BRPI0915982B1 - processo e dispositivo para a determinação do estado para descarte de um meio de sustentação de um elevador - Google Patents

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Bachmann Herbert
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Abstract

processo e dispositivo para a determinação do período de remoção de um meio de sustentação de um elevador a presente invenção refere-se a um processo, de acordo com a invenção, para a determinação do período de remoção de um meio de sustentação de um elevador, no qual o meio de sustentação (5) é conduzido sobre um disco propelente (20) e/ou sobre um ou vários rolos defletores (1 - 4), interligando uma cabine (8) com um contrapeso (9), que abrange as seguintes etapas: (a) um meio de sustentação (5) é subdividido em vários segmentos (a1 - an), (b) para cada um dos vários segmentos (a1 - an) será determinado se o segmento (ai), durante um deslocamento passa pelo disco propelente (20) e/ou um ou vários rolos defletores (1 - 4) e se isto for o caso, o período de remoção (r(ai)) que representa o período efetivo de remoção será correspondentemente majorado.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para PROCESSO E DISPOSITIVO PARA A DETERMINAÇÃO DO ESTADO PARA DESCARTE DE UM MEIO DE SUSTENTAÇÃO DE UM ELEVADOR.
Campo Técnico [0001] A presente invenção refere-se a um processo e a um dispositivo para a determinação do estado para descarte de um meio de sustentação de um elevador.
[0002] No caso de um elevador, a cabine será mantida e movimentada através de um meio de sustentação, sendo que este meio de sustentação durante a operação apresenta desgaste com o decorrer do tempo e terá de ser substituído a intervalos. Se o meio de sustentação for trocado antes de estar realmente no ponto de ser trocado por desgaste, surgem custos desnecessários e o intervalo de serviço é encurtado de maneira desnecessária. Caso, todavia, não for reconhecido em tempo hábil que o meio de sustentação já está no ponto de ser removido, podem surgir consideráveis riscos de segurança. É, portanto, importante poder determinar com a maior precisão possível quando o meio de sustentação está de tal modo gasto que precisa ser substituído.
Estado da Técnica [0003] Quando os cabos de aço ou as correias de aço atuarem como meio de sustentação, o período da remoção será determinado pela contagem das rupturas de arame ou pelo controle magnético indutivo do meio de sustentação. Esses processos não se adaptam, todavia, ou apenas em reduzida extensão, para cabos de aramida como meio de sustentação.
[0004] A partir da publicação JP 11 035 246 A passou a ser conhecido um processo para registro do desgaste do cabo de sustentação de um elevador. A parte do cabo de sustentação que
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2/15 desliza na polia de acionamento está exposta a maior desgaste. Além disso, o deslizamento do cabo de sustentação na polia de acionamento faz com que assim o tempo do deslocamento se prolongue. Assim sendo, existe entre o grau de desgaste e o tempo de deslocamento uma correlação. Esta correlação será agora aproveitada no processo para o registro do desgaste, a fim de que dos tempos de deslocamento determinados possam ser feitas conclusões sobre o grau do desgaste.
[0005] Além disso, serão registrados os sinais de chamada de cabine e a partir desses dados serão calculados os tempos de deslocamento que a cabine necessita para alcançar desde os andares de chamada até os andares chamados. Em seguida, os tempos de deslocamento calculados serão comparados com valores de desgaste, a fim de determinar aqueles segmentos do poço, no qual a cabine se movimenta com maior frequência. Baseado nesse reconhecimento será agora examinado o desgaste do segmento de cabo correspondente.
[0006] Esta forma de realização, porém, apresenta a seguinte desvantagem. Baseado no fato de que o tempo do deslocamento não somente depende do deslizamento, porém adicionalmente de alguns outros parâmetros como, por exemplo, a carga na cabine, pelo registro do tempo de deslocamento somente se pode fazer conclusões relativamente imprecisas sobre o deslizamento predominante. Quando o tempo do deslocamento se prolonga, isto pode ter causas diferentes. Um deslizamento mais acentuado é apenas uma de várias possíveis causas.
Descrição da Invenção [0007] Uma tarefa da presente invenção reside em propor o processo e um dispositivo para a determinação do estado para descarte de um meio de sustentação de um elevador, com o qual o
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3/15 período da remoção do meio de sustentação pode ser determinado de modo especialmente preciso.
