BRPI1002668A2 - método para tratar produto - Google Patents

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BRPI1002668A2
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cyclopropene
atmosphere
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BRPI1002668-1A
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Inventor
Giovanni Regiroli
Original Assignee
Rohm & Haas
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    • AHUMAN NECESSITIES
    • A23FOODS OR FOODSTUFFS; TREATMENT THEREOF, NOT COVERED BY OTHER CLASSES
    • A23BPRESERVING, e.g. BY CANNING, MEAT, FISH, EGGS, FRUIT, VEGETABLES, EDIBLE SEEDS; CHEMICAL RIPENING OF FRUIT OR VEGETABLES; THE PRESERVED, RIPENED, OR CANNED PRODUCTS
    • A23B7/00Preservation or chemical ripening of fruit or vegetables
    • A23B7/14Preserving or ripening with chemicals not covered by groups A23B7/08 or A23B7/10
    • A23B7/144Preserving or ripening with chemicals not covered by groups A23B7/08 or A23B7/10 in the form of gases, e.g. fumigation; Compositions or apparatus therefor
    • A23B7/152Preserving or ripening with chemicals not covered by groups A23B7/08 or A23B7/10 in the form of gases, e.g. fumigation; Compositions or apparatus therefor in a controlled atmosphere comprising other gases in addition to CO2, N2, O2 or H2O ; Elimination of such other gases

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Abstract

MéTODO PARA TRATAR PRODUTO. é apresentado um método para tratar produto, constituído da etapa de exposição do referido produto a uma atmosfera que contém (i) 100 ppb a 5000 ppb em volume de um ou mais compostos de ciclopropeno, e (ii) etileno, onde a proporção entre a concentração de etileno em volume e a concentração de ciclopropeno em volume é de 0,1:1 a 8:1.

Description

"MÉTODO PARA TRATAR PRODUTO"
FUNDAMENTOS:
A invenção atual refere-se ao tratamento e à estocagem de produto.
A US 2006/0160704 descreve métodos de contato de plantas com um composto de ciclopropeno e com um regulador de crescimento de planta que não é um composto de ciclopropeno. Um regulador de crescimento de planta que não é um ciclopropeno e que é apresentado pela US 2006/0160704 é o etileno. Os métodos da US 2006/0160704 pertencem ao tratamento de plantas, e são apresentados para serem úteis para a melhoria do rendimento da cultura obtida das plantas tratadas. Os métodos da US 2006/0160704 não avaliam o problema de como tratar o produto colhido para melhorar a sua resposta às condições de estocagem.
Especialmente, é desejável apresentar-se um método de tratamento de produto que avalie o problema do produto que reage posteriormente à exposição após a colheita, a um composto de ciclopropeno. Tal produto, depois de ser exposto a uma exposição pós-colheita a um composto de ciclopropeno, resiste à deterioração, mas tem dificuldade em desenvolver características desejáveis para consumo, quando removido da estocagem não ambiental e colocado nas condições do ambiente.
DECLARAÇÃO DA INVENÇÃO:
Em um aspecto da invenção atual, é apresentado um método de tratamento de produto que é constituído da etapa de exposição do referido produto à uma atmosfera contendo (i) 100 ppb a 5000 ppb por volume de um ou mais compostos de ciclopropeno, e (ii) etileno, onde a proporção entre a concentração de etileno por volume e a concentração de ciclopropeno por volume é de 0,1:1 a 8:1.
DESCRIÇÃO DETALHADA
A invenção atual envolve o uso de um ou mais compostos de ciclopropeno. Conforme utilizado aqui, um composto de ciclopropeno é qualquer composto com a fórmula
onde cada R15 R2, R3 e R4 é escolhido independentemente do grupo que consiste de H e um grupo químico da fórmula:
<formula>formula see original document page 3</formula>
onde η é um número inteiro de 0 a 12. Cada L é um radical bivalente. Grupos L adequados incluem, por exemplo, radicais contendo um ou mais átomos, escolhidos de Η, B, C, Ν, O, P, S, Si, ou misturas dos mesmos. Os átomos dentro de um grupo L poderão ser ligados, um com o outro, através de ligações simples, ligações duplas, ligações triplas, ou misturas dos mesmos. Cada grupo L poderá ser linear, ramificado, cíclico, ou uma combinação dos mesmos. Em qualquer grupo R (i.e., qualquer dos R1, R2, R3 e R4) o número total de heteroátomos (i.e., átomos que não são H nem C) é de 0 a 6.
Independentemente, em qualquer grupo R, o número total de átomos diferentes de hidrogênio é 50 ou menos.
Cada Z é um radical monovalente. Cada Z é escolhido independentemente do grupo que consiste de hidrogênio, halogênio, ciano, nitro, nitroso, azido, clorato, bromato, iodato, isocianato, isocianido, isotiocianato, pentafluorotio, e um grupo químico G, onde G é um sistema de anel com três a quatorze membros.
Os sistemas de anel adequados como o grupo químico G poderão ser substituídos ou não substituídos; eles poderão ser aromáticos (incluindo, por exemplo, fenila e naftila) ou alifáticos (incluindo alifáticos insaturados, alifáticos parcialmente saturados, ou alifáticos saturados); eles poderão ser carboxílicos ou heterocíclicos.
Os grupos R1, R2, R3, e R4 são escolhidos independentemente de grupos adequados. Os grupos R1, R2, R3, e R4 poderão ser o mesmo ou outro, ou qualquer número dos mesmos poderá ser diferente dos outros. Os grupos que são adequados para uso como um ou mais R15 R2, R3, e R4 poderão ser ligados diretamente no anel de ciclopropeno ou poderão ser ligados ao anel de ciclopropeno através de um grupo intermediário, como por exemplo, um grupo contendo heteroátomos.
Conforme utilizado aqui, um grupo químico de interesse é considerado como sendo "substituído" se um ou mais átomos de hidrogênio do grupo químico de interesse é substituído por um substituinte. Substituintes adequados incluem, por exemplo, alquila, alquenila, acetilamino, alcóxi, alcoxi-alcóxi, alcoxicarbonila, alcoxiimino, carbóxi, halo, haloalcóxi, hidróxi, alquilsulfonila, alquiltio, trialquil-silila, dialquilamino, e combinações dos mesmos. Um substituinte adicional adequado, que, se presente, poderá estar presente sozinho ou em combinação com outro substituinte adequado é
-(L)m-Z
onde m é 0 a 8, e onde LeZ são definidos aqui acima. Se mais de um substituinte está presente em um só grupo químico de interesse, cada substituinte poderá substituir um átomo de hidrogênio diferente, ou um substituinte poderá ser ligado no outro substituinte, o qual por seu lado é ligado no grupo químico de interesse, ou uma combinação dos mesmos.
