PT100833B

PT100833B - Tampao com desprendimento automatico e combinacao do mesmo com um recipiente para produtos alimentares

Info

Publication number: PT100833B
Application number: PT100833A
Authority: PT
Inventors: Stig Lillelund; Eskil Hojland Olsen; Robert H C M Daenen
Original assignee: Dart Ind Inc
Priority date: 1991-09-04
Filing date: 1992-09-03
Publication date: 1999-07-30
Also published as: IE67882B1; FI108422B; KR950014966B1; JPH07100511B2; NL9201453A; MA22640A1; GR920100372A; MY108371A; LU88163A1; KR930005867A; AR248376A1; NL194299C; SE9202528D0; DE4222396A1; PT100833A; ITMI922055A1; DK109292D0; MX9204620A; JPH05278753A; ZA925439B

Description

DESCRIÇÃO

DA

PATENTE DE INVENÇÃO

N.° 100 833

REQUERENTE: DART INDUSTRIES INC., norte-americana, industrial e comercial, com sede em 1717 Deerfield Road, Deérfield, Illinois 60015. Estados Unidos da América.

EPÍGRAFE: TAMPÃO COM DESPRENDIMENTO AUTOMÁTICO E COMBINAÇÃO DO MESMO COM UM RECIPIENTE PARA PRODUTOS ALIMENTARES

INVENTORES: Eskil Hojland Olsén, Stig Lillelvnd e

Robert H.C.M. Daenen

Reivindicação do direito de prioridade ao abrigo do artigo 4.° da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883.

Estados Unidos da América em 4 de Setembro de 1991, sob o número de série 754,863.

INPI. MOD. 113 RF 16732

Descrição referente à patente de invenção de DART INDUSTRIES INC., norte-americana, industrial e comercial, com sede em Estados unidos da América, (in ventores: Eskil Hojland Olsen e Stig Lillelvnd, residentes na Dinamarca e Robert H.C.M. Daenen, residente na Bélgica), para, TAMPÃO COM DESPRENDIMENTO AUTOMÁTICO E COMBINAÇÃO DO MESMO COM UM RECIPIENTE PARA PRODUTOS ALIMENTARES

DESCRIÇÃO

FUNDAMENTO DA INVENÇÃO

A presente invenção refere-se de um modo ge ral aos tampões para recipientes do tipo normalmente usado no ambiente da cozinha para guardar produtos alimentares.

Os tampões considerados em particular estão adaptados para se fechar por pressão elástica nas bordas dos re.

cipientes de plástico para produtos alimentares, sendo os recipientes e os próprios tampões formados de um material de resina sintética apropriada, por exemplo de polipropileno.

Um objectivo principal de tais tampões é o de fechar hermeticamente ou vedar hermeticamente o recipiente, ao mesmo tempo que proporcionam um acesso conveniente ao conteú do do recipiente. Como tal, o tampão ou tampa, na sua forma mais prática, tem de montar-se no recipiente facilmente, vedar completamente o recipiente quanto estiver montado e ser removido fácil e convenientemente do recipiente.

Porém, quando se proporciona um fecho estan que ao ar. os diferenciais de pressão que se desenvolvem entre o interior e o exterior do recipiente durante a montagem do recipiente tendem a eliminar a eficiência do tampão e a facilidade de aplicação do fecho. Analogamente, a libertação do tampão pode também ser inibida pelo diferencial de pressão, em particular quando existir uma pressão mais baixa no interior do recipiente. Têm sido feitas tentativas para aliviar os diversos problemas resultantes do diferencial de pressão proporcionando sistemas de ventilação.

Um outro problema que surge nas tampas de plástico de fecho hermético que se adaptam estreitamente à borda do recipiente, em torno da sua periferia, consiste na obtenção da facilidade de remoção da tampa, em particular nas situações em que, nem o recipiente, nem a tampa, em particular nas situações em que, nem o recipiente, nem a tampa proporcionam meios convenientes para os agarrar. Convencionalmente, a tampa é despegada para cima em torno da periferia da borda do recipiente, exigindo a aplicação das duas mãos e possivelmente uma in clinação incómoda do recipiente.

