PT2022342E - Um processo para extrair purés a partir de produtos alimentares e uma instalação para levar a cabo o processo - Google Patents

Um processo para extrair purés a partir de produtos alimentares e uma instalação para levar a cabo o processo Download PDF

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PT2022342E
PT2022342E PT07425521T PT07425521T PT2022342E PT 2022342 E PT2022342 E PT 2022342E PT 07425521 T PT07425521 T PT 07425521T PT 07425521 T PT07425521 T PT 07425521T PT 2022342 E PT2022342 E PT 2022342E
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PT
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extracting
food products
refining
puree
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PT07425521T
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Roberto Catelli
Stefano Romei
Alessio Lazzari
Mario Gozzi
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Cft Spa
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Description

1
DESCRIÇÃO "UM PROCESSO PARA EXTRAIR PURÉS A PARTIR DE PRODUTOS ALIMENTARES E UMA INSTALAÇÃO PARA LEVAR A CABO O PROCESSO" A invenção refere-se a um processo para extrair purés a partir de produtos alimentares, assim como a uma instalação para levar a cabo o processo.
Em particular, o processo da presente invenção é especialmente adequado para a extracção de puré a partir de fruta, puré sendo um produto que é obtido pela separação de resíduos indesejados tais como sementes (ou caroços), casca e folhas das frutas inteiras por meio de uma peneira. 0 puré de fruta é principalmente utilizado como uma base alimentar para a obtenção de outros produtos tais como sumos de fruta, néctares, compotas, geleias e doces.
Na técnica anterior, a extracção de purés de fruta pode ser feita aplicando duas tecnologias diferentes, respectivamente conhecidas pelos nomes de extracção a quente e extracção a frio, que exibem diferentes vantagens que em algumas maneiras são complementares. A tecnologia de extracção a quente, tradicionalmente a mais utilizada, inclui uma etapa de cozimento da fruta triturada antes das etapas de extracção e refinação, que são as verdadeiras etapas de extracção do puré. 0 cozimento é tipicamente feito internamente a um aquecedor, dentro do qual o produto alcança temperaturas de entre 85°C e 95°C; a função do cozimento é principalmente desactivar as enzimas oxidantes (fenolase, polifenoloxidase) e as enzimas pectolíticas presentes na fruta triturada. A desactivação das enzimas é necessária para prevenir que ocorram dois efeitos indesejados: um é o escurecimento da fruta pela oxidação, causada pelas enzimas oxidantes presentes na própria fruta; e o segundo é a destruição pelas enzimas pectolíticas das pectinas da fruta, o que dá a viscosidade 2 desejada ao produto acabado. Para ser eficaz, a desactivação deve ser realizada imediatamente após a etapa de trituração do produto, e portanto, antes das mencionadas etapas de extracção e refinação, uma vez que as enzimas já presentes na fruta se activam em contacto com oxigénio e, portanto, no momento da trituração. É, contudo, somente quando passam através do grupo de extracção e refinação que a separação da polpa e do suco a partir das sementes, cascas e outros detritos indesejados é realizada. Cozinhando o produto a montante desta separação, este material de resíduo é cozido junto com o resto da fruta, levando a uma considerável deterioração do sabor do produto obtido, assim como uma alteração da cor do produto com respeito à cor natural da polpa. Além disso, os anti-parasíticos que podem estar presentes na superfície da casca de várias frutas são amalgamados com a polpa extraída, com efeitos negativos óbvios sobre a qualidade do produto obtido. Finalmente, a injecção directa de vapor no aquecedor dilui o produto, diminuindo sua qualidade e aumentado os custos de produção devido à re-evaporação necessária a jusante do aquecedor.
Uma instalação para processo de extracção a quente para puré de fruta é esquematicamente ilustrada na figura 1, em que la denota o elevador para o produto de fruta para ser processado, 2a o triturador de martelo, 3a o aquecedor onde a fruta é cozida pela injecção directa de vapor, e 4a o extractor e refinador que extrai o puré (tremonha de descarga 5a) do resíduo (saída 6a).