[0008] No processo, de acordo com a invenção, para a determinação do estado para descarte de um meio de sustentação de um elevador, no qual o meio de sustentação é conduzido através de uma polia de acionamento e/ou um ou vários rolos defletores, ligando uma cabine com um contrapeso, o meio de sustentação será subdividido em vários segmentos. Para cada um dos segmentos será determinado se o segmento durante o deslocamento passa pela polia de acionamento e/ou por um ou vários dos rolos defletores e caso isto ocorra, um grau de descarte, que representa o estado para descarte, será correspondentemente majorado.
[0009] O dispositivo, de acordo com a invenção, para a determinação do estado para descarte abrange adicionalmente as características acima mencionadas, um controle do elevador e uma unidade de avaliação unida com o comando. A unidade de avaliação é conformada e pode ser operada de tal maneira que baseada nos dados recebidos pelo comando, através dos alvos de deslocamento, determina o nível do grau para descarte para cada um dos segmentos. [00010] Em uma forma de realização do processo, de acordo com a invenção, será determinada a forma da curvatura e na determinação por segmentos será levado em conta o nível do grau para descarte. Especialmente nas curvaturas contrárias isto é vantajoso porque estas fazem com que o meio de sustentação sofra um desgaste especialmente acentuado.
[00011] Em outra forma de realização do processo da invenção, para determinar a espécie da curvatura, será registrado qual rolete defletor ocasiona a curvatura.
[00012] Vantajosamente, no processo da invenção uma retrocurvatura na determinação do estado para descarte será
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4/15 considerada de forma mais acentuada do que uma curvatura simples. [00013] Além disso, é vantajoso que no processo, de acordo com a invenção, o ângulo de envolvimento na determinação por segmento do grau para descarte seja levado em conta. Desta maneira, a determinação do estado para descarte poderá ser feita ainda com maior precisão.
[00014] Além disso, também é vantajoso que no processo, de acordo com a invenção, o diâmetro dos rolos defletores na determinação por segmento do grau para descarte seja levado em conta. Também, deste modo, a determinação do estado para descarte poderá se verificar de forma ainda mais precisa.
[00015] Para solucionar a tarefa também é proposto que no processo da invenção seja gerada uma comunicação de serviço quando o grau para descarte para um dos segmentos tiver ultrapassado um determinado valor. Desta maneira, poderão ser dispensados controles manuais regulares do grau para descarte determinado com o processo.
[00016] De acordo com outra característica da invenção, o meio de sustentação adicionalmente será controlado com um conjunto de controle ótico. Desta maneira, a determinação do estado para descarte poderá ser feita ainda de forma mais precisa e segura.
Breve Descrição dos Desenhos [00017] A seguir, a invenção será explicada com várias formas de realização baseadas em sete figuras.
[00018] A figura 1 mostra uma representação simplificada de um elevador com uma polia de acionamento.
[00019] A figura 2 apresenta um princípio de contagem para um elevador, de acordo com a figura 1.
[00020] A figura 3 mostra uma representação simplificada de um elevador com quatro rolos defletores.
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5/15 [00021] A figura 4 apresenta uma tabela em diagrama com quatro movimentos do elevador, de acordo com a figura 3.
[00022] A figura 5 mostra novamente o diagrama com os quatro deslocamentos do elevador e também uma tabela dos deslocamentos. [00023] A figura 6 apresenta um diagrama com as posições dos rolos defletores nos diferentes segmentos do cabo.
[00024] A figura 7 apresenta um diagrama de fluxo para o processo, para a determinação do estado para descarte de um meio de sustentação de um elevador.
Meios para a Concretização da Invenção [00025] Para determinar a durabilidade de um meio de sustentação, por exemplo, de um cabo de aramida, no campo prévio serão realizados ensaios correspondentes e serão aproveitados valores da experiência. Especialmente a disposição da polia de acionamento, dos rolos defletores, a condução do cabo, o ângulo envolvente, o diâmetro dos discos propelentes e do rolo defletor exercem influência sobre a resistência, ou seja, sobre o desgaste. Os conhecimentos daí obtidos resultam em um número cíclico de curvaturas que indica quantos ciclos de curvatura no máximo são admissíveis, antes que o meio de sustentação esteja no grau para descarte. O número dos ciclos de curvatura será em seguida também designado como número de ciclo de curvatura limite. Quanto mais frequente, portanto, o meio de sustentação for dobrado, tanto maior será o seu desgaste.
