PT1714896E

PT1714896E - Rolha de recipiente e processo para o seu fabrico

Info

Publication number: PT1714896E
Application number: PT05709858T
Authority: PT
Inventors: Shigenobu Kishi; Masaru Okamoto; Katsuya Fujimoto
Original assignee: Suntory Holdings Ltd; Uchiyama Mfg
Priority date: 2004-02-13
Filing date: 2005-02-08
Publication date: 2012-04-27
Also published as: US20070272650A1; WO2005077775A1; CN1918041A; AU2005212022B2; EP1714896B1; TWI350263B; AU2005212022A1; EP1714896A4; CA2555368A1; ES2383811T3; CA2555368C; JP4462953B2; ATE548287T1; CN100453416C; CN101337603B; JP2005225529A; EP1714896A1; TW200528360A; CN101337603A

Description

DESCRIÇÃO "ROLHA DE RECIPIENTE E PROCESSO PARA O SEU FABRICO"

CAMPO TÉCNICO A presente invenção refere-se a uma rolha de recipiente de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 e a um processo para o seu fabrico de acordo com o preâmbulo da reivindicação 5, em que uma superfície de contacto com um líquido e uma superfície periférica exterior contígua à superfície de contacto com um líquido de um núcleo formado por um material elástico são revestidas com uma pele de resina sintética. Técnica Anterior

Como rolhas utilizadas para recipientes de whisky e vinho, por exemplo, são amplamente utilizadas, convencionalmente, rolhas de cortiça comprimida que são formadas misturando uma cola com grãos de cortiça num tamanho de grão apropriado, seguido por aquecimento e pressurização para formar uma placa de cortiça comprimida ou material de cortiça comprimido e brocagem ou corte numa forma desejada, e rolhas de cortiça natural.

Contudo, com as rolhas de cortiça convencionais, embora o tratamento de superfície seja feito com cera, óleo de silicone ou semelhantes, a rolha está num estado nú. Portanto, quando a rolha é contaminada por substâncias com cheiro a bolor, tipicamente tricloroanisole (TCA), estas podem difundir-se para 1 o whisky ou vinho dentro dos recipientes indo estragar o sabor do seu conteúdo. Além disso, pode cair pó de cortiça dentro do conteúdo.

Além disso, o conteúdo pode embeber as células da cortiça indo descolorir as superfícies exteriores das rolhas de cortiça. Quando o conteúdo contém álcool, a lenhina e a suberina, que são componentes da cortiça, podem difundir-se para o álcool, fazendo com que as rolhas de cortiça se tornem "magras", diminuindo, assim, sua resistência física e efeito vedante.

Foi então proposta uma rolha de recipiente em que uma superfície de contacto com um líquido e uma superfície periférica exterior contígua à superfície de contacto com um líquido de um núcleo formado por uma cortiça natural ou cortiça comprimida são revestidas com uma pele de resina sintética (ver, e. g., Pedido de Modelo de Utilidade Japonês "Kokai" N° 59-112746, daqui em diante referido como Documento de Patente D ·

Além disso, foi proposta uma rolha de recipiente em que a superfície de contacto com um líquido e a superfície periférica exterior contígua à superfície de contacto com um líquido do núcleo de cortiça estão revestidas com uma pele de polietileno e só a porção de contacto com um líquido da pele de polietileno é revestida com uma folha circular feita de poli(tereftalato de etileno) (ver e. g., Patente Japonesa N° 2973249, daqui em diante referida como Documento de Patente 2).

Além disso, foi proposta uma rolha de recipiente em que uma superfície de contacto com um líquido e uma superfície periférica exterior contígua à superfície de contacto com um 2 líquido de um núcleo de cortiça, formado por um material de cortiça natural, são revestidas com uma película fina de resina sintética. Uma segunda película de resina sintética é ligada a essa primeira película de resina sintética sobre uma parte da superfície periférica exterior e a superfície de contacto com um líquido (cf. Pedido de Patente Japonesa JP05124665A).

Descrição da Invenção

Problema A Ser Resolvido Pela Invenção

De acordo com estas técnicas convencionais, são evitados os problemas mencionados acima como o do tricloroanisole contido na rolha que difunde para o conteúdo e da queda de pó de cortiça. No entanto, com a técnica convencional descrita no Documento de Patente 1, não são divulgados problemas adicionais ou nem soluções para eles. Além disso, com a técnica convencional descrita no Documento de Patente 2, o sabor do conteúdo pode ser estragado por vários tipos de cheiros que entram do exterior do recipiente ou por absorção ou adsorção do sabor do conteúdo.

Isto é, no caso da técnica convencional descrita no Documento de Patente 2, embora a superfície de contacto com um líquido do núcleo esteja revestida com uma folha de poli(tereftalato de etileno), a superfície periférica exterior do núcleo, i. e., a porção que contacta com a superfície periférica interior da abertura do recipiente, está revestida com uma pele de polietileno. Uma vez que o polietileno é poroso e tem uma propriedade de absorver e adsorver o cheiro, quando armazenado num armazém, armário ou semelhantes, substâncias com cheiro a bolor, tipicamente TCA, presentes nesse ambiente e 3 componentes do cheiro como naftaleno contido num insecticida, podiam passar entre a superfície periférica interior da abertura do recipiente e a rolha para serem absorvidas ou adsorvidas pelo polietileno, indo afectar negativamente o sabor do conteúdo com o passar do tempo. Por outro lado, o sabor do conteúdo pode ser absorvido ou adsorvido pelo polietileno, que iria afectar negativamente o sabor do conteúdo. A este respeito, há espaço para melhoramentos.

