BRPI0905113A2

BRPI0905113A2 - freio de disco

Info

Publication number: BRPI0905113A2
Application number: BRPI0905113-9A
Authority: BR
Inventors: Paul Roberts; Jason Morris; Kishan Kumar; Darshan Pateel; Sanjeev Kulkarni
Original assignee: Meritor Heavy Vehicle Braking; Mited
Priority date: 2008-12-16
Filing date: 2009-12-16
Publication date: 2011-02-08
Also published as: CN101749339A; US20100147639A1; US7926631B2; GB0822898D0; EP2199640B2; PL2199640T5; EP2199640B1; PL2199640T3; EP2199640A1

Abstract

FREIO DE DISCO. A presente invenção refere-se a freio de disco compreendendo um mecanismo de atuação, primeira e segunda estruturas de montagem das placas de freio a serem localizadas, quando em utilização, em faces internas e externas opostas adjacentes do rotor do freio a ser freado, primeira e segunda placas de freio localizadas pelas primeira e segunda estruturas de montagem, respectivamente, de tal modo que quando da aplicação do mecanismo de atuação, as placas grampeiem o rotor e o binário de freagem seja reagido pelas estruturas de montagem, tendo a primeira placa uma exigência funcional diferente da segunda placa de tal modo que o ajuste da primeira placa na segunda estrutura e/ou da segunda placa na primeira estrutura prejudique a segurança, funcionalidade ou durabilidade do freio e em que, para evitar ou inibir tal ajuste incorreto, a primeira placa compreende em uma face periférica ou traseira, uma primeira formação na localização em que pode ser apenas ajustada de modo eficaz, na primeira estrutura de montagem e apenas ajustada de modo eficaz na orientação correta em relação ao freio, totalmente montado e em que a segunda placa compreende uma segunda formação diferente da primeira de tal modo que só poderá ser montada de modo eficaz na segunda estrutura de montagem e apenas ajustada de modo eficaz na orientação correta em relação ao freio totalmente montado.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para "FREIO DEDISCO".

A presente invenção refere-se a um freio de disco. Mais particu-larmente, a presente invenção refere-se a um freio de disco incorporandouma instalação para garantir que as placas de freio estejam sempre ajusta-das em sua orientação correta e localização correta.

Conhece-se a partir da EP 0.752.541 (ArvinMeritor, Inc) o forne-cimento de formações em um par de placas de freio e características corres-pondentes num suporte de freio para garantir que não é possível que o freioseja totalmente montado com as placas orientadas de modo que a parte tra-seira das placas esteja virada para o disco do freio. Um tal ajuste incorretodas placas de freio é muito indesejado uma vez que a eficácia de travagemdo freio é dramaticamente reduzida, podendo também ocorrer uma danifica-ção da placa e disco do freio.

Na presente patente, as duas placas são totalmente idênticas esão fornecidas com uma formação que tem simetria rotacional em torno deum eixo que se projeta de modo perpendicular ao eixo de rotação do discode freio, de tal modo que apesar de as placas não poderem ser ajustadascom a parte traseira virada para o disco, as placas são intercambiáveis numsentido interno e externo.

Na maioria dos pedidos, tal instalação é totalmente satisfatória.No entanto, os inventores reconhecem que em algumas circunstâncias, asplacas internas e externas têm dimensões ou propriedades diferentes e nãoé desejável que sejam intercambiáveis. Um exemplo de tal instalação geral éo tipo de freio ilustrado na figura 1 (apesar de esse freio incorporar aindacaracterísticas de acordo com a presente invenção, tal como discutido abai-xo). Esse freio é um freio de disco aerodinâmico de mandíbulas deslizantescom um único êmbolo/impulsor de acionamento que aplica a placa de freiointerna diretamente. A placa interna necessita de uma placa traseira relati-vamente espessa porque a carga central causada pelo êmbolo pode, de ou-tro modo, fazer com que a placa interna movimenta-se durante a sua aplica-ção. Por outro lado, a placa externa é suportada virtualmente ao longo detoda a face traseira da placa traseira, desse modo podendo ser usada umaplaca traseira mais fina para poupar no peso e em custos materiais. O ajustedestas duas placas na localização incorreta iria muito provavelmente causarum desgaste não homogêneo na placa externa, quando ajustada na Iocali-zação interna, e desse modo seria necessária a substituição precoce da placa.

