BRPI0820495B1 - vela de ignição de um motor de combustão interna - Google Patents

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Francesconi Christian
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(54) Título: VELA DE IGNIÇÃO DE UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA (51) lnt.CI.: H01T 13/54; H01T 13/46 (30) Prioridade Unionista: 05/11/2007 AT A 1775/2007 (73) Titular(es): GE KAPFENBERG GMBH (72) Inventor(es): CHRISTIAN FRANCESCONI (85) Data do Início da Fase Nacional: 04/05/2010
1/21 “VELA DE IGNIÇÃO DE UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA” [001] A invenção refere-se a uma vela de ignição de acordo com o conceito genérico da reivindicação 1.
[002] Velas de ignição deste gênero são conhecidas através do estado da técnica.
[003] A invenção tem por objetivo simplificar o fabrico de velas de ignição deste gênero, tendo em consideração evitar principalmente componentes complexos, de fabrico complicado e de que a vela de ignição seja realizada de peças facilmente produzíveis. Isto é principalmente importante para a produção industrial. Além disso, as características elétricas de uma vela de ignição deste gênero devem corresponder pelo menos às daquelas velas de ignição comparáveis, a não ser que superem estas características. Respectivamente deve ser garantida uma ótima alimentação de corrente aos eletrodos de terra individuais. Além disso, uma vela de ignição de acordo com a invenção deve permitir ser configurada como vela de ignição da antecâmara de combustão ou como vela de ignição de câmara de turbulência. Finalmente as propriedades de ignição e a condutibilidade térmica dos eletrodos de ignição devem ser otimizadas de modo a obter uma melhor resistência à corrosão térmica.
[004] Estes objetivos são atingidos com uma vela de ignição do tipo inicialmente mencionado com as propriedades mencionadas nas características da reivindicação 1.
[005] A disposição dos eletrodos de terra num suporte próprio garante uma alimentação de corrente uniforme, sem qualquer derivação de corrente, por exemplo, através de uma antecâmara ou uma câmara de turbulência que esteja em contato direto com os eletrodos de terra. Dado que o suporte de eletrodos de terra se encontra disposto a uma distância da superfície da parede interior da câmara, isto é de uma antecâmara ou uma
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2/21 câmara de turbulência, os eletrodos de terra e o seu suporte representam um sistema independente da parede da câmara. Isto permite um ajuste simples dos eletrodos e, portanto, pode ser corrigido o consumo do eletrodo consoante ao uso. Devido à possibilidade de o suporte e os eletrodos de terra poderem ser realizados principalmente como componentes inteiriços, resultam consideráveis vantagens em relação ao fabrico. Além disso, devido ao fato dos eletrodos de terra poderem ser fabricados como componentes inteiriços, e que entre o suporte do eletrodo de terra e a parede interior da antecâmara ou da câmara de turbulência existir uma distância, é obtida uma melhor condutibilidade térmica dos eletrodos de ignição ao corpo da vela de ignição. Desta forma especial dos eletrodos de terra e do modo de aplicação de ligas de metais nobres, resultam mais outras vantagens quanto a uma melhor capacidade de ignição.
[006] Uma produção particularmente simples com uma montagem estável da vela de ignição é obtida por uma forma especial do suporte dos eletrodos de terra. O suporte dos eletrodos de terra que apresenta uma seção transversal cilíndrica pode de forma simples ser ajustado numa distância periférica constante à superfície da parede interior da câmara de turbulência ou da antecâmara, de modo que resultam condições definidas em relação à combustão e condução de corrente. Além disso, são simplificadas a construção e a montagem da vela de ignição, dado que o suporte cilíndrico de eletrodos de terra e também uma câmara de turbulência ou uma antecâmara que apresentem uma seção transversal cilíndrica poderem de forma simples ser colocados sobre o corpo da vela de ignição e serem ali fixados. O suporte de eletrodos de terra pode na sua superfície de parede interior ser roscado ou apresentar uma superfície lisa; o mesmo aplica-se para uma câmara de turbulência ou uma antecâmara. Ou os suportes de eletrodos de terra ou a câmara de turbulência ou a antecâmara são atarraxados nos respectivos
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3/21 degraus salientes do corpo da vela de ignição e eventualmente fixados na sua posição por meio de soldagem ou estes componentes são inseridos com uma posição tão exata quanto possível sobre o corpo da vela de ignição e fixados na sua posição, principalmente por meio de soldagem.
[007] As características da reivindicação 2 perfazem um eletrodo de terra de construção simples.
[008] Desde que entre a parte da parede de uma antecâmara ou uma câmara de turbulência e o suporte do eletrodo de terra tenha sido colocado um anel cilíndrico metálico ou cerâmico, o resultado é uma boa transmissão de calor do suporte do eletrodo de terra para a câmara de turbulência ou para a antecâmara. Materiais cerâmicos permitem uma separação elétrica entre a antecâmara ou a câmara de turbulência e o suporte do eletrodo de terra simultaneamente com uma boa dissipação de calor do suporte do eletrodo de terra através do anel cilíndrico e da antecâmara ou da câmara de turbulência para corpo da vela de ignição. Uma vela de ignição assim construída é de simples fabrico. Em primeiro lugar, o suporte do eletrodo de terra é colocado na posição ou soldado na sua base. A seguir, o anel cilíndrico é inserido sobre o suporte do eletrodo de terra. A seguir, a câmara com a sua parte de parede cilíndrica é colocada, isto é, inserida ou atarraxada e/ou fixada por soldagem, sobre o degrau previsto no corpo da vela de ignição. Na superfície da parede interior da antecâmara ou da câmara de turbulência pode estar formado pelo menos um bico, o qual fixa o anel cilíndrico na sua posição. Durante o funcionamento, é favorável que o suporte do eletrodo de terra, o anel cilíndrico e a antecâmara ou a câmara de turbulência estejam ajustados uns aos outros, de modo a garantir um bom transporte de calor e/ou uma boa condução de corrente.
