BRPI1105085A2 - Base de antena - Google Patents

Abstract

BASE DE ANTENA. um abase de antena (1) dotada de um corpo de suporte (2) apresentando uma porção inferior (4) fixa e uma porção superior (5) alinhadas ao longo de um eixo longitudinal (3), a porção superior (5) estando adaptada para suportar uma antena (6) e estando montada de maneira girável sobre a porção inferior (4) para girar, em uso, em conjunto com a própria antena (6), em torno do eixo longitudinal (3); a base de antena (1) sendo adicionalmente dotada com um motor elétrico (56), o qual está adaptado para girar a porção superior (5) e é dotado, para eta finalidade, com um estator (57) integral com a porção inferior (4) e com um rotor (58) integral com a porção supeior (5) e coaxial com o eixo longitudinal (3).

Description

Base de antena.

A presente invenção se refere a uma base de antena.

Em particular, a presente invenção se refere a uma base de antena do tipo compreendendo um corpo de suporte oco apresentando um eixo longitudinal e compreendendo, por sua vez, duas porções alinhadas ao longo do mencionado eixo longitudinal, e constituído por uma porção inferior fixa e uma porção superior, que é adaptada para suportar uma antena e está montada de maneira girável sobre a porção inferior para girar, em uso, em conjunto com a antena, em torno do eixo longitudinal; a base de antena compreendendo adicionalmente meio de atuador adaptado para girar a porção superior.

Normalmente, o dispositivo de atuador compreende um motor de engrenagens elétrico, o qual, de maneira geral, é montado do lado de fora do corpo de suporte em uma zona periférica da porção inferior com eixo mecânico de saída paralelo ao eixo longitudinal, e um dispositivo de transmissão, que está disposto do lado de dentro do corpo de suporte e normalmente consiste em uma transmissão por engrenagens mecânica compreendendo um pinhão modulado digitalmente no eixo mecânico de saída do motor de engrenagens e uma coroa dentada que se engrena com o pinhão e rigidamente conectada com a porção superior.

A base de antena conhecida descrita acima apresenta algumas desvantagens relacionadas, por um lado, à presença do motor de engrenagens, que, estando montado do lado de fora do corpo de suporte e em posição excêntrica com respeito ao eixo longitudinal, determina uma assimetria considerável no volume total da base de antena, com conseqüentes problemas de tolerância e balanceamento de pesos, e, por outro lado, à presença da transmissão por engrenagens, que, em adição a ter um tamanho grande e grande peso, é submetida a desgaste considerável, acima de tudo em ambientes de operação críticos com a presença de poeira, névoa salina, etc., e, portanto, exige freqüentes intervenções preventivas e de manutenção corretiva.

Além disso, a fim de garantir a operação correta da transmissão mecânica, o corpo de suporte necessariamente tem que ser fornecido com um sistema de lubrificação de engrenagens, normalmente um sistema de lubrificação com banho de óleo, o que complica consideravelmente a estrutura do corpo de suporte e implica no uso de grandes quantidades de materiais "poluentes", tais como óleos lubrificantes.

Finalmente, uma desvantagem adicional é constituída pelo ruído de movimentação, principalmente derivando a partir da transmissão mecânica.

As desvantagens descritas acima são particularmente críticas, quando a antena conhecida descrita acima for usada em sistemas terrestres e marítimos móveis, nos quais peso leve, compactabilidade e necessidade limitada de intervenções de manutenção são requisitos particularmente desejáveis.

Os documentos GB2257301, GB1295928, US3486053 e US2901208 sugerem o uso de um motor de indução compreendendo uma parte fixa, o estator, conectado à porção fixa do corpo de suporte da antena, e uma parte móvel, o rotor, conectado à antena. Esses sistemas, entretanto, padecem da desvantagem de apresentarem estruturas relativamente complexas e são difíceis de montar, de desmontar e de manter.

É o objeto da presente invenção fornecer uma base de antena que seja livre das desvantagens descritas acima. De acordo com a presente invenção, uma base de antena é

feita conforme descrito nas reivindicações apensas.

A presente invenção será agora descrita com referência aos desenhos acompanhantes, que ilustram algumas modalidades não Iimitantes da mesma, nos quais:

-A Figura 1 mostra, em seção axial, uma base de antena feita de acordo com a técnica anterior;

- A Figura 2 mostra, em seção axial, uma modalidade preferida da base de antena de acordo com a presente invenção;

- A Figura 3 mostra, em seção axial, uma outra modalidade da base de antena de acordo com a presente invenção.

