PT1945277E - Manutenção da desinfecção de equipamento médico - Google Patents

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PT1945277E PT67950139T PT06795013T PT1945277E PT 1945277 E PT1945277 E PT 1945277E PT 67950139 T PT67950139 T PT 67950139T PT 06795013 T PT06795013 T PT 06795013T PT 1945277 E PT1945277 E PT 1945277E
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Barry Luke
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Description

DESCRIÇÃO
Manutenção da desinfecção de equipamento médico
Este invento refere-se a um processo para a manutenção da desinfecção de equipamento médico imediatamente após o material ter sido desinfectada. 0 termo "desinfecção" é aqui utilizado, de preferência, em relação ao termo "esterilidade", já que este último implica a total ausência de organismos patogénicos, o que na prática é raramente, ou nunca, alcançável. Deve ser tomado em consideração, no entanto, que o objectivo final da desinfecção de equipamento médica é, realmente, chegar-se o mais próximo possível à esterilidade absoluta. 0 presente invento foi desenvolvido em ligação com o processamento e armazenamento de endoscópios médicos flexíveis, e, portanto, será aqui descrito com particular ênfase neste pedido. Prevê-se no entanto, que o processo da presente invento possa ser aplicado ao tratamento e armazenamento de substancialmente todos os tipos de equipamento, aparelhos e instrumentos médicos, cirúrgicos, dentários e veterinários.
Após a utilização num procedimento cirúrgico, os artigos de equipamento médico, tais como os endoscópios, são normalmente sujeitos a um processo rigoroso de limpeza e de desinfecção antes de serem armazenados num ambiente desinfectado. Um exemplo de um ambiente de armazenamento adequado está divulgado na própria publicação do requerente n° GB 2,381,521 A, que descreve um tabuleiro profundamente côncavo tendo um revestimento com uma cobertura de protecção para o isolamento de um endoscópio (ou outro equipamento médico) aí guardado, da atmosfera circundante. 1
Quando guardado de tal forma, o grau de desinfecção do endoscópio pode ser mantido a um nível aceitável durante um período de tempo finito - normalmente cerca de 3 horas. Isto deve-se à multiplicação de organismos patogénicos residuais gue podem permanecer no endoscópio após a desinfecção, ou que podem estar presentes na atmosfera. Se o endoscópio não for utilizado em qualquer outro procedimento cirúrgico dentro deste tempo, então será necessário mais limpeza e desinfecção ("tratamento")/· antes da sua utilização seguinte. 0 tratamento frequente e repetido é indesejável, uma vez que reduz a disponibilidade do endoscópio para procedimentos cirúrgicos, aumentando simultaneamente os custos operacionais, devido à necessidade de materiais de limpeza e de desinfecção e da operação do equipamentos de limpeza. Além disso, o processamento repetido reduz o tempo de vida do endoscópio, devido ao desgaste e deterioração. São conhecidos vários processos para a esterilização de equipamento médico, como por exemplo: a publicação de Patente Internacional No. 2005/073091 descreve um processo para a esterilização de equipamento médico. O processo compreende a colocação do material num recipiente selado tendo uma parte que é permeável ao gás de esterilização e, em seguida, a aplicação de vácuo. Um gás de esterilização está localizado adjacente à parte permeável e o diferencial de pressão provocado pelo vácuo conduz o gás de esterilização para o recipiente. A Patente dos Estados Unidos No. 6,312,645 descreve um processo para a limpeza de um dispositivo médico, tal como um endoscópio, tendo um lúmen e duas extremidades abertas. O processo compreende a colocação do dispositivo dentro de um recipiente que tem duas ou mais aberturas e que é envolvido por uma bolsa impermeável ao gás. Um diferencial de pressão 2 negativo é aplicado ao recipiente e bolsa, levando a bolsa a fechar em torno do recipiente. A solução de limpeza é então passada através do lúmen do dispositivo para limpar a superfície interior. A Patente dos Estados Unidos No. 3,815,315 refere-se a suturas de ácido poliglicólico estéreis e descreve um processo de preparação de uma embalagem de armazenamento para uma tal sutura. 0 processo compreende os passos de colocação da sutura dentro de um recipiente gue é impermeável ao vapor de água, a esterilização do recipiente e da sutura e a remoção de tudo se a água da sutura esterilizada. Os conteúdos gasosos são então evacuadas ou substituído por um gás não reactivo antes do recipiente ser selado.