Os inventores reconhecem que em tais circunstâncias é portantodesejável fornecer meios para evitar ou inibir tal ajuste incorreto.

De modo correspondente, um primeiro aspecto da presente in-venção fornece um freio de disco que compreende:

um mecanismo de atuação;

as primeira e segunda estruturas de montagem da placa de freiopara estarem localizadas, quando em funcionamento, em faces internas eexternas opostas respectivamente de um rotor de freio a ser freado;

as primeira e segunda placas de freio localizadas pela primeira esegunda estruturas de montagem, respectivamente, de tal modo que, quan-do da aplicação do mecanismo de atuação, as placas grampeiem o rotor e otorque de freagem seja reagido pelas estruturas de montagem de placas,tendo a primeira placa uma necessidade funcional diferente da segunda pla-ca, de tal modo que o ajuste da primeira placa na segunda estrutura e/ou dasegunda placa na primeira estrutura prejudique a segurança, funcionalidadeou durabilidade do freio e em que, para evitar ou inibir tal ajuste incorreto, aprimeira placa compreende em uma face periférica ou traseira, uma primeiraformação na localização em que pode ser apenas ajustada de modo eficaz,na primeira estrutura de montagem e apenas ajustada de modo eficaz naorientação correta em relação ao freio, totalmente montado e em que a se-gunda placa compreende uma segunda formação diferente da primeira de talmodo que só poderá ser montada de modo eficaz na segunda estrutura demontagem e apenas ajustada de modo eficaz na orientação correta em rela-ção ao freio totalmente montado.

Um segundo aspecto da presente invenção fornece primeiras esegundas placas de freio de disco para ajuste em primeiras e segundas es-truturas de montagem de um freio de disco interno e externo a um rotor defreio, tendo a primeira placa uma necessidade funcional diferente da segun-da placa, de tal modo que o ajuste da primeira placa na segunda estruturae/ou da segunda placa na primeira estrutura iria prejudicar a segurança, fun-cionalidade e/ou durabilidade do freio, e em que, para evitar ou inibir tal ajus-te incorreto, a primeira placa compreende em uma face periférica ou traseira,uma primeira formação e a segunda placa compreende em uma face perifé-rica ou traseira, uma segunda formação, estando as primeira e segunda for-mações dispostas de tal modo que as primeira e segunda placas não possu-am nem simetria refletida nem rotacional entre si, quando montadas no freioe não possam ser ajustadas em uma localização incorreta ou orientação in-correta quando o freio tem características correspondentes dentro das estru-turas de montagem.

As modalidades da presente invenção irão agora ser descritas, atítulo de exemplo apenas, com referência aos desenhos em anexo, nosquais:

a figura 1 é uma vista em corte transversal seccionada ao longode um freio de acordo com uma modalidade da presente invenção;

a figura 2 é uma vista em perspectiva de uma porção de suportee placas de freio do freio da figura 1;

a figura 3 é uma vista em perspectiva de uma porção de suporteisolada do freio da figura 1 ;

as figuras 4A e 4B são vistas posteriores mostrando o exterior eo interior respectivamente do suporte e placas de freio da figura 2;

a figura 5 é um suporte de um freio de acordo com outra modali-dade da presente invenção;

as figuras 6A e 6B são vistas em perspectiva das placas de freioexternas e internas respectivamente para ajuste no suporte da figura 5;

a figura 7 é uma vista isométrica de uma porção de uma pinçade freio de um freio de acordo com outra modalidade da presente invenção;e

a figura 8 é uma vista isométrica de um freio externo para ajustena pinça de freio da figura 7.

Com referência à figura 1, uma vista em planta de freio indicadono geral com o número de referência 10, de acordo com uma modalidade dapresente invenção. O freio compreende uma pinça 12 formada a partir deuma porção do alojamento 14 e uma porção de ponte 16 com uma aberturaradial 17. Quando se toma em consideração um veículo no qual um freio temde ser montado, o alojamento 14 está localizado no interior e a ponte 16 noexterior em relação a tal veículo. A pinça 12 é montada de modo deslizantepara um movimento na direção do interior/exterior em relação a um suporte18. O suporte 18 está montado em uma localização fixa em relação a umeixo de veículo ou mancai do eixo (não ilustrado) e está disposto de modo areceber um disco de freio ou rotor (não ilustrado) no espaço indicado com onúmero de referência 19.

