BRPI1013340B1

BRPI1013340B1 - Conjunto de válvula, e, sistema de frenagem de veículo

Info

Publication number: BRPI1013340B1
Application number: BRPI1013340-2A
Authority: BR
Inventors: Edward Gilbert Shaw; Laurence John Potter; Robert David Prescott
Original assignee: Haldex Brake Products Aktiebolag
Priority date: 2009-02-21
Filing date: 2010-02-17
Publication date: 2020-09-29
Also published as: EP2398683A1; EP2398683B1; US20110297494A1; US8899387B2; CN102325677A; CN102325677B; BRPI1013340A2; WO2010094962A1; GB2467957A; GB0902989D0

Abstract

conjunto de válvula, e, sistema de frenagem de veículo. um conjunto de válvula que inclui uma carcaça (24') dotada de um orifício de entrada (12'), um orifício de distribuição (14 ') e um orifício de descarga (16') o conjunto de válvula ainda incluindo um primeiro elemento móvel (32'), um primeiro elemento de válvula (34a') e um segundo elemento de válvula (26a'), o primeiro elemento móvel (32') sendo engatável com o primeiro elemento de válvula (34a'), engate do primeiro elemento de válvula (34a') e o primeiro móvel (32') substancialmente impedindo escoamento de fluido entre o orifício de entrada (12') e o orifício de distribuição (14') e o primeiro elemento móvel (32') também sendo engatável com o segundo elemento de válvula (26a'), engate do segundo elemento de válvula (26a') com o primeiro elemento móvel (32') impedindo substancialmente escoamento de fluido entre o orifício de distribuição (14') e o orifício de descarga (16'), o conjunto de válvula ainda incluindo um segundo elemento móvel (26') que divide a carcaça (24') em uma câmara de controle (22') e uma câmara principal (30') e que é móvel em relação à carcaça (24') sob a influência de pressão de fluido na câmara de controle (22') e câmara principal (30'), na qual o primeiro elemento de válvula (34a') se estende desde a cabeça (24') no sentido do primeiro elemento móvel (32') através de uma abertura fornecida no segundo elemento móvel (26').

Description

Descrição da Invenção

[0001] A presente invenção é relativa a um modulador, particularmente, porém não exclusivamente, para utilização em um sistema de frenagem de veículo.

[0002] Sistemas de frenagem de veículo tipicamente incluem um conjunto de válvula conhecido como um modulador que é conectado a uma fonte de fluido pressurizada, o modulador sendo utilizado para regular o suprimento de fluido pressurizado para e a partir de um atuador de freio operado por pressão de fluido. O modulador tem uma entrada de suprimento que é conectada à fonte do fluido pressurizada, um orifício de distribuição que é conectada ao atuador de freio, e uma saída de descarga que é conectada com a atmosfera ou qualquer outro volume de baixa pressão, e pode adotar uma posição construída, na qual escoamento de fluido entre a entrada de suprimento e o orifício de distribuição é permitido, uma posição de descarga na qual escoamento de fluido entre a saída de distribuição e a saída de descarga é permitida, e uma posição de sustentação, na qual escoamento de fluido entre quaisquer duas da entrada de descarga, orifício de distribuição e saída de descarga, é substancialmente impedido.

[0003] Em sistemas de frenagem convencionais, controle do modulador é alcançado utilizando um sinal de fluido pressurizado conhecido como sinal de demanda de frenagem. Quando existe demanda do acionador para frenagem, o condutor, tipicamente, opera um pedal de pé, e o movimento do pedal de pé gera um sinal de fluido que é transmitido para uma entrada de controle do modulador. A recepção do sinal de demanda de frenagem faz com que o modulador mova para a posição construída, de modo que o suprimento de fluido pressurizado a partir da fonte de fluido pressurizado para o atuador de freio requerido para operar o freio do veículo começa. Quando a pressão de fluido no atuador de freio excede um nível predeterminado em relação à pressão do sinal de demanda de frenagem, o modulador move para a posição sustentação ou enrolada. Finalmente, quando o condutor libera o pedal de freio, não há mais demanda para frenagem, o sinal de demanda de frenagem é removido, é o modulador inverte para a posição de descarga, de modo que o fluido pressurizado no atuador de freio, que atua para aplicar um freio do veículo, é descarregado para a atmosfera.

[0004] Se o veículo é dotado de frenagem antitravamento, o sistema de frenagem inclui, no mínimo, uma válvula operável eletricamente, que pode anular o sinal de demanda de frenagem. Isto é controlado utilizando uma unidade de controle de frenagem eletrônica (ECU) de acordo com algoritmos de controle ABS convencionais, de forma momentânea, para liberar a pressão de freio, movendo o modulador para a posição de descarga, ou manter a pressão de freio movendo o modulador para a posição de sustentação, mesmo se existir demanda de frenagem, se travamento de roda for detectado.

[0005] Em sistemas de frenagem eletrônicos, o sistema de frenagem é dotado de válvulas de sustentação e descarga operáveis eletricamente. Operação do pedal de pé gera um sinal elétrico de demanda de frenagem e este é transmitido para a ECU que opera a válvula de sustentação e a válvula de descarga para controlar o modulador para construir, manter ou liberar a pressão no atuador de freio, como descrito acima. Neste caso, suprimento de fluido para a entrada de controle é também a partir do suprimento de fluido pressurizado.

[0006] Um exemplo de um modulador da técnica precedente 10 para utilização em um veículo com sistema de frenagem eletrônico está mostrado na figura 1. O modulador 10 tem uma carcaça genericamente cilíndrica que tem uma entrada de suprimento 12, que é adaptada para ser conectada a um reservatório de ar comprimido (não mostrado), um orifício de distribuição 14 que é adaptada para ser conectada a um atuador de freio (não mostrado) e uma saída de descarga 16 que é, neste exemplo, descarrega para a atmosfera. Será apreciado que a saída de descarga 16 não precisa descarregar para a atmosfera e pode, ao invés disso, ser conectada a um volume alternativo de baixa pressão, que pode estar em qualquer lugar no sistema de frenagem do veículo.

[0007] Está também mostrada uma válvula de sustentação 18 que tem uma entrada 18a que é conectada à entrada de suprimento 12 do modulador 10 e uma saída 18b que é conectada a uma câmara de controle 22 do modulador 10, e uma válvula de descarga 20 que tem uma entrada 20a que é conectada à câmara de controle 22 e uma saída 20b que descarrega para a atmosfera. A válvula de sustentação 18 tem um elemento de válvula 18c que é móvel de uma posição aberta, na qual escoamento de fluido entre a entrada de suprimento 12 e a câmara de controle 22 é permitido, e uma posição fechada na qual escoamento de fluido entre a câmara de controle 22 e a entrada de suprimento 12 é substancialmente impedida. De maneira similar, a válvula de descarga 20 tem um elemento de válvula 20c que é móvel entre uma posição aberta, na qual descarregamento de fluido a partir da câmara de controle 22 para a atmosfera é permitido, e uma posição fechada na qual escoamento de fluido a partir da câmara de controle 22 para a atmosfera é substancialmente impedido. Tipicamente, cada um dos elementos válvula 18c, 20c, é movido entre as posições aberta e fechada utilizando dispositivo de atuação elétrico, tal como um solenoide ou um elemento piezelétrico.

