PT1690044E

PT1690044E - Dispositivo de refrigeração

Info

Publication number: PT1690044E
Application number: PT04765950T
Authority: PT
Inventors: Carl T Becht
Original assignee: Juergen Lessing
Priority date: 2003-11-13
Filing date: 2004-10-13
Publication date: 2007-11-29
Also published as: EA010680B1; DE502004004772D1; PL1690044T3; MXPA06005316A; ES2293326T3; DE10353046A1; EP1690044A1; ATE371151T1; EP1690044B1; WO2005047778A1; DK1690044T3; CA2545949A1; EA200600948A1; US20070289327A1

Description

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Descrição

Dispositivo de refrigeração A presente invenção refere-se a um dispositivo de refrigeração, principalmente para arrefecer câmaras de refrigeração com dois permutadores térmicos alternadamente activáveis, principalmente evaporadores ou refrigeradores de um circuito de arrefecimento, e uma ventoinha para soprar gás, principalmente ar, pelos permutadores térmicos.

De DE 197 09 176 C2 conhece-se um dispositivo de refrigeração do tipo inicialmente mencionado. Neste dispositivo de refrigeração os dois permutadores térmicos alternadamente activáveis e equipados com lamelas estão dispostos lado a lado ou um acima do outro, pelos quais circula a mesma corrente do liquido de arrefecimento. Isto significa que cada permutador térmico recebe apenas metade da corrente. Para conseguir receber a corrente de liquido desejada, é preciso seleccionar o dobro da corrente total. O ventoinha tem de ser proporcionalmente grande, o que aumenta os custos e a necessidade de espaço. A invenção pretende propor um dispositivo de refrigeração do tipo inicialmente mencionado, mas sem estas desvantagens. O dispositivo de refrigeração deve ser, principalmente, pouco dispendioso e não deve ocupar muito espaço.

Esta tarefa resolve-se pelo facto dos permutadores térmicos serem dispostos de forma a circular neles a 2 totalidade da corrente de gás da ventoinha, pelo menos durante a activação. A disposição dos permutadores térmicos de modo a circular neles a totalidade da corrente de gás da ventoinha, permite reduzir aproximadamente para metade a corrente total de gás necessária relativamente aos dispositivos conhecidos. De acordo com isso, a ventoinha tem de ser de menores proporções, reduzindo assim os custos e poupando espaço.

Obtém-se uma circulação da corrente total de gás pelos dois permutadores térmicos principalmente quando ambos os permutadores térmicos estão dispostos um atrás do outro no sentido da corrente. Neste caso, ambos os permutadores térmicos podem estar dispostos no mesmo lado da ventoinha. Deste modo, os dois permutadores térmicos recebem automaticamente a corrente total de gás, independentemente do sentido em que a ventoinha sopra.

Outra disposição consiste no facto de um primeiro permutador térmico estar disposto no sentido da corrente à frente da(s) ventoinha(s) e um segundo permutador térmico atrás. Os dois permutadores térmicos podem, assim, proteger a ventoinha de influências externas. Há uma constituição particularmente pouco dispendiosa, em que os permutadores térmicos estão livremente dispostos à frente ou atrás da(s) ventoinha(s). Isto não carece de mais componentes e podem utilizar-se permutadores térmicos tradicionais. Não são também necessárias produções especiais como no dispositivo de refrigeração inicialmente mencionado. 3 É, porém, também possível dispor canais de conduta de gás entre a(s) ventoinha(s) e os permutadores térmicos, de onde resultam várias vantagens. Entre outras vantagens, os permutadores e a ventoinha podem ser colocados afastados um do outro. É ainda possível colocar nos canais de conduta de gás, dispositivos de medição da pressão como manómetros, filtros e silenciadores.

Outra versão da invenção apresenta a(s) ventoinha(s) e os permutadores térmicos em condutas gás fechadas. Deste modo, a corrente produzida pela ventoinha pode ser totalmente aproveitada e obter-se uma boa condução da corrente.

Privilegia-se principalmente a disposição da(s) ventoinha (s) e dos permutadores térmicos numa caixa comum. Isto permite poupar espaço e protege ainda a(s) ventoinha(s) dos permutadores térmicos colocados à frente e/ou atrás.

Pode ligar-se à caixa pelo menos canais de conduta de gás do lado da saída do gás. Isto permite vantajosamente a colocação afastada da caixa do local a arrefecer, como por exemplo no tecto intermédio de uma câmara de refrigeração ou completamente fora de um edifício que envolve a câmara de refrigeração.

