"SISTEMA SENSOR PARA CORREIA TRANSPORTADORA"
CAMPO TÉCNICO
A invenção se relaciona com monitorar a condição de correias transportadoras emais particularmente, com um sistema sensor para uma correia transportadora para detectare localizar degradação e dano da correia transportadora.
ANTECEDENTES
Em várias aplicações comerciais, é comum empregar uma correia transportadorade serviço pesado para o propósito de transportar produto e material. As correias transpor-tadoras desse modo empregadas são relativamente longas, por exemplo, na ordem de mi-lhas, e representam um componente de alto custo de uma operação de manipulação de ma-terial industrial. Tais correias transportadoras possivelmente ser tão amplas quanto 3,048metros (10 pés), e possivelmente tão espessas quanto 7,68 centímetros (três polegadas). Omaterial principal da correia geralmente é um material elastomérico ou do tipo borracha mo-deradamente flexível, e a correia tipicamente é reforçada por vários cabos ou cordas de me-tal se estendendo longitudinalmente, os quais são posicionados dentro da correia e se es-tendem ao longo do comprimento da mesma. Tais correias transportadoras freqüentementesão utilizadas para transportar material em lotes abaixo e / ou acima do solo, por exemplo,em aplicações de mineração. As correias transportadoras e as respectivas unidades de a-cionamento são suscetíveis ao desgaste e ao rompimento normal bem como aos danos apartir do material sendo transportado e / ou às condições ambientais adversas. No caso dacorreia transportadora sofrer dano catastrófico ou de outro modo se tornar inoperável, oscustos de reparar a correia transportadora, limpar o material derramado e do tempo inativorelacionado, são substanciais.
Um problema associado com o uso dos cabos de reforço de metal é que com o usocontínuo das correias transportadoras, com o tempo, os cabos tendem a se deteriorar. Porexemplo, pode existir uma rachadura no material elastomérico da correia transportadora quepermite que a água, ou possivelmente, um ácido, resultando da água reagindo com o mate-rial transportado, por exemplo, entre em contato com um ou mais cabos e potencialmenteleve à corrosão dos cabos. O dano do cabo também pode resultar de um impacto agressivodo produto ou material sendo transportado sobre o transportador. A deterioração tambémpode ocorrer a partir do desgaste natural ou possivelmente pela fadiga do metal devido aolongo uso continuado. Ocasionalmente, o dano junto ao cabo é um rompimento total, en-quanto em outros casos, o dano junto ao cabo pode ser uma deterioração parcial que sim-plesmente enfraquece a correia.
Devido aos cabos serem ocultados dentro do material elastomérico da correia, édesafiante detectar qualquer dano. Infelizmente, quando o dano é suficientemente grave demodo que ele se tornar externamente visível, uma falha catastrófica da correia pode ocorrer.Mais comumente, o dano pode resultar em uma condição que faria o uso adicional da cor-reia perigoso. Por esta razão, entre outras, tem sido geralmente uma prática na indústriaprojetar as correias de uma forma excessivamente complexa por proporcionar uma margemadequadamente grande de erro que permite que a correia funcione razoavelmente de formasegura mesmo se os cabos de reforço forem moderadamente danificados.
Por conseqüência, se tornou uma prática comum monitorar a condição da correiatransportadora. O objetivo de monitorar e identificar dano junto aos cabos de reforço da cor-reia transportadora de modo a reduzir a probabilidade de falha completa bem como paraproporcionar reparos e outras manutenções profiláticas em tempo hábil. O monitoramentoefetivamente aumenta a vida útil ou a longevidade da correia. A este respeito, uma práticacomum é ter uma analise anual ou duas vezes por ano, conduzida na correia transportado-ra. Para este fim, tipicamente uma entidade separada (por exemplo, um consultor externo),diferente do próprio usuário da correia transportadora, tal como o fabricante da correiatransportadora ou alguma outra parte terceirizada, irá ao local e estabelecerá um sistema demonitoramento para vários ciclos da correia transportadora e poderá levar várias horas paraconcluir. Uma vez que os dados são coletados, o consultor externo irá deixar o local e levaros dados para outra localização remota para análise. Os dados então serão revistos e umrelatório gerado proporcionando detalhes sobre a condição da correia transportadora e so-bre qualquer manutenção recomendada. Dependendo do consultor, a análise e o relatóriopodem levar desde alguns poucos dias até algumas semanas para serem concluídos.
Têm sido desenvolvidos sistemas de monitoramento contínuo que coletam dadosem relação ao sistema transportador para determinar dano e possivelmente inspecionar,reparar ou substituir partes das correias transportadoras. Apesar de o monitoramento contí-nuo ser utilizado, tais sistemas sofrem de deficiências similares a estas descritas acima. Emparticular, os dados tipicamente são enviados para um local remoto para análise e relatopara determinar a localização de dano; é complicado e propenso a interpretações subjetivase carece de um padrão claro para basear as instruções para encontrar eventos para inspe-cionar, ou partes a substituir, da correia transportadora. Mesmo se os dados forem analisa-dos localmente, após a análise, as localizações do dano identificado podem ser difíceis delocalizar ao longo da correia. Geralmente, os únicos pontos de referência disponíveis a partirda correia são localizações de junção, as quais podem ser a partir de 30 metros (cerca de100 pés) até mais de cerca de 450 metros (1500 pés) separadas, se não mais, tornando adeterminação da localização do dano identificado desafiante. Com correias possuindo váriasjunções intermediárias, localizar os pontos de referência para os eventos de dano pode sermais desafiante para o operador da correia ou para o pessoal da manutenção. Adicional-mente, o tempo que leva para os sistemas sensores convencionais iniciarem um alto nívelde proteção pode ser tão longo quanto um ciclo completo da correia para um marcador ouevento de referência para passar pelos sensores monitores da correia.
