PT1428616E - Plaina - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO DESCRIÇÃO "PLAINA" A presente invenção refere-se a uma plaina e em particular aos recipientes de recolha de detritos para uma plaina e o fluxo de ar e remoção de lascas numa plaina.

As plainas incluem um corpo montado numa sapata. Um tambor rotativo de corte é montado no corpo que é rodado por um motor eléctrico também montado no corpo. Uma abertura é formada através da sapata, através da qual se estende parte do bordo do tambor de corte. As lâminas de corte estão montadas no tambor, que, conforme o tambor roda, passam periodicamente através da abertura e por baixo da sapata. Em uso, a sapata está localizada numa peça de trabalho e o tambor é rodado pelo motor. Quando as lâminas passam através da abertura e se movem abaixo da sapata, as lâminas engatam na peça de trabalho e removem uma fina fatia da peça de trabalho da superfície da peça de trabalho, produzindo aparas ou lascas. Devido ao movimento rotativo do tambor, as aparas ou lascas são lançadas numa direcção geralmente para a frente e para cima em relação à plaina. Um problema é a remoção das aparas ou lascas da área de corte da plaina. Um segundo problema é a recolha das aparas ou lascas para eliminação.

Em algumas concepções de plaina, as lascas ou aparas são direccionadas usando um deflector que direcciona as aparas ou lascas lateralmente em relação à plaina. Uma ventoinha ou impulsor montado no veio de transmissão do motor pode ser usado 1 para gerar um fluxo de ar que pode ser usado para ajudar a remover as aparas ou lascas. A patente DE19512262 revela um tal sistema. Contudo, o problema com as concepções existentes é que não são eficientes a misturar o fluxo de ar com as aparas ou lascas para as incorporar para a remoção.

Para recolher as lascas ou aparas, um recipiente de recolha de detrito é ligado à abertura através da qual as aparas ou lascas são ejectadas do corpo da plaina. As concepções existentes de recipientes de recolha de detritos incluem uma estrutura de arame que é coberta por um saco de pano, tal como um saco de lona. Um conector tubular está ligado à estrutura de arame e ao saco de pano e que pode ser ligado à abertura de ejecção para que as lascas e aparas possam passar através do conector da plaina para o recipiente de recolha de detritos. Um fecho de correr é cosido no lado do saco de pano que, quando aberto, forma uma abertura através da qual as aparas ou lascas podem ser esvaziadas do saco de pano. Um problema com esta concepção é que o buraco formado pelo fecho de correr é estreito dificultando o esvaziar do saco. Além disso, é dificil para o operador introduzir uma mão no saco para ajudar a remover as aparas ou lascas. 0 fecho também pode arranhar a mão do operador. As aparas ou lascas também podem interferir com o funcionamento do fecho.

Uma plaina de acordo com o preâmbulo da reivindicação N°.l é revelada na patente DE 43.10.280 AI. A patente DE 43.10.280 AI revela uma plaina incluindo, inter alia, um tambor de corte e um canal de ejecção de detritos em que os detritos são expulsos pelo tambor de corte e removidos através de uma saída. A patente DE 195.12.262 AI revela uma plaina que tem, inter alia, um tambor de corte, um gerador de fluxo de ar e meios direccionais, que 2 direccionam o fluxo de ar dentro do corpo para uma saída de ejecção de detritos.

Segundo a presente invenção, é fornecida uma plaina incluindo um corpo com uma primeira abertura formada no seu interior para acomodar um deflector amovível, a primeira abertura tendo pelo menos uma entrada; o corpo é montado numa sapata, a sapata tem uma segunda abertura formada através desta; um tambor de corte montado rotativamente numa reentrância formada pela parede dentro do corpo, com uma parte do bordo do tambor de corte projectada através da segunda abertura; um motor montado dentro do corpo para rodar o tambor de corte; pelo menos uma lâmina de corte montada no bordo do tambor capaz de aplainar uma peça de trabalho quando o tambor está a rodar; um gerador de fluxo de ar, que cria um fluxo de ar, quando a plaina está a ser usada, dentro do corpo para usar para arrastar consigo os detritos criados pela acção de corte da lâmina para ajudar a remover os detritos; meios direccionais, que, quando a plaina está a ser usada, direccionam o fluxo de ar no interior do corpo para a área em que a lâmina de corte corta uma peça de trabalho, para arrastar os detritos no fluxo de ar dentro do corpo para remoção; e uma abertura de expulsão, formada na parede da reentrância à frente do tambor de corte através da qual os detritos criados pela acção de corte da lâmina são lançados pela lâmina rotativa em uso; em que o deflector amovível é adaptado para se encontrar dentro da abertura, fazendo deslizar o deflector através da entrada para a primeira abertura para guiar o fluxo de ar e os detritos 3 incorporados de dentro do corpo para o exterior do corpo localizado dentro da abertura; e em que o deflector é adaptado para se encontrar dentro do corpo segundo um ângulo descendente da margem do corpo na direcção do centro do corpo, caracterizada pelo fluxo de ar ser direccionado dentro do corpo para um ponto abaixo da abertura de expulsão na parede da reentrância e ser direccionado para ser soprado através da abertura de expulsão para incorporar os detritos no fluxo de ar dentro do corpo.

