BRPI1003937A2 - composiÇÕes que compreendem copolÍmeros anfifÍlicos super-hidrofÍlicos, e mÉtodos para uso dos mesmos - Google Patents

composiÇÕes que compreendem copolÍmeros anfifÍlicos super-hidrofÍlicos, e mÉtodos para uso dos mesmos Download PDF

Info

Publication number
BRPI1003937A2
BRPI1003937A2 BRPI1003937-6A BRPI1003937A BRPI1003937A2 BR PI1003937 A2 BRPI1003937 A2 BR PI1003937A2 BR PI1003937 A BRPI1003937 A BR PI1003937A BR PI1003937 A2 BRPI1003937 A2 BR PI1003937A2
Authority
BR
Brazil
Prior art keywords
compositions
foam
examples
dextrin
alkyl
Prior art date
Application number
BRPI1003937-6A
Other languages
English (en)
Inventor
Michael J Fevola
Frank C Sun
Joseph J Librizzi
Joseph B Gardner
Russel M Walters
Original Assignee
Johnson & Johnson Consumer
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Johnson & Johnson Consumer filed Critical Johnson & Johnson Consumer
Publication of BRPI1003937A2 publication Critical patent/BRPI1003937A2/pt

Links

Classifications

    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61KPREPARATIONS FOR MEDICAL, DENTAL OR TOILETRY PURPOSES
    • A61K8/00Cosmetics or similar toiletry preparations
    • A61K8/18Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition
    • A61K8/72Cosmetics or similar toiletry preparations characterised by the composition containing organic macromolecular compounds
    • A61K8/73Polysaccharides
    • A61K8/732Starch; Amylose; Amylopectin; Derivatives thereof
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P15/00Drugs for genital or sexual disorders; Contraceptives
    • A61P15/02Drugs for genital or sexual disorders; Contraceptives for disorders of the vagina
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P17/00Drugs for dermatological disorders
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61PSPECIFIC THERAPEUTIC ACTIVITY OF CHEMICAL COMPOUNDS OR MEDICINAL PREPARATIONS
    • A61P17/00Drugs for dermatological disorders
    • A61P17/10Anti-acne agents
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61QSPECIFIC USE OF COSMETICS OR SIMILAR TOILETRY PREPARATIONS
    • A61Q19/00Preparations for care of the skin
    • A61Q19/005Preparations for sensitive skin
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61QSPECIFIC USE OF COSMETICS OR SIMILAR TOILETRY PREPARATIONS
    • A61Q19/00Preparations for care of the skin
    • A61Q19/10Washing or bathing preparations
    • AHUMAN NECESSITIES
    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
    • A61QSPECIFIC USE OF COSMETICS OR SIMILAR TOILETRY PREPARATIONS
    • A61Q5/00Preparations for care of the hair
    • A61Q5/02Preparations for cleaning the hair

Landscapes

  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Animal Behavior & Ethology (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Public Health (AREA)
  • Veterinary Medicine (AREA)
  • Dermatology (AREA)
  • Chemical Kinetics & Catalysis (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • General Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Medicinal Chemistry (AREA)
  • Nuclear Medicine, Radiotherapy & Molecular Imaging (AREA)
  • Bioinformatics & Cheminformatics (AREA)
  • Pharmacology & Pharmacy (AREA)
  • Birds (AREA)
  • Epidemiology (AREA)
  • Gynecology & Obstetrics (AREA)
  • Endocrinology (AREA)
  • Reproductive Health (AREA)
  • Cosmetics (AREA)
  • Polysaccharides And Polysaccharide Derivatives (AREA)