Uma versão especial da invenção prevê uma ventoinha com sentido de sopro invertível. A inversão do sentido de sopro da ventoinha permite mudar o sentido da corrente do gás pelos permutadores térmicos dispostos à frente ou atrás da ventoinha, principalmente de modo que o gás seja sugado pelo permutador térmico não activado e soprado pelo permutador térmico activado. 0 permutador 4 térmico não activado é assim circulado pelo gás a arrefecer e também aquecido pelo mesmo, o que pode ser vantajosamente utilizado para descongelar durante a vaporização de um circuito de refrigeração quando a temperatura do gás a arrefecer se encontrar acima do ponto de congelação. Por fim, o gás já deste modo arrefecido, circula pelo segundo permutador térmico activado, continuando a ser arrefecido do modo desejado.

Através de uma activação alternada dos dois permutadores térmicos e respectiva inversão do sentido de sopro da ventoinha, pode-se assim descongelar um permutador térmico e outro ser utilizado para o arrefecimento. Isto tem ainda a vantagem de o sentido de sopro do sistema se alterar ciclicamente, o que permite obter uma melhor distribuição do gás arrefecido na câmara de refrigeração. Se, em contrapartida, se pretender um sopro apenas num sentido, pode-se consegui-lo com uma disposição adequada de canais de conduta de gás e válvulas à frente das saídas ou entradas do dispositivo de refrigeração.

Outra versão concretiza a diferente direcção de corrente de passagem dos permutadores térmicos através de condutas de fluidos controladas por válvulas.

Também esta versão permite sugar o gás alternadamente por um permutador térmico e soprá-lo pelo outro, estando sempre um permutador térmico inactivo e sendo eventualmente descongelado, enquanto que o outro é activado para o arrefecimento. Esta disposição não requer uma inversão do sentido de sopro. Outra vantagem consiste no facto de a potência da ventoinha ser optimizada para a única direcção de sopro da ventoinha. 5

Uma versão especial da invenção prevê uma ventoinha, cujo lado de sopro pode ser alternadamente ligado por válvulas de comutação e respectivos canais de conduta de gás com o primeiro ou o segundo permutador térmico e cujo lado de aspiração pode ser ligado com o outro permutador térmico. Nesta variante, a ventoinha encontra-se, portanto, entre os dois permutadores térmicos.

Outra versão especial prevê uma ventoinha, cujo lado de aspiração está ligado à abertura da entrada do dispositivo e cujo lado de sopro está ligado ao primeiro ou ao segundo permutador térmico, em que, por sua vez, o outro permutador térmico está ligado, por um lado, a um permutador térmico e, por outro lado, à abertura da saida do dispositivo. Nesta variante, ambos os permutadores térmicos encontram-se no sentido da corrente à frente ou ambos os permutadores térmicos atrás da ventoinha.

Segundo outra versão especial da invenção, prevêem-se duas ventoinhas opostas e dispostas paralelamente, que estão ligadas por canais de conduta de gás aos dois permutadores térmicos e podem ser alternadamente activadas. Também daqui resulta que o gás a arrefecer possa ser alternadamente sugado por um permutador térmico e soprado pelo outro permutador térmico. Está sempre uma ventoinha activa e outra inactiva. A vantagem aqui consiste também no facto da potência da ventoinha poder ser optimizada para a única direcção da corrente.

Com uma válvula é possível bloquear o ramo não activo desta disposição. Deste modo, pode evitar-se uma corrente errada pelo ramo não activo. 6

Numa versão particularmente privilegiada da invenção, a abertura da entrada e a abertura da saida do dispositivo não dependem do sentido da corrente de passagem dos permutadores térmicos pela mesma abertura. Isto tem a vantagem de um filtro por detrás da abertura da entrada ser circulado na mesma direcção. Não é, então, necessária a presença de filtros alternativos, o que permite uma vedação excelente dos filtros. Desta forma, evita-se a falta de ar de modo a garantir um elevado desempenho dos filtros até à técnica de pureza máxima.

Privilegia-se também a disposição no mesmo lado, principalmente lado a lado, da abertura da entrada e da saida da caixa. Isto permite uma instalação particularmente compacta do dispositivo, reduzindo em muito o espaço.