Um número de configurações da invenção serão agora descritas com referência aos seguintes desenhos dos quais: A Figura 1 mostra uma vista lateral da plaina com o deflector removido; A Figura 2 mostra uma vista lateral da plaina com o deflector introduzido na plaina; A Figura 3 mostra a concepção do deflector para usar na plaina; A Figura 4 mostra um desenho da concepção de um corte vertical ao comprido da plaina através do centro da plaina (excluindo o motor e a pega); A Figura 5 mostra um desenho de concepção de um corte ao comprido através da plaina na posição indicada pela linha intermitente Z na Figura 2 (excluindo a pega); A Figura 6 mostra uma vista em perspectiva da primeira configuração de um recipiente de recolha de detritos; A Figura 7 mostra uma vista explodida do recipiente de recolha de detritos excluindo o saco de pano e a peça terminal circular; 4 A Figura 8 mostra uma vista em perspectiva do recipiente de recolha de detritos com a tampa solta do receptáculo; A Figura 9 mostra uma vista lateral da segunda configuração de um recipiente de recolha de detritos; A Figura 10 mostra uma vista lateral do recipiente de recolha de detritos com a tampa solta; A Figura 11 mostra um esboço do mecanismo de ligação da segunda configuração do recipiente de recolha de detritos; A Figura 12 mostra um esboço de uma vista superior da plaina com um recipiente de recolha de detritos ligado; A Figura 13 mostra um desenho da concepção de um corte vertical ao comprido da segunda configuração da plaina através do centro da plaina (excluindo o motor e a pega); A Figura 14 mostra um desenho de concepção de um corte ao comprido através da segunda configuração da plaina (excluindo a pega); A Figura 15 mostra uma segunda vista lateral inferior da plaina com o deflector introduzido; A Figura 16 mostra um desenho de concepção de um corte ao comprido através da terceira configuração da plaina (excluindo a pega); A Figura 17 mostra um corte vertical do deflector localizado numa primeira posição na plaina de acordo com a quarta configuração da plaina; e A Figura 18 mostra um corte vertical do deflector localizado na plaina numa segunda posição de acordo com a quarta configuração da plaina. A primeira configuração da plaina será agora descrita com referência às Figuras 1 a 5. A plaina inclui um corpo 2 com uma 5 pega 4 fixa ao cimo do corpo 2. Um tambor de corte 6 está montado rotativamente numa reentrância 50 no corpo 2 da plaina. O corpo 2 da plaina está montado numa sapata formada a partir de duas peças 8, 10. A parte traseira 8 está montada na parte de trás do tambor 6. A parte dianteira 10 está montada na parte da frente do tambor 6. Uma abertura 18 na sapata é formada pelas secções da frente 10 e de trás da sapata através da qual a parte 20 do bordo do tambor de corte se estende. A altura da parte dianteira 10 da sapata pode ser ajustada relativamente ao corpo 2 através da rotação de um botão 12 montado na frente do corpo 2 da plaina. O funcionamento do botão 12 é bem conhecido e, portanto, não será discutido adicionalmente.

Montado dentro de uma cavidade 14 do corpo 2 da plaina encontra-se um motor eléctrico (não apresentado). O motor eléctrico faz rodar o tambor de corte 6 através de uma correia de transmissão (não apresentada). As lâminas de corte 16 estão montadas no interior do tambor de corte 6 e cortam a peça de trabalho sobre a qual a plaina está colocada quando o tambor de corte roda. As lâminas de corte, conforme o tambor roda, passam periodicamente através da abertura 18 e abaixo da sapata para cortar a peça de trabalho de forma bem conhecida. A construção do motor eléctrico, o tambor de corte 6, as lâminas de corte 16 e o sistema de correia de transmissão são bem conhecidos na arte e, portanto, não são discutidos adicionalmente.

