PT1006812E - Aromatização de bebidas solúveis - Google Patents

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PT1006812E
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Jason Gawronski
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Description

DESCRIÇÃO "AROMATIZAÇÃO DE BEBIDAS SOLÚVEIS"
Esta invenção refere-se a um processo para a aromatização de pós de bebidas solúveis; por exemplo, pó de café solúvel. A invenção refere-se, igualmente, aos pós de bebidas solúveis assim produzidos.
Os consumidores associam certos aromas a certos produtos. Se o produto não tiver o aroma a ele associado, a percepção do produto pelo consumidor é afectada negativamente. Isto é particularmente um problema no campo das bebidas solúveis, tais como o pó de café solúvel, embora exista, igualmente, noutros campos. Para facilidade da descrição, o problema descreve-se, nesta descrição, essencialmente com referência a pó de café solúvel, embora a invenção não esteja limitada a esta aplicação.
Os pós de café solúveis que são obtidos por processos comerciais que envolvem a extracção, concentração e secagem, são, habitualmente, substancialmente desprovidos de aroma. Por esta razão, é convencional capturar os aromas de café que são libertados durante o processamento do pó de café solúvel e reincorporar estes aromas no pó de café solúvel.
Habitualmente, o aroma é reincorporado capturando, em primeiro lugar, o aroma num substrato, tal como um óleo ou emulsão. 0 substrato contendo o aroma é, em seguida, habitualmente pulverizado sobre o pó de café solúvel antes do 1 manuseamento e mistura. Os pós de café mesclados são, depois, colocados em frascos que são, em seguida, vedados.
Um processo tipico através do qual o substrato que contém o aroma é pulverizado sobre o pó de café solúvel, é descrito na patente US 3148070 (Mishkin) e por Sivetz, M. e Desroisier, N.W.; 1979; Coffee Technology, AVI Publishing Company, Inc.;
Westport, Connecticut; páginas 459 e 460. Neste processo, o pó de café solúvel cai através de um tubo de fornecimento e para um distribuidor cónico, que faz com que o pó de café solúvel continue a cair na forma de uma cortina tubular. Um bico de pulverização está posicionado por baixo do distribuidor cónico, no interior da cortina tubular, para pulverizar um substrato contendo o aroma sobre as superfícies interiores da cortina tubular. A cortina tubular de pó de café solúvel cai, em seguida, num misturador, onde é misturado de modo a distribuir homogeneamente o substrato contendo o aroma por todo o pó de café solúvel. O pó de café solúvel aromatizado é, em seguida, introduzido numa máquina de enchimento, a partir da qual é introduzido em frascos ou outros recipientes.
Em variações deste tema, o substrato contendo o aroma é pulverizado em cortinas em queda de tipo folha de pó de café solúvel ou é pulverizado sobre o pó de café solúvel em tambores de mistura, ou é pulverizado sobre os pós de café solúvel transportados sobre transportadores. Em todos os casos, o pó de café solúvel é, em seguida, passado num misturador ou agitador de modo a que o substrato contendo o aroma seja misturado homogeneamente através de todo o pó de café solúvel.
Embora este processo básico funcione bem, perdem-se quantidades significativas de aroma durante a mistura ou mescla 2 do pó de café solúvel depois da pulverização. Além disso, o aroma perde-se durante o período entre a pulverização e o enchimento de recipientes com café. 0 aroma é um componente dispendioso e estas perdas podem aumentar significativamente os custos.
Uma tentativa para solucionar o problema é descrita na patente US 3769032 (Lubsen) . Neste caso, os frascos de café, que foram já cheios com o pó de café solúvel, são transportados para baixo de uma seringa mecânica contendo aroma de café. A seringa desce até ao interior de cada frasco, até que a ponta da agulha esteja próxima do fundo do frasco. A seringa, em seguida, sobe e, ao mesmo tempo, injecta gotículas de aroma de café no produto de café no frasco. As gotículas têm uma dimensão de, aproximadamente, 0,5 mm a 3 mm. Embora os resultados reportados na patente indiquem uma boa reincorporação do aroma de café, o sistema não seria exequível numa linha de produção de alta velocidade. Igualmente, o substrato contendo o aroma não é distribuído homogeneamente através de todo o pó de café solúvel no frasco. Esta é uma desvantagem significativa.
