BRPI1012125B1

BRPI1012125B1 - Ferramenta de inserção de sensor para inserir um sensor através dapele intacta sem uma cânula ou trocarte

Info

Publication number: BRPI1012125B1
Application number: BRPI1012125-0A
Authority: BR
Inventors: Robert Bruce; David Kreitlow; Isaac Federiuk; Ryan Polcin; Dennis Slomski; Eric Ward; Mihai Resch
Original assignee: Isense Corporation
Priority date: 2009-06-30
Filing date: 2010-06-29
Publication date: 2021-02-23
Also published as: WO2011002815A2; WO2011002815A3; US10376213B2; JP2012531952A; RU2012102916A; BRPI1012125A2; US20190313974A1; CN102481123A; KR20120051609A; CA2759670A1; US20100331642A1; BRPI1012125B8; EP2448484A4; MX2011013257A; EP2448484A2

Abstract

sistema, método e aparelho para inserção de sensor. as modalidades fornecem uma ferramenta de inserção de sensor (sit) que fornece uma força motriz para inserção de um sensor analítico dentro de/através da pele. uma sit pode ser travada de forma liberável a um ou mais componentes de um sistema de inserção de sensor, de modo que os componentes do sistema de inserção de inserção de sensor permaneçam acoplados com segurança durante a inserção de sensor. uma sit pode incluir um elemento de liberação que destrava ou desacopla a sit e os outros componentes depois da inserção do sensor. em várias modalidades, uma ist pode ser um componente de um sistema de inserção de sensor configurado para montagem por um usuário final, um profissional de saúde e/ou enfermeiro antes da inserção do sensor, e pode agir em cooperação com outros componentes do sistema de inserção de sensor. componentes e métodos adicionados de montagem e uso também são fornecidos aqui.

Description

Referência Cruzada a Pedidos Relacionados

[001] O presente pedido reivindica prioridade do pedido de patente U.S. No. 12/495.238, depositado em 30 de junho de 2009, intitulado "SYSTEM, METHOD AND APPARATUS FOR SENSOR INSERTION" e é relacionado com o pedido de patente U.S. No. 61/037.246, depositado em 17 de março de 2008, intitulado "ANALYTE SENSOR SUBASSEMBLY AND METHODS AND APPARATUSES FOR INSERTING AN ANALYTE SENSOR ASSOCIATED WITH SAME", a totalidade das descrições sendo incorporada aqui por referência.

Campo Técnico

[002] As modalidades aqui se referem a dispositivos para inserção de sensores analíticos em um sujeito e, mais especificamente, a uma ferramenta de inserção de sensor para inserção de um sensor analítico através da pele de um sujeito.

Fundamentos

[003] Sensores analíticos implantáveis oferecem uma alternativa conveniente e precisa para métodos de teste analítico tal como medidores de glicose no sangue por lancetas. Sensores permanentes também oferecem uma vantagem adicional visto que as concentrações analíticas em um indivíduo podem ser rastreadas através de um período de tempo sem exigir que o indivíduo retire amostras de sangue para cada medição. Onde a atenção permanente às concentrações analíticas de sangue está correlacionada com melhores resultados, um sensor analítico permanente pode ser superior a outras opções de monitoramento. Em diabetes, por exemplo, os níveis de glicose no sangue que são mais altas ou mais baixas do que um nível alvo podem resultar em sérias complicações médicas. O monitoramento contínuo de níveis de glicose no sangue utilizando um sensor implantado e um dispositivo de medição eletrônico externo pode aperfeiçoar a capacidade do usuário em controlar os níveis de glicose no sangue, reduzindo, assim, a incidência e seriedade de tais complicações.

[004] Sensores permanentes flexíveis podem ser mais confortáveis para o usuário do que sensores rígidos ou semirrígidos, e menos prováveis de sofrerem falha devido à tensão mecânica induzida pelos movimentos do usuário. Os sensores permanentes flexíveis têm sido descritos, por exemplo, na patente U.S. No. 5.165.407 de Ward et al. No entanto, a inserção de sensores flexíveis exige uma perfuração inicial da pele devido à tendência de sensores flexíveis à dobra. Portanto, a inserção dos sensores flexíveis é frequentemente realizada pela inserção do sensor através de um mecanismo oco rígido tal como uma agulha, uma cânula ou um trocarte utilizados para criar um canal através do qual o sensor pode passar. Ver, por exemplo, patente U.S. No. 6.695.860 de Ward et al.

[005] O uso de tais mecanismos de perfuração para inserção de sensor pode causar desconforto físico e emocional entre os usuários, desencorajando o uso de sensores permanentes para o monitoramento contínuo de análise de sangue. Os mecanismos de perfuração que acomodam um sensor podem ser grandes de dolorosos para ser inserir através da pele. Em adição ao desconforto físico associado aos mecanismos de perfuração, um indivíduo que necessite de monitoramento consistente analítico do sangue pode estar relutante a utilizar tal mecanismo sem assistência.

[006] A flexibilidade do sensor analítico reduz o desconforto do usuário com o uso de longo termo do sensor. Mas, à medida que a flexibilidade aumenta, a capacidade de o sensor penetrar diretamente na pele não rompida diminui. Enquanto os sensores analíticos permanentes flexíveis podem aperfeiçoar a capacidade de um usuário em monitorar os níveis analíticos do sangue para obter resultados médicos ideais, os métodos de inserção disponíveis podem ser inaceitáveis para quem necessita de monitoramento.

Breve Descrição dos Desenhos

[007] As modalidades serão prontamente compreendidas pela descrição detalhada a seguir em conjunto com os desenhos em anexo. As modalidades são ilustradas por meio de exemplo e não por meio de limitação nas figuras dos dese- nhos em anexo.

[008] As figuras de 1a a 1e ilustram um sistema de inserção de sensor e componentes de um sistema de inserção de sensor de acordo com várias modalidades;

[009] As figuras 2a e 2b ilustram fluxogramas de métodos de inserção de sensor utilizando um sistema de inserção de sensor de acordo com várias modalidades;

[010] A figura 3 ilustra uma vista em perspectiva parcialmente explodida de um sistema de inserção de sensor para inserção de um sensor na pele intacta de acordo com várias modalidades;

[011] A figura 4 ilustra uma vista em perspectiva de um sistema de inserção de sensor de acordo com várias modalidades;

[012] A figura 5a ilustra uma vista em perspectiva do interior de uma ferramenta de inserção de sensor (SIT) configurada para fornecer uma força motriz para a inserção de sensor de acordo com várias modalidades;

[013] A figura 5b ilustra uma vista em perspectiva do interior de uma SIT acoplada a um conjunto guia de canal de acordo com várias modalidades;

[014] A figura 5c ilustra uma vista recortada de uma SIT combinada com um conjunto de guia de canal de acordo com várias modalidades;

[015] A figura 5d ilustra uma vista em perspectiva parcialmente explodida de uma SIT de acordo com várias modalidades;

[016] As figuras de 6a a 6d ilustram um conjunto guia de canal compreendendo um guia de canal e uma cobertura de guia de canal de acordo com várias modalidades;

[017] A figura 7a ilustra um subconjunto de sensor de acordo com várias modalidades;

[018] A figura 7b ilustra uma vista parcialmente explodida de um subconjunto de sensor de acordo com várias modalidades;

[019] A figura 7c ilustra uma vista em perspectiva de um sensor acoplado com contatos de sensor e elementos de mola de contato de sensor de acordo com várias modalidades;

[020] A figura 7d ilustra um alojamento de subconjunto de sensor em posição para a inserção de sensor dentro de um conjunto guia de canal de acordo com várias modalidades;

[021] As figuras 8a e 8b ilustram um conjunto de sensor reutilizável (RSA) que pode ser combinado com um conjunto de sensor descartável (DSA) de acordo com várias modalidades;

[022] As figuras 9a a 9c ilustram um DSA que pode ser combinado com um conjunto guia de canal e/ou um RSA de acordo com várias modalidades; e

[023] As figuras de 9d a 9f ilustram um DSA acoplado a um conjunto guia de canal e/ou um RSA de acordo com várias modalidades.

Descrição Detalhada das Modalidades Descritas

[024] Na descrição detalhada a seguir, referência é feita aos desenhos em anexo que formam uma parte da mesma, e onde são ilustradas por meio de ilustração as modalidades que podem ser praticadas. Deve-se compreender que outras modalidades podem ser utilizadas e mudanças estruturais e lógicas podem ser feitas sem distanciar do escopo. Portanto, a descrição detalhada a seguir não deve ser considerada em um sentido limitador, e o escopo das modalidades é definido pelas reivindicações em anexo e suas equivalências.

