BR112012023739B1 - Carregador de tarraxa para instrumento de perfuração corporal - Google Patents

Carregador de tarraxa para instrumento de perfuração corporal Download PDF

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Abstract

carregador de tarraxa para instrumento de perfuração corporal trata-se de aparelhos e sistemas para a perfuração ornamental de partes do corpo. várias concretizações da invenção fazem uso de um carregador de tarraxa (120) que inclui um traço de engate vertical (146) e dedos elásticos moldados (148a, 148b) para se acoplar a um instrumento de perfuração corporal (100). o traço de engate vertical impede a rotação do carregador de tarraxa em relação ao instrumento de perfuração corporal, ao passo que os dedos elásticos moldados possibilitam o firme engate sobre um flange arrendondado (132) no instrumento de perfuração corporal. o carregador de tarraxa é implementado na forma de um componente que faz parte de um sistema e perfuração corporal que emprega carregadores distintos para a tarraxa (124) e para o pino (128). o novo carregador de tarraxa simplifica a fabricação ao eliminar um flange em duas partes soldadas, o qual era previamente utilizado no instrumento de perfuração corporal da técnica anterior.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para “CARREGADOR DE TARRAXA PARA INSTRUMENTO DE PERFURAÇÃO CORPORAL” ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da invenção A presente invenção refere-se a aparelhos e métodos para a perfuração ornamental de partes do corpo. Mais especificamente, ela se refere a aparelhos e métodos para reter uma tarraxa próxima ao pino de um brinco a fim de realizar uma perfuração corporal usando-se um instrumento de perfuração corporal operado à mão. 2. Descrição do estado da técnica Nos últimos anos, a perfuração corporal vem se tornando uma prática cada vez mais comum nos Estados Unidos e em todo o mundo. Embora a perfuração de partes do corpo seja antiga, essa prática está rapidamente se tornando um procedimento rotineiro, muitas vezes realizado por leigos sem experiência médica nem treinamento. Também é importante entender que a perfuração corporal popular evoluiu, passando a incluir a perfuração de partes do corpo que não somente a orelha. Por exemplo, hoje em dia, a perfuração da pele próxima ao umbigo, sobrancelhas, lábios etc. é muito mais comum do que antigamente. Hoje, temos à disposição vários dispositivos manuais que permitem a perfuração fácil, higiênica e segura de partes do corpo. Exemplos desses sistemas são revelados nas patentes dos Estados Unidos n-5.496.343, emitida no dia 5 de março de 1996, n2 5.792.170, emitida no dia 11 de agosto de 1998, n2 5.868.774, emitida no dia 9 de fevereiro de 1999, n2 6.599.306, emitida no dia 29 de julho de 2003, e n2 6.796.990, emitida no dia 28 de setembro de 2004, todas elas em nome de Reil e todas as quais incorporam-se por referência ao presente documento.
Além da perfuração inteiramente manual usando-se uma agulha, há vários sistemas de perfuração corporal á disposição hoje. Esses vários sistemas de perfuração corporal compreendem, em essência, um brinco (que também pode ser um piercing), o qual inclui uma peça ornamental afixada em um pino (também chamado de escora, haste ou haste de perfuração) e uma tarraxa (às vezes chamada de fecho), os quais são carregados em um cartucho. Durante o processo de perfuração, dispomos a parte do corpo (por exemplo, um lóbulo) entre o pino e a tarraxa e, então, apertamos o cartucho, seja à mão ou usando um sistema de perfuração corporal em específico (ou “pistola”, instrumento ou unidade de perfuração corporal em específico), o que faz com que o pino perfure a parte do corpo e engate- se à tarraxa. Uma unidade de perfuração corporal específica faz uso de carregadores distintos para o pino e para a tarraxa, os quais engatam-se à parte a locais diferentes na unidade de perfuração corporal antes da perfuração.
Por exemplo, a patente dos Estados Unidos n2 4.527.563, emitida no dia 9 de julho de 1985 em nome de Reil, revela um sistema de colocação de brinco que incorpora um membro de colocação de brinco pino do tipo pistola, graças ao qual mantém-se a esterilidade em condições de alta higiene durante a perfuração da orelha e durante a colocação de pinos ou hastes nesta firmemente conectados à tarraxa ou fecho traseiro do brinco. O sistema aprimorado faz uso de uma pistola de brinco com componentes destacáveis que entram em contato com o lóbulo ou outras partes do corpo. O sistema permite o posicionamento de componentes estéreis e a colocação do brinco na orelha em condições estéreis que não exigem o toque, por exemplo, do pino nem do da tarraxa por mãos humanas nem o toque dos componentes substituíveis da pistola de brinco por mãos humanas, diminuindo assim o risco envolvido na perfuração de orelhas.
Ademais, a patente dos Estados Unidos n2 4.921.494, emitida no dia 1o de maio de 1990 em nome de Reil, revela um carregador de pino destacável e um carregador de tarraxa inteiriço, o qual retém uma tarraxa para ser ligada ao pino e o qual serve de guia para direcionar o movimento avante do pino rumo à tarraxa. O carregador de tarraxa é utilizado junto com uma pistola de brinco que possui uma protuberância em uma de suas extremidades, sobre a qual o carregador de tarraxa é posicionado e, assim, retido.
Uma dificuldade inerente aos sistemas de perfuração que fazem uso de carregadores distintos para a tarraxa e para o pino é que cada carregador deve ser instalado à parte no sistema de perfuração antes do uso. Os diferentes carregadores podem ser pequenos e difíceis de manusear. Cada um dentre o pino e a tarraxa deve ser retido com firmeza em seu respectivo carregador, assumindo o devido alinhamento para a perfuração. Além disso, cada carregador deve engatar-se com firmeza ao sistema de perfuração quando instalado. No caso do carregador de pino, em certas ocasiões, o pino pode deslocar-se do carregador e cair no chão. Por outro lado, o carregador de tarraxa pode se desengatar por acidente do instrumento de perfuração. Em qualquer um dos casos, quaisquer componentes que tenham caído devem ser jogados fora, pois não mais apresentam condições higiênicas.