Uma outra tentativa é divulgada na patente US 3077405. Esta patente divulga um processo para preparação de um café solúvel de escoamento livre aromatizado, compreendendo, em particular, o passo de passar partículas de pó de café solúvel através de uma zona de contacto e revestir a superfície das referidas partículas com gotículas de um óleo de café aromatizado.
Uma outra tentativa é divulgada na patente US 4355571 (Stoeckli) . Esta patente divulga a utilização de um aparelho de aromatização, no qual um substrato contendo o aroma é aplicado ao pó de café solúvel. Uma pequena porção do pó de café solúvel 3 é dirigida para o aparelho de aromatização e cai através de uma calha de escoamento sobre uma roda rotativa. A roda tem vários rasgos circunferenciais na sua superfície, nos quais o pó de café solúvel é comprimido. 0 pó de café solúvel é rodado com a roda através de um arco de, aproximadamente, 90° e é depois expelido da roda. Estão posicionadas agulhas imediatamente depois do ponto de expulsão, para injectarem uma corrente de um substrato contendo o aroma sobre o pó de café solúvel expelido pela roda. O pó de café solúvel aromatizado é, em seguida, restituído à porção principal do pó de café solúvel e mesclado com a porção maior. A mistura é introduzida, em seguida, numa máquina de enchimento pelo modo habitual.
Embora o processo descrito nesta patente não requeira a pulverização do substrato contendo o aroma, requer uma mescla depois da adição do substrato contendo o aroma. Devido à natureza volátil do aroma, ocorrem, ainda, perdas de aroma significativas durante a mescla e durante o período entre a mescla e o enchimento de recipientes com café.
Deste modo, existe, ainda, uma necessidade para um processo de incorporação de um substrato contendo o aroma num pó de bebida solúvel que resulte em perdas de aroma relativamente baixas.
Deste modo, esta invenção proporciona um processo para incorporação de um substrato contendo o aroma num pó de bebida solúvel, compreendendo o processo: introdução do pó de bebida solúvel numa máquina de enchimento, na qual o pó de bebida solúvel é introduzido em recipientes; 4 fazer com que o pó de bebida solúvel se escoe na forma de um leito móvel na máquina de enchimento; e pulverização do substrato contendo o aroma sobre o leito móvel de pó de bebida solúvel na máquina de enchimento antes de o pó de bebida solúvel ser introduzido em recipientes, para proporcionar uma mistura de pó de bebida solúvel e substrato, contendo o aroma nos recipientes, tendo um rácio substancialmente constante de substrato contendo o aroma versus pó de bebida solúvel.
Verificou-se, surpreendentemente, que é possível incorporar um substrato contendo o aroma num pó de bebida solúvel, numa máquina de enchimento, de modo a obter um rácio substancialmente constante de substrato contendo o aroma versus pó de bebida solúvel. Anteriormente, pensou-se sempre que o pó de bebida solúvel aromatizado necessitava de ser misturado ou mesclado de modo a obter uma homogeneidade entre recipientes. Verificou-se, igualmente, que o processo proporciona a vantagem de reduzir significativamente a perda de aroma; por exemplo, verificou-se que é agora necessário até aproximadamente metade da quantidade de aroma requerida anteriormente, para obter a mesma intensidade de aroma. Além disso, verificou-se que o pó de bebida solúvel aromatizada melhorou as características aromáticas.
De um modo preferido, o processo inclui o passo de determinação da quantidade de pó de bebida solúvel que entra ou sai da máquina de enchimento. Se esta quantidade variar, 0 processo inclui o passo de ajustamento da quantidade de substrato contendo o aroma pulverizada sobre o pó de bebida 5 solúvel, de modo a obter um rácio substancialmente constante de substrato contendo aroma versus pó de bebida solúvel.