Em extracção a frio os inconvenientes mencionados anteriormente são resolvidos atrasando o cozimento do produto, que é realizado após as etapas de extracção e refinação. Desta maneira, os produtos de resíduo são separados imediatamente do produto, e o cozimento é realizado somente na polpa do produto. Isto leva a uma melhora geral nas qualidades de estética e sabor do puré 3 obtido; em particular, a presença de casca e sementes não altera o sabor e a cor do produto acabado. Contudo, a extracção a frio também exibe alguns inconvenientes devido a desactivação tardia das enzimas oxidantes e pectoliticas. Para prevenir o escurecimento do produto causado pelas enzimas oxidantes contidas no mesmo, uma quantidade considerável de ácido ascórbico (aproximadamente 400-800 ppm) têm que ser introduzida no processo. Além disso, as enzimas pectoliticas que são desactivadas tardiamente no processo causam a destruição da maior parte da pectina contida na fruta original processada, com um efeito negativo sobre a viscosidade do obtido produto.
Na figura 2 um processo de extracção a frio de puré de fruta é esquematicamente ilustrado, em que lb denota o elevador para a fruta para ser processada, 2b o grupo de trituradores associado à máquina de extracção e refinação 4b, 3b o tanque de armazenamento onde o puré é depositado enquanto espera ser enviado ao aquecedor, 6b a saida para o residuo. O documentos US5007334, FR2517934, WO 03/045169, EP 0850572 Bl, revelam processos para extrair puré a partir de produtos alimentares do mesmo tipo que esse de acordo com a presente invenção. O objectivo da presente invenção é proporcionar um processo para extrair puré a partir de produtos alimentares que não mostre nem os problemas de extracção a quente nem os de extracção a frio.
Uma vantagem do processo da presente invenção é que as qualidades de estética e sabor do produto final não são alteradas pelo cozimento do residuo junto com a polpa e o suco.
Uma vantagem adicional do processo da presente invenção é que previne que os anti-parasiticos que podem estar presentes na superfície externa do produto para ser processado estejam dispersos no produto final. 4
Uma vantagem adicional do processo descrito no presente documento refere-se à alta viscosidade do puré que é obtido.
Uma vantagem adicional do processo da invenção é que não requer o consumo de ácido ascórbico.
Uma vantagem adicional do processo refere-se à recuperação dos vapores aromáticos que evaporam durante a etapa de cozimento do produto processado.
Uma vantagem adicional do processo refere-se à minimização da diluição do puré devido à injecção directa do vapor, típica de sistemas de processamento a quente.
Caracteristicas e vantagens adicionais do processo da invenção serão melhor aparentes a partir da descrição detalhada que segue com referência às figuras que acompanham os desenhos, dados como forma de ilustração não limitativa, em que: a figura 1 é uma representação esquemática de um processo instalaçao para a extracção a quente de purés de fruta de acordo com a técnica anterior; a figura 2 é uma representação esquemática de um processo instalação para a extracção a frio de purés de fruta de acordo com a técnica anterior; a figura 3 é uma representação esquemática de um processo instalação para a extracção a frio de purés de fruta de acordo com a presente invenção. A presente invenção refere-se a um processo para a extracção de puré a partir de produtos alimentares, e é especialmente adequado para a extracção de puré a partir de fruta. 0 processo da invenção compreende as seguintes etapas: triturar um produto alimentar; separar resíduo do produto; refinar, internamente a uma câmara de refinação 40, o produto triturado até que um puré seja obtido; aquecer o puré para desactivar as enzimas contidas no mesmo e para prevenir a deterioração do mesmo. Estas etapas, conforme surge da descrição anterior da técnica anterior, 5 estão substancialmente compreendidas em processos de extracção a frio conhecidos, nos quais a etapa de aquecimento, descrita como uma etapa de cozimento, é realizada no puré, isto é, no produto que já está refinado e separado do resíduo. No processo da presente invenção, diferentemente do processo de extracção a frio da técnica anterior, a etapa de aquecimento do puré é realizada imediatamente após a obtenção o puré pela etapa de refinação do produto triturado e determina um aumento imediato e considerável da temperatura do próprio puré. Desta maneira, existe uma considerável redução no intervalo de tempo entre a trituração da fruta e a desactivação das enzimas pectolíticas e oxidantes contidas no mesmo; durante este intervalo de tempo as enzimas, em contacto com o oxigénio, fazem com que o produto se deteriore em processos de extracção a frio conhecidos.