[0008] A câmara de controle 22 é localizada no espaço entre a carcaça do modulador 24 e um primeiro pistão 26, daqui em diante referido como o pistão de controle 26, que é móvel dentro da carcaça 24 para variar o volume da câmara de controle 22. Uma vedação genericamente circular, que neste exemplo é um anel-0 28, é fornecida em uma ranhura circunferencial ao redor do pistão de controle 26 e engata com a carcaça 24 para fornecer uma vedação substancialmente estanque a fluido entre a carcaça 24 e o pistão 26. Será apreciado que a vedação não precisa ser um anel-O, e ao invés de ter uma seção transversal genericamente circular, pode ser conformada em X ou Z em seção transversal, ou pode compreender uma vedação de borda, ou qualquer outro dispositivo de vedação adequado, que permita movimento do pistão 26 em relação à carcaça 24 ao mesmo tempo em que fornece uma vedação entre as duas partes.

[0009] O espaço dentro da carcaça 24 no lado oposto do pistão de controle 26 para a câmara de controle 22 é daqui em diante referido como a câmara principal 30.

[00010] A entrada de suprimento 12, o orifício de distribuição 14 e a saída de descarga 16, cada uma compreende uma abertura na carcaça 24, que é localizada no lado oposto do primeiro pistão 26 para a câmara de controle 22, de modo que cada uma penetra na câmara principal 30 do modulador. Um segundo pistão 32, daqui em diante referido como o pistão principal 32, é fornecido na câmara principal 30.

[00011] O pistão principal 32 é dotado de uma abertura central 32a que se estende através do pistão principal 32 desde o lado do pistão 32 adjacente ao pistão de controle 26, até o outro. A área ao redor desta abertura central 32a fornece um assento de válvula 32b, daqui em diante referido como o assento de descarga 32b. A face do pistão de controle 26 que forma uma aresta da câmara principal 30 é dotada de uma crista genericamente circular 26a que tem um diâmetro maior do que a abertura central 32a no pistão principal 32. O pistão de controle 26 é móvel na carcaça 24 até que a crista 26a engata com o assento de descarga 32b, fechando assim a abertura central 32a no pistão principal 32.

[00012] Uma porção da carcaça 24 que forma as arestas da câmara principal 20 é dotada de uma “prateleira” 34 que se estende ao redor de toda a carcaça 24 para o interior da primeira sub-câmara 30a, e que é dotada de uma crista genericamente circular 34a que se estende no sentido do pistão principal 32. O pistão principal 32 é móvel para engate com sua crista 34a, a porção do pistão principal 32 engatando com a crista 34a de modo a substancialmente impedir escoamento de fluido entre o pistão principal 32 e a carcaça 24, fornecendo assim um assento de válvula, daqui em diante referido como o assento do reservatório 32c.

[00013] Uma mola 44 é fornecida, a qual atua no pistão principal 32, empurrando o assento de reservatório 32c contra a prateleira 34.

[00014] Quando o pistão de controle 26 está engatado com o assento de descarga 32b, e o pistão principal 32 está engatado com o assento de reservatório 34a, uma câmara anelar 30a é formada na câmara principal 30 entre o pistão de controle 26 e o pistão principal 32, e o orifício de distribuição 14 é arranjada para comunicar com a câmara 30a. Em outras palavras, o pistão principal 32 divide a câmara principal 30 em duas - a câmara anelar 30a para o interior da qual o orifício de distribuição 14 abre, e uma outra câmara 30b, para o interior da qual a entrada de suprimento 12 abre.

[00015] Nesta outra câmara 30b é fornecido um separador 36 que tem uma porção genericamente cilíndrica 36a que se estende a partir da carcaça 24 ao redor da saída de descarga 16 no sentido da abertura central 32a do pistão principal 32. O diâmetro interno da porção cilíndrica 36a do separador 36 é similar ao diâmetro da abertura central 32a do pistão principal 32 e um anel-0 38 é fornecido entre a porção cilíndrica 36a do separador 36 e o pistão principal 32. O anel-0 28 fornece uma vedação substancialmente estanque a fluido entre o separador 36 e o pistão principal 32, que atua para assegurar que escoamento de fluido para o interior da descarga pode somente ocorrer através da abertura central 32b no pistão principal 32, enquanto permitindo movimento do pistão principal 32 para dentro e para fora de engate com a prateleira 34.

[00016] A entrada de suprimento 12 abre para o volume que circunda a porção cilíndrica do separador 36.

[00017] Escoamento de fluido entre essas aberturas é controlado por movimento do pistão de controle 26 e do pistão principal 32, como a seguir.

[00018] Quando não há demanda de frenagem, a válvula de sustentação 18 está na posição fechada, e a válvula de descarga 20 está na posição aberta. A câmara de controle 22 é, portanto descarregada para a atmosfera, e o pistão de controle 26 é localizado de tal modo que o volume da câmara de controle 22 é mínimo. O assento de reservatório 32c é engatado com a prateleira 34, de modo que escoamento de fluido a partir da entrada de suprimento 12 para o orifício de distribuição 14 é impedido, e o assento de descarga 32a está fora de engate com o pistão de controle 26, de modo que escoamento de fluido a partir do orifício de distribuição 14 para a saída de descarga 16 através da abertura central 32a no pistão principal 32 é permitido. O orifício de distribuição 14, e daí o atuador de freio, é portanto descarregado para a atmosfera, e nenhuma pressão está sendo aplicada no freio.

[00019] Quando um sinal de demanda de frenagem é recebido, a válvula de sustentação 18 é operada de modo que o elemento de válvula 18c move para a posição aberta, e a válvula de descarga 21 é operada de modo que o elemento de válvula 20c move para a posição fechada.

