PT2054118E - Dispositivo para redução ou eliminação de estenoses - Google Patents

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PT2054118E
PT2054118E PT07786605T PT07786605T PT2054118E PT 2054118 E PT2054118 E PT 2054118E PT 07786605 T PT07786605 T PT 07786605T PT 07786605 T PT07786605 T PT 07786605T PT 2054118 E PT2054118 E PT 2054118E
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Description

ΕΡ 2 054 118/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Dispositivo para redução ou eliminação de estenoses" 0 presente invento refere-se a um dispositivo para redução ou eliminação de uma estenose, localizada num vaso sanguíneo, que compreende um cateter de trabalho com um lúmen que forma um primeiro canal de trabalho, que se prolonga da extremidade distai até à extremidade proximal do cateter de trabalho, para introdução de um instrumento para redução ou eliminação da estenose, em que é proporcionado um cateter de balão, o qual é formado separadamente do cateter de trabalho, e o qual inclui um balão de vedação na região da sua extremidade distai, em que o cateter de balão compreende dois lúmens, os quais são formados separadamente entre si, dos quais, um está unido com ao balão de vedação para a dilatação do mesmo, enquanto que o outro forma um segundo canal de trabalho, que se prolonga da extremidade distai até à extremidade proximal do cateter de balão. Além disso, é descrito como exemplo um processo para redução ou eliminação de uma estenose existente num vaso sanguíneo, em que um cateter de trabalho é introduzido no vaso sanguíneo através de um acesso, até a extremidade distai do cateter de trabalho se localizar na região próxima da estenose, em que o cateter de trabalho apresenta um lúmen que forma um primeiro canal de trabalho, que se prolonga da extremidade distai até à extremidade proximal do cateter de trabalho.
Os dispositivos e processos deste tipo são utilizados, por exemplo, para a eliminação de estenoses na artéria carótida e em particular na artéria carótida interna. Neste caso, o alongamento da estenose pode processar-se, por exemplo, através de uma dilatação do balão, em que, adicionalmente, uma prótese endovascular ("stent") pode ser assente na região da estenose, para garantir com carácter duradouro a situação alongada. Além disso, é também possível que, pelo menos, parte dos sedimentos sejam removidos e aspirados.
Em WO 98/47558 A é descrito um cateter cardioplégico para introdução na câmara esquerda do coração e desta para a aorta ascendente, em que, na extremidade distai do cateter, 2 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ está previsto um balão para fecho da aorta. Além disso, na extremidade distai localiza-se a abertura de um canal de trabalho. 0 sistema de cateter cardioplégico pode compreender dois cateteres independentes que se prolongam paralelos, em que a extremidade distai do segundo cateter se prolonga até fora do primeiro cateter e, por isso, passa ao lado do balão.
Basicamente é problemático que tanto na dilatação do balão, como no posicionamento da prótese endovascular ("stent") ou no tratamento mecânico da estenose, se poderem libertar sedimentos, que devido à corrente anterógrada se movimentam na aorta carótida interna na direcção do cérebro e podem provocar um ataque de apoplexia. Isto tem que ser evitado em todas as circunstâncias.
Os dispositivos e processos conhecidos utilizam, frequentemente, um denominado sistema de protecção através do qual, distante da estenose, a artéria carótida interna é bloqueada, de modo que partículas libertadas durante o tratamento da estenose não podem ser transportadas na direcção do cérebro. Nestes dispositivos é problemático, no entanto, que antes do sistema de protecção estar operativo, o referido dispositivo ter de ser conduzido através da estenose, para nesta região o mesmo poder ser eficaz distante da estenose. Na passagem através da estenose existe o perigo de partes da estenose já se terem libertado e se deslocarem na direcção do cérebro.
