BRPI0715795A2 - dispositivo e processo para diminuir ou retirar estenoses - Google Patents

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Abstract

DISPOSITIVO E PROCESSO PAARA DIMINUIR OU RETIRAR ESTENOSES. A presente invenção refere-se a um dispositivo para diminuir ou remover uma estenose existente em um vaso sanguíneo, com um cateter de trabalho (7). O cateter de trabalho compreende um lúmen (8) que constitui um primeiro canal de trabalho (9) que se da extremidade distal (11) até a extremidade proximal do cateter de trabalho, para a introdução de um instrutamento (38) para diminuir ou remover a estenose. Além disso, é previsto um cateter de balão (16) executado separadamente do cateter de trabalho que na região da sua distal (21) compreende um balão de vedação (22). O cateter de balão compreende dois lúmens (18, 20) executados separadamente um do outro, dos quais um é ligado ao balão de vedação para a dilatação do mesmo, ao passo o outro constitui um segundo canal de trabalho (19) que se estende da extremidade distal até a extremidade proximal do cateter de balão. O balão de vedação é executado para cercar lateralmente a extremidade proximal do cateter de trabalho, de modo que quando o cateter de trabalho e o cateter de balão estiverem introduzidos lado novaso sanguíneo, através do balão de vedação dilatado pe formada uma vedação entre os lados externos do cateter de trabalho e do cateter de balão e a parede interna do vaso sanguíneo.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "DISPOSITIVO E PROCESSO PARA DIMINUIR OU RETIRAR ESTENOSES".
A presente invenção refere-se a um dispositivo para diminuir ou remover uma estenose existente em um vaso sangüíneo com um cateter de trabalho com um lúmen que constitui um primeiro canal de trabalho que se estende da extremidade distai até a extremidade proximal do cateter de tra- balho, para a introdução do instrumento para diminuir ou remover a esteno- se, sendo que é previsto um cateter de balão formado separadamente do cateter de trabalho, que na região da sua extremidade distai compreende um balão de vedação, sendo que o cateter de balão compreende dois lúmens formados separadamente, dos quais um é ligado ao balão de vedação para a dilatação do mesmo, enquanto o outro forma um segundo canal de traba- lho que se estende da extremidade distai até a extremidade proximal do ca- teter de balão. Além disso, a presente invenção refere-se a um processo para diminuir ou remover uma estenose existente em um vaso sangüíneo, onde um cateter de trabalho é introduzido no vaso sangüíneo através de um acesso, até que a extremidade distai do cateter de trabalho se encontre na região proximal da estenose, sendo que o cateter de trabalho apresenta um lúmen que forma um primeiro canal de trabalho que se estende a partir da extremidade distai até a extremidade proximal do cateter de trabalho.
Dispositivos e processos desse tipo são usados, por exemplo, para remover estenoses na artéria carótida e em especial na artéria carótida interna. Nisso, a dilatação da estenose podocorrer, por exemplo, devido a uma dilatação de balão, onde adicionalmente pode ser usado uma endopró- tese stent na região da estenose, a fim de garantir o estado dilatado perma- nentemente. Além disso, também é possível retirar e aspirar pelo menos par- te dos depósitos.
O WO 98/47558 A revela um cateter de cardioplegia para a in- trodução no ventrículo esquerdo e deste na aorta ascendente, sendo que na extremidade distai do cateter é previsto um balão para obturação da aorta. Além disso, a abertura de um canal de trabalho se encontra na extremidade distai. O sistema de cateter de cardioplegia pode compreender dois catete- res separados que percorrem em paralelo, sendo que a extremidade distai do segundo cateter ultrapassa sobre a extremidade distai do primeiro cateter e, por conseguinte, é conduzida tangencialmente ao balão.
A princípio, é problemático que tanto na dilatação de balão como também na colocação da endoprótese ou no processamento mecânico da estenose possam ser dissolvidos depósitos que se movimentam devido ao fluxo anterógrado na artéria carótida interna em direção ao cérebro, podendo causar um derrame no cérebro. Isto precisa ser evitado de todas as manei- ras.
