PT1984442E - Modificadores híbridos do comportamento ao impacto e método para a sua preparação - Google Patents

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Description

1
DESCRIÇÃO "MODIFICADORES HÍBRIDOS DO COMPORTAMENTO AO IMPACTO E MÉTODO PARA A SUA PREPARAÇÃO"
Domínio da Invenção A presente invenção refere-se a modificadores híbridos do comportamento ao impacto (a título exemplificativo, para PVC) preparados por secagem por pulverização, coagulação, coagulação por congelação ou outros métodos de recuperação conhecidos. Mais precisamente, refere-se a modificadores híbridos do comportamento ao impacto preparados por: • ou secagem por pulverização, coagulação, coagulação por congelação ou outros métodos de recuperação conhecidos de uma mistura de um látex ou pasta de modificadores comuns do comportamento ao impacto e uma pasta de uma carga mineral, • ou secagem por pulverização ou coagulação simultânea de (i) um látex ou pasta de modificadores comuns do comportamento ao impacto e de (ii) uma pasta de uma carga mineral.
Estes modificadores híbridos do comportamento ao impacto são recuperados na forma de um pó, cujo pó é então introduzido numa matriz termoplástica a ser modificada no seu comportamento ao impacto. Este pó é misturado com esta matriz termoplástica no estado fundido ou por combinação a seco com o pó da matriz termoplástica. Opcionalmente podem ser introduzidos outros aditivos na mesma altura do pó de modificador híbrido.
Domínio anterior e problema técnico 2 0 comportamento ao impacto do cloreto de polivinilo rígido (PVC) é reforçado principalmente por introdução de aditivos poliméricos modificadores do comportamento ao impacto, como copolímeros de metacrilato-butadieno-estireno (MBS), copolímeros de acrilonitrilo-butadieno-estireno (ABS) ou polímeros acrílicos núcleo/coroa (AIM), bem como CPE (polietileno clorado). Esses modificadores são geralmente sintetizados em fase aquosa por processos de polimerização em emulsão ou suspensão ou cloração de HDPE no estado de pasta para a preparação de CPE. Qualquer que seja o modificador do comportamento ao impacto, antes de ser recuperado na forma de um pó (por exemplo, secagem por pulverização, coagulação) , o modificador polimérico é disperso numa fase aquosa (látex, suspensão ou pasta).
Algumas cargas minerais, como sílica ou carbonato de cálcio, com dimensões primárias das partículas nas gamas dos micrómetros ou nanómetros, são muitas vezes adicionadas aos modificadores do comportamento ao impacto acima mencionados, principalmente para melhorar as suas propriedades de pó (capacidade de fluxo, resistência à agregação/aglomeração...) para permitir a distribuição em volume. Nesse caso, a carga mineral é adicionada, na forma de um pó, ao pó do modificador do comportamento ao impacto, durante ou após o processo de recuperação do modificador do comportamento ao impacto. A patente US 4,278,576 refere-se ao isolamento e aperfeiçoamento de pós de polímeros modificadores do comportamento ao impacto e a combinações de polímeros de matriz termoplástica com esses pós de polímeros modificadores do comportamento ao impacto. 0 método de isolamento pode ser secagem por pulverização, coagulação, trituração ou outro. Como descrito nesta técnica anterior, cerca de 0,5 até 50% por peso, preferivelmente 0,5 até 25% por peso, com base no polímero modificador do comportamento 3 ao impacto e carbonato de cálcio revestido com estearato, de carbonato de cálcio revestido com estearato, com uma dimensão média das partículas de cerca de 0,04 até 1 mícron, é introduzido após a formação do polímero modificador do comportamento ao impacto mas antes ou durante o isolamento na forma de pós. O mesmo é dizer que o carbonato de cálcio revestido com estearato é adicionado durante o processo de polimerização para formar o polímero, ou depois de o polímero estar formado mas antes de ser isolado na forma de um pó. Quando o método de isolamento consiste em trituração, o carbonato de cálcio revestido com estearato pode ser adicionado a um nível superior a 50% e depois