PT1611454E - Método e sistema de detecção e prevenção de fugas de um depósito de armazenamento de combustível - Google Patents

Método e sistema de detecção e prevenção de fugas de um depósito de armazenamento de combustível Download PDF

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PT1611454E
PT1611454E PT04757545T PT04757545T PT1611454E PT 1611454 E PT1611454 E PT 1611454E PT 04757545 T PT04757545 T PT 04757545T PT 04757545 T PT04757545 T PT 04757545T PT 1611454 E PT1611454 E PT 1611454E
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Don Halla
Richard Dolson
Richard Lucas
Ray Hutchinson
Kent Reid
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Description

1
DESCRIÇÃO "MÉTODO E SISTEMA DE DETECÇÃO E PREVENÇÃO DE FUGAS DE UM DEPÓSITO DE ARMAZENAMENTO DE COMBUSTÍVEL"
Campo da Invenção A presente invenção refere-se à detecção de uma fuga ou fenda num depósito de armazenamento de combustível e/ou no espaço intersticial de um depósito de armazenamento, especialmente em depósitos de armazenamento de combustível utilizados para conter combustível num ambiente de estação de serviço de venda a retalho.
Antecedentes da Invenção
Em ambientes de estação de serviço, o combustível é distribuído aos distribuidores de combustível a partir dos depósitos de armazenamento de combustível. Os depósitos de armazenamento de combustível são recipientes grandes localizados por baixo do solo que contêm combustível. Um depósito de armazenamento de combustível separado é fornecido para cada tipo de combustível, tal como gasolina de baixo índice de octano, gasolina de alto índice de octano e gasóleo. Para distribuir o combustível dos depósitos de armazenamento de combustível aos distribuidores de combustível, é fornecida uma bomba de turbina submersível que bombeia o combustível do depósito de armazenamento de combustível e distribui o combustível através de uma conduta de tubagem de combustível principal existente por baixo do solo na estação de serviço.
Devido aos requisitos regulamentares aplicáveis às estações de serviço, os depósitos de armazenamento de combustível têm de estar introduzidos numa segunda caixa ou caixa 2 externa, de modo a que o depósito de armazenamento de combustível contenha duas paredes. Por vezes, estes depósitos são designados por "depósitos de parede dupla". Um depósito de parede dupla compreende um reservatório interno que contém combustível líquido rodeado de uma caixa externa. Um espaço circular, igualmente designado por "espaço intersticial", é formado entre o reservatório interno e a caixa externa. Qualquer fuga de combustível que ocorra devido a uma fenda no reservatório interno é capturada no interior do espaço intersticial em vez de derramar no solo, desde que não existam fendas na caixa externa. A caixa externa do depósito de armazenamento de combustível funciona como uma medida de protecção adicional para impedir que a fuga de combustível chegue ao solo. A Patente US 5,115,936 divulga um exemplo de depósito de armazenamento de combustível de parede dupla.
Existe a possibilidade de a caixa externa do depósito de armazenamento de combustível de parede dupla conter uma fuga ou fenda. Neste caso, se ocorrer uma fuga de combustível do reservatório interno para o espaço intersticial, este combustível pode chegar ao solo através da fenda na caixa externa. Por conseguinte, é aconselhável determinar se existe alguma fenda ou fuga na caixa externa do depósito de armazenamento de combustível, o mais cedo possível e antes de ocorrer uma fuga de combustível, de modo a que essa fenda possa ser atenuada antes de qualquer fuga de combustível do reservatório interno poder chegar ao solo.
Os sistemas de detecção de fugas anteriormente conhecidos são descritos nas Patentes US 4,676,093 e 4,672,366. Estas patentes divulgam sistemas de detecção de fugas "secos" e 3 "húmidos", em que ambos têm desvantagens. 0 sistema "seco" consiste em colocar detectores sensíveis à presença de fluido no espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível. Um sensor detecta uma fuga no espaço intersticial, mas esta fuga irá chegar ao solo se existir igualmente uma fuga na caixa externa do depósito de armazenamento de combustível, uma vez que este sistema não detecta nenhuma fenda na caixa externa.
No sistema "húmido", o espaço intersticial é cheio com um líquido, tal como etilenoglicol, água ou solução de salmoura. Quando o reservatório interno ou a caixa externa do depósito de armazenamento de combustível está furado ou tem uma fuga, pelo menos uma parte do líquido contido no espaço intersticial irá passar por essa fuga, resultando numa redução do volume da solução. Contudo, estes sistemas apenas detectam uma fuga depois de a fuga ocorrer no ambiente. A Patente US 3,848,765 descreve outro sistema de detecção de fugas que incorpora a monitorização da pressão. Esta patente descreve a monitorização da pressão no espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível como um método para determinar se existe alguma fenda. Se ocorrer alguma diminuição na quantidade de pressão, significa que existe uma fenda ou fuga na caixa externa do depósito de armazenamento de combustível que resultará numa fuga de combustível para o ambiente no caso de a parede interior do depósito de armazenamento de combustível ter uma fuga. Este sistema tem a vantagem de detectar possivelmente uma fenda na caixa externa do depósito de armazenamento de combustível antes de ocorrer uma fuga, de modo a poderem ser gerados alarmes e tomadas medidas 4 preventivas antes de qualquer fuga de combustível chegar ao ambiente. Contudo, uma grande desvantagem deste sistema é o facto de necessitar que um gerador de vácuo pressurize o espaço intersticial, de modo a que a diminuição da pressão no espaço intersticial, se existir, possa ser monitorizada. Contudo, providenciar um gerador de vácuo para pressurizar o espaço intersticial aumenta substancialmente os custos, tanto do gerador de vácuo e respectiva instalação como da manutenção, tornando assim este sistema num sistema excessivamente dispendioso.
Outro sistema do estado técnica é conhecido a partir da Patente US 5,586,586, que divulga um sistema de detecção de uma fuga num depósito de armazenamento de combustível de parede dupla que compreende uma tubagem de vácuo acoplada ao espaço intersticial do armazenamento de combustível, um sensor de pressão acoplado à referida conduta para detectar o nível de vácuo no espaço intersticial, um controlador da unidade de detecção acoplado ao referido sensor de pressão, para determinar o nível de vácuo no espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível, e uma bomba de turbina submersível para extrair combustível do depósito de armazenamento de combustível. A presente invenção implica a utilização de monitorização do nível de vácuo do espaço intersticial de um depósito de armazenamento de combustível de parede dupla para determinar se existe alguma fenda ou fuga na caixa externa do depósito, uma vez que esta técnica tem a vantagem de detectar uma fenda possivelmente antes de uma fuga ocorrer efectivamente. Contudo, a presente invenção, ao contrário dos sistemas de monitorização de pressão anteriores, elimina os custos extra de um gerador de vácuo adicional 5 para pressurizar o espaço intersticial, tornando assim este sistema num sistema com uma utilização muito mais viável.
Resumo da Invenção A presente invenção refere-se igualmente a uma unidade de detecção e a um monitor do depósito que monitorizam o nível de vácuo no espaço intersticial de um depósito de armazenamento de combustível de parede dupla para determinar se existe alguma fenda ou fuga na caixa externa do depósito de armazenamento de combustível. Se o espaço intersticial não conseguir manter um nível de vácuo durante um determinado período de tempo depois de ser pressurizado, significa que a caixa externa do depósito de armazenamento de combustível contém uma fenda ou fuga. Se o reservatório interno do depósito de armazenamento de combustível tiver uma fenda ou fuga de modo a que o combustível chegue ao espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível, este mesmo combustível também poderá chegar ao solo através da fenda na caixa externa.