[009] As características da reivindicação 4 oferecem vantagens quanto à função da vela de ignição. As características de que na parede da
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4/21 câmara é formada, apresentando de preferência uma seção transversal circular, pelo menos uma cavidade de injeção ou abertura para a passagem da mistura de combustível e ar e/ou pelo menos formado um recesso em forma de fenda para expor pelo menos as zonas terminais dos eletrodos em forma de dedos do lado da câmara de combustão formados no lado oposto da respectiva zona terminal, contribuem para uma melhor combustão e uma boa dissipação de calor. É favorável quando um, três ou cinco eletrodos de terra são sustentados pelo suporte de eletrodos de terra e/ou se os eletrodos de terra sejam distribuídos em distâncias iguais uns aos outros à volta do eletrodo central e/ou quando cada um dos eletrodos de terra que saem do suporte de eletrodos de terra em forma de dedos possuir no sentido transversal à sua extensão longitudinal em zonas parciais uma seção transversal retangular ou cilíndrica. Os suportes dos eletrodos de terra são simples de realizar e perfazem boas propriedades de combustão. Para uma boa capacidade de combustão das velas de ignição contribui quando o pelo menos um ou cada eletrodo de terra em forma de dedo partir do suporte e a sua zona terminal do lado da câmara de combustão se estender em paralelo ao eixo longitudinal e/ou à zona de superfície do eletrodo central voltada para este e/ou quando o interstício de ignição for formado entre zonas de superfície do eletrodo de terra e do eletrodo central opostas umas às outras e que se estendem em paralelo ao eixo longitudinal.
[0010] Uma construção simples da vela de ignição de acordo com a invenção e uma montagem rápida, em que as respectivas tolerâncias podem muito bem ser cumpridas, resulta quando for previsto que quando nos degraus terminais dispostos de forma concêntrica for configurada respectivamente uma rosca exterior e na superfície da parede interior da câmara e na superfície da parede interior do suporte for configurada respectivamente uma rosca interior adaptada à respectiva rosca exterior e/ou o suporte de eletrodos de terra e a
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5/21 parte de parede cilíndrica da câmara, formando a predeterminada distância, estejam dispostos de forma concêntrica entre si, e/ou que a parte de parede cilíndrica e o suporte estejam encaixados sobre o respectivo degrau e ali fixados por meio de soldagem. O corpo da vela de ignição pode ser fabricado com a necessária exatidão sem dispêndio excessivamente elevado. Pelo fabrico correspondentemente exato do suporte de eletrodos de terra e da antecâmara ou da câmara de turbulência, as distâncias entre os suportes de eletrodos de terra e a antecâmara ou a câmara de turbulência podem ser mantidas com exatidão em toda a periferia da vela de ignição.
[0011]É favorável quanto às propriedades de ignição e do comportamento térmico da vela de ignição que a distância entre a superfície exterior do suporte de eletrodos de terra e a parede da câmara seja menor do que a espessura da parede da câmara e/ou que a espessura do suporte de eletrodos de terra perfaça três até quinze vezes, de preferência cinco até dez vezes a espessura do interstício de ignição e/ou que a distância entre a superfície da parede exterior do suporte de eletrodos de terra e a superfície da parede interior da câmara perfaça 50 até 200% da espessura do interstício de ignição. Boas propriedades de combustão resultam quando for previsto que em zonas periféricas ou em elevações localmente limitadas ou em zonas de superfície do eletrodo central que apontam radialmente para fora e/ou na superfície do respectivo eletrodo de terra voltado para o eletrodo central ou em elevações configuradas nesta superfície, em faixas situadas uma ao lado da outra e eventualmente sobrepostas, esteja aplicada ou fundida ou soldada uma lâmina de metal nobre. Contribui para uma boa condutibilidade térmica quando for previsto que o eletrodo central seja realizado na forma de um componente compacto ou na forma de um componente em forma de estojo preenchido com uma matéria-prima de elevada condutibilidade térmica e eventualmente inserido sobre o eletrodo base central e soldado com este uma ou várias vezes
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6/21 em tomo da circunferência.
[0012] As características de que a extremidade para o lado da câmara de combustão da parte de parede de uma câmara de turbulência se sobreleva da extremidade do eletrodo central para o lado da câmara de combustão e/ou que na parte de parede da câmara, no lado oposto de cada eletrodo de terra, ser formado uma fenda que se estende em paralelo ao eletrodo de terra, eventualmente aberto no sentido da extremidade para o lado da câmara de combustão da parte de parede, o qual deixa livre o acesso à zona terminal do eletrodo de terra, melhoram as propriedades de ignição da vela de ignição e permitem um reajuste dos eletrodos de terra em relação ao eletrodo central.