De um modo preferido, o substrato contendo o aroma é pulverizado uniformemente sobre uma superfície superior do leito móvel do pó de bebida solúvel, para obter uma mistura substancialmente homogénea de pó de bebida solúvel e substrato contendo o aroma nos recipientes. De um modo preferido, formam-se sulcos na superfície superior do leito móvel antes da pulverização do substrato contendo o aroma sobre o leito móvel. A folha móvel de pó de bebida solúvel pode formar-se numa placa de enchimento rotativa na máquina de enchimento. De um modo preferido, faz-se com que, substancialmente, todo o pó de bebida solúvel sobre a placa de enchimento rotativa escoe para o interior dos recipientes sem recirculação. Isto pode obter-se, controlando a quantidade de pó de bebida solúvel sobre a placa de enchimento rotativa.
De um modo preferido, o processo compreende, além disso, a determinação da espessura do leito móvel sobre a placa de enchimento rotativa e o controlo da velocidade com que o pó de bebida solúvel é introduzido na máquina de enchimento, de modo a manter a espessura abaixo de um nível no qual ocorre a recirculação, mas suficiente para encher os recipientes. A espessura do leito móvel é mantida, de um modo preferido, entre, aproximadamente, 5 mm e, aproximadamente, 75 mm. 0 pó de bebida solúvel é, de um modo preferido, pó de café solúvel e o substrato contendo o aroma é, de um modo preferido, um óleo de café aromatizado. De um modo preferido, o óleo de café aromatizado contém menos de 4% de humidade em peso. 6 A invenção proporciona, igualmente, um pó de bebida solúvel aromatizado produzido por um processo como definido anteriormente.
Descrevem-se, agora, formas de realização da invenção, meramente a titulo de exemplo, recorrendo aos desenhos nos quais: A Figura 1 é uma vista superior esquemática do interior de uma máquina de enchimento de pó; A Figura 2 é um corte ao longo da linha A-A' da Figura 1; A Figura 3 é um cromatograma gasoso de um pó de café solúvel produzido pelo processo da invenção; e A Figura 4 é um cromatograma gasoso de um pó de café solúvel produzido por um processo convencional. 0 processo requer que um pó de bebida solúvel seja aromatizado numa máquina de enchimento através da pulverização de um substrato aromatizado sobre o pó de bebida solúvel, antes de o pó de bebida solúvel ser introduzido recipientes. Evidenciar-se-á que o processo é aplicável a muitos tipos de pós de bebida solúveis; por exemplo, pós de café solúveis; pós formados por misturas de café solúvel, branqueadores e edulcorantes; pós de chá solúveis; pós de chocolate solúveis; e semelhantes. No entanto, por questões de simplicidade, o processo será descrito com pormenor, apenas em relação a um pó de café solúvel. 0 pó de café solúvel pode ser obtido a partir de um processo de extracção, concentração e secagem adequados. 7
Os processos de extracção, concentração e secagem adequados são bem conhecidos, e descrevem-se exemplos em Sivetz (1979). Podem utilizar-se pós liofilizados ou secos por pulverização. Os pós podem ser aglomerados antes da aromatização, mas não necessitam de o ser.
Para aplicações de café, o substrato aromatizado é, adequadamente, um óleo de café ou uma emulsão de óleo de café e água ou extracto de café. No entanto, prefere-se o óleo de café que contenha a menor humidade possível; por exemplo, menos do que 4% de humidade em peso. 0 óleo de café que é utilizado pode ser qualquer óleo de café desejado; por exemplo, o óleo de café obtido de fontes comerciais ou produzido por extracção do mesmo a partir de borras de café gastas e semelhantes utilizando processos que são bem conhecidos da técnica. Por exemplo, o óleo de café pode ser expelido de grãos de café recentemente torrados utilizando dispositivos para expulsão de óleo disponíveis comercialmente. Esta técnica e outras técnicas adequadas para extracção de óleo de café de grãos de café, são descritas por Sivetz (1979); páginas 452 a 460. A fonte e a composição exacta do óleo de café utilizadas não são criticas. Podem utilizar-se outros óleos comestíveis numa substituição total ou parcial do óleo de café, mas isto não é preferido para aplicações de café; particularmente, se o produto resultante tiver que ser considerado como café puro. No entanto, para misturas ou outros produtos, podem ser preferíveis outros óleos (tais como óleo de colza).