Como ocorre com qualquer produto, também é desejável produzir instrumentos de perfuração a custo reduzido. Toda etapa de fabricação adicional traz novas despesas ao produto final. Por exemplo, hoje, um instrumento de perfuração corporal convencional que faça uso de carregadores distintos para a tarraxa e o brinco possui um flange metálico que é soldado a uma peça cilíndrica para engatar-se ao carregador de tarraxa. Embora um flange soldado saia mais barato do que usinar a peça inteira a partir de uma matéria bruta maior, se eliminássemos a necessidade de um flange soldado, teríamos uma alternativa mais barata. No entanto, essa solução precisaria, em primeiro lugar, atender aos requisitos de possibilitar o firme engate e o alinhamento do carregador de tarraxa ao instrumento de perfuração corporal.
Inevitavelmente, há diferenças entre as diversas unidades fabricadas de qualquer produto. Portanto, é desejável que a concepção do produto acomode a gama completa de tolerâncias de fabricação entre peças de acoplamento correspondente resultante das várias unidades produzidas. Atendendo-se esse objetivo, consumar-se-ia a maior satisfação do cliente e o menor retorno de componentes defeituosos. Os carregadores de pino para instrumentos de perfuração corporal da técnica anterior são concebidos para reter o ornamento de um pino pelo encaixe por pressão (ou por interferência) entre a maior dimensão externa do ornamento e o diâmetro interno de uma parede cilíndrica, o que pode ocasionar a aplicação inconsistente de força de retenção ao pino. A força de retenção resultante de um engate por pressão desse tipo varia amplamente até mesmo em razão de mudanças mínimas na diferença entre o tamanho do ornamento e o diâmetro do recesso cilíndrico. Embora o aumento das tolerâncias de fabricação entre as peças possa solucionar o problema, ele também envolvería novos custos. (Componentes plásticos moldados são baratos, mas é difícil de mantê-los com tolerâncias estreitas. Peças usinadas, por exemplo, seriam mais precisas, mas bem mais onerosas.) Portanto, as tolerâncias de fabricação normais entre o ornamento e um carregador de pino plástico e moldado podem produzir facilmente um engate fraco demais ou rígido demais entre o ornamento e o carregador de brinco. No primeiro caso, o brinco corre o risco de cair do carregador durante o manuseio, antes da perfuração, e, no segundo caso, pode ser difícil de se remover o pino do carregador após a perfuração, resultando em desconforto ao paciente.
Em vista ao supramencionado, há a necessidade de aparelhos e sistemas que possibilitem uma perfuração corporal simples, precisa, repetível e segura. Há a necessidade de métodos e aparelhos para sistemas de perfuração que permitam o carregamento eficiente e higiênico de carregadores distintos para a tarraxa e para o brinco. Há, em especial, a necessidade de que tais métodos e aparelhos que incluem carregadores distintos para a tarraxa e para o brinco que sejam mais fáceis de manipular e operem com menor risco de que componentes estéreis caiam durante o carregamento. Além disso, há também a necessidade de métodos e aparelhos que diminuam os custos de fabricação, tal como eliminando um flange soldado ao carregador de tarraxa. Há a necessidade de concepções que produzam um desempenho consistente sem exigir tolerâncias de fabricação precisas. Há ainda a necessidade de métodos e aparelhos desse tipo que façam uso de componentes padrão que possam ser utilizados em diferentes técnicas de perfuração. Conforme discutiremos doravante, a presente invenção atende essas e outras necessidades.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
No presente documento, revelamos aparelhos e sistemas para a perfuração ornamental de partes do corpo. Várias concretizações da invenção fazem uso de um carregador de tarraxa que inclui um traço de engate vertical e dedos elásticos moldados para acoplar-se a um instrumento de perfuração corporal. O traço de engate vertical impede a rotação do carregador de tarraxa em relação ao instrumento de perfuração corporal, ao passo que os dedos elásticos moldados possibilitam o firme engate sobre um flange arredondado do instrumento de perfuração corporal. O carregador de tarraxa é implementado na forma de um componente que faz parte de um sistema de perfuração corporal que emprega carregadores distintos para a tarraxa e para o pino. O novo carregador de tarraxa simplifica a fabricação ao eliminar um flange em duas partes soldadas, previamente utilizado no instrumento de perfuração corporal da técnica anterior.
Uma concretização típica da invenção compreende um carregador de tarraxa para um instrumento de perfuração corporal, carregador de tarraxa este que inclui uma fenda de retenção de tarraxa superior para reter uma tarraxa, a qual recebe um pino, o qual perfura uma parte do corpo usando-se o instrumento de perfuração corporal, e um recesso de acoplamento inferior para engatar-se à extremidade cilíndrica de um acoplador do carregador de tarraxa no instrumento de perfuração corporal. O recesso de acoplamento inferior inclui um traço vertical dentro dele, ao passo que a extremidade cilíndrica do acoplador do carregador de tarraxa possui um traço vertical correspondente rebaixado em seu plano terminal para engatar-se ao traço vertical no recesso de acoplamento inferior a fim de prevenir a rotação entre o carregador de tarraxa e o acoplador do carregador de tarraxa. O carregador de tarraxa é uma peça inteiriça. Em algumas concretizações da invenção, o traço vertical compreende uma saliência em viga dentro do recesso de acoplamento inferior. O traço vertical correspondente rebaixado no plano terminal da extremidade cilíndrica do acoplador do carregador de tarraxa pode incluir uma fenda única cortada através de determinado diâmetro do plano terminal da extremidade cilíndrica. Normalmente, o carregador de tarraxa é uma peça plástica e moldada unitária, e a extremidade cilíndrica do acoplador do carregador de tarraxa no instrumento de perfuração corporal é feita de metal.
Em outras concretizações da invenção, dedos elásticos opostos podem ser dispostos de lados opostos do recesso de acoplamento inferior para se engatar sobre a maior dimensão da extremidade cilíndrica do instrumento de perfuração corporal a fim de fixar temporariamente o carregador de tarraxa no acoplador do carregador de tarraxa. Ademais, pode-se incluir um escudo em U, o qual estende-se para cima a partir do recesso de acoplamento inferior e possui uma fenda em forma de U, a fenda em U permitindo a passagem do pino para que este perfure a parte do corpo e engate-se à tarraxa, e o escudo em U servindo para prover uma barreira entre a parte do corpo e o instrumento de perfuração corporal.