pode ser parcialmente removido por crivo, para reduzir o seu nível no produto final para 50% ou menos. O carbonato de cálcio revestido com estearato mais preferível é o presentemente vendido pela Imperial Chemical Industries com a marca registada Winnofil S, que tem uma dimensão das partículas de cerca de 0,075 mícrones e está num estado não agregado. Os polímeros "matriciais" podem ser cloreto de polivinilo, "nylon", metacrilato de polimetilo, poliestireno, poliésteres termoplásticos, como tereftalato de polietileno, tereftalato de polibutileno, tereftalato de policiclo-hexanodimetanol, e poliolefinas, como polietileno, polipropileno, e qualquer outro polímero matricial que possa ser aperfeiçoado por um modificador do comportamento ao impacto. Os polímeros modificadores do comportamento ao impacto que são isolados de acordo com o processo de US 4,278,576, e fazem parte da composição, são polímeros enxertados de metacrilato-butadieno-estireno (MBS), por exemplo, os descritos na Patente U.S. N° 3,985,704; polímeros acrílicos núcleo/coroa (AIM), por exemplo, os descritos na Patente U.S. N° 3,985,703, ou análogos destes, em que o teor de borracha pode ir desde 60 até 100% do material polimérico total. 4
Os Exemplos I-III de US 4,278,576 descrevem que, empregando técnicas comuns de polimerização em emulsão, foi preparado um polímero acrílico núcleo/coroa utilizando 79,2 partes de acrilato de butilo, 0,4 partes de diacrilato de butilenoglicol e 0,4 partes de maleato de dialilo como núcleo de borracha, seguido de 20 partes de metacrilato de metilo como segunda fase. A emulsão foi seca por pulverização na presença de ar como meio de secagem. Para melhorar a secagem por pulverização e propriedades de fluxo do pó, a corrente de ar de admissão foi alimentada com partículas aditivas (como carbonato de cálcio revestido com estearato).
Infelizmente, essa via de introdução de mineral não protege de certas desvantagens, como heterogeneidades na dispersão e concentração, bem como questões de segregação. Mais particularmente, isto aplica-se quando são consideradas quantidades de minerais superiores a 2 ou 3% relativamente ao teor do modificador orgânico do comportamento ao impacto. O objectivo da presente invenção é melhorar homogeneidades na dispersão e concentração e prevenir a segregação (especialmente durante o transporte ou transferência para o silo). O modo de obter esses aperfeiçoamentos consiste em misturar modificador polimérico e carga mineral em fases dispersas em água, o que significa que a dispersão do modificador (látex, suspensão ou pasta) é misturada com uma pasta da carga mineral. Nesse caso, a parte mineral pode ser carbonato de cálcio, mas também zeólito, hidrotalcite, argila, montmorillonite, perlite e qualquer outro tipo de material inorgânico que possa ser obtido na forma de uma pasta. Depois de a combinação orgânica/inorgânica estar suficientemente homogénea, podem ser aplicados processos comuns de recuperação dos modificadores do comportamento ao 5 impacto acima mencionados (secagem por pulverização, coagulação, coagulação por congelação ou outros métodos de recuperação conhecidos). Outra via pode consistir na secagem simultânea (por secagem por pulverização, coagulação, outros métodos possíveis e conhecidos de recuperação) da dispersão aquosa orgânica e pasta mineral, significando que os 2 produtos aquosos diferentes (isto é, orgânico e mineral) são introduzidos simultaneamente na câmara de secagem (ou equipamento de coagulação) por 2 bocais (ou entradas) separados. Qualquer que seja o processo, o produto final terá de ser considerado um modificador híbrido do comportamento ao impacto, sendo um modificador compósito quando a parte mineral original consistir em partículas primárias com dimensões na escala dos micrómetros, ou um modificador nanocompósito quando a parte mineral consistir em partículas primárias com dimensões na escala dos nanómetros. De facto, o material em pó resultante consiste em grãos primários que contêm ambas as fases orgânica e inorgânica infimamente misturadas.