[00020] A câmara de controle 22, portanto, não está mais descarregando para a atmosfera, e escoamento de fluido a partir do reservatório para a câmara de controle 22 faz com que pressão de fluido na câmara de controle 22 aumente. O pistão de controle 26 é atuado por esta pressão crescente e move no sentido do pistão principal para aumentar o volume da câmara de controle 22. Quando o pistão de controle move, ele entra em engate com o assento de descarga 32b no pistão principal 32. Neste ponto o orifício de distribuição 14 não está mais conectado à saída de descarga 16. Uma vez que a pressão de fluido na câmara de controle 22 continua a aumentar, quando ela alcança um certo ponto a força da pressão de fluido na câmara de controle 22 que atua sobre o pistão de controle 26 é suficientemente grande, que o pistão de controle 26 realiza movimento para aumentar o volume da câmara de controle 22 e, portanto, empurra o pistão principal 32 contra a força de deslocamento da mola 44, de modo que o assento de reservatório 32 se move para fora de engate com a prateleira 34. Neste ponto, a entrada de suprimento 12 pode comunicar com o orifício de distribuição 14, e começa escoamento de fluido a partir do reservatório para o atuador de freio. O modulador 10 é dito estar na configuração construída.

[00021] Quando a pressão no atuador de freio alcança o nível requerido, e é desejado manter esta pressão, a válvula de sustentação 18 é operada para mover o elemento de válvula 18c para a posição fechada. A câmara de controle 22 é, portanto fechada. Uma vez que fluido continua a escoar a partir do reservatório para o interior do modulador 10 através da entrada de suprimento, pressão de fluido na câmara principal 30 acumula e atua sobre o pistão de controle 26 contra a pressão na câmara de controle 22, para fazer com que o pistão de controle 26 mova de volta para reduzir o volume da câmara de controle 22. O pistão principal 32 pode então mover sob a força de deslocamento da mola até que a vedação de reservatório 32c entre em engate com a prateleira 34. Neste ponto, escoamento de fluido a partir do reservatório para o atuador de freio é impedido enquanto a saída de descarga permanece fechada, e o modulador 10 alcança um equilíbrio no qual a pressão de fluido em todas as partes do modulador 10 permanece constante, é dito estar na “configuração de sustentação” ou “configuração banhada.

[00022] Para liberar a pressão de freio o solenoide de descarga 20 é operado para mover o elemento de válvula 20c para a posição aberta. O fluido na câmara de controle 22 é descarregado para a atmosfera, e a pressão de fluido na câmara principal 30 do modulador 10 atua sobre o pistão de controle 26 empurrando-o fora de engate com o assento de descarga 32b. Fluido pode então escoar a partir do atuador de freio para o orifício de distribuição 14 através da abertura central 32a do pistão principal 32, e ser descarregado para a atmosfera através da saída de descarga 16. O modulador retorna assim para a “configuração de descarga”.

[00023] Será apreciado que quando a válvula de sustentação 18 e a válvula de descarga 20 são operadas primeiro para trazer o modulador 10 da configuração de descarga para a configuração construída, movimento do pistão principal 32 para abrir o assento de reservatório 32c não irá começar até que a pressão na câmara de controle 22 seja tal que a força que atua sobre o pistão de controle 26 seja suficiente para superar as forças de atrito entre o pistão de controle 26 e a carcaça 24, forças de atrito entre o pistão principal 32 e o separador 36 e, de maneira mais significativa, a “força de energização” do assento de reservatório 32c. A “força de energização” do assento de reservatório 32c é a força que empurra o pistão principal 32 contra a prateleira 34, e foi descoberto que para fornecer vedação adequada para impedir vazamento substancialmente de fluido através do assento de reservatório 32c, uma força de energização da ordem de 1 N por milímetro de circunferência de assento é requerida.

[00024] Neste caso, a energização do assento de reservatório 32c constitui uma combinação da força que resulta da pressão de fluido na entrada de suprimento 12, isto é, a pressão do reservatório, e a força de deslocamento da mola 44, e a área do pistão principal 32 submetida à pressão do reservatório e a força da mola podem ser feitas sob medida para fornecer a energização desejada de 1 N/mm. Para um modulador dimensionado padrão, no qual o pistão de controle 26 tem aproximadamente 92 mm de diâmetro, a força requerida para mover o modulador 10 da configuração de descarga para a configuração construída é aproximadamente 100N o que se traduz em uma pressão na câmara de controle 22 (referida como a “pressão de quebra”) de aproximadamente 0,25 bar.

[00025] Uma pressão de quebra deste nível é genericamente considerada ser aceitável - pressões de quebra significativamente mais elevadas deveriam dar origem a um retardo inaceitável entre o início do sinal de demanda de frenagem e o início da atuação do freio.

[00026] Surge um problema se esta configuração da técnica precedente do modulador 10 for reduzida em dimensão - por exemplo porque é desejado fornecer um modulador em cada roda ao invés de um modulador central que opera uma pluralidade de atuadores de freio. Isto porque a pressão de quebra é inversamente proporcional ao quadrado do diâmetro do pistão de controle 26 e, enquanto a redução em dimensões do modulador irá resultar em uma redução da energização total e forças de atrito, ambas estas forças sendo proporcionais ao diâmetro do pistão principal (não a seu quadrado). Por exemplo, se o diâmetro do pistão de controle 26 é reduzido de 92 mm para 50 mm, com esta configuração de modulador, a pressão de quebra aumenta para aproximadamente 1 bar, esta é muito elevada para ser genericamente aceitável.

[00027] É, portanto um objetivo da presente invenção fornecer uma configuração alternativa de modulador, que possa ser reduzida em dimensão, enquanto tendo uma pressão de quebra aceitável.

[00028] De acordo com um primeiro aspecto da invenção, fornecemos um conjunto de válvula que inclui uma carcaça dotada de um orifício de entrada, um orifício de distribuição e um orifício de descarga, o conjunto de válvula ainda incluindo um primeiro elemento móvel, um primeiro elemento de válvula e um segundo elemento de válvula, o primeiro elemento móvel sendo engatável com o primeiro elemento de válvula, engate do primeiro elemento de válvula e primeiro elemento móvel impedindo substancialmente escoamento de fluido entre o orifício de entrada e o orifício de distribuição, e o primeiro elemento móvel sendo também engatável com o segundo elemento de válvula, engate do segundo elemento de válvula com o primeiro elemento móvel impedindo substancialmente escoamento de fluido entre o orifício de distribuição e o orifício de descarga, o conjunto de válvula ainda incluindo um segundo elemento móvel que divide a carcaça em uma câmara de controle e uma câmara principal, e que é móvel em relação à carcaça sob a influência de pressão de fluido na câmara de controle e câmara principal, e no qual o primeiro elemento de válvula se estende desde a carcaça no sentido do primeiro elemento móvel através de uma abertura fornecida no segundo elemento móvel.

[00029] Preferivelmente o primeiro elemento de válvula circunda o orifício de entrada.

[00030] O segundo elemento de válvula pode ser fornecido no segundo elemento móvel, de tal modo que quando o segundo elemento móvel move para aumentar o volume da câmara de controle, o segundo elemento de válvula entra em engate com o primeiro elemento móvel, e com um outro aumento no volume da câmara de controle, o segundo elemento móvel empurra o primeiro elemento móvel para longe da entrada e para fora de engate com o primeiro elemento de válvula.