Outra concretização da invenção compreende um instrumento de perfuração corporal que inclui um punho, o qual sustenta um acoplador do carregador de pino para engatar-se a um carregador de pino que sustente um pino, e um acoplador do carregador de tarraxa para engatar-se a um carregador de tarraxa que sustente uma tarraxa. Tanto o acoplador do carregador de pino quanto o acoplador do carregador de tarraxa engatam-se de maneira corrediça e substancialmente em paralelo, de modo que o pino no carregador de pino engatado alinhe-se para perfurar uma parte do corpo e, então, engatar-se à tarraxa no carregador de tarraxa engatado. O acoplador do carregador de tarraxa compreende uma extremidade cilíndrica para engatar-se a um recesso de acoplamento inferior no carregador de tarraxa, recesso de acoplamento inferior este tendo um traço dentro dele e a extremidade cilíndrica do acoplador do carregador de tarraxa tendo um traço vertical correspondente rebaixado em seu plano terminal para engatar-se ao traço vertical no recesso de acoplamento inferior a fim de impedir a rotação entre o carregador de tarraxa e o acoplador de carregador de tarraxa, e o carregador de tarraxa compreendendo uma fenda de retenção de tarraxa superior para reter uma tarraxa. O instrumento de perfuração corporal pode ser adicionalmente modificado de maneira consistente com outras concretizações do aparelho descritas neste documento.
Ainda outra concretização da invenção abrange um carregador de tarraxa para um instrumento de perfuração corporal, carregador de tarraxa este que inclui um meio de retenção de tarraxa superior para reter um meio de tarraxa, o qual engata-se a um meio de pino, o qual perfura uma parte do corpo usando-se o instrumento de perfuração corporal, e um meio de acoplamento inferior para engatar-se à extremidade cilíndrica de um acoplador do carregador de tarraxa no instrumento de perfuração corporal. O meio de acoplamento inferior inclui um traço vertical dentro dele, ao passo que a extremidade cilíndrica do acoplador do carregador de tarraxa possui um traço vertical correspondente rebaixado em seu plano terminal para engatar-se ao traço vertical no meio de acoplamento inferior a fim de impedir a rotação entre o carregador de tarraxa e o acoplador do carregador de tarraxa. O carregador de tarraxa é uma peça inteiriça. O carregador de tarraxa pode ser adicionalmente modificado de maneira consistente com outras concretizações do aparelho descritas neste documento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Com referência agora aos desenhos, ao longo dos quais números de referência iguais representam as mesmas peças: a figura 1A ilustra uma vista dianteira de uma concretização exemplificativa de um instrumento de perfuração corporal da invenção; a figura 1B ilustra uma vista lateral de uma concretização exemplificativa de um instrumento de perfuração corporal da invenção; a figura 2 ilustra uma vista em corte do mecanismo detalhado de um instrumento de perfuração corporal da invenção; a figura 3 ilustra uma vista isométrica da concretização do novo carregador de tarraxa da invenção; a figura 4 ilustra uma vista lateral da concretização do novo carregador de tarraxa da invenção; a figura 5 ilustra uma vista inferior da concretização do novo carregador de tarraxa da invenção; a figura 6 ilustra uma vista superior da concretização do novo carregador de tarraxa da invenção; a figura 7 ilustra uma vista dianteira da concretização do novo carregador de tarraxa da invenção; a figura 8 ilustra uma vista lateral em corte da concretização do novo carregador de tarraxa da invenção; a figura 9 ilustra uma vista isométrica de um novo carregador de pino; a figura 10 ilustra uma vista em corte do novo carregador de pino através dos recessos de parede e dedos elásticos; a figura 11 ilustra uma vista detalhada ao longo da linha A-A na figura 10 de um dedo elástico do novo carregador de pino; e a figura 12 ilustra um carregador de pino com um único formato cilíndrico que compreende ao menos um recesso de parece e um dedo elástico, carregador de pino este que pode ser encaixado em um carregador de pino convencional de modo a adaptá-lo.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA CONCRETIZAÇÃO PREFERIDA
Na descrição a seguir, que inclui a concretização preferida, faremos referência aos desenhos anexos, os quais constituem parte dela e nos quais ilustram-se, à guia de exemplo, concretizações específicas de acordo com as quais a invenção pode ser praticada. Deve-se entender que é possível adotar outras concretizações e fazer modificações estruturais sem, com isso, divergir do âmbito da presente invenção. 1.0. Instrumento de perfuração corporal Conforme mencionado acima, várias concretizações da invenção abrangem um instrumento de perfuração corporal para a perfuração ornamental de partes do corpo e são concebidas para uso com este. As concretizações da invenção aplicam-se a instrumentos de perfuração corporal que fazem uso de carregadores distintos para a tarraxa e para o pino. Cada carregador é instalado em acopladores distintos no instrumento de perfuração corporal, um para o carregador de tarraxa e outro para o carregador de pino, de modo que a tarraxa e o pino alinhem-se entre si para a perfuração. O instrumento de perfuração corporal é, então, operado para perfurar um pedaço de pele com o pino e engatá-lo à tarraxa conforme emerge através da pele. Ambos os carregadores de pino e de tarraxa incorporam traços estruturais inovadores que melhoram seu uso. Por exemplo, o carregador de tarraxa possui uma estrutura de interface com o instrumento de perfuração corporal mais fácil de fabricar e que também permite facilitar a fabricação do instrumento de perfuração corporal. Além disso, o carregador de pino inclui traços que possibilitam a melhor retenção do pino, permitindo maiores tolerâncias de fabricação ao componente. É possível utilizar as concretizações da invenção com praticamente qualquer tipo de instrumento de perfuração corporal que faça uso de cartuchos distintos para a tarraxa e para o pino. A configuração física do instrumento pode ser na forma de uma “pistola”, embora também seja possível adotar qualquer outra configuração conhecida. A perfuração usando-se o instrumento de perfuração corporal deriva tipicamente de um acoplador do carregador de pino sob ação de mola, o qual é liberado quando retraímos o acoplador do carregador de tarraxa ao exercer pressão manual a um gatilho ligado ao acoplador do carregador de tarraxa. O acoplador do carregador de pino sob ação de mola é liberado de súbito somente após o acoplador do carregador de tarraxa chegar ao fim de seu percurso.
