PT1582231E - Melhoramentos relativos a máscaras respiratórias - Google Patents

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PT1582231E PT05252067T PT05252067T PT1582231E PT 1582231 E PT1582231 E PT 1582231E PT 05252067 T PT05252067 T PT 05252067T PT 05252067 T PT05252067 T PT 05252067T PT 1582231 E PT1582231 E PT 1582231E
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Description

ΕΡ1582231Β1
DESCRIÇÃO
MELHORAMENTOS RELATIVOS A MÁSCARAS RESPIRATÓRIAS
Este invento relaciona-se com máscaras respiratórias adequadas para distribuírem gases de inalação às vias respiratórias de um paciente, e em particular àquelas máscaras respiratórias que são adequadas para utilização em terapia com oxigénio e/ou com aerossol.
As máscaras respiratórias são utilizadas para distribuírem gases de inalação e possivelmente também líquidos atomizados, tais como medicamentos em solução, às vias respiratórias de um paciente. Geralmente é distribuído um gás a um recipiente respiratório definido pela máscara respiratória e a cara do paciente, e o paciente inala o gás de inalação a partir deste recipiente respiratório. As máscaras convencionais tipicamente também têm uma entrada para o gás de inalação e uma saída através da qual os gases exalados se escapam da máscara respiratória.
Uma máscara respiratória convencional é relativamente flexível e é tipicamente formada como um componente unitário de material de policloreto de vinilo (PVC). Este componente unitário define uma cavidade e tipicamente tem um aro periférico virado para fora que é forçado contra a cara do paciente à volta do seu nariz e boca quando colocado no paciente.
Para manter uma vedação eficaz entre o aro periférico da máscara respiratória e a cara do paciente, as máscaras respiratórias convencionais têm uma banda elástica que é colocada à volta da cabeça do paciente de maneira a forçar a 1 ΕΡ1582231Β1 máscara respiratória contra a cara do paciente. Adicionalmente, um clipe nasal ajustável é tipicamente aplicado à volta da parte da máscara que circunda o nariz do paciente de maneira a melhorar ainda mais a vedação entre a máscara e a cara do paciente.
As máscaras respiratórias como as acima descritas podem ser utilizadas para terapia com oxigénio em que o oxigénio é administrado a um paciente a uma concentração superior à do ar ambiente e/ou para terapia com aerossol em que é inalada pelo paciente uma mistura fina de um medicamento em solução.
As máscaras respiratórias convencionais são geralmente formadas de um único material. Este material tem de ser suficientemente rígido para a máscara reter a sua forma durante o manuseamento e manter a cavidade aberta durante a utilização, mas também tem de ser suficientemente flexível para a máscara se conformar à cara do paciente durante a utilização de maneira a formar uma vedação eficaz. 0 material seleccionado só pode ser um compromisso entre estes requisitos divergentes. Geralmente utiliza-se material de PVC relativamente flexível para formar máscaras respiratórias convencionais para que estas máscaras se conformem substancialmente aos contornos da cara de um paciente, facultando assim uma vedação razoavelmente eficaz. Contudo, a flexibilidade relativa dessas máscaras tornam-nas difíceis de manusear, menos duráveis, e mais sujeitas a deformação na embalagem e transporte, do que uma máscara mais rígida. Além disso, a utilização de PVC para a produção de dispositivos médicos e máscaras respiratórias é presentemente um problema crescente na indústria médica. 2 ΕΡ1582231Β1 A patente FR 2 076 334 divulga uma máscara respiratória que tem um corpo de máscara rígido e um elemento de vedação elastomérico flexível que se ajusta ao corpo e faculta uma formação vedante para contacto com a cara de um paciente.
Foi agora inventada uma máscara respiratória melhorada que ultrapassa ou mitiga substancialmente as supracitadas desvantagens e/ou outras associadas à arte anterior.
