiente de acumulador 303. Exemplos de materiais opticamente transparentes ou semi-transparentes incluem, sem limitação, tereftalato de polietileno, acrílico (p.ex. plexiglas), polistireno, cloreto de polivinilo (PVC) claro, policarbonato, telas e combinações destes materiais, bem como outros plásticos e polímeros que transmitam luz. Em configurações não transparentes, o painel 368 pode ser composto, total ou parcialmente, por um ou mais metais, materiais compósitos, plásticos, combinações destes materiais, e afins. 0 membro inferior 363 pode ser composto por um ou mais materiais opticamente transparentes ou semi-transparentes, materiais opacos, ou combinações destes materiais. Por conseguinte, o membro inferior 363 também pode permitir a visualização do conteúdo, caso exista, do recipiente de acumulador 303. Nas configurações não transparentes, o membro inferior 363 pode ser composto, total ou parcialmente, por um ou mais materiais opacos, tais como metais, materiais compósitos, madeira, combinações destes materiais, e afins. O desviador de cinta articulado 322 pode funcionar como uma porta de acesso para a limpeza do acumulador e uma protecção para a linha de processamento 313. O utilizador pode separar o accionador do desviador de cinta 320 e o suporte 364, mover o desviador de cinta 322 manualmente para a posição de acesso fora de linha 348 da figura 6 para formar uma abertura de acesso para o utilizador, e aceder à câmara 340 através da abertura de acesso para realizar várias operações (p.ex. limpeza do acumulador, ajuste do sensor, inspecção da máquina, e afins). Por exemplo, se a cinta no recipiente de acumulador 303 ficar emaranhada, o desviador de cinta 322 fornece o acesso à câmara 340, para que o utilizador possa 16 desembaraçar a cinta. 0 desviador de cinta 322 pode ser facilmente colocado de novo na posição aberta ou fechada para reiniciar o funcionamento do aparelho de cintagem 100.
Com referência às figuras 4 e 6, o recipiente de acumulador 303 inclui a primeira e a segunda paredes laterais 370, 372 que envolvem substancialmente a câmara 340. A primeira parede lateral 370 inclui o desviador de cinta 322 e o membro inferior 363, ilustrado como painel. A segunda parede lateral 372 está afastada da primeira parede lateral 370 e é definida através de uma parte do corpo de montagem 333. Nalgumas configurações, incluindo a configuração ilustrada da figura 6, a primeira e a segunda paredes laterais 370, 372 estão, de modo geral, paralelas e definem uma largura de câmara Wc que é pelo menos ligeiramente superior à largura da cinta. Conforme mostrado nas figuras 4 e 5, o recipiente de acumulador 3 03 pode incluir também um par de membros de extremidade 374, 376 que se estendem verticalmente. A primeira e a segunda paredes laterais 370, 372 estendem-se entre os membros 374, 376. Noutras configurações, o recipiente 303 pode ter uma construção unitária. Por exemplo, o recipiente pode ser um receptáculo monolítico ou outra estrutura adequada para acomodar uma quantidade pretendida de cinta.
Relativamente às figuras 7-9, o accionador do desviador de cinta 320 pode ser operado para mover o desviador de cinta 322. O accionador do desviador de cinta 320 pode incluir um membro alongado 382 acoplável de forma amovível ao suporte 364 e um accionador 384 capaz de mover o membro alongado 382. Por exemplo, o membro alongado 382 pode ser movido linearmente ao longo de uma linha de acção entre uma posição retraída (figura 9) e uma posição estendida (figura 11). O membro alongado 382 está acima da linha de processamento 313, de modo que a cinta possa passar através de uma frincha 383 (figura 8) que existe entre o membro alongado 382 e o desviador de cinta 322. 17 0 accionador ilustrado 384 da figura 8 está acoplado fixamente ao corpo de montagem 333, de modo que o membro alongado 382 se estenda através de uma abertura 387 no corpo de montagem 333. Um ou mais fixadores, soldaduras, rebites, combinações destes e afins podem acoplar, de forma permanente ou temporária, o accionador do desviador de cinta 320 ao corpo de montagem 333 ou a outro componente adequado do acumulador 300. O accionador 384 pode incluir um ou vários solenoides, accionadores pneumáticos, accionadores hidráulicos, combinações destes e afins. Nalgumas configurações, por exemplo, o accionador 384 é um solenoide que coloca o membro alongado 382 num movimento linear de vaivém.
Quando está em utilização, o accionador do desviador de cinta 320 pode ter uma primeira configuração (mostrado retraído nas figuras 7-9) para colocar o desviador de cinta 322 na posição fechada e uma segunda configuração (mostrado estendido nas figuras 10 e 11) para colocar o desviador de cinta 322 na posição aberta. O accionador do desviador de cinta 320 pode ser energizado para mover o desviador de cinta 322 uma quantidade opcional de vezes entre as posições aberta e fechada.
Um ou mais sensores podem estar posicionados ao longo ou perto do acumulador 300 para detectar um parâmetro mensurável (p.ex. velocidade da linha, quantidade de cinta dentro do recipiente de acumulador 303, posição da cinta e afins) e para enviar pelo menos um sinal indicativo do parâmetro mensurável. Por exemplo, um sensor pode determinar se existe uma quantidade adequada de cinta dentro do recipiente de acumulador 303. Nalgumas configurações, incluindo a configuração da figura 6, os sensores 388, 389 estão posicionados para determinar se existe uma cinta na câmara 340 e/ou para determinar a quantidade de cinta existente na câmara 340. Os sensores 388, 389 podem ser sensores mecânicos (p.ex. comutadores mecânicos), sensores ópticos (p.ex. sensores de 18 olhos sensores célula fotoeléctrica), sensores de proximidade, electrónicos de limite inferior ou outro tipo de dispositivos sensores adequados. É possível colocar uma quantidade opcional de sensores ao longo do recipiente de acumulador 303. Um sistema de controlo (discutido mais abaixo com respeito às figuras 28 e 29) pode utilizar um temporizador para ligar-desligar, para proporcionar alguma histerese na operação, caso seja necessário ou desejado. Adicional ou alternativamente, é possível colocar pelo menos um sensor junto à linha de processamento 313 para detectar pelo menos um parâmetro mensurável relacionado com a cinta, tal como a velocidade da linha da cinta.
