PT2089301E - Equipamento para transporte de carga para e/ou a partir de um navio - Google Patents

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PT2089301E
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longitudinal rail
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Jong Angelo De
Laurids Uglvig
Kjeldsen Anders
Michael Alex Jordan
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Description

1
DESCRIÇÃO
"EQUIPAMENTO PARA TRANSPORTE DE CARGA PARA E/OU A PARTIR DE UM NAVIO" A presente invenção refere-se a um equipamento para transferir carga de e/ou para um navio. O equipamento é do tipo que compreende uma estrutura de carril elevada e uma unidade de guindaste, em que a estrutura elevada de carril está disposta de um lado do navio e compreende um carril longitudinal que se projecta essencialmente de modo paralelo ao eixo longitudinal do navio e em que a unidade de guindaste está disposta de modo a transferir uma carga ou grupo de cargas para e/ou a partir do referido navio, é suportada pelo referido carril longitudinal e pode ser deslocada ao longo do referido carril longitudinal. A unidade de guindaste compreende ainda uma viga e um carrinho conectado à viga, em que a viga da referida unidade de guindaste se projecta essencialmente de modo perpendicular ao carril longitudinal de tal modo que uma extremidade da viga se projecta sobre o navio e compreende um carril transversal que se projecta numa direcção que está essencialmente transversal ao carril longitudinal e essencialmente paralela à linha central da viga. 0 carrinho pode ser deslocado ao longo do referido carril transversal da referida viga e compreende um dispositivo de elevação para elevar a referida carga ou referido grupo de cargas.
Neste contexto, deve ser mencionado que alguns equipamentos para descarregar carga de navios compreendem guindastes e/ou estruturas de carril elevadas que abrangem o navio. Os equipamentos como este têm portanto elementos de suporte em ambos os lados do navio. 0 presente equipamento compreende 2 uma estrutura de carril elevada que é apenas disposta de um lado do navio e em que a unidade de guindaste se projecta para o exterior da estrutura de carril elevada e por cima do navio. Deste modo, só precisa de ser implementado um cais de desembarque de um lado do navio, em vez de dois. A implementação de um cais de desembarque em ambos os lados do navio seria dispendiosa e, em muitos casos, não possivel.
Deve ser mencionado que, no contexto da presente descrição, o equipamento básico compreende um carril longitudinal e uma unidade de guindaste, mas deve tornar-se óbvio para o perito na técnica que os equipamentos de acordo com a presente invenção poderiam compreender vários carris, várias unidades de carril, etc... Por isso, por exemplo, a expressão "uma unidade de guindaste", quando usada nas reivindicações, deve ser entendida para os efeitos da presente descrição como "pelo menos uma unidade de guindaste". 0 mesmo se aplica aos outros elementos do equipamento. 0 perito na técnica entenderá também que o termo "carga" deve ser interpretado no sentido abrangente. Carga, no âmbito da presente descrição, deveria compreender muitos itens diferentes, por exemplo, contentores, materiais volumosos, carros, etc...
Deve ser também mencionado que os termos longitudinal e transversal são usados em relação ao navio. Portanto, o "carril transversal" na viga da unidade de guindaste, designa-se de "transversal" porque está transversal ao eixo longitudinal do navio. 3
Para além isso, deveria ser mencionado que a expressão "essencialmente" ou "essencial" deve ser interpretada como sendo numa quantidade que preenche os requisitos da invenção. Por exemplo, o termo "essencialmente paralelo" deveria ser interpretado como estando próximo o suficiente ao paralelo, de modo a que o equipamento funcione de acordo com a invenção. 0 perito na técnica será capaz de fazer esta distinção.
Descrição da técnica relacionada
Os equipamentos para carga e/ou descarga a partir de navios, têm utilização já desde há muitos anos. Uma aplicação comum para tais equipamentos é a carga e/ou descarga de contentores de navios. Tais equipamentos normalmente compreendem um navio para escorar guindastes para contentores dispostos no cais de desembarque, o qual durante o descarregamento do navio eleva os contentores um por um do navio e deposita-os num dos cais de desembarque, num camião, num comboio, sistema de manuseamento de contentores, etc... 0 mesmo navio para escoriar guindastes para contentores é normalmente também usado para elevar os contentores a partir de um cais de desembarque, camião, comboio, etc... e para o navio durante o carregamento do mesmo. Os contentores são normalmente dispostos num navio com o seu eixo longitudinal disposto de modo paralelo ao eixo longitudinal do navio. Os contentores são ainda dispostos em várias "baias para contentores", lado a lado. Uma baia para contentores compreende um número de pilhas verticais de contentores dispostos ao longo de uma linha que é transversal à direcção longitudinal do navio. Uma vez que os contentores estão dispostos em pilhas de contentores, os navios para escoriar guindastes para contentores são normalmente dispostos com um mecanismo que 4 permite que o guindaste para contentores se movimente ao longo de um carril, o qual está disposto de modo paralelo ao eixo longitudinal do navio, ou por outras palavras, ao longo de um carril que está paralelo à linha de água do cais de desembarque. Tais mecanismos compreendem normalmente rodas que giram num trilho ou carril. 0 carril ou trilho é normalmente disposto no cais de desembarque. Deste modo, o guindaste para contentores pode mover-se ao longo do cais de desembarque permitindo que um único guindaste funcione em muitas baias para contentores diferentes de um único navio. Para além disso, uma vez que o guindaste para contentores pode mover-se ao longo do cais de desembarque, o cais de desembarque pode servir navios de muitos tamanhos diferentes. É ainda possível dispor mais do que um guindaste no trilho ou carril. Deste modo, vários guindastes podem funcionar no mesmo navio em simultâneo. Isto acelera o procedimento de carregamento e descarregamento. Há muitos exemplos de navios para escoriar guindastes para contentores deste tipo. Três divulgações de exemplos são os documentos WO 04 022474, JP 2003 292166, e US 2002 071743.
Um dos problemas associados a guindastes para contentores deste tipo assenta no facto de os guindastes para contentores serem relativamente pesados e o solo em que os guindastes são suportados ter de ser reforçado de modo muito forte. Uma vez que o guindaste normalmente se move para a direita, no rebordo do cais de desembarque, o rebordo do lado da água do cais de desembarque precisa de ser muito bem reforçado para evitar que o cais de desembarque colapse com as cargas exercidas no mesmo pelo 5 guindaste. 0 reforço do cais de desembarque é normalmente caro e complicado.
Uma das formas de minimizar este problema é levantar o guindaste acima do cais de desembarque e dispô-lo num carril elevado. 0 carril elevado é suportado por uma estrutura que é suportada no solo por alicerces que são implementados em pontos predefinidos. Deste modo, não é necessário construir um cais de desembarque muito forte, em vez disso, é apenas necessário implementar um número limitado de alicerces de pontos fortes para suportar a estrutura que suporta o carril elevado. 0 documento EP 0 790 955 Bl divulga tal tipo de sistema.