Formada através da largura completa do corpo 2 da plaina encontra-se uma abertura tubular 24 com duas entradas. Um deflector 26, descrito mais detalhadamente abaixo, pode ser introduzido em 26 na abertura 24 de qualquer um dos lados fazendo deslizar o deflector para dentro de qualquer uma das entradas da abertura. Os detritos ou aparas são então expulsos através da 6 entrada através da qual o deflector foi inserido. Isto permite que as aparas ou lascas sejam direccionadas para qualquer um dos lados da plaina. Uma tampa de plástico (não apresentada) é usada para selar a outra abertura.

Relativamente à figura 3 é apresentado o deflector 26, de acordo com a presente invenção. 0 deflector 26 inclui duas secções 28, 30. A primeira secção externa é um tubo de corte circular que, quando o deflector 26 é introduzido na abertura 24 da plaina, projecta lateralmente do corpo 2 da plaina conforme apresentado na Figura 2. A segunda secção 30 é uma secção curva. A secção curva tem um corte substancialmente em forma de U, que forma um depósito que curva sobre o seu comprimento. Os lados 32 do depósito curvo, em forma de U, foram achatados conforme se vê nas figuras 4 e 5. Isto resulta numa aresta 34 ao longo do comprimento da secção curva 30 onde a superfície plana 32 encontra a superfície curva 36 da secção em forma de U. A forma do corte da secção curva 30 do deflector 26 é tal que encaixa perfeitamente na abertura 24 na parede lateral do corpo 2 da plaina, para fixar o deflector com segurança e evitar que rode dentro da abertura 24. Entre as duas secções 28, 30 é formado um veio anelar 38 que envolve a circunferência do deflector 26. O diâmetro externo do veio anelar 38 é maior que o diâmetro da abertura 24 e assim evita-se que o deflector 26 seja introduzido demasiado longe no interior da plaina. Quando o deflector 24 se encontra dentro do corpo 2 da plaina, o veio 38 encosta numa parede lateral do corpo 2 da plaina e a secção tubular 28 mantém-se no exterior do corpo. O veio forma um ângulo 35 relativamente ao eixo longitudinal 33 da secção tubular 28 para que seja menos de noventa graus conforme indicado na Figura 3. Isto é para permitir que a secção tubular aponte para cima para longe do 7 corpo quando estiver dentro do corpo da plaina. Isto também faz com que a secção curva 30 aponte para baixo dentro do corpo da plaina, quando o deflector se encontra no corpo da plaina. A secção curva aponta para baixo independentemente de qual seja a entrada da abertura que tenha sido introduzida. O deflector 26 é formado como uma estrutura de peça única e é feito de plástico moldado com a forma apropriada.

Nos eixos de transmissão do motor está montada uma ventoinha (não apresentada) que gera um fluxo de ar. O ar é dirigido para uma cavidade 40 formada no corpo da plaina. O ar passa então através de uma conduta 42 por cima da parede superior 44 que forma a parede superior da abertura 24. A direcção do fluxo de ar é indicada por setas W. O fluxo de ar é então direccionado para baixo para uma área 46 no corpo 2 à frente da parede 48 da reentrância 50 em que o tambor 6 está montado. Uma abertura de expulsão 52 é formada na parede 48 da reentrância 52 à frente do tambor de corte 6 através da qual quaisquer detritos criados pela acção de corte das lâminas 16 serão atirados pelas lâminas rotativas 16. O fluxo de ar é dirigido dentro do corpo para um ponto abaixo da abertura de expulsão 52 na parede da reentrância e é dirigido para ser soprado através da abertura 52 dentro do corpo numa direcção segundo um ângulo agudo relativamente à direcção de passagem de quaisquer detritos (indicado pela seta T) para incorporar os detritos no fluxo de ar dentro do corpo. O fluxo de ar e os detritos incorporados são direccionados para cima até encontrarem o lado inferior da secção curva 30 do deflector 26 que se encontra dentro da abertura 24 quando a plaina está a ser usada. O fluxo de ar e os detritos incorporados são então direccionados para fora pelo lado da plaina através da secção tubular 28 e para um recipiente de recolha de detritos. 8

Uma segunda configuração da plaina será agora descrita com referência às Figuras 13 a 15. Onde as mesmas caracteristicas apresentadas na segunda configuração sejam as mesmas que na primeira, foram usados os mesmos números de referência. A segunda configuração é exactamente igual à primeira configuração, excepto que a secção curva 30 do deflector forma a parede inferior da conduta 42 através da qual o fluxo de ar é direccionado por cima do deflector 26. A abertura não tem parede superior dentro do corpo 2 da plaina.