Têm sido apresentadas várias propostas para uma libertação do tampão por rotação ou por basculamento. Porém pouco tem sido desenvolvido na via de sistemas práticos para proporcionar, num tampão simples, uma combinação cooperativa de características donde resulte um tampão que combine uma capacidade superior de vedação com meios práticos e eficientes, quer para a montagem, quer para a remoção do tampão.

SUMARIO DA INVENÇÃO

Para a obtenção de uma vedação de boa quali dade, a presente invenção propõe um tampão que proporciona uma ventilação contínua do interior do recipiente enquanto se aplica o tampão e até uma altura em que, com um estalo audível, ele veda hermeticamente a borda do recipiente, evitando desse modo qualquer tendência para se gerar uma pressão interior excessiva quando se aplica o tampão e quando se poderia eliminar o assentamento positivo do tampão.

tampão segundo a presente invenção também propõe a incorporação no mesmo de secções que funcionam como alavanca, integrais, que, por meio de fulcros integrais, permitem a libertação do tampão por manipulação do tampão com uma só mão e sem rotura da tijela, não obstante a vedação hermética positiva do recipiente conseguida pelo tampão montado completamente. A remoção efectiva do tampão como se descreveu é substan cialmente melhorada pelo sistema de ventilação que compensa qualquer deferencial de pressão entre o interior e o exterior do recipiente de modo que tenda a limitar ou interferir momentaneamente com a remoção suave do tampão.

Para conseguir os maiores benefícios e ventagens procurados pela presente invenção, o tampão inclui um painel superior circular com uma parte lateral pendente, em tor no da sua periferia. 0 painel superior compreende uma secção central e uma secção de alavanca relativamente mais estreita em torno da periferia da secção central e a ela unida integralmente por uma articulação viva. A parede lateral está por sua vez unida integralmente à periferia exterior da secção que funciona como alavanca.

A parede lateral tem uma cavidade ou ranhura anular dirigida para dentro, em torno da sua periferia e com uma configuração tal que veda intimamente, de maneira que exclui a passagem do ar, a aresta da borda exterior de um recipiente associado. Um rebordo ou convexidade contínua, dirigida pa ra dentro, é proporcionada directamente por baixo da concavidade. 0 rebordo ou convexidade, acima da sua coroa, inclui uma superfície arqueada que se funde com a concavidade. A superfície da convexidade imediatamente por baixo da sua eoroa é substâncialmente plana, com saliências biseladas, alongadas verticalmente e espaçadas perifericamente, as quais se encaixam na borda do recipiente quando se ajusta o tampão à borda, com pres são, impedindo essas saliências o contacto completo da borda com a convexidade, para permitir uma ventilação do recipiente até que a borda do recipiente seja aplicada e se desloque para além da coroa da concavidade e para o interior da ranhura ou concavidade de vedação imediatamente por cima da mesma.

A parede lateral do tampão inclui uma saia pendente por baixo da concavidade que permite uma retenção solta do tampão no recipiente, como tampa de fecho temporário, não fixa no mesmo, ou como meio de alinhamento ou estabilização que facilita a fixação, por pressão elástica, do tampão no recipien te.

tampão será fixado na borda do recipiente por uma pressão descendente sobre e em torno da parte exterior do painel superior, sendo o assentamento do tampão assinalado de maneira audível por um ligeiro estalido.