Portanto, dispositivos e processos conhecidos freqüentemente
usam um chamado sistema de proteção, através do qual, distai à estenose, a artéria carótida interna é bloqueada, de modo que partículas que se soltam durante o tratamento não podem ser transportados em direção ao cérebro. Porém, o problema destes dispositivos é que antes de exercer um efeito, o sistema de proteção primeiro precisa passar através da estenose a fim de poder se tornar eficiente na região distai da estenose. Ao atravessar a este- nose, porém, há o risco que já partes da estenose podem ser dissolvidos, migrando em direção ao cérebro.
Portanto, já são conhecidos dispositivos, onde através do canal de trabalho do cateter de trabalho é conduzido um arame de guia em cuja extremidade distai é previsto um elemento de proteção, por exemplo, na forma de um balão. Este elemento de proteção é introduzido na artéria caró- tida através do canal de trabalho do cateter a fim de parar o fluxo sangüíneo e, depois de ligar a extremidade proximal do canal de trabalho a uma veia, alcançar um retorno do fluxo na artéria carótida interna. Para tal, o cateter de trabalho apresenta na sua extremidade distai um balão com o qual a artéria carótida comum é bloqueada, de modo que é gerado um fluxo de retorno que ocorre a partir da artéria carótida interna através do canal de trabalho do cateter de trabalho.
O problema deste dispositivo é que o canal de punção, usual-
mente aplicado à região da coxa ou da virilha para a introdução do cateter de trabalho, precisa ser relativamente grande uma vez que o cateter de tra- balho possui um diâmetro relativamente grande. Isto se deve ao fato de que o cateter de trabalho precisa conter tanto o elemento de bloqueio para blo- quear a artéria carótida comum e também um canal de trabalho, através do qual precisa ser conduzido tanto o elemento de bloqueio para bloquear a artéria carótida externa como também o instrumento para remover a esteno- se, sendo que ao mesmo tempo precisa ser garantido um fluxo sangüíneo retrógrado suficiente através do canal de trabalho. Além disso, usualmente existe na face externa do cateter de trabalho ainda um envoltório externo (eclusa), através da qual o balão externo é coberto durante a introdução do cateter de trabalho. Por meio desta eclusa, o diâmetro do cateter de trabalho se torna maior ainda. O problema nestes pontos de punção grandes é que sua cicatrização freqüentemente é relativamente demorada, aumentando o risco de inflamação. Além disso, no uso de um único canal de trabalho há problema que através dos instrumentos conduzidos através do canal de tra- balho, o canal de trabalho freqüentemente é completamente ocupado, de modo que nem sempre é garantido um refluxo retrógrado suficiente através do cateter de trabalho.
A presente invenção tem a tarefa de aperfeiçoar um dispositivo e um processo do gênero inicialmente mencionado de modo a evitar as des- vantagens mencionadas.
Partindo de um dispositivo do gênero inicialmente mencionado, esta tarefa é solucionada pelo fato de que o balão de vedação é formado com uma seção transversal assimétrica para delimitação lateral da extremi- dade distai do cateter de trabalho, de modo que, quando o cateter de traba- Iho e o cateter de balão são colocados no vaso sangüíneo lado a lado, o ba- lão de vedação dilatado cria uma vedação entre as faces externas do cateter de trabalho e do cateter de balão e da parede interna do vaso sangüíneo.
A parte da tarefa que se refere ao processo é solucionada par- tindo de um processo do tipo inicialmente mencionado pelo fato de que um cateter de balão executado separadamente do cateter de trabalho é introdu- zido no vaso sangüíneo através de um segundo acesso separado do primei- ro acesso, até que a extremidade distai do cateter de balão se encontra na região ao lado da extremidade distai do cateter de trabalho, sendo que o ca- teter de balão na região da sua extremidade distai possui um balão de veda- ção com uma seção transversal assimétrica, bem como dois lúmens execu- tados um separadamente do outro, dos quais um, para fins de dilatação do balão de vedação, é ligado ao mesmo, ao passo que o outro lúmen forma um segundo canal de trabalho que se estende da extremidade distai até a extremidade proximal do cateter de balão, que o balão de vedação é de tal modo dilatado por meio do lúmen que a região de extremidade distai do ca- teter de trabalho é de tal modo cercado pelo balão de vedação que é forma- da uma vedação entre as faces externas do cateter de trabalho e do cateter de balão e da parede interna do vaso sangüíneo, e que através do primeiro canal de trabalho é introduzido no vaso sangüíneo um instrumento para di- minuir ou remover a estenose.