[0013] Para as propriedades de ignição bem como para o transporte de corrente e a dissipação de calor e a resistência à corrosão da vela de ignição é conveniente quando a parte da parede da câmara e o suporte forem condutores elétricos e ligados de forma condutiva com o corpo da vela de ignição e/ou cada eletrodo de terra em forma de dedo esteja curvado a partir de seu suporte em direção ao eletrodo central e após mais outra curva decorrer aproximadamente em paralelo ao eletrodo central, e/ou quando a parte da parede da câmara, o invólucro e/ou o pelo menos um eletrodo de terra com o seu suporte for fabricado de uma liga na base de níquel e/ou aço inoxidável de temperatura elevada e/ou de ligas metálicas resistentes à corrosão, de boa condutibilidade térmica, e/ou que a antecâmara seja fabricada de latão.
[0014] Uma forma de realização otimizada de uma vela de ignição, tendo em vista as propriedades de combustão e a exatidão da ignição, é atingida quando for previsto que a parte de parede da câmara e o suporte forem condutores elétricos e ligados de forma condutiva com o corpo da vela de ignição e/ou que cada eletrodo de terra em forma de dedo esteja curvado a partir de seu suporte em direção ao eletrodo central e após mais outra curva
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7/21 decorrer aproximadamente em paralelo ao eletrodo central, e/ou quando a parte da parede da câmara, o invólucro e/ou o pelo menos um eletrodo de terra com o seu suporte forem fabricados de uma liga na base de níquel e/ou aço inoxidável de temperatura elevada e/ou de ligas metálicas resistentes à corrosão, de boa condutibilidade térmica, e/ou que a antecâmara seja fabricada de latão.
[0015] Formas de realização preferenciais da invenção podem ser deduzidas da descrição que se segue, dos desenhos e das reivindicações.
[0016] A figura 1 mostra um corte longitudinal esquemático através de uma forma de realização de uma vela de ignição de acordo com a invenção. As figuras 2, 2a, 2b, 2c, 2d e 2e mostram formas de realização de um eletrodo central. A figura 3 mostra uma liga de metal nobre aplicada. As figuras 4 e 5 mostram vistas de uma forma de realização de uma vela de ignição de acordo com a invenção. As figuras 6, 7, 10 e 11 mostram formas de realização de uma vela de ignição de acordo com a invenção. As figuras 8, 9, 12, 13 e 14a até f mostram de forma esquemática a aplicação de uma liga de metal nobre sobre respectivas zonas de superfície de um eletrodo de terra ou de um eletrodo central. A figura 15 mostra em pormenor um anel cilíndrico aplicado entre um suporte de eletrodos de terra e a superfície da parede interior de uma antecâmara ou de uma câmara de turbulência.
[0017] A figura 1 mostra uma vela de ignição para a utilização num motor de combustão interna, principalmente para a utilização de um motor Otto a gás. Um corpo 2 da vela de ignição é sustentado por um elemento isolante 1, em que um eletrodo central base 3a é circundado pelo elemento isolante 1 ou parte do mesmo. Neste eletrodo central base 3a da vela de ignição é colocado o eletrodo central 3. Este eletrodo central 3 pode ser formado por um único componente tipo pino. Pode estar previsto que, como no presente caso, o eletrodo central 3 seja preenchido por uma matéria-prima 3b de elevada
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8/21 condutibilidade térmica, para permitir uma melhor condução de calor a partir das superfícies de eletrodos 12 para o eletrodo central base 3a. A extremidade para o lado da câmara de combustão do eletrodo central 3 pode ser formada por um estojo 28, o qual está fixado no eletrodo central base 3a, principalmente por meio de múltiplas soldagens periféricas, de forma favorável na zona 3’. Deste modo é conseguida uma dissipação de calor ainda melhor.
[0018] Para a formação de pelo menos um interstício de ignição 13 está disposto sobre a periferia do eletrodo central 3 pelo menos um eletrodo de terra 4. De forma favorável, um, três ou cinco eletrodos de terra 4 são sustentados por um suporte de eletrodos de terra 6 ou saem deste, em que de forma conveniente os eletrodos de terra 4 estão dispostos no suporte de eletrodos de terra 6 com uma distribuição a distâncias iguais entre si em redor do eletrodo central 3. O suporte de eletrodos de terra 6 é sustentado pelo corpo da vela de ignição ou está fixado sobre este ou sai a partir deste.
[0019] Como se pode ver na figura 1 o pelo menos um eletrodo de terra 4 sai em forma de dedo do suporte 6 ou eletrodos de terra 4 em forma de dedos podem estar fixados ou soldados no suporte 6. Os dedos 4 e o suporte 6 também podem ser realizados como componentes inteiriços. A zona terminal 11 dos dedos para o lado da câmara de combustão estende-se em paralelo ao eixo longitudinal A da vela de ignição e para a zona de superfície 12 do eletrodo central 3 voltado para o mesmo. O interstício de ignição 13 é formado entre as zonas de superfície 26, 12 do eletrodo de terra 4 e do eletrodo central opostas umas às outras.
[0020] Para a fixação do suporte 6 no corpo 2 da vela de ignição está previsto que o corpo 2 da vela de ignição apresente dois degraus terminais 17, 18 situados de forma concêntrica, dos quais o degrau terminal 17 situado no interior sobressai em direção da câmara de combustão do degrau terminal 18 situado no exterior. No degrau terminal 17 situado no interior está
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9/21 assente, encaixado ou atarraxado o suporte 6 do eletrodo de terra 4 e no degrau terminal 18 exterior a parte de parede 8 da respectiva câmara 5a ou 5b prevista e eventualmente fixada por meio de soldagem, particularmente soldadura por pontos ou costura. As dimensões interiores da parte de parede 8 e do suporte de eletrodos de terra 6 estão ajustadas às respectivas dimensões exteriores dos degraus terminais 17 e 18.