A libertação do tampão faz-se como resposta automática à depressão na secção central do painel superior, ra dialmente para dentro da secção que funciona como alavanca. Para fazer isso, a secção que funciona como alavanca inclui uma nervura anular pendente que funciona como fulcro, integral com a mesma e afastada radialmente para fora relativamente à união articulada entre a secção que funciona como alavanca e a secção central. A nervura que serve de fulcro, com o tampão montado na borda de um recipiente, tem a sua aresta inferior ligeiramente afastada acima da borda e para dentro relativamente à sua aresta exterior de vedação. Quando se prime a secção central do pai_ nel superior, a secção exterior que funciona como alavanca deslocar-se-á para baixo aplicando-se à nervura que funciona como fulcro e fazendo correspondentemente rodar para cima a parede lateral quando a secção que funciona como alavanca oscila em

torno da nervura atingida e roda sobre a união articulada com a secção central. E claro que se compreenderá que a secção que funciona como alavanca tem uma rigidez suficiente para efectuar o movimento de rotação desejado.

Quando a secção central é deslocada para dentro, relativamenté ao recipiente, forçar-se-á a saída de ar do recipiente, criando normalmente uma pressão reduzida no interior do recipiente, que tende a resistir ao movimento livre do tampão para fora do recipiente. A resistência à remoção, embora não seja substancial, será notada, em particular quando o recipiente ou tijela não se liberta completamente do tampão quando sé levanta este, dando origem a uma elevação e a um abaixamento da tigela.

Afasta-se este problema, na presente invenção, mediante a provisão específica de aberturas de ventilação transversais através da nervura, contínua perifericamente, que funciona como fulcro, de modo que não se verificará desequilíbrio de pressões que possa afectar a remoção do' tampão.

Enquanto que os meios de ventilação associados ao rebordo anular por baixo da ranhura de vedação propor cionam um alívio da pressão que favorece a montagem do tampão, estes meios de ventilação também cooperam com os meios de ventilação definidos através da nervura que funciona como fulcro pelo facto de, pela rotação da secção que funciona como alavanca, a parede lateral exterior ser elevada para cima e para fora relativamente à borda do recipiente, o suficiente para deslocar as protuberâncias ou saliências da convexidade até à aresta da borda exterior do recipiente, de modo que as aberturas de ventilação exteriores, definidas na parede lateral pelas saliências, cooperam com as aberturas de ventilação interiores através da nervura que funciona como fulcro para obter um alívio completo da pressão.

Outros pormenores e vantagens da presente invenção tornar-se-ão evidentes a partir da descrição mais completa que se segue.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS

Nos desenhos anexos as figuras representam:

A fig. 1, uma vista em perspectiva de uma tijela com o tampão de libertação automática nela montado;

A fig. 2, um pormenor, numa escala maior, de um corte transversal feito substancialmente por um plano que passa pela linha (2-2) da fig. 1;

A fig. 3, um pormenor em corte transversal de um bordo do tampão ligeiramente rodado em relação à vista em corte da fig. 2;

A fig. 4, uma vista em corte transversal, numa escala reduzida, do tampão propriamente dito;

As fig. 5 e 6, uma sequência da montagem do tampão na tijela;

A fig. 7, o tampão completamente montado, em seguida à sequência ilustrada nas fig. 5 e 6;

A fig. 8, uma primeira etapa na sequência da libertação do tampão da tigela; e

A fig. 9, o tampão libertado assente na bor da da tijela.

DESCRIÇÃO DA FORMA DE REALIZAÇÃO PREFERIDA

Fazendo agora referência mais especificamente aos desenhos, o tampão ou tampa (10) segundo a presente invenção está adaptado especificamente para ser montado e vedar hermeticamente recipientes para produtos alimentares, por exemplo tijelas de batedores, tijelas para a recolha dos referidos produtos ou recipientes análgos que se encontram no ambiente de uma cozinha. Tais tijelas. como se ilustra em (12), para receber o tampão (10) incluem uma borda (14) que se alarga para fora e para cima, que possui uma aresta ou lábio (16) exterior, contínuo e convexo.

tampão (10) inclui um painel superior (18) que define uma secção central circular (20) e uma secção anular (22) que funciona como alavanca unida integralmente à periferia exterior da secção central (20) por uma articulação viva (24), formada por uma secção de união de charneira relativamente mais fina, como se vê no pormenor ampliado da fig. 2.

