PT1793980E - Método e aparelho para o fabrico de pneus - Google Patents

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PT1793980E PT04787599T PT04787599T PT1793980E PT 1793980 E PT1793980 E PT 1793980E PT 04787599 T PT04787599 T PT 04787599T PT 04787599 T PT04787599 T PT 04787599T PT 1793980 E PT1793980 E PT 1793980E
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Description

DESCRIÇÃO
MÉTODO E APARELHO PARA O FABRICO DE PNEUS A presente invenção refere-se a um aparelho para fabricar pneus, e a um método de fabricar pneus posto em prática pelo referido aparelho.
Os principais elementos constituintes de um pneu em geral compreendem uma estrutura de carcaça que inclui pelo menos uma tela de carcaça com abas de extremidade encaixadas com as respectivas estruturas de fixação anelar, sendo cada uma das referidas estruturas de fixação usualmente formadas de um enchedor anelar substancialmente circunferencial presentemente referido como núcleo do talão, ao qual, numa posição radialmente externa, pelo menos um enchedor é aplicado.
Associado com a estrutura de carcaça encontra-se uma estrutura de correia que compreende uma ou mais camadas de correia, dispostas numa sobreposição radial em relação umas às outras e à tela de carcaça tendo cabos de reforço metálicos ou têxteis com uma orientação cruzada e/ou substancialmente paralela à direcção de extensão circunferencial do pneu. Aplicado à estrutura de correia numa posição radialmente externa encontra-se uma banda de rodagem de material elastomérico em que um padrão em relevo para contacto do pneu com o solo é formado. É de ser referido, para os objectivos da presente descrição que pelo termo "material elastomérico" deve compreender-se ser uma composição que compreende pelo menos um polímero elastomérico e pelo menos enchedor de reforço. De um modo 1 preferível esta composição compreende ainda aditivos tal como um agente de reticulação e/ou plastificante. Devido à presença de um agente de reticulação, este material pode ser reticulado através de calor, de modo a formar o artigo final de fabrico. Assim sendo, as paredes respectivas de material elastomérico são aplicadas às superfícies laterais da estrutura de carcaça, cada qual estendendo-se desde um dos bordos do lado da banda de rodagem até perto da respectiva estrutura de fixação anelar aos rebordos. A estrutura de carcaça a e estrutura de correia, conjuntamente com a banda de rodagem, podem ser feitas separadamente uma da outra nas respectivas estações de trabalho, para serem posteriormente montadas mutuamente.
De acordo com os métodos de fabrico convencionais, a banda de rodagem e as paredes laterais são cada qual feitas de um membro de secção extrudido continuamente que, após arrefecimento para estabilizar a sua conformação geométrica, é armazenado em bobinas ou roles. 0 produto semi-acabado na forma de secções ou uma tira contínua é então enviada para uma unidade de fornecimento cuja tarefa é apanhar as secções ou cortar as tiras contínuas em secções de comprimento predeterminado; cada um do quais constitui a banda de rodagem ou uma das paredes laterais para serem aplicadas de modo circunferencial ao pneu em processamento.
Tal como descrito no documento US 3,380,872 e EP 0 613 767 as telas de carcaça e as estruturas de fixação anelares de um pneu são montadas num suporte de referencia compreendendo uma membrana com bordos circunferenciais em encaixe com as respectivas flanges circulares opostas mantendo a membrana 2 esticada numa conformação cilíndrica. Quando a montagem da estrutura de carcaça é completada, ar comprimido é admitido na membrana para a expandir radialmente e conferir-lhe uma conformação toroidal. Caso a conformação seja insuficiente, as flanges opostas podem ser mutuamente aproximadas. Os outros elementos constituintes do pneu, tal como a estrutura de correia, banda de rodagem e as paredes laterais, podem ser aplicados à estrutura de carcaça assim formada. 0 pneu fabricado é então removido do suporte de referência para ser subsequentemente vulcanizado. 0 Documento US 5,853,526 descreve a formação do pneu em cru através da montagem dos seus elementos constituintes usando uma bolsa insuflável como suporte de referência, sendo a referida bolsa insuflada até uma pressão predeterminada e sendo subsequentemente introduzida num molde de vulcanização conjuntamente com o pneu cru formado no referido suporte.
De acordo com os documentos US 6,318,432, US 6,635, 132 e US 2002-029841 no nome do mesmo Requerente, cada elemento constituinte do pneu é formado através da aplicação directa num suporte de construção rígido toroidal de um ou mais componentes elementares tal como elementos alongados ou tiras de material elastomérico, cabos têxteis ou metálicos impregnados de borracha, elementos semelhantes a tiras de cabos impregnados de borracha, ou outros, de modo a permitir o fabrico de pneus sem necessitar que uma pluralidade de produtos semi-acabados sejam fabricados e armazenados. O requerente percebeu que em geral, nas fabricas de produção do tipo convencional as linhas de produção para as correias e ou banda de rodagem e em particular o equipamento associado 3 para o fabrico dos produtos semi-acabados são concebidos e estruturados para uma capacidade de produção elevada do equipamento concebido para manusear os produtos semi-acabados para formação das estruturas de correia e/ou das linhas de fabrico da estrutura de carcaça.
Para os objectivos da presente descrição, por "fabrica de produção do tipo convencional" que dizer-se uma fabrica de produção em que o pneu é obtido através da montagem de uma pluralidade de produtos semi-acabados (por exemplo, forros, telas de carcaça, núcleo de talão, paredes laterais, estrutura de correia, banda de rodagem) feitos separadamente em estações de trabalho distintas em relação à linha de fabrico do pneu.
Partindo da observação acima, o Requerente percebeu a possibilidade de aumentar a exploração das fabricas de produção não saturadas do tipo convencional aumentando assim a capacidade de produção total das referidas fábricas através da integração nestas linhas convencionais, de etapas de produção que contemplam fabrico de estrutura de carcaça através de colocação de componentes elementares num suporte toroidal rígido.
Por outras palavras, 0 Requerente percebeu a possibilidade de aumento da capacidade de produção de uma fábrica do tipo convencional através da implementação de saturação das linhas de produção das correias e/ou banda de rodagem, e/ou do equipamento interligado com este últimos para o fornecimento de produtos semi-acabados, integrando a própria fábrica estações que levem a cabo o fabrico das estruturas de carcaça através da colocação de componentes elementares num suporte 4 toroidal, os referidos componentes elementares que consistem em elementos semelhantes a tiras de material elastomérico, ou elementos semelhantes a tiras únicas de material elastomérico incorporando elementos de reforço (em geral cabos têxteis ou metálicos) cabos revestidos de borracha ou fios metálicos revestidos de borracha.
De acordo com a presente invenção, o requerente constatou que numa fábrica de fabrico em que as estruturas de carcaça sejam feitas de componentes elementares, a presença de um suporte de construção compreendendo uma bolsa expansível pode ser de modo vantajoso utilizado para aplicação na estrutura de carcaça de uma estrutura de correia e possivelmente uma banda de rodagem, previamente feitos como produtos semi-acabados numa forma anelar.
Assim sendo, o Requerente ficou atento ao facto de se uma estrutura de correia já obtida como um produto semi-acabado de forma anelar for aplicado à estrutura de carcaça - feita de componentes elementares - as pressões devido à formação da estrutura de correia através da aplicação de tiras directamente na estrutura de carcaça são evitadas na bolsa insuflável. Assim sendo é possível de modo vantajoso usar uma bolsa insuflável que seja menos rígida e consequentemente mais adaptada para ser expandida sem grandes dificuldades.
De acordo com um primeiro aspecto da presente invenção é providenciado um aparelho para o fabrico de pneus, compreendendo: um suporte de construção incluindo uma bolsa insuflável com bordos circunferenciais separados coaxialmente; dispositivos insufláveis associados com a bolsa insuflável para a trazer para uma condição de insuflada em 5 tem uma forma substancialmente toroidal com uma superfície exterior conformando em forma para a superfície interior de uma estrutura de carcaça de um pneu; dispositivos para formar a estrutura de carcaça colocando componentes elementares da referida estrutura de carcaça no suporte de construção; dispositivos para aplicação de uma estrutura de correia anelar para a estrutura de carcaça, numa posição radialmente externa; em que os referidos dispositivos para aplicação da estrutura de correia compreende: dispositivos de posicionamento que operam na estrutura de correia para os suportar numa posição coaxialmente centrada em torno da estrutura de carcaça formada no suporte de construção; dispositivos para expandir a bolsa insuflável a partir da condição de insuflável, na qual a estrutura de carcaça ai formada tem um diâmetro máximo mais pequeno que um diâmetro interior da estrutura de correia, para uma condição de expansão na qual a estrutura de carcaça é aplicada contra a estrutura de correia.