[0021] Com isto é possível efetuar uma fixação simples e exata do suporte 6 no corpo 2 da vela de ignição e permite a substituição dos eletrodos de terra 4 no decurso de uma assistência técnica.
[0022] Uma montagem simples do suporte 6 ou de uma câmara 5a ou 5b resulta quando nos degraus terminais 17, 18 situados de forma concêntrica, possuindo uma periferia em forma de círculo, seja formada uma rosca exterior e na superfície da parede interior 19 da parte de parede 8 da respectiva câmara 5a, 5b e na superfície da parede interior 20 do suporte 6 respectivamente uma rosca interior ajustada à respectiva rosca exterior. A condução térmica dos eletrodos 4 ao corpo 2 da vela de ignição é aperfeiçoada quando o suporte 6 estiver atarraxado ou soldado sobre o degrau terminal 18 ou atarraxado ou assente e então soldado ou por repetidas soldagens circundantes ligado com o degrau terminal 18.
[0023] O suporte de eletrodo de terra 6 e principalmente também a seção 41 de cada eletrodo de terra 4 em forma de dedo, que sai do suporte 6, estão dispostos a uma distância 21 da superfície de parede interior 7 da câmara 5a ou 5b. Esta distância está prevista para garantir um fluxo de corrente definido e independente no suporte de eletrodo de terra 6 e para poder atarraxar no corpo 2 da vela de ignição a câmara 5a ou 5b ou a sua parte de parede 8 independentemente do suporte de eletrodos de terra 6 ou retirá-la do mesmo. Além disso, como já acima mencionado, é pela distância 21 possibilitada uma dissipação de calor independente e definida a partir dos
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10/21 eletrodos 4 para o corpo 2 da vela de ignição.
[0024] Nas figuras 1 e 11 é representada uma vela de ignição com uma câmara que é configurada como uma antecâmara 5a, envolvendo portanto na periferia e no lado da câmara de combustão, quer dizer por todos os lados, os eletrodos de terra 4 e o eletrodo central 3. Nas figuras 4, 5, 6 e 10 é representada uma vela de ignição com uma câmara de turbulência 5b, a qual envolve somente na periferia os eletrodos de terra 4 e o eletrodo central 3. A vela de ignição de acordo com a invenção pode apresentar uma antecâmara 5a ou uma câmara de turbulência 5b. Também podem estar previstos tipos mistos ou modificações de câmaras deste gênero.
[0025] Uma construção simples e uma produção simples das respectivas peças resulta quando, como representado nas figuras 1,4,5,6,10 e 11, a parte de parede 8 da câmara de turbulência 5b aberta no lado da câmara de combustão ou a parte de parede 8 da antecâmara 5a que envolve o eletrodo central 3 e os eletrodos de terra 4 e o suporte dos eletrodos de terra 6 possuírem uma seção transversal circular ou se forem formados cada um por um anel cilíndrico.
[0026] Numa vela de ignição de antecâmara, como representada na figura 1, é favorável quando a partir da parte de parede 8 cilíndrica da antecâmara 5a no lado da câmara de combustão seja formada uma parede terminal 9, de preferência plana ou em forma de cúpula, a qual limita ou remata o espaço interior da antecâmara 5a, sustentada ou configurada como peça inteiriça com a parte de parede 8, em que de forma favorável na parte de parede 8 e/ou na parede terminal 9 são configurados recortes de passagem 10 para a passagem de jatos de gás incendiados.
[0027] Para um aperfeiçoamento das propriedades de ignição pode estar previsto que a superfície total dos recortes de passagem 10 na parede terminal 9 da antecâmara 5a perfaça 1 até 3%, de preferência 1,5 até
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2,5% da superfície da parede terminal 9.
[0028] Uma realização simples e as propriedades de ignição são favorecidas quando o suporte 6 e a parte de parede 8, com forma de anel cilíndrico, da respectiva câmara 5a, 5b, formando uma distância 21 predeterminada, estejam dispostos de forma concêntrica entre si.
[0029] A distância 21 entre o suporte 6 e a parte de parede 8 da respectiva câmara 5a, 5b é de forma conveniente mais reduzida do que a espessura 22 da parte de parede 8 da câmara 5a, 5b. A espessura 23 do suporte 6 pode perfazer três até quinze vezes, de preferência cinco a dez vezes, a do interstício de ignição 13.
[0030] A distância 21 entre a superfície 29 da parede exterior do suporte 6 e da superfície 7 da parede interior da câmara 5a ou 5b perfaz de preferência 50 até 200% da espessura do interstício de ignição 13. As características anteriormente mencionadas influenciam positivamente as propriedades de ignição e de condução térmica.
[0031] Cada eletrodo de terra 4 em forma de dedo é de forma favorável, diretamente do seu suporte 6 ou sob formação de uma seção 41 que se prolonga na direção da parede do suporte, curvado em direção ao eletrodo central 3 e possui após mais outra curva 30 uma direção aproximadamente paralela ao eletrodo central 3. Com isto é alcançado que a base formada pelo suporte 6 do eletrodo de terra apresente uma distância maior até ao eletrodo central 3 do que aquelas superfícies do eletrodo de terra 4, as quais com o eletrodo central 3 delimitam o interstício de ignição 13.