Na Figura 1, o número 1 indica, como um todo, uma base de antena de acordo com a técnica anterior.

A base de antena 1 compreende um corpo de suporte 2 oco apresentando um eixo longitudinal 3 e compreendendo duas porções alinhadas uma com a outra ao longo do próprio eixo 3.

Em particular, as duas porções consistem em uma porção inferior 4 fixa, normalmente disposta em um dado nível a partir do solo, com a interposição de uma base de suporte (não mostrada), e uma porção superior 5, que está adaptada para suportar uma antena 6 (da qual é mostrada somente uma porção de fixação ao corpo de suporte 2) e está montada de maneira girável sobre a porção inferior 4 para girar, em uso, em conjunto com a antena 6, em torno do eixo 3.

Para essa finalidade, a base de antena 1 compreende um dispositivo atuador 7, que será descrito em detalhes abaixo, compreendendo um motor de engrenagens elétrico 8 disposto do lado de fora do corpo de suporte 2 e uma transmissão mecânica 9 acomodada do lado de dentro do corpo de suporte 2 e interposta entre o motor de engrenagens elétrico 8 e a porção superior 5, para conferir a esta um movimento giratório em torno do eixo 3.

Conforme mostrado na Figura 1, a porção inferior 4 é definida por um corpo com formato de copo disposto com a sua concavidade voltada para cima e em direção à porção inferior 5 e compreende uma parede de fundo 10, que se estende em um plano transversal ao eixo 3, e uma parede lateral 11 soldada ao longo de uma borda periférica da parede de fundo 10.

Em particular, a parede de fundo 10 compreende uma parte

circular, coaxial ao eixo 3, e uma parte excêntrica 13, que se projeta radialmente (em direção à esquerda da Figura 1) a partir de uma borda periférica da parte circular 11.

A parte circular 12, centralmente, apresenta uma abertura circular 14, coaxial ao eixo 3 e é fechada por uma tampa 15 fixada de maneira removível, por meio dos parafusos 16, por sobre uma borda externa da abertura 14. Em todo o contorno da abertura 14, a parede de fundo 10 porta, conectado por meio dos parafusos 17 (doas quais somente um é mostrado), um apêndice tubular externo 18, coaxial ao eixo 3 e adaptado para fazer a conexão entre a porção inferior 4 e a mencionada base de suporte (não mostrada).

Uma vez que a parede lateral 11 segue o contorno da

parede de fundo 10, à qual ela está rigidamente conectada, a parede lateral 11 também apresenta uma parte circular, coaxial ao eixo 3 e conectada à parte circular 12 da parede de fundo 10, e uma parte excêntrica conectada à parte excêntrica da parede de fundo 10 e definindo, com a própria parte excêntrica 13, um apêndice excêntrico 19 da porção inferior 4.

Em sua borda livre superior, a parede lateral 11 porta conectado um flange circular 20, o qual, na parte circular da parede lateral 11, se estende do lado de fora da própria parede lateral 11 e é coaxial ao eixo 3, e, na parte excêntrica da parede lateral 11, se estende dentro da parede lateral 11 e apresenta uma porção radial alargada 21 unindo o flange 20 à borda superior livre da parte excêntrica da parede lateral 11. Um orifício 22, fechado por uma tampa 23, é obtido através da porção radial alargada 21, através do qual é montada uma conexão de entrada 24 para o óleo lubrificante.

A porção superior 5 compreende uma plataforma circular 25, que repousa em um plano transversal ao eixo longitudinal 3, apresenta um diâmetro externo aproximadamente igual a um diâmetro externo do flange 20 e apresenta, na parte voltada para porção inferior, uma protuberância anular 26, que se projeta axialmente a partir de uma superfície plana inferior 27 da plataforma 24, é coaxial ao eixo 3 e está disposta radialmente no flange 20. A plataforma 25 está montada de maneira girável na porção

inferior 4, com a interposição de um mancai 28, em particular, um mancai oblíquo com duas coroas esféricas (bali crowns), que é fornecido com um anel interno 29 rigidamente bloqueado por sobre a parede de fundo 10, por meio dos parafusos 30, e um anel exterior 31 rigidamente bloqueado por sobre a protuberância anular 26, por meio dos parafusos 32.

