BRPI1016052A2 - métodos para modelar uma lente de um olho, e para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular, aparelhos para modelar uma lente de um olho, e para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular, e, meio de armazenamento legível por computador - Google Patents

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Abstract

MÉTODOS PARA MODELAR UMA LENTE DE UM OLHO, E PARA DETERMINAR UMA POSIÇÃO ÓTIMA PARA UMA LENTE INTRAOCULAR, APARELHOS PARA MODELAR UMA LENTE DE UM OLHO, E PARA DETERMINAR UMA POSIÇÃO ÓTIMA PARA UMA LENTE INTRAOCULAR, E, MEIO DE ARMAZENAMENTO LEGÍVEL POR COMPUTADOR Um método e aparelho para modelar uma lente (104) de um olho (100), compreendendo: medir (302) o formato anterior da córnea ocular (102); determinar (304) as medições ópticas diretas de pelo menos um parâmetro da córnea (102) do olho (100) e pelo menos um parâmetro da lente (104) do olho (100); determinar (306) o índice refrativo da córnea; corrigir (308) as medições ópticas responsáveis pelo efeito do índice refrativo da córnea nas medições ópticas diretas; medir (310) a aberração do olho; calcular (312) o índice refrativo da lente combinando as medições corretas e a aberração; e ainda corrigir (314) as medições ópticas da lente para calcular o efeito do índice refrativo da lente sobre as medições ópticas diretas.

Description

“MÉTODOS PARA MODELAR UMA LENTE DE UM OLHO, E PARA DETERMINAR UMA POSIÇÃO ÓTIMA PARA UMA LENTE INTRAOCULAR, APARELHOS PARA MODELAR UMA LENTE DE UM OLHO, E PARA DETERMINAR UMA POSIÇÃO ÓTIMA PARA UMA —LENTE INTRAOCULAR, E, MEIO DE ARMAZENAMENTO LEGÍVEL POR COMPUTADOR”
CAMPO DA INVENÇÃO A tecnologia descrita aqui refere-se a modelagem ocular.
FUNDAMENTOS DA INVENÇÃO Procedimentos oculares com frequência modificam uma ou mais estruturas do olho, tais como a córnea, lente, ou retina. Alguns procedimentos envolvem remover ou substituir uma ou mais estruturas do olho ou adicionar um implante. Por exemplo, a cirurgia de substituição de lente envolve remover uma lente existente do paciente e substituí-la com uma nova lente. Alguns procedimentos, tais como cirurgia de correção de visão por laser, não removem ou substituem estruturas existentes do olho do paciente, ou adicionam um implante ao olho, porém, mais exatamente, reconformam estruturas existentes. Independente do tipo de modificação sendo feita (por exemplo, remoção, substituição, inserção ou alteração), o — desempenho óptico do olho é alterado pela alteração das estruturas do olho.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO De acordo com alguns aspectos da tecnologia descrita aqui com referência às reivindicações anexas, aparelhos e métodos são descritos para facilitar a modelagem de uma ou mais estruturas de um olho. As — estruturas podem ser a córnea, a lente, ou quaisquer outras estruturas do olho. De acordo com a presente invenção é provido um método de modelar uma lente de um olho, o método compreendendo: medir o formato anterior da córnea ocular; determinar as medições ópticas diretas de pelo menos um parâmetro da córnea do olho e pelo menos um parâmetro da lente do olho; determinar o índice refrativo da córnea; corrigir as medições ópticas responsáveis pelo efeito do índice refrativo da córnea nas medições ópticas diretas; medir a aberração do olho; calcular o índice refrativo da lente combinando as medições corretas e a aberração; e ainda corrigir as medições ópticas da lente para calcular o efeito do índice refrativo da lente sobre as medições ópticas diretas.
As medições ópticas diretas podem ser feitas usando-se topografia ou interferometria.
Preferivelmente, o pelo menos um parâmetro da córnea do olho compreende pelo menos uma de espessura de córnea, formato de córnea posterior e distância das costas da córnea até a frente da lente, e o pelo menos 15" um parâmetro da lente do olho compreende pelo menos um de formato de lente anterior, formato de lente posterior, espessura de lente e distância das costas da lente até a retina. O índice refrativo (índice de refração) da córnea pode ser determinado empregando-se um refratômetro.
Preferivelmente, o índice refrativo da córnea é determinado —combinando-se medições ópticas diretas da córnea do olho. A aberração pode ser medida usando-se um refratômetro. O índice refrativo da lente pode ser calculado igualando-se um índice refrativo composto da lente e as medições ópticas da lente com uma refração composta total ou aberrometria composta total do olho.
As medições ópticas diretas podem ainda compreender medições da refração e aberração oculares totais, na ausência da lente, o volume total de água; ou refração e aberração totais com fluido dentro da cápsula de lente e câmara anterior. As medições ópticas diretas podem ainda compreender uma distância das costas da córnea até a retina do olho, a distância medida na ausência da lente do olho.
As medições ópticas diretas podem ainda compreender um volume de água.
As medições ópticas diretas podem ainda compreender a aberração do olho e uma distância das costas da córnea até a retina, na ausência da lente do olho, medida com fluido dentro da — cápsulade lente e câmara anterior.
O índice refrativo da córnea, o índice refrativo da lente e o formato anterior e posterior da córnea e da lente podem ser medidos usando- se uma fonte de formação laser compreendendo um ou mais lasers.
À medição do formato anterior da córnea do olho pode compreender: capturar uma ou mais imagens de um padrão de pontos de laser gerados na superfície anterior da córnea pela fonte de formação de laser; formar uma imagem média das imagens capturadas; e comparar a imagem média com o espaçamento e arranjo dos lasers da fonte de formação de laser.
A medição do formato posterior da córnea do olho pode compreender: capturar uma ou mais imagens de um padrão de pontos de laser gerados na superfície posterior da córnea pela fonte de formação de laser; formar uma imagem média das imagens capturadas; e comparar as imagens médias com o espaçamento e arranjo dos lasers da fonte de formação de laser.
A computação do formato de lente anterior pode compreender: — capturar uma ou mais imagens de um padrão de pontos de laser gerados na superfície anterior da lente pela fonte de formação de laser; formar uma imagem média das imagens capturadas; e comparar a imagem média com o espaçamento e arranjo dos lasers da fonte de formação de laser.
A computação do formato de lente posterior pode — compreender: capturar uma ou mais imagens de um padrão de pontos de laser gerados na superfície posterior da lente pela fonte de formação de laser; formar uma imagem média das imagens capturadas; e comparar as imagens médias com o espaçamento e arranjo dos lasers da fonte de formação de laser.
O índice refrativo da lente pode ser determinado usando-se uma imagem de diferença determinada usando-se a reflexão de um ponto de laser aparecendo na anterior da lente e do ponto correspondente aparecendo na posterior da lente.
A presente invenção ainda provê um método de determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição baseada na posição efetiva da lente natural, dita lente natural tendo uma superfície anterior e uma superfície posterior, o método compreendendo modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural, usando o método de modelar a lente de um olho como exposto acima; extrapolar as superfícies anterior e — posterior para interseções; e determinar a posição ótima para a linha no local unindo as interseções.
A presente invenção ainda provê um método alternativo de determinar uma posição ótima para uma lente de substituição intraocular com base na posição efetiva da lente natural, dita lente natural tendo uma superfície anterior e uma superfície posterior, o método compreendendo: modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural, usando o método de modelar uma lente de um olho como exposto acima; determinar o diâmetro da lente natural; extrapolar as superfícies anterior e posterior com o diâmetro; determinar o comprimento do arco da lente natural empregando dito diâmetro; e determinar a posição ótima para situar-se no ponto intermediário do comprimento de arco.
A presente invenção ainda provê um outro método alternativo de determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição, com base na posição efetiva da lente natural, dita lente natural tendo uma superfície anterior e uma superfície posterior, o método compreendendo: aproximar uma melhor curva de ajuste para a superfície posterior empregando a superfície de lente anterior, espessura de lente e uma relação histórica entre as curvaturas de lente anterior e posterior.
De acordo com a presente invenção, é também provido um aparelho para modelar uma lente de um olho, o aparelho compreendendo: meio para medir o formato anterior da córnea de olho meio para determinar medições ópticas diretas de pelo menos um parâmetro da córnea do olho e pelo menos um parâmetro da lente do olho; 5 meio para determinar o índice refrativo da córnea. meio para corrigir as medições ópticas responsáveis pelo efeito do índice refrativo da córnea nas medições ópticas diretas; meio para medir a aberração do olho; meio para calcular o índice refrativo da lente combinando as medições corrigidas e a aberração; e meio para corrigir ainda as medições ópticas da lente para calcular o efeito do índice refrativo da lente sobre as medições ópticas diretas.
O meio para determinar as medições ópticas diretas pode utilizar topografia ou interferometria.
O pelo menos um parâmetro da córnea do olho pode compreender pelo menos uma de espessura de córnea, formato de córnea posterior e distância das costas da córnea até a frente da lente e em que o pelo menos um parâmetro da lente do olho pode compreender pelo menos um de formato de lente anterior, formato de lente posterior, espessura de lente e distância das costas da lente até a retina.
O meio para determinar o — índice refrativo da córnea pode compreender um refratômetro.
O meio para determinar o índice refrativo da córnea pode compreender meio para combinar as medições ópticas diretas da córnea do olho.
O meio para medir a aberração do olho pode compreender um refratômetro.
O meio para calcular o Índice refrativo da lente pode ser adaptado para igualar um índice refrativo — composto da lente e medições ópticas da lente, a uma refração composta total ou aberrometria composta total do olho.
As medições ópticas diretas podem ainda compreender medições da refração e aberração oculares totais na ausência da lente, do volume total aquoso; ou refração e aberração totais com fluido na cápsula da lente e câmara anterior.
As medições ópticas diretas podem ainda compreender uma distância das costas da córnea até a retina do olho, a distância medida na ausência da lente do olho. As medições ópticas diretas podem ainda compreender um volume de água. As medições ópticas diretas podem ainda compreender a aberração do olho e uma distância, das costas da córnea até a retina na ausência da lente do olho, medida com fluido na cápsula de lente e câmara anterior.
O meio para medir o índice refrativo da córnea, o índice refrativo da lente e os formatos anterior e posterior da córnea e da lente, pode compreender uma fonte de formação laser compreendendo um ou mais lasers.
O meio para medir o formato anterior da córnea de olho pode compreender: meio para capturar uma ou mais imagens de um padrão de pontos de laser gerados na superfície anterior da córnea pela fonte de formação de laser; meio para formar uma imagem média das imagens capturadas; e meio para comparar a imagem média com o espaçamento e arranjo dos lasers da fonte de formação de laser. O meio para medir o formato posterior da córnea do olho pode compreender: meio para capturar uma ou mais imagens de um padrão de pontos de laser gerados na superfície posterior da córnea pela fonte de formação de laser; meio para formar uma imagem média das imagens capturadas; e meio para comparar a imagem média com o — espaçamento e ajuste dos lasers ou da fonte de formação de laser. O meio para computar o formato de lente anterior pode compreender: meio para capturar uma ou mais imagens de um padrão de pontos de laser gerados na superfície anterior da lente pela fonte de formação de laser; meio para formar uma imagem média das imagens capturadas; e meio para comparar a imagem —médiacomo espaçamento e arranjo dos lasers da fonte de formação de laser. O meio para computar o formato da lente posterior pode compreender: meio para capturar uma ou mais imagens de um padrão de pontos de laser gerados na superfície posterior da lente pela fonte de formação de laser; meio para formar uma imagem média das imagens capturadas; e meio para comparar a imagem média com o espaçamento e arranjo dos lasers da fonte de formação de laser.
O meio para determinar o índice refrativo da lente pode ser adaptado para uso de uma imagem de diferença determinada usando-se a reflexão de um ponto de laser aparecendo na anterior da lente e no ponto correspondente aparecendo na posterior da lente.
A presente invenção ainda provê um aparelho para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição com base na posição efetiva da lente natural, dita lente natural tendo uma superfície anterior e uma superfície posterior; o aparelho compreendendo: meio para modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural, empregando o aparelho para modelar uma lente de um olho da presente invenção como exposto acima; meio para extrapolar as superfícies anterior e posterior das interseções;e meio para determinar a posição ótima para a linha no lugar unindo ditas interseções A presente invenção ainda provê um aparelho para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição baseada na posição efetiva da lente natural, dita lente natural tendo uma superfície anterior e uma superfície posterior, o aparelho compreendendo: meio para modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural empregando o aparelho para modelar uma lente de um olho da presente invenção como exposto acima; meio para determinar o diâmetro da lente natural; meio para extrapolar as superfícies de lente anterior e posterior para o diâmetro; meio para determinar o comprimento do arco da lente natural empregando dito diâmetro; e meio para determinar a posição ótima para situar-se no ponto intermediário do comprimento de arco.
A presente invenção ainda provê um aparelho para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição na posição efetivadalente natural, dita lente natural tendo uma superfície anterior e uma superfície posterior; o aparelho compreendendo: meio para modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural, empregando o aparelho para modelar uma lente de um olho da presente invenção como exposto acima; e meio para aproximar a melhor curva de ajuste para a superfície posterior, empregando a superfície de lente anterior, a espessura de lente e uma relação histórica entre as curvaturas de lente anterior e posterior.
De acordo com um aspecto da presente invenção, é provido um método para determinar a posição de lente intraocular.
O método compreende determinar, usando um interferômetro, uma primeira distância de uma superfície anterior de uma córnea para uma superfície anterior da lente.
O método ainda compreende corrigir a primeira distância responsável pelo índice refrativo da córnea para produzir uma segunda distância.
O método ainda compreende determinar, usando o interferômetro, uma terceira distância da superfície anterior da lente para uma superfície posterior da lente.
O método ainda compreende corrigir a terceira distância responsável pelo índice refrativo da lente.
De acordo com outro aspecto da invenção, um método é provido compreendendo projetar uma formação de feixes de laser para uma — superfície ocular empregando uma fonte de formação de laser, desse modo produzindo um padrão de pontos de laser na superfície ocular.
O método ainda compreende determinar, pelo menos parcialmente, pelo padrão de pontos de laser, um parâmetro óptico da superfície ocular ou de um material ocular.
De acordo com outro aspecto da presente invenção, um aparelho é provido, compreendendo uma fonte de formação de laser para produzir uma pluralidade de feixes de laser, a fonte de formação de laser configurada para projetar a pluralidade de feixes de laser sobre uma superfície, a pluralidade de feixes de laser criando um padrão de pontos de laser na superfície. O aparelho ainda compreende um primeiro dispositivo de formação de imagem e um segundo dispositivo de formação de imagem configurados para capturar imagens do padrão de pontos de laser. O primeiro dispositivo de formação de imagem e o segundo dispositivo de formação de imagem são posicionados aproximadamente simétricos em torno da pluralidade de feixes de laser.
A presente invenção ainda provê pelo menos um meio de armazenagem legível por computador codificado com instruções que, quando executadas, realizam um método de determinar, pelo menos parcialmente por um padrão de pontos de laser em uma superfície ocular, um parâmetro óptico da superfície ocular ou de um material ocular.
