PT108813A - Processamento industrial de iguarias vegetais. - Google Patents

Abstract

PROCESSAMENTO INDUSTRIAL DE IGUARIAS VEGETAIS É UM MÉTODO DE PROCESSAR TODO O TIPO DE VEGETAIS DE FORMA A PRODUZIR IGUARIAS VEGETAIS PRONTAS PARA CONSUMO HUMANO, COM MAXIMIZAÇÃO DO RESPETIVO PERÍODO DE VIABIALIDADE DE CONSUMO RELATIVAMENTE AO CONJUNTO DOS COMPONENTES DO PRODUTO. O PROCESSAMENTO INDUSTRIAL DE IGUARIAS VEGETAIS É UM MÉTODO CONSTITUÍDO POR VÁRIAS ETAPAS DE PROCESSAMENTO DE VEGETAIS, DESDE O ESTADO NATURAL DA MATÉRIA PRIMA ATÉ AO PROCESSAMENTO FINAL DO QUAL RESULTARÁ O PRODUTO ACABADO QUE É UMA IGUARIA VEGETAL. RESOLVE PROBLEMAS TÉCNICOS NO PROCESSAMENTO INDUSTRIAL DE TODO O TIPO VEGETAIS, LEGUMES, FRUTAS E CEREAIS E DO CORRESPONDENTE ARMAZENAMENTO E CONSERVAÇÃO.

Description

torragem cie uma calda de cereais, sob baixa pressão, no espaço intermédio de um molde em. que são planas ambas as peças (topo e base) na zona de contacto do molde com a calda de cereais. A película inferior de cereais, para cada iguaria vegetal será côncava e pode industrialmente ser obtida por assadura ou torragem de uma calda cie cereais, obtida sob baixa pressão a quente, num molde em que a peça topo também denominada por macho, tem múltiplas saliências correspondentes a outras tantas concavidades da peça base e a peça base também denominada por fêmea, contem um número de concavidades igual ao de saliências da peça macho e de modo a que ambas essas duas peças (macho e fêmea) encaixem convenientemente com um pequeno espaço intermédio destinado a calda de cereis a assar ou torrar. A superfície que delimita concavidades contíguas, tanto no macho como na fêmea do molde da película inferior é denominada por borda horizontal e de forma algo semelhante a superfície que delimita as próprias concavidades contíguas da película inferior de cereais, é denominada simplesmente por borda.

Por seu lado, a película inferior de cereais poderá ser obtida industrialmente com múltiplos moldes metálicos machos e fêmeas devidamente encaixados com calda de cerais no seu interior e após terem atravessado longitudinalmente um túnel de calor. Sequencialmente a este movimento de atravessamento longitudinal dos moldes e respetivo esvaziamento, esses moldes da película inferior de cereais serão arrefecidos para reiniciarem este processo. Também a película superior de cereais, plana, poderá ser industrialmente obtida por este método depois dos moldes topo e base atravessarem o túnel de color que a seguir ao respetivo esvaziamento e arrefecimento reiniciarão este ciclo.

Após a produção das películas de cereais, a película superior de cereais, plana, deverá ser deslocada para a área inferior horizontal de uma acondicionadora peça metálica plana com possibilidade de aquecimento e com múltiplos furos para sucção ou injeção ar. A sucção é destinada primeiramente a fixar temporariamente a película superior à área inferior horizontal de peça metálica plana e a injeção de ar será destinada à libertação da película superior dessa mesma área inferior horizontal da peça metálica plana.

Por peça acondicionadora, deverá entender-se qualquer superfície mecânica que poderá não ter atividade produtiva própria no processo industrial, mas que seja uma relevante hospedeira do produto em processamento para execução de uma nova fase do processo industrial. A película inferior de cereais deverá também ser deslocada para uma outra acondicionadora peça metálica horizontal com concavidades semelhantes às da peça fêmea do molde correspondente, com possibilidade de aquecimento e também com múltiplos furos por concavidade e por borda para injeção de ar, destinado à libertação do produto após conclusão da respetiva fase de processamento industrial.