A secção anular (22) que funciona como alavanca tem uma inclinação ligeira para baixo e para fora a partir da articulação anular (24). A secção central (20) é ligeira mente elevada em relação à secção que funciona como alavanca e pode ser plana, escalonada para cima ou ter uma configuração em cúpula baixa.

A secção que funciona como alavanca (22) termina numa aresta exterior (26) com uma parede lateral anular não perfurada (28) formada integral com a mesma e ficando pendente da mesma. A união entre a secção que funciona como alavanca (22) e a parede lateral (28) na aresta (26) da secção que funciona como alavanca tem uma espessura ligeiramente menor do que a da parede lateral ou secção que funciona como alavanca e, embora não proporcione uma articulação relativamente flexível como em (24), permite um grau de flexibilidade menos importante da parede lateral (28) relativamente à secção que funciona como alavanca (22), para facilitar a montagem do tampão, em particular.

A face ou superfície interior da parede lateral (28) inclui uma ranhura ou concavidade (30) contínua em torno da parede lateral e com uma dimensão e uma configuração tais que pode receber a aresta da borda exterior (16) de um recipiente ou tijela (12) associados, de uma maneira hermeticamente fechada. Esta relação de vedação hermética estender-se-á completamente em torno da periferia da borda da tijela.

Um rebordo ou convexidade anular (32) dirigida para dentro, é definida na superfície interior da parede lateral (28) imediatamente por baixo da concavidade (30). A con cavidade define, acima da coroa ou da sua porção de coroa (34), uma continuação convexa e lisa da concavidade imediatamente por cima da mesma, para proporcionar um movimento guiado da aresta da borda, aproximando-se e afastando-se da mesma.

rebordo ou convexidade anular (32), por baixo da coroa (34), é definida por uma face substancialmente plana (36) que se inclina para fora a partir da parte de coroa para a face interior vertical (38) de uma parte de saia (40) pendente por baixo da convexidade e definido a extensão inferior da parede lateral (28). A face vertical (38) da parte de saia (40) é contínua em torno da parede lateral e situa-se num plano vertical desviado para fora em relação à extensão mais interior da concavidade (30) para definir uma área da boca do tampão com um diâmetro com uma dimensão que permite a recepção da parte da borda de um recipiente ou tijela no interior da saia, de maneira livre e sem a vedar, proporcionando de facto uma tampa para o recipiente e meios para reter livremente o tampão no recipiente como tampa de fecho temporária ou como meio para o alinhamento do tampão para depois assentar completa mente e se aplicar de maneira estanque.

A face inferior plana (36) da convexidade (32) tem uma série de saliências ou protuberâncias (42) que definem aberturas de ventilação, à sua volta e a distâncias iguais. Cada protuberância (42) inclui uma coroa (44) aproximadamente a meia altura relativamente à superfície plana (36) e é a partir daí biselada para se fundir respectivamente na extremi dade superior com a parte de coroa (34) da convexidade (32), como em (46), e na extremidade inferior (48) com a face interior vertical (38) da saia, afastada por baixo da superfície plana inclinada (36) da convexidade (32). Formadas deste modo, as protuberâncias (42) serão aplicadas à aresta exterior (16) da borda do recipiente, quer quando o tampão assenta livremente na borda do recipiente, quer quando o tampão se desloca para dentro sobre o mesmo até à altura em que a borda do recipiente se desloca para dentro para além da protuberância (42) e da con vexidade (32), encaixando-se de maneira estanque na concavidade (30). A ventilação efectiva faz-se através de secções alongadas da parte inferior da convexidade (32), entre as protuberâncias (42), escoando-se o ar livremente em torno da aresta exterior da borda do recipiente entre os pontos de aplicação da borda do recipiente às protuberâncias.

tampão (10) é completado pela provisão de uma nervura (50) que funciona como fulcro, integral com a s.uper fície inferior da secção que funciona como alavanca, anualmente em torno da mesma e desviada radialmente para fora da união articulada (24). Como pode ver-se nos desenhos, a nervura que fun ciona como fulcro 550) está situada substâncialmente mais próxi_ ma da parte de aresta anular exterior (26) da secção que funciona como alavanca que da união articulada (24), proporcionando de facto um braço de alavanca mais comprido desde a nervura que funciona como fulcro (50) até à união articulada (24), para a manipulação de maneira adiante descrita.

