PT1125028E - Portão de cabo. - Google Patents

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PT1125028E
PT1125028E PT99952158T PT99952158T PT1125028E PT 1125028 E PT1125028 E PT 1125028E PT 99952158 T PT99952158 T PT 99952158T PT 99952158 T PT99952158 T PT 99952158T PT 1125028 E PT1125028 E PT 1125028E
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gate
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winch
line
cable
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PT99952158T
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Inventor
Ian Reginald Thompson
Ralph Tony Sarich
Original Assignee
Cape Bouvard Technologies Pty
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    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E05LOCKS; KEYS; WINDOW OR DOOR FITTINGS; SAFES
    • E05BLOCKS; ACCESSORIES THEREFOR; HANDCUFFS
    • E05B65/00Locks or fastenings for special use
    • E05B65/0007Locks or fastenings for special use for gates
    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E01CONSTRUCTION OF ROADS, RAILWAYS, OR BRIDGES
    • E01FADDITIONAL WORK, SUCH AS EQUIPPING ROADS OR THE CONSTRUCTION OF PLATFORMS, HELICOPTER LANDING STAGES, SIGNS, SNOW FENCES, OR THE LIKE
    • E01F13/00Arrangements for obstructing or restricting traffic, e.g. gates, barricades ; Preventing passage of vehicles of selected category or dimensions
    • E01F13/02Arrangements for obstructing or restricting traffic, e.g. gates, barricades ; Preventing passage of vehicles of selected category or dimensions free-standing; portable, e.g. for guarding open manholes ; Portable signs or signals specially adapted for fitting to portable barriers
    • E01F13/028Flexible barrier members, e.g. cords; Means for rendering same conspicuous; Adapted supports, e.g. with storage reel

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Description

ΕΡ 1 125 028/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Portão de cabo"
CAMPO DO INVENTO O presente invento refere-se a um portão aperfeiçoado, e em particular a portões de segurança de cabo ou corrente, e pode por exemplo ser utilizado para substituir os portões de segurança e de lança.
ANTECEDENTES DO INVENTO
Os portões convencionais são utilizados ou para impedir o acesso não autorizado a um local (segurança) ou para fins de controlo do acesso.
Os portões de segurança impedem o acesso de veículos e são construídos numa variedade de formatos. Exemplos típicos incorporam painéis de deslize, oscilação ou levantamento de modo vertical (ou abaixamento), e são construídos de tubo de aço, madeira, rede de aço, plástico, outros materiais, ou combinações destes materiais. Os portões podem ser manualmente abertos, ou podem utilizar um de um número de mecanismos alternativos hidráulicos, eléctricos, electro- hidráulicos ou outros mecanismos de actuação. Também podem ser proporcionados dispositivos de controlo automático, para permitir a abertura do portão à distância (sem fios) ou por sistema de segurança. Assim como impede o acesso não autorizado, estes portões também proporcionam o controlo do acesso.
Uma outra forma de portão de controlo do acesso é o portão de lança, construído tipicamente por uma viga comprida de madeira, de alumínio ou aço articulada em torno de um eixo horizontal numa extremidade. As aplicações incluem o controlo de acesso em estacionamentos públicos de carros, e como dispositivos de aviso nas passagens de nível de caminho de ferro. Os portões de lança são utilizados mais para controlo de acesso do que para fins de segurança, dado que não é muito prático construir os mesmos suficientemente fortes para impedir o acesso deliberado não autorizado. Estes portões 2 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ também podem ser abertos e fechados automaticamente, manualmente ou à distância.
Pode ser notado um número de fraquezas funcionais na maioria dos portões convencionais, em particular nos portões automáticos. A maioria dos portões automáticos são muito dispendiosos de fabricar e operar, dado que os painéis de portão são construídos de modo pesado e dispendioso, os seus mecanismo de actuação são grandes e caros, têm de ser instalados serviços mecânicos e eléctricos ou hidráulicos e ligados entre o portão e uma fonte adequada, e é necessário considerável mão de obra para proporcionar as fundações para os mecanismos de portão necessariamente precisos.
Os portões existentes não são também muito eficientes no aspecto do espaço. Por exemplo, um portão de oscilação tem de ter espaço para que os painéis de portão oscilem, e o painel de um portão de deslize requer outra vez pelo menos toda a largura de abertura, por trás de uma vedação associada. De modo similar, os pólos que são levantados de modo telescópico a partir de um orifício no chão requerem substancial escavação por baixo do chão, e são propensos a encravamento devido ao ingresso de areia e água.
Mais ainda, muitos portões não são construídos fortes o suficiente para resistirem a tentativas deliberadas no acesso não autorizado, e a maioria dos portões automáticos são relativamente lentos na abertura (por razões de segurança). A BE 725317 revela um portão que compreende uma corrente que se prolonga entre dois suportes accionados por um motor eléctrico. A US 5 537 778 revela um aparelho similar no qual o motor pode ser activado à distância por um transmissor.
Os portões convencionais de oscilação, deslize ou levantamento tendem também a ser bastante lentos a abrir e fechar, em particular se os mesmos forem construídos pesados e fortes para resistirem a tentativas deliberadas no acesso 3 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ não autorizado. As razões são duplas. Em primeiro lugar, a inércia destes tipos de portões é grande, necessitando de elevadas forças de aceleração para alcançar razoável velocidade de operação. Isto iria requerer mecanismos de actuação grandes e dispendiosos, tornando toda a abordagem comercialmente não atractiva. A segunda razão, e a mais importante, é que os portões pesados que se deslocam a alta velocidade (e utilizando forças elevadas) iriam apresentar um perigo grave para o pessoal, animais e equipamento tais como veículos. Isto é porque, devido aos níveis de inércia extremamente elevados que iriam estar envolvidos, a sua protecção de sobrecarga e outros dispositivos de segurança iriam tornar-se ineficazes. Isto é particularmente o caso se os portões forem automáticos, e por conseguinte podem ser operados de modo não intencional ou de modo não esperado.
Os tempos de abertura lentos podem ser particularmente incómodos para o utilizador, o qual pode necessitar de tornar os acessos regulares autorizados a um local seguro. Por exemplo, isto pode incluir um proprietário de uma casa que entra na sua própria propriedade, ou alguém que deseja entrar legitimamente numa área de estacionamento privada. Em geral, não é usualmente tão importante que o portão feche rapidamente.
Um outro problema com os portões existentes é a sua operação quando a sua fonte de energia for removida, ou através de uma falha de energia ou por meios ilegais. Em muitos casos, o portão está configurado para abrir automaticamente na eventualidade de uma falha de energia, por exemplo o portão já não é mais mantido fechado, dado que uma mola actua para abrir o portão. Obviamente, a segurança é comprometida em tais situações.
OBJECTO DO INVENTO É um objecto do presente invento proporcionar um portão que se dirija pelo menos a uma das fraquezas dos portões convencionais acima identificados. Em particular, é um objecto do presente invento proporcionar um portão aperfeiçoado que tenha baixos consumos de energia, seja eficiente sob o ponto de vista do espaço, seja rápido a 4 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ abrir, não dispendioso de fabricar e de instalar, intrinsecamente seguro, e idealmente automático e mais eficiente no restringir de tentativas deliberadas no acesso não autorizado de veiculos.
SUMÁRIO DO INVENTO
Com o objecto acima em mente, o presente invento proporciona: um portão para controlar a passagem através de uma abertura que inclui: uns primeiros meios de suporte localizados sobre um lado da abertura; uns segundos meios de suporte localizados sobre o outro lado da abertura; pelo menos um membro alongado, que tem uma primeira e uma segunda extremidades, que se podem prolongar através da abertura entre os referidos primeiros e segundos meios de suporte; uns meios de controlo para libertarem o referido pelo menos um membro alongado para desse modo permitir a passagem através da referida abertura, e arrastando para dentro o referido membro alongado para desse modo restringir a passagem através da referida abertura; uma primeira linha que liga a referida primeira extremidade do referido pelo menos um membro alongado a uns primeiros meios de guincho de tal modo que os referidos primeiros meios de guincho operam para arrastar para dentro a referida primeira linha, arrastando desse modo para dentro o referido pelo menos um membro alongado; uns meios de bloqueio para impedir a libertação não pretendida do referido pelo menos um membro alongado; incluindo os referidos meios de bloqueio uns meios de trinco adaptados para engatar uma montagem de terminal fixa ao referido pelo menos um membro alongado, em que a referida primeira linha está fixa à referida montagem de terminal.
Na concretização preferida o membro alongado poderia ser um cabo, ou em alternativa uma corrente, corda, cordão, varão ou tubo providos de acessórios de extremidade flexíveis, ou disposição similar. 5 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ
Numa concretização preferida adicional, os primeiros e segundos meios de suporte poderiam ser postes. Em alternativa, paredes, ou muitas outras formas de estruturas arquitectónicas (por exemplo colunas, suportes de arco, vigas, postes iluminados ou mesmo estátuas) poderiam formar os meios de suporte. Por simplicidade, será apenas feita referência adicional aos postes, muito embora se entenderá que esta referência também se refere a todas as outras estruturas.
De preferência, os meios de controlo iriam estar localizados substancialmente de modo total dentro de um dos referidos primeiros ou segundos meios de suporte, para limitar o acesso aos referidos meios de controlo.
De modo ideal, a primeira linha é fina e leve, por exemplo a mesma poderia ser uma cinta ou cabo sintético ou de aço. Mais ainda, a primeira linha poderia ser fixa à referida montagem de terminal.
Os segundos meios de suporte podem incluir ainda uns primeiros meios de seguimento para arrastar o referido pelo menos um membro alongado para os referidos segundos meios de suporte durante a libertação do pelo menos um membro alongado. Mais ainda, os referidos primeiros meios de suporte podem também incluir uns meios de seguimento. Os primeiros meios de seguimento podem incluir uma abertura nos referidos segundos meios de suporte através da qual uma primeira linha de contrapeso pode passar. Uma extremidade da referida linha de contrapeso encontra-se fixa ao referido pelo menos um membro alongado, e a outra extremidade fixa a um primeiro contrapeso.