Em posição voltada para abertura 14, a plataforma 25 apresenta uma abertura circular 33, a qual é coaxial ao eixo 3, apresenta um diâmetro ligeiramente menor do que o diâmetro da abertura 14, e está circundada, na parte voltada para o lado de fora do corpo de suporte 2, por uma borda elevada, por sobre a qual um flange de fixação 35, da antena 6, à plataforma 25, é fixada por meio dos parafusos 34.

Em particular, o flange 35 apresenta, em seção transversal, um formato de L e compreende uma porção cilíndrica coaxial ao eixo 3, e uma porção circular, a qual se estende radialmente em direção ao eixo 3, porta rigidamente conectada uma placa de fixação inferior 36 da antena 6, e apresenta, ao longo de sua borda livre interna, uma pluralidade de fendas 37, uniformemente distribuídas em torno do eixo 3 e que se abrem em direção ao próprio eixo 3.

Sob a placa 36, no espaço compreendido entre a placa 36 e a tampa 23, o corpo de suporte 2 acomoda uma junta 38 portando as conexões (não mostradas) para fornecimento de eletricidade e fluidos de resfriamento para a antena 6. A junta 38 é definida por um corpo cilíndrico coaxial ao eixo 3, suportado pela tampa 23 e apresentando, na sua extremidade superior, voltada para a placa 36, uma pluralidade de pinos 39, que estão uniformemente distribuídos ao longo do eixo 3 e estão, cada um, inseridos em uma fenda 37 respectiva, de modo a prender, de maneira angular, a junta 38 ao flange 35 e, conseqüentemente, à plataforma 25. A fim de manter a junta 38 em sua posição axial correta, com respeito ao eixo 3, a porção superior 5 compreende um anel de centralização 40, o qual está preso, por meio dos parafusos 34, entre o flange 35 e a borda elevada, delimitando a abertura 33, que se projeta radialmente dentro da própria abertura 33 e é delimitada em direção à junta 38, por uma superfície cilíndrica, coaxial ao eixo 3 e acoplada de maneira deslizante, com interposição de um selo de material anti-atrito, a uma porção cilíndrica alargada da junta 38.

Conforme mostrado na Figura 1, o espaço do lado de dentro do corpo de suporte 2, delimitado pela porção inferior 4 e pela porção superior 5, é dividido internamente por um soquete tubular 41, o qual é coaxial ao eixo 3, é soldado à parede de fundo 10 em posição intermediária entre a abertura 14 e o anel interno 29, e está acoplado à superfície 27 da plataforma 25, por meio de um anel deslizante 42 cooperando com uma almofada anti-atrito anular 43, integral com a superfície 27. O soquete 41 delimita, no corpo de suporte 2, duas câmaras, das quais uma câmara central 44, que acomoda a junta 38, e uma câmara anular 45, que acomoda o mancai 28, se estende através do apêndice excêntrico 19 e está fechada hermeticamente a fluidos em direção ao lado de dentro, isto é, em direção à câmara central 44, por meio do anel de vedação 42 e em direção ao lado de fora por meio de um anel de vedação deslizante 46 adicional, rigidamente conectado ao flange 20 e cooperando com um bloco anti-atrito anular 47, integral com uma porção anular da superfície 27 voltada para o flange 20.

Com respeito ao dispositivo atuador 7 previamente mencionado, o motor de engrenagens 8 está montado no apêndice excêntrico 19, no lado de fora e subjacente, no lado excêntrico 13 da parede de fundo 10, e compreende um estojo 48 e um eixo mecânico de saída 49, que é girável em torno de um eixo 50 paralelo ao eixo 3, e se estende do lado de dentro da câmara anular 45, através de um orifício 51, obtido através da porção excêntrica 13. O motor de engrenagens 8 está fixado à porção excêntrica 13, por meio de um flange 52 coaxial ao eixo 50, integral com o estojo 48 e conectado, por meio de parafusos, à porção excêntrica 13, com a interposição de um anel de vedação.

A transmissão mecânica 9 é uma transmissão por engrenagens e compreende um acoplamento pinhão-coroa, o pinhão 53 da qual é modulado digitalmente (keyed), e bloqueado axialmente, ao eixo mecânico 49, e a coroa 54 é definida por um denteamento obtido na superfície lateral cilíndrica do anel externo 31 do mancai 28.