Entre os grupos R1, R2, R3, e R4 adequados estão, por exemplo, grupos alifáticos substituídos e não substituídos, grupos oxi-alifáticos substituídos e não substituídos; grupos alquilfosfonato, alquilfosfato, alquilamino, alquilsulfonila, alquilcarbonila, alquilaminosulfonila; grupos cicloalquil-sulfonila substituídos e não substituídos e grupos ciclo- alquilamino; grupos heterocíclicos substituídos e não substituídos (i.e., grupos cíclicos aromáticos ou não aromáticos com pelo menos um heteroátomo no anel); grupos arila substituídos e não substituídos; hidrogênio, flúor, cloro, bromo, iodo, ciano, nitro, nitroso, clorato, bromato, iodato, isocianato, isocianido, isotiocianato, pentafluorotio; acetóxi, carboacetóxi, cianato, nitrato, nitrito, perclorato, alenila; butil mercapto, dietil fosfonato, dimetil fenil silila, isoquinolila, mercapto, naftila, fenóxi, fenila, piperidino, piridila, quinolila, trietil silila, e trimetil silila; e análogos substituídos dos mesmos.
Também são consideradas realizações nas quais R3 e R4 são combinados em um só grupo, que é ligado no átomo de carbono número 3 do anel de ciclopropeno através de uma dupla ligação. Alguns de tais compostos são descritos na publicação de patente Americana 2005/0288189.
Em algumas realizações, são utilizados um ou mais ciclo- propenos, nos quais um ou mais dos R1, R2, R3, e R4 é hidrogênio. Em algumas realizações, cada um dos R1, R2, R3, e R4 é hidrogênio ou metila. Em algumas realizações, R1 é alquila C1-C4 e cada um dos R2, R3, e R4 é hidrogênio. Em algumas realizações, R1 é metila e cada um dos R2, R3, e R4 é hidrogênio, e o composto de ciclopropeno é conhecido aqui como "1-MCP".
Em algumas realizações, é utilizado um composto de ciclo- propeno que tem um ponto de ebulição, em uma pressão de uma atmosfera, de 50°C ou menor; ou 25°C ou menor; ou 15°C ou menor. Independentemente, em algumas realizações, é utilizado um composto de ciclopropeno que tem um ponto de ebulição em uma atmosfera de -IOO0C ou maior; -50°C ou maior; ou -25°C ou maior; ou 0°C ou maior.
A prática da invenção atual envolve o manuseio do produto. Conforme usado aqui, "produto" é qualquer cultura cultivada comestível. Em algumas realizações, o produto inclui, por exemplo, uma ou mais frutas, um ou mais vegetais, ou uma mistura dos mesmos.
Em algumas realizações, o produto inclui um ou mais vegetais. Vegetais adequados incluem, por exemplo, repolho, alcachofra, aspargos, alface, espinafre, folhas de mandioca, tomates, couve-flor, abóbora, pepino, pepino de conserva, berinjela, pimenta malagueta, pimentas, cebola verde, cebola seca, alho, alho-porró, outros tipos vegetais de cebola, ervilha, favas de ervilhas, vagem, cenouras, quiabo, milho verde, cogumelos, melancia, melão cantalupe, broto de bambu, beterraba, folha de beterraba, alcaparras, alcachofra brava, aipo, cerefólio, agrião, erva-doce, rábano silvestre, manjerona, mertensia marítima, salsa, "pastinaca", rabanete, "rhubard", repolho, condimento, "scorzonera", "sorrel", agrião, e outros vegetais.
Em algumas realizações, o produto inclui uma ou mais frutas. Frutas adequadas incluem, por exemplo, bananas e bananas do tipo especial; frutas cítricas; pomóideas; fruta de caroço; cerejas; uvas; frutas tropicais; e outras frutas. As pomóideas incluem, por exemplo, maçã, pêra, marmelo, e outras pomóideas. Frutas tropicais incluem, por exemplo, figos, caqui, kiwi, manga, abacate, abacaxi, tâmaras, castanha de caju, mamão, fruta-pão, carambola,"chrimoya", durião, "feijoa", goiaba, "longan", "mammee", mangostão, naranjila, maracujá,"rambutan", sapota, "sapodilla", "star apple", e outras frutas tropicais. Em algumas realizações, o produto inclui uma ou mais pomóideas ou uma ou mais frutas tropicais. Em algumas realizações, o produto inclui uma ou mais pomóideas além de maçã. Em algumas realizações, o produto inclui uma ou mais peras. Em algumas realizações, o produto inclui uma ou mais frutas tropicais. Em algumas realizações, o produto inclui um ou mais abacates ou um ou mais mamões. Em algumas realizações, o produto inclui uma fruta escolhida entre peras, abacates e mamões. Em algumas realizações, o produto inclui peras. Em algumas realizações, o produto inclui peras escolhidas de uma ou mais peras Conference, peras Williams/Bartlett, e peras Packam.
Algum produto é colhido enquanto está em um estágio de maturidade no qual ele é rígido o suficiente para permitir que o mesmo seja facilmente manuseado sem ser danificado. Em muitos casos, o produto com tal pureza é duro em excesso para ser desejado pelos consumidores. Adicionalmente, alguns de tais produtos que são rígidos demais para serem desejados pelos consumidores também não possuem outras características desejadas para consumo, tais como, por exemplo, doçura, sabor, cor, ou qualquer combinação dos mesmos.
Por exemplo, as peras, com freqüência, são colhidas com uma dureza (medida utilizando-se um penetrômetro comercial com um sensor com diâmetro de 8 mm) de 5 a 9 kg-força (kgf). Quando as peras são colhidas no estágio de maturidade que resulta em tal dureza, as peras normalmente não tem a maciez, sabor, ou textura que são requeridos para que tenham apelo para os consumidores.
A dureza quantitativa que é ótima para consumo de peras, varia com a variedade e é também um assunto de preferência, que varia entre grupos de consumidores ao redor do mundo. Por exemplo, para ser desejável para consumo, a dureza das peras usualmente é de aproximadamente 1,5 a 3,5 kgf.