[00026] Para assegurar que a durabilidade, portanto, o grau para descarte do meio de sustentação possa ser determinado com a maior precisão possível, o número admissível dos ciclos de curvatura dos respectivos segmentos do meio de sustentação que é mais solicitado, exerce um papel especial. Enquanto o número de ciclos de curvatura do segmento do meio de sustentação mais solicitado não for ultrapassado, o meio de sustentação ainda não precisa ser substituído.
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6/15 [00027] Nas formas de realização da invenção aqui descrita, todos os tipos de rolos serão designados como rolos defletores. Assim, por exemplo, também rolos de desvio devem estar enquadrados na expressão de rolos defletores.
Primeira Forma de Realização [00028] A figura 1 apresenta uma forma simplificada de um elevador com uma sustentação 1:1. Uma cabine 8, através de um meio de sustentação 5, a seguir também abreviadamente designada como cabo de sustentação ou como cabo, está unida com um contrapeso 9. O meio de sustentação 5 pode também ser uma corrente ou uma correia e será conduzido através de uma polia de acionamento 20. Para movimentar a cabine 8 de um andar 12 para outro andar 11, o meio de sustentação 5, através da polia de acionamento 20, acoplado com um acionamento não mostrado, será acionado. No caso, no início do deslocamento, ou seja, no momento t0, o segmento do cabo Ai, conforme mostrado na figura 1 encontra-se à esquerda, abaixo da polia de acionamento 20. O segmento do cabo Ai possui nesta posição o número de referência Ai(t0). No término do deslocamento, ou seja, no momento t1, a cabine 8 encontra-se no andar 11 e o segmento do cabo Ai está agora em parte na polia de acionamento 20. O segmento do cabo Ai possui nesta posição o número de referência Ai (t1). O comando do elevador verifica-se através de um comando de elevador 31. A determinação do estado para descarte do meio de sustentação 5 verifica-se por meio de uma unidade de avaliação 32 que está ligada com o comando do elevador 31.
[00029] Para a determinação do estado para descarte do meio de sustentação 5, inicialmente o meio de sustentação 5 será subdividido em tantos segmentos Ai como há andares. Depois, para cada andar será alocado aquele segmento do meio de sustentação que está
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7/15 posicionado na polia de acionamento 20, quando a cabine 8 estiver parada no andar correspondente. Assim, por exemplo, para o segmento do meio de sustentação que está posicionado na polia de acionamento 20, quando a cabine estiver no andar 12, será alocado um número de segmento A12.
[00030] Além disso, será alocado para cada andar, ou seja, para o respectivo segmento do meio de sustentação, um local de memorização, no qual cada ingresso no andar, cada saída do andar, em direção oposta tem como cada passagem pelo andar correspondente e serão contados. Na figura 2 isto está representado de forma gráfica. À esquerda, está sendo mostrado o poço com ao todo 25 andares (-2 até 22), e à direita, ao lado, uma representação simbólica de um primeiro deslocamento 1 da cabine do andar 0 para o andar 8. Novamente, ao lado direito, é mostrada a memória correspondente que, em seguida, também será designada como contador de ciclo de flexões. A memória abrange tanto os locais de memorização, como o prédio que possui andares menos 1, o que quer dizer no presente exemplo de execução ao todo 24 lugares de memória SP1 até SP24 para o total de 24 segmentos de cabo A1 até A24. O primeiro segmento de cabo A1 se encontra no contrapeso 9 e o 24. O segmento de cabo A24 se encontra na cabine 8.
[00031] Caso a cabine do elevador 8 se desloque do ponto de parada (andar -2) para cima, o primeiro segmento do cabo A1 se desloca sobre a polia de acionamento 20. Se a cabine do elevador 8, por sua vez, se deslocar do ponto de parada mais elevado (andar 22) para baixo, o segmento do cabo A24 se desloca sobre a polia de acionamento 20.