Abstract

COMPOSIÇÕES QUE COMPREENDEM COPOLIMEROS ANFIFÍLICOS SUPER-HIDROFÍLICOS, E MÉTODOS PARA USO DOS MESMOS A presente invenção refere-se a composições para cuidados com a saúde compreendendo um copolimero anfifílico super-hidrofílico e um veículo cosmética ou farmaceuticamente aceitável. Além disso, também são apresentados métodos para limpeza ou tratamento do corpo humano mediante a aplicação, ao corpo, de composições da presente invenção destinadas aos cuidados com a saúde.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "COMPOSI- ÇÕES QUE COMPREENDEM COPOLÍMEROS ANFIFÍLICOS SUPER- HIDROFÍLICOS, E MÉTODOS PARA USO DOS MESMOS".
CAMPO DA INVENÇÃO
A presente invenção refere-se a composições compreendendo copolímeros anfifílicos super-hidrofílicos e, em particular, composições com- preendendo copolímeros anfifílicos super-hidrofílicos que sejam úteis para aplicações destinadas aos cuidados com a saúde, e que estejam associados a níveis relativamente baixos de irritação.
DESCRIÇÃO DA TÉCNICA RELACIONADA
Os detergentes sintéticos, como tensoativos catiônicos, aniôni- cos, anfotéricos e não iônicos, são amplamente usados em uma variedade de composições detergentes e de limpeza, com a finalidade de conferir pro- priedades de limpeza às mesmas. Além disso, em certas composições (por exemplo, composições para cuidados pessoais como xampus, sabonetes líquidos, etc.), pode ser desejável o uso de combinações e teores de tensoa- tivo suficientes para se obter espuma com volume e/ou estabilidade relati- vamente altos.
Entretanto, conforme é reconhecido na técnica, os detergentes sintéticos tendem a ser irritantes para a pele e os olhos. Assim, conforme se aumenta os teores desses detergentes na tentativa de aumentar as proprie- dades de limpeza e formação de espuma associadas a certas composições, também tende a aumentar a irritação associada às mesmas, tornando-as indesejáveis para uso sobre, ou próximo a, pele e/ou olhos.
Certas tentativas de se produzir composições de limpeza mais brandas incluíram a combinação de quantidades relativamente baixas de tensoativos aniônicos (que tendem a apresentar formação de espuma relati- vamente alta, mas também uma capacidade de irritação relativamente alta), com tensoativos com capacidade de irritação relativamente mais baixa, co- mo tensoativos não iônicos e/ou anfotéricos. Vide, por exemplo, a patente US n° 4.726.915. Uma outra abordagem para a produção de composições para limpeza suaves consiste na associação de tensoativos aniônicos a compostos anfotéricos ou catiônicos, de modo a produzir complexos tensoa- tivos. Vide, por exemplo, a patente US n° 4.443.362, 4.726.915, 4.186.113 e 4.110.263. A desvantagem, porém, é que composições de limpeza mais brandas produzidas por meio de ambos os métodos citados tendem a apre- sentar formação de espuma e desempenho de limpeza relativamente insatis- fatórios. Ainda outra abordagem descrita em Librizzi et al. (no Pedido de Pa- tente Publicado US20050075256 A1), discute o uso de uma composição que inclui tanto um polímero hidrofobicamente modificado como um tensoativo, para obter uma composição de limpeza com baixa capacidade de irritação. Mais uma outra abordagem para a produção de composições
para limpeza suaves consiste no uso de tensoativos polimerizados com um grau de polimerização relativamente baixo e pelo menos cerca de 10% em mol de unidades de repetição anfifílicas. Vide a patente US n° 7.417.020.
Entretanto, embora tenham sido feitos aprimoramentos quanto à suavidade, os inventores reconheceram que melhorias adicionais em suavi- dade são desejáveis, particularmente melhorias tanto na suavidade como na capacidade das composições para proporcionar qualidade excepcional em termos da chamada "espuma rápida", isto é, a capacidade de formar um alto volume de espuma com aplicação de uma quantidade relativamente baixa de energia.
BREVE DESCRIÇÃO DQS DESENHOS
A figura 1 é um gráfico da taxa de geração de espuma de uma composição da presente invenção e de um exemplo comparativo.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO A presente invenção apresenta composições, inclusive composi-
ções destinadas aos cuidados com a saúde e composições não destinadas aos cuidados com a saúde, as quais superam as desvantagens da técnica anterior e estão associadas a propriedades de irritação relativamente baixas. Em particular, as requerentes descobriram que certos materiais poliméricos podem ser usados com grande vantagem para produzir composições que estão associadas a uma baixa capacidade de irritação e, em certas modali- dades, combinações com propriedades benéficas adicionais em termos de estética, entre outras. Além disso, as requerentes descobriram que, em cer- tas modalidades, os materiais poliméricos da presente invenção podem ser combinados com espessantes micelares para produzir composições que exibem quantidades significativas e inesperadas de formação rápida de es- puma.
De acordo com um aspecto, a presente invenção apresenta composições que compreendem um copolímero anfifílico super-hidrofílico e um veículo. Essas composições podem incluir composições destinadas a cuidados com a saúde e/ou não destinadas a cuidados com a saúde.
De acordo com um outro aspecto, a presente invenção apresen- ta composições que compreendem um copolímero anfifílico super-hidrofílico, um espessante micelar e um veículo.
DESCRIÇÃO DAS MODALIDADES PREFERIDAS
Todas as porcentagens mencionadas neste relatório descritivo são porcentagens em peso, exceto quando mencionado especificamente de outro modo.
Para uso na presente invenção, o termo "cuidados com a saúde" refere-se aos setores de cuidados pessoais e cuidados médicos incluindo, mas não se limitando a, cuidados com bebês, tratamento bucal, proteção sanitária, tratamento de pele, inclusive o tratamento da pele de adultos ou bebês para manter a saúde da pele, otimizar a saúde da pele e/ou otimizar a aparência da pele, tratamento de feridas, inclusive o tratamento de uma feri- da para auxiliar no fechamento ou cura da mesma, e/ou para reduzir a dor ou a formação de cicatrizes associadas à ferida, cuidados com a saúde fe- minina, inclusive o tratamento de tecidos da área vaginal interna ou externa e/ou dos seios, manutenção ou aprimoramento da saúde desses tecidos ou dessa pele, reparo desses tecidos ou dessa pele, redução da irritação nes- ses tecidos ou nessa pele, manutenção ou aprimoramento da aparência desses tecidos ou dessa pele, e melhoria ou otimização da função sexual associada a esses tecidos ou essa pele, e similares.
Para uso na presente invenção, o termo "copolímeros anfifílicos super-hidrofílicos" ("SAC") é definido como um copolímero que pode ser re- presentado pela seguinte estrutura geral:
—Ksru---aru---hru-I—
L Js Ja \h
sendo que uma "SRU" é uma unidade de repetição super- hidrofílica conforme aqui definido, uma "ARU" é uma unidade de repetição anfifílica conforme aqui definido, uma "HRU" é uma unidade de repetição hidrofílica conforme aqui definido, sendo que s > 2, a > 0, h > 0, e o número total de unidades de repetição, s+a+h situa-se entre 4 e cerca de 1.000. O termo "entre", quando usado na presente invenção para especificar uma fai- xa como "entre 4 e cerca de 1.000", é inclusivo quanto aos valores extremos, por exemplo, "4" e "cerca de 1.000". O número total de unidades de repeti- ção no SAC tem por base o peso molecular médio ponderai (Mw) do SAC, portanto o número de unidades de repetição, conforme discutido da presente invenção, também é "médio ponderai". Adicionalmente, todos os pesos mo- leculares aqui descritos estão em unidades de Dálton (Da). Conforme será reconhecido pelo versado na técnica, o padrão de unidades de repetição (SRUs, ARUs, HRUs) incorporadas aos SACs da presente invenção é ge- ralmente aleatório, mas pode também ter padrões de incorporação alterna- dos, estatísticos ou em bloco. Além disso, as arquiteturas de SAC podem ser lineares, em forma de estrela, ramificadas, hiper-ramificadas, dendríticas ou similares.
Os versados na técnica reconhecerão que o número total de u-
nidades de repetição em um SAC (SRUs + ARUs + HRUs, isto é, s + a + h na fórmula acima) é sinônimo do termo "grau de polimerização" ("DP") do SAC.
Uma "unidade de repetição" conforme aqui definido e conhecido na técnica, é o menor átomo ou grupo de átomos (com átomos ou grupos pendentes, se houver) que compreende uma parte da estrutura essencial de uma macromolécula, um oligômero, um bloco ou uma cadeia, cuja repetição constitui uma macromolécula regular, um molécula de oligômero regular, um bloco regular, ou uma cadeia regular (definições obtidas no Glossary of Ba- sic Terms in Polymer Science, de A. D. Jenkins et al. Pure Appi Chem. 1996 68, 2287-2311.) Conforme será reconhecido pelos versados na técnica, à luz da descrição na presente invenção e do conhecimento da técnica, a ca- deia principal de um polímero derivado de monômero etilenicamente insatu- rado compreende unidades de repetição que incluem um ou dois ou, no caso de polímeros alternados, quatro átomos de carbono que eram insaturados nos monômeros antes da polimerização, e quaisquer grupos pendentes des- ses carbonos. Por exemplo, a polimerização de um monômero etilenicamen- te insaturado com a fórmula (A)(Y)C=C(B)(Z) resultará, em geral, em um po- límero que compreende unidades de repetição com a seguinte fórmula:
A B
I I
-c—c-
I I
Y Z
compreendendo os dois carbonos anteriormente insaturados do
monômero e seus grupos pendentes (exemplos dos quais são descritos mais adiante neste documento, por exemplo, nas descrições de SRUs, A- RUs e HRUs.) Entretanto, se os grupos pendentes dos dois carbonos forem iguais de modo que, por exemplo na fórmula acima, A-C-Y e B-C-Z sejam a mesma porção, então cada uma dessas unidades de um carbono e seus grupos pendentes (A-C-Y ou B-C-Z, que são iguais) são considerados como sendo a unidade de repetição que compreende somente um carbono anteri- ormente insaturado do monômero (por exemplo, a unidade de repetição de um homopolímero derivado de etileno, H2C=CH2 é [-[CH2]-], não [-[CH2CH2]- ]. Em relação somente a copolímeros alternados que, conforme conhecido na técnica, são definidos como aqueles polímeros nos quais as unidades de repetição derivadas dos dois comonômeros se alternam consistentemente por todo o polímero (ao contrário da polimerização aleatória de co- monômeros para formar um polímero no qual as unidades de repetição deri- vadas dos dois monômeros são aleatoriamente ligadas por todo o polímero, ou da copolimerização em bloco de comonômeros para formar blocos não alternados de unidades de repetição derivadas dos dois monômeros), a uni- dade de repetição é definida como a unidade derivada de um de cada dos comonômeros compreendendo quatro carbonos, os quais foram etilenica- mente insaturados nos dois comonômeros, antes da polimerização. Ou seja, o anidrido maleico e o éter vinil metílico são usados na técnica para formar um copolímero alternado, um poli(anidrido maleico-a/f-éter vinil metílico) que tem unidades de repetição da seguinte estrutura:
--CH—CH-CH2-CH--
0
1
CH3
Para polímeros à base de sacarídeo, cuja cadeia principal é for- mada mediante a ligação de anéis de açúcar, a unidade de repetição geral- mente compreende o anel de açúcar e os grupos pendentes (conforme mos- trado mais adiante neste documento, por exemplo nas descrições de SRUs, ARUs e HRUs.) Os exemplos dessas unidades de repetição incluem, tam- bém, unidades de repetição de anel de açúcar com anéis de açúcar penden- tes, por exemplo, galactomananos são polissacarídeos que compreendem uma cadeia principal de manose (à base de monossacarídeo). Pendendo de alguns, porém não de todos, os grupos manose na cadeia principal (e dis- postos de um modo aleatório ou em bloco) estão os grupos pendentes de galactose. Conforme será prontamente compreendido pelo versado na técni- ca, essa estrutura é melhor descrita como tendo duas unidades de repetição, manose e manose-galactose.
Para polímeros alternados à base de sacarídeo, a unidade de repetição consiste nos dois anéis de açúcar derivados de monômeros alter- nados à base de açúcar e seus grupos pendentes. Por exemplo, o hialuro- nano é um copolímero alternado à base de sacarídeo derivado de dois saca- rídeos, ácido D-glicurônico e D-N-acetilglicosamina, que se alternam para resultar em unidades de repetição de dissacarídeo.
Uma "porção hidrofóbica" é, neste documento, definida como uma porção não polar que contém pelo menos um dentre os seguintes: (a) uma cadeia carbono-carbono de pelo menos quatro carbonos, na qual ne- nhum dos quatro carbonos é um carbono de carbonila ou tem uma porção hidrofílica ligada diretamente à mesma, (b) dois ou mais grupos alquil silóxi (- [Si(R)2-O]-), e/ou (c) dois ou mais grupos oxipropileno, em seqüência. Uma porção hidrofóbica pode consistir em, ou incluir, grupos lineares, cíclicos, aromáticos, saturados ou insaturados. Em certas modalidades preferenciais, as porções hidrofóbicas compreendem uma cadeia carbônica de pelo menos seis ou mais carbonos, com mais preferência sete ou mais carbonos, na qual nenhum dos carbonos nesse tipo de cadeia tem uma porção hidrofílica liga- da diretamente aos mesmos. Certas outras porções hidrofóbicas preferenci- ais incluem porções que compreendem uma cadeia carbônica de cerca de oito ou mais átomos de carbono, com mais preferência cerca de 10 ou mais átomos de carbono, na qual nenhum dos carbonos nesse tipo de cadeia tem uma porção hidrofílica ligada diretamente aos mesmos. Os exemplos de porções funcionais hidrofóbicas podem incluir funcionalidades éster, cetona, amida, carbonato, uretano, carbamato ou xantato e similares, que têm incor- porada às mesmas ou fixada às mesmas uma cadeia carbônica de pelo me- nos quatro carbonos, na qual nenhum dos quatro carbonos tem uma porção hidrofílica ligada diretamente ao mesmo. Outros exemplos de porções hidro- fóbicas incluem grupos como poli(oxipropileno), poli(oxibutileno), poli(dimetil siloxano), grupos hidrocarboneto fluorado contendo uma cadeia carbônica de pelo menos quatro carbonos em que nenhum dos quatro carbonos tem uma porção hidrofílica ligada diretamente ao mesmo, e similares. Para uso na presente invenção, o termo "porção hidrofílica" con- siste em qualquer grupo aniônico, catiônico, zwiteriônico ou não iônico que seja polar. Alguns exemplos não limitadores incluem grupos aniônicos como sulfato, sulfonato, ácido carboxílico/carboxilato, fosfato, fosfonato e similares, grupos catiônicos como amino, amônio, inclusive espécies mono, di e trial- quilamônio, piridínio, imidazolínio, amidínio, poli(etileno imínio) e similares, grupos zwiteriônicos como alquil sulfonato de amônio, alquil carboxilato de amônio, anfoacetato e similares, e grupos não iônicos como hidroxila, sulfo- nila, etilenóxi, amido, ureído, oxido de amina e similares. Para uso na presente invenção, o termo "unidade de repetição
super-hidrofílica" ("SRU") é definido como uma unidade de repetição que compreende duas ou mais porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbi- ca. Por exemplo, as SRUs podem ser derivadas de monômeros etilenica- mente insaturados que têm duas ou mais porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbica, inclusive unidades de repetição com as seguintes fórmu- las gerais:
A B
I I
-c—c-
I I
Y Z
em que A, Β, Y e Z incluem, coletivamente, pelo menos duas porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbica; ou w
I
-c-
I
X
em que WeX incluem, coletivamente, pelo menos duas porções hidrofílicas. Exemplos ilustrativos dessas SRUs incluem, mas não se limitam a, aqueles derivados de monômeros super-hidrofílicos aqui descritos e simi- lares, como: CH3
-CH2-C-
C=O
I
0
1
CH2
I
CH-OH
I
CH2-OH
o qual é derivado de metacrilato de glicerila, ou outros como
OH
I
C=O
I
CH3
-CH2-C-
0
1
CH2
I
CH2
I
CH2
I
CH2-OH
o qual é derivado de itaconato de 4-hidróxi butila, e similares. Outros exemplos de SRUs incluem unidades de repetição à ba- se de sacarídeo, inclusive unidades de repetição derivadas de frutose, glico- se, galactose, manose, glicosamina, ácido manurônico, ácido gulurônico e similares, como:
em que A, B, U, V, W1 X, Y e Z incluem, coletivamente pelo me- nos duas porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbica, da qual um exemplo inclui em que A, B, U1VeW incluem, coletivamente, pelo menos duas porções hidrofílicas e nenhuma porção hidrofóbica, da qual um exemplo in- clui
uma SRU à base de β(2—>-1)-D-frutose, e similares. Conforme
será reconhecido pelos versados na técnica, unidades de repetição à base de monossacarídeo podem ser ligadas de várias maneiras, ou seja, através de vários carbonos presentes no anel de açúcar, por exemplo (1—>4), (1—>6), (2—>1), etc. Qualquer dessas ligações, ou combinações das mesmas, pode ser adequada ao uso na presente invenção em SRUs1 ARUs ou HRUs à ba- se de monossacarídeo.
Outros exemplos de SRUs incluem unidades de repetição deri- vadas de aminoácidos, inclusive, por exemplo, unidades de repetição com a seguinte fórmula: -NH-CH-C-
em que R inclui uma unidade de repetição hidrofílica, exemplos da qual incluem
-NH-CH-C-
I
CH2
I
COOH
uma SRU à base de ácido aspártico, e similares. Para uso na presente invenção, o termo "unidade de repetição anfifílica" ("ARU") é definido como uma unidade de repetição que compreen- de pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica. Por exemplo, as ARUs podem ser derivadas de monômeros etilenicamente insaturados com pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma por- ção hidrofóbica, incluindo unidades de repetição com as seguintes fórmulas gerais
A B
I I
-C—C-
I I
Y Z
em que A, Β, Y e Z incluem, coletivamente, pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica; ou w
I
-c-
I
X
em que WeX incluem, coletivamente, pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica, exemplos da qual incluem
-CH2-CH-
I
C=O
I
NH
NaO3S-CH2-CH-^CH2^-CH3 unidade de repetição anfifílica (ARU) à base de 2-acrilamido do- decil sulfonato de sódio, e similares.
Outros exemplos de ARUs incluem unidades de repetição à ba- se de sacarídeo, inclusive unidades de repetição derivadas de frutose, glico- se, galactose, manose, glicosamina, ácido manurônico, ácido gulurônico e
em que A, B, U, V, W, X, Y e Z incluem, coletivamente, pelo me- nos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica, ou
em que A, B, U, V e W incluem, coletivamente, pelo menos uma porção hidrofílica e pelo menos uma porção hidrofóbica, exemplos das quais incluem
decano, e similares.
Outros exemplos de ARUs incluem unidades de repetição deri- vadas de aminoácidos, inclusive, por exemplo, unidades de repetição com a seguinte fórmula:
o
-NH-CH-C-
em que R inclui um grupo hidrofóbico, exemplos do qual incluem o
uma ARU à base de fenilalanina e similares. Conforme será prontamente compreendido pelo versado na téc- nica, o termo "unidade de repetição hidrofílica" ("HRU") é definido como uma unidade de repetição que compreende uma e somente uma porção hidrofíli- ca e nenhuma porção hidrofóbica. Por exemplo, as HRUs podem ser deriva- das de monômeros etilenicamente insaturados que têm uma e somente uma porção hidrofílica e nenhuma porção hidrofóbica, inclusive unidades de repe- tição com as seguintes fórmulas gerais
A B
I I
-c—C-
em que A, Β, Y e Z incluem, coletivamente, uma e somente uma porção hidrofílica, e nenhuma porção hidrofóbica; ou w
I
-c-
I
X
em que WeX incluem, coletivamente, uma e somente uma por- ção hidrofílica, e nenhuma porção hidrofóbica, exemplos das quais incluem CH3
-CH2-C-
I
C=O
I
OH
unidade de repetição hidrofílica (HRU) à base de ácido metacríli- co e similares.
Outros exemplos de HRUs incluem unidades de repetição à ba- se de sacarídeo, inclusive unidades de repetição derivadas de frutose, glico- se, galactose, manose, glicosamina, ácido manurônico, ácido gulurônico e similares, como:
em que A, B, U, V, W, X, Y e Z incluem, coletivamente, uma e somente uma porção hidrofílica, e nenhuma porção hidrofóbica, ou
em que A, B, U, V e W incluem, coletivamente, uma e somente uma porção hidrofílica, e nenhuma porção hidrofóbica. Um exemplo de uni- dade de repetição hidrofílica à base de sacarídeo inclui HRU de metil celulo- se, (ροΙί[β (1—»4)-D-glicose] substituída com metila, DS = 2,0)
CH2OCH3
OCH3
Outros exemplos de HRUs incluem unidades de repetição deri- vadas de aminoácidos, inclusive, por exemplo, unidades de repetição com a seguinte fórmula:
o
Il
-NH-CH-C-
I
R
em que R não é nem uma porção hidrofílica, nem uma porção hidrofóbica, da qual um exemplo inclui
-NH-
o
Il
-CH-C-
I
CH3
HRU à base de alanina e similares. Conforme será reconhecido
pelo versado na técnica, em qualquer uma das fórmulas da presente inven- ção, exemplos de porções que não são nem hidrofílicas nem hidrofóbicas incluem hidrogênio, Ci-C3 alquila, Ci-C3 alcóxi, C1-C3 acetóxi e similares.
Conforme observado acima, as requerentes descobriram inespe- radamente que certos SACs são adequados ao uso na produção de compo- sições que têm capacidade de irritação relativamente baixa e quantidades de espuma relativamente altas. Em certas outras modalidades, nas quais esses SACs estão em combinação com espessantes micelares, os SACs são ade- quados ao uso na produção de composições que exibem, adicionalmente, quantidades relativamente altas de formação rápida de espuma. De acordo com determinadas modalidades preferenciais, as requerentes descobriram que SACs tendo um DP entre 4 e cerca de 1.000 unidades de repetição exi- bem essa combinação significativa e inesperada de propriedades de baixa irritação e alta formação de espuma, e são adequadas ao uso nas modalida- des com espessantes micelares para exibir alta formação rápida de espuma. Os exemplos de SACs preferenciais, adequados para uso de acordo com essas modalidades, incluem aqueles que têm um DP entre 4 e cerca de 500, com mais preferência de 4 a cerca de 200, com mais preferência de 4 a cer- ca de 100, com mais preferência de 4 a cerca de 50 unidades de repetição. Outros exemplos incluem aqueles tendo um DP entre 5 e cerca de 500, com mais preferência de 5 a cerca de 200, com mais preferência de 5 a cerca de 100 e, com mais preferência, de 5 a cerca de 50 unidades de repetição. Ou- tros exemplos incluem aqueles que têm um DP entre 6 e cerca de 200, com mais preferência de 6 a cerca de 100 e, com mais preferência, de 6 a cerca de 50 unidades de repetição. Outros exemplos incluem aqueles tendo um DP entre 7 e cerca de 100, com mais preferência de 7 a cerca de 50 unida- des de repetição.
De acordo com certas modalidades, as requerentes descobri- ram, adicionalmente, que determinados SACs são capazes de formar com- posições que têm um "Tempo para Redução da Tensão Superficial Dinâmi- ca" relativamente baixo (ou seja, o tempo necessário para reduzir a tensão superficial da água pura de 72 mN/m para 55 mN/m, "ty=55", associado a uma composição específica, cujo valor é medido convencionalmente através do Teste de Análise de Formato de Gota ("Teste de DSA") descrito com mais detalhes nos Exemplos abaixo) e são preferenciais para uso nas composi- ções que têm combinações significativas e inesperadas de propriedades de baixa irritação e alta formação de espuma e, em certas modalidades, alta formação rápida de espuma, em comparação a composições comparáveis. De acordo com determinadas modalidades preferenciais, os SACs da pre- sente invenção têm um íY=55 de cerca de 120 segundos (s) ou menos. Em certas modalidades mais preferenciais, os SACs da presente invenção têm um íY=55 de cerca de 75 segundos ou menos, com mais preferência cerca de 50 ou menos, com mais preferência cerca de 45 ou menos.
As requerentes descobriram, adicionalmente, que embora uma variedade de polímeros convencionais da presente invenção, inclusive aque- les que têm DPs mais altos e/ou mais ARUs que SACs, sejam especifica- mente projetados para aumentar a viscosidade de uma composição em pe- quenas quantidades, certos SACs da presente invenção tendem a apresen- tar um efeito relativamente pequeno sobre a reologia das composições aos quais são adicionados. Consequentemente, em certas modalidades, maiores quantidades dos presentes SACs podem ser adicionadas para reduzir signi- ficativamente a irritação, criar espuma com relativa rapidez e copiosidade, sem produzir uma composição que seja demasiadamente viscosa para uso pessoal eficaz. Em particular, os SACs adequados incluem aqueles tendo uma viscosidade da solução (medida de acordo com o "Teste de Viscosida- de da Solução", aqui descrito abaixo e mostrado nos Exemplos) de cerca de 9 centipoises (cPs) ou menos. Em certas modalidades mais preferenciais, os SACs da presente invenção têm uma viscosidade da solução de cerca de 7 cps ou menos, com mais preferência cerca de 4 cps ou menos e, com mais preferência, cerca de 3 cps ou menos.
De acordo com determinadas modalidades preferenciais, os SACs adequados ao uso na presente invenção tem uma porcentagem molar (% em mol) de unidades de repetição anfifílicas (% em mol anfifílico = (a/s+a+h)) menor que 10%. Em certas modalidades preferenciais, esses SACs incluem aqueles tendo uma porcentagem molar de ARUs de cerca de 0,1 a 9,9% em mol, com mais preferência de cerca de 0,1 a cerca de 9,4% em mol, com mais preferência de cerca de 0,1 a cerca de 8,5% em mol e, com mais preferência, de cerca de 0,1 a cerca de 8,0% em mol. Em certas modalidades preferenciais, os SACs incluem aqueles tendo uma porcenta- gem molar de ARUs de cerca de 0,5 a cerca de 9,4% em mol, com mais pre- ferência de cerca de 0,5 a cerca de 8,5% em mol e, com mais preferência, de cerca de 0,5 a cerca de 8,0% em mol. Em certas modalidades preferenci- ais, os SACs incluem aqueles tendo uma porcentagem molar de ARUs de cerca de 1 a cerca de 8,5% em mol e, com mais preferência, de cerca de 1 a cerca de 8,0% em mol.
Os SACs da presente invenção pode ter qualquer peso molecu- lar adequado (desde que o DP requirido seja atendido). Em certas modali- dades preferenciais, o SAC tem um peso molecular médio ponderai de cerca de 1.000 gramas/mol a cerca de 200.000 gramas/mol. Em uma modalidade preferencial, o SAC tem um peso molecular médio ponderai de cerca de 1.000 a cerca de 100.000, com mais preferência de cerca de 1.000 a cerca de 75.000, com mais preferência de cerca de 1.000 a cerca de 50.000, com mais preferência de cerca de 1.000 a cerca de 25.000, com mais preferên- cia, de cerca de 1.000 a cerca de 10.000 e, com mais preferência, de cerca de 3.000 a cerca de 10.000.
Os SACs adequados ao uso na presente invenção incluem os polímeros de várias classificações químicas, e obtidos por meio de uma va- riedade de rotas sintéticas. Os exemplos incluem polímeros que têm uma cadeia principal que compreende substancialmente uma pluralidade de liga- ções carbono-carbono, de preferência consiste essencialmente ou consiste somente em cadeias carbono-carbono e polímeros que têm uma cadeia principal compreendendo uma pluralidade de ligações carbono-heteroátomo (conforme será reconhecido pelos versados na técnica, a cadeia principal refere-se de modo geral à porção de unidades de repetição, em um políme- ro, que estão ligadas de modo covalente às unidades de repetição adjacen- tes (versus "grupos pendentes").
Os exemplos de rotas sintéticas para obtenção de SACs da pre- sente invenção incluem copolimerização de (i) um ou mais comonômeros anfifílicos etilenicamente insaturados com (ii) um ou mais comonômeros su- per-hidrofílicos etilenicamente insaturados e, opcionalmente, (iii) um ou mais comonômeros hidrofílicos etilenicamente insaturados. Alguns exemplos não limitadores de comonômeros anfifílicos etilenicamente insaturados incluem aqueles tendo a seguinte estrutura:
R1 R3
\ / C=C
/ \
R2 R4
· em que Ri = R2 = H, R3 = H ou CH3, e R4 compreende um gru-
po anfifílico (AnfiI), ou
• em que Ri = R2 = H, R3 compreende um grupo hidrofílico (Hfil), e R4 compreende um grupo hidrofóbico (Hfob), ou
• em que R1, R3 são, independentemente, H ou CH3, R2 compre- ende um grupo Hfil, e R4 compreende um grupo Hfob, ou
• em que R1, R4 são, independentemente, H ou CH3, R3 compre- ende um grupo Hfil, e R4 compreende um grupo Hfob, ou
• em que R2, R3 são, independentemente H ou CH3, R1 compre- ende um grupo Hfil, e R4 compreende um grupo Hfob
exemplos dos quais incluem: Aniônico:
• ω-alcenoatos: por exemplo, 11-undecenoato de sódio
=\ R1 I
coom
em que Ri = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada con- tendo mais de 5 átomos de carbono e M = H+, NH4+, ou qualquer cátion de metal alcalino do Grupo IA.
• (Met)acrilamido alquil carboxilatos e (met)acriloilóxi alquil car- boxilatos: por exemplo, 11-acrilamido undecanoato de sódio, 11- metacriloilóxi undecanoato de sódio
χ
R3 I
coom
em que R2 = H ou CH3, X = O ou NH, R3 = qualquer cadeia car- bônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e M = H+, NH4+, ou qualquer cátion de metal alcalino do Grupo IA.
• Ácido (met)acrilamido alquil sulfônico: por exemplo, ácido 2- acrilamido dodecil sulfônico
so3m
em que R4 = H ou CH3, X = O ou NH, R5 = qualquer cadeia car- bônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e M = H+, NH4+, ou qualquer cátion de metal alcalino do Grupo IA.
• Alil alquil sulfossuccinatos: por exemplo, alil dodecil sulfosucci- nato de sódio (TREM LF-40, Cognis) em que R6 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada con- tendo mais de 5 átomos de carbono e M = H+, NH4+, ou qualquer cátion de metal alcalino do Grupo IA.
Catiônico:
· aminoalquil(met)acrilamidas quaternizadas e aminoal-
quil(met)acrilatos: por exemplo, cloreto de (3-metacrilamido propil)dodecil
dimetil amônio, cloreto de (2-metacriloiloxietil)dodecil dimetil amônio -f-
χ
I
R8
R9-N-R9 θ Z
I
R-IO
em que R7 = H ou CH3, X = O ou NH, R8 = qualquer cadeia car- bônica linear ou ramificada contendo 5 átomos de carbono ou menos, R9 = H, CH3, CH2CH3 ou CH2CH2OH, R10 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e Z = qualquer ânion de haleto do Grupo Vll-A, OR em que R7 = H ou CH3, X = O ou NH, R8 = qual- quer cadeia carbônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono, R9, R10 são, independentemente, H, CH3, CH2CH3 ou CH2CH2OH, e Z = qualquer ânion de haleto do Grupo Vll-A
• Vinilpiridinas quaternizadas: por exemplo, brometo de (4- vinil)dodecil piridínio Rn
em que Rn = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e Z = qualquer ânion de haleto do Grupo Vl l-A.
• Haletos de alquil dialil metil amônio: por exemplo cloreto de dia- Iil dodecil metil amônio
em que Ri2 = H, CH3 ou R13, R13 = qualquer cadeia carbônica li- near ou ramificada contendo mais de 5 átomos de carbono e Z = qualquer ânion de haleto do Grupo Vll-A. Zwiteriônico:
• Alcanocarboxilatos de amônio:
por exemplo, acetato de 2-[(11-(N-metil acrilamidil)undecil)dimetil
amônio]
Ri5-N-R15 Ru cocP
em que R14 = H ou CH3, X = O ou N, R15 = H, CH3, CH2CH3 ou CH2CH2OH, R16 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada mais de 5 átomos de carbono, R17 = qualquer cadeia de carbono linear ou ramificada contendo 5 ou menos átomos de carbono, e R18 = H, CH3, ou nada.
• Alcano sulfonatos de amônio: por exemplo, 3-[(11-metacriloilóxi undecil)dimetil amôniojpropano sulfonato R22 SO3 θ
em que Ri9 = H ou CH3, X = O ou N, R20 = H, CH3l CH2CH3 ou CH2CH2OH1 R21 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada com mais de 5 átomos de carbono, R22 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramifica- da contendo 5 ou menos átomos de carbono, e R23 = H, CH3, ou nada.
Não-iônico:
• ω-metóxi poli(etilenóxi)alquila- a-(met)acrilatos: por exemplo, ω-metóxi poli(etilenóxi)undecil- a-metacrilato
χ
R2S-(-OCH2CH2A- O—R26
* 'η
em que R24 = H ou CH3, X = O, R25 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada com mais de 5 átomos de carbono, η é um número intei- ro de cerca de 4 a cerca de 800, e R26 = qualquer cadeia carbônica linear ou ramificada contendo 5 ou menos átomos de carbono
• ω-alcóxi poli(etilenóxi)- a-(met)acrilatos e ω-alcóxi po- li(etilenóxi)- α -itaconatos: por exemplo, metacrilato de esteareth-20, itacona- to de ceteth-20
R27
/ ° R28~t~ OC H2CH2A-X
' 'η
em que R27 = H, CH3, ou CH2COOH, X = O, R28 = qualquer ca-
deia carbônica linear ou ramificada com mais de 5 átomos de carbono, e η é um número inteiro de cerca de 4 a cerca de 800 Alguns exemplos não limitadores de comonômeros super- hidrofílicos etilenicamente insaturados incluem aqueles mencionados a se- guir, e similares:
Não-iônico: · (met)acrilato de glicerila
• mono(met)acrilato de sacarose, mono(met)acrilato de glicose, tri(hidróxi metil)acrilamido metano, 1-(2-(3-(alilóxi)-2-hidróxi propilami- no)etil)imidazolidin-2-ona (Sipomer® WAM1 disponíveis junto a Rhodia)
Aniônico:
· ácido itacônico, derivados hidrofílicos dos mesmos e sais de
metais alcalinos dos mesmos
• ácido crotônico, derivados hidrofílicos dos mesmos e sais de metais alcalinos dos mesmos
• ácido maleico, derivados hidrofílicos dos mesmos e sais de me- tais alcalinos dos mesmos
Catiônico:
• cloreto de 2-(met)acriloilóxi-N-(2-hidróxi etil)-N,N-dimetil etil amônio, cloreto de 3-(met)acrilamido-N-(2-hidróxi etil)-N,N-dimetil-propil a- mônio, cloreto de 3-(met)acrilamido-N,N-bis(2-hidróxi etil)-N-metil propil a-
mônio, (met)acrilato de N-(2-(bis(2-hidróxi etil)amino)etila), N-(3-(bis(2- hidróxi etil)amino)propil) (met)acrilamido, dicloreto de N-(2- ((met)acriloilóxi)etil)-N,N,N,,N,,N'-pentametiletano-1,2-diamônio
Zwiteriônico:
• 3-[(3-(met)acrilamido propil)dimetil amôniojpropanossulfonato, 3-(3-(met)acrilamido propil dimetil amônio)propionato, 3-(3-(met)acrilamido
propil dimetil amônio)acetato, 2-(met)acriloilóxi etil fosforil colina e similares
Alguns exemplos não limitadores de comonômeros hidrofílicos etilenicamente insaturados opcionais incluem aqueles mencionados a seguir, e similares: Não-iônico:
• por exemplo, acrilamida, Ν,Ν-dimetil acrilamida, N-vinil forma- mida, (met)acrilato de hidróxi etila, (met)acrilamido etil etileno uréia, ω- 10