[025] Várias operações podem ser descritas como múltiplas operações discretas por vez, de uma forma que possa ser útil na compreensão das modalidades, no entanto, a ordem da descrição não deve ser considerada para implicar que essas operações são dependentes de ordem.

[026] A descrição pode utilizar descrições com base em perspectiva tal como para cima/para baixo, trás/frente e topo/fundo. Tais descrições são meramente utilizadas para facilitar a discussão e não devem restringir a aplicação das modalidades descritas.

[027] Os termos "acoplado" e "conectado", juntamente com seus derivados, podem ser utilizados. Deve-se compreender que esses termos não devem ser sinônimos um do outro. Ao invés disso, em modalidades particulares, "conectado" pode ser utilizado para indicar que dois ou mais elementos estão em contato físico ou elétrico direto um com o outro. "Acoplado" pode significar que dois ou mais elementos estão em contato físico e elétrico direto. No entanto, "acoplado" também pode significar que dois ou mais elementos não estão em contato direto um com o outro, mas ainda cooperam ou interagem um com o outro.

[028] Para fins de descrição, uma frase na forma de "A/B" ou na forma de "A e/ou B" significa (A), (B) ou (A e B). Para fins de descrição, uma frase na forma de "pelo menos um dentre A, B e C" significa (A), (B), (C), (A e B), (A e C), (B e C) ou (A, B e C). Para fins de descrição, uma frase na forma "(A)B" significa (B) ou (AB) isso é, A é um elemento opcional.

[029] A descrição pode utilizar os termos "modalidade" ou "modalidades", que podem, cada um, se referir a uma ou mais das mesmas ou diferentes modalidades. Adicionalmente, os termos "compreendendo", "incluindo", "possuindo" e similares, como utilizados com relação às modalidades, são sinônimos.

[030] As modalidades aqui fornecem métodos, aparelhos e sistemas para a inserção de um sensor flexível na pele intacta. Em várias modalidades, uma ferramenta de inserção de sensor (SIT) fornece a força motriz para acionar um sensor para dentro da pele intacta sem o uso de uma agulha, trocarte, cânula, lanceta ou dispositivo similar para primeiramente perfurar a pele. Nas modalidades, uma SIT pode ser reutilizável e/ou descartável, e pode ser mecanicamente acoplada a um ou mais outros componentes de um sistema de inserção de sensor. Em algumas modalidades, uma SIT pode ser configurada para travar com segurança em um ou mais componentes na preparação para a inserção de sensor. Em uma modalidade, tal configuração também pode incluir um elemento liberável para liberar a SIT e/ou um componente de um sistema de inserção de sensor de outro componente do sistema de inserção de sensor.

[031] A figura 1a ilustra um diagrama de um sistema de inserção de sensor parcial 100 de acordo com várias modalidades. O sistema de inserção de sensor 100 pode incluir uma SIT 120, um conjunto de guia de canal 160, um subconjunto de sensor 180. O subconjunto de sensor 180 pode ser acoplado ao conjunto guia de canal 160. Na figura 1a, o subconjunto de sensor 180 é retido dentro de uma abertura interna do conjunto guia de canal 160 (ilustrado por linhas tracejadas), mas, alternativamente, um subconjunto de sensor pode ser posicionado em uma extremidade e/ou borda de um conjunto guia de canal e/ou acoplado a uma superfície por meio de um elemento de fixação ou retenção. Um subconjunto de sensor 180 pode ser fornecido e pode ser retido antes da inserção dentro do conjunto guia de canal 160. O conjunto guia de canal 160 também pode ser acoplado, tal como acoplado de forma removível, à SIT 120.

[032] Nas modalidades, um sistema de inserção de sensor pode ser configurado para inserir um sensor, tal como um sensor analítico flexível, em e/ou pelo menos parcialmente através de uma camada da pele e/ou dentro do fluido intersticial. Uma SIT pode fornecer força motriz para inserção de um sensor na pele, e um conjunto guia de canal pode fornecer um canal ou trilho ao longo do qual o subconjunto de sensor pode percorrer antes de e/ou durante a inserção do sensor através da pele. Um subconjunto de sensor pode fornecer comunicação elétrica entre o sensor e os componentes elétricos em uma parte correspondente de um conjunto de sensor. Um conjunto de sensor pode compreender um ou mais componentes, tal como um RSA e DSA.

[033] As modalidades de um sistema de inserção de sensor podem variar em número, disposição, função e identidade dos componentes.

[034] Uma modalidade ilustrativa de um sistema de inserção de sensor pode compreender um ou mais dentre uma SIT, um conjunto guia de canal, um subconjunto de sensor e um conjunto de sensor. Em operação, um sistema de inserção de sensor pode ser montado pelo acoplamento, tal como encaixe por pressão, tra- vamento, etc., de dois ou mais componentes juntos de um conjunto de sensor (tal como um RSAS e um DSA), acoplando o conjunto de sensor ao conjunto guia de canal, e acoplando a SIT ao conjunto guia de canal. Em uma modalidade, um conjunto guia de canal pode ser fornecido com um guia de canal e uma cobertura de guia de canal, e também pode conter um subconjunto de sensor pré-posicionado para inserção.

[035] A SIT pode então ser armada para carregar energia em um elemento de mola por uma elevação de um braço de armar, que pode puxar um martelo de sensor para uma posição pré-inserção. Um elemento de acionamento da SIT pode então ser acionado, causando a liberação do martelo de sensor e a energia carregada; isso pode fazer com que o martelo atinja o subconjunto de sensor posicionado dentro do guia de canal, acionando o subconjunto de sensor para baixo por um canal do guia de canal com força suficiente para acionar o sensor através de um canal no conjunto de sensor e para dentro/através da pele intacta sem o uso de um trocar- te ou outro elemento similar. A força fornecida também pode ser suficiente para acionar um alojamento do subconjunto de sensor para dentro de um recesso do conjunto de sensor, fazendo com que os elementos de contato de sensor e o subconjunto de sensor entrem em contato com os elementos de contato correspondentes dentro do conjunto de sensor. Esse contato pode fornecer uma conexão elétrica do sensor com o conjunto de circuito do conjunto de sensor. Finalmente, um elemento de liberação da SIT pode ser acionado para aplicar força contra elementos de retenção de vários componentes, desacoplando a SIT e/ou o guia de canal do conjunto de sensor e subconjunto de sensor. O conjunto de sensor e o subconjunto de sensor podem permanecer fixados à pele, tal como por um adesivo ou pedaço de adesivo, depois do desacoplamento da SIT e/ou guia de canal.

[036] A figura 1b ilustra um diagrama de uma SIT 120 de acordo com as várias modalidades. A SIT 120 pode incluir um elemento de armar 133, um acionador 123, um elemento de liberação 145, um elemento de força motriz 141, um alojamento 113 e/ou um elemento de travamento 115. Na figura 1b, o elemento de armar 133, o acionador 123, e o elemento de liberação 145 são acoplados ao elemento de força motriz 141, e alojamento 113 é acoplado ao elemento de travamento 115 e a cada um dos outros componentes. Alternativamente, um alojamento pode ser mecanicamente acoplado a um componente de um sistema de inserção de sensor, tal como um conjunto guia de canal, e pode não ser acoplado a outros componentes da SIT.

[037] Um elemento de armar pode ser configurado para permitir a armação de uma SIT apenas quando os componentes de inserção de sensor estão em uma posição correta para inserção do sensor. Algumas modalidades podem compreender uma liberação de elemento de armar que libera a energia carregada sem causar a inserção do sensor.

[038] Em um sistema de inserção de sensor, uma SIT pode ser configurada para aplicar força motriz a um sensor e/ou a um subconjunto de sensor acoplado a e/ou retido dentro de um guia de canal ou outro componente. A força aplicada pode impulsionar o sensor através de uma abertura ou canal dentro de um guia de canal ou outro componente de modo que o sensor seja acionado através da abertura/canal e para dentro da pele sem o uso de meios para perfurar a pele antes da inserção.

[039] A força motriz pode ser gerada por uma, duas, três, quatro ou mais molas. Um elemento de armar pode ser utilizado para carregar e armazenar energia em uma ou mais molas. A liberação de tal energia armazenada pode acionar um sensor e/ou conjunto de sensor na direção da pele para inserção do sensor. Um elemento de armar pode exigir apenas uma única manipulação por um usuário para armazenar energia suficiente para inserção de sensor, enquanto em outras modalidades, um elemento de armar pode ser manipulado duas ou mais vezes para armazenar energia para inserção. Um elemento de armar pode ser configurado para minimizar a força necessária para carregar energia suficiente na mola para inserção do sensor, permitindo que o usuário aplique força mínima para o elemento de armar. Um elemento de armar pode ser configurado para ser movido para cima, para baixo, para o lado, empurrado para dentro e/ou puxado para fora para carregar energia para dentro da mola.