Com referência às figuras 2 e 3, uma placa de freio interna 20está localizada dentro de uma primeira estrutura de montagem da placa naforma de uma abertura interna 22 do suporte 18 que está disposta de modoa suportar a placa em uma direção radial e circunferencial para o interior (is-to é, rotacional). De similar modo similar, uma placa de freio externo 24 estálocalizada dentro de uma segunda estrutura de montagem de placa na formade uma abertura externa 26, sendo aí suportada de modo similar ao da placade freio interna 20. As placas 20, 24 podem estar ajustadas nas aberturas 22e 26 através da abertura radial 17.

A placa de freio interna 20 compreende uma placa traseira 28 ematerial de atrito 30 fixo na placa traseira. A placa traseira 28 tem a funçãode descompensar a força exercida para a placa de freio 20, uma vez que omaterial de atrito 30 por si mesmo é relativamente frágil. A placa traseira in-terna 28 é relativamente grossa e fabricada nesta modalidade num processode moldagem a partir de ferro ou aço para suportar o material de atrito 30.

Mais detalhes sobre a placa traseira interna 28 serão discutidos em maisdetalhes abaixo. A placa de freio externa 24 também compreende uma placatraseira 32 e material de fricção 34.

Para o funcionamento eficaz do freio 10, é crucial que o freioseja montado com as placas colocadas nas aberturas do suporte 22 e 26com os materiais de atrito 30 e 34 virados para o disco de freio pelos moti-vos descritos acima.

Referindo-se novamente à figura 1, pode observar-se através dorecorte destacado da mesma que o freio tem um pistão único 36 que se en-caixa em uma face traseira da placa interna 20, e é acionado através de umacâmara de ar (não ilustrada) e que opera o eixo 38 de um modo conhecido,tal como discutido em mais detalhes na patente EP 1.852.627 do presenterequerente, e incorporada aqui a título de referência.

Tal como pode ser visto a partir das figuras 2, 4A e 4B, a formada placa traseira interna 28 é diferente da placa traseira externa 32. A placatraseira interna 28 é substancialmente mais espessa que a placa traseiraexterna 32 (tendo nesta modalidade 15mm de espessura) em virtude de terelementos de reforço 40 e uma depressão central circular 42 para receber acabeça do embolo 36, aí formado. Tal disposição é desejável para uma pla-ca interna 20, de modo a que seja capaz de receber a carga central exercidapelo êmbolo 36 durante a freagem, sem que ocorra uma flexão considerávelda placa. Em outras formas de concretização a disposição da placa traseira,poderá ser alterada de acordo com as modalidades particulares do freio.

Em contraste, a placa traseira da placa externa 32 é um compo-nente moldado substancialmente planar (sem nervuras de reforço) que esignificativamente mais fino (aproximadamente da metade a 8 mm) do que aplaca traseira interna 28. É possível usar uma placa traseira mais fina 28para a placa externa 24 porque a placa traseira é suportada ao longo desubstancialmente toda a sua face traseira por uma superfície de suporte cor-respondente 44 da pinça.

No entanto, apesar das diferenças na espessura e forma dasplacas traseiras interna e externa 28 e 32, a forma e dimensões gerais dassuas periferias, bem como as formações 46 fornecidas para a fixação deuma mola da placa 48, são funcionalmente as mesmas. De um modo espe-cífico, a sua largura circunferencial e altura radial são substancialmente asmesmas. Além disso, a espessura e dimensões do material de atrito 30 e 34das duas placas são idênticas.

Desse modo, sem a disposição fornecida na presente invenção,é possível que a placa externa 24 seja ajustada na abertura interna 22, eque a placa interna 20 seja ajustada na abertura externa 26 para além dapossibilidade de as placas serem ajustadas com o material de atrito 30 e 34na direção errada. Em particular, é indesejável o ajuste da placa externa 24na abertura interna 22 que está em contato com o êmbolo 36, uma vez quetal situação pode levar a uma flexão da placa, limitando desse modo a suavida útil devido ao desgaste ou a fissuras não homogêneos do material deatrito, uma vez que o centro da placa próximo do êmbolo iria desgastar maisrapidamente do que o material de atrito nas extremidades circunferenciais damesma.