Por isso já são conhecidos dispositivos, nos quais e através do canal de trabalho do cateter de trabalho é conduzido um arame de guia, em cuja extremidade distai está previsto um elemento de protecção, por exemplo com a forma de um balão. Este elemento de protecção é introduzido na artéria carótida exterior através do canal de trabalho do cateter para ali bloquear o fluxo de sangue e, depois da ligação do canal próximo do canal de trabalho com uma veia, se obter uma inversão no fluxo da artéria carótida interna. Para isso, o cateter de trabalho possui um balão na sua extremidade distai, com o qual a artéria carótida comum é bloqueada, pelo que é produzido um fluxo de retorno que tem lugar através da artéria carótida interna atravessando o canal de trabalho do cateter de trabalho. 3 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ
Neste dispositivo é problemático que, normalmente, o canal de punção, aplicado na região da coxa ou da virilha, para introdução do cateter de trabalho, tem que ser formado relativamente grande, porque o cateter de trabalho tem um diâmetro relativamente grande. Isto baseia-se no facto do cateter de trabalho ter que abranger tanto o elemento de bloqueio para bloquear a artéria carótida comum, como também um canal de trabalho, através do qual, tanto o elemento de bloqueio para bloquear a artéria carótida externa, como também tem que ser conduzido o instrumento para afastar a estenose, em que, simultaneamente, tem que ser garantido um fluxo de sangue de retorno através do canal de trabalho. Além disso, na face exterior do cateter de trabalho está previsto, também, um invólucro exterior (depósito), através do qual o balão localizado no exterior é coberto, quando da introdução do cateter de trabalho. Devido a este depósito, o diâmetro do cateter de trabalho é ainda mais aumentado.
Nestes pontos de punção grandes é problemática a cicatrização, a qual é, frequentemente, difícil e, devido a isso, o risco de inflamação é grande. Além disso, durante a utilização de um único canal de trabalho, subsiste o problema de, devido aos instrumentos que são conduzidos através do canal de trabalho, este, frequentemente, está quase completamente ocupado, pelo que, nem sempre é possível garantir um fluxo de sangue de retorno através do canal de trabalho. É um objectivo do presente invento formar um dispositivo do tipo referido no início, de modo que sejam evitadas as desvantagens mencionadas.
Partindo de um dispositivo referido no início, este objectivo será conseguido por o balão de vedação, para envolvimento lateral da região de extremidade distai do cateter de trabalho, ser formado com uma secção transversal assimétrica, pelo que o cateter de trabalho e o cateter de balão, introduzidos lado a lado no vaso sanguíneo, através do balão de vedação dilatado, ser formada uma vedação entre os lados exteriores do cateter de trabalho e do cateter de balão, bem como da parede interior do vaso sanguíneo. 4 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ É descrito um processo exemplificativo, em que um cateter de balão, formado independente do cateter de trabalho, é introduzido no vaso sanguíneo por meio de um segundo acesso independente do primeiro acesso, até que a extremidade distai do cateter de balão se venha localizar na região junto da extremidade distai do cateter de trabalho, em que o cateter de balão, na região da sua extremidade distai, compreende um balão de vedação com uma secção transversal assimétrica, assim como dois lúmens formados separados entre si, dos quais, um para dilatação do balão de vedação, está ligado ao mesmo, enquanto que o outro forma um segundo canal de trabalho que se prolonga da extremidade distai até à extremidade proximal do cateter de balão, em que o balão de vedação é dilatado no lúmen, de modo que a região de extremidade distai do cateter de trabalho é envolvido pelo cateter de vedação, de modo que é formada uma vedação entre as faces laterais do cateter de trabalho e do cateter de balão, bem como da parede interior do vaso sanguíneo e através do primeiro canal é introduzido um instrumento para redução ou eliminação da estenose no vaso sanguíneo.