Portanto, a presente invenção provê um método de determinar as três posições dimensionais e/ou geometrias da lente natural e equador de lente usando medições diretas ou indiretas. As medições diretas podem ser usadas se o equador de lente natural for acessível por métodos ópticos ou ultrassônicos, e medições indiretas se o equador de lente natural não for acessível pelos métodos similares e corrigirem quaisquer medições por distorção como um resultado de diferentes velocidades de luz e som em diferentes meios, por exemplo, índice refrativo no caso de métodos ópticos e — velocidade de som no caso de métodos ultrassônicos. Quaisquer medições indiretas, por exemplo, podem incluir medição, computação e/ou correlação histórica da curvatura de lente anterior, curvatura de lente posterior, espessura de lente e/ou diâmetro de lente para as três posições dimensionais ou geometria do equador de lente natural. Quaisquer medições empregando métodos de luz podem incluir usar quaisquer combinações e permutações de tecnologia de luz, incluindo, porém não exclusivamente formação de imagem Purkinje, formação de imagem Scheimpflug, interferometria, tomografia de coerência óptica, aberrometria e/ou refratometria.
Será observado que a posição pode ser determinada por medição, antes ou durante cirurgia. Estas medições podem incluir uma primeira distância da superfície anterior da córnea para a superfície posterior da córnea; uma segunda distância da superfície posterior da córnea para a superfície anterior da lente; uma terceira distância da superfície anterior da lente para a superfície posterior da lente; uma quarta distância da superfície posterior da lente para a superfície anterior da retina, e uma quinta distância da superfície anterior da retina para a superfície posterior da retina.
Quando determinando-se a geometria, medições, incluindo uma primeira curvatura da superfície anterior da córnea; uma segunda curvatura da superfície posterior da córnea; uma terceira curvatura da superfície anterior da lente; uma quarta curvatura da superfície posterior da lente; e uma quinta curvatura da superfície anterior da retina; uma sexta curvatura da superfície posterior da retina, podem ser tomadas.
Será observado que estas medições variarão devido às aberrações ópticas. A presente invenção pode também incluir corrigir distorções de quaisquer/todas medições e pode incluir usar médias históricas ou computar velocidade de som ou índice refrativo, empregando pelo menos um dos métodos descritos acima.
Será observado que a presente invenção provê um método de — determinar três posições de lente intraoculares dimensionais antes ou durante cirurgia e qualquer combinação e permutação das formas de realização descritas. De acordo com uma forma de realização, o método pode compreender extrapolar as superfícies anterior e posterior em interseções e determinar a posição ótima para a linha no lugar unindo ditas interseções em uma segunda forma de realização, determinar o diâmetro da lente natural e extrapolar as superfícies das lentes anterior e posterior com o diâmetro, portanto, determinar o comprimento do arco da lente natural empregando dito diâmetro, a fim de determinar a posição ótima para situar-se no ponto intermediário do comprimento de arco em uma terceira forma de realização, aproximar a melhor curva de ajuste para a superfície posterior empregando a superfície de lente anterior, espessura de lente, uma relação histórica entre as curvaturas de lente anterior e posterior e/ou o diâmetro da lente natural. Determinar o diâmetro da lente natural pode ser realizado antes da cirurgia e/ou por injeção de um volume de fluido fixo durante a cirurgia. Determinar a curvatura posterior da lente e/ou a distância da superfície posterior da córnea até a superfície posterior da lente pode ser realizado antes da cirurgia, especificamente após remoção da lente, por exemplo, se a lente estiver opticamente opaca.
Será observado que a presente invenção pode incorporar alterar a imagem retinal prognosticada e pode compreender algum ou todos os métodos ópticos descritos acima; além disso, calcular as coordenadas da fonte de luz (imagem); calcular coordenadas da fonte de luz em cada superfície ocular, quando propagar-se através de interface sucessiva; calcular — coordenadas em que a fonte de luz chega na superfície posterior da retina em relação ao centro da retina (fóvea); alterar qualquer permutação e combinação de índice refrativo, distância e/ou curvatura de lentes ou quaisquer superfícies oculares, para obter uma imagem retinal desejada.
Como empregado aqui, o parâmetro óptico pode ser um — formato da superfície ocular. O parâmetro óptico pode também ser a distância de uma superfície ocular para outra. O parâmetro óptico pode ser um Índice refrativo do material ocular. A superfície ocular pode ser uma primeira superfície ocular. Alterar imagem retinal prognosticada pode também compreender: focalizar a formação de feixes de laser aproximadamente em um ponto sobre uma segunda superfície ocular, enquanto o padrão de pontos de laser é formado na primeira superfície ocular. O método pode ainda compreender capturar uma primeira imagem do padrão de pontos de laser com um primeiro dispositivo de formação de imagem e capturar uma segunda imagem do padrão de pontos de laser com um segundo dispositivo de formação de imagem. O método pode ainda compreender produzir uma imagem combinada, combinando a primeira imagem e a segunda imagem. Determinar, pelo menos parcialmente pelo padrão de pontos de laser, um parâmetro óptico, pode compreender determinar o parâmetro óptico pelo — menos parcialmente pela imagem combinada. A imagem combinada pode ser uma média da primeira imagem e da segunda imagem, e em que o parâmetro óptico pode ser um formato da superfície ocular.
A imagem combinada pode ser uma diferença da primeira imagem e da segunda imagem, e em que o parâmetro óptico é um índice —refrativo do material ocular. O primeiro dispositivo de formação de imagem e o segundo dispositivo de formação de imagem podem ser posicionados aproximadamente simétricos em torno da formação de feixes de laser.
O aparelho da presente invenção pode ainda compreender pelo menos um processador configurado para receber sinais de saída do primeiro — dispositivo de formação de imagem e do segundo dispositivo de formação de imagem, e para processar os sinais de saída para formar uma imagem combinada representando uma combinação de uma primeira imagem do padrão de pontos de laser, capturada pelo primeiro dispositivo de formação de imagem, e uma segunda imagem do padrão de pontos de laser, capturada pelo — segundo dispositivo de formação de imagem.
O pelo menos um processador pode compreender um primeiro processador, configurado para receber sinais de saída do primeiro dispositivo de formação de imagem, e um segundo processador, configurado para receber sinais de saída do segundo dispositivo de formação de imagem, o primeiro processador e o segundo processador sendo comunicativamente acoplados para formar a imagem combinada. A superfície pode ser uma primeira superfície ocular, e o aparelho pode ainda compreender um interferômetro configurado para determinar uma distância da primeira superfície ocular para uma segunda superfície ocular. As primeira e segunda superfícies oculares podem ser parte de um olho, e em que o aparelho pode ainda compreender um divisor de feixe posicionado entre a fonte de formação de laser e o olho, e também entre o interferômetro e o olho. O interferômetro pode ser um interferômetro de baixa ou parcial coerência de um único comprimento de onda. O primeiro dispositivo de formação de imagem e o segundo dispositivo de formação de imagem podem ser fixados no local, enquanto capturando imagens da pluralidade de pontos de laser. O primeiro dispositivo de formação de imagem pode ser uma câmara CCD.
É também provido um programa de computador compreendendo instruções de programa para fazer com que um programa de computador realize o método acima, que pode ser incluído em um meio de registro, sinal transportador ou memória somente de leitura.
Deve ser observado que todas as combinações dos conceitos — precedentes e conceitos adicionais discutidos em maiores detalhes abaixo (tais conceitos não são providos mutuamente inconsistentes) são considerados como sendo parte do assunto inventivo descrito aqui. Em particular, todas as combinações do assunto reivindicado aparecendo no final desta descrição são consideradas como sendo parte do assunto inventivo descrito aqui. Deve também ser observado que a terminologia explicitamente empregada aqui, que também pode aparecer em qualquer descrição incorporada por referência, deve estar de acordo com uma significação mais consistente com os conceitos particulares descritos aqui.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Várias formas de realização não limitantes da tecnologia descrita aqui, agora serão descritas com referência às seguintes figuras. Deve ser observado que as figuras não estão necessariamente em escala.
A Fig. 1 é uma esquemática simplificada de um olho.
A Fig. 2 ilustra uma sequência de processo para desenvolver um modelo de uma estrutura ocular, de acordo com uma forma de realização da invenção.
A Fig. 3 ilustra uma implementação não limitante do processo da Fig. 2, para determinar o formato e o local das superfícies frontal e — posterior da córnea e das superfícies frontal e posterior da lente, de acordo com uma forma de realização da presente invenção.
A Fig. 4 ilustra uma implementação não limitante alternativa do processo da Fig. 2, para determinar o formato e local das superfícies frontal e posterior da córnea e das superfícies frontal e posterior da lente, de —acordocom uma forma de realização da invenção.
A Fig. 5 ilustra um aparelho compreendendo uma fonte de formação de laser para medir índices de refração e formatos de superfícies oculares, de acordo com uma forma de realização não limitante da invenção.
As Figs. 6A-6E ilustram a configuração de uma fonte de formação de laser e padrões resultantes de pontos de laser em superfícies oculares, de acordo com uma forma de realização não limitante da invenção.
As Figs. 7A-7E ilustram uma configuração alternativa de uma fonte de formação de laser comparada àquela da Fig. 6A, e os padrões resultantes de pontos de laser em superfícies oculares, de acordo com outra — forma de realização não limitante da invenção.
A Fig. 8 ilustra uma implementação não limitante do processo da Fig. 2, para determinar o formato e o local das superfícies frontal e posterior da córnea e das superfícies frontal e posterior da lente empregando o aparelho 500 da Fig. 5, de acordo com uma forma de realização da invenção.
A Fig. 9 ilustra uma implementação não limitante alternativa do processo da Fig. 2, para determinar o formato e o local das superfícies frontal e posterior da córnea e das superfícies frontal e posterior da lente empregando o aparelho 500 da Fig. 5, de acordo com uma forma de realizaçãoda invenção.
A Fig. 10 ilustra vários locais dentro de uma lente, que podem ser determinados para ser um “local efetivo” da lente, de acordo com uma forma de realização da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DOS DESENHOS Aparelho e métodos para modelar uma ou mais estruturas do olho são descritos. A modelagem pode indicar o formato e/ou local das estruturas do olho, que podem ser determinados empregando-se métodos ópticos para determinar um ou mais parâmetros da estrutura ocular de interesse, bem como das estruturas precedentes da estrutura ocular de interesse. O um ou mais parâmetros pode incluir formato, espessura, e índice refrativo.
A medição de qualquer um de formato, espessura e/ou índice refrativo de uma estrutura ocular de interesse pode depender até certo ponto das mudanças direcionais que a luz empregada pela técnica de medição suporta, enquanto passando através de quaisquer estruturas oculares precedendo a estrutura de interesse. Assim, de acordo com um aspecto da tecnologia, as medições de formato, espessura, e/ou de índice refrativo das estruturas oculares podem ser corrigidas considerando-se a dependência dos valores medidos nos outros parâmetros para aquela estrutura, bem como em — quaisquer dos parâmetros das estruturas precedentes.
De acordo com outro aspecto, aparelhos são providos para medir o formato, a espessura, e o Índice refrativo das estruturas oculares de interesse. De acordo com uma forma de realização, o aparelho inclui instrumentos distintos para medir um ou mais dos parâmetros de interesse. De acordo com outra forma de realização, um aparelho inclui funcionalidade integrada para medir os parâmetros de interesse.
De acordo com uma forma de realização não limitante, o aparelho inclui uma formação de laser que projeta uma pluralidade de feixes de laser sobre uma estrutura ocular de interesse, assim formando um padrão de pontos de laser.
As distâncias entre os pontos de laser do padrão de pontos de laser podem ser usadas para calcular um ou mais parâmetros da estrutura, tais como o formato e o índice refrativo.
De acordo com algumas formas de realização, o aparelho também determina a espessura das estruturas de um olho empregando interferometria.
Os aspectos da tecnologia mencionada acima, bem como os aspectos adicionais, serão agora descritos em maiores detalhes.
Estes aspectos podem ser usados individualmente, todos juntos, ou em qualquer combinação de dois ou mais, visto que a tecnologia não é limitada a este respeito.
Como mencionado, de acordo com um aspecto da tecnologia descrita aqui, podem ser determinados os formatos e locais das estruturas oculares, dos quais um modelo preciso do olho pode ser feito.
As estruturas podem incluir a córnea, a lente, a retina, ou quaisquer outras estruturas de interesse.
O formato e o local de uma estrutura podem ser determinados por medição direta de um ou mais parâmetros, incluindo formato, espessura e — índice refrativo e, em seguida, a correção de quaisquer medições responsáveis pela dependência de outros parâmetros da estrutura medida ou de quaisquer parâmetros de outras estruturas dentro do olho.
Um exemplo é agora descrito em combinação com a Fig. 1. A Fig. 1 provê uma representação simplificada de um olho 100, incluindo uma córnea 102, uma lente 104, e uma retina 106. Estas estruturas são dispostas entre um lado frontal 108 do olho, onde a luz entra, e um lado posterior 110 do olho.
Entre a córnea 102 e a lente 104 existe um volume de água 111. Entre a lente 104 e a retina 106 existe um volume de gel vítreo 112. Deve-se observar que o olho 100 é simplificado para fins de ilustração, e que os olhos tipicamente incluem mais características do que aquelas mostradas na Fig. 1.
Como mencionado, a modelagem do olho 100 pode envolver determinar o formato de uma ou mais superfícies de interesse, tais como a superfície frontal 114a da córnea, a superfície posterior 114b da córnea, etc. À topografia, por exemplo, topografia de Scheimpflug, é uma técnica que pode ser usada para determinar os formatos de tais superfícies. Entretanto, outros métodos, incluindo formação de imagem Purkinje, interferometria e/ou tomografia de coerência óptica, podem também ser utilizados.
Como também mencionado, a modelagem do olho 100, para prover locais de estruturas oculares, pode envolver determinar várias distâncias dentro do olho. Como mostrado, a córnea 102 tem uma espessura TI, entre a superfície frontal 114a da córnea e a superfície posterior 114b da córnea, e a lente 104 tem uma espessura T2, entre a superfície frontal 116a da lenteea superfície posterior 116b da lente. A córnea e a lente são separadas por uma distância d1 (isto é, a distância da superfície posterior 114b da córnea e da superfície frontal 116a da lente). A retina é separada da superfície posterior 116b da lente por uma distância d2. Tais distâncias podem ser medidas empregando-se interferometria ou outras técnicas, visto que os vários — aspectos descritos aqui não são limitados a este respeito.
Entretanto, enquanto técnicas de topografia e interferometria podem ser usadas para medir formatos e distâncias de estruturas oculares, tais técnicas de medição direta sozinhas podem não produzir resultados inteiramente precisos. A luz empregada por tais técnicas de medição pode — sofrer mudanças direcionais induzidas pela variação dos índices de refração das estruturas oculares (isto é, índice refrativo n1 da córnea, índice refrativo n2 da água, índice refrativo n3 da lente, e índice refrativo n4 do gel vítreo), de modo que os resultados não podem ser precisos se não se considerar tais mudanças direcionais. O conceito é explicado com referencia à Fig. 1.
Como mostrado, os raios R1 e R2, que podem corresponder às fontes de luz empregadas na topografia convencional e/ou técnicas de interferometria, originam-se no lado frontal 108 do olho 100 e terminam na retina 106. Eles não seguem um trajeto reto, porém, mais exatamente, curvam-se quando passam através da córnea 102, da água 111, da lente 104, e do gel vítreo 112. Os trajetos de raios ilustrados RI e R2 são simplificados para fins de explicação e podem ser diferentes na prática, envolvendo mais ou menos mudanças de direção do que aquelas mostradas, e mudanças de diferentes direções do que aquelas mostradas.
As mudanças direcionais da luz empregada pelas técnicas de medição, tais como topografia e interferometria, podem assim influenciar os resultados de tais medições. O requerente observou que tais medições ópticas diretas de formato e espessura podem ser corrigidas quanto a sua dependência no trajeto de luz dentro do olho, para permitir determinação elevadamente precisa dos formatos e locais das estruturas oculares.