Outro problema associado aos guindastes para contentores, assenta no facto de não ser possivel trabalhar em duas baias para contentores lado a lado ao mesmo tempo, uma vez que os guindastes presentemente disponíveis são demasiado largos (na direcção que está paralela ao eixo longitudinal do navio). Os guindastes convencionais têm uma largura tipica de 27m, enquanto que os contentores convencionais têm normalmente 20 pés (6,10 metros) ou 40 pés (12,19 metros) de comprimento. Os guindastes para contentores habituais são mais largos do que a largura de um contentor, uma vez que o contentor precisa de passar entre as "pernas" do guindaste para contentores. Isto significa que a distância entre as pernas do guindaste para contentores precisa de ser maior do que o comprimento de um único contentor. Uma solução para este problema assenta em implementar uma ou mais vigas num único guindaste. Tal solução é divulgada no documento EP 0 318 264 Al. Através da disposição de duas ou mais vigas, num único guindaste para contentores, o guindaste para contentores é capaz de 6 funcionar simultaneamente em duas ou mais baias adjacentes. Um guindaste semelhante com oito vigas é divulgado no documento JP 5-338991. No entanto, esta solução exige uma estrutura de guindaste para contentores muito grande e dispendiosa. Isto aumenta ainda mais as cargas sobre o cais de desembarque. Para além disso, não é sempre desejável ter duas ou mais vigas dispostas lado a lado. Também surge um problema neste a solução, na medida em que o espaço entre as baias para contentores em navios diferentes pode ser diferente. 0 espaço pode encontrar-se na área de 0,5 a 2m, dependendo do navio. Isto significa que uma unidade de guindaste com vigas múltiplas com um espaçamento fixo entre vigas, é muito inflexível para o cais de desembarque e limita severamente as logísticas terminais que podem ser empregues. Outra solução para o problema de trabalhar em duas baías para contentores lado a lado é dispor guindastes em ambos os lados do navio. Deste modo, uma primeira baía para contentores pode ser acedida a partir de um lado do navio, enquanto que a baía para contentores adjacente é acedida pelo outro lado do navio. No entanto, isto exige a construção de dois cais de desembarque lado a lado o que também se torna muito dispendioso. Uma solução para este tipo de problema é divulgada no documento WO 2005 012149 Al.
Sumário da Invenção É, portanto, um aspecto da presente invenção fornecer um equipamento, tal como mencionado no parágrafo de introdução que permite que duas baías para contentores lado a lado sejam vazadas ou preenchidas em simultâneo a partir do mesmo lado do navio. 7
Outro aspecto da presente invenção assenta também em fornecer um equipamento tal como mencionado no parágrafo introdutório, que permita ser muito flexível e possa assumir muitas configurações diferentes.
Estes aspectos são fornecidos em parte por um equipamento tal como mencionado no parágrafo inicial, em que o carril transversal da viga está disposto por baixo do "carril longitudinal da estrutura de carril elevada. Deste modo, o carrinho está livre para se movimentar ao longo de todo o comprimento do carril transversal, sem qualquer impedimento.
Numa forma de realização vantajosa, o equipamento pode compreender pelo menos duas unidades de guindaste suportadas no mesmo carril longitudinal da estrutura de carril elevada. Uma vez que as unidades de guindaste são suportadas por uma estrutura de carril elevada, as unidades de guindaste não têm quaisquer "pernas" e, como tal, o contentor não se restringe ao movimento ao longo do carril transversal pelas pernas dos guindastes. Isto permite que as unidades de guindaste sejam efectuadas mais estreitas do que a largura de uma baia para contentores tipica. Deste modo, duas unidades de guindaste podem funcionar lado a lado em simultâneo em duas baias para contentores lado a lado.
Numa forma de realização tipica, a estrutura de carril elevada pode compreender um número de pilares verticais, os quais suportam o carril longitudinal, os pilares verticais sendo suportados por estruturas individuais. Isto significa que, durante a construção do equipamento, não é necessário construir um cais de desembarque reforçado de modo muito forte. Em vez disso, só precisa de ser construído um número limitado de estruturas de alicerces individuais fortes.
Numa forma de realização típica, o equipamento podia ainda compreender um sistema de vias e/ou carris, em que veículos podem transportar carga para e/ou a partir da unidade de guindaste. No entanto, o equipamento poderia também fazer parte de um equipamento de manuseamento de grande frete, em que a carga é transportada directamente a partir do navio para o equipamento de manuseamento de frete.
De modo a manusear um caso em que uma baía para contentores está localizada de modo alinhado com um pilar vertical, o equipamento pode compreender pelo menos uma via e/ou carril que estejam dispostos entre a estrutura de carril elevada e a água. Deste modo, os contentores desta baía para contentores podem ser carregados para e/ou a partir de uma posição, em frente do pilar vertical. Uma via e/ou carril, disposto entre a estrutura de carril elevada e a água, poderia também ser usada como via de acesso ao navio. Isto poderia permitir aos técnicos, trabalhadores, marinheiros, etc. um acesso simples ao navio, se perturbar o carregamento/descarregamento da carga.
Para além disso, a viga e/ou o carril transversal podem compreender uma secção que pode ser aberta de modo a permitir que a vida e/ou o referido carril transversal passem por uma trave vertical da estrutura de carril elevada.
Numa forma de realização, a secção pode estar rotativamente disposta em torno de um eixo que se encontra perpendicular ao carril longitudinal e perpendicular ao carril 9 transversal. Numa outra forma de realização, a secção pode estar rotativamente disposta em torno de um eixo que se encontra paralelo ao carril longitudinal. No entanto, deverá ser óbvio para o perito na técnica que podem ser imaginados muitos outros tipos de secções móveis.
Numa forma de realização preferida, o comprimento do carril longitudinal pode ser produzido de modo superior a duas vezes a largura da unidade de guindaste, de preferência, três vezes superior a largura da unidade de guindaste, e com maior preferência, quatro vezes maior a largura da unidade de guindaste. 0 carril longitudinal, pode também ser tão comprido quando o cais de desembarque e projectar-se ao longo de todo o comprimento do navio.
Numa forma de realização, a estrutura de carril elevada poderia compreender dois carris longitudinais: os dois carris longitudinais compreendendo um carril longitudinal do lado do navio e um carril longitudinal do lado do cais. Isto fornece uma plataforma estável para as unidades de guindaste.
Numa forma de realização preferida, o carril longitudinal do lado do cais poderia ser disposto por baixo da viga e/ou do carril transversal e o carril longitudinal do lado da água poderia ser disposto por cima da viga e/ou carril transversal. Desta forma, os contentores podem ser movimentados ao longo de todo o carril longitudinal do lado do cais, passando para além do carril longitudinal do lado do cais. No entanto, quando a unidade de guindaste tiver de passar os elementos da estrutura vertical da estrutura de carril elevada, o guindaste só terá de se "abrir" no carril 10 longitudinal do lado da água. Isto simplifica a construção das unidades de guindaste.
Numa forma de realização, unidade de guindaste poderia compreender um mecanismo com guincho montado na unidade de guindaste e um sistema de cordas ou cabos, que decorre a partir do mecanismo com guincho para o carrinho, sendo o referido sistema de cordas ou cabos usado para içar as cargas ou grupo de cargas através do dispositivo de elevação. Isto permite o uso de um carrinho mais leve, uma vez que a pesada maquinaria de elevação pode ser localizada numa localização fixa, numa casa das máquinas separada no guindaste. Isto permite que o carrinho se movimente mais depressa e com menos requisitos de potência.
De modo a permitir que as cordas ou cabos do sistema de cordas ou cabos passe pelos elementos da estrutura vertical, quando a unidade de guindaste passa por um elemento de estrutura vertical, a unidade de guindaste poderia compreender um "carrinho de extremidade da viga" que pode ser deslocado ao longo da viga, numa direcção essencialmente paralela à linha central da viga, ser mantido no local na parte da frente da viga durante o funcionamento normal da unidade de guindaste e permitir que as cordas ou cabos sejam puxados para a parte da frente da viga. O carrinho da extremidade da viga também pode ser deslocado de modo a que possa ficar localizado do lado do cais do carril longitudinal do lado da água e por, nesta posição do carrinho da extremidade da viga, as cordas ou cabos do sistema de cordas ou cabos, que estão localizados por baixo do carril longitudinal do lado da água, estarem completamente retraídos em relação ao carril longitudinal do lado do cais. 11
De modo a permitir que as cargas compressivas existentes na viga da unidade de guindaste sejam suportadas, a viga poderia ser concebida pelo menos de tal modo que pelo menos algumas das cargas na estrutura da viga da unidade de guindaste, que estão dispostas numa direcção essencialmente paralela ao eixo central da viga, fossem pelo menos parcialmente direccionadas por uma viga mestre da estrutura de carril elevada que suporta o carril longitudinal.