Processa-se, assim, uma divisão entre dois cateteres separados entre si, mais propriamente um cateter de trabalho e um cateter de balão, que são introduzidos no vaso sanguíneo através de dois acessos independentes. Através da divisão em dois cateteres separados, os dois acessos necessários podem ser formados respectivamente mais pequenos do que num único cateter comum. Os problemas com a cicatrização dos correspondentes pontos de punção são, assim, evitados com segurança. Basicamente é possível, nesta situação, prever a colocação de um acesso arterial pela perna ou ambos os acessos ipsolaterais, no entanto separados entre si.
Além disso, através da divisão em dois canais, consegue-se que através do primeiro canal seja mantido um fluxo sanguíneo de retorno constante, através do qual é garantido que partículas libertadas durante a dilatação da estenose não se deslocam para o cérebro, mas sim, que sejam aspiradas com segurança, enquanto que, simultaneamente, através do segundo canal de trabalho, pode ser mantido um fluxo sanguíneo anterógrado mais fraco. Através deste segundo canal de trabalho é possível a administração de doses de meio de 5 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ contraste, medicamentos ou NaCl sem o risco de arrastamento para uma embolia.
Porque no cateter de trabalho não está previsto qualquer balão exterior, não é, por isso, necessário um depósito também exterior, pelo que, de acordo com isto, o primeiro canal de trabalho pode ser formado com um lúmen maior, o que facilita o manuseamento, por exemplo, na dilatação do balão, assim como na aplicação de uma prótese endovascular e, simultaneamente, garante que seja mantida uma corrente de refluxo constante através do primeiro canal. Mesmo quando o primeiro canal, na introdução de uma prótese endovascular ou de um balão, tenha que ser bloqueado por um breve momento, é evitado pelo segundo canal de trabalho que se verifique uma formação de pressão na artéria carótida interna. Uma formação de pressão correspondente é também evitada na artéria carótida externa, porque um bloqueio da artéria carótida externa é supérfluo.
Através da formação especial do balão de vedação, para envolver lateralmente a região de extremidade distai do cateter de trabalho, é garantido que a corrente de refluxo, formada através do primeiro canal de trabalho é mantida constante com segurança, de modo que durante o tratamento da estenose, as partículas eventualmente libertadas são conduzidas com a corrente de refluxo através do primeiro canal de trabalho. Através da utilização de uma secção transversal assimétrica, o envolvimento de vedação do cateter de trabalho pode ser melhorado através do balão de vedação. Através da formação especial do balão de vedação é necessário apenas um único balão para vedação da artéria carótida interna, embora sejam utilizados dois sistemas de cateteres independentes. A artéria carótida externa está, deste modo, também separada da estenose, sem que seja necessário o bloqueio da artéria carótida externa.
Numa forma de execução preferida do invento o balão de vedação inclui uma quantidade de balões individuais. Através desta divisão do balão de vedação pode ser melhorado o envolvimento do cateter de trabalho e conseguido um alinhamento automático do cateter de balão em relação ao cateter de trabalho. 6 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ
De preferência está previsto um depósito venoso, através do qual, o primeiro canal de trabalho pode ser ligado a uma veia. Devido às diferentes relações de pressão nas veias e nas artérias, consegue-se que, através do primeiro canal de trabalho, seja mantida uma corrente de refluxo constante que efectua a evacuação segura das partículas libertadas da estenose. Basicamente é também possível que a corrente de refluxo através do canal de trabalho não seja conduzida para uma veia, mas sim, por exemplo, para o exterior.
De acordo com uma outra forma de execução preferida do invento, o primeiro e/ou o segundo canal de trabalho são formados para recepção de um arame de guia. Tanto o cateter de trabalho, como também o cateter de balão, podem ser, assim, introduzidos até ao ponto desejado próximo da estenose, por meio de um arame de guia ali colocado anteriormente. Depois de executado o posicionamento, o arame de guia é, como de costume, afastado, de modo que o primeiro e/ou o segundo canal de trabalho ficam disponíveis para posterior utilização. O segundo canal de trabalho é formado, de preferência, para injecção de líquido, em particular meio de contraste, medicamentos ou de NaCl. Para isso está prevista, por exemplo, uma ligação lateral no segundo canal de trabalho, na região da sua extremidade proximal. Embora esteja disponível uma corrente de refluxo constante em sentido retrógrado, através do primeiro canal de trabalho, a qual garante uma remoção segura de eventuais partículas libertadas da estenose, pode, simultaneamente, estar disponível através do segundo canal de trabalho uma corrente anterógrada, através da qual é possível uma injecção na direcção da estenose.