A Fig. 2 ilustra um método de modelar estruturas oculares, de acordo com uma forma de realização da tecnologia. O método 200 começa em 202, selecionando-se a estrutura de interesse. A estrutura de interesse pode ser uma estrutura completa (por exemplo, uma lente) ou uma superfície (por exemplo, a frente da lente). O método continua em 204, selecionando-se um parâmetro de interesse. O parâmetro pode ser o formato, a espessura, ou o Índice refrativo da estrutura de interesse. Quaisquer destes três parâmetros podem ser de interesse como um último resultado ou como um meio para determinar outros parâmetros, ou para ambos os fins. Por exemplo, o formato da córnea pode ser de interesse como um resultado final para modelar a córnea, porém pode também facilitar a determinação do índice refrativo da córnea.
Subsequentemente, em 206, o método 200 continua por medição do parâmetro de interesse. Por exemplo, se o parâmetro de interesse for formato (por exemplo, o formato da superfície frontal da lente), o formato pode ser diretamente medido, por exemplo, usando-se técnicas ópticas, tais como técnicas de topografia, ou de qualquer outra maneira adequada.
Como descrito genericamente acima, dependendo do tipo de técnica de medição usada para qualquer parâmetro fornecido, o(s) valor(es) medido(s) diretamente daquele parâmetro pode(m) não considerar mudanças do trajeto de luz (por exemplo, devido aos diferentes índices de refração das estruturas adjacentes) dentro do olho. Assim, a determinação precisa de um dado parâmetro de interesse pode envolver a correção de um valor medido (ou — valores) daquele parâmetro, para considerar outros parâmetros da estrutura de interesse e/ou parâmetros das estruturas oculares precedendo a estrutura ocular de interesse. Assim, no exemplo não limitante da Fig. 2, o parâmetro medido em 206 é corrigido em 208 quanto a sua dependência (se alguma) sobre outros parâmetros da estrutura selecionada de interesse e/ou quaisquer parâmetros das estruturas oculares precedentes.
Por exemplo, o formato da superfície frontal da lente pode ser diretamente medido em 206 usando-se topografia ou qualquer outra técnica adequada, cujas medições podem então ser corrigidas em 208, considerando- se os formatos das superfícies frontal e posterior da córnea, a espessura T1 da — córnea, a distância dl, entre a superfície posterior da córnea e a superfície frontal da lente, e os índices de refração da córnea (n1) e o aquoso (n2).
Deve ser observado que um valor medido em 206 pode depender de um ou mais parâmetros, cujos valores não são ainda conhecidos em 208 (por exemplo, ainda não foram medidos).
Por exemplo, o formato da superfície frontal 116a da lente 104 pode ser diretamente medido e, dependendo da técnica de medição usada, o formato medido pode depender do índice refrativo nl da córnea 102, que pode não ter sido medido na ocasião em que o método prossegue para 208. Portanto, o método 200 pode ser repetidamente realizado para corrigir uma dependência do valor medido em todos os parâmetros em que ele depende, independente da ordem em que os vários parâmetros são determinados. Um resultado similar pode ser obtido usando-se uma alternativa para o método 200, em que a correção pode ser realizada em 214, como descrito abaixo, em vez deem 7208, após todos os parâmetros terem sido medidos. Entretanto, genericamente falando, as correções podem ser realizadas em várias ocasiões durante a metodologia, e vários aspectos descritos aqui não são limitados a realizar correções dos valores medidos diretamente em qualquer ato particular.
Em seguida, em 210, uma determinação é feita se todos os parâmetros de interesse para a estrutura de interesse foram determinados. Por exemplo, a execução dos atos 204-208 pode retornar a espessura de uma estrutura particular (por exemplo, de uma lente), porém pode ainda ser desejado determinar o formato da lente. Assim, se nem todos os parâmetros para uma dada estrutura de interesse foram determinados, o método pode retornar para 204, onde o próximo parâmetro de interesse para a estrutura de interesse pode ser selecionado.
Se, em 210, for determinado que todos os parâmetros de interesse foram determinados para a estrutura de interesse, o método — prossegue para 212, em que uma determinação é feita se todas as estruturas de interesse foram examinadas. Se não, o método pode retornar para 202, onde a próxima estrutura (por exemplo, estrutura ou superfície completa) pode ser selecionada.
Uma vez que todos os parâmetros de interesse foram — determinados para toda(s) a(s) estrutura(s) de interesse, os parâmetros podem ser combinados em 214 para formar um modelo das estruturas. Em algumas formas de realização, o modelo pode indicar os formatos e locais das estruturas, embora nem todas as formas de realização sejam limitadas a este respeito. O modelo produzido em 214 pode ser usado para avaliar a função das estruturas, para prognosticar quaisquer mudanças de função que serão causadas por modificações das estruturas (por exemplo, durante cirurgia ou de outro modo), para prognosticar o desempenho dos implantes oculares (por exemplo, implantes de lente, implantes corneanos, etc.), para planejar cirurgias Ópticas, ou para qualquer outra razão, como os vários aspectos descritos aqui que não são limitados a usar modelos de estruturas oculares para qualquer(quaisquer) fin(s) particular(es). A análise do desempenho óptico das estruturas pode ser realizada usando-se software de rastreio de raio, ou de qualquer outra maneira adequada.
Como mencionado, o método 200 pode ser repetido, com o número de repetições dependendo de algumas formas de realização não limitantes sobre o número de estruturas e/ou o número de parâmetros de interesse. Além disso, como mencionado previamente, deve ser observado que a correção realizada em 208 pode contar com parâmetros ainda não determinados, como o do ato 208. Assim, a correção dos parâmetros medidos pode também, ou alternativamente, ser realizada durante a combinação dos parâmetros em 214, uma vez que todos os parâmetros de interesse foram medidos.
O método 200 pode ser aplicado em qualquer uma ou mais — estruturas do olho. Assim, enquanto a ilustração não limitante do método 200 termina com a formação de um modelo do olho em 214, deve ser observado que este é um resultado final não limitante do método. Alternativamente, o método pode ser usado para modelar somente uma única estrutura (por exemplo, uma lente, ou uma superfície de uma lente) ou, em algumas — situações, somente para determinar um único parâmetro de interesse para o qual o(s) valor(es) medido(s) pode(m) depender de outros parâmetros. Por exemplo, a determinação do índice refrativo de uma lente pode ser o resultado desejado, e somente um subconjunto dos atos do método 200 pode ser realizado para obter-se um valor preciso do índice refrativo.
O método 200 pode ser implementado de várias maneiras, e os vários aspectos da tecnologia descrita aqui, aplicando o método 200, não são limitados à utilização do método de qualquer maneira particular. Por exemplo, qualquer combinação adequada de hardware e/ou software pode ser empregada para realizar um ou mais dos atos do método 200.
De acordo com algumas formas de realização, instrumentos separados são usados para medir os vários parâmetros de interesse, isto é, instrumentos separados são usados para medir as espessuras/distâncias, os Índices de refração, e os formatos da(s) estrutura(s) de interesse. Por exemplo, um interferômetro pode ser usado para medir as espessuras/distâncias de interesse, enquanto um topógrafo (por exemplo, um topógrafo Scheimpflug, ou qualquer outro tipo adequado de topógrafo) pode ser usado para medir o formato de uma dada estrutura, e um refratômetro pode ser usado para determinar os índices de refração de interesse. Hardware, software, e/ou cálculos manuais podem ser empregados para realizar as correções e determinações do método 200 (isto é, atos 208, 210 e 212). Por exemplo, em uma forma de realização, as saídas dos vários instrumentos são enviadas a um ou mais processadores, para realizar as correções, determinações, e combinações dos parâmetros determinados.
Alternativamente, de acordo com outras formas de realização, as medições de parâmetros de interesse podem ser realizadas usando-se um aparelho configurado para medir dois ou mais dos parâmetros. De acordo com uma forma de realização, um aparelho utiliza diferentes instrumentos para medir as espessuras/distâncias de interesse, e para medir os índices de —refraçãoeo formato das estruturas oculares. Em uma forma de realização não limitante, um aparelho inclui um interferômetro para medir espessuras/distâncias, e uma formação de laser com múltiplos dispositivos de formação de imagem (por exemplo, câmaras) para determinar os formatos das superfícies e os índices de refração de interesse.
Independente dos tipos e números de instrumentos utilizados para medir os parâmetros de interesse, os parâmetros resultantes podem ser combinados para formar um modelo das estruturas de interesse, usando-se qualquer combinação de hardware, software, e/ou cálculos manuais, ou de — qualquer outra maneira adequada. Por exemplo, de acordo com uma forma de realização, o software de rastreio de raio (por exemplo, Matlab da MathWorks Inc., Natick, Massachusetts; Zemax Focus Software da Zemax, Tucson, Arizona; Optimas da MediaCybernetics, Visual Basic, ou qualquer outro software adequado) é usado em 214 para combinar os parâmetros — determinados. Outras técnicas podem também ser empregadas.
Como mencionado, o método 200 pode ser usado para modelar qualquer uma ou mais estruturas oculares, ou para determinar parâmetros individuais desejados de estruturas oculares. Entretanto, para fins de ilustração, dois exemplos não limitantes de aplicação do método 200 para a modelagem da córnea e lente de um olho são agora descritos. Deve-se observar que o método 200 não é limitado a estas duas implementações e que outras implementações são possíveis.
Os métodos das Figs. 3 e 4 ilustram implementações alternativas do método 200 para modelar os formatos e locais das superfícies frontal e posterior da córnea e lente. As diferenças entre os métodos 300 e 400 podem surgir dos tipos de informações conhecidas e procuradas e, assim, podem depender do estágio operativo em que os métodos são aplicados. Por exemplo, o método 300 da Fig. 3 pode ser aplicado em um estágio pré- operativo, enquanto o método 400 pode ser aplicado em um estágio intraoperativo ou pós-operativo. Entretanto, os métodos 300 e 400 são não limitados a serem aplicados em qualquer estágio particular de um procedimento ocular.
Como mencionado, os métodos 300 e 400 referem-se à modelagem das superfícies frontal e posterior da córnea e das superfícies frontal e posterior da lente. Múltiplos parâmetros podem, portanto, ser medidos na realização dos métodos 300 e 400, enquanto outros podem ser determinados ou calculados sem medição. Como foi descrito com respeito à Fig. 2, parâmetros medidos podem, subsequentemente, ser corrigidos por — qualquer dependência que o parâmetro medido tenha com outros parâmetros. Como foi também mencionado, se um valor medido de um parâmetro depender de outros parâmetros, pode depender da maneira em que o valor medido é medido, por exemplo, incluindo o tipo de instrumento usado. Para os métodos 300 e 400, que os formatos medidos sejam medidos usando-se um topógrafo (por exemplo, um topógrafo Scheimpflug, ou qualquer outro topógrafo adequado), e que as espessuras medidas sejam medidas usando-se um interferômetro (por exemplo, um interferômetro de baixa ou parcial coerência de múltiplos comprimentos de onda). Entretanto, deve ser observado que o método 200 pode ser implementado de outras maneiras, e queos métodos 300 e 400 são meramente dois exemplos não limitantes. Será observado que formatos e distâncias podem também ser medidos usando-se um ou mais métodos e não são restritos a instrumentos, incluindo Scheimpflug, Purkinje ou princípios de tempo de vôo (tais como tomógrafos ou tomógrafos de coerência óptica).
Como um assunto preliminar, o método 300 envolve medir vários parâmetros do olho, incluindo: formato de córnea anterior; espessura de córnea; formato de córnea posterior; distância da superfície posterior da córnea para a superfície frontal da lente; formato de lente anterior; formato de lente posterior; espessura de lente; distância da superfície posterior da lente até a retina; e a refração/aberração ocular total. Como mencionado previamente, o método 300 admite que os formatos medidos são medidos usando-se um topógrafo, e que as distâncias/espessuras medidas são medidas usando-se um interferômetro. Como um resultado destas técnicas de medição, os parâmetros medidos citados acima podem ter as seguintes dependências. À espessura de córnea medida pode depender do índice refrativo da córnea. O formato de córnea posterior medido pode depender do índice refrativo da córnea, do formato de córnea anterior, e da espessura de córnea. A distância medida da superfície posterior da córnea para a superfície frontal da lente pode depender do índice refrativo da córnea. O formato de lente anterior medido pode depender do índice refrativo da córnea, do formato de córnea anterior, do formato de córnea posterior, da espessura da córnea, e da distância das costas da córnea para a superfície frontal da lente. O formato de lente posterior medido pode depender do índice refrativo da córnea, do formato de córnea anterior, da espessura de córnea, do formato de córnea posterior, da distância da superfície posterior da córnea até a superfície frontal da lente, do formato de lente anterior, do formato de lente posterior, da espessura de lente, da distância da superfície posterior da lente para a retina, da refração/aberração ocular total, e do índice refrativo da lente. A espessura de lente medida pode depender do índice refrativo da córnea e do índice refrativo da lente. A distância medida da superfície posterior da lente para a retina pode depender do índice refrativo da córnea e do índice refrativo da lente. Assim, o método 300 considera estas dependências corrigindo apropriadamente os valores medidos.
Deve-se observar que, dada a interdependência de diversos parâmetros medidos no método 300, o método pode ser implementado em qualquer ordem adequada. Além disso, um ou mais atos do método podem ser implementados em paralelo. Entretanto, para fins de ilustração, o método 300 provê um exemplo não limitante de uma ordenação adequada de atos e — subatos. Resumidamente, o método envolve medir parâmetros cujos valores dependem do índice refrativo da córnea. O índice refrativo da córnea é então determinado e os parâmetros medidos previamente são corrigidos, considerando-se suas dependências sobre o índice refrativo corneano. À refração ou aberração ocular total pode também ser medida. Em seguida,
combinando-se adequadamente os parâmetros corrigidos e a refração ou aberração ocular total, o índice refrativo da lente pode ser determinado. Com esta informação, a espessura de lente, o formato da superfície de lente posterior, e a distância da superfície posterior da lente até a retina podem ser precisamente determinados. Dois ou mais dos valores determinados podem então ser combinados para modelar a córnea e lente. Como com o método 200, os métodos 300 e 400 podem ser repetidos, e não são limitados a realizar quaisquer atos particulares do primeiro método. De preferência, vários atos podem ser realizados em paralelo ou em qualquer uma das várias sequências em série. Assim, a ordenação descrita não é limitante.
Referindo-se à Fig. 3, o método 300 começa em 302, medindo- se o formato de córnea anterior, isto é, o formato da superfície frontal da córnea. Como previamente mencionado, tais medições de formato no método 300 são admitidas serem realizadas usando-se um topógrafo, entretanto, nem todas as formas de realização são limitadas a esse respeito.
