PT1799573E

PT1799573E - Dispositivo de encerramento

Info

Publication number: PT1799573E
Application number: PT05747178T
Authority: PT
Inventors: Rod Druitt
Original assignee: Creanova Universal Closures
Priority date: 2004-09-01
Filing date: 2005-04-08
Publication date: 2009-03-18
Also published as: CN101044066A; EP1799573B1; EP2065314A2; HK1101817A1; US20080314000A1; ATE416992T1; EP2065314A3; ZA200702221B; DE602005011649D1; CN101044067B; AU2005279311A1; ES2319554T3; UA87870C2; AU2005279311B2; CA2579783C; CN101044066B; CN101044065A; US7905820B2; CA2579783A1; WO2006024550A1

Description

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DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE ENCERRAMENTO"

CAMPO DA INVENÇÃO A invenção refere-se a um dispositivo de encerramento para um recipiente para líquidos, tais como bebidas, em especial bebidas carbonatadas. Em particular, a invenção fornece uma tampa de rosca que veda garrafas de líquido carbonatado tal como bebidas suaves, mas está bem adaptado para vedar outros recipientes tais como recipientes em vidro ou PET, com conteúdos acima ou abaixo da pressão atmosférica ou que compreendem componentes gasosos ou que requerem uma vedação hermética. Dependendo do campo de aplicação, o dispositivo de encerramento poderá compreender um gancho.

DESCRIÇÃO DO ESTADO DA TÉCNICA São conhecidos no estado da técnica vários dispositivos de encerramento do tipo tampo de rosca, concebidos em material plástico, tal como tereftalato de polietileno ou outros materiais tais como vidro. 0 gargalo dos recipientes para estes dispositivos de encerramento é geralmente normalizado e compreendem uma porção do gargalo quase cilíndrica com uma rosca externa numa superfície periférica externa. Uma parte de extremidade superior da porção do gargalo, posicionado por cima da rosca externa, tem uma superfície superior anelar que se projecta substancialmente na horizontal, quando a garrafa se encontra na vertical. Uma superfície periférica externa cilíndrica e uma superfície periférica interna cilíndrica projectam-se substancialmente na vertical a partir da porção superior anelar. Apesar de 2 muitas tampas de rosca incluírem uma junta de vedação separada dentro da tampa, há vantagem substancial na produção de uma tampa em peça única que evite a junta de vedação separada.

Uma tampa em peça única é mostrada na patente Britânica GB788148 (1957), Maxwell, a qual inclui uma saliência contínua dentro da porção superior da tampa, posicionada de modo a encaixar na face de extremidade anelar da abertura do gargalo do contentor e fornecer uma vedação entre a saliência e a extremidade livre do gargalo do contentor em que a saliência se dobra ao longo da extremidade livre. No entanto, esta tampa fornece uma vedação apenas contra a extremidade livre do recipiente. 0 pedido de patente Australiana AU15456/76 (1976), Obrist et al., divulga uma tampa em peça única na qual uma saliência anelar se projecta a partir do topo interior da tampa e encaixa na perfuração interna de uma abertura do recipiente de modo a dobrar a extremidade livre da saliência contra a perfuração ou superfície interna da abertura. No entanto, com esta tampa, uma vedação efectiva requer que a perfuração interna da abertura seja devidamente e consistentemente dimensionada. Para além disso, se o líquido carbonatado ou outro líquido gaseificado for para ser contido no recipiente, a pressão de gás exigida tenderá a distorcer a saliência e fazer com que ocorra uma falha na vedação. 0 pedido de patente Australiana AU14180/83 (1983), Aichinger, descreve uma tampa com duas estruturas de vedação internas. Uma das estruturas é uma porção externa em forma anelar que aceita a extremidade periférica externa 3 da extremidade livre do recipiente, confiando na pressão gerada durante o encerramento da tampa para vedação contra esta extremidade externa. É ainda fornecida uma saliência cilíndrica interna para encaixar na perfuração interna da abertura do contentor. 0 documento US6695161 (2001), Kano et al., direcciona-se ao encerramento para líquidos, em especial bebidas carbonatadas, com uma vedação que deverá evitar a fuga do dispositivo de encerramento devido a deformação (formação de abóbada) devido à elevada pressão interna. No entanto, uma desvantagem deste dispositivo de encerramento assenta apenas em conexão com garrafas com um gargalo especial que difere dos gargalos dos recipientes normalizados e descritos em cima, isto é, em que a superfície superior anelar e a superfície periférica externa cilíndrica da porção do gargalo devem ser conectadas através de uma superfície delimitadora anelar que se projecta substancialmente de modo arqueado ao longo de um comprimento considerável numa vista em corte transversal. Desta forma, este dispositivo de encerramento não é adequado para garrafas normalizadas uma vez que se encontram em utilização extensiva em diferentes mercados. A vedação do dispositivo de encerramento descrito no documento US'161 compreende uma peça de vedação anelar, uma peça de contacto anelar e uma peça de posicionamento anelar que são formadas numa porção de extremidade periférica externa da superfície interna da parede do painel superior do dispositivo de encerramento. A peça de vedação anelar projecta-se para baixo de modo oblíquo, numa direcção interna radial a partir da superfície interna da parede do painel superior e tem uma superfície periférica externa que se projecta para baixo, numa direcção interna radial, num 4 ângulo de inclinação de 20°. A peça de contacto anelar está situada imediatamente para dentro da peça de vedação anelar e está inchada para baixo, numa forma convexa a partir da superfície interna da parede de painel superior. A peça de posicionamento anelar está localizada radialmente para dentro, disposta a uma distância da peça de contacto e projecta-se para baixo, substancialmente na vertical a partir da superfície interna da parede do painel superior. O documento US5423444 (1995), Druitt, está direccionado a um dispositivo de encerramento plástico em peça única para um recipiente com um gargalo roscado externo, tal como descrito em cima. O dispositivo de encerramento compreende uma porção superior e uma saia rosadas internamente e uma haste de vedação dobrada interna que se projecta para dentro a partir do interior da porção superior. A haste de vedação inclui uma porção substancialmente cilíndrica contígua à parte superior e que assenta de modo adjacente a ou que assenta na saia e uma segunda porção frustocónica com a extremidade da primeira porção distai em relação ao topo e que se projecta radialmente para dentro para terminar numa extremidade livre circular. Durante o encaixo por rosca do dispositivo de encerramento com o gargalo, a segunda porção frustocónica é encaixada por uma extremidade livre e é dobrada para trás, contra a primeira porção substancialmente cilíndrica da haste de modo a formar uma vedação estanque ao gás entre o gargalo do recipiente e o dispositivo de encerramento. O documento EP0076778 (1982), Blaser et al., divulga um dispositivo de encerramento com uma saliência de vedação circular que está disposta na região da extremidade entre a saia externa do dispositivo de encerramento e a parede 5 superior circular e aponta de modo obliquo para dentro. A saliência de vedação é concebida de tal modo que interage com a superfície externa do qargalo do recipiente. No seu diâmetro mais pequeno, a saliência de vedação tem uma porção de vedação arredondada e por baixo da porção de vedação, a saliência de vedação é alargada para o exterior na forma de um funil para receber uma abertura de recipiente. Enquanto recebe um gargalo de recipiente, a saliência de vedação gira em torno de um fulcro que está localizado na base da saliência de vedação. A espessura da saliência de vedação é geralmente constante ao longo de todo o seu comprimento. Devido à disposição oblíqua e espessura da saliência de vedação, tem de ser superada uma resistência significativa, ao mesmo tempo que se aplica o dispositivo de encerramento de um recipiente. 0 documento EP0093690/US4489845 (1982), Alchinger et al., dirige-se a uma tampa e rosca com uma saliência de vedação que está afixa ao topo da tampa. A parede do lado interno da saliência de vedação tem um diâmetro que é maior que o diâmetro externo da abertura do recipiente. 0 dispositivo de encerramento compreende ainda um dispositivo de grampeamento tipo saia que se projecta até à abertura do gargalo do recipiente quando o dispositivo de encerramento está disposto no gargalo do recipiente. Este dispositivo de grampeamento poderá em si mesmo ser concebido como vedação interna. De acordo com a descrição, este dispositivo de grampeamento cria uma contracção da tampa, quando o dispositivo de encerramento é enroscado no gargalo de um recipiente de tal modo que a saliência de vedação, que está disposta no lado externo, é pressionada contra a boca do recipiente. Um problema deste dispositivo de encerramento é o facto de a contracção descrita de todo o dispositivo de 6 encerramento não ocorrer significativamente tal como descrito e por a vedação ser susceptivel a imprecisões do gargalo do contentor. Um outro problema é o facto de este dispositivo de encerramento precisar de um elevado binário para selar de modo apropriado. 0 documento US4907709 (1990), Abe et al., descreve uma combinação de uma garrafa e dispositivo de encerramento. O dispositivo de encerramento tem uma parede superior e uma parede lateral com uma rosca na superfície interna correspondente a uma risca, na superfície externa do gargalo da garrafa. O dispositivo de encerramento tem um ombro anelar na superfície interna da parede superior que pode ser encaixado na superfície superior do gargalo da garrafa e na superfície externa do gargalo da garrafa. Uma haste anelar projectada para baixo a partir da parede superior do dispositivo de encerramento, um local dentro do ombro a ser encaixado de modo resistente com a superfície interna da parede lateral do gargalo da garrafa. A vedação externa deste dispositivo de encerramento está concebida de modo muito curto e robusto. Devido a esse facto, esta não fornece flexibilidade suficiente que seja necessária para ajustar a distorção lateral do gargalo da garrafa.