Quando está em funcionamento, a cinta 102 da figura 4 pode ser encaminhada através do acumulador 300 e, subsequentemente, colocada no conjunto de pistas 700 para a cintagem de objectos. A cinta 102 é movida longitudinalmente ao longo da linha de processamento 313, de modo que pelo menos uma parte da cinta 102 fique acima do desviador de cinta fechado 322. Durante este processo, a cinta 102 pode ser esticada, para que seja mantida, de modo geral, direita. O desviador de cinta 322 pode ser usado durante o modo de alimentação automática, que precede o modo automático normal quando o aparelho de cintagem está a funcionar numa linha automática. O acumulador 300 é utilizado na sequência de alimentação automática para enfiar a cinta 102 no conjunto de pistas 700. Para acumular a cinta, o desviador de cinta 322 pode ser movido para a posição aberta, para permitir que uma secção na cinta 102 seja passada através da entrada 342 e para dentro da câmara 340, utilizando, por exemplo a gravidade. Por conseguinte, o desviador de cinta 322 está fechado enquanto a cinta 102 é movida através da parte superior do recipiente 303 e é aberto enquanto a cinta 102 é acumulada. O processo de acumulação é discutido mais abaixo com respeito às figuras 12-15. 19
Relativamente à figura 12, o accionador 310 (p.ex. um servomotor a funcionar em modo binário em vez de em modo de posicionamento) acciona a roda motriz do acumulador 312 para enfiar a cinta 102 entre a roda motriz 312 (dentro de uma caixa) e a roda de pressão 314. É possível usar um sensor de alimentação do acumulador 316 (p.ex. um comutador) da unidade da cinta de alimentação 307 para avaliar o funcionamento do acumulador 300. 0 accionador do desviador de cinta 320 posiciona o desviador de cinta 322 durante a sequência de alimentação automática, para enfiar a cinta 102 nos componentes de linha descendente. A cinta 102 pode ser movida longitudinalmente ao longo da linha de processamento 313 na direcção indicada por uma seta 386, conforme a figura 12. A borda superior 369 do desviador de cinta 322 pode estar em contacto físico e apoiar a cinta 102. Nalgumas configurações, a cinta 102 está suficientemente esticada para manter a cinta 102 suspensa acima da borda superior 369, conforme mostrado na figura 12. Se a tensão for reduzida, a borda superior 369 pode evitar que a cinta 102 descaída entre no recipiente de acumulador 303.
Depois de a cinta 102 ter sido adequadamente estabelecida no aparelho 100, o abastecimento de cinta é mantido pelo laço de cinta no acumulador 300. Para formar um laço de cinta, o accionador do desviador de cinta 320 move o desviador de cinta fechado 322 para a posição aberta, para que a borda superior 369 do desviador de cinta 322 fique afastada lateralmente da cinta 102, conforme mostrado na figura 13. A unidade de alimentação de cinta 307 e a unidade de recepção de cinta 309 estão afastadas uma da outra o suficiente para permitir que uma secção não suportada da cinta 102 passe através da entrada 342. A gravidade pode puxar a cinta 102 para baixo através da entrada 342 e para dentro da câmara 340. Conforme mostrado na figura 14, por exemplo, a cinta 102 não suportada pode curvar-se para baixo, em direcção à parte inferior do recipiente de 20 acumulador 303. A gravidade pode produzir uma acção de alimentação de cinta fiável e consistente. A figura 15 mostra a cinta 102 (ilustrada a tracejado) depois de se formar o laço no recipiente de acumulador 303. O laço estende-se para baixo a partir da parte superior 393 do recipiente de acumulador 303 em direcção à parte inferior 395 do recipiente de acumulador 303. Como tal, o laço é posicionado directamente abaixo da linha de processamento 313 utilizada na sequência de alimentação. A quantidade de cinta no acumulador 300 pode ser governada, pelo menos em parte, usando um ou ambos os sensores 388, 389 (mostrados a tracejado). Os sensores 388, 389 podem ser sensores de acumulador cheio. As posições dos sensores 388, 389 podem ser escolhidas com base na quantidade de cinta pretendida para encher o recipiente de acumulador 303 ou outros parâmetros de processamento. Por exemplo, o sensor 389 pode estar localizado na ou perto da parte inferior 395, da câmara do acumulador 306, ou em qualquer local adequado. Se a cinta 102 entrar em contacto com o sensor 389, o sensor 389 é accionado e envia um ou mais sinais indicando que se formou o laço pretendido. O acumulador 300 pode encher-se com cinta, se este sensor 389 estiver desactivado, mantendo assim a quantidade pretendida de cinta no recipiente de acumulador 303.
Unidade de alimentação e tensão: A figura 16 é uma vista isométrica da unidade de tensão e alimentação 400. A unidade de tensão e alimentaçao 400 é accionada por um sistema de accionamento. 0 sistema de accionamento inclui um ou mais motores (p.ex. um ou mais servomotores 430 e 431). A figura 17 representa o percurso da cinta 102 conforme esta se move através dos vários componentes do conjunto de alimentação e tensão 400. Como se vê melhor na figura 17, existem dois conjuntos de rodas na unidade de alimentação e tensão 400. Um primeiro conjunto de rodas é 21 composto por uma roda motriz de alimentação e tensão primária 402 e uma roda de pressão de alimentação e tensão primária 404. As rodas de alimentação e tensão primária 402, 404 proporcionam a alimentação de cinta durante o ciclo de alimentação e a maior parte do consumo durante o inicio do ciclo de tensão e durante as fases iniciais de uma operação de enfeixamento. A roda de pressão de alimentação e tensão primária 404 é carregada contra a roda motriz de alimentação e tensão primária 402 através de uma mola de extensão presa ao braço articulado da roda de pressão de alimentação e tensão primária. Um segundo conjunto de rodas é composto por uma roda motriz de tensão secundária 410 e uma roda de pressão de tensão secundária 412. Conforme descrito mais detalhadamente a seguir, os componentes de tensionamento primário e secundário proporcionam uma operação de força de duas fases para uma maior possibilidade de controlo da cinta 102 durante as operações de enfeixamento e selagem, tal como permitir que a cinta 102 seja acelerada rapidamente em torno do feixe. A guia exterior da roda motriz de tensão secundária 432 está equipada com rolos livres 433 para proporcionar uma superfície antifricção para a cinta durante a operação de alimentação. Para ajudar no ciclo de tensão primária, a roda motriz de tensão secundária 410 está equipada com uma embraiagem unidireccional que permite que a roda motriz ande em ponto morto na direcção de tensionamento. A unidade de alimentação e tensão 400 da figura 16 também inclui um solenoide 470 para engatar e desengatar a roda de pressão de tensão secundária 412. Depois de a sequência de tensão primária puxar a cinta em torno do produto, o servomotor de tensão secundária 431 continua a puxar a cinta em torno do produto até que o servomotor 431 atinja um valor de binário de aperto predefinido, enviando um sinal ao sistema de controlo 800 para indicar que a operação de tensionamento está concluída. Este valor de tensão pode ser ajustado aos vários tipos de produto. 22
Relativamente à figura 17, a direcção de alimentação da cinta é indicada como "F" e a direcção de tensionamento como "T". Esta configuração resulta numa maior tensão da cinta devido à maior área de contacto na roda motriz de tensão secundária 410.
Fazendo novamente referência à figura 16, quando a cinta 102 passa através de cada uma das rodas de pressão descritas acima, uma pluralidade de guias interiores 420 e guias exteriores 422 mantêm a cinta 102 em linha à medida que esta é direccionada em direcção ao conjunto de pistas 700. A guia interior 420 também inclui um sensor de cinta 435 para detectar o fim da cinta para operações de alimentação, retracção e/ou realimentação. O sensor de cinta 435 pode ser um sensor de célula fotoeléctrica, apesar de ser possível usar outros tipos de sensores. A figura 18 é uma vista isométrica ampliada parcialmente explodida de um par de guias de cinta dos lados interior e exterior 420, 422 da unidade de alimentação e tensão 400 da figura 16. Como se pode verificar melhor na figura 19, a guia interior em forma de "C" 420 tem uma secção transversal aproximadamente em forma de C, e está acoplada a uma guia exterior 422 correspondente em forma de "L" para formar um canal de cinta 424 através do qual passa a cinta 102. As guias interior e exterior 420 e 422 estão fixadas na devida posição, segundo a figura 16, por uma pluralidade de imanes, apesar de ser possível utilizar uma variedade de outros dispositivos de fixação (p.ex. parafusos de cabeça, parafusos para apertar à mão, e afins).