De acordo com a presente invenção, é fornecido um sistema de detecção de uma fuga num depósito de armazenamento de combustível de parede dupla com um espaço intersticial num ambiente de estação de serviço, de acordo com a reivindicação 1, e um método, de acordo com a reivindicação 28, que utiliza esse sistema. O monitor do depósito recebe o nível de vácuo do espaço intersticial através das medições do sensor de pressão e da unidade de detecção. Depois de o nível de vácuo no espaço intersticial atinqir um nível de vácuo de limiar inicial definido, a bomba de turbina submersível (BTS) é desactivada e isolada do espaço intersticial. 0 nível de vácuo do espaço intersticial é monitorizado. Se o nível de vácuo diminuir para um nível de 6 vácuo de limiar catastrófico, a BTS é activada para repor o nível de vácuo. Se a BTS não conseguir repor o nível de vácuo para o nível de vácuo de limiar inicial definido num período de tempo definido, é gerado um alarme de detecção de fuga catastrófica e a BTS é desligada.
Se o nível de vácuo no espaço intersticial for reposto para o nível de vácuo de limiar inicial definido num período de tempo definido, é efectuado um teste de detecção de fuga de precisão. A unidade de detecção monitoriza o nível de vácuo no espaço intersticial para determinar se o nível de vácuo diminui para um nível de vácuo de limiar de precisão num período de tempo definido, em que é gerado um alarme de detecção de fuga de precisão e a BTS pode ser desligada.
Assim que é gerado um alarme de detecção de fuga de precisão ou de fuga catastrófica, é enviada normalmente uma equipa de manutenção para determinar se existe realmente alguma fuga e, se for o caso, tomar as medidas correctivas. São realizados testes para determinar se a fuga existe na tubagem de vácuo, na unidade de detecção ou no espaço intersticial. A unidade de detecção contém igualmente uma conduta de retenção de líquido. Um sensor de detecção de líquido é colocado no interior da conduta de retenção de líquido, que pode estar localizado na parte inferior da conduta de retenção de líquido, de modo a que qualquer fuga de líquido no espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível seja capturada e comunicada. A unidade de detecção e o monitor do depósito podem detectar líquido na unidade de detecção em determinados momentos ou sempre. Se for detectada uma fuga de líquido pelo monitor do depósito, 7 o monitor do depósito irá desligar a BTS, se assim estiver programado.
Os testes práticos podem igualmente ser efectuados para determinar se os sistemas de detecção de fuga de liquido e de detecção de fuga de vácuo da presente invenção estão a funcionar devidamente. Para o teste prático de detecção de fuga de vácuo, é introduzida uma fuga no espaço intersticial. Se não for gerado nenhum alarme de detecção de fuga de vácuo pela unidade de detecção e/ou pelo monitor do depósito, significa que algum componente do sistema de detecção de fuga de vácuo não está a funcionar devidamente.
Um teste prático de detecção de fuga de líquido também pode ser utilizado para determinar se o sistema de detecção de líquido está a funcionar devidamente. 0 sensor de detecção de líquido é removido da conduta de retenção de líquido e submerso num recipiente de líquido ou uma fuga de líquido intencional é injectada na conduta de retenção de líquido para determinar se é gerado um alarme de detecção de fuga de líquido. Se não for gerado nenhum alarme de detecção de fuga de líquido pela unidade de detecção e/ou pelo monitor do depósito, significa que existiu uma falha ou avaria no sistema de detecção de líquido. 0 monitor do depósito pode ser acoplado de forma comunicativa a um controlador do local e/ou a um sistema remoto para comunicar alarmes de detecção de fugas e outras informações obtidas pela unidade de detecção. 0 controlador do local pode transmitir as informações do monitor do depósito a um sistema remoto, e o monitor do depósito pode comunicar essas informações directamente a um sistema remoto. 8
Os peritos na técnica irão avaliar o âmbito da presente invenção e compreender os aspectos adicionais da mesma depois de lerem a seguinte descrição detalhada da invenção conjuntamente com as figuras em anexo.
Descrição Breve das Figuras
As figuras em anexo incluídas nesta especificação e que constituem parte da mesma ilustram vários aspectos da invenção e, juntamente com a descrição, servem para explicar os princípios da invenção. A Figura 1 é um diagrama do sistema de detecção do nivel de vácuo da presente invenção. A Figura 2a é um fluxograma que ilustra uma forma de realização do teste de detecção de fuga da presente invenção. A Figura 2b é um fluxograma que é uma continuação do fluxograma da Figura 2A. A Figura 3 é um fluxograma do teste de detecção de fuga de liquido. A Figura 4 é um fluxograma de um teste prático de detecção de fuga de vácuo realizado num modo de teste do monitor do depósito. A Figura 5 é um fluxograma de um teste prático de detecção de fuga de liquido realizado num modo de teste do monitor do depósito. 9 A Figura 6 é um diagrama de uma arquitectura de comunicação do monitor do depósito.
Descrição Detalhada da Invenção
As formas de realização apresentadas abaixo representam as informações necessárias para permitir que os peritos na técnica apliquem a invenção e ilustram a melhor forma de aplicar a invenção. Após a leitura da seguinte descrição considerando as figuras em anexo, os peritos na técnica irão compreender os conceitos da invenção e reconhecer as aplicações destes conceitos, não abordadas aqui particularmente. Convém perceber que estes conceitos e aplicações estão inseridos no âmbito da divulgação e das reivindicações dependentes. A Figura 1 ilustra uma unidade de detecção de acordo com a presente invenção que monitoriza o nível de vácuo do espaço intersticial de um depósito de armazenamento de combustível para determinar se existe alguma fuga ou fenda na caixa externa do depósito de armazenamento de combustível. É fornecido um depósito de armazenamento de combustível 10, igualmente conhecido como "depósito de armazenamento subterrâneo", com combustível 11 para distribuir aos distribuidores de combustível (não ilustrados) num ambiente de estação de serviço. O depósito de armazenamento de combustível 10 é um depósito de parede dupla que compreende um reservatório interno 12 que contém o combustível 11 rodeado de uma caixa externa 13. A caixa externa 13 fornece uma medida de segurança adicional para impedir que uma fuga de combustível 11 chegue ao solo. Qualquer fuga de combustível 11 do reservatório interno 12 será capturada no espaço 14 formado entre o reservatório interno 12 e a caixa 10 externa 13. Este espaço é designado por "espaço intersticial" 14.