As figuras 1A e 1B ilustram vistas dianteira e traseira, respectivamente, de uma concretização exemplificativa de um instrumento de perfuração corporal da invenção. O instrumento de perfuração corporal exemplificativo 100 possui configuração “em pistola” e inclui um punho 102 e um cano 104. O cano 104 dispõe de um embolo 106 que é engatado de maneira corrediça (atravessando o cano 104) e que possui um acoplador do carregador de pino 108 em uma extremidade com um recesso 110. O recesso 110 normalmente compreende uma cavidade cilíndrica oca que adentra a extremidade do embolo 106. A extremidade oposta do embolo 106 possui um puxador 112 afixado nela para manipulação por parte do operador. A fim de preparar o instrumento para uso, o operador arrasta o puxador 112 para longe do cano 104 de uma primeira posição desarmada a uma segunda posição armada, conforme indica a seta 114. À medida que o embolo 106 move-se para trás, ele atua contra uma mola (não-ilustrada) até engatar-se na posição e conectar-se operacionalmente a um gatilho 116. Ao pressionar o gatilho, liberando assim a mola, o êmbolo 106 é guiado por esta da posição armada à posição desarmada (da direita para a esquerda na ilustração da figura 1). Vale frisar que os detalhes do engate e do disparo podem ser implementados por meio de qualquer mecanismo conhecimento, conforme os versados na técnica entenderão. O gatilho 116 liga-se a um acoplador do carregador de tarraxa 118, o qual também é instalado em engate corrediço dentro do cano 104 substancialmente em paralelo ao engate corrediço do êmbolo 106. O acoplador do carregador de tarraxa 118 (e o gatilho 116 ligado a ele) atuam contra outra mola, esta mais leve (não-ilustrada), a qual atua a fim de manter esses elementos na frente (isto é, à esquerda, conforme ilustra a figura 1). A mola do êmbolo 106 só é liberada quando o gatilho 116 (e o acoplador do carregador de tarraxa 118 ligado a ele) é puxado para trás, contra a resistência da própria mola, pela mão do operador e atinge por completo o fim do percurso (imagem em linha tracejada à direita). Assim, os versados na técnica perceberão que duas ações distintas acontecem em sequência; primeiramente, puxa-se o gatilho 116 totalmente para trás (na figura 1, da esquerda para a direita) até que ele, então, acione a liberação do êmbolo sob ação de mola 106, o qual, por sua vez, irrompe rapidamente no sentido oposto a fim de perfurar a parte do corpo, conforme descreveremos mais adiante. A figura 2 ilustra uma vista em corte do mecanismo detalhado da concretização do instrumento de perfuração corporal 100 da invenção. O instrumento de perfuração corporal 100 é ilustrado com ambos os carregadores de tarraxa 120 e de pino 122 engatados, respectivamente, ao acoplador do carregador de tarraxa 118 e ao acoplador do carregador de pino 108 no instrumento de perfuração corporal 100. O carregador de tarraxa 120 retém uma tarraxa 124 (ou fecho) em uma fenda de retenção de tarraxa superior 126, conforme ilustrado. Quando engatado ao acoplador do carregador de tarraxa 118, o carregador de tarraxa 120 retém a tarraxa de maneira alinhada para que receba o pino 128 (engatado ao carregador de pino 122) à medida que este emerge através de uma parte perfurada do corpo (não-ilustrada) disposta pelo operador na região de perfuração 130. Descreveremos detalhes sobre o novo carregador de tarraxa 120 na seção a seguir.
Um traço importante da presente invenção requer que o acoplador do carregador de tarraxa 118 no instrumento de perfuração corporal 100 inclua uma extremidade cilíndrica 132 específica. O plano terminal 134 da extremidade cilíndrica 132 (cortado substancialmente em perpendicular ao eixo da extremidade cilíndrica) inclui um traço vertical correspondente 136 rebaixado para se engatar ao traço vertical do carregador de tarraxa 120 (detalhado mais abaixo). Tipicamente, o acoplador do carregador de tarraxa 118 no instrumento de perfuração corporal 100 é uma peça metálica girada que possui um degrau 138, ou ranhura, que penetra nela, o qual é definido atrás do plano terminal 134 da extremidade cilíndrica 132, e o traço vertical correspondente 136, que penetra no plano terminal 134 da extremidade cilíndrica 132, compreende uma fenda cortada através do diâmetro do plano terminal 134. Embora seja possível implementar outros traços verticais correspondentes equivalentes, conforme os versados na técnica entenderão, uma única fenda vertical cortada através do diâmetro do plano terminal da extremidade cilíndrica 132 provém uma solução ideal para facilitar a fabricação. O corte do traço vertical 136 através do diâmetro (por exemplo, uma única fenda através do diâmetro), junto com o degrau 138, provém uma melhora significativa na fabricação em relação à técnica anterior, a qual faz uso de uma aba ascendente afixada na extremidade do acoplador do carregador de tarraxa. A aba ascendente da técnica anterior é tipicamente produzida soldando-a na extremidade cilíndrica do acoplador do carregador de tarraxa, um processo à parte e mais caro. O corte da parte que inclui a aba ascendente a partir de uma matéria bruta maior seria ainda mais oneroso. Certas concretizações da presente invenção fazem uso de um acoplador do carregador de tarraxa 118 formado pela simples combinação, facilmente produzida, de traços cortados no diâmetro, por exemplo, de uma única fenda cortada através do diâmetro do plano terminal 134 da extremidade cilíndrica 132 e de um degrau 138, ou ranhura, cortado na extremidade cilíndrica 132 definida atrás do plano terminal 134.