As tentativas anteriores para estender o tempo de armazenamento viável de endoscópios entre procedimentos cirúrgicos incluem a utilização de armários de armazenamento, que pode acomodar vários endoscópios. 0 ar é continuamente circulado através dos armários, passando normalmente através de filtros e de gel de sílica, e os endoscópios armazenados podem também ser irradiados com luz ultravioleta. Uma desvantagem de um tal sistema é que o armazenamento de vários endoscópios em conjunto aumenta o risco de contaminação cruzada. Além disso, o ambiente desinfectado será perturbado sempre que o armário é aberto para introdução ou remoção de um endoscópio, de maneira que todos os endoscópios armazenados dentro do armário estão expostos ao ambiente - e a qualquer contaminante biológico aí contido - sempre um único endoscópio é introduzido ou removido. Além disso, a utilização de luz UV pode provocar a degradação de componentes de borracha e de plástico dos endoscópios. 3 0 presente invento procura estas questões proporcionando um processo pelo qual o tempo de armazenamento desinfectado viável entre procedimentos, de endoscópios e outros equipamentos médicos, pode ser prolongado a partir do actual Standard de 3 horas no Reino Unido, para talvez mais de 500 horas. O processo da presente invento tem um custo eficaz e não provoca qualquer deterioração na condição do endoscópio. O processo do presente invento pode ser utilizado de forma independente em conjunto com qualquer dispositivo apropriado, no entanto acredita-se que seja particularmente eficaz quando usado em combinação com o dispositivo descrito na publicação do requerente n° GB 2,381,521 A.
De acordo com o presente invento é proporcionado um processo para manter a desinfecção de equipamento médico após o seu tratamento, que compreende a colocação do material desinfectado numa câmara selada e realizar subsequentemente as seguintes etapas: A. reduzir a pressão no interior da câmara selada por meio de um dispositivo de aspiração mecânica, eléctrica ou manual, para provocar a evaporação da humidade residual; B. remover o oxigénio atmosférico da câmara selada por meio de um lavador de gases, C. carregar a câmara selada com um gás desinfectante ou um vapor desinfectante; e subsequentemente, manter um ambiente biostático dentro da câmara selada; caracterizado por a câmara selada compreender uma bolsa e/ou um tabuleiro reutilizável, e em que a bolsa e/ou o tabuleiro compreendem uma válvula adaptada para ligação a uma 4 estação de manutenção de desinfecção que compreende um dispositivo de aspiração manual, eléctrico ou mecânico para a execução do passo (A) e um recipiente ou gerador para o gás ou vapor desinfectante para a execução do passo (C). 0 termo "selado", tal como é aqui utilizado com referência a câmara na qual o médico equipamento tratado é colocado, deve ser interpretado como significando que a câmara é isolada do ambiente através do fornecimento de uma junta substancialmente estanque aos gases. No entanto, uma vez que determinados aspectos do processo da presente invento dizem respeito ao fornecimento remoção de gases e vapores para e da câmara, deve notar-se que nao se pretende a vedaçao hermética total da câmara. Os passos (A) e (B) do processo do presente invento podem ser realizados sequencialmente ou simultaneamente. A redução da pressão no passo (A) é conseguida por um dispositivo de aspiração manual, mecânico ou eléctrico. A pressão reduzida proporciona um beneficio para o sistema por facilitar a vaporização de qualquer humidade residual que possa estar presente no equipamento médico ou nos seus canais internos. Este vapor de água, juntamente com o vapor de água atmosférico, pode então ser removido da câmara selada através do uso de um dessecante padrão, tal como o gel de sílica.
Removendo o vapor de água da câmara selada, é possível controlar a população de microorganismos anaeróbicos, uma vez que a água actua como um solvente para diversos nutrientes necessários para esses microrganismos.
Removendo o oxigénio da câmara selada na etapa (B) usando lavadores de oxigénio, os microorganismos aeróbicos presentes no ambiente serão privados de um ingrediente essencial necessário para a sua sobrevivência, e sua capacidade de 5 multiplicação será inibida. Em teoria, se todo o oxigénio fosse removido do meio ambiente, então a multiplicação de agentes patogénicos aeróbicos diminuiria para zero, e a população permaneceria estática. A remoção de oxigénio atmosférico do ambiente selado resulta numa diminuição adicional na pressão da câmara, desde que o volume da câmara permaneça constante, e é, portanto, preferível que a câmara tenha uma construção rígida. A redução adicional de pressão deve-se à eliminação da pressão parcial exercida pelo gás removido - assim, se todo o oxigénio atmosférico fosse removido da câmara selada, então a pressão total diminuiria em aproximadamente 20%.