Em uso, quando o motor de engrenagens 8 for atuado, o eixo mecânico 49 carrega, de maneira girável, o pinhão 53 em torno do eixo 50, pinhão este, por engate com a coroa 54, permite a rotação da própria coroa 54, e, conseqüentemente, da porção superior 5 e da antena 6, em torno do eixo 3.

A lubrificação da transmissão mecânica 9 é obtida por meio de um sistema de banho de óleo, óleo este, em uso, é impelido a escoar para a câmara anular 45, por meio da conexão de entrada 24. Os elementos de rolagem do mancai 28 são, ao invés disso, lubrificados, quando necessário, por meio de um circuito de lubrificação 55 obtido na parede de fundo 10.

As Figuras 2 e 3 mostram duas modalidades de uma base de antena feita de acordo com a presente invenção. Para fins de simplicidade, na descrição seguinte dessas duas modalidades, partes que sejam estruturalmente ou funcionalmente similares às partes correspondentes da base de antena 1 conhecida, na Figura 1, são identificadas, quando possível, com os mesmos números de referência usados na descrição na Figura 1.

A Figura 2 mostra uma base de antena 1 obtida modificando-se apropriadamente uma base de antena conhecida do tipo descrito com referência à Figura 1. Em particular, a diferença entre a base de antena 1, na Figura 2, e a base de antena 1, de tipo conhecido na Figura 1, reside essencialmente no dispositivo atuador 7, enquanto que o corpo de suporte 2 permanece virtualmente idêntico.

Em essência, o dispositivo atuador 7, da base de antena na Figura 2, é livre da transmissão mecânica 9 e o motor de engrenagens 8 externo é substituído por um motor elétrico 56, de preferência, um motor síncrorio direto, disposto dentro da câmara anular 45 e compreendendo um estator 57, integral com a porção inferior 4, e um rotor 58, integral com a porção superior 5.

Mais detalhadamente, o estator 57 é um estator Iamelar e compreende uma coroa do estator 59, a qual é coaxial ao eixo 3, está rigidamente conectada, por meio dos parafusos 60, à parede de fundo 10 em posição voltada para parede lateral 11, e apresenta, em direção ao rotor 58, uma pluralidade de cavidades longitudinais acomodando os respectivos elementos condutores de excitação 61, conectados uns aos outros e conectados a um terminal elétrico 62, portado por uma placa 63 posicionada para o fechamento do orifício 51.

Por sua vez, o rotor 58 compreende uma coroa do rotor 64, a qual é coaxial ao eixo 3 e à coroa do estator 59, e está rigidamente conectada à superfície cilíndrica externa do anel externo 31, o qual naturalmente é livre do denteamento constituindo a coroa 54. A coroa do rotor 64 apresenta uma pluralidade de cavidades longitudinais acomodando os respectivos elementos condutores induzidos 65, constituídos por imãs permanentes, em direção ao estator 57.

Em uso, quando eletricidade for fornecida aos elementos condutores de excitação 61, o campo magnético giratório, gerado pelo estator 57, alimentará o campo magnético do rotor 58, gerando um torque motriz, que fará com que o rotor 58 gire em torno do eixo 3, e o anel externo 31, a porção superior 5 e a antena 6 em conjunto o rotor.

Voltando-se, agora, à base de antena 1 na Figura 3, a descrição acima relativa ao dispositivo atuador 7, da base de antena 1 na Figura 2, permanece inteiramente válida, a partir do ponto de vista estrutural e funcional, também para a base de antena 1 na Figura 3.

Com respeito à estrutura do corpo de suporte 2, ao invés, a base de antena 1, mostrada na Figura 3, difere consideravelmente daquela mostrada na Figura 2.

Em particular, a porção inferior 4 é definida, nesse caso, por um corpo tubular com formato de tronco de cone (frustum) 66, apresentando uma cavidade cilíndrica interna 67, coaxial ao eixo 3 e fechada no fundo por uma placa 68, que está conectada de maneira removível por meio de parafusos (não mostrados) ao corpo tubular 66 e que, centralmente, apresenta uma abertura 69 fechada por uma tampa removível 70.