Naturalmente, requer-se que uma rolha de recipiente, quando inserida na abertura de um recipiente, tenha uma função de impedir totalmente o vazamento do conteúdo. No entanto, no caso em que só a superfície periférica exterior do núcleo está revestida com um revestimento de poli(tereftalato de etileno), para resolver o problema acima referido, uma redução do diâmetro do núcleo inserido na abertura do recipiente resulta na formação de "rugas" na pele de poli(tereftalato de etileno) que cobre as periferias. As "rugas" tornam-se uma causa de vazamento do conteúdo.

Esta invenção foi feita tendo em conta as desvantagens do estado da técnica acima referidas e o seu objectivo é proporcionar uma rolha de recipiente e um método para o seu fabrico, capaz de impedir de forma fiável influências adversas de vários cheiros que penetram do exterior do recipiente e a absorção e adsorção do sabor do conteúdo, bem como impedir influências adversas de um núcleo como cortiça. 4

Soluções

De acordo com a presente invenção, uma rolha de recipiente compreende as caracteristicas definidas na reivindicação 1, em particular, um núcleo formado por um material elástico e tendo uma superfície de contacto com um líquido e uma superfície periférica exterior contígua à superfície de contacto com um líquido, estando a superfície de contacto com um líquido e a superfície periférica exterior revestidas com uma pele feita de uma resina sintética, em que a referida pele é uma pele de poliéster feita de uma resina de poliéster ou de uma resina sintética que tem, como um seu componente principal, uma resina de poliéster e a pele de poliéster está ligada à superfície de contacto com um líquido e à superfície periférica exterior do referido núcleo através de uma camada de ligação de polietileno formada por uma resina de polietileno ou tendo uma resina de polietileno como um seu componente principal; e a referida camada de ligação do polietileno tem uma espessura de 80 a 300 pm numa porção central da superfície de contacto com um líquido, uma espessura de 70 a 100 pm numa porção periférica exterior da superfície periférica exterior adjacente à superfície de contacto com um líquido e uma espessura de 30 pm a 300 pm sobre toda a superfície de contacto com um líquido.

Com estas caracteristicas da presente invenção, a superfície de contacto com um líquido e a superfície periférica exterior contígua à superfície de contacto com um líquido do núcleo formado por um material elástico são revestidas com uma pele de poliéster feito de uma resina de poliéster ou de uma resina sintética tendo uma resina de poliéster como um seu componente principal. Mesmo quando a cortiça é utilizada como o núcleo, não há possibilidade de sofrer influências adversas do 5 núcleo ou de afectar negativamente o próprio núcleo, tal como o sabor do conteúdo ficar estragado por difusão de tricloroanisole contido na cortiça. Ao contrário do polietileno, a resina de poliéster não tem uma propriedade de absorver ou adsorver cheiros e pode, portanto, evitar influências adversas sobre o conteúdo por entrada de vários cheiros provenientes de fora do recipiente e absorção e adsorção do sabor do conteúdo. E, uma vez que a pele de poliéster está ligada à superfície de contacto com um líquido e à superfície periférica exterior do referido núcleo através de uma camada de ligação formada por uma resina de polietileno ou tendo uma resina de polietileno como um seu componente principal, o núcleo e a pele de poliéster ficam completamente integrados. Mesmo se o núcleo reduzir de diâmetro quando inserido na abertura do recipiente, a pele de poliéster segue o núcleo encolhendo do mesmo modo, evitando assim "rugas".

Uma vez que a referida camada de ligação de polietileno tem uma espessura de 80 a 300 pm numa porção central da superfície de contacto com um líquido, uma espessura de 70 a 100 pm numa porção periférica exterior da superfície periférica exterior adjacente à superfície de contacto com um líquido e uma espessura de 30 pm ou mais em toda a superfície de contacto com um líquido, como será pormenorizado mais abaixo, mesmo quando a cortiça é utilizada como o núcleo e existem recessos finos únicos da cortiça na superfície do núcleo de cortiça, em particular, na superfície de contacto com um líquido, é possível evitar a formação de poros na pele poliéster devidos a esses recessos e também podem ser evitadas de modo fiável "rugas" na superfície periférica exterior do núcleo. 6

Como resultado, a superfície de contacto com um líquido e a superfície periférica exterior do núcleo podem ser revestidas com a pele feita de uma resina de poliéster sem prejudicar as funções exigidas da rolha de recipiente. Isto impede que influências adversas no conteúdo por entrada de vários cheiros provenientes do exterior do recipiente e absorção e adsorção do sabor do conteúdo, bem como influências adversas do núcleo, como aqui referido anteriormente. Mesmo quando o conteúdo inclui álcool, as características de barreira ao álcool da resina de poliéster podem evitar a difusão de componentes do núcleo para o álcool, para evitar uma redução do volume do núcleo. A "resina sintética tendo uma resina de poliéster como um seu componente principal" aqui não significa que, por exemplo, a resina de poliéster esteja incluída em 50% ou mais, mas significa que a resina de poliéster está incluída numa quantidade suficiente para as funções acima referidas e os efeitos a ser esperados. Isto também se aplica à descrição "camada de ligação do polietileno tendo uma resina de polietileno como um seu componente principal". Isto é, isto significa que a resina de etileno está incluída numa quantidade suficiente para as funções acima referidas e os efeitos a ser esperados.

De acordo com uma característica preferida da presente invenção, na rolha de recipiente descrita acima, a espessura da referida camada de ligação de polietileno na parte central da camada da superfície de contacto com um líquido é 10 pm ou mais, superior à espessura da camada de ligação de polietileno na porção periférica exterior. 7

Isso é preferido, de acordo com a presente invenção, uma vez que a espessura da referida camada de ligação de polietileno é de 10 pm ou mais, superior à espessura da camada de polietileno na porção periférica exterior, como se tornará evidente a partir dos resultados experimentais a serem descritos mais abaixo, desde que essa condição seja satisfeita, mesmo quando existem recessos finos na superfície do núcleo de cortiça, é possível evitar de forma mais fiável a formação de furos na pele de poliéster devida a esses recessos e também podem ser evitadas de forma fiável "rugas" na superfície periférica exterior do núcleo.