Por conseqüência, existe uma necessidade na indústria por um sistema de monito-ramento de correia transportadora aperfeiçoado que correlacione os mapas de dano do sen-sor com as marcações físicas da correia de modo a minimizar o tempo requerido para iniciaro monitoramento de dano do cabo e rapidamente e precisamente localizar áreas danificadasda correia transportadora.
SUMARIO DA INVENÇÃO
As concretizações da invenção endereçam estas e outras deficiências na técnicapor proporcionar um sistema de monitoramento para uma correia transportadora em movi-mento possuindo vários cabos de reforço embutidos e várias etiquetas de identificação. Osistema de monitoramento inclui uma leitora de etiqueta para determinar e identificar a pre-sença de uma etiqueta de identificação dentre as várias etiquetas de identificação passandopela leitora de etiqueta, um monitor de correia configurado para detectar vários pontos mag-néticos de referência, tal como junções, e um evento de dano na correia transportadora, euma unidade de controle em comunicação com o monitor da correia e com a leitora de eti-queta. A unidade de controle é operável para avaliar o evento de dano bem como para de-tectar uma localização do evento de dano em uma parte da correia em relação a uma junçãodentre as várias junções onde cada parte da correia transportadora que é identificada poruma etiqueta única de identificação e, em algumas configurações, por uma marcação decobertura única.
Em algumas concretizações, a correia transportadora do sistema é composta deuma camada de polia, de uma camada de carcaça e de uma carcaça de transporte. Os vá-rios cabos são dispostos dentro camada de carcaça, e as várias etiquetas de identificaçãosão dispostas em localizações espaçadas dentro da camada de polia. Alternativamente, asvárias etiquetas de identificação podem ser dispostas em localizações separadas dentro dacamada de carcaça ou de outra camada da correia para correias possuindo mais do quetrês camadas.
Após um evento de dano ter sido detectado, a unidade de controle é adicionalmenteoperável para determinar a severidade do evento de dano. Como tal, a unidade de controleé operável para adicionalmente determinar se o evento de dano é um evento de dano críticoou não. Assim, o sistema adicionalmente compreende um alarme proporcionado em respos-ta à identificação do evento de dano e um visor para notificar um operador do sistema demonitoramento sobre as ações recomendas e sobre a localização do evento de dano. Se fordeterminado que o evento de dano é um evento de dano crítico, mensagens podem ser exi-bidas para notificar um operador do sistema de monitoramento sobre a localização do even-to de dano.
Em algumas concretizações, o monitor da correia do sistema pode incluir um imãpara magnetizar pelo menos um cabo da correia transportadora à medida que a correiatransportadora se mover e um conjunto de sensores longitudinalmente espaçados a partir doimã. O conjunto de sensores é configurado para medir um campo magnético da pelo menosum cabo. Assim, a unidade de controle pode ser adicionalmente operável para identificar oevento de dano baseada no campo magnético medido da pelo menos um cabo. Em algumasconcretizações, o evento de dano pode ser um rompimento no cabo, enquanto em outrasconcretizações, o evento de dano pode ser desgaste da pelo menos um cabo. Ainda emoutras concretizações, os eventos de dano podem incluir ambas as condições.
As concretizações da invenção adicionalmente proporcionam um método para mo-nitorar a correia transportadora em movimento. Nestas concretizações, a correia transporta-dora possui vários cabos de reforço embutidos e várias etiquetas de identificação. O sistemade correia transportadora pode ser do tipo possuindo uma leitora de etiqueta para detectar eidentificar a presença de uma etiqueta de identificação a partir das várias etiquetas de identi-ficação passando pela leitora de etiqueta e um sistema de monitoramento de correia paradetectar várias junções. Quando monitorando a correia transportadora em movimento, umalocalização da correia é adquirida na correia transportadora em movimento a partir de ummapa da correia baseado em uma junção a partir das várias junções bem como em umaetiqueta de identificação detectada e identificada. Os cabos da correia transportadora sãoexaminados utilizando o sistema de monitoramento de correia. Os dados dos cabos exami-nados são analisados para identificar um evento de dano da pelo menos um cabo dentre osvários cabos na correia transportadora e, em resposta a identificar o evento de dano, umalocalização do evento de dano é determinada com base na localização adquirida da correia.
Em algumas concretizações, o monitoramento também determina a severidade doevento de dano em resposta a identificar o evento de dano. Como tal, quando o evento dedano não é um evento de dano crítico, o monitoramento identifica se o evento de dano foianteriormente detectado e, em resposta a identificar que o evento de dano foi anteriormentedetectado, determina se a severidade do evento de dano aumentou. O monitoramento podeadicionalmente armazenar uma medida de um aumento do evento de dano em resposta aidentificar que a severidade do evento de dano aumentou. O monitoramento pode adicio-nalmente também determinar se o aumento do evento de dano excedeu a um valor de seve-ridade de dano para o evento de dano em resposta a determinar que a severidade do even-to de dano aumentou. Em resposta a determinar que o aumento do vento de dano excedeao limite, um alarme pode ser proporcionado para notificar o operador do sistema sobre asações recomendadas e notificar o operador sobre a localização do evento de dano. As a-ções recomendadas podem incluir inspecionar a correia transportadora, executar uma repa-ro principal da correia transportadora, executar um reparado secundário da correia transpor-tadora, executar uma junção da correia transportadora, ignorar o evento de dano, ou combi-nações dos mesmos. Quando o evento de dano é um evento de dano crítico, um alarmepode ser proporcionado, a correia transportadora paralisada, e o operador do sistema notifi-cado sobre a localização do evento de dano.