Para combater este problema, a placa interna 20 e placa externa24 são fornecidas com formações internas e externas 60 e 62 que definem,conjuntamente com características correspondentes nas aberturas, uma in-terface com a abertura desejada que é compatível como interface da outraplaca, com a sua abertura desejada. Como conseqüência, se a placa 20, 24for colocada dentro da abertura incorreta 22, 26 e/ou em uma orientaçãoincorreta, essa placa não pode ser assentada adequadamente no interiordaquela abertura, na medida em que a montagem do freio não pode sercompletada.

Especificamente com referência às figuras 1 e 3 da presente in-venção, pode-se ver que as aberturas 22 e 26 no suporte compreendem,cada uma superfícies de assento verticais 50 que estão mutuamente parale-Ias e que suportam as cargas circunferenciais exercidas pelas placas dofreio 20 e 24, as quais são induzidas por atrito sob o efeito da freagem etransmitem estas forças ao eixo do veículo. As aberturas 22 e 26 compreen-dem ainda, cada uma, duas superfícies de assento horizontais 52. Estas su-perfícies de assento 52 mantêm a placa na relação radial desejada em rela-ção ao rotor, em conjunto com a faixa da placa 54, que se projeta ao longoda abertura 17, ao longo das placas e as molas da placa 48, mas permitemque as placas avancem na direção do disco, à medida que se desgastam.Pode observar-se na figura 3 que as superfícies de assento hori-zontais 52 à esquerda do suporte 18, conforme visto na figura 3, são subs-tancialmente planares e fundem-se diretamente nas superfícies de assentoverticais 50. Na extremidade à direita, as superfícies de assento horizontais52 compreendem uma característica na forma de um nivelamento. O nivela-mento interno 56 é fornecido na junção das superfícies de assento horizon-tais 52 e verticais 50, tal como o desnivelamento 58. No entanto as formasdos dois desnivelamentos 56, 58 diferem entre si. O desnivelamento interno56 é mais profundo na direção radial, mas mais largo na direção circunferen-ciai do que o desnivelamento 58. Uma vez que os desnivelamentos 56, 58estão ambos na mesma extremidade das aberturas 22 e 26, as aberturasnão têm uma simetria rotacional em torno de um eixo radial X-X que se pro-jeta ao longo do centro do espaço 19. Além disso, uma vez que as dimen-sões dos desnivelamentos 56 e 58 diferem, as aberturas 22 e 26 não têmsimetria refletida em torno do plano do disco de freio. A localização dos des-nivelamentos 56 e 58 significa que podem ser facilmente formados comoparte do funcionamento de máquina dos assentos do suporte.

A formação interna é um entalhe 60 formado para estar em con-formidade com o desnivelamento interno 56 (apesar de ambos não precisa-rem estar necessariamente em contato quando montados) e a formação ex-terna é um entalhe 62 que corresponde ao desnivelamento 58, de modo si-milar. Esta localização do entalhe é vantajosa uma vez que não enfraquecede modo considerável as placas.

Desse modo, se houver uma tentativa de assentar a placa 20, 24na sua localização incorreta ou orientação, a dimensão e forma dos desnive-lamentos irá evitar que a placa assente corretamente na abertura 22 ou 26.Isto significa que não seria possível que a faixa da placa 54 seja segura aolongo da ponte 16 e o freio não poderia portanto ser adequadamente montado.

As figuras 5, 6A e 6B ilustram um suporte 118, placa externa 124e placa interna 120, respectivamente de acordo com outra modalidade dapresente invenção. Nesta modalidade, as peças iguais são designadas comnúmeros de referência iguais, mas com a adição do prefixo "1".

