PT1693172E

PT1693172E - Procedimento de impregnação de cortiça e instalação para pôr em prática o mesmo

Info

Publication number: PT1693172E
Application number: PT06075358T
Authority: PT
Inventors: Jose Luis Godoy Varo
Original assignee: Jose Luis Godoy Varo
Priority date: 2005-02-17
Filing date: 2006-02-16
Publication date: 2011-01-24
Also published as: EP1693172B1; ES2355371T3; EP1693172A1; ATE485143T1; ES2259546A1; DE602006017610D1; ES2259546B1

Description

ΕΡ 1 693 172/ΡΤ

DESCRIÇÃO "Procedimento de impregnação de cortiça e instalação para pôr em prática o mesmo"

Este invento refere-se a um processo de impregnação de cortiça. 0 procedimento é aplicável à impregnação de cortiça com produtos químicos, para revestimento da porosidade e orifícios da referida cortiça. 0 invento descreve também uma instalação para pôr em prática o procedimento, de acordo com uma concretização exemplificativa possível.

Antecedentes

Os métodos de impregnação de cortiça são conhecidos há muitos anos.

Assim, a patente britânica GB-A-10737 descreve um método para impregnação de cortiça com uma etapa de aquecimento ou arrefecimento, durante a qual a cortiça é depositada dentro de um tambor rotativo. A patente ES-A-2006879 descreve um aparelho para lavagem, branqueamento e secagem de rolhas de cortiça num único ciclo, sendo descrito um tambor perfurado internamente para receber as rolhas a serem tratadas, uma pluralidade de tubos fixos com bicos de pulverização de água oxigenada, para a lavagem das rolhas, em conjunto com propulsores de ar quente fixos, localizados por debaixo do tambor rotativo. A patente ES-A-2067089 refere-se a um revestimento de superfície inerte e não tóxico para a lubrificação e plastificação a quente e a frio de rolhas de cortiça, em que a processamento das rolhas é realizado em tambores normais abertos ou fechados. 0 pedido de patente W02004/076607 descreve um método para a formação de uma película sobre artigos susceptíveis de 2 ΕΡ 1 693 172/ΡΤ entrarem em contacto com bebidas. Entre estes processos de aplicação de películas, é descrita a pulverização.

Em FR-Al-2685315 é apresentado um método de lubrificação de rolhas de cortiça por meio da pulverização de um líquido lubrificante sobre a cortiça, durante o tamboreamento num tambor rotativo. 0 objectivo deste invento é proporcionar um procedimento alternativo em relação aos referidos nos antecedentes citados e que ofereça uma melhor adaptação às características do produto a ser aplicado em relação à cortiça.

Breve descrição do invento 0 invento refere-se a um procedimento de impregnação de cortiça.

Como foi explicado anteriormente, o referido procedimento é particularmente adequado para proporcionar um revestimento que forma uma barreira contra a contaminação contida na cortiça, a fim de realizar a lavagem, o fingimento, a lubrificação ou a plastificação da cortiça, ou humidificar a mesma com produtos químicos que não permitem a proliferação de bactérias, fungos ou microorganismos, etc. 0 referido procedimento é definido na reivindicação 1 e o qual é essencialmente composto pelas seguintes etapas de: • colocação da cortiça no interior de um recipiente, ou tambor, com paredes que têm perfurações ou aberturas, estando o referido recipiente localizado dentro de um tanque que pode ser selado ou autoclave; • fecho do referido tanque e geração de um ambiente de vácuo controlado no mesmo; • rotação do referido recipiente; e • fornecimento de um líquido por pulverização do mesmo sobre a cortiça, sob uma pressão de jacto controlada. 3 ΕΡ 1 693 172/ΡΤ

Será entendido que o termo "pulverizado" nesta especificação descritiva cobre qualquer sistema de pulverização ou de atomização por aspersão pneumático, hidráulico de um liquido com ar.

De preferência, o liquido é fornecido pela operação de atomização hidráulica com valores de pressão de 20 bar ou mais elevados, para garantir que o produto dissolvido penetra profundamente no interior da porosidade da cortiça.

