PT100454A - Lona com tira de reforco periferica com furos - Google Patents

Description

.—Jr

Descrição referente à patente de invenção de EWALD DõRKEM GmbH & CQ, KG, alemã, industrial e comercial, com sede em Wetterstr. 58, w-5804 Her- decke, República Federal Alemã, (inventores: Dieter Jablonka, Klaus

Urban, Gerhard Marsch.itscb.ek e Dirk Jiirgensen, residentes na República Federal Alemã, para 11 LQHA CQM TIRA DE REFQRCO PERIFÉRICA COM FUROR».

DESCRIÇÃO A presente invenção refere-se a uma lona com tiras de reforço periféricas perfuradas.

Utilizam-se lonas deste género, por exemplo, como lonas para andaimes. São de preferência fabricadas de tecidos, de tecidos revestidos de plástico, de folhas de plástico e folhas de plástico reforçadas com velas de fibras emaranhadas. Essas folhas são dotadas com tiras de reforço periféricas, que apresentam furos, a fim de poderem aplicar-se meios de fixação, por exemplo fitas para atar, cabos tensores ou meios análogos. Por exemplo é conhecida uma.lona deste género da patente DE 23 56 028 C3, na qual se prevêm furos exclusivamente nas tiras de reforço periféricas e assentando estas tiras de reforço periféricas perfuradas na borda não perfurada na lona, de um ou dos dois lados e ligando-se 1

ds maneira indissolúvel à lona. São ainda conhecidas outras lonas, nas quais são perfuradas não só as tiras de reforço periféricas como também as lonas na zona dos furos das tiras de reforço periféricas. São ainda conhecidas lonas nas quais os furos são feitos através de elementos da lona e/ou das tiras de reforço periféricas susceptíveis de ser retirados ou expulsos, de modo que o utilizador pode, conforme desejar, abrir e utilizar um tal furo. Tais lonas têm utilização não só como lonas para andaimes, como também como lonas de cobertura para protecção de quaisquer materiais contra as influências meteorológicas, ou como lonas para camiões, como lonas de protecção no tráfego ferroviário ou de correios ou para muitas outras finalidades. Mesta definição englobam-se as lonas deste género dotadas com olhais ou outros meios de reforço da borda dos furos, para melhorar a resistência ao rasgamento na zona dos furos.

Mas lonas até agora conhecidas surge o efeito que consiste em que, quando se enfiam através dos furos respectivos das tiras de reforço periféricas os cabos ou outros meios de fixação e se geram correspondentemente forças, por exemplo devidas a cargas do vento ou similares, não se rasgam os furos correspondentes para a borda da lona, mas sim as tiras de reforço periféricas do lado oposto à borda da lona, efeito denominado na gira técnica "efeito de fecho de correr”.

Este efeito surge também nas lonas deste género com tiras de reforço periféricas perfuradas.

Partindo deste estado da técnica, a presente invenção tem por objectivo proporcionar uma lona com tiras de reforço periféricas perfuradas, na qual a aplicação de forças na zona dos furos se faça em maios grau na superfície da lona, de modo a diminuir ou eliminar e efeito de fecho de correr.

Para resolver este problema, a presente invenção propõe soluções alternativas.

Uma primeira solução é cracterizada pelo facto de os furos da tira de reforço periférica serem colocados descentrados na mesma e deslocados para a borda da lona vizinha da tira de reforço periférica.

Como esta configuração obtém-se uma melhor aplicação das forças na superfcie da lona, visto que as forças que se geram no caso de um ataque ideal perpendicular das forças relativamente à borda da lona, nos furos e na tira de reforço periférica, se decompõem numa superfície que se reparte a 45' de cada lado da linha de ataque das forças, e a hipotenusa desta superfície, formada pelas arestas periféricas activas dispostas relativamente para dentro, da tira de reforço periférica, é aumentada devido à disposição descentrada dos furos da tira de reforço periférica. Em principio, nesta configuração é vantajoso que seja utilizada uma tira de reforço periférica mais larga que até agora, de modo que a largura da zona entre o furo e a borda da tira de reforço periférica voltada para a aresta periférica da lona seja pelo menos igual à dimensão usual até agora no estado da técnica, enquanto que a largura da tira de reforço para o outro lado, isto é para o lado da superfície da lona, seja nitidamente maior.

Por exemplo, a largura entre o furo e a borda da tira de reforço voltada para a lona pode ser dupla da largura entre o furo e a borda da tira de reforço voltada para a borda da lona.