Quando o deflector 26 se encontra dentro da abertura 24, as paredes laterais planas 32 do deflector 26 encaixam nas paredes internas 54 do corpo e formam um vedante estanque ao ar que evita que o ar que passa por cima do deflector 26 passe entre as paredes planas 32 do deflector e a parede interna 52 do corpo garantindo que passa para a frente e para baixo para o ponto 46 abaixo da abertura de expulsão 52 para incorporar os detritos.

Porque o deflector 26 forma um ângulo para baixo dado que o ângulo 35 do veio 38 não é perpendicular ao eixo longitudinal 33 do deflector, é formada uma grande cavidade acima do deflector 26 permitindo que o ar passe facilmente por cima do cimo do deflector 26. A Figura 15 mostra uma plaina de acordo com a segunda configuração. A secção curva 30 pode ser vista através da entrada da abertura 24.

Uma terceira configuração da plaina será agora descrita com referência à Figura 16. Onde as mesmas caracteristicas apresentadas na terceira configuração sejam as mesmas que na primeira, foram usados os mesmos números de referência. A terceira configuração é exactamente igual à primeira configuração, excepto que foi adicionado um respiradouro secundário 56 dentro do corpo acima da área 46 no corpo 2 à 9 frente da parede 48 da reentrância 50 em que o tambor 6 está montado. O respiradouro secundário 56 direcciona o ar para o caminho do ar com detritos incorporados segundo um ângulo agudo aproximadamente à mesma altura que o cimo da abertura de expulsão 52 formada na parede 48 da reentrância 52 à frente do tambor de corte 6 através do qual quaisquer detritos criados pela acção de corte das lâminas 16 seriam atirados pelas lâminas rotativas 16. Será apreciado que o respiradouro 56 pode ser localizado um pouco mais abaixo relativamente à abertura 52 adjacente.

Uma quarta configuração da plaina será agora descrita com referência às Figuras 17 a 18. Onde as mesmas caracteristicas apresentadas na segunda configuração sejam as mesmas que na primeira configuração, foram usados os mesmos números de referência. A quarta configuração é similar à primeira configuração, excepto que uma aba curva giratória 200 é montada de forma articulada dentro da abertura 24 onde se encontra o deflector 26.

A aba curva giratória 200 está montada em torno de um eixo 202 que se estende num plano vertical através do centro da largura do corpo 2 da plaina. O eixo 202 forma um ângulo para baixo por uma pequena quantidade relativamente à horizontal para que a aba curva giratória 200 gire entre uma parede interna 206 do corpo da plaina formando a parede superior da abertura 24 para a parede lateral inferior 208 da entrada da abertura. A aba curva giratória 200 estende-se do eixo rotativo 202 para o lado direito 204 do corpo da plaina tal como apresentado nas Figuras 17 e 18. A aba curva giratória 200 é capaz de girar de uma posição indicada pela letra de referência Q através da posição indicada pela letra de referência R ilustrada um linhas intermitentes na figura 17 para uma posição indicada pela letra de referência S 10 também ilustrada na figura 17 em linhas intermitentes, mas ilustrada com linha continua na Figura 18. Uma mola (não apresentada) inclina a aba curva giratória para a posição inferior indicada pela letra de referência Q conforme ilustrada na figura 17.

Quando o deflector 26 não se encontra dentro da plaina, a aba curva giratória 200 é inclinada para uma posição para baixo indicada pela letra de referência Q. Quando a aba 200 se encontra nesta posição, forma uma parede superior para a metade direita da abertura 24 conforme vista na figura 17 que está alinhada com a parede superior 210 no lado esquerdo da abertura 24 formada pela estrutura interna do corpo 2 da plaina para produzir uma superfície superior curva contínua da abertura 24. Quando a aba curva giratória está na sua posição para baixo, bloqueia completamente a entrada da direita 212 da abertura 24 da câmara 214 onde o ar e os detritos incorporados passam do tambor para serem expulsos.

Quando o deflector 26 é introduzido na abertura 24 a partir do lado esquerdo, tal como ilustrado na figura 17, a segunda secção 30 do deflector 26 está adjacente à parede superior 210 do lado esquerdo da abertura 24 formada pela estrutura interna do corpo 2 e pela aba curva giratória 200 no lado direito da abertura 24. A inserção da segunda secção curva 30 do deflector 26 não causa movimento da aba curva giratória 200. A forma da aba curva giratória 200, em corte e ao comprimento, é tal que fica perfeitamente rente à parte final da segunda secção curva 30 do deflector 26.