De modo ideal, a abertura iria estar localizada a uma distância predeterminada abaixo do referido pelo menos um membro alongado e substancialmente igual à distância entre os referidos segundos meios de suporte e um ponto onde a referida primeira linha de contrapeso está fixa ao referido pelo menos um membro alongado. 6
ΕΡ 1 125 Ο28/PT
Um outro aperfeiçoamento para permitir o seguimento do referido pelo menos um membro alongado ao longo de um lado dos referidos segundos meios de suporte iria incluir uma barra correndo ao longo de uma porção de extremidade do referido pelo menos um membro alongado, e adjacente ao referido segundo membro de suporte.
Onde estiver proporcionada uma pluralidade de membros alongados, pode ser preferível proporcionar uma barra, correndo ao longo de uma porção de extremidade de cada, ou uma selecção dos membros alongados, para melhorar mais o seguimento.
Em alternativa, o referido pelo menos um membro alongado encontra-se ligado a uma barra fixa de modo articulado aos referidos segundos meios de suporte.
Em alternativa, poderiam ser utilizados uns meios resilientes no lugar dos referidos primeiros meios de seguimento.
Os meios de controlo irão de preferência incluir uns meios de guincho que incluem: um tambor de guincho fixo a um veio de accionamento.
De preferência, contudo, os meios de controlo poderiam incluir uns meios de guincho que incluem: um tambor de guincho adaptado para rodar livremente sobre um veio de accionamento; um colar de accionamento que pode rodar com, e deslizável ao longo do referido veio de accionamento; uns meios de engate adaptados para permitir que o referido colar de accionamento engate e desengate do referido tambor de guincho.
De modo ideal, são proporcionados uns meios de travagem para limitar a velocidade do tambor de guincho quando não está engatado com o referido colar de accionamento.
Num outro aspecto preferido o presente invento proporciona uns segundos meios de seguimento para seguir a 7
ΕΡ 1 125 028/PT referida primeira linha ao longo do referido tambor de guincho que incluem: uma polia fixa; uma segunda polia montada sobre um braço, sendo o referido braço carregado por mola e capaz de oscilar; em que a referida primeira linha segue à volta da referida polia fixa e depois a referida segunda polia antes de ser enrolada sobre o referido tambor de guincho.
Num outro aspecto preferido o presente invento proporciona um mecanismo de trinco aperfeiçoado que inclui: um trinco ou pino de bloqueio adaptado para ser libertado por uma alavanca de libertação; uma primeira e uma segunda mola, cada uma fixa numa extremidade; uma correia que passa à volta de uns meios de polia e que liga a referida primeira mola à referida segunda mola; e uma linha de libertação fixa à referida alavanca de libertação e referida correia.
De modo conveniente, a linha de libertação pode passar através do centro da primeira mola, ou em alternativa em algumas disposições a linha de libertação pode passar do lado de fora da mola.
Na concretização preferida do presente invento o mecanismo de trinco iria ser accionado pelos referidos meios de guincho. Mais ainda, a alavanca de libertação iria também incluir uma mola de retorno adaptada para devolver a alavanca de libertação a uma posição bloqueada.
Num outro aspecto o presente invento proporciona um mecanismo de trinco que inclui: um trinco ou pino de bloqueio adaptado para ser libertado por uma alavanca de libertação; um membro fixo através de uns meios de roquete a uns meios de guincho; e uma linha de libertação que une a referida alavanca de libertação ao referido membro.
Num aspecto preferido o presente invento proporciona um mecanismo de trinco aperfeiçoado que inclui: 8 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ uma montagem adaptada para deslizar ao longo e rodar com um veio de accionamento; incluindo a referida montagem uma polia e dente de embraiagem; uma pluralidade de excêntricos, incluindo um primeiro e um segundo excêntricos; uma pluralidade de placas de reacção, incluindo uma primeira e uma segunda placas de reacção; em que o referido primeiro excêntrico está adaptado para engatar a referida primeira placa de reacção, para desse modo engatar o referido dente de embraiagem com uns meios de guincho; e o referido segundo excêntrico está adaptado para engatar a referida segunda placa de reacção, para desse modo desengatar o referido dente de embraiagem dos referidos meios de guincho.
Num outro aspecto o presente invento proporciona uma bateria localizada totalmente dentro dos referidos primeiros ou segundos meios de suporte para proporcionar a energia para operar o portão. De preferência, uma fonte de energia externa será ligada à bateria para permitir que a bateria seja recarregada. Nesta disposição, uma fonte de energia externa, através da rede principal de energia ou de rede solar, não precisa ter energia suficiente para operar o portão, mas em vez disso apenas precisa ser capaz de recarregar a bateria ao longo do tempo.
Em algumas aplicações pode ser desejado proporcionar uma série de portões tal como definido pelo presente invento. Numa tal disposição uma distância pré-definida pode ser deixada entre os portões adjacentes, ou em alternativa dois portões adjacentes podem ter uns meios de suporte comuns.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS 0 presente invento será ainda descrito com referência aos desenhos anexos. Será apreciado pela pessoa perita na arte que são possíveis outras concretizações do presente invento, e por conseguinte a particularidade dos desenhos anexos não é para ser entendida como forma de suplantar a generalidade da descrição precedente do invento. 9
ΕΡ 1 125 028/PT A Figura 1 mostra a configuração global do portão aperfeiçoado numa configuração parcialmente fechada. A Figura 2a mostra a acção de bloqueio do mecanismo de trinco. A Figura 2b mostra a posição bloqueada do portão. A Figura 3a mostra a disposição de mola durante o bloqueio. A Figura 3b mostra a disposição de mola durante o processo no desbloqueio e libertação de cabo.
As Figuras 4a e 4b mostram a operação de um contrapeso na concretização preferida. A Figura 5a mostra uma secção transversal do sistema de embraiagem de portão. A Figura 5b mostra a embraiagem desengatada. A Figura 5c mostra a embraiagem engatada. A Figura 6 mostra a disposição de travagem de guincho. A Figura 7a mostra uma secção transversal de um sistema de embraiagem alternativo. A Figura 7b mostra a embraiagem desengatada na disposição alternativa da Figura 7a. A Figura 7c mostra a embraiagem engatada na disposição alternativa da Figura 7a.
As Figuras 8a e 8b mostram um sistema de seguimento e disposição de sentir sobrecarga da concretização preferida. A Figura 9 mostra uma disposição de detecção de bloqueio da concretização preferida. 10 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ
As Figuras 10a e 10b mostram o principal da disposição de correia em V.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS
Fazendo agora referência à Figura 1, os presentes requerentes verificaram ser concebível construir um portão de segurança utilizando cabo de aço (1) ou corrente esticado entre dois postes de ancoragem (2, 3) . Ao tornar o cabo (1) ou corrente permanentemente ancorados num segundo poste (2), e capaz de ser alimentado para fora a partir de um primeiro poste (3) ou arrastado para o mesmo, é possível abrir e fechar com eficácia o portão ao tráfico de veículos. Em alternativa, o cabo (1) ou corrente também poderia ser alimentado para fora a partir do, e arrastado para o segundo poste (2) assim como para o primeiro poste (3), se necessário. Na posição aberta, o cabo (1) ou corrente iriam ficar dispostos para assentarem sobre a estrada (4) ou superfície do chão, ou numa ranhura adequada, para os veículos passarem por cima. Quando fechado, o cabo (1) ou corrente iria formar uma barreira entre os dois postes (2, 3), impedindo o acesso.
Se tivessem sido considerados previamente corrente ou cabo de aço de elevada resistência para o portão do presente invento, então o ensinamento convencional de uns meios para bobinar o cabo ou corrente para o poste teria resultado num aparelho necessariamente grande, pesado, dispendioso e volumoso. Isto é devido ao tambor de guincho ter de ser de diâmetro suficientemente grande para aceitar a corrente ou cabo pesado, e ter de ser suficientemente forte para suportar as cargas de tensão máximas se for feita uma tentativa de abrir uma brecha no portão. Para cabo de aço, o tambor de guincho tem também de ser suficientemente grande para impedir que o cabo vá abaixo de um raio de dobragem mínimo, comprometendo desse modo o tempo de fadiga do cabo, ou de ficar irreversivelmente distorcido o que irá tornar o mesmo inutilizável pelo facto de o mesmo não vir a ficar plano sobre a estrada.
Por conseguinte, no presente invento, um cabo de elevada resistência (1), de preferência aço, pode ser ancorado num 11 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ poste passivo (2) localizado num lado de uma abertura ou via de estrada (4), e a outra extremidade do cabo principal (1) pode ser arrastada para um poste mestre (3) localizado sobre o outro lado da via de estrada (4), por meio de um cabo delgado (6) de "puxar para dentro" de peso ligeiro. Esta segunda extremidade do cabo principal está montada com uma montagem de terminal (7)(ou similar), a qual pode ser bloqueada no lugar no poste mestre (3) através de um mecanismo de trancar uma vez que o portão esteja totalmente fechado. A Figura 2a mostra o terminal (7) a ser arrastado sobre o trinco (20), através da acção do guincho (25) e do cabo de puxar para dentro (6) de modo preparatório para o bloqueio de portão. Pode ver-se que à medida que o terminal (7) é arrastado passando o trinco (20), a mola de retorno de trinco (23) é esticada. Uma vez que o terminal (7) tenha passado o trinco (20) a mola de retorno (23) faz com que o braço de alavanca (22) devolva o trinco (20) para a sua posição bloqueada, bloqueando desse modo o portão, tal como pode ser visto na Figura 2b.
Na concretização preferida um cabo de arame de aço inoxidável de 10 mm de diâmetro forma o cabo principal (1), dado que isto proporciona um nivel de resistência adequadamente elevado, é resistente à corrosão, é relativamente difícil de cortar, e não provoca danos indevidos à estrada (4), ou impede a passagem de veículos normais sobre a mesma. Dependendo dos requisitos de aplicação e resistência do cabo, pode ser seleccionado um cabo de diâmetro maior ou menor, ou até mesmo pode ser utilizada corda ou cordão sintético.