Durante a etapa de aquecimento do puré é realizado um tratamento térmico no produto obtido a partir da etapa de refinação descrita anteriormente (e possivelmente uma etapa de super-refinação). Durante este tratamento térmico o produto é rapidamente trazido até uma temperatura compreendida entre 60°C e 110°C (preferivelmente uma temperatura de aproximadamente 95°C). A etapa de reaquecimento do puré compreende as seguintes sub-fases: introduzir o puré em saída da câmara de refinação 40 directamente num circuito de reciclagem 31; mover o puré através do circuito de reciclagem 31; transmitir calor ao puré que se move através do circuito de reciclagem 31 por meio de um aquecedor 30 disposto ao longo do mesmo; extrair o puré do circuito de reciclagem 31. Durante a etapa de introdução do puré em saída da câmara de refinação 40 directamente num circuito de reciclagem 31, o movimento do puré desde a câmara de refinação 40 até ao circuito de reciclagem 31 é feito pela gravidade. Essencialmente, o puré é feito cair directamente de um refinador 44, em que o 6 mesmo é obtido, num circuito de reciclagem subjacente. Aqui o puré recentemente obtido é colocado directamente em contacto com o puré já aquecido dentro do circuito, e o aquecimento do puré acima descrito ocorre. 0 aquecimento imediato do puré é facilitado pela alta razão entre o fluxo de puré circulante e o fluxo que entra. Vantajosamente o fluxo de puré que se move através do circuito de reciclagem 31 é pelo menos cinco vezes o fluxo de puré que entra no circuito pela câmara de refinação 40. Preferivelmente o fluxo de puré que se move através do circuito de reciclagem 31 é compreendido entre 5 e 10 vezes o caudal de puré introduzido.
Para permitir o controlo das temperaturas do processo durante a etapa de aquecimento do puré, esta etapa compreende uma sub-etapa de aquisição do valor de temperatura do puré que se move através do circuito de reciclagem 31 e controla de modo retroactivo a temperatura realizando uma sub-etapa de extracção do puré do circuito.
Uma particularidade adicional do processo da presente invenção é que compreende uma etapa de transporte dos vapores gerados durante a etapa de aquecimento do puré à câmara de refinação 40. Esta etapa naturalmente deriva das disposição descrita anteriormente da câmara de refinação 40 acima do circuito de reciclagem 31 e em comunicação directa com o mesmo; os gases contidos no vapor que são gerados durante o rápido aquecimento do puré introduzido no circuito naturalmente sobem em direcção à câmara de refinação sobre jacente 40. A subida dos gases contidos no vapor internamente a câmara de refinação 40 tem um duplo efeito: em primeiro lugar cria uma atmosfera inerte internamente a câmara; em segundo lugar permite que os vapores aromáticos gerados durante o cozimento do puré não sejam perdidos, e sejam recondensados pelo produto frio na câmara. 7 A etapa de refinação do produto triturado é assim levada a cabo numa atmosfera compreendendo vapor de água, um fluido inerte na fase de gás. Por fluido na fase de gás, é feita referência no presente documento ou a um gás ou a um vapor. No presente documento, fluidos inertes são considerados como sendo gases ou vapores que, sendo parte da atmosfera em que os produtos são processados, reduzem a presença de oxigénio, pelo menos parcialmente obstruindo a acção das enzimas oxidantes ou as enzimas pectolíticas contidas no mesmo, ou ambas as categorias de enzimas. Em particular, a acção de pelo menos uma das categorias de enzimas numa atmosfera compreendendo fluido inerte será menos efectiva que a acção da mesma categoria de enzimas numa atmosfera de ar não modificado.
