PT1554428E - Correia com monitorização integrada - Google Patents

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PT1554428E
PT1554428E PT03808834T PT03808834T PT1554428E PT 1554428 E PT1554428 E PT 1554428E PT 03808834 T PT03808834 T PT 03808834T PT 03808834 T PT03808834 T PT 03808834T PT 1554428 E PT1554428 E PT 1554428E
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PT
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belt
filament
indicator
synthetic fiber
elongation
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PT03808834T
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Roland Eichhorn
Claudio De Angelis
Karl Weinberger
Original Assignee
Inventio Ag
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Description

DESCRIÇÃO "CORREIA COM MONITORIZAÇÃO INTEGRADA" A invenção refere-se a uma correia com vários cordões de fibra sintética espaçados entre si e que estão embebidos numa bainha da correia. Tais correias prestam-se nomeadamente para servirem de órgão de suporte ou de órgão de tracção numa instalação de ascensor. Um órgão de suporte deste género é revelado no documento DE 3934654A e é considerado como sendo o estado actual da técnica que mais se aproxima do da presente invenção.
Cabos contínuos constituem na tecnologia de equipamentos de elevação, nomeadamente em ascensores, na construção de guindastes e na indústria mineira, um elemento de máquinas importante e sujeito a grandes esforços. Particularmente sujeitos a esforços múltiplos são os cabos de tracção do género utilizado por exemplo na construção de ascensores.
Em instalações de ascensor convencionais o quadro de uma cabina que é guiada ao longo de uma caixa de ascensor e um contrapeso estão ligados entre si por meio de vários cabos de fios de aço. Para fazer subir e descer a cabina e o contrapeso os cabos correm em torno de uma polia motriz que é movida por um motor de accionamento. 0 binário de accionamento é imprimido por meio de transmissão por atrito à secção do cabo que assenta na polia motriz ao longo de um certo ângulo de contacto. Em virtude disso os cabos estão sujeitos a tensões de tracção, de flexão, 1 de compressão e de torção. Consoante a situação específica as tensões criadas têm um efeito negativo sobre o estado do cabo. Devido à secção transversal habitualmente circular de um cabo de fios de aço esse cabo pode ficar torcido ao passar em torno de polias, sendo em virtude disso solicitado à flexão nas mais diversas direcções. A par dos requisitos em relação à resistência exigem-se além disso nas instalações de ascensor, por motivos ligados à poupança de energia, massas em movimento tão pequenas quanto possível. Cabos de fibras sintéticas e de alta resistência, feitos por exemplo de poliamidas aromáticas, nomeadamente de aramidas, com cadeias de moléculas dotadas de um elevado grau de orientação, cumprem estes requisitos melhor do que os cabos de aço.
Cabos feitos de fibras de aramida apresentam para uma mesma secção transversal e uma mesma capacidade de carga só um quarto a um quinto do peso específico do cabo, quando comparado com cabos de aço convencionais. Contrariamente ao que acontece com o aço a fibra de aramida tem no entanto uma resistência transversal consideravelmente menor quando comparado com a capacidade de carga no sentido longitudinal, e isto devido à orientação paralela das cadeias de moléculas.
Também estes cabos constituídos por fibras de aramida estão sujeitos a fenómenos de torção e a esforços de flexão que podem conduzir à fadiga ou à rotura do cabo. A par dos mais diversos cabos existem também correias para aplicações industriais. As correias são principalmente utilizadas na indústria automóvel, por exemplo sob a forma de 2 correias trapezoidais, ou então também na indústria de construção de máquinas. Consoante o grau dos esforços a que estão sujeitas tais correias podem ser reforçadas com fios de aço. Trata-se aqui habitualmente de correias sem fim. A monitorização de uma correia sem fim é bastante complexa e não é utilizada no sector automóvel devido aos custos que lhe são inerentes. Por esse motivo a indústria automóvel enveredou pelo caminho de limitar a duração das correias utilizadas para assim assegurar que uma correia seja substituída antes de haver o perigo de a mesma falhar. Uma tal limitação da vida útil só faz sentido quando forem produzidas grandes séries de correias, uma vez que nestas condições é possível efectuar os necessários estudos prévios em relação a correias de fácil substituição.