Uma bomba de turbina submersível (BTS) 15 é fornecida para bombear o combustível 11 do depósito de armazenamento de combustível 10 e distribuir o combustível 11 aos distribuidores de combustível da estação de serviço. Um exemplo de uma BTS 15 é a Quantum™ fabricada e comercializada pela Marley Pump Company e divulgada em http://www.redjacket.com/4uantum.htm. Outro exemplo de uma BTS 15 é divulgado na Patente US 6,126,409. A BTS 15 compreende um compartimento da BTS 16 que incorpora uma bomba de vácuo e um sistema electrónico (não ilustrado). Normalmente, a bomba de vácuo é um tubo de Venturi criado utilizando uma parte do produto de combustível pressurizado, mas a BTS 15 não está limitada a essa forma de realização. A BTS 15 está ligada a um tubo de subida 18 que se projecta para baixo a partir da BTS 15 dentro do compartimento da BTS 16 e fora do compartimento da BTS 16. O tubo de subida 18 está montado no depósito de armazenamento de combustível 10 utilizando um suporte 22. Um tubo de fornecimento de combustível (não ilustrado) está acoplado à BTS 15 e localizado no interior do tubo de subida 18. O tubo de fornecimento de combustível projecta-se para baixo para o interior do depósito de armazenamento de combustível 10 na forma de uma haste 24 que está acoplada de forma fluida ao combustível 11. A haste 24 está acoplada a um compartimento da turbina 26 que contém uma turbina ou também designada por "bomba de turbina" (não ilustrada), em que ambos os termos podem ser utilizados alternadamente. A bomba de turbina está acoplada 11 de forma eléctrica ao sistema electrónico da BTS na BTS 15. Quando um ou mais distribuidores de combustível da estação de serviço forem activados para distribuir combustível, o sistema electrónico da BTS é activado para fazer com que a turbina no interior do compartimento da turbina 26 rode para bombear combustível 11 para dentro da entrada do compartimento da turbina 28 e para dentro da haste 24. O combustível 11 é extraído através de uma conduta (não ilustrada) no tubo de subida 18 e distribuído a uma conduta de combustível 32 que está acoplada a uma tubagem de combustível principal 34. A tubaqem de combustível principal 36 está acoplada aos distribuidores de combustível da estação de serviço pelos quais o combustível 11 é distribuído a um veículo. Se a tubagem de combustível principal 34 for uma tubagem de parede dupla, a tubagem de combustível principal 34 terá igualmente um espaço intersticial 36 para capturar qualquer fuga de combustível. A BTS 15 está, normalmente, situada no interior de um colector da BTS 38, de modo a que quaisquer fugas que ocorram na BTS 15 sejam detidas no colector da BTS 38 e não derramem no solo. No interior do colector da BTS 38, pode igualmente existir um sensor de líquido no colector 40 para detectar quaisquer fugas, de modo a que o colector da BTS 38 possa ser periodicamente reparado para remover qualquer fuga de combustível. O sensor de líquido no colector 40 pode estar acoplado de forma comunicativa a um sistema de controlo ou a um monitor do depósito 42 através de uma linha de comunicação 44, de modo a que o sistema de controlo ou monitor do depósito 42 possa comunicar a
existência de líquido no colector da BTS 38 a um operador e/ou gerar um alarme. Um exemplo de um monitor do depósito 42 é o TLS-350 fabricado pela Veeder-Root Company. O 12 monitor do depósito 42 pode ser qualquer tipo de dispositivo de monitorização ou outro tipo de controlador ou sistema de controlo. É fornecida uma unidade de detecção 46 dentro ou fora do colector da BTS 38 e/ou do compartimento da BTS 16 que monitoriza o nivel de vácuo no espaço intersticial 14 do depósito de armazenamento de combustível 10. Se o espaço intersticial 14 não conseguir manter um nivel de vácuo durante um determinado período de tempo depois de ser pressurizado, significa que a caixa externa 13 contém uma fenda ou fuga. Neste caso, se o reservatório interno 12 tiver uma fenda ou fuga de modo a que o combustível 11 chegue ao espaço intersticial 14, este mesmo combustível 11 também poderá chegar ao solo através da fenda na caixa externa 13. Por conseguinte, é aconselhável saber se a caixa externa 13 contém alguma fenda ou fuga, quando a mesma ocorrer ou antes de ocorrer, no reservatório interno 12, se possível, de modo a poderem ser enviadas notificações, gerados alarmes e tomadas medidas de uma forma preventiva antes de uma fuga de combustível 11 chegar ao solo. Este aspecto da presente invenção é descrito abaixo. A unidade de detecção 46 compreende um controlador da unidade de detecção 48 que está acoplado de forma comunicativa ao monitor do depósito 42 através de uma linha de comunicação 44. A linha de comunicação 44 é fornecida num espaço fechado intrinsecamente seguro no interior do colector da BTS 38, uma vez que pode existir combustível 11 e/ou vapor de combustível dentro do colector da BTS 38. O controlador da unidade de detecção 48 pode ser qualquer tipo de microprocessador, microcontrolador ou sistema 13 electrónico que seja capaz de comunicar com o monitor do depósito 42. 0 controlador da unidade de detecção 48 está igualmente acoplado de forma eléctrica a um sensor de pressão 50. O sensor de pressão 50 está acoplado a uma tubagem de vácuo 52. A tubagem de vácuo 52 está acoplada à BTS 15, de modo a que a BTS 15 possa ser utilizada como uma fonte de vácuo para gerar um nível de vácuo, que pode ser um nível de vácuo positivo ou negativo, no interior da tubagem de vácuo 52. A tubagem de vácuo 52 está igualmente acoplada ao espaço intersticial 14 do depósito de armazenamento de combustível 10. Se o objectivo for impedir que a BTS 15 deixe entrar ar no espaço intersticial 14 do depósito de armazenamento de combustível 10, pode ser colocada uma válvula de retenção 53 em linha com a tubagem de vácuo 52.
Uma válvula de isolamento 54 pode ser colocada em linha com a tubagem de vácuo 52 entre a unidade de detecção 46 e o espaço intersticial 14 do depósito de armazenamento de combustível 10 para isolar a unidade de detecção 46 do espaço intersticial 14 por razões apresentadas mais à frente nesta aplicação. Uma válvula de controlo de vácuo 56 é igualmente colocada em linha com a tubagem de vácuo 52 entre o sensor de pressão 50 e a BTS 15. A válvula de controlo de vácuo 56 está acoplada de forma eléctrica ao controlador da unidade de detecção 48 e é fechada pelo controlador da unidade de detecção 48 quando o objectivo for isolar a BTS 15 do espaço intersticial 14 durante os testes de detecção de fugas, tal como será descrito mais pormenorizadamente abaixo. A válvula de controlo de vácuo 56 pode ser uma válvula controlada por solenoide ou qualquer outro tipo de válvula que possa ser controlada pelo controlador da unidade de detecção 48. 14
Um indicador de pressão diferencial opcional 57 pode igualmente ser colocado na tubagem de vácuo 52 entre a BTS 15 e a unidade de detecção 46 no lado da BTS 15 da válvula de controlo de vácuo 57. 0 indicador de pressão diferencial 57 pode estar acoplado de forma comunicativa ao monitor do depósito 42. 0 indicador de pressão diferencial 57 detecta se é gerado um nivel de vácuo suficiente na tubagem de vácuo 52 pela BTS 15. Se o indicador de pressão diferencial 57 detectar que não é gerado um nivel de vácuo suficiente na tubagem de vácuo 52 pela BTS 15 e um teste de detecção de fuga for negativo, poderá significar que não ocorreu efectivamente uma fuga no espaço intersticial 14. A detecção de fuga pode ter sido uma consequência de alguma falha da BTS 15 na geração de um vácuo na tubagem de vácuo 52. 0 monitor do depósito 42 pode utilizar as informações do indicador de pressão diferencial 57 para distinguir entre uma verdadeira fuga e um problema no nivel de vácuo com a BTS 15 de uma forma automatizada. 0 monitor do depósito 42 pode igualmente gerar um alarme se o indicador de pressão diferencial 57 indicar que a BTS 15 não está a gerar um nivel de vácuo suficiente na tubagem de vácuo 52. Além disso, o monitor do depósito 42 pode primeiro verificar as informações do indicador de pressão diferencial 57 depois de detectar uma fuga, mas antes de gerar um alarme, para determinar se a detecção da fuga é uma consequência de uma verdadeira fuga ou de um problema com o nível de vácuo gerado pela BTS 15.