De acordo com o invento, proporciona-se uma máscara respiratória para distribuição de um gás de inalação às vias respiratórias de um paciente, compreendendo a máscara respiratória um corpo de máscara que define uma cavidade e que é adaptado para se ajustar à volta da boca e do nariz do paciente de tal maneira que o gás de inalação pode ser inalado pelo paciente a partir da cavidade, uma abertura de entrada que se pode ligar a um abastecimento de gás de inalação e em comunicação com a cavidade, e um ou mais componentes de vedação que se prolongam a partir do bordo periférico do corpo da máscara e que definem uma superfície de contacto que entra em contacto com o nariz do paciente durante a utilização, compreendendo um ou mais dos componentes de vedação um elemento de vedação que define a superfície de contacto e um elemento de ligação que liga o elemento de vedação ao bordo periférico do corpo da máscara, caracterizada por um ou mais elementos de vedação incluírem formações de reforço que reduzem a deformabilidade daquelas partes do elemento de vedação nas quais são formadas, em que o elemento de ligação é de forma elástica e é mais deformável, em utilização, do que o elemento de vedação.
Por "mais deformável" quer-se dizer que a alteração no comprimento efectivo como função da força aplicada é maior 3 ΕΡ1582231Β1 para ο elemento de ligação do que para o elemento de vedação. 0 elemento de ligação pode ser formado de um material mais deformável do que o elemento de vedação que o liga ao bordo periférico do corpo de máscara. Contudo, mais preferivelmente, o elemento de ligação é formado do mesmo material que o do elemento de vedação. Neste caso, preferivelmente, o elemento de ligação tem uma configuração que faculta uma maior deformabilidade. Em particular, o elemento de ligação pode ser de forma convoluta, por exemplo, numa configuração corrugada ou do tipo acordeão, de maneira que o elemento de ligação seja mais deformável do que o elemento de vedação. 0 invento pode permitir diferentes formas e tamanhos de nariz a serem acomodados por um ou mais elementos de vedação sem excessiva deformação dos elementos de vedação que possa provocar uma quebra na vedação com o nariz do paciente.
Preferivelmente, um ou mais elementos de vedação que entram em contacto com o queixo de um paciente são ligados ao bordo periférico do corpo de máscara por um elemento de ligação que é de forma resiliente e é mais deformável do que um ou mais elementos de vedação. Do mesmo modo que permite diferentes formas e tamanhos de queixo a serem acomodados por um ou mais elementos de vedação, como acima discutido em relação aos elementos de vedação que contactam o nariz, esta caracteristica permite que um ou mais elementos de vedação que entram em contacto com o queixo de um paciente sejam prontamente deslocados em relação ao corpo de máscara durante a utilização. Desta maneira, o paciente pode falar enquanto usa a máscara e o elemento de vedação deslocar-se-á 4 ΕΡ1582231Β1 com a mandíbula do paciente, melhorando assim o conforto do paciente.
Para controlar o grau de deformação de cada elemento de vedação que ocorre em diferentes partes da superfície de contacto quando um ou mais elementos de vedação estão a ser deformados em conformidade com a cara de um paciente, um ou mais dos elementos de vedação incluem formações de reforço, tais como nervuras de reforço, que reduzem a deformabilidade daquelas partes do elemento de vedação nas quais são formadas. Numa forma de realização presentemente preferida proporcionam-se formações de reforço nas partes de um ou mais dos elementos de vedação que entram em contacto com cada um dos lados do nariz de um paciente de maneira que as partes de um ou mais dos elementos de vedação que entram em contacto com a cana do nariz de um paciente se deformem num grau mais elevado.