Todos os dispositivos de encerramento descritos em cima são moldados por injecção / compressão. Com este tipo de produtos, o preço de venda está directamente relacionado com a quantidade de material necessário por dispositivo de encerramento e o tempo de ciclo para a moldagem por injecção. Por isso, é vantajoso que um dispositivo de encerramento necessite de menos material e que possa ser produzido num tempo de clico inferior de tal modo que mais dispositivos de encerramento possam ser produzidos. 7

Um dispositivo de encerramento compreendendo uma saliência de vedação externa em relação ao gargalo do recipiente é divulgado no documento DE-A-31 39 526.

Um problema relacionado com os dispositivos do estado da técnica assenta no facto de frequentemente falharem quando são aplicados num recipiente por uma máquina de encapsulamento a alta velocidade. Acontece frequentemente que a vedação, a risca ou selo de integridade sejam danificados devido à aplicação inclinada do dispositivo de encerramento no gargalo do recipiente. Um outro problema é o facto de o dispositivo de encerramento ser interrompido devido a forças externas. Desta forma, um bom dispositivo de encerramento deveria não só utilizar menos material como também ser produzido a alta velocidade, devendo para além disso ter resistência mecânica suficiente para suportar grandes forças de manuseamento externas. Um bom dispositivo de encerramento compreende meios centrais que evitam a aplicação inclinada do dispositivo de encerramento no gargalo.

Outros problemas que os dispositivos de enceramento do estado da técnica sofrem, é o facto de a altas pressões internas do recipiente, a vedação falhar e o conteúdo verter devido a formação de abóbada ou libertação da porção superior da tampa. Especialmente com tampas que vedam primeiramente na superfície periférica interna ou na superfície superior anelar do gargalo do recipiente, este problema poderá ocorrer.

Um outro problema que ocorre com dispositivos de encerramento, conhecidos do estado da técnica, é a fuga da vedação devido à alta pressão interna no recipiente e carga superior adicional aplicada no topo do dispositivo de encerramento, por exemplo, devido ao empilhamento de diversos recipientes. A razão por detrás disto pode ser encontrada na deformação do dispositivo de encerramento e deslocação relacionada com o mesmo da vedação. E objectivo da presente invenção fornecer um dispositivo de encerramento melhorado adequado a bebidas carbonatadas e outro líquidos quentes ou frios, para oferecer vantagens na produção tais como reduzidos tempos de ciclo e menos consumo de material e que sejam ainda estanques a altas pressões internas e carga superior.

SUMÁRIO DA INVENÇÃO 0 dispositivo de acordo com a invenção é adequado a ser encaixado em recipientes compreendendo um gargalo normalizado. 0 gargalo normalizado do recipiente compreende uma porção de gargalo cilíndrica com uma risca externa numa superfície periférica externa. Uma parte de extremidade superior da porção do gargalo, posicionado por cima da rosca externa, tem uma superfície superior anelar que se projecta substancialmente na horizontal quando o recipiente se encontra na vertical. Para além disso, o gargalo do recipiente compreende uma superfície periférica interna adjacente à superfície superior anelar. Entre a superfície superior anelar e a risca, uma superfície vertical livre projecta-se ao longo do comprimento de aproximadamente 1 mm a 3mm do gargalo que não é revestido pela rosca. 0 dispositivo de encerramento de acordo com a invenção compreende uma porção superior tipo disco e um saia externa 9 adjacente àquela, com meios de retenção na forma de uma risca interna adequada a ser encaixada no meio de retenção correspondente, tal como uma risca externa do gargalo normalizado de um recipiente tal como descrito em cima. 0 dispositivo de encerramento compreende um meio de vedação que interage de preferência com a superfície cilíndrica periférica externa de rosca livre, disposta entre a risca e a superfície superior anelar do gargalo. A importância funcional desta interacção será descrita em mais detalhe mais em baixo.

De preferência, o material plástico do dispositivo de encerramento é polietileno de alta densidade, polietileno de baixa densidade, polipropileno ou uma combinação daqueles. Quando o contentor deve ser usado para líquidos gasosos, o material plástico de preferência tem uma porosidade muito reduzida ao gás.