Vantajosamente o processo compreende ainda uma etapa de introdução de pelo menos um fluido inerte suplementar internamente na câmara de refinação 40, a pressão da mistura de fluido inerte suplementar e os gases contidos no vapor gerados durante a etapa de aquecimento do puré internamente na câmara de refinação 40 sendo mantida a um nivel superior ao da pressão atmosférica externa. O fluido inerte suplementar pode ser vapor de água, ou como alternativa pode ser azoto, dióxido de carbono ou outros gases e vapores não compreendendo oxigénio livre. O fluido inerte também pode ser uma mistura de gases compreendendo mais que um dos gases ou vapores mencionados anteriormente. A eliminação de ar atmosférico do processo tem o efeito directo de bloquear as reacções enzimáticas envolvendo oxigénio (por exemplo, as reacções de oxidação que causam o escurecimento do produto). De acordo com o fluido inerte suplementar utilizado para accionar o processo, outros efeitos positivos podem ser obtidos sobre o produto acabado. Por exemplo, o dióxido de carbono contribui para a inibição da hidrólise a pectina, cuja 8 inibição é um risco devido à presença das enzimas pectoliticas dentro da fruta processada. A etapa de refinação do produto triturado é realizada na câmara de refinação 40 que está saturada por uma mistura de fluidos inertes como descrito anteriormente. Como já mencionado, a fim de que a câmara não seja contaminada por ar externo, durante a etapa de introdução de um fluido inerte internamente a câmara de refinação 40 a pressão da mistura de fluido é mantida num valor maior do que a pressão atmosférica do lado de fora da câmara de refinação 40 (em outras palavras, a atmosfera de fluido inerte é mantida numa pressão positiva).
Em consideração ao facto de que as enzimas oxidantes na fruta processada são postas em contacto com a atmosfera externa após a etapa de trituração, no processo descrito a etapa de trituração do produto alimentar é também convenientemente realizada no lado de dentro a câmara de refinação 40. A trituração e a refinação internamente a uma câmara de refinação 40 requerem uma etapa de introdução do produto alimentar internamente a câmara de refinação 40; vantajosamente esta etapa é levada a cabo por meio de uma primeira válvula de sector rotativa 47. A utilização da válvula de sector rotativa 47 previne a introdução de ar externo durante o curso da etapa de introdução mencionada anteriormente. Durante esta etapa, o produto alimentar (isto é, a fruta para ser processada) é introduzido num sector que é aberto ao ambiente externo, e então a válvula é girada tal como para interromper a comunicação de fluidos do sector carregado com o ambiente. Nesta posição, uma bomba de vácuo elimina o ar residual no sector. Finalmente, a válvula é girada adicionalmente tal como para colocar o sector em comunicação com o lado de dentro da câmara de refinação 40. 9
Após a etapa de introdução como descrito anteriormente, o processo compreende uma etapa de mover o produto alimentar em direcção ao meio de trituração, uma etapa que vantajosamente é levada a cabo utilizando um parafuso 41. Então o processo inclui a etapa de trituração, seguida por uma etapa de separação do resíduo a partir do produto. Esta etapa coincide com a etapa de extracção que consiste em forçar parte do produto através de uma peneira 43. Durante esta operação, a polpa e o suco da fruta são separados do resíduo (sementes, casca, quaisquer corpos estranhos), que não passam através da peneira 43. A seguinte etapa é a etapa de refinação e uma possível etapa de super-refinação (com motivo de conveniência, daqui para frente será feita referência geral a etapa de refinação, mantendo em mente que esta também inclui uma etapa de super-refinação), durante a qual o produto assume a característica coloidal de puré. As etapas de movimento, trituração, extracção e refinação diferem das etapas equivalentes dos processos na técnica anterior devido ao facto de que são levados a cabo em pressão positiva de fluido inerte (vapor ou uma mistura de vapor com outro fluido). 0 processo também deve compreender uma etapa de eliminação do resíduo de processo da câmara de refinação 40; o resíduo pode vantajosamente, mas não necessariamente, ser eliminado utilizando uma segunda válvula de sector rotativa 48. Concretizações alternativas podem incluir a utilização, ao invés da segunda válvula rotativa 48, de uma bomba de parafuso único para produtos alimentares ou uma abertura de saída simples.