De preferência, cada elemento de vedação é formado a partir de um material elastomérico, que mais preferivelmente é um elastómero termoplástico com base em estireno-etileno-butileno-estireno (SEBS). A máscara respiratória é preferivelmente fabricada com utilização do processo de moldagem por injecção chamado de dois tiros. Em particular, o corpo de máscara é preferivelmente moldado por injecção como um único componente de um material relativamente rígido e o material elastomérico da máscara respiratória é depois preferivelmente moldado por injecção por cima da superfície do corpo de máscara. 0 corpo de máscara e as partes elastoméricas da máscara respiratória são ligadas em conjunto por este processo. 5 ΕΡ1582231Β1
De preferência, o corpo de máscara é formado de maneira a manter a sua forma quando sujeito a condições normais de manuseamento, embalagem e armazenamento. 0 corpo de máscara é preferivelmente formado a partir de material plástico num processo de moldagem por injecção. Mais preferivelmente, o corpo de máscara é formado de polipropileno. 0 corpo de máscara é preferivelmente disposto de maneira que a cavidade acomoda o nariz e a boca do paciente quando aplicado no paciente. Mais preferivelmente, o corpo de máscara compreende uma parte bocal e uma parte nasal, sendo a profundidade da cavidade definida pela parte nasal maior que a profundidade da cavidade definida pela parte bocal. Adicionalmente, a parte nasal é preferivelmente afunilada no sentido de um vértice que é formado para se adaptar à volta da cana do nariz do paciente. A abertura de entrada compreende preferivelmente uma abertura na parede da cavidade com uma ligação convencionalmente tubular que se prolonga exteriormente a partir da mesma. Mais preferivelmente a ligação tubular prolonga-se a partir de uma abertura na parte nasal do corpo de máscara para um espaço adjacente à parte bocal. Além disso, a máscara respiratória inclui preferivelmente aberturas na parede da cavidade, que permitem que os gases exalados se escapem da cavidade da máscara respiratória e também permitem a entrada de uma quantidade de ar suficiente para satisfazer os requisitos inspiratórios do paciente, tal como requerido durante a utilização. No caso de a máscara respiratória ser utilizada para distribuir uma elevada concentração de um gás de inalação, tal como oxigénio, a um paciente, cada uma das aberturas na parede da cavidade 6 ΕΡ1582231Β1 incluirá geralmente uma válvula e um saco reservatório será geralmente ligado à abertura de entrada. A máscara respiratória de acordo com o invento pode incluir meios para fixar a máscara ao paciente, quando em utilização. Esses meios podem incluir uma tira ou banda elástica que é aplicada à volta da cabeça do paciente para forçar a máscara respiratória contra a cara do paciente. A tira ou banda elástica pode ser formada de um material elastomérico e pode assim ser formada integralmente com o resto da máscara respiratória com utilização do processo de moldagem por injecção de dois tiros. Em alternativa a tira ou banda elástica pode ser formada como um componente separado.
Embora o presente invento possa evitar a necessidade de um clipe nasal para facultar uma vedação eficaz à volta do nariz do paciente, a máscara respiratória pode incluir meios para ligar um clipe nasal à volta da parte nasal da máscara. Tais meios incluem, preferivelmente, uma saliência que é formada na superfície exterior da máscara e que se pode engatar no clipe nasal. Mais preferivelmente, a máscara inclui uma saliência de cada lado da parte nasal da máscara, podendo cada saliência engatar numa extremidade do clipe nasal.
Os clipes nasais convencionais compreendem uma abertura em cada extremidade, em que cada uma recebe uma saliência e inclui dentes que se salientam interiormente que fixam as saliências no interior das aberturas. Contudo, determinou-se que esses clipes nasais têm uma maior desvantagem que reside no facto de serem capazes de se desengatarem da máscara. 7 ΕΡ1582231Β1
Por isso, as saliências da máscara do presente invento são preferivelmente de forma resiliente e mais preferivelmente são formadas de um material elastomérico. Além disso, o clipe nasal compreende preferivelmente um par de braços em cada extremidade do clipe nasal, recebendo cada par de braços de modo deslizante e retendo, entre si, uma saliência. Em particular cada par de braços define preferivelmente entre si uma área de recepção, tendo a área de recepção uma parte de fixação na qual cada saliência é localizada, em utilização, e uma parte de entrada de dimensão reduzida que age para reter a saliência dentro da parte de fixação. Mais preferivelmente a parte de entrada é afunilada e inclui um pescoço de dimensão reduzida imediatamente adjacente à parte de fixação. 0 invento será agora descrito mais pormenorizadamente, apenas a titulo de ilustração, com referência aos desenhos anexos, nos quais A figura 1 é uma vista em perspectiva de um primeiro exemplo de uma máscara respiratória; A figura 2 é uma vista frontal da primeira máscara; A figura 3 é uma primeira vista em perspectiva da parte de trás da primeira máscara; A figura 4 é uma vista de trás da primeira máscara; A figura 5 é uma segunda vista em perspectiva da parte de trás da primeira máscara; 8 ΕΡ1582231Β1 A figura 6 é uma vista frontal de um clipe nasal para utilização com as máscaras respiratórias das figuras 1 a 5; A figura 7 é uma vista lateral do clipe nasal; A figura 8 é uma vista frontal de uma forma de realização de uma máscara respiratória de acordo com o invento; A figura 9 é uma vista lateral da forma de realização da figura 8; A figura 10 é uma vista em corte transversal ao longo da linha IX-IX da forma de realização na figura 8; e A figura 11 é uma vista de topo da forma de realização da figura 8.