Quando um operador tenta introduzir o deflector 26 a partir do lado direito da plaina, conforme ilustrado nas figuras 17 e 18, a segunda secção curva 30 do deflector 26 é impedida de 11 entrar na abertura 24 pela aba curva giratória 200 que se encontra na sua posição mais baixa indicada pela letra de referência Q devido à força de inclinação da mola. Para um operador introduzir o deflector 26 na abertura 24, o operador roda a aba curva giratória 200 contra a força de inclinação da mola da posição indicada pela letra de referência Q para a posição indicada pela letra de referência S, conforme ilustrado na Figura 18. O operador pode então introduzir o deflector 26 na abertura 24. Quando a segunda secção curva 30 do deflector 26 está dentro do corpo da plaina, a aba curva giratória 200 fica entalada entre a parede interna do corpo da plaina e a segunda secção 30 do deflector, a forma da aba curva giratória 200 sendo novamente tal que fica rente à segunda secção curva do deflector 26.

Uma parte da pega 216 está fixa à extremidade da aba curva giratória 200 para permitir que os dedos de um operador empurrem a aba curva giratória contra a força de inclinação da mola. O deflector 26 deflecte o ar e quaisquer detritos incorporados ou lascas para a esquerda, se o deflector 26 estiver do lado esquerdo, como ilustrado na figura 17 na direcção indicada pela letra de referência T ou para a direita se o deflector 26 estiver do lado direito da plaina conforme ilustrado na Figura 18 indicado pela letra W. Se o deflector não estiver introduzido na abertura 24, a aba curva giratória 200 está na sua posição mais baixa, como indicado pela letra de referência Q, bloqueando a entrada do lado direito 212 da abertura. Como tal, se a plaina for operada sem o deflector 26 inserido, a forma curva da aba giratória curva com a parede interna direccionam o ar e quaisquer detritos incorporados ou lascas para a esquerda, 12 permitindo que a plaina funcione como se o deflector 26 estivesse inserido no lado esquerdo do corpo da plaina.

As Figuras 6 a 8 mostram a primeira concepção de um recipiente de recolha de detritos que pode ser usado com qualquer uma das três configurações da plaina descrita anteriormente. 0 recipiente de recolha de detritos inclui duas secções, uma secção de tampa 60 e o receptáculo 70. A secção de tampa 60 é fabricada numa construção de peça única de plástico transparente. A secção de tampa 60 inclui uma secção de ligação tubular 62 que liga à primeira secção tubular 28 do deflector 26. A secção de ligação tubular 62 tem uma abertura circular (não apresentada) numa extremidade, enquanto que a outra extremidade liga a uma secção em forma de cúpula ou uma secção parcialmente esférica 64. A secção em forma de cúpula 64 inclui um rebordo 66 que rodeia uma grande abertura formada na base da secção em forma de cúpula 64. O rebordo 66 inclui uma ranhura em forma de L 68 que forma parte de um sistema de ligação de espigão para usar na ligação da secção de tampa 60 ao receptáculo 70. O ar e os detritos incorporados passam através da abertura na extremidade da secção de ligação tubular 62, através da secção de ligação tubular 62 e para a secção em forma de cúpula 64 antes de serem expulsos da secção de tampa 60 através da grande abertura na base da cúpula 64. A forma da cúpula é tal que funciona como deflector, flectindo o fluxo do ar e dos detritos incorporados noventa graus para que o ar e os detritos incorporados passem perpendicularmente à direcção em que estavam a circular quando passaram através da secção de ligação tubular 62. Construindo a secção em forma de cúpula 64 em plástico transparente, o operador da plaina pode olhar para o recipiente de recolha de detritos para determinar se o recipiente está cheio. Além disso, quando a 13 plaina está a funcionar, o operador consegue ver os detritos incorporados a passar através da secção de ligação tubular 62 e através da secção de cúpula permitindo assim ao operador ver se a plaina está a funcionar correctamente. 0 receptáculo 70 inclui um anel de plástico de extremidade 72 que envolve uma grande abertura circular que forma a entrada para o receptáculo 70. O anel de plástico 72 está dividido ao comprido em duas metades, uma metade frontal 74 com um diâmetro inferior ao diâmetro do rebordo 66 da secção em forma de cúpula 64 da secção de tampa da extremidade 60, e uma segunda metade traseira 76 com um diâmetro igual ao do diâmetro exterior do rebordo da secção em forma de cúpula 64 da secção de tampa da extremidade 60. Um bordo 78 é formado entre as secções dianteira e traseira 74, 76 que encosta contra o lado do rebordo da secção em forma de cúpula 64 da secção de tampa da extremidade 60 quando a secção de tampa está ligada ao receptáculo. Dois pinos 80 projectam-se radialmente para fora da superfície da metade dianteira. Os pinos são usados como parte de uma ligação de espigão para ligar a secção de tampa de extremidade ao receptáculo, fazendo deslizar a ranhura em forma de L 68 formada no rebordo 66 da secção de tampa na extremidade, na ligação do receptáculo à secção de tampa na extremidade 60, de forma bem conhecida.

