BRPI1003928A2 - composiÇço compreendendo um copolÍmero anfifÍlico superhidrofÍlico e um espessante micelar - Google Patents

composiÇço compreendendo um copolÍmero anfifÍlico superhidrofÍlico e um espessante micelar Download PDF

Info

Publication number
BRPI1003928A2
BRPI1003928A2 BRPI1003928-7A BRPI1003928A BRPI1003928A2 BR PI1003928 A2 BRPI1003928 A2 BR PI1003928A2 BR PI1003928 A BRPI1003928 A BR PI1003928A BR PI1003928 A2 BRPI1003928 A2 BR PI1003928A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
thickener
compositions
foam
examples
hydrophobic
Prior art date
Application number
BRPI1003928-7A
Other languages
English (en)
Inventor
Michael J Fevola
Frank C Sun
Joseph J Librizzi
Joseph B Gardner
Russel M Walters
Original Assignee
Johnson & Johnson Consumer
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Johnson & Johnson Consumer filed Critical Johnson & Johnson Consumer
Publication of BRPI1003928A2 publication Critical patent/BRPI1003928A2/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K8/00Cosmetics or similar toiletry preparations
    • A61K8/18Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition
    • A61K8/72Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition containing organic macromolecular compounds
    • A61K8/84Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition containing organic macromolecular compounds obtained by reactions otherwise than those involving only carbon-carbon unsaturated bonds
    • A61K8/86Polyethers
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K8/00Cosmetics or similar toiletry preparations
    • A61K8/18Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition
    • A61K8/30Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition containing organic compounds
    • A61K8/60Sugars; Derivatives thereof
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K8/00Cosmetics or similar toiletry preparations
    • A61K8/18Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition
    • A61K8/72Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition containing organic macromolecular compounds
    • A61K8/73Polysaccharides
    • A61K8/732Starch; Amylose; Amylopectin; Derivatives thereof
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K8/00Cosmetics or similar toiletry preparations
    • A61K8/18Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition
    • A61K8/72Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition containing organic macromolecular compounds
    • A61K8/84Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition containing organic macromolecular compounds obtained by reactions otherwise than those involving only carbon-carbon unsaturated bonds
    • A61K8/85Polyesters
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P15/00Drugs for genital or sexual disorders; Contraceptives
    • A61P15/02Drugs for genital or sexual disorders; Contraceptives for disorders of the vagina
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P17/00Drugs for dermatological disorders
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P17/00Drugs for dermatological disorders
    • A61P17/04Antipruritics
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P17/00Drugs for dermatological disorders
    • A61P17/10Anti-acne agents
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P21/00Drugs for disorders of the muscular or neuromuscular system
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P29/00Non-central analgesic, antipyretic or antiinflammatory agents, e.g. antirheumatic agents; Non-steroidal antiinflammatory drugs [NSAID]
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61QSPECIFIC USE OF COSMETICS OR SIMILAR TOILETRY PREPARATIONS
    • A61Q19/00Preparations for care of the skin
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61QSPECIFIC USE OF COSMETICS OR SIMILAR TOILETRY PREPARATIONS
    • A61Q19/00Preparations for care of the skin
    • A61Q19/10Washing or bathing preparations
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K2800/00Properties of cosmetic compositions or active ingredients thereof or formulation aids used therein and process related aspects
    • A61K2800/40Chemical, physico-chemical or functional or structural properties of particular ingredients
    • A61K2800/48Thickener, Thickening system

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • Birds (AREA)
  • Dermatology (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • Pharmacology & Pharmacy (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Medicinal Chemistry (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Bioinformatics & Cheminformatics (AREA)
  • Reproductive Health (AREA)
  • Endocrinology (AREA)
  • Gynecology & Obstetrics (AREA)
  • Neurology (AREA)
  • Orthopedic Medicine & Surgery (AREA)
  • Physical Education & Sports Medicine (AREA)
  • Rheumatology (AREA)
  • Pain & Pain Management (AREA)
  • Cosmetics (AREA)
  • Detergent Compositions (AREA)
  • Polysaccharides And Polysaccharide Derivatives (AREA)
  • Medicinal Preparation (AREA)
  • Addition Polymer Or Copolymer, Post-Treatments, Or Chemical Modifications (AREA)