A aresta arqueada inferior (52) da nervura que funciona como fulcro (50) está liberta para cima, em partes arqueadas alongadas, uniformemente espaçadas (54) ao longo da mesma, para definir uma série de aberturas de ventilação espaçadas, particularmente adaptadas para aliviar a pressão e liber tar o escoamento do ar quando o tampão (10) for libertado para ser retirado do recipiente (12).

A nervura que funciona como fulcro (50) relaciona-se assim com a concavidade de vedação (30) e a borda (14) do recipiente ou tijela correspondentes (12) de modo que, como pode ver-se nas fig. 2 e 7, tenha a sua aresta inferior (52) muito junto da superfície superior da borda (14) da tijela mas ligeiramente afastada para cima, na posição do tampão de assentamento e vedação. Deste modo, não há qualquer possibilidade de encosto da nervura à borda que possa afectar o assentamento apropriado do tampão e o fecho hermético desejado.

Considerando a sequência de vistas das fig.

a 7, a tampa está inicialmente colocada solta na borda do recipiente, com a borda assente no interior da parte de saia (40) da parede lateral e com as protuberâncias (42) encaixadas na borda para definir passagens de ventilação. 0 tampão, retido contra deslocamentos acidentais pela saia periférica, pode manter-se solto nesta posição ou, em alternativa, o tampão pode assentar completamente na borda exercendo uma pressão para baixo, em torno da periferia exterior do painel superior do tampão. A ventilação proporcionada pelas protuberâncias (42) facilitará o assentamento do tampão, impedindo a formação de uma pressão interior que tenderia a resistir ao assentamento apropriado do tampão. 0 assentamento final do tampão, ver as fig. 6 e 7. com a aresta da borda (16) recebida no interior da concavidade de vedação (30), será feito ' com um estalido audível, quando a aresta da borda se desloca para cima para além do rebordo ou concavidade anular (32). A ligeira flexão da parede lateral (28) para fora necessária para se deslocar para baixo sobre a borda da tijela será possível pela flexibilidade inerente do tampão, em particular na zona ligeiramente mais fina da união na aresta (26) e na aresta superior da parede lateral (28). Quando completamente assente, e como atrás se mencionou, a aresta inferior (52) do fulcro está ligeiramente afastada para cima em relação à borda da tijela.

Para retirar o tampão, este é manipulado por forma a efectuar uma libertação automática por depressão da secção central (20), normalmente junto da união articulada (24). Observando as fig. 8 e 9, vê-se que com uma depressão inicial da secção central, a secção que funciona como alavanca (22) se desloca para baixo para encostar a aresta inferior da nervura que funciona como fulcro (50) à borda da tijela. Depois de se encostar à borda da tijela, a secção que funciona como alavanca (22) roda em torno do fulcro, oscilando a parede lateral (28) do tampão para cima para se libertar da aresta ou lábio exterior (16) da borda. Ambos os sistemas de ventilação, inicialmente as aberturas de ventilação através da aresta inferior da nervura que serve de fulcro (50) e depois as aberturas de ventilação no interior da parede lateral, permitem uma trans ferência livre de pressão e o escoamento do ar, impedindo-se desse modo qualquer tendência para a tampa se pegar ou ficar retida na borda devido a uma pressão reduzida no interior do recipiente. Se se omitisse a ventilação, a baixa pressão no interior do recipiente, gerada por uma expulsão forçada do ar através da deformação da secção central do tampão, tenderia ou a arrastar o tampão de novo para o encaixe estanque, com a borda, depois de libertar a pressão manual no tampão, ou a produzir uma ligeira hesitação antes de se abrir a tijela. Esta li geira hesitação, admitindo que o tampão é levantado pela aresta quando se prime a secção central, pode ter como resultado uma colagem da tijela ao tampão e a queda subsequente da tijela.