[0032] Como se pode ver nas figuras 2, 2a, 2b, 2c, 2d e 2e bem como 4 e 5, nas zonas periféricas ou em zonas de superfícies 12 orientadas radialmente para fora, do eletrodo central 3 e/ou na superfície 26 voltada para o eletrodo central 3, dos respectivos eletrodos de terra 4 em forma de dedo, estão aplicadas ou fundidas faixas 40, situadas umas ao lado das outras, de
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12/21 uma liga de metal nobre 24. Em vez de uma faixa de liga de metal nobre aplicada diretamente ou fundida, conforme a figura 2b, esta liga de metal nobre conforme as figuras 2 e 2a também pode estar aplicada sobre as zonas 48 da parte cilíndrica do eletrodo central 3, as quais eventualmente são formadas por zonas em forma de placas ou elevações soldadas ou moldadas como peças inteiriças. Também sobre os eletrodos de terra 4 podem ser formadas zonas elevadas 48 deste gênero, sobre as quais a liga de metal nobre é aplicada por fusão.
[0033] Para o funcionamento das velas de ignição comprovou-se como favorável quando o(s) eletrodo(s) de terra 4 for(em) configurado(s) em forma de dedos e as zonas terminais 11 dos eletrodos de terra 4 individuais situadas no lado da câmara de combustão se estenderem a uma distância constante do eletrodo central 3 no sentido longitudinal e/ou em paralelo à superfície 12 do eletrodo central 3 que forma o interstício de ignição 13. Nas zonas terminais 11 dos eletrodos de terra 4 voltadas para o eletrodo central 3 e/ou nas zonas de superfícies periféricas 12 do eletrodo central 3 opostas a estas zonas terminais 11, de preferência somente nas zonas terminais 11 dos eletrodos de terra 4 opostas às zonas do eletrodo central, é aplicada ou formada, principalmente aplicada por fusão ou soldada, uma liga de metal nobre 24. A liga de metal nobre 24 é particularmente formada por Ir/Rh, Pt/Rh, Ir/Pt/Rh e é por meio de um laser de funcionamento contínuo ou de forma favorável descontinuo aplicado por liga ou por fusão sobre a respectiva superfície.
[0034] A parte da parede 8 da câmara 5a, 5b, o invólucro 28 do eletrodo central 3 e/ou o pelo menos um eletrodo de terra 4 com o seu suporte 6 são produzidos de uma liga à base de níquel e/ou de aço inoxidável a alta temperatura e/ou de uma liga metálica de boa condução térmica, resistente à corrosão; a antecâmara 5a também pode ser produzida em latão.
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13/21 [0035] Para um funcionamento estável de uma vela de ignição deste gênero comprovou-se como favorável que a liga de metal nobre 24 seja aplicada em faixas 40 situadas umas ao lado das outras, eventualmente sobrepostas umas com as outras ou decorrendo estreitamente unidas respectivamente convertendo-se nas zonas laterais de uma faixa na outra em paralelo ou no sentido transversal à extensão longitudinal do eletrodo central 3, sobre as superfícies do eletrodo central 3 que delimitam o interstício de ignição 13 e/ou nas zonas terminais 11 dos eletrodos de terra 4 individuais. De forma favorável o depósito do metal nobre ou a formação de faixas efetua-se no sentido do eixo da vela de ignição ou em paralelo à direção longitudinal do eletrodo central 3.
[0036] Neste caso pode ser favorável quando para a formação das correspondentes espessuras de camada a liga de metal nobre 24, principalmente em faixas 40 dispostas umas ao lado das outras, seja aplicada em várias camadas 41 dispostas, umas por cima das outras. Também é possível aplicar por fusão a liga de metal nobre 24 em faixas em forma de escamas e/ou em faixas situadas umas ao lado das outras e/ou umas por cima das outras, como se mostra em corte na figura 3.
[0037] Uma elevada estabilidade é atingida quando a liga de metal nobre 24 por meio de aplicação por fusão ou por soldagem de platina e/ou irídio e/ou Pt/Rh e/ou Ir/Rh, ou for formado ou aplicado por fusão com zonas de superfície do eletrodo central 3 e/ou zonas terminais 11 do respectivo eletrodo de terra (4). Em vez das faixas de liga de metal nobre 40 podem, nas zonas elevadas 48 do eletrodo central 3 e/ou nas zonas das superfícies terminais 11 dos respectivos eletrodos de terra 4 voltadas para o eletrodo central 3, ser aplicadas particularmente soldadas pequenas placas de eletrodos de uma liga de metal nobre (figuras 2c, 2d, 2e).
[0038] Para o fabrico e o funcionamento da vela de ignição
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14/21 comprovou-se como favorável, quando o número dos eletrodos de terra 4 em forma de dedos seja ímpar, ou que os eletrodos de terra 4 não estejam, em relação ao eixo central A do eletrodo central 3, opostos uns aos outros. Com isto a aplicação de ligas de metal nobre 24 sobre os eletrodos de terra 4 que saem do suporte 6 é facilitada.
[0039] Neste caso é principalmente facilitada a produção de eletrodos de terra deste gênero quando estes já estão fixados sobre o suporte 6 de eletrodos de terra ou se já existem como peças inteiriças, dado que com as ferramentas apropriadas de aplicação, isto é aparelhos de soldagem a laser, e um respectivo arame de liga de metal nobre aplicado se obtém um acesso fácil às zonas de superfícies a serem revestidas com a liga de metal nobre 24.