Uma outra vantagem do processo do presente invento, é que a ausência de oxigénio e humidade na câmara inibe a corrosão do equipamento médico, prolongando assim a sua vida útil.
De preferência, outros gases podem também ser retirados da câmara selada no passo (B) por meio de lavadores de gases adequados ou "getters". Em especial, os gases tais como o dióxido de carbono, sulfureto de hidrogénio, dióxido de enxofre, cloreto de hidrogénio e amoníaco, os quais são produzidos por microorganismos, podem ser removidos. Esses gases são produzidos por certas espécies de microrganismos, e actuam subsequentemente como nutrientes para outras espécies. A sua remoção da câmara selada serve para quebrar a cadeia alimentar microbiológica, conduzindo assim a um decréscimo na população de patógenios. Além disso, muitos destes gases são corrosivos, e sua remoção prolonga assim a vida útil dos aparelhos médicos armazenados.
Os materiais adequados para utilização como lavadores de oxigénio incluem pós de ferro finamente divididos, tais como os vendidas sob a marca comercial ATCO. Pastilhas de carbono 6 activado, às vezes descritas como carvão activado, podem ser usadas para "limpar" os gases produzidos biologicamente, tais como sulfureto de hidrogénio.
Devido à pressão reduzida no interior da câmara selada, o gás ou vapor desinfectante introduzido no passo (C) penetra através dos canais internos, etc. do equipamento médico tratado. Pode ser utilizado um gás estéril, tal como gás de azoto seco. No entanto, é geralmente preferido que o principal agente desinfectante no passo (C) seja peróxido de hidrogénio na fase vapor (VPHP). 0 vapor de peróxido de hidrogénio pode ser introduzido na câmara selada a partir de um recipiente de armazenamento através de um sistema de medição, a entrada de VPHP sendo monitorizada e controlada por uma unidade de controlo de microprocessador em comunicação com o dito sistema de medição.
Em alternativa, o vapor de peróxido de hidrogénio pode ser gerado in situ por um gerador de VPHP, em comunicação com a câmara selada. 0 gerador é adaptado, de preferência, para produzir goticulas ou um spray atomizado de vapor de peróxido de hidrogénio a partir de uma solução aquosa de, pelo menos, 35% de peróxido de hidrogénio, em peso. 0 passo (C) é seguido, opcionalmente, por um passo adicional (D) , no qual a pressão dentro da câmara selada é reduzida novamente para permitir a remoção do vapor de peróxido de hidrogénio. 0 ambiente dentro da câmara selada é então mantida numa condição biostática através da manutenção da pressão reduzida e/ou reintrodução de uma carga de gás de azoto estéril seco. A manutenção da pressão reduzida, dentro da câmara durante a armazenamento subsequente aos passos (A) , (B) , (C) e (D) , se presentes, é conseguida, de preferência, pela manutenção de uma 7 comunicação entre a câmara selada e um dispositivo de sucção mecânico ou eléctrico. No caso de uma falha de energia durante o armazenamento, a pressão reduzida será pelo menos parcialmente retida pela acção dos lavadores de gases, assegurando, assim, que a eficácia do sistema não seja comprometida. A própria câmara selada é proporcionada, de preferência, com um indicador de nível de oxigénio, para proporcionar uma indicação visual - tal como uma mudança de cor - para informar um utilizador quanto ao estado do ambiente no interior da câmara, ou seja, se a integridade da câmara selada tiver sido comprometida. Do mesmo modo, os indicadores podem ser utilizados para mostrar o nível de humidade, e níveis de outros gases que se pretendem controlar.
Tal como foi mencionado acima, acredita-se que o processo do presente invento se presta especialmente para utilização em conjunto com o dispositivo descrito na publicação do requerente n° GB 2,381,521 A.
