BRPI0903380A2 - processo de soldagem elÉtrica capilar para o reparo de aÇos carbono, de alta, mÉdia e baixa liga, na condiÇço de temperados ou nço; aÇos hadfield; ferros fundidos ; nÍquel e suas ligas; revestimentos metÁlicos e uniÕes dissimilares, para produzir microestrutura apropriada na uniço soldada sem necessidade de tratamento tÉrmico pàs-soldagem - Google Patents

processo de soldagem elÉtrica capilar para o reparo de aÇos carbono, de alta, mÉdia e baixa liga, na condiÇço de temperados ou nço; aÇos hadfield; ferros fundidos ; nÍquel e suas ligas; revestimentos metÁlicos e uniÕes dissimilares, para produzir microestrutura apropriada na uniço soldada sem necessidade de tratamento tÉrmico pàs-soldagem Download PDF

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Abstract

PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR PARA O REPARO DE AÇOS CARBONO, DE ALTA, MÉDIA E BAIXA LIGA, NA CONDIÇçO DE TEMPERADOS OU NçO; AÇOS HADFIELD; FERROS FUNDIDOS; NÍQUEL E SUAS LIGAS; REVESTIMENTOS METÁLICOS E UNIÕES DISSIMILARES, PARA PRODUZIR MICROESTRUTURA APROPRIADA NA UNIçO SOLDADA SEM NECESSIDADE DE TRATAMENTO TÉRMICO PàS-SOLDAGEM. Trata-se de um processo de soldagem elétrica capilar para o reparo de aços carbono, de alta, média e baixa liga, na condição de temperado ou não; aços Hadlield; ferros fundidos; níquel e suas ligas; revestimentos metálicos e uniões dissimilares. para produzir microestrutura apropriada na união soldada sem necessidade de tratamento térmico pós-soldagem, incluindo, inicialmente, a preparação do metalbase para a soldagem mediante a produção de sulcos apropriados (7), seguida pela utilização de um eletrodo revestido fenítico-austenítico para produzir as camadas de soldagem, onde a primeira camada (1) é utilizada para revestir as face dos sulcos (7) e pai-a execLitar o passe da raiz; a segunda camada (2) permite o depósito de filetes de solda com microestrutura e propriedades mecânicas apropriadas para a aplicação de equipamento; na terceira e quinta camadas (3-5), um eletrodo revestido ferrítico-austenítico é utilizado para compor a camada, mas um filete de solda de eletrodo austenhhico pode ser utilizado entre os filetes de solda de depósitos ferríticos-austeníticos, mas sempre começando e terminando com um depósito de eletrodo ferrítico-austenítico (AF) em ambos os lados do sulco; a quarta camada (4) é similar à segunda camada, no entanto, a soldagem com um eletrodo com microestrutura e propriedades mecânicas superiores àquelas de um eletrodo utilizado na segunda camada; e a sexta camada (6) é similar à segunda camada, no entanto, utilizando um eletrodo com microestrutura e propriedades mecânicas superiores àquelas do eletrodo utilizado na quarta camada.

Description

PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR PARA O REPARO DEAÇOS CARBONO, DE ALTA, MÉDIA E BAIXA LIGA, NA CONDIÇÃO DETEMPERADOS OU NÃO; AÇOS HADFIELD; FERROS FUNDIDOS;NÍQUEL E SUAS LIGAS; REVESTIMENTOS METÁLICOS E UNIÕESDISSIMILARES, PARA PRODUZIR MICROESTRUTURA APROPRIADANA UNIÃO SOLDADA SEM NECESSIDADE DE TRATAMENTOTÉRMICO PÓS-SOLDAGEM
Âmbito da Invenção
A presente invenção refere-se a um processo de soldagem elétricacapilar para o reparo de aços carbono de alta, média e baixa liga na condição detemperados ou não; aços Hadfield; ferros fundidos; níquel e suas ligas;revestimentos metálicos e uniões dissimilares, para produzir uma microestruturaapropriada na união soldada sem necessidade de tratamento térmico pós-soldagem.