De acordo com outra característica preferida da presente invenção, na rolha de recipiente descrita acima, a camada de ligação de polietileno na superfície de contacto com um líquido compreende duas camadas e a camada de ligação de polietileno na superfície periférica exterior compreende uma camada.

Com essa característica preferida da presente invenção, uma vez que a camada de ligação de polietileno na superfície de contacto com um líquido compreende duas camadas, mesmo quando existem recessos finos na superfície do núcleo de cortiça, a camada de ligação de polietileno no lado interior vai entrar nos recessos e da camada de ligação de polietileno no lado exterior vai proporcionar a função original como a camada de ligação. Portanto, é possível evitar de forma mais fiável formação de poros na pele de poliéster devido a esses recessos e a pele de poliéster pode ficar ligada de forma fiável à superfície de contacto com um líquido do núcleo. E, uma vez que a camada de ligação de polietileno na superfície periférica exterior compreende uma camada, as "rugas" na superfície periférica exterior do núcleo podem ser evitadas de modo fiável e, ao mesmo tempo, a pele de poliéster pode ficar ligada de modo fiável à superfície periférica exterior do núcleo.

De acordo com outra característica preferida da presente invenção, na rolha de recipiente descrita acima, a referida pele poliéster é uma pele feita de poli(tereftalato de etileno).

Com essa característica preferida da presente invenção, a referida pele de poliéster é uma pele feita de poli (tereftalato de etileno). 0 tereftalato de polietileno tem um desempenho de barreira muito alto e pode reduzir, ainda mais, a possibilidade de influências adversas do núcleo e as influências adversas sobre o núcleo propriamente dito.

De acordo com a presente invenção, é ainda proporcionado um método de fabrico de uma rolha de recipiente de acordo com a reivindicação 5.

Com esse método de acordo com a presente invenção, uma película de resina sintética de uma resina de poliéster ou de uma resina sintética com uma resina de poliéster, como um seu componente principal, é utilizada como a pele para o revestimento da superfície de contacto com um líquido e da superfície periférica exterior contígua à superfície de contacto com um líquido do núcleo formado por um material elástico. Portanto, como descrito acima, é possível evitar influências adversas sobre o conteúdo por penetração de vários cheiros provenientes do exterior do recipiente e a absorção e adsorção do sabor do conteúdo. 9 A película de poliéster é estirada e o núcleo é inserido por pressão num estado aquecido para extensão. A película de uma resina de poliéster ou uma resina sintética tendo uma resina de poliéster, como um seu componente principal, é revestida em contacto e firmemente na superfície de contacto com um líquido e superfície periférica exterior do núcleo. Assim, a película de poliéster, como a pele da rolha do recipiente, pode ser firmemente ligada à superfície de contacto com um líquido e a superfície periférica exterior do núcleo.

Além disso, uma vez que a camada de ligação de polietileno para ligar a película de poliéster ao núcleo tem uma espessura maior numa sua porção correspondente à superfície de contacto com um líquido do que as outras porções, como aqui descrito anteriormente, mesmo quando existem recessos finos na superfície de contacto com um líquido do núcleo, só uma porção da camada de ligação de polietileno correspondente à superfície de contacto com um líquido vai entrar nos recessos e a película de poliéster como a pele vai ficar livre da formação de buracos na superfície de contacto com um líquido ou "rugas" na face periférica exterior, de modo que a película pode ficar firmemente ligada ao núcleo.

Como resultado, como aqui descrito anteriormente, a superfície de contacto com um líquido e a superfície periférica exterior do núcleo podem ser revestidas com a pele feita de uma resina de poliéster sem prejudicar as funções requeridas da rolha do recipiente. Isto impede influências adversas sobre o conteúdo por entrada de vários cheiros do exterior do recipiente e absorção e adsorção do sabor do conteúdo, bem como influências adversas do núcleo, como aqui indicado anteriormente. Mesmo quando o conteúdo inclui o álcool, as características de 10 barreira ao álcool da resina de poliéster podem evitar a difusão dos componentes do núcleo para o álcool, para evitar uma redução de volume do núcleo.

De acordo com a caracteristica preferida adicional da presente invenção, no método de fabrico de uma rolha de recipiente descrito acima, uma pele de poliéster tendo uma camada de formação de aderência ao polietileno do lado da pele ligada a uma sua superfície interior é utilizada como a referida pele e um núcleo tendo uma camada de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo ligada a uma superfície de contacto com um líquido e uma sua superfície periférica exterior é utilizada como o referido núcleo, sendo as referidas camadas formadoras de adesão de polietileno do lado da pele e do lado do núcleo integradas por fusão térmica para formar a referida camada de ligação de polietileno.

Com essa caracteristica preferida da presente invenção, uma pele de poliéster tendo uma camada de formação de aderência de polietileno do lado da pele ligada a uma sua superfície interior é utilizada como a referida pele e um núcleo teneo uma camada de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo ligado a uma superfície de contacto com um líquido e uma sua superfície periférica exterior é utilizada como o referido núcleo, sendo as referidas camadas formadoras de aderência de polietileno do lado da pele e do lado do núcleo integradas por fusão térmica para formar a referida camada de ligação de polietileno. Por conseguinte, a ligação entre o núcleo e a pele de poliéster pode ser efectuada de forma mais fiável.

Por exemplo, quando se utiliza cortiça natural ou cortiça comprimida como o núcleo, uma resina de poliéster não tem, 11 necessariamente, uma boa aderência à cortiça. Por ligação de camadas formadoras de aderência de polietileno ao núcleo de cortiça e à pele de poliéster de antemão e integrando as duas camadas formadoras de aderência por fusão térmica, mesmo quando o núcleo é formado de cortiça, o núcleo e a pele de poliéster ficam ligados de forma fiável.