Descrição breve da invenção A presente invenção refere-se a modificadores híbridos do comportamento ao impacto preparados por: • ou secagem por pulverização, coagulação, coagulação por congelação ou outros métodos de recuperação conhecidos de uma mistura de um látex ou pasta de modificadores comuns do comportamento ao impacto e uma pasta de uma carga mineral, • ou secagem simultânea (por secagem por pulverização, coagulação, outros métodos possíveis e conhecidos de recuperação) de (i) um látex ou 6 pasta de modificadores comuns do comportamento ao impacto e de (ii) uma pasta de uma carga mineral, para além da coagulação ou coagulação por congelação, se existir, há um passo de filtração e secagem para recuperar estes modificadores hibridos do comportamento ao impacto na forma de um pó.
Os polímeros hospedeiros a serem modificados no seu comportamento ao impacto podem ser quaisquer termoplásticos. Vantajosamente, podem consistir em cloreto de polivinilo, poliamida, metacrilato de polimetilo, poliestireno, policarbonato, poliésteres termoplásticos, como tereftalato de polietileno, tereftalato de polibutileno, tereftalato de policiclo-hexanodimetanol, e poliolefinas, como polietileno, polipropileno, e qualquer outro polímero que possa ser aperfeiçoado por um modificador do comportamento ao impacto. Vantajosamente, o polímero hospedeiro é cloreto de polivinilo ou policarbonato. A presente invenção também se refere à utilização desses modificadores híbridos do comportamento ao impacto em polímeros termoplásticos. A presente invenção também se refere a um polímero termoplástico contendo esses modificadores híbridos do comportamento ao impacto. Este polímero termoplástico que contém os referidos modificadores híbridos do comportamento ao impacto pode ser utilizado para revestimentos e para o fabrico de perfis, tubagens ou ramais. A presente invenção também se refere a um artigo incluindo a composição termoplástica descrita acima. Este artigo pode ser um perfil, uma tubagem ou um ramal. A presente invenção também se refere a modificadores híbridos com propriedades de pó aperfeiçoadas (capacidade de fluxo, resistência à agregação/aglomeração). 0 produto 7 final terá de ser considerado um modificador híbrido do comportamento ao impacto, sendo um modificador compósito quando a parte mineral original consistir em partículas primárias com dimensões na escala dos micrómetros, ou um modificador nanocompósito quando a parte mineral consistir em partículas primárias com dimensões na escala dos nanómetros. De facto, o material em pó resultante consiste em grãos primários que contêm ambas as fases orgânica e inorgânica infimamente misturadas. A presente invenção tem muitas vantagens: 0 modificador híbrido tem um desempenho aperfeiçoado do comportamento ao impacto comparado com (i) o produto resultante da combinação directa dos dois pós originais (modificador orgânico e carga inorgânica), (ii) o modificador orgânico isolado e (iii) a carga mineral isolada. Em consequência há um efeito sinergético claro entre as partes orgânica e inorgânica quando o modificador híbrido é preparado como descrito na presente invenção.