A presente invenção também . se refere aos aperfeiçoamentosintroduzidos na patente norte-americana n°. 11/143,199 cuja a prioridade é a PIbrasileira no. 0403851-7 do próprio Requerente, e na patente norte-americana n°.5,272,315.
Questões Técnicas
Tradicionalmente, para soldar ou reparar aços carbono, de baixa,média e alta liga, temperados ou não, aços de ferramentas, aços Hadfield, ferrosfundidos, níquel e suas ligas, revestimentos metálicos e uniões dissimilares, podeser necessário pré-aquecimento antes da soldagem e a realização de tratamentotérmico pós-soldagem a fim de evitar falhas na estrutura soldada.
Os cuidados acima nem sempre são possíveis de serem tomados,porque, em geral, dependem do tipo de equipamento que será soldado, emparticular para o caso da soldagem de reparo. Adicionalmente, há um aumentosignificativo no custo final do equipamento. Dependendo da natureza do materialque é reparado, novas trincas podem ocorrer e até a falha prematura doequipamento.Alguns documentos estrangeiros tratam do mesmo campo deaplicação do presente processo, porém diversas distinções podem ser salientadas, afim de priorizar a novidade e atividade inventiva do objeto em questão.
Por exemplo, nas patentes norte-americanas n°. 11/143,199 e n°.
5,272,315 é condição necessária que o chanfro apresente padrão X, o que éplenamente dispensável no presente processo ora inovado.
A patente norte-americana n°. 11/143,199 e esta atual patentebrasileira n°. 0801279-2 indicam a utilização de depósitos de váriasmicroestruturas. Já na patente norte-americana n°. 5,272,315 são citadas asclassificações de eletrodos da AWS porque, dependendo das propriedadesmecânicas do metal base e da aplicação da peça, as classificações AWS E7018,E9018, E10018, El 1018 e E12018 citadas na patente norte-americana n°.5,272,315 têm propriedades mecânicas que não são apropriadas para alguns metaisbase, principalmente os aços de alta liga e de alta resistência. Estas classificaçõesde eletrodos revestidos (eletrodos de bastão) seriam apropriadas quando a cargaestática e/ou dinâmica do equipamento fosse menor do que 100 toneladas. Poroutro lado, quando a carga estática e/ou dinâmica do equipamento é maior do que100 toneladas, as propriedades mecânicas dos materiais de consumo AWS E7018,E9018, El0018, El 1018 e El2018 não são apropriadas, tal como no caso do reparode um dente de engrenagem quebrado de 5 toneladas ou uma extrusora rachada edesgastada, e peças de equipamentos de aços de alta velocidade ou de ferramentas.
Objetivos da Invenção
Com base nas circunstâncias descritas, e a fim de superar as mesmas,incluindo a adição de outras vantagens, foi criada esta nova tecnologia denominadaprocesso de soldagem elétrica capilar, cujo objetivo é unir duas partes ou revestiruma superfície metálica danificada por desgaste, com diluição mínima e sem anecessidade de tratamento térmico pós-soldagem.
Um equipamento de soldagem elétrica modificado é utilizado para oprocesso em questão, com uma voltagem aberta acima de 75 V, o que minimiza osuper-aquecimento do eletrodo revestido, reduz a quantidade de respingos desolda, e estabiliza o arco elétrico possibilitando soldar chapas finas semperfuração.
A deposição de fíletes de solda deve ser intermitente e um únicofilete contínuo não é permitido. Cada filete de solda intermitente deve ter umcomprimento próximo de 12 cm com uma oscilação lateral do eletrodo nãosuperior a três vezes o seu diâmetro. Somente o passe da raiz é depositado comuma técnica de filete de cordão contínuo (sem oscilação).