Abstract

COMPOSIÇÕES COMPREENDENDO UM COPOLIMERO ANFIFILICO SUPER-HIDROFÍLICO E UM ESPESSANTE MICELAR A presente invenção refere-se a composições para cuidados com a saúde compreendendo um copolímero anfifílico super-hidrofilico, um espessante micelar e um veículo cosmética ou farmaceuticamente aceitável. Além disso, também são apresentados métodos para limpeza ou tratamento de um mamífero mediante a aplicação, ao corpo do mamífero, de composições da presente invenção destinadas aos cuidados com a saúde.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI- ÇÕES COMPREENDENDO UM COPOLÍMERO ANFIFÍLICO SUPER- HIDROFÍLICO E UM ESPESSANTE MICELAR".
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a composições compreendendo
copolímeros anfifílicos super-hidrofílicos e, em particular, composições com- preendendo copolímeros anfifílicos super-hidrofílicos que sejam úteis para aplicações destinadas aos cuidados com a saúde, e que estejam associados a níveis relativamente baixos para irritação e altos para formação rápida de espuma.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
Os detergentes sintéticos, como tensoativos catiônicos, aniôni- cos, anfotéricos e não-iônicos, são amplamente usados em uma variedade de composições detergentes e de limpeza, com a finalidade de conferir pro- priedades de limpeza às mesmas. Além disso, em certas composições (por exemplo composições para cuidados pessoais como xampus, sabonetes líquidos, etc.), pode ser desejável o uso de combinações e teores de tensoa- tivo suficientes para se obter espuma com volume e/ou estabilidade relati- vamente altos.
Entretanto, conforme é reconhecido na técnica, os detergentes
sintéticos tendem a ser irritantes para a pele e os olhos. Assim, conforme se aumenta os teores desses detergentes na tentativa de aumentar as proprie- dades de limpeza e formação de espuma associadas a certas composições, também tende a aumentar a irritação associada às mesmas, tornando-as indesejáveis para uso sobre, ou próximo a, pele e/ou olhos.
Certas tentativas de se produzir composições de limpeza mais brandas incluíram a combinação de quantidades relativamente baixas de tensoativos aniônicos (que tendem a apresentar formação de espuma relati- vamente alta, mas também uma capacidade de irritação relativamente alta), com tensoativos com capacidade de irritação relativamente mais baixa, co- mo tensoativos não-iônicos e/ou anfotéricos. Vide, por exemplo, a patente US n° 4.726.915. Uma outra abordagem para a produção de composições para limpeza suaves consiste na associação de tensoativos aniônicos a compostos anfotéricos ou catiônicos, de modo a produzir complexos tensoa- tivos. Vide, por exemplo, a patente US n° 4.443.362, 4.726.915, 4.186.113 e 4.110.263. A desvantagem, porém, é que composições de limpeza mais brandas produzidas por meio de ambos os métodos citados tendem a apre- sentar formação de espuma e desempenho de limpeza relativamente insatis- fatórios. Ainda outra abordagem descrita em Librizzi et al. (no Pedido de Pa- tente Publicado US20050075256 A1), discute o uso de uma composição que inclui tanto um polímero hidrofobicamente modificado como um tensoativo, par obter uma composição de limpeza com baixa capacidade de irritação.
Mais uma outra abordagem para a produção de composições para limpeza suaves consiste no uso de tensoativos polimerizados com um grau de polimerização relativamente baixo e pelo menos cerca de 10 % em mol de unidades de repetição anfifílicas. Vide a patente US n° 7.417.020. Entretanto, embora tenham sido feitos aprimoramentos quanto à
suavidade, os inventores reconheceram que melhorias adicionais suavidade são desejáveis, particularmente melhorias tanto na suavidade como na ca- pacidade das composições para proporcionar qualidade excepcional em termos da chamada "espuma rápida", isto é, a capacidade de formar um alto volume de espuma com aplicação de uma quantidade relativamente baixa de energia.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
A figura 1 é um gráfico da taxa de geração de espuma de uma composição da presente invenção e de um exemplo comparativo. SUMÁRIO DA INVENÇÃO
A presente invenção apresenta composições, inclusive composi- ções destinadas aos cuidados com a saúde e composições não destinadas aos cuidados com a saúde, as quais superam as desvantagens da técnica anterior e estão associadas a propriedades de irritação relativamente baixas. Em particular, os Requerentes descobriram que certos materiais poliméricos podem ser usados com grande vantagem para produzir composições que estão associadas a uma baixa capacidade de irritação e, em certas modali- dades, combinações com propriedades benéficas adicionais em termos de estética, entre outras. Além disso, os Requerentes descobriram que, em cer- tas modalidades, os materiais poliméricos da presente invenção podem ser combinados com espessantes micelares para produzir composições que exibem quantidades significativas e inesperadas de formação rápida de es- puma.
De acordo com um aspecto, a presente invenção apresenta composições que compreendem um copolímero anfifílico super-hidrofílico e um veículo. Essas composições podem incluir composições destinadas a cuidados com a saúde e/ou não-destinadas a cuidados com a saúde.
De acordo com um outro aspecto, a presente invenção apresen- ta composições que compreendem um copolímero anfifílico super-hidrofílico, um espessante micelar e um veículo. DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERIDAS Todas as porcentagens mencionadas neste relatório descritivo
são porcentagens em peso, exceto quando mencionado especificamente de outro modo.
Para uso na presente invenção, o termo "cuidados com a saúde" refere-se aos setores de cuidados pessoais e cuidados médicos incluindo, mas não se limitando a, cuidados com bebês, tratamento bucal, proteção sanitária, tratamento de pele, inclusive o tratamento da pele de adultos ou bebês para manter a saúde da pele, otimizar a saúde da pele e/ou otimizar a aparência da pele, tratamento de feridas, inclusive o tratamento de uma feri- da para auxiliar no fechamento ou cura da mesma, e/ou para reduzir a dor ou a formação de cicatrizes associadas à ferida, cuidados com a saúde fe- minina, inclusive o tratamento de tecidos da área vaginal interna ou externa e/ou dos seios, manutenção ou aprimoramento da saúde desses tecidos ou dessa pele, reparo desses tecidos ou dessa pele, redução da irritação nes- ses tecidos ou nessa pele, manutenção ou aprimoramento da aparência desses tecidos ou dessa pele, e melhoria ou otimização da função sexual associada a χ esses tecidos ou essa pele, e similares.
Para uso na presente invenção, o termo "copolímeros anfifílicos super-hidrofílicos" ("SAC") é definido como um copolímero que pode ser re- presentado pela seguinte estrutura geral:
em que uma "SRU" é uma unidade de repetição super-hidrofílica conforme aqui definido, uma "ARU" é uma unidade de repetição anfifílica conforme aqui definido, uma "HRUHRU" é uma unidade de repetição hidrofí- Iica conforme aqui definido, sendo que s > 2, a > 0, h > 0, e o número total de unidades de repetição, s+a+h situa-se entre 4 e cerca de 1.000. O termo "entre", quando usado na presente invenção para especificar uma faixa co- mo "entre 4 e cerca de 1.000", é inclusivo quanto aos valores extremos, por exemplo "4" e "cerca de 1.000". O número total de unidades de repetição no SAC tem por base o peso molecular médio ponderai (Mw) do SAC, portanto o número de unidades de repetição, conforme discutido da presente inven- ção, também é "médio ponderai". Adicionalmente, todos os pesos molecula- res aqui descritos estão em unidades de Dalton (Da). Conforme será reco- nhecido pelo versado na técnica, o padrão de unidades de repetição (S- RUSs, ARUs, HRUs) incorporadas aos SACs da presente invenção é geral- mente aleatório, mas pode também ter padrões de incorporação alternados, estatísticos ou em bloco. Além disso, as arquiteturas de SAC podem ser li- neares, em forma de estrela, ramificadas, hiper-ramificadas, dendríticas ou similares.
Os versados na técnica reconhecerão que o número total de u- nidades de repetição em um SAC (URSs + URAs + HRUs, isto é, s + a + h na fórmula acima) é sinônimo do termo "grau de polimerização" ("DP") do SAC.
Uma "unidade de repetição" conforme aqui definido e conhecido
na técnica, é o menor átomo ou grupo de átomos (com átomos ou grupos pendentes, se houver) que compreende uma parte da estrutura essencial de uma macromolécula, um oligômero, um bloco ou uma cadeia, cuja repetição constitui uma macromolécula regular, um molécula de oligômero regular, um bloco regular, ou uma cadeia regular (definições obtidas no Glossary of Ba- sic Terms in Polymer Science, de A. D. Jenkins et ai, Pure Appl. Chem., 1996 68, 2287-2311.) Conforme será reconhecido pelos versados na técni- ca, à luz da descrição na presente invenção e do conhecimento da técnica, a cadeia principal de um polímero derivado de monômero etilenicamente insa- turado compreende unidades de repetição que incluem um ou dois ou, no caso de polímeros alternados, quatro átomos de carbono que eram insatura- dos nos monômeros antes da polimerização, e quaisquer grupos pendentes desses carbonos. Por exemplo, a polimerização de um monômero etilenica- mente insaturado com a fórmula (A)(Y)C=C(B)(Z) resultará, em geral, em um polímero que compreende unidades de repetição com a seguinte fórmula:
A B
I I
-C-C-
I I
Y Z
compreendendo os dois carbonos anteriormente insaturados do monômero e seus grupos pendentes (exemplos dos quais são descritos mais adiante neste documento, por exemplo nas descrições de SRUs, ARUs e HRUs.) Entretanto, se os grupos pendentes dos dois carbonos forem i- guais de modo que, por exemplo na fórmula acima, A-C-Y e B-C-Z sejam a mesma porção, então cada uma dessas unidades de um carbono e seus grupos pendentes (A-C-Y ou B-C-Z, que são iguais) são considerados como sendo a unidade de repetição que compreende somente um carbono anteri- ormente insaturado do monômero (por exemplo, a unidade de repetição de um homopolímero derivado de etileno, H2C=CH2 é [-[CH2]-], não [-[CH2CH2]- ]. Em relação somente a copolímeros alternados que, conforme conhecido na técnica, são definidos como aqueles polímeros nos quais as unidades de repetição derivadas dos dois comonômeros se alternam consistentemente por todo o polímero (ao contrário da polimerização aleatória de co- monômeros para formar um polímero no qual as unidades de repetição deri- vadas dos dois monômeros são aleatoriamente ligadas por todo o polímero, ou da copolimerização em bloco de comonômeros para formar blocos não- alternados de unidades de repetição derivadas dos dois monômeros), a uni- dade de repetição é definida como a unidade derivada de um de cada dos comonômeros compreendendo quatro carbonos, os quais foram etilenica- mente-insaturados nos dois comonômeros, antes da polimerização. Ou seja, o anidro maleico e o éter vinil metílico são usados na técnica para formar um copolímero alternado, um poli(anidro maleico-alt-éter vinil metílico) que tem unidades de repetição da seguinte estrutura:
--CH-CH-CH2-CH--
I
0
1
CH3
Para polímeros à base de sacarídeo, cuja cadeia principal é for- mada mediante a ligação de anéis de açúcar, a unidade de repetição geral- mente compreende o anel de açúcar e os grupos pendentes (conforme mos- trado mais adiante neste documento, por exemplo nas descrições de SRUs, ARUs e HRUs.) Os exemplos dessas unidades de repetição incluem, tam- bém, unidades de repetição de anel de açúcar com anéis de açúcar penden- tes, por exemplo, galactomananos são polissacarídeos que compreendem uma cadeia principal de manose (à base de monossacarídeo). Pendendo de alguns, porém não de todos, os grupos manose na cadeia principal (e dis- postos de um modo aleatório ou em bloco) estão os grupos pendentes de galactose. Conforme será prontamente compreendido pelo versado na técni- ca, essa estrutura é melhor descrita como tendo duas unidades de repetição, manose e manose-galactose.
Para polímeros alternados à base de sacarídeo, a unidade de repetição consiste nos dois anéis de açúcar derivados de monômeros alter- nados à base de açúcar e seus grupos pendentes. Por exemplo, o hialuro- nano é um copolímero alternado à base de sacarídeo derivado de dois saca- rídeos, ácido D-glicurônico e D-N-acetilglicosamina, que se alternam para resultar em unidades de repetição de dissacarídeo.
OH OH
Uma "porção hidrofóbica" é, neste documento, definida como uma porção não-polar que contém pelo menos um dentre os seguintes: (a) uma cadeia carbono-carbono de pelo menos quatro carbonos, na qual ne- nhum dos quatro carbonos é um carbono de carbonila ou tem uma porção hidrofílica ligada diretamente à mesma, (b) dois ou mais grupos alquil silóxi (- [Si(R)2-O]-), e/ou (c) dois ou mais grupos oxipropileno, em seqüência. Uma porção hidrofóbica pode consistir em, ou incluir, grupos lineares, cíclicos, aromáticos, saturados ou insaturados. Em certas modalidades preferenciais, as porções hidrofóbicas compreendem uma cadeia carbônica de pelo menos seis ou mais carbonos, com mais preferência sete ou mais carbonos, na qual nenhum dos carbonos nesse tipo de cadeia tem uma porção hidrofílica liga- da diretamente aos mesmos. Certas outras porções hidrofóbicas preferenci- ais incluem porções que compreendem uma cadeia carbônica de cerca de oito ou mais átomos de carbono, com mais preferência cerca de 10 ou mais átomos de carbono, na qual nenhum dos carbonos nesse tipo de cadeia tem uma porção hidrofílica ligada diretamente aos mesmos. Os exemplos de porções funcionais hidrofóbicas podem incluir funcionalidades éster, cetona, amida, carbonato, uretano, carbamato ou xantato e similares, que têm incor- porada às mesmas ou fixada às mesmas uma cadeia carbônica de pelo me- nos quatro carbonos, na qual nenhum dos quatro carbonos tem uma porção hidrofílica ligada diretamente ao mesmo. Outros exemplos de porções hidro- fóbicas incluem grupos como poli(oxipropileno), poli(oxibutileno), poli(dimetil siloxano), grupos hidrocarboneto fluorado contendo uma cadeia carbônica de pelo menos quatro carbonos em que nenhum dos quatro carbonos tem uma porção hidrofílica ligada diretamente ao mesmo, e similares.
Para uso na presente invenção, o termo "porção hidrofílica" con- siste em qualquer grupo aniônico, catiônico, zwiteriônico ou não-iônico que 10
15
20
seja polar. Alguns exemplos não-limitadores incluem grupos aniônicos como sulfato, sulfonato, ácido carboxílico/carboxilato, fosfato, fosfonato e similares, grupos catiônicos como amino, amônio, inclusive espécies mono, di e trial- quilamônio, piridínio, imidazolínio, amidínio, poli(etileno imínio) e similares, grupos zwiteriônicos como alquil sulfonato de amônio, alquil carboxilato de amônio, anfoacetato e similares, e grupos não-iônicos como hidroxila, sulfo- nila, etilenóxi, amido, ureído, oxido de amina e similares.
Para uso na presente invenção, o termo "unidade de repetição super-hidrofílica" ("SRU") é definida como uma unidade de repetição que compreende duas ou mais porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbi- ca. Por exemplo, as SRUs podem ser derivadas de monômeros etilenica- mente insaturados que têm duas ou mais porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbica, inclusive unidades de repetição com as seguintes fórmu- las gerais:
A B
I I
-C-C-
I I
Y 2
em que A, Β, Y e Z incluem, coletivamente, pelo menos duas porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbica; ou
W
I
-C-
I
X
em que WeX incluem, coletivamente, pelo menos duas porções hidrofílicas. Exemplos ilustrativos dessas SRUs incluem, mas não se limitam a, aqueles derivados de monômeros super-hidrofílicos aqui descritos e simi- lares, como:
ÇH,
I
-CH,-C-
I
C=O
I
0
1
CH2
I
CH-OH
I
CH2-OH o qual é derivado de metacrilato de glicerila, ou outros como:
OH
I
C=O
I
CH2
-CH2-C-
I
C=O
I
0
1
CH2 CH2 CH2
CH2-OH
o qual é derivado de itaconato de 4-hidroxibutila, e similares. Outros exemplos de SRUs incluem unidades de repetição à ba- se de sacarídeo, inclusive unidades de repetição derivadas de frutose, glico- se, galactose, manose, glicosamina, ácido manurônico, ácido gulurônico e similares, como:
em que A, B, U, V, W, X, Y e Z incluem, coletivamente pelo me- nos duas porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbica, da qual um exemplo inclui
CH2OH
10
\
que é uma URS à base de a(1—>4)-D-glicose; ou
em que A, B, U, V e W incluem, coletivamente, pelo menos duas porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbica, da qual um exemplo inclui \
>
CH2OH
10
15
uma SRU à base de β(2—>1)-D-frutose, e similares. Conforme será reconhecido pelos versados na técnica, unidades de repetição à base de monossacarídeo podem ser ligadas de várias maneiras, ou seja, através de vários carbonos presentes no anel de açúcar, por exemplo (1—>4), (1 —>6), (2—>1), etc. Qualquer dessas ligações, ou combinações das mesmas, pode ser adequada ao uso na presente invenção em SRUs, ARUs ou HRUs à ba- se de monossacarídeo.
Outros exemplos de SRUs incluem unidades de repetição deri- vadas de aminoácidos, inclusive, por exemplo, unidades de repetição com a seguinte fórmula:
o
Il
-NH-CH-C-
I
R
em que R inclui uma unidade de repetição hidrofílica, exemplos da qual incluem
20
•NH-CH-C-
I
CH2 COOH
uma SRU à base de ácido aspártico, e similares. Para uso na presente invenção, o termo "unidade de repetição anfifílica" ("ARU") é definido como uma unidade de repetição que compreen- de pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica. Por exemplo, as ARUs podem ser derivadas de monômeros etilenicamente insaturados com pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma por- ção hidrofóbica, incluindo unidades de repetição com as seguintes fórmulas gerais A B
I I
-C—c-
I I
Y Z
em que A, B1 Y e Z incluem, coletivamente, pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica; ou
W
I
-C-
I
X
em que WeX incluem, coletivamente, pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica, exemplos da qual incluem
-CH2-CH-
C=O
I
NH
10
NaO3S-CH2-CH-^CH2^-CH3
unidade de repetição anfifílica (ARU) à base de dodecil sulfonato de 2-acrilamido, e similares.
Outros exemplos de ARUs incluem unidades de repetição à ba- se de sacarídeo, inclusive unidades de repetição derivadas de frutose, glico- se, galactose, manose, glicosamina, ácido manurônico, ácido gulurônico e similares, como:
em que A, B, U, V, W, X, Y e Z incluem, coletivamente, pelo me- nos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica, ou em que A, Β, U, V e W incluem, coletivamente, pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica, exemplos das quais incluem
CH2OH
CH-OH ch2-(CH2^CH3
ARU à base de a(1—>4)-D-glicose modificada com 1,2- epoxidodecano, e similares.
Outros exemplos de ARUs incluem unidades de repetição deri- vadas de aminoácidos, inclusive, por exemplo, unidades de repetição com a seguinte fórmula:
-NH-CH-C-
I
R
em que R inclui um grupo hidrofóbico, exemplos do qual incluem
uma ARU à base de fenilalanina e similares.
Conforme será prontamente compreendido pelo versado na téc- nica, o termo "unidade de repetição hidrofílica" ("HRU") é definido como uma unidade de repetição que compreende uma, e somente uma, porção hidrofí- lica e nenhuma porção hidrofóbica. Por exemplo, as HRUs podem ser deri- vadas de monômeros etilenicamente insaturados que têm uma e somente uma porção hidrofílica e nenhuma porção hidrofóbica, inclusive unidades de repetição com as seguintes fórmulas gerais A B
I I
-C-C-
I I
Y Z
em que A, Β, Y e Z incluem, coletivamente, uma e somente uma porção hidrofílica, e nenhuma porção hidrofóbica; ou
W
I
em que WeX incluem, coletivamente, uma e somente uma por- ção hidrofílica, e nenhuma porção hidrofóbica, exemplos das quais incluem
CH3 -CH2-C-
C=O
I
OH
10
unidade de repetição hidrofílica (HRU) à base de ácido metacríli- co e similares.
Outros exemplos de HRUs incluem unidades de repetição à ba- se de sacarídeo, inclusive unidades de repetição derivadas de frutose, glico- se, galactose, manose, glicosamina, ácido manurônico, ácido gulurônico e similares, como:
em que A, B, U, V, W, X, Y e Z incluem, coletivamente, uma e somente uma porção hidrofílica, e nenhuma porção hidrofóbica, ou em que A, B1 U, V e W incluem, coletivamente, uma e somente uma porção hidrofílica, e nenhuma porção hidrofóbica. Um exemplo de uni- dade de repetição hidrofílica à base de sacarídeo inclui HRU de metilcelulo- se, (ροΙί[β(1—>4)-D-glicose] substituído com metila, DS = 2,0)
CH2OCH3
Outros exemplos de HRUs incluem unidades de repetição deri- vadas de aminoácidos, inclusive, por exemplo, unidades de repetição com a seguinte fórmula:
-NH-CH-C-
I
R
em que R não é nem uma porção hidrofílica, nem uma porção hidrofóbica, da qual um exemplo inclui
o
Il
-NH-CH-C-
I
CH3
HRU à base de alanina e similares. Conforme será reconhecido
pelo versado na técnica, em qualquer das fórmulas da presente invenção, exemplos de porções que não são nem hidrofílicas nem hidrofóbicas incluem hidrogênio, Ci-C3 alquila, C1-C3 alcóxi, CrC3 acetóxi e similares.
Conforme observado acima, os Requerentes descobriram ines- peradamente que certos SACs são adequados ao uso na produção de com- posições que têm capacidade de irritação relativamente baixa e quantidades de espuma relativamente altas associadas às. Em certas outras modalida- des, nas quais esses SACs estão em combinação com espessantes micela- res, os SACs são adequados ao uso na produção de composições que exi- bem, adicionalmente, quantidades relativamente altas de geração rápida de espuma. De acordo com determinadas modalidades preferenciais, os Re- querentes descobriram que SACs tendo um GP entre 4 e cerca de 1.000 unidades de repetição exibem essa combinação significativa e inesperada de propriedades de baixa irritação e alta formação de espuma, e são ade- quadas ao uso nas modalidades com espessantes micelares para exibir alta formação rápida de espuma. Os exemplos de SACs preferenciais, adequa- dos para uso de acordo com essas modalidades, incluem aqueles que têm um DP entre 4 e cerca de 500, com mais preferência de 4 a cerca de 200, com mais preferência de 4 a cerca de 100, com mais preferência de 4 a cer- ca de 50 unidades de repetição. Outros exemplos incluem aqueles tendo um DP entre 5 e cerca de 500, com mais preferência de 5 a cerca de 200, com mais preferência de 5 a cerca de 100 e, com mais preferência, de 5 a cerca de 50 unidades de repetição. Outros exemplos incluem aqueles que têm um DP entre 6 e cerca de 200, com mais preferência de 6 a cerca de 100 e, com mais preferência, de 6 a cerca de 50 unidades de repetição. Outros exem- plos incluem aqueles tendo um DP entre 7 e cerca de 100, com mais prefe- rência de 7 a cerca de 50 unidades de repetição.
De acordo com certas modalidades, os Requerentes descobri- ram, adicionalmente, que determinados SACs são capazes de formar com- posições que têm um "Tempo para redução da tensão superficial dinâmica" relativamente baixo (ou seja, o tempo necessário para reduzir a tensão su- perficial da água pura de 72 mN/m para 55 mN/m, 'V55", associado a uma composição específica, cujo valor é medido convencionalmente através do Teste de análise de formato de gota ("Teste de AFG") descrito com mais detalhes nos Exemplos abaixo) e são preferenciais para uso nas composi- ções que têm combinações significativas e inesperadas de propriedades de baixa irritação e alta formação de espuma e, em certas modalidades, alta formação rápida de espuma, em comparação a composições comparáveis. De acordo com determinadas modalidades preferenciais, os SACs da pre- sente invenção têm um ίγ=55 de cerca de 120 segundos (s) ou menos. Em certas modalidades mais preferenciais, os SACs da presente invenção têm um tY=55 de cerca de 75 segundos ou menos, com mais preferência cerca de 50 ou menos, com mais preferência cerca de 45 ou menos.
Os Requerentes descobriram, adicionalmente, que embora uma variedade de polímeros convencionais da presente invenção, inclusive aque- les que têm GPs mais altos e/ou mais URAs que SACs, sejam especifica- mente projetados para aumentar a viscosidade de uma composição em pe- quenas quantidades, certos SACs da presente invenção tendem a apresen- tar um efeito relativamente pequeno sobre a reologia das composições aos quais são adicionados. Consequentemente, em certas modalidades, maiores quantidades dos presentes SACs podem ser adicionadas para reduzir signi- ficativamente a irritação, criar espuma com relativa rapidez e copiosidade, sem produzir uma composição que seja demasiadamente viscosa para uso pessoal eficaz. Em particular, os SACs adequados incluem aqueles tendo uma viscosidade da solução (medida de acordo com o "Teste de viscosidade da solução", aqui descrito abaixo e mostrado nos Exemplos) de cerca de 9 centipoise (cP) ou menos. Em certas modalidades mais preferenciais, os SACs da presente invenção têm uma viscosidade da solução de cerca de 7 cps ou menos, com mais preferência cerca de 4 cps ou menos e, com mais preferência, cerca de 3 cps ou menos.
De acordo com determinadas modalidades preferenciais, os SACs adequados ao uso na presente invenção tem uma porcentagem molar (mol %) de unidades de repetição anfifíliSAC (% em mol anfifílico = (a/s+a+h)) menor que 10%. Em certas modalidades preferenciais, esses SACs incluem aqueles tendo uma porcentagem molar de URAs de cerca de 0,1 a 9,9 % em % em mol, com mais preferência de cerca de 0,1 a cerca de 9,4 % em mol, com mais preferência de cerca de 0,1 a cerca de 8,5 % em mol e, com mais preferência, de cerca de 0,1 a cerca de 8,0 % em mol. Em certas modalidades preferenciais, os SACs incluem aqueles tendo uma por- centagem molar de ARUs de cerca de 0,5 a cerca de 9,4 % em mol, com mais preferência de cerca de 0,5 a cerca de 8,5 % em mol e, com mais pre- ferência, de cerca de 0,5 a cerca de 8,0 % em mol. Em certas modalidades preferenciais, os SACs incluem aqueles tendo uma porcentagem molar de ARUs de cerca de 1 a cerca de 8,5 % em mol e, com mais preferência, de cerca de 1 a cerca de 8,0 % em mol.
Os SACs da presente invenção pode ter qualquer peso molecu- lar adequado (desde que o GP requirido seja atendido). Em certas modali- dades preferenciais, o SAC tem um peso molecular médio ponderai de cerca de 1.000 gramas/mol a cerca de 200.000 gramas/mol. Em uma modalidade preferencial, o SAC tem um peso molecular médio ponderai de cerca de 1.000 a cerca de 100.000, com mais preferência de cerca de 1.000 a cerca de 75.000, com mais preferência de cerca de 1.000 a cerca de 50.000, com mais preferência de cerca de 1.000 a cerca de 25.000, com mais preferên- cia, de cerca de 1.000 a cerca de 10.000 e, com mais preferência, de cerca de 3.000 a cerca de 10.000.
Os SACs adequados ao uso na presente invenção incluem os polímeros de várias classificações químicas, e obtidos por meio de uma va- riedade de rotas sintéticas. Os exemplos incluem polímeros que têm uma cadeia principal que compreende substancialmente uma pluralidade de liga- ções carbono-carbono, de preferência consiste essencialmente ou consiste somente em cadeias carbono-carbono e polímeros que têm uma cadeia principal compreendendo uma pluralidade de ligações carbono-heteroátomo (conforme será reconhecido pelos versados na técnica, a cadeia principal refere-se de modo geral à porção de unidades de repetição, em um políme- ro, que estão ligadas de modo covalente às unidades de repetição adjacen- tes (vs. "grupos pendentes").
Os exemplos de rotas sintéticas para obtenção de SACs da pre- sente invenção incluem copolimerização de (i) um ou mais comonômeros anfifílicos etilenicamente insaturados com (ii) um ou mais comonômeros su- per-hidrofílicos etilenicamente insaturados e, opcionalmente, (iii) um ou mais comonômeros hidrofílicos etilenicamente insaturados. Alguns exemplos não- Iimitadores de comonômeros anfifílicos etilenicamente insaturados incluem
aqueles tendo a seguinte estrutura:
Ri R3 \ /
/C=C\ R2 R4
• em que Ri — R2 - H, R3 — H ou CH3, e R4 compreende um gru- po anfifílico (AnfiI)1 ou
• em que Ri = R2 = H, R3 compreende um grupo hidrofílico (Hfil), e R4 compreende um grupo hidrofóbico (Hfob), ou
• em que Ri, R3 são, independentemente, H ou CH3, R2 compre- ende um grupo Hfil, e R4 compreende um grupo Hfob, ou
• em que Ri, R4 são, independentemente, H ou CH3, R3 compre- ende um grupo Hfil, e R4 compreende um grupo Hfob, ou
• em que R2, R3 são, independentemente, H ou CH3, Ri compre- ende um grupo Hfil, e R4 compreende um grupo Hfob
exemplos dos quais incluem:
Aniônico:
• ω-alcenoatos: por exemplo, 11-undecenoato de sódio
Ri
I
coom
em que Ri = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada con- tendo mais de 5 átomos de carbono e M = H+, NH4\ ou qualquer cátion de metal alcalino do Grupo IA.
(Met)acrilamidoalquilcarboxilatos e
(met)acriloiloxialquilcarboxilatos: por exemplo, 11-acrilamidoundecanoato de sódio, 11-metacriloiloxiundecanoato de sódio
χ
I
R3 I
coom
em que R2 = H ou CH3, X = O ou NH, R3 = qualquer cadeia car- bônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e M = H+, NH4+, ou qualquer cátion de metal alcalino do Grupo IA.
• Ácido (met)acrilamido alquil sulfônico: por exemplo, ácido 2- acrilamidododecilsulfônico SO3M
em que R4 = H ou CH3, X = O ou NH, R5 = qualquer cadeia car- bônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e M = H+, NH4+, ou qualquer cátion de metal alcalino do Grupo IA.
• Alilalquilsulfosuccinatos: por exemplo, alildodecilsulfosuccinato sódico (TREM LF-40, Cognis)
em que R6 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada con- tendo mais de 5 átomos de carbono e M = H+, NH4+, ou qualquer cátion de metal alcalino do Grupo IA.
Catiônico:
· aminoalquil(met)acrilamidas quaternizadas e aminoal-
quil(met)acrilatos: por exemplo, cloreto de (3-metacrilamido pro- pil)dodecildimetilamônio, cloreto de (2-metacriloiloxietil)dodecildimetilamônio
χ
I
R8
R9-N-R9 © Z
Rio
em que R7 = H ou CH3, X = O ou NH1 R8 = qualquer cadeia car- bônica linear ou ramificada contendo 5 átomos de carbono ou menos, R9 = H, CH3, CH2CH3 ou CH2CH2OH1 Ri0 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e Z = qualquer ânion de haleto do Grupo Vll-A, OR em que R7 = H ou CH3, X = O ou NH1 R8 = qual- quer cadeia carbônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono, R9, Ri0 são, independentemente, H, CH3, CH2CH3 ou CH2CH2OH, e Z = qualquer ânion de haleto do Grupo Vll-A
• Vinilpiridinas quaternizadas: por exemplo, brometo de (4- vinil)dodecilpiridínio
N
I
R
11
em que Rn = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e Z = qualquer ânion de haleto do Grupo Vll-A.
• Haletos de alquildialilmetilamônio: por exemplo cloreto de dia- lildodecilmetilamônio
em que Ri2 = H, CH3 ou R13, R13 = qualquer cadeia carbônica li- near ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e Z = qualquer ânion de haleto do Grupo Vll-A.
Zwiteriônico:
• Alcanocarboxilatos de amônio:
por exemplo, acetato de 2-[(11-(N-
metilacrilamidil)undecil)dimetilamônio]
em que R14 = H ou CH3, X = O ou N, R15 = H, CH3, CH2CH3 ou CH2CH2OH1 Ri6 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada mais com de 5 átomos de carbono, Ri7 = qualquer cadeia de carbono linear ou ramifi- cada contendo 5 ou menos átomos de carbono, e Ri8 = H, CH3, ou nada.
• Amônio alcano sulfonatos: por exemplo, 3-[(11-metacriloilóxi undecil)dimetilamônio]propanosulfonato
R23 X
R2i
R2O N R2O R22
so3©
em que R19 = H ou CH3, X = O ou N, R20 = H, CH3, CH2CH3 ou CH2CH2OH, R21 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada com mais de 5 átomos de carbono, R22 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramifica- da contendo 5 ou menos átomos de carbono, e R23 = H1 CH3, ou nada. Não-iônico:
• u-metoxipoli(etilenóxi)alquila-a-(met)acrilatos: por exemplo, ω- metoxipoli(etilenóxi)undecil-a-metacrilato
R24
Z=0
X
r2S-(-och2ch2A— o—R26
* 'n
em que R24 = H ou CH3, X = O1 R25 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada com mais de 5 átomos de carbono, η é um número intei- ro de cerca de 4 a cerca de 800, e R26 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada contendo 5 ou menos átomos de carbono
• (jo-alcoxipoli(etilenóxi)-a-(met)acrilatos e Q)-alcoxipoli(etilenóxi)- α-itaconatos: por exemplo, metacrilato de estearet-20, itaconato de cetet-20
R27
/ 0 R28-(-OCH2CH2A-X
* 'η em que R27 = H1 CH3, ou CH2COOH, X = O, R28 = qualquer ca- deia carbônica linear ou ramificada com mais de 5 átomos de carbono, e η é um número inteiro de cerca de 4 a cerca de 800.
Alguns exemplos não-limitadores de comonômeros super- hidrofílicos etilenicamente insaturados incluem aqueles mencionados a se- guir, e similares:
Não-iônico:
• (met)acrilato de glicerila
• mono(met)acrilato de sacarose, mono(met)acrilato de glicose, tri(hidroximetil)acrilamidometano, 1-(2-(3-(alilóxi)-2-
hidroxipropilamino)etil)imidazolidin-2-ona (Sipomer® WAM, disponíveis junto à Rhodia)
Aniônico:
• ácido itacônico, derivados hidrofílicos dos mesmos e sais de metais alcalinos dos mesmos
• ácido crotônico, derivados hidrofílicos dos mesmos e sais de metais alcalinos dos mesmos
• ácido maleico, derivados hidrofílicos dos mesmos e sais de me- tais alcalinos dos mesmos
Catiônico:
cloreto de 2-(met)acriloilóxi-N-(2-hidroxietil)-N,N- dimetiletilamônio, cloreto de 3-(met)acrilamido-N-(2-hidroxietil)-N,N-dimetil- propilamônio, cloreto de 3-(met)acrilamido-N,N-bis(2-hidroxietil)-N-metil pro- pilamônio, (met)acrilato de N-(2-(bis(2-hidroxietil)amino)etil), (met)acrilamido N-(3-(bis(2-hidroxietil)amino)propil), dicloreto de N-(2-((met)acriloilóxi)etil)- N,N,N',N',N'-pentametiletano-1,2-diamônio
Zwiteriônico:
• 3-[(3-(met)acrilamido propil)dimetil amôniojpropanossulfonato, 3-(3-(met)acrilamidopropildimetilamônio)proprionato, 3-(3-