Os dispositivos de encerramento convencionais, tal como conhecidos a partir do estado da técnica, sofrem frequentemente da desvantagem de falharem devido a carga superior ou formação de abóbada da porção superior tipo disco do dispositivo de encerramento. Os dispositivos de encerramento convencionais em geral compreendem um meio de vedação que interage com a superfície interna cilíndrica e/ou superfície superior anelar (e suas extremidades) do gargalo do recipiente. Devido à formação de abóbada do dispositivo de encerramento e sua rigidez, estes meios de vedação convencionais são elevados de um modo que o dispositivo de encerramento poderá começar a verter e falhar. 10 O meio de vedação do presente dispositivo de encerramento compreende uma saia interna essencialmente cilíndrica disposta dentro da saia externa, projectando-se geralmente na perpendicular a partir da superfície superior anelar para o interior do dispositivo de encerramento, radialmente distanciado para a saia externa através de um espaço livre que tem uma largura e profundidade definidas. A saia interna, que tem geralmente na sua secção transversal a forma de uma haste projectada para baixo, está interconectada na sua base de preferência directamente à porção superior do dispositivo de encerramento. Na área da sua extremidade livre inferior oposta, a saia interna torna-se pelo menos num anel de vedação toroidal que interage em posição fechada radialmente a partir do exterior com a superfície livre externa do gargalo do recipiente, através de uma superfície de contacto designada, em que esta superfície de contacto está disposta de preferência tão para baixo em relação à superfície livre do gargalo da garrafa quanto possível para reduzir a influência de problemas conhecidos, por exemplo, a formação de abóbada, danos no acabamento da garrafa na estrutura superior externa, elevação do dispositivo de encerramento. Pelo menos um anel de vedação toroidal está de preferência formado de tal modo que veda primeiramente devido à tensão anelar. Por isso, o meio de vedação está de preferência autónomo, mesmo na posição deformada radialmente, quando aplicado no gargalo de um recipiente. Numa forma de realização preferida, o espaço livre entre a saia interna e externa está concebido de modo a que não ocorra qualquer contacto entre o meio de vedação e a saia externa, em qualquer altura. No entanto, o suporte lateral controlado poderá ser apropriado, tal como será descrito mais tarde. 11 0 anel de vedação toroidal compreende uma protusão que está disposta em posição de encaixe, na direcção do gargalo do recipiente e define uma zona de contacto. Ao contrário de vedações conhecidas do estado da técnica, que interagem na superfície interior do gargalo e assim são maioritariamente sujeitas às forças de pressão anelares, o meio de vedação geralmente autónomo de acordo com a presente invenção, que é primeiramente sustentado na área da sua base, veda apenas devido às forças de tensão anelares que ocorrem quando aplicado no gargalo do recipiente. 0 meio de vedação está concebido de tal modo que é capaz de ajustar-se/compensar uma certa quantidade de desalinhamento lateral e/ou radial ou distorção do gargalo do recipiente. Por isso, compreende uma base que fornece uma certa flexibilidade na direcção lateral/radial. São atingidos bons resultados na medida em que a razão de proporção do comprimento vertical em relação à espessura radial da base do meio de vedação, que está disposta entre a porção superior do dispositivo de encerramento e o anel de vedação toroidal, é de pelo menos 1:1 de preferência 4:1. Dependendo do campo de aplicação, outras razões são relevantes tais como a espessura radial da base do meio de vedação e a espessura radial do anel de vedação anelar e a razão de forma do comprimento vertical em relação à espessura radial do anel de vedação anelar e o espaço livre entre a saia interna e externa. A razão de forma do comprimento vertical do anel de vedação anelar em relação à sua espessura radial influencia a tensão anelar no anel de vedação anelar e a força de contacto entre o anel de vedação anelar e o gargalo de um recipiente. Numa forma de realização preferida, a razão de forma entre a espessura radial do anel de vedação anelar e a base encontra-se entre 2:1 e 3:1 (dependendo do campo de aplicação, outras razões de forma poderão ser apropriadas). 12 A razão de forma entre o comprimento livre vertical do anel de vedação anelar e a sua espessura radial encontra-se de preferência entre 1:1 e 4:1. Dependendo do campo de aplicação, outras razões de forma poderão ser apropriadas. A forma da secção transversal do anel de vedação anelar e excentricidade da superfície de contacto em relação à base do meio de vedação é de maior relevância para o campo de aplicação porque estes parâmetros influenciam a distribuição das forças de tensão anelares.

Para evitar falhas ou danos indesejados do meio de vedação, dependendo do campo de aplicação, hastes de suporte que estão dispostas em geral numa direcção radial, poderão ser apresentadas na área do espaço livre entre a saia interna e externa para suportar radialmente e/ou verticalmente a base e/ou o anel de vedação anelar do meio de vedação e para ajustar a flexibilidade. As hastes de suporte estão de preferência dispostas radialmente entre a saia geralmente vertical do meio de vedação e a parede externa do dispositivo de encerramento, que vai verticalmente para a superfície superior anelar e que estão de preferência dispostas a uma distância regular uma em relação à outra. As hastes de suporte são rectas ou curvas, dependendo do tipo de suporte a ser fornecido. As hastes curvas são de preferência usadas quando o suporte das hastes de suporte precisa de ser, comparado com as hastes rectas, mais elástico da direcção radial. As hastes de suporte podem ser alinhadas à rosca do dispositivo de fecho para fornecer uma melhor desmoldagem do dispositivo de encerramento. Através da configuração, especialmente a forma da secção transversal, a espessura lateral e a altura das hastes de suporte, a resistência e força de vedação do meio de vedação podem ser alternadamente ajustadas. No entanto, as 13 hastes podem resultar na redução da ajustabilidade lateral dos meios de vedação. Numa forma de realização preferida, a altura das hastes de suporte corresponde aproximadamente a metade da altura dos meios de vedação. Se um suporte muito rígido dos meios de vedação for apropriado, o espaço livre entre a saia externa e a base do meio de vedação poderá ser pelo menos parcialmente preenchida com material elástico. No entanto, uma desvantagem desta forma de realização poderá resultar no facto de a flexibilidade lateral do meio de vedação não ser mais garantida. A forma e alinhamento da base do meio de vedação são relevantes para o desempenho e comportamento físico do meio de vedação. Por exemplo, se a base do meio de vedação for inclinada (conicamente) a um ângulo em relação ao topo do dispositivo de cerramento, o estalido do dispositivo de encerramento o orifício (abertura) do recipiente torna-se mais difícil e é provável a falha devido a desajuste. Uma razão por detrás disto é o facto de a distribuição de forças e o alongamento inicial da vedação se tornar mais difícil. A rosca de preferência usada em conexão com o meio de vedação da invenção aqui descrita é concebida de tal modo que a falha da vedação, devido a desajuste do dispositivo de encerramento durante o estalido no gargalo do recipiente, se torna menos provável quando comparada com dispositivos de encerramento conhecidos do estado da técnica. Numa forma de realização preferida, as roscas consistem em segmentos a partir dos quais vários segmentos se encontram com um fundo essencialmente frustocónico/elipsoidal (secção de extremidade inferior que aponta na direcção da abertura do dispositivo de 14 encerramento) e uma forma essencialmente cónica no seu topo. A forma superior cónica está alinhada ao pico da rosca de tal modo que interage ao longo do seu comprimento com a rosca do gargalo do recipiente, quando encaixada. Para obter uma boa distribuição da carga, é vantajoso que os segmentos da rosca interajam com a rosca do gargalo do recipiente bidimensional. 0 efeito da forma frustocónica do fundo dos segmentos assenta no facto de durante a aplicação do dispositivo de encerramento na risca do gargalo do recipiente, o contacto entre os segmentos da rosca do dispositivo de encerramento e a rosca do gargalo da garrafa ocorrer devido à forma inferior especifica dos segmentos da rosca apenas em pontos de interacção distintos que ajuda a estabilizar o processo. Uma outra vantagem é o facto de o arrastamento durante a aplicação ser reduzido. Olhando para uma secção transversal de um segmento da rosca do dispositivo de encerramento, a secção transversal compreende um fundo essencialmente arqueado e um topo essencialmente direito que passa para o interior de uma superfície lateral interior essencialmente vertical do dispositivo de encerramento. As transições de um segmento da secção transversal para outro são de preferência flutuantes sem extremidades afiadas. A dilatação das secções transversais dos segmentos da rosca é em geral máxima em torno do centro do comprimento de cada segmento e é reduzida em relação às suas extremidades. Pelo menos um dos primeiros (entrada da rosca) e últimos (saida da rosca) segmentos poderão ter uma forma que se desvia da forma de outros segmentos. Neste ponto, as condições especiais no inicio e final da rosca são consideradas. 0 dispositivo de encerramento de acordo com a presente invenção poderá ter no seu lado externo meios que aumentam 15 a tracção, ao mesmo tempo da abertura ou fecho da rosca do dispositivo de encerramento. São obtidos bons resultados através de marcas em relevo com uma secção transversal circular, as quais estão dispostas dentro do contorno externo da saia externa do dispositivo de encerramento. Na extremidade inferior das marcas em relevo, uma estrutura estreitada pode estar presente a qual aumenta a estabilidade do dispositivo de encerramento nesta área, o que poderá ser importante durante a ejecção do dispositivo de encerramento para o exterior do molde.

Dependendo do campo de aplicação, o dispositivo de encerramento poderá consistir em diversos componentes de material injectados de modo semelhante ou sequencial num molde. Numa forma de realização preferida, o meio de vedação e a superfície superior da porção de topo tipo disco poderão consistir de um primeiro componente de material, como PP e PE e a saia externa do dispositivo de encerramento e a superfície externa da porção de topo tipo disco poderá consistir em um segundo componente de material tal como PP ou PE.