O controle da temperatura entre os passes dispensa pré-aquecer oupós-aquecer a região do metal base que será soldada. Com o presente processo, ocontrole da temperatura entre os passes depende da espessura da parte a sersoldada. No caso da espessura do metal base ser menos ou então 0,5 polegada nãoé necessário controlar a temperatura entre os passes, uma vez que um eletrodo comum diâmetro de 1/8 de polegada ou menos é utilizado. Para as espessuras do metalbase maiores do que 0,5 polegada, a temperatura entre os passes deve ficar entreIOO0C e 200°C, exceto para todos os tipos de ferros fundidos, onde a temperaturamáxima entre os passes deve ser mantida abaixo de IOO0C.
Outro objetivo da presente invenção reside no fato de que a durezados fíletes de solda na segunda, quarta e sexta camadas esteja entre 40 a 57 HRC.Desse modo, são empregados eletrodos revestidos duros, em vez de AWS E7018,E9018, E10018, El 1018 e E12018, cujas propriedades mecânicas são superioresem várias vezes às propriedades mecânicas dos eletrodos AWS 7018 a 12018.
Desse modo, a classificação AWS que apareceu no processo dapatente norte-americana n°. 5,272,315 foi substituída pela descrição dasmicroestruturas presentes nos eletrodos revestidos duros, para levar emconsideração a diversidade de metal base e as suas propriedades mecânicascobertas nesta patente.Descrição dos Desenhos
A invenção é descrita em maiores detalhes com referência à técnicade deposição de fíletes de solda e aos tipos de eletrodos de soldagem utilizados,mostrados nos desenhos em anexo, onde:
a Figura 1 ilustra, desenhado esquematicamente, uma vista em seção,a qual indica um metal base que mostra uma região ampliada que foi soldada oureparada, de acordo com o procedimento da presente invenção;
as Figuras 2 a 13 mostram esquematicamente a seqüência dedeposição de vários fíletes de solda, e
as Figuras 14 a 29 ilustram a progressão da deposição dos fíletes desolda.
Descrição Detalhada da Invenção
A região a ser soldada é preparada por esmerilhamento, no caso derevestimento metálico, ou ao ser chanfrada, no caso de trincas no metal base,produzindo sulcos em forma de V, V duplo, U ou U duplo, dependendo daespessura do metal base. Os tipos de eletrodos revestidos que serão utilizadosdependem da aplicação do equipamento.
O processo de soldagem inovado prevê algumas etapas iniciais (EI),importantes para o sucesso a ser alcançado, sendo elas:
(a) A compatibilidade entre o metal base e o eletrodo deve ser testada antes deiniciar a soldagem;
(b) Os eletrodos revestidos devem ser corretamente armazenados para impedir aformação de umidade em seu revestimento, antes e durante a soldagem;
(c) São empregados eletrodos revestidos duros, em vez de AWS E7018, E9018,E10018, E11018 e E12018, cujo fílete de solda depositado na segunda, quarta esexta camadas tenha uma dureza entre 40 e 57 HRC, cujas propriedades mecânicassão superiores em várias vezes às propriedades mecânicas dos eletrodos AWS7018 e 12018.Segue-se o processo através da preparação dos materiais através daetapa (EP). Para todos os materiais ferrosos metálicos soldáveis, com exceção dosferros fundidos, a etapa de preparação (EP) começa:
(al) pela soldagem de um metal base trincado ou pela formação de uma superfíciede revestimento metálica de desgaste após a preparação apropriada da região,utilizando um eletrodo revestido com uma microestrutura depositada ferrítica-austenítica, com um diâmetro de 3/32 polegada e utilizando o positivo do eletrodode corrente contínua (DCEP). Este eletrodo é utilizado inicialmente para pontear asoldagem do metal base para manter as peças unidas;(bl) O soldador deve preencher a cratera antes de interromper o arco elétrico,remover a escória e, se houver defeitos de superfície na cratera, eles tambémdevem ser removidos antes de começar o fílete subseqüente;(c) Devido ao fato que a deposição de fíletes de solda é intermitente, é importanteremover o reforço do filete de solda no começo e no final de um fílete de soldaatravés de esmerilhamento para manter a sua continuidade e para evitar defeitos naunião dos fíletes.