15
metóxi poli(etilenóxi)- α -(met)acrilato e similares
Aniônico:
• ácido acrílico, acrilato de β-carbóxi etila, ácido 2-acrilamido-2- metil propanossulfônico, ácido 3-acrilamido-3-metilbutanoico, alil hidróxi pro- pil sulfonato de sódio
Catiônico:
• metacrilato de Ν,Ν-dimetil amino etila, Ν,Ν-dimetil propil (met)acrilamida, cloreto de (3-(met)acrilamido propil)trimetil amônio, cloreto de dialil dimetil amônio
A título de exemplo não limitador, os SACs produzidos via copo- limerização de monômeros etilenicamente insaturados incluem:
-CH2-CH-
I
C=O
I
NH
I
HOH2C-C-CH2OH
I
CH2OH
-CH2-CH-
C=O
I
NH
NaO3S-CH2-CH-^CH2^-CH3
2-acrilamido dodecil sulfonato de poli[tris(hidróxi metil)acrilamido metano-co-sódio ]
CH,
-CH,-c-
c=o
I
0
1
CH2
I
CH-OH
I
CH2-OH
CH,
-CH,
H,C-
-C-
I
C=O
I
0
1
CH2
I
CH2 ©
I© Cl
-N-CH3
I
C12H25
polifcloreto de gliceril metacrilato-co-(2-metacriloiloxietil)dodecil dimetil amônio]; e similares.
As rotas sintéticas adicionais para obtenção dos SACs da pre- sente invenção incluem a via de modificação pós-polimerização de políme- ros precursores compreendendo SRUs para tornar anfifílicas algumas uni- 10
15
dades de repetição. Alguns exemplos não limitadores incluem a reação de polímeros super-hidrofílicos compreendendo unidades de repetição que compreendem múltiplas funcionalidades hidroxila, por exemplo, amido, hi- dróxi etil celulose, dextrano, inulina, pululano, poli(metacrilato de glicerila), poli[tris(hidróxi metil)acrilamido metano)], ou poli(metacrilato de sacarose), com reagentes que resultarão em unidades de repetição anfifílica.
Exemplos de esquemas de reação adequados incluem:
i) Esterificação com anidrido alquenil succínico
ii) Eterificação com 1,2-epóxi alcanos
iii) Eterificação com cloretos de 3-cloro-2-hidróxi propil alquil di- metil amônio
iv) Esterificação com ésteres de fosfato de monoalquila
De acordo com determinadas modalidades preferenciais, o SAC para uso na presente invenção consiste em um polímero que tem múltiplas funcionalidades hidroxila e que é, então, modificado pós-polimerização para converter algumas das unidades de repetição em ARUs. Em uma modalida- de particularmente preferencial, o polímero, por exemplo, um amido como um polímero de dextrina de amido, que é esterificado com um anidrido al- quenil succínico para converter em ARUs algumas das unidades de anidro- glicose super-hidrofílica. A estrutura de um desses SACs adequados resul- tantes pode ser o alquenil succinato de dextrina C-6 sódica, representado abaixo:
Por exemplo, o SAC pode ser um dodecenil succinato de dextri- na sódica, se R = C12H23· Conforme será reconhecido pelo versado na técni-
a ca, esses ésteres de succinato de alquenila de polissacarídeos podem ser sintetizados conforme descrito, por exemplo, em US 2.661.349, aqui incorpo- rada a título de referência. Dependendo da natureza das condições de rea- ção, da arquitetura molecular, do tipo de unidades de repetição de açúcar, dos pontos de ramificação e do peso molecular, a modificação das unidades de repetição de açúcar (AGU) pode, também, ocorrer nas posições C-2, C-3 ou C-4 em adição à posição C-6 mostrada acima.
O copolímero anfifílico super-hidrofílico derivado da reação do polissacarídeo de partida com o reagente hidrofóbico compreende um polis- sacarídeo ligado ao reagente hidrofóbico. Em certas modalidades preferen- ciais, o SAC é um polissacarídeo à base de amido modificado com um ou mais reagentes hidrofóbicos. Os exemplos de amidos adequados incluem aqueles derivados de plantas como milho, trigo, arroz, tapioca, batata, sagú e similares. Esses amidos podem ser obtidos de variedades nativas ou de- senvolvidas por meio de cultivo ou manipulação genética. Em uma modali- dade da invenção, os amidos incluem ou as versões cerosas desses amidos (contendo menos de 5% de amilose), amidos com alto teor de amilose (con- tendo mais de 40% de amilose), aqueles com um comprimento de cadeia modificado (como aqueles apresentados na patente US n° 5.9545.883, que está incorporada por referência na presente invenção, em sua totalidade), e/ou combinações dos mesmos. Em certas modalidades preferenciais, o a- mido de partida é amido de batata ou de tapioca. Em certas outras modali- dades preferenciais, o amido de partida é um amido de batata ceroso ou um amido de tapioca ceroso.Em certas modalidades, o polissacarídeo baseado em amido é modificado mediante dissolução desse amido com baixo peso molecular, ou "dextrina", em água, seguida da reação desse amido com um reagente hidrofóbico. O amido é desejavelmente processado para baixar seu peso molecular por meio de processos conhecidos na técnica, por exemplo, mediante ação de ácido e calor, processamento enzimático ou térmico. O amido de baixo peso molecular é dissolvido em água, com aquecimento op- cional, para formar uma solução aquosa, e o pH da solução aquosa é ajus- tado para cerca de 2,0 pela adição de um ácido, à solução,, como um ácido mineral (por exemplo, ácido clorídrico). Para minimizar a remoção de água no final da reação, é preferencial que a solução de amido seja preparada com o mais alto teor de sólidos possível. Em uma modalidade exemplificado- ra, uma faixa de trabalho adequada para sólidos aquosos do amido de baixo peso molecular é de cerca de 10% a cerca de 80% de amido, com base no peso total da solução. De preferência, a porcentagem de sólidos do amido de baixo peso molecular é de cerca de 25% a cerca de 75%, com base no peso total da solução. Em outra modalidade, a porcentagem de sólidos do amido de baixo peso molecular pode ser de cerca de 35% a cerca de 70%, em peso, do total da solução.
A viscosidade da solução aquosa do tensoativo polimérico é de- sejavelmente baixa, para minimizar o efeito prejudicial de um alto teor de sólidos de tensoativo sobre o bombeamento ou o fluxo da solução. Por essa razão, em uma modalidade da invenção, a viscosidade Brookfield medida à temperatura ambiente (cerca de 23°C) a 200 rpm com o uso de um fuso n° 3 para o tensoativo polimérico da presente invenção pode ser menos que cer- ca de 1.000 cps a 10% de sólidos aquosos com base no peso total da solu- ção. Em outra modalidade, a viscosidade Brookfield medida à temperatura ambiente (cerca de 23°C) a 200 rpm com o uso de um fuso n° 3 da solução aquosa a 10% pode ser menos que cerca de 25 cps. Em outra modalidade, a viscosidade Brookfield medida à temperatura ambiente (cerca de 23°C) a 200 rpm com o uso de um fuso n° 3 de uma solução aquosa a 10% será menor que cerca de 10 cps.
Em uma etapa adicional, a conversão de algumas das unidades de anidroglicose super-hidrofílicas para ARUs é realizada mediante a reação de um ou mais reagentes hidrofóbicos (por exemplo, anidrido alquenil succí- nico) com o amido na solução aquosa a um pH de cerca de 8,5 a cerca de 40°C durante cerca de 21 horas para formar uma solução aquosa de SAC. As etapas adicionais do processo, como o resfriamento da solução aquosa de SAC a cerca de 23°C e a neutralização da solução para um pH de cerca de 7,0 podem, então, ser realizadas. Em uma modalidade da invenção, o pH é ajustado mediante o uso de um ácido mineral, como o ácido clorídrico. Em certas modalidades preferenciais, o polissacarídeo baseado em amido é modificado com anidrido alquenil succínico. Descobriu-se, sur- preendentemente, que um anidrido succínico substituído contendo uma ca- deia lateral C12 ou mais longa proporciona melhor volume e estabilidade da espuma que um anidrido succínico substituído que tem uma cadeia lateral menor que C12. Em certas modalidades preferenciais, o anidrido alquenil succínico é anidrido dodecenil succínico (DDSA). Os níveis exemplificadores de tratamento do DDSA, na base seca de baixo peso molecular, está na fai- xa de cerca de 3 a cerca de 25%. Em outra modalidade, o nível de tratamen- to pode ser de cerca de 5 a cerca de 15% do DDSA, com base no peso a seco do amido de partida com baixo peso molecular.
Em uma modalidade da invenção, os copolímeros anfifílicos su- per-hidrofílicos derivados da reação do polissacarídeo de partida e do DD- SA, o DDSA ligado ao polissacarídeo baseado em amido pode ser de cerca de 3 a cerca de 15%, com base no peso do amido seco. Em outra modalida- de, o DDSA ligado ficará entre 5 e 12%, com base no peso a seco do amido.
Em uma modalidade da invenção, a solução contendo o polissa- carídeo de baixo peso molecular pode ser, então, colocada em contato com o DDSA com o uso de suficiente agitação, para manter o DDSA disperso de maneira uniforme por toda a solução. A reação pode, então, ser realizada a temperaturas entre 25°C e 60°C, enquanto o pH da reação é mantido entre cerca de 7,0 e cerca de 9,0, mediante a adição lenta e controlada de uma base adequada. Alguns exemplos desses materiais de base adequados in- cluem, mas não se limitam a, hidróxido de sódio, hidróxido de potássio, car- bonatos de sódio, carbonato de potássio, óxido de cálcio (cal) e similares.
A solução de copolímero anfifílico super-hidrofílico da presente invenção é desejavelmente límpida ou ligeiramente turva, de modo a propor- cionar uma estética aceitável para aplicações em cuidados pessoais. Uma solução do polímero a 10% tem, de preferência, menos que cerca de 400 ntu (conforme descrito na seção experimental, abaixo). Em uma modalidade, a Iimpidez de uma solução aquosa a 10% do tensoativo polimérico é menor que cerca de 120 ntu. Em outra modalidade, a Iimpidez é menor que cerca de 10 ntu.
Em uma modalidade exemplificadora da invenção, o reagente hidrofóbico é uma versão altamente ramificada de DDSA, contendo uma ca- deia lateral de 12 carbonos, produzida a partir da tetramerização do prope- no. Descobriu-se que, quanto o tetrapropeno é, então, reagido com anidrido maleico em uma reação do tipo ene, forma anidrido tetrapropenil succínico (TPSA) altamente ramificado. Como esse material é um óleo levemente vis- coso e tem uma solubilidade aceitável em água (por exemplo, a cerca de 2 a 5% em água, a 23°C), esse reagente é capaz de reagir favoravelmente com o polissacarídeo de baixo peso molecular. Em uma modalidade da presente invenção, portanto, o reagente hidrofóbico usado para modificar o amido de baixo peso molecular pode ser TPSA.
Em certas outras modalidades preferenciais, o polissacarídeo baseado em amido é modificado com um composto quaternário de cadeia longa que tem pelo menos uma cadeia contendo 3 ou mais átomos de car- bono. Em outra modalidade, o composto quaternário de cadeia longa tem pelo menos uma cadeia contendo 6 ou mais e, com mais preferência, 12 ou mais átomos de carbono, como cloreto de 3-cloro-2-hidróxi propil-dimetil do- decil amônio (disponível comercialmente sob o nome QUAB(r) 342) ou a forma de epóxido desse composto, cloreto de 2,3 epóxi propil dimetil dodecil amônio.
Em mais uma outra modalidade da invenção, os um ou mais re- agentes hidrofóbicos podem ser uma combinação de reagentes, como um anidrido succínico e compostos de amônio quaternário de cadeia longa. Um anidrido de dialquila, como anidrido de estearila, pode também ser adequado na presente invenção.
Em uma outra modalidade, o reagente hidrofóbico tem um peso molecular maior que cerca de 220. De preferência, o reagente hidrofóbico tem um peso molecular maior que cerca de 250.
Em certas modalidades preferenciais, o polissacarídeo à base de amido modificado tem um peso molecular médio ponderai abaixo de 200.000. Em certas modalidades preferenciais, o polissacarídeo à base de amido modificado tem um peso molecular médio ponderai de cerca de 1.000 a 25.000, ou de 1.500 a 15.000 e, com mais preferência, de cerca de 3.000 a cerca de 10.000.
Em adição aos polissacarídeos à base de amido, outros polissa- carídeos são adequados ao uso na presente invenção. Esses polissacarí- deos podem ser derivados de fontes vegetais, e aqueles com base em uni- dades de repetição do tipo açúcar. Alguns exemplos não limitadores desses polissacarídeos são gomas guar, xantana, pectina, carragenina e alfarrobei- ra, bem como celulose, incluindo derivados física e quimicamente modifica- dos das mesmas. Em modalidades da invenção, pode ser necessária a de- gradação física, química e enzimática desses materiais para reduzir o peso molecular para a faixa desejada, de modo a obter a viscosidade para a apli- cação desejada. A modificação química pode, também, ser feita para pro- porcionar propriedades funcionais adicionais (por exemplo, catiônica, aniôni- ca ou não iônica) como tratamento com oxido de propileno (PO), óxido de etileno (EO), cloreto de alquila (alquilação) e esterificação como cloreto de 3- cloro-2-hidroxipropil-trimetilamônio, tripolifosfafato de sódio, ácido cloroacéti- co, epicloroidirina, oxicloreto de fósforo e similares.
Outro exemplo não limitador de um SAC derivado de modifica- ção pós-polimerização de um polissacarídeos inclui:
Dextrano (poli[a (1->6)-D-gIicose]) modificado com cloreto de 3- cloro-2-hidróxi propil Iauril dimetil amônio, e similares. Outras rotas sintéticas podem incluir polimerização de aminoáci- dos e/ou modificação pós-polimerização de poliaminoácidos para se obter um SAC da presente invenção, bem como modificação pós-polimerização de polímeros hidrofílicos ou polímeros anfifílicos para obtenção de SACs da presente invenção, e similares.
As requerentes descobriram que os SACs da presente invenção são úteis para a produção de quantidades significativas de espuma. Por e- xemplo, as requerentes descobriram certos polímeros testados de acordo com o Teste de Espuma do Polímero da presente invenção, que exibiram um Máximo Volume da Espuma de pelo menos cerca de 200 ml_. Em certas modalidades preferenciais, os SACs da presente invenção tem um Máximo Volume da Espuma de pelo menos cerca de 400 mL, com mais preferência pelo menos cerca de 500 mL, com mais preferência pelo menos cerca de 600 mL e, com mais preferência ainda, pelo menos cerca de 700 mL. A Estabilidade da Espuma também é importante para o usuário
de produtos para cuidados pessoais, conforme aqui descritos, já que isso freqüentemente indica uma espuma rica e consistente. A Estabilidade da Espuma dos SACs da presente invenção é medida como uma porcentagem da perda de espuma do Máximo Volume da Espuma após estar sem pertur- bações durante 1.000 segundos. A Estabilidade da Espuma é, portanto, cal- culada como o Volume da Espuma após 1.000 segundos, dividido pelo Má- ximo Volume da Espuma. Uma Estabilidade da Espuma que esteja a cerca de 15% ou mais do Máximo Volume da Espuma após 1.000 segundos é considerada dentro dos limites aceitáveis de acordo com a presente inven- ção. Em uma modalidade, os SACs da presente invenção têm uma estabili- dade da espuma de cerca de 40% ou mais do Máximo Volume da Espuma após 1.000 segundos. Em outra modalidade, os SACs proporcionam uma estabilidade da espuma de cerca de 80% ou mais do Máximo Volume da Espuma após 1.000 segundos. Em ainda outra modalidade, os SACs pro- porcionam uma estabilidade da espuma de cerca de 90% ou mais do Máxi- mo Volume da Espuma após 1.000 segundos.
As requerentes descobriram, inesperadamente, que de acordo com as modalidades da invenção, certos SACs não só proporcionam uma espuma que se desenvolve rapidamente e em alto volume, como também são úteis para a produção de composições que têm baixa capacidade de irritação. De acordo com determinadas modalidades preferenciais, as reque- rentes descobriram que os SACs da presente invenção podem proporcionar um % de PMOD (medido de acordo com o procedimento descrito abaixo e mostrado nos Exemplos) menor que cerca de 90%, com mais preferência menos que cerca de 80%, com mais preferência menos que cerca de 50% e, com mais preferência, menos que cerca de 40%, e portanto são úteis para a produção de composições que têm propriedades de irritação beneficamente baixas associadas aos mesmos.
Conforme descrito na patente US n° 7.417.020, intitulada "COMPOSITIONS COMPRISING LOW-DPDP POLYMERIZED SRUFAC- TANTS AND METHODS OF USE THEREOF", concedida a Fevola et al., cedida à mesma requerente e aqui incorporada a título de referência, em sua totalidade, o % de PMOD é calculado com o uso do "diâmetro hidrodinâmico médio da micela, dH", uma medida do tamanho médio da micela. A "fração de micelas com dH < 9 nanômetros (nm)" proporciona uma medição do grau de irritação que pode resultar de composições que incluem tensoativos. As micelas de tensoativo raramente são monodispersas em tamanho e número de agregação (isto é, o número médio de moléculas de tensoativo em uma determinada micela). Em vez disso, as micelas de tensoativo tendem a exis- tir como uma população com distribuições de tamanhos e números de agre- gação que dão origem a funções da distribuição de tamanho da micela. A "fração de micelas com dH < 9 nanômetros (nm)" é, assim, uma medida da capacidade de oferecer uma distribuição de micelas que é "deslocada" para favorecer micelas maiores.
Quaisquer quantidades de SACs adequadas para produzir as distribuições de tamanho da micela da presente invenção podem ser combi- nadas de acordo com os métodos da presente invenção. De acordo com determinadas modalidades, o SAC é usado em uma concentração maior que cerca de 0,1% a cerca de 30%, em peso, do SAC ativo na composição. De preferência, o SAC está presente em uma concentração de cerca de 0,5 a cerca de 20%, com mais preferência de cerca de 1 a cerca de 15% e, com mais preferência ainda, de cerca de 2 a cerca de 10% do SAC ativo na com- posição. Em certas outras modalidades preferenciais, as composições da presente invenção compreendem de cerca de 0,5 a cerca de 15%, com mais preferência de cerca de 3 a cerca de 15%, ou de cerca de 1,5% a cerca de 10% de SAC ativo na composição.
As requerentes descobriram, inesperadamente, que mediante a combinação de um copolímero anfifílico super-hidrofílico com um espessante micelar é possível formar uma composição que apresenta tanto baixo poder de irritação como altas quantidades de espuma rapidamente formada, otimi- zando assim em muito o apelo estético da composição.
As requerentes notaram uma surpreendente capacidade dos es- pessantes micelares para espessar uma composição que tem um copolíme- ro anfifílico super-hidrofílico e, adicionalmente, permitir que a composição reduza rapidamente a viscosidade mediante a diluição em água.
Sem se ater à teoria, após a investigação da descoberta das re- querentes, as mesmos acreditam que o copolímero anfifílico super-hidrofílico é prontamente incorporado em nível molecular às micelas vermiculares cuja formação é encorajada pelo espessante micelar. A "rede de espessamento intermolecular" assim criada é altamente sensível à concentração e, portan- to, se "rompe" prontamente mediante diluição, permitindo um forte desem- penho de geração rápida de espuma. Essa capacidade para perturbar a rede por diluição é particularmente importante para as composições que depen- dem do copolímero anfifílico super-hidrofílico para gerar espuma, já que os copolímeros anfifílicos super-hidrofílicos são maiores e, de modo geral, se difundem mais lentamente que os tensoativos convencionais. Essa falta de mobilidade reduziria, de outro modo, a capacidade do copolímero anfifílico super-hidrofílico para gerar espuma rapidamente.
Conforme aqui definido, o termo "espessante micelar", conforme será prontamente compreendido pelo versado na técnica, refere-se a um polímero que atende a um ou ambos os dois critérios descritos a seguir. De acordo com o primeiro critério, (I): o espessante micelar é um polímero que inclui pelo menos três unidades de repetição hidrofílicas ou unidades de re- petição super-hidrofílicas, e que inclui, ainda, duas ou mais porções hidrofó- bicas independentes, sendo que o polímero tem um peso molecular médio ponderai relativamente baixo, por exemplo menor que cerca de 100.000, de preferência menor que cerca de 50.000, com mais preferência menos que cerca de 25.000 e, com a máxima preferência, menos que cerca de 10.000. As porções hidrofóbicas preferenciais incluem 10 ou mais átomos de carbo- no, com mais preferência de 12 a 30 átomos de carbono, com mais prefe- rência ainda de 16 a 26 átomos de carbono e, com a máxima preferência, de 18 a 24 átomos de carbono. Acredita-se que os espessantes micelares que atendem aos critérios (I) sejam geralmente adequados à modificação da co- rona (periferia) das micelas de tensoativo e, por conveniência, serão aqui chamadas de "espessantes corona". De acordo com o segundo critério, (II): o espessante micelar é
uma molécula que inclui pelo menos duas porções hidrofílicas não iônicas, e inclui ou (a) duas ou mais porções hidrofóbicas que têm uma cadeia carbô- nica compreendendo 8 ou mais átomos de carbono, ou (b) uma ou mais por- ções hidrofóbicas que têm uma cadeia carbônica compreendendo 12 ou mais átomos de carbono, e tem um peso molecular menor que cerca de 5.000 (dáltons), de preferência menor que cerca de 3.000, com mais prefe- rência menor que cerca de 2.000 e, com a máxima preferência, menor que cerca de 1.500. Acredita-se que os espessantes micelares que atendem aos critérios (II) sejam geralmente adequados à modificação do núcleo (centro) das micelas de tensoativo e, por conveniência, serão aqui chamadas de "es- pessantes de núcleo".
As porções hidrofílicas, as unidades de repetição hidrofílica e as unidades de repetição super-hidrofílicas são definidas acima no que se refe- re aos SACs. As porções hidrofílicas preferenciais incluem não iônicos, co- mo hidroxila e etilenóxi. As unidades de repetição hidrofílicas ou as unidades de repetição super-hidrofílicas preferenciais adequadas para inclusão no espessante micelar incluem etilenóxi, aquelas unidades de repetição deriva- das de glicerol, glicidol ou carbonato de glicerila, bem como aquelas deriva- das de monômeros etilenicamente insaturados hidrofílicos e super- hidrofílicos (por exemplo, acrilamida, Ν,Ν-dimetil acrilamida, ácido acrílico, acrilato de sódio e acriloil dimetil taurato de sódio). São particularmente pre- ferenciais as unidades de repetição de etilenóxi. O número de unidades de repetição hidrofílicas pode ser de cerca de 3 a cerca de 1.000, de preferên- cia de cerca de 5 a cerca de 500, com mais preferência de cerca de 6 a cer- ca de 400. As porções hidrofóbicas também são definidas acima no que se refere aos SACs. As porções hidrofóbicas preferenciais adequadas para in- clusão são grupos alquila ou arilalquila lineares ou ramificados, saturados ou insaturados. Em outra modalidade preferencial, a porção hidrofóbica inclui unidades de repetição contíguas ou "blocos" de, por exemplo, oxipropileno ou (N-alquil acrilamida)s como (N-f-butil acrilamida). Para modalidades nas quais a porção hidrofóbica inclui esses blocos, o número de unidades de repetição por bloco é, de preferência, de cerca de 3 a cerca de 400, com mais preferência de cerca de 5 a cerca de 200. O termo "porções hidrofóbi- cas independentes" significa que as porções hidrofóbicas não incluem quaisquer átomos em comum, isto é, estão posicionadas em diferentes por- ções do espessante micelar. Em uma modalidade preferencial, o espessante micelar é não iônico.
O espessante micelar pode incluir um ou mais grupos de ligação que servem, por exemplo, para ligar covalentemente uma porção hidrofóbica a uma unidade de repetição hidrofílica. Os grupos de ligação adequados in- cluem ésteres, tioésteres, ditioésteres, carbonatos, tiocarbonatos, tritiocar- bonatos, éteres, tioéteres, amidas, tioamidas, carbamatos/uretanos e xanta- tos. Os grupos de ligação preferenciais são ésteres e éteres.
Em certas modalidades preferenciais, o espessante micelar é um espessante corona, conforme definido acima. De preferência, as porções hidrofóbicas independentes do espessante corona são terminais, isto é, cada uma das porções hidrofóbicas está posicionada em uma extremidade sepa- rada, ou término, de diferentes ramificações do polímero.
O espessante corona pode ter várias configurações químicas. Uma configuração adequada é uma configuração linear, como uma que po- de ser definida pela estrutura abaixo:
.—HRU-
-L'- h
em que o HRU é uma unidade de repetição hidrofóbica que tem unidades h de HRU por mol, LeL' são grupos de ligação, e Ri e R2 são por- ções hidrofóbicas. Em certas modalidades preferenciais, o espessante coro- na é uma molécula linear da fórmula acima, em que h é de 3 a 1.000, de pre- ferência de 5 a 500, com mais preferência de 6 a 400 e, com mais preferên- cia, de 10 a 300.
Um exemplo adequado de um espessante corona linear consiste em diésteres de ácido graxo de polietileno glicol (PEG)1 representados pela estrutura abaixo:
U
11 1 Y
R1-C—O-T-CH2—CH2—O-j—
em que LeL' são grupos de ligação éster, e a HRU é etilenóxi. Um exemplo específico desse tipo de espessante corona linear em que Ri e R2 são Ci7H35 e η = 150 unidades de repetição é o diestearato de PEG-150.
Outros exemplos adequados de espessante corona linear são ésteres de ácido graxo de um álcool graxo etoxilado, representado pela es- trutura abaixo:
U
1 L11
R1—O-T-CH2—CH2—O-j—C-F
-R2
η
em que L é um grupo de ligação éter e L1 é um grupo de ligação éster, e a HRU é etilenóxi. Um exemplo específico desse tipo de espessante corona linear, em que R1 é C24H49, R2 é C21H43 e η = 200 unidades de repeti- ção é o behenato de decil tetradeceth-200.
Um outro espessante corona adequado com uma configuração linear é um em que a unidade de repetição hidrofílica combina múltiplas fun- cionalidades hidrofílicas, como um uretano etoxilado hidrofobicamente modi- ficado (RUEH). Um exemplo desse tipo de espessante corona é mostrado abaixo:
o o
I! Il
R2-O-C-NH-R1—NH-C-
O O
/ \ Il Il
O- -+CH2-CH2-O-I-C-NH-R1—NH-C-O- -
Um exemplo específico desse tipo de RUEH1 em que R1 é difenil metileno saturado, R2 é Ci8H37, e χ = 150 unidades de repetição é um copo- límero de PEG-150/álcool estearílico/SMDI.
Ainda outro espessante corona adequado com uma configura- ção linear é aquele em que as porções hidrofóbicas compreendem três ou mais grupos alcóxi C3 ou maiores em seqüência, e a unidade de repetição hidrofílica inclui óxido de etileno, como um copolímeros em bloco PPO-PEO- PPO. Um exemplo desse tipo de espessante corona é mostrado abaixo:
HO CH2-CH2-O
X
Outras configurações adequadas do espessante corona são a-
quelas que têm configurações ramificadas ou em forma de estrela. O termo "ramificado ou em forma de estrela" significa que o polímero inclui múltiplos segmentos, por exemplo, 4 ou 5 segmentos, como aqueles que se estendem a partir de uma estrutura comum de nós. A estrutura de nós pode ser, mas não é necessariamente, um grupo de átomos que não atende aos requisitos acima para uma porção hidrofóbica ou uma unidade de repetição hidrofílica. Em uma modalidade, a estrutura de nós é um hidrocarboneto ramificado como um grupo neopentila (que tem 4 segmentos) mostrado abaixo
I
I
I
CH2
I
" ~ΌΗο O ......CHo----
I
CH2
ι
I
I
ou um grupo cíclico como um sacarídeo derivado de frutose, gli- cose, galactose, manose, glicosamina, ácido manurânico, ácido gularônico sobre o qual vários grupos funcionais foram reagidos (do qual um exemplo com 5 segmentos é mostrado abaixo). CH2O
----O
Pelo menos dois dos segmentos que se estendem a partir da es- trutura de nós incluem uma porção hidrofóbica terminal, como uma porção hidrofóbica terminal que está unida à estrutura de nós por um HRU. Em cer- tas modalidades, entre 2 e 4 dos segmentos que estão unidos à estrutura de nós incluem uma porção hidrofóbica terminal, como aquela que pode estar unida à estrutura de nós por uma HRU. Em certas outras modalidades, um ou mais dos segmentos é uma HRU terminal, por exemplo uma que está unida à estrutura de nós mas não forma uma ponte entre a estrutura de nós e uma porção hidrofóbica terminal. Os espessantes corona ramificados e em forma de estrela po-
dem incluir poliésteres de ácido graxo de porções etoxiladas. Os exemplos adequados incluem poliésteres de ácido graxo de poligliceróis etoxilados. Outros exemplos adequados incluem poliésteres de ácido graxo de monos- sacarídeos etoxilados (por exemplo, frutose, glicose, galactose, manose, glicosamina, ácido manurônico, ácido gulurônico). Os poliésteres de ácido graxo de glicosídeos etoxilados são particularmente preferenciais. Um e- xemplo específico adequado de um poliéster de ácido graxo de um glicosí- deo etoxilado é um diéster de ácido graxo de metil glicosídeo etoxilado, con- forme representado pela estrutura abaixo:
H-^o—CH2—CH2-^-O H-^-O-CH2-CH2-^-
O
-L
O—TCH2—CH2—O-T-C- * w
S=Zl
i o I
| "--CH3 CH2
I
CH2
I
I / \ Il
O-4-ch2—CH2-ο-4-c—R2 * ζ
em que 4 segmentos hidrofílicos distintos (aqui, cada qual com- preende HRUs de etilenóxi) estão ligados via ligações de éter a uma estrutu- ra nodal de metil glicosídeo. Dois dos segmentos etilenóxi estão, também, ligados por meio de um grupo de ligação éster às porções hidrofóbicas ter- minais de ácido graxo. Assim, esse espessante corona específico tem 5 segmentos, dois dos cinco incluem porções hidrofóbicas terminais indepen- dentes. Dois dos segmentos restantes são HRUs terminais unidos à estrutu- ra de nós por meio de uma ligação de éter. Um exemplo específico desse tipo de espessante corona é aquele no qual a soma do número de unidades de repetição etilenóxi, w+x+y+z=119, e R1 e R2 são Ci7H33 (oleato), é Diolea- to de Metil Glicose PEG 120, disponível comercialmente sob o nome Antil 120 Plus, junto a Evonik. Outros exemplos de materiais adequados compre- endem ésteres de ácido graxo de metil glicosídeo etoxilado com a estrutura abaixo:
o
Il
-C-
H-^-O—CH2-CH2-^- H-^-O-CH2-CH2-^-O
O
χ
O=C
I
R2
O
| ® CH3
Um exemplo desse tipo de material inclui Dioleato de Metil Gli- cose PEG 120, em que χ + y = 120, e R1 = R2 = C17H33, disponível comerci- almente como Glucamate DOE-120 junto a Lubrizol.
Um outro exemplo específico adequado de um poliéster de ácido graxo de um glicosídeo etoxilado é um triéster de ácido graxo de metil glico- sídeo etoxilado, conforme representado pela estrutura abaixo:
o
Il
( \ " O-T-CH2—CH2—O-j—C-R1
R3-C-^O—CH2—CH2-^—O ---
H-^-O—CH2—CH2-^-O— 1^j
| O--CH3 CH2
I
CH2 O
ι 7 χ li
O—rCH2—CH2—O—j—C-R2 em que 4 segmentos hidrofílicos distintos (aqui, cada qual com- preende HRUs) estão ligados via ligações de éter a uma estrutura nodal de metil glicosídeo. Três dos segmentos polietilenóxi estão, também, ligados por meio de um grupo de ligação éster às porções hidrofóbicas terminais de ácido graxo, e o quarto segmento polietilenóxi termina com um grupo hidroxi- la. Assim, esse espessante corona específico tem 5 segmentos, três dos quais incluem porções hidrofóbicas terminais independentes. Um dos seg- mentos restantes é uma HRU terminal unida à estrutura de nós por meio de uma ligação de éter. Um exemplo específico desse tipo de espessante coro- na é aquele no qual a soma do número de unidades de repetição etilenóxi, w+x+y+z=119 e R1 e R2 são C17H33 (oleato), é Trioleato de Metil Glicose PEG 120. Outros exemplos de materiais adequados compreendem ésteres
de ácido graxo de metil glicosídeo etoxilado com a fórmula abaixo:
o
Il
| ® "CH3 O=C
I
R2
Um exemplo desse tipo de material inclui Trioleato de Metil Gli- cose PEG 120, em que χ + y = 120, e R1 = R2 = R3 = C17H33, disponível co- mercialmente como Glucamate LTjuntoA Lubrizol.
Um outro exemplo adequado de espessante corona com uma configuração ramificada (ou em forma de estrela) é aquele que tem 4 seg- mentos. Cada um dos 4 segmentos pode incluir uma porção hidrofóbica in- dependente. Estes podem ser unidos à estrutura de nós via HRUs. Um e- xemplo de espessante corona ramificado ou em forma de estrela que tem 4 segmentos, um poliéster de ácido graxo de um PEG em forma de estrela, é representado pela estrutura abaixo: ο
Il
ί \ 11 Ο—^-CH2-CH2-O-^-C-R1
O ?η2 O
II/ \ I / \ Ii
R4-C-γΟ—CH2—CH2-J-O—CH2—C—CH2-O-^-CH2-CH2-O-j-C-R2
ry
CH2 O
I/ Xll
O-HCH2-CH2-OH-C-R3
em que 4 segmentos hidrofílicos distintos (aqui, cada um com- preende unidades de repetição etilenóxi) são ligados via ligações de éter a uma estrutura nodal. A estrutura nodal consiste em uma funcionalidade pen- taeritritila (isto é, um átomo de carbono quaternário que tem quatro grupos CH2 pendentes ligados ao mesmo). Todos os quatro segmentos polietilenóxi estão, também, ligados por meio de um grupo de ligação éster às porções hidrofóbicas terminais de ácido graxo. Um exemplo específico desse tipo de espessante corona é aquele em que a soma do número de unidades de re- petição etilenóxi, w+x+y+z = 150, e R1, R2, R3 e R4 são C17H35, é tetraestea- rato de pentaeritritila PEG-150.
Um outro exemplo adequado de espessante corona com uma configuração em forma de estrela é um copolímero em bloco PEO-PPO em forma de estrela. Uma estrutura adequada é apresentada abaixo:
[,CH2-CH2-0-j-f-CH2—CH-O—j—H
CH
N-R-N.
H-f-O—CH-CH2-+-J-0—CH2-CH2 ,
1 | J \ J ^CH2-CH2-O^-CH2-CH-O-I-H
'» \ CH
No espessante corona mostrado acima, N-R-N representa uma estrutura nodal da qual emanam quatro segmentos. R pode ser, por exem- plo, um grupo etila, -CH2CH2-. Cada ramificação inclui um segmento etilenó- xi de χ unidades de repetição, e termina com um bloco de poli(oxipropileno) hidrofóbico.
Em certas modalidades, o espessante micelar é um espessante de núcleo, conforme definido acima. Em certas modalidades preferenciais, os espessantes de núcleo têm uma configuração linear. Os exemplos de espessantes de núcleo incluem aqueles derivados de glicerol. Um exemplo adequado de um espessante de núcleo derivado de glicerol é um éster de
ácido graxo de glicerila, como aqueles definidos pela estrutura abaixo: o
Il
R-C—O—CH2—CH-CH2-OH
I
OH
Um exemplo específico é o oleato de glicerila, em que R =
C17H33.
Outro exemplo de um espessante de núcleo ramificado derivado
de glicerol é um poliglicerol, como éster de ácido graxo de poliglicerila, como
aqueles definidos pela estrutura abaixo, em que uma das porções hidrofíli-
cas é posicionada em uma HRU. o
Il
R-C-O
Um exemplo específico é o oleato de poliglicerila-10, em que R = C17H33 e χ = 9 (Polyaldo 10-1-O, disponível junto a Lonza Group LLC, de Basel, Suíça).