Após a introdução desse modificador híbrido do comportamento ao impacto numa matriz termoplástica seguida da utilização de técnicas de processamento convencionais (por exemplo: extrusão, moldagem por injecção), ambas as fases do modificador híbrido do comportamento ao impacto (orgânica e inorgânica) são individualmente dispersas, até à sua dimensão original das partículas primárias, na matriz termoplástica hospedeira. No entanto, graças à elevada compatibilidade do modificador orgânico do comportamento ao impacto com a matriz termoplástica hospedeira, a carga mineral consegue dispersar-se melhor nesta matriz do que acontece habitualmente quando é introduzida directamente na forma de um pó. 8
Este novo processo de preparação de um modificador híbrido do comportamento ao impacto também pode ser considerado um novo modo de introdução de uma carga mineral numa matriz plástica através da sua combinação íntima com um modificador orgânico do comportamento ao impacto, permitindo dispersar cargas minerais comuns que geralmente são submetidas a tratamentos de superfície específicos para conferir compatibilidade com a matriz plástica hospedeira, mas também cargas minerais sem qualquer tratamento de superfície. Por outras palavras, o modificador do comportamento ao impacto pode actuar como agente de compatibilidade para a carga mineral relativamente à matriz polimérica hospedeira.
Descrição pormenorizada da invenção
Relativamente aos modificadores comuns do comportamento ao impacto, a título exemplificativo podem mencionar-se ABS, MBS, AIM e CPE. Vantajosamente, o modificador do comportamento ao impacto está na forma de partículas primárias finas com um núcleo de elastómero e pelo menos uma coroa termoplástica, em que a dimensão das partículas primárias é, em geral, inferior a 1 micrómetro e, vantajosamente, entre 50 e 500 nanómetros. O modificador do comportamento ao impacto é vantajosamente preparado por polimerização em emulsão. O teor do modificador do comportamento ao impacto na matriz termoplástica situa-se entre 0 e 25%, preferivelmente entre 0 e 10%, por peso. O núcleo do modificador do comportamento ao impacto pode consistir, por exemplo, em: • um homopolímero de isopreno ou butadieno, ou • copolímeros de isopreno no máximo com 30% molar de um monómero de vinilo, ou 9 • copolímeros de butadieno no máximo com 30% molar de um monómero de vinilo. O monómero de vinilo pode consistir em estireno, um alquilestireno, acrilonitrilo ou um (met)acrilato de alquilo. O núcleo também pode consistir em: • um homopolímero de (met)acrilato de alquilo, ou • copolímeros de um (met)acrilato de alquilo no máximo com 30% molar de um monómero escolhido de outro (met)acrilato de alquilo e um monómero de vinilo.
Vantajosamente, o (met)acrilato de alquilo é acrilato de butilo. 0 monómero de vinilo pode ser estireno, um alquilestireno, acrilonitrilo, butadieno ou isopreno.
Vantajosamente, o núcleo pode estar completa ou parcialmente reticulado. É suficiente adicionar monómeros pelo menos difuncionais ou trifuncionais durante a preparação do núcleo. Estes monómeros podem consistir em metacrilato de alilo, maleato de dialilo, ou podem ser escolhidos de ésteres poli(met)acrílicos de polióis, como diacrilato de butanodiol, di(met)acrilato de butileno, trimetacrilato de trimetilolpropano. Outros monómeros difuncionais podem ser, por exemplo, divinilbenzeno, trivinilbenzeno, acrilato de vinilo e metacrilato de vinilo. O núcleo também pode ser reticulado por introdução, por enxerto ou como comonómero durante a polimerização, de monómeros funcionais insaturados, como anidridos de ácidos carboxílicos insaturados, ácidos carboxílicos insaturados e epóxidos insaturados. Como exemplos podem mencionar-se anidrido maleico, ácido (met)acrílico e metacrilato de glicidilo. A coroa ou coroas consistem em homopolímeros de 10 estireno, alquilestireno, acrilonitrilo ou metacrilato de metilo ou copolímeros contendo pelo menos 70% molar de um destes monómeros mencionados acima e pelo menos um comonómero escolhido dos outros monómeros mencionados acima, outro (met)acrilato de alquilo, acetato de vinilo e acrilonitrilo. A coroa pode ser funcionalizada por introdução, por enxerto ou como comonómero durante a polimerização, de monómeros funcionais insaturados, como anidridos de ácidos carboxilicos insaturados, ácidos carboxilicos insaturados e epóxidos insaturados, ou outro monómero funcional. Como exemplos podem mencionar-se anidrido maleico, ácido (met)acrílico e metacrilato de glicidilo, (met)acrilato de hidroxietilo.