Uma outra etapa do processo refere-se ao esquema de camadasdepositadas (ED), descrito abaixo, em que o número das camadas depende daespessura do metal base a ser soldado. A Figura 1 pode ser utilizada comoreferência.
(a2) Na primeira camada, os dois lados do sulco são revestidos com um eletrodocom uma microestrutura ferrítica-austenítica (AF) depositada, um. positivo deeletrodo de corrente contínua (DCEP) e um diâmetro de 3/32 polegada. Esterevestimento (amanteigamento) nas faces do sulco pode ser feito antes dasoldagem por ponto e antes de começar o passe da raiz, se a peça do equipamento aser reparada permitir esta flexibilidade, ou durante o preenchimento do filete desolda, camada por camada no caso onde o equipamento deve estar em seu lugar,sem nenhuma flexibilidade para mover as peças;(b2) A segunda camada utiliza um eletrodo revestido (denominado ERl na figura1) cujos depósitos têm uma microestrutura e propriedades mecânicas apropriadaspara a aplicação da peça. Este eletrodo ERl é depositado na região entre osdepósitos de eletrodo ferrítico-austenítico (AF), que foram utilizados para revestiras faces do sulco. Dependendo da situação, é impossível revestir as faces do sulcocom o eletrodo AF antes da soldagem. Neste caso, um fílete de depósitos deeletrodo AF é formado em cada lado da camada do sulco, e completando a camadacom eletrodo ER1, que tem propriedades mecânicas superiores àquelas apropriadospara a aplicação do metal base;
(c3) A terceira camada é feita com uma camada de eletrodo ferrítico-austenítico(AF), ou utilizada entre depósitos de eletrodo ferrítico-austenítico (AF) e depósitosausteníticos, até completar a camada, sempre começando e terminando com umdepósito de eletrodo ferrítico-austenítico (AF) em ambos os lados do sulco;
(d3) Na quarta camada é empregado o mesmo procedimento da segunda camada,mas substituindo o eletrodo ERl pelo eletrodo (ER2), que tem propriedadesmecânicas superiores ao eletrodo ERl;
(e3) A quinta camada é construída idêntica à terceira camada(f3) Na sexta camada é empregado o mesmo procedimento da segunda camada, aoutilizar um outro eletrodo (ER3), com propriedades mecânicas superiores aoeletrodo ER2, utilizado na quarta camada. Dependendo da aplicação, a camada definalização é feita com depósito de eletrodo ferrítico-austenítico (AF).
O processo inclui etapas de aplicação de solda para o caso de umaespessura do metal base exceder 1 polegada. O procedimento de deposição ésimilar, começando com a deposição da primeira camada, e assim por diante, atécompletar a espessura da peça.
Não é necessário o uso de todas as seis camadas para preencher osulco, tal como descrito acima, mas será requerida a observação da ordem deseqüência e do tipo do eletrodo para preencher o sulco.Numa opção do presente processo, apresentada nas figuras 2 a 13 atécnica, a etapa para o depósito das camadas (ED) pode ser definida da seguintemaneira:
(a4) com a primeira camada destinada a revestir (1) a face do sulco (7) e o passe daraiz feitos com o eletrodo ferrítico-austenítico;
(b4) Na segunda camada (2), um eletrodo com propriedades mecânicas apropriadaspara o metal base é depositado entre os eletrodos ferrítico-austeníticos;
(c4) A terceira e a quinta camadas (3-5) empregam uma camada de eletrodototalmente ferrítico-austenítico ou um eletrodo ferrítico-austenítico seguido por umeletrodo austenítico, começando e terminando a deposição com um eletrodoferrítico-austenítico;
(d4) A quarta camada (4) é similar à segunda camada, no entanto, utiliza umeletrodo com microestrutura e propriedades mecânicas superiores ao tipo deeletrodo utilizado na segunda camada;
(e5) A sexta camada (6) também é similar à segunda camada, no entanto, empregaum eletrodo com microestrutura e propriedades mecânicas superiores àquelas doeletrodo utilizado na quarta camada.