[00032] No exemplo, na figura 2, a cabine 8, no deslocamento 1, passa do andar 0 até o andar 8. A unidade de avaliação 32 recebe do comando do elevador 31 a informação sobre o andar (informação de
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8/15 chamada) e aumenta então em seguida os conteúdos dos correspondentes oito locais de memorização SP3 até SP10, sempre pelo valor de Um. Isto quer dizer que os segmentos de cabo A3 até A10 se deslocam sobre a polia de acionamento 20, quando são submetidos a uma curvatura. No deslocamento 2, a cabine 8 passa do andar 8, avançando mais três andares para cima até o andar 11. Portanto, os segmentos de cabo A11 até A13 serão movimentados através da polia de acionamento 20 e submetidos, neste processo, a uma flexão. Por isso, os valores nos três próximos locais de memória SP11, SP12 e SP13 também serão aumentados pelo valor Um. No deslocamento 3, a cabine passa do andar 11 para baixo, até o andar -
1. Isto faz com que os valores nos correspondentes locais de memória SP3 até SP2 novamente sejam aumentados pelo valor Um. Finalmente, a cabine, na viagem 4, sobe até o andar 3, de maneira que os valores nos correspondentes locais de memória SP2 até SP5 novamente sejam aumentados pelo valor Um.
[00033] A direita, na figura 2, são mostrados os valores somados no fim da viagem 4, ou seja, durante as quatro viagens que são designadas como períodos de remoção R(A1) até R(AN).O valor mais alto na memória de ciclo de flexão corresponde ao número máximo de ciclos de flexão da instalação de elevadores. Como pode ser reconhecido, ao todo, estão ocupados três locais de memória SP3, SP4 e SP5 com o valor 3. Isto quer dizer que durante os quatro deslocamentos, os três segmentos do meio de sustentação A3, A4 e A5 são submetidos sempre três vezes a um ciclo de flexão. Para o segmento do meio de sustentação A1 resulta um grau para descarte R(A1) = 0, para o segmento do meio de sustentação A2, um grau para descarte R(A2) = 2 e para o segmento do meio de sustentação A3 um grau para descarte R(A3) = 3. Os segmentos de cabo A3, A4 e A5 possuem, portanto, o grau para descarte maior R(A3) = R(A4) = R(A5)
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9/15 = 3 e estão, portanto, sujeitos ao maior desgaste.
[00034] Para registrar os ciclos de flexão, as informações de chamada podem ser usadas e avaliadas do comando do elevador 31. Para tanto, poderá ser usado, por exemplo, o código Gray.
[00035] A forma de realização descrita pode ser tanto integrada no comando do elevador 31 como também ser conformada como aparelho separado que está provido de uma interface respectiva para o controle do elevador 31. Através da interface poderão então ser transmitidas as informações sobre os andares. O comando do elevador 31 e a unidade de avaliação 32 podem estar integrados no mesmo alojamento ou também no mesmo grupo de construção.
[00036] Para cada deslocamento de um andar para outro está alocado aquele segmento do cabo para o andar que é flexionado no deslocamento correspondente sobre a polia de acionamento e o rolo defletor. Como contador de ciclo de flexões serão contadas as ciclos de flexão de cada segmento de cabo. É determinante para a durabilidade do cabo aquele segmento do cabo com maior número de ciclos de flexão.
Segunda Forma de Realização [00037] Em um fator de transposição = 2, isto é, uma sustentação 2:1 também se aplicam as considerações acima feitas. Os diferentes segmentos do cabo podem ser solicitados adicionalmente às flexões sobre a polia de acionamento 2 com flexões sobre os rolos de cabo 1, 3, 4 no contrapeso 9, ou na cabine 8. Os rolos de cabo 1, 3, 4 serão aqui também designados como polias ou rolos defletores.
[00038] Na segunda forma de realização aqui descrita, essas flexões não são contadas separadamente. Parte-se do pressuposto que cada segmento de cabo é flexionado tanto através da polia de acionamento 2 como também através das polias 1, 3, 4 no contrapeso 9 ou na cabine 8. Por esta razão se fala de ciclos de flexão e não de
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10/15 ciclos de flexão. Um ciclo de flexão contém tanto a flexão sobre a polia de acionamento 2 como também as flexões sobre as polias correspondentes 1, 3, 4. Nos ensaios de durabilidade serão testados ciclos de flexão (flexão do mesmo segmento de cabo, através da polia de acionamento 2 e polias 1, 3, 4). Portanto, esta forma de contagem oferece suficiente segurança. Mas existe também a possibilidade de contar separadamente as diferentes flexões sobre a polia de acionamento 2 e as polias 1, 3, 4 (ver terceira forma de realização).
[00039] Vantajosamente, para cada layout de elevador (disposição) por testes correspondentes de durabilidade, com diâmetros definidos de polia de acionamento de polia, será determinado um número próprio de ciclos de flexão-limite.