De acordo com uma caracteristica preferida adicional da presente invenção, no método de fabrico de uma rolha de recipiente descrito acima, a camada de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo compreende, pelo menos, duas películas, incluindo uma primeira película correspondente à superfície de contacto com um líquido e uma segunda película correspondente à superfície de contacto com um líquido e à face periférica externa.

Com essa caracteristica preferida da presente invenção, a camada de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo compreende, pelo menos, duas películas, incluindo uma primeira película correspondente à superfície de contacto com um líquido e uma segunda película correspondente à superfície de contacto com um líquido e à face periférica exterior. Portanto, mesmo quando existem recessos finos na superfície de contacto com um líquido do núcleo, a primeira película vai entrar nos recessos, enquanto que a segunda película pode proporcionar a sua função original como a camada de ligação. Portanto, é possível evitar a formação de poros na pele de poliéster na superfície de contacto com um líquido e evitar a formação de "rugas" na face periférica exterior do núcleo, e a pele de poliéster pode ser ligada de forma fiável à face periférica exterior do núcleo. 12

De acordo com uma outra característica preferida da presente invenção, no método de fabrico de uma rolha de recipiente descrito acima, depois da primeira película ser ligada à superfície de contacto com um líquido do núcleo, a segunda película é ligada à superfície de contacto com um líquido e à superfície periférica exterior do núcleo, para assim formar a camada de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo.

Com essa característica preferida presente invenção, uma vez que a primeira película é ligada primeiro à superfície de contacto com um líquido do núcleo, a primeira película pode ser fixa em posição de um modo fiável em relação à superfície de contacto com um líquido. E, como a segunda película é ligada subsequentemente ao núcleo ao qual foi ligada a primeira película, a camada de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo pode ser formada de modo fiável. Além disso, uma vez que a porção ligada entre a primeira película e a segunda película não aparece na porção fundida termicamente entre a camada de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo e a camada de formação de aderência de etileno do lado da pele, a fusão térmica entre a camada de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo e a camada de formação de aderência de etileno do lado da pele pode ter lugar de forma mais integral. Como resultado, a ligação entre o núcleo e a pele de poliéster pode ser ainda mais fiável.

De acordo com uma característica preferida adicional da presente invenção, no método de fabrico de uma rolha de recipiente descrito acima, uma pele de poliéster tendo a camada de formação de aderência do lado da pele de polietileno ligada a uma sua superfície interior por um método de laminação a seco é 13 utilizada como a referida pele.

Com essa caracteristica preferida da presente invenção, uma vez que uma pele de poliéster tendo a camada de formação de aderência do lado da pele de polietileno ligada à sua superfície interior por um método de laminação a seco é utilizada como a referida pele, a pele de poliéster e a camada de formação de aderência do lado da pele são ligadas de forma fiável e com firmeza. Como resultado, a pele de poliéster e o núcleo ficam ligados de forma fiável e com firmeza.

Breve Descrição dos Desenhos A Fig. 1 é uma vista em perspectiva explodida de uma rolha para whisky. A Fig. 2 é uma vista, parcialmente em corte, da rolha para whisky. A Fig. 3 é uma vista em corte ampliada de uma porção principal da rolha para whisky. A Fig. 4 é uma vista em corte de uma película utilizada no fabrico da rolha para whisky. A Fig. 5 é uma vista em corte que mostra um processo de fabrico da rolha para whisky. A Fig. 6 é uma vista em corte que mostra o processo de fabrico da rolha para whisky. 14 A Fig. 7 é uma vista em perspectiva que mostra o processo de fabrico da rolha para whisky. A Fig. 8 é uma tabela que mostra os resultados de experiências realizadas para confirmar os efeitos. A Fig. 9 é um diagrama que ilustra um mecanismo pelo qual são formados furos, e A Fig. 10 é um diagrama que ilustra um mecanismo pelo qual não são formados furos.

Melhor Forma de Realização da Invenção

Uma forma de realização desta invenção relativa a rolhas de recipientes e a um método para o seu fabrico vai ser descrita com referência aos desenhos. Entende-se que a presente invenção não é para ficar limitada à forma de realização descrita a seguir ou às construções ilustradas nos desenhos.

As rolhas de recipientes da presente invenção são destinadas a fechar as aberturas de recipientes de vidro ou de cerâmica contendo líquidos, incluindo várias bebidas alcoólicas, tais como whisky e vinho, e outras bebidas e cosméticos. Uma rolha para whisky, como ilustrado nas Figs. 1 e 2, por exemplo, inclui uma secção 1 de núcleo circular formada em cortiça natural ou em cortiça comprimida que é um exemplo de materiais elásticos e tendo um chanfro la numa porção de ponta e um furo lb de montagem interior. Uma superfície F1 de contacto com um líquido e uma superfície F2 periférica exterior contígua à superfície F1 de contacto com um líquido do núcleo 1 estão 15 revestidas com uma pele 2 de poli(tereftalato de etileno) (PET), que é um exemplo de resinas de poliéster, tendo uma espessura de cerca 8-20 pm.

Como a pele 2 para revestimento do núcleo 1, o poli(tereftalato de etileno) utilizado, de um modo preferido, é um poli(tereftalato de etileno) amorfo, relativamente flexível tratado contra a cristalização por copolimerização com um terceiro componente, tal como 1,4-ciclo-hexano dimetanol ou ácido isoftálico. A pele 2 de poli(tereftalato de etileno) é ligada através de toda a superfície F1 de contacto com um líquido e a superfície F2 periférica exterior do núcleo 1 através de uma camada 3 de ligação.