Um dispositivo de encerramento com uma vedação de acordo com a presente invenção poderão ser interconectados a um gargalo de um recipiente de um modo diferente do que através do encaixe roscado. Poderão ser atingidas interconexões adequadas através de conexões por encaixe ou conexões soldadas.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A invenção será descrita em maior pormenor de acordo com os seguintes desenhos. 16 mostra uma primeira forma de realizaçao de um dispositivo de encerramento numa vista em planta; mostra uma vista em secção ao longo do dispositivo de encerramento de acordo com a

Fig. 1 Fig. 2 Fig. 3 Fig. 4 Fig. 5 Fig. 6 Fig. 7 Fig. 8 Fig. 9 Fig. 10 Fig. 11 Fig. 12 Fig. 13 Fig. 14 Fig. 15

Fig. 1 ao longo da linha BB; mostra o detalhe A de acordo com a Fig. 1; mostra o detalhe C de acordo com a Fig. 1; mostra uma vista frontal da primeira forma de realização num gargalo de uma garrafa; mostra uma vista em secção através da Fig. 4 ao longo da linha DD; mostra uma segunda forma de realização de um dispositivo de encerramento em vista em planta; mostra uma vista em secção ao longo do dispositivo de encerramento de acordo com a Fig. 6 ao longo da linha EE; mostra o detalhe F1 da Fig. 8; mostra o detalhe F2 da Fig. 8; mostra uma terceira forma de realização de um dispositivo de encerramento numa vista em planta; mostra uma vista em secção ao longo do dispositivo de encerramento de acordo com a Fig. 9 ao longo da linha GG; mostra o detalhe H da Fig. 10; mostra uma quarta forma de realização de um dispositivo de encerramento numa vista em planta; mostra uma vista em secção através do dispositivo de encerramento de acordo com a Fig. 12 ao longo da linha II; 17 17 Fig. 16 Fig. 17 Fig. 18 Fig. 19 Fig. 20 Fig. 21 Fig. 22 Fig. 23 Fig. 24 Fig. 25 Fig. 26 Fig. 27 mostra o detalhe J da Fig. 15; mostra uma guinta forma de realização de um dispositivo de encerramento numa vista em planta; mostra uma vista em secção ao longo do dispositivo de encerramento de acordo com a

Fig. 17 ao longo da linha KK; mostra o detalhe L da Fig. 18; mostra uma guinta forma de realização de um dispositivo de encerramento numa vista em perspectiva; mostra o dispositivo de encerramento de acordo com a Fig. 20 numa vista frontal; mostra uma vista em secção ao longo do dispositivo de encerramento de acordo com a

Fig. 21 ao longo da linha MM; mostra o detalhe N da Fig. 22; mostra uma primeira forma de realização de um dispositivo de encerramento com gancho, numa vista em perspectiva; mostra uma segunda forma de realização de um dispositivo de encerramento com gancho, numa vista em perspectiva; uma rosca separada; mostra dois segmentos roscados (detalhe 0 da Fig. 26).

DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS várias formas de de referência não indicado em

As caracteristicas correspondentes das realização mostradas têm números correspondentes, em geral e guando contrário. 18 A Figura 1 mostra uma primeira forma de realizaçao de um dispositivo de encerramento de tampa de rosca 1 numa vista em planta e a Figura 2 mostra uma vista em secção ao longo do mesmo dispositivo de encerramento ao longo da linha BB e a Figura 6 mostra o dispositivo de encerramento 1 numa vista em corte lateral, cortado ao longo da linha DD da Figura 5, enquanto é disposto num gargalo 25 de um recipiente 26. 0 dispositivo de encerramento 1 compreende uma porção superior tipo disco 2, uma saia externa 3 com meios de retenção aqui formados por uma rosca interna 4 e um meio de vedação 5 na forma de uma haste inclinada para baixo que está disposta de modo essencialmente paralelo à saia externa 3 que se projecta perpendicularmente a partir da superfície interna 6 da porção superior 2. A rosca interna 4 consiste em segmentos roscados essencialmente semelhantes 7. 0 dispositivo de encerramento mostrado compreende na sua extremidade inferior uma banda de selo de integridade 8 que está interconectada à saia externa 3 através de pontes 9. As pontes 9 estão concebidas de tal modo que sustentam as forças de pressão que ocorrem durante a ejecção de uma cavidade de um molde de injecção e encaixe por estalido no gargalo de um recipiente, mas quebram devido às forças de tensão quando se abre inicialmente o dispositivo de encerramento através de desenroscamento. As pontes da forma de realização mostrada têm uma forma essencialmente de tronco em que a superfície interna do cone disposta no interior do dispositivo de encerramento está alinhada com a superfície lateral interna 15 do dispositivo de encerramento 1 de tal modo que não surgem quaisquer cortes 19 inferiores limitativos. Em alternativa ou em adiçao, a qualificação da banda de integridade é possível. A banda de selo de integridade 8 compreende ao longo do seu lado interior segmentos de corte inferior de profusão (barbelas) 10 com uma parte inferior geralmente esférica ou elipsoidal 11 e uma parte superior cónica 12 em relação ao eixo central z do dispositivo de encerramento 1. As barbelas 10 são formadas de tal modo que estão adequadas a ser encaixadas com uma estrutura projectada 28 do gargalo de um contentor (ver figs. 5 e 6) . A forma da parte inferior 11 é relevante durante a aplicação do dispositivo de encerramento num gargalo de um recipiente (ver figs. 5 e 6) para evitar um desajuste ou inclinação. Devido à forma esférica da parte inferior 11 consegue-se que as barbelas 10 contactem com o gargalo do recipiente apenas ponto a ponto, o que resulta em menos atrito. As barbelas 10 e as pontes 9 estão alinhadas entre si de tal modo que as pontes 9 estão directamente interrompidas aquando do desenroscar do dispositivo de encerramento 1.

Um elemento de reforço aqui descrito em forma de estrela 16 projecta-se ao longo da superfície superior interna 6 da porção superior 2 do dispositivo de encerramento. O elemento de reforço 16 está concebido de tal modo que a deformação do dispositivo de encerramento 1, especialmente devido a pressão interna (formação de abóbada) é reduzida.