Existem também instalações de ascensor nas quais são utilizadas correias dentadas, como se encontra por exemplo descrito no registo de patente com o título "Ascensor com um órgão de transmissão do género de uma correia, tratando-se nomeadamente de uma correia com nervuras em cunha que serve de órgão portante e/ou de órgão de tracção" da mesma requerente que a da presente invenção. Uma correia dentada é um órgão de transmissão com encaixe perfeito e isento de escorregamento que circula por exemplo em sincronismo com uma polia motriz. A capacidade de carga dos dentes da correia dentada e o número de dentes engrenados de cada vez determinam a capacidade de transmissão da correia.
Para criar uma correia que pode ser utilizada como órgão de suporte ou como órgão de tracção de pleno valor e que sobretudo seja muito fiável torna-se necessário assegurar que possam ser detectados os fenómenos de fadiga da correia e sobretudo o perigo eminente de rotura. 3
Uma limitação da vida útil, tal como se estabelece por exemplo na indústria automóvel, é menos adequada para uma correia que se pretende utilizar como órgão de suporte ou como órgão de tracção para um ascensor.
Outros meios de monitorização que - tal como a monitorização óptica - deram provas da sua eficácia em cabos de aço não podem ser utilizados nas correias, dado que os fios de uma correia estão embebidos numa bainha, tornando-se assim invisíveis. Outros métodos de monitorização, tais como a monitorização por raios X ou a monitorização por ultra-sons, não se tornam económicos quando aplicados a uma correia de um sistema de ascensor. A invenção tem o objectivo de disponibilizar uma correia cujo estado de conservação pode ser monitorizado. Constitui nomeadamente o objectivo da presente invenção disponibilizar uma correia que comporta meios de monitorização e que pode ser utilizada como órgão de suporte ou como órgão de tracção em instalações de ascensor ou em outras aplicações.
De acordo com a invenção este objectivo atinge-se pela adopção de uma correia com as caracteristicas indicadas na reivindicação 1. As reivindicações secundárias contêm aperfeiçoamentos convenientes e vantajosos e/ou formas de realização da invenção definidas pelas caracteristicas da reivindicação 1. A invenção é de seguida descrita em pormenor mediante os exemplos de realização representados nos desenhos. Mostra-se na: 4
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Figura 1 uma vista esquemática de uma instalação de ascensor com uma cabina ligada a um contrapeso por intermédio de uma correia portante; 2A uma vista lateral de uma polia motriz na qual assenta um troço de uma correia portante de acordo com a invenção; 2B uma vista em corte transversal de uma correia portante de acordo com a invenção; 2C um excerto ampliado de uma vista em corte transversal de uma correia portante de acordo com a invenção; 3A um excerto ampliado de uma vista em corte transversal de mais outra correia portante de acordo com a invenção; 3B um excerto ampliado de uma vista em corte transversal de mais outra correia portante de acordo com a invenção; 4 um excerto ampliado de uma vista em corte transversal de mais outra correia portante de acordo com a invenção; 5 uma vista em corte transversal de uma correia trapezoidal com nervuras em cunha de acordo com a invenção; 6 uma vista em perspectiva de uma correia dentada de acordo com a invenção. 5
Elementos de construção idênticos ou então com o mesmo efeito são designados em todas as figuras pelos mesmos índices de referência, mesmo que determinados pormenores não se encontrem realizados da mesma maneira. As figuras não se encontram desenhadas à escala.