As figuras 1 a 5 mostram um primeiro exemplo de uma máscara respiratória. A máscara respiratória compreende um corpo de máscara 10 formado a partir de um material plástico adequadamente forte e relativamente rígido, tal como polipropileno, e uma flange de vedação 20 formada a partir de um elastómero termoplástico com base em Estireno-Etileno-Butileno-Estireno (SEBS). A máscara respiratória é fabricada com utilização de um processo de moldagem por injecção chamado de dois tiros. Em particular, o corpo de máscara 10 é inicialmente moldado por injecção como um único componente e a flange de vedação 20 é depois moldada por injecção por cima da superfície do corpo 9 ΕΡ1582231Β1 de máscara 10. O corpo de máscara 10 e a flange de vedação 20 são ligados em conjunto por este processo. O corpo de máscara 10 define uma cavidade a partir da qual é distribuído um gás de inalação a um paciente e compreende uma parte bocal 11 e uma parte nasal 12. A flange de vedação 20 é um componente unitário que é ligado ao bordo do corpo de máscara 10 e se prolonga a partir deste. A flange de vedação 20 está voltada para fora, afastada da abertura definida pelo bordo do corpo de máscara 10, de maneira que a flange de vedação 20 forma uma
superfície de contacto substancialmente plana e contínua que é forçada contra a cara do paciente durante a utilização. A flange de vedação 20, e portanto a superfície de contacto, circundam completamente o bordo do corpo de máscara 10. A natureza elastomérica da flange de vedação 20 permite uma vedação eficaz a ser formada entre a superfície de contacto da máscara respiratória e a cara do paciente. O corpo de máscara 10 é configurado de modo que quando a máscara respiratória é aplicada a um paciente, a boca do paciente é acomodada no interior da parte bocal 11 do corpo de máscara 10 e o nariz do paciente é acomodado no interior da parte nasal 12 do corpo de máscara 10. A parte nasal 12 do corpo de máscara 10 tem, portanto, uma profundidade maior do que a parte bocal 11 e é afunilada no sentido da extremidade superior da máscara e, portanto, na cana do nariz do paciente, tal como mostrado claramente nas figuras 1 e 2. O corpo de máscara 10 compreende, além disso, uma abertura de entrada 13 para ligação a um abastecimento de um 10 ΕΡ1582231 Β1 gás de inalação, e um par de aberturas de exalação 14. A abertura de entrada 13 compreende uma abertura numa parede inferior da parte nasal 12 e uma ligação tubular que se prolonga para baixo (tal como se vê na figura 2) a partir desta abertura para dentro do espaço na frente da parte bocal 11. Em utilização, um abastecimento de um gás de inalação é ligado à ligação tubular da abertura de entrada 13 de maneira a abastecer o gás de inalação à cavidade da máscara respiratória e, portanto, às vias respiratórias do paciente. As aberturas de exalação 14 são aberturas circulares na parede do corpo de máscara 10 que permitem aos gases exalados sairem da cavidade da máscara respiratória e também permitem a entrada de ar para inalação, como requerido, quando o volume de inalação excede o volume da cavidade da máscara e o fluxo de entrada. A flange de vedação 20 é formada com um par de asas 17 que se prologam exteriormente, em cada lado da máscara respiratória, tendo cada uma um orifício 18 ao qual é ligada uma banda elástica (não mostrada nas figuras), em utilização. A banda elástica prolonga-se entre o par de asas 17 e adapta-se à volta da cabeça do paciente quando a máscara respiratória é posta no paciente. Em utilização, a banda elástica é ajustada de maneira que a máscara respiratória seja forçada contra a cara do paciente com uma força apropriada para assegurar que é formada uma vedação eficaz entre a superfície de contacto da máscara respiratória e a cara do paciente, sem causar excessivo desconforto ao paciente.