(met)acrilamidopropildimetilamônio)acetato, 2-(met)acriloiloxietilfosforilcolina e similares
Alguns exemplos não-limitadores de comonômeros hidrofílicos 10
15
etilenicamente insaturados opcionais incluem aqueles mencionados a seguir, e similares:
Não-iônico:
• por exemplo, acrilamida, Ν,Ν-dimetilacrilamida, N-vinil forma- mida, hidroxietila(met)acrilato, (met)acrilamidoetiletilenoureia, ω-metóxi po- li(etilenóxi)-a-(met)acrilato e similares
Aniônico:
• ácido acrílico, acrilato de β-carboxietila, ácido de 2-acrilamido- 2-metil propanossulfônico, ácido 3-acrilamido-3-metilbutanoico, alilhidroxi- propilsulfonato de sódio
Catiônico:
metacrilato de Ν,Ν-dimetilaminoetila, N,N-dimetilpropil (met)acrilamida, cloreto de (3-(met)acrilamido propil)trimetilamônio, cloreto de dialildimetilamônio
A título de exemplo não-limitador, os SACs produzidos via copo- limerização de monômeros etilenicamente insaturados incluem:
-CH,-CH-
C=O
I
NH
I
HOH2C-C-CH2OH
CH2OH
-CH2-CH-
I
C=O
I
NH
NaO3S-CH2-CH-^CH2^-CH3
poli[tri(hidroximetil)acrilamidometano-co-sódio 2-acrilamidododecilsulfonato]
CH3
I
-CH2-C-
C=O
I
0
1
CH2
I
CH-OH
I
CH2-OH
CH3 -CH2-C-
0
1
CH2
I
CH
. 2 θ I® C1
H3C-N-CH3
Ci2H25
poli[cloreto de glicerilmetacrilato-co-(2-
metacriloiloxietil)dodecildimetil amônio]; e similares. As rotas sintéticas adicionais para obtenção dos SACs da pre- sente invenção incluem a via de modificação pós-polimerização de políme- ros precursores compreendendo SRUs para tornar anfifílicas algumas uni- dades de repetição. Alguns exemplos não-limitadores incluem a reação de polímeros super-hidrofílicos compreendendo unidades de repetição que compreendem múltiplas funcionalidades hidroxila, por exemplo, amido, hi- droxietilcelulose, dextrano, inulina, pululano, poli(glicerilmetacrilato), po- li[tri(hidroximetil)acrilamidometano)], ou poli(sacarose metacrilato), com rea- gentes que resultarão em unidades de repetição anfifílica.
Exemplos de esquemas de reação adequados incluem:
i) Esterificação com anidro alquenil succínico
ii) Eterificação com 1,2-epoxialcanos
iii) Eterificação com cloretos de 3-cloro-2-hidroxipropilalquil dime-
tilamônio
iv) Esterificação com ésteres de monoalquil fosfato
De acordo com determinadas modalidades preferenciais, o SAC para uso na presente invenção consiste em um polímero que tem múltiplas funcionalidades hidroxila e que é, então, modificado pós-polimerização para converter algumas das unidades de repetição em URAs. Em uma modalida-
de particularmente preferencial, o polímero, por exemplo um amido como um polímero de dextrina de amido, que é esterificado com um anidro alquenil succínico para converter em ARUs algumas das unidades de anidroglicose super-hidrofílica. A estrutura de um desses SACs adequados resultantes pode ser o alquenil succinato de dextrina C-6 sódica, representado abaixo:
Por exemplo, o SAC pode ser um dodecenilsuccinato de dextrina sodica, de R = C12H23· Conforme sera reconhecido pelo elemento versado na tecnica, esses esteres de alquenil succinatos de polissacarideos podem ser sintetizados conforme descrito, por exemplo, em US 2.661.349, aqui in- corporada a titulo de referencia. Dependendo da natureza das condigoes de reagao, da arquitetura molecular, do tipo de unidades de repetigao de agij- car, dos pontos de ramificagao e do peso molecular, a modificagao das uni- dades de repetigao de agCicar (AGU) pode, tambem, ocorrer nas posigoes C- 2, C-3 ou C-4 em adigao a posigao C-6 mostrada acima.
O copolimero anfifilico super-hidrofilico derivado da reagao do polissacarideo de partida com ο reagente hidrofobico compreende um polis- sacarideo Iigado ao reagente hidrofobico. Em certas modalidades preferen- ciais, ο SAC e um polissacarideo a base de amido modificado com um ou mais reagentes hidrofobicos. Os exemplos de amidos adequados incluem aqueles derivados de ρIantas como milho, trigo, arroz, mandioca, batata, sagii e similares. Esses amidos podem ser obtidos de variedades nativas ou desenvolvidas por meio de cuItivo ou manipulagao genetica. Em uma moda- Iidade da invengao, os amidos incluem ou as versoes cerosas desses ami- dos (contendo menos de 5% de amilose), amidos com alto teor de amilose (contendo mais de 40% de amilose), aqueles com um comprimento de ca- deia modificado (como aqueles apresentados na patente US n° 5.9545.883, que esta incorporada por referencia na presente invengao, em sua totalida- de), e/ou combinagoes dos mesmos. Em certas modalidades preferenciais, ο amido de partida e amido de batata ou de tapioca. Em certas outras modali- dades preferenciais, ο amido de partida e um amido de batata ceroso ou um amido de tapioca ceroso. Em certas modalidades, ο polissacarideo baseado em amido e modificado mediante dissolugao desse amido com baixo peso molecular, ou "dextrina", em agua, seguida da reagao desse amido com um reagente hidrofobico. O amido e desejavelmente processado para baixar seu peso molecular por meio de processos conhecidos na tecnica, por exemplo, mediante agao de acido e calor, processamento enzimatico ou termico. O amido de baixo peso molecular e dissolvido em agua, com aquecimento op-
cional, para formar uma solugao aquosa, e ο pH da solugao aquosa e ajus- tad ο para cerca de 2,0 pela adigao, a solu^ao, de um acido, como um acido mineral (por exemplo acido cloridrico). Para minimizar a remogao de agua no final da reagao, e preferencial que a solugao de amido seja preparada com ο mais alto teor de solidos possivel. Em uma modalidade exemplificadora, uma faixa de trabalho adequada para solidos aquosos do amido de baixo peso molecular e de cerca de 10% a cerca de 80% de amido, com base no peso total da solugao. De preferencia, a porcentagem de solidos do amido de bai- xo peso molecular e de cerca de 25% a cerca de 75%, com base no peso total da solugao. Em outra modalidade, a porcentagem de solidos do amido de baixo peso molecular pode ser de cerca de 35% a cerca de 70%, em pe- so, do total da solugao.
A viscosidade da solu^ao aquosa do tensoativo polimerico e de- sejavelmente baixa, para minimizar ο efeito prejudicial de um alto teor de solidos de tensoativo sobre ο bombeamento ou ο fluxo da solugao. Por essa razao, em uma modalidade da invengao, a viscosidade Brookfield medida a temperatura ambiente (cerca de 23°C) a 200 rpm com ο uso de um fuso n° 3 para ο tensoativo polimerico da presente invengao pode ser menos que cer- ca de 1.000 cps a 10% de solidos aquosos com base no peso total da solu- ?ao. Em outra modalidade, a viscosidade Brookfield medida a temperatura ambiente (cerca de 23°C) a 200 rpm com ο uso de um fuso n° 3 da solugao aquosa a 10% pode ser menos que cerca de 25 cps. Em outra modalidade, a viscosidade Brookfield medida a temperatura ambiente (cerca de 23°C) a 200 rpm com ο uso de um fuso n° 3 de uma solugao aquosa a 10% sera menor que cerca de 10 cps. Em uma etapa adicional, a conversao de algumas das unidades
de anidroglicose super-hidrofilicas para URAs e realizada mediante a reagao de um ou mais reagentes hidrofobicos (por exemplo, anidroalquenilsuccini- co) com ο amido na solugao aquosa a um pH de cerca de 8,5 a cerca de 40°C durante cerca de 21 horas para formar uma solugao aquosa de SAC. As etapas adicionais do processo, como ο resfriamento da solugao aquosa de SAC a cerca de 23°C e a neutralizagao da solugao para um pH de cerca
de 7,0 podem, entao, ser realizadas. Em uma modalidade da invengao, ο pH e ajustado mediante ο uso de um acido mineral, como ο acido cloridrico.
Em certas modalidades preferenciais, ο polissacarideo baseado em amido e modificado com anidro alquenil succinico. Descobriu-se, surpre- endentemente, que um anidrosuccinico substituido contendo uma cadeia lateral C12 ou mais Ionga proporciona melhor volume e estabilidade da es- puma que um anidrosuccinico substituido que tem uma cadeia lateral menor que C12. Em certas modalidades preferenciais, ο anidroalquenil succinico e anidrododecenilsuccinico (DDSA). Os niveis exemplificadores de tratamento do DDSA, na base seca de baixo peso molecular, esta na faixa de cerca de 3 a cerca de 25%. Em outra modalidade, ο nivel de tratamento pode ser de cerca de 5 a cerca de 15% do DDSA, com base no peso a seco do amido de partida com baixo peso molecular.
Em uma modalidade da invengao, os copolimeros anfifilicos su- per-hidrofilicos derivados da reagao do polissacarideo de partida e do DD- SA, ο DDSA Iigado ao polissacarideo baseado em amido pode ser de cerca de 3 a cerca de 15%, com base no peso do amido seco. Em outra modalida- de, ο DDSA Iigado ficara entre 5 e 12%, com base no peso a seco do amido.
Em uma modalidade da invengao, a solugao contendo ο polissa- carideo de baixo peso molecular pode ser, entao, colocada em contato com ο DDSA com ο uso de suficiente agitagao, para manter ο DDSA disperso de maneira uniforme por tod a a solugao. A reagao pode, entao, ser realizada a temperaturas entre 25°C e 60°C, enquanto ο pH da rea?ao e mantido entre cerca de 7,0 e cerca de 9,0, mediante a adigao Ienta e controlada de uma base adequada. Alguns exemplos desses materials de base adequados in- cluem, mas nao se Iimitam a, hidroxido de sodio, hidroxido de potassio, car- bonatos de sodio, carbonato de potassio, oxido de calcio (cal) e similares.
A solugao de copolimero anfifilico super-hidrofilico da presente invengao e desejavelmente Iimpida ou Iigeiramente turva, de modo a propor- cionar uma estetica aceitavel para aplicagdes em cuidados pessoais. Uma solugao do polimero a 10% tem, de preferencia, menos que cerca de 400 ntu (conforme descrito na segao experimental, abaixo). Em uma modalidade, a
Iimpidez de uma solugao aquosa a 10% do tensoativo polimerico e menor que cerca de 120 ntu. Em outra modalidade, a Iimpidez e menor que cerca * de 10 ntu.
Em uma modalidade exemplificadora da invengao, ο reagente hidrofobico e uma versao altamente ramificada de DDSA, contendo uma ca- deia lateral de 12 carbonos, produzida a partir da tetramerizagao do prope- no. Descobriu-se que, quanto ο tetrapropeno e, entao, reagido com anidro- maleico em uma reagao do tipo ene, forma anidrotetrapropenil succinico (TPSA) altamente ramificado. Como esse material e um oleo Ievemente vis- coso e tem uma solubilidade aceitavel em agua (por exemplo, a cerca de 2 a 5% em agua, a 23°C), esse reagente e capaz de reagir favoravelmente com ο polissacarideo de baixo peso molecular. Em uma modalidade da presente invengao, portanto, ο reagente hidrofobico usado para modificar ο amido de baixo peso molecular pode ser TPSA.
Em certas outras modalidades preferenciais, ο polissacarideo baseado em amido e modificado com um composto quaternario de cadeia Ionga que tem pelo menos uma cadeia contendo 3 ou mais atomos de car- bono. Em outra modalidade, ο composto quaternario de cadeia Ionga tem pelo menos uma cadeia contendo 6 ou mais e, com mais preferencia, 12 ou mais atomos de carbono, como cloreto de 3-cloro-2-hidroxipropil- dimetildodecilamonio (disponivel comercialmente sob ο nome QUAB(r) 342) ou a forma de epoxido desse composto, cloreto de 2,3 epoxipropildimetildo- decilamonio.
Em mais uma outra modalidade da invengao, os um ou mais re- agentes hidrofobicos podem ser uma combinagao de reagentes, como um anidro succinico e compostos de amonio quaternario de cadeia longa. Um anidro de dialquila, como anidro de estearila, pode tambem ser adequado na presente invengao.
Em uma outra modalidade, ο reagente hidrofobico tem um peso molecular maior que cerca de 220. De preferencia, ο reagente hidrofobico tem um peso molecular maior que cerca de 250.
Em certas modalidades preferenciais, ο polissacarideo a base
de amido modificado tem um peso molecular medio ponderal abaixo de 200.000. Em certas modalidades preferenciais, ο polissacarideo a base de amido modificado tem um peso molecular medio ponderal de cerca de 1.000 a 25.000, ou de 1.500 a 15.000 e, com mais preferencia, de cerca de 3.000 a cerca de 10.000.
Em adigao aos polissacarideos a base de amido, outros polissa-
carideos sao adequados ao uso na presente invengao. Esses polissacari- deos podem ser derivados de fontes vegetais, e aqueles com base em uni- dades de repetigao do tipo agiicar. Alguns exemplos nao-limitadores desses polissacarideos sao gomas guar, xantana, pectina, carragenina e alfarrobei- ra, bem como celulose, incluindo derivados fisica e quimicamente modifica- dos das mesmas. Em algumas modalidades da invengao, pode ser necessa- ria a degradagao fisica, quimica e enzimatica desses materials para reduzir ο peso molecular para a faixa desejada, de modo a obter a viscosidade para a aplicagao desejada. A modificagao quimica pode, tambem, ser feita para proporcionar propriedades funcionais adicionais (por exemplo cationica, ani- onica ou nao-ionica) como tratamento com oxido de propileno (PO), oxido de etileno (EO)1 cloreto de alquila (alquilagao) e esterificagao como cloreto de 3- cloro- cloreto de 2-hidroxipropil-trimetilamonio, tripolifosfasfato de sodio, aci- do cloroacetico, epicloroidirina, oxicloreto de fosforo e similares. Outro exemplo nao-limitador de um SAC derivado de modifica-
gao pos-polimerizagao de um polissacarideos inclui:
-----------O—CH2
ι--------O—CH2
CH2 CH-OH
I
CH2 (
CH2 e
Ie Cl
H3C—N—CH3
25
Dextrano (poli[a(1—6)-D-glicose]) modificado com cloreto de 3- cloro-2-hidroxipropillaurildimetilam0nio, e similares.
Outras rotas sinteticas podem incluir polimerizagao de aminoaci- dos e/ou modifica^ao pos-polimerizagao de poliaminoacidos para se obter um SAC da presente invengao, bem como modificagao pos-polimerizagao de polimeros hidrofiIicos ou polimeros anfifilicos para obtengao de SACs da presente invengao, e similares.
Os Requerentes descobriram que os SACs da presente inven- gao sao Citeis para a produgao de quantidades significativas de espuma. Por exemplo, os Requerentes descobriram certos polimeros testados de acordo com ο Teste de espuma do polimero da presente invengao, que exibiram um Maximo volume da espuma de pelo menos cerca de 200 mL. Em certas mo- dalidades preferenciais, os SACs da presente invengao tern um Maximo vo- Iume da espuma de pelo menos cerca de 400 mL, com mais preferencia pelo menos cerca de 500 mL, com mais preferencia pelo menos cerca de 600 mL e, com mais preferencia ainda, pelo menos cerca de 700 mL.
A Estabilidade da espuma tambem e importante para ο usuario de produtos para cuidados pessoais, conforme aqui descritos, ja que isso frequentemente indica uma espuma rica e consistente. A Estabilidade da espuma dos SACs da presente invengao e medida como uma porcentagem da perda de espuma do Maximo volume da espuma apos estar sem pertur- bagoes durante 1.000 segundos. A Estabilidade da espuma e, portanto, cal- culada como ο Volume da espuma apos 1.000 segundos, dividido pelo Ma- ximo volume da espuma. Uma Estabilidade da espuma que esteja a cerca de 15% ou mais do Maximo volume da espuma apos 1.000 segundos e con- siderada dentro dos Iimites aceitaveis de acordo com a presente invengao. Em uma modalidade, os SACs da presente invengao tern uma estabilidade da espuma de cerca de 40% ou mais do Maximo volume da espuma apos 1.000 segundos. Em outra modalidade, os SACs proporcionam uma estabili- dade da espuma de cerca de 80% ou mais do Maximo volume da espuma apos 1.000 segundos. Em ainda outra modalidade, os SACs proporcionam uma estabilidade da espuma de cerca de 90% ou mais do Maximo volume da espuma apos 1.000 segundos. Os Requerentes descobriram, inesperadamente, que de acordo
com as modalidades da invengao, certos SACs nao so proporcionam uma
espuma que se desenvolve rapidamente e em alto volume, como tambem sao Citeis para a produgao de composigoes que tern baixa capacidade de irritagao. De acordo com determinadas modalidades preferenciais, os Re- querentes descobriram que os SACs da presente invengao podem propor- cionar um PMOD% (medido de acordo com ο procedimento descrito abaixo e mostrado nos Exemplos) menor que cerca de 90%, com mais preferencia menos que cerca de 80%, com mais preferencia menos que cerca de 50% e, com mais preferencia, menos que cerca de 40%, e portanto sao Citeis para a produgao de composigoes que tern propriedades de irritagao beneficamente baixas associadas aos mesmos. Conforme descrito na patente US n° 7.417.020,intitulada
"COMPOSITIONS COMPRISING LOW-DP POLYMERIZED SURFACTANTS AND METHODS OF USE THEREOF', concedida a Fevola et al., cedida a mesma requerente e aqui incorporada a titulo de referencia, em sua totalida- de, ο PMOD% e calculado com ο uso do "diametro hidrodinamico medio da micela, dH", uma medida do tamanho medio da micela. A "fragao de micelas com dn < 9 nanometros (nm)" proporciona uma medigao do grau de irritagao que pode resultar de composig5es que incluem tensoativos. As micelas de tensoativo raramente sao monodispersas em tamanho e nilimero de agrega- ?ao (isto e, ο niimero medio de moleculas de tensoativo em uma determina- da micela). Em vez disso, as micelas de tensoativo tendem a existir como uma populagao com distribui^oes de tamanhos e ηLimeros de agregagao que dao origem a fungoes da distribuigao de tamanho da micela. A "fragao de micelas com dn < 9 nanometros (nm)" e, assim, uma medida da capacidade de oferecer uma distribuigao de micelas que e "deslocada" para favorecer micelas maiores.
Quaisquer quantidades de SACs adequadas para produzir as distribuigoes de tamanho da micela da presente invengao podem ser combi- nadas de acordo com os metodos da presente invengao. De acordo com determinadas modalidades, ο SAC e usado em uma concentragao maior que cerca de 0,1% a cerca de 30%, em peso, do SAC ativo na composigao. De preferencia, ο SAC esta presente em uma concentragao de cerca de 0,5 a
cerca de 20%, com mais preferencia de cerca de 1 a cerca de 15% e, com mais preferencia ainda, de cerca de 2 a cerca de 10% do SAC ativo na com- posigao. Em certas outras modalidades preferenciais, as composigoes da presente invengao compreendem de cerca de 0,5 a cerca de 15%, com mais preferencia de cerca de 3 a cerca de 15%, ou de cerca de 1,5% a cerca de 10o/o de SAC ativo na composigao.
Os Requerentes descobriram, inesperadamente, que mediante a combinagao de um copolimero anfifilico super-hidrofilico com um espessante micelar e possivel formar uma composigao que apresenta tanto baixo poder de irritagao como altas quantidades de espuma rapidamente formada, otimi- zando assim em muito ο apelo estetico da composigao.
Os Requerentes notaram uma surpreendente capacidade dos espessantes micelares para espessar uma composigao que tern um copoli- mero anfifilico super-hidrofilico e, adicionalmente, permitir que a composigao reduza rapidamente a viscosidade mediante a diluigao em agua. Sem se ater a teoria, apos a investigagao da descoberta dos
Requerentes, os mesmos acreditam que ο copolimero anfifilico super- hidrofilico e prontamente incorporado em nivel molecular as micelas vermi- cuIares cuja formagao e encorajada pelo espessante micelar. A "rede de es- pessamento intermolecular" assim criada e altamente sensivel a concentra- gao e, portanto, se "rompe" prontamente mediante diluigao,permitindo um forte desempenho de geragao rapida de espuma. Essa capacidade para per- turbar a rede por diluigao e particularmente importante para as composigoes que dependem do copolimero anfifilico super-hidrofilico para gerar espuma, ja que os copolimeros anfifilicos super-hidrofilicos sao maiores e, de modo geral, se difundem mais Ientamente que os tensoativos convencionais. Essa falta de mobilidade reduziria, de outro modo, a capacidade do copolimero anfifilico super-hidrofilico para gerar espuma rapidamente.
Conforme aqui definido, ο termo "espessante micelar", conforme sera prontamente compreendido pelo versado na tecnica, refere-se a um polimero que atende a um ou ambos os dois criterios descritos a seguir. De acordo com ο primeiro criterio, (I): ο espessante micelar e um polimero que
inclui pelo menos tres unidades de repetigao hidrofilicas ou unidades de re- petigao super-hidrofilicas, e que inclui, ainda, duas ou mais porgdes hidrofo- bicas independentes, sendo que ο polimeros tem um peso molecular medio ponderal relativamente baixo, por exemplo menor que cerca de 100.000,de preferencia menor que cerca de 50.000, com mais preferencia menos que cerca de 25.000 e, com a maxima preferencia, menos que cerca de 10.000. As porgoes hidrofobicas preferenciais incluem 10 ou mais atomos de carbo- no, com mais preferencia de 12 a 30 atomos de carbono, com mais prefe- rencia ainda de 16 a 26 atomos de carbono e, com a maxima preferencia, de 18 a 24 atomos de carbono. Acredita-se que os espessantes micelares que atendem aos criterios (I) sejam geralmente adequados a modificagao da co- rona (periferia) das micelas de tensoativo e, por conveniencia, serao aqui chamadas de "espessantes corona".
De acordo com ο segundo criterio, (II): ο espessante micelar e uma molecula que inclui pelo menos duas por^Ces hidrofiIicas nao-ionicas, e inclui ou (a) duas ou mais porgoes hidrofobicas que tem uma cadeia carbo- nica compreendendo 8 ou mais atomos de carbono, ou (b) uma ou mais por- goes hidrofobicas que tem uma cadeia carbonica compreendendo 12 ou mais atomos de carbono, e tem um peso molecular menor que cerca de 5.000 (daltons), de preferencia menor que cerca de 3.000, com mais prefe- rencia menor que cerca de 2.000 e, com a maxima preferencia, menor que cerca de 1.500. Acred ita-se que os espessantes micelares que atendem aos criterios (II) sejam geralmente adequados a modificagao do niicleo (centra) das micelas de tensoativo e, por conveniencia, serao aqui chamadas de "es- pessantes de niicleo". As porg5es hidrofiliSAC, as unidades de repetigao hidrofilica e
as unidades de repetigao super-hidrofiliSAC sao definidas acima no que se refere aos SACs. As porgoes hidrofiliSAC preferenciais incluem nao-ionicos, como hidroxila e etilenoxi. As unidades de repetigao hidrofiliSAC ou as uni- dades de repetigao super-hidrofiliSAC preferenciais adequadas para inclu- sao no espessante micelar incluem etilenoxi, aquelas unidades de repetigao derivadas de glicerol, glicidol ou carbonato de glicerila, bem como aquelas
derivadas de monomeros etilenicamente insaturados hid rofi Iicos e super- hidrofilicos (por exemplo, acrilamida, Ν,Ν-dimetil acrilamida, acido acrilico, acrilato de sodio e dimetiltaurato de acriloila sodica). Sao particularmente preferenciais as unidades de repetigao de etilenoxi. O niimero de unidades de repetigao hidrofiliSAC pode ser de cerca de 3 a cerca de 1.000,de prefe- rencia de cerca de 5 a cerca de 500’ com mais preferencia de cerca de 6 a cerca de 400. As porgoes hidrofobiSAC tambem sao definidas acima no que se refere aos SACs. As porgoes hidrofobiSAC preferenciais adequadas para inclusao sao grupos alquila ou arilalquila Iineares ou ramificados, saturados ou insaturados. Em outra modalidade preferencial, a porgao hidrofobica in- clui unidades de repetigao contiguas ou "blocos" de, por exemplo, oxipropi- Ieno ou (N-alquil acrilamida)s como (N-t-butil acrilamida). Para modalidades nas quais a porgao hidrofobica inclui esses blocos, ο niimero de unidades de repetigao por bloco e, de preferencia, de cerca de 3 a cerca de 400,com mais preferencia de cerca de 5 a cerca de 200. O termo "porg5es hidrofobi- cas independentes" significa que as porg5es hidrofobicas nao iricluem quaisquer atomos em comum, isto e, estao posicionadas em diferentes por- goes do espessante micelar. Em uma modalidade preferencial, ο espessante micelar e nao-ionico.
O espessante micelar pode incluir um ou mais grupos de Iigagao que servem, por exemplo, para Iigar covalentemente uma porgao hidrofobica a uma unidade de repetigao hidrofilica. Os grupos de Iigagao adequados in- cluem esteres, tioesteres, ditioesteres, carbonatos, tiocarbonatos, tritiocar- bonatos, eteres, tioeteres, amidas, tioamidas, carbamatos/uretanos e xanta- tos. Os grupos de Iigagao preferenciais sao esteres e eteres. Em certas modalidades preferenciais, ο espessante micelar e
um espessante corona, conforme definido acima. De preferencia, as porgoes hidrofobicas independentes do espessante corona sao terminals, isto e, cada uma das porgdes hidrofobicas esta posicionada em uma extremidade sepa- rada, ou termino, de diferentes ramificagdes do polimero. O espessante corona pode ter varias configuragoes quimicas.
Uma configuragao adequada e uma configuragao linear, como uma que po-
de ser definida pela estrutura abaixo: Rr
5
10
15
20
-HRU-
—L--R2
h
em que ο HRU e uma unidade de repetigao hidrofobica que tem h unidades de HRU por mol, LeL' sao grupos de ligagao, e R1 e R2 sao por- g5es hidrofobicas. Em certas modalidades preferenciais, ο espessante coro- na e uma molecula linear da formula acima, em que h e de 3 a 1.000, de pre- ferencia de 5 a 500, com mais preferencia de 6 a 400 e, com mais preferen- cia, de 10 a 300.
Um exemplo adequado de um espessante corona linear consiste em diesteres de acido graxo de polietileno glicol (PEG), representados pela estrutura abaixo:
ο ο
-R2
Il ι \ll
R1—C—O-HCH2-CH2-O-4-C——F
em que LeL' sao grupos de Iigagao ester, e a HRU e etilenoxi. Um exemplo especifico desse tipo de espessante corona linear em que R1 e R2 sao C17H35 e η = 150 unidades de repetigao e ο diestearato de PEG-150.
Outros exemplos adequados de espessante corona linear sao esteres de acido graxo de um alcool graxo etoxilado, representado pela es- trutura abaixo:
ο
-R2
丄 VII
R1—O 寸 CH2-CH2-0-j~C— 'η
em que L e um grupo de Iigagao eter e L' e um grupo de Iigagao ester, e a HRU e etilenoxi. Um exemplo especifico desse tipo de espessante corona linear em que R1 e C24H49, R2 e C21H43 en = 200 unidades de repeti- Qao e ο beenato de deciltetradecet-200.
Um outro espessante corona adequado com uma configuragao linear e um em que a unidade de repetigao hidrofilica combina miiltiplas fun- cionalidades hidrofiliSAC, como um uretano etoxilado hidrofobicamente mo- dificado (UREH). Um exemplo desse tipo de espessante corona e mostrado
abaixo: 5
10
15
Il
O
O O
( \ Il Il
--+CH2-CH2-0-|-C—NH-R1-NH-C—O--R2
R2—O—C一NH-R1-NH-C—O-
Um exemplo especifico desse tipo de UREH em que R1 e difenil metileno saturado, R2 e C18H37, ex= 150 unidades de repetigao e um copo- Iimero de PEG-150/alcool estearilico/SMDI.
Ainda outro espessante corona adequado com uma configura- ?ao linear e aquele em que as porgoes hidrofobicas compreendem tres ou mais grupos alcoxi C3 ou maiores em sequencia, e a unidade de repetigao hidrofilica inclui oxido de etileno, como um copolimeros em bloco PPO-PEO- PPO. Um exemplo desse tipo de espessante corona e mostrado abaixo:
一CH2-<
CH3
CH2-CH—O^-H
Outras configuragoes adequadas do espessante corona sao a- quelas que tem configuragdes ramificadas ou em forma de estrela. O termo "ramificado ou em forma de estrela" significa que ο polimeros inclui miiltiplos segmentos, por exemplo, 4 ou 5 segmentos, como aqueles que se estendem a partir de uma estrutura comum de nos. A estrutura de nos podem ser, mas nao e necessariamente, um grupo de atomos que nao atende aos requisitos acima para uma porgao hidrofobica ou uma unidade de repetigao hidrofilica. Em uma modalidade, a estrutura de nos e um hidrocarboneto ramificado como um grupo neopentila (que tem 4 segmentos) mostrado abaixo
I
-CH2_C一CH2
ou um grupo ciclico como um sacarideo derivado de frutose, gli- cose, galactose, manose, glicosamina, acido manuranico, acido gularonico sobre ο qual varios grupos funcionais foram reagidos (do qual um exemplo com 5 segmentos e mostrado abaixo). Pelo menos dois dos segmentos que se estendem a partir da es- trutura de nos incluem uma porgao hidrofobica terminal, como uma porgao hidrofobica terminal que esta unida a estrutura de nos por um HRU. Em cer- tas modalidades, entre 2 e 4 dos segmentos que estao unidos a estrutura de nos incluem uma porgao hidrofobica terminal, como aquela que pode estar unida a estrutura de nos por uma HRU. Em certas outras modalidades, um ou mais dos segmentos e uma HRU terminal, por exemplo uma que esta unida a estrutura de nos mas nao forma uma ponte entre a estrutura de nos e uma porgao hidrofobica terminal. Os espessantes corona ramificados e em forma de estrela po-
dem incluir poliesteres de acido graxo de porgoes etoxiladas. Os exemplos adequados incluem poliesteres de acido graxo de poliglicerois etoxilados. Outros exemplos adequados incluem poliesteres de acido graxo de monos- sacarideos etoxilados (por exemplo, frutose, glicose, galactose, manose, glicosamina, acido manuronico, acido guluronico). Os poliesteres de acido graxo de glicosideos etoxilados sao particularmente preferenciais. Um e- xemplo especifico adequado de um poliester de acido graxo de um glicosi- deo etoxilado e um diester de acido graxo de metil glicosideo etoxilado, con- forme representado pela estrutura abaixo:
em que 4 segmentos hidrofilicos distintos (aqui, cada qual com-
preende HRUs de etilenoxi) estao Iigados via Iigagoes de eter a uma estrutu- ra nodal de metil glicosideo. Dois dos segmentos etilenoxi estao, tambem, Iigados por meio de um grupo de Iigagao ester as porgoes hidrofobicas ter- minals de acido graxo. Assim, esse espessante corona especifico tern 5 segmentos, dos dos quais incluem por^es hidrofobicas terminals indepen- denies. Dois dos segmentos restantes sao HRUs terminals unidos a estrutu- ra de nos por meio de uma Iigagao de eter. Um exemplo especifico desse tipo de espessante corona e aquele no qual a soma do niimero de unidades de repetigao etilenoxi, w+x+y+z=119, e Ri e R2 sao C17H33 (oleato), e diolea- to de metil glicose PEG 120, disponivel comercialmente sob ο nome Antil 120 Plus, junto a Evonik. Outros exemplos de materials adequados compre- endem esteres de acido graxo de metil glicosideo etoxilado com a estrutura abaixo:
O
Il
Um exemplo desse tipo de material inclui dioleato de metil glico- se PEG 120, em que χ + y = 120, e Ri = R2 = C17H33l disponivel comercial- mente como Glucamate DOE-120 junto a Lubrizol.
Um outro exemplo especifico adequado de um poliester de acido graxo de um glicosideo etoxilado e um triester de acido graxo de metil glico- sideo etoxilado, conforme representado pela estrutura abaixo:
O 叶 CH2-CH2-O十 C—R2
em que 4 segmentos hidrofilicos distintos (aqui, cad a qual com- preende HRUs) estao Iigados via Iigagoes de eter a uma estrutura nodal de metil glicosideo. Tres dos segmentos polietilenoxi estao, tambem, Iigados por meio de um grupo de Iigagao ester as porg5es hidrofobicas terminals de acido graxo, e ο quarto segmento polietilenoxi termina com um grupo hidroxi- la. Assim, esse espessante corona especifico tern 5 segmentos, tres dos quais incluem porgdes hidrofobicas terminals independentes. Um dos seg- mentos restantes e uma HRU terminal unida a estrutura de nos por meio de uma Iigagao de eter. Um exemplo especifico desse tipo de espessante coro- na e aquele no qual a soma do niimero de unidades de repetigao etilenoxi, w+x+y+z=119 e R1 e R2 sao C17H33 (oleato), e trioleate» de metil glicose PEG 120. Outros exemplos de materials adequados compreendem esteres de acido graxo de metil glicosideo etoxilado com a formula abaixo:
Um exemplo desse tipo de material inclui trioleato de metil glico- se PEG 120, em que χ + y = 120’ e R1 = R2 = R3 = C17H33, disponivel comer- cialmente como Glucamate LT junto a Lubrizol. Um outro exemplo adequado de espessante corona com uma
configuragao ramificada (ou em forma de estrela) e aquela que tem 4 seg- mentos. Cada um dos 4 segmentos pode incluir uma porgao hidrofobica in- dependente. Estes podem ser unidos a estrutura de nos via HRUs. Um e- xemplo de espessante corona ramificado ou em forma de estrela que tem 4 segmentos, um poliester de acido graxo de um PEG em forma de estrela, e representado pela estrutura abaixo: em que 4 segmentos hidrofilicos distintos (aqui, cada um com- preende unidades de repetigao etilenoxi) sao Iigados via Iigagoes de eter a uma estrutura nodal. A estrutura nodal consiste em uma funcionalidade pen- taeritritila (isto e, um atomo de carbono quaternario que tern quatro grupos CH2 pendentes Iigados ao mesmo). Todos os quatro segmentos polietilenoxi estao, tambem, Iigados por meio de um grupo de Iigagao ester as por^oes hidrofobicas terminals de acido graxo. Um exemplo especifico desse tipo de espessante corona e aquele em que a soma do niimero de unidades de re- petigao etilenoxi, w+x+y+z = 150, e R1, R2, R3 e R4 sao C17H35, e tetraestea- rato de pentaeritritila PEG-150.
Um outro exemplo adequado de espessante corona com uma configuragao em forma de estrela e um copolimero em bloco PEO-PPO em forma de estrela. Uma estrutura adequada e apresentada abaixo:
No espessante corona mostrado acima, N-R-N representa uma estrutura nodal da qual emanam quatro segmentos. R pode ser, por exem- plo, um grupo etila, -CH2CH2-. Cada ramificagao inclui um segmento etileno- xi com χ unidades de repeti^ao, e termina com um bloco de po- li(oxipropileno) hidrofobico.
Em certas modalidades, ο espessante micelar e um espessante de niicleo, conforme definido acima. Em certas modalidades preferenciais, os espessantes de nCicleo tem uma configuragao linear. Os exemplos de espessantes de nCicleo incluem aqueles derivados de glicerol. Um exemplo adequado de um espessante de niicleo derivado de glicerol e um ester de acido graxo de glicerila, como aqueles definidos pela estrutura abaixo:
R_C—O—CH2—CH-
OH 5
10
15
Um exemplo especifico e ο oleato de glicerila, em que R =
C17H33.
Outro exemplo de um espessante de niicleo ramificado derivado
de gIicerol e um poliglicerol, como ester de acido graxo de poliglicerila, como
aqueles definidos pela estrutura abaixo, em que uma das porgoes hidrofili-
cas e posicionada em uma HRU.
ο
Il
R——C——O 十 CH2——CH-CH2-O 计 CH2—CH-CH2-OH
I
OH
I
OH
Um exemplo especifico e ο oleato de poliglicerila-10, em que R = Ci7H33 e χ = 9 (Polyaldo 10-1-O, disponivel junto a Lonza Group LLC, de Basel, Suiga).