Nas formas de realização aqui descritas e ilustradas mais à frente, o indicador de pressão diferencial 57 não afecta o monitor do depósito 42 que gera um alarme de detecção de fuga. 0 indicador de pressão diferencial 57 é utilizado como uma fonte de informação suplementar ao detectar um 15 alarme de detecção de fuga gerado pelo monitor do depósito 42. Contudo, o âmbito da presente invenção pode incluir a utilização do indicador de pressão diferencial 57 como uma fonte de informação destinada a ser utilizada após um alarme de detecção de fuga ser gerado e como parte de um processo para determinar se deve ser gerado um alarme de detecção de fuga. A unidade de detecção 46 contém igualmente uma conduta de retenção de liquido 58 que se projecta para o exterior do colector da BTS 38 e para o interior do depósito de armazenamento de combustível 10. A conduta de retenção de liquido 58 está acoplada de forma fluida ao espaço intersticial 14 na parte inferior, conforme ilustrado na Figura 1. A conduta de retenção de liquido 58 é uma conduta que contém um sensor de detecção de liquido 60, de modo a que qualquer fuga de liquido no espaço intersticial 14 seja detectada pelo sensor de detecção de liquido 60 e, em seguida, comunicada ao monitor do depósito 42. O sensor de detecção de liquido 60 pode conter um flutuador 62, como é geralmente conhecido, como um tipo de sensor de detecção de liquido 60. Um exemplo deste sensor de detecção de liquido 60 que pode ser utilizado na presente invenção é o "Sensor Intersticial para Depósitos de Aço", comercializado pela Veeder-Root Company e descrito no documento dependente e em http:/www.veeder-root.com/dynamic/index.cfm?pagelD=175.
O sensor de detecção de liquido 60 está acoplado de forma comunicativa ao controlador da unidade de detecção 48 através de uma linha de comunicação 64. O controlador da unidade de detecção 48 pode, por conseguinte, gerar um alarme e/ou comunicar a detecção de liquido ao monitor do depósito 42 para gerar um alarme e/ou desligar a BTS 15. O 16 sensor de detecção de líquido 60 pode estar situado em qualquer local na conduta de retenção de líquido 58, mas preferencialmente encontra-se na parte inferior da conduta de retenção de líquido 58, no seu ponto mais baixo, de modo a que qualquer líquido na conduta de retenção de líquido 58 se desloque em direcção ao sensor de detecção de líquido 60 devido à gravidade. Se existir líquido, tal como uma fuga de combustível 11, no espaço intersticial 14, o líquido será detectado pelo sensor de detecção de líquido 60. O monitor do depósito 42 pode detectar líquido no espaço intersticial 14 em determinados momentos ou sempre, conforme programado.
Se ocorrer uma fuga de líquido na conduta de retenção de líquido 58, será removida mais tarde, normalmente depois de ser gerado um alarme de detecção de fuga de líquido, por uma equipa de manutenção utilizando um dispositivo de aspiração que é colocado no interior da conduta de retenção de líquido 58 para remover o líquido. Numa forma de realização alternativa, a conduta de retenção de líquido 58 pode igualmente estar acoplada a um colector de líquido 66, normalmente colocado na parte inferior da conduta de retenção de líquido 58. Uma válvula de drenagem 68 está colocada em linha entre a conduta de retenção de líquido 58 e o colector de líquido 66 que é aberto e fechado manualmente. Durante o funcionamento normal, a válvula de drenagem 68 está fechada, e qualquer líquido acumulado na conduta de retenção de líquido 58 fica na parte inferior com o flutuador 62. Se for detectado líquido pelo sensor de detecção de líquido 60 e uma equipa de manutenção for enviada ao local, a equipa de manutenção pode drenar o líquido retido abrindo a válvula de drenagem 68, e o líquido irá entrar no colector de líquido 66 por precaução 17 e de modo a que o sistema possa novamente detectar novas fugas na unidade de detecção 46. Quando for pretendido esvaziar o colector de liquido 66, a equipa de manutenção pode drenar o colector de liquido 66 ou extrair o liquido do colector de liquido 66 utilizando um dispositivo de vácuo.
Agora que os principais componentes da presente invenção foram descritos, o resto desta aplicação descreve o funcionamento prático destes componentes para efectuar testes de detecção de fugas no espaço intersticial 14 do depósito de armazenamento de combustível 10 e detecção de liquido na unidade de detecção 46. A presente invenção é capaz de efectuar dois tipos de testes de detecção de fugas: de precisão e catastrófica. Uma fuga catastrófica é definida como uma grande fuga em que um nível de vácuo no espaço intersticial 14 muda muito rapidamente devido a uma grande fuga no espaço intersticial 14. Uma fuga de precisão é definida como uma fuga em que o nível de vácuo no espaço intersticial 14 muda de forma menos drástica do que o nível de vácuo de uma fuga catastrófica.
As Figuras 2A e 2B ilustram um fluxograma da operação de detecção de fugas da unidade de detecção de acordo com uma forma de realização da presente invenção que efectua ambos os testes de detecção de fuga catastrófica e de precisão. O monitor do depósito 42 leva a unidade de detecção 46 a começar um teste de detecção de fugas para iniciar o processo (fase 100) . Em alternativa, um teste pode ser iniciado automaticamente se o nível de vácuo atingir um limiar. Em resposta, o controlador da unidade de detecção 48 abre a válvula de controlo de vácuo 56 (fase 102), de modo a que a BTS 15 seja acoplada ao espaço intersticial 14 18 do depósito de armazenamento de combustível 10 através da tubagem de vácuo 52. A BTS 15 fornece uma fonte de vácuo e bombeia o ar, o gás e/ou o líquido da tubagem de vácuo 52 e do espaço intersticial 14, através do respectivo acoplamento à tubagem de vácuo 52, depois de receber um sinal de iniciação de teste do monitor do depósito 42. A BTS 15 bombeia o ar, o gás ou o líquido do espaço intersticial 14 até um nível de vácuo de limiar inicial definido ser atingido ou substancialmente atingido (fase 104). O monitor do depósito 42 recebe o nível de vácuo do espaço intersticial 14 através das medições da comunicação do sensor de pressão 50 com o controlador da unidade de detecção 48. Este nível de vácuo de limiar inicial definido é de -0,508 bar (-15 polegadas de Hg) numa forma de realização da presente invenção, e pode ser um nível de vácuo programável no monitor do depósito 42. Igualmente, note-se que, se o nível de vácuo no espaço intersticial 14 já estiver no nível de vácuo de limiar inicial definido ou substancialmente próximo do nível de liminar de vácuo inicial definido suficiente para efectuar o teste de detecção de fugas, as fases 102 e 104 podem ser ignoradas.