Um efeito idêntico ao conseguido com a deslocação da película inferior de cereais para a acondicionadora peça metálica com múltiplos furos por concavidade e por borda horizontal para passagem de ar, é alternativamente conseguido com moldes que simultaneamente produzem e acondicionam a película inferior de cereais, conseguindo-se isso com a colocação de válvulas na peça fêmea do molde da película inferior, em que cada válvula tem um movimento mecânico por mola oposto à direção da injeção de ar. Este sistema produtor e acondicionador alternativo, também viabiliza a inserção de sulcos e rebordos decorativos na peça macho e fêmea do molde da película inferior, os quais produzirão correspondentes efeitos decorativos de alto e baixo relevo nas partes exteriores da película inferior de cereais. .Segue-se um banho da concavidade da película inferior de cereais com calda de cereais por aspersão. Este banho, após secagem, tem um efeito de lacagem da parede interna da película inferior de cereis reforçando-a contra umidade e atravessamento de ar.

Seguir-se-á o enchimento, por baixa pressão, das concavidades da película inferior de cereais com a pasta homogénea de vegetais. 0 passo seguinte é o processo de alisamento horizontal da pasta homogénea de vegetais, através de uma lâmina de gume retilíneo e sob alguma pressão, de forma a que fique isenta de ar toda a volumetria côncava, da película inferior de cereais, a baixo da correspondente borda.

Paralelamente a esta fase, a película superior de cereais, acondicionada temporariamente por sucção na área horizontal inferior de uma peça metálica plana, é barrada com uma calda de cereais através de um rolo rotativo embebido com calda de cereais, podendo a borda da película inferior de cereais ser seguidamente sujeita a um banho equivalente com calda de cereais.

Agora, a película superior de cereais é colocada horizontalmente sobe pressão a quente juntamente com as bordas da película inferior de cereais, de forma a provocar a colagem das duas películas de cereais pelas respetivas bordas com o banho de calda de cereais, mantendo sem ar toda a volumetria côncava.

Poderemos ter uma colagem convenientemente reforçada com a borda da película de cerais prensada com a película superior e de cereais segundo uma forma ondulada, implicando que existam formas onduladas nas bordas horizontais da peça acondicionadora horizontal da película inferior e na peça acondicionadora superior horizontal da película superior também existam ondulações posicionalmente coincidentes e encaixáveis com a borda horizontal da peça acondicionadora da p e 1 í c u 1 a i n f e r i o r . A fase de colagem das duas películas, superior e inferior de cereais, pode ser acompanhada por uma nova fase de cozedura para lacagem interior por secagem do banho interno das películas de cereais com calada de cereais, podendo-se também aqui efetuar um acerto da textura que se pretenda para a pasta homogénea de vegetais e para as duas películas de cereais.

Seguidamente, temos uma fase de corte pelas bordas, através de guilhotina idealmente a quente.

Como fase final do processamento industrial de iguarias vegetais, temos a libertação do produto SLcabsLdo que é a iguaria vegetal, das acondicionadoras peças metálicas, através de injeção de ar pelos múltiplos furos das duas peças metá1icas acondicionadoras.

Para casos particulares, onde se pretenda que a textura final da pasta homogénea de vegetais seja particularmente consistente, poderão ser idênticas tanto a película superior de cereais como a película inferior de cereais, igualmente obtidas no mesmo molde em que são planas as correspondentes zonas de contacto das peças topo e base com a calda de cereais, seguindo-se um processos industrial equivalente ao aqui descrito, com a particularidade de existir apenas um molde periférico destinado ao enchimento a baixa pressão da pasta homogénea de vegetais sobre uma película inferior plana de cereais e a correspondente extração de ar por alisamento horizontal de baixa pressão, seguindo-se a colocação de uma película superior plana de cereais, tendo-se aqui ainda a particularidade de não existir borda e após o processo de corte por guilhotina termos um produto acabado que apenas tem películas planas em duas superfícies opostas, a superior e a inferior. Contudo, neste alternativo caso teremos ainda de proteger as superfícies periféricas expostas de massa homogénea de vegetais, com um banho exterior com calda de cereais, deste produto em final de processo e respetiva secagem.