[00031] De maneira vantajosa, o orifício de entrada é fornecido em uma porção da carcaça que encerra a câmara de controle, e o elemento de válvula é fornecido na câmara principal.

[00032] O orifício de distribuição e o orifício de descarga são preferivelmente fornecidos em porções da carcaça que encerram a câmara principal.

[00033] O primeiro elemento móvel pode ser fornecido com uma abertura, e uma vedação substancialmente estanque a fluido fornecida entre o primeiro elemento móvel e a carcaça ao redor do orifício de descarga, de tal modo que escoamento de fluido através do orifício de descarga pode ocorrer somente genericamente através da abertura no primeiro elemento móvel. Neste caso, quando o primeiro elemento de válvula engata com o primeiro elemento móvel, ele pode engatar com um primeiro assento de válvula fornecido no primeiro elemento móvel, o primeiro assento de válvula sendo fornecido em um suporte de assento de válvula que é suportado na abertura fornecida no primeiro elemento móvel. Além disto, neste caso, o suporte de assento de válvula pode se estender para o interior da abertura no segundo elemento móvel, e o segundo elemento de válvula pode ser fornecido em uma porção tubular do segundo elemento móvel que se estende ao redor do suporte de assento de válvula do primeiro elemento móvel.

[00034] Quando o segundo elemento de válvula engata com o primeiro elemento móvel ele pode engatar com um segundo assento de válvula fornecido no primeiro elemento móvel, o segundo assento de válvula se estendendo ao redor da abertura no primeiro elemento móvel.

[00035] De maneira vantajosa, uma mola é fornecida entre o primeiro elemento móvel e uma face de extremidade da carcaça, a mola solicitando o primeiro elemento móvel no sentido do segundo elemento móvel.

[00036] O conjunto de válvula pode ser dotado de uma entrada de controle que se estende através da carcaça para a câmara de controle. Neste caso, preferivelmente uma válvula operável eletricamente é fornecida, a qual é operável para permitir ou impedir substancialmente escoamento de fluido para dentro e para fora da entrada de controle. Além disto, preferivelmente, a entrada de controle é conectada ao orifício de entrada através da válvula operável eletricamente.

[00037] O conjunto de válvula pode ser dotado de um orifício de descarga secundária que se estende através da carcaça para o interior da câmara de controle. Neste caso, o orifício de descarga secundário pode ser conectado a uma região de fluido de baixa pressão através de uma válvula operada eletricamente, e que é operável para permitir ou substancialmente impedir escoamento de fluido entre a câmara de controle e a região de fluido de baixa pressão.

[00038] De acordo com um segundo aspecto da invenção, fornecemos um sistema de frenagem de veículo que inclui uma fonte de fluido pressurizado, um atuador de freio operado com pressão de fluido, e um conjunto de válvula de acordo com o primeiro aspecto da invenção, no qual o orifício de entrada do conjunto de válvula é conectado à fonte de fluido pressurizado e o orifício de distribuição do conjunto de válvula é conectado ao atuador de freio.

[00039] O orifício de distribuição do conjunto de válvula pode ser conectado ao atuador de freio através de no mínimo um outro conjunto de válvula.

[00040] De acordo com um terceiro aspecto da invenção, fornecemos um sistema de frenagem de veículo que inclui um dispositivo de demanda de frenagem operável mecanicamente, uma fonte de fluido pressurizado e um conjunto de válvula de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 até 16, no qual o orifício de entrada do conjunto de válvula é conectado à fonte de fluido pressurizado e o dispositivo de demanda de frenagem é conectado mecanicamente ao segundo elemento móvel do conjunto de válvula, de tal modo que operação do dispositivo de demanda de frenagem provoca movimento do segundo elemento móvel em relação à carcaça do conjunto de válvula.

[00041] Uma modalidade da invenção será descrita agora à guisa de exemplo somente, com referência às figuras que acompanham, das quais: A figura 1 mostra uma ilustração esquemática do modulador da técnica precedente como descrito acima, A figura 2 mostra uma ilustração esquemática de um modulador que inclui um conjunto de válvula de acordo com a invenção, na configuração de descarga, A figura 3 mostra uma ilustração esquemática do modulador mostrado na figura 2, porém na configuração construída, A figura 4 mostra uma ilustração esquemática do modulador mostrado na figura 2, na configuração de sustentação, e A figura 5 mostra uma ilustração esquemática de um conjunto de válvula de pedal de freio de acordo com a invenção.

[00042] Fazendo referência agora às figuras, é fornecido um modulador 10' de acordo com a invenção. O modulador 10' tem diversos componentes em comum com o modulador 10 da técnica precedente, ilustrado na figura 1, e os componentes comuns receberam o mesmo numeral de referência como no modulador da técnica precedente.

[00043] O modulador 10' inclui uma carcaça genericamente cilíndrica 24' que tem uma entrada de suprimento 12' que é adaptada para ser conectada a um reservatório de ar comprimido (não mostrado), um orifício de distribuição 14' que é adaptada para ser conectada a um atuador de freio (não mostrado) e um orifício de descarga 16' que descarrega para a atmosfera ou qualquer outra região de baixa pressão.

[00044] É também mostrada uma válvula de sustentação 18' que tem uma entrada 18a' que é conectada à entrada de suprimento 12' do modulador 10' e uma saída 18b' que é conectada a uma câmara de controle 22' do modulador 10', e uma válvula de descarga 20' que tem uma entrada 20a' que é conectada à câmara de controle 22' e uma saída 21b' que descarrega para a atmosfera. A válvula de sustentação 18' tem um elemento de válvula 18c' que é móvel de uma posição aberta na qual escoamento de fluido entre a entrada de suprimento 12' e a câmara de controle 22' é permitida, e uma posição fechada na qual escoamento de fluido entre a câmara de controle 22' e a entrada de suprimento 12' é substancialmente impedida. De maneira similar, a válvula de descarga 20' tem um elemento de válvula 26' que é móvel entre uma posição aberta na qual descarregamento de fluido da câmara de controle 22' para a atmosfera é permitido, e uma posição fechada na qual escoamento de fluido da câmara de controle 22' para a atmosfera é substancialmente impedido. Tipicamente, cada um dos elementos válvula 18c', 20c' é movido entre as posições aberta e fechada utilizando um atuador elétrico, tal como um solenoide ou um elemento piezelétrico.

[00045] A câmara de controle TT é localizada no espaço entre a carcaça do modulador 24' e um primeiro elemento móvel que poderia ser um diafragma, porém, neste exemplo, é um pistão 26' daqui em diante referido como o pistão de controle 26que é móvel dentro da carcaça 24' para variar o volume da câmara de controle 22'. Uma vedação, neste exemplo um anel-0 28é fornecida em uma ranhura circunferencial no primeiro pistão 26', e engata com a parede lateral da carcaça 24' para fornecer uma vedação substancialmente estanque a fluido entre a carcaça 24' e o pistão 26'. O espaço dentro da carcaça 24' no lado oposto do pistão de controle 26' para a câmara de controle 22' é daqui em diante referido como a câmara principal 30'.