[040] Em algumas modalidades, um elemento de mola pode ser associado com uma roda dentada ou elemento similar, e um usuário pode carregar energia pa ra dentro do elemento de mola para inserção de sensor pelas ações repetidas de empurrar, puxar, deslizar, elevar ou de outra forma manipular a roda dentada. Em uma modalidade, um elemento de acionamento pode ajustar a posição da roda dentada ou outro componente associado para liberar a energia carregada a partir da mola.

[041] Enquanto as molas são discutidas acima como fornecendo força motriz, qualquer dispositivo adequado pode ser utilizado para fornecer a força motriz desejada. Por exemplo, a força motriz pode ser fornecida por uma reação química e/ou por compressão/expansão de um gás ou outra substância, de forma eletromagnética, mecânica ou por outro meio, individualmente ou em combinação. Uma SIT pode incluir uma camada para compressão de gás, um pistão encaixado dentro da câmara, e uma válvula de fluxo de via única que permite que o ar entre, mas não escape. Por exemplo, um elemento de armar pode ser utilizado para prime um mecanismo fornecendo força motriz a partir de uma reação química e/ou expan- são/compressão de um gás. Um usuário pode manipular um elemento de alça ou alavanca fixado ao pistão, comprimindo ar dentro da câmara. Em uma modalidade, a liberação do ar comprimido pode ser aplicada contra um subconjunto de sensor com força suficiente para acionar um sensor para dentro de e/ou através da pele. Em outras modalidades, um gás comprimido tal como um dióxido de carbono pode ser suprido em um recipiente de uso único e acoplado a uma SIT para fornecer força motriz para inserção de sensor.

[042] Um ou mais componentes de uma SIT podem compreender um material de memória de formato, tal como uma liga de memória de formato, um polímero de memória de formato e/ou outro material que responda termicamente. Em algumas modalidades, um componente de uma SIT que fornece força motriz pode responder a uma mudança na temperatura pela mudança de sua conformação. Por exemplo, um elemento de força de mola pode ser configurado para assumir um primeiro estado em resposta à aplicação de calor ao elemento de força de mola, e para assumir um segundo estado em resposta ao resfriamento do elemento de força de mola. Nas modalidades, o aquecimento/resfriamento de um componente SIT pode fornecer a força motriz para a inserção do sensor. Alternativamente, o aquecimen- to/resfriamento de um componente SIT pode causar uma mudança na configuração do componente de modo que outro componente seja movido, acionado, travado, liberado ou retido.

[043] Uma liga de memória de formato pode conter cobre, zinco, alumínio, níquel e/ou titânio, ou qualquer combinação dos mesmos. Os polímeros de memória de formato podem conter poliuretanos e/ou copolímeros em bloco, e um componente SIT compreendendo um polímero de memória de formato pode mudar seu forma- to/conformação em resposta a um ou mais dentre calor, luz, eletricidade, mudança de pH, e/ou um campo magnético. Em algumas modalidades, uma pluralidade de componentes de uma SIT pode compreender um material de memória de formato. Uma SIT pode ser configurada de forma a ser reutilizável, em algumas modalidades, a aplicação de calor/luz/eletricidade/campo magnético à SIT e/ou exposição da SIT a uma mudança no pH pode retornar uma SIT para sua conformação original depois de um uso da SIT.

[044] Nas modalidades, um conjunto de sensor pode ser adaptado para aderir à pele e/ou aplicar força à pele perto do local de inserção para esticar ou puxar a pele antes da inserção do sensor. Em uma modalidade, um conjunto guia de canal pode ser fornecido com um dispositivo de sucção para puxar a pele na direção do conjunto guia de canal. Alternativamente, um dispositivo de sucção pode ser fornecido pelo acionamento de uma SIT ou pode ser ativado separadamente utilizando- se um botão, um êmbolo, um mecanismo de armar, e/ou outro elemento de controle de usuário.

[045] A figura 1c ilustra um diagrama de um conjunto de sensor de acordo com várias modalidades. A figura 1c inclui um primeiro componente de conjunto de sensor 180, um segundo componente de conjunto de sensor 190. O primeiro componente de conjunto de sensor 180 pode incluir uma bateria 185, um conjunto de circuito eletrônico 182, e/ou contatos elétricos 186. O segundo componente de con- junto de sensor 190 pode, adicionalmente, incluir um elemento de retenção 197 para acoplar os componentes 180, 190 e/ou um prendedor de retenção 196 para prender um subconjunto de sensor (não ilustrado) no recesso 198. Os primeiro e segundo componentes de conjunto de sensor podem ser configurados para serem mecanicamente acoplados juntos, e podem ser adicionalmente configurados de modo a serem liberáveis um do outro. Enquanto a figura 1c ilustra um conjunto de sensor com dois componentes principais, um conjunto de sensor pode, ao invés disso, ser fornecido com um, dois, três ou mais componentes.

[046] Nas modalidades, um conjunto de sensor pode fornecer comunicação elétrica com um sensor que foi inserido na pele. Um componente de um conjunto de sensor (tal como o primeiro ou o segundo componente) pode compreender um ou mais elementos de alojamento, o conjunto de circuito eletrônico (por exemplo, um ou mais painéis de circuito impresso), contatos elétricos, fontes de energia, gaxetas e/ou vedações, e/ou um ou mais meios para serem mecanicamente acoplados a outro componente de um sistema de inserção de sensor. Tais meios podem incluir um prendedor, um acessório de superfície e/ou uma protuberância de um elemento de alojamento ou outro elemento do componente, um elemento de parafuso, um elemento de pino, um elemento de articulação, uma virola ou rosca, uma partição, uma articulação, etc.

[047] Uma fonte de energia pode incluir uma única bateria ou duas ou mais baterias conectadas em paralelo e/ou em série, e pode compreender uma bateria eletroquímica, uma bateria descartável e/ou uma bateria recarregável. A energia pode ser fornecida pelo movimento do usuário. Um componente de um conjunto de sensor e/ou um sistema de inserção de sensor pode ser fornecido com meios para transportar a vida de bateria e/ou nível de energia através de um sinal visual, auditivo, e/ou tátil.

[048] Os componentes de um conjunto de sensor podem variar como desejado para aplicações particulares. Nas modalidades, um, dois ou três componentes de um conjunto de sensor podem ser descartáveis e/ou reutilizáveis.

[049] A figura 1d ilustra uma modalidade de um guia de canal 160. O guia de canal 160 compreende um canal 161, um elemento de retenção 163, e uma abertura 165. Outras modalidades podem não apresentar um ou mais desses acessórios e/ou podem incluir acessórios adicionais. Enquanto não é ilustrado, o guia de canal 160 pode ser configurado para acoplar a uma cobertura de guia de canal e pelo menos encerrar parcialmente o canal 161, ou tal cobertura pode ser um componente integrado do guia de canal 160.

[050] Um guia de canal pode fornecer um canal, sulco, abertura e/ou outro acessório similar para acomodar um sensor e/ou um subconjunto de sensor. Uma cobertura de guia de canal pode ser acoplada a um guia de canal para criar um percurso para um sensor e/ou subconjunto de sensor. Um guia de canal pode ter qualquer formato e espessura adequados, e pode ser descartável ou reutilizável. Nas modalidades, um guia de canal pode ser configurado com um ou mais elementos de retenção para acoplar mecanicamente o guia de canal a um conjunto de sensor, um componente de conjunto de sensor, uma SIT, uma cobertura de guia de canal e/ou qualquer combinação dos mesmos. Tais elementos de retenção podem incluir partições, protuberâncias, fixadores, adesivos, etc. Elementos de retenção podem ser configurados para acoplar mecanicamente de forma reversível o guia de canal e outro componente de um sistema de inserção de sensor.

[051] Um guia de canal pode incluir uma ou mais aberturas, depressões, acessórios elevados, etc. para acomodar um ou mais componentes tal com um conjunto de sensor e/ou seus componentes, uma SIT e/ou um subconjunto de sensor. Um guia de canal pode incluir uma protuberância de superfície elevada que define um percurso que define um percurso para um sensor e/ou um subconjunto de sensor.