[0040] A superfície do eletrodo de terra 4 voltada para o eletrodo central 3 e/ou sua liga de metal nobre 24 pode estar adaptada ao decurso da superfície do eletrodo central 3 ou a liga de metal nobre 24 aplicada na mesma pode possuir uma curvatura comparável.
[0041] Além disso, pode estar previsto que na parte de parede 8 de uma câmara 5a, 5b situada oposta a cada eletrodo de terra 4 seja formado uma fenda 16 aberta que se estende em paralelo ao eletrodo de terra 4, eventualmente à extremidade da parte de parede 8 no lado da câmara de combustão, a qual para fins de manutenção permite o acesso à zona terminal 11 do respectivo eletrodo de terra 4.
[0042] Boas propriedades de combustão resultam quando, como mostra a figura 4, a extremidade da parte de parede 8 de uma câmara de turbulência 5b no lado da câmara de combustão sobressair da extremidade do eletrodo central 3 e dos eletrodos de terra 4 previstos.
[0043] Para o funcionamento de velas de ignição deste gênero comprovou-se como favorável quando o interstício de ignição 13 ou a distância entre os eletrodos de terra 4 individuais e do eletrodo central 3 ou da liga de
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15/21 metal nobre 24 aplicada no respectivo eletrodo de terra 4 e/ou sobre o eletrodo central 3, perfazer 0,1 até 1,0 mm, de preferência 0,15 até 0,5 mm.
[0044] Superfícies de ignição estáveis resultam quando a liga de metal nobre 24 for aplicada principalmente em faixas 40 situadas umas ao lado das outras, em que a largura B das faixas 40 aplicadas perfaz 1,5 até 8 vezes, de preferência 2 até 5 vezes a altura H da faixa 40 aplicada. Neste caso é favorável quando a largura B de uma faixa 40 aplicada perfaça um terço até um décimo, de preferência um quarto até um oitavo da largura da zona terminal 11 do eletrodo de terra 4 em forma de dedo na zona do interstício 13. A seção transversal das faixas 40 pode ser retangular, ou corresponder a uma metade mais comprida ou alongada de um elipsóide.
[0045] Também nas formas de execução de velas de ignição conforme as figuras 4 e 5 está previsto que os eletrodos de terra 4 em forma de dedos, circundados por uma câmara de turbulência 5b, estejam curvados a partir do seu suporte 6 em direção ao eletrodo central 3 e que à seção 51 curvada se seguir uma zona terminal 11 dos eletrodos de terra 4 em forma de dedos, a qual decorre essencialmente em paralelo à superfície do eletrodo central 3 e cuja superfície 26 voltada para o eletrodo central 3 e/ou a superfície 14 da zona terminal 11 do eletrodo de terra 4, apresente a aplicação de metal nobre 24.
[0046] Para o funcionamento e o comportamento de ignição das velas de ignição é, como representado na figura 1, favorável quando na parte de parede 8 e/ou na parede de cobertura 9 da antecâmara 5a forem formados recortes de passagem 10, pelos quais o combustível incendiado na antecâmara 5a sai na forma de jatos de gás em combustão, em que a disposição e a direção dos recortes de passagem 10 individuais são escolhidos de tal forma que uma quantidade, de preferência a quantidade total, dos jatos de gás que saem da antecâmara 5a se dissipem em direções divergentes.
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16/21 [0047] A parede terminal 9 e a parede cilíndrica 8 da antecâmara 5a podem ser formadas como peça inteiriça ou serem interligadas por meio de soldagem.
[0048] Para a aplicação da liga de metal nobre 24 sobre as respectivas superfícies da vela de ignição pode-se proceder como representado esquematicamente nas figuras 8, 9 e 12 até 14. Em princípio está neste caso previsto que sobre as superfícies 26 das zonas terminais 11 do eletrodo de terra 4 do lado da câmara de combustão, voltadas para o eletrodo central 3, principalmente sobre as suas zonas de superfície 12 orientadas no sentido radial, situadas no lado da câmara de combustão, eventualmente em várias fases a liga de metal nobre 24 seja soldada ou aplicada por fusão e/ou aplicada por soldagem. Para este efeito, um arame ou uma barra 44 de uma liga de metal nobre 24 é aproximado à respectiva superfície 12, 26 e movimentado ou em paralelo ou no sentido transversal em relação à respectiva extensão longitudinal do dedo do eletrodo de terra 4, ou da superfície, ou do eixo do eletrodo central 3 e firmemente ligado ou soldado ou fundido com o material do dedo 4 ou do eletrodo central 3 ou com a liga de metal nobre já aplicada.
[0049] A aplicação por fusão e/ou a aplicação por soldagem é, de acordo com a invenção, efetuada sempre com um raio laser 43 pulsado.
[0050] A figura 8 mostra esquematicamente a aplicação da liga de metal nobre 24 em faixas 40, as quais decorrem em paralelo ao eixo longitudinal A do eletrodo central 3. De igual modo a liga de metal nobre pode ser aplicada em faixas sobre a superfície 26 da zona terminal 11 dos eletrodos de terra 4. Quando da aplicação da liga de metal nobre 24 efetua-se um movimento relativo entre a barra ou o arame 44 e a superfície 12 ou 26.