[00046] Como com o modulador 10 da técnica precedente, a entrada de suprimento 12', o orifício de distribuição 14' e o orifício de descarga 16', todas compreendem aberturas na carcaça 24', porém somente o orifício de distribuição 14' e o orifício de descarga 16' são fornecidos nas porções da carcaça 24' que encerram a câmara principal 30'. A entrada de suprimento 12' é fornecida em uma porção da carcaça 24' que encerra a câmara de controle 22'. Especificamente como com o modulador 10 da técnica precedente, o orifício de distribuição 14' compreende uma abertura na parede lateral 24a' da carcaça 24' enquanto o orifício de descarga 16' é localizado em uma face de extremidade 24b' da carcaça 24' a face de extremidade 24b' se estendendo genericamente perpendicular à direção de passeio do pistão de controle 26', e a câmara principal 30' sendo localizada entre a face de extremidade 24b' e o pistão de controle 26'. A entrada de suprimento 12' é, contudo, posicionada diferentemente e localizado em uma face de topo 24c' da carcaça 24', a face de topo 24c' sendo oposta à face de extremidade 24b', de modo que a câmara de controle 22' é localizada entre a face de topo 24c' e o pistão de controle 26'.

[00047] Naturalmente, se a entrada de suprimento 12 é simplesmente uma abertura através da carcaça 24' sendo localizada na face de topo 24c' da carcaça 24', deveria significar que ela deveria comunicar com a câmara de controle 22' ao invés de com a câmara principal 30a'. Desta maneira, uma extensão tubular 12a se estende desde a carcaça 24' ao redor da abertura que forma a entrada de suprimento 12' para o interior da câmara de controle 22' através genericamente da abertura central 26b fornecida no pistão de controle 26' e para o interior da câmara principal 30'. Uma outra vedação, novamente neste exemplo um anel- O 40, é fornecida na abertura 26b no pistão de controle 26' para fornecer uma vedação substancialmente estanque a fluido entre o pistão de controle 26' e o diâmetro exterior da extensão tubular 12a. Assim, movimento do pistão de controle 26 da em relação a carcaça do modulador 24' é permitida enquanto mantendo separação do fluido na câmara de controle 22' do fluido na câmara principal 30'.

[00048] Um segundo elemento móvel que poderia ser um diafragma, porém neste exemplo é um pistão 32', daqui em diante referido como o pistão principal 32', é fornecido na câmara principal 30'. O pistão principal 32' é também móvel em relação à carcaça 24' para aumentar ou diminuir a separação entre ele e o pistão de controle 26'. Um elemento de deslocamento resiliente, neste exemplo uma mola de compressão helicoidal 44, é fornecido entre o pistão principal 32' e a face de extremidade 24b' da carcaça 24', a mola 44 sendo comprimida quando existe um movimento do pistão principal 32' a partir de sua posição de equilíbrio mais próxima ao pistão de controle 26', no sentido da face de extremidade 24b' da carcaça 24', isto é, para longe do pistão de controle 26'.

[00049] A configuração do pistão principal 32' é ligeiramente diferente daquela no arranjo da técnica precedente, no qual enquanto o pistão principal 32' é fornecido com uma abertura central 32a que se estende através do pistão principal 32' desde o lado do pistão 32' adjacente ao pistão de controle 26 ' até outro, na abertura 32a' é montado um suporte de assento de reservatório tubular 42. O suporte de assento de reservatório 42 tem um diâmetro menor do que a abertura 32a', é suportado na abertura 32a' por no mínimo dois braços suporte, não visíveis na seção transversal mostrada nas figuras, que se estendem no sentido do pistão de controle 26'. Na extremidade do suporte do assento de reservatório 42 é fornecido um assento de reservatório 42b que é uma porção genericamente anelar da superfície extrema do suporte de assento de reservatório 42, que circunda um furo central 42a que se estende axialmente através do suporte de assento 42.

[00050] Para o interior do furo central 42a do suporte de assento de reservatório 42 se estende uma porção de diâmetro reduzido de uma espiga guia 52 que é suportada na saída de descarga 16' por uma pluralidade de braços suporte não mostrados na vista em seção transversal ilustrada nas figuras. O diâmetro exterior da porção de diâmetro reduzido da espiga guia 52 é apenas ligeiramente menor do que o diâmetro do furo central 42a, e ainda outra vedação que é novamente neste exemplo um anel-0 54, é fornecida para assegurar que existe uma vedação genericamente estanque a fluido entre a espiga guia 52 e o suporte de assento de reservatório 42. Isto significa que qualquer fluido que penetra no furo central 42a do suporte de assento de reservatório 42 não pode escapar, em particular não pode passar para o interior da saída de descarga 16'.

[00051] Como mencionado acima, o pistão principal 32' é deslocado pela mola 44 no sentido do pistão de controle 26' de tal modo que quando não há outras forças atuando sobre o pistão principal 32' o assento de reservatório 42 é forçado para engate com uma crista genericamente circular 34a' fornecida na extremidade da extensão tubular 12a que se estende para o interior da câmara principal 30'. A crista 34a circunda a abertura da entrada de suprimento 12' de modo que será apreciado que quando o pistão principal 32' está nesta posição, fluido na entrada de suprimento 12' é substancialmente restringido para escoar para o interior do furo central 42a do suporte de assento de reservatório 42, onde ele é aprisionado pela espiga guia 52. Desta maneira, trazer o assento de reservatório 42b para engate com esta crista 34a' significa fechar a entrada de suprimento 12'.

[00052] Tipicamente, o pistão principal 32' e o suporte de assento de reservatório 42 são feitos de um material genericamente rígido, que pode ser um material metálico ou plástico e, se este é o caso, o assento de reservatório 42b pode constituir um inserto de borracha que pode deformar quando engatado com a crista 34a' para melhorar a qualidade da vedação fornecida pelo assento de reservatório 42b.

[00053] O furo central 42a do suporte de assento de reservatório 42 aumenta em diâmetro entre a extremidade sobre a qual o assento de reservatório 42b é fornecido, e a porção engatada com a espiga guia 52, o diâmetro da porção engatada com a espiga guia 52 tendo genericamente o mesmo diâmetro que o diâmetro interno da crista 34a' da extensão tubular 12a' que engatou com o assento de reservatório 42b. Configurar o furo central 42a desta maneira, e permitir fluido na entrada de suprimento 12' passar para o interior do furo central 42a assegura que quando o assento de reservatório 42b está fechado, não existe força liquida exercida sobre o pistão principal 32' pela pressão do reservatório. Em outras palavras, a pressão do reservatório não contribui para a energização do assento de reservatório 42b.