Depois de o nível de vácuo na tubagem de vácuo 52 atingir o nível de vácuo de limiar inicial definido, conforme verificado pela monitorização do sensor de pressão 50, o monitor do depósito 42 leva o controlador da unidade de detecção 48 a desactivar a BTS 15 (excepto se a BTS 15 tiver sido ligada para a distribuição de combustível) e a fechar a válvula de controlo de vácuo 56 para isolar o espaço intersticial 14 da BTS 15 (fase 106). Em seguida, o monitor do depósito 42 monitoriza o nível de vácuo utilizando as leituras do nível de vácuo do sensor de pressão 50 através do controlador da unidade de detecção 48 19 (fase 108) . Se o nível de vácuo diminuir para um nível de vácuo de limiar catastrófico, que pode ser de -0,039 bar (-10 polegadas de Hg) numa forma de realização da presente invenção e pode igualmente ser programável no monitor do depósito 42, significa que pode existir uma fuga catastrófica. A unidade de detecção 46 abre a válvula de controlo de vácuo 56 (fase 112) e activa a BTS 15 (excepto se a BTS 15 já estiver ligada para a distribuição de combustível) para tentar repor o nível de vácuo novamente para o nível de vácuo de limiar inicial definido (-0,058 bar) (-15 polegadas de Hg) no exemplo específico (fase 114) .
Ainda em relação à Figura 2B, o monitor do depósito 42 determina se o nível de vácuo no espaço intersticial 14 baixou novamente para o nível de vácuo de limiar inicial definido (-0, 058 bar) (-15 polegadas de Hg) no exemplo específico num período de tempo definido, que é programável no monitor do depósito 42 (decisão 116). Caso contrário, significa que existe uma grande fuga na caixa externa 13 do espaço intersticial ou na tubagem de vácuo 52, e o monitor do depósito 42 gera um alarme de detecção de fuga catastrófica (fase 118). O monitor do depósito 42, se assim estiver programado, irá desligar a BTS 15, de modo a que a BTS 15 não bombeie combustível 11 para os distribuidores de combustível que podem ter uma fuga devido à fenda na caixa externa 13 (fase 120), e o processo termina (fase 122). Em seguida, um operador ou uma equipa de manutenção pode verificar manualmente a integridade do espaço intersticial 14, a tubagem de vácuo 52 e/ou realizar testes adicionais de detecção de fugas no local, conforme pretendido, antes de permitir que a BTS 15 fique novamente operacional. Se o nível de vácuo no espaço intersticial 14 descer novamente 20 para o nível de vácuo de limiar inicial definido no período de tempo definido (decisão 118), não é gerado nenhum alarme de detecção de fuga nesta altura do processo.
Relativamente à decisão 110, se o nível de vácuo não diminuir para o nível de vácuo de limiar inicial definido (-0,039 bar) (-10 polegadas de Hg) no exemplo específico, significa igualmente que não existe nenhuma fuga catastrófica. Independentemente do que acontecer, se a resposta à decisão 110 for não ou se a resposta à decisão 116 for não, o monitor do depósito 42 efectua um teste de detecção de fuga de precisão, uma vez que não existe nenhuma fuga catastrófica. Em seguida, o monitor do depósito 42 continua a efectuar um teste de detecção de fuga de precisão.
Para o teste de detecção de fuga de precisão, o monitor do depósito 42 leva o controlador da unidade de detecção 48 a fechar a válvula de controlo de vácuo 56 se o processo tiver atingido a decisão 116 (fase 124) . Em seguida, independentemente de o processo resultar da decisão 110 ou da decisão 116, o monitor do depósito 42 determina se o nível de vácuo no espaço intersticial 14 diminuiu para um nível de vácuo de limiar de precisão num período de tempo definido, em que ambos podem ser programáveis (decisão 126). Caso contrário, o monitor do depósito 42 regista o teste de detecção de fuga de precisão como concluído sem nenhum alarme (fase 136), e o processo de detecção de fugas reinicia novamente conforme programado pelo monitor do depósito 42 (fase 100).
Se o nível de vácuo no espaço intersticial 14 tiver diminuído para um nível de vácuo de limiar de precisão no 21 período de tempo definido, o monitor do depósito 42 gera um alarme de detecção de fuga de precisão (fase 128). 0 monitor do depósito 42 determina se foi programado para desligar a BTS 15 em caso de alarme de detecção de fuga de precisão (decisão 130) . Em caso afirmativo, o monitor do depósito 42 desliga a BTS 15 e o processo termina (fase 134) . Caso contrário, a BTS 15 pode continuar a funcionar quando os distribuidores de combustível forem activados, e o processo de detecção de fugas reinicia novamente conforme programado pelo monitor do depósito 42 (fase 100). Isto deve-se ao facto de poder ser possível permitir que a BTS 15 continue a funcionar se ocorrer um alarme de detecção de fuga de precisão dependendo dos regulamentos e dos procedimentos. Igualmente, note-se que o nível de vácuo de limiar de precisão e o período de tempo definido podem ser programáveis no monitor do depósito 42 de acordo com os níveis que indicam a existência de uma fuga de precisão.
Assim que é gerado um alarme de detecção de fuga de precisão ou de fuga catastrófica, é enviada normalmente uma equipa de manutenção para determinar se existe realmente alguma fuga e, se for o caso, tomar as medidas correctivas. A equipa de manutenção pode fechar a válvula de isolamento 54 entre a unidade de detecção 46 e o espaço intersticial 14 para os isolar um do outro. Em seguida, a equipa de manutenção pode iniciar testes de fuga manuais a partir do monitor do depósito 42 que funciona conforme ilustrado nas Figuras 2A e 2B. Se os testes de detecção de fuga forem positivos depois de terem anteriormente sido negativos e depois de a válvula de isolamento 54 ser fechada, significa que alguma área do espaço intersticial 14 contém uma fuga. Se os testes de detecção de fuga continuarem a ser negativos, significa que a fuga pode existir na tubagem de 22 vácuo 52 que liga a unidade de detecção 46 ao espaço intersticial 14, na tubagem de vácuo 52 na unidade de detecção 46 ou na tubagem de vácuo 52 entre a unidade de detecção 46 e a BTS 15. 0 fecho da válvula de isolamento 54 permite igualmente que os componentes da unidade de detecção 46 e da tubagem de vácuo 52 sejam substituídos sem libertar o vácuo do espaço intersticial 14, uma vez que não é aconselhável recarregar o vácuo do sistema e, possivelmente, introduzir vapores ou liquido no espaço intersticial 14, uma vez que o espaço intersticial 14 está sob um vácuo e irá extrair ar ou liquido se tiver respiradouros. A Figura 3 é um fluxograma de um teste de detecção de fuga de liquido efectuado pelo monitor do depósito 42 para determinar se existe alguma fuga no espaço intersticial 14. 0 teste de detecção de fuga de liquido pode ser efectuado pelo monitor do depósito 42 continua ou periodicamente, dependendo da programação do monitor do depósito 42. A equipa de manutenção pode igualmente fazer com que o monitor do depósito 42 realize o teste de detecção de fuga de liquido manualmente. 0 processo é iniciado (fase 150), e o monitor do depósito 42 determina se foi detectada alguma fuga pelo sensor de detecção de liquido 60 (decisão 152) . Caso contrário, o monitor do depósito 42 continua a determinar se foi detectada alguma fuga pelo sensor de detecção de liquido (60) de uma forma continua. Se o monitor do depósito 42 determinar, a partir do sensor de detecção de liquido 60, que foi detectada uma fuga, o monitor do depósito 42 gera um alarme de detecção de fuga de liquido (fase 154). Se o monitor do depósito 42 tiver sido programado para desligar 23 a BTS 15 no caso de ser gerado um alarme de detecção de fuga de líquido (decisão 156), o monitor do depósito 42 desliga a BTS 15 (se a BTS 15 estiver ligada para a distribuição de combustível) (fase 158) e o processo termina (fase 160). Se o monitor do depósito 42 não tiver sido programado para desligar a BTS 15 no caso de ser gerado um alarme de detecção de fuga de líquido, o processo termina sem executar qualquer acção em relação à BTS 15 (fase 160) . A Figura 4 é um fluxograma que divulga um teste prático de detecção de fuga de vácuo efectuado para determinar se a unidade de detecção 46 pode detectar devidamente uma fuga intencional. Se for introduzida uma fuga no espaço intersticial 14, e não for detectada nenhuma fuga pela unidade de detecção 46 e/ou pelo monitor do depósito 42, significa que algum componente do sistema de detecção de fugas não está a funcionar devidamente. O processo é iniciado (fase 200), e a equipa de manutenção programa o monitor do depósito 42 para ser colocado num modo de teste prático de detecção de fuga de vácuo (fase 202). Em seguida, a equipa de manutenção abre manualmente a válvula de drenagem 68 ou outra válvula para fornecer uma abertura no espaço intersticial 14 ou na tubagem de vácuo 52, de modo a que exista uma fuga no espaço intersticial 14 (fase 204). O monitor do depósito 42 inicia um temporizador e determina quando o temporizador pára (decisão 208). Se o temporizador não parar, o monitor do depósito 42 determina se foi gerado algum alarme de detecção de fuga (decisão 214) . Caso contrário, o processo continua até o temporizador parar (decisão 208) . Se tiver sido gerado um alarme de detecção de fuga, conforme esperado, o monitor do 24 depósito 42 indica que o teste prático de detecção de fuga de vácuo foi positivo e que o sistema de detecção de fugas está a funcionar devidamente (fase 216).