Verificou-se que uma força de 8 toneladas iria ser necessária para puxar para fora um cabo de aço de 10 mm a partir do poste mestre (3) do presente invento. Em conformidade, a selecção do material do poste e/ou modificações do poste (2, 3) podem ser necessárias dependendo do cabo (1) seleccionado para a aplicação particular, de modo a assegurar os trabalhos do portão com eficácia, e que o poste (2, 3) não seja indevidamente fraco. A resistência do cabo de puxar para dentro (6) e, por conseguinte, o diâmetro deveria seleccionar-se para se 12 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ adequar ao vão do cabo principal, e ao diâmetro ou peso do cabo principal (1). Os testes mostraram que um cabo de 1,6 mm de diâmetro é adequado para utilização com um cabo principal de 10 mm de diâmetro sobre vãos realísticos, proporcionando tanto um desempenho satisfatório como tempo de vida à fadiga. De modo ideal, o cabo de puxar para dentro (6) também é um cabo de arame de aço inoxidável para a sua resistência à corrosão, e deveria ser de uma tecedura flexível para permitir que o cabo (6) assente nitidamente sobre o tambor de guincho (25) e passe facilmente sobre as polias.
Uma vez que esteja no lugar e bloqueado, então o cabo principal (1) é incapaz de ser retirado do poste mestre (3) mesmo até em elevados níveis de força, a não ser que o trinco (20) seja primeiro desbloqueado. Isto é realizado de modo ideal por um mecanismo interno, quer dizer, um mecanismo que não está prontamente acessível a partir do lado de fora do portão. A função de trancar pode tomar a forma de um trinco (20) fixo a um veio de articular de trinco (21) . Esta forma do trinco é, num certo sentido, auto-excitante, pelo facto de qualquer tentativa de retirar o cabo principal (1) apenas actuar para manter de modo mais forte o trinco (20) fechado. É necessário que o trinco (20) seja rodado contra a carga do cabo, de modo a que o terminal de cabo (7) seja libertado. Um braço de alavanca (22) fixo ao veio de articular de trinco (21) pode ser utilizado para realizar esta função de desbloqueio. Em alternativa, poderia ser utilizado um parafuso de retracção ou outra forma de trinco. O mecanismo interno requerido para libertar o trinco pode tomar a forma de um solenoide eléctrico, o qual poderia por exemplo puxar para trás um parafuso, um accionador de motor eléctrico, uma montagem de chave operada manualmente, ou outros meios similares. O presente invento poderia ser operado por um sistema de controlo simples (11) utilizado para controlar a operação do motor eléctrico (8), e do mecanismo de desbloqueio. Adicionalmente, podem ser utilizados micro-interruptores para detectar tanto o estado bloqueado como o desbloqueado do portão. 13 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ Ο cabo de puxar para dentro (6) não está exposto às cargas de segurança necessárias a serem suportadas pelo cabo principal (1), e por conseguinte apenas precisam ser suficientemente fortes para arrastar, ou puxar para dentro, o cabo principal (1) para o mecanismo de trinco (20) do poste mestre (3), e pode por conseguinte ser construído utilizando cabo de arame de diâmetro bastante pequeno, ou mesmo material sintético tal como uma corda de nylon. O tambor de guincho de cabo de puxar para dentro (25) pode ser construído de modo similar para ser fisicamente pequeno, de baixo custo e de peso leve. Na concretização preferida, o tambor de guincho (25) e o veio de guincho (26) são feitos de materiais de plástico não dispendiosos, e são suficientemente pequenos para serem encaixados dentro do poste mestre (3) . De modo similar, o mecanismo de accionamento de guincho pode também ser construído utilizando componentes pequenos, de peso ligeiro e não dispendiosos. Na concretização preferida, este mecanismo de accionamento faz uso de uma montagem de accionamento e motor eléctrico de muito baixo custo, tal como o que pode normalmente ser utilizado para uma aplicação automóvel de grande volume, por exemplo, bobinadores de janela ou escovas de pára-brisas de condução. Em concretizações preferidas pode ser concebível montar um motor de accionamento mais pequeno no lado de dentro do poste existente, ou encaixar o motor protótipo dentro de um poste ligeiramente maior.
Podem ser também utilizados métodos manuais para activar o mecanismo de guincho. Por exemplo, poderiam ser utilizados uma manivela e mecanismo de roquete no lugar do motor eléctrico, ou um dispositivo de pedalar accionado pelo pé de único curso, ou poderia até mesmo ser utilizada uma corda de puxar enrolada sobre um tambor revirado de mola. Ou, uma corda simples poderia actuar directamente como um cabo de puxar para dentro, para um sistema fechado manualmente. A utilização do cabo de puxar para dentro (6) em conjunção com o cabo principal (1) proporciona um portão que é de baixo custo, é forte, e é consideravelmente mais eficiente sob o ponto de vista do espaço do que os formatos de portão convencionais. O pequeno mecanismo de accionamento também tem características de consumo de energia muito 14 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ baixas, tornando-o atractivo para aplicações que são sensíveis à energia, e pode por conseguinte ser accionado por bateria ou energia solar e não apenas accionado pela rede principal. A inclusão de uma bateria de operação recarregável como parte do mecanismo de operação localizada no lado de dentro do poste mestre proporciona um número de benefícios. Em primeiro lugar, é proporcionada uma característica de segurança à falha de energia. Tipicamente, a bateria interna pode ser utilizada para operar o portão 400 vezes, mesmo quando a energia externa se perde, antes de ser necessário a recarga. Em segundo lugar, a utilização de um sistema de accionamento de baixa voltagem proporciona aumento de segurança aos instaladores, operadores e pessoal de manutenção. Os custos de instalação também são reduzidos, dado que apenas a cablagem de baixa voltagem precisa ser corrida para o poste para permitir que a bateria seja recarregada. Uma outra vantagem é que a bateria encontra-se agora localizada perto do motor, de modo que as perdas são reduzidas, e uma cablagem pesada para o poste já não é necessária.
Convenientemente, o nível de carga da bateria pode ser mantido através da utilização de um conjunto de tomada de baixa voltagem (12) localizado bem para lá do portão (por exemplo, 100 metros), e ligado através de cablagem segura de baixa corrente, baixa tensão. Em alternativa, um painel solar pequeno, o qual de outra maneira não iria ser capaz de fornecer corrente suficiente ao motor, pode ser utilizado para manter o estado de carga da bateria.
Quer dizer, o portão está substancialmente imune a falhas de energia, dado que a bateria interna alimenta o portão. Uma fonte de energia externa pode ser utilizada para recarregar a bateria. A respeito disto, a fonte de energia externa não iria ser capaz de proporcionar energia suficiente para operar o portão, mas é capaz de recarregar a bateria ao longo do tempo. Esta disposição também melhora a segurança do portão, dado que o acesso ilegal não pode ser ganho simplesmente ao cortar a fonte de energia para o portão. 15 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ A localização do motor (8), externo ao poste mestre, e o accionamento do mecanismo interno através de um pequeno orificio de acesso, permite uma simples actualização para um motor de potência mais elevada, caso isto seja necessário para aplicações particulares. Por exemplo, poderia ser utilizado um motor maior para alcançar tempos de fecho mais rápidos, ou para elevar cabos mais pesados sobre vãos mais compridos, sem mudança para o mecanismo interno.
Devido às cargas de puxar para dentro baixas envolvidas, este portão permite a utilização de partes de plástico de baixo custo e de peso leve para construção do seu mecanismo de operação. Contudo, a maioria das partes de plástico são conhecidas por se "alterarem" ou deformarem, mesmo na presença de cargas moderadas quando aplicadas a alta temperatura. Também, é desejável que a tensão sobre o cabo de puxar para dentro seja libertada uma vez que o portão esteja bloqueado, de modo que o movimento do cabo principal não irá actuar para provocar a fadiga do metal no cabo de puxar para dentro. Em conformidade, foi planeado um método para retirar a tensão do mecanismo de operação uma vez que o portão esteja bloqueado. Isto é conseguido ao inverter muito brevemente o accionamento uma vez que tenha sido detectada uma condição bloqueada, sem accionamento até à libertação do portão. Isto descarrega o cabo de puxar para dentro e sobrecarrega a mola (seguimento), e pode até mesmo permitir que a embraiagem desengate. A carga do cabo principal é então levada totalmente pelo pino de trinco. Uma certa "banda-morta" pode ser facilmente concebida no mecanismo de operação para ajudar este processo.
Numa concretização preferida, o accionador de guincho que arrasta para dentro o cabo de puxar para dentro (6) também pode ser utilizado para activar uma alavanca de libertação de trinco (22) fixa ao veio de articular de trinco (21) (quando accionado no sentido da libertação). Neste mecanismo de libertação aperfeiçoado, o cabo de libertação (24) é activado a partir do veio de tambor de guincho de cabo de puxar para dentro (26), utilizando os princípios de um accionador de cabrestante. Numa concretização pode ser utilizado um sistema de correia em V para manter o accionador fisicamente pequeno. Tal como pode ser visto a partir da 16 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ referência à Figura 3a, quando o veio de guincho (26) está a rodar para arrastar para dentro o cabo de puxar para dentro (6) para fechar o portão, então devido à fricção sobre a correia (30), a mola A (32) irá continuar a esticar até que a força na mola B (33) se aproxime do zero. Por meio disto o cabo de libertação (24) é liberto de tensão, permitindo que o trinco de articular (20) seja devolvido à sua posição bloqueada por meio de uma mola de retorno (23) . Depois disto, o guincho (25) pode continuar a bobinar para dentro o cabo de puxar para dentro (6), sem que a mola A (32) seja mais esticada. Isto é porque a correia em V (32) é agora capaz de deslizar sobre a sua polia (31).