Conforme usado aqui, "dureza" e "rigidez" são sinônimos. "Maciez" significa aqui redução de pureza.
Condições "ambientais" conforme utilizado aqui significa temperaturas de 15°C a 25°C, umidade relativa de 20% a 95%, e atmosfera de composição normal. Vários tipos de produtos são beneficiados pela estocagem em condições não ambientais. Isto é, um tipo específico de produto poderá ser estocado sob condições que são diferentes das condições ambientais de uma ou mais formas, onde as condições específicas para a estocagem não ambiental normalmente serão escolhidas para oferecerem boas condições para a estocagem daquele tipo específico de produto.
Nos casos em que o produto é colocado em estocagem não ambiental, a razão usual é que aquele tipo de produto recebe um ou mais benefícios de tal estocagem. Por exemplo, a estocagem não ambiental poderá evitar ou retardar a deterioração do produto, ou a estocagem não ambiental poderá ser requerida para permitir que o produto seja amadurecido de forma apropriada, ou ambos. Por exemplo, quando são colhidas algumas variedades de peras no estágio de maturidade no qual elas normalmente são colhidas por produtores comerciais (i.e., na faixa de dureza discutida aqui acima), aquelas peras normalmente não serão amadurecidas de forma apropriada, a não ser que elas sejam expostas a um período de estocagem em temperaturas bem abaixo das temperaturas ambientes. As peras, com freqüência, são estocadas em uma temperatura próxima de 0,5 °C (i.e., entre - 1,0 °C e 0,5 °C). A condição de estocagem para peras poderá ser, além da baixa temperatura, uma umidade relativa entre 80% e 98%. As condições de estocagem para peras poderão, além da baixa temperatura e, opcionalmente, a umidade controlada, também terem uma composição atmosférica que é diferente da normal. Por exemplo, as peras poderão ser estocadas em uma atmosfera que tem um nível controlado de oxigênio (por exemplo, 1% a 3% em volume, com base no volume da atmosfera), ou um nível controlado de dióxido de carbono (por exemplo, 0,5 a 2% em volume, com base no volume da atmosfera), ou ambos, o nível controlado de oxigênio e o nível controlado de dióxido de carbono. As peras que foram estocadas em baixa temperatura, geralmente serão normalmente amadurecidas quando removidas da estocagem e retornadas para as condições ambientes.
"Deterioração", conforme utilizado aqui, refere-se a qualquer ou a todo o amadurecimento em excesso, senescência, amassamento ou a ocorrência de uma ou mais doenças ou distúrbios fisiológicos, ou qualquer combinação dos mesmos.
O produto é vulnerável à deterioração. A deterioração poderá acontecer durante a estocagem não ambiental ou durante a exposição às condições do ambiente, ou ambos.
Por exemplo, as peras são vulneráveis a amassamento, a um ou mais distúrbios ou doenças fisiológicas, e a combinações dos mesmos. Os distúrbios e doenças fisiológicas para os quais as peras são vulneráveis incluem, por exemplo, a queima em estocagem e senescência, a decomposição do núcleo ou interior, a podridão, o declínio, o escurecimento interno, mofo, outros distúrbios, e combinações dos mesmos. Em alguns casos, a queima em estocagem aparece durante uma exposição a condições ambientais depois de um período de estocagem não ambiental. A decomposição do núcleo pode aparecer durante a estocagem não ambiental ou durante a exposição a condições ambientais, ou ambos. Qualquer dos problemas de amassamento, podridão, ou escurecimento interno, algumas vezes pode aparecer em peras durante a exposição a condições ambientais, depois de um período de estocagem não ambiental.
Alguns tipos de produto, depois de um período de estocagem não ambiental, quando expostos a condições ambientais, se tornam amadurecidos demais mais rapidamente do que o desejado. Por exemplo, esse produto poderá, em um período de tempo muito curto, ser transportado efetivamente e ser comercializado, tornar-se muito macio ou deteriorado demais, ou ambos, para ser desejável para os consumidores.
Entre os tipos de produto que são vulneráveis à deterioração, alguns tipos respondem de uma forma desejada quando expostos a um composto de ciclopropeno. Por exemplo, um composto de ciclopropeno poderá ser introduzido na atmosfera de um recipiente de estocagem ambiental ou não ambiental logo após a colheita. Depois do composto de ciclopropeno residir na atmosfera do recipiente de estocagem durante um tempo, a atmosfera do recipiente poderá ou não ser ventilada para a remoção do composto de ciclopropeno. O produto que responde de uma forma desejável depois de exposição ao composto de ciclopropeno, não apresentará nenhuma deterioração ou terá uma deterioração retardada ou terá menos deterioração do que a deterioração que normalmente teria acontecido se o produto fosse manuseado nas mesmas condições, sem a exposição ao composto de ciclopropeno.
Quando o produto foi colhido, exposto ao composto de ciclopropeno, e estocado em condições não ambientais, é desejável que o produto, quando removido da estocagem não ambiental e colocado em condições ambientais, desenvolva características que são desejáveis para consumo. Isto é, é desejável que o produto, quando colocado em condições ambientais, se torne macio ou desenvolva uma ou outra característica desejável para consumo, ou uma combinação das mesmas. Parte do produto desenvolve espontaneamente estas características desejáveis para consumo, sem tratamento adicional; eles são colocados em condições ambientais e as características desejáveis para consumo são desenvolvidas em um tempo razoável.
Alguns tipos de produto são colhidos em uma condição que é tanto fácil de ser manipulada como desejável para consumo. O objetivo na manipulação (incluindo, por exemplo, a embalagem, transporte, a apresentação, etc) tal produto deve manter as características que fazem com que ele seja desejável para o consumo.