Se o temporizador parar sem ser detectada qualquer fuga, significa que o teste prático de detecção de fuga de vácuo foi negativo (fase 210) e que existe um problema com o sistema, que pode ser um componente da unidade de detecção 46 e/ou do monitor do depósito 42. Note-se que, apesar de este teste prático de detecção de fuga de vácuo necessitar de intervenção manual para abrir a válvula de drenagem 68 ou outra válvula para colocar uma fuga no espaço intersticial 14 ou na tubagem de vácuo 52, este teste pode ser automatizado se a válvula de drenagem 68 ou outra válvula no espaço intersticial 14 ou na tubagem de vácuo 52 puder ser aberta e fechada sob controlo da unidade de detecção 46 e/ou do monitor do depósito 42. A Figura 5 ilustra um teste prático de detecção de fuga de liquido que pode ser utilizado para determinar se o sistema de detecção de liquido da presente invenção está a funcionar devidamente. O sensor de detecção de liquido 60 é removido da conduta de retenção de liquido 58 e submerso num recipiente de liquido (não ilustrado). Numa forma de realização alternativa, é injectada uma fuga de liquido intencional na conduta de retenção de liquido 58 para determinar se é gerado algum alarme de detecção de fuga de liquido. Se não for gerado nenhum alarme de detecção de fuga de liquido quando o liquido é colocado no sensor de detecção de liquido 60, significa que existiu uma falha ou avaria no sistema de detecção de liquido, incluindo possivelmente o sensor de detecção de liquido 60, a unidade de detecção 46 e/ou o monitor do depósito 42. 25 0 processo é iniciado (300) e o monitor do depósito 42 é definido para um modo para efectuar o teste prático de detecção de fuga de liquido (fase 302) . A válvula de controlo de vácuo 56 pode ser fechada para isolar a conduta de retenção de liquido 58 da BTS 15, de modo a que o nivel de vácuo na tubagem da conduta 56 e na unidade de detecção 46 não seja libertado quando a válvula de drenagem 68 for aberta (fase 304). Note-se que esta é uma fase opcional. Em seguida, se existir no sistema, a válvula de drenagem (68) ou o espaço intersticial 14 é aberto (fase 306) . O sensor de detecção de liquido 60 é removido e colocado num recipiente de líquido, ou o líquido é inserido na conduta de retenção de líquido 58, e a válvula de drenagem 68 é fechada (fase 308). Se o monitor do depósito 42 detectar alguma fuga de líquido a partir da unidade de detecção 46 (decisão 310), o monitor do depósito 42 regista que o teste prático de detecção de fuga de líquido foi positivo (fase 316). Se não for detectada nenhuma fuga de líquido (decisão 310), o monitor do depósito 42 regista que o teste prático de detecção de fuga de liquido foi negativo (fase 312). Depois de realizado o teste, se tiver sido injectado liquido na conduta de retenção de liquido 58 como forma de expor o sensor de detecção de líquido 60 a uma fuga, a válvula de drenagem 68 é aberta para permitir que o líquido inserido seja drenado e, em seguida, fechada para funcionar normalmente, ou é colocado um dispositivo de aspiração na conduta de retenção de líquido 58 pela equipa de manutenção para remover o liquido (fase 313) e o processo termina (fase 314).
Note-se que, apesar de este teste prático de detecção de fuga de liquido necessitar de intervenção manual para abrir e fechar a válvula de drenagem 68 e para injectar um 26 líquido na conduta de retenção de líquido 58, este teste pode ser automatizado se for fornecida uma válvula de drenagem 68 que possa ser aberta e fechada sob controlo da unidade de detecção 46 e/ou do monitor do depósito 42 e um líquido possa ser injectado na conduta de retenção de líquido 58 de uma forma automatizada. A Figura 6 ilustra um sistema de comunicação pelo qual os alarmes de detecção de fugas e outras informações obtidas pelo monitor do depósito 42 podem ser comunicados a outros sistemas, se desejado. Poderá ser pretendido que as informações do monitor do depósito 42 e da unidade de detecção 46, tais como os alarmes de detecção de fugas, sejam comunicadas a outros sistemas como parte de um processo de comunicação e envio para alertar a equipa de manutenção ou outros sistemas relativamente a uma possível fenda ou fuga no depósito de armazenamento de combustível 10. O monitor do depósito 42 pode estar acoplado de forma comunicativa a um controlador do local 72 através de uma linha de comunicação 74. A linha de comunicação 74 pode ser qualquer tipo de ligação de comunicação electrónica, incluindo uma ligação de fios directa ou uma ligação à rede, tal como uma rede local (LAN) ou outra comunicação bus. Um exemplo de um controlador do local é o G-Site® fabricado pela Gilbarco inc. O monitor do depósito 42 pode comunicar alarmes de detecção de fugas, informações de nível de vácuo/nível de pressão e outras informações da unidade de detecção 46 ao controlador do local 72. O controlador do local 72 pode ainda estar acoplado de forma comunicativa a um sistema remoto 76 para comunicar estas mesmas informações ao sistema remoto 76 do monitor do 27 depósito 42 e do controlador do local 72 através de uma linha de comunicação remota 78. A linha de comunicação remota 78 pode ser qualquer tipo de ligação de comunicação electrónica, tal como uma pstn, ou ligação à rede, tal como a Internet. 0 monitor do depósito 42 também pode estar directamente ligado ao sistema remoto 76 utilizando uma linha de comunicação remota 80, em vez de através do controlador do local 72.