Ainda outro exemplo de espessantes de núcleo adequados inclui mono e dialcanolamidas de ácido graxo, como aquelas definidas pela estru- tura abaixo:
r—c—N
\
R2
Um exemplo específico é a Iauramida DEA1 em que R = CnH23 e
Ri = R2 = CH2CH2OH.
Ainda outro exemplo de espessantes de núcleo adequados inclui ésteres de ácido graxo de sorbitano, como aqueles definidos pela estrutura abaixo:
-CH2—CH-CH2-O-
I
OH
CH2—CH-CH2-OH
I
OH
20
Um exemplo específico é o sesquicaprilato de sorbitano (dispo- nível como Antil SC junto a Evonik Industries AG, de Dusseldorf, Alemanha), em que R = C7H15CO ou H com média de 1,5 mol de C7H15CO por mol de sorbitano.
Quaisquer quantidades de espessantes micelares adequados para aumentar a viscosidade das composições da presente invenção podem ser combinadas de acordo com os métodos da presente invenção. Por e- xemplo, o espessante micelar pode estar incluído na formulação em uma quantidade suficiente para aumentar a viscosidade da composição em pelo menos cerca de 100 (quando testado de acordo com o Teste de Viscosidade da Formulação, descrito a seguir), de preferência suficiente para elevar a viscosidade em pelo menos cerca de 200 cPs, com mais preferência o sufi- ciente para elevar a viscosidade em pelo menos cerca de 500 cPs e, com mais preferência ainda, suficiente para elevar a viscosidade pelo menos em cerca de 1.000 cPs. Os aumentos na viscosidade especificados acima são conforme comparação com uma composição que tem água substituída pelo espessante micelar.
De acordo com determinadas modalidades, o espessante mice- lar é usado em uma concentração maior que cerca de 0,1% a cerca de 15%, em peso, do espessante micelar ativo na composição. De preferência, o es- pessante micelar está presente em uma concentração de cerca de 0,1 a cer- ca de 10%, com mais preferência de cerca de 0,1% a cerca de 5%, com mais preferência ainda de cerca de 0,2% a cerca de 4%, com mais preferên- cia ainda de cerca de 0,5% a cerca de 4% e, com a máxima preferência, de cerca de 1% a cerca de 4% de espessante micelar ativo na composição.
As requerentes descobriram, inesperadamente, que as composi- ções da presente invenção tendem a apresentar propriedades inesperadas de formação rápida de espuma. Em particular, as requerentes testaram as composições da presente invenção de acordo com o Teste de Formulação- Rápida de Espuma , descrito mais adiante neste documento, e mediram o volume da espuma a 20 ciclos, bem como as Taxas de Geração de Espuma associadas ao mesmo. As requerentes descobriram que certas modalidades da presente invenção produzem um volume da espuma, a 20 ciclos, de cer- ca de 250 mL ou mais. Em certas modalidades mais preferenciais, as moda- Iidades exibem um volume da espuma, a 20 ciclos, de cerca de 300 ml_ ou mais, com mais preferência cerca de 350 ml_ ou mais, com mais preferência cerca de 400 mL ou mais, com mais preferência cerca de 450 ml_ ou mais e, com mais preferência, cerca de 500 mL ou mais. As requerentes descobri- ram que certas modalidades da presente invenção exibem uma Taxa de Ge- ração de Espuma de cerca de 9 mL/ciclo, ou mais. Em certas modalidades mais preferenciais, as modalidades exibem uma Taxa de Geração de Espu- ma de cerca de 10 mL/ciclo ou mais, com mais preferência cerca de 12 mL/ciclo ou mais, com mais preferência cerca de 14 mL/ciclo ou mais, com mais preferência cerca de 16 mL/ciclo ou mais, com mais preferência cerca de 18 mL/ciclo ou mais, com mais preferência cerca de 20 mL/ciclo ou mais e, com mais preferência, cerca de 22 mL/ciclo ou mais.
As composições úteis à presente invenção podem, também, in- cluir qualquer dentre uma variedade de tensoativos polimerizados conven- cionais que não atendem aos requisitos especificados acima para serem especificados como um SAC. Exemplos de tensoativos polimerizados con- vencionais adequados incluem aqueles descritos na patente US n° 7.417.020, intitulada "COMPOSITIONS COMPRISING LOW-DPDP POLY- MERIZED SRUFACTANTS AND METHODS OF USE THEREOF", concedi- da a Fevola et al.
As composições úteis à presente invenção podem, também, in- cluir qualquer dentre uma variedade de tensoativos monoméricos. O termo "tensoativos monoméricos" significa qualquer agente ativo de superfície que não atenda à definição de "tensoativo polimerizado", conforme definido aci- ma. O tensoativo monomérico pode ser aniônico, não iônico, anfotérico ou catiônico, exemplos dos quais são detalhados abaixo.
De acordo com certas modalidades, os tensoativos aniônicos adequados incluem aqueles selecionados dentre as seguintes classes de tensoativo: sulfatos de alquila, sulfatos de éter de alquila, sulfatos de mono- gliceriléter de alquila, sulfonatos de alquila, sulfonatos de alquilarila, sulfos- succinato de alquila, sulfossuccinatos de éter de alquila, sulfossuccinamatos de alquila, amido sulfosuccinatos de alquila, carboxilatos de alquila, amidoé- ter carboxilatos de alquila, succinatos de alquila, sarcosinatos de acila graxa, aminoácidos de acila graxa, tauratos de acila graxa, sulfoacetatos de alquila graxa, fosfatos de alquila e misturas de dois ou mais dos mesmos. Os e- xemplos de certos tensoativos aniônicos preferenciais incluem: sulfatos de alquila da seguinte fórmula R1-CH2OSO3X';
sulfatos de éter de alquila da seguinte fórmula Ri(OCH2CH2)VOSO3X';
sulfatos de monogliceriléter de alquila da seguinte fórmula
R'0CH2(pHCH20S03X' ; OH
sulfatos de alquil-monoglicerídeo da seguinte fórmula
R' CC>2CH2(pHCH20S O3X'; OH
sulfonatos de alquil-monoglicerídeo da seguinte fórmula
R'C02CH2<pHCH2S03X' ; OH
sulfonatos de alquila da seguinte fórmula R1-SO3X';
sulfonatos de alquilarila da seguinte fórmula
R'i
SO3X';
sulfossuccinatos de alquila da seguinte fórmula:
RO2C.
^CO2X';
SO3X'
sulfossuccinatos de éter de alquila da seguinte fórmula:
R'—(OCH2CH2)v-O2C.
CO2X'; SO3X'
sulfossuccinamatos de alquila da seguinte fórmula amidossulfossuccinatos de alquila da seguinte fórmula O
R'—C—NH-CH2CH2-^OCH2CH2^W O2C
CO2X'; SO3X'
carboxilatos de alquila da seguinte fórmula:
R'—(0CH2CH2)w-0CH2C02X';
amidoetercarboxilatos de alquila da seguinte fórmula: O
R'—C—NH-CH2CH2-^OCH2CH2^vv<OCH2CO2X';
succinatos de alquila da seguinte fórmula: O
v "CO2X';
sarcosinatos de acila graxa da seguinte fórmula: ?
R1-C-N-CH2CO2X'; CH3
aminoácidos de acila graxa da seguinte fórmula:
0 R2
R NH CO2X';
tauratos de acila graxa da seguinte fórmula: O
^ N—CH2CH2SO3X'; I
CH3
sulfoacetatos de alquila graxa da seguinte fórmula: O
RO CH2SO3X'; fosfatos de alquila da seguinte fórmula:
O Il
Ri-(OCH2CH2)w-O-P-OX';
OH
em que
R' é um grupo alquila tendo de cerca de 7 a cerca de 22, e, de preferência, de cerca de 7 a cerca de 16 átomos de carbono,
R'i é um grupo alquila tendo de cerca de 1 a cerca de 18, e, de preferência, de cerca de 8 a cerca de 14 átomos de carbono,
R12 é um substituinte de um aminoácido natural ou sintético I X' é selecionado do grupo que consiste em íons de metal alcali- no, íons de metal alcalinoterroso, íons de amônio, e íons de amônio substitu- ídos por cerca de 1 a cerca de 3 substituintes, sendo que cada um dos subs- tituintes pode ser igual ou diferente, e eles são selecionados a partir do gru- po consistindo em grupos alquila tendo de 1 a 4 átomos de carbono e grupos hidróxi alquila tendo de cerca de 2 a cerca de 4 átomos de carbono e ν é um número inteiro de 1 a 6; w é um número inteiro de O a 20; e misturas dos mesmos.
Quaisquer dentre uma variedade de tensoativos não iônicos são adequados ao uso na presente invenção. Exemplos de tensoativos não iôni- cos adequados incluem, porém sem caráter limitativo, ácido de álcool graxo ou etoxilatos de amida, etoxilatos de monoglicerídeo, poliglicosídeos de al- quila etoxilatos de éster de sorbitano, misturas dos mesmos, e similares. Certos tensoativos não iônicos preferenciais incluem derivados polietilenóxi de ésteres de poliol, em que o derivado de polietilenóxi do éster de poliol (1) é derivado de (a) um ácido graxo contendo de cerca de 8 a cerca de 22 e, de preferência, de cerca de 10 a cerca de 14 átomos de carbono, e (b) um poliol selecionado de sorbitol, sorbitano, glicose, α-metil glicosídeo, poliglicose com uma média de cerca de 1 a cerca de 3 resíduos de glicose por molécu- la, glicerina, pentaeritritol e misturas dos mesmos, (2) contém uma média de cerca de 10 a cerca de 120 e, de preferência, de cerca de 20 a cerca de 80 unidades etilenóxi, e (3) tem uma média de cerca de 1 a cerca de 3 resíduos de ácido graxo por mol de derivado de polietilenóxi de ésteres de poliol. E- xemplos desses derivados de polietilenóxi de ésteres de poliol preferenciais incluem, mas não se limitam a Iaurato de sorbitano PEG-80 e polissorbato 20. O Iaurato de sorbitano PEG-80, que é um monoéster de sorbitano de ácido láurico etoxilado com uma média de cerca de 80 mois de óxido de eti- leno, está comercialmente disponível junto a Croda, Inc. de Edison, NJsob o nome comercial "Atlas G-4280". O polissorbato 20, que é o monoéster de Iaurato de uma mistura de sorbitol e anidridos de sorbitol condensados com aproximadamente 20 mois de óxido de etileno, está comercialmente disponí- vel junto a Croda, Inc. de Edison, NJ,sob o nome comercial "Tween 20".
Uma outra classe de tensoativos não iônicos adequados inclui glicosídeos de alquila de cadeia longa ou poliglicosídeos, que são os produ- tos da condensação de (a) um álcool de cadeia longa contendo de cerca de 6 a cerca de 22, e, de preferência, de cerca de 8 a cerca de 14 átomos de carbono, com (b) glicose ou um polímero contendo glicose. Glicosídeos de alquila preferenciais compreendem de cerca de 1 a cerca de 6 resíduos de glicose por molécula de glicosídeo de alquila. Um glicosídeo preferencial é o glicosídeo de decila, que é o produto da condensação do álcool de decila com um polímero de glicose, e está disponível comercialmente junto a Cog- nis Corporation of Ambler, Pensilvânia sob o nome comercial "Plantaren 2000".
Quaisquer dentre uma variedade de tensoativos anfotéricos são adequados ao uso na presente invenção. Para uso na presente invenção, o termo "anfotérico" significa: 1) moléculas que contêm tanto sítios ácidos co- mo sítios básicos, como um aminoácido contendo grupos funcionais tanto amino (básico) como ácido (por exemplo, ácidos carboxílicos, ácidos), ou 2) moléculas zwiteriônicas que possuem tanto cargas positivas como negativas dentro da mesma molécula. As cargas deste último podem ser dependentes ou independentes do pH da composição. Exemplos de materiais zwiteriôni- cos incluem, mas não se limitam a, alquil betaínas e amidoalquil betaínas. Os tensoativos anfotéricos são apresentados aqui sem um contraíon. O ver- sado na técnica pode prontamente reconhecer que, sob as condições de pH das composições da presente invenção, os tensoativos anfotéricos são ele- tricamente neutros em virtude de terem cargas negativas e positivas equili- bradas, ou eles têm contraíons como metal alcalino, alcalinoterroso, ou con- traíons de amônio.
Os exemplos de tensoativos anfotéricos adequados ao uso na presente invenção incluem, mas não se limitam a, anfocarboxilatos como anfoacetatos de alquila (mono ou di), alquil betaínas, amidoalquil betaínas, amidoalquil sultaínas, anfofosfatos, imidazolinas fosforiladas como fosfobeta- ínas e pirofosfobetaínas, carbóxi alquil alquil poliaminas, alquilimino- dipropionatos, anfoglicinatos de alquila (mono ou di), anfoproprionatos de alquila (mono ou di),), ácidos N-alquil β- aminopropriônicos, carboxilatos de alquilpoliamino e misturas dos mesmos.
Exemplos de compostos de anfocarboxilato adequados incluem aqueles com a seguinte fórmula:
A-CONH(CH2)xN+R5R6 R7 em que
A é um grupo alquila ou alquenila tendo de cerca de 7 a cerca de 21, por exemplo, de cerca de 10 a cerca de 16 átomos de carbono; χ é um número inteiro igual a cerca de 2 a cerca de 6;
R5 é hidrogênio ou um grupo carbóxi alquila contendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono;
R6 é um grupo hidróxi alquila contendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono ou é um grupo da seguinte fórmula: R8-O-(CH2)nCO2"
em que
R6 é um grupo alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 áto- mos de carbono e η é 1 ou 2; e
R7 é um grupo carboxialquila contendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono;
Exemplos de alquil betaínas adequadas incluem aqueles com- postos da seguinte fórmula: B-N+R9R1O(CH2)pCO2- em que
B é um grupo alquila ou alquenila tendo de cerca de 8 a cerca de 22, por exemplo, de cerca de 8 a cerca de 16 átomos de carbono;
R9 e Rio são, cada um, independentemente, um grupo alquila ou
hidróxi alquila tendo de cerca de 1 a cerca de 4 átomos de carbono; e ρ é 1 ou 2.
Uma betaína preferencial para uso na presente invenção é a Iau- ril betaína, disponível comercialmente junto a Albright & Wilson, Ltd. de West Midlands, Reino Unido, como "Empigen BB/J."
Exemplos de amidoalquil betaínas adequados incluem aqueles compostos da seguinte fórmula:
D-CO-NH(CH2)q-N+R11R12(CH2)mCO2" em que
D é um grupo alquila ou alquenila tendo de cerca de 7 a cerca
de 21, por exemplo de cerca de 7 a cerca de 15 átomos de carbono;
R11 e R12 são, cada um, independentemente, um grupo alquila ou hidróxi alquila tendo de cerca de 1 a cerca de 4 átomos de
carbono;
q é um número inteiro de cerca de 2 a cerca de 6; e m é 1 ou 2.
Uma amidoalquil betaína é a cocamido propil betaína, disponível comercialmente junto a Evonik Industries de Hopewell, Virgínia, sob o nome comercial "Tegobetaína L7".
Exemplos de amidoalquil sultaínas adequados incluem aqueles compostos da seguinte fórmula
? ®fU Θ
E—C-NH—(CH2)r-Tji-RrrSO3
Ri5
em que
E é um grupo alquila ou alquenila tendo de cerca de 7 a cerca de 21, por exemplo, de cerca de 7 a cerca de 15 átomos de carbono;
R14 e R15 são, cada um, independentemente, um grupo alquila ou hidróxi alquila tendo de cerca de 1 a cerca de 4 átomos de carbono; r é um número inteiro de cerca de 2 a cerca de 6; e R13 é um grupo alquileno ou hidróxi alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono;
Em uma modalidade, amidoalquil sultaína é cocamido propil hi-
dróxi sultaína, disponível comercialmente junto a Rhodia Novecare de Cran- bury, New Jersey, sob o nome comercial "Mirataína CBS".
Exemplos de compostos de anfofosfato adequados incluem a- queles da seguinte fórmula:
9 Rifi O
Il θ I 16 Il Θ
G-C-NH-(CH2)S-N-RirO-P-O
R17 OH
em que
G é um grupo alquila ou alquenila que tem de cerca de 7 a cerca de 21, por exemplo, de cerca de 7 a cerca de 15 átomos de carbono; s é um número inteiro de cerca de 2 a cerca de 6; Ri6 é hidrogênio ou um grupo carbóxi alquila contendo de cerca
de 2 a cerca de 3 átomos de carbono;
Ri7 é um grupo hidróxi alquila contendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono ou um grupo da seguinte fórmula: R19-O-(CH2)rCO2- em que
R19 é um grupo alquileno ou hidróxi alquileno
tendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono e t é 1 ou 2; e
R18 é um grupo alquileno ou hidróxi alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono.
Em uma modalidade, os compostos de anfofosfato são Iauroanfo
PG-acetato fosfato de sódio, disponível comercialmente junto a Croda, Inc. de Edison, NJ1 sob o nome comercial "Monateric 1023", bem como aqueles apresentados na patente US n° 4.380.637, que está aqui incorporada, a títu- lo de referência. Exemplos de fosfobetaínas adequadas incluem aqueles compos- tos da seguinte fórmula:
9 Ri Q
Il ΘΙ1 Il Θ
E—C-NH-(CH2)r-N-RrO-P-O
R2 OH
em que E, r, R1, R2 e R3l são conforme definidos acima. Em uma modalidade, os compostos de fosfobetaína são aqueles apresentados nas patentes US n° 4.215.064, 4.617.414 e 4.233.192, estando todos esses do- cumentos aqui incorporados, a título de referência.
Exemplos de pirofosfobetaínas adequados incluem aqueles compostos da seguinte fórmula:
O R1 O O
Il ΘΙ1 Ϊ Il
E—C-NH-(CH2)r-N-RrO-P-O-P-OH
I I I
R2 οθ οθ
em que E, r, Ri, R2 e R3 são conforme definidos acima. Em uma modalidade, os compostos de pirofosfobetaína são aqueles apresentados nas patentes US n° 4.382.036, 4.372.869 e 4.617.414, estando todos esses documentos aqui incorporados, a título de referência.
Exemplos de carbóxi alquil alquil poliaminas adequadas incluem aqueles da seguinte fórmula:
I^N-R27 R22
-Nv^ 22 R22
u
em que
I é um grupo alquila ou alquenila contendo de cerca de 8 a cerca de 22, por exemplo, de cerca de 8 a cerca de 16 átomos de carbono;
R22 é um grupo carboxialquila tendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono;
R21 é um grupo alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 áto-
mos de carbono e
u é um número inteiro de 1 a cerca de 4 As classes de tensoativo catiônico que são adequadas ao uso na presente invenção incluem quaternários de alquila (mono, di ou tri), qua- ternários de benzila, quaternários de éster, quaternários etoxilados, alquila- minas e misturas dos mesmos, em que o grupo alquila tem de cerca de 6 átomos de carbono a cerca de 30 átomos de carbono, sendo preferencial de cerca de 8 a cerca de 22 átomos de carbono.
Quaisquer quantidades de tensoativo monomérico adequadas para produzir composições com baixa fração de micelas pequenas podem ser combinadas de acordo com os presentes métodos. Por exemplo, a quan- tidade de tensoativos monoméricos usados na presente invenção podem ser de cerca de 0,1 a cerca de 30%, com mais preferência de cerca de 0,5 a cerca de 20%, com mais preferência ainda de cerca de 1 a cerca de 15% do total de tensoativo monomérico ativo na composição e, com mais preferência ainda, de cerca de 2% a cerca de 10%. Quaisquer quantidades relativas de tensoativos polimerizados e
tensoativo monomérico adequadas para produzir composições com baixa fração de micelas pequenas podem ser combinadas de acordo com os pre- sentes métodos. De acordo com certas modalidades, as composições com- preendem uma razão entre o SAC e a soma total de todos os tensoativos monoméricos de cerca de 0,1:1 a cerca de 5:1 e, de preferência, de cerca de 0,25:1 a cerca de 3:1.
As composições da presente invenção podem compreender qualquer dentre uma variedade de outros ingredientes adicionais usados convencionalmente em composições para cuidados com a saúde/cuidados pessoais ("componentes para cuidados pessoais"). Esses outros ingredien- tes incluem, mas não se limitam a, um ou mais dentre agentes perolizantes ou opacificantes, agentes espessantes, emolientes, condicionadores secun- dários, umectantes, agentes quelantes, ativos, esfoliantes e aditivos que o- timizam a aparência, a sensação táctil e a fragrância das composições, co- mo corantes, fragrâncias, conservantes, agentes de ajuste de pH e similares.
Qualquer um dentre a variedade de agentes perolizantes ou o- pacificantes disponíveis comercialmente que são capazes de permitir a sus- pensão de aditivos insolúveis em água como silicones, e/ou que tendem a indicar aos consumidores que o produto resultante é um xampu condicionan- te são adequados ao uso nessa invenção. O agente perolizante ou opacifi- cante pode estar presente em uma quantidade, com base no peso total da composição, de cerca de 1% a cerca de 10%, por exemplo de cerca de 1,5% a cerca de 7% ou de cerca de 2% a cerca de 5%. Os exemplos de agente perolizante ou opacificante adequado incluem, mas não se limitam a mono ou diésteres de (a) ácido graxo tendo de cerca de 16 a cerca de 22 átomos de carbono, e (b) ou etileno ou propileno glicol; mono ou diésteres de (a) ácidos graxos tendo de cerca de 16 a cerca de 22 átomos de carbono (b) um polialquileno glicol com a seguinte fórmula: HO-(JO)a-H1 em que J é um gru- po alquileno tendo de cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono; e a é 2 ou 3, alcoóis graxos contendo de cerca de 16 a cerca de 22 átomos de carbono, ésteres graxos da seguinte fórmula: KCOOCH2L, em que KeL contém, in- dependentemente, de cerca de 15 a cerca de 21 átomos de carbono, sólido inorgânico insolúvel na composição de xampu, e misturas dos mesmos
O agente opacificante ou perolizante pode ser introduzido na composição de limpeza suave sob a forma de uma dispersão aquosa estabi- lizada pré-formada, como aquela disponível comercialmente junto a Cognis Corporation de Ambler, Pensilvania, sob o nome comercial "Euperlan PK- 3000". Esse material é uma combinação de diestearato de glicol (o diéster de etileno glicol e ácido esteárico), laureth-4 (Ch3(Ch2)IoCh2(OCh2Ch2)4Oh) e cocamido propil betaína, e pode estar presente a uma razão entre porcentagens, em peso, de cerca de 25 a cerca de 30: de cerca de 3 a cerca de 15: de cerca de 20 a cerca de 25, respecti- vamente.
As composições úteis à presente invenção podem, também, in- cluir qualquer dentre uma variedade de espessantes convencionais que não atendem aos requisitos especificados acima para serem considerados es- pessantes micelares. Os exemplos de espessantes convencionais adequa- dos incluem vários espessantes com pesos moleculares de mais que cerca de 100.000 gramas por mol, incluindo químicas como: hidróxi alquil celulose, alquil celulose, hidróxi alquil alquil celulose, gomas xantana e guar, gomas de succinoglicano e misturas dos mesmos.
Os exemplos de agentes espessantes apropriados incluem, não exclusivamente: mono ou diésteres de 1) polietileno glicol da fórmula: HO- (CH2CH2O)zH, em que ζ é um número inteiro de cerca de 3 a cerca de 200; e 2) ácidos graxos contendo de cerca de 16 a cerca de 22 átomos de carbo- no, ésteres de ácido graxo de polióis etoxilados, derivados etoxilados de mono e diésteres de ácidos graxos e glicerina, hidróxi alquil celulose, alquil celulose, hidróxi alquil alquil celulose, emulsões dilatáveis em álcali hidrofo- bicamente modificadas (EDAHs), uretanos etoxilados hidrofobicamente mo- dificados (RUEHs), gomas xantana e guar e misturas dos mesmos. Os es- pessantes preferenciais inclui éster de polietileno glicol e, com mais prefe- rência, diestearato PEG-150, que está disponível junto a Hallstar Company de Chicago, IL, sob o nome comercial "PEG 6000 DS". Qualquer um dentre uma variedade de condicionadores secun-
dários disponíveis, como os silicones voláteis que conferem atributos adicio- nais, como brilho aos cabelos, são adequados ao uso nessa invenção. O agente condicionador de silicone volátil tem um ponto de ebulição em pres- são atmosférica de menos que cerca de 220°C. O condicionador de silicone volátil pode estar presente em uma quantidade de cerca de 0% a cerca de 3%, por exemplo de cerca de 0,25% a cerca de 2,5%, ou de cerca de 0,5% a cerca de 1,0%, com base no peso total da composição. Exemplos de silico- nes voláteis adequados incluem, não exclusivamente, polidimetil siloxano, polidimetil ciclossiloxano, hexametil dissiloxano, fluidos de ciclometicona como polidimetil ciclossiloxano disponível comercialmente junto a Dow Cor- ning Corporation de Midland, Michigan, sob o nome comercial "DC-345", e misturas dos mesmos, e incluem, de preferência, fluidos de ciclometicona. Outros condicionadores secundários adequados incluem polímeros catiôni- cos, incluindo poliquaternários, goma guar catiônica, e similares. Qualquer um dentre uma variedade de umectantes disponíveis
comercialmente, os quais são capazes de fornecer hidratação e proprieda- des de condicionamento à composição para higiene pessoal, é adequado ao uso na presente invenção. O umectante pode estar presente em uma quan- tidade de cerca de 0% a cerca de 10%, por exemplo de cerca de 0,5% a cerca de 5%, ou de cerca de 0,5% a cerca de 3%, com base no peso da composição como um todo. Exemplos de umectantes adequados incluem, mas não se limitam a: 1) polióis líquidos solúveis em água, selecionados do grupo que compreende glicerina, propileno glicol, hexileno glicol, butileno glicol, dipropileno glicol, poligliceróis e misturas dos mesmos; 2) polialquileno glicol da seguinte fórmula: HO-(RnO)b-H, em que R" é um grupo alquileno que tem cerca de 2 a cerca de 3 átomos de carbono e b é um número inteiro de cerca de 2 a cerca de 10; 3) polietileno glicol éter de metil glicose de fór- mula Ch3-C6HioO5-(OCH2CH2)C-OH, onde c é um número inteiro de cerca de a cerca de 25; 4) uréia; e 5) misturas dos mesmos, sendo glicerina o u- mectante preferencial.
Exemplos de agentes quelantes adequados incluem aqueles que são capazes de proteger e conservar as composições dessa invenção. De preferência, o agente quelante é ácido etilenodiamina tetra-acético ("EDTA") e, com mais preferência, é EDTA tetrassódico, disponível comercialmente junto a Dow Chemical Company of Midland, Michigan, sob o nome comercial "Versene 100XL", e está presente em uma quantidade, com base no peso total da composição, de cerca de 0 a cerca de 0,5% ou de cerca de 0,05% a cerca de 0,25%.
Conservantes adequados incluem, por exemplo, parabenos es- pécies de amônio quaternário, fenóxi etanol, benzoatos, DMDM hidantoína, e estão presentes na composição em uma quantidade, com base no peso total da composição, de cerca de 0 a cerca de 1% ou de cerca de 0,05% a cerca de 0,5%.
O SAC, o espessante micelar opcional e o tensoativo monoméri- co opcional, bem como outros componentes opcionais da composição, po- dem ser combinados de acordo com a presente invenção por meio de quais- quer métodos convencionais para combinação de dois ou mais fluidos ou sólidos. Por exemplo, uma ou mais composições compreendendo, consistin- do essencialmente em, ou consistindo em pelo menos um SAC e uma ou mais composições compreendendo, consistindo essencialmente em, ou con- sistindo em água, tensoativo monomérico ou ingredientes adequados podem ser combinadas mediante derramamento, misturação, adição por gotejamen- to, pipetagem, bombeamento e similares, na outra ou com a outra, de uma das composições que compreende o tensoativo polimerizado, em qualquer ordem, com o uso de qualquer equipamento convencional como uma hélice mecanicamente agitada, uma pá e similares.
Os métodos da presente invenção podem compreender, adicio- nalmente, qualquer uma dentre uma variedade de etapas para misturação ou introdução de um ou mais dos componentes opcionais descritos anteri- ormente neste documento, com ou em uma composição compreendendo um SAC da presente invenção, seja antes ou depois da, ou simultaneamente à, etapa de combinação acima descrita. Embora em certas modalidades a or- dem de misturação não tenha importância crítica, em outras modalidades é preferencial pré-mesclar certos componentes, como a fragrância e o tensoa- tivo não iônico, antes da adição dos mesmos a uma composição compreen- dendo o tensoativo polimerizado.
O pH das presentes composições não têm importância crítica, mas pode estar em uma faixa que não facilite a irritação da pele, como de cerca de 4 a cerca de 7. A viscosidade da composição para cuidados pesso- ais não tem importância crítica, embora possa ser um creme, uma loção ou um gel espalhável. Em certas modalidades, a composição para cuidados pessoais tem uma viscosidade de cerca de 200 cPs a cerca de 10.000 cPs, como quando avaliada de acordo com o Teste de Viscosidade da Formula- ção, conforme descrito a seguir.
As composições podem ser transformadas em uma ampla varie- dade de tipos de produto que incluem, mas não se limitam a, sabonetes lí- quidos para limpeza, géis, bastões, aspersões, barras sólidas, xampus, pas- tas, espumas, pós, mousses, cremes para barbear, lenços de limpeza, em- plastros, esmaltes para unhas, bandagens para ferimentos e bandagens a- desivas, hidrogéis, filmes e maquiagens, como bases, rimeis e batons. Es- ses tipos de produto podem compreender vários tipos de veículos incluindo, mas não se limitando a, soluções, emulsões (por exemplo, microemulsões e nanoemulsões), géis e sólidos. Outros veículos incluem solventes, os quais podem incluir, mas não se limitam a, água, acetona, alcoóis, como isopropa- nol e etanol, etileno glicol, glicerina, dimetil formamida, tetraidrofurano, dime- til sulfóxido, sorbitol e éteres e ésteres de sorbitol. Em uma modalidade da invenção, a água e os alcoóis são os veículos preferenciais. Outros veículos podem ser formulados por aqueles versados na técnica.
As composições úteis à presente invenção podem incluir formu- lações adequadas para administração aos tecidos-alvo, como pele humana. Em uma modalidade, a composição compreende um copolímero anfifílico super-hidrofílico e um veículo, de preferência um veículo cosmeticamente aceitável. Para uso na presente invenção, o termo "veículo cosmeticamente aceitável" significa um veículo que é adequado ao uso em contato com a pele sem indevida toxicidade, incompatibilidade, instabilidade, irritação, res- posta alérgica e similares. As composições úteis podem ser formuladas co- mo soluções. As soluções incluem tipicamente um solvente orgânico ou a- quoso (por exemplo, de cerca de 50% a cerca de 99,99% ou de cerca de 90% a cerca de 99% de um solvente orgânico ou aquoso cosmeticamente adequado). Exemplos de solventes orgânicos adequados incluem: poliglice- róis, propileno glicol, polietileno glicol (200, 600), polipropileno glicol (425, 2025), glicerol, 1,2,4-butanotriol, ésteres de sorbitol, 1,2,6-hexanotriol, etanol e misturas dos mesmos. Em certas modalidades preferenciais, as composi- ções da presente invenção são soluções aquosas compreendendo de cerca de 50% a cerca de 99%, em peso, de água. De acordo com certas modalidades, as composições de uso tó-
pico úteis à presente invenção podem ser formuladas como uma solução compreendendo um emoliente. Tais composições contêm, de preferência, de cerca de 2% a cerca de 50% de um emoliente(s). Para uso na presente in- venção, o termo "emolientes" refere-se a materiais usados para a prevenção ou alívio de ressecamento, bem como para a proteção da pele. Uma ampla variedade de emolientes adequados é conhecida, e pode ser usada na pre- sente invenção. Numerosos exemplos de materiais adequados estão conti- dos em Sagarin, Cosmetics1 Science and Technology, 2a. Edição, Volume 1, páginas 32-43 (1972), e em International Cosmetic Ingredient Dictionary and Handbook, editores Wenninger e McEwen, páginas 1656-61, 1626, e 1654- 55 (The Cosmetic, Toiletry, and Fragrance Assoc., Washington, DC1 7. sup. a Edição, 1997) (deste ponto em diante no presente documento, denominado "ICI Handbook"). Uma loção pode ser produzida a partir de uma solução. As loções tipicamente contêm de cerca de 1 % a cerca de 20% (por exemplo, de cerca de 5% a cerca de 10%) de um ou mais emolientes, e de cerca de 50% a cerca de 90% (por exemplo, de cerca de 60% a cerca de 80%) de água. As presentes composições podem ser composições de fase va-
riável mas são, de preferência, soluções aquosas ou, de outro modo, inclu- em uma fase aquosa externa (por exemplo, a fase aquosa é a fase mais ex- terna da composição). Desse modo, as composições da presente invenção podem ser formuladas para serem emulsões de óleo em água que são está- veis durante o armazenamento, pelo fato de que a emulsão não perde a es- tabilidade de fase nem se "quebra" quando mantida sob condições-padrão (22 graus Celsius, 50% de umidade relativa) durante uma semana ou mais após ter sido produzida.
Em certas modalidades, as composições produzidas através da presente invenção são, de preferência, usadas como ou em produtos para cuidados pessoais destinados ao tratamento ou limpeza de pelo menos uma porção do corpo humano. Exemplos de determinados produtos preferenciais para cuidados pessoais incluem vários produtos adequados para a aplicação a pele, cabelos, boca e/ou região perineal do corpo, como xampus, sabone- tes líquidos para as mãos, face e/ou corpo, aditivos de banho, géis, loções, cremes e similares. Conforme discutido acima, as requerentes descobriram, inesperadamente, que os presentes métodos resultam em produtos para cuidados pessoais que apresentam irritação reduzida à pele e/ou aos olhos e, em certas modalidades, uma ou mais propriedades desejáveis, como ca- racterísticas de formação rápida de espuma, reologia e funcionalidade, mesmo com altas concentrações de tensoativo. Esses produtos podem in- cluir, também, um substrato sobre o qual uma composição é aplicada para uso no corpo. Os exemplos de substratos adequados incluem um lenço, um pompom, uma esponja e similares, bem como artigos absorventes, como uma bandagem, um absorvente higiênico, um tampão e similares.
A presente invenção apresenta métodos de tratamento e/ou Iim- peza do corpo humano que compreendem contatar pelo menos uma porção do corpo com uma composição da presente invenção. Determinados méto- dos preferenciais compreendem contatar a pele de mamíferos, cabelos e/ou região vaginal com uma composição da presente invenção para limpar essa região e/ou tratar essa região de acordo com qualquer uma dentre uma vari- edade de condições incluindo, mas não se limitando a, acne, rugas, dermati- te, secura, dores musculares, prurido, e similares. Qualquer dentre uma va- riedade de ativos ou agentes de benefício conhecidos na técnica para trata- mento dessas condições pode ser usado na presente invenção.
O termo "agente de benefício" significa um elemento, um íon, um composto {por exemplo, um composto sintético ou um composto isolado de uma fonte natural), ou outra porção química em estado sólido (por exemplo, um particulado), líquido ou gasoso, e compostos que tenham um efeito cos- mético ou terapêutico sobre a pele.
As composições da presente invenção podem incluir, também, um ou mais agentes de benefício ou sais farmaceuticamente aceitáveis, e/ou ésteres dos mesmos, sendo os agentes de benefício geralmente capazes de interagir com a pele para proporcionar um benefício à mesma. Para uso na presente invenção, o termo "agente de benefício" inclui qualquer ingrediente ativo, como um ingrediente cosmético ou farmacêutico, que se destine a ser aplicado em e/ou sobre a pele, em um ponto desejado.