Conjunto de cabeça de selagem:
As figuras 20 a 22 ilustram uma configuração de um conjunto de cabeça de selagem 500 para selar a cinta 102 durante uma operação de enfeixamento. A figura 20 é uma vista isométrica do conjunto de cabeça de selagem 500 do aparelho de 23 cintagem 100 da figura 2. As figuras 21 e 22 são vistas superior e frontal, respectivamente, do conjunto de cabeça de selagem 500 da figura 20. O conjunto de cabeça de selagem 500 é composto por um eixo principal 518 accionado por um servomotor 540 e uma série de carnes 502 que sequenciam mecanicamente as funções de aperto, selagem e corte. Estes carnes 502 accionam três membros deslizantes 522, três braços rotativos, um braço de aquecimento 532, braços seguidores de bigorna 534 e um braço seguidor de corrediça interior 536 (figura 21) . A cada braço rotativo está ligado um rolo de carnes. Os carnes permitem disposições de seguidor linear e articulado. O dispositivo de aperto 504, o cortador/dispositivo de aperto 508 e o prato de prensa 512 são seguidores lineares, o que significa que os seus rolos de carnes funcionam directamente sobre a linha central do came da cabeça de selagem. O braço de aquecimento 532, o braço seguidor de bigorna 534 e o braço seguidor de corrediça interior 536 giram em torno de um eixo de articulação dos braços 538 localizado na proximidade e substancialmente paralelo ao eixo principal 518 accionado pelo servomotor 540. Esta configuração faz com que os braços rotativos girem através de um arco, à medida que os rolos de carnes montados no braço seguem os respectivos perfis de carnes. O braço seguidor de corrediça interior 536 não está solidamente ligado à corrediça interior 520, visto que está na lâmina de aquecimento 510 e na bigorna 506. Esta disposição permite que a corrediça interior 520 deslize linearmente no interior da bigorna em vez de girar através de um arco. O braço seguidor de corrediça interior 536 está ligado à corrediça interior 520 através de um dispositivo de pino e ranhura, que converte o movimento giratório do braço seguidor de corrediça interior 536 no movimento linear necessário para a corrediça interior 520 . 24
Um membro deslizante 522 está acoplado ao cortador/dispositivo de aperto 508, outro membro deslizante 522 está acoplado ao dispositivo de aperto esquerdo 504, e o terceiro membro deslizante 522 está acoplado ao prato de prensa 512. Os membros deslizantes 522 realizam as funções de aperto, selagem e corte, enquanto os braços articulados 524 movem a corrediça interior 520, a bigorna 506 e a lâmina de aquecimento 510 para dentro e para fora de um percurso da cinta conforme necessário durante a operação de enfeixamento. A figura 23 é uma vista isométrica explodida do prato de prensa 512 e do cortador 514 da figura 24. Conforme mostrado na figura 23, o prato de prensa 512 inclui um par de saliências de montagem 511, e o cortador 514 inclui os encaixes de montagem 513. Uma mola 515 está disposta entre o cortador 514 e o prato de prensa 512 com uma extremidade da mola 515 colocada parcialmente dentro de um orificio de suporte 517 localizado no prato de prensa 512. O cortador 514 tem bordas cortantes 519 em ambas as extremidades, permitindo que o cortador 514 seja posicionado reversivelmente no prato de prensa 512 para proporcionar uma maior vida útil. Na configuração mostrada na figura 23, as bordas cortantes 519 estão enviesadas com um ângulo a. Apesar de ser possível usar uma grande variedade de ângulos de borda cortante a, é aconselhável um ângulo de borda cortante aproximadamente no intervalo 5 a 15 graus, enquanto que o ângulo preferencial é de cerca de 9 graus.
Durante a montagem, a mola 515 é comprimida entre o cortador 514 e o prato de prensa 512 até que os dois encaixes de montagem 513 engatem de modo deslizante nas duas saliências de montagem 511. É de lembrar que o cortador 514 tem um par de encaixes de montagem 513 situados junto a cada uma das extremidades do cortador 514; isto permite que o cortador 514 seja montado reversivelmente no prato de prensa 512. Em seguida, o cortador 514 e o prato de prensa 512 são 25 posicionados firmemente entre o dispositivo de aperto e o cortador/dispositivo de aperto 504 e 508, de modo que a pressão destes componentes mantenha a compressão da mola 515. O cortador 514 e o prato de prensa 512 podem depois ser engatados no terceiro membro deslizante 522. Esta disposição proporciona a acção de tesoura necessária para cortar a cinta 102 .
Uma vantagem do conjunto de cabeça de selagem 500 ilustrado nas figuras 20-22 é que o cortador 514 está montado no prato de prensa 512 de forma a poder ser removido e substituído, engatando de modo deslizante no prato de prensa 512. Esta configuração permite que o cortador 514 seja removido mais facilmente para fins de substituição ou manutenção do que nas máquinas de cintagem existentes. Para além disso, a lâmina dupla e o posicionamento reversível do cortador 514 duplicam essencialmente a vida útil do cortador.
Conjunto de pistas: A figura 25 é uma vista isométrica do conjunto de pistas 700 utilizado para enfeixar objectos. A figura 26 é uma vista de perfil parcial de uma secção recta 702 do conjunto de pistas 700 da figura 25 tirada ao longo da linha 26-26. A figura 27 é uma vista isométrica de uma secção de canto 704 de outro conjunto de pistas. Em resumo, o conjunto de pistas 700 direcciona a cinta 102 em torno da estação de cintagem 120 (figura 2) . Durante a operação de enfeixamento, a cinta 102 sai do conjunto de cabeça de selagem 500 e, em seguida, é guiada completamente em torno do conjunto de pistas 700, voltando eventualmente para trás sobre si mesma, na zona do conjunto de cabeça de selagem 500. O conjunto de pistas 700 inclui uma pluralidade de secções de pista rectas 702 e uma pluralidade de secções de pista de canto 704. Conforme mostrado nas figuras 25 e 26, cada secção de pista recta 702 inclui um suporte de guia 706 26 em cada extremidade da secção recta 702 . Duas coberturas de pista recta estão afixadas com molas de compressão 732 a cada secção de pista recta 702 para formar uma parte de uma passagem de guia 716 que retém a cinta 102 quando esta é guiada através do conjunto de pistas 700. Relativamente à figura 26, as secções rectas 702 e as secções de pista de canto 704 têm ranhuras para assentar nos suportes de guia 706 montados no arco exterior 712. O arco exterior 712 forma uma estrutura para os outros componentes do conjunto de pistas 700 .