Note-se que qualquer tipo de controlador, sistema de controlo, controlador da unidade de detecção CO controlador do local 72 e sistema remoto 76 pode ser utilizado alternadamente com o monitor do depósito 42, conforme descrito nesta aplicação e nas reivindicações desta aplicação.
Os peritos na técnica irão reconhecer melhoramentos e modificações nas formas de realização preferidas da presente invenção. Todos esses melhoramentos e modificações são considerados como estando no âmbito das reivindicações que se seguem. Note-se que a unidade de detecção 46 pode estar contida dentro do compartimento da BTS 16 ou fora do compartimento da BTS 16. Os testes de detecção de fugas podem ser realizados pela BTS 15 aplicando um vácuo ao espaço intersticial 14 que pode ser negativo ou positivo para as alterações no nível de vácuo indicarem uma fuga.
Lisboa, 30 de Dezembro de 2010

Claims (26)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um sistema de detecção de uma fuga num depósito de armazenamento de combustível de parede dupla (10) com um espaço intersticial (14) num ambiente de estação de serviço, compreendendo: uma unidade de detecção (46), compreendendo: uma tubagem de vácuo (52) que está acoplada ao espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível; um sensor de pressão (50) que está acoplado à referida tubagem de vácuo (52) para detectar o nível de vácuo no espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível; um controlador da unidade de detecção (48) que está acoplado ao referido sensor de pressão para determinar o nível de vácuo no espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível; uma bomba de turbina submersível (15) que está acoplada de forma fluida ao combustível do depósito de armazenamento de combustível para extrair o combustível do depósito de armazenamento de combustível, caracterizada por a referida bomba de turbina submersível (15) estar igualmente acoplada à referida tubagem de vácuo (52); e a referida bomba de turbina submersível (15) que cria um nível de vácuo na referida tubagem de vácuo (52) para criar um nível de vácuo no espaço intersticial (14) do depósito de armazenamento de combustível (10), em que o referido 2 controlador da unidade de detecção (48) monitoriza o nível de vácuo no espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível. 2. 0 sistema de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda um monitor do depósito (42) que está acoplado de forma eléctrica à referida bomba de turbina submersível (15), caracterizado por a referida bomba de turbina submersível criar um nível de vácuo de limiar definido no espaço intersticial (14) depois de receber um sinal de iniciação de teste do referido monitor do depósito. 3. 0 sistema de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) gerar um alarme de detecção de fuga catastrófica se a referida bomba de turbina submersível (15) não puder criar o referido nível de vácuo de limiar inicial definido no espaço intersticial (14) . 4. 0 sistema de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) estar acoplado de forma eléctrica ao referido controlador da unidade de detecção (48) para receber o nível de vácuo no espaço intersticial do depósito de armazenamento de combustível. 5. 0 sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) determinar se o nível de vácuo no espaço intersticial (14) diminuiu para um nível de vácuo de limiar catastrófico a partir do referido nível de vácuo de limiar inicial definido. 6. 0 sistema de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) activar a referida 3 bomba de turbina submersível (15) para tentar baixar novamente o nível de vácuo no espaço intersticial (14) para o referido nível de vácuo de limiar inicial definido se o nível de vácuo no espaço intersticial diminuir para o referido nível de vácuo de limiar catastrófico. 7. 0 sistema de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) determinar se o nível de vácuo no espaço intersticial (14) desce para o referido nível de vácuo de limiar inicial definido num período de tempo definido. 8. 0 sistema de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) gerar um alarme de detecção de fuga catastrófica se o nível de vácuo no espaço intersticial (14) não descer para o referido nível de vácuo de limiar inicial definido no referido período de tempo definido. 9. 0 sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) determinar se existe alguma fuga no depósito de armazenamento de combustível (10) ao determinar se o nível de vácuo no espaço intersticial (14) diminui para um nível de vácuo de limiar num período de tempo predeterminado.
10. O sistema de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o referido nível de vácuo de limiar ser um nível de vácuo de limiar de precisão.
11. O sistema de acordo com a reivindicação 4, compreendendo ainda um sensor de detecção de líquido (60) situado em qualquer local na conduta de líquido (58), a 4 referida conduta de líquido estando acoplada ao espaço intersticial (14), caracterizado por o referido sensor de detecção de líquido estar acoplado ao referido controlador da unidade de detecção (48) e por o referido sensor de detecção de líquido detectar se existe líquido no espaço intersticial (14).
12. O sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o referido controlador da unidade de detecção (48) comunicar uma detecção de líquido pelo referido sensor de detecção de líquido (60) ao referido monitor do depósito (42).
13. O sistema de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) gerar um alarme de detecção de fuga quando a referida detecção de líquido é comunicada a partir do controlador da unidade de detecção.
14. O sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) desactivar a referida bomba de turbina submersível (15) quando a referida detecção de líquido é comunicada a partir do referido controlador da unidade de detecção.
15. O sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o referido sensor de detecção de líquido (60) compreender um flutuador.
16. O sistema de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda uma válvula de controlo de vácuo (56) que está acoplada em linha à referida tubagem de vácuo (52) entre a referida bomba de turbina submersível (15) e o 5 referido sensor de pressão (50), caracterizado por a referida válvula (56) estar acoplada de forma eléctrica sob controlo do referido controlador da unidade de detecção (48) .
17. O sistema de acordo com a reivindicação 16, caracterizado por o referido controlador da unidade de detecção (48) fechar a referida válvula de controlo de vácuo (56) antes de monitorizar o nível de vácuo no espaço intersticial (14) do depósito de armazenamento de combustível para determinar se existe alguma fuga no depósito de armazenamento de combustível, de modo a que a referida bomba de turbina submersível (15) fique isolada do referido espaço intersticial.
18. O sistema de acordo com a reivindicação 4, compreendendo ainda uma válvula de isolamento (54) situada na referida tubagem de vácuo entre a referida unidade de detecção e o espaço intersticial (14), caracterizado por o fecho da referida válvula de isolamento (54) isolar o espaço intersticial da unidade de detecção para permitir a verificação de uma fuga no depósito de armazenamento de combustível (10) sem libertar o vácuo do espaço intersticial.
19. O sistema de acordo com a reivindicação 4, compreendendo ainda uma válvula de drenagem (68) na referida tubagem de vácuo (52) para drenar qualquer fuga de combustível da referida tubagem de vácuo, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) indicar um estado positivo a um teste de fuga de vácuo quando a referida válvula de drenagem é manualmente aberta e o referido monitor do depósito determinar que o nível de vácuo no 6 espaço intersticial se encontra abaixo de um nivel de limiar do nivel de vácuo num periodo de tempo predeterminado.
20. O sistema de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a referida válvula de drenagem (68) estar situada no ponto mais baixo da referida tubagem de vácuo (52) .
21. O sistema de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) indicar um estado positivo a um teste prático de detecção de fuga de liquido quando é colocado liquido no referido sensor de detecção de liquido e o referido sensor de detecção de liquido detecta líquido.
22. O sistema de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda uma válvula de retenção (53) situada na referida tubagem de vácuo (52) entre a referida bomba de turbina submersível (15) e a referida unidade de detecção para impedir o acesso a partir do espaço intersticial (14) à referida bomba de turbina submersível.