A Figura 3 mostra o detalhe A da Figura 2. Tal como pode ser visto na Figura 6, a rosca interna 4 do dispositivo de encerramento 1 está encaixada numa rosca externa 27 do gargalo 25. O meio de vedação 5 compreende uma vedação lateral 20 e uma vedação superior geralmente em forma de V 20 21 que se projecta a partir da superfície interna 6 da porção superior 2 de um modo geralmente perpendicular. A vedação lateral 20 compreende uma base 22 e um anel de vedação anelar 23 que se projecta radialmente para o interior para adequado para vedar uma superfície periférica externa 17 do gargalo 25 de um recipiente. A vedação lateral 20, que tem aqui uma secção transversal geralmente em forma de P, está disposta de modo radialmente distanciado da saia 3. Na forma de realização mostrada, um espaço livre anelar 24 com paredes laterais geralmente paralelas com nível indeformável, estende-se verticalmente entre a vedação lateral 20 e a saia externa 3 do dispositivo de encerramento 1 definindo o comprimento livre externo da vedação lateral 20. A espessura t do espaço anelar 24 é seleccionada de tal modo que o anel de vedação anelar 23 e a base 22 podem pro jectar-se, pelo menos inicialmente, de modo livre na direcção radial r enquanto que o dispositivo de encerramento é aplicado num gargalo de uma garrafa (exemplos de meios de vedação deformados são mostrados em detalhe nas Figs. 9 e 12) . Se apropriado, o meio de vedação pode controlar o contacto da saia externa 3 numa etapa posterior. O comprimento vertical L da base 22 da vedação lateral 20 é aqui de tal modo seleccionado que o anel de vedação anelar 23 é disposto tão afastado quanto possível por baixo, ao longo do comprimento livre da superfície vertical externa do gargalo de um recipiente, na forma de realização mostrada, logo acima do início da rosca do recipiente. A zona de contacto encontra-se num recipiente PET, dependendo do início da rosca, tipicamente posicionada a 0,5 mm a 2mm, por baixo da superfície de extremidade anelar do gargalo. Através desta disposição, a influência de formação de abóbada ou outra deformação do dispositivo de encerramento poderá ser minimizada de tal 21 modo que a vedação se torna geralmente mais fiável. A base verticalmente rígida e lateralmente ajustável de modo flexível 22 da vedação lateral 20 garante que o anel de vedação anelar 23 possa ajustar-se nos lados, mesmo quando se encaixa por estalido a vedação 20 num gargalo de um recipiente que é excêntrico, especialmente na direcção radial. A rigidez curva lateral da base 22 é maioritariamente uma função do diâmetro D, espessura T e comprimento vertical L da base 22. Através destes parâmetros, a flexibilidade lateral é ajustada às necessidades. No entanto, para melhorar a avaliação de carga vertical da vedação lateral 20 podem existir meios adicionais tais como hastes (não ilustradas em detalhe) dispostas no espaço livre 24 que interconectam a saia externa 3 e a base 22 e/ou o anel de vedação anelar 23 um ao outro. Desta forma, é possível aumentar a carga de colapso vertical ao mesmo tempo mantendo a flexibilidade lateral. Por exemplo, as hastes curvadas na direcção radial são mais flexíveis quando comparadas a hastes que estão radialmente direitas, porque uma carga de deflexão radial resulta na curvatura das hastes, em vez de compressão axial. A protusão radial p do anel de vedação anelar ao longo da sua base 22 é relevante para a interferência com o gargalo de um recipiente. Para obter uma força de vedação radial, o diâmetro D interno do anel de vedação anelar 23 é mais pequeno do que o diâmetro externo Da de um gargalo de um recipiente (ver Figura 6) . Se apropriado, a posição vertical do gargalo 25 é definida por um elemento de retenção, de preferência disposto na extremidade entre a base 22 da vedação externa 20 e a superfície interna 6 da porção superior 2 do dispositivo de encerramento 1. O elemento de retenção pode consistir em blocos individuais dispostos ao longo de um trajecto circular ou de um 22 elemento anelar único. É necessário cuidar que o elemento de retenção não tenha um impacto negativo no desempenho da vedação externa. Deverá portanto ser apropriado um espaço livre que se estenda na direcção radial entre aqueles. A vedação superior 21 da forma de realização mostrada tem, relativamente ao eixo central z do dispositivo de encerramento 1 uma superfície externa essencialmente cónica 30 e uma superfície interna geralmente cilíndrica, interconectada por uma superfície toroidal 32. A vedação superior 21 está, tal como mostrado na Figura 6, concebida para ser encaixada numa secção de extremidade anelar 32 do gargalo 25. A vedação superior da forma de realização mostrada é concebida de tal modo que dobra-se de referência radialmente para dentro devido à superfície externa cónica 30 e superfície interna cilíndrica 31, quando encaixadas na secção de extremidade anelar 33 do gargalo 25. A Figura 4 mostra o detalhe C da Figura 1. A forma de realização mostrada do dispositivo de encerramento 1 compreende ao longo da superfície externa da saia 3 marcas em relevo 14 que melhoram a tracção aquando da aplicação e desenroscar do dispositivo de encerramento 1. As marcas em relevo mostradas 14 têm uma secção transversal circular que ajuda a melhorar a estabilidade do dispositivo de encerramento, ao mesmo tempo que reduz o peso global. A Figura 7 mostra uma segunda forma de realização do dispositivo de encerramento 1 de acordo com a presente invenção numa vista em planta e a Figura 8 mostra o mesmo dispositivo de encerramento 1 numa vista em secção aberta ao longo da linha EE da Figura 7. Para além disso, a Figura 9 mostra o detalhe F1 e a Figura 10 mostra o detalhe F2 da 23

Figura 8. Na Figura 8, no lado esquerdo, o gargalo 25 do recipiente 26 está parcialmente visível, tal como encaixado no dispositivo de encerramento 1. A vedação 5 (detalhe Fl) está encaixada na secção de extremidade anelar 32 e está por isso em estado deformado. Do lado direito da Figura 8 o gargalo 26 não é mostrado e apenas o dispositivo de encerramento 1 se encontra visível. A vedação 5 é portanto mostrada de um modo não deformado.

Tal como pode ser melhor visto nas Figuras 8, 9 e 10, a vedação 5 compreende, para além da vedação 20 e vedação superior 21, uma vedação e perfuração 33 que se projecta a partir da superfície superior interna 6 da porção superior 2 para o interior do dispositivo de encerramento 1, respectivamente, orifício 29 do gargalo 25 do recipiente 26. A vedação de perfuração 33 da forma de realização mostrada compreende uma haste de vedação anelar externa 34 e uma haste de suporte interna 35 que suporta a haste de vedação anelar 34 primeiramente a nível radial, quando está a ser encaixada na secção de extremidade anelar 32 do gargalo 25. Tal como esquematicamente mostrado na Figura 9 (detalhe Fl da Figura 8) a haste de vedação anelar 34 é deformada na direcção e pressionada contra a haste de suporte anelar 35. A flexibilidade lateral da vedação externa 20 é ajustável através do comprimento livre interno e externo Li, La da vedação externa 20. Tal como pode ser visto, o comprimento livre interno Li é maior do que o comprimento livre externo La o que resulta numa base mais rígida 21 da vedação externa 20 quando comparada com comprimentos livres semelhantes Li, La. A vedação externa 20 da forma de realização mostrada corresponde em geral à vedação externa 20 do dispositivo de encerramento 1 tal como mostrado nas Figuras 1 a 6. 24

Tal como pode ser observado na Figura 9, a protusão anelar 19 do anel de vedação anelar 23 da vedação externa 20 é pressionada contra a superfície periférica livre externa 17 do gargalo 25. Deste modo, a vedação externa 20 é dobrada radialmente, assim permanecendo não em contacto com a saia externa 3 do dispositivo de encerramento de tal maneira que permanece flexível. O diâmetro interno D do anel de vedação anelar 23 expande-se e corresponde em geral ao diâmetro externo Da do gargalo 25. Devido à expansão radial pelo gargalo 25, a tensão elástica circunferencial resulta no anel de vedação anelar 23 e base anelar 22. Principalmente devido à tensão circunferencial no anel de vedação anelar 23, o anel de vedação anelar 23 é pressionado de modo apertado contra a superfície periférica livre externa 17 do gargalo 25 entre a secção de extremidade anelar 32 e a rosca externa 27. Tal como pode ser visto, a vedação externa 20 da forma de realização mostrada, é concebida de tal modo que, mesmo no estado deformado, fica radialmente fora de contacto com a saia externa 3, devido ao espaço livre 24. Através desta configuração, é possível manter a flexibilidade lateral mas vedando de modo estanque na parte exterior do gargalo 25, devido ás forças anelares que ocorrem. O suporte radial extensivo de pelo menos um anel de vedação radial 23 poderá resultar em dificuldades, aquando da desmoldagem do meio de vedação 20. A configuração do espaço livre 24 é portanto geralmente relevante para a desmoldagem apropriada do anel de vedação anelar 23 . O comprimento L da base 22 da vedação externa 20 está concebido de tal modo que o anel de vedação anelar 23 é posicionado tão longe quanto possível na superfície 25 periférica livre externa 17 do gargalo 25. Em circunstâncias especificas, isto é importante para evitar falhas da vedação devido a deformação do dispositivo de encerramento 1, por exemplo devido a pressão interna. Especialmente quando ocorre formação de abóbada na porção superior 2 do dispositivo de encerramento 1, a vedação externa começa a girar em torno de um eixo essencialmente anelar disposto concentricamente em relação ao eixo z do dispositivo de encerramento. Entretanto, a secção transversal da vedação externa 20 gira esquematicamente em torno do ponto R. Para evitar a elevação do anel de vedação anelar 23, é relevante que o ponto R esteja localizado de modo suficiente na superfície periférica livre externa 17 do gargalo 25.