Ainda outro exemplo de espessantes de niicleo adequados inclui mono e di-alcanolamidas de acido graxo, como aquelas definidas pela estru- tura abaixo:
H /R1
R——C——N、
R2
Um exemplo especifico e a Iauramida DEA1 em que R = C11H23 e Ri — R2 " CH2CH2OH.
Ainda outro exemplo de espessantes de niicleo adequados inclui esteres de acido graxo de sorbitano, como aqueles definidos pela estrutura abaixo:
or OH
Um exemplo especifico e ο sesquicaprilato de sorbitano (dispo- nivel como Antil SC junto a Evonik Industries AG, de Dusseldorf, Alemanha), em que R = C7H15CO ou H com media de 1,5 mol de C7H15CO por mol de sorbitano.
Quaisquer quantidades de espessantes micelares adequados para aumentar a viscosidade das composig5es da presente invengao podem ser combinadas de acordo com os metodos da presente invengao. Por e- xemplo, ο espessante micelar pode estar incluido na formulagao em uma quantidade suficiente para aumentar a viscosidade da composigao em pelo menos cerca de 100 (quando testado de acordo com ο Teste de viscosidade da formulagao, descrito a seguir), de preferencia suficiente para elevar a vis- cosidade em pelo menos cerca de 200 cP, com mais preferencia ο suficiente para elevar a viscosidade em pelo menos cerca de 500 cP e, com mais pre- ferencia ainda, suficiente para elevar a viscosidade pelo menos em cerca de 1.000 cP. Os aumentos na viscosidade especificados acima sao conforme comparagao a uma composi^ao que tern agua substituida pelo espessante micelar.
De acordo com determinadas modalidades, ο espessante mice- lar e usado em uma concentragao maior que cerca de 0,1% a cerca de 15%, em peso, do espessante micelar ativo na composigao. De preferencia, ο es- pessante micelar esta presente em uma concentragao de cerca de 0,1 a cer- ca de 10%, com mais preferencia de cerca de 0,1% a cerca de 5%, com mais preferencia ainda de cerca de 0,2% a cerca de 4%, com mais preferen- cia ainda de cerca de 0,5% a cerca de 4% e, com a maxima preferencia, de cerca de 1% a cerca de 4% de espessante micelar ativo na composigao. Os Requerentes descobriram, inesperadamente, que as compo-
sigoes da presente inven^ao tendem a apresentar propriedades inesperadas de formagao rapida de espuma. Em particular, os Requerentes testaram as composigdes da presente inven^ao de acordo com ο Teste de geragao rapi- da de espuma da formulagao, descrito mais adiante neste documento, e me- diram ο volume da espuma a 20 ciclos, bem como as Taxas de geragao de espuma associadas ao mesmo. Os Requerentes descobriram que certas modalidades da presente invengao produzem um volume da espuma, a 20 ciclos, de cerca de 250 mL ou mais. Em certas modalidades mais preferen- ciais, as modalidades exibem um volume da espuma, a 20 ciclos, de cerca de 300 mL ou mais, com mais preferencia cerca de 350 mL ou mais, com mais preferencia cerca de 400 mL ou mais, com mais preferencia cerca de
450 mL ou mais e, com mais preferencia, cerca de 500 mL ou mais. Os Re- querentes descobriram que certas modalidades da presente invengao exi- bem uma Taxa de gera^ao de espuma de cerca de 9 mL/cicIo, ou mais. Em certas modalidades mais preferenciais, as modalidades exibem uma Taxa de geragao de espuma de cerca de 10 mL/cicIo ou mais, com mais preferencia cerca de 12 mL/cicIo ou mais, com mais preferencia cerca de 14 mL/cicIo ou mais, com mais preferencia cerca de 16 mL/cicIo ou mais, com mais prefe- rencia cerca de 18 mL/cicIo ou mais, com mais preferencia cerca de mL/cicIo ou mais e, com mais preferencia, cerca de 22 mL/cicIo ou mais.
As composi^oes Citeis a presente invengao podem, tambem, in- cluir qualquer dentre uma variedade de tensoativos polimerizados conven- cionais que nao atendem aos requisitos especificados acima para serem especificados como um SAC. Exemplos de tensoativos polimerizados con- vencionais adequados incluem aqueles descritos na patente US n° 7.417.020, intitulada "COMPOSITIONS COMPRISING LOW-DP POLYME- RIZED SURFACTANTS AND METHODS OF USE THEREOF', concedida a Fevola et al.
As composigoes Citeis a presente invengao podem, tambem, in- cluir qualquer dentre uma variedade de tensoativos monomericos. O termo "tensoativos monomericos" significa qualquer agente ativo de superficie que nao atenda a definigao de "tensoativo polimerizado", conforme definido aci- ma. O tensoativo monomerico pode ser anionico, nao-ionico, anfoterico ou cationico, exemplos dos quais sao detalhados abaixo.
De acordo com certas modalidades, os tensoativos anionicos adequados incluem aqueles selecionados dentre as seguintes classes de tensoativo: sulfatos de alquila, eteres sulfatos de alquila, eteres sulfatos de alquil monoglicerila, sulfonatos de alquila, sulfonatos de alquilarila, sulfosuc- cinato de alquila, sulfosuccinatos de eter alquilico, sulfossuccinamatos de alquila, amido sulfosuccinatos de alquila, carboxilatos de alquila, amidoeter carboxilatos de alquila, succinatos de alquila, sarcosinatos de acila graxa, aminoacidos de acila graxa, tauratos de acila graxa, sulfoacetatos de alquila graxa, fosfatos de alquila e misturas de dois ou mais dos mesmos. Os e-
xemplos de certos tensoativos anionicos preferenciais incluem: 5
10
sulfatos de alquila com a seguinte formula:
R1-CH2OSO3X'; sulfatos de eter alquilico com a seguinte formula:
R1(OCH2CH2)vOSO3X'; sulfatos de eter alquil-monoglicerila com a seguinte formula: ROCH2CHCH2OSO3X'; OH
sulfatos de alquil monoglicerideo com a seguinte formula:
r'co2ch2?hch2oso3x·;
OH
suIfonatos de alquil monoglicerideo com a seguinte formula:
RtCO2CH2CHCH2SO3X'; OH
sulfonatos de alquila com a seguinte formula:
R1-SO3X';
sulfonatos de alquilarila com a seguinte formula:
R't
-SO3X';
sulfosuccinatos de alquila com a seguinte formula:
RO2C.
co2x';
SO3X'
sulfosuccinatos de eter alquilico com a seguinte formula:
R|——(OCH2CH2)v-O2C.
CO2X';
SO3X'
sulfosuccinamatos de alquila com a seguinte formula:
R、g- 丫 XO2X-; SO3X'
amidosulfosuccinatos de alquila com a seguinte formula: 5
O
R'——C—NH-CH2CH2-^OCH2CH2-^ O2C^
CO2X'
SO3X'
carboxilatos de alquila com a seguinte formula:
R'一(OCH2CH2)w-OCH2CO2X';
amidoetercarboxilatos de alquila com a seguinte formula:
O
R'—C—NH—CH2CH2^0CH2CH2-3w OCH2CO2X'; succinatos de alquila com a seguinte formula:
CO2X';
sarcosinatos de acila graxa com a seguinte formula:
O Il
R1-C-N-CH2CO2X'; CH3
aminoacidos de acila graxa com a seguinte formula:
R'" NH^ ^CO2Xi; tauratos de acila graxa com a seguinte formula:
rZ\nzCH2CH2S03X’; CH3
suIfoacetatos de alquila graxa com a seguinte formula:
ο
χ
fosfatos alquilicos com a seguinte formula:
Ri-(OCH2CH2)w-O-P-OX';
OH em que
- R' e um grupo alquila tendo de cerca de 7 a cerca de 22, e, de
preferencia, de cerca de 7 a cerca de 16 atomos de carbono,
R'i e um grupo alquila tendo de cerca de 1 a cerca de 18,e, de preferencia, de cerca de 8 a cerca de 14 atomos de carbono,
R12 e um substituinte de um aminoacido natural ou Isintetico X' e selecionado do grupo que consiste em ions de metal alcali- no, ions de metal alcalinoterroso, ions de amonio, e ions de amonio substitu- idos por cerca de 1 a cerca de 3 substituintes, sendo que cad a um dos subs- tituintes pode ser igual ou diferente, e eles sao selecionados a partir do gru- po consistindo em grupos alquila tendo de 1 a 4 atomos de carbono e grupos hidroxi alquila tendo de cerca de 2 a cerca de 4 atomos de carbono e ν e um nCimero inteiro de 1 a 6; w e um niimero inteiro de O a 20; e misturas dos mesmos.
Quaisquer dentre uma variedade de tensoativos nao-ionicos sao adequados ao uso na presente invengao. Exemplos de tensoativos nao- ionicos adequados incluem, porem sem carater limitativo, acido de alcool graxo ou etoxilatos de amida, etoxilatos de monoglicerideo, poliglicosideos de alquil etoxilatos de ester de sorbitano, misturas dos mesmos, e similares. Certos tensoativos nao-ionicos preferenciais incluem derivados polietilenoxi de esteres de poiiol, em que ο derivado de polietilenoxi do ester de poliol (1) e derivado de (a) um acido graxo contend ο de cerca de 8 a cerca de 22 e, de preferencia, de cerca de 10 a cerca de 14 atomos de carbono, e (b) um poliol selecionado de sorbitol, sorbitano, glicose, a-metil glicosideo, poliglicose com uma media de cerca de 1 a cerca de 3 residuos de glicose por molecu- la, glicerina, pentaeritritol e misturas dos mesmos, (2) contem uma media de cerca de 10 a cerca de 120 e, de preferencia, de cerca de 20 a cerca de 80 unidades etilenoxi, e (3) tern uma media de cerca de 1 a cerca de 3 residuos de acido graxo por mol de derivado de polietilenoxi de esteres de poliol. E- xemplos desses derivados de polietilenoxi de esteres de poliol preferenciais
incluem, mas nao se Iimitam a PEG-80 Iaurato de sorbitano e polissorbato 20. O PEG-80 Iaurato de sorbitano, que e um monoester de sorbitano de acido Iaurico etoxilado com uma media de cerca de 80 moles de oxido de etileno, esta comercialmente disponivel junto a Croda, Inc. de Edison, NJ, EUA1 sob ο nome comercial "Atlas G-4280". O polissorbato 20’ que e ο mo- noester de Iaurato de uma mistura de sorbitol e anidros de sorbitol conden- sados com aproximadamente 20 moles de oxido de etileno, esta comercial- mente disponivel junto a Croda, Inc. de Edison, NJ, EUA1 sob ο nome co- mercial "Tween 20".
Uma outra classe de tensoativos nao-ionicos adequados inclui glicosideos de alquila de cadeia Ionga ou poliglicosideos, que sao os produ- tos da condensagao de (a) um alcool de cadeia Ionga contendo de cerca de 6 a cerca de 22,e, de preferencia, de cerca de 8 a cerca de 14 atomos de carbono, com (b) gIicose ou um polimero contendo glicose. Glicosideos de alquila preferenciais compreendem de cerca de 1 a cerca de 6 residuos de glicose por molecula de glicosideo de alquila. Um glicosideo preferencial e ο glicosideo de decila, que e ο produto da condensagao do alcool de decila com um polimero de glicose, e esta disponivel comercialmente junto a Cog- nis Corporation of Ambler, Pensilvania1 EUA1 sob ο nome comercial "Planta- ren 2000".
Quaisquer dentre uma variedade de tensoativos anfotericos sao
adequados ao uso na presente invengao. Para uso na presente invengao, ο termo "anfoterico" significa: 1) moleculas que contem tanto sitios acidos co- mo sitios basicos, como um aminoacido contendo grupos funcionais tanto amino (basico) como acido (por exemplo acidos carboxilicos, acidos), ou 2) moleculas zwiterionicas que possuem tanto cargas positives como negatives dentro da mesma molecula. As cargas deste Ciltimo podem ser dependentes ou independentes do pH da composigao. Exemplos de materials zwiterioni- cos incluem, mas nao se Iimitam a, alquil betainas e amidoalquil betainas. Os tensoativos anfotericos sao apresentados aqui sem um contraion. O ver- sado na tecnica pode prontamente reconhecer que, sob as condigoes de pH das composigoes da presente invengao, os tensoativos anfotericos sao ele-
tricamente neutros em virtude de terem cargas negatives e positivas equili- bradas, ou eles tem contraions como metal alcalino, alcalinoterrosos, ou contraions de amonio.
Os exemplos de tensoativos anfotericos adequados ao uso na presente invengao incluem, mas nao se Iimitam a, anfocarboxilatos como alquil anfoacetatos (mono ou di), alquil betainas, amidoalquil betainas, ami- doalquil sultainas, anfofosfatos, imidazolinas fosforiladas como fosfobetainas e pirofosfobetainas, carboxi alquil alquil poliaminas, alquilimino- dipropionatos, alquil anfoglicinatos (mono ou di), alquil anfoproprionatos (mono ou di), N-alquila β-acidos aminoproprionicos, alquilpoliamino carboxi- Iatos e misturas dos mesmos.
Exemplos de compostos de anfocarboxilato adequados incluem aqueles com a seguinte formula:
A-CONH(CH2)xN+R5R6 R 7
em que
A e um grupo alquila ou alquenila tendo de cerca de 7 a cerca de
21’ por exemplo, de cerca de 10 a cerca de 16 atomos de carbono;
χ e um niimero inteiro igual a cerca de 2 a cerca de 6;
R5 e hidrogenio ou um grupo carboxialquila contendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono; R6 e um grupo hidroxi alquila contendo de cerca de 2 a cerca de
3 atomos de carbono ou e um grupo com a seguinte formula:
R8-O-(CH2)nCO2-
em que
Rs e um grupo alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 ato- mos de carbono e η e 1 ou 2; e
R7 e um grupo carboxialquila contendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono;
Exemplos de alquil betainas adequadas incluem aqueles com- postos com a seguinte formula: B-N+R9R10(CH2)pCO2-
em que
B e um grupo alquila ou alquenila tendo de cerca de 8 a cerca de 22,por exemplo, de cerca de 8 a cerca de 16 atomos de carbono;
R9 e R10 sao, cada um, independentemente, um grupo alquila ou hidroxialquil tendo de cerca de 1 a cerca de 4 atomos de carbono; e ρ e 1 ou 2.
Uma betaina preferencial para uso na presente invengao e a Iau-
ril betaina, disponivel comercialmente junto a Albright & Wilson, Ltd. de West Midlands, Reino Unido, como "Empigen BB/J."
Exemplos de amidoalquil betainas adequados incluem aqueles compostos com a seguinte formula: D-CO-NH(CH2)q-N+R11R12(CH2)mCO2"
em que
D e um grupo alquila ou alquenila tendo de cerca de 7 a cerca de 21 ’ por exemplo de cerca de 7 a cerca de 15 atomos de carbono;
R11 e R12 sao, cada um, independentemente, um grupo alquil ou hidroxialquila tendo de cerca de 1 a cerca de 4 atomos de carbono;
q e um niimero inteiro de cerca de 2 a cerca de 6; e m e 1 ou 2. Uma amidoalquil betaina e a cocamido propil betaina, disponivel comercialmente junto a Evonik Industries de Hopewell, Virginia, EUA, sob ο nome comercial "Tegobetaine L7". Exemplos de amidoalquil sultainas adequados incluem aqueles
compostos com a seguinte formula
? Θ
E —C-NH—(CH2)r-N-R0-SO3
Ris
em que
E e um grupo alquila ou alquenila tendo de cerca de 7 a cerca de 21, por exemplo, de cerca de 7 a cerca de 15 atomos de carbono; R14 e R15 sao, cada um, independentemente, um grupo alquila
ou hidroxialquila tendo de cerca de 1 a cerca de 4 atomos de carbono; r e um niimero inteiro de cerca de 2 a cerca de 6; e R13 e um grupo alquileno ou hidroxialquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono; 5
10
15
20
25
Em uma modalidade, amidoalquil sultaina e cocamido propil hi- droxisultaina, disponivel comercialmente junto a Rhodia Novecare de Cran- bury, New Jersey, EUA1 sob ο nome comercial "Mirataine CBS".
Exemplos de compostos de anfofosfato adequados incluem a- queles com a seguinte formula:
? ? θ G—C—NH-(CH2)^-N-RurO-^―O
R17 OH
em que
G e um grupo alquila ou alquenila que tem de cerca de 7 a cerca de 21,por exemplo, de cerca de 7 a cerca de 15 atomos de carbono; s e um nijmero inteiro de cerca de 2 a cerca de 6; R16 e hidrogenio ou um grupo carboxialquila contendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono;
Ri7 e um grupo hidroxialquila contendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono ou um grupo com a seguinte formula:
Ri9_0-(CH2)t_C02
em que
R19 e um grupo alquileno ou hidroxi alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono e t e 1 ou 2; e
R18 e um grupo alquileno ou hidroxi alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono.
Em uma modalidade, os compostos de anfofosfato sao Iauroanfo PG-acetato fosfato de sodio, disponivel comercialmente junto a Croda1 Inc. de Edison, NJ, EUA, sob ο nome comercial "Monateric 1023", bem como aqueles apresentados na patente US n° 4.380.637, que esta aqui incorpora- da, a titulo de referencia.
Exemplos de fosfobetainas adequadas incluem aqueles compos- tos com a seguinte formula: 5
10
15
20
O R1 O
Il ㊉I1 丨丨 θ
E—C-NH-(CH2)r-N-RrO-P-O
R2 OH
em que Ε, r, R1, R2 e R3, sao conforme definido acima. Em uma modalidade, os compostos de fosfobetaina sao aqueles descritos nas paten- tes US n° 4.215.064, 4.617.414, e 4.233.192,estando todos esses docu- mentos aqui incorporados, a titulo de referencia.
Exemplos de pirofosfobetainas adequados incluem aqueles compostos com a seguinte formula:
? 必 ff ff
E—C-NH-(CH2)r-N-RrO-^―O—1·—OH
R2 ΟΘ Οθ
em que Ε, r, Ri, R2 e R3, sao conforme definido acima. Em uma modalidade, os compostos de pirofosfobetaina sao aqueles apresentados nas patentee US n° 4.382.036,4.372.869,e 4.617.414, estando todos esses documentos aqui incorporados, a titulo de referencia.
Exemplos de carboxi alquil alquil poliaminas adequadas incluem aquelas com a seguinte formula:
-N—R^ifN、
R22
R22
em que
I e um grupo alquila ou alquenila contendo de cerca de 8 a cerca de 22’ por exemplo, de cerca de 8 a cerca de 16 atomos de carbono;
R22 e um grupo carboxialquila tendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono;
R21 e um grupo alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 ato- mos de carbono e
u e um niimero inteiro de 1 a cerca de 4
As classes de tensoativo cationico que sao adequadas ao uso
na presente invengao incluem quaternarios de alquila (mono, di ou tri), qua- ternarios de benzila, quaternarios de ester, quaternarios etoxilados, alquila- minas e misturas dos mesmos, em que ο grupo alquila tem de cerca de 6 atomos de carbono a cerca de 30 atomos de carbono, sendo preferencial de cerca de 8 a cerca de 22 atomos de carbono.
Quaisquer quantidades de tensoativo monomerico adequadas
para produzir composigdes com baixa fragao de micelas pequenas podem ser combinadas de acordo com os presentes metodos. Por exemplo, a quan- tidade de tensoativos monomericos usados na presente invengao podem ser de cerca de 0,1 a cerca de 30%, com mais preferencia de cerca de 0,5 a cerca de 20%, com mais preferencia ainda de cerca de 1 a cerca de 15% do total de tensoativo monomerico ativo na composigao e, com mais preferencia ainda, de cerca de 2% a cerca de 10%.
Quaisquer quantidades relativas de tensoativos polimerizados e tensoativo monomerico adequadas para produzir composigdes com baixa fragao de micelas pequenas podem ser combinadas de acordo com os pre- sentes metodos. De acordo com certas modalidades, as composigoes com- preendem uma razao entre ο SAC e a soma total de todos os tensoativos monomericos de cerca de 0,1:1 a cerca de 5:1 e, de preferencia, de cerca de 0,25:1 a cerca de 3:1. As composigdes da presente invengao podem compreender
qualquer dentre uma variedade de outros ingredientes adicionais usados convencionalmente em composigoes para cuidados com a saiide/cuidados pessoais ("componentes para cuidados pessoais"). Esses outros ingredien- tes incluem, mas nao se Iimitam a, um ou mais dentre agentes perolizantes ou opacificantes, agentes espessantes, emolientes, condicionadores secun- darios, umectantes, agentes quelantes, ativos, esfoliantes e aditivos que o- timizam a aparencia, a sensagao tactil e a fragrancia das composigoes, co- mo corantes, fragrancias, conservantes, agentes de ajuste de pH e similares.
Qualquer um dentre a variedade de agentes perolizantes ou o- pacificantes disponiveis comercialmente que sao capazes de permitir a sus- pensao de aditivos insoluveis em agua como silicones, e/ou que tendem a
indicar aos consumidores que ο produto resultante e um xampu condicionan- te sao adequados ao uso nessa invengao. O agente perolizante ou opacifi- cante pode estar presente em uma quantidade, com base no peso total da composigao, de cerca de 1% a cerca de 10%, por exemplo de cerca de 1,5% a cerca de 7% ou de cerca de 2% a cerca de 5%. Os exemplos de agente perolizante ou opacificante adequado incluem, mas nao se Iimitam a mono ou diesteres de (a) acido graxo tendo de cerca de 16 a cerca de 22 atomo de carbono, e (b) ou etileno ou propileno glicol; mono ou diesteres de (a) acidos graxos tendo de cerca de 16 a cerca de 22 atomos de carbono (b) um polial- quileno glicol com a seguinte formula: HO-(JO)a-H1 em que J e um grupo alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono; e a e 2 ou 3, alcoois graxos contendo de cerca de 16 a cerca de 22 atomo de carbono, esteres graxos com a seguinte formula: KCOOCH2L, em que KeL contem, independentemente, de cerca de 15 a cerca de 21 atomo de carbono, solido inorganico insoliiveis na composigao de xampu, e misturas dos mesmos. O agente opacificante ou perolizante pode ser introduzido na
composigao de Iimpeza suave sob a forma de uma dispersao aquosa estabi- Iizada pre-formada, como aquela disponivel comercialmente junto a Cognis Corporation de Ambler, Pensilvania, EUA1 sob ο nome comercial "Euperlan PK-3000". Esse material e uma combinagao de diestearato de glicol (o dies- ter de etileno glicol e acido estearico), lauret-4 (CH3(CH2)10CH2(OCH2CH2)4OH) e cocamido propil betaina, e pode estar presente a uma razao entre porcentagens, em peso, de cerca de 25 a cerca de 30: de cerca de 3 a cerca de 15: de cerca de 20 a cerca de 25,respecti- vamente.
As composig5es Oteis a presente invengao podem, tambem, in-
cluir qualquer dentre uma variedade de espessantes convencionais que nao atendem aos requisitos especificados acima para serem considerados es- pessantes micelares. Os exemplos de espessantes convencionais adequa- dos incluem varios espessantes com pesos moleculares de mais que cerca de 100.000 gramas por mol, incluindo quimicas como: hidroxialquil celulose, alquil celulose, hidroxialquil alquil celulose, gomas xantana e guar, gomas de
succinoglicano e misturas dos mesmos. Os exemplos de agentes espessantes apropriados incluem, nao- exclusivamente: mono ou diesteres de 1) polietileno glicol da formula: HO- (CH2CH2O)zH1 em que ζ e um niimero inteiro de cerca de 3 a cerca de 200; e 2) acidos graxos contendo de cerca de 16 a cerca de 22 atomos de carbo- no, esteres de acido graxo de poliois etoxilados, derivados etoxilados de mono e diesteres de acidos graxos e glicerina, hidroxialquil celulose, alquil celulose, hidroxialquilalquil celulose, emulsoes dilataveis em alcali hidrofobi- camente modificadas (HASEs), uretanos etoxilados hidrofobicamente mod if i- cado (HEURs), gomas xantana e guar e misturas dos mesmos. Os espes- santes preferenciais inclui ester de polietileno glicol e, com mais preferencia, PEG-150 diestearato, que esta disponivel junto a Hallstar Company de Chi- cago, IL, EUA sob ο nome comercial "PEG 6000 DS".
Qualquer um dentre uma variedade de condicionadores secun- darios disponiveis, como os silicones volateis que conferem atributos adicio- nais, como brilho aos cabelos, sao adequados ao uso nessa invengao. O agente condicionador de silicone volatil tern um ponto de ebuligao em pres- sao atmosferica de menos que cerca de 220°C. O condicionador de silicone volatil pode estar presente em uma quantidade de cerca de 0% a cerca de 3%, por exemplo de cerca de 0,25% a cerca de 2,5%, ou de cerca de 0,5% a cerca de 1,0%, com base no peso total da composigao. Exemplos de silico- nes volateis adequados incluem, nao exclusivamente, polidimetil siloxano, polidimetil ciclossiloxano, hexametil dissiloxano, fluidos de ciclometicona como polidimetil ciclossiloxano disponivel comercialmente junto a Dow Cor- ning Corporation de Midland, Michigan, EUA, sob ο nome comercial "DC- 345", e misturas dos mesmos, e incluem, de preferencia, fluidos de ciclome- ticona. Outros condicionadores secundarios adequados incluem polimeros cationicos, incluindo poliquaternarios, goma guar cationica, e similares.
Qualquer um dentre uma variedade de umectantes disponiveis comercialmente, os quais sao capazes de fornecer hidratagao e proprieda- des de condicionamento a composigao para higiene pessoal, e adequado ao uso na presente invengao. O umectante pode estar presente em uma quan-
tidade de cerca de 0% a cerca de 10%, por exemplo de cerca de 0,5% a cerca de 5%, ou de cerca de 0,5% a cerca de 3%, com base no peso da composigao como um todo. Exemplos de umectantes adequados incluem, mas nao se Iimitam a: 1) poliois Iiquidos soliiveis em agua, selecionados do grupo que compreende glicerina, propileno glicol, hexileno glicol, butileno glicol, dipropileno glicol, poliglicerois e misturas dos mesmos; 2) polialquileno glicol com a seguinte formula: HO-(RnO)b-H, em que R" e um grupo alquileno que tern cerca de 2 a cerca de 3 atomos de carbono e b e um nCimero inteiro de cerca de 2 a cerca de 10; 3) polietileno glicol eter de metil glicose de for- mula CH3-C6H1OO5-(OCH2CH2)c-OH, em que c e um nCimero inteiro de cerca de 5 a cerca de 25; 4) ureia; e 5) misturas dos mesmos, sendo glicerina ο umectante preferencial.
Exemplos de agentes quelantes adequados incluem aqueles que sao capazes de proteger e conservar as composigoes dessa invengao. De preferencia, ο agente quelante e acido etilenodiamina tetracetico ("EDTA") e, com mais preferencia, e EDTA tetrassodico, disponivel comercialmente junto a Dow Chemical Company of Midland, Michigan, EUA1 sob ο nome comercial "Versene 100XL", e esta presente em uma quantidade, com base no peso total da composigao, de cerca de O a cerca de 0,5% ou de cerca de 0,05% a cerca de 0,25%.
Conservantes adequados incluem, por exemplo, parabenos es-
pecies de amonio quaternario, fenoxi etanol, berizoatos, DMDM hidantoina, e estao presentes na composigao em uma quantidade, com base no peso total da composigao, de cerca de O a cerca de 1 % ou de cerca de 0,05% a cerca de 0,5%.
O SAC, ο espessante micelar opcional e ο tensoativo monomeri-
co opcional, bem como outros componentes opcionais da composigao, po- dem ser combinados de acordo com a presente invengao por meio de quais- quer metodos convencionais para combinagao de dois ou mais fluidos ou solidos. Por exemplo, uma ou mais composigoes compreendendo, consistin- do essencialmente em, ou consistindo em pelo menos um SAC e uma ou mais composigoes compreendendo, consistindo essencialmente em, ou con-
sistindo em agua, tensoativo monomerico ou ingredientes adequados podem ser combinadas mediante derramamento, misturagao, adigao por gotejamen- to, pipetagem, bombeamento e similares, na outra ou com a outra, de uma das composigoes que compreende ο tensoativo polimerizado, em qualquer ordem, com ο uso de qualquer equipamento convencional como uma helice, uma pa e similares mecanicamente agitados.
Os metodos da presente invengao podem compreender, adicio- nalmente, qualquer dentre uma variedade de etapas para misturagao ou in- trodugao de um ou mais dos componentes opcionais descritos anteriormente neste documento, com ou em uma composigao compreendendo um SAC da presente invengao, seja antes ou depois da, ou simultaneamente a, etapa de combinagao acima descrita. Embora em certas modalidades a ordem de misturagao nao tenha importancia critica, em outras modalidades e prefe- rencial pre-mesclar certos componentes, como a fragrancia e ο tensoativo nao-ionico, antes da adigao dos mesmos a uma composigao compreenden- do ο tensoativo polimerizado.
O pH das presentes composites nao tern importancia critica, mas pode estar em uma faixa que nao facilite a irritagao da pele, como de cerca de 4 a cerca de 7. A viscosidade da composigao para cuidados pesso- ais nao tem importancia critica, embora possa ser um creme, uma Ιοφ§ο ou um gel espalhavel. Em certas modalidades, a composigao para cuidados pessoais tem uma viscosidade de cerca de 200 cP a cerca de 10.000 cP, como quando avaliada de acordo com ο Teste de viscosidade da formula- 9§o, conforme descrito a seguir.
As composigoes podem ser transformadas em uma ampla varie- dade de tipos de produto que incluem, mas nao se Iimitam a, sabonetes Ii- quidos para limpeza, geis, bastdes, aspersoes, barras solidas, xampus, pas- tas, espumas, pos, mousses, cremes para barbear, Iengos de limpeza, em- plastros, esmaltes para unhas, bandagens para ferimentos e bandagens a- desivas, hidrogeis, filmes e maquiagens, como bases, rimeis e batons. Es- ses tipos de produto podem compreender varios tipos de veiculos incluindo, mas nao se Iimitando a, solugoes, emulsoes (por exemplo, microemuls5es e
nanoemulsoes), geis e solidos. Outros veiculos incluem solventes, os quais podem incluir, mas nao se Iimitam a, agua, acetona, alcoois, como isopropa- nol e etanol, etileno glicol, glicerina, dimetil formamida, tetra-hidrofurano, di- metil sulfoxido, sorbitol e eteres e esteres de sorbitol. Em uma modalidade da invengao, a agua e os alcoois sao os veiculos preferenciais. Outros vei- culos podem ser formulados por aqueles versados na tecnica.
As composig5es Citeis a presente invengao podem incluir formu- Iagdes adequadas para administragao aos tecidos-alvo, como pele humana. Em uma modalidade, a composipao compreende um copolimero anfifilico super-hidrofilico e um veiculo, de preferencia um veiculo cosmeticamente aceitavel. Para uso na presente invengao, ο termo "veiculo cosmeticamente aceitavel" significa um veiculo que e adequado ao uso em contato com a pele sem indevida toxicidade, incompatibilidade, instabilidade, irritagao, res- posta alergica e similares. As composigoes Citeis podem ser formuladas co- mo solugdes. As solugoes incluem tipicamente um solvente organico ou a- quoso (por exemplo, de cerca de 50% a cerca de 99,99% ou de cerca de 90% a cerca de 99% de um solvente organico ou aquoso cosmeticamente adequado). Exemplos de solventes organicos adequados incluem: poliglice- rois, propileno glicol, polietileno glicol (200, 600), polipropileno glicol (425’ 2025), gIicerol, 1,2,4-butano triol, esteres de sorbitol, 1,2,6-hexano trio!, eta- nol e misturas dos mesmos. Em certas modalidades preferenciais, as com- posig5es da presente invengao sao solugoes aquosas compreendendo de cerca de 50% a cerca de 99%, em peso, de agua.
De acordo com certas modalidades, as composigdes de uso to- pico Citeis a presente invengao podem ser formuladas como uma solugao compreendendo um emoliente. Tais composig5es contem, de preferencia, de cerca de 2% a cerca de 50% de um emoliente(s). Para uso na presente in- vengao, ο termo "emolientes" refere-se a materials usados para a prevengao ou alivio de ressecamento, bem como para a prote^ao da pele. Uma ampla variedade de emolientes adequados e conhecida, e pode ser usada na pre- sente invengao. Numerosos exemplos de materials adequados estao conti- dos em Sagarin, Cosmetics, Science and Technology, 2a. Edigao, Volume 1,
paginas 32-43 (1972), e em International Cosmetic Ingredient Dictionary and Handbook, editores Wenninger e McEwen, paginas 1656-61, 1626, e 1654- 55 (The Cosmetic, Toiletry, and Fragrance Assoc., Washington, DC, EUA, 7.sup.a Edigao, 1997) (deste ponto em diante no presente document。,de- nominado "ICI Handbook"). Uma Iogao pode ser produzida a partir de uma solugao. As IogOes tipicamente contem de cerca de 1% a cerca de 20% (por exemplo de cerca de 5% a cerca de 10%) de um ou mais emolientes, e de cerca de 50% a cerca de 90% (por exemplo de cerca de 60% a cerca de 80%) de agua.
As presentes composigoes podem ser composigoes de fase va- riavel mas sao, de preferencia, solug5es aquosas ou, de outro modo, inclu- em uma fase aquosa externa (por exemplo, a fase aquosa e a fase mais ex- terna da composigao). Desse modo, as composigoes da presente invengao podem ser formuladas para serem emulsoes de oleo em agua que sao esta- veis durante ο armazenamento, pelo fato de que a emulsao nao perde a es- tabilidade de fase nem se "quebra" quando mantida sob condigoes-padrao (22 graus Celsius, 50% de umidade relativa) durante uma semana ou mais apos ter sido produzida.
Em certas modalidades, as composigoes produzidas atraves da presente invengao sao, de preferencia, usadas como ou em produtos para cuidados pessoais destinados ao tratamento ou Iimpeza de pelo menos uma porgao do corpo humano. Exemplos de determinados produtos preferenciais para cuidados pessoais incluem varios produtos adequados para a aplicagao a pele, cabelos, boca e/ou regiao perineal do corpo, como xampus, sabone- tes Iiquidos para as maos, face e/ou corpo, aditivos de banho, geis, logoes, cremes e similares. Conforme discutido acima, os Requerentes descobriram, inesperadamente, que os presentes metodos resultam em produtos para cuidados pessoais que apresentam irritagao reduzida a pele e/ou aos olhos e, em certas modalidades, uma ou mais propriedades desejaveis, como ca- racteristicas de formagao rapida de espuma, reologia e funcionalidade, mesmo com altas concentragoes de tensoativo. Esses produtos podem in- cluir, tambem, um substrato sobre ο qual uma composigao e aplicada para uso no corpo. Os exemplos de substratos adequados incluem um lengo, um pompom, uma esponja e similares, bem como artigos absorventes, como uma bandagem, um absorvente higienico, um tampao e similares.
A presente invengao apresenta metodos de tratamento e/ou Iim- peza do corpo humano que compreendem contatar pelo menos uma porgao do corpo com uma composigao da presente invengao. Determinados meto- dos preferenciais compreendem contatar a pele de mamiferos, cabelos e/ou regiao vaginal com uma composigao da presente invengao para Iimpar essa regiao e/ou tratar essa regiao de acordo com qualquer uma dentre uma vari- edade de condigoes incluindo, mas nao se Iimitando a acne, rugas, dermati- te, secura, dores musculares, prurido, esimilares. Qualquer dentre uma vari- edade de ativos ou agentes de beneficio conhecidos na tecnica para trata- mento dessas condi?5es pode ser usado na presente invengao.
O termo "agente de beneficio" significa um elemento, um ion, um composto (por exemplo, um compost。sintetico ou um composto isolado de uma fonte natural), ou outra porgao quimica em estado solido (por exemplo, um particulado), Iiquido ou gasoso, e compostos que tenham um efeito cos- metico ou terapeutico sobre a pele.
As composipoes da presente invengao podem incluir, tambem, um ou mais agentes de beneficio ou sais farmaceuticamente aceitaveis, e/ou esteres dos mesmos, sendo os agentes de beneficio geralmente capazes de interagir com a pele para proporcionar um beneficio a mesma. Para uso na presente invengao, ο termo "agente de beneficio" inclui qualquer ingrediente ativo, como um ingrediente cosmetico ou farmaceutico, que se destine a ser aplicado em e/ou sobre a pele, em um ponto desejado. Os agentes de beneficio Citeis a presente invengao podem ser