De acordo com uma outra forma de execução preferida do invento, está prevista uma unidade geradora de pressão, para a produção de uma pressão constante, que está ligada ao balão de vedação por meio do lúmen do cateter de balão, ligado ao balão de vedação e através do mesmo, após a dilatação do balão de vedação, a pressão no interior do balão de vedação é mantida, essencialmente, constante. Através da unidade geradora de pressão é garantido que mesmo numa queda de pressão no balão de vedação, por exemplo, através de uma 7 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ fuga, a vedação mantém-se garantida entre os cateteres e a parede interior da caixa. A unidade geradora de pressão pode, de preferência, incluir um tanque de compensação de pressão, cujo lúmen é principal e substancialmente maior que o lúmen do balão de vedação. Devido ao balão de vedação possuir, normalmente, um volume muito reduzido pode, através de um tanque de compensação com o tamanho correspondente e de uma maneira simples, ser mantida uma pressão praticamente constante no balão de vedação. As reduzidas oscilações de pressão no balão de vedação podem ser facilmente compensadas pelo grande volume do tanque de compensação de pressão.
De acordo com uma outra forma de execução vantajosa do invento, o primeiro canal de trabalho possui um diâmetro maior do que o segundo canal de trabalho. Devido a poder, através do primeiro canal de trabalho, ser tanto conduzido o instrumento para remoção da estenose, como também simultaneamente ter de ser disponibilizada uma secção transversal suficiente para a corrente de retorno, será vantajoso que o primeiro canal de trabalho possua um diâmetro maior que o segundo canal de trabalho, visto que, pelo contrário, apenas é efectuada a passagem opcional do meio de contraste ou semelhante através do segundo canal de trabalho. Para além disso é assegurado que o fluxo de inversão pretendido é mantido em todas as circunstâncias na artéria carótida interna.
De acordo com uma outra forma de execução vantajosa do invento, o cateter de trabalho possui um diâmetro aproximado de 5 a 9 French, em particular de 6 a 8 French, de preferência, de cerca de 7 French. 0 cateter de balão pode, de preferência, possuir um diâmetro de 10 a 14 mm, em particular de cerca de 12 mm. Em particular, para o cateter de trabalho pode, assim, o diâmetro do canal de punção ser minimizado, através do que as condições de cicatrização para a zona do punção podem ser claramente melhoradas. O balão de vedação possui, de preferência, um comprimento axial aproximado de 0,5 a 3 cm, em particular de 1 a 1,5 cm. Estes comprimentos do balão de vedação são, 8 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ normalmente, suficientes para se garantir um compromisso optimizado entre vedação e necessidade de espaço.
De acordo com uma outra forma de execução vantajosa do invento, o balão de vedação é formado a partir de um material elástico. Basicamente, é também possível que o balão de vedação seja formado a partir de um material não elástico ou semi-elástico. É fundamental que o balão de vedação seja seleccionado a partir do seu material e das suas outras características, por exemplo, a espessura de material, de modo que se verifique um envolvimento amplo do cateter de trabalho durante a dilatação do balão e que o material do balão, em particular também todas as fendas existentes entre o cateter de trabalho e a parede interior do reservatório sejam preenchidas, para que a vedação seja o mais estanque possível.