Outras concretizações da invenção também proporcionam um método para monito-rar uma correia transportadora em movimento. A correia transportadora possui vários cabosde reforço embutidos e várias etiquetas de identificação. A correia transportadora possuiuma leitora de etiqueta para detectar e identificar a presença de uma etiqueta de identifica-ção dentre as várias etiquetas de identificação passando pela leitora de etiqueta e um sis-tema de monitoramento de correia para detectar várias junções. Nestas concretizações, va-lores desejados associados de tempo e distância são adquiridos a partir de uma tabela decalibragem para uma próxima etiqueta de identificação baseado em uma junção dentre asvárias junções, bem como na etiqueta de identificação detectada e identificada, as quaisiniciam os contadores de tempo e de distância associados com os valores desejados detempo e de distância. Os cabos da correia transportadora são examinados utilizando o sis-tema de monitoramento de correia, e os dados a partir dos cabos examinados são analisa-dos para identificar um evento de dano da pelo menos um cabo dentre os vários cabos nacorreia transportadora. Em resposta a identificar o evento de dano, uma localização do e-vento de dano é determinada baseado nos valores desejados de tempo e de distância dajunção, nas etiquetas de identificação detectadas e identificadas e nas próximas etiquetasde identificação.
Nestas concretizações, uma severidade do evento de dano também pode ser de-terminada em resposta a identificar o evento de dano. Quando o evento de dano não é umevento de dano crítico, uma identificação pode ser feita quanto a se o evento de dano foianteriormente detectado. Em resposta a identificar que o evento de dano foi anteriormentedetectado, pode ser feita uma determinação quanto a se a severidade do evento de danoaumentou. Uma indicação do aumento do evento de dano pode ser armazenada em respos-ta a determinar que a severidade do evento de dano aumentou. Se o aumento do evento dedano exceder a um valor de severidade limite para o evento de dano, um alarme pode serproporcionado notificando ao operador do sistema sobre as ações recomendas e notificandoao operador sobre a localização do evento de dano. Quando o evento de dano é um eventode dano crítico, um alarme pode ser proporcionado, a correia transportadora pode ser para-lisada, e um operador do sistema de monitoramento pode adicionalmente ser notificado so-bre a localização do evento de dano crítico.
Adicionalmente, em algumas concretizações, um relatório pode ser gerado, o qualproporciona informação sobre a correia transportadora, e este relatório pode ser impressoem uma impressora. Os relatórios impressos podem então ser correlacionados com locali-zações físicas da correia baseado na informação lida a partir das etiquetas de identificação.Em outras concretizações, os relatórios impressos podem ser gerados em localizações ex-ternas e podem ser preparados por terceiras partes.
Estas e outras vantagens serão aparentes em vista das figuras seguintes e da des-crição detalhada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Os desenhos acompanhantes, os quais são incorporados e constituem parte desterelatório descritivo, ilustram concretizações da invenção e, junto com uma descrição geral dainvenção dada acima, e com a descrição detalhada dada abaixo, servem para explicar osprincípios da invenção.
A FIG. 1 é uma parte de um sistema de correia transportadora consistente com asconcretizações da invenção.
A FIG. 2A é uma representação de uma parte de uma correia transportadora no sis-tema de correia transportadora da FIG. 1 ilustrando eventos de dano.
A FIG. 2B é uma saída ilustrativa de propriedades magnéticas dos eventos de danona FIG. 2A.
A FIG. 3 é uma representação esquemática de uma concretização específica de umsistema de monitoramento de correia para o sistema de correia transportadora da FIG. 1
A FIG. 4 é um diagrama de blocos de uma ambiente ilustrativo de hardware e desoftware para um computador adequado para fazer a interface com o sistema de monitora-mento de correia na FIG. 3.
A FIG. 5 é uma parte do sistema de correia transportadora da FIG. 1 incorporandoetiquetas de identificação.
A FIG. 6 é um fluxograma ilustrando um processo para monitorar o sistema de cor-reia transportadora da FIG. 5.
A FIG. 7 é um fluxograma ilustrando um método alternativo para uma concretizaçãoda invenção para localizar eventos críticos no sistema de correia transportadora da FIG. 5.
Deve ser entendido que os desenhos anexos são estão necessariamente em esca-la, apresentando uma representação alguma coisa simplificada de vários aspectos preferi-dos ilustrativos dos princípios básicos da invenção. Os aspectos específicos do projeto daseqüência de operações como revelada neste documento, incluindo, por exemplo, dimen-sões específicas, orientações, localizações e formatos de vários componentes ilustrados,serão determinados em parte pela aplicação particular pretendida e pelo ambiente de uso.Certos aspectos das concretizações ilustradas foram aumentados ou distorcidos em relaçãoa outros para facilitar a visualização e o claro entendimento. Em particular, aspectos finospodem ser engrossados, por exemplo,, para clareza ou ilustração.
DESCRIÇÃO DETALHADA
As concretizações da presente invenção incluem um sistema de monitoramento emétodos para monitorar uma correia transportadora em movimento em relação a dano docabo, tal como uma fratura completa ou dano parcial de um cabo. Com referência à FIG. 1,um sistema ilustrativo de correia transportadora 10 inclui uma correia transportadora 12 eum sistema de monitoramento de correia, o qual é geralmente designado por 14. Correiastransportadoras contemporâneas são tipicamente compostas de várias camadas de materi-al. Por exemplo, uma concretização da correia transportadora (correia) 12 pode conter ca-madas tal como uma camada de polia 16, a qual é geralmente um material do tipo borrachamoderadamente flexível que entra em contato com rolos ou com outros mecanismos quemovem a correia 12. Adicionalmente, a correia 12 também pode conter uma camada trans-portadora 18, a qual pode ser composta de material tipo borracha moderadamente flexível.
A camada transportadora 18 entra em contato com o produto ou material sendo movido pelacorreia transportadora 12. Entre a camada de polia 16 e a camada transportadora 18 estáuma carcaça da correia 20. A carcaça 20 geralmente inclui vários cabos de metal 22 longi-tudinalmente se estendendo através de um material do tipo borracha moderadamente flexí-vel, proporcionando resistência adicional para correia transportadora 12. Outras concretiza-ções da correia transportadora 12 podem conter mais ou menos camadas do que a correiailustrativa na FIG. 1. Adicionalmente, os versados na técnica irão perceber que os materiaiscompreendendo as diferentes camadas da correia podem ser os mesmos, ou mais tipica-mente, diferentes para cada camada com suas características do material escolhidas base-ado na função da camada dentro da correia.
