PT1663593E - Aplicação de cola a alta pressão num misturador de fibras - Google Patents

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PT1663593E
PT1663593E PT03818847T PT03818847T PT1663593E PT 1663593 E PT1663593 E PT 1663593E PT 03818847 T PT03818847 T PT 03818847T PT 03818847 T PT03818847 T PT 03818847T PT 1663593 E PT1663593 E PT 1663593E
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Josef Stutz
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Kronospan Tech Co Ltd
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    • B27WORKING OR PRESERVING WOOD OR SIMILAR MATERIAL; NAILING OR STAPLING MACHINES IN GENERAL
    • B27NMANUFACTURE BY DRY PROCESSES OF ARTICLES, WITH OR WITHOUT ORGANIC BINDING AGENTS, MADE FROM PARTICLES OR FIBRES CONSISTING OF WOOD OR OTHER LIGNOCELLULOSIC OR LIKE ORGANIC MATERIAL
    • B27N1/00Pretreatment of moulding material
    • B27N1/02Mixing the material with binding agent
    • B27N1/0227Mixing the material with binding agent using rotating stirrers, e.g. the agent being fed through the shaft of the stirrer
    • B27N1/0254Mixing the material with binding agent using rotating stirrers, e.g. the agent being fed through the shaft of the stirrer with means for spraying the agent on the material before it is introduced in the mixer

Description

ΕΡ 1 663 593/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Aplicação de cola a alta pressão num misturador de fibras" 0 invento refere-se a um processo para a aplicação de cola em fibras que servem para o fabrico de uma placa feita de um material de madeira, assim como a um dispositivo para a realização do processo.
Em WO 03/013808, assim como na Figura 3 é ilustrado, na integra, um processo para o fabrico de uma placa. Como material de partida são utilizadas madeiras de árvores de folha caduca ou de coníferas sob a forma de troncos, ramos e/ou restos de madeira provenientes de serrações assim como industriais. A madeira é em primeiro lugar partida num dispositivo estilhaçador 31, em aparas com um tamanho de cerca de 20 χ 5 mm. No entanto estas aparas podem também ser provenientes directamente da floresta ou de serrações. Podem ser peneiradas para separar pedaços excessivamente pequenos ou excessivamente grandes. Tendo as estilhas de madeira as dimensões certas, elas podem ser lavadas para eliminar impurezas aderentes, em especial areia e terra. Desta maneira, as ferramentas de corte e outras ferramentas intervenientes no posterior processo de fabricação e de processamento são poupadas e não danificadas. É útil utilizar serradura, que é colocada num silo 32. Do dispositivo estilhaçador 31 assim como do silo 32, os pedaços de madeira são transportados por meio de tapetes transportadores para um recipiente de vapor de pré-tratamento, em forma de funil. A alimentação ocorre tipicamente numa proporção de cerca de 6:4 (60% em peso de aparas, 40% em peso de serradura). Deste modo a serradura é também aproveitada. Assim, os custos são ainda mais diminuídos e são poupados recursos de matéria-prima. Convém que a quota-parte de aparas seja predominante, uma vez que estes dão origem a fibras e, posteriormente, a esteiras de fibras, as quais proporcionam uma estabilização mecânica. Por esta razão não é necessário cumprir um limite inferior no que se refere à quota-parte da serradura. No recipiente de vapor de pré-tratamento 33, os pedaços de madeira são misturados, pré-tratados com vapor e durante este tratamento, aquecidos a 60 até 70°C. A seguir, os pedaços de madeira são transportados, por exemplo por meio de um alimentador em 2 ΕΡ 1 663 593/ΡΤ forma de parafuso sem-fim, para um cozedor 34. No cozedor 34, os pedaços de madeira são cozidos durante cerca de 2 a 3 minutos a uma pressão de 11 a 16 bar e uma temperatura de 140 a 180°C. A pressão e a temperatura são escolhidas de modo a ocorrer uma separação dos componentes líquidos e sólidos da madeira. Os componentes líquidos são separados dos sólidos e são conduzidos a um tubo 35 que está liqado ao cozedor 34 de forma impermeável aos gases. Os componentes sólidos da madeira são transportados para uma máquina de desfibração 36 (refinador ou