Na prática da invenção atual, é útil definir o que é "super- reativo a ciclopropeno". Produto super-reativo a ciclo- propeno, conforme definido aqui, tem todas as seguintes características: (1) ele é colhido enquanto está em um estágio de maturidade no qual ele é rígido o suficiente para permitir que seja manipulado facilmente sem danos, e ser estocado, e a dureza faz com que ele seja indesejável para consumo; (2) ele é vulnerável (na ausência da exposição após a colheita a um composto de ciclo propeno) à deterioração durante a estocagem não ambiental ou durante a exposição a condições ambientais, ou ambos; (3) pode-se encontrar pelo menos um composto de ciclopropeno que, depois que o produto é exposto após a colheita ao composto de ciclo- propeno, o produto resiste a um ou mais tipos de deterioração; e (4) o produto não consegue desenvolver as características desejáveis para consumo depois destes procedimentos; (a) sendo submetido à exposição após a colheita a um ou mais composto de ciclopropeno identificado na característica (3), (b) então gasta tempo na estocagem não ambiental, (c) é removido da estocagem não ambiental, e (d) então é colocado nas condições ambientais durante um tempo razoável.
Em algumas realizações da invenção atual, o produto que é utilizado é super-reativo a ciclopropeno. O produto que é super-reativo, quando o composto de ciclopropeno é 1-MCP, é conhecido aqui como o produto que é super-reativo a 1-MCP. Em algumas realizações da invenção atual, o produto que é utilizado é super-reativo a 1-MCP.
Em algumas realizações, quando o produto super-reativo é removido da estocagem não ambiental e é colocado nas condições ambientais, depois de um tempo razoável, ele permanece rígido ou não consegue desenvolver outras características desejáveis para consumo, ou uma combinação dos mesmos. Para vários tipos de produto, incluindo, por exemplo, peras, um tempo razoável no qual se espera o desenvolvimento de características desejáveis para consumo nas condições ambientais é de 14 dias ou menos, ou em alguns casos, 7 dias ou menos.
Alguns tipos de produto super-reativo são as peras. Algumas variedades de peras são mais super-reativas do que as outras. Isto é, quando as peras são colhidas, conforme descrito aqui acima, e são expostas ao composto de ciclopropeno, estocadas em condições não ambientais, então removidas da estocagem não ambiental e colocadas em condições ambientais, depois de 7 dias nas condições ambientais, algumas variedades de peras já se tornaram macias até um certo ponto, enquanto que outras variedades de peras se tornaram macias parcialmente, e algumas variedades não se tornaram macias de forma alguma. Algumas variedades de peras que se tornaram macias nas condições ambientais poderão, em algumas circunstâncias, não atender ao critério conforme definido aqui de serem super-reativas ao ciclo- propeno. Algumas variedades de peras que são normalmente observadas como sendo super-reativas a ciclopropeno são, do tipo Conference, Williams/Bartlett, e Packmam.
Conforme utilizado aqui, "ppb" refere-se à concentração de um composto em uma atmosfera, em partes por bilhão daquele composto em volume, com base no volume da atmosfera.
A prática da invenção atual envolve a exposição do produto a uma atmosfera que contém um ou mais compostos de ciclopropeno. Em algumas realizações, a concentração do composto de ciclopropeno na atmosfera (ou a soma de todos os compostos de ciclopropeno, se está presente mais de um) é de 100 ppb ou mais, ou 250 ppb ou mais, ou 500 ppb ou mais. Independentemente, em algumas realizações, a concentração do composto de ciclopropeno é de 5000 ppb ou menos, ou 2000 ppb ou menos, ou 1000 ppb ou menos. Em algumas realizações, a concentração do composto de ciclo- propeno é de 250 a 1000 ppb.
A exposição do produto à atmosfera contendo um ou mais compostos de ciclopropeno poderá ser feita por qualquer método. Por exemplo, um método adequado é colocar o produto em um recipiente vedado a ar e então introduzir um ou mais compostos de ciclopropeno na atmosfera daquele recipiente vedado a ar. O composto de ciclopropeno poderá ser introduzido na atmosfera de tal recipiente por qualquer método. Por exemplo, o composto de ciclopropeno poderá ser injetado como um gás a partir de um recipiente externo para dentro do recipiente vedado a ar. Como outro exemplo, um frasco selado que contém um composto de ciclopropeno que é menor do que o recipiente vedado a ar, poderia ser colocado dentro do recipiente vedado a ar, e então o frasco selado poderia retirar o selo. Como outro exemplo, o ciclo- propeno poderia estar contido dentro de um complexo de encapsulamento molecular, o complexo poderia ser colocado dentro do recipiente vedado a ar, e o ciclopropeno poderia então ser liberado do complexo, por exemplo, através do contato do complexo com água. Como um outro exemplo, o ciclopropeno em um complexo de encapsulamento molecular poderia ser colocado em um vaso relativamente pequeno, com um pouco de água, e o vaso pequeno poderia ser selado; o vaso pequeno poderia ser colocado em um recipiente vedado a ar com o produto, e o vaso pequeno poderia então ser aberto, liberando o composto de ciclopropeno.
Também são considerados métodos nos quais um recipiente que contém o composto de ciclopropeno é colocado em um recipiente vedado a ar, e então o recipiente que contém o composto de ciclopropeno é aberto, enquanto o recipiente vedado a ar não está completamente selado (por exemplo, enquanto um operador passa através de uma abertura pequena no recipiente vedado a ar para abrir um frasco que contém o composto de ciclopropeno). Em tais métodos, o recipiente vedado a ar seria selado muito cedo depois que o recipiente que contém o composto de ciclopropeno foi aberto. As experiências demonstraram que quando são práticados tais métodos, o produto que é exposto ao composto de ciclopropeno e não ao etileno, se comporta da mesma forma que o produto exposto identicamente, mas sem nenhuma abertura do recipiente vedado a ar. Tais experiências demonstraram que a perda do composto de ciclopropeno não é importante em métodos que envolvem a pequena abertura no recipiente vedado a ar.
A exposição do produto a atmosfera que contém um ou mais compostos de ciclopropeno poderá ser feita sob quaisquer condições. Em algumas realizações, a exposição é feita sob condições ambientais. Em algumas realizações, a exposição é feita sob condições não ambientais. Em algumas realizações, a exposição é feita na mesma temperatura na qual o produto será mantido durante a estocagem não ambiental subseqüente. Em algumas realizações, a exposição é feita nas mesmas condições não ambientais nas quais o produto será mantido durante a estocagem não ambiental subseqüente.
A exposição do produto a uma atmosfera contendo um ou mais compostos de ciclopropeno poderá ser feita por qualquer tempo de duração. Em algumas realizações, a duração é de 4h ou mais; ou 8 h ou mais; ou 16h ou mais. Independentemente, em algumas realizações, a duração é de 50h ou menos; ou 36h ou menos; em algumas realizações, a duração é de 16 a 36h.