Em 304, vários parâmetros, cujos valores medidos dependem do Índice refrativo da córnea, podem ser medidos. No exemplo não limitante da Fig. 3, estes incluem medir a espessura da córnea (em 305a), medir o formato de córnea posterior (em 305b), isto é o formato da superfície — posterior da córnea, medir a distância da superfície posterior da córnea até a superfície frontal da lente (em 305c), medir o formato de lente anterior (em 305d), isto é, o formato da superfície frontal da lente, medir o formato de lente posterior (em 305e), isto é, o formato da superfície posterior da lente, medir a espessura da lente (em 305f), e medir a distância da superfície — posterior da lente até a retina (em 305g). Enquanto cada um destes valores medidos pode depender do índice refrativo da córnea no exemplo não limitante do método 300, um ou mais também pode depender dos parâmetros adicionais. Por exemplo, o formato de lente posterior medido, a espessura de lente medida, e a distância medida da superfície posterior da lente até a retina,
podem também depender do índice refrativo da lente. O índice refrativo da córnea pode ser determinado em 306. Isto pode ser feito de várias maneiras. De acordo com uma forma de realização, o Índice refrativo da córnea é determinado por medição direta, por exemplo, usando-se um refratômetro (por exemplo, para determinar o ângulo crítico de reflexão interna total da córnea). Por exemplo, um refratômetro operando pelo princípio da reflexão interna total pode prover um índice refrativo composto da córnea em comprimentos de onda amarelos. Entretanto, nem todas as formas de realização são limitadas para usar este tipo de refratômetro. Tal medição pode ser corrigida quanto a qualquer dependência que o valor medido pode ter sobre os comprimentos de onda de luz usados pelo refratômetro, bem como a espessura de córnea medida em 305a, o formato de córnea posterior medido em 305b, e o formato de córnea anterior medido em
302. Alternativamente, o índice refrativo corneano pode ser calculado —combinando-se adequadamente a espessura de córnea medida em 305a, o formato de córnea posterior medido em 305b, e o formato de córnea anterior medido em 302. Alternativamente, o índice refrativo da córnea pode ser determinado — usando-se — quaisquer — dois “métodos ópticos para independentemente medir a espessura corneana, assim produzindo diferentes — valores de espessura medidos, que podem depender do índice refrativo da córnea, e então considerar os valores de espessura diferentemente medidos. Conhecendo-se a maneira em que os dois métodos diferem (por exemplo, utilizando diferentes comprimentos de onda, etc.), o índice refrativo pode ser determinado pelos valores de espessura diferentemente medidos. Por exemplo, de acordo com uma forma de realização, o índice refrativo da córnea pode ser determinado medindo-se a espessura corneana com interferometria e com topografia Scheimpflug e, em seguida, considerando-se as diferenças, dos valores de espessura corneana medidos, produzidas por estes dois instrumentos, que podem operar em diferentes comprimentos de onda. O índice refrativo pode ser calculado pelos diferentes valores de espessura medidos em diferentes comprimentos de onda. Assim, o ato 306 não é limitado a qualquer método particular de determinar o índice refrativo da córnea. Em 308, os valores medidos em 304 podem ser corrigidos quanto a sua dependência do índice refrativo da córnea determinada em 306, por exemplo, usando-se as técnicas descritas em: Navarro R. The Optical Design of the Human Eye: a Critical Review. Journal Of Optometry. 2009;2(1):3-18; Dubbleman M, van der Heijde GL, Weeber HA. The Thickness of the Aging Human Lens Obtained from Corrected Scheimpflug Images. Optometry and Visual Science. 2001; 78(6): 411-416; e Drexler W, Hitzenberger CK, Baunmgartner A, Findl O, Sattmann H, Fercher AF. Investigation of dispersion effects in ocular media by multiple wavelength partial coherence interferometry. Exp. Eye Res. 1998; 66, 25-33, todas as quais são por meio deste incorporadas aqui por referência em sua totalidade. Outras técnicas também são possíveis.
Como mencionado, alguns dos valores medidos em 304 podem também depender do índice refrativo da lente. De acordo com o exemplo não limitante do método 300, o índice refrativo da lente é calculado em vez de medido. Para facilitar esta computação, a refração/aberração ocular total pode — ser medida em 310. Esta medição pode ser feita usando-se um refratômetro (por exemplo, um autorefratômetro ocular, um aberrômetro Hartmann Schack, interferômetro Talbot-Morie, ou qualquer outro instrumento adequado), ou qualquer outra técnica adequada.
Subsequentemente, em 312, o índice refrativo da lente pode ser computado combinando-se adequadamente os valores de 302-310. Exemplos não limitantes de técnicas que podem ser usadas nesta etapa incluem aquelas descritas em: Dubbleman M, van der Heijde GL, Weeber HA. The Thickness of the Aging Human Lens Obtained from Corrected Scheimpflug Images. Optometry and Visual Science. 2001; 78(6): 411-416; e
Rosales P, Marcos S. Pentacam Scheimpflug quantitative imaging of the crystalline and intraocular lens. J Refract Surg. 2009 Maio; 25(5): 421-8, que são por meio deste incorporadas aqui por referência em sua totalidade. Outras técnicas podem também ser utilizadas. De acordo com algumas formas de realização, o índice refrativo computado da lente é um valor composto do índice refrativo da lente, e pode ser computado igualando-se o índice refrativo composto da lente, a topografia da lente posterior corrigida, e a espessura de lente, com a refração composta total ou aberrometria composta total do olho em 310.
Uma vez que o índice refrativo da lente é conhecido, esses valores medidos previamente, que têm alguma dependência sobre o índice refrativo da lente, podem ser corrigidos. Por exemplo, em 314, os valores medidos em 305e, 305f, e 305g podem ser corrigidos quanto a sua dependência sobre o índice refrativo da lente, por exemplo, usando-se as técnicas descritas em Rosales P, Marcos S. Pentacam Scheimpflug quantitative imaging of the crystalline and intraocular lens. J Refract Surg. 2009 Maio; 25(5): 421-8, que são por meio deste incorporadas aqui por referência em sua totalidade, ou quaisquer outras técnicas adequadas.
Deve-se observar que os atos 312 e 314 são interrelacionados, em que a computação do índice refrativo da lente depende dos valores medidos em 305e, 305f e 305g, e já os valores medidos em 305e, 305f, e 305g dependem do índice refrativo da lente. Portanto, a repetição entre os atos 312 e 314 pode ser realizada para prover um nível desejado de precisão. O método 300 não é limitado ao uso de qualquer número particular de repetições dos atos312e314.
Uma vez todos os valores medidos tenham sido corrigidos quanto a suas dependências de quaisquer outros parâmetros de interesse, o método pode prosseguir para 316, em que os valores corrigidos podem ser adequadamente combinados para determinar os formatos e locais das superfícies frontal e posterior da córnea e lente. O software de rastreio de raio, ou qualquer combinação adequada de hardware, software, e cálculos manuais, pode ser usado para realizar as combinações para determinar os formatos e locais das superfícies frontal e posterior da córnea e lente.
As várias computações e combinações do método 300 podem ser realizadas usando-se qualquer combinação adequada de hardware, software e/ou cálculos manuais. Por exemplo, software de rastreio de raio pode ser usado para realizar um ou mais dos atos do método 300. Outras implementações são também possíveis.
A Fig. 4 ilustra um exemplo não limitante alternativo da aplicação do método 200 para a determinação das superfícies frontal e posterior da córnea e das superfícies frontal e posterior da lente. O método 400 é aplicado em uma colocação intraoperativa ou pós-operativa e, assim, em um diferente estágio do que o método 300, que ilustra uma colocação pré- operativa. Por exemplo, o método 400 pode ser aplicado quando uma lente do paciente é para ser substituída, portanto, envolvendo remoção de lente.
Como com o método 300, o método 400 admite que formatos medidos sejam medidos usando-se um topógrafo, e que distâncias/espessuras medidas sejam medidas usando-se um interferômetro. Será observado que formatos e distâncias podem também ser medidos usando-se um ou mais métodos e não são restritos a instrumentos incluindo Scheimpflug, Purkinje ou princípios de tempo de vôo (tais como tomógrafos ou tomógrafos de coerência óptica). Assim, como com o método 300, muitos dos valores medidos no método 400 podem depender de outros parâmetros. Por exemplo, —ométodo400 envolve medir o seguinte: formato de córnea anterior; espessura de córnea; formato de córnea posterior; distância da superfície posterior da córnea para a superfície frontal da lente; formato de lente anterior; espessura de lente; distância da superfície posterior da lente para a retina; refração e aberração oculares totais na ausência da lente; distância da superfície posterior da córnea até a retina na ausência da lente; volume total de fluido na cápsula de lente e câmara anterior (descrito abaixo); refração e aberração totais com fluido na cápsula de lente e câmara anterior; e distância das costas da córnea até a retina com fluido na cápsula de lente e câmara anterior. — Alternativamente, vários dos instrumentos mencionados acima podem ser usados para medir a curvatura posterior da lente na ausência da lente.
Como foi mencionado, a medição de vários parâmetros pode produzir resultados que dependem de um ou mais outros parâmetros, por exemplo, como resultado da técnica de medição empregada. Assim, um ou mais dos valores medidos acima mencionados no método 400 pode depender de um ou mais outros parâmetros. Por exemplo, a espessura de córnea medida pode depender do índice refrativo da córnea. O formato de córnea posterior medido pode depender do índice refrativo da córnea, do formato de córnea anterior, e da espessura de córnea. A distância medida da superfície posterior da córnea até a superfície frontal da lente pode depender do índice refrativo da córnea. O formato de lente anterior medido pode depender do índice refrativo da córnea, do formato de córnea anterior, da espessura de córnea, do formato de córnea posterior e da distância da superfície posterior da córnea até a superfície frontal da lente. A espessura de lente medida pode depender — do índice refrativo da córnea e do índice refrativo da lente. Um valor medido do índice refrativo da córnea pode depender do comprimento de onda usado para medir a espessura de córnea, do formato de córnea anterior, da espessura de córnea, e do formato de córnea posterior. Um valor medido da distância da superfície posterior da córnea até a retina, após a remoção da lente, pode — depender do índice refrativo da córnea. Os valores medidos da refração e aberração oculares totais, e a distância da superfície posterior da córnea até a retina, bem como a distância das costas da lente até a retina, com fluido na cápsula de lente e câmara anterior (descritos abaixo), podem depender do Índice refrativo da córnea, do volume medido de fluido na cápsula de lente e câmara anterior, e do índice refrativo deste fluido. Os valores medidos do formato de lente posterior podem depender do formato de córnea anterior, da espessura de córnea, do formato de córnea posterior, da distância da superfície posterior da córnea até a superfície frontal da lente, do formato de lente anterior, da espessura de lente, da distância da superfície posterior da lente até a retina, do índice refrativo da córnea, da refração e aberração oculares totais após remoção da lente, da distância da superfície posterior da córnea até a retina, após a remoção da lente, do volume de fluido inserido na cápsula de lente e câmara anterior, da distância da superfície posterior da lente até a retina com fluido na câmara anterior, da refração e aberração oculares totais com fluido na cápsula de lente e câmara anterior, da distância da superfície posterior da córnea até a retina com fluido na cápsula de lente e câmara anterior, do índice refrativo da lente, e do índice refrativo do fluido. Assim, o método 400 pode considerar tais dependências.
O método 400 começa em 402 com a medição do formato de córnea anterior, isto é, o formato da superfície frontal da córnea. Em 404, medições são feitas destes parâmetros, cujos valores dependem do índice refrativo da córnea neste exemplo não limitante. Estes valores incluem medir a espessura da córnea (em 405a), medir o formato de córnea posterior (em —405b), medir a distância da superfície posterior da córnea até a superfície frontal da lente (em 405c), medir o formato de lente anterior (em 405d), medir a espessura da lente (em 405e), e medir a distância da superfície posterior da lente até a retina (em 4055).
Em 406, o índice refrativo da córnea pode ser determinado.
Este pode ser determinado de qualquer maneira adequada, incluindo usar quaisquer das técnicas descritas previamente pelo ato 306 do método 300, ou de qualquer outra maneira adequada. Com o índice refrativo da córnea determinado, o método 400 pode continuar em 408 corrigindo-se os valores medidos em 404 quanto a sua dependência sobre o índice refrativo da córnea,
por exemplo, usando-se técnicas descritas na referência previamente citada em Rosales (Scheimpflug quantitative imaging of the crystalline lens and intraocular lens), ou quaisquer outras técnicas adequadas. Como mencionado, o método 400 pode aplicar-se a uma situação em que uma lente natural do paciente é para ser removida (por exemplo, para substituição de um implante). Assim, em 410, várias medições adicionais são feitas, presumindo-se que a lente tenha sido removida. Estas medições incluem medir a refração total, a aberração total, e a distância da superfície posterior da córnea até a retina na ausência da lente.
— Alternativamente, vários dos instrumentos mencionados acima podem ser usados para medir a curvatura posterior da lente na ausência da lente. Estas medições podem ser feitas empregando-se quaisquer técnicas adequadas, uma vez que o método 400 não é limitado a este respeito.
Como parte do procedimento de substituição de lente, fluido pode ser inserido dentro da cápsula de lente e/ou da câmara anterior após a lente natural do paciente ter sido removida. As medições podem ser feitas com este fluido no local e podem prover dados adicionais que podem ser utilizados no procedimento de modelagem. Em algumas formas de realização, o fluido pode ter um índice refrativo conhecido, embora nem todas as formas de realização sejam limitadas a este respeito. Em 412, o volume de fluido inserido na cápsula de lente pode ser medido, bem como o volume de fluido inserido na câmara anterior. Estes volumes podem ser medidos usando-se uma seringa graduada ou de qualquer outra maneira adequada, visto que o método 400 não é limitado a este respeito.
Em seguida, em 414, as medições em 410 e 405f podem ser repetidas neste exemplo não limitante com o fluido na cápsula de lente e câmara anterior. Assim, as medições em 414 podem prover diferentes resultados do que aqueles inicialmente feitos em 410 e 405f, se o fluido inserido dentro da cápsula de lente e/ou da câmara anterior tiver um diferente
Índice refrativo do que o índice refrativo da lente natural do paciente e/ou da água, por exemplo. Estes diferentes valores podem prover pontos de dados adicionais, que podem ser usados na modelagem. Em 416, o formato de lente posterior e o índice refrativo da lente podem ser determinados. Estes podem ser determinados de qualquer maneira adequada, tal como combinando-se adequadamente dois ou mais dos valores previamente determinados. Por exemplo, o formato de lente posterior pode ser determinado combinando-se adequadamente o formato de córnea anterior, os valores medidos em 404, o índice refrativo da córnea, os valores medidos em 410, os volumes determinados em 412, os valores medidos em 414, o índice refrativo da lente, e o índice refrativo do fluido. Similarmente, o Índice refrativo da lente pode depender dos valores determinados antes do ato 416 e, portanto, podem ser determinados combinando-se adequadamente estes valores, por exemplo, usando-se técnicas descritas nas referências previamente citadas em Dubbelman (The Thickness of the Aging Human Lens Obtained from Corrected Scheimpflug Images) e Rosales (Scheimpflug quantitative imaging of the crystalline lens and intraocular lens), ou quaisquer outras técnicas adequadas. Em algumas formas de realização, os volumes de fluido inseridos dentro da cápsula de lente e câmara anterior, após remoção da —lentedo paciente, podem ser aproximadamente iguais aos volumes da lente do paciente e da água, respectivamente. A determinação em 416 pode levar em conta qualquer tal relação como apropriado.
Em 418, o método 400 continua por correção dos valores medidos em 405c e 405f quanto a sua dependência sobre o índice refrativo da — lente determinado em 416. Isto pode ser feito usando-se as técnicas descritas nas referências previamente citada em Dubbelman (The Thickness of the Aging Human Lens Obtained from Corrected Scheimpflug Images) e Drexler (Investigation of dispersion effects in ocular media by multiple wavelength partial coherence interferometry), ou quaisquer outras técnicas adequadas.
Assim, deve ser observado que os atos 416 e 418 podem depender entre si, pelo fato de que a determinação do índice refrativo da lente em 416 pode depender da espessura de lente e da distância da superfície posterior da lente até a retina, enquanto os valores medidos da espessura de lente e da distância da superfície posterior da lente até a retina podem, por sua vez, depender do Índice refrativo da lente. Assim, os atos 416 e 418 podem ser repetidos em qualquer número de vezes para prover um grau desejado de precisão dos valores determinados por aqueles atos. Subsequentemente, em 420, quaisquer dois ou mais, dos valores de parâmetro determinados durante o método 400, — podem ser combinados para determinar o formato e o local das superfícies frontal e posterior da córnea e da lente. Como com o método 300, deve ser observado que o método 400 é um exemplo não limitante de uma ordem em que os atos ilustrados podem ser realizados. Entretanto, outras ordens são também possíveis e um ou mais atos podem ser realizados em paralelo, visto queo método não é limitado a este respeito.