Para aplicações de café, o aroma transportado pelo substrato é, de um modo preferido, aroma de café. De modo conveniente, o aroma de café é constituído por gases de aroma de café natural. Os gases de aroma de café podem ser recolhidos em qualquer um de vários pontos no processamento de café, por exemplo, gases libertados durante a torrefacção de café verde ("gases de torrefacção"), gases libertados durante a moagem de grãos inteiros torrados ("gases de moagem") e libertados durante a infusão de café torrado moído ("gases de infusão"). De um modo preferido, o aroma de café é utilizado na forma de um condensado aromático a baixa temperatura criogenicamente condensado que pode ser produzida como descrito na patente US 5182926; cuja divulgação é incorporada como referência. Evidentemente, podem utilizar-se, igualmente, aromas de café sintéticos. Igualmente, podem utilizar-se ou incluir-se outros aromas desejados, por exemplo, baunilha, amêndoa, chocolate, whisky, brandy, Irish cream, etc. A máquina de enchimento que é utilizada pode ser qualquer máquina de enchimento adequada que permita que um substrato aromatizado possa ser pulverizado sobre o pó na máquina. Por exemplo, o processo pode aplicar-se numa máquina 2 de enchimento de pó que possui uma placa 4 de enchimento rotativa, circular, plana, como ilustrado nas Figuras 1 e 2. As máquinas de enchimento adequadas deste tipo são as máquinas de enchimento das séries Necoflo (nome comercial) fornecidas por John R. Nalbach Engineering Co, Inc.; de Chicago, Illinois, EUA. 0 pó de café é introduzido na máquina 2 através de uma tremonha 6, para o interior de uma manga 8 de admissão e sobre a placa 4 de enchimento. A altura da extremidade inferior da manga 8 de admissão, por cima da placa 4 de enchimento, é ajustável, de modo a que o nível de pó sobre a placa 4 de enchimento possa ser controlado. Meios de accionamento hidráulicos ou pneumáticos adequados (não mostrados) estão ligados à manga 8 de admissão para permitir o ajustamento da sua posição vertical. A manga 8 9 de admissão está posicionada excentricamente em relação à placa 4 de enchimento; adjacente a uma extremidade 10 de entrada da máquina 2. Em utilização, a placa 4 de enchimento roda na direcção das setas B.
Uma placa 12 deflectora primária semicilíndrica Está posicionada sobre a placa 4 de enchimento, de modo a rodear parcialmente a manga 8 de admissão. A placa 12 deflectora primária estende-se desde uma posição ligeiramente a jusante (na direcção de rotação da placa 4 de enchimento) da manga 8 de admissão com um ângulo de, aproximadamente, 240° a, aproximadamente, 270° numa direcção contrária à rotação da placa 4 de enchimento. Uma placa 14 de extremidade de admissão liga a extremidade de admissão da placa 12 deflectora primária ao lado 16 da máquina 2, enquanto uma placa 18 de extremidade de corte de admissão liga a outra extremidade da placa 12 deflectora primária ao lado 16 da máquina 2. A placa 4 de enchimento engata-se de modo corrediço na extremidade inferior da placa 12 deflectora primária, de modo a que a placa 4 de enchimento seja capaz de rodar, mas o pó seja impedido de se mover radialmente para o exterior para lá da placa deflectora 12 primária. Uma janela de, aproximadamente, 90° a 120° é proporcionada entre a placa 14 de extremidade de admissão e a placa 18 de extremidade de corte de admissão, na qual o pó pode deslocar-se para o exterior para o lado 16 da máquina 2.