Em alternativa, o produto pode ser aplicado por atomização de ar.

De acordo com a prática comum, no inicio do fornecimento do liquido, será interrompida a ligação do tanque ou autoclave a uma bomba ou a outro gerador de produção de vácuo. No entanto, em geral, durante a atomização do liquido dentro do tanque, um valor de pressão sub-atmosférico é ainda mantido no ambiente interno. Em alternativa, prevê-se a atomização do liquido num vácuo decrescente, o que aumentará o contacto com o material de impregnação. O referido ambiente de vácuo controlado proporciona valores da pressão no interior do tanque de 500 a 10 mbar, embora os valores da pressão dentro do tanque de 200 a 10 mbar tenham sido também testados com resultados satisfatórios.

De preferência, após a conclusão de um ciclo, é realizada uma fase de pressurização forçada, durante a qual é atingida uma pressão de menos do que seis atmosferas (dependendo do tempo de aplicação) no interior do tanque. Desta maneira é conseguida a penetração melhorada do liquido ou do liquido contendo substâncias dissolvidas na massa de cortiça.

Para impregnação com produtos químicos, o referido líquido conterá em solução ou dispersão os citados produtos químicos.

De acordo com os princípios deste invento, a temperatura ambiente da cortiça é controlada durante o processo, pelo 4 ΕΡ 1 693 172/ΡΤ fornecimento de energia a partir das paredes do recipiente rotativo.

De acordo com uma primeira concretização exemplificativa, esta energia é fornecida por radiação a partir de um fluido de transferência de calor.

Em alternativa, o fornecimento de energia térmica pode ser obtido por sopragem de um fluido guente para a massa de cortiça, localizada no interior do citado recipiente rotativo.

Para além disso, numa outra concretização exemplificativa alternativa, são combinados os dois métodos descritos anteriormente de fornecimento de energia térmica. É também considerada a possibilidade de um abastecimento de energia térmica adicional a partir de uma zona interna do citado recipiente. A fim de melhorar os resultados do procedimento que está a ser descrito, está também contemplado o controlo de temperatura do liquido que contém os produtos quimicos abastecidos a partir de um tanque externo. É, por conseguinte, possivel abastecer o referido líquido com os produtos químicos em solução a uma temperatura equivalente à do ambiente da cortiça no interior do citado recipiente, ou acima ou abaixo da mesma, com uma grandeza predeterminada.

Após a finalização de um ou mais ciclos do procedimento proposto, está também prevista uma etapa adicional de secagem (por exemplo, a secagem térmica em vácuo, fornecendo ar quente através de uma conduta associada ao citado recipiente) para a cortiça no interior do referido recipiente, cujas características dependerão do produto químico a ser abastecido. A finalidade desta etapa de secagem adicional é conseguir uma melhor fixação do produto. A instalação para pôr em prática o referido procedimento está definida na reivindicação 12 e será explicada em 5

ΕΡ 1 693 172/PT pormenor na descrição que se segue de uma concretização exemplificativa, com referência aos desenhos anexos, os quais são meramente ilustrativos e não limitativos.

Breve descrição dos desenhos A Fig. 1 é uma vista esquemática em alçado e em corte transversal de um tanque com um recipiente de paredes abertas para o tratamento da cortiça, de acordo com os princípios do presente invento. A Fig. 2 é vista esquemática semelhante em alçado e corte longitudinal do tanque anterior.

Descrição detalhada de uma concretização exemplificativa

Referindo as Figs. 1 e 2, estas referem-se a uma instalação para impregnação de cortiça, constituída por um tanque de autoclave 1, com uma forma substancialmente cilíndrica, disposto numa posição horizontal (são possíveis também outras orientações, tais como a vertical). 0 citado tanque de autoclave 1 tem uma abertura numa extremidade e uma tampa ou porta 2 está montada de uma maneira móvel tal que a mesma pode adoptar uma posição aberta (não ilustrada), na qual a tampa 2 fica separada da abertura do tanque de autoclave 1 a fim de proporcionar um acesso ao mesmo, e uma posição fechada (Fig. 2), no qual a tampa 2 está acoplada ao tanque autoclave 1, vedando o mesmo hermeticamente. A fim de realizar mecanicamente as operações de abertura e fecho do tanque de autoclave 1, a tampa está fixa a um motor 3, acoplado a uma roda dentada que engrena numa cremalheira estacionária 5. A operação do motor 3 numa ou outra direcção conduzirá a tampa 2 entre as posições aberta e fechada.