Conforme mostrado na figura 27, cada secção de canto 704 inclui duas coberturas de canto de pista 761 afixadas com molas de compressão 732 a cada secção de pista de canto 704. A secção de pista de canto 704 e as coberturas de canto de pista 761 formam uma parte da passagem de guia 716 entre elas. A mola de compressão 732 montada nas coberturas de canto de pista 761 abre de forma articulada para soltar a cinta 102 da passagem de guia 716.
Durante o ciclo de tensionamento, a cinta 102 é puxada a partir do conjunto de pistas 700 pela unidade de tensão 400. Quando a cinta 102 é puxada da pista, as coberturas de pista recta 760 accionadas por mola e as coberturas de pista de canto 761 accionadas por mola são forçadas a abrir pela acção de divisão da cinta 102. O processo de tensionamento continua até que uma quantidade desejada de cinta 102 (p.ex. toda a cinta) seja puxada a partir do conjunto de pistas 700 e apertada em torno do feixe. Deste modo, o conjunto de pistas 700 não necessita de sistemas complexos de accionamento hidráulico ou pneumático para abrir as secções de pista e soltar a cinta durante o tensionamento. Esta disposição reduz o custo das secções de pista, simplifica a manutenção da pista e reduz a probabilidade de a cinta 102 ficar encravada ou emaranhada durante o processo de libertação da cinta. 27
Sistema de controlo: 0 aparelho de cintagem 100 é controlado por um sistema de controlo 800, ilustrado na figura 28, que pode incluir um controlador lógico programável (CLP) 802 que funciona em conjunto com vários dispositivos de entrada e de saída e que controla os principais subconjuntos do aparelho de cintagem 100. Os dispositivos de entrada podem incluir, por exemplo, botões momentâneos e mantidos, interruptores selectores, interruptores de alavanca, interruptores de fim de curso, sensores fotoeléctricos e sensores de proximidade indutivos. Os dispositivos de saída podem incluir, por exemplo, relés de estado sólido e de uso geral, solenoides e indicadores luminosos. Os dispositivos de entrada são examinados pelo controlador 802, e os seus estados ligado/desligado são actualizados num programa controlador. O controlador 802 executa o programa controlador e actualiza o estado dos dispositivos de saída em conformidade. Outras funções de controlo do controlador 802 são descritas a seguir mais detalhadamente.
Nalgumas configurações, o controlador programável 802 e os dispositivos de entrada e de saída associados podem ser alimentados com uma fonte de alimentação de 24 VDC. Um painel de controlo pode conter o controlador 802, uma fonte de alimentação, relés e fusíveis, conforme ilustrado na figura 28. Os botões de pressão momentâneos e mantidos, os interruptores selectores e os interruptores de alavanca 810 podem estar situados no painel de controlo. Os interruptores de fim de curso, os sensores de proximidade indutivos, os sensores fotoeléctricos e os solenoides estão normalmente situados no aparelho de cintagem 100 no seu local de utilização. Pode estar montada uma pilha de luz indicadora 811 (figura 25) na parte superior do arco para indicar, por 28 exemplo, uma condição de falha na alimentação de cinta, falta de cinta, funcionamento normal ou avaria da máquina.
Um CLP 802 disponível no mercado, adequado para o aparelho de cintagem 100, é o MICROLOGIX 1500 fabricado pela Allen-Bradley/Rockwell. Este dispositivo inclui saídas digitais PNP e de relé. Para além disso, o CLP utiliza placas de entrada e de saída para funcionar como interface para o sistema de controlo do equipamento externo de linha de produção e para quatro motores montados na máquina (p.ex. servomotores Dunkermotoren BG75) que accionam as funções de acumulador 300 (figura 4), de alimentação e tensão primária 430 (figura 16), de tensão secundária 431 (figura 16) e de cabeça de selagem 540 (figura 20). Uma pessoa com conhecimentos da área compreenderá que também é possível utilizar outro CLP de norma industrial em vez do CLP descrito acima. 0 CLP 802 MICROLOGIX 1500 tem portas de comunicação, incluindo uma porta RS232C para carregar, descarregar e monitorizar programas, e uma porta RS232C para ligação a uma IHM EZ-AUTOMATION HMI (interface homem-máquina) 812 montada no lado do painel de controlo. A IHM fornece à máquina dados operacionais e de diagnóstico (p.ex. número de cintas aplicadas, estados do sensor, etc.), para além de fornecer selecções de parâmetros operacionais (p.ex. posição da cinta no feixe, número de cintas por feixe, etc.). 0 software do controlador usado para programar o controlador 802 pode incluir, por exemplo, software de programação Allen-Bradley/Rockwell, disponível na empresa Allen-
Bradley/Rockwell .
Funcionamento da máquina de cintagem:
Em resumo, o funcionamento do aparelho de cintagem 100 envolve desenrolar a cinta 102 de uma bobina de cinta 214 que se encontra no dispensador 200 e enfiar uma extremidade livre 29 da cinta 102 através do acumulador 300, através da unidade de alimentação e tensão 400, para cima através do conjunto de cabeça de selagem 500 e, em seguida, em torno do conjunto de pistas 700 . Depois de a cinta 102 ser enfiada em torno do conjunto de pistas 700, a extremidade livre é guiada de volta para dentro do conjunto de cabeça de selagem 500. Neste ponto, a cinta 102 encontra-se em posição para iniciar um ciclo de cintagem, onde a cinta 102 pode ser esticada e fixada em torno de um feixe de objectos. O aparelho de cintagem 100 pode ser utilizado em modo de cintagem manual ou em modo de cintagem automático. Normalmente, o aparelho de cintagem 100 funciona numa linha de produção automática em modo de cintagem automático. Caso o operador tenha de intervir ou o aparelho 100 precise de ser reparado fora de linha, a máquina pode ser operada no modo de cintagem manual. O modo manual pode ser usado para aplicar uma ou várias cintas em torno de um feixe de objectos, enquanto um operador acciona um interruptor. Da mesma forma, o modo automático é usado principalmente para aplicar uma única cinta num feixe de objectos quando um interruptor, por exemplo um interruptor de proximidade operado óptica ou mecanicamente, detecta um feixe em movimento dentro da estação de cintagem 120. 0 modo automático pode ser usado em linhas de transporte e em conjunto com outros equipamentos automáticos. No HMI 812, também está disponível uma opção para aplicar várias cintas num feixe de objectos, quando este se encontra em modo automático.