Isto poderia ser fornecido na medida em que a unidade de guindaste compreendesse ainda um primeiro rolamento disposto no lado da água da referida viga mestre e um segundo rolamento, disposto no lado do cais da referida viga mestre, os referidos primeiro e segundo rolamentos tendo eixos rotativos que são perpendiculares que estão perpendiculares ao eixo central da viga e perpendiculares ao eixo do carril longitudinal e em que os referidos primeiro e segundo rolamentos estão dispostos de modo a decorrer em um ou mais carris que estão paralelos ao carril longitudinal. As cargas que estão dispostas numa direcção, essencialmente paralela ao eixo central da viga, são então transferidas para a viga mestra através dos referidos rolamentos e carris.
De modo a aceder aos contentores numa baia para contentores de um navio, as quais estão localizadas em frente a um elemento de estrutura vertical, que suporta o carril longitudinal da estrutura de carril elevada, os membros da estrutura vertical poderiam ser concebidos de modo a serem deslocáveis numa direcção que se encontra paralela ao carril longitudinal. 12
Numa forma de realização, o carril longitudinal poderia ser suportado por uma construção em aço. Esta construção em aço poderia ser semelhante ao tipo de construção usado na construção de pontes de aço. Obviamente, o perito na técnica entenderá que existem muitas outras formas de construção da estrutura de carril elevada.
Deve ser reforçado que o termo "compreender/compreendendo", quando usado na presente descrição, é utilizado para especificar a presença de caracteristicas mencionadas, números inteiros, etapas ou componentes mas não exclui a presença ou adição de uma ou mais outras caracteristicas, números inteiros, etapas, componentes ou grupos daqueles.
Breve Descrição dos desenhos
Seguidamente, a invenção será descrita com maior detalhe com referência a formas de realização mostradas pelas Figuras em anexo. Deve ser reforçado que as formas de realização mostradas são usadas para efeitos exemplificativos apenas e não deverão ser usadas de modo a limitar o âmbito da invenção. A Figura 1 mostra uma vista esquemática em perspectiva de uma primeira forma de realização de um equipamento da presente invenção. A Figura 2 mostra uma vista esquemática em perspectiva aproximada de uma unidade de guindaste do equipamento mostrado na Figura 1. A Figura 3 mostra esquematicamente uma segunda forma de realização de um equipamento de acordo com a presente invenção, como vista lateral em corte transversal pela linha III-III da Figura 4. 13 A Figura 4 mostra esquematicamente uma vista frontal do equipamento mostrado na Figura 3, A Figura 5 mostra uma vista lateral do equipamento mostrado na Figura 3, em que a unidade de guindaste se encontra numa posição retraida.
As Figuras 6a-6c mostram esquematicamente uma sequência de como uma forma de realização de uma unidade de guindaste pode mover-se para além de um pilar vertical da estrutura de carril elevada.
As Figuras 7-19 mostram vistas diferentes de uma terceira forma de realização de um equipamento de acordo com a invenção. A Figura 7 mostra uma vista lateral esquemática do equipamento. A Figura 8 mostra uma vista frontal esquemática do carril longitudinal do lado do cais e membro de estrutura. A Figura 9 mostra uma vista frontal esquemática do carril longitudinal do lado da água e membro de estrutura.
As Figuras 10 e Figura 11 mostram vistas frontais esquemáticas de duas configurações diferentes do equipamento.
As Figuras 12-14 mostram vistas laterais esquemáticas de três etapas diferentes, quando a unidade de guindaste está a ser preparada para passar num membro de estrutura vertical. A Figura 15 mostra uma vista detalhada da viga que está disposta no carril longitudinal do lado da água. A Figura 16 mostra uma vista detalhada de parte da viga que está disposta no carril longitudinal do lado do cais. 14
As Figuras 17 e 18 mostram uma vista lateral detalhada do carril longitudinal do lado da água e unidade de guindaste na imediação do carril longitudinal do lado da água. A Figura 19 mostra uma vista em corte transversal, tirada ao longo da viga mestra do lado da água que suporta o carril longitudinal do lado da água. A Figura 20 mostra uma vista em corte transversal, tirada ao longo da viga mestra do lado do cais que suporta o carril longitudinal do lado do cais. A Figura 21 mostra uma vista frontal da estrutura da viga mestra que suporta os carris longitudinais.
Descrição detalhada das formas de realização O equipamento 1 mostrado na Figura 1, e mostrado em maior detalhe na Figura 2, compreende uma estrutura de carril elevada 2 e três unidades de guindaste 3a, 3b, 3c. A estrutura de carril elevada 2 e unidades de guindaste 3 estão dispostas num cais de desembarque 4. Um navio (não ilustrado) será atracado ao cais com o eixo longitudinal do navio disposto de modo paralelo à direcção longitudinal 5 do cais de desembarque 4. Uma série de vias e/ou carris (não ilustrados) está disposta no cais de desembarque de modo a permitir que camiões, comboios, etc., entreguem carga ao equipamento e/ou removam carga do equipamento. A estrutura de carril elevada 2 consiste em dois carris longitudinais 6a, 6b que estão dispostos de modo paralelo ao eixo longitudinal 5 do cais de desembarque 4 e eixo longitudinal do navio (não ilustrado). Os carris longitudinais 6 estão suportados por um número de pilares verticais 7. Os pilares verticais 7 são suportados por 15 alicerces 8 dispostos por baixo da superfície do cais de desembarque.
As unidades de guindaste 3 são suportadas pelos carris longitudinais e por um conjunto de rodas 9. As rodas 9 permitem que a unidade de guindaste se desloque para trás e para a frente ao longo do carril longitudinal. Deste modo, as unidades de guindaste podem mover-se para trás e para a frente ao longo do eixo longitudinal do cais de desembarque e navio, assim permitindo que as unidades de guindaste acedam a qualquer ponto entre a frente do navio e traseira do navio. Deste modo, as unidades de guindaste podem ter acesso a qualquer baia para contentores do navio.
Cada uma das unidades de guindaste compreende uma viga 10 que se projecta ao longo do navio. A viga é suportada por cabos 11 e uma estrutura de armação 12, tal como é bem conhecido do estado da técnica. Deste modo, é possível que os suportes para o guindaste sejam dispostos apenas num dos lados do navio. A viga compreende ainda um carril transversal 13 que decorre ao longo do lado inferior da viga 10. O carril transversal decorre portanto ao longo de um eixo que é paralelo ao eixo longitudinal da viga e perpendicular ou transversal aos carris longitudinais 6 da estrutura de carril elevada 2. Um carrinho (não ilustrado) pode ser fixo ao carril transversal, de tal modo que seja deslocável, que é o mesmo que dizer que pode movimentar-se para trás e para a frente, ao longo do carril transversal. O carrinho está equipado com meios de elevação (não ilustrados) os quais permitem que a carga seja elevada a partir do navio e/ou depositadas no navio. 16
Devido à disposição dos carris longitudinais 6 e carril transversal 13, o carrinho pode chegar a qualquer ponto do navio, através de uma combinação de movimento da unidade de guindaste nos carris longitudinais e movimento do carrinho ao longo do carril transversal da viga. Para além disso, devido à construção da unidade de guindaste 3, o carrinho pode funcionar em ambos os lados dos pontos de suporte da estrutura de carril elevada. Por outras palavras, o carrinho pode funcionar, tanto do lado dos pontos de suporte que estão do lado do navio da estrutura de carril elevada, como do lado dos pontos de suporte que estão do lado de terra da estrutura de carril elevada.