As máscaras respiratórias das figuras 1 a 5 incluem um par de saliências 16, situadas em cada lado da parte nasal 12, que são adaptadas para se engatarem por um clipe nasal 11 ΕΡ1582231Β1 30 (mostrado nas figuras 6 e 7) . Quando engatado nas saliências 16, em utilização, o clipe nasal 30 age para apertar a parte nasal 12 da máscara à volta do nariz do paciente, melhorando assim a vedação entre a máscara respiratória e a cara do paciente. As saliências 16 são formadas na superfície da flange de vedação 20 voltada para fora, e são formadas a partir de um material elastomérico. 0 clipe nasal 30 é mostrado nas figuras 6 e 7 e compreende uma banda de alumínio que foi configurada de modo a conformar-se na generalidade com a superfície externa da parte nasal 12 numa direcção transversal. 0 clipe nasal 30 é deformável e apto para reter a sua forma quando deformado, permitindo assim que o clipe nasal 30 seja deformado numa disposição de aperto com a parte nasal 12 da máscara.
Um par de braços 32 prolonga-se a partir de cada extremidade do clipe nasal 30, e cada par de braços 32 é adaptado para receber uma saliência 16 de maneira deslizante e retê-la entre si. Cada par de braços 32 define entre si uma área de recepção, tendo a área de recepção uma parte de entrada afunilada 34 com um pescoço estreito 36 na sua extremidade interior e uma parte circular de fixação 38 de dimensões aumentadas relativamente ao pescoço 36. Em utilização, o clipe nasal 30 é engatado de modo deslizante com cada saliência 16 por condução de cada saliência 16 através da parte de entrada afunilada 34 e pescoço 36 para dentro da parte circular de fixação 38, da área de recepção. O pescoço estreito 36 actua para evitar que a saliência 16 se desengate de modo deslizante do clipe nasal 30 durante a utilização normal. 12 ΕΡ1582231Β1
Mesmo com a acção de aperto de um clipe nasal, para máscaras respiratórias convencionais, verificou-se que a vedação entre a superfície de contacto e a cara do paciente é menos eficaz à volta da parte nasal da máscara, o que pode provocar o escoamento do gás através dos olhos do paciente. Por isso a máscara respiratória é dotada de um par de elementos de vedação superiores 22 que são formados integralmente com a flange de vedação 20 e se prolongam interiormente a partir da periferia da máscara, de cada um dos lados da parte nasal 12. Cada elemento de vedação superior 22 é de forma resiliente de maneira que quando a superfície de contacto da máscara respiratória é forçada contra a cara do paciente, os elementos de vedação superiores 22 são deformados e, portanto, forçados contra a superfície do nariz do paciente. Desta maneira, os elementos de vedação superiores 22 facultam uma vedação adicional entre a máscara respiratória e a cara do paciente. Na extremidade superior da máscara respiratória (tal como se vê nas figuras 3 e 4), os elementos de vedação superiores 22 são espaçados separadamente de maneira a acomodar a cana do nariz do paciente.
Os elementos de vedação superiores 22 melhoram, portanto, a vedação entre a máscara respiratória e a cara do paciente. Isto pode permitir que a máscara respiratória seja utilizada sem um clipe nasal, permitindo que a máscara seja adaptada mais fácil e rapidamente ao paciente.