Assim é possível aplicar uma estrutura de correia a uma estrutura de carcaça feita através da colocação de componentes elementares sem ser obrigado a remover a estrutura de carcaça do elemento de suporte usado para o construir. 0 referido aparelho pode ser integrado numa fábrica para o fabrico de pneus, compreendendo: uma linha de montagem compreendendo dispositivos para formar estrutura de carcaça montadas através da colocação de componentes semi-acabados num suporte de montagem; uma linha de construção de carcaça compreendendo dispositivos para formar estrutura de carcaça de construção através da colocação de componentes elementares 6 num suporte de construção; uma linha de fabrico de correia; dispositivos para aplicação de correias concebidas para aplicar uma estrutura de correia fabricada na referida linha de fabrico de correia, numa posição radialmente externa, para cada uma das estruturas de carcaça montadas e estruturas de carcaça de construção; uma estação de trabalho em que bandas de rodagem são fornecidas numa posição radialmente externa em relação às referidas estruturas de correia anelares; e uma estação de moldagem e vulcanização para os pneus assim obtidos.
De acordo com um segundo aspecto da presente invenção é providenciado um método de fabrico de pneus através do uso de um suporte de construção dotado de uma bolsa insuflável com bordos circunferenciais coaxialmente separados, o referido método compreende as etapas de: definição da bolsa insuflável numa condição insuflada de modo a que uma superfície exterior da mesma conforme na forma para a superfície interior da estrutura de carcaça de um pneu; aplicando uma pluralidade de componentes elementares no suporte de construção de modo a formar a estrutura de carcaça; aplicando uma estrutura de correia anelar à estrutura de carcaça, numa posição radialmente externa; em que a aplicação da estrutura de correia compreende as etapas de: fazer a correia de estrutura; dispor a estrutura de correia numa posição coaxialmente centrada relativa à estrutura de carcaça formada na bolsa para aplicar a estrutura de carcaça contra a estrutura de correia.
Formas de realização particulares da invenção são o assunto das reivindicações dependentes respectivas. 0 método acima pode ser colocado em prática no âmbito do processo de fabrico 7 do pneu compreendendo as etapas de: aplicação de componentes semi-acabados no suporte de montagem de carcaça de modo a formar estruturas de carcaça montadas: aplicando uma pluralidade de componentes elementares alongados no suporte de construção de carcaça de modo a formar estruturas de carcaça de construção; estruturas de correia anelar; fabrico de estruturas de correia anelar numa linha de fabrico de correia; aplicação de pelo menos uma das referidas estrutura de correia numa posição radialmente externa para cada uma das estruturas de carcaça montadas e estruturas de carcaça de construção; associando uma banda de rodagem com cada estrutura de correia anelar numa posição radialmente externa e vulcanizando e moldando desse modo os pneus obtidos.
Outras caracteristicas e vantagens tornar-se-ão mais claras a partir da descrição detalhada de uma preferida mas não exclusiva forma de realização de um aparelho de fabrico adaptado para por o referido método em prática.
Esta descrição irá demonstrar de seguida fazendo referencia aos desenhos anexos fornecidos a titulo de exemplo não limitativo, em que: A Fig. 1 é uma vista de cima diagramática de uma fábrica para produção de pneu integrando um aparelho de acordo com a presente invenção; A Fig. 2 mostra de um modo diagramático um suporte de construção de carcaça que faz parte do aparelho em referência, numa secção diametral, com a bolsa insuflável numa condição de insuflada; 8
As Figs. 3 e 3a mostram um dispositivo de transferência que transporta uma estrutura de correia associada com uma banda de rodagem, respectivamente, uma estrutura de correia só disposta coaxialmente em torno de uma estrutura de carcaça formada no suporte de carcaça de construção da Fig. 2;
As Figs. 4 e 4a mostram o suporte de construção na Fig. 3 numa condição de expansão radial, para encaixar entre a estrutura de correia associada com a banda de rodagem e a estrutura de correia só transportada pelo dispositivo de transferência; A Fig. 5 mostra um detalhe numa escala alargada do suporte de construção com o pneu fabricado, num molde de vulcanização; A Fig. 6 mostra o detalhe da Fig. 5, com o suporte de construção de carcaça numa condição de excessivamente insuflada; A Fig. 7 mostra o suporte de construção de carcaça durante remoção do pneu concluído; A Fig. 8 mostra parcialmente uma das flanges de fixação do suporte de construção de carcaça, seccionado ao longo da linha VI-VI na Fig. 5.
Fazendo referência aos desenhos, uma fabrica integrando um aparelho para o fabrico d pneus para rodas de veiculo de acordo com a presente invenção foi em geral identificada pelo número de referência 1. A fábrica 1 é dedicada ao fabrico de pneus 2 essencialmente compreendendo (ver em particular a Fig. 5) uma estrutura de carcaça 3 incluindo: pelo menos uma tela de carcaça 4, internamente revestida por uma camada de um material 9 elastomérico hermético ou como chamado "forro" 4a; e duas estrutura de fixação anelar 5a em encaixe com os bordos circunferenciais da estrutura de carcaça 3 perto das regiões usualmente identificadas com o nome de "rebordos" 5. 0 pneu 2 compreende ainda uma estrutura de correia 6 aplicada de modo circunferencial à tela de carcaça 4, uma banda de rodagem 7 sobreposta de modo circunferencial na estrutura de correia 6 e duas paredes laterais 8 aplicadas à tela de carcaça em posições lateralmente opostas e cada qual estendendo-se desde o rebordo correspondente 5 até o bordo lateral correspondente da banda de rodagem 7.
De um modo preferível, a estrutura de correia 6 compreende pelo menos duas camadas radialmente sobrepostas formadas de um tecido emergido em borracha providenciado com cabos de reforço usualmente metálicos dispostos em paralelo entre si em cada camada e numa relação cruzada em relação aos cabos da camada adjacente, preferivelmente disposta de um modo simétrico em relação ao plano equatorial do pneu, as referidas pelo menos duas camadas que formam as chamadas "camadas cruzadas" da estrutura de correia, De um modo preferível, também associado com a estrutura de correia 6, numa posição radialmente externa em relação às camadas acima mencionadas, encontra-se uma camada de cabos metálicos ou têxteis dispostos numa direcção substancialmente circunferencial, os referidos cabos são definidos por pelo menos um elemento alongando enrolado em bobinas circunferenciais dispostas numa relação de lado alado numa posição radialmente externa às camadas de correia subjacentes mencionadas acima. As referidas outras camadas formam a chamada "camada de grau zero" da estrutura de correia. 10 A fábrica 1 para fabricar pneus 2 compreende pelo menos uma linha de montagem de carcaça do tipo convencional, em geral estipulado em 12a, dedicado ao fabrico das estruturas de carcaça 3 obtidas através de montagem de componentes semiacabados . Na presente descrição as estruturas de carcaça 3 obtidas na linha de montagem são identificadas como "carcaças montadas". A linha de montagem 12a essencialmente compreende um suporte de montagem de carcaça 9a que consiste num tambor por exemplo que é adequado para o fabrico de estruturas de carcaça 3 seguindo um processo conhecido usualmente chamado "processo de etapa única". De modo alternativo, o suporte de montagem 9a pode ser combinado com um tambor de moldagem (não mostrado) para fazer estruturas de carcaça montadas 3 seguindo um processo de fabrico do chamado tipo "processo de duas etapas". 0 suporte de montagem 9a é interligado com uma ou mais linhas de fornecimento 44 confinadas à tarefa de fornecimento de componentes semi-acabados para obtenção das estrutura de carcaça montadas 3, tal como as telas de carcaça 4, elementos de reforço anelar 5a, possivelmente as paredes laterais 8 e/ou outros componentes, que são obtidos a partir de produtos semi-acabados precedentes das etapas de armazenamento de processamento anterior. A fábrica 1 compreende ainda pelo menos uma linha de construção de carcaça em geral estipulada em 12 na Fig. 1, dedicada à obtenção de estruturas de carcaça 3 construída por meios de componentes elementares. No curso da presente descrição, as estruturas de carcaça 3 obtidas na linha de 11 construção 12 são identificadas como "carcaças de construção" para o único propósito das distinguir das "carcaças montadas" obtidas ao longo da linha de montagem 12a. A linha de construção 12 compreende um ou mais suportes de construção de carcaça 9, sendo cada uma dos quais, através de um ou mais braços robotizados 10 ou outros dispositivos de transferência, sequencialmente trazidos para interagir com uma ou mais estações de fabrico 111 localizadas ao longo da linha de construção 12 para o fabrico de estrutura de carcaça de construção 3, através de produção e montagem dos elementos constituintes listados 3, 4, 4a, 5, 8, seguindo uma sequencia predeterminada. A fábrica de fabrico 1 compreende ainda pelo menos uma linha de fabrico de correia convencional 12b do tipo usualmente combinado com a linha de montagem 12a levando a cabo formação das estruturas de carcaça montadas 3 de um modo conveniente. Esta linha de fabrico de correia 12b compreende dispositivos para aplicação da estrutura de correia 6 numa posição radialmente externa em relação às referidas estruturas de carcaça montadas e estruturas de carcaça construídas 3 provenientes da linha de montagem de carcaça 12a e da linha de construção de carcaça 12 respectivamente. Os dispositivos para aplicação de correia irão ser descritos de modo mais detalhado de seguida, fazendo referência em particular à interacção da mesma com a linha de construção de carcaça 12, enquanto não são descritos de modo detalhado no que diz respeito às sãs interacções com a linha de montagem 12a, tendo em conta que esta última pode ser feita de um modo conhecido por si só. 12
De acordo com a forma de realização mostrada na Fig. 1, a fábrica de fabrico 1 compreende uma estação de trabalho 111 em que a estrutura de carcaça de construção 3 obtida na linha de construção 12 é acoplada (como melhor descrito de seguida) com a estrutura de correia 6 obtida na linha de fabrico de correia 12b.