Tal como pode ser observado a partir das Figuras 1 e 2, a viga 10 e, portanto, o carril transversal 13, estão dispostos por baixo dos carris longitudinais 6. Desta forma, o carril transversal 13 não é interrompido ao longo de todo o comprimento da viga 10. Isto perite que o carrinho se movimente a partir da extremidade frontal 14 da viga, para a extremidade traseira 15 da viga, sem quaisquer impedimentos. Por outras palavras, o carrinho pode funcionar em ambos os lados dos carris longitudinais 6, tanto o lado que está próximo do navio, como o lado que está mais distante do navio. O trajecto de movimento do carrinho é, portanto, o mesmo que o utilizado com outras unidades de guindaste convencionais. No entanto, a diferença assenta no facto de o contentor não precisar de passar através das pernas da unidade de guindaste, visto que o carril transversal, ao longo do qual o carrinho se movimenta, está disposto por baixo do carril longitudinal. A extremidade frontal 14 da viga projecta-se para além do alicerce mais frontal ou ponto de suporte da estrutura de 17 carril elevada. 0 carrinho pode, na forma de realização exemplificada, funcionar em ambos os lados dos suportes do carril elevado. 0 equipamento 20 mostrado nas Figuras 3-5, é outras forma de realização do equipamento de acordo com a invenção, mas os componentes essenciais são os mesmos que os mostrados nas Figuras 1-2. Os mesmo números de referência serão, portanto usados para descrever os mesmos elementos,
Tal como na primeira forma de realização 2, o equipamento 20 compreende uma estrutura de carril elevada 2 e um número de unidades de guindaste 3. A estrutura de carril elevada está disposta num cais de desembarque 4. A estrutura de carril elevada 3 compreende dois carris longitudinais 6a, 6b os quais são suportados por um número de pilares verticais 7. Os pilares verticais 7 são suportados por pontos de suporte na forma de alicerces pontuais 8 na base de cada pilar. Numa forma de realização possível de uma estrutura de carril elevada, os pilares verticais terão uma altura de cerca de 50m, um espaçamento longitudinal de cerca de 75m e um espaçamento transversal de cerca de 35-50 metros. A distância do pilar frontal para a água, poderá rondar os 13m.
As unidades de guindaste 3 são suportadas nos carris longitudinais 6 por rodas 9, que permitem que as unidades de guindaste se desloquem independentemente para trás e para a frente ao longo dos carris longitudinais. As unidades de guindaste 3 também compreendem uma viga 10 que é suportada por cabos 11, que estão conectados a uma estrutura de armação 12. No exemplo actual, a viga é mostrada como uma viga mestra de secção rectangular 18 independente, mas também podia ter muitas outras formas, por exemplo, uma viga mestra de secção rectangular dupla. Num caso típico, as unidades de guindaste poderiam ter um peso entre 500 e 650 toneladas.
No lado inferior da viga 10 encontra-se um carril transversal 13. Um carrinho 12 é fornecido, o qual pode movimentar-se para trás e para a frente ao longo do carril transversal. O carrinho está equipado com um dispositivo de elevação 22, o qual permite levantar a carga 23 a partir do navio 24 e depositar carga 23 no navio. No exemplo mostrado nas Figuras, a carga compreende um número de contentores 23. Deve notar-se que os contentores são fornecidos com comprimentos normalizados de 20 pés e 40 pés. O dispositivo de elevação do carrinho é portanto normalmente disposto de modo a poder levantar dois contentores de 20 pés ou um contentor de 40 pés.
Tal como pode ser observado a partir da Figura 3, a viga projecta-se ao longo do navio, desse modo permitindo que o carrinho 21 tenha acesso a toda a largura do navio.
De modo a preencher um dos requisitos da presente invenção, a largura máxima das unidades de guindaste é inferior à largura de uma baia para contentores típica, por exemplo, a largura das unidades de guindaste pode ser de cerca de 12 metros (~39 pés) . Deste modo, duas unidades de guindaste podem ser dispostas de modo a funcionar em duas baias para contentores lado a lado. Isto é ilustrado na Figura 4. Os contentores mostrados na Figura 4 são contentores de 40 pés. 19
Durante a reorganização das unidades de guindaste nos carris longitudinais, por exemplo quando um novo navio que atraca no cais tem uma dimensão diferente e/ou baia para contentores diferente do navio anterior, é possível movimentar as unidades de guindaste ao longo dos carris longitudinais. Para que as unidades de guindaste passem os pilares verticais, a viga 10 é disposta com uma secção 35 que pode ser aberta. Uma forma de realização de tal secção é mostrada nas Figuras 6a-6c. A secção 35 é disposta de modo rotativo em torno de um eixo 36, de tal modo que pode girar para o lado, desse modo abrindo a viga de modo a que a viga possa passar pelo pilar. Deveria notar-se que, nas formas de realização mostradas nas Figuras 1-5, a viga 10 terá duas secções que se abrem, uma vez que existem dois carris longitudinais 6a, 6b, cada um suportado pelos pilares verticais. O carrinho poderia ser disposto de muitas maneiras. Um exemplo disso é uma unidade auto impulsionadora que é alimentada com potência através de um sistema de barra bus disposto na viga da unidade de guindaste. Outro exemplo é um carrinho puxado por corda. O carrinho puxado por corda, no entanto, não pode ser usado directamente numa situação em que a unidade de guindaste tenha de passar por um pilar vertical, tal como descrito em cima, uma vez que a corda que foi usada para puxar o carrinho precisaria de abrir também. Também deveria ser mencionado que o carrinho poderia ainda compreender meios que permitam que o dispositivo de elevação seja deslocado numa direcção perpendicular ao carril transversal. Deste modo, o dispositivo de elevação pode movimentar-se na mesma direcção que a unidade de guindaste. 20 O cais de desembarque 4 pode ser manuseado em três área, a área 30 entre a água e o primeiro pilar vertical, a área 31 entre os dois pilares verticais e a área 32 por detrás do segundo pilar vertical. Cada uma das áreas 30,31,32 é fornecida com vias e/ou carris para permitir que veículos, tais como camiões e comboios recebam ou entreguem carga ao equipamento de carga 20. Devido ao facto de o carril transversal se encontra por debaixo do carril longitudinal, o carrinho pode aceder a todas as 3 áreas sem qualquer problema.
No entanto, no caso em que uma baía para contentores esteja localizada em linha com um pilar vertical, a unidade de guindaste terá de ser disposta numa posição que não permita que o carrinho que o carrinho atinja as áreas 31, 32 por detrás do pilar vertical. Isto é, por exemplo, mostrado na unidade de guindastes 3a da Figura 1. Neste caso, o carrinho pode ser carregado e descarregado em veículos na área 30, em frente ao pilar vertical.
Deveria ser observado que, em certos casos, os contentores poderiam ser transferidos directamente para o cais de desembarque, onde são recolhidos por dispositivos de manuseamento de contentores, os quais transportam os contentores para uma pilha de contentores. Os contentores podem, então, ser transportados a partir da pilha para camiões, comboios, etc.. A Figura 5 mostra ainda o caso em que um navio entra ou sai da área do cais de desembarque. Durante este período, a viga das unidades de guindaste podem ser retraídas de modo a permitir que o navio passe livremente nas unidades de 21 guindaste. Isto é norma para a maioria dos navios para ancorar unidades de guindaste.
