PT1743670E - Sistemas e processos para tratar pós embalados - Google Patents

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PT1743670E
PT1743670E PT06019679T PT06019679T PT1743670E PT 1743670 E PT1743670 E PT 1743670E PT 06019679 T PT06019679 T PT 06019679T PT 06019679 T PT06019679 T PT 06019679T PT 1743670 E PT1743670 E PT 1743670E
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PT06019679T
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Don S Minami
Steve Paboojian
Carlos Schuler
Andrew Clark
Andrea Rourke
Joanne Curley
Derrick J Tuttle
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Novartis Ag
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Description

DESCRIÇÃO "SISTEMAS E PROCESSOS PARA TRATAR PÓS EMBALADOS"
REFERÊNCIA REMISSIVA A PEDIDOS CONGÉNERES O presente pedido de patente de invenção é uma continuação parcial e reivindica a protecção do pedido provisório de patente de invenção norte-americana com o número 60/172 444, depositado a 17 de Dezembro de 1999, cujo conteúdo completo se considera aqui incorporado por referência.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A invenção insere-se, genericamente, no campo da extracção de pós e, em particular, no campo da extracção de um pó para fora de um receptáculo para facilitar a transformação desse pó em aerossol. De acordo com um aspecto concreto, a invenção diz respeito ao acondicionamento de um pó embalado dentro de um receptáculo para facilitar a sua remoção durante o processo de transformação em aerossol.
Uma via promissora para administrar alguns fármacos a um paciente é a via pulmonar, em que o paciente inala uma dispersão do fármaco ou aerossol, de tal modo que o fármaco activo contido na dispersão vai alcançar as regiões distais ou alveolares do pulmão. A administração de fármacos pela via pulmonar revelou-se particularmente promissora, uma vez que se verificou que há determinados fármacos que são facilmente absorvidos pela circulação sanguínea. Por exemplo, a administração por via pulmonar pode ser uma metodologia útil para a administração de proteínas e polipeptidos difíceis de administrar por outras vias de administração. Têm sido utilizadas diversas técnicas para administrar fármacos aos pulmões, incluindo os nebulizadores de líquidos, os inaladores de doses calibradas e não só. Têm particular interesse 1 para a invenção os dispositivos de dispersão de pós anidros, capazes de transformar em aerossóis os medicamentos que irão ser inalados pelo paciente. Como exemplos de dispositivos para transformar em aerossóis medicamentos pulveriformes indica-se os descritos nas patentes de invenção norte-americanas n°s 5 458 135, 5 775 320, 5 740 794, 5 785 049 e 6 089 228, e nos pedidos de patentes de invenção norte-americanas com os n°s de série 09/312 434, depositado a 4 de Junho de 1999, 60/136 518, depositado a 28 de Maio de 1999, 60/141 793, depositado a 30 de Junho de 1999, 09/556 262, depositado a 24 de Abril de 2000 e 09/583 312, depositado a 30 de Maio de 2000, cujos conteúdos completos se considera aqui incorporados por referência.
Em alguns dos dispositivos descritos nas referências supramencionadas utiliza-se uma corrente de gás a uma pressão elevada para enviar o pó para dentro de um tubo de alimentação onde o pó é desaglomerado, arrastado pela corrente de gás a uma pressão elevada para sair depois sob a forma de aerossol adequado para inalação. Em alguns casos, tais dispositivos podem estar equipados com um receptáculo que possui uma tampa perfurável. O tubo de alimentação é inserido através da tampa, sendo feitos nessa tampa um ou vários orifícios. A corrente de gás a uma pressão elevada, faz com que o ar passe através do receptáculo e vá para dentro do tubo de carga. O ar que passa através do receptáculo extrai o pó no local onde este se junta à corrente de gás, a uma pressão elevada, para formar o aerossol.
Assim sendo, é desejável que o pó contido no receptáculo se encontre num estado conveniente para extracção por meio de uma corrente de gás. Foram já desenvolvidas técnicas relevantes para encher o receptáculo com o pó, de tal modo que o pó fique num estado conveniente para poder ser extraído dessa maneira. Tais técnicas estão descritas, por exemplo, na patente de invenção norte-americana n° 5 826 633, no pedido de patente de invenção norte-americana com o número de série 09/154 930, depositado a 2 17 de Agosto de 1998 e no pedido de patente de invenção PCT n° 98/21059, cujos conteúdos completos se considera aqui incorporados por referência. Dito de forma abreviada, tais técnicas permitem fazer a fluidificação do pó no processo doseador. Por exemplo, o pó pode ser fluidificado e enviado depois para dentro de uma câmara doseadora. O pó doseado é depois descarregado dentro de um receptáculo que é então fechado estanquemente com uma tampa.
Embora estas técnicas tenham tido um grande êxito no doseamento de pós finos, devido a diversas circunstâncias, em alguns casos pode ser necessário acondicionar melhor o pó, depois de estar embalado e antes de ser transformado em aerossol. Por exemplo, em alguns casos, o pó pode assumir a forma de um disco, isto é, uma pastilha embalada folgadamente, depois de ter sido transferido de uma câmara doseadora para dentro do receptáculo. Entre outros exemplos, condições tais como as de armazenagem, embalagem a granel, transporte, temperatura, agitação, envelhecimento e outras, podem afectar o estado do pó dentro do receptáculo. Por exemplo, uma parte do pó pode aderir às paredes do receptáculo, fazendo com que seja difícil removê-lo utilizando a corrente de gás. Segundo um outro exemplo, o pó pode migrar dentro do receptáculo por forma a ficar irregularmente distribuído. Isto pode afectar o modo como o pó é extraído. Ainda de acordo com um outro exemplo, o pó pode ter tendência para se aglomerar ou amontoar dentro do receptáculo. Ainda de acordo com um outro exemplo, uma parte do pó pode ficar capturada ou imobilizada nos diversos cantos existentes dentro do receptáculo.
Posto isto, a invenção tem por objecto proporcionar técnicas para acondicionar pós pré-embalados, de modo a facilitar a sua remoção da embalagem. Deste modo, a transformação do pó em aerossol pode ser facilitada. 3
DESCRIÇÃO ABREVIADA DA INVENÇÃO A invenção proporciona técnicas para tratar ou acondicionar pós depois de terem sido embalados, para facilitar a extracção desses pós para fora da sua embalagem. Os pós embalados irão ser, tipicamente, pós finos, normalmente com partículas elementares com dimensões ou com um diâmetro médio entre cerca de 0,1 pm e 10 ym e preferencialmente entre cerca de 0,5 ym e cerca de 5 ym. Além disso, os pós podem conter diversos medicamentos que tenham sido doseados e que estejam configurados para serem transformados em aerossóis para facilitar a administração pulmonar.
De acordo com uma outra variante, a invenção proporciona um método para acondicionar um pó embalado. De acordo com o método, a invenção proporciona um receptáculo que dispõe de uma câmara fechada que contém uma quantidade de pó. Fornece-se ao receptáculo pelo menos um impulso de energia para aumentar a eficiência com que o pó pode ser extraído da câmara quando se faz passar um gás através dessa câmara.
Uma maneira de se transmitir o impulso de energia consiste em aplicar uma pancada seca ao receptáculo, v.g., pelo menos com cerca de 0,01 "lbf.in" de energia. Por exemplo, uma alavanca comandada por uma mola armada pode ser libertada para percutir instantaneamente o receptáculo. De acordo com um outro exemplo, o receptáculo pode ser deslocado de modo a passar por um braço que engata temporariamente num rebordo desse receptáculo quando este passa pelo referido braço, ou vice-versa. Outras maneiras de se transmitir energia ao receptáculo compreendem a aplicação de uma pancada seca no receptáculo com um dedo, a transferência instantânea de energia resultante da ruptura de uma estrutura frágil com energia acumulada, quebra de um elemento rígido no receptáculo, dobrar e depois libertar o receptáculo para permitir que o receptáculo vá atingir uma superfície, e não só.
Uma outra forma de transmitir o impulso de energia consiste em fazer vibrar o receptáculo. Por exemplo, é possível fazer uma 4 montagem em que se encosta ao receptáculo um transdutor piezoeléctrico que é obrigado a vibrar com uma frequência pelo menos igual a cerca de 10 kHz. Em alternativa, o receptáculo pode ser colocado num campo de energia sónica ou ultra-sónica para fazer vibrar o receptáculo. Há outras maneiras de se fazer vibrar o receptáculo, entre as quais se refere o acoplamento do receptáculo a uma superfície vibratória, tal como um diapasão, uma palheta vibratória comandada pela inalação do paciente, e não só. A invenção proporciona também um sistema de acondicionamento de pó que compreende um receptáculo que possui uma câmara fechada que contém uma quantidade de pó. O sistema compreende ainda um mecanismo que transmite pelo menos um impulso de energia ao receptáculo para aumentar a eficiência com que o pó pode ser extraido da câmara quando se faz passar um gás através dessa câmara.
De acordo com um aspecto, o mecanismo compreende um dispositivo de percussão que vai percutir instantaneamente o receptáculo. O dispositivo de percussão pode estar dimensionado para percutir o receptáculo com uma energia pela menos igual a cerca de 0,01 "lbf.in" para acondicionar o pó. De acordo com um exemplo, o dispositivo de percussão pode ser constituído por um braço de alavanca comandado por uma mola armada e por um mecanismo que liberte o braço da alavanca.
De acordo com um outro aspecto, o mecanismo possui um braço que é montado numa armação. Existe uma plataforma móvel dimensionada para suportar o receptáculo e para o deslocar de modo a passar pelo braço, de tal modo que esse braço vai engatar temporariamente no receptáculo, ou vice-versa. Em alternativa, o mecanismo pode dispor de um elemento vibratório que está dimensionado para contactar com o receptáculo ao vibrar. Por exemplo, o elemento vibratório pode ser constituído por um transdutor piezoeléctrico. De acordo com um outro exemplo é 5 possível utilizar um dispositivo flexível que irá dobrar e depois libertar o receptáculo para permitir que este vá colidir com uma superfície.