As figuras 14 a 29 mostram a seqüência de deposição de filetes desolda com comprimentos definidos, nos dois lados do sulco para completar umfilete de solda. As figuras pares representam uma seqüência de deposição em umlado do sulco e as figuras ímpares a seqüência no lado oposto do sulco.
O presente processo de soldagem elétrica capilar prevê que a durezados filetes de solda na segunda, quarta e sexta camadas esteja entre 40 e 57 HRC.Desse modo, são empregados eletrodos revestidos duros, cujas propriedadesmecânicas são superiores em várias vezes às propriedades mecânicas dos eletrodosAWS 7018 a 12018.
Para tanto, o processo em questão prevê que a configuração para oeletrodo e seu diâmetro para o revestimento compreendam as seguintescaracterísticas:- para a soldagem de ferro fundido de qualquer tipo, o revestimento das faces dosulco pode ser feito com um eletrodo revestido com níquel ou uma liga de níquel-ferro, utilizando o negativo do eletrodo de corrente contínua (DCEN) e umdiâmetro de 3/32 polegada. Se o ferro fundido ficar demasiadamente contaminadodevido à sua operação, e os filetes de níquel ou de liga de níquel-ferro nãomostrarem nenhuma aderência ao metal base, é recomendado o emprego de umeletrodo revestido com um depósito ferrítico para o revestimento, especialmenteconfeccionado para a soldagem do ferro fundido nesta condição, utilizando opositivo do eletrodo de corrente contínua (DCEP) e o diâmetro de 3/32 polegada;
-Em todos os tipos de eletrodos para o revestimento (níquel, liga de ferro-níquelou depósito ferrítico), o passe da raiz, e todos os passes de preenchimento, sãofeitos com eletrodo ferrítico, formando filetes intermitentes, tal como mostrado nasfiguras 14 e 29.
São características fundamentais e inovadoras dos eletrodos que:
i) Modificação da composição química dos eletrodos para revestimento: oseletrodos revestidos deverão ter a composição química de revestimento modificadade modo que a quantidade dos componentes de revestimento que promove oionização no arco elétrico, especificamente os silicatos de sódio e de potássio, sejareduzida para diminuir a temperatura média do arco elétrico e, conseqüentemente,reduza a diluição do filete de solda. Desse modo, a fusão localizada do metal baseé diminuída, reduzindo o seu efeito na composição química da poça de solda e,desse modo, minimizando a formação de martensita não revenida na regiãoparcialmente derretida e na zona afetada pelo calor tal como, por exemplo, no casode aços carbono e aços com liga de carbono com elevada temperabilidade;
ii) Evitando a microestrutura martensítica não revenida: a seleção apropriada dostipos de eletrodos revestidos e dos parâmetros de soldagem deve ser feita paraapresentar uma microestrutura de martensita revenida na união soldada - zona defusão e na zona afetada pelo calor - para resultar em propriedades mecânicasapropriadas à peça reparada. Os depósitos de soldagem que produzem umamartensita não revenida (martensita virgem) na soldagem não são apropriados parao procedimento de soldagem em questão. Desse modo, é possível evitar amicroestrutura martensítica não revenida na solda com a seqüência de deposição defilete por camada, tornando possível soldar todos os tipos de aços carbono comferros fundidos de baixa, média ou alta liga, revestimentos metálicos, por meio desoldagem e uniões dissimilares sem tratamento térmico pós-soldagem. Portanto, aescolha dos tipos de eletrodos deve ser utilizada em termos da aplicação doequipamento e do metal base a ser soldado ou reparado;
iii) Soldagem de aços de baixa liga, aços de médio e alto teor de carbono: para asoldagem de aços de baixa liga e aços de médio e alto teor de carbono, os eletrodosrevestidos utilizados na segunda, quarta e sexta camadas, descritas anteriormentena figura 1, podem ser, de acordo com a especificação da American WeldingSociety - AWS, classificadas como eletrodo revestido E7018 a E12018, ou umaespecificação equivalente em outros padrões internacionais. A escolha do eletrodocorreto irá depender da resistência mecânica do metal base que está sendoreparado;
iv) Soldagem de aços de alta liga tais como aços de ferramentas e aços Hadfield:na soldagem de aços de alta liga, tais como aços de ferramentas e aços Hadfield, ascamadas de depósitos dos eletrodos utilizados na segunda, quarta e sexta camadaspodem ter, ou não, a mesma composição química da base do metal, mas a questãomais importante são as propriedades mecânicas do depósito, que devem serligeiramente mais altas do que aquelas do metal base.