Para isso pode, de preferência, o diâmetro máximo do balão de vedação ser maior que o diâmetro do vaso sanguíneo. Isto conduz a que, no caso do balão não ser completamente dilatado, o invólucro do balão não fica sob tensão e, assim, pode ser facilmente ajustado ao contorno exterior do cateter de trabalho ou à face interior do vaso e, em particular, se inserir também nas fendas estreitas entre o cateter de trabalho e a parede interior da caixa.
Outras formas de execução vantajosas do invento são referidas nas reivindicações secundárias. 0 invento será em seguida descrito com mais pormenor, com o auxílio de exemplos de execução e tendo por referência os desenhos, os quais mostram: na Fig. 1 uma representação grandemente simplificada de um cateter de trabalho, o qual é introduzido na artéria carótica interna através da artéria femoral, na Fig. 2 a representação de acordo com a Fig. 1 com o cateter de balão ainda mais introduzido, 9 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ na Fig. 3 um dispositivo formado de acordo com o invento, com o cateter de trabalho e o cateter de balão na situação completamente aplicada, na Fig. 4 uma vista pormenorizada de um dispositivo formado de acordo com o invento, na Fig. 5 um corte transversal esquemático através da artéria carótica interna, com um dispositivo formado de acordo com o invento, de acordo com uma primeira forma de execução, e na Fig. 6 uma vista de acordo como a da Fig. 5, com um dispositivo formado de acordo com o invento, de acordo com uma segunda forma de execução. A Fig. 1 mostra uma representação da artéria carótica comum 1 grandemente simplificada, a qual, por um lado, se ramifica na artéria carótica interna 2, bem como na artéria carótica externa 3 e, por outro lado, está em ligação com as duas ramificações 4, 5 da artéria femoral.
Na ramificação 4 da artéria femoral é conseguido um acesso 6 para um cateter de trabalho 7, por meio de um canal de punção representado esquematicamente, o qual se prolonga desde o acesso 6 até à artéria carótica interna 2. O cateter de trabalho 7 compreende um lúmen 8 que forma o primeiro canal de trabalho 9 do cateter de trabalho 7. No primeiro canal de trabalho 9 está disposto um arame de guia 10, através do qual o cateter de trabalho 7 foi introduzido na sua posição representada na Fig. 1.
Distante em relação à extremidade distai 11 do cateter de trabalho 7, encontra-se na artéria carótica interna 2 uma estenose 12. Além disso, através das setas 13, 14 é referida a corrente anterógrada do sangue existente normalmente na artéria carótica interna 2, bem como na artéria carótica externa 3. A utilização de um dispositivo de acordo com o invento será agora descrita com mais pormenor com referência à Fig. 1 bem como às outras figuras. 10 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ Ο cateter de trabalho 7 será, em primeiro lugar, introduzido de forma normal, através do arame de guia 10 já instalado, partindo do acesso 6 através da ramificação 4 da artéria femoral, até a sua extremidade distai 11 ficar localizada próxima da estenose 12, como está representado na Fig. 1. Por se tratar apenas, no caso do cateter de trabalho 7, de um cateter simples, que tem canal de trabalho 9 localizado interiormente, pode ser utilizada para o acesso 6, por exemplo, um vaso de depósito de 6 a 7 French ou um cateter de guia de 7 a 8 French.
Depois de efectuado o posicionamento, o arame de guia 10 pode ser retirado. A estenose 12 não é atingida pela introdução do cateter de trabalho 11, pelo que não existe qualquer risco de uma embolia.
Seguidamente, através de um segundo acesso 15 (Fig. 2) é introduzido um cateter de balão 16 na ramificação 5 da artéria femoral e avançado paralelo em relação ao cateter de trabalho 7, até à artéria carótica interna 2. A introdução do cateter de balão 16 processa-se, por sua vez, normalmente através de um arame de guia 17. Porque já antes foi colocado o cateter de trabalho 7, esta segunda exploração é possível sem problemas. O cateter de balão 16 compreende um lúmen 18 localizado interiormente, através do qual é formado um segundo canal de trabalho 19 e no qual o arame de guia 17 é disposto quando da introdução do cateter de balão 16.