Assim, numa forma de realização preferida do presente invento, a câmara selada compreende um tabuleiro reutilizável tendo um compartimento interno côncavo para baixo, definido por uma base geralmente plana, e paredes envolventes elevando-se desta, o dito tabuleiro sendo ainda proporcionado com um revestimento de tabuleiro descartável de utilização única feito num material de folha flexível deformável à flexão, de tal forma que, em utilização, o revestimento de tabuleiro possa conformar-se substancialmente aos contornos do tabuleiro subjacente, e uma cobertura de protecção feita de material substancialmente não flexível que em utilização pode ser fixa de forma amovível à parte superior do compartimento interior, 8 para assim proporcionar uma junta substancialmente estanque ao gás A existência de um revestimento descartável no tabuleiro permite que seja mantido um elevado nível de limpeza. 0 revestimento é fornecido numa condição estéril ou quase estéril, e é descartado e substituído por um revestimento igual depois de cada utilização, eliminando assim a necessidade do tabuleiro ser desinfectada entre cada utilização.
Claramente, será necessário assegurar que uma junta estanque ao gás seja proporcionada entre a cobertura de protecção e o tabuleiro, para criar um ambiente selado dentro do compartimento do tabuleiro revestido, e que a tampa seja relativamente não flexível para garantir que que não cede no tabuleiro, como resultado da perda de pressão. Para alcançar este objectivo, a cobertura de protecção é, ou compreende ainda, de preferência, uma tampa rígida com bordos cónicos adaptadas para engatar com bordos cónicos complementares previstos nas paredes do tabuleiro.
Os lavadores de gases e o dessecante pode estar presente, convenientemente, em saquetas colocados dentro do revestimento. Onde são também utilizados lavadores para gases que não o oxigénio, estes podem ser proporcionados separadamente, ou, em alternativa, podem ser combinados numa única unidade com a saqueta de lavador de oxigénio. Prevê-se que os lavadores sejam fornecida numa saqueta selada a vácuo, que poderiam ser activados através da remoção de uma tira de corte para expor os lavadores o ambiente no interior da câmara.
Numa outra variante do processo do presente invento, toda a montagem do tabuleiro revestido, contendo o equipamento médico tratado e saquetas de lavadores activados, é colocado dentro de uma bolsa impermeável ao oxigénio, que é então selada 9 por meio de um fecho de correr ou outro processo de vedação estanque ao gás, para criar um ambiente selado. [
Prevê-se que cada uma da tampa de protecção não flexível e a bolsa impermeável ao oxigénio possa ser utilizadas independentemente uma da outra, ou, alternativamente, as duas possam ser usadas em combinação. Com efeito, o tabuleiro e a embalagem impermeável ao oxigénio podem ser utilizados quer independentemente do outro, ou em combinação. Quando a bolsa for utilizada na ausência do tabuleiro, a própria bolsa forma a câmara selada para o equipamento médico. A bolsa impermeável ao oxigénio é equipado com uma válvula adaptada para ligação a um dispositivo de sucção mecânico ou eléctrico capaz de remover algum ou substancialmente todo o ar do interior da dita bolsa no passo (A). Uma válvula semelhante também é, de preferência, incorporada no tabuleiro - e pode estar localizada, quer numa parede do tabuleiro, quer incorporada na tampa de protecção. Quando tanto o tabuleiro como a bolsa forem usados, as respectivas válvulas estão dispostas de modo a permitir a comunicação entre si. A válvula na bolsa e/ou no tabuleiro pode ser ainda adaptada para ligação a um recipiente ou gerador para o gás ou vapor desinfectante, para a execução do passo (C). Alternativamente, podem ser proporcionadas portas separadas no tabuleiro e/ou na bolsa, para permitir a entrada de gás ou vapor desinfectante. Para garantir que o volume da bolsa permanece geralmente constante durante os passos de redução de pressão (A) e (B) , e o passo de carregamento de gás (C) , a bolsa pode, desejavelmente, ser feita com uma construção substancialmente não flexível. A válvula está adaptada para ligação a uma estação de manutenção de desinfecção que compreende dispositivo de sucção 10 quer manual, eléctrico ou mecânico para a execução do passo (A) e um recipiente ou gerador para o gás ou vapor desinfectante para a execução do passo (C), combinado dentro da mesma unidade.
Numa outra variante do presente invento, são proporcionadas várias câmaras seladas dentro de uma prateleira ou armário, para permitir a desinfecção de uma pluralidade de artigos de equipamento médico a serem mantidos ao mesmo tempo, e independentemente uns dos outros. Isso garante que remoção de um artigo seleccionado de equipamento médico da sua câmara selada não compromete a condição desinfectada de outros artigos de equipamento médico também alojados em câmaras semelhantes no interior da prateleira ou armário.