Consegue-se poupar ainda mais espaço se as condutas de fluido circularem, segundo outra versão da invenção, em diferentes niveis pelo menos por secções, principalmente por cima ou por baixo umas das outras. Além disso, esta variante é particularmente vantajosa quando a abertura da entrada e a da saida se encontrarem do mesmo lado do dispositivo. É também vantajoso quando o diâmetro das condutos de fluido diverge em diferentes secções. 0 diâmetro na área dos permutadores térmicos pode ser superior ao anterior ou ao posterior, por exemplo na relação de 2:1. Assim também se pode reduzir mais ainda a dimensão da construção sem limitar substancialmente a capacidade do dispositivo, uma vez que o corte transversal na área dos permutadores térmicos pode ser, vantajosamente, mantido 7 elevado e o corte transversal reduzido não tem necessariamente um significado restritivo.

Como ventoinhas podem ser utilizados no dispositivo de refrigeração em conformidade com a invenção ventoinhas axiais. Mas também podem utilizar-se, se preferir, ventoinhas radiais, que têm a vantagem de uma maior compressão, o que é principalmente vantajoso na utilização de canais de conduta de gás. A utilização de ventoinhas radiais permite a aplicação de filtros para o gás de arrefecimento. Estes podem estar dispostos nos canais de conduta de gás e/ou na caixa da ventoinha. Se utilizar filtros estará a obedecer a desafios maiores de higiene.

Pode usar-se como filtro pelo menos um filtro rotativo, que pode ser rodado em função do sentido da circulação do gás. Deste modo, o filtro é sempre levado pela circulação do gás para a mesma direcção. Evita-se assim a repetição de sopro de partículas filtradas.

Outra versão da invenção prevê pelo menos um filtro de rolos. Este pode, por exemplo, ser constituído como filtro descartável e, a cada inversão do sentido da corrente, continuar a ser rodado.

Segundo outra versão da invenção, o rolo do filtro pode também ser ciclicamente movido para cá e para lá em função do sentido da circulação do gás. Assim sendo, uma secção do rolo do filtro é sempre levada pela circulação do gás para a mesma direcção, de modo a evitar também aqui a repetição de sopro de partículas. Ao chegar a um determinado grau de carregamento do filtro, pode continuar a rodar-se o rolo pelo dobro do comprimento do 8 filtro, de modo que duas novas secções do filtro do rolo possam ser aplicadas alternadamente.

Nos canais de condução do gás e/ou na caixa da ventoinha pode estar disposto pelo menos um dispositivo de medição da pressão, principalmente um manómetro. Este pode ser utilizado para determinar o grau de formação de gelo nos permutadores térmicos, bem como, para determinar a necessidade de uma mudança de filtro.

Uma mudança de filtro ou uma continua rotação de um filtro de rolo pode, porém, também ser activada ou indicada depois de decorrido um tempo pré-definido ou pré-definível, para o que estão previstos meios correspondentes segundo outra versão da invenção. Isto pode poupar um dispositivo de medição da pressão. No entanto, e devido aos valores da experiência, podem obter-se bons resultados. A própria inversão do sentido da corrente pelos dois permutadores térmicos pode ser feita em função do tempo e para isso prevêem-se também preferencialmente meios adequados. Também aqui os valores da experiência podem conferir bons resultados, podendo poupar-se respectivos dispositivos de medição como dispositivos de medição da pressão para apurar o grau de formação de gelo dos permutadores térmicos.

Outra versão da invenção prevê a existência de meios para esterilização nos canais de conduta do gás e/ou na caixa da ventoinha, principalmente na área da abertura da saída. Isto também vem ao encontro aos requisitos de higiene, sendo a esterilização muito eficaz na área da saída. 9

Para esterilizar podem usar-se meios privilegiados como a radiação UV ou ionização. Em alternativa ou adicionalmente é ainda possível prever meios para a injecçâo de produtos de desinfecção, como por exemplo ácidos de frutos. Ambas as medidas são adequadas à esterilização.

Ambos os permutadores térmicos são, em princípio, accionados alternadamente. Segundo uma versão da invenção, é também possível uma operação sobreposta através de um respectivo comando para a activação dos permutadores térmicos. Um comando destes permite, a curto prazo, disponibilizar uma maior potência de refrigeração. É ainda possível, deste modo, regular a humidade do ar.

Os dispositivos de insonorizaçâo na caixa da ventoinha ou nas condutas do gás são muito vantajosos, pois permitem reduzir a emissão sonora do dispositivo.

Para regular a potência do dispositivo de refrigeração, a rotação da(s) ventoinha (s) pode ser regulada segundo outra versão.

Estamos perante uma construção positiva quando a caixa apresenta vários grampos. Para fins de manutenção e de reparação é vantajoso quando os grampos estão acessíveis por uma abertura própria de acesso, principalmente uma porta.