A prática da invenção atual, envolve a exposição do produto a uma atmosfera que contém etileno. A exposição do produto a uma atmosfera que contém etileno poderá ser feita por qualquer método. Por exemplo, um método adequado é colocar o produto em um recipiente vedado a ar e então introduzir o etileno na atmosfera do recipiente vedado a ar. O etileno poderá ser introduzido na atmosfera de tal recipiente por qualquer método. Por exemplo o etileno é injetado como um gás, de um recipiente externo para dentro do recipiente vedado a ar. Como outro exemplo, um frasco selado que contém etileno e que é menor do que o recipiente vedado a ar poderia ser colocado no recipiente vedado a ar e então o frasco selado poderia ser desselado.Como outro exemplo, o etileno poderia ser produzido diretamente dentro do recipiente vedado a ar, por exemplo, pela reação catalítica com etanol.
A exposição do produto à atmosfera contendo etileno poderá ser feita sob quaisquer condições. Em algumas realizações, a exposição é feita nas condições ambientais. Em algumas realizações, a exposição é feita nas condições não ambientais. Em algumas realizações, a exposição é feita na mesma temperatura na qual o produto será mantido durante a estocagem subseqüente não ambiental. Em algumas realizações, a exposição é feita nas mesmas condições não ambientais, nas quais o produto será mantido durante a estocagem não ambiental subseqüente.
A exposição do produto à atmosfera contendo etileno poderá ser por qualquer tempo . Em algumas realizações a duração é de 4 h ou mais; ou 8 h ou mais; ou 16 h ou mais. Independentemente, em algumas realizações, a duração é de 50 h ou menos; ou 36 h ou menos. Em algumas realizações, a duração é de 16 a 36 h. Na prática da invenção atual o produto é exposto a uma atmosfera que contém etileno e um ou mais compostos de ciclopropeno. O período de tempo durante o qual o produto é exposto a atmosfera que contém etileno ("o tempo de etileno") poderá ou não ser idêntico ao período de tempo durante o qual o produto é exposto a atmosfera que contém um ou mais ciclopropenos ("o tempo de ciclopropeno"). Se o tempo de etileno e o tempo de ciclopropeno não são idênticos, ele se superpõem. Em algumas realizações, a extensão do tempo de ciclopropeno durante o qual a atmosfera na qual o produto é exposto também contém etileno é, com base no tempo de ciclopropeno, 50% ou maior; ou 70% ou maior; ou 90% ou maior. Independentemente, em algumas realizações, a extensão do tempo de etileno durante o qual a atmosfera no qual o produto é exposto também contém um ou mais composto de ciclopropeno é, com base no tempo de etileno, 50% ou maior; ou 70% ou maiores; ou 90% ou maiores.
Em algumas realizações, a extensão do tempo de ciclo- propeno durante o qual a atmosfera no qual o produto exposto também contém etileno é, com base no tempo de ciclopropeno, 90% ou maior, e a extensão do tempo de etileno durante o qual a atmosfera no qual o produto é exposto também contém um ou mais compostos de ciclo- propeno é, com base no tempo de etileno, 90% ou maior.
Durante os períodos de tempo nos quais o produto é exposto a atmosfera que contém, tanto o etileno como um ou mais compostos de ciclopropeno, a quantidade de etileno na atmosfera poderá ser caracterizada pela proporção entre a concentração de etileno e a concentração de ciclopropeno (chamada aqui de "proporção ativa"). Para uma concentração de etileno de X ppm por volume na atmosfera de uma concentração de ciclopropeno de Y ppm por volume na atmosfera, a relação ativa é Q:l, onde Q é o número obtido dividindo-se X por Y. Conforme utilizado aqui, se a relação ativa é considerada como sendo L: 1 ou maior (ou "L:l ou maior"), isto significa que a relação ativa é M:l, onde M é igual ou maior do que L (ou igual ou menor do que L).
Na prática da invenção atual, a relação ativa é de 0,1:1 a 8:1. Em algumas realizações, a relação ativa é de 0,2:1 ou maior; ou 0,4:1 ou maior. Independentemente, em algumas realizações, a relação ativa é de 4:1 ou menor; ou 2:1 ou menor. Em algumas realizações, a relação ativa é de 0,4:1 a 2:1.
Em algumas realizações, a exposição do produto à atmosfera contendo etileno e um ou mais compostos de ciclopropeno é feita em temperaturas de -1,5°C a 25°C. Em algumas realizações, aquela exposição é feita em temperaturas de -0,5°C a 4°C. Em algumas realizações, aquelas exposição é feita entre 15°C e 25°C.
E útil caracterizar o tempo gasto depois da colheita antes que o produto seja exposto a atmosfera contendo etileno e a um ou mais compostos de ciclopropeno. Em algumas realizações, aquele retardo é de 0 dias (i.e., o produto é exposto a atmosfera contendo etileno e um ou mais compostos de ciclopropeno depois da colheita, no mesmo dia em que o produto é colhido) ou mais, e 8 dias ou menos. Em algumas realizações, aquele retardo é de 0 a 7 dias, ou 0 a 5 dias.
O etileno discutido aqui é etileno exógeno (i.e., etileno que é introduzido artificialmente dentro da atmosfera ao redor do produto). Isto é, para fins de prática da invenção atual, qualquer etileno feito pelo próprio produto não é considerado parte do etileno que é usado no "tratamento" do produto. As quantidades e o tempo de presença de etileno refere-se às quantidades e ao tempo de se colocar o etileno de fontes diferentes do próprio produto em contato com o produto.
Em algumas realizações, o produto é introduzido depois da colheita em um recipiente vedado a ar e na temperatura não ambiental e, opcionalmente, as condições de umidade são estabelecidas. Em algumas de tais realizações, a exposição a atmosfera contendo etileno e um ou mais compostos de ciclopropeno é conduzida naquelas temperaturas e condições de umidade. Em algumas de tais realizações, a exposição a atmosfera contendo etileno e um ou mais compostos de ciclopropeno é iniciada dentro de um dia após a introdução do produto na câmara vedada a ar.
Em algumas realizações, depois da exposição à atmosfera contendo etileno e um ou mais compostos de ciclopropeno, o produto é mantido em estocagem não ambiental durante um tempo.