De preferência, a prateleira ou armário compreende uma pluralidade de estações de manutenção de desinfecção, cada uma compreendendo uma porta adaptada para engatar com a válvula do tabuleiro e/ou a bolsa, a dita porta permitindo a ligação da câmara selada a um dispositivo de aspiração mecânica, eléctrica ou manual para a realização do passo (A). Mais preferencialmente, a dita porta permite ainda a ligação da câmara selada a um recipiente ou gerador para o gás ou vapor desinfectante, para a execução do passo (C). 0 dispositivo tal como foi aqui descrito anteriormente, para utilização no processo do presente invento, constitui um outro aspecto do presente invento.
Para que o presente invento possa ser mais claramente compreendido, uma forma de realização preferida deste será agora descrita em pormenor, embora apenas a titulo de exemplo, com referência aos desenhos anexos, nos quais: 11 a figura 1 é uma vista lateral parcialmente em corte que mostra um endoscópio médico tratado, colocado num tabuleiro revestido pronto a ser tratado de acordo com o processo do presente invento; a figura 2 é uma vista em corte transversal do tabuleiro da figura 1, que mostra o revestimento em mais detalhe, incluindo a existência de saquetas lavadoras de gases; a figura 3 é uma vista lateral parcialmente em corte mostrando o tabuleiro das figuras 1 e 2 selado para a realização do passo de lavagem de oxigénio do processo do presente invento; a figura 4 é uma vista lateral parcialmente em corte mostrando o tabuleiro das figuras 1 a 3, ainda selado numa bolsa impermeável ao oxigénio para a execução do passo de eliminação de oxigénio do processo do presente invento; a figura 5 é uma vista lateral parcialmente em corte que mostra o conjunto de tabuleiro e bolsa da figura 4 acoplado a uma estação de manutenção de desinfecção para a execução do passo de redução de pressão do processo da presente invento, a figura 6 é uma vista lateral parcialmente em corte mostrando o conjunto de tabuleiro e bolsa da figura 4 acoplado a uma estação de manutenção de desinfecção para a execução do passo de carregamento de gás do processo do presente invento, e a as figuras 1 a 6 formam, em conjunto, uma sequência que ilustra uma forma de realização preferida do processo do presente invento, e o dispositivo para utilização em tal processo. 12
Com referência em primeiro lugar à Figura 1, esta ilustra um endoscópio médico, identificado genericamente por 10, que está num estado desinfectado ou "tratado", depois de ter sido sujeito a uma limpeza e desinfecção rigorosas, após a utilização, num procedimento cirúrgico. Ao sair do tratamento, o endoscópio desinfectado 10 é colocado num tabuleiro rígido reutilizável 11 tendo um compartimento interior, abaulada para baixo, genericamente identificado por 12, definido por uma base geralmente plana 13, e paredes envolventes 14 elevando-se desta. Uma parede 14 do tabuleiro 11 tem uma válvula 15, aí formada, para ligação a uma estação de manutenção de desinfecção, como será discutido em mais detalhe abaixo com referência às Figuras 4 e 5.
Como se pode ver na Figura 2, o tabuleiro 11 é proporcionado com um revestimento 16 descartável, de utilização única, feito num material de folha flexível, deformável, que permite que o revestimento 16 se conforme substancialmente aos contornos da base 13 e paredes 14 do tabuleiro subjacente 11. O revestimento 16 tem uma aba 17 que está adaptada para se estender através do compartimento interior 12 do tabuleiro 11, e fixa a uma parede oposta 14 do tabuleiro 11 por meio de uma fita adesiva 18. Alternativamente, o revestimento 16 pode ser fornecido com uma cobertura separada (não ilustrada) que tem um aro elástico. O revestimento 16 também é proporcionado com uma abertura 19 para permitir que a válvula 15 comunique com o interior do compartimento 12 no interior do revestimento 16.
Saquetas de lavadores 21 estão localizadas dentro do revestimento 16, quer sendo aí colocadas em conjunto com o endoscópio tratado 10, quer sendo formadas integralmente dentro do revestimento 16. As saquetas 21 contêm lavadores de oxigénio, outros lavadores ou "getters" para outros gases e 13 dessecante gel de sílica. As saquetas de lavadores 21 são activadas pela remoção de uma tira de corte (não ilustrada) para expor os lavadores à atmosfera dentro do compartimento interior 12 do tabuleiro 11, antes do compartimento 12 ser selado fechando a aba 17.