Uma solução alternativa para o problema posto inicialmente, mas que pode também ser utilizada em ligação e combinação com a caracteristica da reivindicação 1, é caracterizada por a tira de reforço periférica, na zona dos furos, ser alargada no sentido da zona da lona oposta á borda vizinha da lona. 3 * τ

Uma forma de realização vantajosa aperfeiçoada é caracterizada por a largura da zona alargada, perpendicularmente à direcção longitudinal da tira de reforço periférica, vista no plano da lona, ser igual a pelo menos metade da largura da tira de reforço periférica na zona não alr-gada.

Além disso, prevê-se vantajosamente que o comprimento da zona alargada seja pelo menos duplo da largura da tira de reforço periférica, medida desde o furo até à borda da tira de reforço, aposta ã aresta vizinha da lona.

De maneira particularmente vantajosa, previu-se que a tira de reforço periférica seja formada passando segunda uma linha ondulada da zona não alargada para a zona alargada.

Devido ao facto de, na zona dos furos da tira de reforço periférica, a sua largura aumentar para o lado da zona da lona oposta ao bordo vizinho da lona, faz-se nessa zona a aplicação aperfeiçoada desejada das forças na superficie da lona, realizando-se devido a esse aumento da largura um alongamento da hipotenusa do triângulo de forças que resulta das forças geradas. As dimensões da largura e do comprimento da zona alargada devem ajustar-se de acordo com o comprimento que se pretende para a hipotenusa deste triângulo. De preferência, esta deve ter um comprimento igual a cerca do dobro da largura da tira de reforço desde o furo até à borda da tira de reforço oposta à aresta periférica da lona vizinha. 3Ja configuração preferida do alargamento sob a forma de linha ondulada, a linha de aplicação da força (linha de separação) entre a tira de reforço periférica e a lona (do lado oposto à aresta periférica da lona) é ainda alongada porque, devido à forma ondulada, se forma uma linha de aplicação da força mais comprida. 4

Festa configuração é ainda vantajoso que, analogamente ao caso de uma configuração em forma de dente da tira de reforço, pode economizar-se material no fabrico da tira de reforço. Pode eventualmente recortai—se, sem desperdício, de uma tira de fita com arestas periféricas longitudinais paralelas uma tal tira de reforço de forma ondulada ou denteada, formando-se então duas tiras periféricas de reforço dispostos uma simétrica à outra como um objecto e a sua imagem num espelho.

Essas tiras poderiam então ser ligadas, de maneira conhecida, à lona.

Uma outra solução alternativa do problema posto na introdução consiste em reforçar a lona na zona da tira de reforço periférica e na zona que se lhe segue, oposta à borda vizinha da lona, por meio de uma camada de reforço incluida ou aplicada, ligada de maneira plana com a lona, sob a forma de um entrançado, uma rede, um tecido ou um velo de fibras.

Por uma inclusão de uma tal camada de reforço obtém-se uma melhor aplicação das forças através de uma zona de superfície maior na própria superfície da lona, visto que a aplicação da força se estende, a partir do elemento que se prende ao furo da tira de reforço periférica, pela tira de reforço periférico e depois pela camada de reforço até à sua aresta periférica' situada na interior da lona. A camada de reforço pode ser colocada descentrada, de acordo com a parte de caracterização da reivindicação 1, mas é também possível formar a camada de reforço como se indica nas reivindicações 2 a 5, relativamente á tira de reforço periférica

Em combinação com uma tal camada de 5 reforço pode utilizar-se vantajosamente também uma disposição de acordo com a reivindicação 1, ou as reivindicações 2 a 5,

Uma outra solução alternativa, que é vantajosa em especial também em relação com as reivindicações 6 e 7, está indicada na reivindicação 8,

Um aperfeiçoamento da mesma está carácter izado na reivindicação 9. Já foi mencionado que as lonas com camadas de reforço completamente planas, na forma de grelha ou similar, além do mais rasgam-se, em especial na zona periférica da tira de reforço, porque devido à grelha produz-se um "efeito de recorte" nesta zona, devido á estrutura da rede da grelha ou similar que se estende paralelamente à aresta periférica. Isso verifica-se em especial em lonas que são fabricadas por um processo em que, em primeiro lugar, se aplica numa folha de plástico assente uma rede de grelha e depois se faz a extrusão de uma segunda folha sobre a rede da grelha. Formam-se, devida a este processo de fabrico, nas zonas dos fios da grelha adelgaçamentos do material da folha extrudida na segunda operação, que formam um enfraquecimento da folha e portanto uma maios perigo de rasgamento.