Na Figura 9 a vedação superior 21 é mostrada numa condição deformada, enquanto é encaixada na secção superior anelar 32. A vedação superior 21 garante estanquicidade especialmente quando o dispositivo de encerramento se encontra sob carga superior que age na direcção vertical (paralelo ao eixo z), por exemplo, devido ao empilhamento de diversos recipientes. A Figura 11 mostra uma terceira forma de realização de um dispositivo de encerramento 1 de acordo com a presente invenção, encaixado num gargalo 25 de um recipiente 26 numa vista superior. A Figura 12 mostra o mesmo dispositivo de encerramento numa vista seccionada cortada ao longo da linha GG da Figura 11 e a Figura 13 mostra o detalhe H da Figura 12.

Tal como pode ser retirado das Figuras 12 e 13 a vedação 5 deste dispositivo de encerramento 1 compreende uma vedação 26 externa 20 e uma vedação superior 21 que estão encaixadas na superfície periférica livre externa 17, respectivamente a secção e extremidade anelar 32 do gargalo 25. A vedação externa 20 compreende mais do que um anel de vedação anelar 23.1, 23.2 que se projectam para o interior radialmente. O primeiro e segundo anel de vedação anelar 23.1, 23.2 estão dispostos de modo verticalmente distanciados entre si, estando em contacto com a superfície periférica livre externa 17 do gargalo 25 através de uma segunda zona de contacto kl e k2. A forma de realização mostrada é de preferência utilizada para recipientes com uma pressão interna mais elevada. A Figura 14 mostra uma quarta forma de realização do dispositivo de encerramento 1 de acordo com a invenção numa vista lateral. A Figura 15 mostra um corte ao longo da linha II através do dispositivo de encerramento de acordo com a Figura 14 e a Figura 16 mostra o detalhe J da Figura 15 em modo aumentado. 0 meio de vedação 5 da presente forma de realização tem uma vedação externa 20 com uma base 22 e um anel de vedação anelar 23. 0 anel de vedação anelar 23 compreende na sua extremidade interna da protusão anelar radial direccionada para o interior 19, um meio de concentração de carga 36 na forma de uma tetina projectada 36 que, quando o anel de vedação anelar 23 se encontra encaixado na superfície periférica externa livre de um gargalo de um recipiente, está comprimida pela contracção do anel de vedação anelar 23 devido à extensão radial. Através disto, a acção de vedação pode ser aumentada. A base 22 da vedação externa 20 da forma de realização mostrada, tem uma espessura variável que aumenta na direcção da superfície interna 6 da porção superior 2 do dispositivo de encerramento 1 e diminui na direcção do anel 27 de vedaçao anelar 23. Tal como pode ser visto, as linhas centrais da base 22 estão devido a esta disposição num ângulo α em relação à porção superior 2 do dispositivo de encerramento 1.

Através da forma da base 22 é possível ocorrer influência no comportamento e elasticidade da curvatura lateral. A vedação 5 compreende ainda duas vedações superiores dispostas concentricamente 21.1 e 21.2 dispostas opostamente uma à outra, de tal modo que a vedação superior interna 21.1 deforma de preferência numa direcção radialmente interna (na direcção do eixo z do dispositivo de encerramento) e a vedação superior externa 21.2 deforma-se de preferência numa direcção radialmente externa quando está a ser encaixada numa porção superior anelar de um gargalo de um recipiente (não ilustrado em detalhe). A Figura 17 mostra uma quinta forma de realização de um dispositivo de encerramento 1 de acordo com a presente invenção, numa vista lateral, enquanto que a Figura 18 mostra um corte transversal ao longo da linha KK através do dispositivo de encerramento 1 de acordo com a Figura 17 e a Figura 19 mostra o detalhe L da Figura 18. De modo diferente dos dispositivos de encerramento anteriormente discutidos, a presente forma de realização é concebida em dois componentes de material que são injectados geralmente num procedimento de duas etapas, seja em pelo menos uma cavidade disposta num plano de separação de molde de um molde de injecção ou em dois planos de separação paralelos. A porção superior 2 e a saia externa 3 consistem em um primeiro componente de material 37 enquanto que o meio de vedação 5 é concebido por um segundo componente de material 38. Tal como pode ser visto na Figura 19 (detalhe L da 28

Figura 18), o meio de vedação 5 compreende aqui, para além de uma vedação externa anelar 20, uma vedação superior anelar 21 e uma vedação de perfuração anelar de haste única 33 e é concebida por um segundo componente de material fixamente ligado / interconectado ao primeiro componente de material. Se apropriado, a superfície superior interna 6 da porção superior 2 pode compreender uma camada do segundo componente de material. Isto é importante no caso de a permeabilidade do primeiro componente de material 37 constituir um problema para o material armazenado dentro do recipiente. Desta forma, é possível usar um material de custo relativamente reduzido para o primeiro componente de material 37 e um material inerte apropriado para o segundo componente de material 38. Se os dois componentes de material não estiverem ligados / interconectados entre si por forças moleculares, é possível que o meio de vedação 5 ou a parte externa dos dispositivos de encerramento 1 compreendam ao longo da sua superfície delimitadora 39 um elemento de junção mecânica 40, tal como cortes inferiores mecânicos os quais formam parte da cavidade do primeiro ou segundo componente de material 37, 38 e estão circundados pelo outro componente de material que forma uma conexão mecânica. É ainda possível ajustar a flexibilidade do meio de vedação 5 através do material usado para o segundo componente de material 38. Por exemplo, o primeiro componente de material 37 que está a formar a parte externa do dispositivo de encerramento 1 é concebido num componente de material rígido, enquanto que o meio de vedação é concebido num componente de material mais suave que é mais apropriado a uma vedação estanque. Para um perito na arte, torna-se claro que a configuração ilustrada da vedação 5 também poderá ser formada num componente de material. A flexibilidade da base 23 da vedação externa 20 e desse modo 29 a resistência de vedação da vedação externa é ajustável pelo comprimento interno livre Li e pelo comprimento externo livre La da vedação externa 20 e sua razão de proporção. A influência da forma e a funcionalidade da vedação externa 20, especialmente o anel de vedação anelar 23 será explicada de forma geral como se segue. A vedação externa 20 pode ser usada sem a vedação de perfuração 23. A forma da protusão 19 do anel de vedação anelar 23 é relevante no que toca á interacção da vedação com a secção de extremidade anelar 32 do gargalo 25 de um recipiente. De modo especial, a forma e nivelamento da superfície de entrada 41 da vedação externa 20 e o desalinhamento o do ponto de contacto CP e o eixo central 42 é relevante para a distribuição da força de contacto Fk numa direcção Fr, Fz radial e axial (vertical). Enquanto a força Fr é relevante para a deformação do anel de vedação anelar na direcção radial e o seu alongamento na direcção circunferencial, a força Fz é relevante no que diz respeito à compressão vertical da base 22 na direcção z. No entanto, o desnivelamento o é de maior relevância na medida em que provoca a curvatura do anel de vedação anelar 23 e a base 22 e binário toroidal do anel de vedação anelar 23. Através do ajuste do ângulo β de orientação da superfície de entrada 42 é possível influenciar a distribuição da força de contacto Fk. Num ângulo de β = 45° a força Fr e Fz são igualmente distribuídas. No entanto, a excentricidade devido ao desnivelamento o tem de ser considerada ao dimensionar a base 22. Dependendo do campo de aplicação, o desnivelamento o é geralmente maior do que metade da espessura média T da base 22. 30 A Figura 20 mostra uma sexta forma de realização de um dispositivo de encerramento de acordo com a presente invenção, numa vista isométrica. Enquanto que a Figura 21 mostra o dispositivo de encerramento da Figura 20 numa vista lateral, a Figura 22 mostra uma vista em secção do dispositivo de encerramento ao longo da linha MM da Figura 21. A Figura 23 mostra o detalhe N da Figura 21 de modo aumentado.