categorizados de acordo com seu beneficio terapeutico ou seu modo de a- gao postulado. Entretanto1 deve-se compreender que, em algumas circuns- tancias, os agentes de beneficio Liteis a presente invengao pode ser que for- negam mais de um beneficio terapeutico, ou operem por meio de mais de um modo de agao. Portanto, as classificagoes especificas aqui fornecidas sao feitas por uma questao de conveniencia e nao se destinam a Iimitar os
agentes de beneficio a aplicagao especifica mencionada. Exemplos de agentes de beneficio adequados incluem aqueles que oferecem beneficios a pele incluindo, mas nao se Iimitando a, agentes de despigmentagao, refletores, aminoacidos e seus derivados, agentes mi- crobicidas, inibidores de alergias, agentes anti-acne, agentes anti- envelhecimento, agentes antirrugas, antissepticos, analgesicos, agentes controladores de brilho, antipruriticos, anestesicos locais, agentes antiqueda de cabelos, agentes promotores do crescimento de cabelos, agentes inibido- res do crescimento de cabelos, anti-histaminicos, anti-infecciosos, agentes anti-inflamatorios, anticolinergicos, vasoconstritores, vasodilatadores, promo- tores da cura de ferimentos, peptideos, polipeptideos e proteinas, desodo- rantes e anti-perspirantes, agentes medicamentosos, agentes firmadores da pele, vitaminas, agentes clareadores da pele, agentes escurecedores da pe- le, anti-fiingicos, agentes depilatorios, contra-irritantes, tratamento para he- morroidas, inseticidas, enzimas para esfoliagao ou outros beneficios funcio- nais, inibidores de enzimas, produtos para sumagre venenoso, produtos pa- ra carvalho venenoso, produtos para queimaduras, agentes antibrotoeja de fralda, agentes para miliaria, vitaminas, extratos herbais, vitamina A e seus derivados, flavonoides, elementos sensorials, antioxidantes, clareadores ca- pilares, fiItros solares, agentes antiedema, acentuadores de neo-colageno, polimeros formadores de filme, agentes quelantes, agentes anti- SACpa/dermatite seborreica/psoriase, queratoliticos e misturas dos mes- mos.
Os metodos de Iimpeza da presente invengao podem compre- ender adicionalmente qualquer uma dentre uma variedade de etapas opcio- nais adicionais associadas convencionalmente a Iimpeza dos cabelos e pele incluindo, por exemplo, etapas de enxague, ensaboamento, e similares.
Conforme observado acima, os SACs da presente invengao sao particularmente vantajosos em aplicagoes para cuidados com a saCide. En- tretanto, os SACs tambem podem ser usados em aplicagoes nao-destinadas aos cuidados com a saiide, por exemplo em usos industrials. Alguns exem- plos nao-limitadores dessas aplicagoes incluem aplicagoes detergentes, a-
plica^oes antissedimentagao, como para Iavadoras de pratos automaticas, emulsificagao de oleos e alcatroes, reforgo de espuma para redugao da den- sidade e aeragao de materials porosos, Iimpeza de tecidos ou superficies industrials, como um modificador de tensao superficial para aplicapdes em revestimentos, formagao de espuma e/ou Iimpeza para aplicagoes que exi- gem componentes biodegradaveis e similares.
Em modalidades da invengao compreendendo composig5es que incluem os SACs da presente invengao, as composigoes podem incluir mate- rial funcional para otimizar ο desempenho em cada aplicagao especifica. Alguns exemplos desses materials funcionais sao: tensoativos, polimeros anti-sedimentagao, agentes quelantes, modificadores de viscosidade, antio- xidantes, estabilizantes coloidais e polimeros anti-redeposigao. Os SACs da presente invengao podem, tambem, ser usados para reduzir a densidade de um artigo solido e oferecer porosidade dentro do mesmo, sendo que nestas aplicagoes ο SAC sera usado em conjunto com um material estrutural. Esses materials estruturais podem incluir carvao vegetal ativado, materials absor- ventes como acido poliacrilico, materials estruturais como eelulose, alcool polivinilico, poliestireno e poliacrilatos e copolimeros dos mesmos. A Iista acima ilustra os usos amplos de um SAC estabilizante de espuma, e nao se destinam a Iimitar ο escopo da presente invengao. Exemplos Exemplos
Os testes de Analise de formato de gota ("AFG"), Dispersao di- namica de Iuz ("DDL"), Espuma do polimero, Espuma da formulagao, Visco- sidade da solugao, Geragao rapida de espuma da formulagao e Viscosidade da formulagao, apresentados a seguir, sao usados nos presentes metodos e nos Exemplos a seguir. Em particular, conforme descrito acima, ο teste de AFG e usado para determinar ο grau ao qual ο material polimerico (por e- xemplo, um SAC) em uma composigao reduz a tensao superficial, de acordo com a presente invengao, sendo que ο Teste de DDL, ο Teste de espuma do polimero e a viscosidade da solugao podem ser usados para determinar a adequagao de um SAC especifico para obter irrita?ao reduzida e alta forma-
?ao de espuma, e sendo que os testes de geragao rapida de espuma da 5
10
15
20
25
formuIa^ao e de viscosidade da formulagao podem ser usados para determi- nar ο grau ao qual uma determinada composigao pode gerar aIta quantidade de espuma, e/ou proporcionar uma viscosidade benefica, ο que e frequen- temente desejavel para composig5es de limpeza.
Exceto onde indicado em contrario, as quantidades de ingredien- tes nas composigoes de Exemplo e Comparativas mencionadas nas tabelas sao expresses em porcentagem, em peso, do ingrediente com base na com- posigao total.
Teste da analise de formato de gota ("Teste de AFG")
A redugao da tensao superficial dinamica e determinada atraves do Teste de DSA. A analise de formato de gota (DSA, tambem conhecida como metodo de gota pendente ou PDM) e um metodo bem- conhecido para medigao da tensao estatica interfacial ou superficial (g) como uma fungao do tempo. A tensao superficial medida por DSA e determinada mediante ο ajus- te do formato da gota pendente (capturado em uma imagem de video) a e- quagao de Young-Laplace, que relaciona a tensao interfacial ao formato da gota. A equagao de Laplace e a condigao de equilibrio mecanico para dois fluidos homogeneos separados por uma interface (Handbook of Applied Sur- face and Colloid Chemistry, Volume 2; Holmberg, K., Editor; John Wiley & Sons: Chicester, Reino Unido1 2002, paginas 222-223). A mesma relaciona a diferenga de pressao atraves de uma interface curva a tensao superficial e a curvatura da interface:
7
、 /
JA +
Ilaf
/ V
AP
(1)
em que Ri e R2 sao os dois raios de curvatura principals, e ΔΡ e a diferenga de pressao de um Iado a outro da interface. Na ausencia de quaisquer for?as externas alem da gravidade (g), ΔΡ pode ser expresso co- mo uma funpao linear da elevagao:
AP = AP0+(Ap)gz (2)
em que ΔΡ0 e a diferenga de pressao em um piano de referen- da, e ζ e a coordenada vertical da gota, medida a partir do piano de referen-
da. Assim, para um dado valor de g, ο formato de uma gota pode ser deter- minado (vide Lahooti S., del Rio 0.1., Cheng P., Neumann A.W. em Axisym- metric Drop Shape Analysis (ADSA), Neumann A.W., Spelt J.K., Editores, New York, EUA: Marcel Dekker Inc., 1996, Capitulo 10; Hoorfar M., Neu- mann, A.W. Adv. Coll. e Interface Sci., 2006,121(1-3), 25-49·)· As solugoes para a determinagao da tensao superficial foram
preparadas conforme apresentado a seguir: uma amostra de polimero (1.150 mg de solidos ativos) e diluida em agua desionizada Millipore-Q (200 mL) em um frasco de vidro Iavado em acido e dotado de tampao de vidro. Essa solugao de estoque e misturada mediante agitagao manual durante cinco minutos e, entao, deixada em repouso de um dia para outro. Uma diluigao (1/4) da solugao de estoque e preparada mediante diluigao adicional da so- Iugao de estoque com agua Millipore-Q em recipiente de vidro Iavado em acido, sendo essa amostra usada para analise DSA.
As amostras sao analisadas com ο uso de um instrumento DSA 100 (Kruss GmbH, Hamburg, Alemanha) operando a 25,0°C. A gota foi mo- nitorada ao Iongo de 120 segundos, sendo capturadas imagens aproxima- damente a cada 0,16 segundos durante os primeiros 10 segundos, a cada 0,5 segundos durante os 50 segundos seguintes, e a cada segundo durante os Liltimos 60 segundos. Todas as imagens capturadas sao analisadas para determinar a tensao superficial em cada periodo. Os valores de tensao su- perficial sao calculados com ο uso do pacote de software para analise de formato de gota Drop Shape Analysis (DSA) para Windows®™ (Kriiss Gm- bH, Hamburg, Alemanha). A redugao dinamica da tensao superficial e rela- tada como ο tempo, em segundos, necessario para reduzir a tensao superfi- cial da solugao de teste ate 55 mN/m, tY=55. Os valores relatados de tY=55 sao a media de tres passagens de medigao individuais. Teste de viscosidade da solupao:
Os testes das viscosidades das solugoes de material para teste (por exemplo, SACs) a 2%, em peso, em agua desionizada foram conduzi- dos em um reometro de tensao controlada (AR-2000, TA Instruments Ltd., de New Castle, DE, EUA). Varreduras de tensao de cisalhamento com regi- me permanente foram realizadas a 25,0 土 0,1°C, com ο uso de uma geome- tria Couette de parede dupla. A captura e analise de dados foi realizada com ο software Rheology Advantage v4.1.10 (TA Instruments Ltd., de New Cas- tle, DE, EUA). As viscosidades aparentes sob cisalhamento zero para fluidos Newtonianos sao registradas como a media dos valores de viscosidade obti- dos ao Iongo de uma faixa de tensdes de cisalhamento (0,02 a 1,0 Pa). Para fluidos pseudoplasticos (aqueles cuja viscosidade diminui sob cisalhamento), as viscosidades aparentes sob cisalhamento zero foram calculadas atraves do ajuste dos dados da varredura de tensao de cisalhamento a um modelo de viscosidade Ellis. Teste de espuma do polimero:
O Teste de espuma do polimero, apresentado a seguir, foi reali- zado em varios materials de teste (por exemplo, tensoativo polimerizado) para determinar ο volume da espuma apos agitagao, de acordo com a pre- sente invengao. O Teste de espuma do polimero e realizado da seguinte forma: uma solugao do material de teste (1.000 mL de uma solugao a 0,5%, em peso) e primeiro preparada de acordo com ο procedimento exposto a seguir: 900 g de agua desionizada (DI) sao carregados em um bequer de vidro com dimens5es adequadas, equipado com um agitador mecanico e uma placa quente. Sob misturagao a velocidades entre baixa e media e a- quecimento de 75 a 80°C, a amostra de polimero (5,0 g de solidos ativos) e Ientamente adicionada ao bequer. A solugao de polimero e deixada misturar a 75-80°C durante 15 minutos, ou ate que ο polimeros esteja completamente dissolvido, quando entao ο aquecimento e interrompido e a solugao e deixa- da comegar a resfriar ate a temperatura ambiente. Quando a temperatura do Iote cai abaixo de 40°C, DMDM hidantoina (3,0 g de uma solugao a 55%, em peso, disponivel comercialmente sob ο nome Glydantjunto a Lonza) e EDTA tetrassodico (5,0 g de uma solugao a 50%, em peso, disponivel comercial- mente sob ο nome Versene XL junto a Dow Chemical) sao adicionados a solugao. O pH da solugao e ajustado para pH = 7,0 土 0,2 com ο uso de 20%, em peso, de solugao de hidroxido de sodio e/ou 20%, em peso, de solugao de acido citrico, seguido da adigao de agua desionizada em q.s. para 100%,
em peso. A solugao de polimero e deixada resfriar naturalmente ate a tern- peratura ambiente, e armazenada em uma jarra de vidro lacrada até que esteja pronta para uso. Para determinar o Máximo volume da espuma, a so- lução de polímero (1.000 ml_) foi adicionada ao tanque de amostra de um equipamento para teste de espuma Sita R-2000 (disponível comercialmente junto à Future Digital Scientific, Co., Bethpage, NY1 EUA). Os parâmetros de teste foram ajustados para repetir três passagens (contagem de série = 3) com tamanho de amostra de 250 mL (volume de preenchimento = 250 ml_) com treze ciclos de agitação (contagem de agitação =13) para um tempo de agitação de 15 segundos por ciclo (tempo de agitação =15 segundos) com o rotor girando a 1.200 RPM (revolução = 1.200) e com a temperatura ajusta- da para 30°C ±2°C. Os dados sobre Volume da espuma foram coletados ao final de cada ciclo de agitação, determinando-se a média e o desvio padrão das três passagens. Foi registrado o Máximo volume de espuma para cada Exemplo, como o valor após o décimo-terceiro ciclo de agitação. Teste de espuma da formulação:
O Teste de espuma da formulação, apresentado a seguir, foi realizado com várias composições para cuidados pessoais, para determinar o volume de espuma após agitação, de acordo com a presente invenção. Primeiro, uma solução da composição de teste é preparada em água da re- de pública simulada. Para representar o teor de dureza da água da rede pú- blica, 0,36 g de cloreto de cálcio são dissolvidos em 995 g de água desioni- zada. Cinco (5,0) gramas de composição de teste são, então, adicionados a essa solução e misturados até obter-se homogeneidade. Para determinar o Volume de espuma da formulação, a composição (1.000 mL) foi adicionada ao tanque de amostra de um equipamento para teste de espuma Sita R- 2000 (disponível comercialmente junto à Future Digital Scientific, Co., Beth- page, NY, EUA). Os parâmetros de teste foram ajustados para repetir três passagens (contagem de série = 3) com tamanho de amostra de 250 mL (volume de preenchimento = 250 mL) com treze ciclos de agitação (conta- gem de agitação =13) para um tempo de agitação de 15 segundos por ciclo (tempo de agitação =15 segundos) com o rotor girando a 1.200 RPM (revo- lução = 1.200) e com a temperatura ajustada para 30°C ± 2°C. Os dados sobre volume da espuma foram coletados ao final de cada ciclo de agitação, determinando-se a média e o desvio padrão das três passagens. Foi regis- trada a Espuma da formulação para cada Exemplo, como o valor após o dé- cimo-terceiro ciclo de agitação.
Teste de Dispersão Dinâmica de Luz ("Teste DLS"):
A dispersão dinâmica de luz (DDL, também conhecida como es- pectroscopia de correlação de fótons, ou ECF) é um método bem conhecido para determinação do tamanho médio da micela (medido como diâmetro hidrodinâmico, dH) e da distribuição de tamanho da micela (uma explicação abrangente da técnica pode ser encontrada no método de teste I- S013321:1996(E)). O tamanho hidrodinâmico medido por DDL é definido como o tamanho de uma esfera rígida hipotética que se difunde da mesma forma que a partícula sendo medida. Na prática, as espécies micelares são espécies dinâmiSAC (revolução) solvatadas, que podem ter um formato iso- trópico (esférico) ou anisotrópico (por exemplo, elipsoidal ou cilíndrico). Por causa disso, o diâmetro calculado a partir das propriedades de difusão da micela será um indicador do tamanho aparente da partícula dinâmica hidra- tada/solvatada, daí a terminologia "diâmetro hidrodinâmico". As soluções micelares para determinação de micela dH são preparadas diluindo-se as composições a 3,0% de sua concentração original com água desionizada filtrada a 0,1 pm, obtida de um sistema de filtração Millipore-Q. (A diluição- alvo de 3,0% é escolhida por estar dentro da faixa de concentração típica de 1,0% a 10% de diluição, que é encontrada durante o uso de composições com enxágue para cuidados pessoais. A diluição-alvo também está dentro da faixa de diluições empregada no Teste de espuma do polímero.) As a- mostras são agitadas em um misturador de vórtice a 1.000 rpm durante um mínimo de cinco minutos e, então, deixadas em repouso de um dia para ou- tro, antes da análise. As amostras são passadas através de um filtro para seringa Ana top-PIus de 0,2 pm para dentro de cadinhos descartável em a- crílico isento de poeira, sendo então lacradas.
As amostras são analisadas com o uso de um instrumento Zeta- sizer Nano ZS DLS (Malvern Instruments, Inc., Southborough, MA, EUA) operando a 25,0°C. As amostras precisam produzir uma taxa de contagem mínima de 100.000 contagens por segundo (cps) para determinar com preci- são o dH da micela e a distribuição de tamanho da micela. Para amostras com taxas de contagem abaixo desse mínimo, a concentração da amostra pode ser gradualmente aumentada (isto é, menos diluída) até que seja obti- da a taxa de contagem mínima ou, em alguns casos, a amostra pode ser analisada em sua forma pura. Os valores para o dH da micela e a distribui- ção de tamanho da micela são calculados com o uso do pacote de software Dispersion Technology Software (DTS) v4.10 (Malvern Instruments Inc., Southborough, MA, EUA), o qual calcula a média Z do dH da micela de acor- do com o método de teste IS013321. Os valores da média de dH da micela são relatados aqui como a média Z do dH da micela. Os valores relatados do dH da micela são a média de três passagens de medição individuais. A dis- tribuição de intensidade do tamanho da micela, calculada pelo software DTS, é usada para calcular a fração de micelas com valores de dH abaixo de um dado limite de tamanho.
Os aditivos que exibem valores relativamente altos de dH (isto é, maiores que cerca de 200 nm) em comparação às espécies micelares, por exemplo modificadores de reologia poliméricos de alto peso molecular, con- dicionadores poliméricos, opacificantes particulados, (micro)emulsões de emolientes hidrofóbicos e (micro)emulsões de silicone, entre outros, são ro- tineiramente adicionados a composições para cuidados pessoais que com- preendem espécies micelares. Para os versados na técnica de DDL, fica evidente que esses materiais não-micelares exibirão intensidades de disper- são de luz que são ordens de magnitude maiores que as espécies micelares relativamente menores presentes na amostra diluída. A intensidade de dis- persão desses materiais ofuscará o sinal de dispersão das espécies micela- res, interferindo assim na determinação precisa do dH da micela. Tipicamen- te, esse tipo de interferência levará a um valor medido erroneamente alto para o dH da micela. Para evitar essa interferência, é da máxima preferência medir o dH da micela da composição na ausência de aditivos que exibam valores de dH maiores que cerca de 200 nm. Os versados na técnica de DDL reconhecerão que aditivos com valores altos de dn precisam ser separados da amostra por meio de filtração ou ultracentrifugação, antes da determina- ção do dH da micela na amostra. Alternativamente, pode também ser empre- gada uma análise de ordem mais alta dos dados de DDL com o uso do pa- cote Dispersion Technology Software v4.10 para se obter uma resolução otimizada e caracterizar adequadamente o dH da micela na presença de es- pécies dispersantes não-micelares.
De acordo com a descrição acima, e conforme mostrado mais adiante nos Exemplos, o "PMOD%" e a "média PMODz" associados a um material para teste (por exemplo, tensoativo polimerizado) são calculados preparando-se uma composição-modelo que compreende cerca de 4,8%, em peso ativo, do material de teste, 0,3%, em peso, de uma combinação de metil (e) propil (e) etil parabeno sódico (como o produto disponível comerci- almente sob o nome Nipasept Sodium), 0,25%, em peso, de EDTA tetrassó- dico (como Versene 100 XL), com q.s. de água e usando o teste de DDL para medir a fração de micelas com um dH menor que 9 nm na composição- modelo resultante (PMOD%), bem como a média ζ do dH da micela associ- ada ao mesmo (média PMODz). Os Requerentes reconheceram que, em certas modalidades, o material de teste pode ser incompatível com a com- posição-modelo acima descrita. Portanto, se e somente se a formulação da composição-modelo supracitada resultar em duas fases líquidas separadas e/ou na precipitação do tensoativo polimérico, o procedimento para obter PMOD% e média PMODz compreende produzir uma composição compre- endendo cerca de 4,8%, em peso ativo, do material de teste, 0,5%, em peso, de benzoato de sódio, 0,25%, em peso, de EDTA tetrassódico (como Verse- ne 100 XL), com q.s. de ácido cítrico para obter-se um pH de 4,8 ± 0,2, com q.s. de água, e com o uso do teste de DDL para medir a fração de micelas com um dH menor que 9 nm na composição-modelo resultante (PMOD%), bem como a média ζ do dn da micela associada ao mesmo (média PMODz). Teste de viscosidade da formulação:
O Teste de viscosidade, apresentado a seguir, foi realizado com várias composições para cuidados pessoais, para determinar a viscosidade, de acordo com a presente invenção. As viscosidades das formulações para teste foram medidas a 25°C com o uso de um viscosímetro Brookfield DV-I+ (Brookfield Engineering Laboratories, Inc. Middleboro1 Massachusetts, EUA). Os parâmetros de medição são selecionados de modo a garantir que a "% de torque" esteja entre 40% e 60% no viscosímetro. Os parâmetros de ope- ração típicos são fuso n° S62 operando a seis rpm. O versado na técnica reconhecerá que, para acomodar amostras com viscosidades mais altas, pode ser necessário alterar a seleção de fuso ou a velocidade de operação para permitir uma medição da viscosidade. Teste de formação rápida de espuma da formulação:
O Teste de formação rápida de espuma da formulação, apresen- tado a seguir, foi realizado com várias composições para cuidados pessoais, para determinar o volume de espuma como função da agitação, de acordo com a presente invenção. Ao fundo de um cilindro de misturação de vidro Pyrex graduado de 500 mL, limpo e seco, foram carregados 50 g de formu- lação de teste. A água desionizada (50 g) foi, então, vertida lenta e cuidado- samente pelo lado do frasco, tendo-se o cuidado de evitar a mistura com a formulação de teste, de modo a formar uma camada separada de água por cima da formulação de teste. O cilindro foi dotado de um tampão preso com Parafilm e, então, foi montado no conjunto rotador vertical de um equipa- mento para espuma Gaum Foam Machine (Gaum Inc., Robbinsville, NJ, EUA). O cilindro foi girado a uma velocidade de ciclo n° 30 por um total de ciclo. O volume da espuma foi registrado com intervalos de dois ciclos mediante interrupção da rotação e leitura do volume da espuma no cilindro graduado. A altura da espuma foi medida no nível em que as bolhas da es- puma são densas o suficiente para tornar opaco o cilindro graduado. O Valor de geração rápida de espuma da formulação foi relatado como a média de duas passagens individuais. A Taxa de geração de espuma, TGE, foi calcu- lada plotando-se o Valor de geração rápida de espuma da formulação como uma função do ciclo de agitação (de 2 a 20 ciclos) e ajustando-se os dados a uma função de linha reta. O TGE é o coeficiente angular do ajuste linear re- sultante. Exemplos E1 a E6 e Exemplos comparativos C1 a C3: Preparação de ten- soativos polimerizados
Foram preparados os seguintes tensoativos polimerizados, E- xemplos inventivos E1 a E6 e Exemplos comparativos C1 a C3. Tabela 1
Exemplo Descrição n° total de RUs ("DP" % em mol de ARU n° médio de ARU (a) n° mé- dio de RUS (s) C1 PA-18 hidrolisado (co- polímero de octadece- no/MA) 50 100 50 0 C2 PA-14 hidrolisado (co- polímero de tetradece- no/MA) 50 100 50 0 C3 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidroxietilcelulo- se) 1204 1,0 12,0 1192 E1 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica 39 7,7 3,0 36 E2 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica 35 6,3 2,2 33 E3 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica 37 5,8 2,1 35 E4 dodecenilsuccinato de dextrina de batata só- dica 43 3,3 1,4 42 E5 dodecenilsuccinato de dextrina de batata só- dica 33 3,0 1,0 32 E6 dodecenilsuccinato de dextrina de batata só- dica 33 5,0 1,7 31
Os tensoativos polimerizados mencionados na Tabela 1 foram
preparados conforme apresentado a seguir: PA-18, hidrolisado, do Exemplo comparativo C1 foi obtido mediante uma reação entre um copolímero alter- nado a 1:1 de 1-octadeceno e anidro maleico (PA-18 de baixa viscosidade e baixo grau de cor, disponível comercialmente junto à Chevron Phillips Che- mical, LLC) com hidróxido de sódio em solução aquosa, para produzir um copolímero de octadeceno/MA que tem uma média de cerca de 50 unidades de repetição anfifílicas com base na média ponderai, uma fração molar de unidades de repetição anfifílicas de cerca de 100% e um grupo hidrofóbico de C16 dentro da unidade de repetição anfifílica.
PA-14, hidrolisado, do Exemplo comparativo C2 foi obtido medi- ante uma reação entre um copolímero alternado a 1:1 de 1-tetradeceno e anidro maleico (PA-14) com hidróxido de sódio em solução aquosa, para produzir um copolímero de tetradeceno/MA que tem uma média ponderai de cerca de 50 unidades de repetição anfifílica, uma fração molar de unidades de repetição anfifílica de cerca de 100% e um grupos hidrofóbico de C12 dentro da unidade de repetição anfifílica.
A cetil hidroxietilcelulose do Exemplo comparativo 3 foi obtida junto à Hercules, Inc. de Wilmington, Delaware, EUA, sob o nome NATRO- SOL Plus CS 330.
O dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica, dos Exem- plos inventivos E1 a E3, foi preparado por meio do processo descrito abaixo.
Um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada foi carregado com 250 g de água. Ao frasco, adicionou-se dextrina de amido de tapioca seca com baixo peso molecular (125 g), e o pH foi ajustado para um pH de 2 com ácido (ácido hidroclórico: água em uma mistura a 3:1). A mistura de reação foi, então, carregada com o anidro reati- vo (anidro dodecenil succínico, 12,5 g) e misturada em alta velocidade du- rante um minuto. O vaso de reação foi, então, colocado em um banho em temperatura constante de 40°C durante o tempo de reação restante. O pH da mistura foi ajustado para 8,5 com o uso de uma solução aquosa de hidró- xido de sódio, sendo mantido constante em 8,5 durante 21 horas. Após esse tempo, a reação foi resfriada e o pH foi ajustado para 7 com o uso de ácido (ácido hidroclórico: água em uma mistura a 3:1). O dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica dos Exem-
plos inventivos E4 a E6 foi preparado por meio de um processo similar àque- le descrito acima para o dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica, exceto pelo fato de que o frasco foi carregado com 600 g de água, foram adicionados 300 g de um amido de batata de baixo peso molecular, e a mis- tura de reação foi carregada com 23 gramas de anidro dodecenil succínico. A caracterização de ARU, URS e GP para esses exemplos inventivos é mos- trada na Tabela 1, acima.
Uma estrutura química representativa dos dodecenil succinatos de dextrina sódica da invenção é mostrada acima no relatório descritivo, sob a Subclasse (B) dos SACs representativos.
Comparação entre tensoativos polimerizados: os tensoativos po- Iimerizados preparados de acordo com os Exemplos de C1 a C3 e de E1 a E6 foram testados quanto à redução dinâmica da tensão superficial, de a- cordo com o Teste de AFG1 supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 2:
Tabela 2
Exemplo Descrição tY=55 C1 PA-18 hidrolisado (copolímero de octadeceno/MA) >120 C2 PA-14 hidrolisado (copolímero de tetradeceno/MA) >120 C3 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidroxietilcelulose) >120 E1 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica 35,3 E2 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica 3,7 E3 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica <1,0 E4 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 43,0 E5 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 12,7 E6 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 25,2
Conforme visto na Tabela 2, a redução da tensão superficial di-
nâmica, especificamente tY=55, associada aos Exemplos comparativos C1 a C3, é maior que 120 segundos. O tY=55 para os Exemplos inventivos E1 a E6 é menor que um quarto daquele para os Exemplos comparativos, indicando que os SACs úteis à presente invenção são capazes de oferecer uma espu- ma de rápido desenvolvimento.
Comparação entre tensoativos polimerizados: Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os Exemplos C1 a C3 e E1 a E6 foram testados em relação à viscosidade da solução, de acordo com o Teste de viscosidade da solução, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 3: Tabela 3
Exemplo Descrição Viscosidade da solução (cP) C1 PA-18 hidrolisado (copolímero de octa- deceno/MA) 0,85 C2 PA-14 hidrolisado (copolímero de tetra- deceno/MA) 0,84 C3 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidróxi etil celulose) 8227 E1 dodecenilsuccinato de dextrina de tapio- ca sódica 0,91 E2 dodecenilsuccinato de dextrina de tapio- ca sódica 0,91 E3 dodecenilsuccinato de dextrina de tapio- ca sódica 0,90 E4 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 0,95 E5 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 0,94 E6 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 0,92
Conforme visto na Tabela 3, a Viscosidade da solução associa- da aos Exemplos inventivos E1 a E6 é, para todos os exemplos testados, abaixo de 1 cP. O tensoativo polimerizado do Exemplo comparativo C3, po- rém, causa um aumento dramático na viscosidade da solução, o que pode torná-lo inadequado para agentes de limpeza formadores de espuma.
Comparação entre tensoativos polimerizados: Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os Exemplos C1 a C3 e E1 a E6 foram testados em relação à espuma, de acordo com o Teste de espumas de polímero, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 4:
Tabela 4
Exemplo Descrição Máximo volume da espuma (ml_) C1 PA-18 hidrolisado (copolímero de octade- ceno/MA) 87 Exemplo Descrição Máximo volume da espuma (ml_) C2 PA-14 hidrolisado (copolímero de tetrade- ceno/MA) 59 C3 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidróxi etil ce- lulose) 402 E1 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica 718 E2 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica 745 E3 dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica 734 E4 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 469 E5 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 452 E6 dodecenilsuccinato de dextrina de batata sódica 773
Conforme visto na Tabela 4, o Volume da espuma conforme de-
terminado pelo Teste de espuma de polímero para os Exemplos inventivos E1 a E6 é maior que 100 ml_, enquanto para os Exemplos comparativos C1 e C2 o mesmo é consideravelmente mais baixo. Pode-se observar, também, que as composições que incluem SACs também são capazes de proporcio- nar um alto teor de espuma, apesar da ausência de tensoativo monomérico. O volume da espuma mostrado por C1 e C2 pode, durante o uso, resultar na necessidade de se adicionar agentes formadores de espuma adicionais, de modo a atender aos requisitos de formação de espuma do usuário final. Isso pode causar um indesejável aumento nos custos de matéria prima.
Exemplos de E7 a E12 e Exemplos comparativos de C4 a C5: preparação de composições-modelo para Teste de dispersão dinâmica de luz
As composições-modelo dos Exemplos inventivos E7 a E12, bem como dos Exemplos comparativos C4 e C5, foram preparadas para a realização do teste de DDL. As composições-modelo foram preparadas mis- turando-se separadamente os tensoativos polimerizados específicos mos- trados acima e outros ingredientes, conforme exposto a seguir: Adicionou-se água (cerca de 50,0 partes) a um béquer dotado de um agitador mecânico e uma placa quente. O metil parabeno sódico (e) o propil parabeno sódico (e) o etil parabeno sódico (Nipasept Sodium1 Clariant Corp.) em pó foram adi- cionados e misturados até estarem dissolvidos. O tensoativo polimerizado foi, então, adicionado sob uma baixa velocidade de agitação, para evitar a aeração. O EDTA tetrassódico (Versene XL, Dow Chemical) foi adicionado, e a misturação continuou. Foi aplicado calor (não mais que 60°C), se neces- sário, para se obter uma solução uniforme. O lote foi deixado resfriar natu- ralmente até 25°C, se necessário, enquanto a misturação continuava em velocidade média. O pH foi ajustado para 7,0 ± 0,2 com o uso de ácido cítri- co ou solução de hidróxido de sódio. Foi adicionada água até q.s. para 100%. As composições-modelo são mostradas na Tabela 5, abaixo:
Tabela 5
Tensoativo polimerizado nome INCI C4 C5 E7 E8 E9 E10 E11 E12 C1 Copolímero de octadeceno/MA 18,46 C2 Copolímero de tetradeceno/MA 18,46 E1 Dodecenilsucci- nato de dextrina de tapioca sódi- ca (prop.) 5,05 E2 Dodecenilsucci- nato de dextrina de tapioca sódi- ca (prop.) 5,05 E3 Dodecenilsucci- nato de dextrina de tapioca sódi- ca (prop.) 5,05 E4 Dodecenilsucci- nato de dextrina de batata sódica (prop.) 5,05 E5 Dodecenilsucci- nato de dextrina de batata sódica (prop.) 5,05 Continuação Tabela 5
E6 Dodecenilsucci- nato de dextrina de batata sódica (prop.) 5,05 Nipasept So- dium Metil parabeno sódico (e) pro- pilparabeno só- dico (e) etilpa- rabeno sódico 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassó- dico 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Água purifi- cada Água q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s.
Comparação entre as composições-modelo: as composições- modelo preparadas de acordo com os Exemplos C1 a C3 e E1 a E6 foram
testadas quanto à dispersão dinâmica de luz, de acordo com o Teste de DDL acima. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 6:
Tabela 6
Exemplo Descrição Média Z do dn da micela (nm), mé- dia ζ do PMOD Fração de mi- celas com dH < 9 nm, PMOD % C4 PA-18 hidrolisado (copolí- mero de octadeceno/MA) 15,1 10,0 C5 PA-14 hidrolisado (copolí- mero de tetradeceno/MA) 48,6 4,0 C6 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidroxietilcelulose) - - E7 dodecenilsuccinato de dex- trina de tapioca sódica 6,51 69,8 E8 dodecenilsuccinato de dex- trina de tapioca sódica 16,9 30,1 E9 dodecenilsuccinato de dex- trina de tapioca sódica - - Continuação Tabela 6
E10 dodecenilsuccinato de dex- trina de batata sódica 12,7 29,1 E11 dodecenilsuccinato de dex- trina de batata sódica 30,1 11,5 E12 dodecenilsuccinato de dex- trina de batata sódica 8,92 42,3
A Tabela 6 indica que os Exemplos inventivos E1 a E6 oferecem