desfibrador). A máquina de desfibração 36 compreende tipicamente um estator e um rotor que são accionados através de um motor. Aí, os componentes sólidos da madeira são reduzidos a fibras. As fibras, que numa concretização estão misturadas com serradura, são transportadas pneumaticamente para um tubo de secagem 37. Independentemente disto vamos falar a seguir de "fibras". No tubo de secagem 37, as fibras são secas a uma temperatura de 160 a 220°C. A secagem ocorre de forma relativamente rápida e com baixos custos, uma vez que os componentes líquidos da madeira já foram separados antes. Do tubo de secagem, as fibras chegam a ciclones 38. Aqui é separado o vapor. As fibras saem por baixo. Nesta altura, a temperatura típica das fibras é de 50°C. A seguir, em dispositivos de aplicação de cola 39 é aplicada mecanicamente cola nas fibras, a temperaturas comparavelmente modestas. A seguir, as fibras já revestidas com cola apresentam tipicamente uma temperatura de 35 a 40°C. As fibras revestidas com cola chegam a um ou vários dispositivos de vigia 40. Numa concretização, os dispositivos de vigia 40 compreendem dispositivos de aquecimento, para aquecer as fibras a uma temperatura de 55 a 60°C. O aumento da temperatura é vantajoso no caso de se pretender prensar as placas, por exemplo, a temperaturas de 80°C. Desta maneira, a operação de prensagem pode ser acelerada, uma vez que não é necessário atingir a temperatura desejada exclusivamente por meio da prensa aquecida. Os tempos de prensagem mais curtos aumentam as capacidades produtivas ou reduzem os custos de compra das prensas utilizadas equipadas com tapetes rolantes, uma vez que, neste caso, podem ser mais curtas. Estas prensas também necessitam de menos espaço. Desta maneira, os custos são ainda mais reduzidos. As fibras pré-revestidas com cola são conduzidas a um ou vários dispositivos separadores 41. Vindo dos 3 ΕΡ 1 663 593/ΡΤ dispositivos separadores 41, as fibras pré-revestidas com cola chegam a uma estação de espalhamento 42. A estação de espalhamento 42 deita as fibras pré-revestidas num tapete transportador. 0 tapete transportador conduz as fibras a uma pré-prensa 44. Ai, as fibras são pré-prensadas e, deste modo, compactadas. A pré-prensa compreende tapetes rolantes entre os quais passam as fibras, sendo aqui prensadas. A seguir, as fibras passam por uma via de moldagem 45 que dispõe de diversos dispositivos que asseguram que as fibras estejam presentes na forma desejada. Numa concretização, a via de moldagem conduz a um dispositivo de aplicação de vapor 46. Ai, aplica-se vapor na parte superior e/ou inferior das fibras. As fibras podem ser separadas paralelamente ao tapete transportador, sendo, desta maneira, tratadas com vapor "interiormente". Finalmente, as fibras chegam à prensa principal 47 que consiste em duas bandas de aço rolantes prensadas uma contra a outra. Ai ocorre a prensagem, por exemplo a 80°C. A seguir, as placas são cortadas por meio de um dispositivo de serragem 48 e conduzidas a um dispositivo de suporte 49. Neste dispositivo de suporte, as placas são seguradas de forma a não tocarem umas nas outras. Desta maneira, as placas são arrefecidas. Os componentes líquidos separados que foram conduzidos à conduta 35, são arrefecidos dentro do sistema fechado impermeável aos gases. Uma vez arrefecidos suficientemente, estes componentes líquidos são eliminados ou conduzidos ao dispositivo de aplicação de cola 39. A seguir, as placas são sujeitas a um tratamento posterior, sendo por exemplo transformadas em painéis. As placas são então por exemplo revestidas com papel e o sistema de camadas é colocado numa prensa. Nesta prensa, o sistema de camadas é prensado a temperaturas superiores a 150°C, por exemplo a temperaturas entre os 180°C e 230°C. Nestas condições, as resinas utilizadas endurecem. A seguir, a placa é cortada em partes mais pequenas e é equipada com elementos de acoplamento através de fresagem. Os painéis podem servir como revestimento para paredes ou pavimentos. No caso de serem utilizados como pavimento, os painéis são equipados do seu lado superior, pintado, com uma camada transparente, resistente à abrasão.
