PT1779999E - Tecido para equalização de pressão para dispositivos hidráulicos de prensagem a quente - Google Patents

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Description

1
Descrição "Tecido para equalização de pressão para dispositivos hidráulicos de prensagem a quente" A presente invenção refere-se a ura tecido para equalização de pressão,, em particular a uma almofada de prensagem, para utilização em instalações hidráulicas de prensagem a quente, compreendendo fios metálicos, como fios de urdidura e também como fios de trama da almofada de prensagem, e fios elastómeros resistentes a alta temperatura, apresentando estes últimos de preferência fios de núcleo estabilízantes, encontrando-se os fios elastómeros situados alternados com os fios metálicos, como fios de urdidura e como fios de trama.
As almofadas de prensagem são utilizadas em vários tipos de dispositivos de prensagem, por exemplo, prensas de ciclo curto de uma só abertura para laminagem de painéis de placas de partículas, painéis MDF, painéis HDF com resinas duroplásticas tais como melamina, resinas misturadas, de ureia melamina, ou resinas fenólicas, mas também em prensas de várias aberturas, de alta pressão e baixa pressão, para produzir laminados de alta pressão, painéis compactos, e contraplacados. Em principio, as almofadas de prensagem podem ser utilizadas em todas os dispositivos de prensagem. As almofadas de prensagem deste tipo são tipicamente construídas na forma de um tecido, sendo os materiais altamente resistentes à temperatura, dado que as temperaturas de 2 utilização nos dispositivos de prensagem se situam algumas vezes acima dos 200°C. Além disso, se possível, elas devem apresentar uma elevada elasticidade no caso da carga de pressão intermitente e possuírem uma condutividade térmica rápida.
As resinas duroplásticas são muito sensíveis em relação às tolerâncias de pressão na implementação de superfícies dos materiais para painéis acima mencionados. Deste modo, as deficiências na superfície podem resultar da distribuição não uniforme da pressão. É do conhecimento existirem tolerâncias de espessura significativas nos dispositivos de revestimento, que se adicionam aos dispositivos de prensagem, placas de prensagem, e ao produto prensado particular. As almofadas de prensagem têm por isso como objectivo uniformizar as tolerâncias da espessura e transmitir a pressão de compressão uniformemente por cima de toda a área no produto pressionado, sendo simultaneamente desejada uma transmissão de calor rápida e uniforme da temperatura da placa de aquecimento do dispositivo de pressionamento para o produto pressionado.
Por exemplo, as almofadas de prensagem do género são conhecidas da DE 90 17 587 UI. 0 tecido de almofada flexível compreende um fio feito de poliamida aromática, que é possivelmente misturado com outros materiais de fio. 0 tecido têxtil contém fios metálicos, situando-se a proporção entre 0 e 70% do peso, para fixar de modo correspondente a condutividade térmica exigida. 3
Uma almofada de prensagem para prensas de alta pressão e baixa pressão feita de vários materiais encontra-se descrita na EP 0 713 762 A2.
Uma almofada de prensagem também da técnica anterior é conhecida da EP 0 735 949 Bl, apresentando os fios de urdidura e/ou fios de trama um elastómero de silicone e fio metálicos na forma de fios sólidos ou apresentando bainhas de silicone contidas no tecido.
Além disso,, uma almofada de prensagem compreendendo um tecido é conhecida da DE 200 08 249 e EP 1 136 248 Bl, almofada essa que apresenta uma proporção significativa de um elastómero de mistura, que é produzido reticulando uma mistura feita de uma borracha de silicone e uma borracha fluorada ou feita de uma borracha de silicone e uma borracha de silicone fluorada. A proporção de borracha fluorada ou borracha de silicone fluorada deverá ser pelo menos 4% do peso, de preferência pelo menos 10% do peso. Os fios de urdidura e/ou trama contêm fios metálicos.
Além disso, uma almofada de prensagem que é utilizada para produzir placas de circuito impresso é conhecida da EP 0 978 528 AI. A almofada anteriormente conhecida pode apresentar um tecido, um papel, uma película, ou uma estrutura semelhante a folha, que se encontram cada uma combinadas como uma camada com pelo menos uma camada adicional feita de um fluoroelastómero. O fluoroelastómero é de preferência para apresentar um componente de borracha fluorada de um sistema de vulcanização poliol, um agente de vulcanização, um acelerador de vulcanização, e um aceptor de ácido.