Localizada na outra extremidade do receptáculo está uma peça terminal circular 82 feita de plástico. A peça terminal circular forma uma base do receptáculo e pode ser fabricada de plástico transparente para permitir a um operador ver o interior do receptáculo a partir da base. A peça terminal circular 82 tem um diâmetro que é o mesmo que o do anel de plástico 72. Uma mola helicoidal 84 com o mesmo diâmetro que o anel de plástico 72 e a 14 peça terminal circular 82 faz a ligação entre o anel de plástico 72 e a peça terminal circular 82 e mantém as posições relativas das duas peças. Um saco de pano de forma tubular 86 faz a ligação entre o anel de plástico 72 e a peça terminal circular 82 e envolve a mola helicoidal. A mola serve para manter a forma do receptáculo circular e manter a forma do saco de pano circular.

No anel de plástico está formada uma lingueta de plástico 88. Na peça terminal circular está formada uma argola de plástico em forma de U 90 que se estende desde essa peça terminal circular 82 para o anel de plástico 72. A localização da argola de plástico em forma de U 90 leva a que quando a mola helicoidal 84 é comprimida movendo a peça terminal circular 82 na direcção do anel de plástico 72, a argola 90 encaixe e ligue à lingueta de plástico 88. Isto é ideal para armazenamento. Durante a utilização, a argola de plástico em forma de U 90 é libertada da lingueta e permite que a mola helicoidal 84 incline a peça terminal circular 82 para longe do anel de plástico 72 para maximizar o volume de espaço dentro do receptáculo 70. A mola helicoidal mantém a forma do receptáculo e as posições relativas do anel de plástico 72 e a peça terminal circular 82. Contudo, devido à natureza elástica da mola helicoidal 84, a estrutura permite alguns movimentos relativos entre os dois permitindo flexibilidade dentro do receptáculo. Contudo, quando o receptáculo não está a ser usado, a mola helicoidal 84 pode ser comprimida para que a peça terminal circular 82 seja deslocada para o anel de plástico 72 até que a argola de plástico em forma de U 90 encaixe com a lingueta de plástico 88 para fixar a peça terminal circular 82 no anel 72 mantendo a mola helicoidal 84 sob compressão e reduzindo substancialmente o volume do espaço dentro do receptáculo. Isto é ideal para o armazenamento. 15

Em uso, a secção de ligação tubular da tampa na extremidade é ligada ao deflector 26 na plaina. 0 receptáculo 70 está ligado à secção de tampa na extremidade através da utilização do conector de espigão. A peça terminal circular 82 é desligada da lingueta 88 no anel de plástico 72 para deixar que a mola helicoidal 84 afaste a peça terminal circular 82 do anel de plástico 72 gerando a forma do recipiente.

Com referência às figuras 9 a 11, é apresentada uma segunda concepção do recipiente de recolha de detritos. O recipiente de recolha de detritos inclui uma secção de tampa na extremidade 100 e um receptáculo 102, que é capaz de ser ligado à secção de tampa na extremidade 100. A secção de tampa na extremidade 100 é fabricada numa construção de peça única de plástico transparente. A secção de tampa na extremidade 100 inclui uma secção de ligação tubular 104 que liga à primeira secção exterior 28 do deflector 26. A secção de ligação tubular 104 tem uma abertura circular numa extremidade, enquanto que a outra junta a uma secção em forma de cúpula ou semi-esférica 106. A secção em forma de cúpula 106 está montada numa base rectangular 108 que inclui um rebordo rectangular 110 que rodeia uma grande abertura formada na base da secção em forma de cúpula 106. O rebordo 110 inclui uma ranhura em forma de T 112 que forma parte de um sistema de ligação para usar na ligação da tampa 100 o receptáculo 102. O ar e os detritos incorporados passam através da abertura na extremidade da secção de ligação tubular 104, através da secção de ligação tubular e para a secção em forma de cúpula 106 antes de serem expulsos pela tampa na extremidade 100 através da grande abertura na base 108 da cúpula. A forma da cúpula 106 é tal que funciona como deflector para o ar e detritos incorporados e leva-os a flectir noventa graus para que o ar e os detritos incorporados 16 que passam perpendicularmente à direcção em que estavam a circular quando passaram através da secção de ligação tubular 104. Construindo a tampa 100 em plástico transparente, o operador da plaina pode olhar para o recipiente de recolha de detritos para determinar se o recipiente está cheio. Além disso, quando a plaina está a funcionar, o operador consegue ver os detritos incorporados a passar através da secção de ligação tubular e através da secção de cúpula permitindo assim ao operador ver se a plaina está a funcionar correctamente. O receptáculo inclui uma estrutura de plástico rectangular 114 que funciona como entrada para o receptáculo 102. Ligado à estrutura de plástico rectangular 114 está uma grande estrutura de metal rectangular (não apresentada) feita de arame rígido, que forma a estrutura do receptáculo. Ligado à estrutura de plástico rectangular 114 e a cobrir a grande estrutura de metal rectangular, encontra-se um saco 116 feito de pano. A utilização de um saco de pano a cobrir uma estrutura de metal é bem conhecida e não será discutida adicionalmente.