A porção superior 5 compreende uma plataforma anular 71,

a qual corresponde à plataforma 25 do exemplo na Figura 2, e a qual está adaptada para estar rigidamente conectada (de maneira não mostrada) a uma porção de fixação de uma antena (não mostrada). A plataforma 71 está montada, de maneira girável, na porção inferior 4, em torno do eixo 3, com interposição de um par de mancais radiais 72 e 73, de preferência, mancais esféricos (bali bearings), e um suporte giratório 74, o qual está na parte da porção superior 5 integral com a plataforma 71.

Mais detalhadamente, cada um dos mancais 72 e 73

apresenta um anel externo 75 e um anel interno 76, coaxiais ao eixo 3, os quais estão acoplados axialmente por meio de um espaçador tubular 77 interposto entre os respectivos anéis internos 76, e que são impelidos para a cavidade 67 por meio das respectivas buchas 78, 79, dispostas, respectivamente, na plataforma 71, e da placa 68. A bucha 78 apresenta, em uma borda superior, um flange radial externo 80, o qual está disposto de maneira fronteiriça contra um ressalto anular do corpo tubular 66, voltado para a plataforma 71, para bloquear axialmente a bucha 78 com respeito ao próprio corpo tubular 66; a bucha 79 apresenta um flange radial interno 81, disposto de maneira fronteiriça contra uma extremidade superior do respectivo anel externo 75 em uma extremidade superior do mesmo, e um flange radial externo 82, disposto de maneira fronteiriça contra um ressalto anular do corpo tubular 66 voltado para a placa 68, em uma extremidade inferior da mesma.

A remoção descendente axial dos mancais 72 e 73 é evitada por um anel de retenção 83, disposto imediatamente subjacente e em contato com o mancai 73 e com a respectiva bucha 79, e está rigidamente conectado (de maneira não mostrada) ao corpo tubular 66.

A plataforma 71 é feita integral com os anéis internos 76 dos mancais 72, 73, por meio do suporte giratório 74 mencionado, que consiste em três partes: um corpo anular superior 84, o qual está fixado (de maneira não mostrada) a uma superfície inferior da plataforma 71 e apresenta, no lado oposto àquele acoplado à plataforma 71, um ressalto anular 85 disposto repousando sobre uma superfície de extremidade axial correspondente do anel interno 76 do mancai 72; um soquete 86, o qual está fixado por meio de parafusos ao corpo anular superior 84 e se estende, em posição coaxial ao eixo 3 e tangente aos anéis internos 76, até e um pouco além do anel interno inferior 87, o qual está fixado por meio de parafusos ao soquete 86 e apresenta um ressalto anular 88 voltado para o ressalto 85 do corpo anular superior 84 e preso contra uma superfície de extremidade axial correspondente do anel interno 76 do mancai 73.

A partir de cima, deriva-se que o suporte giratório 74 apresenta a função de ensanduichamento dos mancais 72 e 73 e de espaçador 77 uns contra os outros, de modo que a plataforma 71 seja integral com os anéis internos 76, dos próprios mancais 72 e 73, e esteja livre para girar em torno do eixo 3.

Além disso, o corpo anular inferior 87 carrega conectado um apêndice tubular 89 com seção U transversal com formato de U, a qual está acomodada em uma porção alargada da cavidade 67, entre o anel de retenção 83 e a placa 68, e apresenta uma parede externa 90, coaxial a eixo 3, e, conectada ao rotor, portando rigidamente a coroa 64. A coroa do estator 59 está rigidamente fixada, ao invés (de maneira não mostrada), ao corpo tubular 66, de modo que os elementos condutores de excitação 57 estejam voltados, com a interposição de um dado intervalo de largura constante, para os elementos condutores induzidos 65 do rotor 58.

A esse respeito, é importante especificar que, no exemplo mostrado acima, a presença de um par de mancais é justificada por necessidades de estabilidade, dada a dimensão longitudinal do corpo tubular 66, com respeito à dimensão transversal. Obviamente, se o corpo tubular 66 tiver uma menor dimensão longitudinal, somente um mancai seria suficiente e o espaçador 77 seria eliminado como uma conseqüência.

Em uso, já que o rotor 58 é integral com o suporte giratório 74, e o último é integral com a plataforma 71, a atuação do motor 56 determina a rotação da plataforma 71 e da antena 6 em torno do eixo 3.