Com referência agora à Figura 3, o endoscópio 10 e saquetas de lavadores 21 estão agora isolados do meio ambiente, no interior do compartimento interior 12 do tabuleiro 11. Para garantir uma vedação substancialmente estanque ao ar, para que o compartimento interior 12 forme uma câmara fechada, como se descreveu anteriormente no processo do presente invento, uma cobertura de protecção rígida 22 é então colocada sobre o tabuleiro 11. A cobertura 22 tem bordos cónicos 23 para proporcionar uma vedação substancialmente estanque ao ar através da cooperação com conicidades complementares (não ilustradas) proporcionadas nos bordos superiores das paredes 14 do tabuleiro 11. A cobertura 22 é ainda proporcionada com uma janela de visualização 24, para que a condição do endoscópio 10 dentro do compartimento 12 possa ser monitorizada. A janela de visualização 24 pode ser proporcionada com um indicador do nível de oxigénio (não ilustrado), para proporcionar uma indicação visual da condição do compartimento 12, por exemplo por meio de uma mudança de cor.
Os lavadores 21 dentro do compartimento selado 12 actuam para diminuir os níveis de oxigénio dentro do compartimento, inibindo assim a multiplicação de microorganismos aeróbios, e levando a uma diminuição da sua população. A redução de oxigénio também leva a uma redução na pressão de gás no interior do compartimento selado 12, como resultado da junta estanque ao ar proporcionada pela aba do revestimento 17 e cobertura rígida 22. A pressão reduzida favorece a evaporação 14 da água residual presente no compartimento 12, após o que é removido pelo dessecante gel de sílica dentro das saquetas de lavadores 21, juntamente com o vapor de água naturalmente presente no ar no interior do compartimento 12. A remoção da água impede o acesso aos nutrientes aí dissolvidos, inibindo assim a multiplicação dos microrganismos aeróbios e anaeróbios.
Tal como está ilustrado na Figura 4, a vedação do compartimento 12 do ambiente pode ser ainda reforçada pela colocação de todo o conjunto de endoscópio 10, tabuleiro 11, revestimento 16, saquetas 21 e cobertura 22 numa bolsa 25 impermeável ao oxigénio, substancialmente não flexível. A bolsa 25 é proporcionada com uma válvula 15 e uma janela de visualização 24, que estão dispostas para estarem alinhadas, respectivamente, com a válvula 15 no tabuleiro 11 e janela de visualização 24 na cobertura de tabuleiro 22. A válvula 15 no tabuleiro 11 e/ou a bolsa 25 podem ser ligadas a um dispositivo de sucção (não ilustrado) para retirar o ar de dentro da bolsa 25, provocando assim uma redução adicional na pressão do gás no interior do compartimento 12, tal como descrito acima. Embora descrito aqui como passos separados do processo, o passo de redução da pressão e o passo de remoção do oxigénio serão, na prática, ser realizados praticamente ao mesmo tempo.
Em formas de realização preferidas do processo do presente invento, as válvulas 15 do tabuleiro 11 e bolsa 25 estão ligadas a uma estação de desinfecção de manutenção, como será agora descrito com mais pormenor com referência às Figuras 5 e 6. O endoscópio tratado 104 dentro do compartimento selado 12 é tratado através da execução de: um passo de lavagem de oxigénio, tal como descrito acima com referência às Figuras 2-3, um passo de redução de pressão dentro do compartimento selado 12 por ligação da válvula 15 do tabuleiro 11 e/ou bolsa 15 25 a um dispositivo de aspiração mecânico, eléctrico ou manual (não ilustrado), tal como descrito acima com referência à Figura 4; e um passo de carregamento do compartimento selado 12 com um gás ou vapor desinfectante, tal como gás de azoto seco, ou de peróxido de hidrogénio na fase vapor, por introdução do referido gás ou vapor através da válvula 15 do tabuleiro 11 e/ou bolsa 25.
Como referido acima, embora aqui descrito como separados passos do processo, o passo de redução de pressão e passo de eliminação de oxigénio serão executados, na prática, de forma praticamente simultânea.