uma fração de micelas pequenas (conforme indicado pelo PMOD%) que é surpreendentemente baixa, isto é, <90%. Isso sugere que os exemplos in- ventivos desejavelmente apresentarão baixa capacidade de irritação.
Exemplos inventivos E13 a E16 e Exemplos comparativos C7 a C8: prepara- ção de Exemplos inventivos e comparativos
Preparação dos Exemplos Inventivos E13 a E16: formulações de agentes de limpeza líquidos (mostrados na Tabela 7, abaixo) foram prepara- das conforme apresentado a seguir: A um béquer dotado de um agitador mecânico e uma placa quente foram adicionados água (cerca de 40,0 par- tes) e glicerina. Iniciou-se a misturação a velocidades entre baixa e média, e o aquecimento até 75°C. O polímero SAC do exemplo foi, então, adicionado. (Nota: No caso de polímeros dos Exemplos comparativos C1 e C2, foram adicionadas 11,25 partes de solução de hidróxido de sódio a 20% para facili- tar a hidrólise in situ.) Quando o lote atingiu 60°C, foi adicionado o dioleato de metil glicose PEG 120. O lote foi deixado sob misturação a 75°C até que todos os sólidos estivessem dissolvidos e o lote estivesse uniforme. O aque- cimento foi, então, interrompido e o lote foi deixado resfriar naturalmente até cerca de 50°C, ponto no qual foi adicionada cocamido propil betaína. Após o resfriamento até abaixo de 40°C, foram adicionados EDTA tetrassódico, DMDM hidantoína e fragrância. Em um recipiente separado, poliquatérnio-10 e água (15,0 partes) foram combinados e misturados até que estivessem completamente dissolvidos, e essa mistura foi, então, adicionada ao lote principal. O lote foi deixado resfriar naturalmente até 25°C, se necessário, enquanto a misturação continuava em velocidade média. O pH foi ajustado para 7,0 ± 0,2 com o uso de ácido cítrico ou solução de hidróxido de sódio. Foi adicionada água até q.s. para 100%. No caso dos Exemplos comparativos C7 e C8, foi usado um pro- cedimento modificado, conforme exposto a seguir: A um béquer dotado de agitador mecânico e placa quente, foram adicionados água (cerca de 40,0 partes). Iniciou-se a misturação em velocidades baixa-média e o aquecimen- to até 90°C. O polímero do exemplo comparativo foi, então, adicionado. Para facilitar a hidrólise in situ, foram adicionadas 11,25 partes de solução de hi- dróxido de sódio a 20%, e o lote foi misturado a 90°C até que o polímero fosse completamente dissolvido, ponto no qual o aquecimento foi interrompi- do. Após o resfriamento até 75°C, foi adicionado o dioleato de metil glicose PEG 120. O lote foi deixado sob misturação a 75°C até que todos os sólidos estivessem dissolvidos e o lote estivesse uniforme. O aquecimento foi, en- tão, interrompido e o lote foi deixado resfriar naturalmente até cerca de 50°C, ponto no qual foi adicionada cocamido propil betaína. Após o resfriamento até abaixo de 40°C, foram adicionados EDTA tetrassódico, DMDM hidantoí- na e fragrância. Em um recipiente separado, poliquatérnio-10 e água (15,0 partes) foram combinados e misturados até que estivessem completamente dissolvidos, e essa mistura foi, então, adicionada ao lote principal. O lote foi deixado resfriar naturalmente até 25°C, se necessário, enquanto a mistura- ção continuava em velocidade média. O pH foi ajustado para 7,0 ± 0,2 com o uso de ácido cítrico ou solução de hidróxido de sódio. Foi adicionada água até q.s. para 100%.
Tabela 7
Tensoativo polimerizado nome INCI C7 C8 E13 E14 E15 E16 C1 Copolímero de octadece- no/MA 9,00 - - - - - C2 Copolímero de tetradece- no/MA - 9,00 - - - - E2 Dodecenilsuccinato de dex- trina de tapioca sódica (prop.) 9,00 E4 Dodecenilsuccinato de dex- trina de batata sódica (prop.) - - - 9,00 - - Continuação Tabela 7
E5 Dodecenilsuccinato de dex- trina de batata sódica (prop.) - - - - 9,00 - E6 Dodecenilsuccinato de dex- trina de batata sódica (prop.) 9,00 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamidopropil Betaína 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 Glucamato DOE-120 dioleato de metil glicose PEG-120 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoína 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Polímero JR400 poliquatérnio-10 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 Fragrância Fragrância 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Água purifi- cada Água q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s.
Comparação entre composições: as composições preparadas de
acordo com os Exemplos C7 a C8 e E13 a E16 foram testadas em relação à espuma, de acordo com o Teste de espuma da formulação, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 8:
Tabela 8
Exemplo Máximo volume da espuma (mL) C7 78 C8 73 E13 267 E14 246 E15 227 E16 267
Conforme visto na Tabela 8, a espuma associada aos Exemplos Inventivos E13 a E16 é consideravelmente mais alta (cerca do triplo) que aquelas medidas para os Exemplos comparativos C7 e C8. Exemplos inventivos E17 a E20: preparação e teste dos Exemplos inventivos Os polímeros de dextrina de batata modificada com QUAB® 342 (reagente quaternário) de E17 a E20 foram preparados mediante a carga, com 600 g de água, de um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada. Ao frasco adicionou-se dextrina de amido de batata seca (300 g). Além disso, 2,4 gramas de hidróxido de sódio foram adicionados sob a forma de uma solução aquosa a 3% (80 ml_) à taxa de 7,5 mL/minuto. A reação foi, então, aquecida até 43°C, e deixada sob agita- ção durante 30 minutos nessa temperatura. Aproximadamente 1/4 da quanti- dade total de hidróxido de sódio necessária para neutralizar o reagente qua- ternário foi adicionada a 7,5 mL/minuto. A carga total de ativa de reagente quaternátio QUAB® 342 (30 gramas para E17, 6 gramas para E18, 60 gra- mas para E19 e 90 gramas para E20) foi adicionada vertendo-se o reagente para dentro do vaso de reação, com agitação. O restante do hidróxido de sódio foi, então, adicionado a 7,5 mL/minuto, até que o pH da reação esti- vesse em 11,5 ou ligeiramente acima. A reação foi agitada de um dia para o outro a 43°C (aproximadamente 18 horas) e, então, resfriada até a tempera- tura ambiente (25°C). O pH foi ajustado para 5,5 com o uso de ácido clorídri- co diluído (10%), e o produto foi recuperado mediante precipitação em álcool isopropílico. O pó foi lavado três vezes com 500 mL de álcool isopropílico e, então, seco por ar. O total de nitrogênio ligado para E17 a E20 era de 0,28% para E17, 0,10% para E18, 0,38% para E19 e 0,53% para E20. Tabela 9
Exemplo Descrição n° total de RUs ("GP" % em mol de ARU n° médio de ARU (a) n° médio de SRU (s) E17 Cloreto de hidroxipro- pil Iauril dimônio dex- trina de batata 33 3,4 1,1 32 Continuação Tabela 9
E18 Cloreto de hidróxi propil Iauril dimônio dextrina de batata 33 1,2 0,4 33 E19 Cloreto de hidróxi propil Iauril dimônio dextrina de batata 33 4,8 1,6 31 E20 Cloreto de hidróxi propil Iauril dimônio dextrina de batata 33 6,9 2,3 31
Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os E-
xemplos E17 a E20 foram testados quanto à redução dinâmica da tensão superficial, de acordo com o Teste de AFG1 supracitado. Os resultados des- ses testes são mencionados abaixo, na Tabela 10: Tabela 10:
Exemplo Descrição tV=55 E17 Cloreto de hidroxipropil laurildimônio dextrina de batata > 120 E18 Cloreto de hidroxipropil laurildimônio dextrina de batata > 120 E19 Cloreto de hidroxipropil laurildimônio dextrina de batata > 120 E20 Cloreto de hidroxipropil laurildimônio dextrina de batata > 120
Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os E-
xemplos E17 a E20 foram testados em relação à espuma, de acordo com o Teste de espumas de polímero, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 11:
Tabela 11 _
Exemplo Descrição Máximo volume da espuma (mL) E17 Cloreto de hidroxipropil laurildimônio dex- trina de batata 369 E18 Cloreto de hidroxipropil laurildimônio dex- trina de batata 30 E19 Cloreto de hidroxipropil laurildimônio dex- trina de batata 542 E20 Cloreto de hidroxipropil laurildimônio dex- trina de batata 758 Composições E21 a E24 e teste de DDL das mesmas:
As composições-modelo dos Exemplos inventivos E21 a E24 fo- ram preparadas para a realização do teste de DDL. As composições-modelo foram preparadas misturando-se separadamente os tensoativos polimeriza- dos específicos mostrados acima e outros ingredientes, conforme exposto a seguir: Adicionou-se água (cerca de 50,0 partes) a um béquer dotado de um agitador mecânico e uma placa quente. O metil parabeno sódico (e) o propil parabeno sódico (e) o etil parabeno sódico (Nipasept Sodium, Clariant Corp.) em pó foram adicionados e misturados até estarem dissolvidos. O tensoativo polimerizado foi, então, adicionado sob uma baixa velocidade de agitação, para evitar a aeração. O EDTA tetrassódico (Versene XL, Dow Chemical) foi adicionado, e a misturação continuou. Foi aplicado calor (não mais que 60°C), se necessário, para se obter uma solução uniforme. O lote foi deixado resfriar naturalmente até 25°C, se necessário, enquanto a misturação conti- nuava em velocidade média. O pH foi ajustado para 7,0 ± 0,2 com o uso de ácido cítrico ou solução de hidróxido de sódio. Foi adicionada água até q.s. para 100%. As composições-modelo são mostradas na Tabela 12, abaixo:
Tabela 12
Tensoativo polime- rizado Nome INCI E21 E22 E23 E24 E17 cloreto de hidroxipropil laurildimô- nio dextrina de batata (prop.) 5,05 - - - E18 cloreto de hidroxipropil laurildimô- nio dextrina de batata (prop.) - 5,05 - - E19 cloreto de hidroxipropil laurildimô- nio dextrina de batata (prop.) - - 5,05 - E20 cloreto de hidroxipropil laurildimô- nio dextrina de batata (prop.) - - - 5,05 Niapsept Sodium Metil parabeno sódico (e) propil parabeno sódico (e) etil parabeno sódico 0,30 0,30 0,30 0,30 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 0,25 0,25 0,25 0,25 Solução de hidróxi- do de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Acido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. Agua purificada Agua q.s. q.s. q.s. q.s. As composições-modelo preparadas de acordo com os Exem- plos E21 a E24 foram testadas quanto à dispersão dinâmica de luz, de acor- do com o Teste de DDL acima. Os resultados desses testes são menciona- dos abaixo, na Tabela 13: Tabela 13
Exemplo Descrição Média Z do dH da micela (nm), média ζ do PMOD Fração de mi- celas com dH < 9 nm, PMOD % E21 Cloreto de hidroxipropil Iaurildi- mônio dextrina de batata 11,5 32,1 E22 Cloreto de hidroxipropil Iaurildi- mônio dextrina de batata 12,0 36,1 E23 Cloreto de hidroxipropil Iaurildi- mônio dextrina de batata 11,1 31,5 E24 Cloreto de hidroxipropil Iaurildi- mônio dextrina de batata 10,1 36,4
Exemplos E25 a E32: preparação de composições para cuidados pessoais
da invenção e medição da viscosidade da formulação
As seguintes composições para cuidados pessoais, Exemplos Inventivos de E25 a E32, foram preparadas e testadas quanto à Viscosidade da Formulação. Cada um dentre os Exemplos inventivos E25 a E32 incluía um SAC e um espessante corona.
Tabela 14
Nome co- mercial Nome INCI E25 E26 E27 E28 E29 E30 E31 E32 Pasta fluida de amido HM (29%) Dodecenilsucci- nato de dextrina sódiea (prop.) 31,64 31,64 31,64 31,64 31,64 31,64 31,64 31,64 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamidopropil Betaína 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 Esmeril 917 glieerina 5,00 5,00 5,00 1,75 5,00 5,00 5,00 5,00 Ethox PEG 6000 DS Special PEG-150 dies- tearato 1,40 1,60 Glucamato DOE-120 dioleato de metil glicose PEG- 120 6,10 Glucamato LT trioleato de metil glicose PEG- 120 (e) propile- no glicol (e) á- gua 10,0 Continuação Tabela 14
Ethox HVB PEG-175 di- isoestearato — — — — 1,75 — — — Ethox NED-2 dimerato de decil tetradecet- 200 1,40 Ethox NEBS- 2 beenato de decil tetradecet-200 — — — — — — 1,28 — Ethox PEG 6000 DB PEG-150 dibee- nato — — — — — — — 1,85 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassó- dico 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Glidante (55%) DMDM hidanto- ína 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Fragrância Fragrância 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Acido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Agua purifi- cada Água q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Viscosidade (cP) 226,5 1734 3427 2930 2090 1015 2380 4190
O dodecenilsuccinato de dextrina de tapioca sódica, dos Exem-
plos inventivos E25 a E32, foi preparado por meio do processo descrito a- baixo.
Um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma
porta de entrada foi carregado com 250 g de água. Ao frasco, adicionou-se dextrina de amido de tapioca seca com baixo peso molecular (125 g), e o pH foi ajustado para um pH de 2 com ácido (ácido hidroclórico: água em uma mistura a 3:1). A mistura de reação foi, então, carregada com o anidro reati- vo (anidro dodecenilsuccínico, 12,5 g) e misturada em alta velocidade duran- te um minuto. O vaso de reação foi, então, colocado em um banho em tem- peratura constante de 40°C durante o tempo de reação restante. O pH da mistura foi ajustado para 8,5 com o uso de uma solução aquosa de hidróxido de sódio, sendo mantido constante em 8,5 durante 21 horas. Após esse tempo, a reação foi resfriada e o pH foi ajustado para 7 com o uso de ácido (ácido hidroclórico: água em uma mistura a 3:1).
O Exemplo inventivo, Ex. 25, foi preparado da seguinte forma: a um recipiente de dimensões adequadas, equipado com uma placa quente e agitador mecânico suspenso, foram adicionadas 60 partes de água. Sob misturação a 200-250 rpm e aquecimento até 85-90°C, foram adicionados glicerina e dodecenil succinato de dextrina sódica. A 65°C, foi adicionado PEG-150 diestearato. O lote foi misturado a 85-90°C, até que todo o PEG- 150 diestearato estivesse dissolvido. Após a completa dissolução de todo o PEG-150 diestearato, o aquecimento foi interrompido e o lote foi deixado resfriar naturalmente até 50°C, sob misturação a 200-250 rpm. A 50°C, adi- cionou-se cocamido propil betaina ao lote, que foi deixado resfriar natural- mente até abaixo de 40°C, temperatura na qual foram adicionados EDTA tetrassódico, DMDM hidantoína e fragrância. O lote foi deixado sob mistura- ção enquanto resfriava-se até abaixo de 30°C, sendo então ajustado para um pH de 6,7 a 7,2 (pH alvo = 6,9) com o uso das quantidades necessárias de ácido cítrico e/ou hidróxido de sódio. A água foi adicionada em q.s. para 100%, em peso, e o lote foi deixado misturar até obter-se uniformidade, an- tes de ser descarregado para um recipiente de armazenamento adequado. Os Exemplos inventivos Ex. 26 a Ex. 32 foram preparados de maneira simi- lar. A Viscosidade da formulação foi medida para cada um dos Exemplos inventivos, com o uso do Teste de viscosidade da formulação descrito aci- ma. A Viscosidade da formulação (em centipoise, cP) está registrada na Ta- bela 14.
Conforme fica evidente na Tabela 14, uma variedade de espes- santes micelares pode ser combinada com dodecenil succinato de dextrina sódica (um SAC) para se obter viscosidades que variam, por exemplo, des- de tão baixas como 226 cP até tão altas como 4.190 cP.
A caracterização do SAC de E13 a E28 e C7 (pasta fluida HM) mostra que o mesmo tem um total de 37 URs com uma porcentagem molar de ARU de 6,1, o que representa uma média de 2,3 ARUs (a) e 35 URSs (s). O ty=55 para esta amostra é maior que 120 segundos. A viscosidade da solu- ção para a amostra é de < 2 cP (estimado de acordo com o GP). O máximo volume da espuma para a amostra é de 195 ml_. Quando produzido com o uso dos procedimentos na Preparação de composições-modelo para Teste de dispersão dinâmica de luz, a média Zdo dH da micela é de 15,2 nm, e a fração de micelas com dH é 34,7%.
Exemplos E33 a E36: preparação de composições para cuidados pessoais da invenção e medição da viscosidade da formulação As seguintes composições para cuidados pessoais, Exemplos
Inventivos de E33 a E36, foram preparadas e testadas quanto à Viscosidade da Formulação.
Tabela 8
Nome comercial Nome INCI E33 E34 E35 E36 Pasta fluida de amido HM (29%) Dodecenilsuccinato de dextrina sódica (prop.) 31,64 31,64 31,64 31,64 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamidopropil Be- taína 7,00 7,00 7,00 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 5,00 5,00 5,00 Glucamato DOE-120 dioleato de metil gli- cose PEG-120 3,00 6,10 7,00 8,50 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 1,00 1,00 1,00 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoína 0,50 0,50 0,50 0,50 Fragrância Fragrância 0,20 0,20 0,20 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Acido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. Agua purificada Agua q.s. q.s. q.s. q.s. Viscosidade (cP) 36,9 3427 3712 8325
Os Exemplos Inventivos, Ex. 33 a Ex. 36, foram preparados de
maneira similar àquela dos Exemplos Inventivos Ex. 13 a Ex. 20. Conforme fica evidente na Tabela 14, mediante o aumento da concentração de dioleato de metil glicose PEG-120 pode-se aumentar a viscosidade de uma composi- ção que inclua dodecenil succinato de dextrina sódica, por exemplo de cerca de 37 cP para cerca de 8.325 cP.
Exemplos E37 a E40: preparação de composições para cuidados pessoais da invenção e medição da viscosidade da formulação
As seguintes composições para cuidados pessoais, Exemplos Inventivos de E37 a E40, foram preparadas e testadas quanto à Viscosidade da Formulação. Tabela 15
Nome comercial Nome INCI E37 E38 E39 E40 Pasta fluida de amido HM (29%) Dodecenilsuccinato de dextrina sódica (prop.) 31,64 31,64 31,64 31,64 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamidopropil Be- taína 7,00 7,00 7,00 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 5,00 5,00 5,00 Ethox PEG 6000 DS Special PEG-150 diestearato 1,40 1,60 1,80 1,90 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 1,00 1,00 1,00 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoína 0,50 0,50 0,50 0,50 Fragrância Fragrância 0,20 0,20 0,20 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. Água purificada Água q.s. q.s. q.s. q.s. Viscosidade (cP) 226,5 1734 2892 4245
Os Exemplos Inventivos, Ex. 37 a Ex. 40, foram preparados de
maneira similar àquela dos Exemplos Inventivos Ex. 33 a Ex. 36, mas com o uso de um espessante micelar diferente. Conforme fica evidente na Tabela 15, mediante o aumento da concentração de PEG-150 diestearato, pode-se aumentar a viscosidade de uma composição que inclua dodecenil succinato de dextrina sódica, por exemplo de cerca de 226 cP a cerca de 4.245 cP. Similar ao que ocorre com os Exemplos Inventivos Ex. 33 a Ex. 36, o au- mento na Viscosidade da formulação é altamente não-linear no que se refere à concentração de espessante micelar.
Exemplo comparativo C8: preparação de composição compara- tiva para cuidados pessoais e medição da viscosidade da formulação
A composição para cuidados pessoais apresentada a seguir, Exemplo comparativo C8, foi preparada e testada quanto à viscosidade da formulação. Tabela 16
Nome comercial Nome INCI C8 Pasta fluida de amido HM (29%) dodecenil succinato de amido sódico (prop.) 31,64 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamido propil Betaína 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 Carbopol AQUA SF-1 (30%) copolímero de acrilatos 7,00 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoína 0,50 Fragrância Fragrância 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. Água purificada Água q.s. Viscosidade (cP) 4875
O exemplo comparativo C8 foi preparado de maneira similar à-
quela do Exemplo inventivo anterior, Ex. 35, exceto pelo fato de que o Car- bopol Aqua SF-1 (um "espessante polimérico sob a forma de emulsão dila- tável em álcali" convencional de alto peso molecular) foi substituído por dio- Ieato de metil glicose PEG 120. A Viscosidade da formulação foi medida co- mo sendo de 4.875 cP (razoavelmente próxima à do Exemplo inventivo Ex. 35).
Comparação entre os valores de formação rápida de espuma da formulação para composições destinadas a cuidados pessoais
O Exemplo inventivo Ex. 35 e o Exemplo comparativo C8 foram testados quanto ao Valor de formação rápida de espuma da formulação, com o uso do Teste de formação rápida de espuma na formulação, acima descrito. Os dados são mostrados na Tabela 17, abaixo. Os dois conjuntos de dados (um para o Exemplo comparativo C8 e o outro para o Exemplo in- ventivo Ex. 35) também são mostrados na Figura 1. Tabela 17
Volume da espuma de C7 (mL) Volume da espuma de E23 (mL) Ciclos Passa- gem 1 Passa- gem 2 Média Desvio padrão Passa- gem 1 Passa- gem 2 Média Desvio padrão 2 145 125 135 14 130 135 133 4 4 165 150 158 11 160 160 160 0 6 200 175 188 18 200 240 220 28 8 225 200 213 18 250 250 250 0 225 225 225 0 300 300 300 0 12 250 240 245 7 350 350 350 0 14 250 250 250 0 400 400 400 0 16 270 260 265 7 450 450 450 0 18 280 265 273 11 500 500 500 0 290 275 283 11 525 520 523 4
Conforme pode ser prontamente observado na Tabela 17, o E-
xemplo inventivo Ex. 35 essencialmente desenvolve uma maior espuma de formação rápida, por exemplo uma maior quantidade de espuma que o E- xemplo comparativo, C8, quando comparado na maioria dos pontos (número de ciclos) durante o teste. O Exemplo Inventivo, Ex. 35, também atinge um volume de espuma final em 20 ciclos que é 84% mais alto que aquele do Exemplo Comparativo C8 (523, em comparação a 283).
Além disso, conforme pode ser visto na figura 1, a taxa de gera- ção de espuma, TGE, para o Exemplo Inventivo, Ex. 35 é quase o triplo da- quela do Exemplo Comparativo, C8 (22,84 em comparação a 8,04). Os Re- querentes atribuem essa superioridade de desempenho dos Exemplos in- ventivos à dramática otimização na fórmula espessada com espessante mi- celar quanto ao "rompimento" e à perda de viscosidade após diluição. Em comparação, as composições contendo SAC que são espessadas com os espessantes poliméricos de alto peso molecular convencionais de emulsão dilatável em álcali não se "rompem" prontamente após a diluição e são rela- tivamente insatisfatórios na geração rápida de espuma.
Os Exemplos a seguir são incluídos para ilustrar os efeitos que o peso molecular, as diferentes quantidades de reagentes hidrofóbicos e o uso de diferentes SACs à base de amido têm sobre a limpidez, a viscosidade, a geração de espuma e a estabilidade da espuma, no que se refere à presente invenção.
Exemplo 41: preparação de uma solução aquosa de amido de tapioca nativo (não-modificado).
Uma solução aquosa de tapioca nativa (não-modificada) foi pre-
parada mediante a suspensão de 10 g de amido de tapioca nativo seco em 200 g de água. A mistura foi aquecida a 80°C, com agitação, durante 30 mi- nutos. A solução espessa e translúcida resultante foi deixada resfriar natu- ralmente.
Exemplo 42: preparação de uma solução aquosa de dextrina de amido de tapioca.
Uma solução aquosa de dextrina de amido de tapioca foi prepa- rada mediante a suspensão de 10 g de dextrina de tapioca em 100 g de á- gua. A suspensão foi misturada sem aquecimento até a dissolução do pó. A solução resultante era ligeiramente turva.
Exemplo 43: preparação de uma solução aquosa de uma dextrina de amido de tapioca modificada com anidro dodecenilsuccínico.
Uma solução aquosa de uma dextrina de amido de tapioca modi- ficada com anidro dodecenil succínico foi preparada mediante a carga, com 250 g de água, de um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada. Ao frasco, adicionou-se dextrina de amido de tapioca seca (125 g), e o pH foi ajustado para um pH de 2 com ácido (ácido hidrocló- rico: água em uma mistura a 3:1). A mistura de reação foi, então, carregada com o anidro reativo (anidro dodecenilsuccínico, 12,5 g) e misturada em alta velocidade durante um minuto. O vaso de reação foi, então, colocado em um banho em temperatura constante de 40°C durante o tempo de reação res- tante. O pH da mistura foi ajustado para 8,5 com o uso de uma solução a- quosa de hidróxido de sódio, sendo mantido constante em 8,5 durante 21 horas. Após esse tempo, a reação foi resfriada e o pH foi ajustado para 7 com o uso de ácido (ácido hidroclórico: água em uma mistura a 3:1). Deve- se observar que a solução de amido preparada de acordo com este exemplo pode ser usada imediatamente ou armazenada para uso futuro. Se for arma-
20
25
30 zenada, a mesma precisa ser refrigerada, conservada ou seca por atomiza- ção.
Exemplo 44: preparação de uma solução aquosa de uma dextrina de amido de batata modificada com anidro octenil succínico (OSA).
Uma solução aquosa de anidro octenil succínico (OSA) foi pre-
parada mediante a carga, com 600 g de água, de um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada. Ao frasco, adicio- nou-se dextrina de amido de tapioca seca (300 g), e o pH foi ajustado para um pH de 2 com ácido (ácido hidroclórico: água em uma mistura a 3:1). A mistura de reação foi, então, carregada com o anidro reativo (anidro octenil succínico, 23 g) e misturada em alta velocidade durante um minuto. O vaso de reação foi, então, colocado em um banho em temperatura constante de 40°C durante o tempo de reação restante. O pH da mistura foi ajustado para 8,5 com o uso de uma solução aquosa de hidróxido de sódio, sendo mantido constante em 8,5 durante 21 horas. Após esse tempo, o pH foi ajustado para 7 com o uso de ácido (ácido hidroclórico: água em uma mistura a 3:1). Deve- se observar que a solução de amido preparada de acordo com este exemplo pode ser usada imediatamente ou armazenada para uso futuro. Se for arma- zenada, a mesma precisa ser refrigerada, conservada ou seca por atomiza- ção.
Exemplo 45: preparação de amostras de dextrina de batata modificada com QUAB® 342
Uma dextrina de batata modificada com QUAB® 342 foi prepa- rada mediante a carga, com 600 g de água, de um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada. Ao frasco adicionou-se dextrina de amido de batata seca (300 g). Além disso, 2,4 gramas de hidró- xido de sódio foram adicionados sob a forma de uma solução aquosa a 3% (80 ml_) à taxa de 7,5 mL/minuto. A reação foi, então, aquecida até 43°C, e deixada sob agitação durante 30 minutos nessa temperatura. Aproximada- mente da quantidade total de hidróxido de sódio necessária para neutrali- zar o reagente quaternário foi adicionada a 7,5 mL/minuto. A carga total de quaternário (30 gramas de reagente ativo, 10%, em peso, de reagente ativo com base no amido) foi adicionada vertendo-se o reagente para dentro do vaso de reação, com agitação. O restante do hidróxido de sódio foi, então, adicionado a 7,5 mL/minuto, até que o pH da reação estivesse em 11,5 ou ligeiramente acima. A reação foi agitada de um dia para o outro a 43°C (a- proximadamente 18 horas) e, então, resfriada até a temperatura ambiente (25°C). O pH foi ajustado para 5,5 com o uso de ácido clorídrico diluído (10%), e o produto foi recuperado mediante precipitação em álcool isopropí- lico. O pó foi lavado três vezes com 500 mL de álcool isopropílico e, então, seco por ar. Descobriu-se que o nitrogênio ligado correspondia a 0,28 por cento, conforme registrado para a Amostra 13. As Amostras 14 e 15 foram preparadas de acordo com o procedimento acima, exceto pelo fato de que a quantidade de quaternário ativo carregada na reação foi de 20% e 30%, res- pectivamente.
Exemplo 46: Iimpidez em água. A amostra 1 foi preparada de acordo com o Exemplo 41. A a-
mostra 2 foi preparada de acordo com o Exemplo 42. As amostras de 3 a 5 e foram preparadas como no Exemplo 43, com o uso de amidos de tapioca degradados com os pesos moleculares indicados. As amostras 6 e 8 foram preparadas como no Exemplo 43, com o uso de diferentes quantidades de DDSA. A amostra 7 foi preparada como no Exemplo 43, com o uso de uma base de batata e quantidades aumentadas de DDSA. A amostra 9 foi prepa- rada como no Exemplo 43, com o uso de uma base de milho. A amostra 11 foi preparada como no Exemplo 43, com o uso uma base de batata. A amos- tra 12 foi preparada de acordo com o Exemplo 44. As amostras 13, 14 e 15 foram preparadas com o uso do processo do Exemplo 45.
As amostras foram testadas sob a forma de uma solução em água com 10% de sólidos. A solução foi avaliada visualmente como opaca (REPROVADA), ou translúcida ou transparente (APROVADA). As amostras aprovadas foram, então, avaliadas a 10% de sólidos, com o uso de um teste de turbidez (turbidímetro de laboratório Hach modelo 2100N), sendo a Iimpi- dez das amostras categorizada como excelente (<=10 ntu), ligeiramente tur- va (maior que 10 e até 120 ntu, inclusive), turva (maior que 120 ntu e até 400 ntu, inclusive), ou reprovada (maior que 400 ntu). Os resultados do teste são mostrados na tabela 18. Tabela 18
Amostra Teor de hidró- fobo PM do polissa- carídeo Avaliação de Iimpidez ntu 1 1 (solução a 5%) 0 0 >1.000.000 >1.000.000 Reprovada Ligeiramente turva Opaca 83 2 0 6442 Ligeiramente turva 57 3 5,52 6442 Ligeiramente turva 102 4 6,4 23170 Turva 157 4,6 91223 Reprovada Opaca 6 0,95 6442 Turva 160 7 10,2 5425 Excelente 5 8 7,79 6308 Ligeiramente turva 93 9 1,3 7344 Reprovada 562 5,33 4568 Ligeiramente turva 78 11 4,58 5425 Excelente 8 12 7,6 (OSA) 5425 Excelente 5 13 0,28 N (QUAB) 5425 Excelente 7,43 14 0,38 N (QUAB) 5425 Excelente 9,69 0,50 N (QUAB) 5425 Ligeiramente turva 11,80
Este Exemplo mostra o efeito do peso molecular sobre a Iimpi-
dez da solução, com o peso molecular mais baixo correspondendo a uma solução mais límpida.
Exemplo 47: teste de viscosidade do SAC (em água).
Foi preparada uma solução com 10% de sólidos de cada amos- tra, em água. Se a solução fosse perceptivelmente espessa (>1.000 cps), estava reprovada. Somente a amostra 1 foi reprovada. As outras amostras foram testadas quanto à viscosidade Brookfield com fuso n° 3 e a 200 rpm. Os resultados são mostrados na Tabela 19. Tabela 19
Amostra Teor de hi- drófobo PM do polissa- carídeo Avaliação de viscosi- dade Viscosidade (cPs) 1 1 (solução a 5%) 0 0 >1.000.000 >1.000.000 Reprovada Reprovada ND 2 0 6442 Aprovada 5 3 5,52 6442 Aprovada 5 4 6,4 23170 Aprovada 5 4,6 91223 Aprovada 7,5 6 0,95 6442 Aprovada 5 7 10,2 5425 Aprovada 5 8 7,79 6308 Aprovada 7 9 1,3 7344 Aprovada 5 5,33 4568 Aprovada 5 11 4,58 5425 Aprovada 25 12 3,8 (OSA) 5425 Aprovada 25
Exemplo 48: geração de espuma em água.
Foi preparada uma solução com 10% de sólidos de cada amos- tra, em água. As amostras foram tríadas quanto à geração de espuma adi- cionando-se 5 g de solução a um frasco para cintilação de 20 ml_, agitando- se dez vezes o frasco, e medindo-se a espuma gerada no espaço livre aci- ma do líquido. Se o volume de espuma fosse maior que ou igual a 1,91 cm (0,75"), o teste era anotado como APROVADO, e se o volume de espuma fosse menor que 1,91 cm (0,75") o teste era anotado como REPROVADO.
Para distinguir entre desempenhos excelente e bom de geração de espuma, foi realizado o Teste de espuma da formulação descrito anteri- ormente. Para o teste, foi preparada uma solução do polímero dissolvendo- se o polímero (5 g) em água (900 g), adicionando-se o conservante Glydant (3 g) e EDTA tetrassódico (5 g), ajustando-se o pH para 7,0 +/- 0,2 com hi- dróxido de sódio (20%, em peso, em água) e/ou ácido cítrico (20%, em peso, em água), seguido da adição de água para atingir um volume total de 1.000 mL para o teste. A solução para teste foi, então, adicionada ao tanque de amostras de um equipamento para teste de espuma Sita R-2000, sendo o teste realizado de acordo com o Teste de espuma da formulação, anterior- mente descrito. A Espuma da formulação registrada neste exemplo foi o va- lor a 150 segundos. As amostras que excederam 575 ml_ de volume da es- puma naquele momento foram designadas como amostras com "excelente" geração de espuma. Os resultados são demonstrados na Tabela 20.
Tabela 2< 3 Amos- tra Teor de hidrófobo PM do po- lissacarídeo Geração de espuma Altura da es- puma @ 150 segundos 1 0 >1.000.000 Reprovada 2 0 6442 Reprovada 3 5,52 6442 Aprovada 450 4 6,4 23170 Aprovada 550 4,6 91223 Aprovada 500 6 0,95 6442 Reprovada 7 10,2 5425 Aprovada (excelente) 750 8 7,79 6308 Aprovada (excelente) 600 9 1,3 7344 ND 5,33 4568 Aprovada 400 11 4,58 5425 Aprovada 400 12 3,8 (OSA) 5425 Reprovada
Exemplo 49: estabilidade da espuma em água.
Foi preparada uma solução com 10% de sólidos de cada uma das amostras de 1 a 12, em água. As amostras foram triadas quanto à gera- ção de espuma, conforme descrito no Exemplo 48 e, então, os frascos foram deixados em repouso durante quatro horas. Se alguma espuma ainda esti- vesse evidente no frasco após esse tempo, a mesma era registrada como persistente e classificada como APROVADA no teste de estabilidade da es- puma.
Para distinguir entre desempenho de espuma bom e excelente,
o equipamento para teste de espuma SITA foi usado conforme apresentado no Exemplo 48. A porcentagem do volume de espuma restante, 1.000 se- gundos depois de removida a agitação, foi usada para quantificar a estabili- dade da espuma. As amostras com uma retenção entre 5 e 50 por cento fo- ram classificadas como tendo BOA estabilidade da espuma, e aquelas com uma retenção de 50 por cento ou mais foram classificadas como tendo uma EXCELENTE estabilidade da espuma. Os resultados estão resumidos na Tabela 21.
Tabela 21
Amos- tra Teor de hi- drófobo PM do polis- sacarídeo Triagem quanto à estabilidade da es- puma Retenção de espuma @ 1.000 segundos 1 0 >1.000.000 ND 2 0 6442 ND 3 5,52 6442 Aprovada (boa) 15% 4 6,4 23170 Aprovada (boa) 40% 4,6 91223 Aprovada (boa) 40% 6 0,95 6442 ND 7 10,2 5425 Aprovada (excelente) >90% 8 7,79 6308 Aprovada (excelente) >80% 9 1,3 7344 ND 5,33 4568 Aprovada (boa) 15% 11 4,58 5425 Aprovada (excelente) >80% 12 3,8 (OSA) 5425 ND
Embora modalidades específicas da presente invenção tenham
sido ilustradas e descritas neste documento, a presente invenção não tem a intenção de limitar-se aos detalhes apresentados. Em vez disso, várias mo- dificações podem ser feitas aos detalhes, dentro da faixa e do escopo dos equivalentes das reivindicações e sem que se desvie do caráter e âmbito da invenção.