Desde que, segundo a presente invenção, se deposita antes da extrusão da segunda folha, um velo de fibras e só depois a segunda folha para a formação da lona, os fios da grelha são assim quase revestidos pela camada de veio de fibras de cobertura, de modo que não aparecem ou substancialmente não aparecem os adelgaçamentos do material da zona da segunda folha extrudida. Aliás, a acção dos cilindros de extrusão conduz a que o veio de fibra é globalmente comprimido, produzindo-se uma superfície como superfície de deposição da segunda folha extrudida que apresenta uma estrutura substancialmente plana e uma estrutura de grelha. Diminui-se 6

deste modo em principio a tendência para o rasgamento, sendo este efeito, em combinação com as soluções descritas nas reivindicações 1 a 7, particularmente vantajosa.

Nos desenhos anexos estão representados exemplos de realização da presente invenção, que se descrevem com pormenor a seguir. As figuras dos desenhos representam: A fig. 1, uma primeira forma de realização, numa vista muito esquemática;

As fig. 2 a 4, outras formas de realização numa vista análoga;

As fig, 5 e 6, cortes da forma de realização da fig. 4, por <V) ou <VI), respectivamente da fig. 4.

Na fig. 1 está representada uma lona (1) com tiras de reforço periféricas (2) e os furos (3) nela existentes. Os furos <3) da tira de reforço periférica (2> são colocadas descentradas na mesma, desviados no sentido da borda Í4) da lona vizinha da tira de reforço periférica. A configuração de uma tira de reforço periférica conhecida no estado da técnica e utilizada até agora está indicada pela linha a tracejado <5), No estado da técnica, o furo <3> estava situado a meio da tira de reforço periférica <2). Dispunha-se então como linha para aplicação da força quase apenas da zona <L1>. Mediante a disposição descentrada dos furos <3>, resultando daí que a aplicação da força se faz no sentido da seta <K), dando com resultado um campo de força entre as linhas <6) a 45°, cuja hipotenusa é formada pela aresta periférica de comprimento <L2),

Na forma de realização segundo a fig. 2, a tira de reforço periférica <2) é, na zona dos furos <3>, 7 -

alargada no sentido da zona da lona (1) oposta á borda (4) vizinha da lona. Pelo contrário, na zona não perfurada, não se alarga a tira de reforço periférica (2). A largura da zona alarga, perpendicularmente à extensão longitudinal da tira de reforço periférica <2>, vista no plano da lona, correspondente pelo menos a metade da largura da tira de reforço periférica <2) na zona não alargada. 0 comprimento da zona alargada é pelo menos igual ao dobro da largura da tira de reforço periférica <2), medida deste o furo <3) até á borda da tira de reforço periférica (2) oposta à aresta vizinha C4> da lona.

Sfeste exemplo de realização está representada uma forma de realização preferida, na qual a tira de reforço periférica é formada ondulada desde a zona não alargada até à zona alargada. Daqui resulta como linha de aplicação das forças uma linha com o compriment <L3), nitidamente mais comprida que na forma de realização conhecida no estado da técnica (comprimento Ll), de modo que se obtém uma melhoria da aplicação das forças e portanto uma diminuição do chamado efeito de fecho de correr. 3STa exemplo de realização da fig. 3, a lona (1) é reforçada, na zona da tira de reforço periférica <2> e numa zona <7> que se lhe segue, oposta á borda (4) vizinha da lona, por meio de uma camada de reforço <8), incluída ou aplicada, ligada em toda a superfície com a lona (1), sob a forma de um entrançado, uma grelha ou rede, um tecido ou um veio de fibras. A camada de reforço <8> produz uma melhor aplicação das forças visto que, no caso das forças aplicadas no sentido da seta <K> e das linhas de força <6> resultantes, esta acção das forças é transmitida à camada de reforço <8) e portanto quase se pode considerar o comprimento (L4) como referência para a linha de aplicação das forças, è evidentemente também possível, nesta configuração, a combinação com as caracteristicas segundo o exemplo de realização das fig. 1 e 8 las fig, 4a 6 está representada uma lona (1) com tira de reforço periférica (2), estando a lona reforçada em toda a superfície por duas folhas de plástico <9> e <10) e uma camada de reforço formada entre as duas folhas, sob a forma de uma rede de grelha (11). Sá zona de influência da tira de reforço (2) está introduzido, entre a camada de reforço (11) e a segunda folha de plástica de cobertura (10), um velo de fibras (12), que é comprimido com as folhas. A partir das fig. 5 e 6, torna-se claro o efeito assim obtido. Sa fig. 5 está representada uma zona da lona (2> livre da camada de velo de fibras <12>, Sa fabricação, assenta-se em primeiro lugar a folha inferior (1) e assenta-se nesta a rede de grelha <11). Em seguida faz-se a extrusão da folha (10). Verifica-se então na zona dos fios da grelha (11), ou seja, na zona (13), um enfraquecimento do material da folha (2), de modo que aparece nestes pontos um "efeito de corte", quando se aplicarem forças, em especial forças actuando no sentido da seta <K), na folha. / la fig. 6, está representada a zona em que se coloca sobre a rede da grelha (11) um veio de fibras (12). Também neste caso se assenta primeiramente a folha (9), coloca-se depois sobre esta a camada de velo de fibras (12) e depois faz-se a extrusão da folha (10). Apesar da aplicação dos cilindros de extrusão não se verifica então qualquer enfraquecimento na zona dos fios da grelha (11), de modo que a lona, no seu conjunto, é menos susceptível de se rasgar na zona dos fios da grelha (11). Convenientemente, a espessura do velo (12) é então dimensionada de modo que seja igual a, ou maior do que a espessura da camada de reforço na forma da rede