Operação de alimentação de cinta:
Antes de iniciar uma operação de alimentação, é necessário encher o acumulador 300. Se o acumulador 300 for enchido primeiro, a necessidade de acelerar rapidamente a bobina durante a sequência de alimentação é reduzida substancialmente. Para enfiar a cinta 102 inicialmente no 30 aparelho de cintagem 100, uma extremidade livre da cinta é retirada da bobina de cinta 214 e guiada para dentro da guia de acumulador 318. A presença da cinta 102 pode fazer com que o interruptor de saida de cinta 222 da figura 3 seja comutado, enviando assim um sinal para o controlador 802 a indicar que existe uma linha contínua de cinta 102 entre o dispensador 200 e o acumulador 300. A cinta 102 é guiada entre a roda motriz do acumulador 312 e a roda de pressão do acumulador 314, accionando o interruptor de alimentação do acumulador 316. As rodas motriz e de pressão do acumulador 312 e 314, respectivamente, são então utilizadas para empurrar a cinta sobre o desviador de cinta fechado 322, através da guia vertical 332 e para dentro da unidade de alimentação e tensão 400, onde a cinta 102 é engatada pelos rolos de alimentação e tensão primária 402, 404. A partir deste ponto, a cinta 102 é alimentada através dos rolos de alimentação e tensão primária 402, 404 para o sensor detector de alimentação/tensão 435. Neste ponto, a sequência de alimentação pode parar, e o accionador do desviador de cinta 320 move o desviador de cinta 322 para a posição aberta, para que a cinta comece a encher o acumulador 300. À medida que a câmara do acumulador 306 se enche com cinta, um ou ambos os sensores 388, 389 podem monitorizar o laço no recipiente de acumulador 303 e transmitir um ou mais sinais para o controlador 802 quando a câmara do acumulador 306 estiver parcial ou completamente cheia. Em resposta aos sinais, o controlador 802, após um curto tempo de atraso, desenergiza o accionador 310 e activa o travão do dispensador 210 para parar a sequência de enchimento do acumulador. Pode verificar-se um tempo de atraso quando o travão do dispensador 210 é activado e quando o accionador 310 é desenergizado para que seja retirada uma quantidade substancial de folga da bobina de cinta do dispensador 214. Este tempo de atraso mantém a cinta 102 adequadamente esticada entre o dispensador 31 200 e o acumulador 300, para que a cinta exposta não fique torcida ou dobrada.
Ao continuar a seguir a extremidade livre da cinta 102 através do processo de alimentação inicial, a extremidade livre da cinta é guiada a partir do acumulador 300 para dentro da guia vertical 332 que vai ter à unidade de alimentação e tensão 400. 0 primeiro conjunto de rodas para prender a cinta 102 é a roda motriz de alimentação e tensão primária 402 e a roda de pressão de alimentação e tensão primária accionada por mola 404.
As rodas motriz e de pressão de alimentação e tensão primária 402, 404 enfiam a cinta através do conjunto de cabeça de selagem 500, em torno do conjunto de pistas 700 e de volta para dentro do conjunto de cabeça de selagem 500. Quando a extremidade livre da cinta 102 tiver sido guiada em torno da pista e chega ao conjunto de cabeça de selagem 500, a chegada da extremidade livre da cinta é detectada por um interruptor de paragem de alimentação (não mostrado) localizado no conjunto de cabeça de selagem 500, que transmite um sinal de paragem de alimentação para o controlador 802. Em seguida, o controlador 802 envia um sinal para o servomotor de alimentação e tensão primária 430 para parar a roda motriz de alimentação e tensão primária 402, parando assim a cinta 102 e completando a sequência de alimentação.
Operação de tensionamento/enfeixamento:
Durante uma operação de tensionamento ou de enfeixamento, o tensionamento da cinta ocorre em duas fases, uma fase de tensão primária e uma fase de tensão secundária. Na fase de tensão primária, a cinta 102 é presa entre a roda motriz de alimentação e tensão primária 402 e a roda de pressão de alimentação e tensão primária 404. Fazendo novamente referência à figura 16, uma mola de extensão 434 empurra a roda de pressão de alimentação e tensão primária 404 contra a 32 roda motriz de alimentação e tensão primária 402. Quando a cinta 102 é puxada firmemente em torno do feixe durante a sequência de tensão primária, a roda de pressão de alimentação e tensão primária 404 pára de rodar devido ao deslizamento da cinta 102 na roda motriz de alimentação e tensão primária 402. O deslizamento da cinta 102 coincide com a fase de tensão secundária e é discutido a seguir mais detalhadamente. A unidade de alimentação e tensão 400 pode incluir um sensor de proximidade adjacente à roda de pressão de alimentação e tensão primária 404. 0 sensor de proximidade está operativamente acoplado ao controlador 802. O sensor de proximidade monitoriza a roda de pressão de alimentação e tensão primária 404 durante o tensionamento primário, monitorizando a passagem de um ressalto na roda 404, para detectar perda de velocidade da roda de pressão de alimentação e tensão primária 404. O sensor de proximidade transmite sinais para o controlador 802 . Se os sinais do sensor de proximidade indicarem que a roda de pressão de tensão primária 404 não está a rodar devido ao deslizamento da cinta 102 na roda motriz de alimentação e tensão primária 402, o controlador 802 inicia então a sequência de tensão secundária. A sequência de tensão secundária envolve o prendimento da cinta entre a roda de pressão de tensão secundária 412 e a roda motriz de tensão secundária 410. Relativamente à figura 16, é possível usar um solenoide de prendimento de tensão secundária 470 para segurar a cinta contra a roda motriz de tensão secundária 410. Em seguida, a roda motriz de tensão secundária 410 é accionada pelo servomotor de tensão secundária 431 que se encontra no conjunto de alimentação e tensão 400. A sequência de tensão secundária continua até que o servomotor da roda motriz de tensão secundária 431 parar no valor de binário de aperto predefinido. O servomotor de tensão secundária 431 funciona no modo binário, fornecendo um valor de binário ajustável. Normalmente, este binário é definido 33 para a aplicação específica e não é alterado; no entanto, pode ser ajustado conforme necessário com o potenciómetro que se encontra no interior do armário de controlo. A operação de tensionamento secundário prende a cinta 102 firmemente em torno do feixe de objectos que se encontra na estação de cintagem 120. Depois de a cinta 102 ser esticada até ao ponto em que o servomotor 431 pára, o controlador 802 deixa passar um espaço de tempo predeterminado, para permitir que a cabeça de selagem rode e o cortador/dispositivo de aperto 508 aperte a cinta. Depois de ambos os dispositivos de aperto 504, 508 terem fixado a cinta, a tensão é libertada mesmo antes de cortar a cinta do abastecimento, para evitar que a cinta 102 se desgaste. Em seguida, a cinta é cortada e selada. Após a conclusão da operação de selagem, a sequência de alimentação pode ser repetida. A sequência de tensão primária discutida acima exerce força suficiente sobre a cinta 102 para puxar a cinta 102 da guia de pista 716 (figura 26) . O conjunto de pistas 700 está configurado de forma a permitir que a cinta 102 seja retirada suavemente e de maneira uniforme da guia de pista 716. Quando a cinta 102 é esticada em torno de um feixe de objectos, as coberturas de pista recta e de canto 760 e 761 (figura 27) podem ser abertas pela cinta 102, permitindo que a cinta 102 saia para fora da passagem de guia 716.
Depois, a cinta 102 desimpede a passagem de guia 716 e é puxada para baixo em torno de um feixe de objectos, fazendo assim com que as coberturas de pista recta e de canto 760 e 761, respectivamente, sejam fechadas pelas molas 732. Neste ponto, a pista 700 está pronta para que a cinta 102 seja enfiada novamente após a conclusão da operação de enfeixamento. 34
Operaçao de selagem da cinta:
Depois de a cinta 102 ter sido suficientemente esticada em torno do feixe de objectos, a extremidade da cinta que não está livre pode ser cortada e, em seguida, ambas as extremidades da cinta 102 podem ser seladas. A operação de selagem começa quando vários carnes da cabeça de selagem 502 no conjunto de cabeça de selagem 500 começam a rodar, forçando o dispositivo de aperto 504 a apertar a extremidade livre da cinta 102 contra a bigorna 506. As pessoas com conhecimentos na área reconhecem que o aparelho de cintagem 100 pode ser configurado, dependendo da orientação da cinta, para alojar o mesmo dispositivo de aperto no lado oposto. Depois de apertar a extremidade livre da cinta 102 no conjunto de cabeça de selagem 500, a unidade de alimentação e tensão 400 retrai o excesso de cinta 102 do conjunto de pistas 700 (ou seja, a operação de tensionamento discutida acima).