Pode ser visto a partir da figura 5 que os desnivelamentos 56 e58 foram substituídos por um orifício ou ranhura interna 156 que se projetaao longo da superfície de assento horizontal interna do lado direito 152. Po-de ser observado que o orifício 156 está localizado na direção da superfíciede assento horizontal externa do lado esquerdo 152. Um orifício similar 158é fornecido na superfície de assento horizontal externa do lado direito 152mas está localizado na direção do lado direito da superfície. Novamente, éportanto visível que a abertura interna 122 e abertura externa 126 não têmquer simetria rotacional quer refletida. Isto significa que em virtude das for-mações correspondentes (na forma de engates projetados a jusante 60 e 62)é apenas possível montar de modo adequado o freio com as placas 120 e124 na abertura correta 122 e 126, bem como na sua orientação correta.

Agora com referência às figuras 7 e 8, uma terceira modalidadeda presente invenção é ilustrada. Nessa modalidade, peças iguais são ilus-tradas por números de referência iguais, mas com a adição do prefixo "2".São apenas discutidas em mais detalhes as diferenças entre a terceira mo-dalidade e as duas modalidades precedentes.

Esta modalidade difere das modalidades anteriores na medidaem que a placa de freio externa 224 é suportada totalmente pela pinça 212.

O suporte (não ilustrado) suporta apenas a placa interna e não se projeta aolongo do rotor. Este tipo de disposição é mostrada em mais detalhes no do-cumento GB 2 413 162 em nome do presente requerente.

Como conseqüência desta disposição, e não necessariamentedevido ao fato de a abertura externa ser fornecida no suporte, uma aberturacorrespondente 226 é formada na pinça 212, de modo que, para além dapinça transferir carga de grampeamento à placa de freio externa através dasuperfície 244, ela compreende ainda as superfícies de assento vertical ex-ternas 250 e superfícies de assento horizontal 252 para transferir cargas debinário ao suporte através da ponte 216 e acondicionamento (não ilustrado).

Esta modalidade difere ainda em termos de disposição da inter-face para evitar um ajuste das placas incorreto. Nessa modalidade, a interfa-ce externa está definida por um engate 262 que não se projeta ao longo detoda a profundidade da superfície de assento horizontal 252. Isso é possívelporque a relação especial entre a placa de freio externa 224 e a pinça 212permanece fixa e não ocorre qualquer deslize relativo da placa 224 em rela-ção às superfícies de assento vertical 250 e 252.

Nessa modalidade, pode ser usada uma placa interna com omesmo tipo de entalhe 60 ou encaixe 160, tal como nas primeira e segundamodalidades, uma vez que disposições diferentes de interface permanecemincompatíveis devido a uma falha na simetria rotacional e refletida para evi-tar que as placas sejam ajustadas na localização incorreta ou orientaçãoincorreta.

Deveria notar-se que os termos direcionais, tais como horizontal,vertical, etc., não devem ser considerados como Iimitativos uma vez que osfreios do tipo aqui descrito podem ser montados em orientações diversas emrelação a um eixo ou disco. O uso de tais termos é meramente para efeitosde clareza e conveniência.

Deveria compreender-se que numerosas alterações poderão serefetuadas no âmbito da presente invenção. Por exemplo, numerosas formasalternativas para a interface e localizações da presente invenção poderãoser fornecidas nas placas e suportes das placas desde que tais disposiçõesnão resultem em uma disposição de aberturas internas e externas que nãotenham nem simetria rotacional nem simetria refletida. Além disso, a forma-ção da interface pode ser fornecida em uma superfície não-deslizante dasaberturas (isto é de modo intermediário das superfícies de suporte horizon-tal). Em alguns casos, pode ser possível fornecer as formações nas superfí-cies de suporte verticais ou porções verticais das aberturas que não atuemcomo superfícies deslizantes. Uma disposição similar pode ser aplicada emmandíbulas fixas, freios de disco deslizantes do tipo rotor ou em mandíbulasfixas, freios de rotor fixos que possuem meios para acionar diretamente aplaca externa. As placas traseiras podem ser forjadas, prensadas ou fabri-cadas, em vez de moldadas.