Enquanto os métodos 300 e 400 ilustram implementações não limitantes do método 200 utilizando diferentes instrumentos para medir distâncias, formatos, e índices de refração, nem todas as implementações do método 200 são limitadas a este respeito. Por exemplo, como previamente — mencionado, de acordo com algumas formas de realização, o método 200 pode ser implementado usando-se um aparelho que integra a funcionalidade de um interferômetro, um topógrafo, e um refratômetro, ou quaisquer outras funções. De acordo com um aspecto da tecnologia descrita aqui, um aparelho compreende uma fonte de formação de laser que pode ser usada para medir — formatos de superfície e índices de refração. Um exemplo não limitante de tal aparelho é ilustrado na Fig. 5, junto com o olho 100 da Fig. 1.
Como mostrado, o aparelho 500 compreende um aparelho de rastreio de raio 502. O aparelho de rastreio de raio 502 compreende uma fonte de formação de laser 504, que produz uma formação de feixes de laser 505a,
505b,..., 505n. Além disso, o aparelho de rastreio de raio 502 compreende um gerador de feixe de referência 506, para produzir um feixe de ponto de referência 507 (alternativamente referido aqui como um “laser de fixação”), e uma fonte de interferômetro 508, para produzir um sinal de interferometria
509. Múltiplos dispositivos de formação de imagem 510a e 510b podem também ser incluídos no aparelho de rastreio de raio 502. Além disso, vários componentes ópticos podem ser incluídos para direcionar/controlar os vários sinais ópticos gerados pelo aparelho 502, tais como um elemento 512 (que pode em algumas situações ser uma lente e/ou um espelho, como descrito abaixo) e divisores de feixe 514a e 514b. Deve-se observar que outros componentes ópticos podem também ser incluídos, visto que os aparelhos descritos aqui não são limitados ao uso de quaisquer componentes ópticos particulares para direcionar/controlar sinais ópticos. O aparelho 500 pode ainda compreender um ou mais processadores 516 acoplados ao aparelho 502, para receber e processar sinais do aparelho 502. De acordo com algumas formas de realização, o processador 516 pode utilizar software de rastreio de raio, ou quaisquer outras técnicas de processamento adequadas, como descrito ainda abaixo. Embora não mostrado, a tecnologia de reconhecimento de íris pode opcionalmente ser incluída no aparelho 502, por exemplo, para facilitar —arepetibilidade das medições através do eixo geométrico visual. A fonte de formação de laser 504 pode gerar a formação de feixes de laser 505a...505n, cujos feixes podem ser projetados sobre o olho
100. Como descrito mais detalhadamente abaixo, a formação pode ser controlada para ser focalizada em uma superfície particular do olho, se — desejado, embora nem todas as formas de realização sejam limitadas a este respeito. A formação de feixes de laser 505a...505n pode gerar um padrão de pontos de laser em cada superfície que contata. O espaçamento entre os pontos do padrão pode ser usado para determinar o formato da superfície em que o padrão aparece. Também, o espaçamento entre os pontos pode ser usado para determinar o índice refrativo de um material ocular através do qual os feixes de laser 505a...505n tenham passado.
A fonte de formação de laser 504 pode compreender qualquer número de feixes de laser 505a...505n. Uma formação com um número maior de feixes pode prover maior precisão nas determinações dos formatos de superfície e índices de refração com base em um padrão de pontos de laser correspondendo à formação. Entretanto, os vários aspectos descritos aqui implementando um aparelho com uma fonte de formação de laser não são limitados ao uso de qualquer número de feixes de laser. De acordo com algumas formas de realização, a fonte de formação de laser 504 gera pelo menos doze feixes de laser. De acordo com uma forma de realização, a fonte de formação de laser gera dezesseis feixes de laser. De acordo com algumas formas de realização, a fonte de formação de laser pode gerar entre 16-256 feixes de laser.
Repetindo, a fonte de formação de laser 504 não é limitada a gerar qualquer número particular de feixes de laser.
Os feixes de laser podem ter quaisquer tamanhos (por exemplo, diâmetros) e formatos de seção transversal adequados. De acordo com uma forma de realização, os diâmetros dos feixes de laser são tão — pequenos quanto possível (por exemplo, tão pequenos quanto podem ser detectáveis com os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b), o que pode facilitar a inclusão de um número maior de feixes na formação. Entretanto, os feixes de laser não são limitados a ter quaisquer diâmetros particulares. De acordo com algumas formas de realização, a formação de — laser pode ter uma função de dispersar pontos concentrados. Os feixes de laser podem ter uma seção transversal circular, uma seção transversal oval, uma seção transversal conformada em estrela, uma seção transversal hexagonal, ou qualquer outra seção transversal adequada. Assim, deve-se observar que os lasers descritos aqui não são limitados a ter quaisquer formatos de seção transversal particulares.
Os feixes de laser 505a..505n podem ter quaisquer comprimentos de onda adequados. Como será descrito ainda abaixo, alguns valores dos parâmetros oculares medidos usando-se um feixe de laser podem — depender dos comprimentos de onda dos lasers na formação, de modo que os valores medidos podem ser corrigidos considerando sua dependência sobre os comprimentos de onda. Além disso, utilizando-se múltiplos comprimentos de onda (por exemplo, uma fonte de laser tendo lasers de comprimento de onda variável), podem ser coletados pontos de dados adicionais nos vários comprimentos de onda de laser, que podem aumentar a precisão dos cálculos do índice refrativo e do formato usando a formação de laser. Por exemplo, utilizar múltiplos comprimentos de onda pode possibilitar a produção de um gráfico de índice refrativo como uma função de comprimento de onda. De acordo com algumas formas de realização, a formação de laser pode incluir lasers tendo comprimentos de onda infravermelhos, que podem ser usados para determinar valores aproximados de temperaturas de superfície das superfícies oculares em que o laser incide. De acordo com algumas formas de realização, a formação de feixes de laser pode compreender feixes de laser de dois ou mais diferentes comprimentos de onda (por exemplo, comprimentos de onda vermelhos e verdes). Entretanto, os feixes de laser 505a...505n não são limitados a ter quaisquer comprimentos de onda particulares. De acordo com algumas formas de realização, os lasers têm curtos pulsos para facilitar um aumento de resolução da formação de laser.
De acordo com algumas formas de realização, a formação de feixes de laser pode ser escaneada através do olho 100. Em tais formas de realização, qualquer tempo de varredura adequado pode ser utilizado. Usar um tempo de varredura de duração mais curta pode reduzir o impacto do movimento ocular sobre as medições utilizando a formação de laser.
De acordo com uma forma de realização, a fonte de formação de laser pode ser ajustável, por exemplo, permitindo-a assumir vários ângulos com respeito ao olho 100. Projetando-se os feixes de laser sobre o olho a partir de vários ângulos, pontos de dados adicionais podem ser coletados em comparação com se a fonte de formação de laser fosse fixada em um único local. De acordo com algumas formas de realização, a fonte de formação de laser e dispositivos de formação de imagem podem ser posicionados e inclinados de acordo com os princípios de Scheimpflug, embora nem todas as formas de realização sejam limitadas a este respeito. Como mencionado, a formação de feixes de laser 505a...505n — pode ser direcionada sobre uma ou mais superfícies do olho 100, tais como a superfície frontal da córnea, a superfície posterior da córnea, a superfície frontal da lente, a superfície posterior da lente, a retina, ou quaisquer outras superfícies, resultando em um padrão de pontos de laser sobre estas superfícies. O elemento 512 e os divisores feixes 514a e 524b podem ser usados para controlar que superfícies do olho os feixes de laser 505a...505n impactam e se os feixes estão focalizados naquelas superfícies ou não. Por exemplo, o elemento 512 pode compreender uma lente (por exemplo, uma lente asférica) para colimar e/ou convergir a formação de feixes de laser 505a...505n, por exemplo, para focalizar a formação de feixes de laser em um único ponto em uma das superfícies oculares, como descrito ainda abaixo. Focalizando-se a formação em diferentes superfícies do olho, diferentes pontos de dados podem ser coletados para determinar índices de refração e formatos, como descrito abaixo. O uso de tais pontos de dados adicionais podem incluir a precisão dos valores determinados do índice refrativo e — formato. Enquanto o elemento 512 pode compreender uma ou mais lentes, ele pode, alternativamente, ou além disso, compreender um espelho, que em alguns casos pode ser um espelho deformável, para direcionar os feixes de laser 505a...505n.
Os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b podem ser configurados e usados para capturar imagens do(s) padrão(ões) de pontos de laser em uma ou mais das superfícies oculares do olho 100 resultando da formação de feixes de laser 505a...505n. De acordo com uma forma de realização, os dispositivos de formação de imagem 510 a e 510b podem ser posicionados aproximadamente simétricos em lados opostos da formação de laser (por exemplo, nos lados direito e esquerdo, topo e fundo, etc). Em algumas formas de realização, o posicionamento dos dispositivos de formação de imagem simetricamente em torno da formação de laser pode resultar nos dispositivos de formação de imagem sendo simetricamente posicionados em — torno da fonte de formação de laser. Além disso, os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b podem ser substancialmente equidistantes do olho
100.
De acordo com algumas formas de realização, os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b podem ser posicionados de acordo com os princípios de Scheimpflug. Enquanto os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b capturam ligeiramente diferentes imagens de qualquer padrão de pontos de laser sobre as superfícies do olho como um resultado do padrão de formação de imagem dos diferentes ângulos, as imagens capturadas pelos dois dispositivos de formação de imagem podem ser combinadas para — determinar os formatos das superfícies oculares e/ou índices de refração dos materiais oculares.
De acordo com uma forma de realização, calcular a média das imagens, de um mesmo padrão de pontos de laser capturados por dispositivos de formação de imagem 510a e 510b, pode produzir uma imagem média em —queo formato da superfície na qual o padrão aparece pode ser determinado. Tal imagem média pode corresponder substancialmente à imagem que seria capturada por um único formador de imagem posicionado no ponto da fonte de formação de laser 504, se fosse possível posicionar um dispositivo de formação de imagem ali sem ter a fonte de formação de laser impedindo o campo de visão do dispositivo de formação de imagem. O formato da superfície pode ser determinado pela imagem media calculada processando-se adequadamente as distâncias entre os pontos de laser da imagem média e comparando-se as distâncias da imagem média até as distâncias de separação dos feixes de laser da fonte de formação de laser 504. De acordo com algumas formas de realização, são utilizadas as distâncias entre os pontos vizinhos mais próximos. De acordo com uma forma de realização alternativa, é utilizada a distância entre um único ponto e todos os outros pontos da formação. Outras técnicas são também possíveis. De acordo com uma forma —derealização, o software de rastreio de raio (por exemplo, quaisquer dos tipos previamente mencionados ou qualquer outro software de rastreio de raio adequado) pode realizar tal processamento. De acordo com outra forma de realização não limitante, as técnicas descritas em Preussner P, Wahl DJ, Kramann C. Corneal model. J Cataract Refract Surg 2003;29:471-477, podem ser usadas e incorporadas aqui por referência em sua totalidade.
De acordo com uma forma de realização, tomar uma diferença entre as imagens de um mesmo padrão de pontos de laser capturados dos dispositivos de formação de imagem 510a e 510b pode produzir uma imagem diferenciada na qual o índice refrativo de um material pode ser determinado.
Por exemplo, a imagem diferenciada pode ser produzida subtraindo-se a imagem capturada pelo dispositivo de formação de imagem 510a da imagem capturada pelo dispositivo de formação de imagem 510b, ou vice versa. De acordo com uma forma de realização, a formação de feixes de laser pode ser focalizada aproximadamente em um ponto de um primeiro local (por exemplo, em uma primeira superfície ocular), enquanto a formação forma um padrão de pontos de laser em um segundo local (por exemplo, em uma segunda superfície ocular). O índice refrativo do material separando os primeiro e segundo locais pode ser determinado conhecendo-se a distância entre os primeiro e segundo locais e, em seguida, processando-se as distâncias entre pontos de laser do padrão de pontos de laser em uma imagem diferenciada do padrão do segundo local. Um exemplo é descrito em mais detalhes abaixo. Os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b podem ser quaisquer tipos adequados de dispositivos de formação de imagem. De acordo com uma forma de realização, os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b são conversores em imagem CCD. Entretanto, eles podem alternativamente ser conversores em imagem CMOS, ou quaisquer outros tipos adequados de dispositivos de formação de imagem. De acordo com algumas formas de realização, os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b são fixos, de modo que não se movam durante a operação do aparelho
500. Desta maneira, o aparelho 500 pode ser simplificado em comparação com os sistemas que utilizam girar ou, de outro modo, movimentar, câmaras. De acordo com algumas formas de realização, os dispositivos de formação de imagem podem ser câmeras de campo de luz. Também, os dispositivos de formação de imagem podem produzir ainda estruturas ou imagens de vídeo, visto que os vários aspectos descritos aqui não são limitados a este respeito. Também, os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b podem ter qualquer resolução adequada. Uma resolução mais elevada pode — prover maior precisão nos locais de determinação de pontos de laser sobre as superfícies do olho e, portanto, pode ser desejável em algumas formas de realização. Além disso, um dispositivo de formação de imagem, com resolução suficientemente elevada, pode possibilitar o uso de uma imagem ampliada de um único feixe de laser refletido, para servir como um substituto —paraa função de espalhamento de ponto ou valor da dispersão de luz de partícula pequena para aquele feixe refletido. Deve ser observado que quaisquer números de dispositivos de formação de imagem podem ser usados em várias formas de realização. Por exemplo, enquanto a Fig. 5 ilustra dois dispositivos de formação de imagem,
algumas formas de realização podem empregar somente um único dispositivo de formação de imagem que pode girar. De acordo com outras formas de realização, podem ser utilizados entre quatro e dezesseis dispositivos de formação de imagem. Outros números são também possíveis. Usar um número maior de dispositivos de formação de imagem pode aumentar a velocidade em que dados podem ser coletados. Os dispositivos de formação de imagem podem ser posicionados em quaisquer distâncias e/ou ângulos adequados relativos entre si e a um olho. De acordo com uma forma de realização, uma formação de dispositivos de formação de imagem (por exemplo, incluindo dispositivos de formação de imagem 510a e 510b, bem como dispositivos de formação de imagem adicionais) pode ser posicionada em mais do que um local ou ângulo relativo ao olho, o que pode permitir o cálculo de centralização e triangulação de vetores de raios refletidos pelo olho. De acordo com uma forma de realização, seis dispositivos de formação de imagem podem ser dispostos em uma configuração substancialmente circular. De acordo com uma forma de realização, o aparelho 500 pode compreender uma formação de dispositivos de formação de imagem, incluindo os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b, cuja formação pode ser usada para obterem-se medições de aberrometria.
A fonte 506 pode ser um refratômetro, um aberrômetro, ou qualquer outra fonte adequada para gerar um feixe de referência adequado. O feixe de referência pode prover um ponto de referência para os dispositivos de formação de imagem 510a e 510b, e pode também, ou alternativamente, prover a um paciente uma referência para olhar quando interagindo com o — aparelho.