Claims (29)

1. Método para limpeza ou tratamento do corpo humano, o qual compreende a aplicação, ao corpo humano, de uma composição que com- preende um copolímero anfifílico super-hidrofílico, um espessante micelar e um veículo cosmética ou farmaceuticamente aceitável.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem um DP entre 4 e cerca de 500.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem uma porcentagem molar de unidades anfifílicas que é menor que 10.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem um peso molecular médio ponderai que é de cerca de 1.000 a cerca de 100.000.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem uma Redução da tensão superficial di- nâmica, tY=55, menor que cerca de 120 segundos.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem uma viscosidade da solução menor que cerca de 9 centipoise.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem um % de PMOD menor que cerca de 90%.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico compreende uma pluralidade de URSs deri- vadas de monômeros etilenicamente insaturados, e pelo menos uma ARU derivada de um monômero etilenicamente insaturado.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico compreende uma pluralidade de SRUs de monossacarídeo.
10. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita composições compreende um veículo aquoso.
11. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o dito co- polímero anfifílico super-hidrofílico compreende um polissacarídeo à base de amido modificado com um reagente hidrofóbico que tem um peso molecular médio ponderai que é menor que cerca de 200.000.
12. Método, de acordo com a reivindicação 11, em que o dito po- lissacarídeo à base de amido é derivado de batata ou tapioca.
13. Método, de acordo com a reivindicação 12, em que o dito re- agente hidrofóbico é um anidro alquenil succínico.
14. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o espes- sante micelar é não-iônico.
15. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o espes- sante micelar é um espessante corona.
16. Método, de acordo com a reivindicação 15, em que o espes- sante corona tem de cerca de 3 a cerca de 1.000 unidades de repetição hi- drofílicas.
17. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o espes- sante micelar é linear.
18. Método, de acordo com a reivindicação 17, em que o espes- sante corona é caracterizado pela seguinte estrutura: na qual a HRU é uma unidade de repetição hidrofóbica, Ri e R2 são porções hidrofóbicas, LeL' são porções selecionadas do grupo consis- tindo em ésteres, tioésteres, ditioésteres, carbonatos, tiocarbonatos, tritio- carbonatos, éteres, tioéteres, amidas, tioamidas, carbamatos/uretanos e xantatos, e h é de 3 a 1.000.
19. Método, de acordo com a reivindicação 18, em que o espes- sante corona é um diéster de ácido graxo de um polietileno glicol, ou um di- éster de ácido graxo de um álcool graxo etoxilado.
20. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a compo- sição para cuidados com a saúde tem uma taxa de geração de espuma de pelo menos cerca de 10 mL/ciclo.
21. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o espes- sante micelar está presente em uma quantidade suficiente para aumentar a viscosidade da composição em pelo menos cerca de 100 cP.
22. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o espes- sante micelar tem uma configuração ramificada ou em forma de estrela.
23. Método, de acordo com a reivindicação 15, em que o espes- sante corona é um poliéster de ácido graxo de um glicosídeo etoxilado.
24. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o copolí- mero anfifílico super-hidrofílico compreende uma pluralidade de URSs e pelo menos uma URA, as quais são derivadas de um ou mais monossacarídeos selecionados do grupo consistindo em frutose, glicose, galactose, manose, ácido gulurônico, ácido galacturônico, frutosamina, glicosamina e combina- ções dos mesmos, e em que o espessante micelar tem de cerca de 3 a cer- ca de 1.000 unidades de repetição hidrofílicas e inclui pelo menos duas por- ções hidrofóbicas independentes, cada uma das quais tem 10 ou mais áto- mos de carbono.
25. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o espes- sante micelar é um espessante de núcleo.
26. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que o espes- sante micelar é baseado em glicerol.
27. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita composições está sob a forma de um xampu, um sabonete líquido, um aditi- vo para banho, um gel, uma loção ou um creme.
28. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita composições compreende, adicionalmente, um ativo para tratamento de um problema de pele selecionado do grupo consistindo em acne, rugas, dermati- te, ressecamento, dor muscular, prurido ou combinações de dois ou mais dos mesmos.
29. Método, de acordo com a reivindicação 1, em que a dita composição é aplicada à pele, aos cabelos ou à região vaginal de um ser humano.
BRPI1003928-7A 2009-10-07 2010-10-06 composiÇço compreendendo um copolÍmero anfifÍlico superhidrofÍlico e um espessante micelar BRPI1003928A2 (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US12/574,895 US11173106B2 (en) 2009-10-07 2009-10-07 Compositions comprising a superhydrophilic amphiphilic copolymer and a micellar thickener