Uma almofada de prensagem adicional encontra-se descrita na EP 1 300 235 Bl. Trata-se de um tecido metálico que compreende fios de núcleo que possuem revestimentos de aço inoxidável e fios de cobre torcidos com núcleos de aramida, encontrando-se o tecido metálico munido com revestimento de borracha de silicone. Para assegurar a transmissão de calor, os fios de cobre projectam-se para fora da superfície da borracha de silicone.
Finalmente, é também mencionada a DE 297 21 495 Ul, da qual é conhecida uma almofada de prensagem para utilização em prensas de laminagem que possuem um tecido, que apresenta dois grupos de fios que correm paralelos, interceptando-se os fios do primeiro grupo e do segundo grupo. Os fios do primeiro grupo compreendem metal ou pelo menos apresentam párcialmente um componente metálico, compreendendo os fios do segundo grupo material elástico de borracha ou. apresentam pelo menos um componente do mesmo. Para proporcionar uma almofada de prensagem que apresenta uma melhor condutividade térmica, a densidade do fio dos fios do segundo grupo é tão grande que os fios do primeiro grupo passam somente através do segundo grupo comprimindo os fios do último. Porque os fios do primeiro grupo são forçados devido à pequena distância entre os fios do segundo grupo para passarem muito inclinados entre estes fios, obtém-se trajectos curtos entre 5 as duas superfícies da almofada de prensagem, de modo que o aquecimento do produto pressionado ocorre mais rapidamente.
Na EP 1 386 723 A2 encontra-se descrita uma almofada de prensagem de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, cujos géneros de fios compreendem respectivamente material polímero, sendo que os tipos de fios devem apresentar transversalmente ao seu eixo diferentes elasticidades. Neste caso os tipos de fios devem apresentar numa forma de realização preferida uma alma de fios metálicos, para garantir a resistência dos fios de polímero na direcção longitudinal. -Por fim é conhecida da DE 200 11 030 UI uma almofada de prensagem que apresenta no seu sistema de fios, fios de aquecimento para o aquecimento activo da almofada de prensagem, que em termos de técnica de malha se encontram integrados na estrutura da almofada de prensagem.
Para a tecnologia do revestimento moderna, tal como ocorre actualmente em prensas de ciclo curto de uma só abertura, por exemplo, as almofadas de prensagem mencionadas apresentam deficiências na sua estrutura física.
Especialmente em revestimento do painel altamente sensível HDF (painel de fibra de alta densidade) que apresenta uma cobertura de resina de melamina e um excipiente de Al2C>3, assim como uma película decorativa de resina de melamina para produzir painéis para o solo, são colocadas exigência extremamente elevadas na almofada de prensagem de modo que no caso de transmissão de calor da placa de 6 aquecimento para a placa de prensagem que não se encontra adaptada, surgem deficiências de superfície nas resinas de melamina condensadas. Dado que actualmente são desejados tempos de prensagem mais curtos, naturalmente que contudo o fluxo de resina tem que ser controlado de tal modo que o vapor de formaldeído e o vapor de água que surgem durante a condensação da resina podem também difundir de modo suficientemente rápido para dentro da rede de papel e superfície do painel.
Durante o revestimento na prensa, as resinas de melamina são primeiro passíveis de derreter a baixa viscosidade e passíveis de fluir e depois reticuladas para formar plásticos insolúveis, de dureza não passível de derreter, resistentes ao atrito, e termicamente resistentes. Tal é designado como policondensação, sendo que se forma água e formaldeído. A água e formaldeído que surge durante a reacção da condensação podem não ser libertos na forma de vapor, dado que a pressão de compressão que existe na prensa se encontra acima da pressão do vapor da água e também pressiona os dois produtos de gás para dentro da camada da película ou para dentro da placa de suporte. 0 tempo de escoamento e a viscosidade da massa fundida da resina são essencialmente determinados pelo grau de condensação, da reactividade, e a temperatura e têm que ser preparados de antemão de tal modo que as bolhas de vapor possam viajar antes que o fundido de resina solidifique e a superfície seja implementada. Se estas bolhas de vapor não forem passíveis de difundir suficientemente para a placa 7 de suporte, obtêm-se superfícies enevoadas ou leitosas. Esta nebulosidade é provocada pelos diferentes índices ' de refracção dos materiais predominantes. As temperaturas existentes são relativamente constantes nos dispositivos de prensagem, de modo que o fluxo de resina pode não ser influenciado durante as alterações de temperatura, naturalmente se não se desejar alterar os tempos de prensagem predefinidos. Dado que o fluxo de calor tem lugar em diferentes velocidades, mas é uniforme em todas as almofadas de prensagem, pode também não ser alcançada qualquer influência positiva da viscosidade da resina ou fluxo da resina.