Em SE 443945 é descrito um processo para a agregação de aparas de madeira, partículas e materiais semelhantes por 4 ΕΡ 1 663 593/ΡΤ meio de um agente aglutinante, para formar um corpo prensado em forma de disco ou algo similar. Neste contexto é também revelado um processo para a produção do corpo prensado. Durante este processo, as aparas de madeira ou partículas são prensadas juntamente com uma resina epoxídica. Nesta operação, a resina epoxídica é aplicada por atomização sob alta pressão - de preferência acima de 200 kp/cm2 (196 bar) -na massa de aparas de madeira ou partículas. Um dispositivo para a aplicação contínua de cola em aparas de madeira consta em DE 4115047 Cl. Para tal são previstos bicos pulverizadores por meio dos quais a cola é atomizada sob pressão, de forma a cobrir já grandes áreas das aparas. Juntamente com a estratificação relativamente solta das aparas na zona de abertura da tubeira de entrada do material misto, isto conduz a uma boa distribuição da cola nas aparas, já durante a aplicação por atomização. Os bicos pulverizadores podem ser realizados sob a forma de simples bicos de cola sob pressão e também, em alternativa, sob a forma de bicos pulverizadores de cola e ar. Em WO 03/013808, as fibras são espalhadas depois da sua secagem, formando uma superfície plana, e, desta maneira, as fibras formam uma espécie de cortina ou esteira. A seguir, a cortina é tratada com uma mistura atomizada de ar e cola, para assegurar desta maneira uma distribuição tão homogénea quanto possível da cola. Pela formação da cortina é conseguido em todo o caso, que a cola seja distribuída mais homogeneamente nas fibras do que se estas estivessem presentes sob uma forma do tipo algodão. Nesta operação, a mistura de ar e cola é soprada de forma regular com uma temperatura de 40 a 70°C, para dentro das fibras secas, pelo que a cola fica com uma pele exterior seca, sendo activada apenas de forma mínima. Desta maneira pode ser garantido que a mistura de cola e fibras não fique pegada aos dispositivos transportadores, como por exemplo no interior do misturador. Além disso conhecem-se de JP 20011293704 um dispositivo e um processo para a produção de um painel de madeira onde o painel acabado apresenta uma elevada resistência à separação e uma alta qualidade. O processo para a produção do painel de madeira compreende as operações da atomização de um componente aglutinante e de um componente de água através de um primeiro bico e de um segundo bico, respectivamente, em que estes são dirigidos um contra o outro para se misturar o componente aglutinante com o componente de água, obtendo-se 5
ΕΡ 1 663 593/PT uma cola de granulação fina. Com esta operação pode ser evitada uma deterioração das propriedades físicas causada por um misturar não homogéneo, uma vez que a cola finamente atomizada mistura os pequenos pedaços de madeira e as fibras de madeira homogeneamente. No entanto, nos processos ou dispositivos que acabam de ser mencionados a quantidade de cola que pode ser aplicada na fibras por unidade de tempo, é relativamente pequena.