De modo similar, quando é necessário que o portão seja aberto o motor eléctrico e o veio de guincho (26) (que suporta a polia de correia em V) estão dispostos para rodar no sentido inverso (remeter à Figura 3b). Isto faz com que a mola B (33) seja esticada, levando consigo o cabo de libertação (24), o qual depois actua sobre a alavanca de libertação de trinco de articular (22). Esta acção continua até que o trinco (22) seja capaz de desbloquear a extremidade de cabo principal, e até que a força na mola A (32) se aproxime do zero. É de notar que até que a mola A (32) seja libertada de tensão, a força que a correia em v (30) pode aplicar ao cabo de libertação (24) é extremamente elevada. Isto é devido ao facto de a tensão na correia (30) vir a aumentar exponencialmente em torno da polia (31) (tal como pela acção de um accionador de cabrestante). O comprimento da mola A (32) e o cabo de libertação (24) é ajustado para assegurar que o trinco (22) desengatará totalmente. Depois disso, o guincho (25) é capaz de continuar a bobinar para fora o cabo de puxar para dentro (6) (permitindo que o cabo principal (1) se deixe cair, abrindo desse modo o portão) sem mais esticamento da mola B (33). A Figura 3a mostra como a mola A (32) é esticada sob a acção da correia em V (30) e polia (31), à medida que o cabo principal (1) e o terminal (7) estão a ser puxados para dentro. A mola B (33) atingiu a sua altura sólida, e a correia (30) desliza sobre a polia (31) para permitir que o processo de fecho continue. A Figura 3b mostra como o portão é aberto quando o sentido de accionamento é invertido. Neste 17 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ caso a mola B (33) é esticada e a correia (30) actua sobre o cabo de libertação (24) para puxar o trinco (20) aberto contra a sua mola de retorno (23) . O cabo principal (1) é libertado. O cabo de libertação (24) tem de ser suficientemente forte para retrair a alavanca de libertação de trinco (22), e idealmente flexivel o suficiente para passar sobre uma polia. Verificou-se que um cabo de arame de aço inoxidável de 1,6 mm de diâmetro é adequado para esta função. Convenientemente, o cabo de libertação (6) fixo à alavanca de libertação (22) passa à volta de uma polia, e através do centro da mola B (33), e encontra-se fixo a uma extremidade da correia (30). Em alternativa, em algumas disposições pode ser preferível estender a mola B (33) de tal modo que não é prático ter uma mola B (33) e o cabo de libertação (24) ancorados na mesma posição ou numa posição similar. Nestas circunstâncias, a mola B (33) pode ser inclinada de tal modo que seja ancorada num local diferente, enquanto se desempenha ainda a mesma função. Nestas circunstâncias, é mais conveniente para o cabo de libertação (24) passar do lado de fora da mola tal como mostrado na Figura 3b. O presente invento também proporciona por conseguinte uns meios de libertação do mecanismo de trinco (20) utilizando uns poucos componentes pequenos, simples e não dispendiosos, enquanto ao mesmo tempo se proporciona uma capacidade de força de libertação muito elevada e pode derivar a sua energia a partir do motor eléctrico de accionamento de guincho existente (ou outro) mecanismo de accionamento.
Como uma alternativa ao mecanismo de trinco acima revelado, a disposição de polia, correia e mola poderia ser substituída por um carretel ou braço fixo ao veio de accionamento principal por meio de uma disposição de roquete. A linha ou cabo de libertação iria fixar-se a este carretel ou braço. Quando se opera num sentido de puxar para dentro, o roquete iria permitir que o carretel ou braço permanecessem estacionários à medida que o veio gira para arrastar para dentro a primeira linha. Contudo, quando o movimento do veio é invertido, o roquete iria actuar para forçar o carretel ou 18 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ braço a rodar com o veio, enrolando desse modo para dentro e puxando a linha de libertação.
De modo ideal, é necessário detectar tanto que o pino de trancar se encontra na posição bloqueada como que a extremidade de cabo (por exemplo, terminal) está correctamente em posição, para ser assequrado que o portão está totalmente e correctamente bloqueado. É insuficiente detectar apenas a posição de um terminal, dado que isto poderia ocorrer sem que o pino de trancar esteja no lugar. De modo similar, na concretização preferida o pino de trancar é levantado antes da entrada da extremidade de cabo, e por conseguinte não indica uma condição de "portão-bloqueado".
Iria ser possível utilizar micro-interruptores separados para detectar que tanto a extremidade do cabo se encontra no lugar como o pino de trancar está levantado. Contudo, isto iria requerer cablagem e montagem de interruptor adicional, etc., o que não é preferido devido ao espaço adicional, cablagem e custos envolvidos. Uma alternativa consiste em montar um único interruptor de limite em cima da montagem de pino de trinco de articular, disposto para detectar a presença da extremidade de cabo apenas quando o trinco se encontra na posição levantada. Este método também não é preferido, dado que o interruptor de limite está exposto a elevadas cargas de vibração, e a sua cablagem está sujeita a falhas por fadiga devido às múltiplas dobragens.
Nas concretizações preferidas, o portão irá incluir um sensor para detectar quando o trinco e o terminal (7) estão numa posição bloqueada, de tal modo que o motor de accionamento possa ser desengatado. Isto pode ser alcançado através da disposição da Figura 9 que mostra como a presença do terminal (7) pode rodar o excêntrico sensor de bloqueio (90) contra o seguidor de excêntrico sensor (91), fazendo com que o braço de oscilação de seguidor (92) active o micro-interruptor de bloqueio, sinalizando desse modo o controlador (11) de que o bloqueio foi alcançado. É de notar que o bloqueio não deve ser indicado se o terminal não se encontra no lugar ou se o trinco não se encontra na posição bloqueada, dado que ambas estas condições têm de ser encontradas para que o portão seja verdadeiramente bloqueado. 19 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ
Quer dizer, uma superfície de excêntrico levada sobre a montagem de pino de trinco é gerada para formar um raio em torno do ponto de articular dessa montagem de pino na ausência do terminal de cabo. Um seguidor de excêntrico carregado por mola, montado sobre um braço de oscilação fixo à armação do mecanismo de portão, encontra-se disposto para apenas limpar esta superfície de excêntrico. Contudo, se o terminal de cabo estiver no lugar quando o pino de trinco for levantado, o excêntrico é levado a rodar para uma posição do lado de fora do raio original. Isto por sua vez faz com que o seguidor de excêntrico seja activado, movimento que pode ser facilmente sentido utilizando um micro-interruptor fixo.
Isto por conseguinte permite a utilização de um único micro-interruptor, fixo, para detectar com confiança que tanto o trinco se encontra na posição bloqueada como o terminal de cabo se encontra no lugar.
Para assegurar que o terminal de bloqueio (7) irá entrar no poste mestre (5) correctamente, então idealmente os terminais localizados em qualquer extremidade do cabo principal (1) deveriam ser orientados em ângulo recto entre si. Isto é difícil de alcançar quando se fabricam os cabos. Contudo, verificou-se ser possível alcançar a configuração ideal através da utilização de um comprimento de tubo oco, dividido longitudinalmente em cada extremidade, que é preso em cima do cabo. Ao desenrolar ligeiramente os fios de cabo até que os terminais tenham a orientação correcta, e depois prender as extremidades divididas em cima do cabo, pode ser alcançada a relação ideal. Convenientemente, este tubo oco também pode desempenhar a função da barra espaçadora (10), utilizada para os primeiros meios de seguimento.
Durante o desenvolvimento verificou-se que é alcançado um ponto durante o ciclo de abertura, uma vez que cabo ou corrente (1) suficiente tenha atingido o nível do chão, quando a fricção entre o cabo (1) e o chão (4) (ou superfície da estrada) vier a reter o cabo ou corrente restante (1) longe do poste passivo (2) e resulte desse modo no facto de a largura de abertura para escoamento de tráfico entre os postes de portão (2, 3) ser efectivamente reduzida. 20 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ
Na concretização preferida, e fazendo referência às Figuras 4a e 4b, à medida que o cabo principal (1) é baixado pelo poste mestre (3), um contrapeso (41) no lado de dentro do poste passivo (2) é capaz de puxar para dentro o cabo (1) contra aquele poste (2) . Isto pode ser alcançado através de um pequeno orifício de acesso (43) no poste passivo (2), um cabo de contrapeso (9), e uma ou mais polias pequenas (44). De modo similar, à medida que o cabo principal é levantado para fechar o portão, a tensão naquele cabo (1) actua através do cabo de contrapeso (9) para levantar o contrapeso (41) para a sua posição normal (portão fechado). Uma barra espaçadora (10) fixa ao cabo (1) pode melhorar mais a capacidade do cabo principal seguir ao longo do lado do poste passivo (2), assegurando que o cabo (1) seja arrastado bem para a posição adjacente ao poste (2), para a altura total desse poste (2), proporcionando desse modo uma abertura mais eficaz entre os postes.
Numa disposição alternativa, podem ser utilizadas molas no lugar do contrapeso (41), contudo, é utilizado na concretização preferida um contrapeso. A operação do sistema de contrapeso (remeter às Figs. 4a e 4b) é um pouco delicada, e funciona melhor do que a alternativa de mola. Em primeiro lugar, com o portão na posição levantada a tensão do cabo de contrapeso é aplicada obliquamente ao cabo principal (1), tendo desse modo menos efeito sobre a simetria do cabo principal (1) do que se carregar o cabo em ângulo recto. Quando o portão é primeiro libertado, o contrapeso (41) começa a acelerar rapidamente para baixo e desenvolve uma velocidade elevada. Então, quando o cabo principal (1) cai para o chão, a acção combinada tanto do peso do contrapeso (41) como da sua inércia agora considerável que actua aproximadamente em ângulo recto sobre a barra espaçadora (10), é utilizada para arrastar o cabo principal nitidamente para cima contra o poste passivo (2).
Uma outra alternativa consiste em incluir uma barra como parte do cabo. Quer dizer, o cabo pode ser ligado a uma barra que está fixa articuladamente ao posto (2). O cabo (1) e a barra combinam-se então para se estenderem através da abertura. Quando o cabo é libertado, o peso da barra iria 21
ΕΡ 1 125 Ο28/PT ajudar a fazer com que a barra articule para baixo ao longo do lado do poste (2), arrastando desse modo o cabo (1). Em alternativa, em vez de ser fixa de modo articulado ao poste (2), a barra poderia ser unida ao poste num comprimento de cabo fixo ao poste e à barra.
Tal como anteriormente notado os portões convencionais são lentos na abertura. Numa concretização preferida o presente invento proporciona um portão que tem tempos de abertura seguros e curtos. Isto pode ser alcançado dado que não é apresentado perigo pela abertura rápida do portão, e a gravidade pode ser utilizada para efectuar o tempo de abertura curto.