Objectivo A invenção tem como objectivo proporcionar uma almofada de prensagem com ajuda da qual se encontra assegurada uma melhor difusão das bolhas de vapor sendo deste modo obtida uma superfície transparente e de resina de melamina fechada. Em particular, a fase de resina líquida deverá ser prolongada. Além disso é objectivo da invenção proporcionar um processo para a prensagem de um objecto para prensar, com o qual os objectivos anteriormente mencionados podem ser alcançados.
Solução
Este objectivo é alcançado por os fios elastómeros na cadeia ou no fio de trama do tecido de compensação de pressão e os fios metálicos no fio de trama e na cadeia da almofada de prensagem do tecido de compensação de pressão se 8 encontrarem contracurvados, sendo que os fios elastómeros apresentam um diâmetro maior do que os fios metálicos e sendo que os fios metálicos também nos seus altos de onda apresentam uma distância de um plano formado pelo alto da onda dos fios elastómeros, de modo que a espessura no estado não comprimido da almofada de prensagem é determinada pelos fios elastómeros. A vantagem da almofada de prensagem de acordo com a presente invenção é o fluxo de calor controlado de modo semelhante a um fluxo de calor dependente da pressão.
As partes do dispositivo de prensagem a quente que entram em contacto com o produto prensado, em particular as placas de prensagem, provocam logo a fusão da resina de melamina devido à temperatura que existe no inicio do procedimento de prensagem, que representa simultaneamente uma redução da viscosidade da resina. 0 fluxo de calor ocorre durante este periodo essencialmente somente através dos fios elastómeros, dado que os fios metálicos não entram agora em contacto com a placa de aquecimento e a placa de prensagem. Dado que a viscosidade ou o grau de reticulação da resina é dependente da temperatura, a fase de resina liquida é prolongada até que os fios metálicos da almofada de prensagem entrem em contacto com a placa de aquecimento para fornecimento de calor e a placa de prensagem devido à pressão de compressão cada vez maior. Somente quando a pressão total do dispositivo de prensagem a quente actua, surge um aumento do fluxo de calor (somente agora os fios metálicos entram em 9 contacto com a placa de 'aquecimento e também a placa de prensagem , através da qual a condutividade térmica da almofada aumenta significativamente). Por isso, existe um aumento na viscosidade da resina e/ou o grau da reticulação da resina. Isto resulta numa superfície transparente fechada ao contrário de almofadas de prensagem conhecidas. Mesmo com texturas profundamente embutidas e tempos de prensagem totais relativamente curtos, a distribuição de pressão óptima provoca a implementação das superfícies perfeitas. A almofada de prensagem de acordo com a presente invenção permite deste modo um,aumento com atraso temporal da temperatura que existe na superfície da almofada de prensagem, para proporcionar mais tempo para o fluido da resina através do prolongamento da "fase da temperatura baixa". A almofada de prensagem de acordo com a presente invenção apresenta fios metálicos como fios de urdidura e também fios de trama,, pelo que a almofada de prensagem é dimensionalmente muito estável.
De acordo com a . presente invenção, os fios elastómeros resistentes à temperatura elevada encontram-se situados alternados com os fios metálicos tanto como o fio de urdidura ou fio de trama. Um fio elastómero e um fio metálico podem estar situados alternados, ou um fio elastómeros e dois ou três fios metálicos em cada caso, ou vice-versa, não se encontrando a presente invenção restringida às .variações acima mencionadas. 10 É vantajoso se o diâmetro dos fios elastómeros for de pelo menos duas, de preferência três vezes o diâmetro dos fios metálicos. Com um rácio cada vez maior do diâmetro dos fios elastómeros em relação ao diâmetro dos fios metálicos, o comprimento da fase da resina liquida aumenta e deste modo o tempo em que os vapores podem difundir para dentro da rede de papel durante o procedimento de prensagem. Contudo, diâmetros demasiado grandes dos fios elastómeros encontram-se opostos pela necessidade de tempos de prensagem curtos.