Os carnes 502 podem funcionar como carnes polinomiais, permitindo que o conjunto de cabeça de selagem 500 funcione suavemente a velocidades mais elevadas. Para além disso, os ângulos de pressão do seguidor de carne podem ser minimizados para aumentar a vida útil dos carnes.
Com a extremidade livre da cinta 102 apertada pelo dispositivo de aperto 504 e a extremidade não livre da cinta 102 apertada pelo cortador/dispositivo de aperto 508, a tensão aplicada pela roda de tensão secundária 410 accionada por servomotor na cinta pode ser libertada. Um cortador 514 é então manobrado em direcção à extremidade não livre da cinta 102 para cortar a cinta, criando assim uma segunda extremidade livre da cinta 102. A cinta 102 que permanece firmemente esticada em torno de um feixe de objectos tem agora duas extremidades livres numa configuração de sobreposição.
Numa configuração, a cinta 102 usada para enfeixar objectos pode ter um adesivo activado por calor aplicado na mesma. De preferência, o adesivo na cinta 102 é aplicado 35 durante o processo de fabrico da cinta 102. O calor é aplicado na cinta, inserindo a lâmina de aquecimento 510 entre as duas extremidades sobrepostas da cinta e pressionando as extremidades ligeiramente contra a lâmina 510, elevando 0 prato de prensa 512. Em seguida, o prato de prensa 512 é baixado ligeiramente para permitir que a lâmina de aquecimento 510 seja retirada de entre as extremidades da cinta. A seguir o prato de prensa 512 é elevado novamente para pressionar ambas as extremidades da cinta contra a bigorna 506, para colar e arrefecer o adesivo. Visto que os carnes da cabeça de selagem 502 continuam a rodar, o prato de prensa 512 baixa outra vez ligeiramente, permitindo que a bigorna 506 se abra e solte as extremidades da cinta que agora estão seladas. Após a libertação da cinta, a bigorna 506 é fechada e o ciclo de cintagem fica concluído. A discussão seguinte sobre o funcionamento da cabeça de selagem accionada por servomotor 540 irá ajudar as pessoas com conhecimentos na área a compreender melhor a sequência de carnes discutida acima e fornecer mais detalhes acerca da operação de selagem. Em resumo, o accionamento de servomotor 540 controla a rotação dos carnes 502 que, por sua vez, controlam os movimentos da bigorna 506, da lâmina de aquecimento 510 e do prato de prensa 512, entre outros. Conforme observado na figura 20, o servomotor da cabeça de selagem 540 acciona os componentes do conjunto de cabeça de selagem 500 através de um acoplamento em linha que liga o servomotor 540 ao eixo principal 518 da cabeça de selagem. Fazendo agora novamente referência à figura 20, a rotação do eixo principal 518 do conjunto de cabeça de selagem faz com que os carnes de chave 502 rodem e realizem as funções de aperto, selagem e corte necessárias. Durante um primeiro período de rotação, o eixo principal 518 roda para a primeira de três paragens da rotina do servomotor 540, fazendo com que um conjunto de cortador-dispositivo de aperto 508 aperte a 36 cinta 102 e a corrediça interior 520 se mova para fora do percurso da cinta. Em seguida, a roda de tensão secundária 410 accionada por servomotor 431 estica a cinta em torno do feixe, conforme discutido anteriormente. Quando o tensionamento da cinta estiver concluído, o controlador 802 transmite um sinal ao servomotor da cabeça de selagem 540 para que este rode, permitindo que os carnes 502 rodem, entrando num segundo período de rotação.
Durante o segundo período de rotação, que inicia o processo de selagem a seco, o cortador/dispositivo de aperto 508 aperta a cinta mesmo à frente do interruptor de paragem de alimentação. Depois de a cinta estar firmemente apertada, a tensão na cinta, a montante do conjunto de pistas 700, é libertada. A cabeça de selagem continua a rodar, permitindo que o prato de prensa 512 e o cortador 514 se elevem para cortar a cinta 102 e pressionar a cinta contra a lâmina de aquecimento 510. Os carnes 502 continuam a rodar através de uma secção de paragem, enquanto o adesivo da cinta é derretido pela lâmina de aquecimento 510. Após um tempo predeterminado para o derretimento, o prato de prensa 512 e o cortador 514 retraem-se ligeiramente, permitindo a retracção da lâmina de aquecimento 510. A temporização precisa e sequencial da operação de selagem a seco é importante para a obtenção de uma quantidade suficiente de calor para prender devidamente as cintas, sem transmitir demasiado calor e enfraquecer a ligação da cinta. A operação de selagem a seco, temporizada com precisão através da utilização de um accionamento de servomotor 540 e carnes de chave, tem a vantagem de não usar água nas cintas solúveis em água, de modo que a quantidade de calor aplicada pode ser controlada com precisão, para produzir repetidamente objectos enfeixados resistentes e fiáveis.
Após a retracção da lâmina de aquecimento 510, o prato de prensa 512 eleva-se novamente, para comprimir o adesivo derretido nas duas extremidades da cinta, para arrefecer e 37 selar. 0 eixo principal 518 da cabeça de selagem continua a rodar durante um terceiro período de rotação, até que o servomotor 540 pare a cabeça de selagem. O conjunto de cabeça de selagem 500 permanece nesta posição durante um período de tempo predeterminado, até que o controlador 802 transmita novamente um sinal ao servomotor 540 para executar a rotina seguinte. A rotação continuada dos carnes 502 liberta o prato de prensa 512, o dispositivo de aperto e o cortador/dispositivo de aperto 504 e 508, para se deslocarem de novo para as respectivas posições iniciais. Em seguida, um dos carnes 502 faz girar a bigorna 506 para fora da linha da cinta, passando por um par de extractores 530. Quando a bigorna 506 gira, os extractores 530 empurram a cinta para fora da bigorna 506. Depois de a cinta 102 estar fora do conjunto de cabeça de selagem 500, a bigorna 506 é fechada e os carnes 502 atingem as suas posições iniciais. Com os carnes 502 nas suas posições iniciais, o servomotor 540 atinge a terceira e última paragem, quando o interruptor de posição inicial 516 (figura 20) transmite um sinal ao controlador 802 para iniciar outra sequência de alimentação.