Geralmente, o monitoramento da condição das correias no sistema de monitora-mento de correia 12 é realizado por magnetizar os cabos de metal 22 com um imã 24 e porutilizar um sensor 26 para detectar dano nos cabos 22. Nas várias concretizações, o imã 23pode ser um imã permanente ou um eletroímã, enquanto o sensor 26 pode ser um conjuntode sensores que inclui vários sensores de campo magnético 27. Os eventos de dano noscabos 22 são indicados como um pólo magnético (norte ou sul), o qual é detectado pelosensor 26. O sensor 26 pode então transmitir dados para uma unidade de aquisição de da-dos 28, a qual pode adicionalmente enviar os dados para uma unidade de controle. A FIG.2A ilustra uma parte da correia 12 da FIG. 1 com os cabos 22 expostos. Correias transpor-tadoras comercialmente disponíveis geralmente são construídas a partir de uma série deseções, tipicamente na ordem de cerca de 150 metros (cerca de 500 pés) até mais do quecerca de 450 metros (cerca de 1500 pés) de comprimento, as quais são unidas 30 para for-mar uma correia contínua 12. Em adição, as seções danificadas da correia 12 freqüente-mente são reparadas por se recortar a parte danifica e unir 30 uma nova parte. Adicional-mente, são ilustrados os eventos de dano 32 e 34.
A FIG. 2B apresenta uma saída ilustrativa de propriedades magnéticas de cabos 22e os eventos de dano 32, 34 a partir do sistema de monitoramento de correia. Os eventos dedano 32, 34, em concretizações específicas, podem ser dano parcial de um cabo ou umafratura em um cabo, respectivamente. Em algumas concretizações, dano parcial pode inclu-ir desgaste do cabo. Como visto na FIG. 2B, a junção 30 na correia 12 produz um pico 36 nasaída a partir do sensor 26. Assim, a representação de saída de "assinatura da correiatransportadora" da FIG. 2B inclui três picos 36, 38, 40, os quais indicam uma junção na cor-reia bem como indicam a condição dos cabos de reforço 22 dentro da correia. Devido aospicos 36 da FIG. 2B terem uma amplitude substancialmente uniforme, isto é indicativo deuma sobreposição uniforme dos cabos de aço 22 dentro da junção 30, causando a relutân-cias da correia transportadora 12 a ser substancialmente constante para o comprimento dajunção 30. Os sistemas de monitoramento contemporâneos utilizam este tipo de uma indica-ção para identificar junções 30 dentro da correia transportadora 12. Em alguns sistemas queutilizam um gerador magnético CC, uma estrutura de campo de formação de margem nãouniforme é medida acima de ambas as junções 30 (identificadas pelo padrão de saída 36) edos eventos de dano 32, 34 (também identificados pelos padrões de saída 38, 40).
A detecção das propriedades magnéticas dos cabos e dos eventos de dano tipica-mente inclui detectar os campos magnéticos da correia 12, e particularmente, o campomagnético dos cabos de aço 22 induzido pelo imã 24 e detectados pelo sensor 26. Em umaconcretização representativa, o imã 24 gera o fluxo magnético nos cabos 22 através de umacorrente alternada e bobinas, enquanto o sensor 26, o qual pode incluir pelo menos um sen-sor de efeito Hall, é operável para detectar o fluxo magnético induzido dos cabos 22. Anor-malidades no fluxo magnético dos cabos 22 indicam pólos magnéticos, os quais podem indi-car eventos de dano ou junções. Assim, a unidade de aquisição de dados 28 é operável pa-ra receber dados a partir do sensor 26 para determinar se existe uma anormalidade no fluxomagnético dos cabos 22 que pode indicar eventos de dano 32, 34 ou junções 30.
Nas concretizações alternativas, o imã 24 pode incluir qualquer tipo de imã que sejaoperável para gerar um fluxo magnético nos cabos 22 diferente deste eletroímã de correntealternada descrito acima. Adicionalmente, em concretizações alternativas, o sistema 10 po-de incluir mais do que um imã 24, com cada imã possuindo diferentes características opera-cionais. Adicionalmente, nas concretizações alternativas, o sensor 26 pode incluir pelo me-nos um magnetômetro que é operável para detectar fluxo magnético dos cabos 22 diferentedo sensor de efeito Hall revelado acima. Por exemplo, o sensor 26 pode incluir pelo menosum magnetômetro de fluxo saturado, pelo menos um Teslametro ("medidor de campo mag-nético"), pelo menos um gaussimetro, pelo menos um outro magnetômetro, e / ou combina-ções dos mesmos para detectar o fluxo magnético dos cabos 22.
Apesar de um tipo de saída das propriedades magnéticas dos cabos 22 e dos even-tos de dano 32, 34 a partir de um sistema de monitoramento de correia 14 ser apresentadona FIG. 2B, os versados na técnica irão apreciar que saídas alternativas podem ser utiliza-das sem afastamento do escopo da invenção. Por exemplo, saídas alternativas para deter-minar as propriedades magnéticas dos cabos 22 e dos eventos de dano 32, 34 de uma cor-reia 12 podem incluir ilustrações de formas de onda do fluxo magnético detectado dos cabos22 e a análise dos mesmos.