Assim sendo, de acordo com a forma de realização mostrada na Fig. 1, a fabrica de fabrico 1 compreende uma estação de trabalho 112 em que uma banda de rodagem 7 é aplicada numa posição radialmente externa à estrutura de correia 6, como melhor detalhado no seguinte da presente descrição.
Quando o fabrico de um pneu tiver sido concluído, cada pneu cru 2 com a ajuda de um dos braços robotizados 10 por exemplo, ou qualquer outro dispositivo de transferência adequado, é transferido para uma estação de moldagem e vulcanização 113 compreendendo um ou mais moldes 13 para levar a cabo vulcanização do pneu 2.
Cada um dos suportes de construção 9 usados ao longo da linha de construção de carcaça 12, bem como nas estações acima mencionadas 111 e 112 e possivelmente também na estação de moldagem e vulcanização 113, essencialmente compreende uma bolsa insuflável 14 com bordos circunferenciais axialmente espaçados que se encontram encaixados com primeiras e segundas flanges de fixação 15, 16 são fixadas a primeiros e segundos veios 17, 18 respectivamente, que estão relacionados telescopicamente. Para o propósito, o primeiro veio 17 pode ser por exemplo providenciado para ser coaxialmente inserível no segundo veio 18 que é internamente oco, por meio de uma junta estriada 17a, 18a, fazendo com que fiquem rigidamente 13 conectados. Um membro de travamento não mostrado, compreendendo um gancho mecânico para ser operado mecanicamente, electromagneticamente, e de modo pneumático ou de um modo diferente por exemplo, assegurando um travamento axial sólido entre os primeiros e segundos veios 17, 18 com a possibilidade de os libertar um do outro, para propósitos melhor especificados no seguinte.
De um modo vantajoso, o encaixe de pelo menos uma das flanges de fixação 15, 16 com os respectivos veios 17, 18 pode ser efectuado através de aparafusamento. Numa solução preferencial ambas as flanges 15, 16 são fixadas nos respectivos primeiros e segundos veios por meio de primeiras e segundas roscas 15a, 16a respectivamente tendo respectivamente direcções de aparafusamento opostas. Devido ao exposto, um movimento axial mútuo das flanges de fixação 15, 16 pode ser provocado através da transmissão de rotação aos veios 17, 18.
De um modo preferível, a bolsa insuflável 14 tem uma estrutura de reforço radial 19 feita de cabos metálicos ou têxtil dispostos em planos radiais num eixo X-X de rotação geométrico e cada qual estendendo-se entre os bordos circunferenciais opostos 14a da própria bolsa insuflável. Formado na redondezas da cada bordo circunferencial 14a está uma estrutura de fixação anelar 20 compreendendo enchedores 20a, 20b, cada qual consistindo num ou mais cabos metálicos ou têxteis enrolados formando bobinas radialmente sobrepostas. Na forma de realização mostrada, integrado em cada bordo circunferencial 14a da bolsa insuflável 14 encontra-se um enchedor anelar 20a interposto entre duas filas de cabos pertencentes à estrutura de reforço radial 19 14 e numa relação de sobreposição numa sequência alternada no lado axialmente exterior e axialmente interior respectivamente do próprio enchedor central. Também providenciado estão dois enchedores 20b dispostos respectivamente numa posição axialmente exterior e axialmente interior da estrutura de reforço radial 10.
Associado com a estrutura de reforço radial 19 está uma estrutura de correia 21 compreendendo um ou mais cabos metálicos e têxteis, enrolados de modo circunferencial em bobinas dispostas perto umas das outras externamente da estrutura de reforço radial 10 numa região confinada entre dois bordos axialmente opostos 21a da estrutura de correia, adequadamente espaçadas dos bordos circunferenciais 14a da bolsa insuflável 14. A estrutura de correia 21 pode consistir num ou mais cabos compreendendo entre 2 a 5 filamentos metálicos com um diâmetro compreendido entre 0.08 mm e 0.3 mm. O cabo ou cabos podem formar bobinas dispostas com uma espessura compreendida entre 50 e 135 cabos/dm. Cada cabo preferivelmente tem uma tensão máxima compreendida entre 205 e 550 Newtons, com alongamento de 0.5% para uma tensão compreendida entre 1/7 e 1/8 da tensão máxima.
Numa solução preferencial, a estrutura de reforço radial 19 é feita de cabos metálicos distribuídos com uma espessura compreendida entre 50 e 180 cabos/dm e cada qual compreendendo de dois a cinco filamentos de aço tendo um diâmetro compreendido entre 0.06 mm e 0.2 mm. Cada cabo tem uma tensão máxima compreendida entre 45 e 165 Newtons, com um 15 alongamento de 0.5% para uma tensão compreendida entre 1/3 e 1/5 da tensão máxima.
Cada enchedor de reforço anelar 20a, 20b pode por sua vez ser formado por um cabo compreendendo entre 2 a 12 filamentos metálicos com um diâmetro compreendido entre 0.2 mm e 0.45. A tensão máxima do cabo é preferencialmente compreendido entre 550 e 1850 Newtons, com um alongamento correspondente a 0.5% para uma tensão compreendida entre 1/6 e 1/7 da tensão máxima.
Enchedores de reforço podem ser integrados, conjuntamente com as extremidades do cabos que formam a estrutura de reforço radial, em enchedores elastoméricos de módulo elevado com uma dureza somente a título exemplificativo na ordem de 70° a 92° Shore A, disposto perto dos bordos terminais 14a da bolsa insuflável 14. A bolsa insuflável 14 é também providenciada para ser preferivelmente revestida na sua superfície interior com uma camada de material elastomérico altamente impermeável 22, por exemplo uma mistura à base de butilo. A superfície exterior da bolsa insuflável 14 por outro lado é preferivelmente revestida com uma camada de material não pegajoso 23, uma mistura à base de silicone ou por exemplo PTFE (politetrafluoroetileno).
Tendo em conta que o processo de acordo com a presente invenção compreende a etapa de fabrico da estrutura de correia 6 de um pneu, ou pelo menos parte da referida estrutura de correia, numa linha de produção 12b do tipo convencional, a estrutura da bolsa insuflável 14 do suporte 16 de construção 9 não é requerida para ser capaz de lidar com as pressões resultantes da etapa de colocação da estrutura de correia 6 (sendo a referida estrutura feita numa linha separada convencional e, assim sendo não directamente na bolsa insuflável referenciada acima). Assim sendo, isto permite a realização de uma bolsa insuflável com uma estrutura simplificada tal como comparado com o que foi previamente ilustrado.
Assim sendo, por virtude do facto do processo de acordo com a invenção usar um suporte de construção 9 compreendendo uma bolsa insuflável 14, é possivel desencaixar o pneu cru 2 do próprio suporte, se a etapa de vulcanização for desejada para conduzida numa linha convencional, isto é, sem introduzir o referido suporte no molde de vulcanização.
Cada uma das flanges de fixação 15, 16 compreende uma meia flange axialmente externa 24 uma meia flange axialmente interna 25 que incorpora membros de deslizamento radial 26 encaixando o bordo circunferencial correspondente 14a da bolsa insuflável 14 de modo a que o bordo circunf erencial seja movivel numa direcção radial.
De um modo mais detalhado, os membros de deslizamento radial 26 contemplam a disposição de uma pluralidade de blocos distribuídos de modo circunferencial 27 nas redondezas do bordo perímetral de pelo menos uma das metades de flange 24, 25, no caso aqui ilustrado na metade d flange axialmente interna 25. Cada bloco 27 é conduzida de modo deslizável numa direcção radial ao longo de pelo menos um elemento de guia 28 que se estende através do próprio bloco e encaixada de modo rígido entre um primeiro anel circunferencial 29 e um segundo 17 anel circunferencial 30 que estão concêntricos e fixados à metade de flange axialmente interna 25 por meio de parafusos 28a que passam longitudinalmente através dos elementos de guia 28 associados a diferentes blocos 27, por exemplo.
Cada bloco 27 tem uma superfície de prender 31 actuando numa relação de proximidade contra a superfície da bolsa insuflável 14 perto do seu bordo circunferencial interior 14a, e um apoio 32 que sobressai numa direcção axial para fornecer um outro assentamento para o referido bordo circunferencial. A superfície de prender 31 é preferivelmente providenciada com nervuras que se estendem numa direcção substancialmente circunferencial para reter de um modo eficiente a bolsa insuflável 14 e assim prevenir o deslizamento da mesma numa direcção radial relativa ao bloco 27.