Na disposição mostrada na Figura 5a, o tambor de guincho (25) é feito livre de rodar sobre o veio accionado (26). Um colar de accionamento separado (50) está fixo ao veio (26) de uma tal maneira que o mesmo é forçado a rodar com o veio de accionamento (26), mas está livre para deslizar ao longo de parte do seu comprimento. Na concretização preferida, o colar (50) encontra-se localizado sobre o veio (26) por meio de um pino (51) que passa através de uma fenda (52) nesse veio (26) . Em alternativa, contudo, poderia ser proporcionada uma junção canelada ou disposição similar. Este colar de accionamento (50) é proporcionado com dentes que se prolongam (53) que podem ser engatados dentro de recessos (54) numa das flanges de extremidade de tambor de guincho (25), e é utilizada uma mola (55) para manter o tambor de guincho (25) e o colar de accionamento (50) afastados. Isto proporciona uma forma de embraiagem de dente entre o veio (26) accionado pelo motor e o tambor de guincho (25). O lado oposto do colar de accionamento (50) está provido de seguidores de excêntrico que se prolongam (56), os quais engatam com uma montagem de cubo e excêntrico de face (57) também montada sobre o veio de accionamento (26). A montagem de cubo e excêntrico de face (57) está também livre para rodar sobre o veio de accionamento (26), mas apenas ao longo de uma gama limitada de percurso. Isto pode ser convenientemente feito ao proporcionar superfícies de limite de percurso (58), contra as quais os seguidores de excêntrico (56) são capazes de reagir (remeter à Figura 5c). Ao aplicar 22 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ uma força de retardo adequada (por exemplo através de um bloco de travão de fricção, ou similar), o excêntrico de face (57) será impedido de rodar à medida que o veio de accionamento roda, fazendo com que o mesmo permaneça estacionário até que o seu limite de percurso (58) seja atingido em relação ao colar de accionamento (50). Depois disso, o excêntrico de face (57) e o veio de accionamento (26) irão rodar em conjunto. Tal como se irá ver, esta disposição de excêntrico é utilizada para engatar e desengatar automaticamente a embraiagem de guincho. De modo conveniente, o excêntrico de face (57), e a polia de correia em V (31) anteriormente descritos, poderiam ser fabricados como uma unidade. Por meio disto a polia de correia em V (31) é capaz de proporcionar a força de retardo de excêntrico necessária, indo embora desse modo a necessidade de um sistema de retardo separado. Será apreciado que outras disposições para engatar a embraiagem também são possíveis, e os vários elementos de embraiagem e excêntrico poderiam igualmente ser trocados entre componentes. Por exemplo, os dentes de embraiagem poderiam formar parte do tambor de guincho, e os recessos de embraiagem poderiam ser fabricados no colar de accionamento.
Na concretização preferida, e começando com o portão totalmente aberto, este aperfeiçoamento de libertação rápida opera tal como se segue.
Fazendo referência à Figura 3a, o accionador de motor irá começar a rodar o veio de accionamento (26) no sentido contrário ao sentido dos ponteiros do relógio, e a montagem excêntrico de face (57) e polia de correia em V (31) irão rodar com o veio (26) e o colar de accionamento (50) até que as forças nas molas A (32) e B (33) fiquem aproximadamente iguais. À medida que ocorre mais rotação, o excêntrico de face (57) irá tender a ser mantido estacionário através da polia de correia em V (31) . Contudo, o veio de accionamento (26) e o colar de accionamento (50) irão continuar a rodar (remeter à Figura 5b) . Por conseguinte, os seguidores de excêntrico de colar de accionamento (56) irão ser levados a mover para cima da rampa do excêntrico de face (57), forçando o colar de accionamento (50) a deslizar ao longo do veio de accionamento (26) para o tambor de guincho (25) (remeter à 23 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ
Figura 5c). Por meio disto, os dentes de embraiagem (53) são levados a engatar com o respectivo recesso (54) do tambor de guincho (25) . Isto força o tambor de guincho (25) a ser rodado, arrastando para dentro o cabo de puxar para dentro (6). Os limites de percurso (58) sobre o excêntrico de face (57) impedem que os seguidores de excêntrico (56) se desloquem para além do ponto de elevação máxima e forcem a polia (31) a rodar com os outros componentes. Isto faz com que a mola A (32) estique, permitindo que o trinco (20) permaneça fechado. A partir deste ponto o veio de accionamento (26), excêntrico de face (57), polia de correia em V (31), colar de accionamento (50) e tambor de guincho (25) todos continuam a rodar como um. Este processo continua até que o cabo principal (1) esteja bloqueado no poste mestre (3) através da montagem de trinco (20), momento no qual o sistema de controlo de portão (11) pára o motor de accionamento (8).
Para provocar uma abertura muito rápida do portão, o sistema de controlo arranca o motor de accionamento (8) no sentido oposto (neste caso no sentido dos ponteiros do relógio) (remeter à Figura 3b), quando a seguinte sequência de acções ocorrer.
Em primeiro lugar, as forças de mola igualam logo que todos os componentes rodem como um só, e a tensão do cabo de puxar para dentro (6) é libertada. Contudo, o cabo principal (1) não é libertado neste momento. A seguir, a montagem de excêntrico de face (57) e polia de correia em V (31) é de novo mantida estacionária dado que o veio de accionamento (26) e o colar (50) continuam a rodar. Isto permite que os seguidores de excêntrico (50) movam para baixo as faces de excêntrico (57), permitindo desse modo que a mola de embraiagem (55) desengate os dentes de embraiagem (53) do tambor de guincho (25). Finalmente, contudo, os limites de percurso de excêntrico de face (58) são de novo atingidos, e a montagem de polia de correia em V (31) e excêntrico de face (57) é levada a começar a rodar muito embora o tambor de guincho (25) esteja livre. Esta acção faz com a mola B (33) seja esticada, e a correia em V (30) puxe o cabo de libertação de trinco (24), destrancando desse modo o terminal 24 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ principal (7) e ο cabo (1). Ο sistema de controlo (11) pode parar o accionador (8) do motor neste momento. Devido ao facto de o tambor de guincho (25) estar agora livre para rodar, o cabo principal (1) cai rapidamente sob a acção da gravidade, rebocando com ele o cabo de puxar para dentro (6). Isto completa todo o ciclo de abertura e fecho.
Em resumo, numa condição "neutral" ou sem carga, ambas as molas de equilíbrio (32, 33) estão sob tensão. Estas aplicam carga a cada extremidade da correia em V (30), a qual é enrolada em torno da polia de accionamento principal (31) . Fazendo referência à Figura 10A que exemplifica a "acção de desbloqueio". Aqui, está a ser aplicada uma tensão de mola significante à correia em V no ponto "V", e a polia está a ser rodada no sentido dos ponteiros do relógio (pelo veio de accionamento principal (26)). Sob esta condição, a correia em V (30) é capaz de desenvolver uma força de tensão extremamente grande no ponto "W", devido a um aumento exponencial da força à medida que a correia (30) enrola à volta da polia (31). Um "cabo de libertação de trinco" (24), mostrado em "X", pode gerar uma força muito elevada, caso seja necessário, para libertar o trinco de portão (20).
De modo similar, quando a polia (31) é rodada no sentido contrário ao sentido dos ponteiros do relógio, é atingido um ponto quando a mola B (33) entra em colapso até à sua altura sólida ("Y"), e a mola A (32) tiver esticado até ao ponto "Z". A mola B (33) irá então estar a exercer uma tensão muito pequena sobre a correia em V (30), aproximando-se do zero. A correia em V (30) irá então começar a deslizar sobre a polia (31), enquanto a mola (32) permanece esticada no ponto "Z". O binário de arrasto sobre a polia (31) irá ser aproximadamente a força em "Z", vezes o raio de polia.
Durante a abertura do portão, dado que o tambor de guincho (25) está livre para rodar, verificou-se que um bloco de travão (60) aplicado ao tambor de guincho (25) é útil para impedir o bobinar descontrolado do cabo de puxar para dentro (6). Remeter à Figura 6. Pode ser utilizada tensão de mola para aplicar a força de travão. Em adição, pode ser utilizada uma montagem de dedo separada (61) para prender o cabo de puxar para dentro (6) contra o tambor de guincho (25), para 25 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ manter ο cabo (6) apertadamente enrolado sobre esse tambor (25). Isto ajuda o cabo (6) a bobinar regularmente, prolongando desse modo o seu tempo de vida de operação. De modo conveniente, pode ser utilizada uma única mola (64) para aplicar força tanto ao bloco de travão (60) como à unidade de dedo de controlo de enrolamento (61). A Figura 6 mostra um formato desta disposição que tanto trava o tambor de guincho (25) como mantém o cabo de puxar para dentro (6) apertadamente e nitidamente enrolado sobre o tambor de guincho (25).
Verificou-se que vãos de cabo principal mais compridos requerem maiores forças de travagem para alcançar um desempenho óptimo do portão. Uma mola de travão (64) que é demasiado forte irá impedir que o cabo caia totalmente para o nivel do chão, ao passo que uma mola demasiado fraca irá arrastar o excesso de cabo de puxar para dentro (6) a partir do mecanismo. Em conformidade, foi feito um pequeno número de molas de diferente diâmetro de arame para cobrir a gama de vãos de cabo. O mecanismo acima de libertação rápida utiliza uma pequena fracção do binário de arrasto da correia em V para actuar a embraiagem. À medida que o binário é aumentado, a polia (31) é retardada, levando consigo as faces de excêntrico (57) . Por sua vez, o colar de accionamento (50) é forçado ao longo do veio (26) (dado que é incapaz de rodar sobre o veio (26)) através dos seguidores de excêntrico associados (56). Isto engata a embraiagem, a qual começa então a rotação do tambor de guincho (25), bobinando para dentro o cabo de "puxar para dentro" (6). É utilizada uma mola (55) para desengatar a embraiagem a seguir a esta fase.
Em alguns ambientes, a configuração acima pode não ser óptima. Por exemplo, se a polia (31) viesse a ficar excessivamente apertada sobre o veio (26) por qualquer razão, ou o colar (50) impedido de deslizar facilmente ao longo do veio (26) (por exemplo devido à contaminação por areia), então pode ser atingido um ponto quando a correia em V (30) começar a deslizar (em "Z"), antes da embraiagem (53) ter engatado. Nesta circunstância, o accionador (26) iria continuar a rodar, mas o tambor de guincho (26) não seria 26 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ rodado para bobinar para dentro o cabo de "puxar para dentro" (6). Em conformidade, o portão iria falhar o bloqueio. Em alternativa, a embraiagem pode falhar no desengate se o colar (50) ficar encravado com areia.