De acordo com a figura 1 uma cabina guiada ao longo de uma caixa 1 de ascensor está suspensa por uma correia portante 3 de acordo com a invenção (correia portante) que comporta de um modo preferido feixes de fibras de aramida e que corre em torno de uma polia motriz 5 ligada a um motor 4 de accionamento. No topo da cabina 2 encontra-se fixada uma ligação terminal 6, na qual a correia portante 3 está fixada por uma das suas extremidades. A outra extremidade de cada correia portante 3 é fixada da mesma maneira a um contrapeso 7, que é igualmente guiado dentro da caixa 1 do ascensor. No que se refere à disposição apresentada trata-se de uma assim chamada suspensão com a relação 1:1, que se distingue pelo facto de a correia portante 3 de acordo com a invenção só ser encurvada numa direcção, uma vez que só corre em torno de uma única polia motriz 5 sem ser desviada por outras polias, como seria por exemplo o caso numa suspensão com a relação 2:1. 0 peso relativamente baixo da correia portante provida de fios de fibra sintética apresenta a vantagem de nas instalações de ascensor ser possível prescindir parcialmente ou inteiramente das habituais correias de equilíbrio.
Em certas circunstâncias pode no entanto estar prevista uma correia de equilíbrio, apesar de ser utilizada uma correia provida de fios de fibra sintética, que são leves. Uma tal 6 correia de equilíbrio é então ligada da mesma maneira pela sua primeira ponta na extremidade inferior da cabina 2, sendo a correia de equilíbrio conduzida a partir dessa localização, passando por exemplo por rolos de mudança de direcção posicionados no fundo 10 da caixa do ascensor, na direcção do contrapeso 7.
Para aumentar a segurança de sistemas nos quais se utilizam correias, deveria estar previsto um sistema de monitorização. Exames efectuados permitiram concluir que uma monitorização da bainha da correia não oferece resultados fiáveis, não sendo possível detectar unicamente mediante uma monitorização da bainha da correia a rotura ou a fadiga dos fios que podem conferir à correia resistência no sentido longitudinal da mesma, defeitos esses que podem provocar uma falha repentina da correia.
Mais apropriada parece ser uma monitorização directa dos fios. Numa monitorização directa deste género é no entanto problemático o facto de os alongamentos por flexão que se verificam quando a correia corre em torno de uma polia motriz serem bastante pequenos. Esta característica acabada de mencionar deve-se ao facto de se escolher habitualmente para a espessura da correia um valor relativamente pequeno com vista à sua aplicação típica em instalações de ascensor, e isto quando comparado por exemplo com a espessura de um cabo portante com uma secção transversal circular que se presta para a mesma aplicação. Por motivos meramente geométricos um fio que se estende no interior da correia sofre ao correr sob carga em torno de uma polia motriz um alongamento de flexão consideravelmente menor do que iria sofrer um fio integrado num cabo dimensionado de maneira equivalente, quando o mesmo for 7 exposto a uma carga idêntica. Uma outra particularidade das correias reforçadas com fios, quando comparado com um cabo formado por fios, resulta da estrutura interior da correia ou do cabo. Enquanto que numa correia os fios se estendem isolados uns dos outros no interior de uma bainha da correia, não entrando portanto em contacto uns com os outros, os fios de um cabo estão regra geral cablados de maneira a entrarem em contacto com uma multiplicidade de fios vizinhos. Quando o cabo for sujeito a uma carga podem ocorrer, nomeadamente nos pontos de contacto com os fios vizinhos, encravamentos que estão associados a um alongamento por flexão especialmente elevado dos fios junto dos pontos de contacto. Sob o efeito de uma carga equivalente não ocorrem na correia encravamentos entre os fios isolados uns dos outros. Quando comparado com as condições caracteristicas existentes num cabo, uma monitorização de uma correia terá de ser adequadamente sensível e precisa. Não é conhecida até à data uma solução que permita monitorizar uma correia.