Os blocos distribuídos de modo circunferencial 27 actuam numa relação de proximidade contra o bordo circunferencial 14a da bolsa insuflável 14, contra a acção de uma superfície de apoio radial 33 formada na metade de flange axialmente externa 24. Por outras palavras, cada um dos bordos circunferenciais 14a da bolsa insuflável 14 é incluida entre os blocos 27 transportados pela flange axialmente interna 25 e a superfície de apoio radial 33 formada na metade de flange axialmente externa 24.
As primeiras e segundas flanges de fixação 15, 16 são preferivelmente providenciados para ser cada qual associado com pelo menos um selo circunferencial 34 definido para actuar contra a bolsa insuflável 14 para isolar de um modo 18 hermético a parte interior do ambiente externo. Este selo circunferencial pode ser colocado, por exemplo, no segundo anel circunferencial 30, radialmente externo para o primeiro anel circunferencial 29 e pode possivelmente estender-se na direcção do eixo geométrico X-X, para agir numa relação de contacto deslizamento contra a superfície interior da bolsa insuflável 14. A superfície exterior da bolsa insuflável 14 pode também ser encaixada de modo deslizável e de selagem contra a superfície de apoio radial 33 formada na metade de flange axialmente externa 24, após possível interposição de um segundo selo circunferencial (não mostrado) . A superfície de apoio radial 33 pode ser revestida com uma camada de material anti-fricção, por exemplo Teflon®.
Membros de retorno elásticos 35 consistem de lavadores Beleville ajustados nos elementos 28 por exemplo, constantemente cada bloco ressalta 27 na direcção do eixo geométrico X-X da bolsa insuflável 14.
Pode também ser providenciado que uma membrana anelar 36 seja associada com cada flange de fixação 15, 16; a referida membrana anelar 36 tem um bordo circunferencial radialmente externo 36a e um bordo circunferencial radialmente externo 36b, selado de modo fixo à flange de fixação em posições radialmente externas e axialmente internas em relação aos membros de deslizamento radial 26, respectivamente. Em particular, o bordo radialmente interno 36a da membrana anelar 36 pode ser selada incluída entre a metade de flange axialmente interna 25 e um primeiro anel circunferencial 29, enquanto o bordo radialmente externo 36b pode ser incluído entre o segundo anel circunferencial 30 e um terceiro anel 30a fixado ao segundo anel 30. O referido selo 19 circunferencial 34 pode ser formão na extremidade do bordo radialmente externo 36b da membrana anelar 36.
Combinado com cada uma das flanges de fixação 15, 16 está uma flange de apoio anelar 37 para ser posicionada contra uma superfície lateral exterior da bolsa insuflável 14, para fornecer uma superfície de assentamento para a superfície interior do pneu 2 perto de um respectivo rebordo 5 do referido pneu. Cada uma destas flanges de apoio anelares 37 é dividida numa pluralidade de sectores circunferenciais 38, 39 que são cada qual moviveis entre uma posição de operação na qual têm uma orientação substancialmente radial relativa ao eixo geométrico X-X da bolsa insuflável 14 e uma posição de descanso na qual são radialmente retraídos para permitir desencaixe do pneu 2 do suporte de construção 9.
De um modo mais detalhado, os primeiros sectores circunferenciais 38 e os segundos sectores circunferenciais 39 são providenciados, os referidos sectores são distribuídos numa sequência alternada e são encaixados com um primeiro cubo 40 e um segundo cubo 41 respectivamente, que são axialmente moviveis em relação um ao outro e podem ser posicionados numa relação de aproximados com a respectiva flange de fixação 15, 16. 0 primeiro cubo 40 de cada flange de fixação 15, 16 é preferivelmente encaixado por aparafusamento no primeiro veio 17 ou no segundo veio 18 respectivamente, de modo que, quando apoia contra a respectiva flange de fixação 15, 16, fechamento rotacional da referida flange relativa ao veio correspondente 17, 18 é efectuado. 20 0 segundo cubo 41 pode ser axialmente aproximado relativamente ao primeiro cubo 40 de modo que se presta ele próprio interpor os segundos sectores circunferenciais 39 entre os primeiros sectores circunferenciais 38 levados a cabo pelo primeiro cubo 40 numa relação de continuidade com a superfície.
Molas de torção ou outros membros elásticos adequados operam entre cada sector circunf erencial 38, 39 e o cubo correspondente 40, 41 para manter os sectores circunferenciais na condição de processamento.
Também associado com a bolsa insuflável 14 estão dispositivos insufláveis 42 para admitir fluido sob pressão na referida bolsa e faze-la ter uma tal condição de insuflada que se torna de uma forma substancialmente toroidal com uma superfície exterior conformando-se na forma para a superfície interior do pneu cru 2 a ser fabricado. Estes dispositivos insufláveis podem por exemplo compreender uma conduta de admissão de fluido 43 para admitir um fluido sob pressão (por exemplo ar), sendo a referida conduta longitudinalmente formada através de um primeiro veio 17 e sendo conectado com uma fonte de fornecimento para o referido fluido sob pressão disposto ao longo da linha de construção de carcaça 12. De um modo mais detalhado, a conduta de admissão 43 do primeiro veio 17 é preferivelmente conectado com a referida fonte de fornecimento durante uma etapa inicial do ciclo de trabalho de pneu para definir a bolsa insuflável 14 na condição de insuflada.
De um modo preferível, durante admissão do fluido sob pressão na bolsa insuflável 14 um controlo na configuração geométrica 21 da própria bolsa é levada a cabo de modo a operar interrupção do referido fluido de admissão quando a bolsa 14 tenha alcançado um tamanho predeterminado. De um modo mais particular, membros não mostrados nos desenhos) adaptados para detectar a configuração geométrica da bolsa insuflável 14 podem ser providenciados para o propósito; os referidos membros por exemplo compreendem um ou mais foto-emissores operando em diferentes pontos da extensão do contorno da bolsa 14 e cada gera um raio de luz para ser interceptado pela bolsa insuflável quando a condição de insuflada é alcançada. Combinado com os foto-emissores estão os respectivos foto-receptores configurados para receberem os respectivos raios de luz directamente vindos dos foto-emissores ou reflectidos pela superfície da bolsa insuflável 14 para processar a interrupção do fluido de admissão logo que o raio de luz do foto emissor é interceptado pela superfície exterior da bolsa insuflável. É de se notar que com o uso de foto emissores laser um controlo muito preciso da configuração geométrica da bolsa insuflável 14 pode ser obtida, mesmo com tolerâncias de menos de 0.1 mm.
Ao alcançar a condição de insuflada, a bolsa insuflável 14 é insuflada para uma pressão de um valor, somente a titulo indicativo, inferior a 5 bares.
Devido à rigidez dos membros de retorno elásticos 35, os blocos 27 são mantidos numa posição radialmente retraída quando a bolsa se encontra numa condição d insuflada.
Uma vez a condição de insuflada da bolsa insuflável 14 seja alcançada, o suporte de construção 9 presta-se ele próprio a receber os diferentes elementos constituintes da estrutura de 22 carcaça d construção 3 que são montados nas diferentes etapas de trabalho ao longo da linha de construção de carcaça 12.
De modo detalhado, no fabrico de cada uma das estruturas de carcaça de construção 3 ao longo da linha de construção de carcaça 12 é providenciado que pelo menos parte de todos os elementos constituintes 4, 4a, 5 devem ser feitos pela aplicação directa no suporte de construção 9, um ou mais componentes elementares, tais como elementos alongados ou tiras de material elastomérico, cabos têxteis ou metálicos revestidos de borracha, elementos semelhantes a tiras feitos de cabos revestidos de borracha ou outros, tal como descrito no documento US 6,457,504 no nome do mesmo Requerente, por exemplo.
De um modo mais especifico, formação da estrutura de carcaça de construção 3 pode começar com a formação do forro impermeável 4a através do enrolamento de uma tira continua de material elastomérico cru em bobina dispostas consecutivamente perto umas das outras começando numa das flanges de apoio anelar 37, na região correspondente para um dos rebordos do pneu 2, para cobrir a superfície exterior da bolsa insuflável 14 até a flange de apoio anelar 37 colocada no lado oposto da própria bolsa é alcançado. De um modo vantajoso a tira contínua pode ser fornecida a partir de um extrusor directamente na superfície exterior do suporte de construção 9, enquanto o referido suporte é suportado, num ou ambos veios 17, 18 por exemplo, por um dos braços robotizados 10 ou outro dispositivo adaptado para o conduzir em rotação e convenientemente move-lo nas redondezas do extrusor de modo a obter a desejada distribuição de bobinas. 23 A tela de carcaça 4 pode ser de modo vantajoso formada com a ajuda de membros adaptados para colocar uma pluralidade de elementos em forma de tira de cabos revestidos de borracha em sucessão circunferencial no suporte de construção 9, cada um dos referidos elementos em forma de tira compreende cabos metálicos ou têxteis paralelos uns aos outros, pelo menos parcialmente incorporado numa camada de material elastomérico. Durante a colocação, o suporte de construção 9 pode ser suportado, num ou ambos os veios 17, 18 por exemplo, por um dos braços robotizados 10 ou outro dispositivo adaptado para o conduzir sequencialmente em rotação com um predeterminado passo angular, de acordo com a sequência de colocação dos elementos semelhantes a tiras de cabos revestidos de borracha.