Tubos 20 de enchimento estão suspensos da placa 4 de enchimento, numa posição para o interior a partir da margem exterior da placa 4 de enchimento. A distância entre os tubos 20 de enchimento e a margem exterior da placa 4 de enchimento é menor do que a distância entre a margem exterior da placa 4 de enchimento e a placa deflectora 12 primária. Deste modo, em 10 qualquer ponto no tempo, os tubos 20 de enchimento na janela entre a placa 14 de extremidade de admissão e a placa 18 de extremidade de corte de admissão estão expostos para carregar de pó a placa 4 de enchimento. No entanto, os tubos 20 de enchimento remanescentes são escondidos do pó sobre a placa 4 de enchimento pela placa deflectora 12 primária. O carregamento de pó sobre a placa 4 de enchimento na janela é capaz de cair através dos tubos 20 de enchimento e para o interior de recipientes (não mostrados) adaptados telescopicamente em torno das extremidades inferiores dos tubos 20 de enchimento.
As placas 22 deflectoras de escoamento estendem-se a partir de uma posição próxima da manga 8 de admissão para o exterior em direcção da margem exterior da placa 4 de enchimento. Por questões de simplicidade, mostram-se três placas 22 deflectoras de escoamento, mas a máquina 2 pode ter mais (ou menos). A placa 4 de enchimento engata de modo corrediço a extremidade inferior das placas 22 deflectoras de escoamento, de modo a que a placa 4 de enchimento seja capaz de rodar, mas o pó seja impedido de se mover sob as placas 22 deflectoras de escoamento. Desta maneira, o pó que cai sobre a placa 4 de enchimento dirige-se em várias correntes de escoamento em direcção da margem exterior da placa 4 de enchimento e para o interior dos tubos 20 de enchimento na janela.
Está posicionado um bico 24 de pulverização por cima da placa 4 de enchimento, ligeiramente a jusante da manga 8 de admissão mas antes das placas 22 deflectoras de escoamento. O bico 24 de pulverização pode ser qualquer bico adequado que esteja apto a quebrar um substrato aromatizado em gotículas e pulverizar as gotícuias com um padrão adequado; por exemplo, um padrão cónico. Um bico de dois fluidos é particularmente adequado. Os bicos 11 adequados estão disponíveis comercialmente e podem obter-se, por exemplo, na Spray Systems. 0 substrato aromatizado é alimentado ao bico 24 de pulverização, através de uma linha 26 de alimentação, utilizando uma bomba (não representada). A bomba é capaz, de um modo preferido, de fornecer continuamente o substrato aromatizado. As bombas de engrenagem, tal como as bombas Zenith (nome comercial) obtíveis na Parker Hannifin Corporation de Sanford, North Carolina, EUA, são particularmente adequadas. No entanto, podem utilizar-se igualmente bombas centrífugas ou baterias de bombas de êmbolos de movimento alternativo adequadas. Prefere-se que a quantidade de substrato aromatizado fornecida possa ser controlada de modo preciso. Se desejado, o bico 24 de pulverização pode incluir dispositivos de limpeza adequados que são activados se o bico 24 de pulverização ficar bloqueado. Pode posicionar-se uma válvula de corte de admissão adequada entre a bomba e o bico 24 de pulverização de modo a impedir o gotejamento, quando a bomba é desactivada.
Está posicionado um sensor 28 de nível por cima da placa 4 de enchimento, a jusante do bico 24 de pulverização, mas no interior da janela entre a placa 14 de extremidade de admissão e a placa 18 de extremidade de corte de admissão. 0 sensor 28 de nível determina a altura de pó sobre a placa 4 de enchimento e transmite um sinal apropriado a um microcontrolador (não mostrado). 0 microcontrolador, por sua vez, controla os controladores que ajustam a altura da manga 8 de admissão por cima da placa 4 de enchimento. 0 microcontrolador está ligado, igualmente, a um sensor (não mostrado) que determina o número de recipientes que entram na máquina 2. Deste modo, pode efectuar-se uma determinação precisa da quantidade de pó de café que deixa a máquina. Com base nesta 12 determinação, o microcontrolador controla a bomba que fornece o substrato aromatizado de modo a obter o rácio correcto de substrato aromatizado relativamente ao pó nos recipientes. Podem obter-se e estão disponíveis comercialmente microcontroladores adequados, por exemplo, na empresa Allen-Bradley.