As Figuras 7-20 mostram vistas diferentes de uma terceira forma de realização (40) de um equipamento de acordo com a invenção. A terceira forma de realização partilha muitas semelhanças com a primeira e segunda formas de realização, e os mesmos números de referência serão, portanto, usados para referência aos mesmos componentes. É de notar que os detalhes dos componentes poderiam ser diferentes nas diferentes formas de realização, apesar de os números de referência serem os mesmos. O equipamento das Figuras 7-20 compreende uma estrutura de carril elevada 2 e um número de unidades de guindaste 3. A estrutura de carril elevada está disposta num cais de desembarque 4. A estrutura de carril elevada 3 compreende uma viga mestra em aço do lado da água 41a e uma viga mestra em aço do lado do cais 41 b. Cada viga mestra suporta dois carris longitudinais 6a, 6b. Isto significa que na presente forma de realização, existem dois carris longitudinais do lado da água 6a e dois carris longitudinais do lado do cais 6b. Um número de estruturas verticais 42 suporta a viga mestra em aço longitudinal por cima do cais de desembarque. As estruturas verticais 32 estão dispostas de tal modo que podem ser deslocadas ao longo do eixo longitudinal da estrutura de carril elevada. As estruturas verticais estão providas de rodas na parte de cima da estrutura que roda nos carris 43a, 43b no fundo das vigas mestras em aço longitudinais, bem como no fundo das estruturas que rodam nos carris 44a, 44b na superfície do cais de desembarque. As estruturas verticais consistem num pilar vertical do lado da água 45a e um pilar vertical do 22 lado do cais 45b e membros de suporte 46 dispostos entre os dois pilares. Os pilares verticais podem, cada um, ser interpretados como membros de estrutura vertical usando a terminologia das reivindicações. Deverá ser notado que, dependendo da rigidez das estruturas verticais, poder-se-ia imaginar que as rodas nos pilares verticais do lado da água e as rodas nos pilares verticais do lado do cais estejam coordenadas de modo a que as estruturas verticais não girem, à medida que são movimentadas ao longo dos carris longitudinais.
Na presente forma de realização 40, a viga mestra em aço longitudinal do lado da água está localizada mais acima do que a viga mestra em aço do lado do cais. As razões para isto serão discutidas mais tarde. Deste modo, os carris longitudinais do lado da água 6a estão localizados mais acima que os carris longitudinais do lado do cais 6b.
Numa forma de realização possível de uma estrutura de carril elevada, os pilares do lado da água dos elementos da estrutura terão uma altura de cerca de 52,5m, e os pilares do lado do cais dos elementos da estrutura terão uma altura de 35,7m. A altura da viga mestra em aço do lado da água é de cerca de 7m e a altura da viga mestra em aço do lado do cais é de cerca de 5,5m. A largura das vigas mestras em aço é de cerca de 3,5m. A distância entre o centro do pilar do lado do cais dos elementos de estrutura e o centro do pilar do lado da água dos elementos de estrutura, é de cerca de 55m. A unidade de guindaste 3 é suportada nos carris longitudinais 6a, 6b por rodas 9, que permitem que as unidades de guindaste se desloquem independentemente para 23 trás e para a frente ao longo dos carris longitudinais. As unidades de guindaste 3 compreendem uma viga 10, que é suportada por cabos 11, que estão conectados a uma estrutura de armação 12. A distância entre o centro do pilar vertical do lado da água 45a das estruturas verticais 42 para a extremidade da viga é de 70 metros e a distância desde o centro do pilar vertical do lado do cais 45b das estruturas verticais até à parte traseira da viga é de cerca de 20m.
No lado inferior da viga 10 encontra-se um carril transversal 13. O carril transversal também pode ser designado de carril para carrinho. Um carrinho 21 está disposto no carril transversal, o referido carrinho estando capaz de se movimentar para trás e para a frente ao longo do carril transversal. 0 carrinho está equipado com um dispositivo de elevação 22, o qual permite levantar a carga 23 a partir do navio 24 e depositar carga 23 no navio. No exemplo mostrado nas Figuras, a carga compreende um número de contentores 23. Deve notar-se que os contentores são normalmente fornecidos com comprimentos normalizados de 20 pés e 40 pés. O dispositivo de elevação do carrinho da presente forma de realização é do tipo que é disposto de modo a poder levantar quatro contentores de 20 pés ou dois contentores de 40 pés em simultâneo. O carrinho 21 é alimentado através de um carril eléctrico (via Festoon). Deste modo, o carrinho pode movimentar-se para trás e para a frente, ao longo do carril transversal 13, sob a sua própria alimentação. No entanto, na presente forma de realização, o dispositivo de elevação 22 é activado por cabos 47, os quais são controlados por içamento localizado numa casa de máquinas 48, localizado na 24 parte traseira da unidade de guindaste. Os cabos são suportados contra descaimento, ao longo do comprimento da viga, através de carrinhos tipo catenárias (não ilustrado) de modo convencional. Um carrinho da extremidade da viga 49 está disposto na extremidade da viga, de modo a puxar os cabos para a frente da viga. Uma descrição muito simplificada do trajecto dos cabos assenta no facto de os cabos percorrerem ao longo da casa de máquinas para a parte frontal da viga, em torno de uma roldana no carrinho da extremidade da viga, de volta para o carrinho principal 21, e para baixo na direcção do dispositivo de elevação, de volta para o carrinho principal e então de volta para a casa de máquinas. 0 carrinho da extremidade da viga 49 pode ser deslocado de tal modo que todo o sistema de cabos pode ser retraído ao longo da viga. Quando o carrinho de extremidade da viga tem de ser retraído, o carrinho principal 21 movimenta-se até ao carrinho da extremidade da viga e conecta-se ao carrinho da extremidade da viga. 0 carrinho da extremidade da viga é então mecanicamente liberto a da extremidade da viga e do carrinho, em conjunto com o carrinho de extremidade da viga a ser movimentado para trás, ao longo da viga. Assim que o carrinho da extremidade da viga é movimentado para trás, ao longo da viga, o potencial nos cabos é assumido por bobinas dos cabos, na casa de máquinas. Quando os cabos são para ser movimentados novamente a partir da extremidade da viga, o carrinho principal empurra o carrinho da extremidade da viga para a extremidade da viga, o carrinho da extremidade da viga mantém na sua posição mecanicamente na extremidade da viga e o carrinho principal liberta o carrinho da extremidade da viga. 0 carrinho da extremidade da viga pode então movimentar-se para trás e para a frente ao longo da 25 viga, enquanto que o carrinho da extremidade da viga permanece na extremidade da viga, assim permitindo que os cabos decorram a partir da extremidade de viga. Deve ser observado que poderia imaginar-se que o carrinho da extremidade da viga pudesse também ser usado em unidades de guindaste mais convencionais.
As Figuras 10 e 11 mostram vistas frontais do equipamento mostrado na Figura 7, em que nove unidades de guindaste 3 estão dispostas nas vigas mestras em aço longitudinais 41b. Três estruturas verticais 42a, 42b, 42c suportam a viga mestra em aço longitudinal. As Figuras apenas mostram o carril do lado do cais, de modo a simplificar as Figuras. Na Figura 11, as estruturas verticais 42a,42b,42c forma todas movimentadas a uma distância de uma baia para contentores para a esquerda, quando comparadas com a Figura 10. Do mesmo modo, três unidades de guindaste 3 movimentaram-se numa distância de uma baía para contentores para a direita. Deste modo, as baías para contentores, que na Figura 10 estavam em frente aos elementos de estrutura, podem agora ser acedidas com a disposição mostrada na Figura 11.