As descrições detalhadas das configurações acima mencionadas não são descrições exaustivas de todas as configurações contempladas pelos inventores como estando dentro do âmbito da invenção. De facto, as pessoas com conhecimentos da área reconhecem que certos elementos das configurações acima descritas podem ser diversamente combinados ou eliminados para criar outras configurações, e essas outras configurações caem no âmbito e nos ensinamentos da invenção. Também será evidente para as pessoas com conhecimentos médios na área, que as configurações acima descritas podem ser combinadas, na totalidade ou em parte, com métodos da técnica anterior, para criar configurações adicionais dentro do âmbito e dos ensinamentos da invenção. 38
Operação de substituição da cinta:
Quando a bobina de cinta 214 está vazia, o interruptor de saída de cinta 222 não é mais accionado, fazendo com que o aparelho de cintagem 100 pare até que a bobina de cinta 214 seja reabastecida. Quando o interruptor de saída de cinta 222 não é mais accionado, o sistema de controlo 802 transmite um sinal ao servomotor 310 do acumulador para parar, evitando assim que a extremidade livre da cinta 102 seja puxada para dentro do acumulador 300. O acumulador 300 pode continuar a funcionar, utilizando a cinta armazenada no seu interior, até que exista uma quantidade de cinta insuficiente para concluir uma sequência de alimentação completa. A extremidade de cinta solta restante pode então ser ejectada automaticamente do acumulador 300 através do accionador do acumulador 310, antes de ser instalada uma nova bobina de cinta 214. A bobina de cinta 214 vazia pode ser substituída, removendo o cubo exterior 208 e depois a bobina de cinta 214. Em seguida, é possível instalar uma nova bobina de cinta 214 com a cinta 102 enrolada no sentido dos ponteiros do relógio. Por fim, a porca que prende o cubo exterior 208 pode ser novamente apertada com firmeza.
Excepto conforme descrito aqui, as configurações, as características, os sistemas, os dispositivos, os materiais, os métodos e as técnicas aqui descritos podem, nalgumas configurações, ser semelhantes a qualquer um ou a vários das configurações, das características, dos sistemas, dos dispositivos, dos materiais, das cintas, dos métodos e das técnicas descritos na publicação de patente dos EUA N.° 2004/0200191 e no pedido provisório de patente dos EUA N.° 60/903,230. Para além disso, as configurações, as características, os sistemas, os dispositivos, os materiais, os métodos e as técnicas aqui descritos podem, em certas configurações, ser aplicados ou usados em conjunto com qualquer um ou vários das configurações, das características, 39 dos sistemas, dos dispositivos, dos materiais, dos métodos e das técnicas divulgados na publicação de patente dos EUA N.° 2004/0200191 e no pedido provisório de patente dos EUA N.° 60/903,230 acima mencionados.
Lisboa, 23 de Agosto de 2012 40

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um aparelho de cintagem (100) para enfeixar objectos, que inclui: um conjunto de pistas (700) que se estende em torno de uma estação de cintagem (120), o conjunto de pistas (700) adaptado para receber uma cinta (102) e para enfeixar objectos utilizando a cinta (102); e um acumulador (300) para acumular a cinta (102) usada pelo conjunto de pistas (700), contendo o acumulador (300): um sistema de transporte de cintas (301) que inclui uma unidade de alimentação de cinta (307) e uma unidade de recepção de cinta (309) afastada da unidade de alimentação de cinta (307) de modo que o percurso da cinta se estenda entre a unidade de alimentação de cinta (307) e a unidade de recepção de cinta (309); um recipiente de acumulador (303) que define uma câmara (340) e uma entrada (342), incluindo o recipiente de acumulador (303) um desviador de cinta (322) que pode ser movido entre uma posição fechada (344) e uma posição aberta (346) para fechar e abrir a entrada (342), respectivamente, de modo que uma cinta (102) se estenda ao longo do percurso da cinta e seja suportada por ou posicionada sobre o desviador de cinta (322) na posição fechada (344) e a cinta (102) esteja livre e se possa mover sem impedimento para baixo através da entrada (342) quando o desviador de cinta (322) se encontra na posição aberta (346), caracterizado por o desviador de cinta (322) incluir um painel (368) acoplado de forma móvel a uma parede lateral do recipiente de acumulador (303), em que o painel (368) está configurado de forma a girar relativamente à parede lateral em torno de um eixo de rotação (367) que está substancialmente paralelo ao percurso da cinta. 2. 0 aparelho de cintagem (100), de acordo com a reivindicação N°.l, caracterizado por o painel (368) ter uma borda superior (369) adaptada para suportar a cinta (102), a 1 borda superior (369) se estende substancialmente ao longo de todo o percurso da cinta quando o desviador de cinta (322) se encontra na posição fechada (344) e a borda superior (369) está afastada lateralmente do percurso da cinta quando o desviador de cinta (322) se encontra na posição aberta (346). 3. 0 aparelho de cintagem (100), de acordo com a reivindicação N°.1, caracterizado por o desviador de cinta (322) ser rotativo em torno de um eixo de rotação (367), de modo que o desviador de cinta (322) na posição aberta (346) rode para se afastar do percurso da cinta, para uma posição fora de linha (348), para expor uma abertura de acesso para o utilizador no recipiente de acumulador (303), e a posição aberta (346) está entre a posição fechada (344) e a posição fora de linha (348).
  2. 4. O aparelho de cintagem (100), de acordo com a reivindicação N°.1, caracterizado por o acumulador (300) incluir ainda um accionador do desviador de cinta (320) que move o desviador de cinta (322) entre a posição aberta (346) e a posição fechada (344) quando o accionador do desviador de cinta (320) é energizado.
  3. 5. O aparelho de cintagem (100), de acordo com a reivindicação N°.1, caracterizado por a unidade de alimentação de cinta (307) e a unidade de recepção de cinta (309) estarem afastadas uma da outra o suficiente para que uma parte da cinta que se estende entre a unidade de alimentação de cinta (307) e a unidade de recepção de cinta (309) fique pendurada para dentro da câmara (340), passando pela entrada (342), devido à gravidade quando o desviador de cinta (322) se encontra na posição aberta (346).
  4. 6. O aparelho de cintagem (100), de acordo com a reivindicação N°.1, caracterizado por o recipiente de acumulador (303) incluir uma primeira parede lateral (370) e uma segunda parede lateral (372) afastada da primeira parede lateral (370), a primeira parede lateral (370) e a segunda 2 parede lateral (372 ) envolvendo substancialmente a câmara (340), a primeira parede lateral (370) incluindo o desviador de cinta (322), um painel (308) e um acoplador (366) que acopla articuladamente o desviador de cinta (322) ao painel (368) . 7. 0 aparelho de cintagem (100), de acordo com a reivindicação N°.l, caracterizado por a entrada (342) ter um comprimento longitudinal que é paralelo ao percurso da cinta e uma largura perpendicular ao comprimento longitudinal, a largura ao longo da maior parte do comprimento longitudinal da entrada (342) é aumentada e uma zona de engate inteira (360) do painel (368) é movida para fora por debaixo da cinta (102) quando o desviador de cinta (322) é movido da posição fechada (344) para a posição aberta (346). 8. 0 aparelho de cintagem (100), de acordo com a reivindicação N°.1, caracterizado por o painel (368) incluir uma zona de engate (360) que pode ser posicionada para suportar ou para ser colocada por baixo do percurso da cinta quando o desviador de cinta (322) se encontra na posição fechada (344), e a zona de engate (360) se mover para fora por debaixo do percurso da cinta e se afastar lateralmente do percurso da cinta quando o desviador de cinta (322) se move da posição fechada (344) para a posição aberta (346).