[052] A figura 1e ilustra um subconjunto de sensor 170 de acordo com as modalidades. Um subconjunto de sensor 170 inclui um alojamento 171, um contato de sensor 173, um contato de sensor 174, e um sensor 175. Um, dois, três, quatro ou mais contatos de sensor podem ser acoplados a um sensor. Um alojamento pode encerrar parcialmente alguns ou todos esses componentes. Um alojamento pode ser fornecido com uma ou mais protuberâncias de superfície ou outros acessórios confi-gurados para combinar com um ou mais acessórios de um guia de canal e/ou outro componente de um sistema de inserção de sensor.

[053] Detalhes referentes às modalidades dos subconjuntos de sensor podem ser encontrados descritos nas figuras e no texto do pedido de patente U.S. No. 61/037.246, depositado em 17 de março de 2008, intitulado "Analyte Sensor Subassembly and Methods and Apparatuses for Inserting an Analyte Sensor Associated with Same," a totalidade da descrição do qual é incorporada por referência aqui.

[054] Em uma modalidade, um sistema de inserção de sensor pode não ter um guia de canal. Se não tiver um guia de canal, um sensor pode ser mantido em posição por um componente de uma SIT e/ou por outro componente.

[055] Um sistema de inserção de sensor pode não ter um elemento adesivo e, dessa forma, um conjunto de sensor pode ser mantido na pele com um elemento separado tal como uma faixa, uma correia, um adesivo aplicado separadamente tal como um adesivo de tecido solúvel, uma bandagem, uma vestimenta, ou outros meios. Um elemento adesivo pode ser adaptado para colocação sobre a superfície superior de um conjunto de sensor.

[056] Um sistema de inserção de sensor pode ser fornecido com acessórios para auxiliar os usuários finais com os prejuízos físicos no uso de tais sistemas. Nas modalidades, uma SIT, um guia de canal, um alojamento, e/ou outros componentes podem ser configurados com detalhes de superfície elevados para auxiliar um usuário final com deficiência visual na montagem e/ou uso dos sistemas de inserção de sensor. Um alojamento encerrando pelo menos parcialmente um ou mais componentes pode ser ergonomicamente projetado para ser mantido e/ou utilizado para inserção de sensor com uma mão, e/ou a superfície do alojamento pode compreender detalhes de superfície e/ou um material para aperfeiçoar a capacidade do usuário em agarrar o alojamento (por exemplo, borracha, plástico, elastômero, etc.).

[057] Em uma modalidade, uma SIT ou outro componente de um sistema de inserção de sensor pode compreender adicionalmente um sinal visual, tátil e/ou audível desde que um sensor tenha sido inserido, que um sensor não tenha sido inserido, que um mau funcionamento tenha ocorrido, e/ou que um período de tempo tenha passado (por exemplo, devido à inserção de novo sensor, vida útil de prateleira do componente ter expirado, etc.). O acionamento de um ou mais componentes pode acionar um sinal audível para determinar que esse acionamento foi ou não completado. Algumas modalidades podem incluir adicionalmente uma fonte de luz para iluminar a pele e/ou um componente do sistema de inserção de sensor.

[058] Um sistema de inserção de sensor pode ser fornecido com um acessório que impeça o acionamento da SIT se dois componentes são mal alinhados ou não travados mecanicamente em posição.

[059] Vários componentes de um sistema de inserção de sensor podem ser configurados para a montagem por um usuário final antes da inserção de sensor. Uma SIT pode ser empacotada e/ou suprida para um usuário final separadamente de outros componentes de um sistema de inserção de sensor, enquanto em outras modalidades uma SIT pode ser fornecida em combinação com um conjunto guia de canal, um ou mais componentes de um conjunto de sensor, um elemento de adesivo, e/ou um subconjunto de sensor. Alguns ou todos os componentes de um sistema de inserção de sensor podem ser configurados para serem acoplados mecanicamente de modo que sejam travados em uma posição ideal para a inserção do sensor. Nas modalidades, o travamento de um ou mais componentes pode ser invertida pelo acionamento de um mecanismo de liberação.

[060] Um conjunto guia de canal pode ser fornecido acoplado a um DSA e contendo um subconjunto de sensor. Tal conjunto guia de canal pode então ser acoplado a uma SIT para inserção de sensor. Um RSA pode ser acoplado ao DSA antes ou depois do acoplamento do conjunto guia de canal e a SIT. Um RSA pode ser acoplado ao DSA antes ou depois da inserção de sensor.

[061] Uma SIT e um conjunto guia de canal podem ser fornecidos como uma unidade única, com um ou mais componentes de um conjunto de sensor sendo acoplados à unidade pela inserção dos componentes para dentro da unidade através de uma abertura na unidade única, tal como uma partição e/ou bolso no topo, fundo ou lado da unidade única. Uma SIT e um conjunto guia de canal podem ser fornecidos como uma unidade única com um conjunto de sensor e/ou um subconjunto de sensor pré-posicionado dentro ou acoplado ao mesmo. Um SIT e o conjunto guia de canal podem ser fornecidos como uma unidade única com um sensor pré- posicionado, exigindo apenas a colocação de um conjunto de sensor pelo usuário ou por outro dentro da unidade única.

[062] Em uma modalidade, uma SIT e um conjunto guia de canal podem ser fornecidos como uma unidade única que inclui uma parte descartável de um conjunto de sensor, exigindo apenas a colocação de uma parte reutilizável do conjunto de sensor na unidade única pelo usuário ou por outro. Uma SIT e guia de canal podem ser fornecidos como uma unidade articulada configurada para ser aberta para colocação de um ou mais componentes (tal como um conjunto de sensor ou um subconjunto de sensor).

[063] Uma SIT e/ou um conjunto guia de canal podem ser fornecidos como um, dois, três, quatro, cinco ou mais componentes a serem montados pelo usuário final. Algumas modalidades de um sistema de inserção de sensor podem incluir um alojamento destacável para encerrar parte ou todos os um ou mais componentes.

[064] As figuras 2a e 2b ilustram fluxogramas para métodos de utilização de um sistema de inserção de sensor. A figura 2a ilustra um fluxograma para um método de utilização de um sistema de inserção de sensor compreendendo um componente de força motriz (por exemplo, uma SIT) que é acoplado a outros componentes antes da inserção de sensor. Primeiro, na etapa 201, o componente de força motriz é mecanicamente acoplado a outro componente de um sistema de inserção de sensor, tal como um conjunto guia de canal, um conjunto de sensor, ou outro componente, travando de forma liberável o componente de força motriz e outros componentes. A seguir, na etapa 202, o componente de força motriz é armado e o sistema de inserção de sensor é localizado contra a pele. Um componente de força motriz pode ser configurado para armar antes e/ou depois da colocação de um dispositivo de inserção de sensor contra a pele. Na etapa 203, a força motriz é acionada, fazendo com que o sensor seja acionado para dentro da pele. O acionamento da força motriz pode ocorrer através da manipulação física de um gatilho ou acionador acoplado ao componente de força motriz. O acionamento da força motriz pode ocorrer em respostar à manipulação de um elemento de interface de usuário de uma ferramenta de inserção de sensor, tal como um botão, uma tecla, um teclado de toque, um disco ou roda, etc. Na etapa 204, o acionamento de um elemento de liberação faz com que o componente de força motriz se torne mecanicamente desacoplado de outros componentes de sistema de inserção de sensor tal como um conjunto de sensor. O acionamento de um elemento de liberação pode liberar ambos um componente de força motriz e um conjunto guia de canal ou outro componente de um conjunto de sensor. Em uma modalidade, um botão de liberação não é fornecido e o destravamento/dissociação do componente de força motriz ocorre como resultado a inserção de sensor. Por exemplo, uma parte da força motriz para inserção de sensor pode ser utilizada após a inserção para liberar/destravar o componente de força motriz de outro componente.

[065] A figura 2b ilustra um fluxograma para um método de inserção de sensor utilizando um sistema de inserção de sensor que fornece componentes de conjunto de sensor como componentes separados a serem montados por um usuário final, um médico, um profissional de saúde, etc. Na etapa 206, um ou mais componentes de conjunto de sensor são mecanicamente acoplados a um componente guia de canal de um sistema de inserção de sensor. Na etapa 207, o conjunto de guia de canal/sensor é mecanicamente acoplado a uma SIT e o acoplamento faz com que a SIT e o componente de guia de canal se tornem travados em posição para inserção do sensor. Na etapa 208, o sensor é inserido com força motriz fornecida pela SIT. Por fim, na etapa 209, o acionamento de um elemento de liberação faz com que a SIT e o guia de canal desacoplem/destravem do conjunto de sensor. Em algumas modalidades, a SIT e o guia de canal também podem dissociar um do outro, enquanto em outras modalidades os mesmos permanecem mecanicamente acoplados após o acionamento do elemento de liberação. Em algumas modalidades, a SIT e o guia de canal podem ser reutilizados, enquanto em outras modalidades um ou ambos são descartáveis e/ou configurados para uso único.