A remoção efectiva do tampão da tijela será normalmente feita agarrando na aresta do tampão libertada, com os dedos de uma mesma mão que, com o polegar, faz pressão na secção central. É preferido que a parede lateral do tampão esteja provida com um apêndice saliente (56), por baixo do qual podem prender-se os dedos enquanto o polegar prime a parte adja cente da secção central. Deste modo, quando estiver libertado, o tampão pode ser levantado e retirado facilmente com uma das mãos. Se se pretender deslocar o tampão de uma posição vedada para a posição não vedada da fig. 9, sem o retirar do recipiente, a ventilação dupla e o posicionamento da nervura que funciona como fulcro (50) adjacente à parede lateral tenderá, depois de premir a secção central, a proporcionar um movimento ascendente suficiente da parede lateral para deslocar o rebordo (32) acima da aresta (16) da borda, mesmo sem agarrar e levantar a aresta exterior do tampão.

Como poderá ver-se, o tampão, e em particular a sua secção que funciona como alavanca, deve ser uma rigidez suficiente para permitir a sua acção de alavanca, mas tendo ao mesmo tempo um certo grau de flexibilidade para permitir o encaixe e o desencaixe da parede lateral na borda da tijela. Analogamente, para obter uma eficiência máxima da libertação do tampão, proporcionando ao mesmo tempo uma vedação positiva sem interferência da nervura que funciona como fulcro, esta nervura deve, depois da montagem do tampão, ficar situada o mais próxima possível da borda da tijela, sem de facto tocar na referida borda.

Claims

REIVINDICAÇÕES

- ia Tampão adaptado para ser montado numa parte de rebordo de um recipiente, dirigido para fora, tendo a parte de rebordo um lábio periférico, sendo o tampão caracterizado por compreender um painel superior que inclui uma secção central, uma secção que funciona como alavanca, perifericamente em torno da referida secção central e estendendo-se para fora da mesma e terminando numa parte de aresta exterior, meios de arti culação que unem integralmente a referida secção que funciona como alavanca à referida secção central, para permitir o movimento de rotação da referida secção que funciona como alavanca relativamente à secção central, uma parede lateral não perfurada, integral com a referida parte de aresta exterior e pendente da mesma da referida secção que funciona como alavanca, meios que funcionam como fulcro integrais com a referida secção que funciona como alavanca e pendente da mesma, numa relação de espaçamento entre os referidos meios de articulação e a referida parede lateral e relativamente próximos da referida parede lateral, podendo os referidos meios de articulação ser encaixados selectivamente na parte de rebordo do recipiente para permitir o movimento da referida secção que funciona como alavanca em torno do fulcro e um movimento para cima e para baixo da referida parede lateral depois de uma depressão do referido painel superior junto dos referidos meios de articulação, tendo a referida parede lateral uma superfície interior, uma concavidade definida nessa superfície interior continuamente ao longo da referida parede lateral e afastada para baixo da referida secção que funciona como alavanca para uma posição vedada hermeticamente do lábio do rebordo na mesma, depois do movimento para baixo do referido tampão na parte de rebordo do recipiente, sendo a referida concavidade definida em parte por uma convexidade na referida parede interior coextensiva com a referida concavidade e imediatamente por baixo da mesma, primeiros meios de ventilação para manter uma comunicação para flu xo do ar transversalmente através dos referidos meios de fulcro quando estes meios de fulcro forem seleotivamente aplicados à parte de rebordo do recipiente para produzir o movimento da se£ ção que funciona como alavanca em torno do fulcro, e segundos meios de ventilação através da referida convexidade para manter o fluxo de ar enquanto o tampão é deslocado para posicionar o lábio do rebordo do recipiente no interior da concavidade.