Além disso, o cateter de balão 16 compreende um lúmen 20, localizado exteriormente, que está ligado com um balão de vedação 22, disposto na extremidade distai 21 do cateter de balão 16. Para formação do lúmen 20 está prevista um invólucro exterior (depósito) 34, que está ligado ao balão de vedação 22.
Como é referido na Fig. 3, a extremidade proximal 23 do primeiro canal de trabalho 9 está ligada por meio de uma derivação em paralelo ("shunt") 24 a uma veia 24, por exemplo, a veia femoral. 11 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ
Além disso, na Fig. 3 está representada uma unidade geradora de pressão 26 que compreende um tanque de compensação de pressão 27, o qual está ligado ao lúmen 20 do cateter de balão, através de uma válvula 28. No tanque de compensação de pressão 27 está, além disso, ligada uma unidade de medição 29 (manómetro), para medição da pressão efectivamente disponível no tanque de compensação de pressão 27. O tanque de compensação de pressão 27 está carregado, por exemplo, com NaCl. Além disso, um gerador de pressão pode estar ligado ao tanque de compensação de pressão 27, por meio do qual pode ser produzida e mantida constante uma pressão desejada. A pressão desejada também pode ser produzida de uma única carga do tanque de compensação de pressão 27. A unidade geradora de pressão 26 está ligada ao lúmen 20 do cateter de balão 16 por meio de uma ligação Y 30, estando prevista numa das hastes 31 a unidade geradora de pressão 26 e na outra haste, uma ligação para uma seringa 33. Através da seringa 33 pode, por exemplo, por meio do lúmen 20, ser conduzido o NaCl para o balão de vedação 22 do cateter de balão 16, de modo que este é dilatado e assume a sua forma completamente dilatada, representada na Fig. 3. Após completada a dilatação do balão de vedação 22, a pressão é mantida no mesmo através da unidade geradora de pressão 26.
Através da dilatação do balão de vedação 22, este desenvolve-se de modo a envolver a extremidade distai 11 do cateter de trabalho 7, como se verifica, em particular, através das Figs. 5 e 6. O balão de vedação desenvolve-se, neste caso, de modo que, por um lado, o mesmo assenta na parede interior da artéria carótida interna 2, bem como na face exterior do cateter de trabalho 7 e, por outro lado, penetra completamente nas zonas de estrangulamento entre a parede interior da artéria carótida interna 2 e do cateter de trabalho 7. Deste modo é conseguido um bloqueio completo da artéria carótida interna 2 através do balão de vedação 22.
Através deste bloqueio e da ligação do primeiro canal de trabalho 9 à veia 25 verifica-se na artéria carótida interna 2 uma inversão de fluxo que está indicada pela setas 13', 35 e 36 na Fig. 3. Apesar desta inversão de fluxo, é possível, por meio do segundo canal de trabalho 19 do cateter de balão 12 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ 16 e no sentido anterógrada, de acordo com uma seta 37, introduzir, por exemplo, meios de contraste, medicamentos ou NaCl na artéria carótida interna 2. O fluxo normal na artéria carótida externa 3, de acordo com a seta 14, não é influenciado devido ao bloqueio da artéria carótida interna 2.
Após o sistema de bloqueio de acordo com o invento estar completamente posicionado, de acordo com a Fig. 3, pode ser introduzido um instrumento para redução ou remoção da estenose 12, através do primeiro canal de trabalho. Este pode ser formado como, por exemplo, outro cateter 38 com um balão de dilatação 39 na sua extremidade distai, como está indicado na Fig. 4. Através do balão de dilatação 39 a estenose pode ser, normalmente, alargada. É também possivel que de forma conhecida possa ser aplicada e posicionada uma "prótese endovascular" na região da estenose 12, bem como alargada por meio do balão de dilatação 39. No caso da aplicação de uma prótese endovascular auto-expansível, pode ser suprimido o alargamento por meio do balão de dilatação 39.