Outro problema endereçado pela máscara é que as máscaras convencionais se adaptam apenas a caras que estejam dentro de uma gama de dimensões relativamente estreita. Portanto, a máscara respiratória de acordo com o invento é dotada de um par de elementos de vedação inferiores 24 que são formados 13 ΕΡ1582231Β1 integralmente com a flange de vedação 20 e se prolongam interiormente a partir do bordo inferior do corpo de máscara 10 (tal como se vê nas figuras 3 e 4) . Os elementos de vedação inferiores 24 também são de forma resiliente de modo que quando a superfície de contacto da máscara respiratória é forçada contra a cara do paciente, os elementos de vedação inferiores 24 são deformados e, portanto, forçados contra a superfície do queixo do paciente. Os elementos de vedação inferiores 24 estão ligados em conjunto directamente por uma parte estreita de ligação mas estão separados por uma fenda longitudinal que se prolonga a partir da parte de ligação para a extremidade superior dos elementos de vedação inferiores 24. Esta fenda permite aos elementos de vedação inferiores 24 serem deformados em diferentes direcções e, portanto, forçados contra ambos os lados do queixo do paciente. Deste modo, os elementos de vedação 24 facultam uma vedação adicional entre a máscara respiratória e a cara do paciente. Além disso, a fenda permite aos elementos de vedação 24 deformarem-se na remoção do molde, durante o fabrico, sem serem danificados.
Portanto, os elementos de vedação inferiores 24 podem permitir um tamanho particular da máscara respiratória para se adaptar a caras que tenham uma maior gama de dimensões do que até agora tem sido possível.
Cada uma das figuras 8 a 11 mostra uma segunda máscara respiratória que representa uma forma de realização do presente invento. A segunda máscara é de construção geralmente semelhante à da primeira máscara e compreende um corpo de máscara 110, formado de material plástico adequadamente forte e relativamente rígido, tal como polipropileno e um elemento de vedação 120 formado de um 14 ΕΡ1582231Β1 elastómero termoplástico com base em Estireno-Etileno-Butileno-Estireno (SEBS). A segunda forma de realização é fabricada com utilização do processo de moldagem por injecção chamado de dois tiros. Em particular, o corpo de máscara 110 é inicialmente moldado por injecção como um único componente e o elemento de vedação 120 é então moldado por injecção por cima da superfície do corpo de máscara 110. O corpo de máscara 110 e o elemento de vedação 120 são ligados em conjunto por este processo. O corpo de máscara 110 define uma cavidade a partir da qual é distribuído um gás de inalação a um paciente e compreende uma parte bocal 111 e uma parte nasal 112, tendo cada uma a forma similar da parte bocal 11 e parte nasal 12 da primeira forma de realização. O elemento de vedação 120 é um componente unitário que é ligado ao bordo periférico do corpo de máscara 110, e se prolonga a partir deste. O elemento de vedação 120 compreende uma parte do queixo 122 e uma parte nasal 124 que definem conjuntamente uma superfície de contacto contínua que é forçada contra a cara do paciente durante a utilização. A natureza elastomérica do elemento de vedação 120 permite uma vedação eficaz a ser formada entre a superfície de contacto da máscara respiratória e a cara do paciente. A parte do queixo 122 do elemento de vedação 120 compreende um elemento de ligação 123 que se prolonga a partir do bordo periférico do corpo de máscara 120 até um elemento de vedação que define a parte da superfície de 15 ΕΡ1582231Β1 contacto que se prolonga à volta da parte bocal 111 do corpo de máscara 110. O elemento de vedação da parte do queixo 122 prolonga-se a partir do elemento de ligação 123 em ambas as direcções para dentro e para fora em relação ao bordo periférico do corpo de máscara 110. O prolongamento para dentro do elemento de vedação reduz gradualmente de tamanho de um máximo na sua extremidade mais distante da parte nasal 124 até um mínimo na interface entre as partes do queixo e do nariz 122, 124 do elemento de vedação 120 de cada lado da máscara. O elemento de vedação tapa assim parcialmente a abertura definida pelo bordo do corpo de máscara 110. A parte da superfície de contacto definida pelo elemento de vedação da parte do queixo 122 é de forma substancialmente plana, mas deformar-se-á em conformidade com os contornos da cara do paciente quando o elemento de vedação 120 é forçado contra a cara do paciente durante a utilização. Desta maneira, é facultada uma vedação eficaz entre a parte do queixo 122 do elemento de vedação 120 e a cara do paciente. O elemento de vedação da parte do queixo 122 proporciona uma vedação melhorada entre a máscara respiratória e a cara do paciente em relação a elementos de vedação de máscaras respiratórias convencionais. Adicionalmente, a superfície de contacto majorada da parte do queixo 122 em relação a máscaras convencionais permite uma dimensão particular da máscara respiratória a ser utilizada com caras que tenham uma maior gama de formas e dimensões de características anatómicas do que tem sido possível até agora. 