Como ilustrado na Fig. 3, a camada 3 de ligação compreende, principalmente, uma camada de polietileno e a camada de polietileno inclui uma película 4 adesiva de polietileno do lado interior, uma película 5 adesiva de polietileno do lado exterior e uma película 6 de polietileno disposta por ordem a partir do núcleo 1 adjacente. Além disso, quanto à superfície F2 periférica exterior, esta compreende uma construção excluindo a película 4 adesiva de polietileno do lado interior da superfície de contacto com um líquido, i. e., compreende a película 5 adesiva de polietileno do lado exterior e a película 6 de polietileno e um adesivo 7 de uretano é intercalado entre a película 6 de polietileno e a pele 2 de poli (tereftalato de etileno) . A película 4 adesiva de polietileno do lado interior e a película 5 adesiva de polietileno do lado exterior pode ser um composto de poliolefina desnaturado com ácido. Além disso, a película 6 de polietileno pode ser um polietileno de baixa 16 densidade, um polietileno de baixa densidade linear ou um polietileno de alta densidade. No entanto, no que diz respeito a um melhoramento da elasticidade, é preferido utilizar um polietileno de baixa densidade ou um polietileno de baixa densidade linear. Além disso, também é possível utilizar polietileno tendo resistência mecânica aumentada por catalisador de metaloceno.

Além disso, excepto uma porção da pele 2 de poli(tereftalato de etileno), i. e., uma porção da pele 2 localizada na superfície F2 periférica exterior do núcleo 1, especificamente a porção no chanfro la, a superfície externa da parte de ponta do núcleo 1 é revestida com silicone 8 numa largura indicada por "L" na Fig. 2, de modo a poder deslizar suavemente em relação à abertura de um recipiente não ilustrado. 0 revestimento 8 de silicone na pele 2 de poli(tereftalato de etileno) pode ser facilmente formado mediante a aplicação do silicone 8 após o tratamento de superfície por tratamento de coroa eléctrica ou tratamento com plasma da superfície da pele 2 de poli(tereftalato de etileno). Neste caso, é mais desejável adicionar e aplicar um lubrificante 8 no silicone do que aplicar só o silicone 8.

No entanto, este silicone 8 destina-se a melhorar o escorregamento em relação à abertura do recipiente, para assim garantir a inserção/remoção suave da rolha de recipiente. Portanto, isto não é absolutamente necessário.

Se a pele de silicone 8 se destina a ser proporcionada, em seguida, o lubrificante a ser-lhe adicionado, de um modo preferido, é uma ou mais substâncias seleccionadas de amidas de 17 ácidos gordos, ésteres de álcoois poli-hidroxilados de ácidos gordos e os seus derivados, lubrificantes de polietileno em partículas ou partículas de silicone. As amidas de ácidos gordos incluem, por exemplo, amida do ácido oleico, amida do ácido erúcico, amida do ácido beénico, amida do ácido esteárico e assim por diante. Os ésteres de álcoois poli-hidroxilados de ácidos gordos e os seus derivados incluem, por exemplo, monooleato de sorbitano, monoestearato de sorbitano, trioleato de sorbitano e assim por diante. A rolha para whisky é formada pela inserção de uma projecção 9a que se projecta a partir uma estrutura 9 do tipo guarda-chuva de vidro para o furo lb de montagem do núcleo 1, ligando a estrutura 9 de tipo guarda-chuva de vidro à extremidade superior do núcleo 1 por uma cola 10 e cobrindo a porção de contacto da extremidade superior do núcleo 1 e a superfície inferior da estrutura 9 de tipo guarda-chuva de vidro com uma anilha 11 de vedação feita de uma resina sintética.

Para fabricar essa rolha para whisky, como ilustrado na Fig. 4, utiliza-se a película 4 adesiva de polietileno do lado interior como uma primeira película de polietileno correspondente à superfície F1 em contacto com um líquido, a película 5 adesiva de polietileno do lado exterior como uma segunda película de polietileno correspondente à superfície F1 em contacto com um líquido e a superfície F2 periférica exterior, a película 6 de polietileno e uma película 2a de poli(tereftalato de etileno) utilizada como a pele 2 de poli(tereftalato de etileno). A película 6 de polietileno é ligada à superfície interna da película 2a de poli(tereftalato de etileno) com o adesivo 7 de uretano por um método de laminação a seco de antemão. 18

Com a utilização de películas como acima, em primeiro lugar, como ilustrado na Fig. 5, a película 4 adesiva de polietileno do lado interior e o núcleo 1 são pressionados contra uma placa 12 de aquecimento que tem uma forma correspondente à superfície F1 de contacto com um líquido do núcleo 1 e que também foi aquecida a cerca de 130 C, para assim ligar a película 4 adesiva de polietileno do lado interior à superfície F1 de contacto com um líquido do núcleo 1. Depois, como ilustrado na Fig. 6, a película 5 adesiva de polietileno do lado exterior é ligada por fusão térmica à superfície F1 de contacto com um líquido e à superfície F2 periférica exterior do núcleo 1.

Em seguida, como mostrado na Fig. 7, a película laminada que consiste na película 2a de poli(tereftalato de etileno) e a película 6 de polietileno é estirada, pressionada descendentemente nas suas periferias e colocada num estado aquecido sobre o núcleo 1 e o núcleo 1 é prensado numa fieira 13 de diâmetro menor do que o diâmetro exterior do núcleo 1.