Da publicação EP 0744259 A2 conhece-se um dispositivo para a aplicação de cola em fibras, juntamente com a produção subsequente de placas de fibras. Um processo para a produção de placas a partir de um material com base em madeira consta da publicação US 5554330. A publicação GB 791554 revela um processo para a mistura de componentes sólidos e líquidos. Um misturar contínuo de materiais do tipo aparas e fibras com aglutinantes consta da publicação DE-OS 1956898. A obtenção de cola a partir de componentes de madeira é revelada pela publicação wo 98/37147. Processos de pré-tratamento com vapor são descritos nas publicações DE-OS 4441017, US 111795, assim como no pedido de patente dinamarquesa N° 0302/97. O problema a resolver pelo invento é o de criar um processo com o qual possam ser produzidas de maneira não dispendiosa placas de elevada qualidade do tipo mencionado inicialmente. Um problema a resolver pelo invento é além disso, o de disponibilizar um dispositivo para a realização do processo. O problema a resolver pelo invento é resolvido por um dos processos reivindicados. Um dispositivo para a realização do processo compreende as características da reivindicação dependente. Realizações vantajosas resultam das sub-reivindicações.
De acordo com o invento, a cola é aplicada nas fibras a temperaturas relativamente baixas de cerca de 20 a 40°C. Ao contrário do estado da técnica, como este é apresentado em WO 03/013808, a cola não é aplicada nas fibras por uma simples pulverização, mas é atomizada ou nebulizada antes da sua aplicação nas fibras. Em vez de contactar as fibras sob a forma de gotas relativamente grandes, a cola chega sobre elas 6
ΕΡ 1 663 593/PT sob a forma atomizada.
De acordo com o invento, a atomização é conseguida especialmente através do transporte de cola sob pressão muito elevada, até que esta saia através de bicos. A cola sai então sob uma pressão muito elevada de bicos de alta pressão. A pressão na saida encontra-se então de preferência entre os 15 bar e 250 bar, de particular preferência entre os 40 e 90 bar. O débito por bico encontra-se então de preferência entre cerca de 1,3 e 1,4 1/min, para se assegurar por um lado elevados débitos e, por outro lado, uma nebulização no sentido do invento.
Numa concretização conveniente do invento, o dispositivo é alimentado além da cola, com ar comprimido, para assegurar desta maneira, a quantidades transportadas relativamente grandes de 1,3 a 1,4 1/min por bico, que também as zonas marginais do cone de saida dos bicos fiquem nebulizadas no sentido do invento. O ar comprimido chega, por exemplo, aos bicos com uma pressão de cerca de 2 bar. No entanto, em regra geral, em caso de débitos mais baixos, inferiores a 1,3 1/min, uma alimentação adicional de ar comprimido não é necessária para obter a nebulização desejada também nas zonas marginais.
Aplicando a cola sob a forma nebulizada, consegue-se uma melhor distribuição da cola nas fibras. Por isso, em comparação com o estado da técnica pode ser aumentada a quantidade de cola que é aplicada nas fibras por unidade de tempo. Ao mesmo tempo não existe o risco de uma distribuição não homogénea da cola provocar defeitos da qualidade no produto.
Uma aceleração da produção reduz os custos de produção. Isto é em especial o caso se a cola sair com mais de 1 1/min, de preferência com mais de 1,3 1/min por bico. Quantidades de saida tão elevadas não conseguiram ser realizadas no estado da técnica, uma vez que, caso isto aconteça, aparecem regularmente nitidas perdas de qualidade nos produtos finais, através das assim chamadas "manchas de cola". Ao contrário disso, a distribuição mais homogénea que é obtida pela nebulização, assegura uma elevada qualidade dos produtos 7 ΕΡ 1 663 593/ΡΤ fabricados.