Os agentes de benefício úteis à presente invenção podem ser categorizados de acordo com seu benefício terapêutico ou seu modo de a- ção postulado. Entretanto, deve-se compreender que, em algumas circuns- tâncias, os agentes de benefício úteis à presente invenção podem ser que forneçam mais de um benefício terapêutico, ou operem por meio de mais de um modo de ação. Portanto, as classificações específicas aqui fornecidas são feitas por uma questão de conveniência e não se destinam a limitar os agentes de benefício à aplicação específica mencionada.
Exemplos de agentes de benefício adequados incluem aqueles que oferecem benefícios à pele incluindo, mas não se limitando a, agentes de despigmentação, refletores, aminoácidos e seus derivados, agentes mi- crobicidas, inibidores de alergias, agentes antiacne, agentes antienvelheci- mento, agentes antirrugas, antissépticos, analgésicos, agentes controladores de brilho, antipruríticos, anestésicos locais, agentes antiqueda de cabelos, agentes promotores do crescimento de cabelos, agentes inibidores do cres- cimento de cabelos, anti-histamínicos, anti-infecciosos, agentes anti- inflamatórios, anticolinérgicos, vasoconstritores, vasodilatadores, promotores da cura de ferimentos, peptídeos, polipeptídeos e proteínas, desodorantes e antiperspirantes, agentes medicamentosos, agentes firmadores da pele, vi- taminas, agentes clareadores da pele, agentes escurecedores da pele, anti- fúngicos, agentes depilatórios, contrairritantes, tratamento para hemorroidas, inseticidas, enzimas para esfoliação ou outros benefícios funcionais, inibido- res de enzimas, produtos para sumagre venenoso, produtos para carvalho venenoso, produtos para queimaduras, agentes antibrotoeja de fralda, agen- tes para miliária, vitaminas, extratos herbais, vitamina A e seus derivados, flavonoides, elementos sensoriais, antioxidantes, clareadores capilares, fil- tros solares, agentes antiedema, acentuadores de neocolágeno, polímeros formadores de filme, agentes quelantes, agentes anticaspa/dermatite sebor- reica/psoríase, queratolíticos e misturas dos mesmos.
Os métodos de limpeza da presente invenção podem compre- ender adicionalmente qualquer uma dentre uma variedade de etapas opcio- nais adicionais associadas convencionalmente à limpeza dos cabelos e pele incluindo, por exemplo, etapas de enxague, ensaboamento, e similares.
Conforme observado acima, os SACs da presente invenção são particularmente vantajosos em aplicações para cuidados com a saúde. En- tretanto, os SACs também podem ser usados em aplicações não destinadas aos cuidados com a saúde, por exemplo em usos industriais. Alguns exem- plos não limitadores dessas aplicações incluem aplicações detergentes, apli- cações anti-sedimentação, como para lavadoras de pratos automáticas, e- mulsificação de óleos e alcatrões, reforço de espuma para redução da den- sidade e aeração de materiais porosos, limpeza de tecidos ou superfícies industriais, como um modificador de tensão superficial para aplicações em revestimentos, formação de espuma e/ou limpeza para aplicações que exi- gem componentes biodegradáveis e similares.
Em modalidades da invenção compreendendo composições que incluem os SACs da presente invenção, as composições podem incluir mate- rial funcional para otimizar o desempenho em cada aplicação específica. Alguns exemplos desses materiais funcionais são: tensoativos, polímeros antissedimentação, agentes quelantes, modificadores de viscosidade, antio- xidantes, estabilizantes coloidais e polímeros antirredeposição. Os SACs da presente invenção podem, também, ser usados para reduzir a densidade de um artigo sólido e oferecer porosidade dentro do mesmo, sendo que nestas aplicações o SAC será usado em conjunto com um material estrutural. Esses materiais estruturais podem incluir carvão vegetal ativado, materiais absor- ventes como ácido poliacrílico, materiais estruturais como celulose, álcool polivinílico, poliestireno e poliacrilatos e copolímeros dos mesmos. A lista acima ilustra os usos amplos de um SAC estabilizante de espuma, e não se destinam a limitar o escopo da presente invenção. Exemplos
Exemplos
Os testes de Análise de Formato de Gota ("DSA"), Dispersão Dinâmica de Luz ("DLS"), Espuma do Polímero, Espuma da Formulação, Viscosidade da Solução, Espuma da Formulação Rápida e Viscosidade da Formulação, apresentados a seguir, são usados nos presentes métodos e nos Exemplos a seguir. Em particular, conforme descrito acima, o teste de DSA é usado para determinar o grau ao qual o material polimérico (por e- xemplo, um SAC) em uma composição reduz a tensão superficial, de acordo com a presente invenção, sendo que o Teste de DLS, o Teste de Espuma do Polímero e a Viscosidade da Solução podem ser usados para determinar a adequação de um SAC específico para obter irritação reduzida e alta forma- ção de espuma, e sendo que os testes de geração rápida de espuma da formulação e de viscosidade da formulação podem ser usados para determi- nar o grau ao qual uma determinada composição pode gerar alta quantidade de espuma, e/ou proporcionar uma viscosidade benéfica, o que é freqüen- temente desejável para composições de limpeza.
Exceto onde indicado em contrário, as quantidades de ingredien- tes nas composições de Exemplo e Comparativas mencionadas nas Tabelas são expressas em porcentagem, em peso, do ingrediente com base na com- posição total.
Teste da análise de formato de gota ("Teste de DSA")
A redução da tensão superficial dinâmica é determinada através do Teste de DSA. A Análise de Formato de Gota (DSA, também conhecida como Método de Gota Pendente ou DPPDM) é um método bem conhecido para medição da tensão estática interfacial ou superficial (γ) como uma fun- ção do tempo. A tensão superficial medida por DSA é determinada mediante o ajuste do formato da gota pendente (capturado em uma imagem de vídeo) à equação de Young-Laplace, que relaciona a tensão interfacial ao formato da gota. A equação de Laplace é a condição de equilíbrio mecânico para dois fluidos homogêneos separados por uma interface (Handbook of Applied Surface and Colloid Chemistry, Volume 2; Holmberg, K., Editor; John Wiley & Sons: Chicester, Reino Unido, 2002, páginas 222-223). A mesma relaciona a diferença de pressão através de uma interface curva à tensão superficial e à curvatura da interface:
rI 1 Λ
+
r
\Rl R2 J
= AP (1)
em que Ri e R2 são os dois raios de curvatura principais, e ΔΡ é a diferença de pressão de um lado a outro da interface. Na ausência de quaisquer forças externas além da gravidade (g), AP pode ser expresso co- mo uma função linear da elevação:
AP = AP0+(Ap)gz (2)
em que AP0 é a diferença de pressão em um plano de referên- cia, e ζ é a coordenada vertical da gota, medida a partir do plano de referên- cia. Assim, para um dado valor de γ, o formato de uma gota pode ser deter- minado (vide Lahooti S., dei Rio O.I., Cheng P., Neumann A.W. em Axisym- metríc Drop Shape Analysis (ADSA), Neumann A.W., Spelt J.K., Editores, New York, EUA: Mareei Dekker Inc., 1996, Capítulo 10; Hoorfar M., Neu- mann, A.W. Adv. Coll. and Interface Sci., 2006, 121(1-3), 25-49.).
As soluções para a determinação da tensão superficial foram preparadas conforme apresentado a seguir: uma amostra de polímero (1.150 mg de sólidos ativos) é diluída em água desionizada Millipore-Q (200 ml_) em um frasco de vidro lavado em ácido e dotado de tampão de vidro. Essa solução de estoque é misturada mediante agitação manual durante cinco minutos e, então, deixada em repouso de um dia para outro. Uma diluição (1/4) da solução de estoque é preparada mediante diluição adicional da so- lução de estoque com água Millipore-Q em recipiente de vidro lavado em ácido, sendo essa amostra usada para análise DSA.
As amostras são analisadas com o uso de um instrumento DSA 100 (Krüss GmbH, Hamburg, Alemanha) operando a 25,0°C. A gota foi mo- nitorada ao longo de 120 segundos, sendo capturadas imagens aproxima- damente a cada 0,16 segundo durante os primeiros 10 segundos, a cada 0,5 segundo durante os 50 segundos seguintes, e a cada segundo durante os últimos 60 segundos. Todas as imagens capturadas são analisadas para determinar a tensão superficial em cada período. Os valores de tensão su- perficial são calculados usando a Análise de Formato de Gota para Win- dows® (Krüss GmbH, Hamburg, Alemanha). A redução dinâmica da tensão superficial é relatada como o tempo, em segundos, necessário para reduzir a tensão superficial da solução de teste até 55 mN/m, fY= 55. Os valores relata- dos de íY=55 são a média de três passagens de medição individuais.
Teste de viscosidade da solução:
As viscosidades da solução das soluções de material para teste (por exemplo, SACs) a 2%, em peso, em água Dl foram conduzidas em um reômetro de tensão controlada (AR-2000, TA Instruments Ltd., de New Cas- tle, DE, EUA). Varreduras de tensão de cisalhamento com regime perma- nente foram realizadas a 25,0 ± 0,1 °C, usando uma geometria Couette de parede dupla. A captura e análise de dados foi realizada com o software Rheology Advantage v4.1.10 (TA Instruments Ltd., de New Castle, DE, EU- A). As viscosidades aparentes sob cisalhamento zero para fluidos Newtonia- nos são registradas como a média dos valores de viscosidade obtidos ao longo de uma faixa de tensões de cisalhamento (0,02 a 1,0 Pa). Para fluidos pseudoplásticos (aqueles cuja viscosidade diminui sob cisalhamento), as viscosidades aparentes sob cisalhamento zero foram calculadas através do ajuste dos dados da varredura de tensão de cisalhamento a um modelo de viscosidade Ellis.
Teste de espuma do polímero: O Teste de Espuma do Polímero, apresentado a seguir, foi reali-
zado em vários materiais de teste (por exemplo, tensoativo polimerizado) para determinar o volume da espuma após agitação, de acordo com a pre- sente invenção. O Teste de Espuma do Polímero é realizado da seguinte forma: uma solução do material de teste (1.000 mL de uma solução a 0,5%, em peso) é primeiro preparada de acordo com o procedimento exposto a seguir: 900 g de água desionizada (Dl) são carregados em um béquer de vidro com dimensões adequadas, equipado com um agitador mecânico e uma placa quente. Sob misturação a velocidades entre baixa e média e a- quecimento de 75 a 80°C, a amostra de polímero (5,0 g de sólidos ativos) é lentamente adicionada ao béquer. A solução de polímero é deixada misturar a 75-80°C durante 15 minutos, ou até que o polímeros esteja completamente dissolvido, quando então o aquecimento é interrompido e a solução é deixa- da começar a resfriar até a temperatura ambiente. Quando a temperatura do lote cai abaixo de 40°C, DMDM hidantoína (3,0 g de uma solução a 55%, em peso, disponível comercialmente sob o nome Glydantjunto a Lonza) e EDTA tetrassódico (5,0 g de uma solução a 50%, em peso, disponível comercial- mente sob o nome Versene XL junto a Dow Chemical) são adicionados à solução. O pH da solução é ajustado para pH = 7,0 ± 0,2 com o uso de 20%, em peso, de solução de hidróxido de sódio e/ou 20%, em peso, de solução de ácido cítrico, seguido da adição de água Dl em q.s. para 100%, em peso. A solução de polímero é deixada resfriar naturalmente até a temperatura ambiente, e armazenada em uma jarra de vidro lacrada até que esteja pron- ta para uso. Para determinar o Máximo Volume da Espuma, a solução de polímero (1.000 mL) foi adicionada ao tanque de amostra de um equipamen- to para teste de espuma Sita R-2000 (disponível comercialmente junto a Fu- ture Digital Scientific, Co., Bethpage, NY, EUA). Os parâmetros de teste fo- ram ajustados para repetir três passagens (contagem de série = 3) com ta- manho de amostra de 250 ml (volume de preenchimento = 250 ml) com tre- ze ciclos de agitação (contagem de agitação = 13) para um tempo de agita- ção de 15 segundos por ciclo (tempo de agitação =15 segundos) com o ro- tor girando a 1.200 RPM (revolução = 1.200) e com a temperatura ajustada para 30°C ± 2°C. Os dados sobre Volume da Espuma foram coletados ao final de cada ciclo de agitação, determinando-se a média e o desvio padrão das três passagens. Foi registrado o Máximo Volume de Espuma para cada Exemplo, como o valor após o décimo-terceiro ciclo de agitação.
Teste de espuma da formulação:
O Teste de Espuma da Formulação, apresentado a seguir, foi realizado com várias composições para cuidados pessoais, para determinar o volume de espuma após agitação, de acordo com a presente invenção. Primeiro, uma solução da composição de teste é preparada em água da re- de pública simulada. Para representar o teor de dureza da água da rede pú- blica, 0,36 g de cloreto de cálcio são dissolvidos em 995 g de água Dl. Cinco (5,0) gramas de composição de teste são, então, adicionados a essa solu- ção e misturados até obter-se homogeneidade. Para determinar o Volume de Espuma da Formulação, a composição (1.000 mL) foi adicionada ao tan- que de amostra de um equipamento para teste de espuma Sita R-2000 (dis- ponível comercialmente junto a Future Digital Scientific, Co., Bethpage, NY). Os parâmetros de teste foram ajustados para repetir três passagens (conta- gem de série = 3) com tamanho de amostra de 250 ml (volume de preen- chimento = 250 ml) com treze ciclos de agitação (contagem de agitação = 13) para um tempo de agitação de 15 segundos por ciclo (tempo de agitação = 15 segundos) com o rotor girando a 1.200 RPM (revolução = 1.200) e com a temperatura ajustada para 30°C ± 2°C. Os dados sobre Volume da espu- ma foram coletados ao final de cada ciclo de agitação, determinando-se a média e o desvio padrão das três passagens. Foi registrada a Espuma da Formulação para cada Exemplo, como o valor após o décimo-terceiro ciclo de agitação.
Teste de Dispersão Dinâmica de Luz ("Teste DLS"):
A dispersão dinâmica de luz (DLS, também conhecida como es- pectroscopia de correlação de fótons, ou PCS) é um método bem conhecido para determinação do tamanho médio da micela (medido como diâmetro hidrodinâmico, dH) e da distribuição de tamanho da micela (uma explicação abrangente da técnica pode ser encontrada no método de teste I- SOI3321:1996(E)). O tamanho hidrodinâmico medido por DLS é definido como o tamanho de uma esfera rígida hipotética que se difunde da mesma forma que a partícula sendo medida. Na prática, as espécies micelares são espécies dinâmicas (revolução) solvatadas, que podem ter um formato iso- trópico (esférico) ou anisotrópico (por exemplo, elipsoidal ou cilíndrico). Por causa disso, o diâmetro calculado a partir das propriedades de difusão da micela será um indicador do tamanho aparente da partícula dinâmica hidra- tada/solvatada, daí a terminologia "diâmetro hidrodinâmico". As soluções micelares para determinação de micela dH são preparadas diluindo-se as composições a 3,0% de sua concentração original com água desionizada filtrada a 0,1 pm, obtida de um sistema de filtração Millipore-Q. (A diluição- alvo de 3,0% é escolhida por estar dentro da faixa de concentração típica de 1,0% a 10% de diluição, que é encontrada durante o uso de composições com enxágue para cuidados pessoais. A diluição-alvo também está dentro da faixa de diluições empregada no Teste de espuma do polímero.) As a- mostras são agitadas em um misturador de vórtice a 1.000 rpm durante um mínimo de cinco minutos e, então, deixadas em repouso de um dia para ou- tro, antes da análise. As amostras são passadas através de um filtro para seringa Ana top-PIus de 0,2 pm para dentro de cadinhos descartáveis em acrílico isento de poeira, e lacradas.
As amostras são analisadas com o uso de um instrumento Zeta- sizer Nano ZS DLS (Malvern Instruments, Inc., Southborough, MA) operando a 25,0 °C. As amostras precisam produzir uma taxa de contagem mínima de 100.000 contagens por segundo (cps) para determinar com precisão o dH da micela e a distribuição de tamanho da micela. Para amostras com taxas de contagem abaixo desse mínimo, a concentração da amostra pode ser gra- dualmente aumentada (isto é, menos diluída) até que seja obtida a taxa de contagem mínima ou, em alguns casos, a amostra pode ser analisada em sua forma pura. Os valores para o dH da micela e a distribuição de tamanho da micela são calculados com o uso do pacote de software Dispersion Tech- nology Software (DTS) v4.10 (Malvern Instruments Inc., Southborough, MA, EUA), o qual calcula a média Z do dH da micela de acordo com o método de teste IS013321. Os valores da média de c/h da micela são relatados aqui como a média Z do dH da micela. Os valores relatados do dH da micela são a média de três passagens de medição individuais. A distribuição de intensi- dade do tamanho da micela, calculada pelo software DTS, é usada para cal- cular a fração de micelas com valores de dH abaixo de um dado limite de tamanho.
Os aditivos que exibem valores relativamente altos de dH (isto é, maiores que cerca de 200 nm) em comparação às espécies micelares, por exemplo modificadores de reologia poliméricos de alto peso molecular, con- dicionadores poliméricos, opacificantes particulados, (micro)emulsões de emolientes hidrofóbicos e (micro)emulsões de silicone, entre outros, são ro- tineiramente adicionados a composições para cuidados pessoais que com- preendem espécies micelares. Para os versados na técnica de DLS, fica e- vidente que esses materiais não micelares exibirão intensidades de disper- são de luz que são ordens de magnitude maiores que as espécies micelares relativamente menores presentes na amostra diluída. A intensidade de dis- persão desses materiais ofuscará o sinal de dispersão das espécies micela- res, interferindo assim na determinação precisa do dH da micela. Tipicamen- te, esse tipo de interferência levará a um valor medido erroneamente alto para o dH da micela. Para evitar essa interferência, é da máxima preferência medir o dn da micela da composição na ausência de aditivos que exibam valores de dH maiores que cerca de 200 nm. Os versados na técnica de DLS reconhecerão que aditivos com valores altos de dn precisam ser separados da amostra por meio de filtração ou ultracentrifugação, antes da determina- ção do d» da micela na amostra. Alternativamente, pode também ser empre- gada uma análise de ordem mais alta dos dados de DLS com o uso do paco- te Dispersion Technology Software v4.10 para se obter uma resolução otimi- zada e caracterizar adequadamente o dH da micela na presença de espécies dispersantes não micelares.
De acordo com a descrição acima, e conforme mostrado mais adiante nos Exemplos, o "% de PMOD" e a "média PMODz" associados a um material para teste (por exemplo, tensoativo polimerizado) são calcula- dos preparando-se uma composição-modelo que compreende cerca de 4,8%, em peso ativo, do material de teste, 0,3%, em peso, de uma combina- ção de metil (e) propil (e) etil parabeno sódico (como o produto disponível comercialmente sob o nome Nipasept Sodium), 0,25%, em peso, de EDTA tetrassódico (como Versene 100 XL), com q.s. de água e usando o teste de DLS para medir a fração de micelas com um dH menor que 9 nm na compo- sição-modelo resultante (% de PMOD), bem como a média ζ do dH da mice- la associada ao mesmo (média PMODz). As requerentes reconheceram que, em certas modalidades, o material de teste pode ser incompatível com a composição-modelo acima descrita. Portanto, se, e somente se, a formula- ção da composição-modelo supracitada resultar em duas fases líquidas se- paradas e/ou na precipitação do tensoativo polimérico, o procedimento para obter % de PMOD e média PMODz compreende produzir uma composição compreendendo cerca de 4,8%, em peso ativo, do material de teste, 0,5%, em peso, de benzoato de sódio, 0,25%, em peso, de EDTA tetrassódico (como Versene 100 XL), com q.s. de ácido cítrico para obter-se um pH de 4,8 ± 0,2, com q.s. de água, e com o uso do teste de DLS para medir a fra- ção de micelas com um dH menor que 9 nm na composição-modelo resultan- te (PMOD%), bem como a média ζ do dH da micela associada ao mesmo (média PMODz).
Teste de viscosidade da formulação:
O Teste de Viscosidade, apresentado a seguir, foi realizado com várias composições para cuidados pessoais, para determinar a viscosidade, de acordo com a presente invenção. As viscosidades das formulações para teste foram medidas a 25°C com o uso de um viscosímetro Brookfield DV-I+ (Brookfield Engineering Laboratories, Inc. Middleboro, Massachusetts, EUA). Os parâmetros de medição são selecionados de modo a garantir que a "% de torque" esteja entre 40% e 60% no viscosímetro. Os parâmetros de ope- ração típicos são fuso n° S62 operando a seis rpm. O versado na técnica reconhecerá que, para acomodar amostras com viscosidades mais altas, pode ser necessário alterar a seleção de fuso ou a velocidade de operação para permitir uma medição da viscosidade. Teste de formulação rápida de espuma:
O Teste de Formulação Rápida de Espuma, apresentado a se- guir, foi realizado com várias composições para cuidados pessoais, para de- terminar o volume de espuma como função da agitação, de acordo com a presente invenção. Ao fundo de um cilindro de misturação de vidro Pyrex graduado de 500 ml_, limpo e seco, foram carregados 50 g de formulação de teste. A água desionizada (50 g) foi, então, vertida lenta e cuidadosamente pelo lado do frasco, tendo-se o cuidado de evitar a mistura com a formulação de teste, de modo a formar uma camada separada de água por cima da for- mulação de teste. O cilindro foi dotado de um tampão preso com Parafilm e, então, foi montado no conjunto Rotator Vertical de uma Máquina para Es- puma Gaum (Gaum Inc., Robbinsville, NJ, EUA). O cilindro foi girado a uma velocidade de ciclo n° 30 por um total de 20 ciclo. O volume da espuma foi registrado com intervalos de dois ciclos mediante interrupção da rotação e leitura do volume da espuma no cilindro graduado. A altura da espuma foi medida no nível em que as bolhas da espuma são densas o suficiente para tornar opaco o cilindro graduado. O Valor de Formulação Rápida de Espuma foi relatado como a média de duas passagens individuais. A Taxa de Gera- ção de Espuma, FGR, foi calculada plotando-se o Valor de geração rápida de espuma da formulação como uma função do ciclo de agitação (de 2 a 20 ciclos) e ajustando-se os dados a uma função de linha reta. O FGR é o coe- ficiente angular do ajuste linear resultante.
Exemplos E1 a E6 e Exemplos Comparativos C1 a C3: Prepara- ção de tensoativos polimerizados
Foram preparados os seguintes tensoativos polimerizados, E-
xemplos inventivos E1 a E6 e Exemplos comparativos C1 a C3. Tabela 1
Exem- plo Descrição n° total de RUs ("DP") % em mol de ARU n° médio de ARU (a) n° médio de SRU (s) C1 PA-18 hidrolisado (copolíme- ro de octadeceno/MA) 50 100 50 0 C2 PA-14 hidrolisado (copolíme- ro de tetradeceno/MA) 50 100 50 0 C3 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidróxi etil celulose) 1204 1,0 12,0 1192 E1 dodecenil succinato de dex- trina de tapioca sódica 39 7,7 3,0 36 E2 dodecenil succinato de dex- trina de tapioca sódica 35 6,3 2,2 33 E3 dodecenil succinato de dex- trina de tapioca sódica 37 5,8 2,1 35 E4 dodecenil succinato de dex- trina de batata sódica 43 3,3 1,4 42 E5 dodecenil succinato de dex- trina de batata sódica 33 3,0 1,0 32 E6 dodecenil succinato de dex- trina de batata sódica 33 5,0 1,7 31
Os tensoativos polimerizados mencionados na Tabela 1 foram
preparados conforme apresentado a seguir: PA-18, hidrolisado, do Exemplo comparativo C1 foi obtido mediante uma reação entre um copolímero alter- nado a 1:1 de 1-octadeceno e anidrido maleico (PA-18 de baixa viscosidade e baixo grau de cor, disponível comercialmente junto à Chevron Phillips Chemical, LLC) com hidróxido de sódio em solução aquosa, para produzir um copolímero de octadeceno/MA que tem uma média de cerca de 50 uni- dades de repetição anfifílicas com base na média ponderai, uma fração mo- Iar de unidades de repetição anfifílicas de cerca de 100% e um grupo hidro- fóbico de C16 dentro da unidade de repetição anfifílica. PA-14, hidrolisado, do Exemplo comparativo C2 foi obtido medi- ante uma reação entre um copolímero alternado a 1:1 de 1-tetradeceno e anidrido maleico (PA-14) com hidróxido de sódio em solução aquosa, para produzir um copolímero de tetradeceno/MA que tem uma média ponderai de cerca de 50 unidades de repetição anfifílica, uma fração molar de unidades de repetição anfifílica de cerca de 100% e um grupos hidrofóbico de C12 dentro da unidade de repetição anfifílica.
A cetil hidróxi etil celulose do Exemplo Comparativo 3 foi obtida junto a Hercules, Inc. de Wilmington, Delaware, sob o nome NATROSOL Plus CS 330.
O dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica, dos Exem- plos Inventivos E1 a E3, foi preparado por meio do processo descrito abaixo.
Um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada foi carregado com 250 g de água. Ao frasco, adicionou-se dextrina de amido de tapioca seca com baixo peso molecular (125 g), e o pH foi ajustado para um pH de 2 com ácido (ácido clorídrico: água em uma mis- tura a 3:1). A mistura de reação foi, então, carregada com o anidrido reativo (anidrido dodecenil succínico, 12,5 g) e misturada em alta velocidade duran- te um minuto. O vaso de reação foi, então, colocado em um banho em tem- peratura constante de 40°C durante o tempo de reação restante. O pH da mistura foi ajustado para 8,5 com o uso de uma solução aquosa de hidróxido de sódio, sendo mantido constante em 8,5 durante 21 horas. Após esse tempo, a reação foi resfriada e o pH foi ajustado para 7 com o uso de ácido (ácido clorídrico: água em uma mistura a 3:1). O Dodecenil succinato de Dextrina de Batata Sódica dos Exem-
plos Inventivos E4 a E6 foi preparado por meio de um processo similar àque- le descrito acima para o dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica, exceto pelo fato de que o frasco foi carregado com 600 g de água, foram adicionados 300 g de um amido de batata de baixo peso molecular, e a mis- tura de reação foi carregada com 23 gramas de anidrido de dodecenil succí- nico. A caracterização de ARU, SRU e DP para esses exemplos inventivos é mostrada na Tabela 1, acima. Uma estrutura química representativa dos dodecenil succinatos de dextrina sódica da invenção é mostrada acima no relatório descritivo, sob a Subclasse (B) dos SACs representativos.
Comparação entre tensoativos polimerizados: Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os Exemplos de C1 a C3 e de E1 a E6 foram testados quanto à redução dinâmica da tensão superficial, de acordo com o Teste de DSA, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 2:
Tabela 2
Exemplo Descrição t γ=55 C1 PA-18 hidrolisado (copolímero de octadeceno/MA) >120 C2 PA-14 hidrolisado (copolímero de tetradeceno/MA) >120 C3 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidróxi etil celulose) >120 E1 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 35,3 E2 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 3,7 E3 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica <1,0 E4 dodecenil succinato de dextrina de batata sódica 43,0 E5 dodecenil succinato de dextrina de batata sódica 12,7 E6 dodecenil succinato de dextrina de batata sódica 25,2
Conforme visto na Tabela 2, a redução da tensão superficial di-
nâmica, especificamente íY=55, associada aos exemplos comparativos C1 a C3, é maior que 120 segundos. O fY=55 para os exemplos inventivos E1 a E6 é menor que um quarto daquele para os exemplos comparativos, indicando que os SACs úteis à presente invenção são capazes de oferecer uma espu- ma de rápido desenvolvimento.
Comparação entre tensoativos polimerizados: Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os Exemplos C1 a C3 e E1 a E6 foram testados em relação à viscosidade da solução, de acordo com o Teste de viscosidade da solução, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 3: Tabela 3
Exemplo Descrição Viscosidade da solução (cP) C1 PA-18 hidrolisado (copolímero de octadece- no/MA) 0,85 C2 PA-14 hidrolisado (copolímero de tetradece- no/MA) 0,84 C3 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidróxi etil celulo- se) 8227 E1 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 0,91 E2 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 0,91 E3 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 0,90 E4 dodecenil succinato de dextrina de batata só- dica 0,95 E5 dodecenil succinato de dextrina de batata só- dica 0,94 E6 dodecenil succinato de dextrina de batata só- dica 0,92
Conforme visto na Tabela 3, a Viscosidade da Solução associa-
da aos Exemplos inventivos E1 a E6 é, para todos os exemplos testada, a- baixo de 1 cP. O tensoativo polimerizado do Exemplo comparativo C3, po- rém, causa um aumento dramático na viscosidade da solução, o que pode torná-lo inadequado para agentes de limpeza formadores de espuma.
Comparação entre tensoativos polimerizados: Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os Exemplos C1 a C3 e E1 a E6 foram testados em relação à espuma, de acordo com o Teste de Espumas de Polímero, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 4: Tabela 4
Exemplo Descrição Máximo volume da espuma (mL) C1 PA-18 hidrolisado (copolímero de octadece- no/MA) 87 C2 PA-14 hidrolisado (copolímero de tetradece- no/MA) 59 C3 Natrosol Plus CS 330 (cetil hidróxi etil celulo- se) 402 E1 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 718 E2 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 745 E3 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 734 E4 dodecenil succinato de dextrina de batata só- dica 469 E5 dodecenil succinato de dextrina de batata só- dica 452 E6 dodecenil succinato de dextrina de batata só- dica 773
Conforme visto na Tabela 4, o Volume da Espuma conforme de-
terminado pelo Teste de Espuma de Polímero para os Exemplos inventivos E1 a E6 é maior que 100 mL, enquanto para os Exemplos comparativos C1 e C2 o mesmo é consideravelmente mais baixo. Pode-se observar, também, que as composições que incluem SACs também são capazes de proporcio- nar um alto teor de espuma, apesar da ausência de tensoativo monomérico. O volume da espuma mostrado por C1 e C2 pode, durante o uso, resultar na necessidade de se adicionar agentes formadores de espuma adicionais, de modo a atender aos requisitos de formação de espuma do usuário final. Isso pode causar um indesejável aumento nos custos de matéria-prima.
Exemplos de E7 a E12 e Exemplos comparativos de C4 a C5: Preparação de composições-modelo para Teste de dispersão dinâmica de
luz
As composições-modelo dos Exemplos Inventivos E7 a E12, bem como dos Exemplos Comparativos C4 e C5, foram preparadas para a realização do teste de DLS. As composições-modelo foram preparadas mis- turando-se separadamente os tensoativos polimerizados específicos mos- trados acima e outros ingredientes, conforme exposto a seguir: Adicionou-se água (cerca de 50,0 partes) a um béquer dotado de um agitador mecânico e uma placa quente. O metil parabeno sódico (e) o propil parabeno sódico (e) o etil parabeno sódico (Nipasept Sodium, Clariant Corp.) em pó foram adi- cionados e misturados até estarem dissolvidos. O tensoativo polimerizado foi, então, adicionado sob uma baixa velocidade de agitação, para evitar a aeração. O EDTA tetrassódico (Versene XL, Dow Chemical) foi adicionado, e a misturação continuou. Foi aplicado calor (não mais que 60 °C), se ne- cessário, para se obter uma solução uniforme. O lote foi deixado resfriar na- turalmente até 25 °C, se necessário, enquanto a misturação continuava em velocidade média. O pH foi ajustado para 7,0 ± 0,2 com o uso de ácido cítri- co ou solução de hidróxido de sódio. Foi adicionada água até q.s. para 100%. As composições-modelo são mostradas na Tabela 5, abaixo:
Tabela 5
Tensoativo polimerizado Nome INCI C4 C5 E7 E8 E9 E10 E11 E12 C1 Copolímero de octadeceno/MA 18,46 - - - - - - - C2 Copolímero de tetradeceno/MA - 18,46 - - - - - - E1 Dodecenil suc- cinato de dextri- na de tapioca sódica (prop.) 5,05 E2 Dodecenil suc- cinato de dextri- na de tapioca sódica (prop.) 5,05 E3 Dodecenil suc- ci nato de dextri- na de tapioca sódica (prop.) 5,05 Tensoativo polimerizado Nome INCI C4 C5 E7 E8 E9 E10 E11 E12 E4 Dodecenil suc- cinato de dextri- na de batata sódica (prop.) 5,05 E5 Dodecenil suc- cinato de dextri- na de batata sódica (prop.) 5,05 E6 Dodecenil suc- cinato de dextri- na de batata sódica (prop.) 5,05 Nipasept sódio Metil parabeno sódico (e) propil parabeno sódico (e) etil parabeno sódico 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 0,30 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassó- dico 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 0,25 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Água purifi- cada Água q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s.
Comparação entre as composições-modelo: As composições- modelo preparadas de acordo com os Exemplos C1 a C3 e E1 a E6 foram testadas quanto à dispersão dinâmica de luz, de acordo com o Teste de DLS acima. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 6: Tabela 6
Exemplo Descrição Média Z do dH da micela (nm), média PMODz Fração de mi- celas com dH < 9 nm, % de PMOD C4 PA-18 hidrolisado (copolímero de octadeceno/MA) 15,1 10,0 Exemplo Descrição Média Z do dH da micela (nm), média PMODz Fração de mi- celas com dn < 9 nm, % de PMOD C5 PA-14 hidrolisado (copolímero de tetradeceno/MA) 48,6 4,0 C6 Natrosol Plus CS 330 (cetil hi- dróxi etil celulose) - - E7 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 6,51 69,8 E8 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica 16,9 30,1 E9 dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica - - E10 dodecenil succinato de dextrina de batata sódica 12,7 29,1 E11 dodecenil succinato de dextrina de batata sódica 30,1 11,5 E12 dodecenil succinato de dextrina de batata sódica 8,92 42,3
A Tabela 6 indica que os Exemplos Inventivos E1 a E6 oferecem
uma fração de micelas pequenas (conforme indicado pelo PMOD%) que é surpreendentemente baixa, isto é, <90%. Isso sugere que os exemplos in- ventivos desejavelmente apresentarão baixa capacidade de irritação.
Exemplos inventivos E13 a E16 e Exemplos comparativos C7 a
C8: Preparação de Exemplos inventivos e comparativos