Melhor ainda é quando cada grampo apresenta uma descarga própria da água de condensação. As medidas de manutenção e de reparação podem ainda ser facilitadas pela existência de um dispositivo de iluminação na caixa. 10

Passamos a explicar em pormenor a invenção por meio de exemplos de execução não restritivos nos desenhos. A figura 1 é uma representação esquemática de um diagrama de bloco de uma primeira variante do dispositivo de refrigeração em conformidade com a invenção. A figura 2 é uma representação esquemática conforme a fig. 1 de uma segunda variante. A figura 3 é uma representação esquemática conforme a fig. 1 de uma terceira variante. A figura 4 é uma representação esquemática de uma vista de cima de uma quarta variante do dispositivo de refrigeração em conformidade com a invenção. A figura 5 é uma representação esquemática de uma perspectiva da variante da fig. 4 a partir de uma primeira vista. A figura 6 é uma apresentação esquemática de uma perspectiva do mesmo dispositivo a partir de uma segunda vista. A figura 1 mostra uma ventoinha 1, dois permutadores térmicos 2 dispostos ao lado da ventoinha 1, assim como, dois filtros 3 dispostos do lado oposto da ventoinha 1 dos dois permutadores térmicos 2. Entre a ventoinha 1 e os permutadores térmicos 2, assim como, entre os filtros 3 existem condutas de gás 4, que podem encontrar-se em canais ou condutas. A ventoinha 1 e os permutadores térmicos 2, assim como, preferencialmente também os filtros 3, podem também estar dispostos numa caixa comum, que garante a conduta de gás esquematicamente apresentada entre os mencionados elementos de construção. 11

Estão ainda adicionalmente apresentadas dois manómetros 5, através das quais é possível determinar a pressão nos dois lados da ventoinha 1. Um manómetro 5 deste tipo pode estar disposto (como apresentado) na área dos filtros 3 para poder fechar no grau do carregamento dos filtros 3, como também na área dos permutadores térmicos 2 para poder fechar no grau de formação de gelo. Para poder determinar as duas coisas, podem estar previstas vários manómetros 5 por lado. A ventoinha 1 é constituída como ventoinha radial, cuja direcção de rotação pode ser invertida. Deste modo, pode obter-se uma circulação do gás, tanto na direcção da seta 6 como também no sentido inverso conforme a seta 7. Esta mudança pode efectuar-se em função do grau de formação de gelo dos permutadores térmicos 2 ou em função do tempo. Está previsto um respectivo comando, mas não está ilustrado.

Os filtros podem ser constituídos como filtros rotativos, principalmente em 180° de filtros de bolso. Um comando adequado regula a posição rotativa de acordo com a direcção de sopro da ventoinha 1, de modo que os filtros recebam sempre corrente de gás 6 ou 7 na mesma direcção e as partículas recebidas pelos filtros 3 não sejam novamente sopradas quando a direcção de rotação da ventoinha 1 fica invertida. O filtro 3 no lado de descarga poderia, porém, também ser facilmente movido da circulação, uma vez que frequentemente é suficiente estar activo o filtro 3 no lado da aspiração.

Em vez de filtros de bolso podem também usar-se filtros de rolo, onde o material de filtração pode ser desenrolado por um rolo. Se o filtro de rolo for 12 descartável, há um determinado comprimento que é desenrolado do rolo aquando da inversão da direcção da ventoinha 1. Pode, porém, utilizar-se também um filtro múltiplo, em que o comando enrola e desenrola ciclicamente o filtro para garantir sempre a mesma secção do filtro numa ou noutra direcção de sopro 6, 7 da ventoinha 1. 0 comando pode ainda ser constituído de modo que num determinado grau de carregamento do filtro, o rolo continua a ser rodado até ficarem à disposição duas secções novas para enrolar e desenrolar o rolo. A necessidade de mudar o filtro ou continuar a rodar um filtro de rolo pode ser determinada por um comando adequado em função da pressão. 0 comando pode apresentar isto no visor e/ou activar uma mudança automática ou uma contínua rotação automática do filtro. 0 comando pode ainda determinar a necessidade de mudar o filtro, não com base na pressão, mas com base no tempo decorrido. 0 intervalo de tempo resulta principalmente de valores experimentais e pode ser predefinido. 0 intervalo de tempo pode ainda ser alterado e predeterminado pelo utilizador.

Os permutadores térmicos 2 podem ser constituídos com lamelas, como vem descrito em DE 197 09 176 C2. De resto, podem utilizar-se permutadores térmicos convencionais, como são aplicados em ventoinhas simples que sopram apenas numa direcção. Também na ventoinha 1 pode ser utilizado este tipo de ventoinha convencional.