Como exemplos de modificadores do comportamento ao impacto podem mencionar-se copolímeros núcleo-coroa com uma coroa de homopolímero ou copolímero de poliestireno e copolímeros núcleo-coroa com uma coroa de homopolímero ou copolímero de PMMA. Também há copolímeros núcleo-coroa com duas coroas, uma feita de poliestireno e a outra externa feita de PMMA. Exemplos de modificadores do comportamento ao impacto e seus métodos de preparação são descritos nas patentes seguintes: U841SS 4Mt US 3 8081 80., US 4 098 202. UB 4 280 893, US 3 287 443, US 3 6S7 391, US 4 209 &28f US 3 9S5 704 e US 5773 520.
Vantajosamente, o núcleo representa 65 até 99,5% e a coroa 35 até 0,5% por peso do modificador do comportamento ao impacto; preferivelmente, o núcleo representa 85 até 98% e a coroa 15 até 2% por peso do modificador do comportamento ao impacto. 0 modificador do comportamento ao impacto pode ser do tipo mole/rígido. Como exemplo de um modificador do comportamento no impacto do tipo mole/rígido pode mencionar-se o que consiste em: 11 • (i) 75 até 80 partes de um núcleo compreendendo pelo menos 93% molar de butadieno, 5% molar de estireno e 0,5 até 1% molar de divinilbenzeno e • 25 até 20 partes de duas coroas essencialmente com o mesmo peso, a interna feita de poliestireno e a externa feita de homopolímero ou copolimero de PMMA.
Como outro exemplo de um modificador do comportamento ao impacto do tipo mole/rigido pode mencionar-se o que tem um núcleo de copolimero reticulado de poli(acrilato de butilo) ou acrilato de butilo/butadieno ou poli(acrilato de 2-etil-hexilo) ou poli(acrilato de 2-etil-hexilo)/butadieno (85 até 98 partes) e uma coroa de homopolímero ou copolimero de PMMA (15 até 2 partes). O modificador do comportamento ao impacto também pode ser do tipo rígido/mole/rígido, o mesmo é dizer que contém, por esta ordem, um núcleo rígido, uma coroa mole e uma coroa rígida. As partes rígidas podem consistir nos polímeros da coroa dos copolímeros moles/rígidos acima e a parte mole pode consistir nos polímeros do núcleo dos copolímeros moles/rígidos acima.
Pode mencionar-se, por exemplo, um modificador do comportamento ao impacto do tipo rígido/mole/rígido consistindo em: (i) um núcleo feito de um copolimero de metacrilato de metilo/acrilato de etilo; (ii) uma camada feita de um copolimero de acrilato de butilo/estireno; (iii) uma coroa feita de um copolimero de metacrilato de metilo/acrilato de etilo. 12 0 modificador do comportamento ao impacto também pode ser do tipo (núcleo) rigido/mole/semi-rigido. Neste caso, a coroa externa "semi-rígida" consiste em duas coroas, em que uma é a coroa intermédia e a outra é a coroa externa. A coroa intermédia é um copolímero de metacrilato de metilo, estireno e pelo menos um monómero escolhido de acrilatos de alquilo, butadieno e isopreno. A coroa externa é um homopolímero ou copolímero de PMMA.
Um exemplo de um modificador do comportamento ao impacto rígido/mole/semi-rígido é o que consiste, por esta ordem, em: (i) um núcleo feito de um copolímero de metacrilato de metilo/acrilato de etilo; (ii) uma coroa feita de um copolímero de acrilato de butilo/estireno; (iii) uma coroa feita de um copolímero de metacrilato de metilo/acrilato de butilo/estireno, e (iv) uma coroa feita de um copolímero de metacrilato de metilo/acrilato de etilo.