[066] A figura 3 ilustra uma vista em perspectiva parcialmente explodida de um sistema de inserção de sensor 300. O sistema de inserção de sensor 300 pode incluir um elemento de alojamento superior de SIT 312, um elemento de alojamento inferior de SIT 314, parte mecânica de SIT 320, guia de canal 360, cobertura de guia de canal 362, conjunto de sensor 350 e/ou subconjunto de sensor 370. O elemento de alojamento 312 pode ser acoplado à parte mecânica 320 e ao elemento de alojamento 314. O guia de canal 360 pode ser acoplado ao conjunto de sensor 350 e à cobertura de guia de canal 362. Um ou mais componentes do subconjunto de sensor 370 podem ser configurados para serem retidos dentro de uma abertura definida pela cobertura de guia de canal 362 e guia de canal 360 antes da inserção de sensor.

[067] Um elemento de alojamento superior pode ter uma ou mais aberturas para acomodar determinados acessórios da SIT (por exemplo, elemento de liberação, um botão de acionamento, uma alça de armar) permitindo que os acessórios para indicação de situação da SIT (por exemplo, armado ou desarmado, posicionado ou não posicionado para inserção de sensor, etc.) e/ou para acomodação de uma luz, um alto falante ou outro acessório. Um elemento de alojamento superior pode ser acoplado de forma reversível ou permanente a um elemento de fundo e/ou outro elemento de alojamento com um ou mais elementos de parafuso, ou pinos, um adesivo, uma articulação, um encaixe por pressão, um rebite, um prendedor, ou outros fixadores. Alternativamente, um elemento de alojamento pode compreender uma ou mais protuberâncias integradas, partições, e/ou outros acessórios configurados para permitir o acoplamento mecânico do elemento de alojamento e outro componente sem fixadores adicionais.

[068] Um elemento de alojamento inferior e/ou um elemento de alojamento superior podem ter acessórios de superfície configurados para acomodar uma ou mais partes de um conjunto de sensor ou conjunto guia de canal e/ou um ou mais elementos para acoplamento mecânico dos componentes. Um elemento de alojamento inferior pode incluir uma abertura configurada para acomodar o acoplamento de um conjunto guia de canal ao elemento de alojamento inferior, e/ou uma abertura para acomodar um ou mais outros componentes de um conjunto de sensor.

[069] Enquanto a figura 3 ilustra dois elementos de alojamento, as modalidades podem ter um, dois, três, ou mais elementos de alojamento. Um elemento de alojamento pode ser construído a partir de plástico, resina, um polímero, ou qualquer outro material adequado. Um elemento de alojamento pode ser construído de um material leve, barato, durável e rígido/semirrígido. A cor/opacidade/translucidez de um elemento de alojamento pode variar como desejado, e pode variar entre partes diferentes de um único elemento de alojamento - por exemplo, algumas modalidades podem incluir um elemento de alojamento que é transparente para uma área para obter uma visualização aperfeiçoada da parte mecânica da SIT e opaca ou se- miopaca em outra área.

[070] A figura 4 ilustra uma vista em perspectiva de um sistema de inserção de sensor 400. O sistema 400 inclui um alojamento superior 412, um alojamento inferior 414, uma janela de indicador de armação 416, um botão de acionamento 424, uma alça de armar 432, e um guia de canal 460. Os alojamentos superior e inferior podem ser mecanicamente acoplados e podem encerrar pelo menos alguma parte dos componentes SIT. O guia de canal 460 pode ser mecanicamente acoplado ao alojamento 414 e/ou aos componentes SIT. O alojamento superior 412 pode ter uma ou mais aberturas e/ou acessórios de superfície para acomodar a janela de indicador de armação 416, botão de acionamento 424, e alça de armar 432. Um indicador de armação, tal como uma janela de indicador de armação, é configurado para mostrar para um usuário que o componente de força motriz está ou não armado. Alternativamente, o armar pode ser indicado por um sinal audível, vibratório/tátil ou outro sinal visual (por exemplo, uma luz, uma mudança de cor, protuberância de um aces- sório, etc.). O alinhamento, ou falta do mesmo, de um ou mais componentes pode ser sinalizado por qualquer um desses meios sozinho ou em combinação.

[071] A figura 5a ilustra uma vista em perspectiva da parte mecânica interna de uma ferramenta de inserção de sensor (SIT) 500 (com o alojamento removido) configurada para fornecer uma força motriz para a inserção de sensor. Na figura 5b, SIT 500 é ilustrada mecanicamente acoplada a um conjunto guia de canal 560. A figura 5c ilustra uma vista recortada da SIT 500 mecanicamente acoplada a um conjunto guia de canal 560. A figura 5d ilustra uma vista em perspectiva parcialmente explodida da SIT 500.

[072] A modalidade ilustrada nas figuras de 5a a 5d compreende um quadro esquerdo 521 e um quadro direito 522, uma alça de armar 532, um parafuso de alça de armar 533, um braço de armar 534, uma mola de torção dupla 540, um pino de mola de torção dupla 542, um elemento de liberação 544, uma mola de compressão de elemento de liberação 546, um botão de acionamento 524, uma articulação de acionamento 525, um braço de acionamento 526, uma mola de compressão de acionamento dianteiro 536, uma mola de compressão de acionamento traseiro 538, uma mola de extensão esquerda 548, uma mola de extensão direita (não ilustrada), um pino de mola de extensão 547, um pino de martelo 529, e um martelo 528. As figuras 5b e 5c também incluem um conjunto guia de canal 560 com elemento de retenção 563 e partição de retenção 564. Adicionalmente, o quadro esquerdo 521 e o quadro direito 522 incluem um canal de martelo 523.

[073] O quadro esquerdo 521 e o quadro direito 522 são mecanicamente acoplados de modo que o canal de martelo 523 acomode o pino de martelo 529, que é posicionado horizontalmente através do canal de martelo 523 de modo que uma extremidade do pino de martelo 529 se projete através de cada quadro 521, 522. A articulação de acionamento 525, o pino de mola de extensão 547 e o pino de mola de torção dupla 542 são, da mesma forma, posicionados horizontalmente para projetar através de ambos os elementos de quadro. A mola de torção dupla 540 é mecanicamente acoplada a um mecanismo de armar compreendendo o braço de armar 534, a alça de armar 532, e o elemento de parafuso de alça de armar 533. A mola de torção dupla 540 também circunda o pino de mola de torção dupla 542 e passa através de um entalhe/canal dos quadros acoplados 521, 522.

[074] O botão de acionamento 524 é mecanicamente acoplado ao quadro esquerdo 521 e ao quadro direito 522 por um acessório de superfície e/ou um fixador. O botão de acionamento 524 é mecanicamente acoplado à mola de compressão de acionamento dianteiro 536, que passa através de uma abertura vertical no braço de acionamento 526 e é acomodado por uma superfície do quadro esquerdo 521 e quadro direito 522. A mola de compressão de acionamento dianteiro 536 aplica uma pressão ascendente no botão de acionamento 524, aumentando a quantidade de força que o usuário deve aplicar ao botão de acionamento 524 para liberar o martelo, e aperfeiçoando a sensação ergonômica do botão de acionamento 524. A mola de compressão de acionamento traseiro 538 está em contato mecânico em uma extremidade com uma superfície interna de um alojamento superior (não ilustrado) e em contato mecânico com uma superfície dentada do braço de acionamento 526 na outra extremidade, aplicando uma força descendente à parte traseira do braço de acionamento 526. O braço de acionamento 526 articula por uma distância limitada em torno da articulação de acionamento 525.

[075] O botão de liberação 544 é posicionado abaixo do braço de acionamento 526 e é acoplado ao quadro esquerdo 521 e ao quadro direito 522 pelo pino de mola de extensão 547, que passa horizontalmente através de uma abertura no botão de liberação 544 e também através do quadro esquerdo 521 e do quadro direito 522. O pino de mola de extensão 547 é acoplado em sua extremidade direita à mola de extensão direita (não ilustrada, mas simétrica com relação à mola 548) e em sua extremidade esquerda à mola de extensão esquerda 548. O pino de martelo 529 é acoplado da mesma forma às outras extremidades da mola de extensão direita e mola de extensão esquerda 548.