Outra característica importante da presente invenção é o uso de um carregador de pino 122, o qual inclui traços para prover a retenção segura e positiva do pino 128. Esses traços incluem ao menos um recesso de parede dentro da parede do recesso cilíndrico que retém o pino 128. De preferência, o carregador de pino inclui recessos de parede opostos em um ou mais pares alinhados ao longo do recesso cilíndrico que retém o pino 128. Além disso, de preferência, cada um dos recessos de parede pode incluir um dedo elástico. Idealmente, esses dedos elásticos podem ser propensos a se curvar levemente rumo ao recesso cilíndrico do carregador de pino no local onde é retido o ornamento do pino. Tais dedos trazem ao menos dois benefícios principais. Em primeiro lugar, eles retêm o pino no carregador de pino com firmeza o bastante para impedir que o pino caia ainda que o carregador de pino estiver com o recesso cilíndrico voltado para baixo, mas não com tanta firmeza que impossibilite retirar o pino com facilidade do carregador de pino por meio de qualquer força um pouco superior à da gravidade, por exemplo, tal como quando a perfuração é realizada e o pino engata-se à tarraxa. Em segundo lugar, os dedos elásticos podem prover um melhor alinhamento do pino (o qual será recebido na tarraxa) e a retenção mais segura no carregador de pino no caso de pinos com ornamentos ou cabeças de formato específico, tais como em forma de estrela, coração, triângulo etc. O carregador de pino provém uma força de retenção do pino mais consistente ao longo de faixas de tolerância de fabricação típicas a fim de possibilitar o firme engate do pino para o manuseio e a perfuração e, mais tarde, o desengate sem desconforto ao usuário.
Todos os componentes do instrumento de perfuração corporal 100 podem ser fabricados com quaisquer materiais conhecidos usados na técnica. No entanto, o punho 102 e o cano 104 podem ser feitos tipicamente na forma de uma peça plástica moldada unitária, isto é, uma peça inteiriça. A maioria dos outros componentes, inclusive o êmbolo 106, o gatilho 116 e o acoplador do carregador de tarraxa 118, podem ser componentes metálicos usinados.
Para alguns exemplos de instrumentos de perfuração corporal aplicáveis, vide, por exemplo, a patente dos Estados Unidos n2 4.527.563 em nome de Reil, a qual incorpora-se por referência ao presente documento. Tais instrumentos de perfuração corporal podem ser adaptados para operar com certas concretizações da invenção, conforme os versados na técnica perceberão. Embora uma concretização típica da invenção faça uso de algum tipo de carregador de pino acionado sob ação de mola, conforme descrevemos acima, vale frisar também que certas concretizações também podem empregar outros tipos de mecanismo de perfuração. Por exemplo, a publicação do pedido de patente dos Estados Unidos n2 2005-0273128, publicada no dia 8 de junho de 2004 em nome de Reil, a qual incorpora-se por referência a este documento, descreve uma unidade de perfuração com dupla ação, a qual pode ser empregada, como alternativa, com certas concretizações da presente invenção, contanto que o dispositivo seja adaptado para operar com carregadores distintos para a tarraxa e para o pino, conforme os versados na técnica entenderão. 2.0. Carregador de tarraxa As figuras de 3 a 8 ilustram detalhes da concretização do novo carregador de tarraxa 120 da invenção. Como já mencionamos, o carregador de tarraxa 120 é implementado na forma de um componente que faz parte de um sistema de perfuração corporal que faz uso de carregadores distintos para a tarraxa e para o pino. O novo carregador de tarraxa elimina um flange com duas partes soldadas, o qual era previamente utilizado no instrumento de perfuração corporal, economizando assim custos e tempo de fabricação. A figura 3 ilustra uma vista isométrica da concretização do novo carregador de tarraxa 120 da invenção. A figura 4 ilustra uma vista lateral da concretização do novo carregador de tarraxa 120 da invenção. A figura 5 ilustra uma vista inferior da concretização do novo carregador de tarraxa 120 da invenção. A figura 6 ilustra uma vista superior da concretização do novo carregador de tarraxa 120 da invenção. A figura 7 ilustra uma vista dianteira da concretização do novo carregador de tarraxa 120 da invenção. A figura 8 ilustra uma vista lateral em corte da concretização do novo carregador de tarraxa 120 da invenção.
Tipicamente, o carregador de tarraxa 120 é uma peça unitária que pode ser fabricada na forma de uma peça plástica moldada. O carregador de tarraxa compreende uma fenda de retenção de tarraxa superior 126 e um recesso de acoplamento inferior 140. A fenda de retenção de tarraxa superior 126 retém uma tarraxa 124 (ou fecho). Como já descrevemos, a tarraxa 124 recebe um pino 128 após este atravessar uma parte do corpo perfurada usando-se o instrumento de perfuração corporal 100. O recesso de acoplamento inferior 140 engata-se a uma extremidade cilíndrica 132 de um acoplador do carregador de tarraxa 118 no instrumento de perfuração corporal 100. O recesso de acoplamento inferior 140 inclui um traço vertical 146 dentro dele, o qual engata-se a um traço vertical correspondente 136 rebaixado no plano terminal 134 da extremidade cilíndrica 132 do acoplamento do carregador de atarraxa 118 no instrumento de perfuração corporal 100. Quando o traço vertical 146 no recesso de acoplamento inferior 140 do carregador de tarraxa 120 e o traço vertical correspondente 136 no acoplador do carregador de tarraxa 118 no instrumento de perfuração corporal 100 engatam-se, eles impedem a rotação entre o carregador de tarraxa 120 e o acoplador do carregador de tarraxa 118, permitindo assim manter a tarraxa 124 alinhada corretamente ao pino 128 para a perfuração. O traço vertical 146 dentro do recesso de acoplamento inferior 140 no carregador de tarraxa 120 pode ser uma saliência disposta verticalmente no centro do recesso 140. No entanto, também é possível adotar quaisquer outros traços verticais