Nesta forma de realização, foram propostas diferentes disposições de guindastes e estruturas verticais. As vigas mestras da presente forma de realização deveriam poder suportar seguramente três guindastes, numa extensão de 61 m. Ou quatro guindastes numa extensão de 76m, mas as extensões adjacentes não podem ter mais do que três guindastes numa extensão de 61m. Se não houver guindastes numa extensão, a extensão máxima será de 140 m. Obviamente, o perito na técnica entenderá que são possíveis disposições diferentes, desde que as tensões na viga mestra estejam 26 abaixo do permitido. Para além disso, se se desejar manusear mais unidades de guindaste por distância de viga mestra, as vigas mestras poderão ser mais resistentes.
Uma vez que os carris transversais 13 das unidades de guindaste 3 estão dispostos por baixo dos carris do lado longitudinal do lado da água 6a, os carris transversais precisam de ser capazes de se abrir, de modo a que a unidade de guindaste passe pelos pilares do lado da água das estruturas verticais. As Figuras 12-14 mostram uma porção das etapas necessárias para passar o pilar vertical do lado da água. A Figura 12 mostra o carrinho da extremidade da viga e carrinho principal, retraídos por detrás da viga mestra longitudinal do lado da água 41a. Deste modo, todos os cabos são igualmente colocados por detrás da viga mestra longitudinal do lado da água. A viga é então elevada ligeiramente. Uma ponte de orientação do carrinho 50 é então articulada para baixo, tal como ilustrado na Figura 13. A viga é então rebaixada para a sua posição normal, tal como mostrado na Figura 14. O guindaste pode então passar pelo pilar do lado da água da estrutura vertical. Mais detalhes da ponte de orientação do carrinho são fornecidos na discussão relativa às Figuras 17 e 18. Quando a unidade de guindastes passou pelo pilar vertical do lado da água da estrutura vertical, os passos descritos em cima podem ser executados de modo inverso e a ponte de orientação do carrinho pode ser devolvida à sua posição normal, permitindo que o carrinho principal e o carrinho da extremidade da viga percorrem novamente o trajecto a partir da extremidade da viga. 27 A Figura 15 mostra uma vista mais detalhada da unidade de guindaste, na posição em que a unidade de guindaste está suportada pelo carril longitudinal do lado da água 41a. Tal como pode ser claramente observado nesta Figura, as rodas 9a que estão suportadas no carril longitudinal 6a (não ilustrado) estão por cima do carril transversal 13. 0 carrinho principal 21 pode portanto mover-se para trás e para a frente ao longo do carril transversal, passando pelo carril longitudinal do lado da água, sem qualquer problema, mesmo quando um contentor está a ser transportado pelo carrinho. Deve ser especialmente notado que um contentor pode passar pelo carril longitudinal, mesmo que o contentor esteja a ser transportado muito próximo da superfície do cais. Não é necessário elevar o contentor por cima de um carril, tal como exigido em muitos outros tipos de construções de guindastes. A Figura 16 mostra uma vista detalhada da unidade de guindaste na posição em que a unidade de guindaste está suportada no carril longitudinal do lado do cais. Tal como pode ser visto, neste caso, as rodas 9b que estão suportadas no carril longitudinal do lado do cais 6b (não ilustrado) estão por debaixo do carril transversal 13 da viga. Uma vez que a largura da unidade de guindaste é inferior à largura de um contentor de 40', um contentor de 40' não pode passar pelo carril do lado do cais. No entanto, deveria ser notado que o carrinho, em si mesmo pode facilmente passar pelo carril do lado do cais se o dispositivo de elevação 22 for elevado para a sua posição superior. Tal como pode ser observado na Figura 7, isto permite que o carrinho tenha acesso a pontos do lado do cais do carril longitudinal do lado do cais, se tal for desejado. 28
Uma vez que o mecanismo, que é necessário para abrir a via transversal e permitir que a unidade de guindaste passe pelos pilares verticais, pode ser muito complicado, na presente forma de realização decidiu-se colocar o carril longitudinal do lado do cais da estrutura de carris elevada por baixo do carril transversal da unidade de guindaste. Isto significa que os contentores não podem passar pelo carril longitudinal do lado do cais, mas também significa que só é necessário um mecanismo para abertura do carril transversal da viga. As unidades de guindaste podem movimentar-se para além dos pilares verticais do lado do cais sem qualquer problema, uma vez que as rodas 9b da unidade de guindaste estão localizadas por debaixo do carril transversal. Isto trata-se de uma questão de prioridades da caracteristica que for mais importante.
As Figuras 17 e 18 mostram mais detalhes da interface entre a viga e a viga mestra do lado da água 41a, bem como o mecanismo para abertura da ponte de orientação do carrinho 50. Tal como é bem conhecido, a viga de uma unidade de guindaste sofre forças de compressão consideráveis. Estas forças/cargas são dispostas numa direcção que é essencialmente paralela ao eixo central da viga. Uma vez que uma porção da viga precisa de ser capaz de abrir, quando a unidade de guindaste tem de passar pelos pilares verticais das estruturas verticais, é necessário um sistema que evite que a viga colapse quando a viga for aberta. Para além disso, é necessário um mecanismo que permita que a ponte de orientação do carrinho abra de modo simples. Isto é fornecido pela presente forma de realização na medida em que as cargas compressivas F na viga são transferidas para a voga mestra longitudinal. A extremidade do lado do cais 51a da parte do lado da água da viga 10a, está disposta de 29 modo a empurrar a viga mestra longitudinal do lado da água 41a. Do mesmo modo, a extremidade do lado da água 51b da parte do lado do cais da viga 10b, está disposta de modo a empurrar o lado do cais da viga mestra longitudinal 41a. A interface entre a viga e a viga mestra faz-se através de um rolamento 52a, 52b, fixo à viga 10a, 10b de percorre num carril 53a, 53b que está disposto no lado da água / lado do cais da viga mestra longitudinal respectivamente. O carril 53a, 53b está disposto de modo paralelo aos carris longitudinais 6a, 6b. Desta forma, quando a unidade de guindaste é deslocada para os lados, ao longo do carril longitudinal, os rolamentos da viga 52a, 52b permitem que forças compressivas sejam transferidas para a viga mestra. As cargas compressivas são suportadas na viga mestra por uma trave 54 no interior da viga mestra e que está disposta entre os dois carris 53a, 53b.
Esta construção também tem a vantagem de as cargas compressivas sobre a ponte de orientação do carrinho 50 poderem ser reduzidas de modo significativo. De facto, na presente forma de realização, a ponte de orientação do carrinho sofre muito poucas forças compressivas devido à viga. Os únicos critérios de concepção de resistência para a ponte de orientação do carrinho assentam no facto de permitirem suportar o carrinho 21 em si mesmo. A ponte de orientação do carrinho é fornecida com rótulas de engate 55a, 55b que são dispostas em fêmeas para rótulas de engate correspondentes 56a, 56b localizadas nas extremidades 51a, 51b das vigas mestras das vigas 10a, 10b. Quando a ponte de orientação do carrinho tem de ser aberta, a parte do lado da água da viga 10a é ligeiramente elevada de modo a permitir que as rótulas de engate na ponte de 30 orientação do carrinho deslizem livremente para fora das fêmeas para rótulas de engate nas extremidades da viga mestra da viga. A ponte para orientação do carrinho pode então ser articulada para baixo e a parte do lado da água da viga pode ser rebaixada novamente para a sua posição normal. Quando a ponte de orientação do carrinho tem de ser colocada na sua posição outra vez, a parte do lado da água da viga 10a é novamente ligeiramente elevada, a ponte de orientação do carrinho é articulada para cima para a posição correcta, garantindo que as rótulas de engate estão alinhadas com as fêmeas para rótulas de engate e parte do lado da água da viga rebaixada. Deste modo, as juntas/fêmeas para as juntas mantêm a ponte de orientação do carrinho no seu lugar.