Embora, em algumas circunstâncias, uma blindagem à volta dos componentes operacionais possa ser suficiente protecção da contaminação ambiental ou semelhantes, em condições extremas uma disposição alternativa, tal como mostrado nas Figuras 7a a 7c, pode ser adoptada. Nesta disposição, a polia principal e os dentes de embraiagem estão integrados dentro de uma unidade (70), a qual está livre para deslizar ao longo do veio de accionamento principal (26), mas forçada a rodar com o mesmo. Isto é conseguido ao maquinar uma fenda (72) no veio, através da qual um pino (71), pressionado para dentro da polia (70), passa. Muito embora outras disposições iriam ser conhecidas das pessoas peritas na arte, por exemplo, um escatel de deslize. São proporcionados pelo menos dois excêntricos (73, 74) e duas placas de reacção (75, 76) para esta disposição. Um excêntrico (73) e placa de reacção (75) actuam para engatar a embraiagem, e o outro conjunto (74, 76) para desengatar a embraiagem. Os excêntricos (73, 74) estão rigidamente fixos à correia em V (77) . O excêntrico de "desengate" é o mesmo que o excêntrico de "engate", mas invertido sobre a correia em V (77) . A Figura 7a mostra uma secção transversal do sistema de embraiagem alternativo. A polia de correia de vários V combinados e colar de dente de embraiagem (70) é forçada a rodar com o veio de accionamento (26) mas livre de deslizar ao longo do mesmo. A Figura 7b mostra a embraiagem desengatada do tambor de guincho (25) de tal modo que o tambor de guincho (25) está por conseguinte livre para desbobinar o cabo (6) para a função de "libertação rápida". O excêntrico de desengate (74) actua contra a sua placa de reacção (76) para manter os dentes de embraiagem (70) fora de engate. Fazendo referência à Figura 7c, a correia (77) acciona o excêntrico de engate (73) contra o bordo chanfrado da placa de reacção de engate (75) para forçar o colar de dente (70) e polia combinada ao longo do veio (26) para 27
ΕΡ 1 125 028/PT engate de embraiagem. Depois disso, a correia (77) desliza sobre a polia (70) e o cabo de puxar para dentro (6) é capaz de bobinar para dentro, para bloquear o portão. O sentido de accionamento inverso força a embraiagem a desengatar para libertar o guincho (pela mesma acção) e a correia para abrir o trinco (tal como descrito previamente).
Na concretização anterior, a polia de correia em V (31) estava livre para rodar à volta (sobre uma gama limitada de percurso), mas não para deslizar ao longo do veio de accionamento principal (26) . Esta polia (31) levava com a mesma uma ou várias superfícies de excêntrico (57) de face. Um colar de accionamento separado (50) levava seguidores de excêntrico (56) sobre uma face, e dentes de embraiagem (53) sobre a outra. Este colar (50) era feito para deslizar livre ao longo do veio de accionamento (26) mas não para rodar em torno do mesmo, e disposto de modo que os seguidores de excêntrico (56) iriam engatar com os excêntricos (57) suportados por polia. Por meio disto, a acção da correia (30) sobre a polia (31) iria forçar os dentes de embraiagem (53) para engate com um tambor de guincho (25) quando rodado num sentido, mas permitir que uma mola (55) desengatasse a embraiagem quando operada no outro sentido. A disposição alternativa proporciona uma acção de embraiagem a qual é muito mais positiva. Nesta disposição, a polia (70), a qual pode convenientemente ser feita de alumínio, leva consigo os dentes de embraiagem. A polia (70) é feita para deslizar livremente ao longo do veio de accionamento (26) mas é forçada a rodar com o mesmo. Pelo menos dois excêntricos (73, 74) estão directamente fixos à correia (77), pelo menos um para engatar a embraiagem, e pelo menos um para desengatar a embraiagem. Estes excêntricos (73, 74) actuam contra "placas de reacção" (75, 76).
Fazendo agora referência à Figura 7b a qual mostra claramente o dente de embraiagem fora de engate com o tambor de guincho. Se a polia (70) for agora rodada (remeter à Figura 7c) está claro que irá suportar com a mesma a correia (77) e os excêntricos associados. O excêntrico de "engate" (73) irá actuar contra a sua placa de reacção (75), forçando desse modo a polia e os dentes de embraiagem (70) ao longo do 28 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ veio (26), para engatar com o tambor de guincho (25). É de notar que os excêntricos de "desengate" (74) e "engate" (73) têm de ter folga entre as suas zonas de operação, para evitar encravamento. Quer dizer, o excêntrico de desengate (74) tem de estar no processo de se mover para fora do caminho antes do excêntrico de engate (73) começar a mover a polia (31) ao longo do veio. 0 inverso também se aplica.
Um aperfeiçoamento adicional foi ter os flancos dos excêntricos a prolongar-se para baixo de cada face da polia. Isto faz com que as cargas que actuam o excêntrico na direcção axial sejam suportadas directamente a partir dos excêntricos para a polia em vez de ser através da correia. Dado que estas forças podem ser bastante elevadas em certas circunstâncias, este aperfeiçoamento actua para melhorar a resistência e o tempo de vida da correia, e para impedir que a correia seja elevada ou torcida a partir da polia.
Por conveniência, a correia em v pode ser substituída por uma correia de vários V, o que simplifica os meios de fixação dos excêntricos à correia, assim como se permite um aperfeiçoamento significativo quanto à forma em que as molas podem ser fixas.
Embora esta disposição seja mais cara de fabricar do que a disposição alternativa, esta concepção de embraiagem proporciona uma acção de embraiagem mais positiva. Chamando de novo o princípio do cabrestante, fica claro que a correia é capaz de exercer uma força muito grande sobre os excêntricos, assegurando que a embraiagem irá tanto engatar como desengatar conforme necessário.
Fazendo referência às Figuras (7c) e 10B, à medida que a polia (31) roda no sentido contrario ao sentido dos ponteiros do relógio vê-se que o excêntrico de engate (73) vai ser mais fortemente forçado à volta da polia (70)(através da correia (77)), até que a mola B (33) feche na sua altura sólida (e "descarregue" a correia). Mas a correia (77) não será capaz de descarregar até que o excêntrico (73) tenha atingido a sua posição final, com encosto à sua placa de reacção correspondente (75). Neste momento, a embraiagem tem de ser engatada. 29
ΕΡ 1 125 Ο28/PT Ο inverso aplica-se. Ο excêntrico de desengate (74) tem de desengatar a embraiagem antes da mola de equilíbrio A (32) poder ficar descarregada.
Um tal sistema de libertação rápida poderia resultar no portão abrir em menos do que um segundo. Não seria prático proporcionar este nivel de desempenho num sistema de portão convencional. Mais ainda, esta disposição poupa um consumo de energia considerável, permitindo que o portão seja utilizado em aplicações as quais são sensíveis à energia. Na concretização preferida, a inclusão do mecanismo de libertação rápida também melhora a operação do mecanismo de contrapeso. Dado que o cabo principal (1) se deixa cair rapidamente a seguir à libertação, o mesmo permite inicialmente que o contrapeso (41) aumente praticamente em "queda livre" numa velocidade elevada. Devido a esta velocidade, quando o cabo principal (1) atinge o chão, a inércia do contrapeso em queda (41), em combinação com o seu peso, é muito eficaz no arrasto do cabo principal (1) para cima de modo justo para o poste passivo (2), assegurando desse modo a abertura máxima do portão.
De modo a operar com suavidade, é altamente preferido que o cabo de puxar para dentro (6) e o principal (1) corram centralmente para o poste mestre (3), mas para que o tambor de guincho (25) fique localizado com considerável desvio da linha central. Esta disposição proporciona melhor espaço interno para os vários outros mecanismos de portão. Mais ainda, o cabo de puxar para dentro (6) deveria ser alimentado em cima do tambor de guincho (25) de uma tal maneira que o mesmo bobine nitidamente e de modo regular.
Adicionalmente, é útil que o sistema de controlo de portão (11) possa ser capaz de sentir uma condição de sobrecarga, permitindo que desse modo seja tomada nesta situação a acção de controlo apropriada.
Fazendo referência agora às Figuras 8a e 8b, de modo a alcançar isto é utilizada uma polia fixa simples (81) para redireccionar o cabo de puxar para dentro (6) (a partir da linha central) à volta de uma segunda polia (82) montada sobre um braço de oscilar (83) carregado por mola. Por meio 30 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ disto, a cargas baixas o alinhamento do cabo de puxar para dentro (6) pode ser desviado para um lado do tambor de guincho (25), mas à medida que a carga do cabo aumenta então o braço de oscilar (83) irá articular em torno uma articulação de sobrecarga (80) para fazer com que o cabo de puxar para dentro (6) siga transversalmente a superfície do tambor de guincho (25). É idealmente proporcionada uma paragem limite para estabelecer a posição de carga mínima, e a característica de mola seleccionada (84) determina a relação a que o cabo é desviado versos a carga. Um interruptor de limite (85), por exemplo um micro-interruptor de sobrecarga, pode ser proporcionado para detectar cargas de cabo anormalmente elevadas, e utilizar-se como uma entrada para um sistema de controlo associado capaz de cortar a energia ao accionador, abrir de novo o portão, ou tomar outra acção de controlo apropriada. É uma característica do portão de cabo da presente concretização que a carga de puxar para dentro necessária para fechar o portão será inicialmente pequena, mas irá aumentar até um nível máximo logo que o portão esteja totalmente fechado. De modo similar, o cabo deve ser seguido através do tambor de guincho à relação de uma largura de cabo por rotação de tambor.
Através da selecção de uma concepção de mola apropriada, o presente invento é capaz de coincidir aproximadamente estas duas características. Quer dizer, à medida que o cabo é bobinado para dentro e o cabo principal é levantado, então as forças de tensão de cabo que aumentam irão fazer com que o cabo seja seguido através do tambor de guincho a uma relação aproximadamente correcta. Por conseguinte, o cabo será bobinado para dentro nitidamente e de modo regular, e serão detectadas pelo interruptor de limite cargas anormalmente elevadas.