Enquanto que a vedação externa geralmente em forma de P 20 é concebida no mesmo material que o invólucro externo 3 do dispositivo de encerramento 1, a vedação de perfuração 23 é concebida num material em tela moldado numa etapa separada. Tal como pode ser visto, a área superior interna do dispositivo de encerramento 1 compreende uma tela 48 que se mistura na vedação externa 20 através de um misturador 49 com um raio R. 0 misturador 49 está, na posição aplicada do dispositivo de encerramento 1, em contacto com a estrutura externa superior do gargalo de uma garrafa que forma uma vedação superior externa 49. descritas A banda de selo de integridade 8 desta forma de realização do dispositivo de encerramento 1 tem uma configuração diferente do que os outros dispositivos de encerramento descritos. De modo geral, dois tipos diferentes de interconexões entre a parte superior do dispositivo de encerramento 1 e a banda de selo de integridade 8 podem ser distinguidas. Uma primeira possibilidade consiste no facto de as conexões entre a parte superior do dispositivo de encerramento e banda de selo de integridade 8 serem moldadas ou formadas por um processo externo de gravação, após a moldagem. Enquanto as pontes 9 das formas de realização anteriormente descritas são formadas por 31 moldagem de injecção, as conexões do presente dispositivo de encerramento são formadas por um processo de corte através de um dispositivo de gravação. A gravação externa oferece a vantagem de uma configuração geralmente mais simples do molde de injecção (evitando a utilização de corrediças).

Um problema inerente à gravação externa assenta no facto de ser difícil controlar o resultado final. Devido ao facto de ser importante que o selo de integridade seja fixo suficientemente à parte superior do dispositivo de encerramento, é importante que o dispositivo de encerramento possa ainda assim ser aberto facilmente sem que sejam necessárias forças excessivas. A configuração do selo de integridade 8 compreende no seu interior primeiras reentrâncias 43 definidas na superfície lateral interna 44 da banda de selo ode integridade 8. A profundidade radial das reentrâncias 43 é seleccionada de tal modo que o corte 45 efectuado pela lâmina de gravação do dispositivo de gravação (ambos não mostrados em detalhe), se projecta para o interior das reentrâncias 43. Desta forma, consegue-se que entre as reentrâncias 43 surjam pontes 46, as quais se quebram num nível controlado ajustável através da profundidade do corte 45. As reentrâncias 43 estão dispostas entre as barbelas 10 e são de maior relevância no ajuste da expansibilidade lateral da banda de selo de integridade. Uma banda sólida, tal como mostrado no estado da técnica, origina frequentemente problemas devido às forças excessivas no processo de encaixe por estalido do dispositivo de encerramento no gargalo de uma garrafa. Este problema é resolvido na medida em que as primeiras reentrâncias 43 aumentam a extensibilidade lateral de um modo controlado. As reentrâncias no lado externo da banda 32 de selo de integridade são conhecidas do estado da técnica. No entanto, para além do impacto óptico, estas soluções são mais difíceis no manuseamento do dispositivo de encerramento. A banda de selo de integridade 8 da presente forma de realização compreende ainda segundas reentrâncias 48, que se projectam a partir da secção de extremidade anelar inferior 47 da banda de selo de integridade 8, na direcção vertical (paralela ao eixo central z do dispositivo de encerramento). As segundas reentrâncias 48 permitem um controlo da deflectância radial das barbelas 10, o que é especialmente relevante durante a acção de encaixe por estalido do dispositivo de encerramento no gargalo de um recipiente. Se apropriado, as segundas reentrâncias 48 podem suportar a formação das pontes gravadas 46 na medida em que a profundidade das segundas reentrâncias é seleccionada de tal modo que as segundas reentrâncias 48 interferem no corte 45. A Figura 24 e Figura 25 mostram dois dispositivos de encerramento 1, por exemplo, adequados para vedar garrafas de água, numa posição aberta (quando moldadas) de tal modo que a base 50 e tampa 51 são visíveis. Os dispositivos de encerramento 1 são, com excepção do meio de selo de integridade 54, geralmente semelhantes entre si. A base 50 e a tampa 51 estão interconectadas por um gancho 52, de preferência um gancho sem conexão de gancho principal tal como, por exemplo, o usado no documento US 6,634,060 (a partir de agora designado US'060) que consiste em dois elementos trapezoidais rígidos em termos de torção, os quais fornecem um comportamento coordenado das partes do dispositivo de encerramento 50, 51 em umas em relação às 33 outras durante a abertura e fecho. Um gancho de acordo com o documento US'060 oferece ainda a flexibilidade para superar um orifício 53 que se projecta significativamente ao longo da porção superior 2 da base 50 do dispositivo de encerramento 1. Para garantir que a tampa 51 se encontra tão distanciada quanto possível do orifício 53, o gancho 52 é concebido de modo a que a tampa 51 é, na posição aberta do dispositivo de fecho, disposta pelo valor dZ, a um nível mais inferior que a porção superior 2 da base 50. O plano de separação do molde, indicado esquematicamente pela linha w, para os dispositivos de fecho mostrados 1, está normalmente disposto na direcção vertical (eixo z) ao nível da porção de topo 2 do corpo 50. Devido ao facto de a tampa 51 estar disposta a um nível inferior dZ, o plano de separação do molde pode ter um nivelamento na região do gancho 52 . O meio de selo de integridade mostrado 54 de ambos os dispositivos de encerramento 1 compreende pelo menos um dente projectado 55 que se encontra por cima da superfície externa da tampa 51. O dente 55 está de preferência disposto ao lado do plano de separação do molde devido ao facto de oferecer geralmente uma configuração de molde mais simples. Pelo menos um dente 55 encaixa-se durante o fecho do dispositivo de encerramento 1 com o entalhe 56 disposto geralmente do lado oposto ao gancho 52 no corpo 50. Para desencaixar o dente 55 e entalhe 56 de modo a que a tampa 51 possa ser aberta, a parte frontal da tampa 51 tem de ser pressionada para dentro (na Figura 24 indicada por PUSH), na direcção geral do eixo central do dispositivo de encerramento. Antes da primeira abertura do dispositivo de encerramento, tal como mostrado na Figura 23, é necessário quebrar a manilha 5 7 que está concebida de tal modo que 34 encaixa na protuberância 58 durante o primeiro fecho do dispositivo de encerramento 1, após a moldagem, mas que é destruída aquando a abertura inicial do dispositivo de encerramento. Enquanto que a combinação da manilha 57 e protuberância 58 servem como meio de indicação da abertura inicial do dispositivo de encerramento, a combinação do dente 55 e entalhe 56 pode ser usada como dispositivo de bloqueio que evita a abertura indesejada. 0 dispositivo de encerramento 1 mostrado na Figura 24 carece da combinação da manilha 57 e protuberância 58, tal como mostrado na Figura 23. Em vez disso, é necessário remover uma saliência amovível 59 através da destruição do membro de quebra 60, a menos que seja possível desencaixar manualmente o dente 55 e entalhe 56. Para aumentar a segurança, é possível combinar meios adicionais de bloqueio / selo de integridade. Os dispositivos de encerramento mostrados são, por exemplo, adequados para bebidas carbonatadas.