De acordo com a presente invenção, ocorre, portanto, uma divi- são em dois cateteres separados um do outro, precisamente um cateter de trabalho e um cateter de balão, que são introduzidos no vaso sangüíneo a- través de dois acesos separados. Em virtude da divisão em dois cateteres separados, os dois acessos necessários podem respectivamente ser essen- cialmente menor do que seria o caso com um único cateter. Dessa forma são evitados de maneira segura os problemas na cura dos respectivos pon- tos de punção. Nisso, a princípio é possível, colocar cada vez um acesso arterial em cada perna ou prever ambos os acessos de modo ipsilateral, po- rém, separados um do outro.
Além disso, em virtude da divisão em dois canais de trabalho consegue-se que através do primeiro canal de trabalho pode ser mantido um fluxo sangüíneo retrógrado contínuo com o qual é garantido que as partícu- las que se destacam na dilatação da estenose não migram para o cérebro, e sim, são aspiradas de modo confiável, ao passo que ao mesmo tempo pode ser mantido através do segundo canal de trabalho um fluxo sangüíneo ante- rógrado mais fraco. Através deste segundo canal de trabalho torna-se possí- vel, portanto, a infusão de contrastes, medicamentos ou NaCI, sem risco de arrastar a embolia. Uma vez que no cateter de trabalho não é previsto nenhum ba- lão externo, nenhum envoltório externo é necessário no cateter de trabalho, de modo que então o primeiro canal de trabalho pode ser dotado de um lú- men maior, fato este que facilita a manipulação, por exemplo, na dilatação de balão e na colocação de um stent, e ao mesmo tempo garante que um refluxo constante seja mantido através do primeiro canal de trabalho. Mesmo quando o primeiro canal de trabalho esteja temporariamente bloqueado na introdução de um stent ou de um balão, o segundo canal de trabalho evita a geração de pressão na artéria carótida interna. A respectiva geração de pressão também é evitada na artéria carótida externa, pois um bloqueio da artéria carótida externa é desnecessário.
Devido à configuração especial do balão de vedação para cercar lateralmente a extremidade distai do cateter de trabalho é garantido que o refluxo gerado por meio do primeiro canal de trabalho fica seguramente mantido, de modo que partículas por ventura soltas durante o tratamento da estenose são descarregadas junto com o refluxo através do primeiro canal de trabalho. Devido à utilização de uma seção transversal assimétrica pode ser melhorada a delimitação vedante do cateter de trabalho através do balão de vedação. Devido à formação específica do balão de vedação, somente um único balão é necessário para a vedação da artéria carótida interna, em- bora sejam usados dois sistemas de cateter separados. Dessa forma, a arté- ria carótida externa também é separada da estenose, porém, sem que um bloqueio da artéria carótida externa seja necessário.
De acordo com uma forma de execução preferida da presente invenção, o balão de vedação compreende um grande número de balões individuais. Em virtude dessa divisão do balão de vedação, o cerco do cate- ter de trabalho pode ser melhorado e pode ser conseguido um ajuste auto- mático do cateter de balão em relação ao cateter de trabalho.
Com vantagem, é prevista uma eclusa venosa através da qual o primeiro canal de trabalho pode ser ligado a uma veia. Devido às condições de pressão diferentes em veia e artéria consegue-se que através do primeiro canal de trabalho é mantido um refluxo contínuo que com segurança descar- rega partículas separadas da estenose. A princípio também é possível, po- rém, que o refluxo é descarregado através do canal de trabalho não para dentro de uma veia, e sim, por exemplo, para fora.
De acordo com uma outra forma de execução preferida da pre- sente invenção, o primeiro e/ou o segundo canal de trabalho são preparados para receber um arame de guia. Tanto o cateter de trabalho como também o cateter de balão podem então ser introduzidos através de um arame de guia colocado primeiro para o ponto desejado, proximal à estenose. Depois da colocação feita, o arame de guia é retirado de modo usual, de modo que o primeiro e/ou o segundo canal de trabalho estão disponíveis para o uso pos- terior.