adequados 146, conforme os versados na técnica entenderão. Por exemplo, o traço vertical 146 pode ser o oposto de uma saliência, isto é, uma fenda vertical, ou várias saliências ou fendas verticais, ou mesmo uma ou mais saliências ou fendas graduadas, contanto que o traço vertical 146 possa engatar-se de maneira verticalmente corrediça ao traço vertical correspondente 136 no acoplador de carregador de tarraxa 118. Sendo assim, o traço vertical 146 no carregador de tarraxa 120 pode ser uma fenda e, por sua vez, o traço vertical correspondente 136 no acoplador do carregador de tarraxa, uma saliência, ou vice-versa. O carregador de tarraxa 120 também pode incluir um escudo em U 144, o qual estende-se para cima a partir do recesso de acoplamento inferior 140 no carregador de tarraxa 120. O escudo 144 inclui uma fenda em U para viabilizar a passagem do pino 128, após este perfurar a parte do corpo, e seu engate à tarraxa 124, possibilitando assim que o pino 128 e a tarraxa 124, conectados um ao outro, deixem o carregador de tarraxa 120. Ao mesmo tempo, o escudo em U 144 serve como uma barreira entre a parte do corpo e o instrumento de perfuração corporal 100, como é de conhecimento na técnica. O escudo 144 pode estender-se a partir da extremidade oposta de um assento 142 adjacente ao recesso de acoplamento inferior 140. O assento 142 desloca-se sobre o degrau ou ranhura 138 na extremidade cilíndrica 132 quando o carregador de tarraxa 120 engata-se ao acoplador do carregador de tarraxa 118. O recesso de acoplamento inferior 140 pode compreender ainda dedos elásticos opostos 148A, 148B, os quais engatam-se sobre o diâmetro da extremidade cilíndrica 132 no acoplador do carregador de tarraxa 118 do instrumento de perfuração corporal 100 a fim de fixar o carregador de tarraxa 120. O traço vertical 146 impede a rotação do carregador de tarraxa 120 em relação ao instrumento de perfuração corporal 100, ao passo que os dedos elásticos opostos 148A, 148B possibilitam o firme engate sobre o diâmetro da extremidade cilíndrica 132 no acoplador do carregador de tarraxa 118 do instrumento de perfuração corporal 100. O carregador de tarraxa exemplificativo 120 também inclui uma fenda de retenção de tarraxa superior 126, a qual engata-se a uma tarraxa 124 e a retém com firmeza (vide as figuras 2, 6 e 8). Cada uma dentre a parte da frente e a parte de trás da fenda de retenção de tarraxa superior 126 também inclui uma fenda em U, tal como o escudo 144, permitindo assim que o pino 128 e a tarraxa 124, conectados um ao outro, deixem o carregador de tarraxa 120 após a perfuração. Tipicamente, a tarraxa 124 compreende uma placa dianteira, a qual penetra na fenda 126, e elementos elásticos e laçados opostos, os quais curvam-se para trás a partir da placa dianteira. Os elementos elásticos e laçados opostos são afastados pelo pino 128 e, assim, exercem pressão para retê-lo. O carregador de tarraxa 120 pode ser fabricado idealmente na forma de uma peça unitária, por exemplo, na forma de um único componente plástico moldado. O componente pode ser feito de plástico moldado, náilon ou qualquer outro material adequado para uso em procedimentos médicos e de perfuração. Vale frisar que os tamanhos relativos ilustrados nas figuras não passam de exemplo; os versados na técnica podem desenvolver concepções específicas com quaisquer dimensões razoáveis aplicando o princípio descrito da concretização aplicável da invenção. 3.0. Carregador de pino As figuras de 9 a 11 ilustram uma concretização do novo carregador de pino da invenção. O novo carregador de pino 122 compreende, em uma de suas extremidades, um recesso cilíndrico 150 para reter o pino 128. A figura 9 ilustra uma vista isométrica do novo carregador de pino 122. Mais especificamente, o carregador de pino 122 é projetado para sustentar um pino 128, o qual compreende um ornamento 152 ligado à traseira da haste de perfuração pontiaguda 154 (vide a figura 2). A extremidade oposta do carregador de pino 122 compreende uma parte cilíndrica 156 para introdução no recesso 110 do acoplador do carregador de pino 108 presente na extremidade do êmbolo 106 do instrumento de perfuração corporal 100 (vide as figuras 1A e 1B). A parte cilíndrica 156 pode incluir ainda uma borda saliente 162 em sua extremidade disposta no diâmetro externo da parte cilíndrica 156 a fim de prover um engate por pressão firme (mas removível) no recesso 110 do acoplador do carregador de pino 108 quando o instrumento de perfuração corporal 100 for usado. Além disso, o recesso cilíndrico 150 e a parte cilíndrica 156 podem ser separados um do outro por uma parte plana disposta entre eles. A parte plana também pode ser cilíndrica e pode atuar como um batente para a conexão com a extremidade do acoplador do carregador de pino 108 no êmbolo 106. Vale frisar que, embora o carregador de tarraxa 120 inclua um traço vertical 146 para impedir a rotação e mantê-lo em uma orientação fixa, não há necessidade de que o carregador de pino assuma uma orientação rotacional fixa.
Uma característica importante do novo carregador de pino 122 é a inclusão de ao menos um recesso de parede 158A, 158B na parede do recesso cilíndrico 150. Os recessos de parede 158A, 158B possibilitam o engate mais firme do pino 128. Mais especificamente, cada um dos recessos de parede 158A, 158B engata-se a um ponto no ornamento 152 do pino 128. Vale salientar que, embora ilustremos os recessos de parede nas figuras em formato circular, os versados na técnica perceberão que é possível adotar qualquer formato, por exemplo, quadrado, retangular ou qualquer outro formato poligonal. Ademais, embora ilustremos os recessos de parede 158A, 158B nas figuras como um par de recessos de parede, é possível que, em algumas concretizações, somente um recesso de parede se faça necessário, contanto que seja suficiente para reter o pino 128 em específico. Como alternativa, também podem se fazer necessários mais de dois recessos de parede 158A, 158B para reter um pino 128 em específico.