Em uma concretização específica do sistema de correia transportadora 10 ilustradona FIG. 3, um sistema de monitoramento de correia 50 pode ser permanentemente acopladocom o sistema de correia transportadora 10 de modo a proporcionar uma capacidade demonitoramento contínuo da correia transportadora 12. Alternativamente, o sistema de moni-toramento de correia 50 pode ser configurado para operativamente se acoplar com o siste-ma de correia transportadora 10 de modo a proporcionar monitoramento periódico da correiatransportadora 12. Sistemas ilustrativos de monitoramento de correia que utilizam detecçãomagnética foram revelados na Patente dos Estados Unidos 4.864.233, na Patente dos Esta-dos Unidos 4.439.731, na Patente dos Estados Unidos 5.570.017 e na Patente dos EstadosUnidos 5.847.563, cujas revelações são incorporadas neste documento por referência emsua totalidade. Estes sistemas utilizam campos magnéticos gerados para magnetizar oscabos dentro das correias transportadoras e então procuram anomalias nos cabos magneti-zados para identificar desgaste e dano junto aos cabos na correia. A Publicação PCTWO97/05047, cuja revelação também é incorporada por referência em sua totalidade nestedocumento, também revela utilizar campos magnéticos e magnetizar cabos para detectareventos de dano. Este sistema de monitoramento 50 particular, o qual utiliza cabos de metalposicionados em ângulos oblíquos através da correia para detecção de rasgo, pode ser a-daptado para monitorar os cabos de aço dentro da própria correia. O gerador de fluxo mag-nético 52 magnetiza os cabos 22 na correia de forma similar à magnetização dos cabos re-velada na publicação. Uma unidade de percepção 56 percebe as fugas de fluxo, as quaissão gravadas na unidade de aquisição de dados 60 e fornecidas para uma unidade de con-trole 62 para processamento. Um codificador 58 também pode ser empregado fornecendopara a unidade de controle 62 a informação sobre velocidade da correia de modo quequaisquer eventos de dano detectados possam ser apropriadamente localizados ao longoda correia transportadora 12 a partir da última junção detectada.
Um sistema alternativo foi desenvolvido pela Advanced Imaging Technologies deDurban, África do Sul. Geralmente, neste sistema, o sistema de monitoramento de correiainclui um gerador de campo magnético CC, um gerador de campo magnético CA, uma uni-dade de percepção de campo magnético, um codificador para determinar a velocidade dedeslocamento da correia transportadora 12, e um sistema de aquisição de dados para pro-cessar os sinais recebidos a partir da unidade de percepção de campo e para fornecer osdados para uma unidade de controle.
Em uma concretização ilustrativa, a unidade de controle 62 pode ser um computa-dor 100. Como esquematicamente ilustrado na FIG. 4, o computador 100 tipicamente incluipelo menos um processador 102, o qual pode ser acoplado com o sistema de aquisição dedados 60 e com o codificador 58, entre outros dispositivos, e adicionalmente acoplado comuma memória 104. O processador 102 pode representar um ou mais processadores (porexemplo, microprocessadores), e a memória 104 pode representar os dispositivos de memó-ria de acesso aleatório (RAM) compreendendo o armazenamento principal do computador100, bem como quaisquer níveis suplementares de memória, por exemplo, memórias cache,memórias não voláteis ou de cópia de segurança (por exemplo, memórias programáveis ouflash), memórias somente para leitura, etc. Em adição, a memória 104 pode ser consideradacomo incluindo o armazenamento de memória fisicamente localizado em qualquer lugar nocomputador 100, por exemplo, qualquer memória cache em um processador 102, bem comoqualquer capacidade de armazenamento utilizada como uma memória virtual, por exemplo,como armazenado em um dispositivo de armazenamento em massa 106. O dispositivo dearmazenamento em massa 106 pode conter um armazenamento cache ou outro armaze-namento de dados, o qual pode incluir uma ou mais bases de dados 108.
O computador 100 tipicamente também recebe uma série de entradas e saídas pa-ra comunicar informação externamente. Para fazer interface com um usuário ou operador, ocomputador 100 tipicamente inclui um ou mais dispositivos de entrada do usuário 110 (porexemplo, um teclado, um mouse, uma TrackBall, um joystick, teclado sensível ao toque,uma caneta, e/ou um microfone, entre outros). O computador 100 também pode incluir umvídeo 112 (por exemplo, um monitor CRT, um painel de vídeo LCD, e/ou alto-falante, entreoutros) ou outro dispositivo de saída, tal como uma impressora 114. A interface com o com-putador 100 também pode ser através de um terminal externo conectado diretamente ouremotamente com o computador 100, ou através de outro computador se comunicando como computador 100 via uma rede 116, um modem, ou outro tipo de dispositivo de comunica-ções.
O computador 100 opera sob o controle de um sistema operacional 118 e executaou de outro modo recorre a aplicações de software de computador, componentes, progra-mas, objetos, módulos, estruturas de dados, etc. O computador 100 se comunica na rede116 através de uma interface de rede 120. Em geral, as rotinas executadas para implemen-tar as concretizações da invenção, sejam implementadas como parte de um sistema opera-cional ou de uma aplicação específica, componente, programa, objeto, módulo ou seqüênciade instruções, serão referidas neste documento como "código de programa de computador",ou simplesmente "código de programa". O código de programa de computador tipicamentecompreende uma ou mais instruções que estão residentes em vários momentos em váriosdispositivos de memória e de armazenamento em um computador, e as quais, quando lidase executadas por um ou mais processadores em um computador, fazem com que o compu-tador execute as etapas necessárias para executar as etapas ou elementos incorporando osvários aspectos da invenção.