Em utilização, o pó na tremonha 6 cai através da manga 8 de admissão sobre a placa 4 de enchimento. A rotação da placa 4 de enchimento transporta o pó para longe por baixo da manga 8 de admissão e em direcção das margens exteriores da placa 4 de enchimento. Quando o pó passa por baixo do bico 24 de pulverização, recebe um revestimento de substrato aromatizado. 0 pó é em seguida separado em correntes pelas placas deflectoras 22 de escoamento e continua o deslocamento para o exterior. Quando o pó atinge as aberturas para os tubos 20 de enchimento, cai através dos tubos 20 de enchimento e para o interior dos recipientes adaptados telescopicamente em torno dos tubos 20 de enchimento.
Habitualmente, o pó que atinge a placa 18 de extremidade de corte de admissão sem ter caído através de um tubo 20 de enchimento seria dirigido para o interior pela placa 18 de extremidade de corte de admissão, de modo a que pudesse deslocar-se com a placa 4 de enchimento, para o interior da placa deflectora 12 primária. Depois de circular por trás da manga 8 de admissão, ele passaria de novo sob a manga 8 de admissão e continuaria como anteriormente. No entanto, isto é indesejável dado este pó ter sido já revestido com a substância transportadora. Consequentemente, desenvolver-se-iam bolsas de pó que contêm mais substância transportadora do que o remanescente do pó. Estas bolsas originariam uma falta de homogeneidade nos recipientes para onde elas caíssem. Este 13 problema pode tornar-se importante, se a mesma bolsa de pó recircular um número de vezes.
Deste modo, a quantidade de pó alimentada sobre a placa 4 de enchimento é controlada, de maneira a que pouco ou nenhum pó circule por trás da manga 8 de admissão, isto obtém-se através da monitorização da altura do pó sobre a placa 4 de enchimento, utilizando o sensor 28 de nivel. Se a altura de pó atingir um nivel no qual é provável que ocorra recirculação, a altura da manga de admissão por cima da placa 4 de enchimento é reduzida, de modo a reduzir a quantidade de pó que escoa para a máquina 2. No entanto, se a altura do pó se reduzir até um nivel que é um minimo para garantir um enchimento apropriado de todos os recipientes fixos nos tubos 20 de enchimento, a manga 8 de admissão é levantada. Igualmente, a placa deflectora 22a de escoamento mais a jusante impede o escoamento de pó por trás da manga 8 de admissão. Em geral, a altura do pó sobre a placa 4 de enchimento está no intervalo de, aproximadamente, 5 mm a, aproximadamente, 75 mm; de um modo mais preferido, aproximadamente, 10 mm a, aproximadamente, 30 mm. 0 pó nos recipientes que deixam a máquina 2 contém uma mistura substancialmente homogénea de pó e de substrato aromatizado e com a quantidade correcta de substrato aromatizado. Em certos casos, verifica-se que pode melhorar-se a homogeneidade através da incorporação de um dispositivo (não mostrado) de ripagem entre a manga 8 de admissão e o bico 24 de pulverização. O dispositivo de ripagem tem o efeito de criar sulcos no pó sobre a placa 4 de enchimento; aumentando, por isso, a área superficial que pode ser revestida pelo substrato aromatizado. Podem posicionar-se igualmente dispositivos de mistura estática adequados entre as placas deflectoras 22 de 14 escoamento, de modo a obter uma melhor mistura do pó aromatizado.