Uma correia 13 de acordo com a invenção destinada a ser utilizada numa instalação de ascensor encontra-se ilustrada nas figuras 2A a 2C. A correia 13 abrange pelo menos dois fios 12, cada um dos quais é formado por filamentos de matéria sintética torcidos, fios esses que para poderem suportar cargas correm na direcção longitudinal. Os fios 12 estendem-se paralelamente uns aos outros e estão dispostos de maneira a terem um afastamento X entre si. Os fios 12 estão embebidos numa bainha comum 15 da correia. Pelo menos um dos fios 12 comporta um filamento indicador 14 electricamente condutor, que é cablado em conjunto com os filamentos de matéria sintética do fio 12 e que contém fibras (filamentos) feitas de um material electricamente condutor, tratando-se por exemplo de carbono, de metais duros, bem como de carboreto de tungsténio, de boro ou de matérias sintéticas electricamente condutoras. 0 filamento indicador 14 está disposto no fio 12 de forma descentrada, tal como se vê na figura 2C. Para que se possa assegurar que o filamento indicador 14 rompa mais cedo ou apresente fenómenos de fadiga mais cedo do que os fios de matéria sintética do fio global 12, é necessário que o alongamento de rotura (tultfInd) do filamento indicador 14 seja menor do que o alongamento de rotura (euitfTrag) de cada um dos filamentos de matéria sintética do fio 12. 0 alongamento de rotura euit,Ind e o alongamento de rotura euit,Trag são grandezas características do material. Além disso torna-se necessário poder estabelecer um contacto eléctrico com o filamento indicador 14, para deste modo permitir uma monitorização eléctrica da integridade desse filamento indicador 14.
Existem outras condições que é necessário observar para permitir uma monitorização segura da correia 13. É importante que a posição do filamento indicador 24 dentro do cordão 21 seja escolhida de maneira que os filamentos individuais do filamento indicador 24 sofram fadiga ou rotura mais cedo do que um fio de matéria sintética do cordão 21. No caso extremo o filamento indicador 24 está situado na periferia exterior do cordão 21 e exactamente do lado da correia 23 que está exposta à maior carga de flexão, tal como se mostra mediante o sombreado na figura 3A. Deste modo fica assegurado que o fio indicador 24 esteja sempre sujeito a uma carga de flexão que é pelo menos tão grande como a maior carga de flexão a que um filamento de fibra sintética do cordão 21 está exposto. Na figura 3A os filamentos de matéria sintética estão esboçados esquematicamente sob a forma de círculos com uma periferia branca. Numa disposição de acordo com a figura 3A basta 9 do filamento preestabelecer que o alongamento de rotura euit,ind indicador 24 seja menor que o alongamento de rotura euit,Trag de cada um dos fios de fibra sintética do cordão 21. Os cordões 21 estão embebidos numa bainha 25 da correia.
Uma outra correia 33 de acordo com a invenção é mostrada na figura 3B. Neste caso o filamento indicador 34 está situado no interior do cordão 31 e mais precisamente do lado do centro do fio virado para a direcção da parte da correia 33 que está exposta à maior carga de flexão, tal como se mostra mediante o sombreado na figura 3B. Numa disposição deste género os cinco cordões de fibra sintética referenciados a sombreado sofrem uma carga de flexão que é maior ou igual à carga de flexão a que o filamento indicador 34 está sujeito. Os cordões 31 estão embebidos numa bainha 35 da correia. Para que numa disposição deste género se possa assegurar que o filamento indicador 34 apresente fenómenos de fadiga ou rompa antes de um dos fios de fibra sintética do cordão 31 estar sujeito a fadiga ou rompa, deverá estar satisfeita a seguinte condição: o alongamento de rotura eultíInd do filamento indicador 34 deverá ser inferior de um factor A ao alongamento de rotura euit,Trag de cada um dos filamentos de fibra sintética do cordão 31, dependendo esse factor A entre outras coisas da posição do filamento indicador 34 no seio do cordão 31. Tipicamente A cumpre a seguinte condição: 0,2 < A < 0,9 e de um modo preferido 0,3 < A < 0,85.