Formação de cada estrutura de fixação anelar a é então levada a cabo perto do bordo circunferencial interior respectivo da estrutura de carcaça de construção 3, através de membros concebidos para fornecer e aplicar, na flange de apoio anelar respectiva 37, pelo menos um cabo metálico revestido de borracha ou outro elemento alongado continuo resistente a pressões de tensão.
Em simultâneo, o suporte de construção 9 pode ser suportado por um dos braços robotizados 10 ou qualquer outro dispositivo adequado para o conduzir em rotação e convenientemente mover-se perto do membro fornecendo o elemento alongado continuo, de modo a provocar o enrolamento deste último em bobinas radialmente sobrepostas em trono do eixo geométrico do próprio suporte de construção. 24
Tal como descrito acima, o pneu 2 compreende também as paredes laterais 8 que, dependem de formas de realização diferentes, pode ter bordos de extremidade radialmente externos sobrepostos nos bordos laterais da banda de rodagem, de modo a formar um esquema de desenho do tipo usualmente referido como "paredes sobrejacentes", ou interpostas entre a estrutura de carcaça e os bordos laterais da banda de rodagem, de acordo com um esquema de desenho do tipo referido como ""paredes sobrejacentes".
Em geral, as paredes laterais 8 são feita através de enrolamento de pelo menos uma tira continua de material elastomérico em bobinas dispostas consecutivamente perto umas das outras e convenientemente sobrepostas para dar a cada uma das paredes laterais a conformação estrutura desejada.
De acordo com o esquema de desenho "paredes sobrejacentes" acima mencionado, após o fabrico das paredes laterais 8, a estrutura de carcaça 2 assim completada no suporte de construção 9 presta-se ele próprio a ser acoplado com a estrutura de correia 6 feita na linha de fabrico de correia 12b do tipo convencional. A estrutura de correia 6 pode ser feita por exemplo, começando a partir de ou méis produtos semi-acabados na forma de uma fita contínua vinda das respectivas linhas de fornecimento 44a para serem cortadas de acordo com a extensão circunferencial da estrutura de correia 6 a ser feita e subsequentemente enrolada em pelo menos um tambor desmontável 45 de modo a que cada um forme a chamada camada de correia. De modo alternado, a estrutura de correia 6 pode ser feita formando directamente os produtos semi-acabados na forma de 25 uma fita que tem um comprimento desejado na mesma linha de fabrico de correia 12b que transporta o tambor dobrável 45 tal como descrito por exemplo, no documento US-2002/062908 no nome do mesmo Requerente.
Pelo menos um membro de transferência estipulado de modo diagramático em 46 apanha a estrutura de correia 6 do respectivo tambor desmontável 45 para o dispor na estação de trabalho 111 da Fig. 1, numa posição coaxialmente centrada em torno da estrutura de carcaça de construção 3, formada na bolsa insuflável 14 sob condições de insuflado tal como mostrado nas Figs. 3 e 3a. Um outro membro de transferência 46 pode ser designado para transferir das estruturas de correia 6 de um respectivo tambor desmontável 45 para as estrutura de carcaça montadas 3 obtidas na linha de montagem 12a. Deve ser realçado que o posicionamento da estrutura de correia 6 em torno da estrutura de carcaça de construção 3 pode ser obtida através de um movimento axial do membro de transferência 46 e/ou do suporte de construção 9 transportado por um dos braços robotizados 10.
Tal como mostrado nas Figs. 3 e 3a, a estrutura da carcaça de construção 3 formada na bolsa insuflável 14 sobre condições de insuflamento tem um diâmetro máximo adequadamente mais pequeno que o diâmetro interior da estrutura de carcaça 6, de modo a que possa ser coaxialmente ai inserida sem interferências mecânicas.
Quando o posicionamento termina, tal como mostrado nas Figs 4. E 4a, uma etapa de expansão radial da bolsa insuflável 14 começa a partir da condição de insuflado é operado, de modo a expandir radialmente a estrutura de carcaça de construção 3 26 até trazer a tela de carcaça 4 para contacto com a superfície interior da estrutura de correia 6 suportada pelo membro de transferência 46.
Mostrado nas Figs. 3 e 4 está a forma de realização em que quer a estrutura de correia 6 (inclusive das camadas cruzadas e a camada de grau zero) quer a banda de rodagem 7 são fabricados numa fabrica convencional, isto é, na linha de fabrico de correia (não mostrada na Fig. 1) e subsequentemente associado (ver Fig. 4) com a estrutura de carcaça de construção 3 através do uso do membro de transferência 46. De um modo alternativo, tal como mostrado nas Figs. 3a e 4a, a estrutura de correia 6 só (inclusive das duas camadas cruzadas e a camada de grau zero) é feita numa fabrica do tipo convencional (isto é, a linha de fabrico de correia 12b), enquanto a banda de rodagem 7 é subsequentemente obtida directamente no suporte de construção 9 providenciado com a bolsa insuflável 14 na estação de trabalho 112 na Fig. 1.
De acordo com uma forma de realização adicional (não mostrada) apenas as duas camadas cruzadas da estrutura de correia 6 são feitas na linha de fabrico de correia 12b, enquanto a camada de grau zero da estrutura de correia (bem como a banda de rodagem) é obtida no suporte de construção 9 providenciado com a bolsa insuflável 14.
Expansão radial da bolsa insuflável 14 pode ser alcançada seguindo um movimento axial controlado das flanges de fixação 15, 16 e assim sendo dos bordos circunferenciais da bolsa insuflável 1, perto ou longe uns dos outros. 27
Este movimento pode ser executado por dispositivos de movimento axial por exemplo, que são transportados pelo armo robotizado 10 encaixando o suporte de construção 9 e funcionado de modo a rodar os veios 17, 18 de modo firme e proximidade com as próprias flanges de fixação 15, 16. As roscas opostas encaixam cada um dos veios 17, 18 nas respectivas flanges provocando, seguido da rotação acima mencionada, o movimento axial mútuo desejado das próprias flanges e, como resultado, a expansão radial da bolsa insuflável 14 por efeito da pressão de insuflação deste último. O movimento axial das flanges 15, 16 pode também ser obtido através de deslizamento axial mútuo dos veios 17, 18.
De um modo alternativo, ou em adição ao movimento axial das flanges de fixação 15, 16, a expansão radial da bolsa insuflável 14 pode ser levada a cabo por admissão adicional de um fluido sob pressão, através dos dispositivos de insuflação 42. A estrutura das flanges de fixação 15, 16 conferem aos bordos circunferenciais interiores 14a da bolsa insuflável 14 alguma mobilidade numa direcção radial. Consequentemente, os bordos circunferenciais 14a da bolsa insuflável 14 são livres para se moverem numa direcção circunferencial, arrastando ao longo dos blocos 27 levando a cabo a passagem do eixo X-X comprimindo os membros de retorno 35.
Esta mobilidade dos bordos circunferenciais 14a da bolsa insuflável 14 pode ser de modo vantajoso utilizado para ajudar a expansão radial da referida bolsa. No entanto, numa solução preferencial, a pressão de insuflação da bolsa 14 sob condições de expansão radial preferivelmente mantém-se abaixo 28 dos 5 bars ou em todos os eventos num valor que permite que os membros de retorno elásticos 35 mantenham os blocos 27 numa posição radialmente contraída. A expansão radial da bolsa insuflável 14 pode ser utilizada de modo vantajoso para determinar uma acção de pressão da estrutura de correia 6 contra a estrutura de carcaça de construção 3, então aplicado contra a própria estrutura de correia. 0 membro de transferência 46 pode ser subsequentemente desencaixado da estrutura de correia 6 aplicada em torno da estrutura de carcaça 3. A acção de pressão para propósitos da aplicação pode ser implementada através de uma etapa de escovagem ou laminação para ser executada de um modo conhecido por si só na estrutura d correia 6 após desencaixe do membro de transferência 46.