Para facilitar a realização do processo do presente invento, o conjunto combinado de tabuleiro 11 e bolsa 25 está adaptado para ser encaixado com uma estação de manutenção de desinfecção 26, que está representada esquematicamente nas Figuras 5 e 6. A estação de manutenção de desinfecção 26 compreende um dispositivo de aspiração, tanto mecânico, como eléctrico ou manual, para evacuar o compartimento selado 12 no passo de redução de pressão, tal como indicado pelas setas a na Figura 5, e um recipiente ou gerador para carregar o compartimento 12 com o gás ou vapor desinfectante no passo de carregamento de gás, tal como indicado pelas setas b na Figura 6 . 0 acoplamento das respectivas válvulas 15 do tabuleiro 11 e/ou bolsa 25 à estação de manutenção de desinfecção 26 pode ser conseguida numa variedade de formas, dependendo da forma de realização particular do processo do presente invento que está a ser executada, e a configuração exacta do dispositivo a ser utilizado nesse processo. Na forma de realização preferida ilustrada nas Figuras 5 e 6, as respectivas válvulas 15 do tabuleiro 11 e a bolsa 25 são ambos encaixadas com uma única 16 porta 27 da estação de manutenção de desinfecção 26, a dita abertura 27 sendo utilizada, tanto para a remoção a de ar do compartimento selado 12, como para o carregamento b do compartimento 12 com o gás ou vapor desinfectante. A porta 27 pode ser proporcionada com aberturas 28 ao longo do seu comprimento de modo a permitir a entrada a e saída b de gás e/ou vapor para dentro e para fora da bolsa 25, bem como para dentro e para fora do compartimento selado 12 na sua extremidade 29 .
Uma sequência típica para a execução da forma de realização preferida do processo da presente invento será agora descrita com referência às Figuras 5 e 6:
Após o acoplamento do conjunto de tabuleiro 11 e bolsa 25 à estação de manutenção de desinfecção 26, o compartimento selado 12 é ligado a um dispositivo mecânico de aspiração no interior da estação 26 de modo a evacuar daí o ar, como indicado pelas setas a na figura 5. Depois disso, o compartimento selado 12 é ligado a um gerador dentro da estação de manutenção de desinfecção 26 para a produção de peróxido de hidrogénio na fase vapor (VPHP), e o compartimento 12 é carregada com VPHP, tal como indicado pelas setas b na Figura 6. A pressão reduzida no compartimento 12 leva o VPHP a entrar através dos canais do endoscópio 10.
Após o carregamento do compartimento 12 durante um período pré-de-determinado de tempo, o compartimento 12 é de novo ligado ao dispositivo de aspiração no interior da estação 26 para remover o VPHP do compartimento 12 e dos canais do endoscópio 10, conforme indicado pelas setas a na Figura 5. O compartimento 12 é então ligado a um recipiente de gás de azoto estéril e seco no interior da estação 26, e o compartimento é 17 carregado com gás de azoto estéril e seco, como indicado pelas setas b na Figura 6.
Logo que o ciclo acima esteja completo, o endoscópio 10 permanece guardado dentro do compartimento selado 12 até ser necessário num procedimento cirúrgico. Este armazenamento pode ser efectuado com o tabuleiro 11 permanecendo ligado à estação 26, e quer sob uma carga de gás de azoto estéril e seco, como ilustrado na Figura 6, ou sob pressão reduzida, tal como ilustrado na Figura 5. Em alternativa, estas duas opções podem ser combinadas, ou periodicamente alternadas entre si. Uma outra alternativa é a de retirar o tabuleiro 11 da estação 26, mas com o compartimento 12, permanecendo fechado, conforme ilustrado na Figura 4, e mantendo aí o carregamento de gás de azoto estéril e/ou a pressão reduzida.
Lisboa, 23 de Maio de 2013. 18

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo de manutenção da desinfecção de equipamento médico após o seu tratamento, compreendendo a colocação do material desinfectado numa câmara selada, e realizar subsequentemente as seguintes etapas: A. reduzir a pressão no interior da câmara selada por meio de um dispositivo de aspiração mecânica, eléctrica ou manual, para provocar a evaporação da humidade residual; B. remover o oxigénio atmosférico da câmara selada por meio de um lavador de gases, C. carregar a câmara selada com um gás desinfectante ou um vapor desinfectante e, subsequentemente, manter um ambiente biostático dentro da câmara selada; caracterizado por a câmara selada compreender uma bolsa e/ou um tabuleiro reutilizável, e em que a bolsa e/ou o tabuleiro compreendem uma válvula adaptada para ligação a uma estação de manutenção de desinfecção que compreende um dispositivo de aspiração manual, eléctrico ou mecânico para a execução do passo (A) e um recipiente ou gerador para o gás ou vapor desinfectante para a execução do passo (C) .