Devido às elevadas temperaturas que actuam numa almofada de prensagem, é vantajoso se os fios elastómeros compreenderem elastómeros resistentes a altas temperaturas tal como borracha de silicone, borracha de silicone fluorada, borracha fluorada, ou um copolimero feito dos tipos de borracha acima mencionados.
Os fios do núcleo estabilizantes podem compreender filamentos isolados, sendo novamente vantajoso se estes forem fios de núcleo resistentes a altas temperaturas, por exemplo, feitos de poliamidas tais como filamentos Kevlar, ou Nomex.
Adicionalmente, é especialmente favorável por razões de estabilidade se os fios elastómeros se encontrarem munidos com fios de núcleo metálicos feitos de fios individuais ou fios metálicos em cordão, tal como cordões de cobre, cordões de latão, cordões de aço (aço inoxidável), etc.
Para melhorar adicionalmente as propriedades de condutividade térmica da almofada de prensagem, os fios 11 elastómeros podem conter materiais condutores de calor, tais como pós metálicos, no revestimento elastómero.
De acordo com DIN 7724, os elastómeros são materiais polímeros que apresentam um comportamento elástico entrópico (elástico de borracha) na gama das temperaturas de utilização. Os elastómeros, que são designados na utilização comum como borracha (com excepção de borracha dura) ou vulcanizados, surgem através da reticulação de valência primária, de reticulação de grelha larga de borrachas ou através de copolimerização de reticulação de produtos iniciais de baixo peso molecular. Os elastómeros podem não ser significativamente deformados pelo efeito de calor ou através de pressão moderada. Em geral, o seu ajuste de tensão encontra-se abaixo de 2%.
De acordo com o processo, o objectivo mencionado no início é alcançado através de um processo para a prensagem de um artigo para ser prensado num. dispositivo de prensagem a quente hidráulico com uma placa de aquecimento, uma chapa de prensagem e um tecido de compensação de pressão disposto no meio, em especial uma das almofadas de prensagem anteriormente descritas, no qual, num primeiro passo é criada uma imensa pressão, de modo que os locais de contacto da almofada de prensagem com a placa de aquecimento e chapa de prensagem são formados por fios elastómeros do tecido de compensação de pressão, tendo lugar num segundo passo uma subida de pressão até uma pressão de prensagem total, sendo que os fios elastómeros são comprimidos de tal modo, que são 12 formados locais de contacto adicionais através dos fios metálicos do tecido de compensação de pressão.
Forma de realização exemplar A presente invenção será descrita pormenorizadamente a seguir com base numa forma de realização exemplar da almofada de prensagem que se encontra ilustrada nos desenhos. As figuras representam:
Figura 1 cordão feito de fios de latão,
Figura 2 fio elastómero que apresenta um fio de núcleo,' Figura 3 tecido de almofada de prensagem de acordo com a presente invenção na vista de cima, e Figura 4 corte através do tecido de almofada de prensagem da figura 3. A figura 1 apresenta um cordão metálico feito de fios individuais de latão 2 entrançados, sendo este cordão metálico 1 processado como fio de urdidura e também fio de trama de um tecido para equalização de pressão 6. A figura 2 ilustra um fio elastómero 3, que compreende um fio de núcleo 4 e um revestimento elastómero 5, feito de um copolimero fluoro-silicone/borracha de silicone, por exemplo. 0 fio 4 do núcleo compreende fios de cobre entrançados. No presente exemplo, o fio elastómero 3 é processado como um fio de trama de tecido para equalização de pressão 6.