[00054] Deveria ser apreciado que enquanto este arranjo é vantajoso eliminando substancialmente o efeito de pressão de reservatório na energização do assento de reservatório, o furo central 42a não precisa estender sempre através do suporte de assento de reservatório 42. O assento de reservatório 42b ser fornecido em uma tampa extrema genericamente circular. Neste caso, contudo, será apreciado que quando a crista 34a' está engatada com o assento de reservatório 42b, a pressão do reservatório tenderá a empurrar o pistão principal 32' para baixo. A resistência da mola 44' deveria, portanto, ser selecionada para impedir que a pressão de reservatório empurre o assento de reservatório 42b para fora de engate com a crista 34a'.

[00055] Como no arranjo da técnica precedente, a área ao redor da abertura central 34a' no pistão principal 32' também fornece um assento de válvula 32b', daqui em diante referido como o assento de descarga 32b'. Novamente a face do pistão de controle 26' que forma um limite da câmara principal 30' é dotada de uma crista genericamente circular 26a' que tem um diâmetro maior do que a abertura central 32a' no pistão principal 32', e o pistão de controle 26' é móvel na carcaça 24' até que a crista 26a' engate com o assento de válvula de descarga 32b' impedindo assim substancialmente escoamento de fluido de ao redor do pistão principal 32' para o interior da abertura central 32a' do pistão principal 32'.

[00056] Como mencionado anteriormente, tipicamente o pistão principal 32' é feito de um material genericamente rígido, tipicamente um material metálico ou plástico e, neste caso, o assento de descarga 32b' pode constituir um inserto de borracha que pode deformar quando engatado com a crista 26a' para melhorar a vedação fornecida pelo assento de descarga 32b'.

[00057] Diferentemente do arranjo da técnica precedente, contudo, a crista 26a' é fornecida em uma porção extensão tubular 26c do pistão de controle 26' que se estende desde ao redor da abertura central 26b no sentido do pistão principal 32'. O suporte de assento de reservatório 42 se estende para o interior de um furo central da porção de extensão tubular 26c do pistão de controle 26' com uma vedação, neste exemplo um anel-0 50 que é fornecido em uma ranhura circunferencial fornecida na superfície interior do porção de extensão tubular 26c do pistão de controle 26' para fornecer uma vedação genericamente estanque a fluido entre a porção extensão tubular 26c e o assento suporte de reservatório 42.

[00058] A porção extensão tubular 26c do pistão de controle 26' é fornecida com uma pluralidade de aberturas transversais 26d que se estendem desde o furo central até o exterior da porção extensão tubular 26c. Assim, quando o pistão principal 32' é posicionado de tal modo que a extensão tubular 12a da entrada de suprimento 12' é espaçada do assento de reservatório 42b, fluido pode escoar a partir da fonte de fluido pressurizado através da entrada de suprimento 12' e atravessar as aberturas 26d do pistão de controle 26' para o interior da câmara principal 30, e sobre o orifício de distribuição 14'.

[00059] A abertura central 32a' do pistão principal 32' é alinhada com e ligeiramente maior em diâmetro do que a saída de descarga 16'. Um flange de vedação genericamente circular 56 se estende desde a face de extremidade 24b da carcaça 24' a partir de ao redor da saída de descarga 16', o pistão principal 32' sendo parcialmente localizado dentro do flange de vedação 56, de modo que a superfície exterior do pistão principal 32' engata com a superfície interior do flange de vedação 56. Outra vedação, novamente neste exemplo um anel-0 58 é localizado entre as duas partes para fornecer uma vedação substancialmente estanque a fluido e, como resultado, escoamento de fluido para a saída de descarga 16' partir da câmara principal 30' do modulador 10' pode somente ocorrer através da abertura central 32a' do pistão principal 32'. Será, portanto, apreciado que em virtude de este arranjo trazer o assento de descarga 32b' para engate com a crista 26a' no pistão de controle 26 ' equivale a fechamento da saída de descarga 16'.

[00060] Escoamento de fluido entre estas aberturas é controlado por movimento do pistão de controle 26' e do pistão principal 32' em uma maneira idêntica ao modulador 10 da técnica precedente, e como a seguir.

[00061] Quando não existe demanda de frenagem o modulador adota a configuração de descarga como ilustrado na figura 2. A válvula de sustentação 18' está na posição fechada e a válvula de descarga 20' está na posição aberta. A câmara de controle 22' está, portanto, descarregada para a atmosfera e o pistão de controle está localizado de tal modo que o volume da câmara de controle 22' é mínimo. O assento de reservatório 42b está engatado com a extensão tubular 12a da entrada de suprimento 12' de modo que escoamento de fluido a partir da entrada de suprimento 12' para o orifício de distribuição 14' é substancialmente impedido, e o assento de descarga 32b' é espaçado do pistão de controle 26', de modo que escoamento de fluido a partir do orifício de distribuição 14' para a saída de descarga 16' através da abertura central 32a' no pistão principal 32' é permitida. O orifício de distribuição 14', e daí o atuador de freio, é, portanto descarregada para a atmosfera e nenhuma pressão está sendo aplicada ao freio.

[00062] Quando o sinal de demanda de frenagem é recebido, a válvula de sustentação 18' é operada, de modo que o elemento de válvula 18c' move para a posição aberta e a válvula de descarga 20' é operada de modo que o elemento de válvula 26' move para a posição fechada. A câmara de controle 22' portanto não está mais descarregando para a atmosfera e escoamento de fluido a partir do reservatório para o interior da câmara de controle 22' faz com que pressão de fluido na câmara de controle 22' aumente. O pistão de controle 26' é atuado por esta pressão crescente e move no sentido do pistão principal 32' para aumentar o volume da câmara de controle 22'. Quando o pistão de controle 26' move, ele entra em engate com o assento de descarga 32b' no pistão principal 32'. Neste ponto o orifício de distribuição 14' não está mais conectado com a saída de descarga 16'.

[00063] Uma vez que a pressão de fluido na câmara de controle 22' continua a aumentar, quando alcança um certo ponto a força da pressão de fluido na câmara de controle 22' que atua no pistão de controle 26' é suficientemente grande que o pistão de controle 26' realiza movimento para aumentar o volume da câmara de controle 22' e, portanto, empurra o pistão principal 32' contra a força de deslocamento da mola 44 de modo que o assento de reservatório 42b move para fora de engate com a extensão tubular 12a da entrada de suprimento 12'. Neste ponto, a entrada de suprimento 12' pode comunicar com o orifício de distribuição 14' e escoamento de fluido a partir do reservatório para o atuador de freio começa. O modulador 10' é dito estar na configuração construída, como ilustrado na figura 3.