Também pode ser visto a partir da Figura que a unidade de guindaste compreende uma unidade de base 57 na qual as rodas 9a são montadas, as quais suportam a unidade de guindaste do carril longitudinal do lado da água 6a. Em qualquer um dos lados da viga mestra longitudinal, a unidade de base compreende uma fixação de ponto de rotação 58a, 58b. Uma extremidade de uma ligação 59a, 59b está ligada de modo rotativo a cada fixação de ponto de rotação. A outra extremidade das ligações está ligada de modo rotativo a pontos de conexão rotativos 60a, 60b nas extremidades das vigas mestras da viga. Deste modo , as vigas mestras da viga podem ser giradas para cima ou para baixo, conforme o desejado. Para além disso, as vigas mestras da viga podem movimentar-se para o exterior, a uma distância da viga mestra, se desejado. Uma vantagem nisto, é o facto de as alterações nas dimensões da viga mestra longitudinal não afectarem o funcionamento das unidades de guindaste. Tais alterações dimensionais poderiam dever-se a 31 tolerâncias no fabrico, expansão térmica, desgaste/danos, etc. .
As Figuras 19 e 20 mostram vistas em corte transversal das vigas mestras em aço longitudinais do lado da água e do lado do cais, respectivamente utilizadas na presente forma de realização. Tal como pode ser observado a partir das Figuras, as vigas mestras são semelhantes às vigas mestras usadas em pontes de aço. Isto permite que vigas mestras em aço sejam construídas numa fábrica em unidade, sendo depois transportadas para o local do equipamento por navio ou outros meios de transporte. Isto contrasta com a primeira forma de realização descrita em cima, a qual foi formada a partir de uma estrutura em betão/aço. Um tipo de estrutura em betão/aço precisa de ser construída no local onde será montada. Dependendo do tipo de aplicação, uma ou outra destas duas opções será referida.
Também pode ser observado a partir das Figuras que, devido às dimensões das vigas mestras, o interior e/ou exterior das vigas mestras poderia ser usado para acondicionar diferentes opções. Por exemplo, podem ser montadas em cima de, ou nas vigas mestras, espaços para o equipamento, salas de máquinas, estruturas para escritórios, casas de banho etc.. O interior também pode ser usado para transportar pessoas de diferentes áreas da estrutura para outra área da estrutura. A Figura 21 mostra a estrutura de carril elevada a partir do lado frontal. A título de exemplo, o carril longitudinal poderia ter 1,2 km de comprimento. Tal como pode ser observado a partir da figura, as extremidades das vigas mestras longitudinais são suportadas de modo a permitir uma 32 certa quantidade de deslocações. Isto permite que alterações no comprimento das vigas mestras devido a alterações térmicas sejam suportadas pela construção. Na forma de realização mostrada, uma extremidade das vigas mestras é um suporte fixo, enquanto que a outra extremidade das vigas mestras é suportada de modo rotativo.
Deverá ser notado que as figuras e a descrição em cima mostraram exemplos de formas de realização de modo simples e esquemático. Os detalhes electrónicos e mecânicos não foram mostrados, uma vez que o perito na técnica deverá estar familiarizado com tais detalhes e os mesmos iriam apenas complicar desnecessariamente a presente descrição. Por exemplo, a construção actual da estrutura não foi descrita em detalhe. O perito na técnica de engenharia civil deveria ser capaz de usar o seu conhecimento comum para conceber a estrutura de acordo com a invenção. Também existem muitas opções disponíveis, considerando o material, em que o equipamento poderia ser feito. Um exemplo poderia ser o facto de a estrutura de carril elevada fosse fabricada a partir de uma combinação de betão e aço, no entanto, muitas outras opções estão disponíveis ao perito na técnica. Igualmente, deveria ser claro para o perito na técnica que as dimensões fornecidas na descrição das formas de realização foram apenas fornecidas a título de exemplo. As dimensões não deveriam ser usadas para limitar o âmbito das reivindicações.
Para além disso, a figura mostrou apenas algumas formas de realização possíveis, as quais estão abrangidas pelo âmbito da presente invenção. 33
Por exemplo, nas figuras, a estrutura de carril elevada foi disposta como parte do cais de desembarque. No entanto, os alicerces dos pilares também podem ser dispostos de modo separado do cais de desembarque. Os pilares poderiam por exemplo ser dispostos livremente na vertical, sobre o fundo do mar, e o cais poderia ser disposto na forma de cais flutuante.
Para além disso, todas as figuras mostraram dois carris longitudinais e um número de unidades de guindaste. No entanto, deveria ser também possível ter uma estrutura com apenas um carril longitudinal, ou apenas uma unidade de guindaste. É possível qualquer combinação de carris e unidades de guindaste.
Deveria ser igualmente notado que todas as figuras mostraram um equipamento no qual os contentores são transferidos entre veículos que estão no cais e no navio. No entanto, outras opções são também possíveis. Por exemplo, o equipamento poderia ainda compreender um equipamento de manuseamento de contentores em que os contentores são transferidos a partir do navio, através de uma unidade de guindaste, para o equipamento de manuseamento de contentores, que automaticamente armazena os contentores e os prepara para o transporte para veículos e/ou outros navios.
Para além disso, todos os exemplos mostraram uma solução em que os contentores são transferidos a partir do navio num movimento único. No entanto, em certos casos, poderia imaginar-se que o contentor seja transferido a partir do navio para uma plataforma com amarras intermédia, através de uma unidade de guindaste e então a partir da plataforma 34 com amarras para o cais, através de um segundo mecanismo. Isto pode ser útil no caso em que a baia para contentores está disposta em frente a um dos pilares verticais da estrutura de carril elevada. Neste caso, o guindaste poderia, por exemplo, transferir o contentor a partir do navio para uma plataforma com amarras, disposta na frente do pilar. A plataforma com amarras poderia então ser disposta de modo a deslizar o contentor para os lados, passando pelo pilar vertical e um segundo mecanismo poderia ser fornecido por detrás do pilar, o qual pode carregar o pilar para além do pilar.
Também pode mencionar-se que as formas de realização mostradas na presente especificação, mostraram apenas onde a viga é colocada por debaixo do carril longitudinal. No entanto, deve tornar-se claro ao perito na técnica que, em certos casos, isto poderia ser vantajoso misturar unidades de guindaste com a viga por debaixo do carril longitudinal com unidades de guindaste, em que a viga esteja disposta por cima do carril longitudinal. Por exemplo, a unidade de guindaste que está disposta em linha com um pilar vertical da estrutura de carril elevada, poderia estar disposta com a sua viga por cima do carril longitudinal.
As figuras também mostraram apenas casos em que a viga e carril transversal estão localizados por debaixo dos carris longitudinais. No entanto, pode ser imaginada uma forma de realização em que a viga esteja disposta por cima do carril longitudinal, mas que o carril transversal esteja disposto por debaixo do carril longitudinal. Por exemplo, o carril transversal poderia estar suspenso na viga. Desta forma, a viga não teria de ser aberta ao movimentar-se para além da 35 trava vertical, somente o carril transversal precisando de ser aberto.