Em algumas concretizações da invenção, o sistema de monitoramento de correia14 pode proporcionar um aspecto de divulgação de informação sob demanda que gera umrelatório proporcionando informação sobre a correia transportadora 12, sobre sua condição,e os itens de ação recomendados para o operador da correia. Alternativamente, dados so-bre a correia enviados para fora do local para serem analisados e um relatório gerado pro-porcionando informação detalhada a cerca do dano do cabo com a correia e sua localiza-ção. Em referência à Fig. 4, as instruções para gerar um relatório podem ser recebidas lo-calmente, tal como com dispositivos de entrada 110 do computador 100. Alternativamente,as instruções podem ser recebidas de forma remota, tal como a partir de outro computadorque está operativamente acoplado com o computador 100 através da rede 116, por exem-plo. O relatório pode ser emitido em uma série de formatos de acordo com a invenção. Atítulo de exemplo, o relatório pode ser emitido para o vídeo 112 ou impressora 114 do com-putador 100. Alternativamente, ou adicionalmente, o relatório pode ser proporcionado emvários formatos (por exemplo, pdf, HTML, ou outros formatos conhecidos) e enviado atravésda rede 116 (por exemplo, correio eletrônico, serviço de mensagens curtas, tal como gera-ção de texto, e/ou outros programas, protocolos, etc, conhecidos, para transmissão de da-dos) para uma localização remota. Em qualquer caso, o relatório proporciona informaçãosobre a correia transportadora 12 que permite que o usuário tome decisões em tempo hábilque reduzem a probabilidade de eventos catastróficos e estendem a vida útil da correiatransportadora 12. Como citado acima, o aspecto de divulgação de informações é sob de-manda e assim, pode ser gerado a qualquer momento. Por exemplo, um operador podemutilizar a entrada do usuário 110 (por exemplo, teclado) para que o sistema de monitoramen-to de correia 14 imprima o relatório na impressora 114. Assim, neste exemplo, o relatório éproporcionado no local para a correia transportadora 12 e a qualquer momento desejadopelo operador.
A direção de deslocamento da correia transportadora 12 é indicada pela seta 150na FIG. 3. O gerador de fluxo magnético 52 e a unidade de percepção de campo 56 se es-tendem através da correia transportadora 12 e são espaçados da mesma (por exemplo,suspensos acima da correia 12) por uma distância relativamente curta (por exemplo, cercade 4 ou 5 centímetros). O codificador 58 é operativamente acoplado com uma polia do sis-tema transportador 10 para monitorar a velocidade de deslocamento da correia transporta-dora 12. O gerador de fluxo magnético 52 e a unidade de percepção de campo 56 podemser estender além das laterais 152, 154 da correia transportadora 12. Será apreciado que adireção de deslocamento 150 define uma direção longitudinal, com uma direção transversalsendo definida através da correia transportadora e uma direção perpendicular sendo defini-da perpendicular à correia transportadora 12.
Correias transportadoras típicas possuem um espaçamento de cabo de cerca de 10mm até cerca de 25 mm. Os versados na técnica irão apreciar que o número de cabos 22 nacorreia transportadora 12 irá depender do espaçamento dos cabos 22 e da largura da cor-reia transportadora 12. Apesar de somente quatro cabos 22 serem apresentadas nas FIG. 3,deve ser reconhecido que mais ou menos cabos 22 podem ser utilizados dependendo daaplicação específica. Por exemplo, o tamanho, espaçamento, e o número de cabos 22 de-terminam em grande parte as propriedades da correia transportadora 12, incluindo resistên-cia. Os versados na técnica irão reconhecer como selecionar os parâmetros apropriados dacorreia transportadora para atender aos requerimentos de uma aplicação específica.
Em uso, durante a operação da correia transportadora 12, um fluxo magnético é ge-rado pelo gerador de fluxo magnético 52, o qual magnetiza os cabos 22 ao longo de todoseu comprimento. Sensores da unidade de percepção de campo 56 percebem os camposmagnéticos. Os sinais proporcionados pelas unidades de percepção de campo 56 são rece-bidos pelo sistema de aquisição de dados 60 e processados pelo computador 100. Os da-dos gerados por este monitoramento podem ser analisados no local e os resultados arma-zenados na memória 104 do computador 100. Os resultados da analise no local, em temporeal, similares aos resultados genéricos ilustrados na FIG. 2B, podem ser proporcionadospara o operador em um relatório ou em um vídeo do computador 112 indicando a condiçãoda correia transportadora 12 e os itens de ação potencialmente recomendados direcionadospara estender a vida útil da correia transportadora 12.
Mesmo que a tecnologia se aperfeiçoe para detectar eventos de dano dentro doscabos de correias transportadoras, em alguns sistemas convencionais de monitoramento decorreia, as referências disponíveis para localizar os eventos de danos são as junções 30dentro da correia 12. Em outros sistemas convencionais de monitoramento de correia, imãsadicionais podem ser colocados na correia 12 como pontos de referência. Alternativamente,sensores de proximidade, e/ou dispositivos de posição, também podem ser colocados nacorreia 12 como pontos de referência. Cada um destes pode fornecer um ponto de referên-cia localizado para uso como referências ao localizar eventos de dano. Entretanto, e comorevelado acima, as correias são compostas de várias seções, tornando desafiante localizarum evento de dano sem conhecer a seção. Adicionalmente, quando correias danificadassão reparadas, um método para reparar a correia 12, como revelado acima, é remover aseção danificada e adicionar uma nova seção da correia, o que introduz seções e junções30 adicionais. Sem estar apto a identificar uma junção particular em uma seção particularem relação à outra junção, o padrão de junção inerentemente não uniforme também podeintroduzir desafios adicionais ao localizar um evento de dano quando somente utilizandojunções como referências.Para ajudar a abrandar esta condição, e como visto na FIG. 5, várias etiquetas deidentificação 170, 172 (duas sendo apresentadas na parte do sistema de correia na FIG. 5)podem ser colocadas longitudinalmente ao longo da correia 12 em localizações conhecidas,as quais podem ser armazenadas em um mapa da correia no armazenamento 108 do com-putador 100. As etiquetas de identificação 170, 172 podem proporcionar informação adicio-nal de identificação entre as localizações de junção ao longo da correia 12. Algumas concre-tizações também podem colocar etiquetas de identificação nas localizações de junção demodo a de forma única identificar as próprias junções. As etiquetas de identificação 170, 172são detectadas e identificadas por uma leitora de etiqueta 174. Em algumas concretizações,a leitora de etiqueta 174 pode ser conectada com o dispositivo de coleta de dados 28 juntocom o sensor 26, e os dados de identificação podem ser então enviados a partir do disposi-tivo de coleta de dados 28 para o computador 100. As etiquetas de identificação 170, 172podem ser incorporadas dentro da construção da correia, por exemplo, colocadas entre acamada de polia 16 e a carcaça 20. Em outras concretizações, as etiquetas de identificaçãopodem ser colocadas entre outras camadas ou incorporadas em uma camada específica dacorreia 12.