Em comparação com o estado da técnica consegue-se com o presente invento reduzir o teor de água na cola, em especial quando se utiliza uma cola que consiste total ou predominantemente em resina de ureia. Desta maneira, o teor de cola na mistura de cola e água pode agora encontrar-se entre os 45 e 65% em peso. De preferência, o teor de cola encontra-se entre os 50 e 60% em peso. Quando as fibras equipadas com cola são prensadas, a cola endurece mais depressa. Desta maneira, consegue-se aumentar ainda mais a velocidade de produção e, por conseguinte, reduzir ainda mais os custos de produção. A elevada pressão da cola é criada de maneira conveniente por meio de uma bomba de alta pressão cujo número de rotações possa ser regulado. Através da regulação do número de rotações, o grau de atomização da cola pode ser vantajosamente ajustado com muita precisão. Ao contrário do estado da técnica dispõe-se desta maneira de uma possibilidade de dosagem e optimização muito sensível durante a aplicação da cola. A proporção entre as fibras e a cola aplicada pode, desta maneira, ainda mais ser optimizada. Os custos de produção podem ser reduzidos ainda mais através da minimização do teor de cola, uma vez que sobretudo a quota-parte de cola contribui decisivamente para os custos de produção.
Aplicando a cola sob a forma nebulizada nos componentes de madeira apenas a seguir à secagem, reduz-se a quantidade de cola necessária para a produção das placas.
Uma grandeza essencial para conseguir a aplicação adequada de cola em fibras ou aparas, é a proporção "correcta" entre os componentes de madeira sólidos e a cola. Por isso, de acordo com o invento os componentes de madeira sólidos são transportados, numa realização do processo, antes da aplicação da cola, para uma correia transportadora pesadora. Por um lado, os componentes de madeira sólidos são transportados nesta correia transportadora pesadora por meio de um tapete rolante transportador, por outro lado, eles são pesados. Desta maneira é obtida a informação que quantidade 8
ΕΡ 1 663 593/PT de cola tem de ser adicionada aos componentes sólidos da madeira na operação seguinte.
Os componentes de madeira sólidos são entregues ao dispositivo seguinte por meio da correia transportadora pesadora. As possíveis variações de peso dos componentes de madeira sólidos transportados são detectadas durante o transporte, registadas e, numa concretização, memorizadas. Estes dados são processados e podem servir como variável reguladora para a quantidade de cola que é aplicada a seguir nos componentes de madeira sólidos.
Numa concretização do invento, a velocidade de transporte da correia transportadora pesadora é regulada de forma a que o dispositivo de aplicação de cola (dispositivo no qual os componentes de madeira sólidos são equipados com cola) seja alimentado com uma quantidade constante de componentes de madeira sólidos. Devido a uma alteração da velocidade de alimentação, os dispositivos seguintes são portanto alimentados com uma quantidade constante de material. 0 registo do peso dos componentes de madeira sólidos, que podem estar presentes sob a forma de fibras ou de aparas, pode ser realizado em intervalos pequeníssimos e permite uma alimentação constante dos componentes de madeira sólidos com uma precisão de, por exemplo, ±1%. Não é fácil equipar os componentes de madeira sólidos de forma adequada com cola, particularmente se os componentes de madeira sólidos estiverem presentes sob a forma de fibras. As fibras têm a tendência de se agregarem como o algodão. Neste caso é difícil distribuir a cola nas fibras de forma homogénea. Numa concretização do invento, a aplicação da cola é, por isso, realizada num misturador, no qual a cola e os componentes de madeira sólidos são misturados.
Numa realização do invento, os componentes de madeira sólidos são espalhados a seguir à sua secagem, em forma de uma superfície plana, e formam uma espécie de cortina ou esteira. Isto é sobretudo o caso se os componentes de madeira sólidos estiverem presentes sob a forma de fibras, uma vez que a partir destas é possível formar uma esteira ou uma cortina sem problema. A seguir é nebulizada a cola e aplicada 9
ΕΡ 1 663 593/PT sob a forma nebulizada na cortina.
Através da formação de uma cortina é conseguido que a cola seja distribuída de forma homogénea nos componentes de madeira sólidos. Isto é sobretudo o caso se os componentes de madeira sólidos estiverem presentes sob a forma de fibras.