Na variante apresentada na fig. 2, a direcção de rotação da ventoinha 1 não pode ser invertida. Em vez disso, a ventoinha 1 está ligada aos dois permutadores térmicos 2 por duas vias alternativas 4a, 4b ou 4c, 4d. 13

Em cada uma destas quatro secções 4a, 4b, 4c, 4d está disposta uma válvula de bloqueio 8, que é aberta ou fechada em função da direcção de circulação desejada da corrente de gás 6 ou 7.

No caso de circulação conforme as setas 6, as válvulas 8 estão abertas nas secções 4a e 4d e estão fechadas nas secções 4b e 4c. Correspondentemente, no caso de circulação conforme as setas 7, as válvulas 8 estão abertas nas secções 4b e 4c e fechadas nas secções 4a e 4d. A ventoinha 1 aparece aqui preferencialmente como ventoinha radial, podendo ser melhor optimizada devido à direcção de rotação. De resto, a versão desta variante pode ser idêntica à anteriormente descrita. 0 modo de funcionamento também é idêntico, com excepção da comutação das válvulas.

Na variante apresentada na fig. 3 estão previstos duas ventoinhas la e lb, dispostas paralelamente uma à outra e com sentido de rotação oposto em cada secção parcial 4e, 4f da conduta de gás 4. Dependendo da direcção de circulação desejada 6 ou 7, é ligado a ventoinha la ou a ventoinha lb. Ao ligar a ventoinha la e bloquear a secção 4f, é impulsionada a circulação no sentido da seta 6 e, ao ligar a ventoinha lb e bloquear a secção 4e é impulsionada uma circulação no sentido da seta 7. Através de válvulas de bloqueio 9 nas duas secções 4e e 4f, estas são bloqueadas com a ventoinha la ou lb não activa para evitar uma circulação errada.

As duas ventoinhas la e lb são preferencialmente constituídas como ventoinhas radiais e optimizadas na sua direcção de circulação. Aliás, o dispositivo pode também ter uma constituição idêntica à da variante 1. 0 14 modo de funcionamento é também idêntico ao da variante 1, com excepção da activação alternada das duas ventoinhas la e lb e o bloqueio da outra secção 4f ou 4e. A variante apresentada na fig. 4 a 6 engloba uma caixa 10 com uma abertura de entrada 11 e uma abertura de saida 12. Atrás da abertura de entrada 11 está disposto um filtro 3 e, por detrás, uma ventoinha 1 não reversível no seu sentido giratório. O lado de aspiração da ventoinha 1 está para a abertura de entrada 11 da caixa 10. No lado de sopro da caixa 1 segue-se uma válvula 13 e, por detrás, os dois permutadores térmicos 2. A caixa 10 está subdividida por uma parede divisória 14 em duas áreas 15 e 16, que, por sua vez, estão subdivididas por paredes divisórias 17 em várias câmaras 18. Numa primeira câmara 181 atrás da abertura de entrada 11 da caixa 10 está disposto um filtro 3. Segue-se uma câmara 182 separada da primeira câmara por uma parede divisória 171. Esta apresenta uma abertura de passagem 19, onde está ligado o lado de aspiração da ventoinha 1. A câmara 182 com a ventoinha é, por outro lado, limitada por uma parede divisória 172, onde está prevista a válvula 13. Como se pode reconhecer, principalmente, na fig. 5, a altura da válvula 13 é mais ou menos metade da altura da parede divisória 172. A parede divisória 172 limita com o primeiro permutador térmico 21 outra câmara 183, o primeiro permutador térmico 21 com o segundo permutador térmico 22 limita uma câmara 184 e o segundo permutador térmico 22 15 com a caixa 10 limita outra câmara 185. Todas as câmaras 181 a 185 encontram-se na primeira secção da caixa 15.

Na segunda secção da caixa 16, existe (como se pode ver principalmente na fig. 6) uma câmara 186 e uma câmara 187 resultante de uma parede divisória 173 duplamente angulada. A câmara 186 está ligada à câmara 185 por uma abertura 20. Outra ligação da câmara 186 é estabelecida por uma válvula 21 à câmara 182, onde se encontra a ventoinha 1. A câmara 187 está ainda ligada por uma válvula 22 à câmara 183, e através de outra válvula 26, à câmara 186. A parede divisória 173 angulada apresenta uma primeira secção vertical 23 ligada à parte de cima da caixa 10, uma secção horizontal 24 adjacente e outra segunda secção vertical 25 contígua, ligada ao fundo da caixa 10. A altura h1 da segunda secção vertical é mais ou menos metade da altura h2 da primeira secção vertical. Além disso, está prevista outra válvula 26 na segunda secção vertical 25.