Preparação dos Exemplos Inventivos E13 a E16: formulações de agentes de limpeza líquidos (mostrados na Tabela 7, abaixo) foram prepara- das conforme apresentado a seguir: A um béquer dotado de um agitador mecânico e uma placa quente foram adicionadas água (cerca de 40,0 par- tes) e glicerina. Iniciou-se a misturação a velocidades entre baixa e média, e o aquecimento até 75 °C. O polímero SAC do exemplo foi, então, adiciona- do. (Nota: No caso de polímeros dos Exemplos comparativos C1 e C2, foram adicionadas 11,25 partes de solução de hidróxido de sódio a 20% para facili- tar a hidrólise in situ.) Quando a batelada atingiu 60 °C, foi adicionado o dio- Ieato de metil glicose PEG 120. A batelada foi deixada sob misturação a 75 0C até que todos os sólidos estivessem dissolvidos e a batelada estivesse uniforme. O aquecimento foi, então, interrompido e a batelada foi deixada resfriar naturalmente até cerca de 50 0C1 ponto no qual foi adicionada coca- mido propil betaína. Após o resfriamento até abaixo de 40 °C, foram adicio- nados EDTA tetrassódico, DMDM hidantoína e fragrância. Em um recipiente separado, poliquatérnio-10 e água (15,0 partes) foram combinados e mistu- rados até que estivessem completamente dissolvidos, e essa mistura foi, então, adicionada ao lote principal. O lote foi deixado resfriar naturalmente até 25 °C, se necessário, enquanto a misturação continuava em velocidade média. O pH foi ajustado para 7,0 ± 0,2 usando ácido cítrico ou solução de hidróxido de sódio. Foi adicionada água até q.s. para 100%.
No caso dos Exemplos Comparativos C7 e C8, foi usado um procedimento modificado, conforme exposto a seguir: A um béquer dotado de agitador mecânico e placa quente, foram adicionados água (cerca de 40,0 partes). Iniciou-se a misturação em velocidades baixa-média e o aque- cimento até 90 °C. O polímero do exemplo comparativo foi, então, adiciona- do. Para facilitar a hidrólise in situ, foram adicionadas 11,25 partes de solu- ção de hidróxido de sódio a 20%, e a batelada foi misturada a 90 0C até que o polímero fosse completamente dissolvido, ponto no qual o aquecimento foi interrompido. Após o resfriamento até 75 °C, foi adicionado o dioleato de metil glicose PEG 120. A batelada foi deixada sob misturação a 75 0C até que todos os sólidos estivessem dissolvidos e o lote estivesse uniforme. O aquecimento foi, então, interrompido e a batelada foi deixada resfriar natu- ralmente até cerca de 50 °C, ponto no qual foi adicionada cocamido propil betaína. Após o resfriamento até abaixo de 40 °C, foram adicionados EDTA tetrassódico, DMDM hidantoína e fragrância. Em um recipiente separado, poliquatérnio-10 e água (15,0 partes) foram combinados e misturados até que estivessem completamente dissolvidos, e essa mistura foi, então, adi- cionada ao lote principal. A batelada foi deixada resfriar naturalmente até 25 °C, se necessário, enquanto a misturação continuava em velocidade média. O pH foi ajustado para 7,0 ± 0,2 com o uso de ácido cítrico ou solução de hidróxido de sódio. Foi adicionada água até q.s. para 100%. Tabela 7
Tensoativo polimerizado Nome INCI C7 C8 E13 E14 E15 E16 C1 Copolímero de octadece- no/MA 9,00 - - - - - C2 Copolímero de tetradece- no/MA - 9,00 - - - - E2 Dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódi- ca (prop.) 9,00 E4 Dodecenil succinato de dextrina de batata sódica (prop.) 9,00 E5 Dodecenil succinato de dextrina de batata sódica (prop.) 9,00 E6 Dodecenil succinato de dextrina de batata sódica (prop.) 9,00 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamido propil Betaína 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 5,00 Glucamato DOE-120 dioleato de metil glicose PEG-120 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoína 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Polímero JR400 poliquatérnio-10 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 0,15 Fragrância Fragrância 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Tensoativo polimerizado Nome INCI C7 C8 E13 E14 E15 E16 Água purifi- cada Água q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s.
Comparação de composições: As composições preparadas de
acordo com os Exemplos C7 a C8 e E13 a E16 foram testadas em relação à espuma, de acordo com o Teste de espuma da formulação, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 8: Tabela 8
Exemplo Máximo volume da espuma (mL) Cl 78 C8 73 E13 267 E14 246 E15 227 E16 267
Conforme visto na Tabela 8, a espuma associada aos Exemplos Inventivos E13 a E16 é consideravelmente mais alta (cerca do triplo) que aquelas medidas para os Exemplos comparativos C7 e C8.
Exemplos inventivos E17 a E20: Preparação e teste dos Exem- pios inventivos
Os polímeros de dextrina de batata modificada com QUAB® 342 (reagente quaternário) de E17 a E20 foram preparados mediante a carga, com 600 g de água, de um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada. Ao frasco adicionou-se dextrina de amido de batata seca (300 g). Além disso, 2,4 gramas de hidróxido de sódio foram adicionados sob a forma de uma solução aquosa a 3% (80 mL) à taxa de 7,5 mL/minuto. A reação foi, então, aquecida até 43°C, e deixada sob agita- ção durante 30 minutos nessa temperatura. Aproximadamente da quanti- dade total de hidróxido de sódio necessária para neutralizar o reagente qua- ternário foi adicionada a 7,5 mL/minuto. A carga total de ativa de reagente quaternátio QUAB® 342 (30 gramas para E17, 6 gramas para E18, 60 gra- mas para E19 e 90 gramas para E20) foi adicionada vertendo-se o reagente para dentro do vaso de reação, com agitação. O restante do hidróxido de sódio foi, então, adicionado a 7,5 mL/minuto, até que o pH da reação esti- vesse em 11,5 ou ligeiramente acima. A reação foi agitada de um dia para o outro a 43°C (aproximadamente 18 horas) e, então, resfriada até a tempera- tura ambiente (25°C). O pH foi ajustado para 5,5 com o uso de ácido clorídri- co diluído (10%), e o produto foi recuperado mediante precipitação em álcool isopropílico. O pó foi lavado três vezes com 500 mL de álcool isopropílico e, então, seco por ar. O total de nitrogênio ligado para E17 a E20 era de 0,28% para E17, 0,10% para E18, 0,38% para E19 e 0,53% para E20.
Tabela 9
Exemplo Descrição n° total de RUs ("DP") % de mol de ARU n° médio de ARU (a) n° médio de SRU (s) E17 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dextrina de batata 33 3,4 1,1 32 E18 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dextrina de batata 33 1,2 0,4 33 E19 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dextrina de batata 33 4,8 1,6 31 E20 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dextrina de batata 33 6,9 2,3 31
Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os E-
xemplos E17 a E20 foram testados quanto à redução dinâmica da tensão superficial, de acordo com o Teste de DSA, supracitado. Os resultados des- ses testes são mencionados abaixo, na Tabela 10: Tabela 10
Exemplo Descrição t y=55 E17 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dextrina de batata > 120 E18 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dextrina de batata > 120 Exemplo Descrição t γ=55 E19 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dextrina de batata > 120 E20 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dextrina de batata > 120
Os tensoativos polimerizados preparados de acordo com os E-
xemplos E17 a E20 foram testados em relação à espuma, de acordo com o Teste de espumas de polímero, supracitado. Os resultados desses testes são mencionados abaixo, na Tabela 11: Tabela 11
Exemplo Descrição Máximo volume da espuma (mL) E17 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dex- trina de batata 369 E18 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dex- trina de batata 30 E19 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dex- trina de batata 542 E20 cloreto de Iauril dimônio hidróxi propil dex- trina de batata 758
Composições E21 a E24 e teste de DLS das mesmas: As composições-modelo dos Exemplos inventivos E21 a E24 fo-
ram preparadas para a realização do teste de DLS. As composições-modelo foram preparadas misturando-se separadamente os tensoativos polimeriza- dos específicos mostrados acima e outros ingredientes, conforme exposto a seguir: Adicionou-se água (cerca de 50,0 partes) a um béquer dotado de um agitador mecânico e uma placa quente. O metil parabeno sódico (e) o propil parabeno sódico (e) o etil parabeno sódico (Nipasept Sodium, Clariant Corp.) em pó foram adicionados e misturados até estarem dissolvidos. O tensoativo polimerizado foi, então, adicionado sob uma baixa velocidade de agitação, para evitar a aeração. O EDTA tetrassódico (Versene XL, Dow Chemical) foi adicionado, e a misturação continuou. Foi aplicado calor (não mais que 60°C), se necessário, para se obter uma solução uniforme. O lote foi deixado resfriar naturalmente até 25°C, se necessário, enquanto a misturação conti- nuava em velocidade média. O pH foi ajustado para 7,0 ± 0,2 com o uso de ácido cítrico ou solução de hidróxido de sódio. Foi adicionada água até q.s. para 100%. As composições-modelo são mostradas na Tabela 12, abaixo: Tabela 12
Tensoativo po- Iimerizado Nome INCI E21 E22 E23 E24 E17 cloreto de hidróxi propil Iauril dimônio dextrina de batata (prop.) 5,05 E18 cloreto de hidróxi propil Iauril dimônio dextrina de batata (prop.) 5,05 E19 cloreto de hidróxi propil Iauril dimônio dextrina de batata (prop.) 5,05 E20 cloreto de hidróxi propil Iauril dimônio dextrina de batata (prop.) 5,05 Niapsept Sodi- um Metil parabeno sódico (e) propil parabeno sódico (e) etil parabe- no sódico 0,30 0,30 0,30 0,30 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 0,25 0,25 0,25 0,25 Solução de hi- dróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de áci- do cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. Água purificada Água q.s. q.s. q.s. q.s.
As composições-modelo preparadas de acordo com os Exem-
plos E21 a E24 foram testadas quanto à dispersão dinâmica de luz, de acor- do com o Teste de DLS acima. Os resultados desses testes são menciona- dos abaixo, na Tabela 13: Tabela 13
Exemplo Descrição Média Z do dH da micela (nm), mé- dia do PMODz Fração de mice- Ias com dH < 9 nm, PMOD % E21 cloreto de Iauril dimônio hi- dróxi propil dextrina de bata- ta 11,5 32,1 E22 cloreto de Iauril dimônio hi- dróxi propil dextrina de bata- ta 12,0 36,1 E23 cloreto de Iauril dimônio hi- dróxi propil dextrina de bata- ta 11,1 31,5 E24 cloreto de Iauril dimônio hi- dróxi propil dextrina de bata- ta 10,1 36,4
Exemplos E25 a E32: Preparação de composições para cuida-
dos pessoais da invenção e medição da viscosidade da formulação
As seguintes composições para cuidados pessoais, Exemplos Inventivos de E25 a E32, foram preparadas e testadas quanto à Viscosidade da Formulação. Cada um dentre os Exemplos inventivos E25 a E32 incluía um SAC e um espessante corona. Tabela 14
Nome comer- cial Nome INCI E25 E26 E27 E28 E29 E30 E31 E32 pasta fluida de amido HM (29%) Dodecenil succi- nato de dextrina sódiea (prop.) 31,64 31,64 31,64 31,64 31,64 31,64 31,64 31,64 Tegobetaína L7-V (30%) Coeamido propil Betaína 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 5,00 5,00 1,75 5,00 5,00 5,00 5,00 Ethox PEG 6000 DS Special diestearato PEG- 150 1,40 1,60 Glucamato DOE-120 dioleato de metil glicose PEG-120 — — 6,10 — — — — — Nome comer- Nome INCI E25 E26 E27 E28 E29 E30 E31 E32
ciai
Glucamato LT trioleato de metil glicose PEG-120 (e) propileno gli- col (e) água 10,0 Ethox HVB di-isoestearato PEG-175 — — — — 1,75 — — — Ethox NED-2 dimerato de decil tetradeceth-200 — — — — — 1,40 — — Ethox NEBS- 2 behenato de decil tetradeceth-200 1,28 — Ethox PEG 6000 DB dibehenato PEG- 150 — 1,85 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódi- CO 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoí- na 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 0,50 Fragrância Fragrância 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de só- dio q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Água purifi- cada Água q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. q.s. Viscosidade (cP) 226,5 1734 3427 2930 2090 1015 2380 4190
O dodecenil succinato de dextrina de tapioca sódica, dos Exem-
plos inventivos E25 a E32, foi preparado por meio do processo descrito a- baixo.
Um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada foi carregado com 250 g de água. Ao frasco, adicionou-se dextrina de amido de tapioca seca com baixo peso molecular (125 g), e o pH foi ajustado para um pH de 2 com ácido (ácido clorídrico: água em uma mis- tura a 3:1). A mistura de reação foi, então, carregada com o anidrido reativo (anidrido dodecenil succínico, 12,5 g) e misturada em alta velocidade duran- te um minuto. O vaso de reação foi, então, colocado em um banho em tem- peratura constante de 40°C durante o tempo de reação restante. O pH da mistura foi ajustado para 8,5 com o uso de uma solução aquosa de hidróxido de sódio, sendo mantido constante em 8,5 durante 21 horas. Após esse tempo, a reação foi resfriada e o pH foi ajustado para 7 com o uso de ácido (ácido clorídrico: água em uma mistura a 3:1).
O Exemplo inventivo, Ex. 25, foi preparado da seguinte forma: a um recipiente de dimensões adequadas, equipado com uma placa quente e agitador mecânico suspenso, foram adicionadas 60 partes de água. Sob misturação a 200-250 rpm e aquecimento até 85-90°C, foram adicionados glicerina e dodecenil succinato de dextrina sódica. A 65°C, foi adicionado PEG-150 diestearato. A batelada foi misturada a 85-90°C, até que todo o PEG-150 diestearato estivesse dissolvido. Após a completa dissolução de todo o PEG-150 diestearato, o aquecimento foi interrompido e a batelada foi deixada resfriar naturalmente até 50°C, sob misturação a 200-250 rpm. A 50°C, adicionou-se cocamido propil betaína à batelada, que foi deixada res- friar naturalmente até abaixo de 40°C, temperatura na qual foram adiciona- dos EDTA tetrassódico, DMDM hidantoína e fragrância. A batelada foi dei- xada sob misturação enquanto resfriava-se até abaixo de 30°C, sendo então ajustado para um pH de 6,7 a 7,2 (pH alvo = 6,9) com o uso das quantidades necessárias de ácido cítrico e/ou hidróxido de sódio. A água foi adicionada em q.s. para 100%, em peso, e a batelada foi deixada misturar até obter-se uniformidade, antes de ser descarregado para um recipiente de armazena- mento adequado. Os Exemplos inventivos Ex. 26 a Ex. 32 foram preparados de maneira similar. A Viscosidade da Formulação foi medida para cada um dos Exemplos inventivos, com o uso do Teste de viscosidade da formulação descrito acima. A Viscosidade da Formulação (em centipoise, cP) está regis- trada na Tabela 14.
Conforme fica evidente na Tabela 14, uma variedade de espes- santes micelares pode ser combinada com dodecenil succinato de dextrina sódica (um SAC) para se obter viscosidades que variam, por exemplo, des- de tão baixas como 226 cPs até tão altas como 4.190 cPs.
A caracterização do SAC de E13 a E28 e Cl (pasta fluida HM) mostra que o mesmo tem um total de 37 RUs com uma porcentagem molar de ARU de 6,1, o que representa uma média de 2,3 ARUs (a) e 35 SRUs (s). O fYD55 para esta amostra é maior que 120 segundos. A viscosidade da solu- ção para a amostra é de < 2 cP (estimado de acordo com o DP). O máximo volume da espuma para a amostra é de 195 ml_. Quando produzido com o uso dos procedimentos na Preparação de composições-modelo para Teste de dispersão dinâmica de luz, a média Zdo dH da micela é de 15,2 nm, e a fração de micelas com dH é 34,7%.
Exemplos E33 a E36: Preparação de composições para cuida- dos pessoais da invenção e medição da viscosidade da formulação
As seguintes composições para cuidados pessoais, Exemplos Inventivos de E33 a E36, foram preparadas e testadas quanto à Viscosidade da Formulação. Tabela 8
Nome comercial Nome INCI E33 E34 E35 E36 pasta fluida de amido HM (29%) Dodecenil succinato de dextrina sódica (prop.) 31,64 31,64 31,64 31,64 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamido propil Beta- ína 7,00 7,00 7,00 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 5,00 5,00 5,00 Glucamato DOE-120 dioleato de metil glico- se PEG-120 3,00 6,10 7,00 8,50 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 1,00 1,00 1,00 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoína 0,50 0,50 0,50 0,50 Fragrância Fragrância 0,20 0,20 0,20 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítri- co (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. Água purificada Água q.s. q.s. q.s. q.s. Viscosidade (cP) 36,9 3427 3712 8325
Os Exemplos Inventivos, Ex. 33 a Ex. 36, foram preparados de
maneira similar àquela dos Exemplos Inventivos Ex. 13 a Ex. 20. Conforme fica evidente na Tabela 14, mediante o aumento da concentração de dioleato de metil glicose PEG-120 pode-se aumentar a viscosidade de uma composi- ção que inclua dodecenil succinato de dextrina sódica, por exemplo de cerca de 37 csP para cerca de 8,325 cPs.
Exemplos E37 a E40: Preparação de composições para cuida- dos pessoais da invenção e medição da viscosidade da formulação
As seguintes composições para cuidados pessoais, Exemplos Inventivos de E37 a E40, foram preparadas e testadas quanto à Viscosidade da Formulação. Tabela 15
Nome comercial Nome INCI E37 E38 E39 E40
pasta fluida de amido HM (29%) Dodecenil succinato de dextrina sódica (prop.) 31,64 31,64 31,64 31,64 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamido propil Beta- ína 7,00 7,00 7,00 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 5,00 5,00 5,00 Ethox PEG 6000 DS Special PEG-150 diestearato 1,40 1,60 1,80 1,90 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 1,00 1,00 1,00 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoína 0,50 0,50 0,50 0,50 Fragrância Fragrância 0,20 0,20 0,20 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. q.s. q.s. q.s. Solução de ácido cítri- co (20%) Ácido cítrico q.s. q.s. q.s. q.s. Agua purificada Água q.s. q.s. q.s. q.s. Viscosidade (cP) 226,5 1734 2892 4245
Os Exemplos Inventivos, Ex. 37 a Ex. 40, foram preparados de
maneira similar àquela dos Exemplos Inventivos Ex. 33 a Ex. 36, mas com o uso de um espessante micelar diferente. Conforme fica evidente na Tabela 15, mediante o aumento da concentração de PEG-150 diestearato, pode-se aumentar a viscosidade de uma composição que inclua dodecenil succinato de dextrina sódica, por exemplo de cerca de 226 cP a cerca de 4.245 cP. Similar ao que ocorre com os Exemplos Inventivos Ex. 33 a Ex. 36, o au- mento na Viscosidade da Formulação é altamente não linear no que se refe- re à concentração de espessante micelar.
Exemplo comparativo C8: Preparação de composição compara- tiva para cuidados pessoais e medição da viscosidade da formulação
A composição para cuidados pessoais apresentada a seguir, Exemplo comparativo C8, foi preparada e testada quanto à viscosidade da formulação. Tabela 16
Nome comercial Nome INCI C8 pasta fluida de amido HM (29%) dodecenil succinato de amido sódico (prop.) 31,64 Tegobetaína L7-V (30%) Cocamido propil Betaína 7,00 Esmeril 917 glicerina 5,00 Carbopol AQUA SF-1 (30%) copolímero de acrilatos 7,00 Versene 100XL (50%) EDTA tetrassódico 1,00 Glidante (55%) DMDM hidantoína 0,50 Fragrãncia Fragrãncia 0,20 Solução de hidróxido de sódio (20%) Hidróxido de sódio q.s. Solução de ácido cítrico (20%) Ácido cítrico q.s. Água purificada Água q.s. Viscosidade (cP) 4875
O exemplo comparativo C8 foi preparado de maneira similar à-
quela do Exemplo inventivo anterior, Ex. 35, exceto pelo fato de que o Car- bopol Aqua SF-1 (um "espessante polimérico sob a forma de emulsão dila- tável em álcali" convencional de alto peso molecular) foi substituído por Dio- Ieato de Metil Glicose PEG 120. A Viscosidade da Formulação foi medida como sendo de 4.875 cP (razoavelmente próxima à do Exemplo inventivo Ex. 35).
Comparação entre os valores de formação rápida de espuma da
formulação para composições destinadas a cuidados pessoais
O Exemplo inventivo Ex. 35 e o Exemplo comparativo C8 foram testados quanto ao Valor de formação rápida de espuma da formulação, com o uso do Teste de formação rápida de espuma na formulação, acima descrito. Os dados são mostrados na Tabela 17, abaixo. Os dois conjuntos de dados (um para o Exemplo comparativo C8 e o outro para o Exemplo in- ventivo Ex. 35) também são mostrados na figura 1. Tabela 17
Volume da espuma de C7 (ml_) Volume da espuma de E23 (ml_) Ci- clos Passa- gem 1 Passa- gem 2 Média Desvio- padrão Passa- gem 1 Passa- gem 2 Média Desvio padrão 2 145 125 135 14 130 135 133 4 4 165 150 158 11 160 160 160 0 6 200 175 188 18 200 240 220 28 8 225 200 213 18 250 250 250 0 225 225 225 0 300 300 300 0 12 250 240 245 7 350 350 350 0 14 250 250 250 0 400 400 400 0 16 270 260 265 7 450 450 450 0 18 280 265 273 11 500 500 500 0 290 275 283 11 525 520 523 4
Conforme pode ser prontamente observado na Tabela 17, o E-
xemplo inventivo Ex. 35 essencialmente desenvolve uma maior espuma de formação rápida, por exemplo, uma maior quantidade de espuma que o E- xemplo comparativo, C8, quando comparado na maioria dos pontos (número de ciclos) durante o teste. O Exemplo Inventivo, Ex. 35, também atinge um volume de espuma final em 20 ciclos que é 84% mais alto que aquele do Exemplo Comparativo C8 (523, em comparação com 283).
Além disso, conforme pode ser visto na figura 1, a Taxa de Ge- ração de Espuma, FGR, para o Exemplo Inventivo, Ex. 35 é quase o triplo daquela do Exemplo Comparativo, C8 (22,84 em comparação com 8,04). As requerentes atribuem essa superioridade de desempenho dos Exemplos inventivos à dramática otimização na fórmula espessada com espessante micelar quanto ao "rompimento" e à perda de viscosidade após diluição. Em comparação, as composições contendo SAC que são espessadas com os espessantes poliméricos de alto peso molecular convencionais de emulsão dilatável em álcali não se "rompem" prontamente após a diluição e são rela- tivamente insatisfatórios na formação rápida de espuma.
Os Exemplos a seguir são incluídos para ilustrar os efeitos que o peso molecular, as diferentes quantidades de reagentes hidrofóbicos e o uso de diferentes SACs à base de amido têm sobre a limpidez, a viscosidade, a geração de espuma e a estabilidade da espuma, no que se refere à presente invenção.
Exemplo 41: preparação de uma solução aquosa de amido de tapioca nativo (não modificado).
Uma solução aquosa de tapioca nativa (não modificada) foi pre- parada mediante a suspensão de 10 g de amido de tapioca nativo seco em 200 g de água. A mistura foi aquecida a 80°C, com agitação, durante 30 mi- nutos. A solução espessa e translúcida resultante foi deixada resfriar natu- ralmente.
Exemplo 42: preparação de uma solução aquosa de dextrina de amido de tapioca.
Uma solução aquosa de dextrina de amido de tapioca foi prepa- rada mediante a suspensão de 10 g de dextrina de tapioca em 100 g de á- gua. A suspensão foi misturada sem aquecimento até a dissolução do pó. A solução resultante era ligeiramente turva. Exemplo 43: preparação de uma solução aquosa de uma dextri-
na de amido de tapioca modificada com anidrido dodecenil succínico.
Uma solução aquosa de uma dextrina de amido de tapioca modi- ficada com anidrido dodecenil succínico foi preparada mediante a carga, com 250 g de água, de um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada. Ao frasco, adicionou-se dextrina de amido de tapioca seca (125 g), e o pH foi ajustado para um pH de 2 com ácido (ácido clorídrico: água em uma mistura a 3:1). A mistura de reação foi, então, car- regada com o anidrido reativo (anidrido dodecenil succínico, 12,5 g) e mistu- rada em alta velocidade durante um minuto. O vaso de reação foi, então, colocado em um banho em temperatura constante de 40°C durante o tempo de reação restante. O pH da mistura foi ajustado para 8,5 usando uma solu- ção aquosa de hidróxido de sódio, sendo mantido constante em 8,5 durante 21 horas. Após esse tempo, a reação foi resfriada e o pH foi ajustado para 7 com o uso de ácido (ácido clorídrico: água em uma mistura a 3:1). Deve-se observar que a solução de amido preparada de acordo com este exemplo pode ser usada imediatamente ou armazenada para uso futuro. Se for arma- zenada, a mesma precisa ser refrigerada, conservada ou seca por atomiza- ção.
Exemplo 44: preparação de uma solução aquosa de uma dextri- na de amido de batata modificada com anidrido octenil succínico (OSA).
Uma solução aquosa de anidrido octenil succínico (OSA) foi pre- parada mediante a carga, com 600 g de água, de um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada. Ao frasco, adicio- nou-se dextrina de amido de tapioca seca (300 g), e o pH foi ajustado para um pH de 2 com ácido (ácido clorídrico: água em uma mistura a 3:1). A mis- tura de reação foi, então, carregada com o anidrido reativo (anidrido octenil succínico, 23 g) e misturada em alta velocidade durante um minuto. O vaso de reação foi, então, colocado em um banho em temperatura constante de 40°C durante o tempo de reação restante. O pH da mistura foi ajustado para 8,5 com o uso de uma solução aquosa de hidróxido de sódio, sendo mantido constante em 8,5 durante 21 horas. Após esse tempo, o pH foi ajustado para 7 com o uso de ácido (ácido clorídrico: água em uma mistura a 3:1). Deve-se observar que a solução de amido preparada de acordo com este exemplo pode ser usada imediatamente ou armazenada para uso futuro. Se for arma- zenada, a mesma precisa ser refrigerada, conservada ou seca por atomiza- ção.
Exemplo 45: Preparação de amostras de dextrina de batata mo-
dificada com QUAB® 342
Uma dextrina de batata modificada com QUAB® 342 foi prepa- rada mediante a carga, com 600 g de água, de um frasco equipado com um agitador, uma sonda de pH e uma porta de entrada. Ao frasco adicionou-se dextrina de amido de batata seca (300 g). Além disso, 2,4 gramas de hidró- xido de sódio foram adicionados sob a forma de uma solução aquosa a 3% (80 mL) à taxa de 7,5 mL/minuto. A reação foi, então, aquecida até 43°C, e deixada sob agitação durante 30 minutos nessa temperatura. Aproximada- mente Vi da quantidade total de hidróxido de sódio necessária para neutrali- zar o reagente quaternário foi adicionada a 7,5 mL/minuto. A carga total de quaternário (30 gramas de reagente ativo, 10%, em peso, de reagente ativo com base no amido) foi adicionada vertendo-se o reagente para dentro do vaso de reação, com agitação. O restante do hidróxido de sódio foi, então, adicionado a 7,5 mL/minuto, até que o pH da reação estivesse em 11,5 ou ligeiramente acima. A reação foi agitada de um dia para o outro a 43°C (a- proximadamente 18 horas) e, então, resfriada até a temperatura ambiente (25°C). O pH foi ajustado para 5,5 com o uso de ácido clorídrico diluído (10%), e o produto foi recuperado mediante precipitação em álcool isopropí- lico. O pó foi lavado três vezes com 500 mL de álcool isopropílico e, então, seco por ar. Descobriu-se que o nitrogênio ligado correspondia a 0,28 por- cento, conforme registrado para a Amostra 13. As Amostras 14 e 15 foram preparadas de acordo com o procedimento acima, exceto pelo fato de que a quantidade de quaternário ativo carregada na reação foi de 20% e 30%, res- pectivamente.
Exemplo 46: Iimpidez em água.
A amostra 1 foi preparada de acordo com o Exemplo 41. A a- mostra 2 foi preparada de acordo com o Exemplo 42. As amostras 3 a 5 e 10 foram preparadas como no Exemplo 43, com o uso de amidos de tapioca degradados com os pesos moleculares indicados. As amostras 6 e 8 foram preparadas como no Exemplo 43, com o uso de diferentes quantidades de DDSA. A amostra 7 foi preparada como no Exemplo 43, com o uso de uma base de batata e quantidades aumentadas de DDSA. A amostra 9 foi prepa- rada como no Exemplo 43, com o uso de uma base de milho. A amostra 11 foi preparada como no Exemplo 43, com o uso uma base de batata. A amos- tra 12 foi preparada de acordo com o Exemplo 44. As amostras 13, 14 e 15 foram preparadas com o uso do processo do Exemplo 45. As amostras foram testadas sob a forma de uma solução em
água com 10% de sólidos. A solução foi avaliada visualmente como opaca (REPROVADA), ou translúcida ou transparente (APROVADA). As amostras aprovadas foram, então, avaliadas a 10% de sólidos, com o uso de um teste de turbidez (turbidímetro de laboratório Hach modelo 2100N), sendo a Iimpi- dez das amostras categorizada como excelente (<=10 ntu), ligeiramente tur- va (maior que 10 e até 120 ntu, inclusive), turva (maior que 120 ntu e até 400 ntu, inclusive), ou reprovada (maior que 400 ntu). Os resultados do teste são mostrados na tabela 18.
Tabela 18
Amostra Teor de hidrófobo PM do polis- sacarídeo Avaliação de Iimpi- dez ntu 1 1 (solução a 5%) 0 0 >1.000.000 >1.000.000 Reprovada Ligeiramente turva Opaca 83 2 0 6442 Ligeiramente turva 57 3 5,52 6442 Ligeiramente turva 102 4 6,4 23170 Turva 157 4,6 91223 Reprovada Opaca 6 0,95 6442 Turva 160 7 10,2 5425 Excelente 5 8 7,79 6308 Ligeiramente turva 93 9 1,3 7344 Reprovada 562 5,33 4568 Ligeiramente turva 78 11 4,58 5425 Excelente 8 12 7,6 (O- SA) 5425 Excelente 5 13 0,28N (QUAB) 5425 Excelente 7,43 14 0,38N (QUAB) 5425 Excelente 9,69 0,50N (QUAB) 5425 Ligeiramente turva 11,80
Este Exemplo mostra o efeito do peso molecular sobre a Iimpi- dez da solução, com o peso molecular mais baixo correspondendo a uma solução mais límpida.
Exemplo 47: teste de viscosidade do SAC (em água).
Foi preparada uma solução com 10% de sólidos de cada amos- tra, em água. Se a solução fosse perceptivelmente espessa (>1.000 cps), estava reprovada. Somente a amostra 1 foi reprovada. As outras amostras foram testadas quanto à viscosidade Brookfield com fuso n° 3 e a 200 rpm. Os resultados são mostrados na Tabela 19. Tabela 19
Amostra Teor de PM do polissa- Avaliação de vis- Viscosida- hidrófobo carídeo cosidade de (cps) 1 0 >1.000.000 Reprovada ND 1 (solução a 5%) 0 >1.000.000 Reprovada 2 0 6442 Aprovada 5 3 5,52 6442 Aprovada 5 4 6,4 23170 Aprovada 5 4,6 91223 Aprovada 7,5 6 0,95 6442 Aprovada 5 7 10,2 5425 Aprovada 5 8 7,79 6308 Aprovada 7 9 1,3 7344 Aprovada 5 5,33 4568 Aprovada 5 11 4,58 5425 Aprovada 25 12 3,8 (OSA) 5425 Aprovada 25
Exemplo 48: geração de espuma em água.
Foi preparada uma solução com 10% de sólidos de cada amos- tra, em água. As amostras foram triadas quanto à geração de espuma adi- cionando-se 5 g de solução a um frasco para cintilação de 20 ml, agitando- se dez vezes o frasco, e medindo-se a espuma gerada no espaço livre aci- ma do líquido. Se o volume de espuma fosse maior que ou igual a 1,91 cm (0,75"), o teste era anotado como APROVADO, e se o volume de espuma fosse menor que 1,91 cm (0,75") o teste era anotado como REPROVADO.
Para distinguir entre desempenhos excelente e bom de geração de espuma, foi realizado o Teste de espuma da formulação descrito anteri- ormente. Para o teste, foi preparada uma solução do polímero dissolvendo- se o polímero (5 g) em água (900 g), adicionando-se o conservante Glydant (3 g) e EDTA tetrassódico (5 g), ajustando-se o pH para 7,0 +/- 0,2 com hi- dróxido de sódio (20%, em peso, em água) e/ou ácido cítrico (20%, em peso, em água), seguido da adição de água para atingir um volume total de 1.000 mL para o teste. A solução para teste foi, então, adicionada ao tanque de amostras de um equipamento para teste de espuma Sita R-2000, sendo o teste realizado de acordo com o Teste de espuma da formulação, anterior- mente descrito. A Espuma da Formulação registrada neste exemplo foi o valor a 150 segundos. As amostras que excederam 575 mL de volume da espuma naquele momento foram designadas como amostras com "excelen- te" geração de espuma. Os resultados são demonstrados na Tabela 20.
Tabela 20
Amos- Teor de hi- PM do polis- Geração de espuma Altura da espuma tra drófobo sacarídeo @ 150 segundos 1 0 >1.000.000 Reprovada 2 0 6442 Reprovada 3 5,52 6442 Aprovada 450 4 6,4 23170 Aprovada 550 4,6 91223 Aprovada 500 6 0,95 6442 Reprovada 7 10,2 5425 Aprovada (excelente) 750 8 7,79 6308 Aprovada (excelente) 600 9 1,3 7344 ND 5,33 4568 Aprovada 400 11 4,58 5425 Aprovada 400 12 3,8 (OSA) 5425 Reprovada
Exemplo 49: estabilidade da espuma em água.
Foi preparada uma solução com 10% de sólidos de cada uma
das amostras de 1 a 12, em água. As amostras foram tríadas quanto à gera- ção de espuma, conforme descrito no Exemplo 48 e, então, os frascos foram deixados em repouso durante quatro horas. Se alguma espuma ainda esti- vesse evidente no frasco após esse tempo, a mesma era registrada como persistente e classificada como APROVADA no teste de estabilidade da es- puma.
Para distinguir entre desempenho de espuma bom e excelente, o equipamento para teste de espuma SITA foi usado conforme apresentado no Exemplo 48. A porcentagem do volume de espuma restante, 1.000 se- gundos depois de removida a agitação, foi usada para quantificar a estabili- dade da espuma. As amostras com uma retenção entre 5 e 50 porcento fo- ram classificadas como tendo BOA estabilidade da espuma, e aquelas com uma retenção de 50 porcento ou mais foram classificadas como tendo uma EXCELENTE estabilidade da espuma. Os resultados estão resumidos na Tabela 21.
Tabela 21
Amos- tra Teor de hi- drófobo PM do polis- sacarídeo Triagem quanto à estabilidade da es- puma Retenção de es- puma @ 1.000 segundos 1 0 >1.000.000 ND 2 0 6442 ND 3 5,52 6442 Aprovada (boa) 15% 4 6,4 23170 Aprovada (boa) 40% 4,6 91223 Aprovada (boa) 40% 6 0,95 6442 ND 7 10,2 5425 Aprovada (excelente) >90% 8 7,79 6308 Aprovada (excelente) >80% 9 1,3 7344 ND 5,33 4568 Aprovada (boa) 15% 11 4,58 5425 Aprovada (excelente) >80% 12 3,8 (OSA) 5425 ND
Embora modalidades específicas da presente invenção tenham
sido ilustradas e descritas neste documento, a presente invenção não tem a intenção de limitar-se aos detalhes apresentados. Em vez disso, várias mo- dificações podem ser feitas aos detalhes, dentro da faixa e do escopo dos equivalentes das reivindicações e sem que se desvie do espírito e escopo da invenção.