Com isto, a película 4 adesiva de polietileno do lado interior, a película 5 adesiva de polietileno do lado exterior, a película 6 de polietileno e a película 2a de poli(tereftalato de etileno) são fundidas por aquecimento, com o que, como mostrado na Fig. 3, a película 5 de adesivo de polietileno do lado exterior e a película 6 de polietileno são integrados conjuntamente para formar a camada 3 de ligação de polietileno e a película 2a de poli(tereftalato de etileno) é formada na pele 2 de poli(tereftalato de etileno), com esta película 2a de poli(tereftalato de etileno) a ficar firmemente aderente à superfície F1 de contacto com um líquido inteira e a superfície 2 periférica exterior do núcleo 2. 19

Ao mesmo tempo, se existirem recessos finos únicos da cortiça na superfície F1 de contacto com um líquido do núcleo, uma vez que a película 4 adesiva de polietileno do lado interior é fundido e difundido para o interior desses recessos, pode ser evitada a formação de furos na pele 2 de poliéster na superfície F1 de contacto com um líquido.

Em seguida, quando o núcleo 1 é removido da fieira 13, devido à resiliência do núcleo 1, a pele 2 de poli(tereftalato de etileno) fica envolvida na condição estirada no núcleo 1. Subsequentemente, se necessário, a superfície externa da parte de ponta do núcleo 1 é revestida com o silicone 8 e a estrutura 9 do tipo guarda-chuva de vidro e anilha 11 de vedação são ligados ao núcleo 1.

Embora não mostrado, com a rolha para whisky, a superfície periférica interna e a superfície lb superior do furo de montagem também podem ser completamente revestidas com a pele 2 de poli(tereftalato de etileno). Neste caso, o núcleo 1 vai ficar completamente isolado do exterior para eliminar as influências adversas do núcleo 1 no conteúdo.

De modo a confirmar o efeito da invenção, foram realizadas várias experiências. Algumas das experiências vão ser descritas com referência à Fig. 8.

Os Exemplos 1-4 e os Exemplos de Comparação 1-4 ilustrados na Fig. 8 são resultados de determinações em rolhas de recipientes fabricadas pelo método da invenção com a utilização da película 4 adesiva de polietileno do lado interior, a película 5 adesiva de polietileno do lado exterior e a película laminada que consiste na película 6 de polietileno e a 20 película 2a de poli(tereftalato de etileno).

Nestes Exemplos e Exemplos de Comparação, a película 4 adesiva de polietileno do lado interior e a película 5 adesiva de polietileno do lado exterior têm espessuras respectivamente mostradas na Fig. 8 (nas tabelas, PE do lado interior denota a película adesiva de polietileno do lado interior e PE do lado exterior denota a película adesiva de polietileno do lado exterior, respectivamente). No Exemplo de Comparação 1 e no Exemplo de Comparação 4, não foi utilizada a película 4 adesiva de polietileno do lado interior.

Além disso, nestes Exemplos e Exemplos de Comparação, utilizou-se a mesma película laminada consistindo na película 6 de polietileno e na película 2a de poli(tereftalato de etileno). Especificamente, a película laminada utilizada consiste em película 6 de polietileno de 70 pm e a película 2a de poli(tereftalato de etileno) de 20 pm. E, de acordo com o método de fabrico descrito acima, foram fabricadas quatro rolhas de recipientes e foram determinadas a espessura da camada adesiva de polietileno (mostrado em PE na tabela) , a espessura da pele de poliéster (mostrado em PET na tabela) e a espessura total de PE e PET. Além disso, por meio de ensaios de penetração, foi detectada a presença/ausência de furos na superfície de contacto com um líquido do núcleo e por ensaios de fugas, foi detectada a presença/ausência de "rugas" na superfície F2 periférica exterior. Também foram feitas observações do aspecto exterior.

Com referência ao método de avaliação específico utilizado nas respectivas experiências, para os ensaios de penetração, 21 cada amostra de rolha foi empurrada para dentro de uma garrafa cheia com um líquido e depois armazenada durante uma semana a 45 °C. Em seguida, qualquer penetração foi avaliada visualmente. Se não houve nenhuma penetração do líquido para dentro da cortiça, foi atribuída uma marca 0. Se se verificou penetração, foi atribuída uma marca X.

Nos ensaios de fugas, cada amostra de rolha foi empurrada para dentro de uma garrafa cheia com um líquido e depois armazenada durante uma semana a 45 °C. Em seguida, uma quantidade de fuga foi calculada a partir de qualquer diminuição de peso. Foi atribuída uma marca 0 se a quantidade da fuga de líquido era inferior a 0,03 g, enquanto que foi atribuída uma marca X se a quantidade da fuga de líquido era de 0,03 g ou mais.

Além disso, a aparência foi avaliada visualmente. Se a cortiça era claramente visível com ausência de irregularidades na sua superfície, foi atribuída uma marca O, ao passo que se havia irregularidade na superfície ou a cortiça não era claramente visível, foi atribuída uma marca X.

Nas determinações das espessuras de PE e PET, como mostrado no diagrama no lado superior esquerdo da Fig. 8, foi feita uma pluralidade de determinações em seis porções designadas A-F e obtido um seu valor médio. Incidentalmente, nestas experiências, a espessura de PE e PET foram determinadas utilizando um microscópio VK8500 de determinação de super-profundidade de KEYENCE Corporation, com ampliação de 1000 vezes da secção de amostra. A é uma porção central da superfície F1 de contacto com um 22 líquido, isto é, uma porção da superfície F1 de contacto com um líquido, excluindo o chanfro la, B é um porção de interface entre o chanfro la e a porção A central. C é uma porção substancialmente no centro do chanfro la. D é uma interface entre o chanfro la e a superfície 2 periférica exterior. E é uma porção da superfície F2 periférica exterior na direcção da superfície F1 de contacto com um líquido, isto é, uma porção da superfície F2 periférica exterior adjacente ao chanfro la. F é uma porção periférica exterior da superfície F2 periférica exterior afastada da superfície F1 de contacto com um líquido. A partir destes resultados experimentais, constatou-se os seguintes factos. (a) Em relação à espessura de PE na porção A central do da superfície de contacto com um líquido, no Exemplo de Comparação 1, a espessura era de 69 pm e observou-se penetração devida à formação de furos. Enquanto que, no Exemplo 1, a espessura era de 90 pm e não foi observada penetração. Portanto, crê-se que o limite inferior da espessura PE na porção A central é cerca de 8 0 pm.