[076] Em operação, a SIT pode ser acoplada a um conjunto guia de canal. A pressão é aplicada à alça de armar 532 em uma direção ascendente por um usuá- rio para armar a SIT para inserção de sensor. Puxando-se para cima a alça de armar 532 se força o pino de martelo 529 e o martelo 528 para cima ao longo do canal de martelo 523, e puxa a mola de extensão esquerda 548 e a mola de extensão direita para trás e para cima, carregando a energia nas molas de extensão. Com a alça de armar 532 em uma posição reta, o braço de acionamento 526 inclina em torno da articulação de acionamento 525 devido à força descendente aplicada à parte traseira do braço de acionamento 526 pela mola de compressão de acionamento traseiro 538 (que empurra a parte traseira do braço de acionamento 526 para baixo). À medida que a alça de armar 532 é liberada, o braço de acionamento recém-posicionado 526 interrompe o martelo 528 impedindo que o mesmo retorne para sua posição inicial no fundo do canal de martelo 523, aninhando o fundo do martelo 528 dentro de um acessório de superfície configurado para combinar com o martelo 528.

[077] O martelo 528 pode então ser liberado pressionando-se o botão de acionamento 524, que força o braço de acionamento 526 a articular de modo que a parte traseira do braço de acionamento mova para cima até que não acomode mais o martelo 528 dentro do canal de martelo 523, liberando o martelo 528 para ser forçado rapidamente ao longo do canal de martelo 523 pela energia carregada nas molas de extensão.

[078] Depois da inserção de sensor, a SIT e o guia de canal 560 podem ser desacoplados/destravados do conjunto de sensor pela aplicação de pressão ao elemento de liberação 544. O elemento de liberação 544 é empurrado na direção da parte traseira da SIT, empurrando o elemento de retenção 566 para fora de modo que os elementos de retenção verticais adaptados para reter um conjunto de sensor sejam empurrados para longe do conjunto de sensor. Isso faz com que a SIT e o guia de canal sejam destravados e/ou desengatados como uma unidade a partir do conjunto de sensor, que permanece na pele. A SIT pode então ser desengatada do guia de canal 560 impulsionando-se manualmente o elemento de retenção 563 com um ou mais dedos. Na modalidade ilustrada, o elemento de retenção 563 pode ser empurrado para a esquerda (como representado na figura) a fim de desengatar a SIT do guia de canal 560, mas em outras modalidades, um elemento de retenção pode ser empurrado em uma ou mais outras direções, tal como para frente, para trás, para cima ou para baixo a fim de desengatar a SIT do guia de canal 560.

[079] Uma SIT pode ser acoplada com segurança e/ou travada de forma reversível a um guia de canal através de um ou mais elementos de reten- ção/acessórios, tal como um elemento de retenção 563, um elemento de retenção 566, e/ou partição de retenção 564. Em algumas modalidades, uma SIT pode ser acoplada e/ou travada com segurança (de forma reversível ou irreversível) a um guia de canal através de um ou mais encaixes por pressão, parafusos, pinos, ou outros fixadores mecânicos. Uma SIT pode ser pressionada contra um guia de canal de modo que um acessório de retenção da SIT e/ou guia de canal trave a SIT e o guia de canal em posição para inserção de sensor. Um guia de canal pode ser pressionado contra um conjunto de sensor para travamento da mesma forma ou de forma similar. Um elemento de retenção pode ser utilizado para travar componentes juntos, para separar componentes após a inserção de sensor, ou ambos. Por exemplo, um elemento de retenção pode ser configurado para ser mecanicamente acoplado a um componente de uma SIT (por exemplo, um quadro, um botão de liberação, uma articulação, um braço de acionamento, etc.) e pode ser desacoplado da SIT pelo acionamento de um botão de liberação e/ou pela manipulação do elemento de retenção propriamente dito. Em uma modalidade, um elemento de retenção (por exemplo, elemento de retenção 566 ilustrado na figura 5b) pode operar para acoplar com segurança um conjunto de sensor a um guia de canal, um acionamento e/ou força aplicada a um elemento de liberação (por exemplo, botão de liberação 544 ilustrado na figura 5b) pode forçar o elemento de liberação contra o elemento de retenção, empurrando o elemento de retenção para longe do conjunto de sensor e desacoplando o conjunto de sensor do guia de canal. Em algumas modalidades um mecanismo de liberação pode compreender dois ou mais elementos de retenção e/ou elementos de liberação que interagem para liberar um conjunto de sensor de um guia de canal. Nas modalidades, o pressionamento de um botão de liberação pode empurrar um primeiro elemento de liberação/retenção de volta para contatar um segundo elemento de liberação/retenção, e o segundo elemento de liberação/retenção pode então empurrar contra um conjunto de sensor, separando o conjunto de sensor do guia de canal (ver, por exemplo, figura 9f, descrito abaixo).

[080] O número e a configuração de componentes SIT podem variar entre as modalidades. Por exemplo, uma SIT pode compreender um único elemento de quadro, enquanto outras modalidades podem incluir um conjunto de circuito eletrônico e/ou acessórios adicionais. Um ou mais elementos podem ser substituídos por outra fonte de força motriz tal como um cartucho de dióxido de carbono.

[081] Uma SIT pode ser empacotada/fornecida individualmente. Em outras modalidades, uma SIT pode ser empacotada/fornecida com componentes adicionais de um sistema de inserção de sensor.

[082] As figuras de 6a a 6d ilustram um conjunto guia de canal 600 com-preendendo um guia de canal 660 e uma cobertura de guia de canal 662 de acordo com várias modalidades. A figura 6a é uma vista parcialmente explodida de um conjunto guia de canal 600. A figura 6b ilustra o guia de canal 660 e a cobertura de guia de canal 662 na posição para inserção de sensor. A figura 6c ilustra acessórios de superfície de um conjunto guia de canal 600. A figura 6d ilustra detalhes de superfície de uma cobertura guia de canal 662.

[083] Um conjunto guia de canal 600 pode ter uma abertura 665, um elemento de retenção 663, elementos de retenção 666, um canal 661, uma partição de retenção 664, e/ou uma cobertura guia de canal 662. A cobertura guia de canal 662 pode compreender protuberâncias 667 em uma ou mais superfícies para auxiliar na retenção e alinhamento de um subconjunto de sensor associado (não ilustrado). O guia de canal 660 pode ser configurado para integração com uma SIT, um conjunto de sensor, um subconjunto de sensor, ou com qualquer combinação dos mesmos. Em uma modalidade, um conjunto guia de canal 600 pode ser descartável e pode ser descartado após uma única utilização.

[084] Um guia de canal e uma cobertura de guia de canal podem ser forne- cidos separadamente, em conjunto, ou como uma unidade única na qual a cobertura de guia de canal não é removível do guia de canal. Um guia de canal e a cobertura de guia de canal podem ser fornecidos com um subconjunto de sensor pré- posicionado dentro para inserção. Um guia de canal pode ser fornecido com um conjunto de sensor e/ou uma SIT, separadamente/desacoplado ou como uma unidade acoplada.

[085] Uma cobertura guia de canal pode incluir uma ou mais protuberâncias ou pares de protuberâncias configuradas para reter um subconjunto de sensor em uma posição para inserção até que uma força motriz seja aplicada ao subconjunto de sensor. As protuberâncias também podem ou alternativamente aperfeiçoam ou mantêm o alinhamento adequado de um subconjunto de sensor ao longo do canal do guia de canal após a força motriz ter sido aplicada ao subconjunto de sensor.

[086] As figuras 7a a 7d ilustram modalidades de um subconjunto de sensor. A figura 7b ilustra uma vista parcialmente explodida de um subconjunto de sensor. A figura 7d ilustra um alojamento de subconjunto de sensor em posição para a inserção de sensor dentro de um conjunto guia de canal.

[087] As modalidades de um conjunto de sensor tal como as ilustradas nas figuras 7a a 7d podem incluir um alojamento 771, encapsulamento 772, contatos de sensor 773, e/ou um sensor 775. Um sensor 775 pode ser retido dentro de um alojamento 771 com o encapsulamento 772. O alojamento 771 pode ser formatado, ou pode incluir uma ou mais protuberâncias e/ou acessórios de superfície, para permitir que uma ou mais superfícies do alojamento 771 combinem com um guia de canal 760 e/ou a cobertura de guia de canal 762. Por exemplo, um alojamento pode incluir um acessório tal como uma quilha 776 para reter/acomodar um sensor e/ou para ser retido dentro de um sulco ou canal de um guia de canal.

[088] Um subconjunto de sensor pode incluir um ou mais contatos de sensor configurados para realizar o contato elétrico com um conjunto de sensor mediante inserção do sensor através de/para dentro da pele.