De preferência, o segundo canal de trabalho é executado para a infusão de líquido, especialmente de contraste, medicamentos ou de NaCI. Para tal é prevista, por exemplo, uma conexão lateral ao segundo canal de trabalho na região da sua extremidade proximal. Embora através do primeiro canal de trabalho existe um refluxo permanente em direção retrógrado que garante uma descarga confiável das partículas por ventura soltas da esteno- se, pode ao mesmo tempo existir um fluxo anterógrado através do segundo canal de trabalho através do qual é possível uma infusão em direção á este- nose.
De acordo com uma outra forma de execução preferida é previs- ta uma unidade de geração de pressão para a geração de uma pressão constante que através do lúmen ligado ao balão de vedação do cateter de balão é ligado ao balão de vedação, e através da qual depois da dilatação do balão de vedação a pressão dentro do balão de vedação é mantida es- sencialmente constante. Através da unidade de geração de pressão é garan- tido que também em caso de queda da pressão no balão de vedação, por exemplo, devido a uma permeabilidade, seja garantida a vedação entre os cateteres e a parede interna da caixa. De preferência, a unidade de geração de pressão pode conter,
por exemplo, um recipiente de compensação de pressão cujo lúmen é es- sencialmente maior do que o lúmen do balão de vedação. Uma vez que o balão de vedação usualmente possui um volume muito pequeno, pode ser mantida uma pressão quase que constante no balão de vedação de modo simples por meio de um recipiente de compensação respectivamente gran- de. Oscilações de pressão pequenas no balão de vedação podem ser facil- mente compensadas através de grandes volumes do recipiente de compen- sação de pressão.
De acordo com uma outra forma de execução vantajosa da pre- sente invenção, o primeiro canal de trabalho apresenta um diâmetro maior do que o segundo canal de trabalho. Já que através do primeiro canal de trabalho é conduzido tanto o instrumento para a remoção da estenose como também ao mesmo tempo é colocado à distribuição uma seção transversal suficiente para o refluxo, ao passo que através do segundo canal de trabalho somente ocorre o abastecimento otimizado de contraste ou semelhante, é vantajoso quando o primeiro canal de trabalho apresenta um diâmetro maior do que o segundo canal de trabalho. Além disso, é garantido dessa forma que na artéria carótida interna o retorno do fluxo desejado fica mantido em todos os casos.
De acordo com uma outra forma de execução preferida da pre- sente invenção, o cateter de trabalho possui um diâmetro de cerca de 1,67 a 3,00 mm (5 a 9 french), especialmente de cerca de 2,00 a 2,70 mm (6 a 8 french), preferencialmente de cerca de 2,30 mm (7 french). O cateter de ba- lão pode preferencialmente possuir um diâmetro de 10 a 14 mm, especial- mente de cerca de 12 mm. Em especial para o cateter de trabalho pode des- sa forma ser minimizado o diâmetro do canal de punção, fato este que me- Ihora bastante as condições de cura para o ponto de punção.
De preferência, o balão de vedação apresenta um comprimento axial de cerca de 0,5 a 3 cm, especialmente de cerca de 1 a 1,5 cm. Estes comprimentos do balão de vedação usualmente são suficientes a fim de ga- rantir uma solução otimizada entre a vedação e a demanda de espaço. De acordo com uma outra forma de execução preferida de pre-
sente invenção, o balão de vedação consiste em material elástico. A princí- pio também é possível que o balão de vedação consiste em material não elástico ou de material semi-elástico. O que importa é que o balão de veda- ção, no que se refere ao seu material e suas demais propriedades, por e- xemplo, a espessura do material, seja selecionada de tal modo que um en- volvimento mais amplo possível do cateter de trabalho ocorra na dilatação do balão, e que o material do balão preencha especialmente todas as fendas existentes entre o cateter de trabalho e a parede interna do recipiente, de modo que a vedação é a mais completa possível.
Para tal, por exemplo, o diâmetro máximo do balão de vedação pode ser maior do que o diâmetro do vaso sangüíneo. Isto faz com que com o balão ainda não completamente dilatado, a pele do balão não está sob tensão, assim podendo adaptar-se mais facilmente ao contorno externo do cateter de trabalho e o lado interno do recipiente e em especial, entrar tam- bém em fendas estreitas entre o cateter de trabalho e a parede interna da caixa.
Outras formas de execução vantajosas são evidentes das sub- reivindicações.