Claims (2)

1. da grelha <11>. Também a forma de realização das fig. 4 a 6 pode ser usada vantajosamente, em especial em combinação com as caracteristicas dos outros exemplos de realização. A presente invenção não se limita aos exemplos de realização, podendo sofrer alterações no quadro da presente invenção. Todas as caracteristicas de pormenores e de combinação novas reveladas na descrição e/ou nos desenhos consideram-se essenciais para a invenção. BETVISDICAçSSS - lâ - Lona com tira de reforço periférica, com furos, caracterizada por os furos C3) da tira <2) de reforço periférica estarem colocados descentrados na mesma e deslocados para a borda <4) da lona, vizinha da tira <2> de reforço periférica. - 2â - Lona com tira de reforço periférica, com furos, caracterizada por a tira de reforço periférica (2) ser alargada na zona dos furos <3> para a zona da lona <1) aposta à borda <4> da lona vizinha. - 3* - Lona com tira de reforço periférica, com furas, de acordo com a fig.
2. 2, caracterizado por a largura da zona alargada, medida perpendicularmente à extensão longitudinal da tira de reforço periférica <2>, no plano da lona, 10 ser igual a pelo menos 1,5 vezes a largura da tira de reforço periférica <2> na zona não alargada, - 4ã - Lona com tira de reforço periférica com furos de acordo com as reivindicações 2 ou 3, caracteri-zada por o comprimento da zona alargada, ser pelo menos o dobro da largura da tira de reforço periférica <2>, medida desde o furo C3> até à borda da tira de reforço periférica (2) oposta à aresta (4) vizinha da lona. - 5§ - Lona com tira de reforço periférica, com furos, de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 4, caracterizada por a tira de reforço periférica (2) formada ondulada na passagem da zona não alargada para a zona alargada. - 6ã - Lona com tira de reforço periférica, com furos, caracterizada por a lona <1>, na zona tira de reforço periférica (2) e numa zona que se lhe segue, oposta â zona da lona vizinha (4>, ser reforçada por meio de uma guarnição de reforça (8) nela moldada ou sobre ela moldada, ligada em toda a superfície com a lona, sob a forma de um entrançado, uma rede, um tecido ou um velo, - 71 - Lona com tira de reforço periférica, com furos, de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por a guarnição de reforço <S> e/ou a tira de reforço periférica <2> serem formadas de acordo com as caracteristicas descritas na perte de caracterização de pelo menos uma das reivindicações 1 a 5. - 8é - 11 Lona com tira de reforço periférica, com furos, em especial de acordo com as reivindicações 6 ou 7, sendo a lona reforçada, em toda a superfície, por.duas folhais de material plástico e uma guarnição de reforço formada entre as referidas falhas, sob a forma de numa rede ou um entrançado, caracterizada por se introduzir, pelo menos na zona da tira de reforço periférica <2), de preferência na zona larga, em especial nas zonas, tais como as que estão caracterizadas nas reivindicações 1 a 7, entre a guarnição de reforço <11) e a segunda folha de material plástico (10) que a cobre, um velo (12), que é comprimido com as folhas <9,10), • - 91 - Lona com tira de reforço periférica, com furos, de acorda com a reivindicação 8, caracterizada por o velo (12) ter uma espessura pelo menos igual, ou maior do que a espessura da guarnição de reforço <11>. A requerente reivindica a prioridade do pedida alemão apresentado em 7 de Maio de 1991, sob o U2. P 41 14802.9-27, Lisboa, 5 de M!aio de 1992 0 AGMTI OFICIAI BA BIOPHEOABE EBIJSTMMi

   12