De preferência, os recessos de parede para se engatar a diferentes pontos do pino podem vir em pares com recessos de parede opostos, cada qual para engatar-se a um ponto diferente no ornamento do pino. Normalmente, o ornamento 152 compreende uma concepção simétrica que inclui ao menos dois pontos de lados opostos ao longo de uma maior dimensão do ornamento 152 para engatar-se aos recessos de parede opostos 158A, 158B. Vale frisar que um “ponto” no ornamento 152 identifica apenas o local do contato com o ornamento 152, não precisando ser pontudo nem assumir nenhum formato específico; neste contexto, um “ponto” no ornamento é simplesmente um ponto de relevo conforme medido a partir do eixo central do pino 128. A figura 10 ilustra uma vista em corte do novo carregador de pino 122 através dos recessos de parede 158A, 158B e dos dedos elásticos 160A, 160B. A figura 11 ilustra uma vista detalhada ao longo da linha A-A na figura 10 de um dedo elástico do novo carregador de pino. Para tornar o engate do ornamento 152 no carregador de pino 122 ainda mais firme, cada um dos recessos de parede 158A, 158B pode incluir um dedo elástico 160A, 160B estendendo-se a partir de um lado de seus lados. Cada dedo elástico 160A, 160B estende-se a partir de um lado dos recessos de parede 158A, 158B nivelado à parede do recesso cilíndrico 150, além de exercer força de cantiléver a um ponto do ornamento 152 engatado no recesso de parede. Nesta posição, cada um dos dedos elásticos 160A, 160B exerce uma força de cantiléver oposta aos dois pontos opostos do ornamento 152 ao longo do recesso cilíndrico 150 e, assim, retém o pino 128 com bastante firmeza. No entanto, os dedos elásticos em cantiléver 158A, 158B exercem uma força menos sensível à variação dimensional do que o recesso cilíndrico da técnica anterior sozinho, isto é, um engate por pressão. Como a força exercida pelos dedos elásticos em cantiléver 158A, 158B é aplicada aos dois pontos do ornamento 152 engatados nos recessos opostos 158A, 158B, o pino 128 também pode deixar o carregador de pino 122 sem a necessidade do exercício de uma força excessiva por parte do operador. O novo mecanismo de captura do pino conferido pelos recessos opostos 158A, 158B e pelos dedos elásticos 160A, 160B provém o equilíbrio ideal entre o engate firme, durante a instalação, e a perfuração e a remoção, depois dela. Observe-se que os dedos elásticos em cantiléver 160A, 160B podem assumir qualquer configuração conhecida desde que exerçam certa força ao ornamento 152 do pino 128. Contudo, tipicamente, os dedos elásticos 160A, 160B são propensos a curvar-se levemente rumo ao recesso cilíndrico principal 150 do carregador de pino 122, conforme indicam as linhas tracejadas na figura 10.
Como já discutimos, os carregadores de pino da técnica anterior, sem os recessos de parede 158A, 158B e os dedos elásticos 160A, 160B, sofrem de um ou dois possíveis problemas. Neles, o ornamento é retido somente pela parede cilíndrica interna do carregador de pino por engate por pressão. A força de retenção resultante de um engate por pressão varia amplamente mesmo em razão de mudanças mínimas na diferença entre o tamanho do ornamento e o diâmetro do recesso cilíndrico. As tolerâncias de fabricação entre o ornamento e o carregador de pino plástico moldado podem produzir facilmente um engate fraco demais ou rígido demais entre o ornamento e o carregador de pino. No primeiro caso, o pino pode cair do carregador durante o manuseio antes da perfuração. No segundo caso, pode tornar-se difícil de remover o pino do carregador após a perfuração, resultando em desconforto por parte do paciente. O novo carregador de pino 122 provém uma força de retenção mais consistente ao longo de uma faixa mais ampla de tolerâncias de fabricação entre o tamanho do ornamento e o diâmetro do recesso cilíndrico, além de facilidade de remoção. Deve-se observar que, mesmo empregando-se o ao menos um recesso 158A, 158B (ou, de preferência, recessos opostos) sem os dedos elásticos 160A, 160B, já obtém-se algum benefício, pois evita-se o engate por pressão, já que o ao menos um recesso 158A, 158B pode atuar como retentor de ao menos um ponto do ornamento 152. Todavia, a adição dos dedos elásticos 160A, 160B possibilita o engate mais estável do ornamento 152 e o alinhamento mais preciso do pino de perfuração ao instrumento de perfuração corporal 100. A figura 12 ilustra um carregador de pino 164, o qual inclui um formato cilíndrico único com ao menos um recesso de parede 158A e um dedo elástico 160A e o qual pode se encaixar em um carregador de pino convencional 166 de modo a adaptá-lo. (Observe-se que o recesso 158B e o dedo elástico 160B não são ilustrados na figura, mas podem ser dispostos na mesma posição relativa oposta e atuar da mesma maneira que o recesso 158B e o dedo elástico 160B no carregador de pino 122 das figuras anteriores.) O carregador de pino convencional 166 é instalado no acoplador do carregador de pino 108 no instrumento de perfuração corporal 100 em uso e será tido como parte do instrumento de perfuração corporal 100 para os fins da descrição e das concretizações neste documento. Nesse caso, o recesso 168 no carregador de pino convencional 166 será tido como o recesso 110 no acoplador do carregador de pino 108 do instrumento de perfuração corporal 100, ao passo que a extremidade cilíndrica 170 do carregador de pino 164 oposta ao recesso 150 será tida como a parte cilíndrica 156 do carregador de pino 122 das figuras anteriores. O carregador de pino para adaptação 164 é útil porque provém todos os benefícios do carregador de pino 122 das figuras anteriores a um custo mínimo (onde a legislação local permita a reutilização do carregador de pino convencional 166). Tipicamente, o carregador de pino para adaptação 164 pode ser um componente plástico e moldado único, o qual é empregado onde o carregador de pino convencional 166 é metálico.
Assim como o carregador de tarraxa 120, o carregador de pino 122 (ou carregador de pino para adaptação 164) pode ser fabricado idealmente na forma de uma peça unitária, por exemplo, na forma de um único componente plástico moldado. O componente pode ser feito de plástico moldado, náilon ou qualquer outro material adequado para uso em procedimentos médicos e de perfuração. Quaisquer dedos elásticos que sejam incluídos também podem ser moldados como parte da peça plástica unitária. Como alternativa, os dedos elásticos incluídos podem ser elementos distintos instalados nos recessos de parede do carregador de pino 122 (ou carregador de pino para adaptação 164) e feitos de metal ou plástico ou de qualquer material adequado conhecido pelos versados na técnica de acordo com os princípios descritos neste documento. Por exemplo, os dedos elásticos podem ser feitos de metal estampado e, então, inseridos nos recessos de parede no recesso cilíndrico 150, que, então, receberíam o ornamento do pino. Vale frisar que os tamanhos relativos ilustrados nas figuras não passam de exemplo; os versados na técnica podem desenvolver concepções específicas com quaisquer dimensões razoáveis aplicando o princípio descrito da concretização aplicável da invenção.