Além disso, no Exemplo de Comparação 2, com a espessura de PE de 312 pm, houve não transparência, de modo que a cortiça do núcleo não era claramente visível, indicando a deterioração de valor comercial. Enquanto que, no Exemplo 4, com a espessura de 281 pm, a cortiça era claramente visível. Portanto, crê-se que o limite superior da espessura de PE na porção central A é de cerca de 300 pm. A partir destes resultados, a espessura de PE precisa de ser regulada de 80 a 300 pm na porção central A da superfície de 23 contacto com um líquido. (b) Em relação à espessura PE na porção periférica exterior E da superfície periférica exterior em direcção à superfície de contacto com um líquido, no Exemplo de Comparação 3, com espessura de 65 pm, foi observado um defeito de aparência devido à formação de irregularidades. Enquanto que, no Exemplo 2, com a espessura de 72 pm, não foi observado nenhum defeito de aparência. Portanto, crê-se que o limite inferior da espessura de PE na porção periférica exterior E é de cerca de 70 pm.

Além disso, no Exemplo de Comparação 4, com espessura de 117 pm, confirmou-se fugas devidas à formação de "rugas". Enquanto que, no Exemplo 4, com a espessura de 96 pm, não foi encontrada nenhuma fuga. Portanto, crê-se que o limite superior da espessura de PE na porção periférica exterior E é de cerca de 100 pm. A partir destes resultados, a espessura de PE deve ser ajustada de 70 a 100 pm na porção periférica exterior E da superfície periférica exterior na direcção da superfície de contacto com um líquido. (c) Em relação à espessura de PE em toda a superfície de contacto com um líquido, isto é, a porção A central da superfície de contacto com um líquido, a porção B de interface entre a porção A central e o chanfro e a porção C central substancial da câmara, no Exemplo de Comparação 1, com espessura de 24 pm na porção B de interface, encontrou-se penetração devido à formação de orifícios. Com base nisto, entende-se que a espessura da camada de PE precisa de exceder um valor pré-determinado na superfície de contacto com um líquido. E, considerando também o tamanho de recessos na superfície da cortiça, é necessário que a espessura de PE seja fixa em 30 pm ou mais em toda a superfície. (d) No que respeita à relação entre a espessura da camada de PE na porção A central e a da porção E periférica exterior, no Exemplo de Comparação 1, a espessura era de 69 pm na porção A central e 74 pm na porção E periférica exterior, sendo a espessura da porção periférica exterior E maior e observou-se penetração. Portanto, é preferível que a espessura da camada na parte central A ser regulada para ser maior do que na porção E periférica exterior.

Por outro lado, se a espessura da camada na parte A central é regulada excessivamente maior do que a da porção E periférica exterior, isso vai causar um problema também na aparência, bem como ineficiência de custos.

No Exemplo 1, as espessuras foram de 90 pm e 74 pm, respectivamente, sendo a espessura da camada na porção A central maior que 16 pm, e não se observou nenhuma penetração ou fuga e também não houve problema de aparência. Portanto, é preferido que a espessura da camada de PE na porção A central seja definida 10 pm ou mais superior à espessura da camada na porção E periférica exterior. A propósito, as observações microscópicas nos exemplos de comparação em que foi observada penetração e não foi utilizada película adesiva de polietileno no lado interior revelaram a presença de furos.

Com referência aos furos PH, como ilustrado no diagrama da 25

Fig. 9, quando existia um recesso fino único da cortiça na superfície da rolha 1, a pele 2 e a camada 3 adesiva desprovida de qualquer adesivo de polietileno do lado 4 interior que tinha estado numa condição mostrada em (a) imediatamente após o moldagem foram estiradas, por um efeito de sucção associada a arrefecimento, para o recesso 14 como mostrado em (b) , de modo que foi formado um pequeno orifício não só na camada 3 de ligação, mas também na pele 2.

Por outro lado, no caso dos Exemplos, como ilustrado na Fig. 10 (a) e (b) , mesmo quando o recesso 14 estava presente, uma vez que a película adesiva de polietileno do lado 4 interior estava fundida e difundida para dentro do recesso 14, pelo que não se formou nenhum furo, pelo menos, na pele 2. E esta diferença foi confirmada através da observação microscópica.

Outras Formas de realização (1) Na forma de realização anterior, foi descrita uma rolha para whisky como um exemplo da rolha de recipiente. No entanto, a rolha de recipiente e o seu método de fabrico relacionados com a presente invenção são igualmente aplicáveis a uma rolha para o fecho e a abertura de recipientes feitos de vidro ou de cerâmica, para vinho, várias bebidas alcoólicas ou não alcoólicas ou vários tipos de líquidos tal como cosméticos.

Além disso, na forma de realização anterior, o núcleo 1 é formado por cortiça natural ou cortiça comprimida. Além da cortiça, podem ser utilizados vários materiais elásticos com elasticidade apropriada necessária para o núcleo de uma rolha para um recipiente, que incluem borracha natural, borracha 26 sintética, moldagem de aparas de madeira, uma resina de poliéster e uma resina sintética tendo uma resina de poliéster como um seu componente principal. (2) Em relação à pele 2 de poliéster, foi apresentado e descrito um exemplo como sendo formado por poli(tereftalato de etileno), que é um exemplo de resinas de poliéster. Além deste, pode utilizar-se poli(tereftalato de butileno), resinas de poliéster, tais como elastómero de poliéster termoplástico e várias resinas sintéticas tendo resinas de poliéster como os seus componentes principais.