Uma instalação de extracção para puré a partir de produtos alimentares da presente invenção compreende uma estação de refinação 4 e uma estação de cozimento 3 disposta a jusante da estação de refinação 4 com respeito ao fluxo de material processado; a estação de refinação 4 compreende uma câmara de refinação 40 e um refinador 44 10 disposto internamente a câmara; a câmara de refinação 40 compreende uma saída para o puré em comunicação de fluidos directa com a estação de cozimento 3. A estação de cozimento 3 compreende um circuito de reciclagem 31, um aquecedor 30 disposto ao longo do circuito 31 e meio para mover um puré ao longo do circuito de reciclagem 31: a saida para o puré 49 da câmara de refinação 40 se abre directamente acima do circuito de reciclagem 31. Graças a isto, o material processado cai pela força da gravidade internamente a estação de cozimento 3, enquanto que os vapores gerados sobem naturalmente em direcção a câmara de refinação 40. A saída para o puré 49 é produzida inferiormente num cilindro de coroa cilíndrica para conter o produto refinado vindo do refinador 44. A câmara de refinação 40 é vantajosamente predisposta para conter internamente a mesma um fluido inerte (como mencionado anteriormente o gás contido no vapor vindo da estação de cozimento possivelmente misturado com outros gases ou vapores) a uma pressão maior do que pressão ambiental. A instalação vantajosamente pode compreender meio para introduzir pelo menos um fluido inerte suplementar diferente dos vapores gerados na estação de cozimento 3; o meio para introduzir compreendendo, numa concretização, pelo menos um conduto de entrada 45 em comunicação com o lado de dentro da câmara de refinação e uma primeira válvula de fluxo 46 para o controlo do caudal do fluido introduzido através do conduto. Como mencionado anteriormente, vários gases ou vapores podem ser utilizados como o fluido inerte a ser introduzido internamente a câmara por meio do conduto de entrada 45. A primeira válvula de fluxo 46 pode ser controlada convenientemente de modo retroactivo utilizando, como um sinal de controlo, um sensor de pressão conectado ao lado de dentro da câmara de refinação 40. 11
Para permitir que a câmara de refinação 40 seja mantida em pressão de gás ou vapor positiva inerte, a câmara não está em comunicação directa com o ambiente anterior. A instalação compreende uma primeira válvula de sector rotativa 47 para introduzir o produto na câmara. O funcionamento da válvula, à qual uma bomba de vácuo é vantajosamente conectada, foi totalmente descrito no presente documento anteriormente. A estação de refinação 4 compreende um refinador 44 que, por sua vez, compreende um grupo de trituração 42 disposto na cabeça do mesmo e pelo menos uma peneira 43. A estação de refinação 4 preferivelmente compreende ainda um parafuso de avanço 41 para transportar o material processado em direcção ao grupo de trituração 42 localizado na cabeça do refinador 44. O grupo de trituração 42 compreende uma série de cortadores rotatórios girando ao redor de um eixo longitudinal, que tritura o produto e projecta o mesmo contra a peneira cilíndrica 43. O resíduo de processo, com diversos tipos de tamanho que não o permitem passar através da peneira, é expelido da câmara de refinação 40 na saída do conduto definida pelo corpo cilíndrico da peneira 43. Uma segunda válvula de sector rotativa 48 vantajosamente permite a descarga do resíduo externamente da câmara de refinação. A estação de cozimento 3 está, como mencionado no presente documento anteriormente, em comunicação directa com uma boca de saída para o produto a partir do refinador 