Em algumas realizações, depois que o produto é exposto em um recipiente vedado a ar à atmosfera que continha tanto o etileno como um ou mais compostos de ciclopropeno, aquela atmosfera é removida e é substituída pela atmosfera na qual o produto será exposto durante a sua estocagem não ambiental.
Entre as realizações nas quais o produto é estocado depois que o produto é exposto à atmosfera que contém tanto o etileno como um ou mais compostos de ciclopropeno, o recipiente no qual o produto é estocado poderá ser o mesmo que o recipiente no qual o produto foi exposto à atmosfera que contém tanto o etileno como um ou mais compostos de ciclopropeno, ou o produto poderá ser movido do recipiente dentro do qual ele foi exposto à atmosfera, que contém tanto o etileno como um ou mais compostos de ciclopropeno, e ser colocado em um recipiente diferente para a estocagem.
As condições de estocagem não ambiental normalmente são escolhidas para a proteção do produto contra deterioração. A estocagem não ambiental, com freqüência, é executada em uma temperatura abaixo da temperatura ambiente. Em algumas realizações, peras que foram expostas ao composto de ciclopropeno efetivo (como por exemplo, 1-MCP) são estocadas adequadamente em baixa temperatura, por exemplo, a-1°C a 4°C ou a-1° C a 2 °C. Em algumas realizações, a estocagem não ambiental envolve, tanto baixa temperatura como controle da umidade relativa. Por exemplo, as peras normalmente são estocadas em baixa temperatura e em uma umidade relativa de 80% a 98%. Para produtos diferentes de peras, é considerado que as condições não ambientais adequadas para a estocagem serão escolhidas para a maximização da resistência do produto contra a deterioração.
Em algumas realizações, a estocagem não ambiental é executada em baixa temperatura (opcionalmente, adicionalmente em umidade relativa controlada) e com a composição da atmosfera que é a mesma que aquela da atmosfera ambiente normal. Tal estocagem não ambiental é conhecida aqui como "atmosfera normal" ou atmosfera "RA".
Em algumas realizações, a estocagem não ambiental é executada em baixa temperatura, (opcionalmente, adicionalmente em umidade relativa controlada) e com uma composição da atmosfera que é diferente daquela da atmosfera ambiente normal. Tal estocagem não ambiental é conhecida aqui como estocagem em "atmosfera controlada" ou estocagem "CA", a composição da atmosfera na estocagem CA podendo ter menos oxigênio do que a atmosfera standard normal, ou a composição da atmosfera na estocagem CA poderá ter mais dióxido de carbono do que a atmosfera standard normal, ou a composição da atmosfera na estocagem CA poderá ter menos oxigênio do que a atmosfera standard normal, e mais dióxido de carbono do que a atmosfera standard normal.
Em algumas realizações, a estocagem CA envolve a composição da atmosfera que tem 0,5% a 5% de oxigênio por volume. Em algumas realizações, a estocagem CA envolve a composição atmosférica que tem 2% a 2,5% de oxigênio por volume. Independentemente, em algumas realizações, a estocagem CA envolve a composição da atmosfera que tem 0,05% a 2% de dióxido de carbono por volume. Em algumas realizações, a estocagem CA envolve a composição da atmosfera que tem 0,8% a 1% de dióxido de carbono por volume.
Em algumas realizações, as condições são mantidas constantes durante todo o período de estocagem não ambiental. Também são consideradas realizações nas quais as condições são variadas, incluindo, por exemplo, a estocagem em condições RA seguido pelas condições CA .
Entre as realizações que envolvem a estocagem não ambiental, a duração da estocagem não ambiental poderá ser, por exemplo, de duas semanas ou mais; ou um mês ou mais; ou dois meses ou mais. Independentemente, entre as realizações que envolvem a estocagem não ambiental, a duração da estocagem não ambiental poderá ser, por exemplo, de doze meses ou menos; ou de oito meses ou menos. Em algumas realizações, a estocagem não ambiental RA é conduzida durante um a seis meses. Independentemente, em algumas realizações, a estocagem não ambiental CA é conduzida durante quatro a doze meses.
Antes do consumo, o produto é usualmente mantido nas condições ambientes por um tempo (conhecido aqui como "vida de prateleira"), tipicamente durante a apresentação em um mercado e em poder dos consumidores. Em algumas realizações, quando o produto é retirado da estocagem não ambiental para as condições do ambiente, ele tem características desejáveis para consumo, ou ele desenvolve as mesmas em menos de sete dias, ou em dois dias ou menos. Independentemente, em algumas realizações, quando o produto é retirado da estocagem não ambiental para as condições do ambiente, ele tem ou desenvolve características desejáveis para consumo, e mantém até um período de sete dias ou mais após a remoção da estocagem não ambiental, ou até um período de 10 dias ou mais após a remoção da estocagem não ambiental, ou até um período de 14 dias ou mais após a remoção da estocagem não ambiental.
Em algumas realizações, o produto que foi submetido à estocagem não ambiental é removido da estocagem não ambiental e então é mantido nas condições do ambiente. Em algumas de tais realizações, o produto poderá ser mantido nas condições do ambiente durante um dia ou mais, ou dois dias ou mais, ou cinco dias ou mais. Independentemente, em algumas de tais realizações, o produto poderá ser mantido nas condições do ambiente durante vinte dias ou menos; ou quinze dias ou menos. Em algumas realizações, o produto é mantido nas condições do ambiente durante cinco a quinze dias.
Em algumas realizações da invenção atual, o produto super- reativo é colhido quando ele está rígido o suficiente para ser manuseado sem danos para ser estocado, mas é rígido demais para ser desejável para consumo; aquele produto é então exposto à atmosfera contendo, tanto o etileno como o composto de ciclopropeno; aquele produto é então submetido à estocagem não ambiental; aquele produto é então removido da estocagem não ambiental e é mantido nas condições do ambiente. Em algumas de tais realizações, o produto são peras ou mamões ou abacates. Em algumas de tais realizações, o produto são peras. Em algumas de tais realizações, o produto são peras de uma variedade escolhida de peras Conference, peras Williams/Barlett, e peras Packam.
Em algumas realizações, as peras são tratadas; o composto de ciclopropeno é utilizado em uma concentração de 250 a 1000 ppm; a relação ativa é de 0,1:1 para 8:1; a extensão da superposição é de 90% ou mais; e a estocagem não ambiental é executada a -1°C a 0,5°C durante um mês ou mais.