Tal como mencionado, aplicado à estrutura de correia 6, antes ou após a aplicação da referida estrutura de correia à estrutura de carcaça 3, está a banda de rodagem 7 que pode ser feita na forma de produto semi-acabado directamente extrudido baseado na configuração dimensional e geométrica final da própria banda de rodagem. Em geral providenciado nesta forma de realização está uma forma de realização adicional de laminação da banda de rodagem de modo a que esta última seja correctamente associada à estrutura de correia subjacente. De modo alternativo, o piso de banda 7 é formado por enrolamento na estrutura de correia 6, um elemento alongado continuo de tamanhos reduzidos para formar bobinas dispostas perto umas das outras e sobrepostas até a configuração dimensional e geométrica ser dada à banda de rodagem 7. 29
De acordo com um esquema de configuração mencionada anteriormente a providenciar "paredes sobrejacentes", em geral uma primeira porção das paredes laterais 8 é aplicada aos rebordos 5 do pneu 2 durante o fabrico da estrutura de carcaça 3. Uma segunda porção das paredes laterais 8 é subsequentemente aplicada numa etapa seguida de uma disposição da banda de rodagem 7 de modo a que os bordos de extremidade radialmente externos da referida segunda porção sejam sobrepostos nos bordos laterais da banda de rodagem. De um modo preferível, o material elastomérico da referida segunda porção tem uma dureza inferior ao material elastomérico a referida primeira porção.
De um modo vantajoso, durante montagem dos diferentes componentes do pneu 2 e em particular durante o fabrico da estrutura de carcaça de construção 3, um controlo da pressão interior da bolsa insuflável 14 pode ser providenciada para ser levada a cabo de modo continuo ou a intervalos predeterminados. De facto o Requerente constatou que esta pressão interior pode ser submetida a importantes variações, devido a aumentos de temperatura ou quedas que ocorrem durante o processamento, com consequentes repercussões da conformação geométrica da bolsa insuflável 14 num estado insuflado. Para o propósito, os dispositivos 47 para controlo e manutenção da pressão insuflável na bolsa insuflada 14 são providenciados que preferivelmente compreende um tanque pneumático 47a (mostrado de modo diagramático) associado com o primeiro veio 17 por exemplo e conectado com a conduta de admissão de fluido 43, de modo que possa ser enchido com o fluido sob pressão em simultâneo com a insuflação da bolsa insuflável 14. Combinado com o tanque pneumático 46a estão membros de controlo que consistem num sensor manométrico 47b 30 por exemplo, que é conectado a uma válvula ligada-desligada 47b definida no próprio tanque para controlar admissão de fluido sob pressão para a bolsa insuflável 14 deverá a pressão interior da referida bolsa cair abaixo de um determinado valor. 0 sensor manométrico 47b pode também comandar abertura de uma válvula de descarga 48 associada com uma conduta de saida de fluxo 49 que descarrega o fluido sob pressão desde a bolsa insuflável 14, para determina evacuação do fluido sob pressão deverá a pressão da bolsa 14 ir para além de um limite predeterminado durante o fabrico do pneu 2.
Quando o fabrico tiver concluído, o suporte de construção 9 com o pneu cru 2 ai formado é transferido para um dos moldes de vulcanização 13 providenciado na estação de moldagem e vulcanização 113 da Fig. 1, em que activação de dispositivos excessivamente insuflados 50 são operados, mediante a acção a de dispositivos uma expansão adicional da bolsa insuflável é determinado a começar na condição de expansão radial.
Estes dispositivos excessivamente insuflados 50 podem ser coincidentes com, ou formar parte integral dos dispositivos insufláveis descritos 42 acima descritos e podem compreender um canal de admissão 51 e um canal de evacuação 52 para um fluido sob pressão por exemplo, tais canais são dispostos longitudinalmente no segundo veio e podem ser conectados com um circuito para fornecer vapor ou qualquer outro fluido de vulcanização usualmente associado com o molde 13. Através da admissão 51 e evacuação 52 canais, circulação de vapor no suporte de construção 9 é desse modo permitido em valores de pressão superiores a 20 bars, consideravelmente mais elevados que os gerados para trazer e manter a bolsa 14 na condição de insuflada na etapas de fabrico de pneu 2 precedentes. 31 A pressão elevada do vapor admitido na bolsa insuflável 14 por isso dá origem a um excesso insufláveis com expansão adicional d modo a assegurar compressão do pneu 2 contra as paredes interiores do molde 13.
Sob estas circunstâncias, a pressão interior da bolsa insuflável 14 é capaz de ultrapassar a acção exercida pelos membros de retorno elásticos 35. Consequentemente, os bordos circunferenciais 14a da bolsa insuflável 14 move-se numa direcção radial e circunferencial, arrastando blocos 27 que levam a cabo uma translação radial do eixo X-X e comprime os membros de retorno elásticos 35, para ajudar expansão da bolsa durante a etapa insufláveis. De um modo preferível, para alcançar a condição de excesso insufláveis os bordos circunferenciais interiores são submetidos a uma expansão de pelo menos 2% numa direcção circunferencial.
Quando a vulcanização estiver concluída, o vapor sob pressão é ejectado da bolsa insuflável 14 através do canal de evacuação 52 e, devido à redução de pressão, os membros de retorno elásticos 35 trazem os blocos 27 de volta para a primeira condição de trabalho, obtendo assim a separação da bolsa insuflável 14 das superfícies interiores do pneu 2.
Na estação de trabalho 114, o suporte de construção 9 com o conjuntamente com pneu terminado 2 são extraídos do molde 13 para ser subsequentemente separado um do outro. Para o propósito, o primeiro e segundo veios 17, 18 são mutuamente desencaixados e, enquanto o pneu 2 é externamente retido por um dispositivo de manuseio 53, uma aproximação mútua das flanges de fixação 15, 16 podem ser levadas a cabo para provocar a separação de rebordos 5 das flanges de apoio 32 circunferencial 37. Depois, o movimento axial dos segundos cubos 41 em relação aos primeiros cubos 40 é provocado, de modo que os segundos sectores circunferenciais 39 são livres de terem uma orientação na direcção da condição de assentamento sem interferirem mecanicamente com os primeiros sectores circunferenciais 38. Durante esta etapa de movimento axial os segundos sectores circunferenciais 39 transportados por pelo menos um dos segundos cubos 41, por exemplo, o associado com o primeiro veio, é forçado a passar no interior do rebordo 5 correspondente do pneu 2, ao mesmo tempo alcançando a sua condição de assentamento.
Subsequentemente, movimento axial das flanges de fixação 15, 16 umas das outras é conduzido, de modo que a passagem dos primeiros sectores circunferenciais 38 de pelo menos um dos primeiros cubos 40, o associado com o primeiro veio 17 por exemplo, no interior do rebordo do pneu 2 é provocado. O pneu 2, através do dispositivo de manuseio 53, presta-se ele próprio a ser axialmente deslizável através de uma das flanges de fixação 15, 16, a flange 15 associada com o primeiro veio 17 por exemplo, bem como dos respectivos cubos 40, 41.Um anel de manuseamento 54 pode ser de modo vantajoso adequado aos cubos espaçados axialmente 40, 41, associado com o primeiro veio 17, para manter os sectores circunferenciais 38, 39 na posição de assentamento. É de realçar que remoção do pneu 2 do suporte de construção 9 pode ser possível levara a cabo antes da vulcanização de modo a que a última operação mencionada pode ser levada a cabo numa unidade de vulcanização convencional para ser também usada para vulcanização do pneu fabricado ao longo da linha de montagem 12a. 33 A utilização original da bolsa insuflável 14 de acordo com a invenção permite fabrico de pneus através da formação dos elementos constituintes de estrutura de carcaça 3 pela colocação de componentes elementares no suporte de construção 9 e realização da estrutura de correia 6 - e possivelmente banda de rodagem 7 - nas linhas de produção do tipo tradicional, isto é, operando em produtos semi-acabados.
Integrando uma linha de construção de carcaça 12 para fabrico das estrutura de carcaça por meio de componentes elementares, com uma linha de montagem convencional 12a permite também a flexibilidade de produção da fábrica para ser grandemente aumentado, devido à possibilidade de obter, na linha de construção 12, estrutura de carcaça com padrões de construção diferentes uns dos outros e/ou dos de estrutura de carcaças produzidas ao longo da linha de montagem 12a. 0 processo de acordo com a presente invenção de modo suplementar alcança a vantagem de o diâmetro final quando a estrutura de correia é colocada na estrutura de carcaça subjacente é sem dúvida a desejada e a calculada durante a etapa de planeamento. De facto, de acordo com a invenção, a estrutura de correia é vantajosamente obtida pela colocação da referida estrutura num tambor cilíndrico (o tambor desmontável 45), ao invés de colocação num suporte de construção compreendendo uma bolsa insuflável. Assim sendo, o diâmetro final da estrutura de correia é assegurado pela altura predeterminada do membro de transferência 46; de facto, expansão da bolsa insuflável 14 que suporta a estrutura de carcaça é regulado de tal modo que acoplamento entre a estrutura de correia retida pelo membro de transferência 46 e ela estrutura de carcaça associada com a 34 bolsa insuflável 14 é permitido. Assim sendo existe uma vantagem em termos de qualidade do pneu produzido, em particular no que diz respeito à paridade do mesmo.