As Figuras 8a e 8b mostram a acção deste segundo sistema de seguimento e forma de sentir a sobrecarga. À medida que a carga do cabo aumenta, o braço de oscilar de sobrecarga (83) roda para seguir o cabo de puxar para dentro (6) através da superfície de tambor de guincho (25). Se for encontrada uma carga excessiva, o braço move-se contra um interruptor de 31 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ limite (85) ο qual é capaz de sinalizar o sistema de controlo para tomar a acção apropriada.
De modo conveniente, o mecanismo de operação pode ser construído como um módulo completo, pré-testado, autónomo. Esta aproximação simplifica e reduz o custo das actividades de manutenção, dado que o modulo pode ser substituído no campo, e reparado numa oficina adequada. Para permitir a substituição fácil e rápida do módulo, ao mesmo tempo que se impede o acesso não autorizado, e também suportando as cargas muito elevadas que são desenvolvidas caso sejam feitas tentativas de abrir brechas no portão, foi desenvolvido um sistema de placa de bloqueio. Em primeiro lugar, a placa de topo pesadamente construída (27) do módulo está preparada para encaixar dentro do orifício de boca de entrada no poste mestre (remeter à Figura 3a). Depois, são montados parafusos de elevada resistência (89), a partir do lado de dentro, através dos orifícios na placa de topo, e no poste. Uma placa de bloqueio (88) está disposta para se deixar cair sobre um espigão (87) soldado à placa de topo, entre as cabeças de parafuso, de modo a impedir a remoção dos parafusos. Finalmente, é montado um cadeado (86) neste espigão, para impedir a remoção da placa de bloqueio.
Fazendo referência às Figuras 8A e 8B, com a placa de bloqueio e o cadeado no lugar, os parafusos de retenção (89) podem não ser removidos, de modo que pode não se ter acesso à placa de topo (27) e ao módulo de operação associado. 0 cabo principal (1) pode ser tipicamente retido no poste passivo (2) por meio de um pino de ancoragem de aço pesado (40)(remeter à Figura 4b) . A remoção deste pino (40) permite que o cabo principal (1) seja baixado até ao chão (4), proporcionando desse modo o acesso de emergência na eventualidade de falha do mecanismo de accionamento principal. Para impedir o acesso não autorizado, este pino (40) pode por sua vez ser mantido no lugar através da utilização de um cadeado (46). Foi planeada uma disposição que alcança os objectivos acima, ao mesmo tempo que se confere várias outras vantagens. Nesta disposição, o pino de ancoragem (40) passa através de um orifício num lado do poste (2), e para dentro de um recesso "cego" (47), localizado 32 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ sobre ο outro lado do poste (2) . 0 cadeado (46) é então bloqueado num orifício transversal (48), no pino de ancoragem (40) localizado no lado de dentro do poste (2), para impedir a remoção do pino (40) . Por meio disto, o cadeado (46) encontra-se pelo menos parcialmente protegido do abuso deliberado, e está resguardado do tempo. Além disso, o acesso ao pino de ancoragem (40) é restringido, impedindo que o mesmo seja conduzido contra a haste curva do cadeado (46).
Em certas aplicações, a funcionalidade do portão de cabo pode ser melhorada utilizando múltiplos cabos, sinais e painéis, etc. Estas partes características adicionais iriam ser fixas (ou podem formar parte) ao cabo principal, e poderiam ser levantadas pelo mesmo. Os únicos requisitos deveriam ser os de que os componentes fixos têm de permitir que o cabo principal deslize através dos mesmos, os mesmos têm de colapsar totalmente até ao nível do chão, e os mesmos têm de ser compatíveis com a passagem de tráfico de veículos sobre os mesmos.
Por exemplo, os cabos horizontais e verticais podem ser fixos, ou um sinal pode ser pendurado a partir do centro do vão do portão (de modo que as rodas dos veículos possam seguir qualquer lado do sinal). Um segundo (ou mais) cabo(s) pode ser ancorado perto da base de ambos os postes mestre e passivo, e levantado por cabos de atar verticais fixos ao cabo principal por juntas de deslize. Quando aberto, o cabo principal iria deslizar através destes atados verticais, permitindo que toda a montagem se deixe cair para a superfície da estrada.
Em alternativa, o cabo principal pode ser ancorado num ponto baixo sobre o poste mestre, mas passar através de polias espaçadas no poste passivo, para voltar à posição de trinco normal sobre o poste mestre. Quando aberto, todo o cabo iria desse modo ter permissão para se deixar cair para o nível do chão.
Tem de ser proporcionado um certo afrouxamento no cabo principal, de modo que possa ser bloqueado, e também é benéfico que se façam tentativas para abrir brechas no portão devido ao modo como a tensão do cabo actua para retardar o 33 ΕΡ 1 125 028/ΡΤ veículo. Contudo, por razões de segurança o cabo deveria idealmente não ser tão alto de modo a permitir que o mesmo passe sobre a cobertura de motor de um veículo, nem tão baixo que um veículo de quatro rodas motrizes pesado possa passar sobre o mesmo. Verificou-se ser óptimo suportar as extremidades do cabo em cerca de 750 milímetros acima do nível do chão, deixando cair o centro do cabo em cerca de 550 milímetros acima do chão.
As modificações e variações ao portão de cabo do presente invento podem ser aparentes para um perito na arte após leitura desta descrição e tais modificações e variações formam parte do âmbito do presente invento tal como definido pelas reivindicações.
Lisboa,

Claims (52)

  1. ΕΡ 1 125 028/ΡΤ 1/10 REIVINDICAÇÕES 1 - Portão para controlar a passagem através de uma abertura que inclui: uns primeiros meios de suporte (2) localizados sobre um lado da abertura; uns segundos meios de suporte (3) localizados sobre o outro lado da abertura; pelo menos um membro alongado (1), que tem uma primeira e uma segunda extremidades, que se podem prolongar através da abertura entre os referidos primeiros e segundos meios de suporte; uns meios de controlo para libertar o referido pelo menos um membro alongado para desse modo permitir a passagem através da referida abertura, e arrastando para dentro o referido membro alongado para desse modo restringir a passagem através da referida abertura; uma primeira linha (6) que liga a referida primeira extremidade do referido pelo menos um membro alongado a uns primeiros meios de guincho (25) de tal modo que os referidos primeiros meios de guincho operam para arrastar para dentro a referida primeira linha, arrastando desse modo para dentro o referido pelo menos um membro alongado; uns meios de bloqueio para impedir a libertação não desejada do referido pelo menos um membro alongado; incluindo os referidos meios de bloqueio uns meios de trinco (20) adaptados para engatar uma montagem de terminal (7) fixa ao referido pelo menos um membro alongado, em que a referida primeira linha está fixa à referida montagem de terminal.
  2. 2 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 1, em que o referido membro alongado é um cabo, corrente, corda, cordão, varão ou tubo provido de acessórios de extremidade flexíveis.
  3. 3 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 1 ou reivindicação 2, em que os referidos primeiros e/ou referidos segundos meios de suporte são postes.
  4. 4 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que os referidos meios de ΕΡ 1 125 028/ΡΤ 2/10 controlo estão localizados substancialmente de modo total dentro de um dos referidos primeiros ou segundos meios de suporte, para desse modo limitar o acesso aos referidos meios de controlo.
  5. 5 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que a referida primeira linha é uma cinta ou cabo sintético ou de aço.
  6. 6 - Portão tal como reivindicado e qualquer reivindicação precedente, em que o referido membro alongado é um cabo de arame de aço inoxidável de 10 mm.
  7. 7 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que a referida primeira linha é um cabo de arame de aço inoxidável de 1,6 mm.
  8. 8 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que os referidos meios de trinco consistem num pino de articular.
  9. 9 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, que inclui ainda uns meios de libertação de trinco que incluem: uma alavanca de libertação (22) adaptada para libertar os referidos meios de trinco; uma primeira (32) e uma segunda (33) molas, cada uma fixa a uma extremidade; uma correia (30) que passa à volta de uns meios de polia (31) e que liga a referida primeira mola à referida segunda mola; e uma linha de libertação (24) fixa à referida alavanca de libertação e referida correia.
  10. 10 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 9, em que os referidos meios de libertação de trinco são activados pelos referidos primeiros meios de guincho (25).
  11. 11 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 9 ou 10, em que a referida alavanca de libertação inclui ainda uma mola de retorno (23) adaptada para devolver a referida alavanca de libertação a uma posição bloqueada. ΕΡ 1 125 Ο28/PT 3/10
  12. 12 - Portão tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 11, em que a referida linha de libertação é um cabo de arame de aço inoxidável de 1,6 mm.
  13. 13 - Portão tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 12, em que os referidos meios de guincho incluem um tambor de guincho fixo a um veio de accionamento.
  14. 14 - Portão tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 12, em que os referidos meios de guincho incluem: um tambor de guincho (25) adaptado para rodar livremente sobre um veio de accionamento (26); um colar de accionamento (50) rotativo com, e deslizável ao longo do referido veio de accionamento; uns meios de engate adaptados para permitir que o referido colar de accionamento engate e desengate o referido tambor de guincho para desse modo activar os referidos meios de libertação de trinco.
  15. 15 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 14, em que o referido colar de accionamento está localizado sobre o referido veio de accionamento através de um pino (51) que se prolonga através de uma fenda no referido veio de accionamento.
  16. 16 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 14 ou reivindicação 15, em que os referidos meios de engate incluem dentes que se prolongam de cooperação (53) e recessos (54) sobre o referido colar de accionamento e tambor de guincho.
  17. 17 - Portão tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 14 a 16, que inclui ainda uma terceira mola (55) adaptada para manter o referido colar de accionamento e tambor de guincho fora de engate.