Terceira Forma de Realização [00040] A figura 3 apresenta um elevador com uma sustentação 2:1. O cabo de sustentação 5 está preso em um primeiro ponto de fixação 6 no poço e através de um primeiro rolo defletor 1, preso no contrapeso 9, através de uma polia de acionamento 2, preso no poço, e sobre os demais rolos defletores 3 e 4, dispostos no lado inferior da cabine 8, passa para um segundo ponto de fixação 7 no poço. O poço também está limitado para baixo por um piso 10 e para cima por um tanque 13.
[00041] Na figura 4 está representada uma tabela e um diagrama com quatro deslocamentos F1 - F4 do elevador. À esquerda, na figura 4, está indicada a altura do poço, por exemplo, em metros e à direita, ao lado, são indicados os andares em forma de números de 0 até 50. Ao lado, à direita, são mostrados quatro deslocamentos F1 até F4. No primeiro deslocamento F1, a cabine 8 se desloca do andar 0 até o andar 8. No segundo deslocamento F2, a cabine 8 continua a se deslocar até o andar 32. No terceiro deslocamento F3, a cabine 8 continua a se deslocar até o andar 25. No quarto deslocamento F4,
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11/15 finalmente, a cabine 8 retorna para o andar 0. Nas quatro colunas ao lado, à direita, são indicadas as posições das três polias 1, 3 e 4, bem como da polia de acionamento 2 no cabo 5 como valores absolutos em metros no início do cabo, no ponto de fixação 6.
[00042] A figura 5 apresenta mais uma vez o diagrama com os quatro deslocamentos F1 até F4 do elevador e abaixo a tabela de deslocamentos daí resultante. A partir dessa tabela, pode se verificar qual posição é ocupada pelas quatro polias 1 até 4 no início do respectivo deslocamento (Start) e no término deste deslocamento no cabo de sustentação 5. Assim, encontra-se, por exemplo, no primeiro deslocamento F1, o rolo defletor 1, distante 0,8 m do início do cabo (ponto de fixação 6). No término do primeiro deslocamento F1 encontra-se o rolo defletor 1, então distante 24,8 m do início do cabo. Isto quer dizer que se encontram 24,8 m de cabo entre o rolo defletor 1 e o ponto de fixação 6. O cabo 5 será, portanto, no deslocamento F1, ultrapassado pela polia 1, no trecho entre 0,8 m e 24,8 m.
[00043] Da tabela de deslocamento mostrada na figura 5, pode ser derivado o diagrama mostrado na figura 6, estando as posições dos rolos defletores 1 a 4 representadas nos diferentes segmentos de cabo A1, A2, A3 até AN.
[00044] Baseado na seguinte fórmula, é indicado, por exemplo, como pode ser calculada para a polia 1 a sua posição atual (PosPulley1) no cabo 5:
HQ.Andar atual
PosPulley1 = H3 -H4 +------------------Número de andares
Valendo:
H3 = distância entre o rolo defletor 1 e a polia de acionamento 2
H4 = distância entre o início do cabo 6 e a polia de acionamento 2
HQ = altura do andar.
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12/15 [00045] A figura 7 apresenta um diagrama de fluxo para o processo para a determinação do estado para descarte do meio de sustentação de um elevador.
[00046] Em uma fase de inicialização (S1, S2), o cabo 5 será subdividido em N segmentos A1 até AN e serão alocados para cada andar 0 - 50 as posições das polias 1 até 4 no cabo 5. No caso, o ponto de fixação 6 constitui o ponto zero ou ponto de referência. Ao invés disso, o ponto de referência, todavia, também pode ser qualquer outro ponto como, por exemplo, o ponto de fixação 7. Em seguida, para cada deslocamento F1 até F4 e para cada polia 1 até 4 será mantido o comprimento de cabo ultrapassado (ver figura 5).
[00047] Para cada segmento de cabo A1 até AN, (este poderá ser aleatoriamente grande ou pequeno, de acordo com os requisitos), será registrado continuamente o número de ultrapassagens pelas polias 1 até 4 (figura 5 e S3, S4, S7 na figura 7). No caso, de acordo com a necessidade, também as flexões diferentes e seu grau nocivo por polia 1 a 4 podem ser levados em conta, por exemplo, o diâmetro, o ângulo envolvente, a polia de acionamento, o rolete defletor, a contraflexão, a flexão simples. Desta maneira, a cada ocasião, e para cada segmento de cabo A1 até AN poderá ser reconhecido e avaliado o grau de danos, ou seja, o número de ciclos de flexão (ver figura 6).