- 2â -

Tampão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida parede lateral incluir uma parte de saia por baixo da referida convexidade, tendo a referida saia uma face interior definida pela referida superfície interior da parede lateral, estando a face interior da saia desviada para fora relativamente à referida concavidade e definido uma área de boca do tampão com a dimensão do diâmetro adaptada para receber livremente a parte de rebordo do recipiente no seu interior, para o alinhamento do tampão no recipiente sem uma vedação do tampão no recipiente e como guia para a vedação do tampão no recipiente.

- 3a -

Tampão de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a referida convexidade incluir partes de superfície interior e superior que definem uma coroa central entre si, sendo os referidos segundos meios de ventilação definidos ao longo da referida parte de superfície inferior e estendendo-se entre a face interior da saia e a referida coroa, de modo que se proporciona uma ventilação contínua em torno do lábio do rebordo enquanto o lábio se desloca no interior do referido tam pão e até ao momento em que o lábio do rebordo atinge a referida coroa da convexidade e se desloca para além da mesma.

Tampão de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por a referida parte da superfície inferior da convexidade ser plana com protuberâncias que se projectam a partir da mesma em postos afastados em torno do referido tampão, sendo os segundos meios de ventilação definidos entre protuberância adjacentes.

_ 5a _

Tampão de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por os referidos meios que funcionam como fulcro compreenderem uma nervura de fulcro pendente e integral, com o mesmo comprimento que a referida secção que funciona como alavanca, incluindo a referida nervura de fulcro uma parte de ares ta inferior que pode encaixar-se selectivamente no rebordo do recipiente, e uma série de cavidades espaçadas na referida parte de aresta inferior.

- 6a -

Tampão de acordo com a reivindicação 5, caracterizado por incluir uma união integral entre a referida parede lateral e tendo a referida secção que funciona como alavan ca um grau de flexibilidade elástica substancialmente menor que os referidos meios de articulação para permitir um movimento de elasticidade limitada para fora da referida parede lateral em relação à secção que funciona como alavanca para se adaptar ao movimento da parede lateral sobre o rebordo do recipiente.

- 7â -

Tampão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a referida convexidade incluir partes de superfície superior e inferior que definem entre si uma coroa central, sendo os referidos segundos meios de ventilação definidos ao longo da sua parte de superfície inferior e estendendo-se até à referida coroa, de modo que se proporciona uma ventilação

14 * contínua em torno do lábio do rebordo enquanto o lábio se desloca para dentro do referido tampão e até ao instante em que o lábio do rebordo atinge a referida coroa da convexidade e de novo para além da mesma.

- 8^â Tampão de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a referida parte de superfície inferior da convexidade ser plana com protuberâncias que se projectam a partir da mesma em pontos espaçados em torno do referido tampão, sendo os referidos segundos meios de ventilação definidos entre protuberâncias adjacentes.

- ga _

Tampão de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por os referidos meios de fulcro compreenderem uma nervura de fulcro integral pendente com o mesmo comprimento que a secção que funciona como alavanca, incluindo a referida nervura de fulcro uma parte de aresta inferior que pode aplicar-se selectivamente ao rebordo do recipiente, e uma série de cavidades espaçadas na referida parte de aresta inferior que definem os referidos primeiros meios de ventilação.

- 10- -

Tampão de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por a referida parede lateral incluir uma parte de saia por baixo da concavidade, tendo a referida parte de saia uma face interior definida pela referida superfície interior da parede lateral, estando a referida face interior da saia desvia da para fora relativamente à referida concavidade e definindo uma zona da boca do tampão com um diâmetro adaptado para receber livremente a parte do rebordo do recipiente no seu interior para alinhamento do referido tampão com o recipiente, sem uma vedação do tampão no recipiente e como guia para a vedação do tampão no recipiente.