Um cesto ou recipiente 6 está fixo à tampa 2, com, pelo menos, uma porta de carga e descarga, equipada com um painel móvel que pode ser aberto para a colocação da cortiça no mencionado recipiente 6 e para remover a mesma, e fechado para reter a cortiça no interior do recipiente 6. 0 recipiente 6, que inclui uma porta de carga e descarga (não mostrada), está equipado com uma parede exterior com orifícios ou aberturas que permitem que o líquido e/ou vapor 6 ΕΡ 1 693 172/ΡΤ passe através dos mesmos. Uma extremidade do recipiente 6, afastada da tampa 2, é suportada em rodas 9, concebidas para correrem ao longo de guias 8, instaladas no interior ao longo do comprimento da autoclave 1. Assim, quando o motor 3 opera para mover a tampa 2 nas operações de abertura e fecho do tanque de autoclave 1, o recipiente 6 é movido com a tampa 2, de modo que o mesmo possa ser deslocado para dentro e para fora do tanque de autoclave 1. Quando a tampa 2 está na posição aberta, o recipiente 6 está completamente fora do tanque de autoclave 1 e quando a tampa 2 está na posição fechada (Fig. 2), o recipiente 6 está completamente dentro do tanque de autoclave 1, que está então vedado hermeticamente.

Para além disso, as extremidades do recipiente 6 estão montadas em rolamentos na tampa 2 e sobre uma estrutura que suporta as rodas 9, de modo que o recipiente 6 é capaz de rodar com relação a um eixo substancialmente horizontal, que está alinhado com o eixo central do tanque de autoclave 1. Um motor 10 está instalado na parte exterior da tampa 2 e acoplado para rodar o recipiente 6 em ambas os sentidos dentro do tanque de autoclave 1.

Um tubo 11 está seguro num lado externo (ou interno) da parede do recipiente 6, o qual forma uma serpentina, através da qual circula um fluido de transferência de calor. As extremidades do mencionado tubo 11 estão ligadas a uma junta rotativa de curso duplo 12, montada na extremidade interna do veio do recipiente 6 e referida junta rotativa 12 está, por sua vez, ligada através de tubos às aberturas de entrada e de saida fixos uma parte exterior da tampa 2.

Em alternativa, (num exemplo não mostrado nos desenhos) o referido cesto ou recipiente pode ter um ou mais aros soldados na sua periferia, cuja finalidade é que os mesmos se ajustem e sejam suportados por rodas de rotação livre, acopladas a uma estrutura que serve de apoio ao mesmo recipiente. Desta maneira, o referido recipiente possui pontos de suporte enquanto o mesmo roda e isto proporciona maior rigidez, a qual é um aspecto especialmente significativo no caso de recipientes longos. 7 ΕΡ 1 693 172/ΡΤ

Numa outra concretização exemplificativa, as paredes do referido recipiente são, pelo menos, parcialmente feitas do referido tubo de serpentina 11, com secções adequadamente espaçadas.

Como mostrado na Fig. 2, a instalação inclui um tanque de fluido de transferência de calor 14, ligado através de um tubo a uma caldeira 15. Os meios de aquecimento, por exemplo, elementos de aquecimento eléctricos, estão instalados dentro da referida caldeira 15. A caldeira 15 tem uma entrada e uma saida que estão ligadas através de respectivos tubos às mencionadas aberturas de entrada e de saida 13 na tampa 2. Um dos referidos tubos inclui uma bomba 16 para fazer circular o fluido de transferência de calor a partir do tanque 15, através da abertura de entrada 13 e da junta rotativa 12, para o tubo 11, o qual forma uma serpentina na parede do recipiente 6 e de novo através da junta rotativa 12 e da abertura de saida 13 para a caldeira 15 para reaquecimento. Os mencionados tubos que ligam a caldeira 15 às aberturas de entrada e saida 13, têm porções flexíveis ou extensíveis 17 que acomodam o movimento da tampa 2.