A seguir, a presente invenção é descrita detalhadamente com a ajuda de exemplos de execução, fazendo referência aos desenhos. Eles mostram:
a figura 1 mostra uma ilustração muito simplificada de um cateter de trabalho que é introduzido através da artéria femoral para dentro da arté- ria carótida interna;
a figura 2 mostra a ilustração de acordo com a figura 1 com um cateter de balão introduzido;
a figura 3 mostra um dispositivo formado de acordo com a pre- sente invenção com cateter de trabalho e cateter de balão em estado com- pletamente introduzido;
a figura 4 mostra uma vista em detalhe de um dispositivo execu- tado de acordo com a presente invenção;
a figura 5 mostra uma seção transversal esquemática através da artéria carótida interna com um dispositivo de acordo com a presente inven- ção, de acordo com uma primeira forma de execução; a figura 6 mostra uma vista de acordo com a figura 5, com um dispositivo executado de acordo com a presente invenção, segundo uma segunda forma de execução.
A figura 1 mostra uma ilustração muito simplificada da artéria carótida comum 1 que vai dividindo-se, por um lado, na artéria carótida in- terna 2 e na artéria carótida externa 3 e, por outro lado, é ligada aos dois ramos 4, 5 da artéria femoral.
Através de um canal de punção mostrado esquematicamente, um acesso 6 para o cateter de trabalho 7 é criado no ramo da artéria femoral 4 que se estende a partir do acesso 6 até a artéria carótida interna 2. O cate- ter de trabalho 7 compreende um lúmen 8 que constitui um primeiro canal de trabalho 9 do cateter de trabalho 7. No primeiro canal de trabalho 9 está dis- posto um arame de guia 10 através do qual o cateter de trabalho 7 foi colo- cado na sua posição mostrada na figura 1. Distanciado da extremidade distai 11 do cateter de trabalho 7
existe na artéria carótida interna 2 uma estenose 12. Setas 13, 14 indicam o fluxo anterógrado do sangue usualmente existente na artéria carótida interna 2 e na artéria carótida externa 3.
O uso de um dispositivo de acordo com a presente invenção se- rá descrito detalhadamente com a ajuda da figura 1 e das outras figuras.
O cateter de trabalho 7 é introduzido da maneira usual através do arame de guia 10 colocado, a partir do acesso 6 através do ramo da arté- ria femoral 4, até que sua extremidade distai 11 fique próxima à estenose 12, como mostra a figura 1. Uma vez que o cateter de trabalho 7 é somente um cateter simples com um primeiro canal de trabalho 9 disposto internamente, pode ser usado para o acesso 6, por exemplo, uma eclusa de vaso de 2,00 a 2,30 mm (6 a 7 french) ou um cateter de guia de 2,30 a 2,70 mm (7 a 8 fren- ch).
Depois do posicionamento feito, o arame de guia 10 pode ser retirado. A estenose 12 não foi atingida pela introdução da extremidade dis- tai do cateter de trabalho 11, de modo que não haja nenhum risco de embo- lia. Em seguida, através de um outro acesso 15 (figura 2), um cate- ter de balão 16 é introduzido através do ramo da artéria femoral 5 e avança- do paralelamente ao cateter de trabalho 7 até para dentro da artéria carótida interna 2. A introdução do cateter de balão 16, no caso, por sua vez, é feito de maneira usual através de um arame de guia 17. Uma vez que antes o cateter de trabalho 7 já foi colocado, esta segunda colocação pode ser efeti- vada sem problemas.
O cateter de balão 16 compreende um lúmen 18 disposto inter- namente que constitui um segundo canal de trabalho 19 e ondo arame de guia 17 está disposto durante a introdução do cateter de balão 16.
O cateter de balão 16 compreende ainda um lúmen 20 disposto externamente que está em ligação com um balão de vedação 22 disposto na extremidade distai 21 do cateter de balão 16. Para a formação do lúmen 20 existe na face externa do cateter de balão 16 um envoltório externo 34 (eclu- sa) que é ligado ao balão de vedação 22.
Como indica a figura 3, a extremidade proximal 23 do primeiro canal de trabalho 9 é ligada através de um vazamento (vazamento) 24 a uma veia 25, por exemplo, com a veia femoral.