Dentro da estrutura de plástico rectangular estão montados dois elementos de bloqueio em forma de C 118, conforme ilustrado na figura 11, que são usados para bloquear o receptáculo 102 à tampa na extremidade 100. O método de montagem não é apresentado. Os dois elementos de bloqueio em forma de C 118 são montados dentro da estrutura de plástico rectangular 114 para que as extremidades 120 de cada um dos dois braços dos elementos de bloqueio em forma de C 118 fiquem voltadas uma para a outra conforme apresentado na figura 11. Nas extremidades dos dois braços dos dois elementos de bloqueio em forma de C 118, encontram-se cunhas 122 que se projectam para fora. As molas helicoidais 124 estão montadas entre as extremidades 120 de cada 17 par de braços correspondentes para inclinar os dois elementos e bloqueio em forma de C 118 para fora e afastados um do outro, tal como indicado pelas setas X. A vareta 126 está montada dentro das molas helicoidais para manter as molas helicoidais 124 em posição. São formados orifícios dentro da estrutura de plástico rectangular para permitir que os dedos do operador encaixem nos dois elementos de bloqueio em forma de C para os empurrar um contra o outro contra a força de inclinação das molas 124.

Para ligar o receptáculo 102 à tampa na extremidade 100, o operador deve apertar os dois elementos de bloqueio em forma de C 118, juntamente contra a força de inclinação das molas 124, movendo as cunhas 122 formadas nas extremidades 120 dos braços 118 de cada um dos mecanismos de bloqueio em forma de C 118, uma contra a outra. Enquanto estiverem nesta posição, as cunhas 122 conseguem passar através da entrada da ranhura em forma de T 112 na tampa na extremidade 100. O operador pode então empurrar a tampa 100 na direcção do receptáculo 102, as cunhas 122 movem-se mais para a ranhura em forma de T 112 até ficarem alinhadas com a secção superior da ranhura em forma de T 112. 0 operador solta então os elementos de bloqueio em forma de C 118 para os deixar moverem-se para fora devido à força de inclinação das molas 124, levando a que as cunhas 122 se desloquem para fora na secção superior da ranhura em forma de T 112, bloqueando assim o receptáculo 102 na tampa 100. A Figura 12 mostra uma vista da segunda configuração de um recipiente de recolha de detritos ligado à plaina. Conforme pode ser visto, o recipiente de recolha de detritos encontra-se ao lado da plaina e o eixo longitudinal 132 do recipiente de recolha de detritos estende-se paralelamente ao eixo longitudinal 130 da plaina. 18