Relativamente à carga mineral, tem, de acordo com a invenção, uma dureza na escala de Moh menor do que 6 e, por exemplo, menor ou igual a 4. Uma carga mineral com uma dureza na escala de Moh maior do que 6 conduz a abrasão das ferramentas e máquinas utilizadas para o processamento da composição que contém o modificador do comportamento ao impacto.
Partículas da carga mineral de acordo com a invenção têm um diâmetro inferior a 1 pm, determinado por quaisquer métodos conhecidos do profissional.
Exemplos de cargas minerais de acordo com a invenção podem incluir carbonato de cálcio natural triturado (GCC), carbonato de cálcio precipitado (PCC), PCC com dimensões de 13 nanómetros (PCC), argila, Montmorillonite (argila com dimensões de nanómetros), zeólito, perlite ou qualquer outro tipo de material inorgânico que possa ser obtido na forma de uma pasta.
Relativamente às proporções dos modificadores comuns do comportamento ao impacto e da carga mineral, vantajosamente a carga mineral perfaz 0,1-95% (por peso), mas preferivelmente 1-50% e mais especialmente 3-20% da quantidade total dos modificadores comuns do comportamento ao impacto e da carga mineral.
Relativamente à pasta da carga mineral, consiste numa dispersão aquosa de uma carga mineral com teor de sólidos vantajosamente situado entre 5 e 80%, mas preferivelmente entre 25 e 60%. Esta dispersão aquosa pode conter qualquer surfactante, agente dispersante, aditivo ou tratamento da superfície da carga específico que possa vantajosamente melhorar a qualidade da pasta (estabilidade, viscosidade ou compatibilidade com a matriz hospedeira). O polímero termoplástico que contém esses modificadores híbridos do comportamento ao impacto também pode conter outros aditivos, como cargas minerais adicionais, pigmentos orgânicos ou inorgânicos, negros de carbono, nanotubos de carbono, esférulas de vidro, fibras de vidro, retardadores de chama e ou agentes de reforço.
Este polímero termoplástico que contém os referidos modificadores híbridos do comportamento ao impacto pode ser utilizado para revestimento e para o fabrico de perfis, tubagens ou ramais. A presente invenção também se refere a um artigo com a composição termoplástica descrita acima. Este artigo pode ser um perfil, uma tubagem ou um ramal.
EXEMPLOS 14
Exemplo 1
Preparação de um modificador híbrido do comportamento ao impacto por secagem por pulverização 0 látex modificador do comportamento ao impacto é preparado de acordo com a técnica descrita na Patente U.S. N° 4,278,576, que emprega uma técnica comum de polimerização em emulsão. Nomeadamente, o polímero acrílico núcleo/coroa é preparado empregando 84,2 partes de acrilato de butilo, 0,4 partes de diacrilato de butilenoglicol e 0,4 partes de maleato de dialilo como núcleo elastomérico, seguido de uma polimerização de 15 partes de metacrilato de metilo. O teor de sólidos é 40%. A pasta de CaCC>3 é preparada de acordo com a técnica descrita na Patente J.P. N° 59057913. Nomeadamente, a pasta é obtida por mistura de 270 partes de água, 0,72 partes de poliacrilato de sódio e 729,3 partes de CaCCb de diâmetro 0,2 - 0,6 mu e 0.6% de humidade, e agitação durante 20 minutos a uma velocidade de cisalhamento de 5 vezes 102/s. O látex e a pasta são misturados na razão seguinte, 9,11 kg (9110 partes de látex e 8,9 kg (8,9 partes) de pasta, e são secos por pulverização nas condições classicamente utilizadas para o látex isolado. O pó obtido tem uma dimensão das partículas de ~ 150 mu. O modificador híbrido do comportamento ao impacto é caracterizado por microscopia, homogeneidade e teste de segregação.