[00064] Quando a pressão no atuador de freio alcança o nível requerido, isto é tipicamente determinado utilizando um transdutor de pressão que mede a pressão de distribuição no atuador de freio, e é desejado manter esta pressão, a válvula de sustentação 18' é operada para mover o elemento de válvula 18c' para a posição fechada. A câmara de controle 22' é portanto fechada. Quando fluido continua a escoar a partir do reservatório para o interior do modulador 10' através da entrada de suprimento 12', pressão de fluido na câmara principal 30' aumenta e atua no pistão principal 32' e no pistão de controle 26' contra a pressão na câmara de controle 22' para fazer com que os pistões 26', 32' movam de volta para reduzir o volume da câmara de controle 22' até que o assento de reservatório 42b entre em engate com a extensão tubular 12a da entrada de suprimento 12'. Neste ponto, escoamento de fluido a partir do reservatório para um atuador de freio é substancialmente impedido enquanto a saída de descarga 16' permanece fechada, e o modulador 10' alcançou um equilíbrio no qual a pressão de fluido em todas as partes do modulador 10' permanece constante. O modulador 10' é então dito estar na configuração de sustentação, como ilustrado na figura 4.

[00065] Para liberar a pressão de freio, o solenoide de descarga 20' é operado para mover o elemento de válvula 26' para a posição aberta. O fluido na câmara de controle 22' é descarregado para a atmosfera e a pressão de fluido na câmara principal 30' do modulador 10' atua sobre o pistão de controle 26' empurrando-o para fora de engate com o assento de descarga 32b'. Fluido pode então escoar do atuador de freio para o interior do orifício de distribuição 14' através da abertura central 32a' do pistão principal 32' e ser descarregado para a atmosfera através da saída de descarga 16'. O modulador 10' retorna assim para a configuração de descarga, como ilustrado na figura 2.

[00066] Embora o princípio genérico de operação do modulador inovador 10" seja idêntico ao do modulador 10 da técnica precedente, existem mudanças significativas na relação para as diversas forças que atuam nos pistões 2632" durante operação do modulador. Estas surgem essencialmente porque a relação do diâmetro do assento de reservatório 42b para o diâmetro do pistão de controle 16" é muito menor do que no modulador 10 da técnica precedente, o que é possível em virtude de ter um assento de reservatório 42 estendido da carcaça 24" através de uma abertura fornecida no pistão de controle 26 " e arranjando o assento de reservatório 42b para dentro do assento de descarga 32b".

[00067] Uma vez que o diâmetro do assento de reservatório 42b é nesta configuração de modulador 10" tão pequeno quanto possível sem restringir escoamento através da entrada de suprimento 12", a força de mola requerida para fornecer uma energização do assento de 1 N/mm é relativamente pequena, e a pressão da câmara de controle requerida para superar esta pequena força de mola é também relativamente baixa, a despeito do diâmetro reduzido do pistão de controle 26". Foi descoberto que é possível reduzir o diâmetro de pistão de controle para 50 mm, enquanto retendo uma energização de assento de reservatório de 1 N/mm e alcançar uma pressão de quebra de aproximadamente 0,2 bar utilizando a nova configuração do modulador 10".

[00068] Embora venha a ser apreciado que o modulador 10" descrito acima é adequado para utilização em um sistema de frenagem de veículo eletrônico convencional, uma vez que a entrada de sinal de controle para a câmara de controle 22" é derivada da fonte de fluido pressurizado que é também utilizado para atuar os freios, ele não é restringido a utilização em tal sistema. Deveria ser apreciado que o modulador 10"poderia também ser utilizado em um sistema de frenagem não eletrônico (com ou sem o controle de frenagem anti-trava mento) no qual a entrada de sinal de controle para a câmara de controle IT é derivada de um sinal de demanda de frenagem com pressão de fluido que é gerado como resultado da operação do pedal de freio. O modulador 10' pode também ser utilizado em um sistema híbrido, no qual a entrada do sinal de controle para a câmara de controle 22' pode ser ou derivada da fonte de fluido pressurizado, ou de um sinal de demanda de frenagem com pressão de fluido. Neste caso, o sistema também inclui uma válvula adicional que é operável para direcionar fluido a partir da fonte de fluido pressurizado para a válvula de sustentação 18', ou para direcionar o sinal de demanda de frenagem com pressão de fluido para a válvula de sustentação 18'.

[00069] De maneira similar, o orifício de distribuição 14' não precisa ser conectada diretamente a um atuador de freio, e pode ser conectada a um orifício de entrada de outro conjunto de válvula, não necessariamente de acordo com a invenção tal como uma válvula relé.

[00070] O conjunto de válvula de acordo com a invenção pode, alternativamente, ser utilizado em um conjunto de pedal de freio para um sistema de frenagem de veículo, como ilustrado na figura 5.

[00071] Neste caso, o conjunto de válvula é em todos os aspectos idêntico ao conjunto de válvula descrito nas páginas 9 até 19 acima, exceto que movimento do pistão de controle 26" é efetuado em virtude de uma conexão mecânica entre o pistão de controle 26" e o pedal de freio 60 ao invés de por meio de controle de pressão de fluido utilizando a válvula de sustentação 18 e a válvula de descarga 20. Neste exemplo, a face de topo 24c" da carcaça 24" é substancialmente aberta e uma porção do pedal de freio 60 se estende para o interior da carcaça 24" através da abertura na face de topo 24c". Uma mola 62 é fornecida entre o pedal de freio 60 e o pistão de controle 26" para fornecer um grau de conforto para o condutor enquanto assegurando que movimento do pedal de freio 60 provoca movimento do pistão de controle 26".

[00072] Neste caso, ao invés de ser conectada diretamente a um atuador de freio, o orifício de distribuição 14" é conectado a uma linha de sinal de demanda de frenagem que é em um sistema de frenagem puramente pneumático ou hidráulico, conectado à entrada de suprimento de um modulador. O movimento do pedal de freio pode, portanto, controlar escoamento de fluido pressurizado para o sistema de frenagem, o escoamento de fluido pressurizado compreendendo assim um sinal de demanda de pressão de frenagem pneumático ou hidráulico.

[00073] Quando utilizados nesta especificação e reivindicações, os termos “compreender” e “compreendendo” e variações deles, significam que aspectos especificados, etapas, ou inteiros, estão incluídos. Os termos não devem ser interpretados para excluir a presença de outros aspectos etapas ou componentes.

[00074] Os aspectos divulgados na descrição precedente ou nas reivindicações a seguir, ou nos desenhos que acompanham, expressos em suas formas específicas ou em termos de um dispositivo para realizar a função divulgada, ou um método ou processo para alcançar o resultado divulgado, como apropriado, podem separadamente ou em qualquer combinação de tais aspectos, ser utilizados para realizar a invenção em suas diversas formas.