De acordo com uma outra variante, a invenção prevê um dispositivo de dispersão de pó que é constituído por um invólucro onde é colocado um receptáculo que possui uma cavidade fechada que contém um pó. No referido invólucro é instalado um mecanismo de produção de aerossóis para extrair o pó do receptáculo e para formar um aerossol. 0 dispositivo de dispersão compreende também um mecanismo que transmite pelo menos um impulso de energia ao receptáculo antes de o pó ser transformado em aerossol para facilitar a remoção desse pó para fora do receptáculo quando se faz passar um gás através da câmara.
De acordo com um aspecto, o mecanismo pode compreender um dispositivo de percussão, tal como um braço de alavanca comandado por uma mola armada. De acordo com um aspecto particular, é possível prever uma lingueta articulada que possui um travamento, em que o travamento roda à medida que o receptáculo se desloca contra o referido travamento. Também é possível montar um disparador que possui uma rampa, deslizando o travamento da lingueta pela rampa acima quando a lingueta roda para fazer com que o braço da alavanca comandado pela mola armada rode e comprima a sua mola. Actuando desta maneira, o travamento engata no disparador para imobilizar o braço da alavanca comandado pela mola armada, numa posição em que há armazenamento de energia. De uma forma conveniente, é possível colocar uma outra mola em contacto com o disparador, de modo a que o receptáculo se desloque ainda mais dentro do dispositivo, indo o receptáculo engatar no disparador e afastá-lo do travamento para libertar o braço da alavanca que vai então colidir com o receptáculo. Em alternativa, o mecanismo pode dispor de um braço que se desenvolve a partir do invólucro para 6 contactar com o receptáculo, ou pode dispor de um elemento vibratório para fazer vibrar o receptáculo.
Ainda de acordo com uma outra variante, a invenção proporciona um processo de pré-acondicionamento para aplicar energia aos receptáculos e/ou para revestir as paredes do receptáculo com o pó antes de ser aplicado pelo menos um impulso de energia ao receptáculo. Por exemplo, o passo de pré-acondicionamento pode ocorrer quando o pó estiver a ser colocado no receptáculo. De acordo com o método, o receptáculo é submetido a uma vibração de baixa frequência, inferior a cerca de 1 kHz e preferencialmente entre cerca de 0,01 e 500 Hz, durante um intervalo de tempo predeterminado, suficiente para revestir o receptáculo com uma quantidade de pó. Este pré-acondicionamento do receptáculo é efectuado, preferencialmente, antes de se aplicar pelo menos um impulso de energia por meio de quaisquer dos métodos abordados anteriormente. A invenção proporciona também um estojo para transformar um pó em aerossol. O estojo possui pelo menos um receptáculo onde há uma câmara fechada que contém uma quantidade de um pó. O estojo dispõe também de um dispositivo de produção de aerossóis que permite transformar em aerossol o pó contido no receptáculo, contendo ainda as instruções que descrevem um processo para transmitir um impulso de energia ao receptáculo antes de se transformar o pó em aerossol.
De acordo com um aspecto, as instruções descrevem um método para bater manualmente no receptáculo com um dedo ou com uma superfície dura. De acordo com um outro aspecto, o estojo contém também um dispositivo de acondicionamento de pó, havendo instruções que descrevem técnicas para colocar o receptáculo dentro do dispositivo de acondicionamento de pó antes da inserção no dispositivo de transformação do pó em aerossol. De acordo com um aspecto particular, o dispositivo de acondicionamento de pó possui uma armação e um braço de alavanca comandado por uma mola 7 armada acoplada, articuladamente, à armação. Deste modo, o braço da alavanca pode ser libertado para rodar e colidir com o receptáculo. Em alternativa, as instruções podem descrever a colocação do receptáculo dentro do dispositivo de produção do aerossol e o modo de actuar sobre um botão existente no dispositivo para fornecer um ou vários impulsos de energia ao receptáculo, antes de se transformar o pó em aerossol.
De acordo com uma outra variante, é possível acondicionar um pó dentro de uma câmara estanquemente fechada de um receptáculo, abrindo um recipiente que contém o receptáculo. De uma forma conveniente, tal recipiente pode ser descartável e utilizado como embalagem para o transporte e armazenagem do receptáculo. 0 recipiente dispõe de um mecanismo que transmite pelo menos um impulso de energia ao receptáculo para aumentar a eficiência com que o pó pode ser extraído da câmara quando se faz passar um gás através dessa câmara.
De um modo conveniente, o recipiente pode ter uma base e uma tampa acoplada, articuladamente, com a base. A base e a tampa definem um espaço fechado para a colocação do receptáculo. Além disso, está previsto um sistema para acoplar o receptáculo à base.
De acordo com um aspecto, o mecanismo possui um gancho que é acoplado à tampa, de tal modo que esse gancho vai engatar no receptáculo, libertando-o depois quando a tampa é aberta, ao rodar articuladamente, para permitir que o receptáculo colida com a base. De acordo com um outro aspecto, o sistema de acoplamento pode ser montado, articuladamente, na base e o mecanismo pode dispor de uma lingueta montada funcionalmente na base, um braço acoplado à tampa e um braço de suporte que é fixado ao sistema de acoplamento. 0 braço de suporte tem uma configuração que lhe permite engatar e rodar articuladamente no sistema de acoplamento quando a tampa é aberta, e a lingueta tem uma configuração que lhe permite engatar no braço de suporte e libertá-lo depois, quando o sistema de acoplamento roda articuladamente para permitir que o braço de suporte vá colidir com o receptáculo. De uma forma conveniente, a lingueta pode ser acoplada à base de modo a poder deslizar, de tal modo que se possa mover sobre o braço de suporte depois de o receptáculo ter sido colocado dentro do espaço que o contém. Ainda de acordo com um outro aspecto, o mecanismo pode ter uma mola que é acoplada à tampa e uma lingueta que é funcionalmente acoplada à base. Quando a tampa é fechada, a mola engata na lingueta. A lingueta pode ser depois accionada de modo a libertar a mola para permitir que esta vá colidir com o receptáculo. De uma forma facultativa, a lingueta pode ser acoplada à base, de modo a poder deslizar, de tal maneira que a lingueta possa ser deslocada de modo a libertar a mola depois de a tampa ter sido fechada.
Uma variante alternativa prevê um recipiente ou invólucro contendo vários receptáculos. Antes de se remover do recipiente um dos receptáculos, aplica-se um impulso de energia ao receptáculo para acondicionar o pó. Deste modo, é possível guardar vários receptáculos dentro de um único invólucro, sendo fornecidos conforme solicitado. Antes de ser administrado, o pó é acondicionado para facilitar a sua transformação em aerossol num dispositivo de produção de aerossóis. 0 pó pode ser acondicionado empilhando receptáculos dentro do recipiente e batendo na parte superior do receptáculo, antes deste ser ejectado para fora do recipiente. Isto pode ser feito utilizando um percutor armado e um disparador que pode deslocar-se entre uma posição própria recuada e uma posição de impacto. À medida que disparador se desloca para a posição de impacto, o percutor é libertado para atingir a parte superior de um dos receptáculos. imediatamente antes de se libertar o percutor, um mecanismo de avanço faz avançar os receptáculos no sentido do percutor. Deste modo, depois de o pó estar acondicionado, o disparador pode ser deslocado novamente para a sua posição própria recuada, ao mesmo tempo que uma placa de contacto que está 9 acoplada ao disparador empurra o receptáculo tratado para fora do recipiente.
DESCRIÇÃO ABREVIADA DOS DESENHOS A figura 1 é uma vista por baixo em perspectiva de uma variante de um receptáculo para conter um pó, de acordo com a invenção. A figura 2 é um gráfico gue ilustra a percentagem de pó que fica dentro de um receptáculo, depois de ter sido exposto a uma corrente de um gás a uma pressão elevada, de um dispositivo para produzir aerossóis. Os receptáculos compreendem aqueles que foram apenas enchidos (controlo), os receptáculos que foram enchidos e depois transportados e ainda os receptáculos que foram enchidos, depois transportados e finalmente tratados com um dispositivo de percussão. A figura 3 é um gráfico que ilustra a dose emitida pelos receptáculos aos quais foram aplicadas previamente diferentes quantidades de energia por meio de um dispositivo de percussão. Os receptáculos ou foram apenas enchidos (controlo) ou então foram enchidos e depois foram objecto de um processo de transporte convencional. A figura 4 é um gráfico que ilustra os diferentes niveis de energia utilizados na experiência da figura 3. A figura 5 é um gráfico que ilustra o resultado do aumento dos niveis de energia quando são atingidos receptáculos que contêm um determinado pó, durante o processo de acondicionamento. A figura 6 é um gráfico que ilustra o resultado do aumento da intensidade da energia vibratória fornecida a receptáculos que contêm um determinado pó, durante o processo de acondicionamento. A figura 7 é uma vista por cima em perspectiva de um dispositivo de acondicionamento de pó, com um receptáculo inserido nesse dispositivo. 10
As figuras 7A-7E ilustram o funcionamento do dispositivo de acondicionamento de pó representado na figura 7, para acondicionar um pó dentro do receptáculo. A figura 8 é uma vista lateral em corte de um dispositivo de acondicionamento de pó, que pode ser colocado num aparelho para a produção de aerossóis. A figura 9 é uma vista em perspectiva de um aparelho para a produção de aerossóis, o qual pode utilizar o dispositivo da figura 8 para acondicionamento de um pó. A figura 10 ilustra uma outra variante de um dispositivo de acondicionamento de um pó, em que é utilizada energia vibratória para acondicionar o pó. A figura 11 ilustra uma variante alternativa do dispositivo da figura 10.