[0051] A figura 9 mostra a aplicação da liga de metal nobre 24 sobre a zona terminal 11 de um eletrodo de terra 4 em forma de dedo no
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17/21 sentido transversal à extensão longitudinal do eletrodo de terra 4. Este eletrodo de terra 4 está de forma favorável já durante a aplicação da liga de metal nobre 24 ligado com o suporte 6 do eletrodo de terra ou configurado com este como peça inteiriça.
[0052] Como mostrado na figura 3, a liga de metal nobre 24 pode ser depositada ou aplicada ou aplicada em faixas 40 respectivamente em zonas locais delimitadas de extensão longitudinal ou em camadas 41 sobrepostas umas com as outras. Conforme a composição pretendida da liga de metal nobre 24 pode, quando da aplicação, efetuar-se uma mistura ou uma fusão de diferentes ligas de metais nobres 24, eventualmente aplicadas em fases de aplicação sucessivas, ou diferente do material da superfície.
[0053] As figuras 12 e 13 mostram a aplicação da liga de metal nobre 24 sobre elevações 48, as quais são formadas num eletrodo central 3 formando particularmente uma peça inteiriça com este. Tais elevações são visíveis nas figuras 2 e 2a até 2e. Novamente a liga de metal nobre 24 é aplicada por fusão por meio de um raio laser 43 no decurso de um movimento relativo entre o eletrodo central 3 e a barra ou o arame 44.
[0054] Numa outra forma de realização da invenção o arame ou a barra 44 de uma liga de metal nobre 24 é, conforme a figura 14a, posicionado sobre a zona a ser ligada do eletrodo 3 e a seguir na extremidade anterior e posterior fixado por meio de um ponto de fusão 56. De igual modo também pode ser aplicada a liga de metal nobre sobre as superfícies 26 do eletrodo de terra 4. Numa outra fase de produção conforme a figura 14f a peça de arame 57 fixada é então fundida sobre a superfície 12 ou ligada com esta. Também podem, conforme as figuras 14a até 14e, ser fixadas várias secções de arame 57 umas ao lado das outras e somente na fase final todas as peças de arame de metal nobre serão fundidas com a superfície do eletrodo central 3 ou com a superfície da zona terminal 11 do dedo do eletrodo de terra 4 ou aplicadas
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18/21 sobre estas superfícies.
[0055] As figuras 6, 10 e 11 mostram uma forma de realização de uma vela de ignição de acordo com a invenção, na qual o eletrodo central 3 possui uma pluralidade de dedos 31, de configuração igual, decorrendo essencialmente em paralelo uns aos outros, aos quais está respectivamente oposto um eletrodo de terra 4 em forma de dedo. As superfícies 26 dos dedos 31 do eletrodo central 3 voltados, uns para os outros, e que delimitam o interstício de ignição 13 e o eletrodo de terra 4 em forma de dedo possuem faixas 40 de uma liga de metal nobre 24 situadas umas ao lado das outras. As superfícies 12, 26 dos eletrodos centrais 3 individuais em forma de dedos e dos eletrodos de terra 4 em forma de dedos com as ligas de metal nobre 24 correspondentemente aplicadas, delimitam o respectivo interstício de ignição 13. Também nesta forma de realização os eletrodos de terra 4 individuais, em forma de dedos, estão dispostos sobre um suporte 6 de eletrodos de terra, o qual está disposto a uma distância 18 da superfície da parede interior da parte de parede 8 de uma antecâmara 5a ou de uma câmara de turbulência 5b que envolve este suporte 6 de eletrodos de terra.
[0056] As faixas 40 da liga de metal nobre 24 sobre o eletrodo central 3 ou sobre o eletrodo de terra 4 situam-se em paralelo umas às outras. As faixas 40 sobre o eletrodo central 3 decorrem em paralelo em relação às faixas 40 sobre o eletrodo de terra 4.
[0057] O suporte 6 do eletrodo de terra e a parte de parede 8 da câmara 5a, 5b estão ligados eletricamente com o corpo 2 da vela de ignição. O eletrodo central 3 está por meio de soldagem ligado com o eletrodo central base 3a da vela de ignição, este eletrodo central base 3a é conduzido no elemento de isolante 1 e pelo elemento isolante isolado eletricamente em relação ao corpo da vela de ignição.
[0058] A forma, a quantidade e a dimensão das aberturas de
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19/21 passagem 10 ou das cavidades de injeção 15 na parte de parede 8 são adaptadas à finalidade de utilização.
[0059] Como se pode deduzir da figura 11, a parede de cobertura 9 da antecâmara 5a é de forma favorável configurada como peça inteiriça com a parte de parede 8. A figura 4 mostra uma vela de ignição com uma câmara de turbulência 5b.
[0060] Na figura 1 está representado que os eletrodos de terra em forma de dedos são configurados como peças inteiriças com o suporte 6; no entanto é absolutamente possível aplicar os eletrodos de terra 4 no suporte 6 por meio de soldagem.
[0061] A figura 3 mostra a aplicação de uma liga de metal nobre 24 na forma de faixas 40 colocadas umas ao lado das outras, eventualmente lateralmente sobrepostas, em que as faixas 40 individuais também podem ser aplicadas como camadas 41 situadas umas por cima das outras. A relação da largura B e da altura H das faixas individuais dependendo do material da liga escolhido e do material de suporte.
[0062] A figura 2 mostra uma vista ampliada de um eletrodo central 3, o qual é construído por uma peça interior de eletrodo 27 e um invólucro cilíndrico 28 que envolve esta peça interior de eletrodo 27, sobre o qual estão formadas elevações 48. A peça interior de eletrodo pode de forma favorável ser realizada de um material 3b de boa condutibilidade térmica.