Em algumas concretizações, cada etiqueta de identificação 170, 172 pode ser umaetiqueta RFID. Geralmente, as etiquetas RFID contém pelo menos duas partes. Uma parte éum circuito integrado para armazenar e processar informação, modular e demodular um si-nal (RF), e outras funções especializadas. Outra parte é uma antena para receber e transmi-tir um sinal. Em algumas concretizações, cada etiqueta de identificação 170 e 172 pode serconfigurada para receber, armazenar e transmitir informação a cerca da correia, incluindouma identificação única da etiqueta de identificação 170, 172, uma identificação da seção dacorreia na qual cada etiqueta de identificação 170 e 172 está disposta, uma identificação dohistórico de manutenção de uma seção da correia, e informação relacionada com um histó-rico de fabricação da seção da correia incluindo a informação sobre a construção da correia12, uma vida útil de serviço estimada da correia, uma data em que a correia foi fabricada,uma carga limite recomendada para a correia, entre outras.
Algumas etiquetas RFID possuem uma configuração passiva, a qual não possuifonte de energia interna, uma corrente elétrica mínima induzida na antena pelo sinal de fre-qüência de rádio de entrada gerado pela leitora 174 proporciona energia apenas o suficientepara o circuito integrado na etiqueta 170, 172 ativar e executar uma ação, tal como armaze-nar dados tal como estes revelados acima, transmitir uma resposta, ou ambos. A maior par-te das etiquetas passivas retrodifundirem a onda portadora a partir da leitora 174. Isto signi-fica que a antena tem que ser projetada tanto para coletar a energia a partir do sinal quechega como também para transmitir o sinal retrodifusor de saída. Como tal, a resposta deuma etiqueta RFID passiva não é necessariamente apenas um número de ID, o chip da eti-queta também pode conter memória não volátil que pode ser gravada para armazenar da-dos tal como as informações acima sobre a correia. As etiquetas RFID utilizadas com asconcretizações da invenção geralmente são projetadas para armazenar uma identificaçãodas seções da correia nas quais elas estão dispostas, as quais então podem ser lidas ecomparadas com um mapa da correia para determinar uma localização da correia. Assim,os versados na técnica irão perceber que as etiquetas de identificação 170, 172 podem serutilizadas para armazenar dados sobre condição da correia, os quais podem ser adicional-mente gravados junto às etiquetas com uma adição de um gravador de etiqueta, o qual podeser configurado como parte ou com a leitora de etiqueta 174.
O fluxograma 200 na FIG. 6 ilustra um método para uma concretização da invençãopara monitorar um sistema de correia transportadora. À medida que a correia transportadoraestá se movendo, o monitor da correia e a leitora de etiqueta examinam a correia transpor-tadora em relação a eventos de dano, junções, e etiquetas de identificação (bloco 202).
Sensores no monitor da correia detectam características do cabo a partir dos exames e i-dentificam junções, enquanto a leitora de etiqueta lê os dados de identificação da seção dacorreia a partir da etiqueta de identificação à medida que as etiquetas seqüencialmente pas-sam pela leitora de etiqueta (bloco 204). Um mapa da correia pode ser consultado utilizandoas localizações de junção e os dados de identificação de seção da correia a partir da etique-ta de identificação para determinar uma posição na correia (bloco 206). Adicionalmente, ascaracterísticas do cabo são comparadas com um mapa armazenado (bloco 206), o qual po-de conter dados relacionados com o desgaste do cabo ou com eventos de dano anteriores.
Os dados de posição da correia podem ser armazenados junto com o desgaste do cabo oucom os eventos de dano anteriores para ajudar a rastrear a condição da correia em algumasconcretizações.
Se nenhum dano for encontrado a partir do exame pelo monitor da correia (ramifi-cação "Não" do bloco de decisão 210), o exame continua no bloco 202. Entretanto, se umnovo evento de dano for encontrado (ramificação "Sim" do bloco de decisão 210), é feitauma determinação quanto à severidade do evento de dando e sobre a locação do evento dedano baseado no identificador. A severidade do evento de dano detectado e a localizaçãona correia do evento de dano, como baseado na etiqueta de identificação e na localizaçãorelativa à etiqueta de identificação, são armazenado na memória, tal como no mapa (bloco212). Se for determinado que o evento de dano é um evento crítico (ramificação "Sim" dobloco de decisão 214), o evento crítico pode ser registrado na memória (bloco 216). Um o-perador da correia pode ser notificado sobre o evento crítico (bloco 218) pela exibição deuma mensagem ou de outra notificação. Um alarme pode também pode ser proporcionado(bloco 220) e a correia pode ser paralisada (bloco 222) para evitar qualquer dano ou condi-ções operacionais não seguras adicionais.Se for determinado que o evento de dano não é crítico (ramificação "Não" do blocode decisão 214), é feita uma determinação para ver se o evento de dano é resultado do de-senvolvimento de um evento de dano anterior. De o evento de dano for um resultado do de-senvolvimento de um evento anterior (ramificação "Sim" do bloco de decisão 224), o desen-volvimento do evento de dano e a localização determinada a partir da etiqueta de identifica-ção são registrados no mapa ou em outras localizações (bloco 226). Após registrar o even-to, ou se nenhum desenvolvimento foi determinado (ramificação "Não" do bloco de decisão224), o evento de dano é comparado com um limite. Se o evento de dano exceder ao valorlimite (ramificação "Sim" do bloco de decisão 228), um alarme pode ser proporcionado (blo-co 230). Um operador do sistema de correia pode ser notificado sobre o evento e adicional-mente pode receber as ações recomendadas (bloco 232) dependendo da severidade doevento de dano. Após a notificação ou se o valor limite não foi excedido (ramificação "não"do bloco de decisão 228 ou após o bloco 232), o exame da correia e das etiquetas de identi-ficação continua no bloco 202.