v) Soldagem de revestimentos duros: no caso de revestimentos duros, os eletrodosrevestidos são escolhidos de acordo com o tipo de mecanismo de desgaste, queproduz depósitos com uma dureza superior a 450 HB, utilizando o mesmoprocedimento descrito no texto desta patente. Em outras palavras, será formado umrevestimento com o eletrodo ferrítico-austenítico, seguido por uma outra camadautilizando alternadamente um depósito de eletrodo ferrítico-austenítico e, emseguida, um filete de solda com um depósito apropriado para um mecanismo dedesgaste específico. Dependendo das dimensões que devem ser reparadas, podemser necessárias camadas adicionais de material dúctil. Neste caso, a primeiracamada começa com uma deposição de eletrodo ferrítico-austenítico em contatocom o metal base, seguida por um depósito austenítico, e assim por diante, atécompletar a camada com um depósito ferrítico-austenítico.
As propriedades físicas e mecânicas do metal base são preservadasquando é aplicado o procedimento de soldagem baseado no processo de soldagemelétrica capilar. Desse modo, a solda depositada permanece usinável, e,conseqüentemente, a maior parte dos projetos pode ser modificada, tal como nasaplicações que envolvem aços de ligas de alta resistência, temperados ou não, euniões dissimilares.
A despeito do fato que a presente invenção é ilustrada de acordo comuma implementação atualmente preferida, ela não é limitadora da invenção, umavez que mudanças e modificações estão prontas para enfatizar os elementosversados na técnica à luz da exposição precedente. Portanto, a invenção deve serlimitada somente pelo âmbito das seguintes reivindicações.

Claims (17)

1.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR PARA O REPARODE AÇOS CARBONO, DE ALTA, MÉDIA E BAIXA LIGA, NA CONDIÇÃODE TEMPERADOS OU NÃO; AÇOS HADFIELD; FERROS FUNDIDOS;NÍQUEL E SUAS LIGAS; REVESTIMENTOS METÁLICOS E UNIÕESDISSIMILARES, PARA PRODUZIR UMA MICROESTRUTURAAPROPRIADA NA UNIÃO SOLDADA SEM NECESSIDADE DETRATAMENTO TÉRMICO PÓS-SOLDAGEM, onde, mais particularmente, oprocesso de soldagem elétrica capilar compreender que, inicialmente, a região a sersoldada é preparada por esmerilhamento, no caso de revestimento metálico, ou aoser chanfrada, no caso de trincas no metal base, produzindo sulcos em forma de V,V duplo, U ou U duplo, dependendo da espessura do metal base, sendo que ostipos de eletrodos revestidos que serão utilizados dependem da aplicação doequipamento, a composição química do metal base e outras informações paraescolher corretamente o eletrodo revestido; caracterizado pelo fato de a soldageminiciar com um metal base preparado adequado e a utilização de um eletrodorevestido duro com depósito de microestrutura ferrítica-austenítica, cujo filete édepositado de forma intermitente e com uma dureza entre 40 e 57 HRC para ascamadas segunda, quarta e sexta; dito eletrodo, de acordo com as etapas doprocesso, é depositado tal como segue:primeira camada - os dois lados do sulco são revestidos com umeletrodo com uma microestrutura ferrítica-austenítica (AF) depositada, um positivodo eletrodo de corrente contínua (DCEP) e um diâmetro de 3/32 polegada, seguidopela soldagem de passe da raiz com um eletrodo ferrítico-austenítico (AF) com opositivo do eletrodo de corrente contínua (DCEP) e um diâmetro de 3/32 polegada;segunda camada - utiliza um eletrodo revestido (denominado ERl nafigura 1) cujos depósitos têm uma microestrutura e propriedades mecânicasapropriadas para a aplicação da peça; este eletrodo ERl é depositado na regiãoentre os depósitos de eletrodo ferrítico-austenítico (AF), que foram utilizados pararevestir as faces do