Apesar do cateter 38 já ter sido aplicado, a corrente de retorno através do primeiro canal de trabalho 9 é mantida enquanto a corrente não for interrompida pelo balão de dilatação 39 completamente alargado, como está indicado na Fig. 4 pelas setas 40. Se, durante o alargamento da estenose 12, se tiverem libertado sedimentos 41, estes, devido à corrente de retorno no sentido da seta 40, são aspirados no primeiro canal de trabalho 9 e, por isso, não dão origem a uma embolia. Os sedimentos 42 eventualmente libertos também na posição distante do balão de dilatação 39, depois do balão de dilatação 39 ter sido dobrado e da corrente de retorno ter sido reposta, são aspirados através do primeiro canal de trabalho 9 do cateter de trabalho 7. Isto é também válido, se através do segundo canal de trabalho 19 no sentido anterógrado forem injectado, por exemplo, o meio de contraste, de acordo com uma seta 43, porque, por um lado, através de um maior diâmetro do primeiro canal de trabalho 9 e, por outro lado, através do comando da corrente no sentido anterógrado pelo segundo canal trabalho 19, a corrente pode globalmente ser regulada, de modo a ser mantida uma corrente principal no sentido retrógrado. 13 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ
Enquanto que no exemplo de execução, de acordo com a Fig. 5, o balão de vedação 22 é formado como um único balão, de maneira que circunda o cateter de trabalho 7, para vedação da artéria carótida interna 2, na Fig. 6 está representada uma forma de execução, na qual o balão de vedação 22 é composto por quatro balões parciais 44 a 47. Na forma de execução representada na Fig. 6 não é necessário qualquer alinhamento do cateter de balão 16 em relação ao cateter de trabalho 7, para se conseguir um envolvimento seguro do cateter de trabalho 7 e, desta forma, uma vedação da artéria carótida interna 2.
Enquanto que nos exemplos de execução apresentados nas figuras, o dispositivo de acordo com o invento, foi descrito para tratamento de uma estenose na artéria carótida interna, o invento é também aplicável, basicamente, em estenoses noutros vasos sanguíneos. Os exemplos de execução não devem, por isso, ter qualquer efeito limitativo para utilização, em particular, na artéria carótida interna.
Lista de símbolos de referência 1 Artéria carótida comum 2 Artéria carótida interna 3 Artéria carótida externa 4 Ramificação da artéria femoral 5 Ramificação da artéria femoral 6 Acesso 7 Cateter de trabalho 8 Lúmen 9 Primeiro canal de trabalho 10 Arame de guia 11 Extremidade distai do cateter de trabalho 12 Estenose 13, 13' Seta 14 Seta 15 Acesso 16 Cateter de balão 17 Arame de guia 18 Lúmen 19 Segundo canal de trabalho 20 Lúmen 14 ΕΡ 2 054 118/ΡΤ 21 Extremidade distai do cateter de 22 Balão de vedação 23 Extremidade proximal do canal de 24 Derivaçao em paralelo ("Shunt") 25 Veia 26 Unidade geradora de pressão 27 Tanque de compensação de pressão 28 Válvula 29 Indicação 30 Ligação em Y 31 Haste da ligação em Y 32 Haste da ligação em Y 33 Seringa 34 Depósito 35 Seta 36 Seta 37 Seta 38 Cateter 39 Balão de dilatação 40 Seta 41 Sedimento 42 Sedimento 43 Seta 44 Balão individual 45 Balão individual 46 Balão individual 47 Balão individual Lisboa, 2010-08-24 balao trabalho

Claims (15)