23. O sistema de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o acoplamento eléctrico entre o referido monitor do depósito (42) e a referida unidade de detecção (48) utilizar uma cablagem intrinsecamente segura.
24. O sistema de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) comunicar o referido alarme de detecção de fuga catastrófica a um sistema constituído por um grupo que 7 consiste num controlador do local (72) e num sistema remoto (76) . 25. 0 sistema de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) comunicar o referido alarme de detecção de fuga a um sistema constituído por um grupo que consiste num controlador do local e num sistema remoto. 26. 0 sistema de acordo com a reivindicação 2, compreendendo ainda um indicador de pressão diferencial que está acoplado à referida tubagem de vácuo (52) entre a referida bomba de turbina submersível (15) e a referida unidade de detecção (46), e está acoplado de forma comunicativa ao referido monitor do depósito (42), caracterizado por o referido monitor determinar se a referida bomba de turbina submersível está a extrair um nível de vácuo suficiente na referida tubagem de vácuo. 27. 0 sistema de acordo com a reivindicação 26, caracterizado por o referido monitor do depósito (42) gerar um alarme se o referido indicador de pressão diferencial indicar que a referida bomba de turbina submersível não está a extrair um nível de vácuo suficiente na referida tubagem de vácuo.
28. Um método que utiliza um sistema de acordo com a reivindicação 1 de detecção de uma fuga num depósito de armazenamento de combustível de parede dupla (10) com um espaço intersticial (14) num ambiente de estação de serviço, caracterizado por compreender as fases de: criação de um nível de vácuo de limiar inicial definido numa tubagem de vácuo (52) acoplada de forma fluida ao espaço intersticial (14) utilizando uma bomba de turbina submersível (15) que está igualmente acoplada de forma fluida ao combustível do depósito de armazenamento de combustível para extrair o combustível do depósito de armazenamento de combustível; detecção do nível de vácuo no espaço intersticial utilizando um sensor de pressão (50); comunicação do nível de vácuo no espaço intersticial a um monitor do depósito (42); e monitorização do nível de vácuo no espaço intersticial para determinar se existe alguma fuga no depósito de armazenamento de combustível.
29. O método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por compreender ainda a fase de envio de um sinal de iniciação de teste à referida bomba de turbina submersível (15) antes de efectuar a referida fase de criação de um nível de vácuo.
30. O método de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a referida fase de monitorização compreender ainda a determinação se o nível de vácuo no espaço intersticial (14) diminuiu para um nível de vácuo de limiar catastrófico a partir do referido nível de vácuo de limiar inicial definido.
31. O método de acordo com a reivindicação 30, caracterizado por a referida fase de monitorização 9 compreender ainda a activação da referida bomba de turbina submersível (15) para tentar descer novamente o nível de vácuo no espaço intersticial para o referido nível de vácuo de limiar inicial definido se o nível de vácuo no espaço intersticial diminuir para o referido nível de vácuo de limiar catastrófico. 32. 0 método de acordo com a reivindicação 31, caracterizado por a referida fase de monitorização compreender ainda a determinação se o nível de vácuo no espaço intersticial (14) desce para o referido nível de vácuo de limiar inicial definido num período de tempo definido. 33. 0 método de acordo com a reivindicação 32, caracterizado por a referida fase de monitorização compreender ainda a geração de um alarme de detecção de fuga catastrófica se o nível de vácuo no espaço intersticial não descer para o referido nível de vácuo de limiar inicial definido no referido período de tempo definido. 34. 0 método de acordo com a reivindicação 29, caracterizado por a referida fase de monitorização compreender ainda a determinação se existe alguma fuga no depósito de armazenamento de combustível ao determinar se o nível de vácuo no espaço intersticial diminui para um nível de vácuo de limiar num período de tempo predeterminado. 35. 0 método de acordo com a reivindicação 34, caracterizado por o referido nível de vácuo de limiar ser um nível de vácuo de limiar de precisão. 10
36. O método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por compreender ainda a fase de detecção se existe fluido no espaço intersticial (14) utilizando um sensor de detecção de liquido (60).
37. O método de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por compreender ainda a geração de um alarme de detecção de fuga de liquido se o referido sensor de detecção de liquido (60) detectar liquido no espaço intersticial.
38. O método de acordo com a reivindicação 36, caracterizado por compreender ainda a desactivação da referida bomba de turbina submersível se o referido sensor de detecção de liquido (60) detectar liquido no espaço intersticial.
39. O método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por compreender ainda o fecho de uma válvula de controlo de vácuo (56) para isolar a referida bomba de turbina submersível (15) do espaço intersticial (14) antes de efectuar a referida fase de monitorização do nível de vácuo no espaço intersticial.
40. O método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por compreender ainda a verificação de uma fuga no espaço intersticial ao fechar uma válvula de isolamento (54) na referida tubagem de vácuo (52) que isola o espaço intersticial da referida bomba de turbina submersível.
41. O método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por compreender ainda o impedimento do acesso 11 a partir do espaço intersticial à referida bomba de turbina submersível (15). 42. 0 método de acordo com a reivindicação 33, caracterizado por compreender ainda a comunicação do referido alarme de detecção de fuga catastrófica a um sistema constituído por um grupo que consiste num controlador do local (72) e num sistema remoto (76). 43. 0 método de acordo com a reivindicação 37, caracterizado por compreender ainda a comunicação do referido alarme de detecção de fuga de líquido a um sistema constituído por um grupo que consiste num controlador do local e num sistema remoto. 44. 0 método de acordo com a reivindicação 28, caracterizado por compreender ainda a determinação se a referida bomba de turbina submersível (15) está a extrair um nível de vácuo suficiente no espaço intersticial. 45. 0 método de acordo com a reivindicação 44, caracterizado por compreender ainda a geração de um alarme se a referida bomba de turbina submersível (15) não estiver a extrair um nível de vácuo suficiente no espaço intersticial. Lisboa, 30 de Dezembro de 2010 1/7
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'ÍÍS* 'Ύ *302 ‘300 6/7 ζ INÍCIO DEFINIR Ο MONITOR DO DEPOSITO (42) ·( PARA O MODO DE TESTE DE FUGA DE LÍQUIDO f \ FECHAR A VÁLVULA DE CONTROLO DE VÁCUO (56) 306 ABRIR A VALVULA DE DRENAGEM (68) SE EXISTIR NO SISTEMA -308 I REMOVER O SENSOR DE DETECÇAO DE LIQUIDO (60)| E COLOCÁ-LO NO RECIPIENTE DE LÍQUIDO OU INJECTAR LÍQUIDO NA RETENÇÃO DE LÍQVIDO (58): E FECHAR A VÁLVULA DE DRENAGEM (68) 318 jC INDICAR QUE O TESTE DE DETECÇAO DE EVGA DE LÍQUIDO FOI NEGATIVO NAO
EOI GERADO UM ALARME DE DETECÇAO DE LÍQUIDO?
SIM INDICAR QUE O TESTE DE DETECÇAO DE FVGA DE LÍQUIDO FOI POSITIVO
ABRIR A VALVULA DE DRENAGEM (68) PARA DRENAR O LÍQUIDO E FECHAR A VÁLVULA DE DRENAGEM (68) OU UTILIZAR ASPIRAÇÃO PARA REMOVER O LÍQUIDO INJECTADO
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