  18. 18 - Portão tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 14 a 17, em que os referidos meios de polia incluem ainda um excêntrico de face (57) adaptado para engatar o referido colar de accionamento, de tal modo que qualquer desequilíbrio entre as referidas primeira e segunda ΕΡ 1 125 Ο28/PT 4/10 molas actua para manter o referido excêntrico de face estacionário, e o referido colar de accionamento é forçado pelo referido excêntrico de face a mover-se ao longo do referido veio de accionamento para, desse modo, engatar ou desengatar o referido tambor de guincho, incluindo o referido excêntrico de face de preferência uma rampa adaptada para cooperar com protuberâncias sobre o referido colar de accionamento.
  19. 19 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 1, em que os referidos meios de trinco incluem: um trinco ou pino de bloquear adaptado para ser libertado por uma alavanca de libertação; um membro fixo através de uns meios de roquete a uns meios de guincho; e uma linha de libertação que une a referida alavanca de libertação ao referido membro.
  20. 20 - Portão tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 9 a 12, que inclui ainda uns meios de embraiagem que incluem: uma montagem (70) adaptada para deslizar ao longo e rodar com um veio de accionamento (26); incluindo a referida montagem uma polia e dente de embraiagem; uma pluralidade de excêntricos, incluindo um primeiro e um segundo excêntricos (73, 74); uma pluralidade de placas de reacção, incluindo uma primeira e uma segunda placas de reacção (75, 76); em que o referido primeiro excêntrico está adaptado para engatar a referia primeira placa de reacção, para desse modo engatar o referido dente de embraiagem com uns meios de guincho; e o referido segundo excêntrico está adaptado para engatar a referida segunda placa de reacção, para desse modo desengatar o referido dente de embraiagem dos referidos meios de guincho.
  21. 21 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 20, em que os flancos nos referidos excêntricos se prolongam para baixo de cada face da referida polia.
  22. 22 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, que inclui ainda uns meios de ΕΡ 1 125 028/ΡΤ 5/10 detecção de bloqueio adaptados para sentir quando o referido portão está bloqueado.
  23. 23 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 22, em que os referidos meios de detecção de bloqueio incluem um sensor para detectar quando os referidos meios de trinco e a referida montagem de terminal estão ambos numa posição bloqueada, sendo o referido sensor de preferência activado pela referida montagem de terminal que articula um excêntrico sensor (90), montado sobre os referidos meios de trinco, em engate com o referido sensor. 4 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que uma vez que o referido portão esteja bloqueado, os referidos meios de guincho são brevemente activados no sentido de desbloqueio, sem desbloquear o referido portão, para desse modo libertar a tensão da referida primeira linha.
  24. 25 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que durante a abertura do portão os referidos meios de guincho são capazes de rodar livremente, permitindo desse modo que o peso do referido pelo menos um membro alongado desbobine a referida primeira linha a partir dos referidos meios de guincho.
  25. 26 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 25, que inclui ainda uns meios de travagem (60) para limitar a velocidade do referido tambor de guincho quando não engatado com o referido colar de accionamento, incluindo os referidos meios de travagem de preferência uns meios resilientes.
  26. 27 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 26, que inclui ainda uma montagem de dedo (61) adaptada para manter a referida primeira linha contra os referidos primeiros meios de guincho.
  27. 28 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que os referidos segundos meios de suporte incluem ainda uns primeiros meios de seguimento para arrastar o referido pelo menos um membro alongado para ΕΡ 1 125 Ο28/PT 6/10 os referidos segundos meios de suporte durante a libertação do referido pelo menos um membro alongado.
  28. 29 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 28, em que os referidos primeiros meios de seguimento incluem uma abertura (43) nos referidos segundos meios de suporte através da qual uma primeira linha de contrapeso (9) pode passar, estando uma extremidade da referida primeira linha de contrapeso fixa ao referido pelo menos um membro alongado (1), e a outra extremidade fixa a um primeiro contrapeso (41) .
  29. 30 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 29, em que a referida abertura está localizada a uma distância predeterminada abaixo do referido pelo menos um membro alongado e substancialmente igual à distância entre os referidos segundos meios de suporte e um ponto onde a referida primeira linha de contrapeso está fixa ao referido pelo menos um membro alongado.
  30. 31 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que o referido pelo menos um membro alongado inclui ainda pelo menos uma barra que corre ao longo de uma porção de extremidade do referido pelo menos um membro alongado, para desse modo ajudar no seguimento do referido pelo menos um membro alongado ao longo de um lado dos referidos segundos meios de suporte.
  31. 32 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 31, em que cada um, ou uma selecção de cada membro alongado inclui pelo menos uma barra que corre ao longo da referida porção de extremidade do respectivo membro alongado.
  32. 33 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que o referido pelo menos um membro alongado está ligado a uma barra fixa articuladamente aos referidos segundos meios de suporte.
  33. 34 - Portão tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 1 a 27, em que os referidos primeiros e/ou segundos meios de suporte incluem ainda uns meios resilientes para arrastar o referido pelo menos um membro alongado para ΕΡ 1 125 028/ΡΤ 7/10 os referidos primeiros e/ou segundos meios de suporte durante a libertação do referido pelo menos um membro alongado.
  34. 35 - Portão tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 13 a 34, que inclui ainda uns segundos meios de seguimento para seguir a referida primeira linha ao longo do referido tambor de guincho incluindo: uma polia fixa (81); uma segunda polia (82) montada sobre um braço (83), sendo o referido braço carregado por mola e capaz de oscilar; em que a referida primeira linha segue em torno da referida polia fixa e a referida segunda polia antes de ser enrolada sobre o referido tambor de guincho.
  35. 36 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 35, em que os referidos segundos meios de seguimento incluem ainda uma primeira paragem de limite para indicar uma posição de carga minima, e o referido braço carregado por mola mantém de preferência a referida segunda polia na referida primeira paragem de limite quando o referido portão está totalmente aberto.
  36. 37 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 35 ou 36, em que os referidos segundos meios de seguimento incluem ainda uma segunda paragem de limite (85) adaptada para detectar uma condição de sobrecarga, incluindo a referida segunda paragem de limite de preferência um sensor activado pelo referido braço carregado por mola e/ou referida segunda polia.
  37. 38 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, que inclui ainda uma terceira linha que liga a referida segunda extremidade do referido pelo menos um membro alongado a uns segundos meios de guincho, de tal modo que os referidos segundos meios de guincho operam para arrastar para dentro a referida terceira linha, arrastando desse modo para dentro o referido pelo menos um membro alongado.
  38. 39 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 38, em que a referida terceira linha é da mesma construção que a referida primeira linha; e/ou os referidos segundos meios de ΕΡ 1 125 028/ΡΤ 8/10 suporte são construídos do mesmo modo que os referidos primeiros meios de suporte • 40 Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que pelo menos um motor de accionamento (8) para permitir que o referido pelo menos um membro alongado seja arrastado para os referidos primeiros e/ou referidos segundos meios de suporte está localizado substancialmente de modo total dentro dos referidos primeiros e/ou segundos meios de suporte, para desse modo limitar o acesso ao referido pelo menos um motor de accionamento.
  39. 41 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que a referida primeira e segunda extremidades do referido pelo menos um membro alongado são mantidas aproximadamente a 750 mm acima do chão quando numa posição bloqueada.
  40. 42 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que o referido pelo menos um membro alongado é mantido aproximadamente a 550 mm acima do chão no meio aproximado da referida abertura quando numa posição bloqueada.
  41. 43 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que os referidos primeiros e/ou segundos meios de suporte incluem um sistema de bloqueio de segurança para impedir o acesso a partes dentro dos referidos primeiros ou segundos meios de suporte, incluindo o referido sistema de bloqueio de segurança: uma placa de topo adaptada para encaixar dentro dos referidos primeiros ou segundos meios de suporte; pelo menos um pino de bloqueio adaptado para passar através da referida placa de topo e referidos primeiros ou segundos meios de suporte; uma placa de bloqueio (88) adaptada para encaixar sobre um espigão (87) montado sobre a referida placa de topo e impedir a remoção do referido pelo menos um pino de bloqueio; e uns segundos meios de bloqueio (86) encaixados no referido espigão para impedir a remoção da referida placa de bloqueio. ΕΡ 1 125 Ο28/PT 9/10
  42. 44 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 43, em que o referido pelo menos um pino de bloqueio é um parafuso de elevada resistência (89), e os referidos segundos meios de bloqueio consistem num cadeado.
  43. 45 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, que inclui ainda uma bateria localizada totalmente dentro dos referidos primeiros e/ou segundos meios de suporte para permitir a operação do referido portão.
  44. 46 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 45, que inclui ainda uma fonte de energia externa ligada à referida bateria e capaz de recarregar a referida bateria, sendo a referida fonte de energia externa de preferência energia da rede principal ou uma fonte de energia solar. 7 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que a referida primeira extremidade e a referida segunda extremidade do referido pelo menos um membro alongado estão cada uma fixas a respectivas montagens de terminal, e os referidos meios de bloqueio incluem respectivos meios de trancar nos referidos primeiros e segundos meios de suporte para engatar as respectivas montagens de terminal.
  45. 48 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 47, em que a referida primeira linha e a referida terceira linha estão cada uma fixas às respectivas montagens de terminal.
  46. 49 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, que inclui ainda um tubo oco, dividido longitudinalmente em cada extremidade, e preso em cima do referido pelo menos um membro alongado.
  47. 50 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 49, em que a referida montagem de terminal é orientada antes de prender cada extremidade do referido tubo oco. ΕΡ 1 125 028/ΡΤ 10/10
  48. 51 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 49 quando anexa à reivindicação 31, em que a referida pelo menos uma barra (10) é o referido tubo oco.
  49. 52 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que a referida segunda extremidade do referido pelo menos um membro alongado está ancorada aos referidos segundos meios de suporte através de um pino removível.
  50. 53 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 52, em que o referido pino removível é mantido nos referidos segundos meios de suporte através de uns terceiros meios de bloqueio, sendo os referidos terceiros meios de bloqueio de preferência um cadeado.
  51. 54 - Portão tal como reivindicado na reivindicação 53, em que o(s) referido(s) cadeado(s) estão localizados dentro dos referidos primeiros ou segundos meios de suporte.
  52. 55 - Portão tal como reivindicado em qualquer reivindicação precedente, em que o referido pelo menos um membro alongado, quando numa posição bloqueada, tem permissão para descair embora restringindo ainda a passagem através da referida abertura. Lisboa,
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