Disposições deste género são no entanto de fabrico dispendioso, dado que se torna necessário assegurar que o fio esteja embebido na bainha da correia de maneira a que o filamento indicador esteja sempre orientado para "o lado de cima" (posição compreendida entre as 9 horas e as 15 horas) e se 10 estenda rectilineamente e paralelamente à direcção longitudinal da correia. Experiências realizadas permitiram no entanto concluir que esta disposição não consegue ser realizada com um dispêndio razoável de meios, e isto, entre outras coisas, devido ao facto de cada um dos filamentos de fibra sintética dos cordões estar sujeito a uma torção para conferir à correia a capacidade de carga longitudinal pretendida.
De acordo com a invenção é possivel formular a seguinte condição, que deverá estar satisfeita para permitir uma monitorização segura da correia: 1. 0 material dos filamentos indicadores e o material dos filamentos de fibra sintética do cordão deverão ser escolhidos de maneira a que o alongamento de rotura £uit,ind dos filamentos indicadores seja menor do que o alongamento de rotura tult(Trag de cada um dos filamentos de fibra sintética dos cordões; 2. por motivos relacionados com a tecnologia de fabrico o filamento indicador deverá estar cablado em conjunto com os filamentos de fibra sintética do cordão; em virtude disso o filamento indicador tem uma ligação estreita com os filamentos de fibra sintética vizinhos e sofre sempre um esforço de flexão que é comparável ao esforço de flexão dos filamentos de fibra sintética vizinhos. 0 filamento indicador estende-se portanto em espiral ao longo da direcção longitudinal da correia. Caso o filamento indicador não esteja situado na periferia exterior do feixe de fibras, aplica-se a seguinte condição suplementar: 11 3. Quanto mais o filamento indicador estiver situado no interior do cordão, tanto menor deverá ser o alongamento de rotura euitfInd desse filamento indicador.
Considerações em termos de optimização e simulações permitiram concluir que se torna sobretudo necessário cumprir a seguinte condição para poder garantir uma monitorização segura, tomando em consideração os alongamentos de rotura da correia ou dos filamentos: geff.Trag * gult,Ind < Q gg gdT. Ind *guIt,Trag sendo válido para o alongamento no raio RInd do filamento indicador (medido no centro do cordão, tal como se encontra definido na figura 2C): P - Ind ' D+i sendo válido para o alongamento junto do raio máximo RTrag do filamento indicador (medido no centro do cordão, tal como se encontra definido na figura 2C): . 2RTrag effTra6 D+d sendo, euit,ind: alongamento de rotura do filamento indicador ou das fibras do filamento indicador 12
Suit,Trag alongamento de rotura do filamento de fibra sintética ou das fibras sintéticas D: d: diâmetro da polia motriz espessura da correia (caso o cordão estiver situado a meio da espessura da correia)
Rmci: afastamento radial do filamento indicador, medido a partir do centro do cordão (veja-se a figura 2C) R-
Trag afastamento radial do filamento de fibra sintética situado mais do lado de fora, medido a partir do centro do cordão (veja-se a figura 2C).
De acordo com a inequação acima apresentada é possível determinar a maneira como o alongamento de rotura 8uit,Ind para o filamento indicador tem de ser escolhido em função da posição (caracterizada por RInd) do filamento indicador no interior do cordão, para que, em caso de esforço exercido sobre a correia, as fibras do filamento indicador rompam mais cedo do que os fios de fibra sintética do mesmo cordão que envolvem o filamento indicador. 0 factor 0,88 na inequação é um valor empírico que está fixado de maneira que o comportamento do filamento indicador permite, com uma margem de segurança suficientemente grande, tirar conclusões sobre o comportamento de rotura dos filamentos de fibra sintética. A inequação acima apresentada só é no entanto válida quando o filamento indicador não se encontrar localizado no centro do cordão e em consequência disso o efeito do alongamento por flexão ser dominante para o 13 comportamento de rotura do filamento indicador. Se o filamento indicador estiver posicionado no centro ou na proximidade do centro do cordão, o comportamento de rotura do filamento indicador é determinado não tanto pelo alongamento de flexão da correia mas pelo esforço de tracção. Neste último caso existem para o filamento indicador, quando a correia for sujeita a esforços, condições que equivalem aos esforços exercidos sobre um filamento numa correia rectilinea só exposta à tracção ou num cabo rectilineo só sujeito à tracção. Neste caso limite é possível obter uma sensibilidade suficientemente boa do filamento indicador quando estiver satisfeita a inequação < 0.88 fult,Tiag 0 valor limite 0,88 é determinado de forma empírica para permitir tirar conclusões fiáveis sobre a danificação dos filamentos de fibra sintética.