16 ΕΡ1582231Β1 Ο elemento de ligação 123 é de forma convoluta de maneira que é extensível nas direcções a partir ou para o bordo periférico do corpo de máscara 110. Isto permite que o elemento de vedação da parte do queixo 122 se mova relativamente ao corpo de máscara 110 durante a utilização. Desta maneira, o paciente pode falar enquanto usa a máscara e o elemento de vedação mover-se-á com a mandíbula do paciente melhorando assim o conforto do paciente. A parte nasal 124 do elemento de vedação 120 compreende um elemento de ligação 125 que se prolonga a partir do bordo periférico do corpo de máscara 110 até um elemento de vedação que define a parte da superfície de contacto que se prolonga á volta da parte nasal 112 do corpo de máscara 110. O elemento de vedação da parte nasal 124 é de forma arqueada, e prolonga-se a partir do elemento de ligação 125 numa direcção para dentro em relação ao bordo periférico do corpo de máscara 110. Por isso, o elemento de vedação tapa parcialmente a abertura definida pelo bordo do corpo de máscara 110. Como mais claramente se mostra na figura 11, o elemento de vedação é formado com uma parte em depressão que é formada de maneira a acomodar a cana do nariz do paciente. A parte da superfície de contacto definida pelo elemento de vedação da parte nasal 124 é de forma convexa mas deformar-se-á em conformidade com os contornos da cara do paciente quando o elemento de vedação 120 é forçado contra a cara do paciente durante a utilização. Desta maneira, é facultada uma vedação eficaz entre a parte nasal 124 do elemento de vedação 120 e a cara do paciente. O elemento de vedação 120 é formado com os componentes dos elementos de vedação do queixo e nariz 122, 124 juntando 17 ΕΡ1582231Β1 de tal maneira que a superfície de contacto definida pelas partes do queixo e do nariz 122, 124 do elemento de vedação 120 é contínua. O elemento de ligação 125 tem uma configuração do tipo acordeão como mostrado mais claramente na figura 10 de maneira que é mais prontamente deformável do que o elemento de vedação. Isto permite à parte nasal 124 do elemento de vedação 120 vedar contra diferentes tamanhos e formas de nariz sem deformação excessiva e, portanto, sem menores propriedades de vedação do elemento de vedação.
Além disso, uma série de nervuras de reforço 126 é formada na superfície interior do elemento de vedação da parte nasal 124 de cada lado da parte em depressão para acomodação da cana do nariz. As nervuras de reforço 126 são orientadas geralmente na perpendicular relativamente ao bordo periférico do corpo de máscara 110, e reforçam as partes da parte nasal 124 nas quais as nervuras de reforço são formadas. Isto faz com que as outras partes da parte nasal 124 e particularmente as partes da parte nasal 124 que vedam contra a cana do nariz de um paciente durante a utilização, se deformem numa extensão maior do que as partes reforçadas da parte nasal 124. Desta maneira, pode ser formada uma vedação melhorada entre a parte nasal 124 do elemento de vedação 120 e a cara do paciente. A forma da parte nasal 124 do elemento de vedação 120 permite à segunda forma de realização da máscara respiratória de acordo com o invento ser utilizada sem um clipe nasal permitindo que a máscara seja colocada mais fácil e rapidamente no paciente. O corpo de máscara 110 compreende ainda uma abertura de entrada 113 para ligação a um abastecimento de um gás de 18 ΕΡ1582231Β1 inalação, e um par de aberturas de exalação 114. A abertura de entrada 113 compreende uma abertura numa parede inferior da parte nasal 112, e uma ligação tubular que se prolonga a partir desta abertura para dentro do espaço em frente da parte bocal 111. A ligação tubular da abertura de entrada 113 é de diâmetro reduzido em relação ao da primeira forma de realização. Em particular a primeira máscara é uma máscara respiratória de aerossol com uma ligação tubular de 22 mm e a segunda máscara é uma máscara de meio de concentração de oxigénio com uma ligação tubular de 6 mm. Em utilização, um abastecimento de um gás de inalação é ligado à ligação tubular da abertura de entrada 113 de maneira a distribuir o gás de inalação na cavidade da máscara respiratória e por isso nas vias respiratórias do paciente. As aberturas de exalação 114 são aberturas alongadas na parede do corpo de máscara 110 que permitem aos gases exalados saírem da cavidade da máscara respiratória e também permitem a entrada de ar para inalação como requerido quando o volume de inalação excede o volume da cavidade da máscara e o fluxo de entrada. A parte do queixo 122 do elemento de vedação 120 é formada com um par de asas que se prologam exteriormente 117, de cada lado da máscara respiratória, tendo cada uma um orifício 118 ao qual é ligada uma banda elástica (não mostrada nas figuras) em utilização. A banda elástica prolonga-se entre o par de asas 117 e adapta-se à volta da cabeça do paciente quando a máscara respiratória é posta no paciente. Em utilização, a banda elástica é ajustada de maneira que a máscara respiratória é forçada contra a cara do paciente com uma força apropriada para assegurar que é formada uma vedação eficaz entre a superfície de contacto da 19 ΕΡ1582231 Β1 ΕΡ1582231 Β1 provocar máscara respiratória e a cara do paciente, sem desconforto excessivo ao paciente.