  1. ΕΡ 2 054 118/ΡΤ 1/4 REIVINDICAÇÕES 1 - Dispositivo para redução ou eliminação de uma estenose (12) localizada num vaso sanguíneo (2) que compreende um cateter de trabalho (7) com um lúmen (8) que forma um primeiro canal de trabalho (9), que se prolonga da extremidade distai (11) até à extremidade proximal (23) do cateter de trabalho (7), para introdução de um instrumento (38, 39) para redução ou eliminação da estenose (12), em que é proporcionado um cateter de balão (16) o qual é formado separadamente do cateter de trabalho (7) e o qual inclui um balão de vedação (22) na região da sua extremidade distai (21), em que o cateter de balão (16) inclui dois lúmens (18, 20), os quais são formados separadamente entre si, dos quais, um (20) está ligado ao balão de vedação (22) para a dilatação do mesmo, enquanto que o outro (18) forma um segundo canal de trabalho (19), que se prolonga da extremidade distai (21) até à extremidade proximal do cateter de balão (16), e em que o balão de vedação (22), é feito de modo a envolver lateralmente em torno da região de extremidade distai (23) do cateter de trabalho (7), de modo que, quando o cateter de trabalho (7) e o cateter de balão (16) estão inseridos lado a lado no vaso sanguíneo (2), é formada uma vedação pelo balão de vedação dilatado (22), entre as faces exteriores do cateter de trabalho (7) e do cateter de balão (16), bem como da parede interior do vaso sanguíneo, caracterizado por: o balão de vedação (22) ser formado com uma secção transversal assimétrica para envolver lateralmente a região de extremidade distai do cateter de trabalho.
  2. 2 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por: ΕΡ 2 054 118/ΡΤ 2/4 ο balão de vedaçao (22) incluir uma pluralidade de balões individuais (44, 45, 46, 47).
  3. 3 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por: ser previsto um depósito venoso (24), através do qual, o primeiro canal de trabalho (9) está ligado a uma veia (25).
  4. 4 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: o primeiro e/ou o segundo canal de trabalho (9, 19) ser formado para recepção de um arame de guia (10, 17).
  5. 5 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: o segundo canal de trabalho (19) ser formado para injecção de liquido, em particular, de meio de contraste, de medicamentos ou de NaCl.
  6. 6 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: estar prevista uma unidade geradora de pressão (26) para a geração de uma pressão constante, a qual está ligada, através do lúmen (20), ao balão de vedação (22) e através da qual, após a dilatação do balão de vedação (22), a pressão no interior do balão de vedação é mantida essencialmente constante.
  7. 7 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por: ΕΡ 2 054 118/ΡΤ 3/4 a unidade geradora de pressão (26) compreender um tanque de compensação de pressão (27).
  8. 8 - Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por: o tanque de compensação de pressão (27) possuir um volume essencialmente mais elevado do que o do balão de vedação (22).
  9. 9 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: o primeiro canal de trabalho (9) possuir um diâmetro maior do que o segundo canal de trabalho (19).
  10. 10 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: o cateter de trabalho (7) possuir um diâmetro aproximado de 5 a 9 French, em particular, de cerca de 6 a 8 French, de preferência, cerca de 7 French.
  11. 11 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: o cateter de balão (16) possuir um diâmetro de cerca de 7 a 14 mm, em particular, cerca de 12 mm.
  12. 12 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: ΕΡ 2 054 118/ΡΤ 4/4 ο balão de vedaçao (22) possuir um comprimento axial de cerca de 0,5 a 3 cm, em particular, cerca de 1 a 1,5 cm.
  13. 13 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: o balão de vedação (22) ser formado a partir de material elástico.
  14. 14 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores 1 a 13, caracterizado por: o balão de vedação (22) ser produzido a partir de material não elástico.
  15. 15 - Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por: o diâmetro máximo do balão de vedação (22) ser maior que o diâmetro do vaso sanguíneo (2). Lisboa, 2010-08-24
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