De acordo com a invenção podem por exemplo ser utilizados filamentos sintéticos à base de aramida. A aramida possui uma elevada resistência a ciclos de flexão alternada e um elevado alongamento específico de rotura euit,Trag· Os fios da correia podem apresentar direcções de torção contrárias.
Verificou-se que por exemplo as fibras de carbono se prestam especialmente bem para servirem de fibras para o filamento indicador, uma vez que são mais friáveis (isto é, possuem um alongamento de rotura £uit,ind menor) do que a aramida e são electricamente condutoras, sendo além disso possível produzi-las a bom preço. 14 A bainha da correia é formada por um material à base de matéria sintética. Para servirem de materiais à base de matéria sintética para a bainha da correia prestam-se: a borracha, o neoprene, o poliuretano, as poliolefinas, o cloreto de polivinilo ou a poliamida.
De acordo com a invenção a bainha da correia pode apresentar em corte transversal a forma de um haltere, de um cilindro, uma forma oval, côncava, rectangular ou ainda uma forma em cunha.
Mais outra forma de realização da invenção encontra-se ilustrada na figura 4 sob a forma de um corte transversal esquemático. A correia 43 abrange um total de quatro cordões 41 que se estendem paralelamente uns aos outros. Cada cordão 41 abrange vários fios de fibra sintética e um filamento indicador 44, estando todos estes fios cablados uns com os outros. Em cada cordão 41 os filamentos indicadores 44 estendem-se em espiral ao longo da direcção longitudinal da correia 43. No exemplo representado os filamentos indicadores 44 estão situados, visto da esquerda para a direita, aproximadamente na posição das 12 horas, da 1 hora, das 9 horas e das 4 horas. Cortando a mesma correia 43 num outro ponto, iria obter-se uma imagem diferente no que se refere à posição dos filamentos indicadores 44. A invenção pode ser aplicada em todas as correias que comportam cordões de fibra sintética a servir de reforço. Exemplos disso são: correias planas, correias sintéticas em V, correias 53 com nervuras em cunha (como se mostra por exemplo na figura 5) ou correias dentadas (trapezoidais) 63 (como se mostra por exemplo na figura 6). 15
Uma correia 53 de nervuras em cunha de acordo com a invenção, tal como se mostra na figura 5, apresenta um número inteiro de cordões 51 que se estendem paralelamente uns aos outros, cordões esses que estão embebidos numa bainha 55 da correia.
Uma correia dentada trapezoidal 63 de acordo com a invenção, tal como se mostra na figura 6, apresenta um número inteiro de fios 61 que se estendem paralelamente uns aos outros e que estão embebidos numa bainha 65 da correia.
De acordo com a invenção um fio de fibra sintética pode comportar vários filamentos indicadores. De acordo com mais outra forma de realização a correia comporta vários fios paralelos uns aos outros. Um primeiro fio abrange um primeiro filamento indicador que apresenta um primeiro alongamento de rotura £uit,mdi· Um segundo fio abrange um segundo filamento indicador que tem um segundo alongamento de rotura £uit,ind2. Sendo então válida a condição seguinte: eult(Ind2 > tultfIndl, a primeira fibra de carbono actua em primeiro lugar, uma vez que esta primeira fibra de carbono é mais sensível. Consoante o tipo de instalação de ascensor é possível desencadear neste caso uma determinada reacção predefinida. É por exemplo possível emitir uma chamada ao Serviço de Assistência ou então é possível limitar as funcionalidades do ascensor. Quando a segunda fibra de carbono romper, é por exemplo possível parar completamente o funcionamento do ascensor.