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual a manutenção de um ambiente biostático dentro da câmara selada é conseguido mantendo a pressão reduzida. 1
  3. 3. Processo de acordo com reivindicação 1, no qual a manutenção de um ambiente biostático dentro da câmara selada é conseguido mantendo a carga de gás ou vapor desinfectante no passo (C).
  4. 4. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual a humidade residual evaporada do passo (A) e o vapor de água atmosférico são removidos da câmara selada através da utilização de um dessecante, de preferência gel de sílica.
  5. 5. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual no passo (B) um ou mais outros gases são retirados da câmara selada por meio de um ou mais lavadores de gases adequados, os ditos um ou mais outros gases sendo seleccionados do dióxido de carbono, sulfureto de hidrogénio, dióxido de enxofre, cloreto de hidrogénio e amoníaco, e no qual os lavadores de gases incluem um material seleccionado a partir de pó de ferro finamente dividido, e/ou carvão activado.
  6. 6. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual a câmara selada é proporcionada com um indicador de oxigénio, para proporcionar uma indicação visual da condição da câmara.
  7. 7. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual o gás ou vapor desinfectante no passo (C) compreende pelo menos um componente seleccionado do gás de azoto seco e vapor de peróxido de hidrogénio. 2
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 7, no qual o vapor de peróxido de hidrogénio é introduzido na câmara selada a partir de um recipiente de armazenamento através de um sistema de medição, e é monitorizado e controlado por uma unidade de controlo de microprocessador em comunicação com o dito sistema de medição.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 7, no qual o vapor de peróxido de hidrogénio é introduzido na câmara selada a partir de um gerador de vapor de peróxido de hidrogénio, o dito gerador estando adaptado para produzir goticulas ou um spray atomizado de vapor de peróxido de hidrogénio a partir de uma solução aquosa de pelo menos 35% de peróxido de hidrogénio, em peso.
  10. 10. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações 7-9, compreendendo ainda um passo (D) na qual a pressão dentro da câmara selada é reduzida novamente para permitir a remoção do vapor de peróxido de hidrogénio.
  11. 11. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, no qual a câmara selada compreende um tabuleiro reutilizável tendo um compartimento interno côncavo para baixo, definido por uma base geralmente plana, e paredes envolventes elevando-se desta, o dito tabuleiro sendo ainda proporcionado com um revestimento de tabuleiro descartável de utilização única feito num material de folha flexível deformável à flexão, de tal forma que, em utilização, o revestimento de tabuleiro possa conformar-se substancialmente aos contornos do tabuleiro subjacente, e uma cobertura de protecção feita 3 de material substancialmente não flexível que em utilização pode ser fixa de forma amovível à parte superior do compartimento interior, para assim proporcionar uma junta substancialmente estanque ao gás.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 11, no qual a cobertura de protecção é ou compreende ainda uma tampa rígida com bordos cónicos adaptados para engatar com bordos cónicos complementares proporcionados nas paredes do tabuleiro, para assim proporcionar uma junta substancialmente estanque ao gás.
  13. 13. Processo de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, no qual múltiplas câmaras seladas são proporcionadas numa prateleira ou num armário, para permitir a desinfecção de uma pluralidade de artigos de equipamento médico a manter simultaneamente, e, independentemente uns dos outros, e em que a remoção de um artigo seleccionado de equipamento médico da sua câmara selada não compromete a condição de desinfecção de outros artigos de equipamento médico também alojados em câmaras semelhantes no interior da prateleira ou armário.
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 13, no qual a prateleira ou armário compreende uma pluralidade de estações de manutenção de desinfecção, cada uma compreendendo uma porta adaptada para engatar com a válvula do tabuleiro e/ou a bolsa, a dita porta permitindo a ligação da câmara selada a um dispositivo de aspiração mecânica, eléctrica ou manual para a realização do passo (A) . 4 Processo de acordo com a reivindicação 14, no qual a dita 15 . selada a um desinfectante, porta permite ainda a ligação da câmara recipiente ou gerador para o gás ou vapor para a execução do passo (C). Lisboa, 23 de Maio de 2013. 5
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