Como mencionado, o aparelho de rastreio de raio 502 ainda compreende uma fonte de interferômetro 508, que pode ser usada para medir distâncias/espessuras do olho 100. De acordo com uma forma de realização, a fonte de interferômetro 508 é um interferômetro de baixa ou parcial coerência de um único comprimento de onda, de modo que o sinal de interferometria 509 possa ser um sinal de interferometria de baixa ou parcial coerência de um único comprimento de onda. Entretanto, nem todas as formas de realização são limitadas a este respeito, como, por exemplo, a fonte de interferômetro 508 pode ser um interferômetro de baixa ou parcial coerência de um único comprimento de onda. A fonte de interferômetro 508 pode ser posicionada de modo que o sinal de interferometria 509 seja dividido por divisor de feixe 514b, com parte do feixe dividido passando para o olho 100. Outras configurações para a fonte de interferômetro 508 são também possíveis.
De acordo com algumas formas de realização, a fonte de formação de laser e/ou fonte de interferômetro pode ser configurada de modo que medições com seus sinais ópticos sejam centralizadas no eixo geométrico visual do olho 100. De acordo com formas de realização alternativas, a fonte de formação de laser e/ou fonte de interferômetro podem ser configuradas de modo que medições com seus sinais ópticos sejam centralizadas no eixo geométrico do olho 100. Assim, deve-se observar que várias configurações são possíveis.
O processador 516 pode ser acoplado ao aparelho de rastreio de raio 502, via uma conexão 518, para receber saídas do aparelho de rastreio de raio 502. As saídas podem ser saídas dos dispositivos de formação de imagem 510a e 510b e/ou da fonte de interferômetro 508. O processador pode realizar qualquer tipo adequado de processamento, tal como produzir as imagens médias calculadas, descritas acima, dos dispositivos de formação de imagem 510a e 510b, as imagens diferenciadas dos dispositivos 510a e 510b, realizar cálculos de distâncias entre pontos de laser de uma imagem capturada, realizar cálculos para determinar índices de refração, realizar cálculos para determinar formatos de superfícies, realizar cálculos para determinar distâncias/espessuras, ou quaisquer outros tipos adequados de processamento. Portanto, o processador 516 pode ser qualquer tipo de processador adequado.
De acordo com algumas formas de realização, mais do que um processador pode ser usado.
De acordo com algumas formas de realização, o processador pode ser integrado com o aparelho de rastreio de raio 502, enquanto em outras formas de realização ele pode ser um dispositivo distinto.
De acordo com algumas formas de realização, o processador 516 pode também controlar o aparelho de rastreio de raio 502. Por exemplo, o processador pode controlar a operação de uma ou mais da fonte de feixe de referência, da fonte de formação de laser, e da fonte de interferômetro.
O — processador 516 pode enviar comandos ou instruções para um ou mais daqueles componentes instruindo-os como proceder.
Entretanto, todas as formas de realização não são limitadas a ter a funcionalidade de controle de exibição de processador no aparelho de rastreio de raio 502. De acordo com algumas formas de realização, o processador 516 pode operar software de rastreio de raio.
De acordo com algumas formas de realização, o processador 516 pode realizar quaisquer dos atos de processamento previamente descritos com respeito ao método 200 e, em algumas formas de realização, pode combinar parâmetros de um olho para formar um modelo de uma ou mais estruturas do olho como uma saída 520. O aparelho 500 e/ou aparelho de rastreio de raio 502 pode ser um dispositivo tipo de mesa independente, em algumas formas de realização não limitantes.
De acordo com outras formas de realização, um ou ambos podem ser um dispositivo portátil.
De acordo com ainda outras formas de realização, um ou ambos podem ser incorporados em um microscópio de operação.
Outras configurações são também possíveis.
Alguns exemplos não limitantes da operação da formação de feixes de laser 505a...505n são agora descritos com respeito às Figs. 6A-6E e 7A-TE.
Deve ser observado que estes são meramente exemplos não limitantes.
A Fig. 6A ilustra um exemplo não limitante de uma configuração de uma formação de laser com respeito às superfícies frontal e posterior da córnea e lente do olho 100. Como mostrado, a formação de laser 605 compreende uma pluralidade de feixes de laser, neste décimo terceiro exemplo não limitante (embora nem todos sejam visíveis pela perspectiva da Fig. 6A), que passa através de uma lente de condensação 612 até a superfície frontal 114A da córnea. Os feixes de laser em seguida prosseguem para a superfície posterior da córnea 114b e são focalizados aproximadamente em um ponto da superfície frontal 116A da lente. Os feixes de laser continuam até a superfície posterior 116b da lente. As Figs. 6B-6E mostram os padrões resultantes dos pontos de laser (também referidos aqui como “imagens Purkinjie”) sobre as superfícies frontal e posterior da córnea e lente.
A Fig. 6B mostra o padrão 603a de pontos de laser sobre a superfície frontal 114a da córnea de acordo com a configuração da Fig. 6A.
Como mostrado, o padrão 603a inclui treze pontos de laser neste exemplo não limitante, correspondendo aos treze feixes de laser da formação 605. O padrão 603a pode corresponder a uma imagem média de dispositivos de formação de imagem 510a e 510b ou uma imagem diferenciada daqueles dispositivos de formação de imagem. A significância do espaçamento entre os pontos do — padrão 603a pode depender de se o padrão é representado em uma imagem média ou em uma imagem diferenciada.
A Fig. 6C ilustra o padrão 603b de pontos de laser aparecendo sobre a superfície posterior 114b da córnea. Como mostrado no exemplo não limitante das Figs. 6A-6C, os pontos de padrão 603b são mais proximamente — espaçados do que aqueles de padrão 603a. Entretanto, nem todas as formas de realização são limitadas a este respeito. Como com a Fig. 6B, o padrão 603b da Fig. 6C pode representar uma imagem média ou uma imagem diferenciada de dispositivos de formação de imagem.
A Fig. 6D ilustra o padrão 603c de pontos de laser aparecendo na superfície frontal 116a da lente.
Como mostrado na Fig. 6a, a formação 605 de feixes de laser é focalizada aproximadamente em um ponto da superfície frontal 116a da lente, de modo que o padrão 603c inclua um único ponto.
Focalizar a formação 605 aproximadamente em um ponto sobre uma das superfícies de interesse pode facilitar a determinação de um índice refrativo de um dos materiais oculares.
Por exemplo, conhecendo-se onde a formação é focalizada sobre um ponto (isto é, a superfície frontal 116a da lente no exemplo não limitante da Fig. 6A) e conhecendo-se a distância daquele local em um segundo local em que um padrão de pontos aparece, as — distâncias entre os pontos do padrão no segundo local podem ser usadas para determinar o índice refrativo do material separando os dois locais.
Como um exemplo não limitante, em razão da formação 605 ser focalizada aproximadamente em um ponto da superfície frontal da lente, as distâncias entre os pontos do padrão 603b sobre a superfície posterior da córnea podem ser usadas para determinar o índice refrativo da água entre a córnea e a lente, usando-se a distância entre a superfície posterior da córnea (onde o padrão 603b aparece) e a superfície frontal da lente (onde a formação 605 é focalizada aproximadamente em um ponto). Deve ser observado que o conceito de focalizar a formação em um ponto de um local conhecido não é limitado a focalizar a formação em um ponto sobre uma superfície do olho.
De preferência, de acordo com algumas formas de realização, a formação pode ser focalizada em um ponto fora do olho, com a distância do ponto de focalização de uma superfície de interesse, na qual um padrão de pontos de laser aparece, sendo conhecida.
Também, a focalização de uma formação de — feixes de laser pode ser escalonada ou uniforme, visto que os vários aspectos descritos aqui não são limitados a este respeito.
A Fig. 6E ilustra o padrão 603d de pontos de laser aparecendo sobre a superfície posterior 116b da lente, correspondendo à configuração da Fig. 6A.
O padrão 603d pode representar uma imagem média ou uma imagem diferenciada de dispositivos de formação de imagem.
As Figs. 7A-7E mostram uma diferente configuração do que aquela das Figs. 6A-6E, em que uma formação de feixes de laser é focalizada na superfície frontal da córnea em vez de na superfície frontal da lente. Como mostrado na Fig. 7A, uma formação 705 de feixes de laser, incluindo treze feixes de laser neste exemplo não limitante, passa através da lente de condensação 612 e é focalizada aproximadamente em um ponto da superfície frontal 114a da córnea. Padrões resultantes de pontos de laser são criados quando os feixes de laser contatam a superfície posterior da córnea, a — superfície frontal da lente, e a superfície posterior da lente.
A Fig. 7B ilustra o padrão 703a de pontos de laser aparecendo na superfície frontal 114a da córnea para a configuração da Fig. 7a. A Fig. TC ilustra o padrão 703b aparecendo na superfície posterior 114b da córnea para a configuração da Fig. 7a. A Fig. 7D ilustra o padrão 703c de pontos de laser aparecendo na superfície frontal 116a da lente para a configuração da Fig. 7a. A Fig. 7E ilustra o padrão 703d de pontos de laser aparecendo na superfície posterior 116b da lente para a configuração da Fig. 7a. Quaisquer dos padrões 703a-703d podem representar a média calculada ou imagens diferenciadas de dispositivos de formação de imagem, tais como dispositivos de formação de imagem5l0Oae 510b.
Enquanto o aparelho 500 provê um exemplo não limitante de um aparelho adequado incorporando uma fonte de formação de laser e um interferômetro, outros aparelhos podem ser usados.
De acordo com uma forma de realização, um topógrafo —Scheimpflug é modificado substituindo-se a fonte de feixe de fenda do topógrafo com uma formação de laser. As técnicas descritas aqui para usar formações de laser podem então ser usadas. De acordo com uma forma de realização, um topógrafo Scheimpflug pode ser modificado substituindo-se a fonte de feixe de fenda com uma fonte de formação de laser e usando-se múltiplas câmaras fixas. Por exemplo, de acordo com uma forma de realização, seis câmaras fixas podem ser usadas. Outras configurações são também possíveis. De acordo com uma forma de realização, um aparelho utilizando princípios de processamento de campo de luz pode ser utilizado. Por exemplo, um aparelho pode incluir uma formação de fonte de laser e uma ou mais câmaras de campo de luz adequadamente dispostas em padrões de imagem de pontos projetados sobre o olho pela formação de fonte de laser. Outras configurações são também possíveis.
Além disso, deve-se observar que aparelhos, tais como o aparelho 500, não são limitados ao uso de formações de lasers. De preferência, formações de qualquer emissão adequada podem ser usadas, e lasers representam somente um exemplo não limitante adequado.
Deve ser observado que o método 200 pode ser implementado usando-se o aparelho 500 ou outro aparelho que integre a funcionalidade de dois ou mais dispositivos de medição convencionais. As Figs. 8 e 9 ilustram duas implementações não limitantes do método 200 que podem utilizar um aparelho, tal como o aparelho 500. A Fig. 8 ilustra um método de determinar os formatos e locais das superfícies frontal e posterior da córnea e lente em um estágio pré-operativo, similar ao método 300 da Fig. 3. Portanto, o aparelho 500 pode ser acoplado fisicamente ou por meio de software a qualquer instrumento que possa ser usado no método 200. Estes instrumentos não são limitados àqueles usando Scheimpflug, Purkinje ou princípios de tempo de vôo (tais como topógrafos ou tomógrafos de coerência óptica).
A Fig. 9 ilustra um método de determinar os formatos e locais das superfícies frontal e posterior da córnea e lente em um estágio intraoperativo ou pós-operativo, similar ao método 400 da Fig. 4.
O método 800 começa em 802 por computação do formato de córnea anterior, isto é, o formato da superfície frontal da córnea. Isto pode ser feito formando-se uma imagem média das imagens capturadas dos dispositivos de formação de imagem 510a e 510b de um padrão de pontos de laser aparecendo na superfície frontal da córnea. A imagem média pode ser comparada ao espaçamento e arranjo conhecidos dos lasers da fonte de formação de laser (isto é, o espaçamento e arranjo dos lasers quando eles saem da fonte de formação de laser). Pela comparação, o formato da superfície frontal da córnea pode ser determinado. Em 804, múltiplos parâmetros, cujos valores medidos dependem do índice refrativo da córnea, podem ser medidos. No exemplo não limitante da Fig. 8, isto inclui medir a espessura de córnea (em 805a), a distância da superfície posterior da córnea até a superfície frontal da lente (em 805b), a espessura de lente (em 805c), e a distância da superfície posterior da lente até a retina (em 805d). Estas medições podem ser feitas usando-se a fonte de interferômetro 508 ou qualquer outro instrumento adequado. Estes valores medidos podem também depender dos parâmetros que não o índice refrativo da córnea. Por exemplo, a espessura de lente e a distância da superfície posterior da lente até a retina podem também depender do índice refrativo da lente.
Em 806, o formato de córnea posterior (isto é, o formato da superfície posterior da córnea) pode ser computado comparando-se o espaçamento e arranjo, conhecidos dos lasers da fonte de formação de laser, com uma imagem média de um padrão de pontos de laser aparecendo na superfície posterior da córnea, a imagem média sendo uma média das imagens do padrão capturado dos dispositivos de formação de imagem 510a e S10b. À — computação pode considerar qualquer dependência que as imagens possam ter sobre o formato de córnea anterior, a espessura de córnea, e o índice refrativo da córnea. Também em 806, o formato de lente anterior (isto é, o formato da superfície frontal da lente) pode ser computado comparando-se o espaçamento e arranjo, conhecidos dos lasers da formação de fonte de laser,
com uma imagem média de um padrão de pontos de laser aparecendo na superfície frontal da lente. A computação pode considerar qualquer dependência das imagens sobre o formato de córnea anterior, espessura de córnea, distância da superfície posterior da córnea até a superfície frontal da lente,oformato de córnea posterior e/ou o índice refrativo da córnea.
Em 808, o índice refrativo da córnea pode ser determinado. Isto pode ser feito por qualquer maneira adequada, incluindo usar quaisquer dos métodos previamente descritos com respeito às Figs. 2-4, ou qualquer outra maneira adequada. De acordo com uma forma de realização, o índice —refrativo da córnea pode ser determinado medindo-se a espessura de córnea, usando duas técnicas alternativas, e então reconciliando os diferentes valores produzidos pelas duas técnicas para determinar o índice refrativo. Por exemplo, a espessura da córnea pode ser medida usando-se interferometria, e pode também ser medida medindo-se a distância visualmente (por exemplo, usando uma câmara posicionada ao lado do olho), entre um ponto (por exemplo, um ponto de laser) na frente da córnea e um ponto (por exemplo, um ponto de laser) nas costas da córnea. A reconciliação de quaisquer diferenças entre estes dois valores pode prover o índice de refração da córnea. O índice refrativo da córnea pode depender dos comprimentos de onda usados — para medir a espessura de córnea (por exemplo, os comprimentos de onda dos feixes de laser da formação de laser e/ou os comprimentos de onda da fonte de interferômetro), o formato de córnea anterior, a espessura de córnea, e o formato de córnea posterior. Assim, a determinação do índice refrativo da córnea pode ser responsável por quaisquer tais dependências.
Em seguida, em 810, os valores medidos em 804 e 806 podem ser corrigidos quanto a sua dependência sobre o índice refrativo corneano determinado em 808, se algum. Uma maneira não limitante para fazer isso é usar as técnicas descritas na referência previamente citada em Rosales (Scheimpflug quantitative imaging of the crystalline lens and intraocular lens), embora outras técnicas sejam também possíveis.
Em 812, a refração/aberração ocular total pode ser medida. Isto pode ser feito da mesma maneira que descrito acima com respeito à Fig. 3, ou de qualquer outra maneira adequada.