Concluímos assim a descrição, a qual inclui as concretizações preferidas da presente invenção. Apresentamos a descrição acima das concretizações preferidas da invenção para fins de ilustração e caracterização. Sendo assim, ela não deve ser interpretada como exaustiva ou de modo a limitar a invenção às formas precisamente como reveladas. Muitas modificações e variações são possíveis à luz dos ensinamentos acima.
Tenciona-se que o âmbito da invenção não seja limitado por esta descrição detalhada, mas, em vez disso, pelas reivindicações apensas a este documento. O relatório descritivo, os exemplos e os dados acima propiciam uma descrição completa para a fabricação e o uso do aparelho e do método da invenção. Visto que é possível desenvolver várias concretizações da invenção sem divergir do âmbito da invenção, este reside nas reivindicações anexas a seguir.
REIVINDICAÇÕES

Claims (10)

1. Carregador de tarraxa (120) para um instrumento de perfuração corporal (100), o referido carregador de tarraxa compreendendo: uma fenda de retenção de tarraxa superior (126) para reter uma tarraxa (124), a qual é apta a receber um pino (128), o qual perfura uma parte do corpo usando-se o instrumento de perfuração corporal (100); e um recesso de acoplamento inferior (140) para engatar-se à extremidade cilíndrica (132) de um acoplador do carregador de tarraxa (118) no instrumento de perfuração corporal (100), o recesso de acoplamento inferior (140) tendo um traço vertical (146) dentro dele e a extremidade cilíndrica (132) do acoplador do carregador de tarraxa (118) tendo um traço vertical correspondente (136) rebaixado em seu plano terminal (134) para engatar-se ao traço vertical (146) do recesso de acoplamento inferior (140) a fim de impedir a rotação entre o carregador de tarraxa (120) e o acoplador do carregador de tarraxa (118); em que o carregador de tarraxa é uma peça unitária, caracterizado pelo fato de que o traço vertical (146) compreende uma viga disposta no recesso de acoplamento inferior (140).
2. Carregador de tarraxa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de ser uma peça plástica e moldada unitária.
3. Carregador de tarraxa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender dedos elásticos opostos (148A, 148B) dispostos de lados opostos do recesso de acoplamento inferior (140) para engatar-se sobre uma dimensão mais ampla da extremidade cilíndrica (132) do instrumento de perfuração corporal (100) a fim de fixar temporariamente o carregador de tarraxa (120) no acoplador do carregador de tarraxa (118).
4. Carregador de tarraxa, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de compreender ainda um escudo em U (144), o qual estende-se para cima a partir do recesso de acoplamento inferior (140) e o qual possui uma fenda em U, a fenda em U concedendo passagem a um pino (128) para que este perfure a parte do corpo e, então, engate-se à tarraxa, e o escudo em U (144) servindo de barreira entre a parte do corpo e o instrumento de perfuração corporal (100).
5. Instrumento de perfuração corporal, compreendendo: um punho (102), o qual sustenta tanto um acoplador do carregador de pino (108), para engatar-se a um carregador de pino (122) que sustente um pino (128), quanto um acoplador do carregador de tarraxa (118), para engatar-se a um carregador de tarraxa (120) que sustente uma tarraxa, ambos os acopladores do carregador de pino (108) e do carregador de tarraxa (118) engatando-se de maneira corrediça e substancialmente em paralelo, de modo que o pino (128) no carregador de pino engatado (122) alinhe-se para perfurar uma parte do corpo e, então, engatar-se à tarraxa (124) no carregador de tarraxa engatado (120); em que o acoplador do carregador de tarraxa (118) compreende uma extremidade cilíndrica (132) para engatar-se a um recesso de acoplamento inferior (140) do carregador de tarraxa (120), o recesso de acoplamento inferior (140) tendo um traço vertical (146) dentro dele e a extremidade cilíndrica (132) do acoplador do carregador de tarraxa (118) tendo um traço vertical correspondente (136) rebaixado em seu plano terminal (134) para engatar-se ao traço vertical (146) do recesso de acoplamento inferior (140) a fim de impedir a rotação entre o carregador de tarraxa (120) e o acoplador do carregador de tarraxa (118), e o carregador de tarraxa (120) compreendendo uma fenda de retenção de tarraxa superior (126) para reter uma tarraxa (124), caracterizado pelo fato de que o traço vertical (146) do carregador de tarraxa (120) compreende uma viga disposta no recesso de acoplamento inferior (140).
6. Instrumento de perfuração corporal, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo traço vertical correspondente (136) rebaixado no plano terminal (134) correspondente da extremidade cilíndrica (132) do acoplador do carregador de tarraxa (118) compreende uma única fenda cortada através de determinado diâmetro do plano terminal (134) da extremidade cilíndrica (132).
7. Instrumento de perfuração corporal, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o carregador de tarraxa é uma peça plástica e moldada unitária.
8. Instrumento de perfuração corporal, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que a extremidade cilíndrica (132) do acoplador do carregador de tarraxa (118) compreende metal.
9. Instrumento de perfuração corporal, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o carregador de tarraxa (120) compreende ainda dedos elásticos opostos (148A, 148B) dispostos de lados opostos do recesso de acoplamento inferior (140) para engatar-se sobre uma dimensão mais ampla da extremidade cilíndrica (132) do carregador de tarraxa a fim de fixar temporariamente o carregador de tarraxa (120) no acoplador do carregador de tarraxa (118).
10 . Instrumento de perfuração corporal, de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que o carregador de tarraxa (120) compreende ainda um escudo em U (144), o qual estende-se para cima a partir do recesso de acoplamento inferior (140) e o qual possui uma fenda em U, a fenda em U concedendo passagem a um pino (128) para que este perfure uma parte do corpo e, então, engate-se à tarraxa (124), e o escudo em U (144) servindo de barreira entre a parte do corpo e o instrumento de perfuração corporal (100).
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