O fluxograma 300 na FIG. 7 ilustra um método para uma concretização da invençãopara fisicamente localizar eventos de dano de uma correia transportadora, tal como fraturascompletas ou dano parcial de um cabo da correia transportadora. Como anteriormente indi-cado, o monitor da correia e a leitora de etiqueta examinam a correia transportador em rela-ção aos eventos de dano, junções, e às etiquetas de identificação à medida que a correiatransportadora está se movendo passando pelos sensores. Após determinar que ume even-to de dano ocorreu, uma etiqueta de identificação associada com o evento de dano é deter-minada (bloco 302). Em algumas concretizações, a etiqueta de identificação na mesma se-ção da correia que o evento de dano é determinada como a etiqueta de identificação asso-ciada com o evento de dano. Em outras concretizações onde cada seção da correia podenão ter uma etiqueta de identificação, a etiqueta de identificação associada com o evento dedano pode estar localizada em uma seção adjacente ou vizinha da correia. Assim, a locali-zação do evento de dano pode ser determinada com referência ao mapa da correia. O ope-rador é notificado sobre a etiqueta de identificação determinada e sobre outras informaçõessobre o evento de dano, incluindo pelo menos um ponto de referência, para localizar o even-to de dano (bloco 304). Em algumas concretizações, o operador pode ser notificado sobre aetiqueta de identificação determinada e sobre outras informações sobre o evento de danoem conexão com a determinação do evento de dano (bloco 218 da FIG. 6). Em outras con-cretizações, o operador pode ser notificado sobre a etiqueta de identificação determinada esobre outras informações sobre o evento de dano em conexão com um relatório gerado emtempo real ou após uma análise de uma terceira parte, no local ou em uma localização re-mota.
Como revelado acima, os versados na técnica irão apreciar que o evento de danopode ocorrer em uma seção da correia que não está configurada com uma etiqueta de iden-tificação. Como tal, o operador do sistema de correia pode ser notificado do evento de danobem como da seção mais próxima da correia do evento de dano configurada com uma eti-queta de identificação. O operador adicionalmente pode ser notificado de outra informaçãode evento de dano, tal como a seção da correia do evento de dano, por exemplo, quantasseções da correia distante o evento de dano está localizado, e pelo menos um ponto de re-ferência na correia para encontrar o evento de dano. Os pontos de referência podem incluiráreas da seção da correia que produzem assinaturas magnéticas únicas tal como junções,imãs permanentes embutidos, outros tipos de identificadores possuindo assinaturas magné-ticas únicas, ou outros tipos dê identificadores na própria correia, tal como marcações visu-ais únicas. Estes pontos de referência podem ser determinados a partir do mapa da correia,e assim, o evento de dano pode ser proporcionado para o operador ou técnico e atuar comoum desenho para fisicamente localizar o evento de dano a partir do pelo menos um ponto dereferência e da etiqueta de identificação.
As etiquetas de identificação podem incluir informação em adição ao número de i-dentificação única que pode ajudar a localizar a seção da correia. Por exemplo, as etiquetasde identificação também podem incluir um fabricante, uma data de fabricação, um nome demarca, ou outra informação de identificação. O operador então pode ser notificado destesidentificadores para localizar a seção da correia da etiqueta de identificação determinada.
Em algumas concretizações, o operador ou técnico pode utilizar uma leitora manual de eti-queta de identificação para ler as etiquetas de identificação na correia de modo a localizar aseção da correia com a etiqueta de identificação. Assim, o operador ou técnico pode locali-zar a seção da correia da etiqueta de identificação determinada baseado na informação so-bre a etiqueta de identificação determinada (bloco 306). Como revelado acima, o operadorou técnico pode receber pelo menos um ponto de referenciam, tal como informação sobre ofabricante ou marca, que pode ser indicado na correia e utilizar este ponto de referência pa-ra localizar a seção da correia com o evento de dano. Alternativamente, a correia pode sermarcada com um identificador único, tal como um número de série, um conjunto específicode marcação, e/ou com outros identificadores visuais únicos, e o operador ou técnico podelocalizar a seção da correia pelos pontos de referência de identificadores visuais. Uma vezque a seção da correia tenha sido localizada, o operador ou técnico pode localizar pelo me-nos um ponto de referência na seção da correia (bloco 308). O ponto de referência geral-mente pode estar incluído na informação de evento de dano e proporcionado com a infor-mação da etiqueta de identificação para determinar a localização física do evento de danona seção da correia identificada (bloco 310).
Enquanto a presente invenção foi ilustrada por uma descrição de uma ou mais con-cretizações da mesma e enquanto estas concretizações foram descritas em detalhes consi-deráveis, elas não são pretendidas para restringir ou de qualquer modo limitar o escopo dasreivindicações anexas para tais detalhes. Vantagens e modificações adicionais irão pronta-mente surgir para os versados na técnica. A invenção em seus aspectos mais amplos por-tanto não está limitada aos detalhes específicos, ao aparelho e método representativos, eaos exemplos ilustrativos apresentados e descritos. Por conseqüência, podem ser feitosafastamentos a partir de tais detalhes sem afastamento do escopo do conceito geral da in-venção.