Em 814, o formato de lente posterior (isto é, o formato da superfície posterior da lente) pode ser computado comparando-se o espaçamento e arranjo conhecidos, dos lasers da formação de fonte de laser, com uma imagem média de um padrão de pontos de laser aparecendo na superfície posterior da lente. O formato de lente posterior pode depender do formato de córnea anterior, dos valores medidos em 804, dos valores computados em 806, do índice refrativo da córnea, e/ou da refração e aberração oculares totais. Assim, o ato 814 pode ser responsável por quaisquer das dependências.
Em 816, o índice refrativo da lente pode ser determinado usando-se uma imagem diferenciada dos dispositivos de formação de imagem 510a e 510b. Isto pode ser feito por qualquer maneira adequada.
De acordo com uma forma de realização, o índice refrativo da lente pode ser determinado usando-se um único ponto da imagem diferenciada aparecendo na frente da lente e o ponto correspondente (por exemplo, do mesmo feixe de laser) aparecendo na superfície posterior da lente. A distância entre estes dois pontos (repetindo, do mesmo feixe de laser) pode ser determinada usando-se um dispositivo de formação de imagem adequadamente posicionado em um ângulo do olho. Medindo-se esta distância e conhecendo-se o ângulo da câmara e da fonte de laser relativo ao olho, o índice refrativo da lente pode ser calculado. Outras técnicas, entretanto, podem também ser usadas. O índice refrativo da lente pode depender dos comprimentos de onda da formação de laser e da fonte de interferômetro, e de todos os parâmetros determinados antes em 816. Assim, a determinação em 816 pode adequadamente combinar todos os parâmetros para determinar o índice refrativo da lente.
Um circuito de repetição compreendendo os atos 814 e 816 pode ser realizado por qualquer número adequado de vezes. Entretanto, o método 800 não é limitado a realizar qualquer número de repetições particulares.
Em 818, os valores de 805c e 805d podem ser corrigidos quanto a sua dependência sobre o índice refrativo da lente. Por exemplo, isto pode ser feito usando-se as técnicas descritas na previamente citada referência de Rosales (Scheimpflug quantitative imaging of the crystalline lens and — intraocular lens), ou qualquer outra técnica adequada. Subsequentemente, em 820, os formatos e locais das superfícies frontal e posterior da córnea e lente podem ser determinados combinando-se adequadamente os formatos, índices de refração, e distâncias/espessuras previamente determinados. O ato 820 pode ser realizado por qualquer combinação de hardware, software, e/ou cálculo manual adequada, visto que o método 800 não é limitado a este respeito.
A Fig. 9 ilustra um método de determinar os formatos e locais das superfícies frontal e posterior da córnea e lente de um olho, usando o aparelho 500 ou um aparelho similar. O método 900 da Fig. 9 difere do método 800, pelo fato de o método 900 ser realizado no contexto de um implante de lente, assim envolvendo a remoção de uma lente do paciente.
O método 900 é o mesmo que o método 800 quanto a seus primeiros vários atos, incluindo os atos 802-810. Assim, esses atos não são descritos novamente em detalhes aqui. Entretanto, após realizar o ato 810, o — método 900 continua em 912, medindo a refração e aberração oculares totais e a distância da superfície da córnea posterior até a retina, após remoção da lente do paciente, cuja distância pode depender do índice refrativo da córnea. Estas medições podem ser feitas da mesma maneira que as medições do ato 410 do método 400, ou de qualquer outra maneira adequada.
Alternativamente, vários outros instrumentos separados descritos acima, tais como aqueles usando Scheimpflug, Purkinje ou princípios de tempo de vôo (tais como topógrafos ou tomógrafos de coerência óptica) podem também ser usados para medir a curvatura posterior da lente na ausência da lente.
Após remoção da lente do paciente, fluido pode ser inserido dentro da cápsula de lente e/ou câmara anterior, como previamente descrito com respeito à Fig. 4. Em algumas formas de realização, o fluido pode ter um Índice refrativo conhecido. Em 914, o volume de fluido na cápsula de lente e câmara anterior pode ser medido usando-se qualquer técnica adequada (por exemplo, uma seringa graduada, ou qualquer outra técnica adequada).
Em 916, as medições em 912 e 905d podem ser repetidas com o fluido dentro da cápsula de lente e câmara anterior. Estes valores medidos podem depender do índice refrativo da córnea, dos valores medidos em 612, e do índice refrativo do fluido. Assim, os valores medidos em 916 podem ser corrigidos quanto a sua dependência, se alguma, sobre o índice refrativo da córnea, os valores medidos em 612, e o índice refrativo do fluido.
Em 918, o formato de lente posterior e o índice refrativo da lente podem ser determinados. Esta determinação pode ser realizada por qualquer maneira adequada. Por exemplo, o formato de lente posterior pode — ser determinado de uma imagem média de múltiplos dispositivos de formação de imagem de um padrão de pontos de laser aparecendo sobre a lente posterior, como previamente descrito.
O índice refrativo pode ser determinado a partir de uma imagem diferenciada do padrão de pontos de laser. Os valores medidos para cada formato de lente posterior e índice refrativo de lente podem ser corrigidos quanto a sua dependência sobre os outros valores medidos e determinados no método 900. Por exemplo, o índice refrativo da lente pode ser corrigido para todos os valores previamente medidos no método 900 e os comprimentos de onda usados para medir a espessura de córnea (por exemplo,
os comprimentos de onda de qualquer um ou mais métodos ópticos usados para medir a espessura de córnea), de acordo com uma forma de realização não limitante. O formato de lente posterior medido pode ser corrigido quanto a sua dependência sobre o índice refrativo do fluido inserido dentro da cápsula de lente e câmara anterior, o índice refrativo da lente, e todos os valores de 802-916.
Deve ser observado que 918 pode incluir uma ou mais repetições dentro do ato. Por exemplo, o formato de lente posterior determinado pode depender do índice refrativo da lente e vice versa. Portanto, uma ou mais repetições podem ser realizadas na determinação destes valores. Em 920, os valores medidos em 805c e 805d podem ser corrigidos quanto a sua dependência sobre o índice refrativo da lente, se alguma, de qualquer maneira adequada.
Em 922, os valores podem ser combinados para modelar os formatos e locais das superfícies frontal e posterior da córnea e lente. Estas combinações podem ser realizadas usando-se um processador (por exemplo, processador 516), ou qualquer outro dispositivo adequado. As combinações podem envolver utilizar software de rastreio de raio em algumas formas de realização.
Deve ser observado que os vários métodos e aparelhos descritos aqui podem ser usados para várias aplicações. Por exemplo, o rastreio de raio pode ser usado para precisamente prognosticar e analisar a operação dos componentes oculares quando parâmetros oculares, tais como formatos, índices de refração e distâncias são precisamente conhecidos.
— Assim, de acordo com alguns aspectos, a determinação precisa dos índices de refração, formatos e distâncias oculares descritos acima, pode possibilitar o uso de técnicas de rastreio de raio para analisar o comportamento da estrutura ocular. Tais técnicas podem evitar qualquer confiança em médias históricas de parâmetros oculares, tais como médias históricas de índices de refração.
De preferência, as técnicas descritas aqui podem ser usadas para precisamente determinar parâmetros oculares para um dado paciente, permitindo a aplicação precisa de análise de rastreio de raio para aquele olho do paciente particular.
Além disso, a tecnologia descrita aqui pode facilitar o cálculo das dimensões (isto é, poder) de um implante de lente intraocular (por exemplo, para substituir uma lente turva (catarata) nos olhos que tinham prévia cirurgia corretiva de laser, ou por qualquer outra razão) e, assim, pode facilitar o projeto de lentes intraoculares personalizadas. Os efeitos ópticos do implante de lente intraocular podem também ser precisamente prognosticados antes da cirurgia e analisados após a cirurgia. Por exemplo, as técnicas descritas aqui podem facilitar a determinação das cinéticas de lentes intraoculares naturais ou implantadas baseadas nas mudanças de ópticas quando as lentes movem-se dentro do olho. Assim, por exemplo, mudanças ópticas resultando da cura de ferimento pós-operativo podem ser calculadas. Além disso, de acordo com alguns aspectos, redes neurais (por exemplo, uma rede de computador que aprende de dados anteriores) podem ser usadas para compilar bases de dados de cinéticas intraoculares médias e mudanças ópticas de cura de ferimentos.
Além disso, as técnicas descritas aqui podem ser usadas para prover precisão melhorada de todos os tipos de dispositivos oftálmicos, por exemplo, facilitando a correção de tais dispositivos quanto a sua dependência (se alguma) sobre o índice refrativo variando de um olho do indivíduo.
Além disso, as várias técnicas descritas aqui podem facilitar a — determinação precisa do tamanho de pupila. Por exemplo, o tamanho da pupila pode ser medido e, em seguida, os valores precisos da topografia corneana e do índice refrativo corneano, determinados por quaisquer das técnicas previamente descritas, podem ser usados para corrigir o tamanho de pupila medido para produzir uma determinação mais precisa de tamanho de pupila. Conhecendo-se precisamente o tamanho de pupila pode facilitar a modelagem ocular (por exemplo, somente raios entrando na pupila podem ser considerados em algumas formas de realização), modelagem da difração, simular visão, calcular aberração, etc.
Como foi descrito, o software de rastreio de raio pode ser usado em várias formas de realização e pode facilitar o prognóstico e a análise de comportamento óptico dentro do olho. Por exemplo, as simulações do comportamento óptico dentro do olho podem ser realizadas e representadas visualmente em uma tela de monitor (por exemplo, uma tela de computador) na forma de visão ou imagens de C/ETDRS Snellen/Landolt reduzidas. Outras formas de representação visual são também possíveis. Cirurgiões podem usar tais visuais para analisar o comportamento óptico, e os visuais podem assistir na seleção de uma cirurgia apropriada (por exemplo, LASIK presbiópico, ceratoplastia concutiva, etc.) e/ou um implante apropriado (por exemplo, lente intraocular bifocal, etc.). De acordo com algumas formas de realização, o software de rastreio de raio pode ser usado para simular refração de frente de onda e aberração de frente de onda de um olho antes da cirurgia.
De acordo com um aspecto, o rastreio de raio pode ser usado para determinar diferenças no índice da refração com a córnea e/ou lente. Por exemplo, a lente pode ser elaborada por zonas de diferente densidade (conhecidas como índice gradiente ou “GRIN”), que podem ser rastreamento de raio precisamente modelado. As técnicas descritas aqui podem utilizar Índices compostos de refração da córnea e lente em algumas formas de realização, porém, em outras formas de realização, podem utilizar índices de — refração que variam dentro destas estruturas.
De acordo com um aspecto da tecnologia descrita aqui, é provido um método para determinar a posição efetiva de uma lente. Lentes naturais e implantes de lente com frequência diferem no formato. Quando realizando uma substituição de lente, pode ser desejável posicionar o implante de lente substancialmente no mesmo local que aquele em que a lente natural foi posicionada. Em razão dos formatos da lente natural e implante de lente poderem diferir, pode ser difícil posicionar as superfícies frontal e posterior do implante nos mesmos locais em que as superfícies frontal e posterior da lente natural foram posicionadas dentro do olho. Assim, de acordo com um aspecto, uma “posição efetiva” da lente natural pode ser determinada e pode ser usada como a colocação desejada do implante de lente. Um exemplo é descrito com respeito à Fig. 10. A Fig. 10 ilustra um exemplo não limitante de uma seção — transversal de uma lente natural. A lente tem uma superfície anterior 1002a e uma superfície posterior 1002b. Se a lente for para ser removida durante a cirurgia de substituição de lente, pode ser desejável conhecer onde posicionar a lente de substituição, que pode não ter o formato mostrado na Fig. 10. Vários métodos de determinar uma “posição efetiva” da lente podem ser usados. Por exemplo, de acordo com uma forma de realização, a posição de lente efetiva é calculada usando-se a posição da lente, como determinado por interferometria, em um estado de pupila dilatada.
De acordo com outra forma de realização, a “posição efetiva” da lente pode ser determinada extrapolando-se as topografias das superfícies de lente anterior e posterior 1002a e 1002b. O ponto em que estas duas topografias encontram-se pode ser considerado um equador presumível da lente, e a relação desse ponto para o ápice das superfícies de lente anterior e posterior, pode ser usada como a posição de lente eficaz, mostrada como ponto 1 na Fig. 10.
De acordo com outra forma de realização, a posição de lente efetiva pode ser determinada obtendo-se primeiro o diâmetro da lente por qualquer maneira adequada (por exemplo, empregando ultrassom, usando o volume de fluido inserido dentro da cápsula de lente, ou de qualquer outra maneira adequada), e em seguida extrapolando as superfícies de lente anterior e posterior para o diâmetro. O ponto intermediário do comprimento de arco da lente pode então ser usado como a posição de lente efetiva, mostrada como ponto 2 na Fig. 10. De acordo com outra forma de realização, a topografia simulada da superfície de lente posterior pode ser usada para determinar a posição efetiva da lente. A topografia posterior simulada pode ser obtida aproximando-se uma curva de melhor ajuste com a topografia posterior usando a topografia de lente anterior, espessura de lente, e uma relação histórica entre as curvaturas de lente anterior e posterior. A posição de lente eficaz resultante pode ser representada pelo ponto 3 na Fig. 10. Uma vez que o local efetivo da lente é determinado (quer sendo o ponto 1, ponto 2 ou ponto 3), uma lente de substituição pode ser posicionada substancialmente no mesmo local.
A análise de regressão, de quaisquer dos métodos previamente descritos para determinar o local efetivo da lente, pode ser usada para aumentar a precisão dos resultados. Também, uma ou mais das técnicas previamente descritas aqui podem ser usadas para facilitar a determinação da posição de lente efetiva. Por exemplo, interferometria de baixa/parcial coerência pode ser realizada após remoção da lente natural para obter-se — distâncias na ausência da lente.
O rastreio de raio pode ser usado para determinar formatos, índices de refração, e/ou distâncias na ausência da lente. Medições pré- operativas e intraoperativas de topografia e interferometria podem ser usadas para aumentar a precisão das medições e posições calculadas, por exemplo, — provendo-se informações adicionais para uso em circuitos de repetição de quaisquer dos métodos descritos acima.
De acordo com uma forma de realização, o coeficiente de estiramento ou elasticidade pode ser determinado e pode facilitar o projeto de lente e/ou a determinação do local de implantes de lente.
Por exemplo, a elasticidade da cápsula de lente pode ser usada para prognosticar o posicionamento final de uma lente após inserção dentro da cápsula de lente. Os coeficientes de elasticidade podem ser determinados usando-se dados da dimensão de lente, idade do paciente, e espessura da — cápsula de lente, entre outras considerações. A elasticidade de um implante de lente pode similarmente ser considerada.
Deve ser observado que várias técnicas descritas aqui podem, portanto, ser usadas para projetar lentes, por exemplo, incluindo implantes de lente. As técnicas podem aplicar projetar vários tipos de lentes, incluindo, mas não limitadas a plana, convexa, côncava, multifocal (refrativa, difrativa, etc.), tórica, acomodativa, prismática, múltiplas configurações de lente, curvatura variável (por exemplo, asférica), lentes intraoculares fácicas, lentes ajustáveis leves, ou qualquer combinação destas citadas.
Adicionalmente, uma ou mais das técnicas descritas aqui podem ser usadas no contexto de planejamento ou realização de vários tipos de cirurgias. Tais cirurgias podem incluir, porém não são limitadas a cirurgia córnea/refrativa, cirurgia de lente e cirurgia de retina. Vários tipos de cirurgia refrativa podem incluir, porém não são limitados a miopia, LASIK, LASEK, ou PRK hiperópico e presbiópico, ceratoplastia condutiva, ceratotomia radial —ouuma combinação dos acima.