Microscopia: A amostra é observada por microscopia electrónica de varrimento com o modo de retrodifusão para distinguir partículas de CaC03 de partículas acrílicas. O CaC03 aparece como uma fase branca e a parte acrílica como uma fase cinzenta. As partículas de CaCC>3 são observadas dentro do grão híbrido na forma de pequenas manchas brancas 15 (ver figuras 1 e 2) . 0 CaCC>3, a branco na figura devido à retrodifusão, está localizado dentro da partícula híbrida do AIM.
Homogeneidade: A dosagem do CaCC>3 por FluoX é feita em 5 pequenas amostras do pó do modificador híbrido do comportamento ao impacto. % CaC03 Referência 1° ensaio 2° ensaio AIM híbrido/pasta amostra 1 12,6 12,6 AIM híbrido/pasta amostra 2 13,3 12,8 AIM híbrido/pasta amostra 3 12,5 12, 7 AIM híbrido/pasta amostra 4 12,6 12,2 AIM híbrido/pasta amostra 5 12,5 12, 7 Média e dispersão 12,6 ± 0,65
Podemos observar uma dispersão muito pequena do nível de CaCC>3 da amostra.
Teste de segregação: 0 teste consiste na fluidização da amostra e verificação se o nível de CaCC>3 é igual no pó recuperado no topo e na base do dispositivo de fluidização. % CaC03 Referência 1° ensaio 2o ensaio média AIM híbrido/pasta, parte de pó fino após fluidização 12,6 12,0 12,3 ± 0,3 AIM híbrido/pasta, parte de pó grande após fluidização 12, 0 11,6 11,8 ± 0,2 0 nível de CaCC>3 nas partículas de pó fino e grande é muito semelhante, não se observa segregação. 16
Exemplo 2 0 látex do modificador do comportamento ao impacto e a pasta de CaCC>3 são os mesmos do exemplo 1. Mas a secagem por pulverização de cada suspensão é feita separadamente com as mesmas condições do exemplo 1.
Os pós obtidos são misturados numa razão 85/15 acrílico/CaC03. A mistura é caracterizada nas mesmas condições do exemplo 1.
Microscopia: A amostra é observada por microscopia electrónica de varrimento com o modo de retrodifusão para distinguir partículas de CaC03 de partículas acrílicas. 0 CaC03 aparece como uma fase branca e a parte acrílica como uma fase cinzenta. As partículas de CaC03 encontram-se em redor dos grãos acrílicos (ver figuras 3 e 4).
Homogeneidade: A dosagem do CaC03 por FluoX é feita em 5 pequenas amostras do pó do modificador híbrido do comportamento ao impacto. % CaC03 Referência 1° ensaio 2o ensaio AIM + 15% CaC03 (mistura de pós) amostra 1 11,0 16,1 AIM + 15% CaC03 (mistura de pós) amostra 2 14, 0 15,3 AIM + 15% CaC03 (mistura de pós) amostra 3 13, 9 14, 7 AIM + 15% CaC03 (mistura de pós) amostra 4 14, 0 14, 1 AIM + 15% CaC03 (mistura de pós) amostra 5 11,5 12,9 Média e dispersão 13, 7 1 2,7 17 A mistura de pós (AIM + CaCC>3) não é homogénea. Observa-se uma dispersão muito elevada do nivel de CaC03 (4 vezes maior, desvio a 2,7 versus 0,65 para o AIM híbrido/pasta).
Teste de segregação: O teste consiste na fluidização da amostra e verificação se o nivel de CaC03 é igual no pó recuperado no topo e na base do dispositivo de fluidização. % CaC03 Referência 1° ensaio 2o ensaio média D340 + 15% CaC03 (mistura de pós), parte de pó fino após fluidização 17, 8 18,6 18,2 ± 0,4 D340 15% CaCC>3 (mistura de pós), parte de pó grande após fluidização 12,8 12,3 12,6 ± 0,3
Durante o teste de segregação, o nível de CaC03 no pó tornou-se menor do que na mistura inicial para as partículas grandes (12,6% versus 14%), e maior na parte das partículas finas (18,2% versus 14%). Mesmo este teste de segregação não muito rigoroso evidencia uma segregação significativa.