  5. 9. Um acumulador (300) para um aparelho de cintagem (100), o acumulador (300) contendo: uma primeira unidade de transporte de cintas; uma segunda unidade de transporte de cintas; e um recipiente de acumulador (363) que define uma câmara (340) para receber uma cinta (102) que é utilizada pelo aparelho de cintagem (100), incluindo o recipiente de acumulador (303) um desviador de cinta (322) que pode ser movido entre uma posição de suporte de cinta e uma posição de acumulação de cinta, incluindo o desviador de cinta (322) uma zona de engate junto a uma linha de processamento (313) que se estende entre a primeira unidade de transporte de 3 cintas e a segunda unidade de transporte de cintas quando o desviador de cinta (322) se encontra na posição de suporte de cinta, e em que se forma uma entrada de cinta para a câmara (340) entre a primeira unidade de transporte de cintas e a segunda unidade de transporte de cintas quando a zona de engate se afasta da linha de processamento (313) quando o desviador de cinta (322) se move da posição de suporte de cinta para a posição de acumulação de cinta, caracterizado por o desviador de cinta (322) incluir um painel (368) acoplado de forma móvel a uma parede lateral do recipiente de acumulador (303), em que o painel (368) está configurado de forma a girar relativamente à parede lateral (370) em torno de um eixo de rotação (367) que está substancialmente paralelo ao percurso da cinta.
  6. 10. O acumulador (300), de acordo com a reivindicação N°.9, caracterizado por o desviador de cinta (322) girar em torno de um eixo de rotação fixo (367) e sendo o eixo de rotação (367) substancialmente paralelo a uma direcção do percurso da cinta ao longo da linha de processamento (313) .
  7. 11. O acumulador (300), de acordo com a reivindicação N°.9, caracterizado por a zona de engate se estender substancialmente ao longo de toda a linha de processamento (313) entre a primeira unidade de transporte de cintas e a segunda unidade de transporte de cintas.
  8. 12. O acumulador (300), de acordo com a reivindicação N°.9, caracterizado por a primeira unidade de transporte de cintas e a segunda unidade de transporte de cintas estarem adaptadas para mover uma cinta estirada ao longo da linha de processamento (313), e a zona de engate se estender ao longo da maior parte da linha de processamento (313) entre a primeira e a segunda unidade de transporte de cintas quando o desviador de cinta (322) se encontra na posição de suporte de cinta. 4 13. 0 acumulador (300), de acordo com a reivindicação N°.9, caracterizado por incluir também um accionador do desviador de cinta (320) com uma primeira e uma segunda configuração, o accionador do desviador de cinta (320) movendo o desviador de cinta (322) entre a posição de suporte de cinta e a posição de acumulação de cinta quando o accionador do desviador de cinta (320) se move da primeira para a segunda configuração.
  9. 14. O acumulador (300), de acordo com a reivindicação N°.9, caracterizado por a entrada de cinta definir um comprimento longitudinal ao longo de um percurso da cinta e uma largura perpendicular a um comprimento longitudinal, sendo aumentada a largura, ao longo da maior parte do comprimento longitudinal da entrada de cinta, e uma zona de engate inteira (360) do desviador de cinta (322) para suportar a cinta (102) sendo movida para fora por debaixo da cinta (102) quando o desviador de cinta (322) é movido da posição de suporte de cinta para a posição de acumulação de cinta.
  10. 15. O acumulador (300), de acordo com a reivindicação N°.9, caracterizado por o desviador de cinta (322) incluir uma zona de engate (360) que pode ser posicionada para suportar ou para ser colocada por baixo da cinta (102) quando o desviador de cinta (322) se encontra na posição de suporte de cinta, e a zona de engate (360) movendo-se para fora por debaixo do percurso da cinta e se afasta lateralmente por debaixo do percurso da cinta quando o desviador de cinta (322) se move da posição de suporte de cinta para a posição de acumulação de cinta.
  11. 16. Um método para acumular uma cinta (102) num acumulador (300) de um aparelho de cintagem (100), caracterizado por o método incluir: a movimentação de uma cinta (102) para um aparelho de cintagem (100), geralmente ao longo de uma linha de processamento (313) do acumulador (300), estando a linha de 5 processamento (313) posicionada acima de uma câmara (340) de um recipiente de acumulador (303) que define um percurso da cinta; e permitir que uma parte da cinta que se estende ao lonqo da linha de processamento (313) se mova para baixo, afastando-se da linha de processamento (313), e através de uma entrada (342) do recipiente de acumulador (303) para dentro da câmara (340), em que um desviador de cinta (322) que inclui um painel (368) está acoplado de forma móvel a uma parede lateral do recipiente de acumulador (303) e pode girar relativamente à parede lateral em torno de um eixo de rotação (367), que está substancialmente paralelo ao percurso da cinta.
  12. 17. O método, de acordo com a reivindicação N°.16, caracterizado por o permitir que a parte da cinta (102) se mova inclui também mover um desviador de cinta (322), de uma posição de suporte de cinta para uma posição de acumulação de cinta, para criar a entrada (342) que está por baixo da parte da cinta.
  13. 18. O método, de acordo com a reivindicação N°.16, caracterizado por o mover a cinta (102) ao longo da linha de processamento (313) incluir mover a cinta (102) usando uma primeira unidade de transporte de cintas e uma segunda unidade de transporte de cintas, afastada da primeira unidade de transporte de cintas, e estendendo-se um desviador de cinta articulado (322) ao longo da maior parte da linha de processamento (313), que se estende entre a primeira e a segunda unidade de transporte de cintas. 19. 0 método, de acordo com a reivindicação N°.16, caracterizado por a entrada (342) ter uma primeira configuração quando a cinta (102) é movida ao longo da linha de processamento (313) e uma segunda configuração quando a parte da cinta é movida através da entrada (342) e para dentro da câmara (340).
  14. 20. O método, de acordo com a reivindicação N°.16, caracterizado por incluir também: 6 o suporte físico da cinta (102) com um desviador de cinta (322) enquanto a cinta (102) é movida ao longo da linha de processamento (313) por uma primeira unidade de transporte de cintas e uma segunda unidade de transporte de cintas, e em que o recipiente de acumulador (303) está posicionado entre e subjacente à primeira unidade de transporte de cintas e à segunda unidade de transporte de cintas.
  15. 21. O método, de acordo com a reivindicação N°.16, caracterizado por incluir também: girar um desviador de cinta (322) em torno de um eixo de rotação fixo (367) entre uma posição fechada (344) e uma posição aberta (346), e em que o desviador de cinta (322) se encontra na posição fechada (344) quando a cinta (102) se move ao longo da linha de processamento (313) e se encontra na posição aberta (346) quando a parte da cinta (102) se move através da entrada (342). 22. 0 método, de acordo com a reivindicação N°.16, caracterizado por incluir também: a acumulação da cinta (102) na câmara de acumulação (340), movendo a parte da cinta (102) através da entrada (342) usando a gravidade, sendo o comprimento da cinta no recipiente de acumulador (303) superior a um comprimento longitudinal da entrada (342). Lisboa, 23 de Agosto de 2012 7
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