As figuras 12A-12C ilustram, esquematicamente, a utilização de um sistema alternativo de acondicionamento de um pó. A figura 13 ilustra uma variante alternativa de um dispositivo de acondicionamento de um pó. A figura 14 é uma vista em perspectiva do dispositivo da figura 13, com os diversos componentes destacados nas suas posições relativas.
As figuras 15-22 ilustram o funcionamento do dispositivo de acondicionamento de pó representado na figura 13 para acondicionar um pó dentro de um receptáculo. A figura 23 é uma vista em perspectiva de uma outra variante de um dispositivo de acondicionamento de um pó, de acordo com a invenção A figura 24 ilustra o dispositivo de acondicionamento de um pó representado na figura 23, em funcionamento. A figura 25 é uma vista em perspectiva de uma outra variante de um dispositivo de acondicionamento de um pó, de acordo com a invenção. 11 A figura 26 ilustra o dispositivo de acondicionamento de um pó representado na figura 24, em funcionamento. A figura 27 é uma vista em perspectiva de mais uma outra variante de um dispositivo de acondicionamento de um pó, de acordo com a invenção. A figura 28 ilustra o dispositivo de acondicionamento de um pó representado na figura 27, quando se encontra numa posição aberta. A figura 29 ilustra uma variante de um dispositivo de acondicionamento de um pó, o qual contém vários receptáculos, de acordo com a invenção.
As figuras 30 e 31 ilustram o funcionamento do dispositivo de acondicionamento de um pó, representado na figura 29.
DESCRIÇÃO DAS VARIANTES ESPECÍFICAS A invenção prevê o tratamento ou o acondicionamento do pó embalado antes da sua extracção para fora de um receptáculo ou de um recipiente. As técnicas da invenção para acondicionamento de pós podem ser utilizadas praticamente em conjunto com todos os tipos de receptáculos ou de recipientes utilizados para conterem o pó. Apenas a titulo de exemplo, a invenção pode ser utilizada com "embalagens alveolares" ou com receptáculos que tenham uma cavidade estanquemente fechada onde esteja contido o pó. Como exemplos de tais receptáculos refere-se os que estão descritos na patente de invenção norte-americana n° 5 740 794 e no pedido de patente de invenção norte-americana co-pendente com o número de serie 60/172 317, depositado a 17 de Dezembro de 1999, cujo conteúdo completo se considera aqui incorporado por referência. No entanto, faz-se observar que a invenção não está limitada a estes receptáculos específicos. A invenção é particularmente útil para acondicionar pós finos. Por exemplo, a invenção pode ser utilizada com pós em que o tamanho médio das suas partículas esteja compreendido entre cerca de 0,1 pm 12 e cerca de 10 ym, de preferência entre 0,5 ym e cerca de 5 ym e mais preferencialmente entre cerca de 1 ym e cerca de 4 ym. É possível acondicionar uma grande variedade de pós, utilizando as técnicas da invenção, incluindo, por exemplo, agentes activos entre os quais se refere, mas sem nenhuma limitação, os seleccionados entre calcitonina, eritropoietina (EPO), Factor vm, Factor IX, ceredase, cerezima, ciclosporina, factor estimulador das colónias de granulócitos (GCSF), inibidor de proteínase a-1, elcatonina, factor estimulador das colónias de macrófagos granulocíticos (GMCSF), hormona do crescimento, hormona do crescimento humana (HGH), hormona libertadora da hormona do crescimento (GHRH), heparina, heparina de baixo peso molecular (LMWH), interferão a, interferão β, interferão γ, interleucina-2, hormona libertadora da hormona de luteinização (LHRH), insulina, somatostatina, análogos de somatostatina, incluindo o octreotido, análogos da vasopressina, hormona estimuladora dos folículos (FSH), factor de crescimento de tipo insulínico, insulintropina, antagonista do receptor da interleucina-1, interleucina-3, interleucina-4, interleucina-6, factor estimulador de colónias de macrófagos (M-CSF), factor de crescimento dos nervos, hormona da paratiróide (PTH), timosina al, inibidor Ilb/Ila, antitripsina a-1, VLA-4, anticorpo do vírus sincicial respiratório, regulador transmembranar da fibrose cística (CFTR), dessoxirribonuclease (Dnase), proteína intensificadora da permeabilidade/bactericida (bpi), anticorpo anti-CMV, receptor da interleucina-1, ácido 13-cis retinóico, isotioato de pentamidina, sulfato de albuterol, sulfato de metaproterenol, dipropionato de beclometasona, acetamida de triamcinolona, budesonida, acetonida, gentamicina, ciprofloxacina, tobramicina, fluticasona, brometo de ipratrópio, flunisolida, cromolina sódica, tartarato de ergotamina e os análogos, agonistas e antagonistas dos compostos supramencionados.
Ao fazer-se o enchimento dos receptáculos com o pó, as suas quantidades podem ser calibradas. Por exemplo, com medicamentos 13 pulveriformes, é possível recorrer a um processo de doseamento para medir com rigor uma dose unitária de um medicamento. Como exemplos de tais processos de doseamento refere-se os que estão descritos na patente de invenção norte-americana n° 5 826 633, no pedido de patente de invenção norte-americana com o número de série 09/154 930 e no pedido de patente de invenção PCT n° 98/21059, já antes aqui incorporados por referência. No entanto, faz-se observar que a invenção não está limitada por nenhum processo de enchimento concreto. Ao dosear o pó, é possível colocar dentro dos receptáculos doses unitárias compreendidas entre cerca de 0,5 mg e cerca de 40 mg, mas faz-se observar que a invenção é aplicável ao acondicionamento de outras quantidades de pó. O pó pode ser extraído ou removido dos receptáculos por meio de uma pressão hipobárica que é criada dentro do receptáculo. Ao ser criada uma pressão hipobárica, o ar ou um outro gás passa através do receptáculo, ajudando a remover o pó. Por exemplo, uma maneira de remover o pó prevê que haja no receptáculo pelo menos um orifício de saída e um ou vários orifícios de admissão de ar. O pó pode então escoar-se pela saída, entrando o ar pelos orifícios de admissão e atravessando a cavidade ou a câmara que contém o pó. Como exemplos de modos como o pó pode ser extraído dos receptáculos e também de aparelhos para a produção de aerossóis adequados para utilização com os métodos de acordo com a presente invenção refere-se os que estão descritos nas patentes de invenção norte-americanas n°s 5 740 794 e 5 785 049 e nos pedidos de patentes de invenção norte-americanas co-pendentes com os números de série 09/004 558, 09/312 434, 60/136 518 e 60/141 793, documentos já aqui incorporados anteriormente por referência.
As técnicas de acondicionamento de pó da presente invenção podem ser úteis para acondicionar pós que se encontrem em diversos estados. Por exemplo, o pó pode estar aglomerado em grandes aglomerados, densamente compactado, irregularmente distribuído, 14 aderente às paredes do receptáculo e não só. Estes estados dos pós podem resultar de condições tais como agitação, transporte, embalagem, enchimento inicial, temperatura, passagem do tempo, o tipo de pó e outras.
De acordo com a invenção, são aplicados aos receptáculos um ou vários impulsos de energia para tratar ou acondicionar o pó. Por exemplo, é possivel aplicar ao receptáculo uma pancada seca ou um "golpe súbito". Isto pode estar simultaneamente associado, por exemplo, à libertação de um braço de alavanca comandado por uma mola armada ou à acção de um componente flexível, dando uma pancada seca com um dedo, deslocando o receptáculo de modo a passar por um braço que vai engatar no receptáculo (ou vice-versa), transferindo a energia súbita resultante da ruptura de uma estrutura frágil com energia armazenada, partindo um elemento rigido existente no receptáculo, impelindo um objecto sólido (tal como um rolamento de esferas) contra o receptáculo, dobrando e libertando depois o receptáculo para permitir que o receptáculo vá colidir com uma superfície, e ainda por outros meios. Também é possivel aplicar ao receptáculo energia vibratória, tal como a energia de vibrações sónicas ou ultra-sónicas. A energia vibratória pode ser aplicada, por exemplo, utilizando um transdutor piezoeléctrico, um campo de energia sónica, uma estrutura vibratória, tal como uma palheta vibratória, um diapasão e não só. Outras técnicas para fornecer energia ao pó compreendem um jacto de ar, uma ruptura instantânea do receptáculo, a quebra de um elemento rigido do receptáculo ou a separação do receptáculo a partir de uma matriz de receptáculos, de tal modo que seja produzido um impulso instantâneo que se propaga através da embalagem. 0 pó pode ser acondicionado antes de ser inserido no receptáculo dentro de um aparelho de produzir aerossóis, após a inserção ou combinando ambos os casos. De uma forma conveniente, o aparelho de produzir aerossóis pode ser construído para acondicionar o pó durante o funcionamento normal, fazendo com 15 que os processos sejam invisíveis para o utilizador final. Em alguns casos, os receptáculos podem constituir parte de um estojo que contenha instruções sobre a maneira de acondicionar o pó antes deste ser transformado em aerossol. Por exemplo, as instruções podem descrever técnicas para tratar o receptáculo antes da inserção num aparelho de produção de aerossóis. Em alternativa, as instruções podem descrever o funcionamento de um dispositivo de produção de aerossóis para acondicionar o pó antes deste ser transformado em aerossol. De acordo com uma outra opção, o pó pode ser acondicionado quando se remove o receptáculo de um recipiente de embalagem em que o receptáculo está guardado.