Por comparação da base de antena conhecida 1, na Figura 1, e com as bases de antena 1, constituindo as duas modalidades da presente invenção, mostradas nas Figuras 2 e 3, resulta no fato de que as modalidades mencionadas nas Figuras 2 e 3 permitem, em virtude da eliminação do motor de engrenagens 8 e da transmissão mecânica 9, reduzir consideravelmente o peso e as dimensões totais, eliminar volumes assimétricos e usar um número menor de componentes com a vantagem de menor complexidade de projeto e maior confiabilidade do sistema.

Além disso, nas modalidades nas Figuras 2 e 3, as vantagens da eliminação da transmissão mecânica 9 da base de antena 1 conhecida, na Figurai, são:

a) uma grande quantidade de óleo lubrificante não mais é necessária, como é indispensável, ao invés disto, na base de antena 1 conhecida, na Figura 1, para lubrificação com banho de óleo das engrenagens; b) é obtida operação mais silenciosa;

c) não mais são usados componentes de desgaste pesado, tais como engrenagens, e, conseqüentemente, não mais são necessárias intervenções preventivas e de manutenção corretiva freqüentes.

Uma vantagem adicional das modalidades nas Figuras 2 e 3, com respeito à base de antena 1 conhecida, na Figura 1, consiste no fato de que o dispositivo atuador 7 pode ser servo-controlado, obtendo-se melhor desempenho dinâmico, tanto em termos de acurácia de propulsão, quanto em termos de estabilidade de velocidade programada. Finalmente, especificamente com respeito à base de antena 1, ilustrada na Figura 3, é importante especificar que essa modalidade permite obter que esta modalidade adicional permite obter uma vantagem considerável adicional pelo fato de que ela permite a um operador acessar o motor 56 e os mancais 72 e 73 por razões de manutenção, sem necessitar desmontar preventivamente a antena 6. De fato, é possível acessar o lado de dentro do corpo tubular 66 a partir do fundo, simplesmente por remoção da placa 68, nesse ponto, o estator 57 pode ser desmontado livremente a partir do corpo tubular 66, o rotor 58 pode ser destacado simplesmente por remoção dos parafusos, que conectam o corpo anular inferior 87 ao soquete 86; o mancai 72 é livremente removível depois de desmontagem do corpo anular inferior 87 e do anel de retenção 83, e, finalmente, o mancai 73 pode ser removido depois de se ter removido o soquete 86.

Novamente, com respeito à modalidade na Figura 3, é importante observar que o corpo de suporte 2, em virtude de sua estrutura simplificada e compacta, é vantajosamente adequada para ser feita por meio de vazamento de ligas leves, por exemplo alumínio, ou de materiais compósitos, por exemplo carbono, permitindo obter uma redução ainda maior de peso total.

Claims (13)

1. Base de antena compreendendo um corpo de suporte (2) apresentando um eixo longitudinal (3) e, por sua vez, compreendendo uma porção inferior (4) fixa e uma porção superior (5) alinhadas uma com a outra ao longo do eixo longitudinal (3), a porção superior (5) sendo projetada para suportar uma antena (6) e estando montada sobre a porção inferior (4) para girar, durante a operação, em conjunto com a antena (6), em torno do eixo longitudinal (3); a base de antena (1) compreendendo adicionalmente meio de atuador (7), que está configurado para girar a porção superior (5) e que compreende um motor elétrico (56) apresentando um estator (57) rigidamente conectado à porção inferior (4), e um rotor (58) rigidamente conectado à porção superior (5) e coaxial ao eixo longitudinal (3); a base de antena sendo caracterizada pelo fato de que a porção inferior (4) compreende um corpo tubular (66) apresentando uma cavidade cilíndrica interna (67), a qual é coaxial ao eixo longitudinal (3) e apresenta uma abertura em sua extremidade axial inferior; a porção superior (5) estando montada sobre a porção inferior (4), com a interposição de pelo menos um mancai radial (72; 73), que está montado dentro da cavidade (67), é coaxial em relação ao eixo longitudinal (3) e compreende um anel interno (76) rigidamente conectado à porção superior (5), e um anel. externo (75) rigidamente conectado à porção inferior (4).

2. Base de antena, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o estator (57) e o rotor (58) estão dispostos dentro da cavidade (67).