Todas as câmaras 18 da caixa 10 dispõem de uma descarga própria de água de condensação, como está indicado por setas 27. As câmaras podem ser acedidas ainda por portas 28, principalmente para trabalhos de manutenção e de reparação. Na câmara 186 está ainda previsto um dispositivo de radiação UV 29, através do qual é possível esterilizar o líquido conduzido pelo dispositivo. A caixa 10 pode ainda dispor de uma iluminação.

Na variante apresentada nas figuras 4 a 6, a abertura de entrada é sempre constituída independentemente da direcção de circulação dos dois permutadores térmicos 21 16 e 22 pela abertura 11, e a abertura de saída sempre pela abertura 12 da caixa 10. Para possibilitar, mesmo assim, uma circulação alternada dos dois permutadores térmicos 21 e 22, existem as válvulas 17, 21, 22 e 26. Para efeitos da circulação do dispositivo no primeiro sentido identificado pela seta 6, as válvulas 17 e 26 estão abertas e, em contrapartida, as válvulas 21 e 22 estão fechadas. A corrente de gás aspirada pela ventoinha 1 passa da abertura de entrada 11, através do filtro 3, para a câmara 181 e daí para a câmara 182. De seguida, a corrente do gás vai, pela válvula 13, para a câmara 183, circula pelo primeiro permutador térmico 21, que neste caso está inactivo e é descongelado pela corrente de gás quente, passa depois para a câmara 185, a seguir pelo permutador térmico activo 22, através do qual a corrente de gás é arrefecida, e por fim para a câmara 185. Daí, a corrente de gás vai, pela abertura 20 na parede 14, para a câmara 186, onde a corrente de gás é esterilizada pelo dispositivo de radiação UV 29. Deste modo, a corrente de gás circula pela válvula 26, chega à câmara 187 e daí sai pela abertura de saída 12 da caixa 10 do dispositivo.

No funcionamento inverso do dispositivo conforma a seta 7, as válvulas 17 e 26 são fechadas, enquanto as válvulas 21 e 22 estão abertas. Agora, a corrente de gás aspirada pela ventoinha 1 da câmara 182 já não vai para a câmara 183, pois a válvula 13 está fechada, mas sim para a câmara 186 pela válvula 21. A partir daí o gás continua a circular pela abertura 20 na parede 14 para a câmara 185, percorre o segundo permutador térmico (agora inactivo) 22, sendo este descongelado, continua para a 17 câmara 184, pelo primeiro permutador térmico (agora activo) 21, que arrefece a corrente de gás e depois segue para a câmara 183. Pelo facto da válvula 13 estar fechada, a corrente de gás da câmara 183 vai pela válvula 22 para a câmara 187 e circula dai para fora da abertura de saida 12 da caixa 10. Também nesta direcção de funcionamento o gás é esterilizado pelo dispositivo de radiação UV 29 na câmara 186. O dispositivo de radiação não tem de estar disposto na câmara 186, pode também estar na câmara 187, ou seja, na área da abertura de saida 12.

Como se pode reconhecer, os dois permutadores térmicos 21 e 22 podem ser circulados, conforme o modo de funcionamento descrito, opcionalmente numa ou noutra direcção 6,7. A relação da secção da caixa 15 relativamente a secção da caixa 16 de aprox. 2:1, permite um grande corte transversal dos permutadores térmicos e, por outro lado, uma dimensão relativamente baixa da caixa. As alterações de corte transversal dai resultantes não têm uma influência negativa sobre a circulação.

Em todas as variantes apresentadas, os dois permutadores térmicos 2, onde se trata especialmente do gerador de vapor ou do refrigerador de um circuito de arrefecimento, são circulados por toda a corrente de gás da ventoinha 1 ou da ventoinha la, lb. Isto significa que é aspirado gás por um permutador térmico 2, que não está então activado, e que é soprado gás pelo outro permutador térmico 2, que está activo. Se o primeiro permutador térmico 2 estiver congelado, o gás aspirado é logo arrefecido. Neste caso, no gás com uma temperatura 18 acima do ponto de congelação, o primeiro permutador térmico 2 é descongelado sem necessitar de quaisquer dispositivos eléctricos ou semelhante para descongelar. No segundo permutador térmico activo, o gás continua a ser arrefecido como desejado.