Numa concretização, uma cortina ou esteira formada por componentes de madeira sólidos, são introduzidas no misturador. A seguir, a cortina ou esteira é tratada com a cola nebulizada através de bicos de alta pressão. A seguir, a cortina ou esteira é feita passar pelo misturador, de preferência sem entrar em contacto com este. Devido à passagem sem contacto é evitada com vantagem uma adesão dos componentes de madeira sólidos às paredes. Desta maneira são reduzidos os problemas de sujidade e os custos dai resultantes. A cola é soprada sob a forma nebulizada, em especial a uma temperatura de 35 a 70°C, de preferência a uma temperatura até 60°C, para dentro dos componentes sólidos secos da madeira. Desta maneira é conseguido que a cola fique com uma pele exterior seca, sendo portanto activada apenas de forma minima. Desta maneira é consegue-se melhor que a mistura resultante de componentes de madeira sólidos e cola não fique pegada aos dispositivos transportadores e aos aparelhos, como por exemplo no interior do misturador. Numa concretização do invento, a névoa de cola é nebulizada juntamente com ar comprimido aquecido e esta névoa é adicionada aos componentes de madeira sólidos secos, portanto, por exemplo, às fibras ou aparas. O ar quente, que é introduzido no misturador, por exemplo através de uma cabina, juntamente com a cola e os componentes de madeira sólidos secos, activa a cola um pouco na sua superfície. Desta maneira é impedida de forma adequada uma adesão de componentes de madeira sólidos aos dispositivos que se seguem, assim por exemplo às paredes do misturador.
Como cola utilizam-se de preferência resinas reactivas, portanto resinas com componentes que conseguem formar quimicamente uma rede. Exemplos de resinas reactivas são: resinas sólidas ou líquidas fenólicas. Resinas aminadas, como por exemplo resinas de ureia, resinas de melamina, resinas de 10
ΕΡ 1 663 593/PT acrilato, resinas epoxídicas e/ou resinas de poliéster.
Para a prensagem das fibras equipadas com cola é utilizada de preferência uma prensa de calandra, sobretudo para a produção de placas com uma espessura inferior a 10 mm. Primeiro, verificou-se que a aplicação de cola de acordo com o invento é particularmente adequada na produção de placas com a espessura indicada. Por outro lado, uma prensa de calandra com um tapete prensador rolante, como a que é revelada por exemplo em DE 20303207 Ul, torna possível velocidades de processamento particularmente elevadas. Combinada com a aplicação da cola de acordo com o invento, a velocidade de processamento elevada é particularmente conveniente para processar rapidamente a cola excepcionalmente bem distribuída, evitando desta maneira activações precoces indesejáveis da cola. O invento é pormenorizado melhor por meio das Figuras que se seguem. A Figura 1 mostra um corte através de uma correia transportadora pesadora 1 e de um misturador subsequente 2. Como a seta 3 indica, fibras secas produzidas com base em cavacos de madeira rachada, são conduzidas através de uma abertura 4 à correia transportadora pesadora 1. Um encosto inclinado 5 desvia as fibras para chegarem ao tapete da correia transportadora pesadora. A correia transportadora pesadora regista e regula a quantidade de material que é transportada em direcção dos três cilindros 6. Os três cilindros 6 estão dispostos um em cima do outro, assim como deslocados lateralmente, de maneira a formarem com a correia transportadora pesadora 1 um ângulo agudo alfa. As fibras existentes na correia transportadora pesadora entram neste ângulo agudo. Passam pelos cilindros 6 em rotação, sendo as fibras desta maneira transformadas numa cortina que, devido à gravitação, continua a ser transportada verticalmente para baixo, na direcção da seta 7. Desta maneira, a cortina entra no misturador 2, entre uma multiplicidade de bicos 8 e ferramentas 9. O misturador consiste numa caixa em forma de tubo. Esta 11