Lisboa, 21 de Setembro de 2012 20

Claims (8)

  1. ΕΡ1582231Β1 REIVINDICAÇÕES 1. Máscara respiratória para distribuição de um gás de inalação às vias respiratórias de um paciente, compreendendo a máscara respiratória um corpo de máscara (110) que define uma cavidade e que é adaptada para se ajustar à volta da boca e do nariz do paciente de tal maneira que o gás de inalação possa ser inalado pelo paciente a partir da cavidade, uma abertura de entrada (113) que se pode ligar a um abastecimento de gás de inalação e em comunicação com a cavidade, e um ou mais componentes de vedação (120) que se prolongam a partir do bordo periférico do corpo da máscara (110) e que definem uma superfície de contacto que entra em contacto com o nariz do paciente durante a utilização, compreendendo um ou mais componentes de vedação um elemento de vedação (122,124) que define a superfície de contacto e um elemento de ligação (123,125) que liga o elemento de vedação ao bordo periférico do corpo da máscara (110), caracterizada por um ou mais elementos de vedação (124) incluírem formações de reforço (126) que reduzem a deformabilidade daquelas partes do elemento de vedação nas quais são formadas, em que o elemento de ligação é de forma elástica e, em utilização, é mais deformável do que o elemento de vedação.
  2. 2. Máscara respiratória tal como reivindicado na reivindicação 1, em que o elemento de ligação (123,125) é formado do mesmo material que o elemento de vedação, e o elemento de ligação tem uma configuração que faculta a maior deformabilidade. 1 ΕΡ1582231Β1
  3. 3. Máscara respiratória tal como reivindicado na reivindicação 2, em que o elemento de ligação (125) é de forma convoluta.
  4. 4. Máscara respiratória tal como reivindicado na reivindicação 3, em que o elemento de ligação (125) tem uma configuração corrugada ou do tipo acordeão.
  5. 5. Máscara respiratória tal como reivindicado na reivindicação 1, em que se proporcionam formações de reforço (126) nas partes de um ou mais elementos de vedação (122,124) que entram em contacto com ambos os lados do nariz de um paciente de maneira que as partes de um ou mais elementos de vedação que entram em contacto com a cana do nariz de um paciente se deformam num grau mais elevado.
  6. 6. Máscara respiratória de acordo com a reivindicação 1, em que as formações de reforço (126) compreendem nervuras de reforço.
  7. 7. Máscara respiratória de acordo com a reivindicação 1, em que o elemento de vedação (120) é um componente unitário que é ligado ao bordo periférico do corpo da máscara (110) e se prolonga a partir deste.
  8. 8. Máscara respiratória de acordo com a reivindicação 7, em que o componente de vedação (120) compreende uma parte de queixo (122) e uma parte nasal (124) que em conjunto definem a superfície de contacto contínua que é forçada contra a cara do paciente durante a utilização. Lisboa, 21 de Setembro de 2012 2
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