[089] Em uma modalidade, um subconjunto de sensor pode ser retido den- tro de um conjunto de guia de canal até que uma força motriz seja aplicada, movendo o subconjunto de sensor para baixo e causando tanto a inserção de sensor quanto o contato elétrico entre o subconjunto de sensor e um conjunto de sensor acoplados mecanicamente a e/ou retidos dentro de uma abertura de um guia de canal.

[090] As figuras 8a e 8b ilustram um conjunto de sensor reutilizável (RSA) que pode ser combinado com um conjunto de sensor descartável (DSA) de acordo com várias modalidades. Um RSA pode compreender um alojamento 881 com um ou mais acessórios de superfície configurados para permitir o acoplamento reversível e/ou travamento do RSA a um DSA ou outro componente, tal como receptáculo de travamento 897. Um RSA pode compreender adicionalmente um conjunto de circuitos eletrônicos e/ou uma fonte de energia tal como uma bateria. Na modalidade ilustrada, um RSA inclui uma camada superior do painel de circuito impressão 882, uma apresentação de painel de circuito impressor 883, uma camada inferior do painel de circuito impresso 884, uma bateria 885, quatro contatos de sensor RSA 886, e uma cobertura RSA 887. Os contatos de sensor RSA podem ser acoplados ao conjunto de circuito RSA e podem ser configurados para comunicação elétrica com um ou mais contatos de sensor de um subconjunto de sensor. Um alojamento RSA pode incluir uma ou mais aberturas através das quais os contatos de sensor RSA são expostos. Em algumas modalidades, um RSA pode receber, armazenar e/ou transmitir sinais representando medições analíticas de um individual.

[091] As figuras de 9a a 9c ilustram um DSA que pode ser combinado com um conjunto guia de canal e/ou um RSA de acordo com várias modalidades. As figuras 9d a 9f ilustram um DSA acoplado a um conjunto guia de canal e/ou um RSA. Um DSA pode compreender uma parte de adesivo 995, um alojamento 991, uma ou mais gaxetas 994, prendedores de retenção de subconjunto de sensor 996, um canal de sensor 999, um elemento de travamento 992, e/ou um elemento de contato com a pele 998. Como ilustrado na figura 9a, um DSA/alojamento pode incluir acessórios de superfície 990, um elemento de contato com a pele 998 e a parte terminal do canal 999. O elemento de travamento 992 pode causar a retenção e/ou trava- mento de um RSA a um DSA até que esteja engatado direta ou indiretamente por um mecanismo de liberação e/ou um usuário. Um elemento de contato de pele 998 e/ou outros acessórios de superfície inferior de um DSA podem operar para esticar e/ou puxar a pele de forma justa para preparar para a inserção do sensor. Em uma modalidade, o elemento de contato com a pele 998 pode compreender uma ou mais seções unidas à superfície inferior de um DSA, e uma ou mais seções podem ser configuradas para ovalar para fora em resposta à pressão (por exemplo, pressionando o elemento de contato com a pele contra a pele fazendo com que o elemento de contato com a pele ovalada para fora, esticando a pele).

[092] Uma parte de adesivo pode ser feita de qualquer material adequado tal como plástico, fibras naturais, elastômero, polímero, silicone, etc. Uma parte de adesivo pode ter uma ou mais características antimicrobianas e/ou incluir uma substância antimicrobiana. Em algumas modalidades, uma parte de adesivo pode ser pelo menos de alguma forma permeável a gás/líquido.

[093] Um ou mais acessórios de superfície 990 podem ser incluídos para facilitar a fabricação e podem estar ausentes em um DSA fornecido para um usuário final. Por exemplo, em algumas modalidades, um ou mais acessórios de superfície 990 podem funcionar como direcionadores de energia para a solda ultrassônica de uma parte de adesivo ao fundo do DSA, e podem ser pelo menos parcialmente achatados durante/após a solda. Os acessórios de superfície 990 podem operar também para acoplar a uma parte de adesivo 995, para permitir o fluxo de entrada e/ou evaporação de umidade em torno da pele sob o DSA enquanto o DSA é retido na pele, e/ou para acomodar os acessórios de superfície de outros componentes de um sistema de inserção de sensor. Enquanto os acessórios de superfície 990 são ilustrados na figura 9a como sendo posicionados em torno das bordas da superfície inferior de um DSA, as modalidades variam quanto ao número e posições dos acessórios de superfície inferiores. Nas modalidades, os acessórios de superfície inferior podem ser dispostos em fileiras, círculos, grades, ou outros padrões adequados. Algumas modalidades podem na possuir acessórios de superfície inferior e/ou um elemento de contato com a pele.

[094] Um DSA pode ser fornecido para prender um RSA como parte de um conjunto de sensor e/ou para facilitar a comunicação elétrica entre um RSA e um sensor/subconjunto de sensor. Um DSA pode ser adaptado para permanecer na pele de um usuário depois da inserção do sensor. A parte de adesivo 995 pode prender o DSA na pele de um usuário. Enquanto a parte de adesivo 995 é ilustrada posicionada em uma superfície inferior de um DSA, nas figuras 9b e 9c, em outras modalidades uma parte de adesivo pode ser suprida separadamente para colocação sobre a superfície superior de um DSA e RSA depois da inserção do sensor. O canal 999 pode ser fornecido dentro de um DSA em vários ângulos na pele, e pode ser configurado para acomodar uma parte de um sensor antes/depois da inserção do sensor.

[095] Um DSA pode ser fornecido com uma ou mais gaxetas 994 para fornecer uma vedação entre um RESA e o alojamento do DSA, como ilustrado na figura 9b. Um DSA pode ser configurado para combinar com um conjunto guia de canal para inserção de sensor. Os prendedores de retenção de sensor 996 podem ser fornecidos para reter um alojamento de subconjunto de sensor ou outro componente de um subconjunto de sensor. Os elementos de retenção tal como prendedores de retenção de sensor podem ser retidos dentro de um recesso configurado para acomodar o formato de um subconjunto de sensor de modo que a força motriz aplicada ao subconjunto de sensor acione o subconjunto de sensor para baixo por uma superfície de um guia de canal e para dentro do recesso para engatar os elementos de re- tenção/prendedores de retenção. Os elementos de retenção/prendedores de retenção podem manter o subconjunto de sensor no conjunto de sensor após a inserção de um sensor, mantendo o sensor e o subconjunto de sensor em contato elétrico com um RSA enquanto acoplado ao DSA.

[096] Para acomodar um subconjunto de sensor e/ou sensor, um DSA pode ser configurado com um sulco ou outro acessório dentro de um recesso, com o sul- co/acessório correspondendo a uma protuberância ou outro elemento de superfície do subconjunto de sensor. Na modalidade ilustrada, um DSA é ilustrado com um recesso compreendendo um sulco/canal para acomodar um sensor/subconjunto.

[097] As figuras de 9d a 9f ilustram um DSA mecanicamente acoplado ao con-junto de guia de canal. Um DSA pode ser configurado para encaixar por pressão no lugar dentro de uma abertura ou outro acessório de um guia de canal 960. Os elementos de retenção 966 podem, quando empurrados por um elemento/mecanismo de liberação, desacoplar o conjunto de sensor (incluindo um DSA e um RSA) do guia de canal 960. Um sulco guia de canal 961 pode ser combinado com um canal de sensor 999 de modo que os componentes formem um canal contínuo quando mecanicamente acoplados e/ou travados de forma liberável no lugar.

[098] Em operação, um DSA pode ser mecanicamente acoplado primeiro ao RSA 981 antes do acoplamento ao guia de canal 960. Em algumas modalidades, um DSA pode ser mecanicamente acoplado ao guia de canal 960 e pode então ser acoplado ao RSA 981. Uma força motriz pode ser aplicada por uma SIT mecanicamente acoplada ao conjunto guia de canal, atingindo/impulsionando um subconjunto de sensor com força suficiente para acionar o alojamento do subconjunto de sensor para dentro de um recesso ou outro acessório de superfície do DSA, onde os prendedores de retenção acoplam de forma segura o alojamento do subconjunto de sensor ao DSA. As aberturas no DSA podem ser configuradas para acomodar os contatos de sensor do subconjunto de sensor, que podem passar através das aberturas para contatar os elementos de contato do RSA. O DSA e o RSA podem ser retidos na pele até que a vida útil do sensor inserido tenha acabado, momento no qual o DSA pode ser descartado e o RSA reutilizado com um novo DSA e outros componentes de um dispositivo de inserção de sensor.