Claims

1. Conjunto de válvula (10’) inclui uma carcaça (24’) dotada de um orifício de entrada (12’), um orifício de distribuição (14’), e um orifício de descarga (16’), o conjunto de válvula (10’) ainda incluindo um primeiro elemento móvel (32’), um primeiro elemento de válvula (34a’) e um segundo elemento de válvula (26a’), o primeiro elemento móvel (32’) sendo engatável com o primeiro elemento de válvula (34a’), engate do primeiro elemento de válvula (34a’) e primeiro elemento móvel (32’) impedindo escoamento de fluido entre o orifício de entrada (12’) e o orifício de distribuição (14’), e o primeiro elemento móvel (32’) também sendo engatável com o segundo elemento de válvula (26a’), engate do segundo elemento de válvula (26a’) com o primeiro elemento móvel (32’) impedindo escoamento de fluido entre o orifício de distribuição (14’) e o orifício de descarga (16’), o conjunto de válvula (10’) ainda incluindo um segundo elemento móvel (26’) que divide a carcaça (24’) em uma câmara de controle (22’) e uma câmara principal (30’) e que é móvel em relação à carcaça (24’) sob a influência de pressão de fluido na câmara de controle (22’) e câmara principal (30’), caracterizado pelo fato de que o primeiro elemento de válvula (34a’) se estende a partir da carcaça (24’) no sentido do primeiro elemento móvel (32’) através de uma abertura fornecida no segundo elemento móvel (26’).

2. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o primeiro elemento de válvula (34a’) circundar o orifício de entrada (12’).

3. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o segundo elemento de válvula (26a’) ser fornecido no segundo elemento móvel (26’) de tal modo que quando o segundo elemento móvel (26’) move para aumentar o volume da câmara de controle (22’), o segundo elemento de válvula (26a’) entra em engate com o primeiro elemento móvel (32’), e com um aumento adicional no volume da câmara de controle (22’), o segundo elemento móvel (26’) empurra o primeiro elemento móvel (32’) para longe da entrada (12’) e para fora de engate com o primeiro elemento de válvula (34a’).

4. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 1, caracterizadopelo fato de o orifício de entrada (12’) ser fornecido em uma porção da carcaça (24’) que encerra a câmara de controle (22’), e o elemento de válvula (34a’) ser fornecido na câmara principal (30’).

5. Conjunto de válvula (10’) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizadopelo fato de o orifício de distribuição (14’) e o orifício de descarga (16’) serem fornecidos em porções da carcaça (24’) que encerram a câmara principal (30’).

6. Conjunto de válvula (10’) de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizadopelo fato de o primeiro elemento móvel (32’) ser fornecido com uma abertura (32a’), e uma vedação estanque a fluido (58) ser fornecida entre o primeiro elemento móvel (32’) e a carcaça (24’) ao redor do orifício de descarga (16’) de tal modo que escoamento de fluido através do orifício de descarga (16’) pode genericamente ocorrer somente através da abertura (32a’) no primeiro elemento móvel (32’).

7. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 6, caracterizadopelo fato de quando o primeiro elemento de válvula (34a’) engata com o primeiro elemento móvel (32’) ele engata com um primeiro assento de válvula (42b) fornecido no primeiro elemento móvel (32’), o primeiro assento de válvula (42b) sendo fornecido em um suporte de assento de válvula (42) que é suportado na abertura (32a’) fornecida no primeiro elemento móvel (32’).

8. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 7, caracterizadopelo fato de o suporte de assento de válvula (42) se estender para o interior da abertura (32a’) no segundo elemento móvel (26’).

9. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 8, 3/Á caracterizado pelo fato de o segundo elemento de válvula (26a’) ser fornecido em uma porção tubular do segundo elemento móvel (26’) que se estende ao redor do suporte de assento de válvula do primeiro elemento móvel (32’).

10. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 6, caracterizado pelo fato de quando o segundo elemento de válvula (26a’) engata com o primeiro elemento móvel (32’) ele engata com um segundo assento de válvula (32b’) fornecido no primeiro elemento móvel (32’), o segundo assento de válvula (32b’) se estendendo ao redor da abertura (32a’) no primeiro elemento móvel (32’).

11. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de uma mola (44’) ser fornecida entre o primeiro elemento móvel (32’) e uma face de extremidade (24b’) da carcaça (24’), a mola (44’) solicitando o primeiro elemento móvel (32’) no sentido do segundo elemento móvel (26’).

12. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de o conjunto de válvula (10’) ser dotado de uma entrada de controle (18b’) que se estende através da carcaça (24’) para o interior da câmara de controle (22’).

13. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 12, caracterizado pelo fato de uma válvula operável eletricamente (18’) ser fornecida, a qual é operável para permitir ou impedir escoamento de fluido para o interior ou para fora da entrada de controle (18b’).

14. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo fato da entrada de controle (18b’) ser conectada ao orifício de entrada (12’) através da válvula operável eletricamente (18’).

15. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 9, caracterizado pelo fato de o conjunto de válvula (10’) ser dotado de um orifício de descarga secundária (20a’) que se estende através da carcaça para o interior da câmara de controle (22’).

16. Conjunto de válvula (10’) de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de o orifício de descarga secundário (20a’) ser conectado a uma região de fluido de baixa pressão através de uma válvula operada eletricamente (20’) que é operada para permitir ou impedir escoamento de fluido entre a câmara de controle (22’) e a região de fluido de baixa pressão.

17. Sistema de frenagem de veículo caracterizado pelo fato de que inclui uma fonte de fluido pressurizado, um atuador de freio operado por pressão de fluido e um conjunto de válvula (10’) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 16, em que o orifício de entrada (12’) do conjunto de válvula (10’) é conectado a fonte de fluido pressurizado e o orifício de distribuição (14’) do conjunto de válvula (10’) é conectada ao atuador de freio.

18. Sistema de frenagem de veículo de acordo com a reivindicação 17, caracterizado pelo fato de o orifício de distribuição (14’) do conjunto de válvula (10’) ser conectado ao atuador de freio através de no mínimo um outro conjunto de válvula.

19. Sistema de frenagem de veículo caracterizado pelo fato de que inclui um dispositivo de demanda de frenagem operável mecanicamente, uma fonte de fluido pressurizado, e um conjunto de válvula (10’) como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 16, em que o orifício de entrada (12’) do conjunto de válvula (10’) é conectado à fonte de fluido pressurizado, e o dispositivo de demanda de frenagem é conectado mecanicamente ao segundo elemento móvel (26’) do conjunto de válvula (10’) de tal modo que a operação do dispositivo de demanda de frenagem provoca movimento do segundo elemento móvel (26’) em relação à carcaça (24’) do conjunto de válvula (10’).