Deve ser entendido que para fins da especificação e reivindicações atuais, cada operação apresentada aqui alem do tratamento não ambiental do produto e da estocagem não ambiental do produto é executada nas condições do ambiente, a não ser que sejam especificamente descritas outras condições.
EXEMPLOS
Métodos:
Peras (Conference, Williams/Bartlett, ou Packam) foram colhidas maduras para estocagem longa. O número de frutas e réplicas foram escolhidos de acordo com o tamanho da câmara na qual seria aplicado o 1- MCP e de acordo com o projeto estatístico. Recipientes vedados a ar na faixa de 1 m3 foram utilizados para a aplicação de ambos o I-MCP e o etileno. Ol- MCP foi liberado do pó SmartFresh®, que continha 0,14% de I-MCP por peso (obtido da AgroFresh, Inc.). A quantidade daquele pó de SmartFresh® foi escolhida para produzir a concentração atmosférica visada de I-MCP no recipiente escolhido. Por exemplo, o I-MCP liberado de 1.000 mg daquele pó de SmartFresh® em 1 m3 produziu uma concentração de 1-MCP na atmosfera de 625 ppb.
A quantidade escolhida de pó de SmartFresh® foi dissolvida em água em um frasco vedado e sacudida até que todo o pó foi dissolvido. O frasco foi então colocado dentro do recipiente vedado a ar e foi aberto, para liberar o 1-MCP. Ao mesmo tempo da abertura do frasco de 1-MCP, o etileno foi injetado com uma seringa no recipiente vedado a ar. O etileno foi retirado de um tanque comprimido com concentração conhecida: foi retirado diretamente ou foi liberado para dentro de um frasco. No último caso, a concentração foi medida através de cromatografia gasosa, para a determinação da quantidade de volume a ser injetado no recipiente vedado a ar para atingir a concentração visada.
A exposição à atmosfera contendo o 1-MCP sozinho ou 1- MCP e etileno foi feita sobre peras resfriadas (já resfriadas até uma temperatura de estocagem não ambiental) dentro de um máximo de 7 dias da colheita que durou 24h. No final da aplicação, o recipiente vedado a ar foi ventado durante 15 minutos e as frutas foram colocadas em estocagem RA ou CA. A estocagem RA era em uma temperatura de-I0Cal0Ce em uma umidade relativa de 80% a 98%. A estocagem CA tinha a mesma temperatura e umidade da estocagem RA, tinha um nível de oxigênio de 1% a 3% em volume, com base no volume da atmosfera, e tinha um nível de dióxido de carbono de 0,5% a 2%, em volume, com base no volume da atmosfera.
Além disso, amostras de peras (dos mesmos pomares dos quais foram colhidas as peras tratadas com 1-MCP sozinho ou 1-MCP e etileno) foram colocadas em um recipiente vedado a ar durante 24h na mesma temperatura que as peras tratadas, para reproduzir as mesmas condições ambientais. Então elas foram estocadas nas mesmas salas ou em salas separadas, nas mesmas condições de RA e CA que as peras tratadas. Estas peras não foram expostas à 1-MCP, etileno exógeno, ou qualquer combinação dos mesmos, e elas são marcadas abaixo como "controle".
A duração da estocagem não ambiental na temperatura comercial atual e o regime de estocagem geralmente é de 2 - 4 meses em RA e 6 meses em CA, a não ser que seja especificado de outra forma, de acordo com a prática comercial normal.
Todas as peras receberam a mesma progressão de estocagem não ambiental, seguido pela exposição às condições do ambiente ("vida de prateleira").
As peras mencionadas com um só número (por exemplo, "300") receberam o tratamento com 1-MCP com aquela concentração, em ppb, de 1-MCP na atmosfera (por exemplo, 300 ppb) e não foram expostas ao etileno exógeno. As peras marcadas com 2 números (por exemplo, "300 + 600") foram tratadas com ambas, a concentração em ppb de 1-MCP e aquela concentração em ppb de etileno (por exemplo, 300 ppb de 1-MCP e 600 ppb de etileno). A rigidez das peras foi testada utilizando-se penetrômetros comerciais com sensores de teste de 8 mm de diâmetro. A quantidade reportada é a "rigidez" ("F"), a força do penetrômetro em kgf.
EXEMPLOS COMPARATIVOS
As amostras que são exemplos comparativos são marcadas abaixo com "(C)".
Em cada um dos exemplos abaixo, os exemplos comparativos mostraram o seguinte:
• As amostras de controle tinham uma rigidez que era a menor rigidez que uma pêra comercialmente útil poderia ter, ou mesmo abaixo daquele limite (rigidez inaceitavelmente baixa).
As amostras expostas ao 1-MCP e não ao etileno, tinham uma rigidez que era indesejavelmente elevada.
Nos exemplos 7, 8, e 9, as peras expostas somente ao 1-MCP e as peras expostas a ambos o 1-MCP e etileno, mostraram resistência à deterioração. Considera-se que, em todos os exemplos abaixo, tenham ou não sido executados testes para a avaliação da deterioração, que as peras expostas somente ao 1-MCP e as peras expostas a ambos, o 1-MCP e etileno, apresentaram resistência à deterioração.
Exemplo 1: Peras da África do Sul/William/RA durante 8 semanas/ambiente durante 5 dias
Os resultados do teste de rigidez (kgf) em peras de 3 fazendas eram:
<table>table see original document page 23</column></row><table>
Cada uma das amostras tratadas com ambos o I-MCP e etileno tinham rigidez aceitável, que era menor do que a amostra única correspondente de I-MCP e que era maior do que a amostra correspondente de controle baixa demais.
Exemplo 2: Peras da África do sul/Packam /RA durante 8 a 12semanas/ambiente 5 dias
Os resultados do teste de rigidez (kgf) eram:
<table>table see original document page 23</column></row><table> As peras tratadas com ambos o I-MCP e com etileno eram mais macias do que as peras correspondentes somente com o I-MCP e eram mais rígidas do que as peras de controle correspondentes.
Exemplo 3: Peras da Europa/Conference /RA 3 meses/ambiente 5 a 8 dias
Os resultados do teste de rigidez (kgf) de 7 fazendas na Holanda ("NL"), Franca ("FR"), e Italia ("IT"), e Espanha ("ES") eram:
<table>table see original document page 24</column></row><table>
Nota (2): Média dos resultados das sete fazendas.