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BRPI1003928A2 true BRPI1003928A2 (pt) 2013-02-13

Family

ID=43662797

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI1003928-7A BRPI1003928A2 (pt) 2009-10-07 2010-10-06 composiÇço compreendendo um copolÍmero anfifÍlico superhidrofÍlico e um espessante micelar

Country Status (8)

Country Link
US (1) US11173106B2 (pt)
EP (1) EP2314274B1 (pt)
KR (1) KR101714358B1 (pt)
CN (2) CN104758194B (pt)
AU (1) AU2010227005B2 (pt)
BR (1) BRPI1003928A2 (pt)
CA (1) CA2717111C (pt)
HK (1) HK1211202A1 (pt)

Families Citing this family (15)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US8258250B2 (en) * 2009-10-07 2012-09-04 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Compositions comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof
US8399590B2 (en) 2009-10-07 2013-03-19 Akzo Nobel Chemicals International B.V. Superhydrophilic amphiphilic copolymers and processes for making the same
US11173106B2 (en) 2009-10-07 2021-11-16 Johnson & Johnson Consumer Inc. Compositions comprising a superhydrophilic amphiphilic copolymer and a micellar thickener
US20150119505A1 (en) * 2013-10-29 2015-04-30 Edward Scott Williams Paper Coating Composition
US9937118B2 (en) * 2016-06-21 2018-04-10 Johnson & Johnson Consumer Inc. Clear suspending personal care cleansing compositions
US20170079893A1 (en) * 2015-09-18 2017-03-23 Johnson & Johnson Consumer Inc. Phase-stable sunscreen compositions comprising an ultraviolet radiation-absorbing compound and superhydrophilic amphiphilic copolymers
KR102106870B1 (ko) * 2015-11-27 2020-05-07 (주)아모레퍼시픽 무기 자외선 차단제를 포함하는 유화 화장료 조성물 및 그 제조방법
WO2017090981A1 (ko) * 2015-11-27 2017-06-01 (주)아모레퍼시픽 고형 버터를 포함하는 유화 화장료 조성물 및 그 제조방법
EP3402574A1 (en) * 2016-02-19 2018-11-21 Colgate-Palmolive Company Personal care compositions
US10350153B2 (en) * 2017-03-31 2019-07-16 Johnson & Johnson Consumer Inc. Topical compositions comprising retinoids and low irritation polymeric cleansing agents
US20180280275A1 (en) * 2017-03-31 2018-10-04 Johnson & Johnson Consumer Inc. Methods of Improving the Activity of Retinoids
CN108434506B (zh) * 2018-04-27 2021-06-25 温州医科大学附属第二医院(温州医科大学附属育英儿童医院) 一种负载纳米缓释药物胶束的膨胀海绵、制备方法及用途
WO2020101446A1 (ko) * 2018-11-15 2020-05-22 주식회사 엘지생활건강 향 지속성을 향상시키는 화장료 조성물
KR102241417B1 (ko) * 2018-11-15 2021-04-16 주식회사 엘지생활건강 향 지속성을 향상시키는 화장료 조성물
CN112159527B (zh) * 2020-10-29 2023-06-06 绍兴文理学院 一种含有透明质酸基团的聚甘油脂肪酸酯ha-pg及其合成方法和其在制备药物制剂中的应用

Family Cites Families (142)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US2661349A (en) * 1949-02-18 1953-12-01 Nat Starch Products Inc Polysaccharide derivatives of substituted dicarboxylic acids
US2736678A (en) * 1953-05-13 1956-02-28 Diamond Alkali Co Adhesive silicate composition and method of using the same
US2868781A (en) * 1956-04-23 1959-01-13 Monsanto Chemicals Carbohydrate esters of carboxylic acids and methods of preparing same
US4035235A (en) * 1973-03-12 1977-07-12 Anheuser-Busch, Incorporated Method of making lipophilic starch derivatives
US4011392A (en) 1975-09-02 1977-03-08 The Sherwin-Williams Company Mixed starch esters and the use thereof
US4028290A (en) * 1975-10-23 1977-06-07 Hercules Incorporated Highly absorbent modified polysaccharides
US4061610A (en) 1976-05-19 1977-12-06 The Sherwin-Williams Company Coating compositions containing starch half-esters and process for preparing same
DE2635577C3 (de) * 1976-08-06 1979-10-25 Zyliss Zysset Ag, Lyss (Schweiz) Saftpresse für Zitrusfrüchte
US4100342A (en) 1976-08-09 1978-07-11 Fmc Corporation Process of producing dextrin carboxylates
US4239592A (en) * 1976-11-15 1980-12-16 National Starch And Chemical Corp. Starch blend, process of sizing paper therewith, and product thereof
LU76955A1 (pt) 1977-03-15 1978-10-18
US4110263A (en) 1977-06-17 1978-08-29 Johnson & Johnson Baby Products Company Mild cleansing compositions containing alkyleneoxylated bisquaternary ammonium compounds
US4186113A (en) 1978-04-03 1980-01-29 Johnson & Johnson Low irritating detergent compositions
US4215064A (en) * 1978-11-30 1980-07-29 Johnson & Johnson Phosphobetaines
US4233192A (en) * 1978-11-30 1980-11-11 Johnson & Johnson Detergent compositions
US4380637A (en) 1978-11-30 1983-04-19 Johnson & Johnson/Mona Industries, Inc. Imidazoline phosphobetaines
DE2949886A1 (de) * 1979-12-12 1981-06-19 Degussa Ag, 6000 Frankfurt Verfahren zur herstellung kationischer staerkeaether
US4382036A (en) * 1981-05-15 1983-05-03 Johnson & Johnson Baby Products Company Pyrophosphobetaines
US4372869A (en) * 1981-05-15 1983-02-08 Johnson & Johnson Baby Products Company Detergent compositions
US4443362A (en) 1981-06-29 1984-04-17 Johnson & Johnson Baby Products Company Detergent compounds and compositions
US4387221A (en) * 1982-04-01 1983-06-07 National Starch And Chemical Corporation Alkyl- and alkenyl-sulfosuccinate starchhalf-esters, a method for the preparation thereof
DE3312022A1 (de) * 1983-04-02 1984-10-11 Akzo Gmbh, 5600 Wuppertal Verfahren zur herstellung von wasserunloeslichen fasern aus cellulosemonoestern der maleinsaeure, bernsteinsaeure und phthalsaeure mit einem extrem hohen absorptionsvermoegen fuer wasser und physiologische fluessigkeiten
FR2557166B1 (fr) * 1983-10-27 1986-07-04 Roquette Freres Additif cationique de masse pour la fabrication du papier comprenant un melange d'au moins un amidon de cereale et d'au moins un amidon de tubercule cationique et son procede de fabrication
US4617414A (en) * 1984-09-10 1986-10-14 Johnson & Johnson Baby Products Company Process for the preparation of phosphate surfactants
US4663159A (en) * 1985-02-01 1987-05-05 Union Carbide Corporation Hydrophobe substituted, water-soluble cationic polysaccharides
US4726915A (en) * 1986-03-10 1988-02-23 Johnson & Johnson Baby Products Company Detergent compositions
EP0245718B1 (en) 1986-05-12 1991-12-27 National Starch and Chemical Investment Holding Corporation Tape joint compounds utilizing starch stabilized emulsions as binders
DE3620991A1 (de) * 1986-06-23 1988-01-14 Henkel Kgaa Wasserloesliche alkenyl- oder alkylbernsteinsaeureester enthaltende celluloseether
US4964953A (en) 1986-08-13 1990-10-23 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Amphoteric starches and process for their preparation
US4876336A (en) * 1986-08-13 1989-10-24 National Starch And Chemical Corporation Amphoteric starches and process for their preparation
DE3723897A1 (de) 1987-07-18 1989-01-26 Akzo Gmbh Cellulosederivate und daraus hergestellte fasern und membranen
EP0330106A1 (de) 1988-02-25 1989-08-30 Akzo Nobel N.V. Modifizierte Cellulose für biocompatible Dialysemembranen II und Verfahren zu deren Herstellung
US4977252A (en) * 1988-03-11 1990-12-11 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Modified starch emulsifier characterized by shelf stability
JP2540204B2 (ja) 1988-08-18 1996-10-02 ナシヨナル・スターチ・アンド・ケミカル・コーポレイション 保存安定性を有する化工でんぷん乳化剤
US5378491A (en) 1990-02-20 1995-01-03 A. E. Staley Manufacturing Co. Method of preparing a starch hydrolysate, an aqueous starch hydrolysate dispersion, method of preparing a food containing a starch hydrolysate, and a food formulation containing a starch hydrolysate
CA2034639C (en) 1990-05-29 2002-05-14 Alpha L. Morehouse Encapsulated products
US5354559A (en) 1990-05-29 1994-10-11 Grain Processing Corporation Encapsulation with starch hydrolyzate acid esters
DK0487000T3 (da) 1990-11-19 1996-01-15 Nat Starch Chem Invest Kosmetik indeholdende enzymatisk deforgrenet stivelse
JP3085739B2 (ja) 1991-04-25 2000-09-11 日澱化學株式会社 変性澱粉及びそれを用いた製紙用サイズ剤
EP0542236A1 (en) 1991-11-12 1993-05-19 National Starch and Chemical Investment Holding Corporation Process for manufacture of cationic starch derivatives using concentrated alkali
US5587412A (en) 1992-03-31 1996-12-24 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Esterified starch composition
JP3167049B2 (ja) 1992-04-27 2001-05-14 日澱化學株式会社 液状物質の粉末化用基材
JPH08508538A (ja) * 1993-04-15 1996-09-10 アクゾ ノーベル ナムローゼ フェンノートシャップ アミド変性されたカルボキシル含有多糖類を作る方法およびそのようにして得られる脂肪族アミド変性した多糖類
US5900475A (en) 1994-06-10 1999-05-04 Geltex Pharmaceuticals, Inc. Hydrophobic sequestrant for cholesterol depletion
US5407919A (en) * 1993-09-29 1995-04-18 Brode; George L. Double-substituted cationic cellulose ethers
ATE174388T1 (de) * 1994-01-29 1998-12-15 Dystar Textilfarben Gmbh & Co Aminierte cellulosische synthesefasern
EP0703243B1 (en) 1994-09-26 2000-12-13 Unilever N.V. Process for the preparation of a liquid detergent composition.
DE4438708A1 (de) * 1994-10-29 1996-05-02 Basf Ag Verfahren zur kationischen Modifizierung von Stärke und Verwendung der kationisch modifizierten Stärke
US5780616A (en) * 1994-11-10 1998-07-14 The Procter & Gamble Company Cationic polymer
US5504123A (en) * 1994-12-20 1996-04-02 Union Carbide Chemicals & Plastics Technology Corporation Dual functional cellulosic additives for latex compositions
JP3848992B2 (ja) 1994-12-28 2006-11-22 日澱化學株式会社 液状物質の粉末化用基材
FR2734005B1 (fr) * 1995-05-12 1997-07-18 Roquette Freres Composition et procede pour le collage du papier
US5595631A (en) * 1995-05-17 1997-01-21 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Method of paper sizing using modified cationic starch
US5672699A (en) 1995-09-06 1997-09-30 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Process for preparation of hydrophobic starch derivatives
US5795397A (en) 1996-05-06 1998-08-18 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Chemically derivatized maltodextrins
US5932639A (en) 1996-05-06 1999-08-03 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Maltodextrin-based adhesives
US5954883A (en) * 1996-10-08 1999-09-21 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Waxy maize starch derived from grain of a plant which is heterozygous for the sugary-2 allele
FR2754451B1 (fr) * 1996-10-14 1998-11-06 Oreal Creme auto-moussante
FR2758334B1 (fr) * 1997-01-14 1999-05-21 Oreal Composition aqueuse epaissie comprenant un polymere amphiphile et une silicone polyoxyalkylenee et utilisation en cosmetique
US5783200A (en) 1997-01-21 1998-07-21 The Procter & Gamble Company Personal cleansing compositions
US5776476A (en) * 1997-02-28 1998-07-07 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Cosmetic compositions containing hydrophobic starch derivatives
US5797984A (en) * 1997-04-15 1998-08-25 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Water resistant starch based foams
US6905694B1 (en) * 1997-05-12 2005-06-14 Hercules Incorporated Hydrophobically modified polysaccharide in personal care products
US6369019B1 (en) * 1997-10-22 2002-04-09 The Procter & Gamble Company Liquid hard-surface cleaning compositions
US6387853B1 (en) * 1998-03-27 2002-05-14 Bj Services Company Derivatization of polymers and well treatments using the same
FR2781367B1 (fr) 1998-07-23 2001-09-07 Oreal Compositions cosmetiques detergentes et utilisation
US6562172B1 (en) * 1998-08-17 2003-05-13 Deco Patents, Inc. Glass decorating method using ink compositions containing N-vinyl lactams
US6123738A (en) * 1998-08-19 2000-09-26 The Dow Chemical Company Process for the production of low color 2,3-epoxypropyltrialkylammonium halide
US6566516B1 (en) 1998-08-31 2003-05-20 Nof Corporation High purity polysaccharide containing a hydrophobic group and process for producing it
JP2939586B1 (ja) 1998-11-25 1999-08-25 日本コーンスターチ株式会社 澱粉エステル
US6083492A (en) * 1998-12-17 2000-07-04 Hercules Incorporated Hydrophobically modified polysaccharide in anhydrous antiperspirant products
ES2208268T3 (es) 1999-01-15 2004-06-16 Cooperatieve Verkoop- En Productievereniging Van Aardappelmeel En Derivaten 'avebe' B.A. Derivados de almidon hidrofobos.
US6517678B1 (en) * 2000-01-20 2003-02-11 Kimberly-Clark Worldwide, Inc. Modified polysaccharides containing amphiphillic hydrocarbon moieties
US6495498B2 (en) * 1999-05-27 2002-12-17 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Detergent compositions with enhanced depositing, conditioning and softness capabilities
US6277186B1 (en) 1999-06-01 2001-08-21 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Thermally-inhibited starch prepared with oligosaccharides
US6521088B1 (en) 1999-11-23 2003-02-18 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Degraded hydrophobic, particulate starches and their use in paper sizing
FI110946B (fi) * 2000-05-25 2003-04-30 Raisio Chem Oy Uudentyyppinen kationinen tärkkelystuote, tuotteen valmistaminen ja käyttö
US6280515B1 (en) * 2000-06-23 2001-08-28 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Modified polysaccharides for aqueous foamable adhesives
WO2002024938A2 (en) * 2000-09-22 2002-03-28 Grain Processing Corporation Enzymatically modified hydrophobic starch
US6573375B2 (en) 2000-12-20 2003-06-03 Union Carbide Chemicals & Plastics Technology Corporation Liquid thickener for surfactant systems
FR2819182B1 (fr) * 2001-01-11 2003-02-21 Oreal Composition de nettoyage contenant un polymere amphiphile
EP1360168A4 (en) 2001-01-16 2007-10-31 Univ Ben Gurion "AMPHIPHIL DERIVATIVES FOR THE MANUFACTURE OF VESICLES, MICROSTS AND COMPLEX IMAGES, AND THEIR PREVIEWERS"
FR2820747B1 (fr) * 2001-02-15 2005-10-07 Rhodia Chimie Sa Composition a base de polysaccharide non-ionique pour le soin des articles en fibres textiles
US20020123624A1 (en) 2001-02-23 2002-09-05 Lei Qiao Hydrophobically esterified starch products and process of making the same
SE520442C2 (sv) * 2001-03-29 2003-07-08 Akzo Nobel Nv Användning av en kvartär ammoniumhydroxyethylcellulosaeter som balsam, kvartär ammoniumhydroxyethylcellulosaeter, process för tillverkning av cellulsaetern och komposition innehållande cellulosaetern
WO2002083813A1 (en) * 2001-04-16 2002-10-24 Wsp Chemicals & Technology Llc Compositions for treating subterranean zones penetrated by well bores
WO2002087563A2 (en) * 2001-05-01 2002-11-07 Angiotech Pharmaceuticals Inc. Compositions comprising an anti-microtubule agent and a polypeptide or a polysaccharide and the use thereof for the preparation of a medicament for the treatment of inflammatory conditions
US20030031722A1 (en) 2001-06-04 2003-02-13 Hongjie Cao Starch-oil composites for use in personal care applications
FR2827513B1 (fr) * 2001-07-18 2005-09-23 Oreal Composition a usage cosmetique ou dermatologique contenant un polymere triblocs
FR2827514B1 (fr) * 2001-07-18 2003-09-12 Oreal Composition a usage topique contenant un polymere diblocs
US6746705B2 (en) 2001-08-03 2004-06-08 National Starch And Chemical Investment Holding Corporation Thermally converted starches and the method of preparation thereof
US20030084818A1 (en) 2001-08-03 2003-05-08 Denise Pelley Starch based adhesive
US6638557B2 (en) 2001-08-14 2003-10-28 Cerestar Holding B.V. Dry, edible oil and starch composition
EP1304158A1 (en) * 2001-10-09 2003-04-23 Tiense Suikerraffinaderij N.V. Hydrophobically modified saccharide surfactants
JP2005515197A (ja) * 2001-12-03 2005-05-26 ドー バイオファーマ インコーポレイテッド 安定化された逆ミセル組成物およびその使用
US7059714B2 (en) 2002-04-09 2006-06-13 Eastman Kodak Company Ink printing method utilizing stabilized polymeric particles
US20030207038A1 (en) 2002-05-03 2003-11-06 Inkwan Han Coatings for food service articles
EP1513855B1 (en) * 2002-06-19 2008-04-23 The Lubrizol Corporation Fatty acid esters of ethoxylated alkylglucosides
US6805874B1 (en) 2002-12-03 2004-10-19 Permamed Ag Method and skin cleansing compositions for dermatological basic treatment
US20060060814A1 (en) * 2002-12-17 2006-03-23 Lucyna Pawlowska Alkenylsuccinic anhydride surface-applied system and method for using the same
JP4514089B2 (ja) 2003-01-22 2010-07-28 関西ペイント株式会社 硬化型澱粉組成物、変性澱粉、その製造方法、及びその物品
US7671013B2 (en) 2003-04-03 2010-03-02 Canadian Blood Services, Inc. Coagulation proteins, coagulation-anticoagulation protein complexes, derivatives thereof and their uses
FR2854898B1 (fr) * 2003-05-12 2007-07-13 Roquette Freres Procede de cationisation d'amidons issus de legumineuses, amidons cationiques ainsi obtenus et leurs applications
US7157414B2 (en) * 2003-08-28 2007-01-02 J&J Consumer Companies, Inc. Methods of reducing irritation in personal care compositions
US20050075256A1 (en) * 2003-08-28 2005-04-07 Joseph Librizzi Methods of reducing irritation associated with personal care compositions
WO2005032525A1 (en) * 2003-10-03 2005-04-14 Lifecycle Pharma A/S A method for preparing modified release pharmaceutical compositions
CA2550494C (en) * 2003-12-22 2013-06-25 Akzo Nobel N.V. Paper comprising quaternary nitrogen containing cellulose ether
US7541320B2 (en) * 2004-01-23 2009-06-02 Unilever Home & Personal Care Usa, Division Of Conopco, Inc. Mild, viscous cleansing composition with versatile compatibility and enhanced conditioning
US20050208009A1 (en) 2004-03-22 2005-09-22 Valerie Bonnardel Emulsifier
US20050233002A1 (en) 2004-04-15 2005-10-20 Trubiano Paolo C Encapsulation of oxygen sensitive agents
DE102004021732A1 (de) * 2004-04-30 2005-11-24 Henkel Kgaa Textilplegemittel mit amingruppenhaltigem Celluloseether
MX2007006732A (es) * 2004-12-16 2007-08-06 Hercules Inc Composiciones para el cuidado personal y domestico de polisacaridos modificados hidrofobicamente.
US20060280714A1 (en) * 2005-03-23 2006-12-14 Maningat Clodualdo C Aluminum starch octenylsuccinate derivative of small-granule wheat starch and cosmetic formulations made therefrom
DE102005020552A1 (de) * 2005-05-03 2006-11-09 Degussa Ag Verfahren zur chemischen Modifizierung von Polysacchariden
EP1743693B1 (en) 2005-07-12 2017-03-29 Coöperatie Avebe U.A. Emulsifier
CN101233187A (zh) * 2005-08-04 2008-07-30 巴斯福股份公司 水分散体及其用途
AT502676B1 (de) 2005-10-11 2007-05-15 Tulln Zuckerforschung Gmbh Verdicker für farbsysteme
BRPI0618567A2 (pt) 2005-11-14 2011-09-06 Ciba Holding Inc preparação de polìmeros catiÈnicos funcionalizados e sua preparação e aplicação no cuidado pessoal
US20070148431A1 (en) * 2005-12-20 2007-06-28 Albemarle Corporation Quaternary ammonium compounds with novel mode of action for protection of wood structures
US7892398B2 (en) * 2005-12-21 2011-02-22 Akzo Nobel N.V. Sizing of paper
JP2007239156A (ja) 2006-03-10 2007-09-20 Daido Kasei Kogyo Kk 液状洗濯糊組成物
US7417020B2 (en) * 2006-05-05 2008-08-26 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Compositions comprising low-DP polymerized surfactants and methods of use thereof
WO2008002666A1 (en) * 2006-06-29 2008-01-03 Hercules Incorporated Functional compositions containing cationic hydrophobically modified polysaccharides for personal care, household & institutional and pet care products
DE102006034531A1 (de) 2006-07-24 2008-01-31 Beiersdorf Ag Kosmetische Zubereitung mit (2-Hydroxyethyl)harnstoff und Myristylmyristat
AU2008266168B2 (en) * 2007-06-12 2014-07-10 Rhodia Inc. Mono-di-and polyol phosphate esters in personal care formulations
US7820608B2 (en) * 2007-07-17 2010-10-26 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Methods of cleansing dyed hair
WO2009016663A1 (en) 2007-07-31 2009-02-05 Istituto Giannina Gaslini Amphiphilic dextrin conjugates and their use in pharmaceutical formulations as complexing agents for hydrophobic drugs to improve the aqueous solubility and consequently the therapeutic efficacy of the complexed drugs
CN101917963B (zh) 2007-12-20 2013-06-19 巴斯夫欧洲公司 阳离子三元共聚物和个人护理组合物的制备
US20100330376A1 (en) 2007-12-21 2010-12-30 Akzo Nobel N.V. Thermosetting polysaccharides
FR2927087B1 (fr) 2008-02-01 2011-02-11 Roquette Freres Compositions thermoplastiques a base d'amidon soluble et procede de preparation de telles compositions.
FR2927252B1 (fr) 2008-02-12 2010-04-23 Oreal Emulsion huile-dans-eau contenant un polyere amphiphile
JP2011512379A (ja) 2008-02-21 2011-04-21 ビーエーエスエフ ソシエタス・ヨーロピア 陽イオン性ナノ粒子、および前記ナノ粒子を含むパーソナルケア組成物の調製
WO2010091091A2 (en) * 2009-02-03 2010-08-12 Kansas State University Research Foundation Starch esters and method of preparation
MX2012000638A (es) * 2009-07-14 2012-04-30 Sherwin Williams Co Polimeros hibridos de almidon.
US8258250B2 (en) * 2009-10-07 2012-09-04 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Compositions comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof
WO2011042379A1 (en) 2009-10-07 2011-04-14 Akzo Nobel Chemicals International B.V. Superhydrophilic amphiphilic copolymers and processes for making the same
US20110081310A1 (en) * 2009-10-07 2011-04-07 Fevola Michael J Compositions comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof
US11173106B2 (en) 2009-10-07 2021-11-16 Johnson & Johnson Consumer Inc. Compositions comprising a superhydrophilic amphiphilic copolymer and a micellar thickener
US9060956B2 (en) * 2009-10-07 2015-06-23 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Compositions comprising a low-DP polymerized surfactant and a micellar thickener
US8399590B2 (en) 2009-10-07 2013-03-19 Akzo Nobel Chemicals International B.V. Superhydrophilic amphiphilic copolymers and processes for making the same
US20110124746A1 (en) * 2009-11-25 2011-05-26 National Starch & Chemical Company Alkenyl succinic acid anhydride half ester emulsifier
US20140265007A1 (en) 2013-03-14 2014-09-18 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Cleansing bars comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof

Also Published As

Publication number Publication date
AU2010227005A1 (en) 2011-04-21
CN102028630B (zh) 2015-04-22
EP2314274B1 (en) 2016-08-10
RU2010140934A (ru) 2012-04-20
CN102028630A (zh) 2011-04-27
KR101714358B1 (ko) 2017-03-09
CN104758194B (zh) 2017-09-08
EP2314274A2 (en) 2011-04-27
US11173106B2 (en) 2021-11-16
CN104758194A (zh) 2015-07-08
KR20110037911A (ko) 2011-04-13
AU2010227005B2 (en) 2015-09-03
US20110081309A1 (en) 2011-04-07
EP2314274A3 (en) 2013-11-13
HK1211202A1 (en) 2016-05-20
CA2717111A1 (en) 2011-04-07
CA2717111C (en) 2017-11-07

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI1004003A2 (pt) composiÇÕes que compreendem copolÍmeros anfifÍlicos super-hidrofÍlicos, e mÉtodos para uso dos mesmos
BRPI1003928A2 (pt) composiÇço compreendendo um copolÍmero anfifÍlico superhidrofÍlico e um espessante micelar
JP6307055B2 (ja) 超親水性両親媒性コポリマー及びその製造方法
US9243074B2 (en) Superhydrophilic amphiphilic copolymers and processes for making the same
BRPI1003937A2 (pt) composiÇÕes que compreendem copolÍmeros anfifÍlicos super-hidrofÍlicos, e mÉtodos para uso dos mesmos
ES2745987T3 (es) Composiciones que comprenden copolímeros anfifílicos superhidrófilos y métodos de uso de los mismos
BRPI1003928B1 (pt) Method for cleaning or treating the human body understanding application of a composition understanding super-hydrofylic anfiphylic copolymer and a micelar thickener

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B07A Application suspended after technical examination (opinion) [chapter 7.1 patent gazette]
B09A Decision: intention to grant [chapter 9.1 patent gazette]
B16A Patent or certificate of addition of invention granted [chapter 16.1 patent gazette]
B21F Lapse acc. art. 78, item iv - on non-payment of the annual fees in time

Free format text: REFERENTE A 11A ANUIDADE.

B24J Lapse because of non-payment of annual fees (definitively: art 78 iv lpi, resolution 113/2013 art. 12)

Free format text: EM VIRTUDE DA EXTINCAO PUBLICADA NA RPI 2640 DE 10-08-2021 E CONSIDERANDO AUSENCIA DE MANIFESTACAO DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, INFORMO QUE CABE SER MANTIDA A EXTINCAO DA PATENTE E SEUS CERTIFICADOS, CONFORME O DISPOSTO NO ARTIGO 12, DA RESOLUCAO 113/2013.