Deve ser observado que os vários aspectos descritos acima não são limitados aos olhos humanos, porém, de preferência, podem ser aplicados a qualquer tipo de olho, incluindo olhos humanos ou de quaisquer outros animais. Além disso, enquanto vários aspectos foram descritos como se referindo a estruturas do olho e implantes para o olho, deve ser observado que as técnicas podem também se aplicar a elementos adicionais, tais como óculos, lentes de contato, ou outros elementos para fins oculares.
Como previamente mencionado, deve ser observado que os métodos e aparelhos descritos acima podem ser usados para formar um modelo de qualquer número de estruturas de interesse dentro de um olho. Por exemplo, de acordo com algumas formas de realização, um modelo completo do olho pode ser formado. Em outras formas de realização, um modelo de uma única estrutura (por exemplo, a lente, ou uma superfície da lente) pode ser formado. Em ainda outras formas de realização, os métodos e/ou aparelhos descritos acima podem ser usados para determinar um único parâmetro de interesse de uma estrutura.
Assim, atos individuais dos métodos descritos acima podem ser usados para algumas aplicações, independente de se os outros atos são também realizados.
As formas de realização da presente tecnologia descritas acima podem ser implementadas em quaisquer das numerosas maneiras. Por exemplo, as formas de realização podem ser implementadas usando-se hardware, software ou uma combinação deles. Quando implementadas em software, o código de software pode ser executado em qualquer processador adequado ou coleção de processadores, se providos em um único computador ou distribuído entre múltiplos computadores. Deve ser observado que qualquer componente ou coleção de componentes que realizam as funções descritas acima podem ser genericamente considerados como um ou mais — controladores que controlam as funções acima discutidas. O um ou mais controladores podem ser implementados em numerosas maneiras, tais como com hardware dedicado, ou com hardware de fins gerais (por exemplo, um ou mais processadores), que é programado usando-se microcódigo ou software para realizar as funções acima relacionadas. A este respeito, deve-se observar que uma implementação das formas de realização da presente tecnologia compreende pelo menos um meio de armazenagem legível por computador (por exemplo, uma memória de computador, um disco flexível, um CD, uma fita, uma unidade de identificação, etc.) codificado com um programa de computador (isto é, uma pluralidade de instruções), que, quando executadas em um processador, realizam as funções acima descritas das formas de realização da presente tecnologia.
O meio de armazenagem legível por computador pode ser transportável, de modo que o programa armazenado ali possa ser carregado em qualquer recurso de computador para implementar os aspectos da presente tecnologia ali.
Além disso, deve ser observado que a referência a um programa de computador que, quando executado, realiza as funções acima descritas, não é limitada a um programa de aplicação funcionando em um computador central.
De preferência, o termo programa de computador é usado aqui em um sentido genérico, para referenciar qualquer tipo de código de computador (por exemplo, software ou microcódigo) que possa ser empregado para programar um processador para implementar os aspectos da tecnologia acima discutidos.
Embora várias formas de realização inventivas tenham sido descritas e ilustradas aqui, aqueles de habilidade comum na arte prontamente —considerarão uma variedade de outros meios e/ou estrutura para realizar a função e/ou obter os resultados e/ou uma ou mais das vantagens descritas aqui, e cada uma de tais variações e/ou modificações é julgada estar dentro do escopo das formas de realização inventivas descritas aqui.
Aqueles hábeis na arte reconhecerão, ou serão capazes de determinar usar não mais do que a experimentação de rotina, muitas equivalentes às formas de realização inventivas específicas descritas aqui.
É, portanto, para ser compreendido que as formas de realização precedentes são apresentadas por meio de exemplo somente e que, dentro do escopo das reivindicações anexas e seus equivalentes, as formas de realização inventivas podem ser praticadas de outro modo que não como especificamente descritas e reivindicadas.
As formas de realização inventivas da presente tecnologia são dirigidas a cada aspecto, sistema, artigo, material, kit e/ou método individual descrito aqui.
Além disso, qualquer combinação de dois ou mais tais aspectos, sistemas, artigos, materiais, kits e/ou métodos, se tais aspectos, sistemas, artigos,
materiais, kits, e/ou métodos não forem mutuamente inconsistentes, é incluída dentro do escopo inventivo da presente descrição.
Todas as definições, como definidas e empregadas aqui, devem ser compreendidas controlar através de definições de dicionário, definições em documentos incorporados por referência, e/ou significados comuns dos termos definidos.
Os artigos indefinidos “um” e “uma”, como empregados aqui no relatório e nas reivindicações, a menos que claramente indicado ao contrário, devem ser compreendidos significar “pelo menos um”. A frase “e/ou”, como empregada aqui no relatório e nas reivindicações, deve ser compreendida significar “um e outro ou ambos” os elementos conjuntamente, isto é, elementos que estão conjuntamente presentes em alguns casos e disjuntivamente presentes em outros casos.
Múltiplos elementos citados com “e/ou” devem ser construídos no mesmo modelo, isto é, “um ou mais” dos elementos assim conjuntamente.
Outros elementos podem opcionalmente estar presentes, que não os elementos especificamente identificados pela cláusula “e/ou”, se relacionados ou não relacionados com aqueles elementos especificamente identificados.
Assim, como um exemplo não limitante, uma referência em “A e/ou B”, quando usada em combinação com a linguagem aberto-fechado, tal como “compreendendo”, pode referir-se, em uma forma de realização, à somente À
— (opcionalmente incluindo elementos que não B); em outra forma de realização, à somente B (opcionalmente incluindo elementos que não A); em já outra forma de realização, tanto A como B (opcionalmente incluindo outros elementos); etc.
Como empregado aqui no relatório e nas reivindicações, “ou”
deve ser compreendido ter o mesmo significado que “e/ou”, como definido
— acima.
Por exemplo, quando separando-se itens em uma lista, “ou” ou “e/ou” será interpretado como sendo inclusivo, isto é, a inclusão de pelo menos um, porém também incluindo mais do que um de um número ou lista de elementos, e, opcionalmente, itens não listados adicionais.
Somente termos claramente indicados ao contrário, tais como “somente um de” ou
“exatamente um de”, ou quando usado nas reivindicações, “consistindo de”, referir-se-ão à inclusão de exatamente um elemento de um número ou lista de elementos.
Em geral, o termo “ou”, como empregado aqui, somente será interpretado como indicando alternativa exclusiva (isto é, “um ou o outro,
porém não ambos”) quando precedido por termos de exclusividade, tal como “um dos dois”, “um de”, “somente um de”, ou “exatamente um de”. “Consistindo essencialmente de”, quando usado nas reivindicações, terá seu significado comum como usado no campo da lei de patente.
Como empregado aqui, no relatório e nas reivindicações, a frase “pelo menos um”, em referência a uma lista de um ou mais elementos, deve ser compreendida significar pelo menos um elemento selecionado de qualquer um ou mais dos elementos da lista de elementos, porém não necessariamente incluindo pelo menos um de cada e cada elemento especificamente listado dentro da lista de elementos e não excluindo quaisquer combinações de elementos da lista de elementos.
Esta definição também permite que elementos possam opcionalmente estar presentes, que não os elementos especificamente identificados dentro da lista de elementos a qual a frase “pelo menos um” refere-se, se relacionada ou não relacionada àqueles elementos especificamente identificados.
Assim, como um exemplo não limitante, “pelo menos um de A e B” (ou, equivalentemente, “pelo menos um de À ou B”, ou, equivalentemente, “pelo menos um de A e/ou B”) pode referir-se, em uma forma de realização, a pelo menos um, opcionalmente incluindo mais do que um, A, com nenhum B presente (e, opcionalmente, incluindo elementos que não B); em outra forma de realização, a pelo menos um, opcionalmente incluindo mais do que um, B, com nenhum A presente (e, opcionalmente, incluindo elementos que não A); em já outra forma de realização, a pelo menos um, incluindo opcionalmente mais do que um, A, e pelo menos um, opcionalmente incluindo mais do que, B (e, opcionalmente, incluindo outros elementos); etc.
Deve também ser compreendido que, a menos que claramente indicado ao contrário, em quaisquer métodos reivindicados aqui que incluam mais do que uma etapa ou ato, a ordem das etapas ou atos do método não é necessariamente limitada à ordem em que as etapas ou atos do método são citados.
Nas reivindicações, bem como no relatório acima, todas as frases transicionais, tais como “compreendendo”, “incluindo”, “transportando”, “tendo”, “contendo”, “envolvendo”, “detendo”, “composto de” e similares, são para ser entendidas serem passíveis de ampliação, isto é, quer dizer, incluindo mas não limitado a.
Somente as frases transicionais “consistindo de” e “consistindo essencialmente de” serão frases transicionais fechadas ou semi-fechadas, respectivamente, como fornecido em United States Patent Office Manual of Patent Examining Procedures, Seção 2111.03. As palavras “compreende/compreendendo” e as palavras “tendo/incluindo”, quando usadas aqui com referência à presente invenção, são usadas para especificar a presença de aspectos citados, números inteiros, etapas ou componentes, porém não excluem a presença ou adição de um ou mais outros aspectos, números inteiros, etapas, componentes, ou seus grupos.
É observado que certos aspectos da invenção, que são, para clareza, descritos no contexto das formas de realização separados, podem também ser providos em combinação com uma única forma de realização.
Inversamente, vários — aspectos da invenção, que são, para brevidade, descritos no contexto de uma única forma de realização, podem também ser providos separadamente ou em qualquer subcombinação adequada.

Claims (15)

- REIVINDICAÇÕES
1. Método (300) para modelar uma lente (104) de um olho (100), caracterizado pelo fato de compreender: medir (302) o formato anterior da córnea ocular (102); determinar (304) as medições ópticas diretas de pelo menos um parâmetro da córnea (102) do olho (100) e pelo menos um parâmetro da lente (104) do olho (100); determinar (306) o índice refrativo da córnea (102); corrigir (308) as medições ópticas para serem responsáveis pelo efeito do índice refrativo da córnea (102) sobre as medições ópticas diretas; medir (310) a aberração do olho (100); calcular (312) o índice refrativo da lente (104) combinando as medições corrigidas e a aberração; e corrigir ainda (314) as medições ópticas da lente (104) para considerar o efeito do índice refrativo da lente (104) sobre as medições ópticas diretas.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de pelo menos um parâmetro da córnea do olho compreender pelo menos uma de espessura de córnea, formato de córnea posterior e distância das costas da córnea para a frente da lente e em que o pelo menos um parâmetro da lente do olho compreende pelo menos um de formato de lente anterior, formato de lente anterior, formato de lente posterior, espessura de lente e distância das costas da lente até a retina.
3. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo fato de o índice refrativo da córnea ser determinado combinando-se as medições ópticas diretas da córnea do olho.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o índice refrativo da lente ser calculado igualando-se um índice
. refrativo composto da lente e as medições ópticas da lente com uma refração composta total ou aberrometria composta total do olho.
5. Método de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de as medições ópticas diretas compreenderem ainda medições da S — refração e aberração oculares totais, na ausência da lente, o volume total de água (111); ou refração e aberração totais com fluido na cápsula e câmara anterior de lente.
6. Método de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de as medições ópticas diretas compreenderem ainda uma distância das “10 costasdacórnea até a retina do olho, a distância medida na ausência da lente do olho.
7. Método de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de as medições ópticas diretas compreenderem ainda a aberração do olho e uma distância das costas da córnea até a retina, na ausência da lente do olho —medidacom fluido dentro da cápsula de lente e câmara anterior.
8. Método para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição com base na posição eficaz da lente natural, a dita lente natural tendo uma superfície anterior (1002a) e uma superfície posterior (1002b), caracterizado pelo fato de compreender: modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural usando o método como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 7; extrapolar as superfícies anterior e posterior para pontos de interseção; e determinar a posição ótima para alinhar no local unindo as ditas interseções.
9. Método para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição com base na posição eficaz da lente natural, a dita lente natural tendo uma superfície anterior (1002a) e uma superfície posterior (1002b), caracterizado pelo fato de compreender:
. modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural | empregando o método como definido em qualquer uma das reivindicações | a 7 | determinar o diâmetro da lente natural; extrapolar as superfícies de lente anterior e posterior com o diâmetro; | determinar o comprimento do arco da lente natural empregando-se o dito diâmetro; e determinar a posição ótima para situar-se no ponto intermediáriodo comprimento deareo. úÚ||||||
10. Método para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição com base na posição eficaz da lente natural, a dita | lente natural tendo uma superfície anterior (1002a) e uma superfície posterior (1002b); caracterizado pelo fato de que compreende: | modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural empregando-se o método como definido em qualquer uma das reivindicações | 1a7; | aproximar uma melhor curva de ajuste para a superfície | posterior, empregando-se a superfície de lente anterior, espessura de lente e umarelação histórica entre as curvaturas de lente anterior e posterior.
11. Aparelho para modelar uma lente (104) de um olho (100), | caracterizado pelo fato de compreender: meio para medir o formato anterior da córnea de olho (102); meio para determinar medições ópticas diretas de pelo menos | um parâmetro da córnea (102) do olho (100) e pelo menos um parâmetro da | lente (104) do olho (100); meio para determinar o índice refrativo da córnea (102); meio para corrigir as medições ópticas responsáveis pelo efeito do índice refrativo da córnea (102) nas medições ópticas diretas;
E meio para medir a aberração do olho (100); meio para calcular o índice refrativo da lente (104) combinando as medições corrigidas e a aberração; e meio para corrigir ainda as medições ópticas da lente (104) — responsáveis pelo índice refrativo da lente (104) sobre as medições ópticas diretas.
12. Aparelho para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição, baseado na posição efetiva da lente natural, a dita lente natural tendo uma superfície anterior (1002a) e uma superfície “10 posterior (1002b), o dito aparelho caracterizado pelo fato de compreender: || NS meio para modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural empregando o aparelho como definido na reivindicação 11; | meio para extrapolar as superfícies anterior e posterior para os pontos de interseção; e meio para determinar a posição ótima para a linha no lugar unindo os ditos pontos de interseção. |
13. Aparelho para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição com base na posição efetiva da lente natural, a dita lente natural tendo uma superfície anterior (1002a) e uma superfície | — posterior (1002b), o dito aparelho caracterizado pelo fato de compreender: ! meio para modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural empregando o aparelho de como definido na reivindicação 11; meio para determinar o diâmetro da lente natural; | meio para extrapolar as superfícies de lente anterior e posterior | —paraodiâmetro; meio para determinar o comprimento do arco da lente natural empregando o dito diâmetro; e meio para determinar a posição ótima para situar-se no ponto intermediário do comprimento de arco.
. 5 .
14. Aparelho para determinar uma posição ótima para uma lente intraocular de substituição, com base na posição efetiva da lente natural, a dita lente natural tendo uma superfície anterior (1002a) e uma superfície posterior (1002b); o dito aparelho caracterizado pelo fato de compreender: meio para modelar as superfícies anterior e posterior da lente natural empregando o aparelho como definido na reivindicação 11; e meio para aproximar a melhor curva de ajuste para a superfície posterior empregando a superfície de lente anterior, a espessura de lente e uma relação histórica entre as curvaturas de lente anterior e posterior. “
15. Meio de armazenamento legível por computador, " : caracterizado pelo fato de conter um programa de computador armazenado nele, o dito programa compreendendo instruções executáveis em computador, adaptadas para realizar as etapas de método como definido nas reivindicações 1 a 10, quando executadas por um módulo de processamento.
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