sulco; dependendo da situação, é impossível revestir as facesdo sulco com o eletrodo AF antes da soldagem; neste caso, um f.lete de depósitosde eletrodo AF é formado em cada lado da camada do sulco, e é completada acamada com o eletrodo ERl, que tem propriedades mecânicas superiores àquelasapropriadas para a aplicação do metal base;terceira camada - é formada com uma camada do eletrodo ferrítico-austenítico (AF), ou sendo utilizada entre depósitos de eletrodo ferrítico-austenítico (AF) e depósitos austeníticos, até ser completada a camada, semprecomeçando e terminando com um depósito de eletrodo ferrítico-austenítico (AF)em ambos os lados do sulco;quarta camada - utiliza o mesmo procedimento da segunda camada,mas substituindo o eletrodo ERl pelo eletrodo (ER2), que tem propriedadesmecânicas superiores ao eletrodo ERl utilizado na segunda camada;quinta camada - é construída idêntica à terceira camada;sexta camada - utiliza o mesmo procedimento da segunda camada,utilizando um outro eletrodo (ER3), com propriedades mecânicas superiores aoeletrodo ER2, utilizado na quarta camada; dependendo da aplicação, a camada definalização é feita com depósito de eletrodo ferrítico-austenítico (AF).
2.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1, caracterizada pelo fato do processo utilizar um equipamento desoldagem elétrica modificado com uma voltagem aberta acima de 75 V queminimiza o super-aquecimento do eletrodo revestido, reduz a quantidade derespingos de solda e estabiliza o arco elétrico possibilitando soldar chapas finassem perfuração.
3.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1, caracterizada pelo processo dispensar o pré-aquecimento ou pós-aquecimento da região do metal base que será soldada.
4.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com asreivindicações 1 e 3, caracterizada pelo controle da temperatura entre os passesdepender da espessura da parte a ser soldada; no caso da espessura do metal basemenor do que ou igual a 0,5 polegada, dispensa-se o controle da temperatura entreos passes, utilizando um eletrodo com um diâmetro de 1/8 de polegada ou menos;Para as espessuras do metal base maiores do que 0,5 polegada, a temperatura entreos passes deve ficar entre 100°C e 200°C, com exceção de todos os tipos de ferrosfundidos, onde a temperatura máxima entre os passes deve ser mantida abaixo de 100°C.
5.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1 e preferencialmente, caracterizado pelo fato de que na primeiracamada, ambas as faces do sulco são revestidos com um eletrodo com umamicroestrutura ferrítica-austenítice (AR) depositada, um positivo de eletrodo decorrente contínua (DCEP) e um diâmetro de 3/32 polegada, cujo revestimento(amanteigado) nas faces do sulco pode ser feito antes da soldagem por ponto eantes de começar o passe da raiz.
6.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1 e numa opção da reivindicação 5, caracterizado pelo fato de que aprimeira camada, em ambas as faces do sulco, é formada durante o preenchimentodo filete de solda, camada por camada.
7.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1, ç^acterizado pelo fato de que com um metal base com umaespessura superior a 1 polegada o procedimento^ de deposição inicia com adeposição da primeira camada, e assim por diante, até ser completada a espessurada peça.
8.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1, çaaaerizado pelo fato de que na soldagem de ferros fundidos orevestimento das faces do sulco pode ser feito com eletrodo revestido com níquelOU Jiga de ntquel-ferro, utilizando o negativo do eletrodo de corrente continua(DCEN) e um diâmetro de 3/32 polegada.