ΕΡ 1 663 593/PT caixa é formada por uma parede dupla 10 e 11. No interior da caixa, no centro, está disposto um eixo 12, no qual estão fixas as ferramentas 9. Uma ferramenta 9 forma com o eixo 12 um ângulo recto. Quatro ferramentas semelhantes a uma pá de remo formam uma unidade em forma de estrela. Várias destas ferramentas assim reunidas estão fixas no eixo 12 a distâncias iguais. A zona dianteira na qual a cortina consistindo em fibras é introduzida, está livre de ferramentas. Desta maneira fica assegurado que exista uma distância suficientemente grande entre as ferramentas 9 e os bicos 8. Esta distância é prevista para que a cola que sai dos bicos 8 não entre em contacto directamente com as ferramentas durante o serviço. O diâmetro da caixa do misturador corresponde à largura da abertura através da qual a cortina consistindo em fibras é introduzida no misturador. A largura da cortina está adaptada à largura da abertura. Os bicos de alta pressão 8 estão dispostos de forma semi-circular à volta do eixo 12, numa zona superior, e são alimentados não só com cola no dominio de 40 a 90 bar como também com ar comprimido. Os bicos de alta pressão utilizados são realizados sob a forma de bico para a saida de um só material, ou também sob a forma de bico para a saida de dois materiais, caso se pretenda que um bico seja alimentado não apenas com cola como também com ar comprimido. Durante a saida através do bico, a pressão da cola de 40 a 90 bar avança num movimento de torção. Devido à saida prevista através da fenda de abertura muito estreita, a cola que sai "explode", formando uma névoa. Os bicos estão construídos de forma a que a cola seja ainda nebulizada mesmo numa pressão de 250 bar. A pressão da cola é disponibilizada através de uma bomba cuja potência pode ser regulada, em especial através da regulação do número de rotações.
Desta maneira pode ser conseguido, por um lado, que a cortina seja equipada homogeneamente com cola em forma de névoa e, por outro lado, que a cola nebulizada que sai dos bicos 8 não entre directamente em contacto com partes do misturador. Entre os bicos 8 e a caixa 10, 11 há um espaço, de forma a ser formada uma fenda espacial de forma circular. Através desta fenda circular é aspirado ar que assegura de uma maneira adicional que seja originada uma névoa de cola. A 12
ΕΡ 1 663 593/PT cortina equipada com cola (em outras palavras, uma esteira formada total ou predominantemente por fibras) é transportada pela corrente de ar em paralelo ao eixo 12, através do misturador 2. Durante o transporte, o eixo e, por conseguinte as ferramentas 9, estão em rotação. Durante este transporte, a cola continua a ser misturada com as fibras. Entre as duas paredes 10 e 11 da parede dupla é introduzido um liquido refrigerado, para criar nas paredes interiores do misturador uma camada de água de condensação.
Na Figura 2 é mostrada uma visão de cima no misturador paralelamente ao eixo 12. Por razões de visibilidade, apenas duas ferramentas 9 são mostradas. Por meio da Figura 2 é ilustrada em especial um arranjo de uma só fila em forma semi-circular dos bicos, na zona superior.
Em concretizações particularmente convenientes, o invento compreende uma ou várias etapas, reveladas através da Figura 3 em conjunto com a respectiva descrição.
Na Figura 4 é ilustrado o arranjo fundamental, com a bomba de alta pressão para a cola, juntamente com a conduta que conduz a um bico. Através de uma conduta 50 é conduzida cola a uma bomba 51. A potência da bomba pode ser regulada. A partir da bomba 51, a cola continua a ser transportada, passando a seguir por uma primeira válvula de corte 52 e chegando finalmente às válvulas de corte 53 e 54. Depois da cola ter passado pela válvula de corte 53, atravessa a seguir um caudalimetro 55. Este serve para o controlo e/ou a regulação da quantidade de cola transportada. Em alternativa ou de forma suplementar, a cola pode ser transportada através de uma conduta paralela 56, para tornar possível assim, quantidades de fluxo elevadas. Através de outras válvulas de corte, a cola chega a um dispositivo distribuidor 57, desde o qual a cola é conduzida em direcção dos bicos de alta pressão 58 e 59. Através dos bicos de alta pressão 58 e 59, a cola sai sob a forma nebulizada.