A figura 3 mostra também uma unidade de geração de pressão 26 que compreende um recipiente de compensação de pressão 27 que atra- vés de uma válvula 28 é ligado ao lúmen 20 do cateter de balão 16. No reci- piente de compensação de pressão 27 é conectada também uma unidade de indicação 29 (manômetro) para indicar a pressão existente no recipiente de compensação de pressão 27. O recipiente de compensação de pressão 27 é preenchido, por exemplo, com NaCI. Além disso, um gerador de pres- são pode ser conectado ao recipiente de compensação de pressão 27 atra- vés do qual é gerada e mantida constante uma pressão desejada. Mas a pressão desejada também pode ser gerada com o simples enchimento do recipiente de compensação de pressão 27. A unidade de geração de pressão 26 é ligada ao lúmen 20 do
cateter de balão 16 através de uma conexão em Y 30 em cujo ramo 31 é prevista a unidade de geração de pressão 26, e no outro ramo 32 é prevista uma conexão para uma seringa 33. Através da seringa 33 pode ser introdu- zido, por exemplo, NaCI através do lúmen 20 para o balão de vedação 22 do cateter de balão 16, de modo que este se dilata e assume sua forma com- pletamente dilatada mostrada na figura 3. Depois da dilatação completa do balão de vedação 22, a pressão nele é mantida pela unidade de geração de pressão 26.
Em virtude da dilatação do balão de vedação 22 este se dilata de tal modo que envolve a extremidade distai 11 do cateter de trabalho 7, como fica evidente em particular nas figuras 5 e 6. Nisso, o balão de veda- ção 22 dilata-se de tal modo que, por um lado, encosta-se à parede interna da artéria carótida interna 2 e no lado externo do cateter de trabalho 7 e, por outro lado, também penetra quase que completamente nos pontos estreitos entre a parede interna da artéria carótida interna 2 e o cateter de trabalho 7. Desse modo consegue-se um bloqueio completo da artéria carótida interna 2 por meio do balão de vedação 22.
Em virtude desse bloqueio e da conexão do primeiro canal de trabalho 9 com a veia 25 ocorre na artéria carótida interna 2 uma inversão do fluxo que é indicada pelas setas 13', 35 e 36 na figura 3. Apesar dessa in- versão do fluxo é possível introduzir na artéria carótida interna 2, por exem- pio, contraste, medicamentos ou NaCI através do segundo canal de trabalho 19 do cateter de balão 16 em direção anterógrada de acordo com a seta 37. O fluxo normal na artéria carótida externa 3 de acordo com a seta 14 não é influenciado pelo bloqueio da artéria carótida interna 2.
Depois do sistema de bloqueio de acordo com a presente inven- ção ter sido completamente posicionado de acordo com a figura 3, um ins- trumento pode ser introduzido através do primeiro canal de trabalho para diminuir ou remover a estenose 12. Este pode ser, por exemplo, um outro cateter 38 com um balão de dilatação 39 na sua extremidade distai, confor- me indica a figura 4. Através do balão de dilatação 39 a estenose 12 pode ser dilatada de maneira usual. Também é possível que de modo usual uma endoprótese é introduzida e posicionada na região da estenose 12 e dilatada com a ajuda do balão de dilatação 39. Na introdução de uma endoprótese dilatada, a dilatação através do balão de dilatação 39 também pode ser dis- pensada.
Apesar do cateter 38 introduzido, o refluxo através do primeiro canal de trabalho 9 fica mantido durante tanto tempo enquanto o fluxo não for completamente interrompido pelo balão de dilatação 39 completamente dilatado, como é indicado na figura 4 pelas setas 40. Caso se soltem partícu- las depositadas 41 durante a dilatação da estenose 12, devido ao refluxo em direção da seta 40, são aspiradas para o primeiro canal de trabalho 9 e, por- tanto, não causarão nenhuma embolia. Também partículas depositadas 42 por ventura soltas distantes do balão de dilatação 39 são aspiradas, depois do balão de dilatação 39 ser dobrado e o fluxo que se restabelece, através do primeiro canal de trabalho 9 do cateter de trabalho 7. Isto também é o caso quando através do segundo canal de trabalho 19 em direção anteró- grada é injetado, por exemplo, um contraste de acordo com a seta 43, já que, por um lado, por meio do diâmetro maior do primeiro canal de trabalho 9 e, por outro lado, através do controle do fluxo em direção anterógrada a- través do segundo canal de trabalho 19, o fluxo pode ser regulado de tal modo que existe um fluxo principal em direção retrograda.