Claims

1. Freio de disco compreendendo:um mecanismo de atuação;primeira e segunda estruturas de montagem da placa de freiopara estarem localizadas, quando em funcionamento, em faces internas eexternas opostas adjacentes respectivamente de um rotor de freio a ser freado;primeira e segunda placas de freio localizadas pela primeira esegunda estruturas de montagem, respectivamente, de tal modo que, quan-do da aplicação do mecanismo de atuação, as placas grampeiem o rotor e obinário de freagem seja reagido pelas estruturas de montagem de placas,tendo a primeira placa uma necessidade funcional diferente da segunda pla-ca, de tal como que o ajuste da primeira placa na segunda estrutura e/ou dasegunda placa na primeira estrutura prejudique a segurança, funcionalidadeou durabilidade do freio e em que, para evitar ou inibir tal ajuste incorreto, aprimeira placa compreende em uma face periférica ou traseira, uma primeiraformação na localização em que pode ser apenas ajustada de modo eficaz,na primeira estrutura de montagem e apenas ajustada de modo eficaz naorientação correta em relação ao freio, totalmente montado, e em que a se-gunda placa compreende uma segunda formação diferente da primeira de talmodo que só poderá ser montada de modo eficaz na segunda estrutura demontagem e apenas ajustada de modo eficaz na orientação correta em rela-ção ao freio totalmente montado.

2. Freio de disco de acordo com a reivindicação 1, em que asprimeira e segunda placas compreenderem placas traseiras e a primeira pla-ca tem uma placa traseira mais espessa que a segunda placa.

3. Freio de disco de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em quea primeira placa tem uma forma para encaixar num êmbolo ou impulsor dofreio.

4. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 3, a segunda placa tem uma formação a ser suportada em umaestrutura correspondente de uma porção da ponte de uma pinça do freio.

5. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 3, em que a segunda placa tem uma formação a ser suportadaem uma estrutura de um suporte de um freio.

6. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 5 caracterizado pelo fato de a formação de pelo menos uma dasprimeira ou segunda placas se situa em uma aresta inferior das mesmas.

7. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 6, a formação de pelo menos uma das placas se situar na facetraseira das mesmas.

8. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 7, em que a formação de pelo menos uma das placas se situarem uma aresta lateral das mesmas.

9. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 8, em que a formação de pelo menos uma das placas se situaem uma aresta superior das mesmas.

10. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 9 em que a formação de pelo menos uma das primeira e segun-da placas compreende uma projeção ou reentrância para encaixar em umacaracterística correspondente na estrutura de montagem.

11. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 10, em que as primeira e segunda placas compreendem estrutu-ras substancialmente idênticas para fixação de molas de placa.

12. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 11, em que compreende ainda uma abertura para o ajuste e re-moção das placas em uma direção radial.

13. Freio de disco de acordo com a reivindicação 12, em que aabertura permite o ajuste e a remoção das placas a serem atingidos com ofreio de disco no local.

14. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 13, em que as placas são configuradas para serem retidas radi-almente nas estruturas de montagem por uma faixa de placa.

15. Freio de disco de acordo com a reivindicação 14, em que afaixa da placa é impedida de ser segura pelas placas se as placas estiveremincorretamente orientadas e localizadas.

16. Freio de disco de acordo com qualquer uma das reivindica-ções de 1 a 15, em que o ajuste da primeira e segunda placas nas primeira esegunda localizações correspondentes e nas orientações corretas, ser a úni-ca forma de montar um freio totalmente funcional.

17. Primeira e segunda placas de freio de disco nas primeira esegunda estruturas de montagem de um freio de disco interno ou externo aum rotor de disco, em que a primeira placa tem uma necessidade funcionaldiferente da segunda placa, de tal modo que o ajuste da primeira placa nasegunda estrutura e/ou da segunda placa na primeira estrutura prejudicaria asegurança, funcionalidade e/ou durabilidade do freio, e em que para evitarou inibir tal ajuste incorreto, a primeira placa compreende em uma face peri-férica ou face traseira, uma primeira formação e a segunda placa compreen-de em uma face periférica ou face traseira, uma segunda formação, estandoas primeira e segunda formações dispostas de modo que as primeira e se-gunda placas não possuem nem simetria refletida nem simetria de rotação,quando montadas no freio e não possam ser ajustadas em uma localizaçãoincorreta ou orientação incorreta quando o freio tem características corres-pondentes dentro das suas estruturas de montagem.

18. Primeira e segunda placas de freio de disco de acordo com areivindicação 17, em que compreende ainda estruturas substancialmenteidênticas para a fixação de molas da placa.