Além disso, no fabrico da rolha de recipiente, na forma de realização anterior, a película de polietileno compreendia as duas películas de primeira película do lado 4 interior e segunda película 5 do lado exterior, com a segunda película 5 sendo ligada depois de ligada a primeira película 4. Em vez disso, a película pode ser formada simultaneamente por colocação da primeira película 4 sobre a segunda película 5 e unindo-as uma à outra. Além disso, a película pode ser fabricada por utilização de uma única película tendo uma espessura maior na porção correspondente à superfície F1 de contacto com um líquido do que na sua porção correspondente à superfície F2 periférica exterior.

Utilidade Industrial

As rolhas de recipientes e o seu método de fabrico de acordo com esta invenção são aplicáveis como rolhas de recipientes para fechar aberturas de recipientes de vidro ou de cerâmica contendo várias bebidas alcoólicas como whisky e vinho, 27 várias bebidas nao alcoólicas e vários líquidos, tal como cosméticos, e como métodos de fabrico das rolhas de recipientes.

Descrição de Sinais de Referência 1 núcleo 2 pele de poliéster 2a película de poliéster 3 camada de ligação 4 primeiras películas de polietileno 5 segundas primeiras películas de polietileno A: porção central de uma superfície de contacto com um líquido E: porção da superfície periférica exterior na direcção da superfície de contacto com um líquido F1 superfície de contacto com um líquido F2 superfície periférica exterior

Lisboa, 16 de Abril de 2012 28

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Rolha de recipiente compreendendo um núcleo (1) formado por um material elástico e tendo uma superfície (Fl) de contacto com um líquido e uma superfície (F2) periférica exterior contígua à superfície (Fl) de contacto com um líquido, estando a superfície (Fl) de contacto com um líquido e a superfície (F2) periférica exterior revestidas com uma pele (2) de poliéster feita de uma resina de poliéster ou de uma resina sintética tendo uma resina de poliéster como o seu componente principal, e a pele de poliéster está ligada à superfície (Fl) de contacto com um líquido e à superfície (F2) periférica exterior do referido núcleo (1) através de uma camada (3) de ligação de polietileno formada por uma resina de polietileno ou tendo uma resina de polietileno como um seu componente principal; caracterizada por a referida camada (3) de ligação de polietileno ter uma espessura de 80 pm a 300 pm na porção central da superfície (Fl) de contacto com um líquido, uma espessura de 70 pm a 100 pm numa porção periférica exterior da superfície (F2) periférica exterior adjacente à superfície (Fl) de contacto com um líquido e uma espessura de 30 pm a 300 pm ao longo da totalidade da superfície (Fl) de contacto com um líquido.
2. Rolha de recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a espessura da referida camada (3) de ligação de polietileno na porção central da superfície (Fl) de contacto com um líquido ser 10 pm ou mais, superior à espessura da camada (3) de ligação de polietileno na porção 1 periférica exterior.
3. Rolha de recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a camada (3) de ligação de polietileno na superfície (Fl) de contacto com um líquido compreender duas camadas e a camada (3) de ligação de polietileno na superfície (F2) periférica exterior compreender uma camada.
4. Rolha de recipiente de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a referida pele (2) de poliéster ser uma pele feita de poli(tereftalato de etileno).
5. Método de fabrico de uma rolha de recipiente compreendendo um núcleo (1) formado por um material elástico e tendo uma superfície (Fl) de contacto com um líquido e uma superfície (F2) periférica exterior contígua à superfície (Fl) de contacto com um líquido, estando a superfície (Fl) de contacto com um líquido e a superfície (F2) periférica exterior revestidas com uma pele (2) feita de uma resina de poliéster ou de uma resina sintética tendo uma resina de poliéster como o seu componente principal, caracterizado por uma película de poliéster ser utilizada como a referida pele (2), a película de poliéster ser estirada e o referido núcleo (1) ser adaptado por pressão num estado aquecido para extensão, estando a película de poliéster e a superfície (Fl) de contacto com um líquido e a superfície (F2) periférica exterior do referido núcleo (1) ligadas através de uma camada (3) de ligação de polietileno de uma resina de polietileno ou tendo uma resina de polietileno como o seu componente principal, cuja camada (3) de ligação tem uma espessura de 80 pm a 300 pm 2 numa sua porção correspondente à porção central da superfície (Fl) de contacto com um líquido, uma espessura de 70 pm a 100 pm numa porção periférica exterior da superfície periférica exterior e uma espessura de 30 pm a 300 pm ao longo de toda a superfície (Fl) de contacto com um liquido.
6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por uma pele de poliéster tendo uma camada (6) de formação de aderência de polietileno do lado da pele ligada a uma sua superfície interior ser utilizada como a referida pele (2) e um núcleo tendo uma camada (4, 5) de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo ligada à superfície (Fl) de contacto com um líquido e à sua superfície (F2) periférica exterior ser utilizada como o referido núcleo (1), estando as referidas camadas formadoras de aderência de polietileno do lado da pele e do lado do núcleo integradas por fusão térmica para formar a referida camada (3) de ligação de polietileno.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a camada (4, 5) de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo compreender, pelo menos, duas películas, incluindo uma primeira película (4) correspondente à superfície (Fl) de contacto com um líquido e uma segunda película (5) correspondente à superfície (Fl) de contacto com um líquido e à superfície (F2) periférica exterior.
8. Método de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por depois de a primeira película (4) ser ligada à superfície (Fl) de contacto com um líquido do núcleo (1), a segunda película (5) ser ligada à superfície (Fl) de 3 contacto com um líquido e à superfície (F2) periférica exterior do núcleo (1), para assim formar a camada (4, 5) de formação de aderência de polietileno do lado do núcleo.
9. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por a camada (6) de formação de aderência do lado da pele de polietileno ligada a uma sua superfície interior por um método de laminação a seco ser utilizada como a referida pele (2). Lisboa, 16 de Abril de 2012 4