Evidenciar-se-á que o processo pode aplicar-se em qualquer máquina de enchimento adequada. Por exemplo, na máquina Necoflo G5 (nome comercial) fornecida por John R. Nalbach Engineering Company, Inc., utiliza-se uma porta de controlo de volume para controlar o nivel de pó sobre a placa de enchimento e de modo a obter um controlo fino da quantidade de pó cheia nos recipientes. Nesta configuração, o sensor 28 de nível pode estar posicionado imediatamente à frente da porta de controlo de volume para garantir que esteja apenas o pó suficiente sobre a placa de enchimento, para permitir que a porta de controlo de volume opere adequadamente. No entanto, a quantidade de pó é tal, de modo a que a recirculação seja minimizada ou impedida completamente. 0 processo pode utilizar-se igualmente em máquinas nas quais a placa de enchimento é substituída por uma superfície cónica rotativa; estando os tubos de enchimento localizados na base da superfície cónica. Neste caso, o substrato aromatizado pode ser pulverizado sobre o pó depois do pó ter caído sobre a superfície cónica.
Os recipientes no interior dos quais é cheio o pó de bebida solúvel podem ser quaisquer recipientes adequados; por exemplo, frascos de vidro, latas de folha-de-flandres, saquetas, e outros similares. Evidenciar-se-á que em recipientes pequenos, tal como pequenas saquetas, não é necessário obter uma homogeneidade substancial no interior de cada recipiente. No entanto, cada saqueta deve conter, substancialmente, a mesma quantidade de substrato aromatizado. 15
Exemplo 1
Uma máquina de enchimento Necoflo obtida a partir de John R. Nalbach Engineering, Inc., é operada de modo a receber e encher 90 frascos de vidro de 300 g de capacidade por minuto. São alimentadas aproximadamente 27000 g/minuto de pó de café solúvel para a máquina de enchimento de modo a cairem sobre a placa de enchimento rotativa. São pulverizadas, aproximadamente, 80 g/minuto de óleo de café aromatizado sobre o pó de café sobre a placa de enchimento rotativa através de um bico de dois fluidos. Isto proporciona uma concentração de óleo de café no pó de café solúvel de, aproximadamente, 0,3%. É utilizada uma bomba de engrenagens para fornecer continuamente o óleo de café aromatizado para o bico de pulverização. A altura do pó de café solúvel sobre a placa de enchimento rotativa é monitorizada e mantida por controlo da altura da manga de admissão, de maneira a que não se realize recirculação de pó. A máquina de enchimento é operada durante três dias sob condições de processamento normais sem problemas.
Os frascos são seleccionados aleatoriamente ao longo de todo o periodo de ensaio e analisados relativamente à sua homogeneidade. Não são detectáveis diferenças entre os frascos. O café solúvel em cada frasco é separado em seis camadas e é determinada a concentração de óleo de café aromatizado. As diferenças na concentração de óleo de café entre as camadas em cada frasco são pequenas e estão bem dentro de limites aceitáveis, a mistura de pó de café solúvel e de óleo de café aromatizado pode ser considerada substancialmente homogénea. 16
Após abertura, alguns dos frascos são cheirados por um painel de especialistas e percepcionados como tendo um aroma perfumado e fresco. Um espaço livre na parte de cima de cada frasco é sujeito a uma análise de Cromatograf ia Gasosa e é dado um cromatograma tipico na figura 3.
Exemplo 2 A titulo de comparação, prepara-se da modo convencional um produto de café solúvel aromatizado. A concentração de óleo de café no produto de café solúvel aromatizado é de 0,3%; a mesma que aquela do pó de café solúvel aromatizado produzido de acordo com o Exemplo 1.
Alguns dos frascos são abertos e cheirados por um painel de especialistas. O café é percepcionado como tendo um aroma de erva e mais áspero, menos fresco do que o pó de café solúvel aromatizado produzido de acordo com o Exemplo 1. O espaço livre na parte de cima de cada frasco é sujeito a uma análise de Cromatografia Gasosa e é dado um cromatograma típico na figura 4. A área total por baixo da curva é pouco mais de metade daquela do pó de café aromatizado produzido de acordo com o Exemplo 1. Não existem igualmente alguns picos, que indicam que certos componentes do aroma não estão presentes.