Para reforçar a nebulização ainda mais, ar comprimido é conduzido lateralmente aos bicos. O ar comprimido é introduzido numa conduta 60, passa pelas válvulas de corte 61, 62, 63 e 64, que servem para a regulação individual do ar 13
ΕΡ 1 663 593/PT comprimido alimentado, e sai finalmente ao lado dos bicos de alta pressão 58 e 59, sendo o ar comprimido soprado em direcção da névoa de cola que sai. Desta maneira, a névoa de cola é ainda mais sujeita a turbilhão.
Uma outra conduta 65 serve para alimentar água quente, com a qual podem ser limpas as condutas, válvulas e bicos. Os bicos de alta pressão podem ser fechados por meio de ar comprimido, para se poder fechá-los em caso de uma paragem do sistema, impedindo desta maneira uma saída indesejável de cola.
Lisboa,

Claims (14)

  1. ΕΡ 1 663 593/PT 1/2 REIVINDICAÇÕES 1. Processo para a aplicação de cola em fibras, em que a cola é transportada sob pressão e sai em seguida de bicos sob esta pressão, sendo deste modo atomizada, sendo a cola atomizada em seguida aplicada numa cortina formada por fibras, caracterizado por a cola ser transportada sob uma pressão de 15 a 250 bar e sair sob essa pressão com mais de 1 1/min de cada bico.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual a cola é atomizada por meio de ar altamente comprimido, sendo proporcionado um intervalo de pressão entre os 40 e 90 bar.
  3. 3. Processo de acordo com uma das reivindicações precedentes, no qual para a atomização da cola se utiliza uma bomba de alta pressão cuja velocidade rotacional pode de preferência ser regulada.
  4. 4. Processo de acordo com uma das reivindicações precedentes, no qual é atomizada uma mistura de cola e água em que a porção de cola é de 45-65% em peso, de particular preferência 50 a 60% em peso, utilizando-se como cola uma resina de ureia.
  5. 5. Processo de acordo com uma das reivindicações precedentes, no qual as fibras ou aparas tratadas com cola são prensadas para uma placa, em especial por meio de uma prensa de calandra, sendo que a quantidade de fibras ou aparas tratadas com cola é de preferência seleccionada de forma a que a espessura das placas não fique superior a 10 mm.
  6. 6. Dispositivo para a realização de um processo de acordo com uma das reivindicações precedentes, com meios para a formação de uma cortina a partir de fibras de madeira, com meios para o transporte de cola e bicos para a pulverização da cola transportada, caracterizado por haver uma bomba de alta pressão para a atomização da cola, cuja velocidade rotacional pode de preferência ser regulada.
  7. 7. Dispositivo de acordo com a reivindicação anterior, com bicos de alta pressão (8, 58, 59) dispostos de forma ΕΡ 1 663 593/ΡΤ 2/2 semi-circular, para a atomização da cola e a alimentação da cola atomizada para o interior de um misturador, o qual está equipado para misturar a cola atomizada e as fibras ou aparas.
  8. 8. Dispositivo de acordo com uma das duas reivindicações precedentes, com uma prensa de calandra para a prensagem das fibras ou aparas tratadas com cola.
  9. 9. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 6 a 8, possuindo um caudalimetro (55) para a medição e/ou regulação da cola transportada.
  10. 10. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 6 a 9, possuindo uma conduta (60) de ar comprimido para os bicos de alta pressão (8, 58, 59).
  11. 11. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 6 a 10, possuindo uma conduta (65) para a introdução de água quente na conduta transportadora de cola.
  12. 12. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 6 a 11, possuindo uma conduta 56 que serve, paralelamente ao caudalimetro (55), para o transporte de cola para os bicos de alta pressão (8, 58, 59).
  13. 13. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 6 a 12, possuindo válvulas de corte para regulação e/ou doseamento da alimentação de cola, água quente e/ou ar comprimido.
  14. 14. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 6 a 13, com um dispositivo para o fecho dos bicos de alta pressão (8, 58, 59). Lisboa
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