Os fios elastómeros 3 na urdidura, que são flectidos para cima, e os fios metálicos 3 flectidos na urdidura e na trama do tecido da almofada de prensagem podem ser 13 reconhecidos na vista superior do tecido 6 de equalização de pressão de acordo com a presente invenção ilustrada na figura 3. Os fios elastómeros 3 apresentam um diâmetro significativamente maior do que os fios metálicos 1, sendo o diâmetro dos fios elastómeros 3 vantajosamente pelo menos duas vezes maiores que os fios metálicos 1. A figura 4 apresenta um corte através da almofada de prensagem, de acordo com a presente invenção, da figura 3, que se encontra situada num dispositivo de prensagem entre uma placa de aquecimento 7 e uma placa de prensagem 8. Os pontos de contacto da almofada de prensagem são primeiro formados somente pelos fios elastómeros 3 na intensificação moderada da pressão. Os fios metálicos 1 apresentam todos uma distância, mesmo nos seus pontos da extremidade ("picos de onda"), do plano formado pelos pontos extremos ("picos de onda") dos fios elastómeros 3, em que a condutividade térmica é inicialmente menor. Somente durante um aumento adicional de pressão até à pressão de compressão total encontram-se pontos de contacto adicionais 9 formados pelos fios de latão 2 entrançados de modo que é produzido um fluxo de calor mais rápido.
Lista das referências 1 fio metálico 2 fio de latão 3 fio elastómero 4 fio do núcleo 5 revestimento elastómero 6 tecido para equalização de pressão 7 placa de aquecimento 8 placa de prensagem 9 ponto de contacto
Lisboa, 2 de Dezembro de 2008

Claims (15)

1 Reivindicações 1. Tecido para equalização de pressão (6), em particular uma almofada de prensagem, apropriado para utilização em dispositivos de prensagem a quente hidráulicos, compreendendo fios metálicos (1) , como fios de urdidura e também como fios de trama da almofada de prensagem, e fios elastómeros (3) resistentes a altas temperaturas, de preferência apresentando fios de núcleo (4) estabilizantes, que se encontram situados alternados com os fios metálicos (1) como fios de urdidura ou fios de trama, caracterizado por os fios elastómeros (3) na urdidura ou na trama do tecido para equalização de pressão (6) e os fios metálicos (1) na urdidura e na trama da almofada de prensagem do tecido para equalização de pressão (6} se encontrarem flectidos em ângulo recto, apresentando os fios elastómeros (3) um diâmetro maior do que os fios metálicos (1), apresentando os fios metálicos (1) também um espaçamento nos picos de onda para um plano formado pelos picos de onda dos fios elastómeros (3), de modo que a espessura no estado não comprimido da almofada de prensagem é determinada pelos fios elastómeros (3).
2. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o diâmetro dos fios 2 elastómeros (3) ser de pelo menos duas vezes o diâmetro dos fios metálicos (1).
3. Tecido para equalização da pressão (6) de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por o diâmetro dos fios elastómeros (3) ser de pelo menos três vezes o diâmetro dos fios metálicos (1) .
4. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios elastómeros (3) compreenderem borracha de silicone.
5. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios elastómeros (3) compreenderem uma borracha de silicone fluorada.
6. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios elastómeros (3) compreenderem uma borracha fluorada.
7. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios elastómeros (3) compreenderem um copolimero que compreende um componente de borracha de silicone fluorada e borracha de silicone. 3
8. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios do . núcleo (4) compreenderem filamentos individuais.
9. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios do núcleo (4) serem resistentes a altas temperaturas.
10. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios do núcleo (4) compreenderem fios metálicos.
11. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios metálicos se encontrarem entrançados.
12. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10, caracterizado por os fios metálicos (1) compreenderem fios individuais.
13. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os fios elastómeros (3) conterem materiais condutores térmicos no revestimento elastómero. 4
14. Tecido para equalização de pressão (6) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por ser adicionado um material de fio não metálico resistente a altas temperaturas aos fios de urdidura metálicos ou fios de trama para controlo de calor.
15. Processo para prensar um produto de prensagem num dispositivo de prensagem a quente hidráulico que apresenta uma placa de aquecimento (7), uma folha de prensagem (8), e um tecido para equalização de pressão (6), em particular uma almofada de prensagem, situada entre os mesmos, de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado por ser aplicada uma pressão moderada num primeiro passo, de modo que os pontos de contacto da almofada de prensagem com a placa de aquecimento (7) e a folha de prensagem (8) são formados por fios elastómeros (3) do tecido para equalização de pressão (6), ocorrendo um aumento de pressão para uma pressão de prensagem total num segundo passo, sendo os fios elastómeros (3} comprimidos de modo a que pontos de contacto adicionais (9) são formados por fios metálicos (1) do tecido para equalização de pressão {6} Lisboa, 2 de Dezembro de 2008
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