De acordo com uma variante preferencial, a operação de acondicionamento é sincronizada com a operação de transformação em aerossol. Verificou-se, surpreendentemente, que este sincronismo da operação de acondicionamento tem como resultado a emissão de doses melhores pelo dispositivo que as liberta. De acordo com uma variante particularmente preferível, a sincronização é conseguida fazendo com que a operação de acondicionamento ocorra entre cerca de 100 ms antes até cerca de 25 ms após o início do fenómeno de produção do aerossol. Verificou-se que as doses emitidas, utilizando tal sincronismo, são mais de 10% superiores às doses emitidas quando as operações de acondicionamento e de produção do aerossol não são sincronizadas.
Tomando agora como referência a figura 1, descrever-se-á uma variante de um receptáculo para ilustrar as técnicas da invenção para acondicionamento de pós. Assim sendo, faz-se observar que as técnicas da invenção podem ser utilizadas com outros tipos de receptáculos. O receptáculo 10 é constituído por um corpo 12 de receptáculo que possui uma parte superior 14 e uma parte inferior 16. O corpo 12 do receptáculo define uma cavidade 18 que serve para conter uma quantidade de pó. Existe uma patilha 20 que se desenvolve a partir da cavidade 18 e que constitui um 16 meio conveniente para segurar e manipular o receptáculo 10. O corpo 12 do receptáculo pode ser construído a partir de diversos materiais rígidos ou semi-rígidos, incluindo os metais, os plásticos, os materiais combinados e outros.
Uma maneira conveniente de extrair o pó da cavidade 18 consiste em criar um orifício de saída e um ou vários orifícios de admissão ar na parte superior 14. Depois, por meio de aspiração é possível fazer passar ar através dos orifícios de admissão e através da cavidade 18, fazendo-o sair pelo orifício de saída.
Para acondicionar o pó na cavidade 18, é possível aplicar um ou vários impulsos de energia ao corpo 12 do receptáculo. A eficácia do acondicionamento do pó, desta maneira, para facilitar a extracção do pó com recurso a uma corrente de ar, está ilustrada na figura 2. A figura 2 ilustra, graficamente, os resultados de uma experiência em que foram avaliados três grupos de receptáculos. O primeiro grupo é um grupo de referência em que se extraiu o pó imediatamente após o enchimento. O segundo grupo representa um conjunto de receptáculos depois de terem sido submetidos a condições tipicamente experimentadas quando os receptáculos são transportados. O terceiro grupo representa receptáculos que foram submetidos a condições típicas do transporte e que foram depois acondicionados mediante a aplicação de um impulso de energia a esses receptáculos.
Conforme se observa, a quantidade de pó que permanece no conjunto de receptáculos transportados é superior a 60%, com um desvio relativamente grande em relação à média. Após o acondicionamento, a quantidade de pó extraído foi semelhante à do grupo de referência, com um desvio significativamente mais pequeno do que o do grupo transportado. Em alguns casos, o grupo tratado pode revelar um desvio em relação à média menor do que o do grupo de referência. 17 A figura 3 é um gráfico que ilustra os resultados de ensaios obtidos com uma outra experiência. Na experiencia da figura 3 utilizou-se um grupo de referência e um grupo tratado. 0 grupo de referência era constituído por receptáculos onde o pó tinha acabado de ser introduzido. 0 grupo tratado foi submetido a ensaios de vibração da 'ASTM' e a testes de quedas para simular uma situação de transporte. Os receptáculos foram depois submetidos a diversos impulsos ou pancadas súbitas. 0 termo "pancada súbita" indica que o receptáculo recebeu um golpe súbito ou uma "pancada seca". A figura 4 ilustra a quantidade de energia fornecida a cada grupo e mostra o caso de uma pancada súbita elementar, 1 * E, em que E = 0,016 lbf.in, o caso de uma pancada súbita 7 * E, o caso de uma pancada súbita 9 * E e o caso de uma pancada súbita 14 * E. A figura 3 mostra que o aumento da energia do impulso faz aumentar a quantidade de pó que foi extraído do receptáculo. Além disso, no caso da pancada súbita 14 * E, após o tratamento, o desvio em relação à média foi significativamente reduzido. A figura 5 é um outro gráfico que ilustra o aumento da eficiência da remoção de pó, quando a energia do impulso da pancada que atinge um receptáculo é aumentada para um determinado pó, depois deste ter sido submetido às condições de transporte. A figura 6 ilustra um gráfico semelhante, em que se aplicou energia vibratória aos receptáculos. Conforme se observa, quando aumentou o período durante o qual se aplicou a energia sónica, aumentou também a quantidade de pó extraído. Além disso, também diminuiu o desvio em relação à média. A figura 7 ilustra uma variante de um dispositivo 22 de acondicionamento de pó. Por razões de conveniência descritiva, o dispositivo 22 está representado associadamente com o receptáculo 10 da figura 1, fazendo-se observar que também é possível utilizar outros tipos de receptáculos. O dispositivo 22 é constituído por uma armação 24 à qual estão acoplados diversos 18 componentes. Na parte superior 26 da armação 24 há um componente de guia 28 que possui um rebordo encurvado 30 para facilitar a introdução do receptáculo 10. A armação 24 possui também uma abertura 32 (ver a figura 7A) aberta por baixo do componente de guia 28 por onde o receptáculo 10 pode ser inserido. Tomando ainda como referência a figura 7A (em que o receptáculo 10 foi removido), verifica-se que o dispositivo 22 dispõe também de um braço de alavanca 34 que está fixado articuladamente à armação 24 num centro de rotação 36. O braço de alavanca 34 possui um encaixe 38 para receber a cavidade 18 do receptáculo 10. Há um percutor cilíndrico 40 que vai colidir com o receptáculo 10 no momento de funcionamento do dispositivo 22. Há um disparador giratório 42 que possui duas extremidades 44 e 46 e que está acoplado à armação 24, de modo a poder rodar em torno de um centro de rotação 48. Ao rodar, as extremidades 44 engatam o braço de alavanca 34, conforme adiante se descreve. A armação 24 possui também um suporte 50 que suporta uma mola 52 que engata no braço de alavanca 34. Deste modo, o braço de alavanca 34 fica inclinado numa posição fechada, conforme se observa na figura 7A. Para se inserir o receptáculo 10, faz-se rodar o disparador 42 ligeiramente, para a posição indicada na figura 7B. Isto faz com que o braço de alavanca 34 rode e comece a comprimir a mola 52. Simultaneamente, o percutor cilíndrico 40 desloca-se para baixo para permitir que a cavidade 18 do receptáculo 10 fique colocada dentro do dispositivo 22, conforme ilustrado na figura 7C. Outra rotação do disparador 42 faz com que a mola 52 fique ainda mais comprimida, conforme ilustrado na figura 7C. Nesta altura, a mola 52 obriga o braço de alavanca 34 a retomar a posição fechada, em que o percutor 40 engata no receptáculo 10 num lado da cavidade 18 e na aleta 20 imediatamente adjacente à cavidade 18, conforme ilustrado na figura 7D. Quando o receptáculo 10 é atingido por uma pancada 19 seca, é libertado um impulso de energia para acondicionar o pó dentro da cavidade 18.
Conforme ilustrado na figura 7E, o disparador 42 roda cerca de 180 graus, até ao ponto em que a extremidade 46 contacta com o braço de alavanca 34. Deste modo, é possível baixar o percutor 40 para permitir a remoção do receptáculo 10 para fora do dispositivo 22. O receptáculo 10 pode ser então inserido num dispositivo de produção de aerossóis, para transformar o pó em aerossol antes da inalação. A figura 8 ilustra um percutor 60 que pode ser incorporado num aparelho de produção de aerossóis, tal como o aparelho de produção de aerossóis 62 ilustrado na figura 9. O aparelho 62 de produção de aerossóis pode ter uma configuração que seja semelhante, em muitos aspectos, aos dispositivos de produção de aerossóis descritos na patente de invenção norte-americana n° 5 740 794, já aqui anteriormente incorporada por referência, ao mesmo tempo que incorpora também o mecanismo percutor 60. No entanto, faz-se observar que não se pretende limitar a invenção à utilização do mecanismo percutor 60 apenas com o aparelho 62. O aparelho 62 possui uma base 64 onde está alojado o percutor 60, conjuntamente com uma bomba de êmbolo 66 para pressurizar um gás, utilizando um manipulo 68. Há um mecanismo 70 de produção de aerossóis que recebe o gás pressurizado proveniente da bomba de êmbolo 66 através do tubo 72 para extrair e transformar em aerossol o pó proveniente do receptáculo 10. O pó transformado em aerossol é injectado numa câmara de captura que possui uma boquilha 76 para inalação do pó. A base 64 também possui uma abertura 78 na qual é inserido o receptáculo 10.
Quando o receptáculo 10 está inserido na abertura 78, esse receptáculo 10 é recebido dentro de um suporte 80 do receptáculo (ver a figura 8) . Existe uma articulação comandada pelo polegar que se desenvolve a partir da base 64 (não visível na figura) que pode ser pressionada para deslocar para cima o suporte 80 do 20 receptáculo. Procedendo deste modo, o receptáculo 10 desloca-se para cima, dentro da abertura 78, até ficar acoplado ao mecanismo 70 de produção de aerossóis. É possível actuar então sobre um botão de disparo 80 para libertar o gás pressurizado dentro do mecanismo 70 de produção de aerossóis, que vai transformar o pó em aerossol dentro do receptáculo 10 e injectar o pó na câmara de captura 74.