44, e compreende o circuito de reciclagem 31 e o aquecedor 30 disposto ao longo do mesmo. O aquecedor 30 pode ser constituído por um permutador de calor de feixe de tubos, ou como alternativa por um permutador de injecção directa de vapor, ou por permutadores de outros tipos. Além disso, como descrito anteriormente, a estação de cozimento 3 compreende meio para mover o puré ao longo do circuito de reciclagem 31. O meio, na concretização preferida, é 12 constituído por uma bomba de lobos de deslocamento positiva 32. A estação de cozimento 3 compreende um conduto de saída 33 para o produto processado, em comunicação de fluidos com o circuito de reciclagem 31. Uma segunda válvula de fluxo 34 é localizada ao longo do conduto de saída 33, gue é controlado de modo retroactivo por um termostato predisposto para adquirir a temperatura do produto internamente do circuito de reciclagem 31. Como mencionado anteriormente, o circuito de reciclagem 31 é ajustado em comunicação directa com o refinador 44 e abaixo do mesmo. Isto permite uma recuperação dos vapores aromáticos que evaporaram do puré de fruta durante a etapa de cozimento: estes vapores sobem em direcção à saída do refinador 44 e então condensam internamente ao mesmo ou penetram em direcção às peneiras da máquina na câmara de refinação 40, contribuindo para uma criação de um fluido inerte pressurizado em pressão positiva internamente do mesmo. 13
DOCOMENTOS REFERIDOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patente referidos na descrição • US 5227334 A [0006] • FR 2517934 [0008] • WO 03045169 A [0008] • EP 0850572 Bl [0008]

Claims (16)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um processo para extrair purés a partir de produtos alimentares, compreendendo as seguintes etapas: triturar um produto alimentar; separar os resíduos do produto alimentar; refinar o produto triturado internamente numa câmara de refinação (40) até se obter um puré; aquecer o puré até uma temperatura de desactivação de enzimas a fim de prevenir a deterioração do puré, o dito aquecimento sendo realizado numa estação de cozimento (3) que está em comunicação directa com a câmara de refinação (40), a etapa de aquecimento do puré sendo realizada imediatamente após a obtenção do puré com a etapa de refinação do produto triturado e causando um imediato e considerável aumento na temperatura do próprio puré; caracterizado por compreender uma etapa de transporte dos vapores gerados durante a etapa de aquecimento até à câmara de refinação (40), pela subida natural do vapor desde estação de cozimento (3) até à câmara de refinação (40).
2. O processo para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a etapa de aquecimento do puré compreender as seguintes sub-etapas: introduzir o puré em saída da câmara de refinação (40) directamente num circuito de reciclagem (31); mover o puré através do circuito de reciclagem (31); transmitir calor ao puré que se move através do circuito de reciclagem (31) por meio de um aquecedor (30) disposto ao longo do mesmo; extrair o puré do circuito de reciclagem (31) .
3. O processo para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por durante a etapa de introdução do puré em saída da câmara de refinação (40) directamente num circuito de 2 reciclagem (31), o movimento do puré da câmara de refinação (40) para o circuito de reciclagem (31) ocorrer por acção da força da gravidade.
4. O processo para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o caudal do puré que se move através do circuito de reciclagem (31) ser pelo menos cinco vezes o caudal de puré introduzido no circuito pela câmara de refinação (40).