- llâ -

Combinação de um recipiente com um tampão de fecho elástico por pressão para o mesmo, caracterizada por o recipiente incluir um rebordo periférico dirigido radialmente para fora, terminando o referido rebordo numa aresta exterior contínua, sendo o referido tampão susceptível de ser montado no rebordo e compreendendo um painel superior que inclui uma secção central, uma secção anular que funciona como alavanca perifericamente em torno da secção central e terminando numa parte de aresta exterior, e meios de articulação que ligam integralmente a referida secção que funciona como alavanca à secção cen trai, uma parede lateral integral com a parte de aresta exterior da referida secção que funciona como alavanca e dela pendente, meios de fulcro integrais com a referida secção que funciona como alavanca anularmente em torno da mesma e pendentes da mesma, espaçados entre os referidos meios de articulação e a referida parede lateral para aplicação selectiva ao rebordo do recipiente, tendo a referida parede lateral uma superfície interior com uma concavidade nela definida continuamente em tor no da referida parede lateral, recebendo o referido tampão, quando montado no recipiente, a aresta do rebordo no interior da concavidade, tendo a aresta do rebordo e a concavidade uma configuração para definir entre si uma vedação hermética, estan do os referidos meios de fulcro posicionados muito próximos aci ma do rebordo do recipiente, radialmente para dentro da aresta do rebordo e susceptíveis de ser aplicada selectivamente ao referido rebordo depois de uma depressão do referido painel superior junto dos meios de articulação para provocar uma oscilação para cima da referida parede lateral e um desprendimento da aresta do rebordo do recipiente da referida concavidade.

- 12^â Combinação de tampão e recipiente de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por incluir primeiros meios de ventilação definidos transversalmente através dos refe ridos meios de fulcro e mantendo um fluxo de ar transversalmente através dos referidos meios de fulcro depois de aplicação dos referidos meios de fulcro ao rebordo do recipiente.

- 13â -

Combinação de tampão e recipiente de acordo com a reivindicação 12, caracterizada por incluir uma convexidade na referida superfície interior da parede lateral com a mesma extensão que a concavidade e imediatamente por baixo da mesma, incluindo a referida convexidade uma superfície superior que se estende para o interior da referida concavidade e uma su perfície interior plana, definindo a referida superfície superior e a referida superfície inferior entre si uma coroa central, e segundos meios de ventilação definidos ao longo da referida superfície inferior para manter o fluxo de ar em torno da referida aresta do rebordo quando o referido tampão é deslocado para dentro para sobre o recipiente para assentar a referida aresta do rebordo na referida concavidade.

- 14^ -

Combinação de tampão e recipiente de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por a referida parte de superfície inferior da concavidade ser plana com protuberâncias que se projectam a partir da mesma em pontos espaçados em torno do referido tampão, sendo os referidos segundos meios de ventilação definidos entre protuberâncias adjacentes.

- 15& -

Combinação de tampão e recipiente de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por a referida parede lateral incluir uma parte de saia por baixo da referida concavidade, incluindo essa porção de saida uma face interior definida pela referida superfície interior da parede lateral, sendo a face interior da saia cavada relativamente à referida concavidade e susceptível de ser recebida em torno da referida aresta do rebordo para alinhamento do tampão no rebordo do recipiente sem se aplicar ao mesmo de maneira estanque.

- 16^â Combinação de tampão e recipiente de acordo com a reivindicação 15. caracterizada por as referidas protuberâncias se estenderem a partir da face interior da saia para a coroa da concavidade.

- 173 _

Combinação de vedação e recipiente de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por incluir uma convexidade na superfície interior da parede lateral imediatamente por baixo da convexidade, incluindo a parte de saia uma face in terior definida pela referida superfície interior da parede lateral. sendo a face interior da saia cavada relativamente à con cavidade e susceptível de ser recebida em torno da aresta do re bordo para o alinhamento do tampão com o rebordo do recipiente, sem se aplicar ao mesmo de maneira estanque.

A requerente reivindica a prioridade do pedido norte-americano apresentado em 4 de Setembro de 1991, sob o número de série 754, 863.