9. a) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAP.LAR, de acordo Com areivindicação g. çaraçíerizado pelo fato de que, ocorrendo o caso de um ferrofundido contaminado devido à sua operação, e os flle.es de níquel ou de liga deníquel-ferro não mostrarem nenhuma aderência à base do metal, é recomendado oemprego de um eietrodo revestido com um depósito ferrítico para o revestimentoespecialmente confeccionado para a soldagem do ferro fundido nesta condiçãoutilizando o positivo do eletrodo de corrente continua (DCEP) e um diâmetro de-3/32 polegada; sendo que em todos os tipos de eletrodos para o revestimento(níquel, liga de ferro-níqnel ou depósito ferrítico), o passe da raiz, e todos ospasses de preenchimento, são feitos com eletrodo ferrítico, formando file,esintermitentes.
10. a) PROCESSO DE SOLDAGEM ELETR1CA CAPILAR, de acordo com aeivindicação 1, Ca1Mterizad2 pelo fato de que os eletrodos revestidos terão acomposição quimica do revestimento modificada de modo que a quantidade doscomponentes de revestimento que promove a ionização no arco elétrico,especificamente os silicatos de sódio e de potássio, seja reduzida para diminuir atemperatura média do arco elétrico e, conseqüentemente, reduza a diluição dofilete de solda.
11. a) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1, çaraçteri^do pelo fato de que a seleção apropriada dos tipos deeletrodos revestidos e dos parâmetros de soldagem são escolhidos de modo aapresentar uma microestrutura de martensita revenida na união soldada - zona defusão e zona afetada pelo calor - gerando propriedades mecânicas apropriadas àpeça reparada;
12. a) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com asreivindicações 1 e 11, caracterizado pelo fato dos eletrodos apropriados evitarem amicroestrutura martensita não revenida - martensita virgem - na solda com aseqüência de deposição de fíletes por camada, tornando possível soldar todos ostipos de aços carbono baixa, média ou alta liga, ferros fundidos, revestimentosmetálicos por meio de soWagem e uniões dissimilares sem tratamento térmico pós-soldagem.
13.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1. ,^ím^ pelo fato de a soldagem de aços de baixa liga e açosde médio e alto teor de carbono, os eletrodos revestidos utilizados na segunda,quarta e sexta camadas poderem ser classificados como eletrodo revestido E7018 aE12018, ou uma especificação equivalente em outros padrões internacionais.
14.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1, caracterizado pelo fato de que a soldagem de aços de alta liga, taiscomo aços de ferramentas e aços Hadfield, deposita camadas dos eletrodosutilizados na segunda, quarta e sexta camadas que podem ter, ou não, a mesmacomposição química da base do metal, contanto que as propriedades mecânicasdeste depósito sejam ligeiramente mais altas do que aquelas do metal base.
15.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1 e no caso do reparo de revestimentos duros, os eletrodos revestidossão escolhidos de acordo com o tipo de mecanismo de desgaste, que produzdepósitos com uma dureza superior a 450 HB, caracterizado pelo fato de oprocesso de soldagem utilizar um revestimento com eletrodo ferrítico-austenítico,seguido por uma outra camada, utilizando alternadamente um depósito de eletrodoferrítico-austenítico e, em seguida, um filete de solda com um depósito apropriadopara um mecanismo de desgaste específico.
16.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1 e 15 e dependendo das dimensões que devem ser reparadas, podemser necessárias camadas adicionais de material dúctil, caracterizo pelo fa,„ daprimeira camada iniciar com unia deposição de eletrodo ferrítico-austenítico emcontato com o metal base, seguido por um depósito austenltico, e assim por diante,até completar a camada com um depósito ferrítico-austenítico.
17.) PROCESSO DE SOLDAGEM ELÉTRICA CAPILAR, de acordo com areivindicação 1, çaraçserlzado pelo fato de que as propriedade físicas e mecânicasdo metal base serem preservadas quando é aplicado o procedimento de soldagembaseado no processo de soldagem elétrica capilar, e, desse modo, a soldadepositada permanece usinável, e, conseqüentemente, a maior parte dos projetospode ser modificada, tal como nas aplicações que envolvem aços de ligas de altaresistência, temperados ou não, e uniões dissimilares.
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