Depois de conseguir um determinado grau de congelação do segundo permutador térmico 2 ou decorrido um tempo pré-definido, a direcção da corrente de circulação muda, sendo que no caso da variante da fig. 1 se muda o sentido rotativo da ventoinha 1. No caso da variante da fig. 2, as válvulas 8 são mudadas da sua posição aberta para fechada e da sua posição fechada para aberta. No caso ainda da variante da fig. 3, a ventoinha la (se estava ligada) é primeiramente desligada e é ligada a outra ventoinha lb, bem como, é aberta a válvula 9 fechada e a válvula 9 aberta é fechada. Se, porém, estava ligado a ventoinha lb, a comutação é ao contrário. A mudança na variante da fig. 4 a 6 já foi anteriormente descrita.

Em todo o caso é possível sobrepor um funcionamento, em que ambos os permutadores térmicos 2 estão activos por um determinado período de tempo. Isto permite aumentar a curto prazo a capacidade de refrigeração e, por outro lado, permite regular o teor de humidade do gás.

Devido à utilização de uma ventoinha radial, que permite uma maior compressão do que numa ventoinha axial, podem usar-se filtros 3, canais de conduta de gás 4 e dispositivos de insonorização. 0 ruído do dispositivo de refrigeração pode ser assim substancialmente reduzido. 19

Na caixa da ventoinha podem ainda estar previstos meios para esterilização como a radiação UV e meios para a injecção de meios de desinfecção como ácidos de frutos.

Lista de símbolos de referência 1 Ventoinha la, lb Ventoinha 2, 2\ 2 Permutador térmico 3 Filtro 4 Conduta de gás 4a - 4f Secção de 4 5 Cápsula manométrica 6 Direcção da corrente de circulação 7 Direcção da corrente de circulação 8 Válvula 9 Válvula 10 Caixa 11 Abertura de entrada 12 Abertura de saída 13 Válvula 14 Parede 15 Secção da caixa 16 Secção da caixa 171 - 173 Parede divisória 181-187 Câmara 19 Abertura 20 Abertura 21 Válvula 22 Válvula 23 Secção vertical

Secção horizontal

Secção vertical Válvula

Descarga de água de congelação Porta

Altura de 25 Altura de 23 21

ΕΡ 1 690 044 BI

DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO

Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Foi elaborada com o máximo cuidado; o EPA não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.

Documentos da patente apresentados na descrição • DE 19709176 C2 [0002] [0048]

Lisboa 16/11/2007

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de refrigeração, em particular para arrefecer câmaras de refrigeração compreendendo dois permutadores térmicos (2) alternadamente activáveis, principalmente evaporadores ou refrigeradores de um circuito de arrefecimento, e uma ventoinha (1) para soprar gás, principalmente ar, através de permutadores térmicos (2), caracterizado pelo facto de os permutadores térmicos (2) estarem dispostos de modo que, pelo menos na activação, possam ser circulados por toda a corrente de gás da ventoinha (1).

2. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de os dois permutadores térmicos (2) estarem dispostos um atrás do outro no sentido da corrente de circulação (6, 7).

3. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de um primeiro permutador térmico (2) estar disposto no sentido da corrente de circulação (6, 7) à frente, e um segundo permutador térmico (2) no sentido da corrente de circulação, atrás da(s) ventoinha(s) (1).

4. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado pelo facto dos dois permutadores térmicos (2) estarem dispostos, no sentido da corrente de circulação (6, 7), ambos à frente ou atrás da(s) ventoinha(s) (1).

5. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de 2 os permutadores térmicos (2) estarem livremente dispostos à frente ou atrás da(s) ventoinha(s) (1).

6. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado pelo facto de existirem canais de conduta de gás (4) entre a(s) ventoinha(s) e os permutadores térmicos (2).

7. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a(s) ventoinha(s) (1) e os permutadores térmicos (2) estarem dispostos dentro dos canais de conduta de gás.

8. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a(s) ventoinha(s) (1) e os permutadores térmicos (2) estarem dispostos numa caixa conjunta.

9. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 8, caracterizado pelo facto de canais de conduta de gás poderem ser ligados à caixa, pelo menos do lado da saida do gás.

10. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de estar prevista uma ventoinha (1) com uma direcção de sopro reversível.

11. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de o sentido diverso da corrente de passagem dos permutadores térmicos ser realizado por meio de condutas de fluído controladas por válvulas.

12. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de estar prevista uma ventoinha (1), cujo lado de sopro pode ser alternadamente ligado via válvulas de comutação (8) e 3 respectivos canais de conduta de gás (4, 4a, 4b, 4c, 4d) ao primeiro ou ao segundo permutador térmico (2) e o seu lado de aspiração com o outro permutador térmico (2) .

13. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de estar previsto uma ventoinha (1), cujo lado de aspiração está alternadamente ligado ao primeiro ou ao segundo permutador térmico (21, 22) e pelo facto do outro permutador térmico (21, 22) estar ligado, por um lado, a um permutador térmico (21, 22) e, por outro, à abertura de saída (12) .

14. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de estarem previstas duas ventoinhas (la, lb) paralelamente dispostas e em sentidos opostos, que são ligadas através de canais de conduta de gás (4, 4e, 4 f) aos dois permutadores térmicos (2) e podem ser alternadamente activadas.

15.Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de a derivação (4e, 4f) inactiva poder ser bloqueada por uma válvula (9).

16. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto da abertura de entrada (1) e a abertura de saida (12) do dispositivo serem constituídas, independentemente do sentido da corrente de circulação (6, 7) dos permutadores térmicos (21, 22), pela mesma abertura (11, 12) . 4

17. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto da abertura de entrada (11) e a abertura de saída (12) se encontrarem sempre do mesmo lado do dispositivo, em particular lado a lado.

18. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto das condutas de flmenos em secção, em diferentes planos.

19. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo facto das condutas de fluidos (18) passarem por cima e por baixo umas das outras e/ou lado a lado.

20. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto do corte transversal das condutas de fluído (18) ser diferente em diferentes secções (15, 16) .

21. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 20, caracterizado pelo facto do corte transversal das condutas de fluído (18) na área dos permutadores térmicos (21, 22) ser superior, principalmente na relação de aprox. 2:1, do que a anterior ou posterior.

22. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a ventoinha (1) prevista ser pelo menos uma ventoinha radial.

23. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de nos canais de conduta de gás (4) e/ou na caixa da ventoinha estar prevista a existência de pelo menos um filtro (3). 5

24. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 23, caracterizado pelo facto de estar previsto pelo menos um filtro rotativo, que pode ser rodado em função do sentido da circulação de gás (6, 7) .

25. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 23 ou 24, caracterizado pelo facto de estar previsto pelo menos um filtro de rolo.

26. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo facto de o filtro de rolo ser descartável.

27. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 25, caracterizado pelo facto de o rolo do filtro poder ser ciclicamente enrolado e desenrolado em função do sentido de circulação do gás (6, 7).

28. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 27, caracterizado pelo facto de o filtro poder continuar a ser rodado, quando necessário, em pelo menos o dobro do comprimento do filtro.

29. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de nos canais de conduta de gás (4) e/ou na caixa do ventoinha, estar disposto pelo menos um dispositivo de medição da pressão (5), em particular, um manómetro.

30. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 29, caracterizado pelo facto de um dispositivo de medição da pressão (5) servir para determinar o grau de congelação de um permutador térmico (2).

31. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 29 ou 30, caracterizado pelo facto de um 6 dispositivo de medição da pressão (5) servir para determinar a necessidade de mudar o filtro.

32. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de estarem previstos meios para accionar uma mudança de filtro ou uma rotação de um filtro de rolo uma vez decorrido um tempo pré-definido ou pré-definivel e/ou indicar a necessidade de tais medidas.

33. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de estarem previstos meios que accionem uma inversão do sentido de circulação (6, 7) do gás pelos permutadores térmicos (2) em função de um tempo pré-definido ou pré-def inivel .

34. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de nos canais de conduta de gás (4) e/ou na caixa da ventoinha, principalmente na área da abertura de saída (12), estarem previstos meios (29) para esterilização.

35. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 34, caracterizado pelo facto de estarem previstos meios para esterilização via raios UV ou ionização.

36. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 34 ou 35, caracterizado pelo facto de estarem previstos meios para injecção de produtos de desinfecção, como por exemplo ácidos de frutos.

37. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de estar previsto um comando para a activação dos 7 permutadores térmicos (2), que permite um funcionamento sobreposto.

38. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 37, caracterizado pelo facto do comando permitir uma regulação da humidade do gás.

39. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de na caixa da ventoinha e/ou nas condutas de gás (4) estarem dispostos dispositivos de insonorização.

40. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de a rotação da(s) ventoinha(s) (1) poder ser regulada.

41. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto da caixa (10) apresentar várias câmaras (181 a 187), que podem ser acedidas por uma abertura própria de acesso, em particular uma porta (28).

42. Dispositivo de refrigeração de acordo com a reivindicação 41, caracterizado pelo facto de cada câmara (181 a 187) apresentar uma descarga própria de condensação (27).

43. Dispositivo de refrigeração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado pelo facto de na caixa (10) estar previsto um dispositivo de iluminação. Lisboa, 16/11/2007