Numa zona superior do tanque de autoclave 1, existem diversas aberturas de entrada e de saída 26, através das quais os fluidos podem ser adicionados ao interior do tanque de autoclave 1 ou o vapor removido. Como mostrado na figura. 2, uma abertura de saída 26a das referidas aberturas de entrada e saída 26, está ligada através de um tubo 40 a uma bomba de vácuo 27 (de preferência um anel de líquido, com ou sem um injector de gás, para conseguir valores de pressão de vácuo no interior dentro da gama dos valores indicados anteriormente) accionada por um motor 28, para produzir uma pressão relativamente baixa no interior do tanque de autoclave 1. Um condensador 29 está instalado na entrada da bomba de vácuo 27, para evitar que o vapor, vindo do interior do tanque de autoclave 1 entre na bomba de vácuo 27. O citado condensador 29 não é requerido se for utilizada uma bomba de anel de líquido, dadas a suas características, uma vez que uma tal bomba permitiria a manipulação do vapor e dos gases, sem afectar seu mecanismo, embora os níveis de vácuo máximos fornecidos por estas bombas sejam de cerca de 33 mbar, 8

ΕΡ 1 693 172/PT excepto quando é utilizado um injector de gás, caso em que podem ser atingidos valores mais baixos.

Como pode ser visto nas figuras, o dispositivo de pulverização está instalado numa posição fixa no interior do recipiente 6, para melhor eficiência de pulverização (consistindo, em geral, na atomização sob pressão controlada) da cortiça contida no mesmo. Para este fim, o motor 10, que roda o recipiente 6 está acoplado ao veio numa extremidade do recipiente 6, por meio de uma transmissão de correia 34, a fim de deixar esta extremidade do veio livre para a instalação de um acoplamento 35, ligado a um tubo estacionários 36, montado longitudinalmente na secção superior do interior do recipiente 6. As extremidades do recipiente 6 são instaladas utilizando rolamentos, de modo que o mesmo roda em torno do referido tubo estacionário 36, o qual está equipado com uma pluralidade de bicos de pulverização 37, distribuídos ao longo do mesmo. No exemplo mostrado na Fig. 2, o acoplamento 35 do tubo estacionário 36 está ligado por meio de um tubo equipado com uma porção flexível ou extensível 38 a um tanque de líquido de pulverização 39. Embora não mostrado na figura, o tanque 39 está associado a meios para regular a temperatura do fluido ou líquido de pulverização, a fim de ajustar a mesma às condições ambientais internas do recipiente 6 no interior do tanque 1. Serão também incluídos meios de bomba associados ao tanque 39 para bombear o líquido para dentro do tanque 1, quando necessário.

Numa concretização alternativa exemplificativa do invento, para além do tubo 11, o qual forma uma serpentina de aquecedor 11, um segundo tubo (não mostrado nas figuras) está também incluído com a forma de serpentina e, neste caso, com orifícios de passagem, que estão, de preferência, orientados para o interior do recipiente e através dos quais pode ser abastecido um fluido, tal como vapor ou ar quente pressurizado, etc. Uma segunda junta rotativa, semelhante à já mencionada junta rotativa 12, será empregue para esta finalidade. Esta segunda serpentina pode eventualmente substituir a primeira ou ser utilizada em combinação com a mesma.

Lisboa, 2011-01-17

Claims

ΕΡ 1 693 172/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Procedimento para impregnação de cortiça, caracterizado compreender as seguintes etapas: a) colocação da cortiça no interior de um recipiente ou tambor (6), com paredes que têm perfurações ou aberturas, estando o referido recipiente (6) localizado dentro de um tanque que pode ser vedado (1), ou autoclave, e fecho do referido tanque (1); b) geração de um ambiente de vácuo controlado no interior do referido tanque (1); c) rotação do referido recipiente (6); e d) fornecimento de um liquido que contém produtos químicos para o tratamento de cortiça em solução ou dispersão, por pulverização do mesmo sobre a referida cortiça sob uma pressão de jacto controlada, enquanto estiver presente um ambiente de vácuo no interior do referido tanque.
2 - Procedimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender um ou mais ciclos adicionais que incluem a repetição das referidas etapas b), c), d).
3 - Procedimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido fornecimento de líquido por pulverização ser realizado durante, pelo menos, uma fase de vácuo decrescente.
4 - Procedimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o referido ambiente de vácuo proporcionar valores de pressão no interior do tanque (1) de entre 500 e 10 mbar.
5 - Procedimento de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por, após a conclusão de, pelo menos, um dos referidos ciclos adicionais, ser realizada uma fase de pressurização forçada pela introdução de um fluido no interior do referido tanque (1). ΕΡ 1 693 172/PT 2/3
6 - Procedimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender a realização de um controlo de temperatura do liquido fornecido, que contém os referidos produtos químicos, e por a referida temperatura ser uma temperatura equivalente a ou que tem um diferencial predeterminado em relação à do ambiente da cortiça carregada no interior do recipiente (6).
7 - Procedimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender a realização, durante a execução do procedimento, de um controlo de temperatura do ambiente da cortiça, pelo fornecimento de energia a partir das paredes do recipiente rotativo (6).
8 - Procedimento de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o referido fornecimento de energia ser um fornecimento de energia térmica realizado por irradiação a partir de um fluido de transporte de calor.
9 - Procedimento de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por compreender adicionalmente o fornecimento de energia térmica a partir de uma zona interior do referido recipiente (6) .
10 - Procedimento de acordo com a reivindicação 8, caracterizado por o referido fornecimento de energia térmica ser executado por sopragem de um fluido quente.
11 - Procedimento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por incluir uma etapa de secagem de cortiça adicional no interior do referido recipiente (6).
12 - Instalação de impregnação de cortiça, adequada para a realização de um procedimento de acordo com a reivindicação 1, que compreende: - um tanque vedado (1) ou autoclave. - um recipiente ou tambor (6), com paredes perfuradas para conter a cortiça, tendo, pelo menos, uma abertura e uma abertura de carga e descarga capaz de reter a cortiça, e que permite aos fluidos passarem através da ΕΡ 1 693 172/PT 3/3 mesma, estando o recipiente (6) suportado uma maneira tal que é capaz de rodar e oscilar de maneira controlada no interior do referido tanque (1); - meios para fornecerem um liquido por pulverização do mesmo no interior do referido recipiente (6); e - meios para introdução e extracção do referido recipiente (6) dentro e fora do tanque (1), caracterizada por os meios para fornecimento de energia térmica estarem incluídos, estando os referidos meios associados, pelo menos, às paredes do referido recipiente (6), e por o referido tanque vedado (1) estar associado a um tubo (40), ligado a, pelo menos, uma bomba de geração de vácuo (27) ou outro dispositivo de geração de vácuo, para geração de um ambiente de vácuo controlado no tanque selado (D ·
13 - Instalação de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por os referidos meios de fornecimento de energia consistirem num tubo (11) com a forma de uma serpentina que se prolonga ao longo da parede do referido recipiente (6), através do qual é feito circular um fluido de transferência de calor, sendo o referido fluido de transferência de calor aquecido externamente e passado através de uma junta rotativa (12), instalada num dos suportes rotativos do recipiente (6).
14 - Instalação de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por compreender uma pluralidade de cabeças de pulverização (37), definidas ao longo do comprimento de um tubo tubular (36), orientado de tal maneira que o mesmo se prolonga longitudinalmente para o recipiente (6) e está seguro nas suas duas extremidades, por meio de correspondentes disposições de juntas rotativas, que garantem a sua imobilidade.
15 - Instalação de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por um condensador (29) estar montado no referido tubo de entrada (40) da bomba de vácuo (27), antes da secção de sucção da mesma. Lisboa, 2011-01-17 ΕΡ 1 693 172/PT 1/2