Claims (18)

1. Método para limpeza ou tratamento do corpo humano, com- preendendo a aplicação, ao corpo humano, de uma composição que com- preende um copolímero anfifílico super-hidrofílico.
2. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem um DP entre 4 e cerca de 500.
3. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem uma porcentagem molar de unidades anfifílicas que é menor que 10.
4. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem um peso molecular médio ponderai que é de cerca de 1.000 a cerca de 100.000.
5. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem uma Redução da tensão superficial di- nâmica, íY=55, menor que cerca de 120 segundos.
6. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem uma viscosidade da solução menor que cerca de 9 centipoises.
7. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico tem um % de PMOD menor que cerca de 90%.
8. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico compreende uma pluralidade de SRUs deri- vadas de monômeros etilenicamente insaturados, e pelo menos uma ARU derivada de um monômero etilenicamente insaturado.
9. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito copo- límero anfifílico super-hidrofílico compreende uma pluralidade de SRUs de monossacarídeo.
10. Método, de acordo com a reivindicação 9, no qual as ditas SRUs de monossacarídeo são derivadas de um ou mais monossacarídeos selecionados do grupo consistindo em frutose, glicose, galactose, manose, ácido glicurônico, ácido galacturônico, frutosamina, glicosamina e combina- ções dos mesmos.
11. Método, de acordo com a reivindicação 10, no qual o dito copolímero anfifílico super-hidrofílico compreende pelo menos uma ARU à base de sacarídeo.
12. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita composição compreende um veículo aquoso.
13. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito co- polímero anfifílico super-hidrofílico compreende um polissacarídeo à base de amido modificado com um reagente hidrofóbico que tem um peso molecular médio ponderai que é menor que cerca de 200.000.
14. Método, de acordo com a reivindicação 13, no qual o dito po- lissacarídeo à base de amido é derivado de batata ou tapioca.
15. Método, de acordo com a reivindicação 14, no qual o dito re- agente hidrofóbico é um anidrido alquenil succínico.
16. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita composição está sob a forma de um xampu, um sabonete líquido, um aditivo para banho, um gel, uma loção ou um creme.
17. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita composição compreende, adicionalmente, um ativo para tratamento de um problema de pele selecionado do grupo consistindo em acne, rugas, dermati- te, ressecamento, dor muscular, prurido ou combinações de dois ou mais dos mesmos.
18. Método, de acordo com a reivindicação 1, no qual a dita composição é aplicada à pele, aos cabelos ou à região vaginal de um ser humano.
BRPI1003937-6A 2009-10-07 2010-10-06 composiÇÕes que compreendem copolÍmeros anfifÍlicos super-hidrofÍlicos, e mÉtodos para uso dos mesmos BRPI1003937A2 (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
US12/574,877 US20110081310A1 (en) 2009-10-07 2009-10-07 Compositions comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof

Publications (1)

Publication Number Publication Date
BRPI1003937A2 true BRPI1003937A2 (pt) 2013-02-13

Family

ID=43823347

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
BRPI1003937-6A BRPI1003937A2 (pt) 2009-10-07 2010-10-06 composiÇÕes que compreendem copolÍmeros anfifÍlicos super-hidrofÍlicos, e mÉtodos para uso dos mesmos

Country Status (7)

Country Link
US (1) US20110081310A1 (pt)
KR (1) KR20110037909A (pt)
CN (1) CN102028632A (pt)
AU (1) AU2010227007A1 (pt)
BR (1) BRPI1003937A2 (pt)
CA (1) CA2716702A1 (pt)
RU (1) RU2010140939A (pt)

Families Citing this family (10)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US8399590B2 (en) 2009-10-07 2013-03-19 Akzo Nobel Chemicals International B.V. Superhydrophilic amphiphilic copolymers and processes for making the same
US11173106B2 (en) * 2009-10-07 2021-11-16 Johnson & Johnson Consumer Inc. Compositions comprising a superhydrophilic amphiphilic copolymer and a micellar thickener
US8258250B2 (en) * 2009-10-07 2012-09-04 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Compositions comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof
AU2014242241A1 (en) * 2013-03-14 2015-09-03 Johnson & Johnson Consumer, Inc. Cleansing bars comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof
US20140265007A1 (en) * 2013-03-14 2014-09-18 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Cleansing bars comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof
US20150119505A1 (en) * 2013-10-29 2015-04-30 Edward Scott Williams Paper Coating Composition
US10350153B2 (en) * 2017-03-31 2019-07-16 Johnson & Johnson Consumer Inc. Topical compositions comprising retinoids and low irritation polymeric cleansing agents
FI3569261T3 (fi) * 2018-05-14 2024-07-03 Hartmann Paul Ag Funktionaalinen haavaside
KR102066676B1 (ko) * 2019-10-02 2020-01-15 신홍철 모발 및 두피케어용 트리트먼트 화장료 조성물
WO2023183214A1 (en) * 2022-03-22 2023-09-28 Dow Global Technologies Llc Hair shampoo with natural oil

Family Cites Families (15)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US4110263A (en) * 1977-06-17 1978-08-29 Johnson & Johnson Baby Products Company Mild cleansing compositions containing alkyleneoxylated bisquaternary ammonium compounds
US4186113A (en) * 1978-04-03 1980-01-29 Johnson & Johnson Low irritating detergent compositions
US4215064A (en) * 1978-11-30 1980-07-29 Johnson & Johnson Phosphobetaines
US4233192A (en) * 1978-11-30 1980-11-11 Johnson & Johnson Detergent compositions
US4382036A (en) * 1981-05-15 1983-05-03 Johnson & Johnson Baby Products Company Pyrophosphobetaines
US4372869A (en) * 1981-05-15 1983-02-08 Johnson & Johnson Baby Products Company Detergent compositions
US4443362A (en) * 1981-06-29 1984-04-17 Johnson & Johnson Baby Products Company Detergent compounds and compositions
US4617414A (en) * 1984-09-10 1986-10-14 Johnson & Johnson Baby Products Company Process for the preparation of phosphate surfactants
US4726915A (en) * 1986-03-10 1988-02-23 Johnson & Johnson Baby Products Company Detergent compositions
US4954883A (en) * 1986-04-14 1990-09-04 Corporate Communications Consultants, Inc. Interweave picture comparison apparatus and method
EP0703243B1 (en) * 1994-09-26 2000-12-13 Unilever N.V. Process for the preparation of a liquid detergent composition.
US20050075256A1 (en) * 2003-08-28 2005-04-07 Joseph Librizzi Methods of reducing irritation associated with personal care compositions
ES2625898T3 (es) * 2005-07-12 2017-07-20 Coöperatie Avebe U.A. Emulsionante
US7417020B2 (en) * 2006-05-05 2008-08-26 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Compositions comprising low-DP polymerized surfactants and methods of use thereof
US7820608B2 (en) * 2007-07-17 2010-10-26 Johnson & Johnson Consumer Companies, Inc. Methods of cleansing dyed hair

Also Published As

Publication number Publication date
AU2010227007A1 (en) 2011-04-21
RU2010140939A (ru) 2012-04-20
KR20110037909A (ko) 2011-04-13
CN102028632A (zh) 2011-04-27
CA2716702A1 (en) 2011-04-07
US20110081310A1 (en) 2011-04-07

Similar Documents

Publication Publication Date Title
BRPI1004003A2 (pt) composiÇÕes que compreendem copolÍmeros anfifÍlicos super-hidrofÍlicos, e mÉtodos para uso dos mesmos
AU2010305475B2 (en) Superhydrophilic amphiphilic copolymers and processes for making the same
BRPI1003928A2 (pt) composiÇço compreendendo um copolÍmero anfifÍlico superhidrofÍlico e um espessante micelar
BRPI1003937A2 (pt) composiÇÕes que compreendem copolÍmeros anfifÍlicos super-hidrofÍlicos, e mÉtodos para uso dos mesmos
US9243074B2 (en) Superhydrophilic amphiphilic copolymers and processes for making the same
BRPI1003940A2 (pt) composiÇÕes compreendendo um tensoativo polimerizado de baixo dp e um espessante micelar
BRPI1003928B1 (pt) Method for cleaning or treating the human body understanding application of a composition understanding super-hydrofylic anfiphylic copolymer and a micelar thickener
EP2314273B1 (en) Compositions comprising superhydrophilic amphiphilic copolymers and methods of use thereof

Legal Events

Date Code Title Description
B03A Publication of a patent application or of a certificate of addition of invention [chapter 3.1 patent gazette]
B08F Application dismissed because of non-payment of annual fees [chapter 8.6 patent gazette]

Free format text: REFERENTE A 6A ANUIDADE.

B08K Patent lapsed as no evidence of payment of the annual fee has been furnished to inpi [chapter 8.11 patent gazette]

Free format text: EM VIRTUDE DO ARQUIVAMENTO PUBLICADO NA RPI 2384 DE 13-09-2016 E CONSIDERANDO AUSENCIA DE MANIFESTACAO DENTRO DOS PRAZOS LEGAIS, INFORMO QUE CABE SER MANTIDO O ARQUIVAMENTO DO PEDIDO DE PATENTE, CONFORME O DISPOSTO NO ARTIGO 12, DA RESOLUCAO 113/2013.