[00048] Aqueles segmentos de cabo com as ciclos de flexão de maior número, ou seja, mais prejudiciais, podem ser reconhecidos a qualquer ocasião. Poderá ser estipulado um limite para os danos admissíveis, ou seja, para o número de trocas de flexões admissíveis. Uma vez alcançado este número (S5), poderá ser fornecido um comunicado de serviço (S6) para indicar que o meio de sustentação 5 deveria ser substituído. Mas poderá também ser apenas determinado o segmento no cabo 5 que recebeu o maior dano. Na última hipótese, este segmento do cabo poderá depois ser inspecionado ou de modo
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13/15 visual ou através de aparelhos auxiliares como, por exemplo, de forma magneto-indutiva.
[00049] Retroflexões, também designadas como contraflexões, deixam o meio de sustentação 5 desgastar de forma mais rápida e, portanto, serão multiplicadas na figura 6, no cálculo do grau para descarte R(Ai) com um fator de ponderação GF= 4. Para o grau para descarte R(Ai) do segmento de cabo Ai aplica-se, neste caso:
R(Ai) = SB + 4 * RB valendo:
SB = número de flexões simples
RB = número de retroflexões.
[00050] Um segmento de meio de sustentação Ai está sujeito a uma flexão simples quando este segmento de meio de sustentação Ai for flexionado em um dos rolos defletores 1, 3 ou 4 ou na polia de acionamento 2, em uma primeira direção. Se este mesmo segmento de meio de sustentação A1, em um momento posterior, for flexionado na direção contrária, este segmento de meio de sustentação Ai estará submetido também então a uma retroflexão. Assim, por exemplo, o segmento do meio de sustentação que na posição de cabine POS1, mostrada na figura 3 se encontrar no rolo defletor 3, estará sujeita a uma flexão simples. Posteriormente, quando a cabine 8 se encontrar na posição POS2, o segmento de meio de sustentação se encontrará na polia de acionamento 2 e estará agora sujeito também a uma retroflexão.
[00051] Se no caso se trata de uma flexão simples ou de uma retroflexão, resultará do layout do elevador e da altura da elevação. A unidade de avaliação 32 (figura 3) poderá, portanto, baseada em determinadas geometrias, resultantes do layout do elevador, por exemplo, dos parâmetros H1 - H4, HQ e BQ, bem como da altura do curso da cabine 8, determinar se um determinado segmento do cabo
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Ai, durante um deslocamento, será submetido a uma flexão simples e/ou a uma retroflexão.
[00052] O diâmetro dos rolos defletores 1 a 4 é caracterizado com o número de referência D. Conforme já mencionado mais acima, o diâmetro D dos rolos defletores 1 a 4 poderá ser levado em consideração na determinação do estado para descarte. Além disso, também poderá ser levado em conta o ângulo envolvente na determinação do estado para descarte. Assim, por exemplo, o fator de ponderação GF poderá se referir ao diâmetro D do rolo defletor 1 a 4. Para o rolo defletor 1 a 4, com o diâmetro D pequeno, o fator de ponderação GF será escolhido maior do que no caso de um rolo defletor 1 a 4, com diâmetro D grande. Da mesma maneira, o fator de ponderação GF poderá se referir ao ângulo envolvente da polia de acionamento 2. Se o ângulo envolvente do meio de sustentação 5 for grande na polia de acionamento 2, o fator de ponderação GF será selecionado menor do que se o ângulo envolvente do meio de sustentação 5, na polia de acionamento 2, for pequeno. Além disso, o fator de ponderação poderá se referir à carga suspensa no meio de sustentação 5. Quanto maior for esta carga, tanto maior será também escolhido o fator de ponderação GF.
[00053] Para um fator de transposição > 2 poderá se proceder de forma análoga.
[00054] Até agora, o número máximo de ciclos de flexão do segmento de cabo mais solicitado foi muito difícil de ser verificado, porque o padrão do trânsito de cada elevador é diferente e, portanto, não é evidente qual o segmento do meio de sustentação é solicitado com o maior número de ciclos de flexão. O número de deslocamentos de um elevador também não fornece o indício nesse sentido. Uma vantagem da invenção reside no fato de que os cabos 5 podem ser depositados de forma muito individual e, portanto, podem ser
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15/15 plenamente aproveitados. Se o grau para descarte fosse determinado com base nos números de deslocamento ou por avaliação, seria necessário montar reservas que, na sua manutenção, ocasionariam custos elevados. Com a presente invenção, poderá ser determinado o grau para descarte de meios de sustentação 5, por exemplo, de cabos de aço, cabos de aramida, cintos ou correias, com seções de tração de liços de aço ou fibras sintéticas.