Ao passo que no exemplo de execução de acordo com a figura 5 o balão de vedação 22 é executado como balão inteiriço que envolve o cate- ter de trabalho 7 para a vedação da artéria carótida interna 2, a figura 6 mos- tra uma forma de execução, ondo balão de vedação 22 consiste em quatro balões parciais 44 a 47. Portanto, na forma de execução mostrada na figura 6 não é necessário nenhum alinhamento do cateter de balão 16 em relação ao cateter de trabalho 7 para se conseguir com segurança o envolvimento do cateter de trabalho 7 e assim uma vedação da artéria carótida interna 2.
Ao passo que nos exemplos de execução mostrados nas figuras o dispositivo de acordo com a presente invenção foi descrito respectivamen- te para o tratamento de uma estenose da artéria carótida interna, a presente invenção a princípio também pode ser aplicada em estenoses em outros va- sos sangüíneos. Por esta razão, os exemplos de execução não devem ser considerados como sendo restritivos para serem usados especificamente na artéria carótida interna.
Listagem de Referências
1 Artéria carótida comum 2 Artéria carótida interna 3 Artéria carótida externa 4 Ramo da artéria femoral 5 Ramo da artéria femoral 6 Acesso 7 Cateter de trabalho 8 Lúmen 9 Primeiro canal de trabalho 10 Arame de guia 11 Extremidade distai do cateter de trabalho 12 Estenose 13, 13' Seta 14 Seta 15 Acesso 16 Cateter de balão 17 Arame de guia 18 Lúmen 19 Segundo canal de trabalho 20 Lúmen 21 Extremidade distai 22 Balão de vedação 23 Extremidade proximal do canal de trabalho 24 Vazamento 25 Veia 26 Unidade de geração de pressão 27 Recipiente de compensação de pressão 28 Válvula 29 Unidade de indicação 30 Conexão em Y 31 Ramo da conexão em Y 32 Ramo da conexão em Y 33 Seringa 34 Eclusa Seta 36 Seta 37 Seta 38 Cateter 39 Balão de dilatação 40 Seta 41 Partículas depositadas 42 Partículas depositadas 43 Seta 44 Balão parcial 45 Balão parcial 46 Balão parcial 47 Balão parcial

Claims (18)

1. Dispositivo para diminuir ou remover uma estenose (12) exis- tente em um vaso sangüíneo (2) com um cateter de trabalho (7) com um lú- men (8) que constitui um primeiro canal de trabalho (9) que se estende da extremidade distai (11) até a extremidade proximal (23) do cateter de traba- lho (7), para a introdução de um instrumento (38, 39) para diminuir ou remo- ver a estenose (12), sendo que é previsto um cateter de balão (16) executa- do separadamente do cateter de trabalho (7) que na região da sua extremi- dade distai (21) compreende um balão de vedação (22), sendo que o cateter de balão (16) compreende dois lúmens (18, 20) executados separadamente um do outro, dos quais um lúmen (20) é ligado ao balão de vedação (22) para a dilatação do mesmo, ao passo que o outro lúmen (18) constitui um segundo canal de trabalho (19) que se estende da extremidade distai (21) até a extremidade proximal do cateter de balão (16), caracterizado pelo fato de que o balão de vedação (22) é formado com uma seção transversal as- simétrica para cercar lateralmente a extremidade proximal (23) do cateter de trabalho (7), de modo que quando o cateter de trabalho (7) e o cateter de balão (16) estiverem introduzidos lado a lado no vaso sangüíneo (2), através do balão de vedação (22) dilatado é formada uma vedação entre os lados externos do cateter de trabalho (7) e do cateter de balão (16) e a parede in- terna do vaso sangüíneo (2).
2. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o balão de vedação (22) compreende um grande número de balões individuais (44, 45, 46, 47).
3. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracteri- zado pelo fato de que é prevista uma eclusa venosa (24) através da qual o primeiro canal de trabalho (9) pode ser ligado a uma veia (25).
4. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o primeiro e/ou o segundo canal de trabalho (9, 19) são preparados para receber um arame de guia (10, 17).
5. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o segundo canal de trabalho (19) é preparado para a injeção de líquido, em especial de contraste, medicamentos ou de NaCI.
6. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que é prevista uma unidade de geração de pres- são (26) para a geração de uma pressão constante que é ligada ao balão de vedação (22) através do lúmen (20), e que através dela, depois da dilatação do balão de vedação (22), a pressão dentro do balão de vedação (22) é mantida essencialmente constante.
7. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de que a unidade de geração de pressão (26) compreende um re- cipiente de compensação de pressão (27).
8. Dispositivo, de acordo com a reivindicação 7, caracterizado pelo fato de que o recipiente de compensação de pressão (27) apresenta um volume essencialmente maior do que o balão de vedação (22).
9. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado pelo fato de que o primeiro canal de trabalho (9) apresenta um diâmetro maior do que o segundo canal de trabalho (19).
10. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que o cateter de trabalho (7) apresenta um diâmetro de cerca de 1,67 a 3,00 mm (5 a 9 french), especialmente de cerca de 2,00 a 2,70 mm (6 a 8 french), preferencialmente, de cerca de 2,30 mm (7 french).
11. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que o cateter de balão (16) apresenta um di- âmetro de cerca de 7 a 14 mm, especialmente de cerca de 12 mm.
12. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que o balão de vedação (22) possui um com- primento axial de cerca de 0,5 a 3 cm, especialmente de cerca de 1 a 1,5 cm.
13. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que o balão de vedação (22) consiste em ma- terial elástico.
14. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizado pelo fato de que o balão de vedação (22) consiste em material não elástico.
15. Dispositivo, de acordo com uma das reivindicações anterio- res, caracterizado pelo fato de que o diâmetro máximo do balão de vedação (22) é maior do que o diâmetro do vaso sangüíneo (2).
16. Processo para diminuir ou remover uma estenose (12) exis- tente em um vaso sangüíneo, onde um cateter de trabalho (7) é introduzido no vaso sangüíneo (2) através de um acesso (6), até que a extremidade dis- tal do cateter de trabalho (7) se encontre na região proximal da estenose (12), sendo que o cateter de trabalho (7) apresenta um lúmen (8) que forma um primeiro canal de trabalho (9) que se estende a partir da extremidade distai (11) até a extremidade proximal (23) do cateter de trabalho (7), carac- terizado pelo fato de que um cateter de balão (16) executado separadamen- te do cateter de trabalho (7) é introduzido através de um segundo acesso (15) separado do primeiro acesso (6) no vaso sangüíneo (2), até que a ex- tremidade distai (21) do cateter de balão (16) se encontra na região ao lado da extremidade proximal (23) do cateter de trabalho (7), sendo que o cateter de balão (16) compreende na região da sua extremidade distai (21) um ba- lão de vedação (22) com uma seção transversal assimétrica e dois lúmens (18, 20) executados separadamente um do outro, dos quais um lúmen (20), para fins de dilatação do balão de vedação (22), é ligado ao mesmo, ao pas- so que o outro lúmen (18) forma um segundo canal de trabalho (19) que se estende da extremidade distai (21) até a extremidade proximal do cateter de balão (16), que o balão de vedação (22) é de tal modo dilatado através do lúmen (20) que a extremidade distai (21) do cateter de trabalho (7) é de tal modo envolvido pelo balão de vedação (22) que é estabelecida uma veda- ção entre os lados externos do cateter de trabalho (7) e do cateter de balão (16) e da parede interna do vaso sangüíneo (2), e que através do primeiro canal de trabalho (9) é introduzido no vaso sangüíneo um instrumento (38, 39) para diminuir ou remover a estenose (12).
17. Processo, de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o cateter de trabalho (7) e/ou o cateter de balão (16) é in- troduzido no vaso sangüíneo (2) através de um arame de guia (10, 17).
18. Processo, de acordo com a reivindicação 16 ou 17, caracte- rizado pelo fato de que o vaso sangüíneo é uma artéria, em especial uma artéria carótida (1, 2, 3), e que o primeiro canal de trabalho (9) na região da sua extremidade proximal é ligado a uma veia (25), de modo que através do primeiro canal de trabalho (9), na parte da artéria carótida (1, 2, 3) posicio- nada distante o balão de vedação (22), especialmente na artéria carótida interna (2), é gerada uma inversão do fluxo sangüínea.
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