Para além disso, muitas caracteristicas adicionais poderiam ser adicionadas ao equipamento, sem alargar o âmbito da invenção. Por exemplo, poderiam ser adicionados ao equipamento plataformas elevadas para armazenamento de revestimentos de comportas, cabinas de condutores, mecanismos extra de elevação, etc. sem alargar o âmbito da invenção.
Em conclusão, deve ser óbvio para o perito na técnica que as formas de realização mostradas na presente descrição divulgam certas caracteristicas da presente invenção, mas não devem ser usadas de modo a limitar o âmbito da mesma, conforme reivindicado.
Lisboa, 19 de Novembro de 2010

Claims (19)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um equipamento (1;20) para transferir carga (23) para e/ou a partir de um navio (24), o referido equipamento compreendendo uma estrutura de carril elevada (2) e uma unidade de guindaste (3); - a referida estrutura de carril elevada (2) está disposta de um lado do navio (24) e compreende um carril longitudinal (6) que se projecta de modo essencialmente paralelo ao eixo longitudinal do navio; - a referida unidade de guindaste estando disposta de modo a transferir uma carga ou um grupo de cargas para e/ou a partir do referido navio, ser suportada pelo carril longitudinal e ser deslocável ao longo do referido carril longitudinal. - a referida unidade de guindaste compreendendo ainda uma viga (10) e um carrinho (21) ligado à viga; - a referida viga da referida unidade de guindaste projectando-se essencialmente na perpendicular em relação ao carril longitudinal de tal modo que uma extremidade da viga se projecta ao longo do navio; - a referida viga da referida unidade de guindaste compreende um carril transversal (13) que se projecta numa direcção que é essencialmente transversal em relação ao carril longitudinal e essencialmente paralela à linha central da viga; - o referido carinho é deslocável ao longo do referido carril transversal da referida viga; e - o referido carrinho da referida unidade de guindaste compreende um dispositivo de elevação (22) para elevar a referida carga ou referido grupo de cargas; caracterizado por o referido carril transversal (13) da referida viga (10) estar disposto por baixo do referido 2 carril longitudinal (6) da referida estrutura de carril elevada (2).
2. Um equipamento (1;20) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido equipamento compreender pelo menos duas unidades de guindaste (3a, 3b, 3c, 3d, 3e) suportadas no mesmo carril longitudinal (6a, 6b) da estrutura de carril elevada (2).
3. Um equipamento (1;20) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a largura da unidade de guindaste (3) ser inferior ao comprimento de um contentor de embarque normalizado (23).
4. Um equipamento (1; 20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizado por e estrutura de carril elevada (2) compreender um número de pilares verticais (7), os quais suportam o carril longitudinal (6), os pilares verticais sendo suportados por estruturas individuais (8).
5. Um equipamento (1; 20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-4, caracterizado por o equipamento compreender ainda um sistema (30,31,32) de vias e/ou carris, em que veículos podem transportar carga (23) para e/ou a partir da unidade de guindaste (3).
6. Um equipamento (1;20) de acordo com a reivindicação 5 ou 2, caracterizado por pelo menos uma via (30) e/ou carril (30) estarem dispostos entre a estrutura de carril elevada (2) e navio (24).
7. Um equipamento (1; 20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-6, caracterizado por a referida viga (10) 3 e/ou o referido carril transversal (13) compreender uma secção (35) que pode ser aberta de modo a permitir que a vida e/ou o referido carril transversal passem por uma trave vertical (7) da estrutura de carril elevada (2).
8. Um equipamento (1,20) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a referida secção (35) estar rotativamente disposta em torno de um eixo (36) que se encontra perpendicular ao carril longitudinal (6) e perpendicular ao carril transversal (13).
9. Um equipamento (1; 20) de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a referida secção estar rotativamente disposta em torno de um eixo que se encontra paralelo ao carril longitudinal (6).
10. Um equipamento (1; 20) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-9, caracterizado por o comprimento do carril longitudinal (6) ser superior a duas vezes a largura da unidade de guindaste (3), de preferência, três vezes superior a largura da unidade de guindaste, e com maior preferência, quatro vezes maior a largura da unidade de guindaste.
11. Um equipamento (40) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-10, caracterizado por a estrutura de carril elevada (2) compreender dois carris longitudinais, os referidos carris longitudinais compreendendo um carril longitudinal do lado do navio (6a) e um carril longitudinal do lado do cais (6b), cada um estando disposto por cima da referida viga (10) e/ou carril transversal (13). 4
12. Um equipamento (40) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-10, caracterizado por a referida estrutura de carril elevada (2) compreender dois carris longitudinais, os referidos dois carris longitudinais compreendendo um carril longitudinal do lado do navio (6a) e um carril longitudinal do lado do cais (6b), estando o carril longitudinal do lado do cais (6b) disposto por baixo da viga (10) e/ou carril transversal (13) e o carril longitudinal do lado da água (6a) estando disposto por cima da viga (10) e/ou carril transversal (13).
13. Um equipamento (40) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-12, caracterizado por a referida unidade de guindaste (3) compreender um mecanismo com guincho (38) montado na unidade de guindaste e um sistema de cordas ou cabos (37) que decorre a partir do mecanismo com guincho para o carrinho (21), sendo o referido sistema de cordas usado para içar as cargas (23) ou grupo de cargas através de um dispositivo de elevação (22).
14. Um equipamento (40) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por a referida unidade de guindaste (3) compreender um "carrinho de extremidade da viga" (49) que pode ser deslocado ao longo da viga (10) numa direcção essencialmente paralela à linha central da viga, ser mantido no local na parte da frente da viga durante o funcionamento normal da unidade de guindaste e permitir que as cordas ou cabos (37) sejam puxados para a parte da frente da viga.
15. Um equipamento (40) de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o referido carrinho da extremidade da viga (49) poder ser deslocado de modo que fique localizado 5 do lado do cais do carril longitudinal (6a) e por, nesta posição do carrinho da extremidade da viga, as cordas ou cabos (37), que estão localizados por baixo do carril longitudinal, estarem completamente localizados do lado do cais do carril longitudinal.
16. Um equipamento (40) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-15, caracterizado por pelo menos alguma da carga (F) na estrutura da viga (10) da unidade de guindaste (3), que está disposta numa direcção essencialmente paralela ao eixo central da viga, ser pelo menos parcialmente direccionada por uma viga mestre (41a) da estrutura de carril elevada 2 que suporta o carril longitudinal (6a).
17. Um equipamento (40) de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por a unidade de guindaste (3) compreender ainda um primeiro rolamento (52a) disposto no lado da água da referida viga mestre (41a) e um segundo rolamento (52b), que está disposto no lado do cais do referido membro, os referidos primeiro e segundo rolamentos tendo eixos rotativos que são perpendiculares que estão perpendiculares ao eixo central da viga (10) e perpendiculares ao eixo do carril longitudinal (6a) e em que os referidos primeiro e segundo rolamentos estão dispostos de modo a decorrer em um ou mais carris (53a, 53b) que estão paralelos ao carril longitudinal.
18. Um equipamento (40) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-17, caracterizado por o carril longitudinal (6a) da estrutura de carril elevada (2) estar suportado pelo menos parcialmente por estruturas verticais 6 (42) e por as estruturas verticais serem deslocáveis numa direcção que se encontra paralela ao carril longitudinal.
19. Um equipamento (40) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1-18, caracterizado por o carril longitudinal (6a) ser suportado por uma viga mestra em aço (41 a) . Lisboa, 19 de Novembro de 2010 1/12 3b
2/12
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3 3 3 Fig. 10
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