Também se torna possível que vários fios contenham cada um deles um filamento indicador com o mesmo alongamento de rotura 16 £uit,incu servindo o aumento do número de filamentos rompidos como critério para desencadear uma reacção apropriada.
De acordo com a invenção é possível utilizar um circuito indicador que determina mediante tecnologias de medição se as características de uma fibra de carbono se alteraram ou se uma fibra de carbono foi interrompida. Para esse efeito podem por exemplo ligar-se numa das extremidades da correia, de maneira electricamente condutora, as fibras de carbono de dois feixes de fibra. Na outra extremidade da correia pode então proceder-se por exemplo a uma medição da resistência, para assim tornar patentes quaisquer alterações. 0 circuito indicador pode por exemplo comportar um ou vários comparadores e um ou vários conversores analógico-digital que estabelecem a ligação com o comando do ascensor, que habitualmente é digital. A invenção permite pela primeira vez uma detecção fiável e antecipada de fenómenos de fadiga e de rotura dos feixes de fibras que conferem a uma correia uma certa resistência à carga. Deste modo torna-se possível substituir atempadamente uma correia que se encontra neste estado defeituoso.
Lisboa, 18 de Abril de 2007 17

Claims (8)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) com pelo menos dois cordões (12; 21; 31; 41; 51; 61) que comportam filamentos de fibra sintética torcidos sobre si próprios e que estão dimensionados para suportar esforços na direcção longitudinal (16), estando os cordões (12; 21; 31; 41; 51; 61) dispostos paralelamente uns aos outros ao longo da direcção longitudinal (66) da correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) e com um certo afastamento (X) entre si, bem como embebidos numa bainha (15; 25; 35; 4 5; 55; 65) da correia, caracterizada por pelo menos um dos cordões (12; 21; 31; 41; 51; 61) comportar um filamento indicador (14; 24; 34; 44) electricamente condutor, que é cablado em conjunto com os filamentos de fibra sintética do cordão (12; 21; 31; 41; 51; 61), apresentando o filamento indicador (14; 24; 34; 44) - um alongamento de rotura (euit,mci) que é menor do que o alongamento de rotura (£uit,Trag) de cada um dos filamentos de fibra sintética do cordão (12; 21; 31; 41; 51; 61), e - podendo esse filamento estabelecer um contacto eléctrico para permitir uma monitorização eléctrica da integridade desse filamento indicador (14; 24; 34; 44).
  2. 2. Correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o filamento indicador (14; 24; 34; 44) ser mais friável ou menos elástico do que o filamento de fibra sintética do cordão (12; 21; 31; 41; 51; 61) . 1
  3. 3. Correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por o alongamento máximo efectivo do filamento indicador (14; 24; 34; 44), quando sujeito a esforços, ser menor do que o alongamento de rotura (£uit,Trag) de cada um dos filamentos de fibra sintética do cordão (12; 21; 31; 41; 51; 61) .
  4. 4. Correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizada por a correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) estar concebida para pelo menos em parte correr em torno de uma polia (11) que tem um raio <100 mm, de um modo preferido <50 mm.
  5. 5. Correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 3, caracterizada por o filamento indicador (14; 24; 34; 44) poder estabelecer um contacto eléctrico com meios de contacto que podem ser fixados numa ou em ambas as extremidades da correia.
  6. 6. Correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por se tratar de uma correia plana, de uma correia polimerizada em V, de uma correia de nervuras em cunha ou de uma correia dentada (trapezoidal).
  7. 7. Correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) estar concebida para ser utilizada numa instalação de ascensor, para ai servir de órgão de suporte ou de órgão de tracção. 2
  8. 8. Correia (3; 13; 23; 33; 43; 53; 63) de acordo com qualquer filamento centro do das reivindicações anteriores, caracterizada por o indicador (14; 24; 34; 44) estar disposto fora do cordão (12; 21; 31; 41; 51; 61) . Lisboa, 18 de Abril de 2007 3
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