Tomando novamente como referência a figura 8, descrever-se-á a construção do percutor 60. Acoplado articuladamente ao suporte 80 do receptáculo, num centro de rotação 82, há um braço de alavanca 84. No braço de alavanca 84 existe uma cavidade 86 para receber o receptáculo 10. Além disso, existe um percutor 88 que colide com o receptáculo 10 e acondiciona o pó que este contém. Há uma mola 90 montada entre o suporte 80 e o braço de alavanca 84 para manter o braço de alavanca 84 na posição ilustrada na figura 8. A partir da base 64 (ver também a figura 9) desenvolve-se uma projecção 92 que vai engatar no braço de alavanca 84 quando o percutor 60 se desloca para cima, conforme indicado pelas setas. De uma forma conveniente, a articulação comandada pelo polegar, existente no aparelho 62 de produção de aerossóis, pode ser pressionada para soltar o percutor 60. Ao proceder-se deste modo, o braço de alavanca 84 roda e vai engatar na saliência 92. Em consequência, a mola 90 é comprimida. Em determinado momento, o braço de alavanca 84, em movimento, passa pela projecção 92 onde a mola 90 empurra o percutor 88 contra o receptáculo 10 para acondicionar o pó. O movimento subsequente da articulação, comandada pelo polegar, faz com que o receptáculo 10 engate no mecanismo 70 de produção de aerossóis (ver a figura 9) e liberte o gás pressurizado para extrair o pó para fora do receptáculo 10, conforme descrito anteriormente. Deste modo, o acondicionamento do pó ocorre como parte do processo de produção do aerossol e é invisível ao utilizador final. 21 A força aplicada pelo percutor 60 pode variar, consoante o tipo de mola 90 e a intensidade de compressão da mola. De acordo com um aspecto, o percutor 6 0 pode ter uma configuração que lhe permita produzir uma energia de libertação instantânea compreendida entre cerca de 0,01 lbf.in e cerca de 0,3 lbf.in.
Uma outra maneira de acondicionar o pó dentro do receptáculo 10 consiste em recorrer à energia vibratória. Nas figuras 10 e 11 estão ilustrados dois exemplos sobre a maneira como a energia vibratória pode ser fornecida. Na figura 10, o receptáculo 10 é fixado entre duas peças fixadoras 96 e 98, estando a peça fixadora 98 estacionária, conforme ilustrado. Existe uma haste piezoeléctrica 100 que fica encostada à peça fixadora 98 e cuja extremidade oposta é fixada conforme ilustrado. Quando se aplica uma tensão eléctrica à haste 100, esta aumenta e diminui de comprimento, conforme indicado pelas setas. O deslocamento resultante da peça fixadora 98 é pequeno, com uma energia ondulatória elevada. Por exemplo, a energia ondulatória pode estar compreendida entre cerca de 100 mw e cerca de 50 mw. Além disso, a haste 98 pode vibrar durante um período compreendido no intervalo entre cerca de 0,5 segundos e cerca de 10 segundos para acondicionar o pó no receptáculo 10.
Na figura 11, o receptáculo 10 está fixado entre um par de peças fixadoras 102 e 104. A peça fixadora 102 está imobilizada numa extremidade, conforme ilustrado. A peça fixadora 104 está em contacto com um componente piezoeléctrico circular 106 que está fixado ou imobilizado na sua zona periférica, conforme ilustrado. Quando se lhe aplica uma tensão eléctrica, o componente piezoeléctrico 106 vibra para cima e para baixo, fazendo oscilar a peça fixadora 104 que vai colidir alternadamente contra o receptáculo 10.
Os esquemas representados nas figuras 10 e 11 podem ser incorporados, convenientemente, num aparelho de produção de aerossóis. Em tais casos, as peças fixadoras podem ter uma 22 configuração que lhes permita fixar o receptáculo depois deste ter sido inserido no aparelho. Por exemplo, o aparelho pode ter uma configuração para fixar automaticamente o receptáculo e para fornecer a energia vibratória após a inserção do receptáculo. Em alternativa, o aparelho pode dispor de um botão que é comandado pelo utilizador para fixar o receptáculo. Em qualquer dos casos, o aparelho pode possuir um processador para controlar a aplicação da tensão eléctrica. Deste modo, o processador pode ser programado de tal modo que o receptáculo vibre durante um determinado período após cada operação.
As figuras 12A-12C ilustram um outro esquema para o fornecimento de um impulso de energia ao receptáculo 10. Este esquema implica a utilização de uma projecção 108 que pode estar incorporada como parte do aparelho de produção de aerossóis, ou pode ser um dispositivo de acondicionamento separado. Inicialmente, o receptáculo está colocado por baixo da projecção 108, conforme ilustrado na figura 12A. Depois, o receptáculo desloca-se para cima até engatar na projecção 108, conforme ilustrado na figura 12B. Este movimento ascendente pode ser, convenientemente, uma parte do processo em que o receptáculo se desloca para dentro de um mecanismo de produção de aerossóis, de uma maneira semelhante à que foi anteriormente descrita. À medida que o receptáculo 10 se desloca e vai passar pela projecção 108 (ver a figura 12C), esse receptáculo 10 é bruscamente libertado e vibra, acondicionando o pó.
As figuras 13 e 14 ilustram uma outra variante de um dispositivo 120 de acondicionamento de pó. Conforme ilustrado, o dispositivo 120 é um sistema autónomo e próprio para o efeito. No entanto, faz-se observar que o dispositivo 120 pode ser incorporado num dispositivo de dispersão de pó, de uma maneira semelhante à que foi descrita nas variantes anteriores. O dispositivo 120 compreende um suporte 122 que serve de suporte ou de invólucro de suporte para os outros componentes 23 desse dispositivo 120 e que constitui uma estrutura conveniente para permitir que o referido dispositivo 120 seja incorporado num dispositivo de dispersão de pó. Na parte de cima do invólucro de suporte 122 coloca-se um retentor 124 para facilitar a inserção de um receptáculo dentro desse invólucro de suporte 122. O dispositivo 120 possui também um braço 126 que está acoplado articuladamente com o invólucro 122 num centro de rotação 128. Utiliza-se uma mola de compressão 130 para empurrar o braço 126 conta o retentor 124. O braço 126 possui uma concavidade 132 onde fica uma cavidade de um receptáculo (não representado) quando este se encontra totalmente inserido no invólucro 122, conforme adiante se descreve. Também está articuladamente ligada ao invólucro 122, por meio de um pino 134, uma lingueta 136 que possui um par de braços 138 que podem deslocar-se dentro de um par de fendas 140 no invólucro 122, quando a referida lingueta 136 roda. A lingueta 136 possui também uma palheta 142 que permite sustentar o braço 126 numa posição de armazenagem de energia, conforme adiante se descreve. O disparador 144 possui uma superfície inclinada 145 sobre a qual pode deslizar a palheta 142. Utiliza-se uma mola 146 para empurrar lateralmente o disparador 144.
Tomando agora como referência as figuras 15-22, descrever-se-á o funcionamento do dispositivo 120 para acondicionar o pó dentro de um receptáculo 150. Quando o receptáculo 150 está inserido no invólucro 122, vai engatar nos braços 138 da lingueta 136 (ver a figura 15). Prosseguindo com a inserção do receptáculo 150, em dado momento a lingueta 136 roda, conforme ilustrado na figura 16, preparando a palheta 142 para imobilizar o disparador 144. Uma cápsula 151 do receptáculo 150 entra em contacto com a superfície inclinada 152 do braço 126, fazendo com que esse braço 126 rode (ver a figura 17), contrariando a pressão da mola 130 (ver a figura 14) . Conforme ilustrado na figura 18, a palheta 142 desloca-se 24 sobre o disparador 144 para imobilizar o braço 126 numa posição de armazenagem de energia em que a mola 130 está comprimida.
Prosseguindo com a inserção do receptáculo 150 dentro do invólucro 122, o referido receptáculo 150 entra em contacto com o disparador 144, conforme ilustrado na figura 9, e faz deslizar o disparador 144, contrariando a pressão da mola 146 (ver a figura 14) e afastando-a da palheta 142, conforme se observa na figura 20. Prosseguindo ainda mais com a inserção do receptáculo 150, a palheta 142 liberta o disparador 144 (ver a figura 21) e o braço 126 colide instantaneamente contra o receptáculo 150, devido à força criada pela mola 130, conforme ilustrado na figura 22. Na posição da figura 22, o braço 126 e o invólucro 122 imobilizam o receptáculo 150 na sua posição correcta, para permitir que o pó contido no receptáculo 150 seja extraido e transformado em aerossol, enquanto o receptáculo 150 permanece fixamente imobilizado no seu lugar.
De acordo com uma outra variante, é possível submeter um receptáculo a uma vibração de baixa frequência, antes de se lhe aplicar pelo menos um impulso de energia, por exemplo, durante a embalagem do receptáculo e antes do seu transporte. Por exemplo, o receptáculo pode ser colocado a vibrar sobre uma bancada ou mesa vibratória com uma frequência inferior a cerca de 1 kHz, de preferência entre cerca de 0,01 Hz e cerca de 500 Hz e mais preferencialmente entre cerca de 1 Hz e cerca de 150 Hz, durante um intervalo de tempo suficiente para recobrir o receptáculo com uma quantidade de pó, tipicamente até cerca de 10 minutos e preferencialmente entre cerca de 0,01 e cerca de 10 minutos. Outras técnicas para aplicar uma vibração de baixa frequência compreendem a utilização de um altifalante, um gravador de metais e não só. Esta vibração de baixa frequência pré-condiciona o pó dentro do receptáculo, recobrindo as paredes do receptáculo com uma quantidade de pó. Aplicando subsequentemente pelo menos um impulso de energia, por meio de qualquer dos métodos anteriormente 25 referidos, a tais receptáculos pré-condicionados, consegue-se uma dispersão ainda maior do pó proveniente do receptáculo.