Uma outra vantagem resultante do processo de acordo com a presente invenção reside no uso de linhas de fabrico de um tipo convencional para fazer as estruturas de correia permitem posicionamento, se requerido, de elementos alongados envolventes de material elastomérico disposto nos bordos circunferenciais das camadas de correia cruzadas para circundar os referidos bordos. Estes elementos alongados são por vezes usados para proteger a integridade do pneu nas extremidades axiais das referidas camadas de correia de modo a prevenir as porções de extremidade dos cabos metálicos presentes nas referidas camadas de correia de danos irreparáveis da estrutura do pneu nas paredes laterais do pneu.
Tal como indicado acima, uma outra vantagem alcançada com o processo da invenção é a possibilidade de aplicação da estrutura de carcaça, uma estrutura de correia e possivelmente uma banda de rodagem previamente formada, evitando a bolsa insuflável e o artigo fabricado suportado por isso seja submetido a pressões indesejáveis, em contrário, deveria ter lugar a estrutura de correia a ser fabricada através da colocação dos componentes elementares directamente na estrutura de carcaça suportada na bolsa insuflável do suporte de construção. Assim sendo, o processo de acordo com a invenção torna possível e conveniente usar uma bolsa insuflável tendo uma estrutura simplificada. 35
Assim sendo, desde que o suporte de construção compreenda a bolsa insuflável permite ao pneu cru ser desencaixado do próprio suporte de um modo suficientemente fácil, no processo de acordo com a invenção a etapa de vulcanização pode ser conduzida de um modo convencional, isto é, sem a introdução do referido suporte no molde de vulcanização.
Outras vantagens são também alcançadas em termos de melhoramento das condições de moldagem do pneu 2 e consequentemente, da qualidade do produto acabado. De facto, devido à mobilidade dos bordos circunferenciais interiores 14a da bolsa 14 numa direcção radial, uma óptima expansão da própria bolsa numa condição de excesso insufláveis é assegurada e, como resultado, uma melhor paridade quando o pneu 2 é pressionado contra as paredes do molde 13. A realização das vantagens acima é também ajudada pelas caracteristicas de construção da bolsa 14 e em particular pela expansibilidade dos bordos circunferenciais 14a da referida bolsa numa direcção circunferencial. A mobilidade dos bordos circunferenciais 14a reduzem grandemente as tensões às quais a bolsa insuflável 14 num todo foi sujeita durante a expansão radial e/ou as etapas excessivamente insufladas. Assim uma longa duração da bolsa insuflável 14 é assegurada e a frequência de intervenções para manutenção no suporte de construção 9 é reduzido.
Será também reconhecido que o controlo insuflável através de controlo da configuração geométrica da bolsa 14 oferece um melhor controlo da uniformidade geométrica do produto obtido. 0 facto da pressão interior da bolsa, quando a insuflação 36 tiver sido concluído, é controlada e mantida durante execução de todo o processo para fabrico do pneu 2 ajudando também a alcançar o melhoramento acima. A possibilidade de posicionamento axial das flanges de fixação 15, 16 ao longo dos respectivos primeiros e segundos veios 17, 18 permitem também que o suporte 9 seja adaptado para produção de pneus de diferentes tamanhos. 03-10-2008 37

Claims (51)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Aparelho para fabricar pneus (2) compreendendo: - um suporte de construção (9) incluindo uma bolsa insuflável (14) com bordos circunferenciais coaxialmente espaçados (14a); - dispositivos insufláveis (42) associados com a bolsa insuflável (14) para o trazer para uma condição de insuflado de modo a ter uma forma substancialmente toroidal com uma superfície exterior da mesma moldada à forma da superfície inserir da estrutura de carcaça (3) de um pneu (2); - dispositivos para formar a estrutura de carcaça (3) colocando os componentes elementares da referida estrutura de carcaça (3) no suporte de construção (9) ; - dispositivos (44, 45, 46) para aplicar uma estrutura de correia anelar (6) à estrutura de carcaça (3), numa posição radialmente externa; em que os referidos dispositivos (44, 45, 46) para aplicação da estrutura de correia (6) compreende: - dispositivos de posicionamento (46) a operarem na estrutura de correia (6) para a suportar numa posição coaxialmente centrada em torno da estrutura de carcaça (3) formada no suporte de construção (9); - dispositivos para expandir a bolsa insuflável (14 da condição de insuflada, até a estrutura de carcaça (3) ai formada ter um diâmetro máximo mais pequeno que o diâmetro da estrutura de correia (6), para um 1 condição de expansão radial em que a estrutura de carcaça (3) é aplicada contra a estrutura de correia (6) .
  2. 2. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 1, em que o referido suporte de construção (9) compreende flanges de fixação opostas (15, 16) encaixando os bordos circunferenciais (14a) da bolsa insuflável (14).
  3. 3. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 2, em que os dispositivos para expandir a bolsa insuflável (14) compreendendo membros para movimento axial das flanges de fixação (15, 16) .
  4. 4. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 3, em que os referidos membros para movimento axial compreendem um primeiro veio (17) e um segundo veio (18) para ser encaixado telescopicamente um no outro e transportar as flanges de fixação (15, 16), respectivamente.
  5. 5. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 4, em que as flanges de fixação (15, 16) são encaixadas nos primeiros e segundos veios (17, 18) por meio dos primeiros e segundos parafusos (15a, 16a) respectivamente, tendo os aparafusamentos direcções opostas, os referidos membros de movimento axial compreendem dispositivos para conduzir os veios (17, 18) em rotação relativa às flanges de fixação (15, 16) .
  6. 6. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 4, em que os dispositivos insufláveis (42) compreendem pelo menos 2 uma conduta de admissão (43) formada em pelo menos num dos referidos primeiros veios (17) e segundos veios (18).
  7. 7. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 1, em que os dispositivos para expansão da bolsa insuflável (14) compreender membros de comando que operam nos dispositivos de insuflação (42) para permitir a admissão de fluido sob pressão para a bolsa insuflável (14) numa condição insuflada.
  8. 8. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 3, em que membros de deslizamento radial (26) associados às referidas flanges de fixação (15, 16) permitem movimento radial dos bordos circunferenciais (14a) da bolsa insuflável (14) .
  9. 9. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 8, em que os membros de deslizamento radial (26) compreendem, para cada flange de fixação (15, 16), uma pluralidade de blocos distribuídos de modo circunferencial que são conduzidos de modo deslizante numa direcção substancialmente radial numa flange de fixação (15, 16) e rigidamente encaixam o bordo circunferencial correspondente (14a) da bolsa insuflável.
  10. 10. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 9, compreendendo membros de retorno elásticos (35) que operam nos blocos (27) para os empurrar contra um eixo geométrico da bolsa insuflável (14).
  11. 11. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 9, em que cada bordo circunferencial (14a) da bolsa insuflável (14) é inserido entre os referidos blocos e uma superfície de apoio radial definida na flange de fixação (15, 16). 3
  12. 12. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 11, em que a bolsa insuflável (14) é encaixada de modo deslizante e de selagem contra a superfície de apoio radial.
  13. 13. Aparelho tal como reivindicado nas reivindicações 2 e 8, em que pelo menos um selo circunferencial (34) actua contra a bolsa insuflável (14) é associada a cada flange de fixação (15, 16) numa posição radialmente externa em relação aos membros de deslizamento radial (26).
  14. 14. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 9, em que associado com cada flange de fixação (15, 16) é pelo menos uma membrana anelar (36) com bordo circunferencial radialmente interno selado fixamente à flange de fixação (15, 16) numa posição radialmente interna relativa aos membros de deslizamento radial (26) e um bordo circunferencial radialmente externo selado fixamente à flange de fixação (15, 16) numa posição radialmente externa relativa aos membros de deslizamento radial (26).
  15. 15. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 1, compreendendo ainda dispositivos (47) para controlo e manutenção da pressão insufláveis da bolsa insufláveis (14) durante montagem dos componentes da estrutura de carcaça (3) no suporte de construção (9).
  16. 16. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 15, em que os referidos dispositivos (47) para controlo e manutenção da pressão de insuflação compreendem um tanque pneumático (47a) associado com o suporte de construção (9) e membros de controlo (47b, 47c) interconectados com o referido tanque para manter um controlo constante da pressão de insuflação da bolsa insuflável (14) da condição de insuflada.
  17. 17. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 1, compreende ainda duas flanges anelares (37) para ser posicionado nas respectivas posições opostas contra as superfícies da bolsa insuflável (14) e cada qual define uma superfície de apoio rígida para formação de um rebordo (5) do pneu (2) sob processamento.
  18. 18. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 17, em que a flange anelar (37) compreende sectores circunferenciais (38, 39) que são movíveis entre uma posição de funcionamento que têm uma orientação substancialmente radial para um eixo geométrico da bolsa insuflável (14) e uma posição de assentamento na qual eles são radialmente retratados para permitir desencaixe do pneu (2) do suporte de construção (9).
  19. 19. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 18, em que cada flange anelar (37) compreende primeiros sectores (38) e segundos sectores (39) que são distribuídos de modo circular numa sequência alternada e estão em encaixe com um primeiro cubo (40) e um segundo cubo (41) respectivamente, que são axialmente movíveis em relação um ao outro.