3. Base de antena, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a porção superior (5) compreende um elemento de suporte giratório (74), que é rígido com o anel interno (76) e compreende uma primeira porção de extremidade axial (84) rigidamente conectada à porção superior (5), e uma segunda porção de extremidade axial (87) disposta entre o mancai (72; 73) e a abertura e conectada ao rotor (58).

4. Base de antena, de acordo com a reivindicação 3, caracterizada pelo fato de que a segunda porção de extremidade axial (87) compreende uma parede cilíndrica (90) coaxial ao eixo longitudinal (3); o rotor (58) compreendendo uma coroa do rotor (64) coaxial ao eixo longitudinal (3) e rigidamente conectada à parede cilíndrica (90); e o estator (57) compreende uma coroa do estator (59) coaxial ao eixo longitudinal (3) e rigidamente conectada ao corpo tubular (66) em uma posição voltada para a coroa do rotor (64).

5. Base de antena, de acordo com a reivindicação 4, caracterizada pelo fato de que a coroa do estator (59) compreende, voltada para o rotor (58), uma pluralidade de assentos longitudinais acomodando os respectivos elementos condutores de excitação (61) conectados uns aos outros e a um terminal de suprimento de energia elétrica (62); e a coroa do rotor (64) compreende, voltada para o estator (57), uma pluralidade de assentos longitudinais acomodando os respectivos elementos condutores induzidos (65), de preferência, imãs permanentes.

6. Base de antena, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 5, caracterizada pelo fato de que o estator (57), o rotor (58) e o mancai (72; 73) são extraíveis a partir da cavidade (67) através da abertura.

7. Base de antena, de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 6, caracterizada pelo fato de que o corpo de suporte (2) é feito de uma liga de alumínio ou de um material compósito, por exemplo carbono.

8. Base de antena compreendendo um corpo de suporte (2) apresentando um eixo longitudinal (3) e, por sua vez, compreendendo uma porção inferior (4) fixa e uma porção superior (5) alinhadas uma com a outra ao longo do eixo longitudinal (3), a porção superior (5) sendo adaptada para suportar uma antena (6) e estando montada sobre a porção inferior (4) para girar, durante a operação, em conjunto com a antena (6), em torno do eixo longitudinal (3); a base de antena (1) compreendendo adicionalmente meio de atuador (7), que está configurado para girar a porção superior (5) e que compreende um motor elétrico (56) apresentando um estator (57) rigidamente conectado à porção inferior (4), e um rotor (58) rigidamente conectado à porção superior (5) e coaxial ao eixo longitudinal (3); a base de antena sendo caracterizada pelo fato de que a porção superior (5) está montada sobre a porção inferior (4) com a interposição de um mancai (28), o qual é coaxial ao eixo longitudinal (3) e compreende um primeiro anel (29) rigidamente conectado à porção inferior (4), e um segundo anel (31) rigidamente conectado à porção superior (5); o rotor (58) compreendendo uma coroa do rotor (64) coaxial ao eixo longitudinal (3) e rigidamente conectada ao segundo anel (31).

9. Base de antena, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que o estator (57) e o rotor (58) estão dispostos dentro do corpo de suporte (2).

10. Base de antena, de acordo com a reivindicação 8 ou 9, caracterizada pelo fato de que o primeiro anel (29) está disposto no lado de dentro do segundo anel (31); a coroa do rotor (64) estando rigidamente conectada a uma superfície cilíndrica externa do segundo anel (31).

11. Base de antena, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada pelo fato de que o estator (57) compreende uma coroa do estator (59) coaxial ao eixo longitudinal (3); a porção inferior (4) compreendendo uma parede lateral (11) circundando o segundo anela (31), e a coroa do estator (59) estando rigidamente conectada à parede lateral (11) em uma posição voltada para o segundo anel (31) e a coroa do rotor (64).

12. Base de antena, de acordo com a reivindicação 11, caracterizada pelo fato de que a coroa do estator (59) compreende, voltada para o rotor (58), uma pluralidade de assentos longitudinais acomodando os respectivos elementos condutores de excitação (61) conectados uns aos outros e a um terminal de suprimento de energia elétrica (62); e a coroa do rotor (64) compreende, voltada para o estator (57), uma pluralidade de assentos longitudinais acomodando os respectivos elementos condutores induzidos (65), de preferência, imãs permanentes.

13. Conjunto de antena, caracterizado pelo fato de compreender uma base de antena de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores.