BRPI0907670B1 - conjunto de estrutura de aeronave - Google Patents

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BRPI0907670B1
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Antonio Estancano Ercilla José
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Forplan Metales S A
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Abstract

conjunto de estrutura de aeronave sistema de união entre revestimentos e elementos estruturais que suportam os mesmos, revestimentos esses que são constituídos por chapas finas (3) de ligas ou materiais compostos. as chapas (3) e os elementos estruturais (1 e 2) possuem em suas superfícies confrontadas meios de união entre as ditas chapas e os elementos estruturais, são constituídos por conformações macho (6) meios esses que e fêmea ( 7) de encaixe, providas ao longo de pelo menos parte das zonas de contato entre as ditas chapas e elementos estruturais.

Description

CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um sistema de união entre revestimentos e elementos estruturais que suportam os mesmos, especialmente aplicável à união entre os revestimentos e os elementos estruturais resistentes de aeronaves, de especial aplicação no setor aeronáutico e em geral em todos aqueles setores nos quais os revestimentos são constituídos por chapas finas de ligas específicas ou materiais compostos e nos quais as características de limpeza aerodinâmica, minimização do atrito e a não-perfuração de superfícies exteriores, pela debilidade que isso provoca,_________ seja uma característica desejável fundamental.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Se forem analisados os tipos de uniões que são atualmente utilizados na indústria metalúrgica em geral será comprovado que elas podem ser classificadas em poucos tipos, _ uniões com "rebites" (neste tipo é incluída toda união com a contribuição de uma peça diferente que executa as funções de transmissão de esforços, entre as peças a serem unidas) e uniões soldadas. De todos, é conhecido o bom resultado que conferem as uniões soldadas em determinados setores da indústria tais como, por exemplo, o setor da construção naval ou na indústria automotiva, etc., entretanto reduz quase ao mínimo a sua aplicabilidade quando se trata de setores tais como o aeronáutico, onde a redução dos fatores de segurança e, portanto, a necessidade de que todo o funcionamento seja previsível, o peso e a limpeza aerodinâmica adquirem uma importância fundamental, uma vez que nos aviões se emprega apenas a solda e quando são empregadas elas são utilizadas em zonas interiores e com requisitos de controle tremendos.
No estado atual, as chapas finas que constituem os revestimentos de fuselagem exteriores dos aviões são unidas às peças estruturais internas utilizando rebites, uma vez que estes constituem o tipo de união mais previsível. Esta técnica é empregada tanto para unir as chapas que conformam os revestimentos exteriores dos aviões com as vigas e as longarinas que vão formar a estrutura resistente do avião, tal como nas asas e outras superfícies do aparato, para unir as nervuras com os revestimentos exteriores e em alguns casos com as longarinas.
Conforme foi indicado, estes revestimentos são constituídos por chapas finas de ligas de alumínio ou de materiais compostos que apresentam na sua superfície interna zonas de contato com os elementos estruturais que suportam as mesmas, tais como vigas e longarinas, para seu apoio e fixação nas mesmas, e com a posição de equipamentos e outros elementos e componentes que têm que ser fixados no revestimento. As chapas finas do revestimento são mecanizadas na sua superfície interna, definindo zonas rebaixadas para _ reduzir o peso, denominadas "praias"; as quais ficam limitadas por uma rede de nervuras que constituem as zonas de contato anteriormente comentadas. A usinagem interna das placas é geralmente executada mediante fresagem química e atualmente está começando a ser utilizado fresagem mecânica.
Atualmente são empregados revestimentos de chapa fina conformada ao seu formato final aerodinâmico mediante os processos de trefilação ou então laminação, segundo o tipo de deformação a ser obtido que então vai rebaixar o material das zonas que não é necessário para cumprir a sua missão de resistência estrutural mediante o processo de fresagem química. Em alguns conjuntos com superfícies de sustentação e sempre que a técnica e a disponibilidade de material permite, são empregados revestimentos integrais, especialmente nas superfícies das asas, os quais são fabricados a partir de uma matéria prima de maior espessura, em que a usinagem é feita por fresagem mecânica em alguns casos até as formas aerodinâmicas das superfícies em cinco eixos em uma de suas faces e as longarinas na outra, superando com isso a necessidade do rebite. Em outros casos as longarinas integradas são usinadas em três eixos, e posteriormente mediante um processo de conformação é obtido o formato desejado da peça. Este esforço, que acarreta um custo evidente, vem demonstrar como é importante evitar as uniões com rebites.
As decisões em um caso concreto sobre qual tipo de revestimento tem que ser empregado também estão condicionadas pelas possibilidades de fabricação, a existência de material de partida, a estrutura interna resistente e em determinada proporção pelos custos de produção e integração.
Na indústria aeronáutica também são empregados revestimentos exteriores fabricados em materiais compostos, nos quais o formato exterior é_ obtido^ com_ o_emprego_ de implementos de moldar e o interior, com um formato similar àquele das chapas de liga metálica, com a superposição desejada das diferentes coberturas de tecidos. Estes revestimentos também são unidos às estruturas interiores por meio de rebites. A precisão do formato que é obtida com esta tecnologia requer uma suplementação naquelas zonas que assim requeiram.
Nas uniões rebitadas é necessário perfurar o revestimento externo. As brocas criam uma zona de "problemas" porque é a zona de fragilidade e, portanto, de surgimento de fissuras, perda de pressurização ao conectar a zona pressurizada da parte externa do avião, e pontos de atrito. Estes parâmetros são transcendentes neste tipo de veículos. Para minimizar este efeito é requerido que se tome muito cuidado no processo de perfuração, rebarbação, escareamento e montagem deste tipo de uniões fechando as tolerâncias em tudo o que permite a tecnologia disponível, empregando vedantes para assegurar a impermeabi1idade, e precisão nas operações de fabricação das brocas e escareamento das mesmas, para que possam ficar bem camufladas as cabeças dos rebites. Todos estes requisitos que têm que ser incorporados ao desenho, fazem com que as tarefas de fabricação e montagem sejam muitos precisas, complicadas e dispendiosas. A técnica de fresagem química consiste basicamente em atacar com ácidos a superfície cuja espessura se deseja reduzir, e é protegida mediante a utilização de mascaramento....~ das zonas que não precisam ser reduzidas para manter a sua espessura. Este ataque é realizado dentro de_____uma__cuba—que----- contém os ácidos com parâmetros controlados, componente de uma instalação mais complexa, uma vez que a sua aplicação acarreta operações de mascaramento, recorte da zona a ser tratada, limpeza, ataque químico e neutralização, e assim para cada profundidade__que_ se_desej a _criar. _ _ _ , _ Com esta tecnologia pode ser fabricado todo tipo de revestimentos, entretanto, é uma técnica que permite apenas usinar as superfícies paralelas ã face atacada, portanto, é uma tecnologia que pode ser empregada somente ante a necessidade de uma usinagem de uma grande superfície e uma pequena espessura sempre paralela e, além disso, é um processo que requer muito esforço, e o que é mais importante, apresenta problemas para preencher os requisitos ambientais cada dia mais exigentes. Os grandes construtores anunciam a sua pretensão de abandonar este tipo de "fresagem", de fato e por este motivo está evoluindo para a fresagem mecânica para produzir este mesmo tipo de peças.
DESCRIÇÃO DA INVENÇÃO O objeto da presente invenção é um sistema de união entre as chapas finas que conformam os revestimentos e os elementos estruturais que suportam as mesmas, especialmente em aeronaves, que evita os inconvenientes assinalados e contribui com consideráveis vantagens em relação ao sistema de união tradicional por rebites.
No sistema da invenção, similarmente aos sistemas de união por meio de rebites, as chapas finas que constituem os revestimentos apresentam na sua superfície interna zonas rebaixadas ou praias que são limitadas por franjas sem rebaixamento, de maior espessura, geralmente de traçado reto, que determinam uma rede de nervuras de posição coincidente com os elementos estruturais para o seu apoio e f ixação,_s.obr.e os mesmos. As franjas sem rebaixamento podem ser de mesma espessura ou de diferentes espessuras . As____chapas—finas—que----- constituem os revestimentos também irão apresentar nervuras coincidentes com as posições de equipamentos^ e_ outros _ componentes que devem ser fixados ou relacionados com o dito revestimento. O sistema da invenção é caracterizado_ pelo fato que _ as chapas que constituem os revestimentos e os elementos estruturais possuem, nas suas superfícies confrontadas, meios de união, entre as ditas chapas e os elementos estruturais, em que estes meios de união fazem parte ou são obtidos das próprias chapas e elementos estruturais.
No sistema da invenção os meios de união citados são constituídos por conformações macho e fêmea de encaixe, preferivelmente na forma de cauda de milhano. Estas conformações são executadas ao longo das zonas de contato entre as peças a serem unidas. Por exemplo, nas chapas que constituem os revestimentos ao longo de pelo menos parte das nervuras que limitam as praias, e nos elementos estruturais ao longo de lances coincidentes com as ditas partes de nervuras.
Por cauda de milhano entender-se-á todo acoplamento ou união formada por uma conformação macho em forma de nervura e uma conformação fêmea em forma de canal, ambos de mesma igual, em que o perfil macho é de seção crescente para a sua borda longitudinal livre e o perfil fêmea é de seção crescente para o fundo, de modo que o acoplamento entre as conformações macho e fêmea só pode ser obtido por conexão a partir de uma de suas extremidades e deslizamento entre umas e outras conformações.
De acordo com outra característica da invenção, as conformações macho e fêmea das chapas dos revestimentos e elementos estruturais serão descontínuas ao longo dos lados das praias, determinando nas ditas conformações saliências e entalhes coincidentes em número, posição e dimensão. As conformações macho e fêmea acoplam entre si por confrontação e encaixe das saliências de uma das conformações com os entalhes da outra conformação e posterior deslizamento longitudinal relativo entre ambas as conformações em uma extensão igual à das ditas saliências, até que as saliências das conformações macho fiquem situadas por detrás das saliências das conformações fêmea e os entalhes de ambas as partes confrontados.
Embora as conformações macho e fêmea possam estar situadas indistintamente nas chapas de revestimento ou nos elementos estruturais, preferivelmente as conformações macho serão formadas nas chapas dos revestimentos, a partir dos cantos das nervuras das ditas chapas, enquanto que as conformações fêmea serão formadas nos elementos estruturais.
As nervuras podem ser lateralmente limitadas por cantos longitudinais de perfil reto, geralmente paralelos, sendo que as conformações são executadas a partir dos ditos cantos longitudinais. Além disso, os cantos longitudinais podem apresentar um perfil escalonado, pelo menos em uma porção adjacente à sua base livre, com diminuição da seção da nervura para a dita base livre, sendo que as conformações são executadas a partir dos cantos longitudinais de qualquer um dos degraus, preferivelmente do degrau mais extremo.
As conformações que definem os meios de união serão obtidas por fresagem mecânica sobre as nervuras e elementos estruturais, no caso de peças de liga metálica, ou no caso de peças em materiais compostos, em perfis metálicos embutidos nestas peças. Graças aos avanços alcançados na usinagem de grandes revestimentos, durante a usinagem das chapas na sua superfície interna, para a conformação das zonas rebaixadas ou praias, pode ser levada a cabo ao mesmo tempo a usinagem, das conformações correspondentes para a união por usinagem com os elementos estruturais.____Além—disso,--a—usinagem—ou----- rebaixamento das chapas podem ser levados a cabo mediante fresagem química e a seguir as conformaçoes macho e femeasao fresadas fresagem mecânica. No caso de revestimentos e elementos estruturais em compósitos, as conformações macho e fêmea são_feitas em_ perfis__que são =. embuti do s_nas próprias peças de compósito ao serem fabricadas.
Para que as peças mantenham a sua posição final uma vez montadas e não produzam deslizamentos longitudinais entre os meios de união, podem ser utilizadas deformações plásticas das conformações, por exemplo, da parte fêmea, ou então colas estruturais, ou uma combinação de ambas.
Embora o sistema de união objeto da presente invenção seja de especial aplicação no campo aeronáutico, ele também pode ser aplicado a outros setores nos quais, tal e como foi indicado inicialmente, a limpeza aerodinâmica, a minimização do atrito e a não-perfuração de superfícies exteriores seja uma característica fundamental desejável.
Além disso, o sistema da invenção pode ser aplicado na união entre componentes da estrutura ou blindagem e também para a fixação de equipamentos, componentes e elementos auxiliares ao revestimento. O sistema de união da invenção apresenta consideráveis vantagens em relação aos sistemas de união tradicionais por rebites. Uma das vantagens é a redução de atritos, ao eliminar os rebites, o que permite a obtenção de uma maior limpeza aerodinâmica da superfície externa do revestimento, ao mesmo tempo que são evitados riscos de fuga de pressão entre o interior e o exterior, com perdas de pressurização.
Uma vantagem adicional do sistema da invenção é que, ao suprimir as brocas para os rebites, são eliminados,os„ , pontos de fragilidade, além de melhorar o restante das _características---da---união,---mantendo---uma----significativa---- resistência à tração, e sendo possível assegurar as suas características de cisalhamento. _ _ . __ _ Outra vantagem adicional é a simplificação extraordinária nas operações de montagem, ao eliminar as operações_.de perfuração_e=rebitagem, permitindo ademais a_ utilização de materiais metálicos mais ligeiros. Ao mesmo tempo, são reduzidos os requisitos de manutenção, ao eliminar as operações de revisão do estado dos rebites.
Uma vantagem adicional do sistema da invenção é a redução de peso por eliminação de rebites, eliminação de material nos tamanhos excessivos pela execução das conformações de encaixe e rebaixamento ou ameias dos mesmos e pela eliminação de vedantes necessários em todos os orifícios nos sistemas de rebite. Além disso, no sistema da invenção podem ser eliminadas peças de união, tais como aquelas que relacionam transversalmente as vigas.
Outra vantagem ainda do sistema da invenção é a redução de custos de montagem e produção, ao eliminar os tempos de perfuração e colocação de rebites. O sistema da invenção também permite a obtenção de uniões laterais entre chapas consecutivas do revestimento, quando os seus cantos são levados a coincidir sobre um elemento estrutural, por exemplo, sobre uma longarina ou nervura, efetuando a metade da conformação macho em cada uma das chapas do revestimento.
Tal e como foi indicado, as conformações macho e fêmea são descontínuas, definindo ao longo das mesmas pequenas ameias, as quais cooperam na redução do peso. É obtida adicionalmente uma melhor resposta à elasticidade e assume uma solução vantajosa para simplificar a montagem. As dimensões das_ameias serão a consequência dos requisitos____de____, resistência solicitados, em que preferivelmente nas nervuras iguais dimensões, similarmente aos entalhes. Geralmente, os entalhes. poderão ser de maior comprimento do que as . saliências, o qual irá permitir a obtenção de uma redução de peso adicional. ___ „0_- sistema _da_invenção_é de especial aplicação na aeronáutica, tanto na fuselagem quanto nas asas e outras superfícies, tais como estabilizadores e grandes carenagens.
Tanto nas nervuras quanto nos elementos estruturais, a fresagem das conformações macho e fêmea poderia ser executada em um perfil auxiliar que deve ser fixado posteriormente às ditas nervuras ou elementos estruturais. A fixação do perfil auxiliar nas nervuras poderia ser obtida, por exemplo, mediante acoplamento do tipo cauda de milhano, por deslizamento do perfil auxiliar sobre a conformação correspondente efetuada nas nervuras. A fixação aos elementos estruturais poderia ser levada a cabo da mesma forma ou por rebitagem. O sistema da invenção poderia inclusive ser utilizado para a união de peças de compósito, utilizando fresagem mecânico sobre peças em fibra de carbono, ou embutindo partes metálicas dentro da lona das peças. Por exemplo, no caso de revestimentos de compósito, as chapas podem ter embutido um perfil metálico no qual são fresadas previamente as conformações macho ou fêmea, para a usinagem em cauda de milhano. O sistema pode incluir adicionalmente conformações macho e fêmea de trajetória curva coincidentes, por exemplo, nos nós ou pontos de cruzamento das nervuras das chapas, podendo servir para unir em um ponto, mediante rotação, uma viga, longarinas e o revestimento. __ BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS .......„ _. __.. ..... ..
Nos desenhos anexos é mostrado um exemplo de realização, com a__descrição—da—qual—pode-rão—ser—mais—bem------ compreendidas as características e vantagens do sistema da invenção. __ _ ______ ~ __........
Nos desenhos: A figura 1 mostra em perspectiva interior uma parte da fuselagem de um .avião em que_as chapas ,que constituem os _ revestimentos são fixadas aos elementos estruturais com o sistema da invenção. A figura 2 ê uma perspectiva interior de uma das chapas do revestimento. A figura 3 é uma seção transversal da fuselagem, coincidente com uma das vigas da estrutura resistente, tomada segundo a linha de corte II-II da figura 1. A figura 4 é uma seção transversal parcial da fuselagem, tomada segundo a linha de corte III-III da figura 3 . A figura 5 é uma perspectiva parcial de uma das vigas da estrutura resistente. A figura 6 corresponde ao detalhe A da figura 5, em maior escala. A figura 7 mostra em perspectiva interior uma das chapas que conformam o revestimento, na zona coincidente com a viga da figura 5. A figura 8 corresponde ao detalhe B da figura 7, em maior escala. A figura 9 é uma vistaem perspectiva da união entre uma longarina e uma placa de revestimento. A figura 10 mostra em seção transversal a confrontação das saliências das conformações macho das chapas de revestimento com os entalhes das conformações fêmea dos elementos estruturais. _______A figura 11 mostra em seção transversal _a_ confrontação dos entalhes das conformações macho das chapas elementos estruturais. __ __ A figura 12 mostra em seção transversal, em maior escala, o acoplamento dos elementos macho e fêmea que definem os meios de união entre as chapas de revestimento e os elementos, estruturais..,., ,_... __ . _ . --- ... —. -—- A figura 13 mostra em seção, segundo a linha de corte XIII-XIII da figura 12, o acoplamento entre os elementos macho e fêmea dos meios de união e a confrontação entre os rebaixos das conformações macho e fêmea. A figura 14 é uma vista similar à figura 9, mostrando a união entre duas chapas do revestimento. A figura 15 mostra em perspectiva duas chapas do revestimento unidas por meio de uma longarina.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE UM MODO DE REALIZAÇÃO
Na figura 1 é mostrada em perspectiva interior a fuselagem de um avião, que inclui uma estrutura resistente composta com vigas transversais 1 e longarinas 2, sobre as quais são fixadas as chapas 3, figura 2, que conformam um revestimento 31.
Na figura 2 é mostrada em perspectiva interior uma destas chapas 3, as quais apresentam zonas rebaixadas 4, denominadas praias, que são limitadas pelas franjas 5 sem rebaixamento que determinam uma rede de nervuras coincidentes com as vigas 1 e as longarinas 2, para a sua fixação sobre as mesmas. As praias 4 permitem reduzir o peso das chapas 3 do revestimento.
De acordo com a presente invenção, os elementos estruturais sobre os quais são fixadas as chapas 3 do revestimento 3 ' , definidas na figura 1 pelas vigas 1 e longarinas 2, assim como as chapas 3 do revestimento, possuem jneios de_ união, os....quais, tal,..como pode...ser mais bem_ apreciado nas figuras 3 e 4, são definidos por conformações - macho--6--e--fêmea——7---de——encaixe---em--sauda---de--müfeano^---- Preferivelmente, as conformações macho 6 irão fazer parte das chapas 3 do revest imento, sendo obtidas_____ao longo de pelo menos parte das nervuras 5 que limitam as praias 4, sem alcançar os nós ou cruzamentos entre as ditas nervuras, _enquanto que as. conformações fêmea 7 ficarão situadas nos . elementos estruturais, por exemplo, nas vigas 1, figuras 3 e 4, e nas longarinas 2, figura 9. Além de vigas e longarinas, ao revestimento, utilizando esta invenção, pode se unido qualquer tipo de elemento ou equipamento que deva ser fixado no revestimento, ao fresar as partes correspondentes das conformações macho e fêmea nas zonas de contato das peças a serem unidas.
As conformações macho 6 e fêmea 7 serão descontínuas, conforme pode se apreciar nas figuras 5 a 8, determinando nas conformações fêmea 7, figuras 5 e 6, as saliências 8 e os entalhes 9, enquanto que nas conformações macho 6 das chapas 3 do revestimento são determinadas as saliências 10 e os entalhes 11, sendo que as saliências 8 e os entalhes 9 das conformações fêmea são coincidentes em número, posição e dimensão com as saliências 10 e o entalhes 11, respectivamente, das conformações macho 6 das chapas 3 do revestimento.
Uma mesma disposição será adotada pelas conformações macho 6 das chapas 3 de revestimento e pelas conformações fêmea 7 das longarinas 2, conforme mostrado na figura 9.
As saliências e os entalhes das conformações macho e fêmea determinam uma almeia em que os entalhes 9 e 11 permitem reduzir o peso das conformações macho e fêmea. Tanto as conformações macho 6 e fêmea 7 quanto os entalhes 9 e 11 serão„ obtidos ..preferivelmente através_de_fresagem_mecânica,___ levando a cabo a operação de fresagem da conformação macho 6 —ao mesmo tempo—que—aquela do—rebaixe—das—praias—4—das—ehapas----- 3 do revestimento. ________ Para levar a cabo o acoplamento ou união das„ chapas 3 do revestimento sobre os elementos estruturais, definidos no exemplo representado na figura 1 pelas vigas 1 e —longarinas 2, procede-se-à—confroutação das saliências 10~das conformações macho 6 das chapas 3 do revestimento 3 com os entalhes 9 das conformações fêmea 7 dos elementos estruturais, por exemplo, das vigas 1, conforme mostrado na figura, 10, ao mesmo tempo que os entalhes 11 das conformações macho das chapas 3 do revestimento são confrontados com os saliências 8 das conformações fêmea 7 dos elementos estruturais, conforme mostrado na figura 11. Nesta situação as chapas do revestimento 3 são aproximadas até os elementos estruturais 1, até as conformações macho 6 serem introduzidas na posição descrita nas figuras 10 e 11 nas conformações fêmea 7. Em seguida, as chapas 3 deslizam longitudinalmente em relação aos elementos estruturais, de modo que as saliências 10 das conformações macho 6 fiquem situadas abaixo das saliências 8 dos elementos estruturais, conforme mostrado na figura 12, sendo dessa maneira completada a união por usinagem entre as chapas 3 do revestimento e os elementos estruturais definidos pelas vigas 1 e longarinas 2.
Com este sistema pode ser obtido um grande ajuste que impede virtualmente a separação ou deslizamento entre as chapas do revestimento e os elementos estruturais. Para uma maior segurança desta união podem ser aplicados sobre as conformações meios imobilizadores que podem consistir em substâncias adesivas ou em deformações plásticas executadas, por exemplo, nas conformações fêmea, ou elementos auxiliares de imobilização tais._çomo_cunhas ou .parafusos de pressão.,... ..
Na figura 13 é mostrada a posição na qual ficam as _S3.lisncj.as—S--OS—e n tal hc s—das—conformaçoes—macho—e—f emea, uma vez atingida a posição de acoplamento. As saliências 10 das c onf o rmaç ões macho 6 ficam em posição coincidente.com as saliências 8 das conformações fêmea 7 e por debaixo das mesmas, conforme foi descrito com referência à figura 12, enquanto _que os_entalhes. 9 das conformações fêmea.... 7 dos elementos estruturais ficam confrontados com os entalhes 11 das conformações macho 6 das chapas do revestimento.
Embora o exemplo descrito corresponda à união das chapas do revestimento com os elementos estruturais da fuselagem de um avião, o sistema de união da invenção pode ser aplicado na asa e outras superfícies, tais como estabilizadores e grandes carenagens. Além disso, o sistema de união da invenção pode ser aplicado em outros setores diferentes do setor aeronáutico, nos quais, tal e como foi indicado, a característica de limpeza aerodinâmica, a minimização do atrito e a não-perfuração de superfícies exteriores seja uma característica fundamental desejável. O sistema da invenção também permite a obtenção de uniões laterais entre chapas 3 do revestimento, utilizando as vigas 1 ou as longarinas 2, tal e como mostrado nas figuras 14 e 15, onde são dispostas sobre duas chapas 3 do revestimento, cada uma das quais possui uma metade 6 das conformações macho 6, dispondo cada uma destas metades das correspondentes saliências 10 e entalhes 11. Nesta posição acopla a conformação macho completa 6 ê acoplada na conformação fêmea 7 de uma longarina 2, por exemplo, da mesma forma que foi descrito, ficando assim as duas chapas 3 do revestimento unidas através da longarina ou elemento estrutural coincidente com a conformação macho 6.