Lisboa, 21 de Junho de 2010

Claims (13)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Modificadores híbridos do comportamento ao impacto, preparados por: • ou secagem por pulverização, coagulação, coagulação por congelação ou outros métodos de recuperação conhecidos de uma mistura de um látex ou pasta de modificadores comuns do comportamento ao impacto e uma pasta de uma carga mineral, • ou secagem simultânea (por secagem por pulverização, coagulação ou outros métodos possíveis e conhecidos de recuperação) de (i) um látex ou pasta de modificadores comuns do comportamento ao impacto e de (ii) uma pasta de uma carga mineral, para além da coagulação ou coagulação por congelação, se existir, há um passo de filtração e secagem para recuperar estes modificadores híbridos do comportamento ao impacto na forma de um pó.
2. Modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com a reivindicação 1, em que a carga mineral tem uma dureza na escala de Moh inferior a 6 e preferivelmente inferior ou igual a 4.
3. Modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a carga mineral consiste em carbonato de cálcio natural triturado (GCC), carbonato de cálcio precipitado (PCC), PCC com dimensões de nanómetros (NPCC), argila, montmorillonite (argila com dimensões de nanómetros), 2 zeólito, perlite ou qualquer outro tipo de material inorgânico que possa ser obtido na forma de uma pasta.
4. Modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que as proporções da carga mineral são 0,1 - 95% (por peso) da quantidade total dos modificadores comuns do comportamento ao impacto e da carga mineral.
5. Modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que as proporções da carga mineral são 1 - 50% da quantidade total dos modificadores comuns do comportamento ao impacto e da carga mineral.
6. Modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que as proporções da carga mineral são 3 - 20% da quantidade total dos modificadores comuns do comportamento ao impacto e da carga mineral.
7. Modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, em que os modificadores comuns do comportamento ao impacto são escolhidos de entre copolímeros de metacrilato-butadieno-estireno (MBS), copolímeros de acrilonitrilo-butadieno-estireno (ABS), polímeros acrílicos núcleo/coroa (AIM) e CPE (polietileno clorado).
8. Utilização de modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes em polímeros termoplásticos. 3
9. Utilização de acordo com a reivindicação 8, em que os polímeros termoplásticos são escolhidos do grupo que consiste em cloreto de polivinilo, poliamida, metacrilato de polimetilo, poliestireno, policarbonato, poliésteres termoplásticos, como tereftalato de polietileno, tereftalato de polibutileno, tereftalato de policiclo-hexanodimetanol, e poliolefinas, como polietileno, polipropileno.
10. Utilização de acordo com a reivindicação 8, em que o polímero termoplástico é cloreto de polivinilo ou policarbonato.
11. Polímero termoplástico contendo modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 até 7.
12. Polímero termoplástico de acordo com a reivindicação 11, que contém aditivos escolhidos do grupo que consiste em cargas minerais adicionais, pigmentos orgânicos ou inorgânicos, negros de carbono, nanotubos de carbono, esférulas de vidro, fibras de vidro, retardadores de chama e ou agentes de reforço.
13. Artigo compreendendo o polímero termoplástico contendo modificadores híbridos do comportamento ao impacto de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 até 7, em que o referido artigo é uma tubagem ou um perfil ou um ramal. Lisboa, 21 de Junho de 2010 1/2 Figura1
Figura 2:
I TEM de gé da KM embutido a» rasina epoKi / SOÔk | | D34õ t IS% carbonato d# cálcio (pé da híbrido) | 2/2 Figura 3 : partícula de AIM núcleo/coroa Figura 4 ;
grão de pó de ΆΣΜ -Partícula de CaC03
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