De acordo com um outro aspecto da invenção, os pós que são embalados dentro de receptáculos podem ser acondicionados aquando da remoção a partir de um contentor ou de outro tipo de embalagem em que os receptáculos se encontrem guardados. Deste modo, os receptáculos podem ser colocados dentro de uma embalagem ou de outro tipo de contentor no momento de fabrico, conforme é usual na especialidade. No entanto, a embalagem pode dispor de um mecanismo para acondicionar o pó dentro do receptáculo, quando o referido receptáculo for retirado da embalagem. Deste modo, é possível utilizar uma embalagem descartável para os receptáculos, quer para guardar e transportar os receptáculos quer para acondicionar também o pó antes da colocação de um receptáculo dentro de um dispositivo de produção de aerossóis. A utilização deste tipo de embalagem é vantajosa, na medida em que garante que o pó irá ser acondicionado antes de ser transformado em aerossol.
Tomando agora como referência a figura 23, descrever-se-á uma variante de um dispositivo 160, do tipo referido, para a acondicionar pó. O dispositivo 160 possui uma base 162 e uma tampa 164 que está articuladamente acoplada à base 162 por meio de uma articulação 166. Facultativamente, a base 162 pode estar montada numa plataforma 168. Conforme se observa na figura 23, o dispositivo 160 está numa posição fechada em que a base 162 e a tampa 164 definem um espaço fechado 170.
Conforme melhor se observa na figura 24, utiliza-se uma peça de engate 172 para engatar um receptáculo 174 na base 162. O receptáculo 174 possui uma parte superior 176 e uma cavidade 178 que fica por baixo da parte superior 176 e que é preenchida com um pó que é o que se pretende acondicionar. Existe uma aleta 180 que se desenvolve a partir da cavidade 178 e que vai engatar na 26 peça de engate 172. De uma forma conveniente, a aleta 180 pode ter um entalhe que permite retirá-la da peça de engate 172 no momento da inserção no dispositivo de produção de aerossóis. De uma forma conveniente, a peça de engate 172 pode conter pinos de localização para posicionar correctamente o receptáculo 174 dentro do espaço fechado 170. Além disso, é possível prever uma janela de observação que permita ver o conteúdo do espaço fechado 170. Há um gancho 182 unido à tampa 164. Quando a tampa 164 é deslocada para uma posição aberta, conforme representado na figura 24, o gancho 182 engata no receptáculo 174 e desloca esse receptáculo 174 para cima. À medida que a tampa 164 vai sendo aberta ainda mais, o receptáculo 174 passa pelo gancho 182 e depois esse receptáculo 174 salta para baixo, até engatar numa superfície saliente 184 da base 162. Quando a cavidade 178 colide com a superfície 184, é fornecida energia ao pó contido na cavidade 178 para acondicionar esse pó. É possível fazer variar a quantidade de energia fornecida ao pó, modificando as características ou a espessura do material utilizado para a construção do receptáculo 174. É possível fazer variar ainda mais a energia fornecida ao pó, ajustando a distância entre o receptáculo 174 e a superfície 184 e também o tamanho do gancho 182.
Posto isto, o receptáculo 174 pode ser colocado do espaço fechado 170 no momento do seu fabrico. Deste modo, o dispositivo 160 pode servir também de embalagem para transporte ou para guardar o receptáculo 174 até vir a ser utilizado. Nessa altura, levanta-se a tampa 164 para se ter acesso ao receptáculo 174.
Procedendo deste modo, o pó contido no receptáculo 174 é acondicionado conforme anteriormente descrito. É possível remover então o receptáculo 174, retirando-o do espaço fechado 170 e colocá-lo num dispositivo de produção de aerossóis para transformar o pó em aerossol. Embora isso não esteja representado, faz-se observar que o dispositivo 160 de acondicionamento de pó 27 pode ser modificado de modo a conter vários receptáculos, de tal modo que todos os pós contidos nos receptáculos sejam simultaneamente acondicionados quando for aberta a tampa 164.
Tomando como referências as figuras 25 e 26, descrever-se-á uma outra variante de um dispositivo 168 de acondicionamento de pó. Tal como sucede com o dispositivo 160 de acondicionamento de pó, também o dispositivo 186 pode servir de embalagem para conter um receptáculo até ao momento de utilização. O dispositivo 186 é constituído por uma base 188 e por uma tampa 190 que está articuladamente acoplada à base 188 por meio de uma articulação 192. Facultativamente, a base 188 pode ser montada sobre uma plataforma 194. Há também uma peça de engate 196 articuladamente montada na base 188 por meio de uma articulação 192. A peça de engate 196 possui um suporte 198 onde está engatado o receptáculo 174. Há também um, braço de suporte 200 engatado à peça de engate 196. Deste modo, o braço de suporte 200 irá rodar conjuntamente com a peça de engate 196 (a qual, por sua vez, suporta o receptáculo 174). Há um braço 202 fixado à tampa 190, o qual possui uma aleta saliente (oculta à vista) que está dimensionada de modo a engatar na peça de engate 196 quando a tampa 190 é deslocada para uma posição aberta, conforme ilustrado na figura 26. Existe uma lingueta 204, acoplada à base 188, de forma deslizante, que se desenvolve parcialmente através do braço de suporte 200. Para ter acesso ao receptáculo 174, o utilizador abre a tampa 190 e a aleta saliente, sobre o braço 202, faz rodar a peça de engate 196. Actuando deste modo, o receptáculo 174 roda também, ao passo que a lingueta 204 vai engatar no braço de suporte 200. Fazendo rodar ainda mais a tampa 190, o braço de suporte 200 passa a ficar desengatado da lingueta 204 e salta para a frente, indo colidir com a cavidade 178 do receptáculo 174. A quantidade de energia fornecida ao pó pode ser controlada em função da rigidez do braço de suporte 200 e/ou em função da configuração do 28 receptáculo 174. Após o acondicionamento do pó no receptáculo 174, este receptáculo 174 pode ser retirado da peça de engate 196, v.g., rasgando o receptáculo 174 ao longo das linhas dos entalhes de menor resistência. 0 receptáculo 174 pode ser então colocado dentro de um dispositivo de produção de aerossóis. A lingueta 204 está engatada de modo a poder deslizar, na base 188, para facilitar a montagem final do dispositivo 186. Mais concretamente, depois de o receptáculo 174 ter sido inserido e depois de a tampa 190 estar fechada, a lingueta 178 pode ser deslocada para a posição representada na figura 26, ficando assim colocada sobre o braço de suporte 200. Tal como sucede com outras variantes, a peça de engate 196 pode ser utilizada para apoio de diversos receptáculos e as diversas linguetas podem ser utilizadas para acondicionar o pó contido em cada um dos receptáculos quando se abre a tampa 190.
Tomando como referência sãs figuras 27 e 28, descrever-se-á ainda uma outra variante de um dispositivo 206 de acondicionamento de pó. De modo semelhante aos dispositivos 160 e 186 de acondicionamento de pó, o dispositivo 206 pode ser utilizado como embalagem para guardar o pó e para transporte de um receptáculo. Depois de o receptáculo ter sido removido, pode-se deitar fora o dispositivo 206. O dispositivo 206 é constituído por uma base 208 e por uma tampa 210 que está articuladamente acoplada à base 208 por meio de uma articulação 212. Quando se encontra numa posição fechada, a tampa 210 e a base 208 definem um espaço fechado 204 onde fica contido o receptáculo 174. Facultativamente, a base 208 pode ser fixada numa plataforma 216. De modo conveniente, a base 208 dispõe de pinos 218 para alinhar convenientemente o receptáculo 174, quando este está ligado à base 208.
Existe uma lingueta 220 montada na base 208, de modo a poder deslizar, e há uma mola 222 unida à tampa 210. Conforme melhor se observa na figura 27, depois de o receptáculo 174 ter sido montado na base 208, fecha-se a tampa 210. Ao proceder deste 29 modo, há uma extremidade 224 da mola 222 que engata na lingueta 220. À medida que se fecha ainda mais a tampa 210, a mola 222 é empurrada para a frente, no sentido da tampa 210, ficando assim "armada". Quando a tampa está totalmente fechada, há um trinco 226 que engata numa ranhura 228 para manter a tampa 210 na posição fechada.
No momento em que o utilizador está pronto para utilizar o receptáculo 174, faz-se deslizar a lingueta 220, relativamente à base 208, para se desengatar essa lingueta 220 da extremidade 224. Ao proceder deste modo, a mola 220 salta para a frente, conforme ilustrado na figura 27, e vai colidir com o receptáculo 174. Quando isso acontece, o pó contido no receptáculo 174 fica acondicionado. Depois, é possível deslocar a tampa 210 para a posição aberta, conforme ilustrado na figura 28, sendo o receptáculo 174 removido do espaço fechado 214. O receptáculo pode ser colocado então no dispositivo de produção de aerossóis, para transformar o pó em aerossol. Tal como sucede com outras variantes, faz-se observar que é possível conter diversos receptáculos dentro do espaço fechado 214 para acondicionar simultaneamente o pó existente nos diversos receptáculos. Além disso, é possível fazer variar a quantidade de energia fornecida ao pó, fazendo variar a constante elástica da mola 222.
Tomando agora como referência a figura 29, descrever-se-á uma outra variante de um dispositivo 250 de acondicionamento de pó. O dispositivo 250 é constituído por um invólucro 252 que possui um interior 254 para conter diversos receptáculos 156 empilhados, em que cada um contém uma quantidade de pó que é transformada em aerossol por um dispositivo independente de produção de aerossóis. Cada receptáculo 256 é suportado por um separador 258 que separa os receptáculos uns dos outros. O separador 258 do fundo assenta sobre a parte de cima de uma chapa graduada 260 de um mecanismo de avanço 262 que utiliza uma mola ou outro mecanismo automático de acumulação de energia (não 30 representado) que aplica uma força ascendente ao receptáculo 256. Deste modo, quando um dos receptáculos é retirado do invólucro 252, o receptáculo 256 avança para cima, de tal modo que o receptáculo seguinte pode ser tratado conforme adiante descrito. Há um disparador 266 articuladamente acoplado ao invólucro 252 por meio de uma cavilha de eixo 264. Existe uma chapa de contacto 268 articuladamente acoplada ao disparador 262 por meio de um eixo de rotação 270. Conforme se observa na figura 29, o disparador 266 está numa posição própria recuada em que a chapa de contacto 268 impede os receptáculos 256 de mudarem de posição. A placa de contacto 268 também serve para impedir que a placa de colisão 272 empurrada por uma mola seja libertada e desça. De preferência, a placa de colisão 272 está articuladamente engatada no invólucro 252 por meio de um eixo de rotação 274 e está concebida para rodar dentro de uma fenda 276. Utiliza-se uma mola (não representada) para empurrar a placa de colisão 272 contra a placa de contacto 268.