Tal como pode ser observado, o dente 55, entalhe 56, manilha 57, protuberância 58 e saliência amovível 59 estão dispostos no lado externo do contorno principal do corpo 50 e a tampa 51. Isto fornece a vantagem de serem acessíveis no molde, na direcção vertical (direcção z) de tal modo que podem ser evitadas corrediças ou elementos de comutação. A Figura 26 mostra uma forma de realização preferida de uma rosca interna 4, tal como pode ser incorporada nos dispositivos de encerramento, tal como descrito no presente documento, numa vista destacada isolada. A Figura 27 mostra um segmento de rosca único 60, de modo aumentado. Tal como é visível, a rosca consiste em segmentos únicos 60 que estão alinhados entre si, ao longo de um passo de rosca 62, no raio r, em torno de um eixo central z. O primeiro 35 segmento 61, no início da rosca é formado de tal modo que encaixa facilmente na rosca do gargalo de um dispositivo de encerramento. Os segmentos 60 da rosca 4, têm no geral um fundo essencialmente frustocónico / elipsoidal 63 e um topo em forma essencialmente cónica 64, que está interconectado ao fundo através de uma superfície de conexão essencialmente toroidal 65. Desta forma a secção transversal vertical através de um segmento 60 teria de um modo geral uma forma circular (indicada pela linha 66), o que resulta numa forma externa geralmente cilíndrica 67.

A rosca 4 está concebida de tal modo que a falha do selo devido a desajuste do dispositivo de encerramento durante o encaixe por estalido no gargalo do contentor se torna mais facilmente comparado a dispositivos de encerramento com roscas conhecidas do estado da técnica. Para obter uma boa distribuição de carga, é vantajoso que os segmentos 60 da rosca 4 interajam com a rosca de um gargalo de um recipiente bidimensional. O efeito da forma geralmente frustocónica do fundo 63 dos segmentos 60 assenta no facto de durante a aplicação do dispositivo de encerramento na rosca do gargalo de um recipiente, o contacto entre os segmentos 60 da rosca 4 e a rosca do gargalo da garrafa se encontrar, devido à forma específica do fundo do segmentos 60 da rosca 4, primeiramente em pontos de interacção distintos (esquematicamente indicado pela linha 67). Uma outra vantagem é o facto de o arraste durante a aplicação ser reduzido. Olhando para uma secção transversal radial de um segmento da rosca do dispositivo de encerramento, a secção transversal compreende um fundo essencialmente arqueado 66 e uma parte superior essencialmente direita 64. As transições de um segmento da secção transversal para outro são de preferência flutuantes sem arestas agudas. A 36 dilatação das secções transversais dos segmentos da rosca é geralmente maximizada em torno do centro do comprimento de cada segmento 60 e está reduzida, em comparação com as suas extremidades 68.

Lisboa, 10 de Março de 2009

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de encerramento (1) para vedar um orifício de um gargalo (25) de um recipiente (26) compreendendo uma porção superior (2), uma saia externa (3) e um meio de vedação (5), compreendendo um meio de vedação externo radialmente deformável (20) adequado para ser encaixado numa superfície periférica externa livre (17) do referido gargalo (25), em que o referido meio de vedação externo (20) está radialmente distanciado da referida saia externa (3) através de um espaço (24) e se projecta a partir da referida porção superior (2) e tem no geral uma secção transversal em forma de P compreendendo uma base anelar (22) e na extremidade inferior livre da base anelar (22) pelo menos um anel de vedação anelar (23) que se projecta a uma distância (p) radialmente para o interior, por cima da superfície interna da referida base (22).

2. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o meio de vedação (20) estar autonomamente na vertical radialmente quando aplicado no gargalo (25) do recipiente (26).

3. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o comprimento livre interior e exterior do meio de vedação (20) serem iguais.

4. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações 1 a 2, caracterizado por o comprimento livre exterior do meio de vedação externo (20) ser mais curto do que o seu comprimento interior livre. 2

5. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a base (22) ser disposta geralmente na perpendicular à porção de topo (2) .

6. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a referida base (22) ter uma espessura constante (t).

7. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a referida base ter uma espessura variável (t).

8. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a vedação externa (20) compreender dois anéis de vedação anelares verticalmente distanciados.

9. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o meio de vedação (5) compreender ainda pelo menos uma vedação superior anelar (21).

10. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a vedação superior (21) ter uma forma em V simétrica ou uma forma em V assimétrica com uma primeira superfície cilíndrica e uma segunda superfície cónica.

11. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o meio de vedação (5) compreender ainda uma vedação de perfuração 3 (33) disposta de modo radialmente distanciado da vedação externa (20).

12. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a vedação de perfuração compreender uma haste de suporte interno e uma haste de vedação externa (34, 35).

13. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a vedação externa (20) ser composta pelo menos parcialmente por um material diferente da saia externa (3) do dispositivo de encerramento (1).

14. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o segundo componente de material (38) estar interconectado ao primeiro componente de material (37) através de um elemento de junção mecânica (40) .

15. Dispositivo de encerramento (1) de acordo a reivindicação 14, caracterizado por o elemento de junção mecânica (40) ser um corte inferior.

16. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de encerramento (1) compreender uma rosca (4) com segmentos de rosca (60) com um fundo elipsoidal (63) essencialmente frustocónico.

17. Dispositivo de encerramento de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por os segmentos roscados (60) terem uma parte superior cónica (64) a qual se 4 encontra interconectada ao fundo (63) através de uma superfície de conexão essencialmente toroidal (65).

18. Dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de encerramento (1) compreender uma banda de selo de integridade (8) com segmentos de corte inferior (10) com uma parte inferior geralmente elipsoidal (11).

19. Processo de aplicação de um dispositivo de encerramento (1) de acordo com uma das reivindicações anteriores, num gargalo (25) de um recipiente (26) compreendendo as seguintes etapas: a) Colocação do dispositivo de encerramento (1) por cima do gargalo (25) de tal modo que um eixo de encerramento (z) e um eixo do recipiente (z) estão geralmente alinhados entre si; b) Deslocação do dispositivo de encerramento (1) e gargalo (25), um em relação ao outro, na direcção do eixo (z) até que a vedação externa (20) do dispositivo de encerramento (1) entre em contacto com a área superior do gargalo (25). c) Deslocação adicional do dispositivo de encerramento (1) em relação ao gargalo (25) do recipiente, de tal modo que o anel de vedação anelar (23), que compreende uma projecção radial (19) com um diâmetro interno mais pequeno (D) do que o diâmetro externo (Da) do gargalo (25), e a base (22) da vedação externa (20) se distendem na direcção radial até que a projecção (p) do anel de vedação anelar (23) deslize ao longo de uma superfície periférica externa (17) do gargalo (25), de tal modo que a projecção (19) é pressionada contra a 5 superfície periférica externa (17) na área de uma zona de contacto.

20. Processo de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a projecção (19) do anel de vedação anelar (23) ser pressionada contra a superfície periférica externa (17) especificamente devido à distensão radial do anel de vedação anelar (23) e/ou da base (22).

21. Processo de acordo com uma das reivindicações 19 a 20, caracterizado por o dispositivo de encerramento (1) ser movimentado em relação ao gargalo (25) até que a zona de contacto esteja disposta por cima de uma rosca externa do gargalo.

22. Processo de acordo com uma das reivindicações 19 a 21, caracterizado por a zona de contacto da projecção (19) se encontrar disposta na posição final do dispositivo de encerramento (1) no gargalo (25), entre 0,5 mm a 2 mm por baixo da secção de extremidade anelar (32) do gargalo (25). Lisboa, 10 de Março de 2009