As conformações macho 6 e fêmea 7 podem ser freadas em perfis__metálicos _auxiliares_que___serão incorporados___e___ fixados às peças a serem unidas, que devem possuir estas —conformações .—Esta—realização—seria—especialmente—aplicável----- quando os revestimentos e elementos estruturais forem obtidos a partir de materiais compostos, Os perfis metálicos citados serão embutidos, pelo menos parcialmente, nas peças correspondentes. Os perfis comentados podem ser obtidos por meio de extrusão ..- - . .... -.. ■ --- —--- - - Conforme pode ser compreendido, com a finalidade de evitar concentrações de tensões, todos os ângulos e arestas longitudinais das conformações serão arredondados.
REIVINDICAÇÕES

Claims (10)

1. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, o qual compreende: placas (3) que possuem áreas rebaixadas e tiras ao longo de sua superfície interna, elementos estruturais (1, 2), meios de união para estabelecer a junção entre as ditas placas (3) e os ditos elementos estruturais (1, 2), os quais compreendem formações ensambladas macho (6) e fêmea (7) , em que uma das ditas formações é definida ao longo de _pel o menos_par t.e_das_t i r a s —da s—ditas—placas,—(-3)—e - a s- οι ι t-ras——— formações são definidas em seções dos elementos estruturais meios de imobilização que impedem o deslizamento relativo entre as^formações .ensambladas macho. (6,) e· fêmea -(7) , caracterizado pelo fato de que _ , _ . _ as. formações-ensambladas macho—(6)—são- providas com — projeções (10) e rebaixos (11) definidos alternadamente em cada borda lateral, e as formações ensambladas fêmea (7) são providas com rebaixos (9) e projeções (8) correspondentes definidos alternadamente em cada borda lateral interna, em que as ditas projeções (10, 8) e rebaixos (9, 11) são definidos em número, posição e dimensões em cada formação macho ou fêmea de uma maneira tal que podem ser acoplados, pela oposição e inserção das projeções (10, 8) de uma formação macho ou fêmea nos rebaixos (9, 11) da outra formação fêmea ou macho, e o deslizamento longitudinal relativo entre as mesmas até que as projeções (10) das formações macho (6) fiquem dispostas em oposição entre si e debaixo das projeções (8) das formações fêmeas (7) e que os rebaixos (9, 11) de ambas as formações (6, 7) fiquem posicionados em oposição um em relação ao outro.
2. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as formações ensambladas macho (6) e fêmea (7) formam uma única peça de liga usinada com a placa ou o elemento estrutural correspondente.
3. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo fato de que as formações macho (6) são usinadas nas placas (3) e as formações fêmea são usinadas nos elementos estruturais (1, 2) . __________
4. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, desacordo- —com__a_ .reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os meios de imobilização consistem em uma substância adesiva aplicada entre as formações macho (6) e fêmea (7) .
5. CONJUNTO DE ESTRUTURA ^DE” AERONAVE,~ de acordo ' com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os , meios_ de imobilização consistem em deformações plásticas aplicadas pelo menos a uma doas formações macho (6) ou fêmea (7) .
6. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que pelo menos uma parte das formações macho (6) é definida entre as bordas de duas placas consecutivas (3).
7. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os rebaixos (11, 9) das formações macho (6) e fêmea (7) são mais longos do que as projeções (10, 8) das formações macho (6) e fêmea (7) .
8. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que as formações macho (6) e fêmea (7) têm um trajeto curvo coincidente.
9. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que todos os ângulos e bordas longitudinais das formações macho (6) e fêmea (7) têm um perfil arredondado.
10. CONJUNTO DE ESTRUTURA DE AERONAVE, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 4-9, caracterizado pelo fato de que as placas (3) são feitas de material compósito e as formações ensambladas são definidas em perfis de metal auxiliares correspondentes encaixados pelo menos parcialmente nas áreas de contato das ditas placas (3) e nos —.elemento s_e st rut ura is (1, 2) .
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