Exemplo 3
Uma máquina de enchimento Jones é operada de modo a criar e encher 800 saquetas de 12 g de capacidade por minuto. São alimentadas para a máquina de enchimento, aproximadamente, 17 9600 g/minuto de mistura de pó solúvel constituída por 48,3% de açúcar, 36,7% de creme e 15% de café. São pulverizadas, aproximadamente, 23,6 g/minuto de óleo de colza aromatizado sobre o pó através de um bico de dois fluidos. O óleo aromatizado é alimentado continuamente ao bico de pulverização a partir de um reservatório de óleo elevado. A taxa de escoamento é controlada utilizando uma válvula de agulha. A máquina de enchimento é operada durante 1 hora em condições de processamento normais sem problema.
Algumas das saquetas são abertas e percepcionadas como tendo um aroma perfumado e fresco.
Exemplo 4 O processo do exemplo 1 é repetido com a excepção da quantidade de óleo de café utilizada ser reduzida de modo a que a concentração de óleo de café no produto de café solúvel aromatizado seja de, aproximadamente, 0,2%. Alguns dos frascos são cheirados por um painel de especialistas e percepcionados como tendo um aroma perfumado e fresco de excelente intensidade.
Lisboa, 9 de Fevereiro de 2011 18

Claims (2)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para incorporação de um substrato contendo o aroma num pó de bebida solúvel, compreendendo o processo: a introdução do pó de bebida solúvel numa máquina de enchimento na qual o pó de bebida solúvel é introduzido em recipientes; fazer com que o pó de bebida solúvel se escoe na forma de um leito móvel na máquina de enchimento; e pulverização do substrato contendo o aroma por cima do leito móvel do pó de bebida solúvel na máquina de enchimento antes de o pó de bebida solúvel ser introduzido em recipientes para proporcionar uma mistura de pó de bebida solúvel e substrato contendo o aroma nos recipientes tendo um rácio substancialmente constante de substrato contendo o aroma versus pó de bebida solúvel.
    2. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o processo inclui o passo de determinação da quantidade de pó de bebida solúvel que entra ou sai da máquina de enchimento e, se esta quantidade variar, ajustamento da quantidade de substrato contendo o aroma pulverizado sobre o pó de bebida solúvel, de modo a obter um rácio substancialmente constante de substrato contendo o aroma versus pó de bebida solúvel. 1
    3. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o substrato contendo o aroma é pulverizado uniformemente sobre uma superfície superior do leito móvel de pó de bebida solúvel, de modo a obter uma mistura substancialmente homogénea de pó de bebida solúvel e substrato contendo o aroma nos recipientes.
    4. Processo de acordo com a reivindicação 3, em que se formam sulcos na superfície superior do leito móvel antes da pulverização do substrato contendo o aroma sobre o leito móvel.
    5. Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o leito móvel de pó de bebida solúvel é formado sobre uma placa de enchimento rotativa na máquina de enchimento.
    6. Processo de acordo com a reivindicação 5, em que, substancialmente, todo o pó de bebida solúvel sobre a placa de enchimento rotativa é escoado para o interior dos recipientes sem recirculação.
    7. Processo de acordo com a reivindicação 6, compreendendo, ainda, a determinação da espessura do leito móvel sobre a placa de enchimento rotativa e o controlo da velocidade com que o pó de bebida solúvel é introduzido na máquina de enchimento, de modo a manter a espessura abaixo de um nível no qual ocorre recirculação, mas suficiente para encher os recipientes.
    8. Processo de acordo com a reivindicação 7, em que a espessura do leito móvel é mantida entre, aproximadamente, 5 mm e, aproximadamente, 75 mm. 2 Processo de acordo com a reivindicação 1, em que o pó de bebida solúvel é pó de café solúvel e o substrato contendo o aroma é um óleo de café aromatizado. Processo de acordo com a reivindicação 9, em que o óleo de café aromatizado contém menos do que 4% de humidade em peso. Lisboa, 9 de Fevereiro de 2011 1/2
  2. 2/2 Fig. 3
    Fig.4
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