[099] Em algumas modalidades, como ilustrado na figura 9f, um guia de canal pode incluir um ou mais acessórios configurados para interagir com um elemento de liberação para liberar o guia de canal de um conjunto de sensor ou uma SIT. Em uma modalidade, um acessório de um guia de canal pode ser configurado para reter um conjunto de sensor/SIT antes da inserção de sensor e também para liberar um conjunto de sensor/SIT depois da inserção de sensor. Na figura 9f, um elemento de liberação 967 de um conjunto de sensor é configurado para engatar um componente de uma SIT (por exemplo, uma superfície de um elemento de liberação/botão) antes da inserção do sensor, e um elemento de liberação 968 é configurado para engatar um conjunto de sensor antes da inserção de sensor. Na modalidade ilustrada, o elemento de liberação 967 é configurado para permitir o acoplamento mecânico do elemento de liberação 967 a um elemento de liberação tal como um botão de liberação (ver figura 5c, ilustrando uma vista lateral recortada de uma SIT com o botão de liberação 544). O elemento de liberação 967 pode ser flexível ou semiflexível e pode ser construído a partir de qualquer material adequado, tal como plástico e/ou um elastômero. O pressionamento do botão de liberação pode empurrar o elemento de liberação 967 para trás, fazendo com que o elemento de liberação 967 desengate do botão de liberação. Alternativamente, o pressionamento do botão de liberação pode forçar o elemento de liberação 967 para trás e para baixo para pressionar contra o elemento de liberação 968, fazendo com que o elemento de liberação 968 pressione para baixo contra o conjunto de sensor com força suficiente para desengatar o conjunto de sensor do guia de canal. Em uma modalidade, o elemento de liberação 967 pode desengatar do botão de liberação depois que o conjunto de sensor foi desengatado do guia de canal. Em outra modalidade, o elemento de liberação 967 pode primeiro desengatar do botão de liberação, desacoplando a SIT dos componentes restantes, e o elemento de liberação 968 pode então ser manualmente pressionado para desengatar o guia de canal do conjunto de sensor.

[0100] Nas modalidades, um elemento de liberação e/ou elemento de retenção pode ser carregado por mola, elastomérico, flexível e/ou configurado para aplicar tensão a um ou mais outros componentes/acessórios. Um elemento de libe- ração/retenção pode ser formado como um acessório integral de um componente (por exemplo, um guia de canal, DSA, RSA, componente de conjunto de sensor, ou componente SIT) ou pode ser acionado a um componente. Em algumas modalidades, um elemento de liberação/retenção pode ser configurado a fim de ser utilizado para apenas uma liberação, enquanto em outras modalidades um elemento de libe- ração/retenção pode ser configurado para múltiplas liberações.

[0101] Apesar de determinadas modalidades terem sido ilustradas e descritas aqui, será apreciado pelos versados na técnica que uma ampla variedade de modalidades alternativas e/ou equivalentes ou implementações calculadas para se alcançar a mesma finalidade podem ser substituídas pelas modalidades ilustradas e descritas sem se distanciar do escopo. Os versados na técnica apreciarão prontamente que as modalidades podem ser implementadas em uma ampla variedade de formas. Esse pedido deve cobrir quaisquer adaptações ou variações às modalidades discutidas aqui. Portanto, é manifestadamente pretendido que as modalidades sejam limitadas apenas pelas reivindicações e suas equivalências.

Claims

1. Ferramenta de inserção de sensor (SIT) para inserir um sensor através da pele intacta sem uma cânula ou trocarte, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um conjunto de guia de canal (600), compreendendo um guia de canal (160, 360, 460, 560, 660, 760, 960), e uma cobertura de guia de canal (362, 662, 762), em que o guia de canal (160, 360, 460, 560, 660, 760, 960) e a cobertura de guia de canal (362, 662, 762) formam juntas um canal de conjunto de guia de canal; um conjunto de força motriz para armazenar e liberar energia compreendendo um elemento de força motriz (141), um canal de martelo (523) separado de e não contíguo com o canal de conjunto de guia de canal, e tendo uma parte curva, um martelo (528) se estendendo através da cobertura de guia de canal (362, 662, 762) no canal de conjunto de guia de canal, e um pino de martelo (529) acoplado a e se estendendo transversalmente a partir do martelo (528), o pino de martelo (529) configurado para se estender a partir do martelo (528) para o canal de martelo (523) e se move ao longo da parte curva do canal de martelo (523) para guiar o martelo (528) para golpear um subconjunto de sensor (180, 170, 370) posicionado dentro do canal de conjunto de guia de canal; um conjunto de armação acoplado ao conjunto de força motriz para carregar energia para o conjunto de força motriz; e um conjunto de acionamento possuindo um elemento de acionamento acoplado ao conjunto de força motriz para liberar energia armazenada em resposta ao acionamento do elemento de acionamento.

2. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que a ferramenta de inserção de sensor (SIT) é descartável.

3. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o conjunto de guia de canal (600) é permanen-temente acoplado ao conjunto de força motriz.

4. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 1, CARACTERIZADA pelo fato de que o conjunto de guia de canal (600) compreende: um alojamento (113, 171, 771, 881, 991) alongado para travar mecanicamente de forma reversível em contato com o subconjunto de sensor (180, 170, 370) e possuindo uma região interna verticalmente projetada e uma abertura (165, 665); e um canal (161, 661, 999) definido pela região interna verticalmente projetada do alojamento (113, 171, 771, 881, 991), o canal (161, 661, 999) fornecendo uma passagem através do conjunto de guia de canal (600), dito canal (161, 661, 999) para acomodar o subconjunto de sensor (180, 170, 370).

5. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADO pelo fato de que o alojamento (113, 171, 771, 881, 991) alongado compreende um elemento de liberação que destrava o conjunto de sensor analítico a partir do conjunto de guia de canal (600).

6. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 4, CARACTERIZADA pelo fato de que o conjunto de guia de canal (600) trava mecani-camente de forma reversível o subconjunto de sensor (180, 170, 370) antes da inserção do sensor.

7. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 6, CARACTERIZADO pelo fato de que o conjunto de guia de canal (600) é liberável a partir do subconjunto de sensor (180, 170, 370) pela atuação de um elemento de liberação do guia de canal (160, 360, 460, 560, 660, 760, 960) ou da ferramenta de inserção de sensor (SIT).

8. Ferramenta de inserção de sensor (SIT) para inserir um sensor através da pele intacta sem uma cânula ou trocarte CARACTERIZADA pelo fato de que compreende: um conjunto de força motriz compreendendo um elemento de força motriz (141), um trilho curvo, um martelo (528), e um pino de martelo (529) acoplado e se estendendo transversalmente a partir do martelo (528) no trilho curvo, o pino de martelo (529) configurado para se mover ao longo de uma parte curvada do trilho curvo para guiar o martelo (528) para golpear um subconjunto de sensor (180, 170, 370) dentro de um canal de conjunto de guia de canal separado do e não contíguo com o trilho curvo; o conjunto de guia de canal (600) compreendendo um guia de canal (160, 360, 460, 560, 660, 760, 960), e uma cobertura de guia de canal (362, 662, 762) que formam juntas o canal de conjunto de guia de canal; um conjunto de armação acoplado ao conjunto de força motriz para carregar energia para dentro do conjunto de força motriz; um conjunto de acionamento acoplado ao conjunto de força motriz para liberar a energia em resposta ao acionamento do conjunto de acionamento; e um elemento de retenção (197, 163, 563, 663) que acopla o subconjunto de sensor (180, 170, 370) ao conjunto de guia de canal (600).

9. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que o elemento de força motriz (141) compreende uma ou mais molas (536, 538, 540, 542, 548).

10. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente um elemento de liberação (145, 544, 967, 968) para engatar um componente do conjunto de guia de canal (600) para reter o subconjunto de sensor (180, 170, 370), o acionamento do elemento de liberação (145, 544, 967, 968) adaptado para causar um desacopla- mento do subconjunto de sensor (180, 170, 370) do conjunto de guia de canal (600).

11. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que compreende adicionalmente um alojamento (113, 171, 771, 881, 991) alongado.

12. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 11, CARACTERIZADO pelo fato de que o alojamento (113, 171, 771, 881, 991) alongado compreende um indicador de armação (416).

13. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que inclui adicionalmente o conjunto de guia de canal (600).

14. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 13, CARACTERIZADA pelo fato de que o conjunto de guia de canal (600) é acoplado permanentemente a um componente da ferramenta de inserção de sensor (SIT).

15. Ferramenta de inserção de sensor (SIT), de acordo com a reivindicação 8, CARACTERIZADA pelo fato de que a ferramenta de inserção de conjunto de sensor é um dispositivo de uso único.