Com todo este método de processamento industrial de iguarias vegetais, é possível incorporar alguns sólidos na pasta homogénea de vegetais, como frutas cristalizadas ou frutos secos ou mesmo adição de proteínas sob a forma de carne cozinhada moída, desde que se mantenha viável o processo de isenção de ar após colagem da película superior de cereais com a borda. 0 produto acabado, iguaria vegetal, deverá ter diversas dimensões e espessuras das películas superior e inferior de cereais, consoante se destine a acompanhar um lanche ou uma refeição.

Temos assim um processo industrial que promove a difusão de vegetais e tem como resultado final um produto saudável, de fácil conservação e colocação junto do consumidor com maximização do respetivo período de viabilidade de consumo relativamente ao conjunto dos componentes do produto.

Claims (1)

1. 5a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por poder ter moldes que simultaneamente produzem e acondicionam a película inferior de cereais, com válvulas na peça fêmea do molde da película inferior, em que cada válvula tem um movimento mecânico por mola oposto à direção da injeção de ar. 6a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter um banho por aspersão das concavidades da película inferior de cereais com calda de cereais. 7a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter a película superior de cereais, acondicionada temporariamente por sucção na área horizontal, inferior de uma peça metálica plana, barrada com uma calda de cereais através de um rolo rotativo embebido com. calda de cereais, podendo a borda da. película inferior de cereais ser sujeita a um banho equivalente com calda de cereais. 8a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter alisamento horizontal da pasta homogénea de vegetais, através de uma lâmina de gume retilíneo e a baixa pressão, ficando isenta de ar toda a volumetria côncava, da película inferior de cereais, abaixo da correspondente borda. 9a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter a película superior de cereais barrada com calda de cereais, colocada horizontalmente sobe pressão a quente juntamente com as bordas da película inferior de cereais, efetuando a colagem das duas películas de cereais pelas respetivas bordas, mantendo sem ar toda a volumetria côncava. 10a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter uma colagem convenientemente reforçada com a borda da película de cerais prensada com a película superior de cereais segundo uma forma ondulada, pelas existência de formas onduladas nas bordas horizontais da peça acondicionadora horizontal da película inferior e formas onduladas na peça acondicionadora s u p e r i o r h o r i z o n t a 1 da p e 1 í. c u la s u p e r i or, p o s i c i o n a 1 me n t e coincidentes e encaixáveis com a borda horizontal da peça acondicionadora horizontal da película inferior. 11a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por poder ter a fase cie colagem das duas películas, superior e inferior de cereais, acompanhada por uma fase de cozedura de lacagem interior por secagem cio banho interno das películas de cereais com calada de cereais e acerto da textura da pasta homogénea de vegetais e duas películas de cereais. 12a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter uma fase de corte pelas bordas, através de guilhotina idealmente a quente. 13a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por ter a libertação do produto acabado que é a iguaria vegetal, das acondicionadoras peças metálicas, através de injeção de ar pelos múltiplos furos cia peça acondicionadora superior horizontal e pela injeção de ar pelos múltiplos furos das concavidades e da borda da peça acondicionadora inferior horizontal. 14a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações prec.edent.es, caracterizado por ser possível incorporar alguns sólidos na pasta homogénea de vegetais, como frutas cristalizadas ou frutos secos ou mesmo adição de proteínas sob a forma de carne cozinhada moída, desde que se mantenha viável o processo de isenção cie ar após colagem da película superior de cereais com a borda cia película inferior de cereais. 15a. Processamento industrial de iguarias vegetais, de acordo com as reivindicações precedentes, caracterizado por poder processar iguarias vegetais a partir de duas películas planas de cereais, superior e inferior de cereais, obtidas no mesmo molde com as zonas cie contacto com a calcla de cereais das peças topo e base planas, nos casos particulares de textura consistente da pasta homogénea de vegetais e proteção das expostas superfícies periféricas de massa homogénea de vegetais, com um bando exterior com calda de cereais e respetiva secagem.