[00055] O meio de sustentação 5 pode adicionalmente também ser controlado com um conjunto de controle 30 (figura 1) ótico. Desta maneira, a determinação do estado para descarte poderá ser realizada de forma ainda mais precisa e segura. Como conjunto de controle 30 ótico pode, por exemplo, ser usada uma videocâmara. O meio de sustentação 5 pode, todavia, também ser opticamente controlado por um montador de serviço. No controle ótico se observará, por exemplo, rupturas de arame, bolhas no meio de sustentação de aramida, e alterações na geometria do meio de sustentação 5.
[00056] A precedente descrição dos exemplos de execução, de acordo com a presente invenção, serve apenas para fins de ilustração e não para restringir a invenção. No contexto da invenção são viáveis diferentes alterações, combinações das formas de realização e modificações, sem abandonar a extensão da invenção, bem como seus equivalentes.

Claims (11)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Processo para a determinação do estado para descarte de um meio de sustentação de um elevador, no qual o meio de sustentação (5) é conduzido sobre uma polia de acionamento (2; 20) e/ou sobre um ou vários rolos defletores (1, 3, 4), interligando uma cabine (8) com um contrapeso (9), caracterizado pelo fato de que abrange as seguintes etapas, o meio de sustentação (5) é subdividido em uma pluralidade de segmentos (A1 - AN), sendo que para cada uma da pluralidade de segmentos (A1 - AN) está alocado um local de memória como contador de ciclo de flexões, para cada segmento (A1 - AN) será determinado, se o segmento (Ai), durante um deslocamento (F1 - F4) da cabine (8) passa pela polia de acionamento (20) e/ou por um ou vários rolos defletores (1 - 4), e se isto for o caso, um grau para descarte (R(Ai)), representando o estado para descarte, será correspondentemente majorado, e sendo que com os contadores de ciclos de flexão serão contados os ciclos de flexão de cada segmento (A1 - AN), sendo que para a durabilidade do cabo é determinante o segmento do cabo com o maior número de ciclos de flexão.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que, caso o grau para descarte (R(Ai)) de um dos vários segmentos (A1 - AN) alcance o número de ciclos de flexão que indica quantos ciclos de flexão são no máximo admissíveis, o meio de sustentação (5) estará no estado para descarte.
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que enquanto o grau para descarte (R(Ai)) do segmento (A1 - AN) mais solicitado não ultrapassar o número de ciclos de flexão, o meio de sustentação ainda não precisa ser substituído.
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  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o tipo da flexão (SB - RB) será determinado e a determinação por segmento do grau para descarte (R(Ai)) será levado em conta.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que para a determinação do tipo da flexão (SB - RB) será registrado qual rolo defletor (2, 3) ocasiona que tipo de flexão.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que uma retroflexão (RB) na determinação do grau para descarte (R(Ai)) é levada em conta de forma mais acentuada do que uma flexão simples (SB).
  7. 7. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que um ângulo envolvente e/ou um diâmetro dos rolos defletores (1, 3, 4), na determinação por segmentos do grau para descarte (R(Ai)) é levado em conta.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que é gerado um comunicado de serviço quando o grau para descarte (R(Ai)) para um dos segmentos (A1- AN) tiver ultrapassado determinado valor.
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o elevador é paralisado quando o grau para descarte (R(Ai)) para um dos segmentos (A1 - AN) tiver ultrapassado um determinado valor.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que o meio de sustentação (5) adicionalmente é controlado com um conjunto de controle (30) ótico.
  11. 11. Dispositivo para a determinação do estado para descarte, como definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que apresenta um comando (31) para o
    Petição 870190090031, de 11/09/2019, pág. 19/26
    3/3 controle do elevador e uma unidade de avaliação (32), unida com o comando (31) e de tal modo conformada e operável que, em virtude dos dados obtidos pelo comando (31) sobre os alvos do deslocamento, determina o grau para descarte (R(Ai)) para cada um dos segmentos (A1 - AN) e sendo que para cada um dos diferentes segmentos (A1 - AN) é alocado um lugar de memória como contador de ciclos de flexão.
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