Em cada uma das fazendas, a exposição à atmosfera contendo tanto o etileno como o I-MCP resultou em peras mais macias do que as obtidas no tratamento correspondente somente com o I-MCP e ao mesmo tempo, comparáveis com (como no caso da fazenda da Itália) ou mais rígidas do que as peras de controle.
Exemplo 4: Peras da Europa/Conference /CA 6 meses/ambiente 5 a 8 dias
<table>table see original document page 24</column></row><table>
Nota (2a): Média dos resultados de seis fazendas.
As peras tratadas com I-MCP e etileno mostraram uma maciez desejada; elas eram mais macias do que as peras correspondente somente com I-MCP e eram comparáveis com, ou eram mais rígidas do que as peras de controle.
Exemplo 5: Peras da Europa/Conference /RA 3 meses/ambiente 5-8 dias
As peras foram testadas em relação à rigidez, conforme descrito acima, e foram avaliadas em relação a cor, em uma escala de 0 (verde) a 5 (amarelo). Os resultados eram como se segue: <table>table see original document page 25</column></row><table>
As peras tratadas com ambos o I-MCP e etileno tinham a rigidez desejada, comparável com, ou maior do que a rigidez das peras de controle. As peras tratadas com ambos o I-MCP e etileno, tinham a classificação de cor desejável, maior (i.e., menos verde) do que as peras somente com o I-MCP e menor (i.e., menos amarelo) do que as peras de controle.
Exemplo 6: Peras da Europa/Conference/ Ca 6 meses/ambiente 5-8 dias
As amostras foram classificadas em relação à rigidez e cor conforme o exemplo 5.
<table>table see original document page 25</column></row><table>
Nota (3): Média dos dois tipos de peras
As peras tratadas com ambos o I-MCP e etileno tinham a rigidez desejavelmente baixa, maior do que aquela do controle e menor do que aquela da amostra somente com 1-MCP. Em média, as peras tratadas com ambos o I-MCP e etileno tinham a avaliação desejável de cor, mais verde do que as peras de controle e comparáveis com, ou mais amarelas do que as peras somente com o 1-MCP. Em média, as peras somente com o I-MCP tinham uma classificação de cor indesejavelmente verde em excesso, e as peras de controle tinham uma cor indesejavelmente amarela demais.
Exemplo 7: Peras da Europa/Conference /RA 4 meses
Após a estocagem RA, as peras foram expostas ao ambiente pelo número de dias mostrado abaixo, e então foram inspecionadas em relação à podridão, amassamento, e escurecimento interno ("I.B."). Os resultados mostrados são a percentagem de peras tendo um problema.
<table>table see original document page 26</column></row><table>
Nota (4): não testada, porque todas as frutas não eram comestíveis depois de 13 dias.
As peras tratadas somente com I-MCP e I-MCP mais etileno mostraram uma percentagem menor de estragos do que as peras de controle.
Exemplo 8: Peras da Europa/Conference /CA 6 meses/ambiente 13 dias
As peras do sudoeste da França foram examinadas conforme o exemplo 7, e a percentagem de frutas estragadas era como se segue:
<table>table see original document page 26</column></row><table>
As amostras tratadas somente com I-MCP e as amostras tratadas com ambos o I-MCP e etileno tinham menos frutas estragadas do que a amostra de controle. As amostras tratadas com ambos o I-MCP e etileno tinham menos frutas com I.B. do que as amostras somente com 1-MCP.
Exemplo 9: Peras da Europa/Conference/ CA 6 meses
As peras da Itália (as mesmas peras cuja rigidez é relatada aqui acima no exemplo 5) foram examinadas em relação à queima, depois de exposição às condições ambientes durante o número de dias mostrado abaixo.
<table>table see original document page 26</column></row><table>
As amostras tratadas somente I-MCP e as amostras tratadas com ambos o I-MCP e etileno, tinham menos peras com queima do que o grupo de controle.
Exemplo 10: Peras da Europa/Conference/ RA 3 meses/ambiente 5 dias
Os resultados do teste de rigidez (kgf) eram:
<table>table see original document page 27</column></row><table>
Nota (5): média de dois pomares
As peras tratadas comI-MCP e etileno mostraram o amaciamento desejável, tendo uma rigidez maior do que as peras de controle e menor do que as peras somente com o I-MCP "600", com as peras com o 1- MCP-mais-etileno "600+600" tendo a firmeza mais desejável.
Exemplo 11: Peras da Europa/Conference na Espanha/RA 3 meses
Os resultados do teste de rigidez (kgf) para os pomares # 1, #2, e #3 eram:
<table>table see original document page 27</column></row><table>
As peras tratadas com I-MCP e etileno mostraram um amaciamento desejável. No dia zero e nas condições ambientes, todas as peras eram rígidas; com rigidez aproximadamente comparável uma com a outra. Nos dias 7 e 12 e nas condições ambientes, as peras tratadas com I-MCP e etileno eram mais macias do que as peras somente com o I-MCP e eram mais firmes do que as peras de controle. No dia 12, nas condições do ambiente, as peras de controle eram macias demais para serem desejáveis comercialmente, enquanto que as peras tratadas com I-MCP e etileno ainda eram comercialmente desejáveis.

Claims (8)

1. Método para tratar produto, caracterizado pelo fato de ser constituído pela etapa de exposição do referido produto a uma atmosfera contendo: (i) 100 ppb a 5000 ppb em volume de um ou mais compostos de ciclopropeno, e (ii) etileno, onde a proporção entre a concentração de etileno em volume e a concentração de ciclopropeno em volume, é de 0,1:1 a 8:1.
2. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da referida exposição ser executada em uma temperatura de -1,5°C a 25°C.
3. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da referida exposição ser conduzida em uma temperatura de -1,5°C a 4°C.
4. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato da referida exposição ser executada em uma temperatura de 15°C a 25°C.
5. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do referido método ser constituído da etapa adicional, subseqüente à referida exposição, de estocagem do referido produto durante duas semanas ou mais, na temperatura de -1,50C a 4°C.
6. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do referido produto ser constituído de um produto que é super-reativo a ciclopropeno.
7. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do referido produto ser constituído de uma ou mais peras, um ou mais mamões, um ou mais abacates, ou uma mistura dos mesmos.
8. Método de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato do referido produto ser constituído por uma ou mais peras.
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