5. O processo para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com as reivindicações desde 2 até 4, caracterizado por a etapa de aquecimento do puré também compreender uma sub-etapa de aquisição do nível de temperatura do puré que se move através do circuito de reciclagem (31) e controlar de modo retroactivo a temperatura levando a cabo a sub-etapa de extracção do puré do circuito de reciclagem (31).
6. O processo para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com as reivindicações desde 1 até 5, caracterizado por a etapa de trituração do produto alimentar ser levada a cabo internamente na câmara de refinação (40).
7. O processo para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com as reivindicações desde 1 até 6, caracterizado por compreender uma etapa de introdução de pelo menos um fluido inerte suplementar internamente na câmara de refinação (40), uma pressão de mistura de fluido inerte suplementar e vapores gerados durante a etapa de aquecimento do puré internamente na câmara de refinação (40) sendo mantida num nível superior ao de uma pressão atmosférica exterior. 3 8. 0 processo para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o fluido inerte suplementar introduzido ser também vapor de água. 9. 0 processo para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por compreender uma etapa de introdução do produto alimentar internamente na câmara de refinação (40) por meio de uma primeira válvula de sector rotativa (47).
10. Uma instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares, compreendendo uma estação de refinação (4) e uma estação de cozimento (3) disposta a jusante em relação à estação de refinação (4), a estação de refinação (4) compreendendo uma câmara de refinação (40) e um refinador (44) disposto internamente na câmara, a câmara de refinação (40) compreendendo uma saida (49) para o puré, cuja saída está em comunicação directa com a estação de cozimento (3); caracterizada por a estação de cozimento (3) compreender um circuito de reciclagem (31), um aquecedor (30) disposto ao longo do circuito de reciclagem (31) e meios para mover um puré ao longo do circuito de reciclagem (31), a saida (49) para o puré abrindo-se directamente acima do circuito de reciclagem (31).
11. A instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por compreender um conduto de saída (33) em comunicação de fluidos com o circuito de reciclagem (31), uma segunda válvula de fluxo (34) disposta ao longo do conduto de saída (33) e um termostato predisposto para adquirir um nível de temperatura de um puré presente no circuito de reciclagem (31) e para controlar de modo retroactivo a segunda válvula de fluxo (34) . 4
12. A instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 11, caracterlzada por o aquecedor (30) ser um permutador de calor de feixe de tubos.
13. A instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por o aquecedor (30) ser um permutador de vapor de injecção directa.
14. A instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 12 ou 13, caracterizada por os meios para mover um puré ao longo do circuito de reciclagem (31) compreenderem uma bomba de lobos de deslocamento positivo.
15. A instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com as reivindicações desde 10 até 14, caracterizada por o refinador (44) compreender um grupo de trituração (42) e uma peneira (43), a câmara de refinação (40) sendo predisposta para manter internamente uma pressão superior a uma pressão atmosférica exterior.
16. A instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 15, caracterizada por compreender pelo menos um conduto de entrada (45) para introduzir fluido inerte suplementar em comunicação com o lado de dentro da câmara de refinação (40) e uma primeira válvula de fluxo (46) para controlar o caudal de fluido introduzido através do conduto.
17. A instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com a reivindicação 16, caracterizada por compreender um sensor de pressão conectado ao lado de 5 dentro da câmara de refinação (40) para controlar de modo retroactivo a primeira válvula de fluxo (46).
18. A instalação para extrair puré a partir de produtos alimentares de acordo com uma das reivindicações desde 15 até 17, caracterizada por compreender uma primeira válvula de sector rotativa (47) para introduzir um produto alimentar internamente na câmara de refinação (40). 1/3
Fig. 1 2/3Fig. 2
3b 3/3 Fig.3
tí- CO
PT07425521T 2007-08-09 2007-08-09 Um processo para extrair purés a partir de produtos alimentares e uma instalação para levar a cabo o processo PT2022342E (pt)

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EP07425521A EP2022342B1 (en) 2007-08-09 2007-08-09 A process for extracting purees from food products and a plant for carrying out the process

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