Quando um utilizador pretende remover um dos receptáculos 256, o disparador 26 6 é puxado para uma posição de reposição, conforme ilustrado na figura 30, Ao proceder-se deste modo, a placa de contacto 268 desloca-se de modo a passar pelo receptáculo superior para permitir que o mecanismo de avanço 262 desloque para cima a pilha de receptáculos 156. Numa fracção de segundo após os receptáculos terem começado a avançar, a placa de contacto 268 passa por um ponto rebaixado 278 na placa de colisão 272. Enquanto decorre a passagem pelo ponto rebaixado 278, a placa de colisão 272 roda para baixo, por acção da força da mola, para ir atingir o receptáculo 256 (no instante em que o receptáculo superior se desloca para cima). Assim, puxando o disparador 266 para a posição de reposição, o receptáculo superior recebe um impulso de energia para acondicionar o seu pó, antes de ser removido do invólucro 252. 31
Conforme ilustrado na figura 31, o disparador 266 retoma a sua posição própria recuada, fazendo com que a placa de contacto 268 empurre o receptáculo superior (que avançou uma posição em sentido ascendente, graças ao mecanismo de avanço 262) parcialmente para fora do invólucro 252. 0 utilizador pode então agarrar firmemente o receptáculo colocado à sua disposição, retirá-lo do seu separador 258 e colocar o referido receptáculo dentro do dispositivo para a produção de aerossóis para transformar o pó em aerossol. Com o disparador 266 novamente na sua posição própria recuada, é possível tratar o receptáculo subsequente que está na pilha e dispô-lo para utilização, repetindo o mesmo processo. A presente invenção foi agora descrita minuciosamente com o objectivo de a tornar clara e compreensível. No entanto, faz-se observar que há algumas alterações e modificações que podem ser praticadas dentro do âmbito das reivindicações anexas.
Lisboa, 19 de Fevereiro de 2010 32

Claims (64)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para acondicionar um pó embalado, compreendendo o referido processo os passos seguintes: dispor de um receptáculo que tenha uma câmara fechada que contenha uma quantidade de um pó; e aplicar pelo menos um impulso de energia ao receptáculo para aumentar a eficiência com que o pó pode ser extraído da câmara quando se faz passar um gás através da câmara.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, o qual compreende também o passo que consiste em fornecer um impulso de energia enquanto o pó se encontra estanquemente fechado dentro da câmara.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o passo em que se aplica o impulso de energia consiste em transmitir ao receptáculo uma pancada instantânea.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 3, o qual consiste em atingir instantaneamente o receptáculo com uma quantidade de energia pelo menos igual a cerca de 0,01 lbf.in.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 3, o qual consiste também em libertar uma alavanca comandada por uma mola armada para colidir instantaneamente com o receptáculo.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o passo em que se transmite o impulso de energia prevê também a deslocação do receptáculo de modo a passar por um braço que engata temporariamente numa parte do receptáculo. 1
  7. 7. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o passo em que se transmite o impulso de energia prevê também que o receptáculo seja dobrado e rapidamente libertado para permitir que o receptáculo vá colidir com uma superfície.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o passo em que se transmite o impulso de energia prevê que seja fornecido um impulso de energia vibratória ao receptáculo.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 8, o qual prevê também que o receptáculo entre em contacto com um transmissor piezoeléctrico vibratório que fornece a energia vibratória.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 9, o qual prevê também que se faça vibrar o transdutor com uma frequência pelo menos igual a cerca de 10 kHz.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o pó é constituído por partículas finas com dimensões médias compreendidas no intervalo entre cerca de 0,5 ym e cerca de 5 pm.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 1, o qual prevê também pelo menos um passo de pré-acondicionamento para fornecer pelo menos o referido impulso de energia, em que esse passo de acondicionamento consiste em fazer vibrar o receptáculo durante um intervalo de tempo predeterminado.
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o receptáculo vibra a uma frequência compreendida no intervalo entre cerca de 0,01 Hz e cerca de 500 Hz. 2
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o receptáculo vibra durante um período compreendido entre cerca de 0,01 minuto e cerca de 10 minutos.
  15. 15. Sistema de acondicionamento de pó, que compreende: um receptáculo que possui uma câmara fechada que contém uma quantidade de um pó e um mecanismo para fornecer pelo menos um impulso de energia ao receptáculo para aumentar a eficiência com que o pó pode ser extraído da câmara quando se faz passar um gás através dessa câmara.
  16. 16. Sistema de acordo com a reivindicação 15, em que o mecanismo compreende um percutor para colidir instantaneamente com o receptáculo.
  17. 17. Sistema de acordo com a reivindicação 16, em que o percutor está dimensionado para atingir o receptáculo com uma energia pelo menos igual a cerca de 0,01 lbf.in
  18. 18. Sistema de acordo com a reivindicação 16, em que o percutor é constituído por um braço de alavanca comandado por uma mola armada e por um mecanismo de libertação que vai libertar o braço da alavanca.
  19. 19. Sistema de acordo com a reivindicação 18, o qual compreende também uma lingueta articulada que possui uma palheta que roda quando o receptáculo se desloca contra a lingueta, e um disparador que possui uma superfície inclinada, em que a lingueta da palheta pode deslizar sobre a superfície inclinada quando essa lingueta roda, para fazer com que o braço da alavanca rode e comprima uma primeira mola e faça 3 com que a palheta engate no disparador para imobilizar o braço da alavanca numa posição de armazenagem de energia.
  20. 20. Sistema de acordo com a reivindicação 19, o qual compreende também uma segunda mola que está em contacto com o disparador, em que o movimento suplementar do receptáculo faz com que esse receptáculo vá engatar no disparador e seja afastado da palheta para libertar o braço da alavanca que vai então colidir com o receptáculo.
  21. 21. Sistema de acordo com a reivindicação 15, em que o mecanismo compreende um dispositivo flexível que está dimensionado para ser dobrado e depois libertar instantaneamente o receptáculo para permitir que esse receptáculo vá colidir com uma superfície.
  22. 22. Sistema de acordo com a reivindicação 15, em que o mecanismo possui um braço que está montado numa armação e uma plataforma móvel para deslocar o receptáculo de modo a que passe pelo braço ao mesmo tempo que engata temporariamente nesse braço.
  23. 23. Sistema de acordo com a reivindicação 15, em que o mecanismo possui um elemento vibratório que está dimensionado para contactar, pelo menos temporariamente, com o receptáculo.
  24. 24. Sistema de acordo com a reivindicação 23, em que o elemento vibratório é constituído por um transdutor piezoeléctrico.
  25. 25. Sistema de acordo com a reivindicação 15, em que o receptáculo compreende também um corpo metálico que possui uma aleta que se desenvolve a partir da câmara. 4
  26. 26. Sistema de acordo com a reivindicação 15, em que o pó é constituído por partículas finas que possuem dimensões médias compreendidas no intervalo entre cerca de 0,5 pm e cerca de 5 pm.
  27. 27. Sistema de acordo com a reivindicação 15, o qual compreende também um contentor que possui um espaço fechado, em que o receptáculo é mantido dentro desse espaço fechado e em que o mecanismo está engatado ao contentor.
  28. 28. Sistema de acordo com a reivindicação 27, em que o contentor é constituído por uma base e por uma tampa que está articuladamente acoplada à base, em que a base e a tampa definem o espaço fechado.
  29. 29. Sistema de acordo com a reivindicação 28, o qual compreende também uma peça de engate que engata o receptáculo à base.
  30. 30. Sistema de acordo com a reivindicação 29, em que o mecanismo possui um gancho unido à tampa e que engata e depois liberta o receptáculo quando a tampa roda para permitir que o receptáculo vá colidir com a base.
  31. 31. Sistema de acordo com a reivindicação 29, em que a peça de engate está articuladamente acoplada à base e em que o mecanismo compreende uma lingueta que está funcionalmente acoplada à base, um braço que está acoplado à tampa e um braço de suporte que está fixado à peça de engate, em que o braço está dimensionado para engatar e fazer rodar a peça de engate quando a tampa é aberta, e em que a lingueta está dimensionada para engatar e depois libertar o braço de suporte quando a peça de engate roda para permitir que o braço de suporte vá colidir com o receptáculo. 5
  32. 32. Sistema de acordo com a reivindicação 31, em que a lingueta está acoplada à base de modo a poder deslizar, de tal modo que essa lingueta possa deslocar-se sobre o braço de suporte depois de o receptáculo ter sido colocado dentro do espaço fechado.
  33. 33. Sistema de acordo com a reivindicação 28, em que o mecanismo possui uma mola que está unida à tampa e uma lingueta que está funcionalmente acoplada à base, em que a lingueta é comandada para libertar a mola para permitir que essa mola vá colidir com o receptáculo.
  34. 34. Sistema de acordo com a reivindicação 33, em que a lingueta está acoplada à base, de modo a poder deslizar, de tal modo que essa lingueta possa deslocar-se para libertar a mola depois da tampa ter sido fechada.