Lisboa , 10 de Setembro de 2007 19

Claims (13)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Uma plaina incluindo um corpo (2) com uma primeira abertura (24) formada no seu interior para acomodar um deflector amovível (26), a primeira abertura tendo pelo menos uma entrada (212); o corpo sendo montado numa sapata (8, 10), a sapata tendo uma segunda abertura (18) formada através da mesma; um tambor de corte (6) montado rotativamente numa reentrância (50) formada pela parede (48) dentro do corpo, com uma parte do bordo do tambor de corte (6) projectada através da segunda abertura; um motor montado dentro do corpo para rodar o tambor de corte; pelo menos uma lâmina de corte (16) montada no bordo do tambor capaz de aplainar uma peça de trabalho quando o tambor está a rodar; um gerador de fluxo de ar, que cria um fluxo de ar (W), quando a plaina está a ser usada, dentro do corpo para usar para incorporar os detritos criados pela acção de corte da lâmina para ajudar a remover os detritos; meios direccionais (40, 42), que, quando a plaina está a ser usada, direccionam o fluxo de ar no interior do corpo para a área em que a lâmina de corte corta uma peça de trabalho, para incorporar os detritos no fluxo de ar dentro do corpo, para remoção de dentro do corpo; e uma abertura de expulsão (52), formada na parede da reentrância à frente do tambor de corte, através da qual os detritos criados pela acção de corte da lâmina são lançados pela lâmina rotativa em uso; 1 em que o deflector amovível é adaptado para se encontrar dentro da abertura, fazendo deslizar o deflector através da entrada (212), para a primeira abertura, para guiar o fluxo de ar e os detritos incorporados de dentro do corpo para o exterior do corpo quando localizado dentro da abertura; e em que o deflector é adaptado para se encontrar dentro do corpo segundo uma inclinação descendente da margem do corpo na direcção do centro do corpo, caracterizada por o fluxo de ar ser direccionado dentro do corpo para um ponto (46) abaixo da abertura de expulsão na parede da reentrância e ser direccionado para ser soprado através da abertura de expulsão para arrastar os detritos no fluxo de ar dentro do corpo.
2. 2. Uma plaina, de acordo com a reivindicação N°.l, caracterizada por a primeira abertura incluir duas entradas, sendo o deflector capaz de deslizar para se encontrar na primeira abertura através de qualquer uma das entradas, em que, em uso, o ar e os detritos incorporados seriam expulsos através dessa entrada através da qual o deflector amovível é inserido e em que o deflector é adaptado para se encontrar dentro do corpo, segundo uma inclinação descendente da margem do corpo para o centro do corpo, quando inserido através de qualquer uma das entradas.
3. 3. Uma plaina, de acordo com a qualquer uma das reivindicações N°.l ou N°.2, caracterizado por o fluxo de ar ser direccionado para ser soprado através da abertura de expulsão dentro do corpo, numa direcção que forma um ângulo agudo com a direcção de passagem dos detritos.
4. 4. Uma plaina, de acordo com a reivindicação N°.l, caracterizada por ser fornecido um respiradouro secundário (56), que direcciona parte do fluxo de ar para direccionar o ar para o 2 caminho do ar com detritos incorporados num ângulo agudo, num ponto adjacente à abertura de expulsão (52) e à mesma altura que o topo da abertura de expulsão (52).
5. 5. Uma plaina, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizada por os meios direccionais dirigirem o fluxo de ar sobre o deflector antes de o direccionar para a área (46) onde as lâminas de corte cortam a peça de trabalho.
6. 6. Uma plaina, de acordo com a reivindicação N°.5, caracterizada por o deflector formar a parede inferior da conduta (42) através da qual o fluxo de ar passa sobre o deflector.
7. 7. Uma plaina, de acordo com qualquer uma das reivindicações N°.l a N°.6, caracterizada por fornecer uma aba móvel (200), que é capaz de ser movida entre uma primeira posição (Q), em que cobre a entrada (212) da primeira abertura (24), e uma segunda posição (S) em que, pelo menos, parte da entrada (212) está descoberta.
8. 8. Uma plaina, de acordo com a reivindicação N°.7, caracterizada por a primeira abertura incluir duas entradas, estando a aba disposta para cobrir ou descobrir uma das entradas.
9. 9. Uma plaina, de acordo com a reivindicação N°.8, caracterizada por, quando a aba se encontra na primeira posição e o deflector é removido do corpo, a aba ajudar a guiar o fluxo de ar e os detritos incorporados, através da entrada que não está coberta pela aba.
10. 10. Uma plaina, de acordo com qualquer uma das reivindicações N°.7 a N°.9, caracterizada por a aba estar montada de forma a poder girar dentro do corpo, e ser capaz de girar entre a primeira e a segunda posição. 3 11. uma plaina, de acordo com a reivindicação N°.10, caracterizada por o eixo rotativo (202) se estender num plano vertical através do centro da largura do corpo.
11. 12. Uma plaina, de acordo com qualquer uma das reivindicações N°.10 ou N°.ll, caracterizada por a aba se estender do eixo de rotação para o lado da plaina.
12. 13. Uma plaina, de acordo com qualquer uma das reivindicações N°.7 a N°.12, caracterizada por a aba ser inclinada de forma elástica para a primeira posição.
13. 14. Uma plaina, de acordo com a reivindicação N°.13, caracterizada por a força de inclinação incluir uma mola. Lisboa, 10 de Setembro de 2007 4