  20. 20. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 1, em que associado com os referidos dispositivos insufláveis (42) existem membros para detectar a configuração geométrica da bolsa insuflável (14) de modo a interromper a admissão de fluido sob pressão quando da bolsa insuflável (14) tiver alcançado os tamanhos predeterminados. 5
  21. 21. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 20, em que os referidos membros de detecção compreendem pelo menos um foto-emissor gerando um raio de luz para ser interceptado pela bolsa insuflável (14) numa condição de insuflável e um foto receptor definido para receber raio de luz.
  22. 22. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 1, em que os dispositivos para formar a estrutura de carcaça (3) compreendem membros para colocação de elementos tipo tiras de cabos revestidos de borracha no suporte de construção (9) numa sequência circunferencial, de modo a formar pelo menos uma tela de carcaça.
  23. 23. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação, em que os dispositivos para formar a estrutura de carcaça (3) compreender membros para aplicação de pelo menos um elemento alongado continuo resistente à força de tensão, na formação de bobinas sobrepostas radialmente em torno de um eixo de rotação geométrico do suporte de construção (9), para formar uma estrutura de fixação anelar (5a) nas proximidades de um bordo circunferencial interior da estrutura de carcaça (3).
  24. 24. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 1, que compreende ainda uma estação de moldagem e vulcanização (113) dos pneus obtidos.
  25. 25. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 24, em que a referida estação de moldagem e vulcanização (113) compreendem: - um molde de vulcanização de pneu (13); - dispositivos para transferir o suporte de construção (9) para o molde de vulcanização (13); 6 - dispositivos (50) para excesso insufláveis da bolsa insuflável (14), que funciona no referido molde de vulcanização (13) e são adaptados para serem iniciados de modo a impor uma expansão radial adicional à bolsa insuflável (14), a começar da condição de expansão.
  26. 26. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 1, compreende também dispositivos para aplicação de enchedores de reforço alongados que se estendem em bobinas circunferenciais dispostas axialmente perto umas das outras, em torno da estrutura de correia anelar (6) transportada pela estrutura de carcaça (3).
  27. 27. Aparelho como reivindicado na reivindicação 1, compreende também uma estação de trabalho (112) para aplicar uma banda de rodagem (7) à estrutura de correia anelar (6) numa posição radialmente externa.
  28. 28. Aparelho tal como reivindicado na reivindicação 27, em que a referida estação de trabalho (112) compreende dispositivos para formar a banda de rodagem (7) através do enrolamento de um produto semi-acabado de material elastomérico em torno da estrutura de correia (6), tal produto tem substancialmente a mesma largura da banda de rodagem.
  29. 29. Método de fabrico de pneus (2) através do uso de um suporte de construção (9) com uma bolsa insuflável (14) com bordos circunferenciais coaxialmente separados (14a) o referido método, o referido método compreende as etapas de: 7 - definição da bolsa insuflável (14) para uma condição de insuflada de modo a que uma superfície exterior se conforme na forma da superfície interior de uma estrutura de carcaça (3) de um pneu (2); aplicação de uma pluralidade de componentes elementares no suporte de construção (9) de modo a formar a estrutura de carcaça (3); - aplicação de uma estrutura de correia anelar (6) para a estrutura de carcaça (3) numa posição radialmente externa; em que a aplicação da estrutura de correia (6) compreende as etapas de: - feitura da estrutura de correia (6); - disposição da estrutura de correia (6) numa posição coaxialmente centrada relativa à estrutura de carcaça (3) formada na bolsa insuflável (14); - expansão radial da bolsa insuflável (14) para aplicar a estrutura de carcaça (3) contra a estrutura de correia (6).
  30. 30. Método tal como reivindicado na reivindicação 29, em que a expansão radial da bolsa insuflável (14) é levada a cabo através de movimento axial mutuo dos bordos circunferenciais axialmente espaçados (14a) da própria bolsa insuflável.
  31. 31. Método tal como reivindicado na reivindicação 29 ou 30, em que expansão radial da bolsa insuflável (14) é levada a cabo através da admissão de um fluido sob pressão.
  32. 32. Método tal como reivindicado na reivindicação 29 ou 30, em que durante a expansão radial dos bordos circunferenciais (14a) da bolsa insuflável (14) são submetidas a um movimento radial centrífugo.
  33. 33. Método tal como reivindicado na reivindicação 32, em que na passagem entre a condição de insuflada e a condição de expansão radial cada bordo circunferencial (14a) da bolsa insuflável (14) é guiada de modo deslizante e de selagem numa flange de fixação (15, 16) associado com o referido suporte de construção (9) .
  34. 34. Método tal como reivindicado na reivindicação 29, compreende uma etapa de pressão da estrutura de correia (6) contra a estrutura de carcaça (3) .
  35. 35. Método tal como reivindicado na reivindicação 34, em que a referida etapa de pressão é levada a cabo em simultâneo com a referida etapa de expansão radial.
  36. 36. Método tal como reivindicado na reivindicação 34 ou 35, em que a referida etapa de pressão é levada a cabo através da aplicação de uma acção de fricção e laminagem na estrutura de correia (6).
  37. 37. Método tal como reivindicado na reivindicação 29, em que posicionamento da bolsa (14) na condição insuflada é levada a cabo pela admissão de um fluido sob pressão na bolsa insuflável (14), o referido método compreende ainda a etapa de controlo geométrico da configuração da bolsa insuflável (14) . 9
  38. 38. Método tal como reivindicado na reivindicação 37, em que o controlo da configuração geométrica da bolsa insuflável (14) é levada a cabo através da detecção de intercepção de pelo menos um raio de luz pela bolsa insuflável (14) quando esta última alcança a condição de insuflada.
  39. 39. Método tal como reivindicado na reivindicação 29, em que durante a etapa de montagem dos componentes elementares da estrutura de carcaça (3) no suporte de construção (9) pelo menos controlo da pressão insufláveis da bolsa insuflável (14) é levada a cabo.
  40. 40. Método tal como reivindicado na reivindicação 29, compreende ainda a etapa de associação da banda de rodagem (7) com a referida estrutura de correia anelar (6) numa posição radialmente externa.
  41. 41. Método como reivindicado na reivindicação 40, em que a etapa de associação da banda de rodagem (7) é levada a cabo através de: - formação de um produto semi-acabado elastomérico com a mesma largura da banda de rodagem (7); e - enrolamento do referido produto semi-acabado em torno da estrutura de correia (6).
  42. 42. Método tal como reivindicado na reivindicação 40, em que a etapa de associação do piso de banda (7) é levada a acabo junto da aplicação da estrutura de correia (6) na estrutura de carcaça (3). 10
  43. 43. Método tal como reivindicado na reivindicação 40, em que a etapa de associação do piso de banda (7) é levado a cabo após aplicação da estrutura de correia (6) na estrutura de carcaça (3).
  44. 44. Método tal como reivindicado na reivindicação 29, que compreende também a etapa de vulcanização e moldagem de obtenção de pneu.
  45. 45. Método como reivindicado na reivindicação 44, em que a etapa de moldagem e vulcanização de cada pneu fabricado no suporte de construção (9) compreendendo as etapas de: - remoção do pneu cru (2) do suporte de construção (9); - introdução do pneu cru (2) num molde de vulcanização (13) .
  46. 46. Método tal como reivindicado na reivindicação 44, em que a etapa de moldagem e vulcanização de cada pneu fabricado no suporte de construção (9) compreende as etapas de: introdução do pneu cru (2) e o suporte de construção (9) num molde de vulcanização (13); levando a cabo um excesso insufláveis da bolsa insuflável (14) durante a etapa de moldagem e vulcanização.
  47. 47. Método tal como reivindicado na reivindicação 46, em que durante a etapa de excesso insufláveis, os bordos circunferenciais (14a) da bolsa insuflável (14) são submetidos a um movimento para fora radial. 11
  48. 48. Método tal como reivindicado na reivindicação 45 ou 46, compreender também uma etapa de esvaziamento da bolsa insuflável (14) para permitir desencaixe do suporte de construção (9) do pneu (2).
  49. 49. Método tal como reivindicado na reivindicação 29, compreende também a etapa de mover lateralmente um par de flanges de apoio anelares (37) perto da bolsa insuflável (14), as referidas flanges (37) definem assentamentos para os respectivos rebordos do pneu (2) sob processamento.
  50. 50. Método tal como reivindicado na reivindicação 29, em que a formatação da estrutura de carcaça (3) compreende pelo menos uma etapa de formação de tela de carcaça (4) através da colocação de elementos semelhantes a tiras feitos de cabos revestidos de borracha, numa sucessão circunferencial, no suporte de construção (9).
  51. 51. Método como reivindicado na reivindicação 29, em que a formação da estrutura de carcaça (3) compreende pelo menos uma etapa de formação de uma estrutura de fixação (5a) perto de um bordo circunferencial interior da estrutura de carcaça (3) através de enrolamento de um elemento alongado continuo em bobinas radialmente sobrepostas. 03-10-2008 12 1/8
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