  35. 35. Sistema de acordo com a reivindicação 15, o qual compreende também um invólucro e um conjunto de receptáculos que são empilhados dentro do invólucro, e em que o mecanismo possui um percutor comandado por uma mola e um disparador que pode mover-se entre uma posição própria recuada e uma posição de colisão, em que o movimento do disparador para a posição de colisão liberta o percutor para permitir que esse percutor vá colidir com um dos receptáculos.
  36. 36. Sistema de acordo com a reivindicação 35, o qual compreende também um mecanismo de avanço que está dimensionado para fazer avançar os receptáculos em direcção ao percutor quando se desloca o disparador para a posição de colisão, e o qual compreende também uma placa de contacto acoplada ao disparador, de tal modo que o movimento do disparador, de regresso à sua 6 posição própria recuada, empurra um receptáculo tratado para fora do invólucro.
  37. 37. Dispositivo de dispersão de pó, o qual compreende: um invólucro que está adaptado para receber um receptáculo que possui uma câmara fechada que contém uma quantidade de um pó; um sistema para a produção de aerossóis, contido no invólucro, para extrair o pó para fora do receptáculo e para permitir que o pó seja arrastado por uma corrente de gás para formar um aerossol; um mecanismo para fornecer pelo menos um impulso de energia ao receptáculo, antes da transformação do pó em aerossol, para aumentar a eficiência com que o pó pode ser extraído da câmara quando se faz passar um gás através da câmara.
  38. 38. Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, em que o mecanismo possui um percutor montado no invólucro para colidir instantaneamente com o receptáculo.
  39. 39. Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, em que o percutor possui um braço de alavanca comandado por uma mola armada e um mecanismo que permite libertar o braço da alavanca.
  40. 40. Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, o qual compreende também uma lingueta articulada que possui uma palheta que roda quando o receptáculo se desloca contra a lingueta, e um disparador que possui uma superfície inclinada, em que a palheta da lingueta pode deslizar sobre a superfície inclinada quando a lingueta roda para fazer com que o braço da alavanca rode e comprima uma primeira mola e faça com que a 7 palheta vá engatar no disparador para imobilizar o braço da alavanca numa posição de armazenagem de energia.
  41. 41. Dispositivo de acordo com a reivindicação 40, o qual compreende também uma segunda mola que está em contacto com o disparador, em que o movimento subsequente do receptáculo faz com que esse receptáculo vá engatar no disparador e o afaste da palheta para libertar o braço da alavanca que vai então colidir com o receptáculo.
  42. 42. Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, em que o mecanismo possui um braço que está funcionalmente montado no invólucro, e uma plataforma móvel para fazer passar o receptáculo pelo braço, enquanto engata temporariamente no braço.
  43. 43. Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, em que o mecanismo possui um elemento vibratório no invólucro que está dimensionado para contactar, pelo menos temporariamente, com o receptáculo.
  44. 44. Dispositivo de acordo com a reivindicação 43, em que o elemento vibratório é constituído por um transdutor piezoeléctrico.
  45. 45. Dispositivo de acordo com a reivindicação 37, em que o sistema de produção de aerossóis dispõe de uma boquilha que está adaptada para ser introduzida na boca de um paciente para permitir que o paciente produza uma corrente de gás.
  46. 46. Estojo para transformar um pó em aerossol, o qual contém: pelo menos um receptáculo que possui uma câmara fechada que contém uma quantidade de um pó; 8 um dispositivo de produção de aerossóis que possui uma abertura para receber o receptáculo; e instruções que descrevem um processo para fornecer pelo menos um impulso de energia ao receptáculo antes de o pó ser transformado em aerossol.
  47. 47. Estojo de acordo com a reivindicação 46, em que as instruções descrevem o modo de atingir manualmente o receptáculo com um dedo ou com uma superfície rígida.
  48. 48. Estojo de acordo com a reivindicação 46, o qual compreende também um dispositivo de acondicionamento de pó, e em que as instruções descrevem a colocação do receptáculo dentro do dispositivo de acondicionamento de pó antes de se colocar o receptáculo dentro do dispositivo de produção do aerossol.
  49. 49. Estojo de acordo com a reivindicação 48, em que o dispositivo de acondicionamento do pó compreende uma armação e um braço de alavanca comandado por uma mola armada articuladamente acoplado à armação, em que esse braço de alavanca pode ser libertado para ir colidir com o receptáculo.
  50. 50. Estojo de acordo com a reivindicação 49, em que as instruções descrevem o modo de se colocar o receptáculo dentro do dispositivo de produção do aerossol e o modo de actuar sobre um botão do dispositivo de produção do aerossol para fornecer uma quantidade de energia ao receptáculo para aumentar a eficiência com que o pó pode ser extraído da câmara quando se trabalha com o dispositivo.
  51. 51. Dispositivo de acondicionamento de pó, o qual compreende: 9 um recipiente que está adaptado para conter um receptáculo que possui uma câmara fechada que contém uma quantidade de um pó; e um mecanismo acoplado ao contentor, que é comandado para fornecer pelo menos um impulso de energia ao receptáculo para aumentar a eficiência com que o pó pode ser extraído da câmara quando se faz passar um gás através dessa câmara.,
  52. 52. Dispositivo de acordo com a reivindicação 51, em que o recipiente compreende uma base e uma tampa que está articuladamente acoplada à base, em que a base e a tampa definem um espaço fechado que está adaptado para receber o receptáculo.
  53. 53. Dispositivo de acordo com a reivindicação 52, o qual compreende também uma peça de engate adaptada para engatar o receptáculo à base.
  54. 54. Dispositivo de acordo com a reivindicação 53, em que o mecanismo possui um gancho, unido à tampa, que está adaptado para engatar no receptáculo e para depois o libertar quando a tampa roda para permitir que o receptáculo vá colidir com a base.
  55. 55. Dispositivo de acordo com a reivindicação 53, em que a peça de engate está articuladamente ligada à base e em que o mecanismo possui uma lingueta funcionalmente unida à base, um braço que está unido à tampa e um braço de suporte que está fixado à peça de engate, em que o braço está dimensionado para engatar na peça de engate e para a fazer rodar quando a tampa está a ser aberta, e em que a lingueta está dimensionada para engatar no braço de suporte e para depois o libertar quando a peça de 10 engate é rodada para permitir que o braço de suporte vá colidir com o receptáculo.
  56. 56. Dispositivo de acordo com a reivindicação 55, em que a lingueta está unida à base, de modo a poder deslizar, de tal modo que essa lingueta pode deslocar-se sobre o braço de suporte depois de o receptáculo ter sido colocado dentro do espaço fechado.
  57. 57. Dispositivo de acordo com a reivindicação 53, em que o mecanismo dispõe de uma mola que está unida à tampa e dispõe de uma lingueta que está funcionalmente unida à base, em que a lingueta é comandada para libertar a mola para permitir que essa mola vá colidir com o receptáculo.
  58. 58. Dispositivo de acordo com a reivindicação 57, em que a lingueta está unida à base, de modo a poder deslizar, de tal modo que essa lingueta possa ser deslocada para libertar a mola depois de a tampa ter sido fechada.
  59. 59. Dispositivo de acordo com a reivindicação 51, em que o contentor está adaptado para conter um conjunto de receptáculos empilhados, e em que o mecanismo possui um percutor comandado por uma mola armada e um disparador que pode deslocar-se entre uma posição própria recuada e uma posição de colisão, em que o movimento do disparador para a posição de colisão liberta o percutor para permitir que esse percutor vá colidir com um dos receptáculos.
  60. 60. Dispositivo de acordo com a reivindicação 59, o qual compreende também um mecanismo de avanço que está dimensionado para fazer avançar os receptáculos em direcção ao percutor, ao ter lugar o movimento do disparador para a 11 posição de colisão, e o qual compreende também uma placa de contacto unida ao disparador, de tal modo que o movimento do disparador, de regresso à sua posição própria recuada, empurra um receptáculo tratado para fora do contentor.
  61. 61. Processo para transformar um pó em aerossol, o qual compreende os passos seguintes: colocar um receptáculo que possui uma câmara, que contém uma quantidade de um pó, dentro de um dispositivo de produção de aerossóis que possui uma sistema de produção de aerossóis para extrair o pó do receptáculo e para arrastar o pó numa corrente de gás para assim se formar um aerossol, e um mecanismo para fornecer pelo menos um impulso de energia ao receptáculo; e fornecer um impulso de energia ao receptáculo com esse mecanismo e accionar quase simultaneamente o sistema de produção de aerossóis para extrair o pó para fora do receptáculo.
  62. 62. Processo de acordo com a reivindicação 61, em que o impulso de energia é fornecido num intervalo que medeia entre cerca de 100 ms antes do accionamento do sistema de produção de aerossóis e cerca de 25 ms após o accionamento do sistema de produção de aerossóis.
  63. 63. Processo de acordo com a reivindicação 61, em que a dose emitida aumenta cerca de 10% quando o impulso de energia é fornecido quase simultaneamente com o accionamento do sistema de produção de aerossóis.
  64. 64. Processo para transformar um pó em aerossol, compreendendo o referido processo os passos seguintes: 12 colocar um receptáculo que possui uma câmara, que contém uma quantidade de um pó, dentro de um dispositivo de produção de aerossóis que possui um sistema de produção de aerossóis para extrair o pó do receptáculo e para arrastar o pó numa corrente de gás para formar o aerossol; fornecer um impulso de energia ao receptáculo com o mecanismo e accionar quase simultaneamente o sistema de produção de aerossóis para extrair o pó para fora do receptáculo, em que o impulso de energia é fornecido num intervalo de tempo que medeia entre cerca de 100 ms antes do accionamento do sistema de produção de aerossóis e cerca de 25 ms após o accionamento do sistema de produção de aerossóis, e em que a dose emitida aumenta quando o impulso de energia é fornecido quase simultaneamente com o accionamento do sistema de produção de aerossóis. Lisboa, 19 de Fevereiro de 2010 13
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