[0063] As superfícies 11, 26 opostas dos eletrodos de terra 4 em forma de dedos que delimitam o interstício de ignição e o eletrodo central 3, podem ser configuradas de tal modo que sobre a largura e a altura do interstício de ignição 13 as superfícies opostas decorram em paralelo, excetuando os arredondamentos das faixas 40 individuais.
[0064] As camadas de liga de metal nobre aplicadas sobre os eletrodos de terra 4 e o eletrodo 3 podem de forma favorável possuir a mesma
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20/21 construção e a mesma estrutura de superfície.
[0065] Sob liga de metal nobre 24 não se designam somente as ligas de metais nobres utilizadas, mas também os metais puros. É possível aplicar metais puros ou diferentes ligas de metais nobres e quando da aplicação derreter uma liga. Os metais puros também podem ser depositados ou ser aplicados não ligados e formar a superfície de ignição.
[0066] A superfície 26 do eletrodo de terra 4, voltada para o eletrodo central 3, estende-se por uma zona longitudinal do eletrodo de terra 4, tal como esta sai do suporte de eletrodos 6, numa dimensão de aproximadamente 30 até 70 %, particularmente 40 até 60 %. Os eletrodos de terra possuem ao longo da sua extensão longitudinal uma forma da seção transversal essencialmente constante, principalmente na sua seção ao longo da qual é formada a superfície 26. Esta forma dos eletrodos de terra 4, principalmente visível nas figuras 1, 4 e 5, permite uma produção simples de chapas existentes ou recortes e perfaz uma derivação definida de corrente e de calor. Esta seção transversal constante existe principalmente na seção do eletrodo de terra 4, a qual está situado no lado da câmara de combustão da curvatura 51.
[0067] Na forma de realização especial de uma vela de ignição de acordo com a invenção conforme as figuras 6, 10 e 11, os eletrodos de terra 4 são configurados de tal modo que estes a partir do seu suporte 6 se estendem essencialmente de forma reta sem curvatura em direção da câmara de combustão, possuindo ao longo da sua extensão longitudinal uma seção transversal constante. Após uma curvatura na zona terminal em direção ao eletrodo central previsto, termina a seção curvada do eletrodo de terra 4 e forma uma superfície de ignição 26. Os eletrodos centrais tipo dedos situados opostos aos eletrodos de terra 4 possuem uma superfície 12 voltada para a correspondente à superfície 26 e saem de um eletrodo central 3 colocado
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21/21 sobre o eletrodo base 3a.
[0068] A figura 15 mostra uma vista em pormenor de uma vela de ignição de acordo com a invenção. Numa distância 21 entre o suporte 6 dos eletrodos de terra e a parte de parede 8 de uma antecâmara ou de uma câmara de turbulência está introduzido um anel cilíndrico 50. Este anel cilíndrico 50 pode ser mantido na posição com pelo menos um bico 53 moldado na superfície de parede interior 19 da parte de parede 8 e/ou soldado no suporte 6 e/ou no degrau 17. A parte de parede 50 ajusta-se durante o funcionamento, após a respectiva dilatação térmica, com a sua superfície exterior à superfície de parede interior 19 da câmara e com a sua superfície de parede interior à superfície de parede exterior 52 do suporte 6 do eletrodo de terra. O anel cilíndrico 50 assenta, de igual modo como o suporte 6 do eletrodo de terra, sobre o degrau terminal 17, pelo qual o suporte 6 do eletrodo de terra é apoiado ou sustentado. O anel cilíndrico 50 pode ser fabricado em latão. A altura H do anel cilíndrico 50 perfaz 50 até 100% da distância entre o degrau terminal 17 e a curvatura 51 dos eletrodos tipo dedos. O anel cilíndrico 50 pode de forma favorável ser produzido em metal ou cerâmica e possuir deste modo uma boa condutibilidade térmica, tal como, por exemplo, o latão.
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Claims (13)

  1. Reivindicações
    1. VELA DE IGNIÇÃO DE UM MOTOR DE COMBUSTÃO INTERNA, para a utilização em motores Otto a gás, com um corpo (2) da vela de ignição sustentado por um elemento isolante (1), de preferência inteiriço; um eletrodo central (3) em forma de barra ou de vários dedos e pelo menos um eletrodo de terra (4);
    em que o eletrodo central (3) e o pelo menos um eletrodo de terra (4) estão circundados por uma câmara (5a, 5b) sustentada pelo corpo (2) da vela de ignição, particularmente uma antecâmara (5a) ou uma câmara de turbulência (5b) ou estão situados no interior desta câmara (5a, 5b), em que uma parte de parede (8) da câmara de turbulência (5b), aberta no lado da câmara de combustão, ou uma parte de parede (8) da antecâmara (5a) que circunda o eletrodo central (3) e o pelo menos um eletrodo de terra (4), possuem uma seção circular ou serem formados cada um por um anel cilíndrico, em que o pelo menos um eletrodo de terra (4) apresenta como base um suporte (6) fixado no corpo (2) da vela de ignição ou disposto sobre o mesmo, e que o pelo menos um eletrodo de terra (4) sai deste suporte (6), e em que o suporte (6) do eletrodo de terra (4) e cada um dos eletrodos de terra (4) em forma de dedo que saem do suporte (6) estão dispostos a uma distância (21) da superfície de uma parede interior (7, 19) da câmara (5a, 5b);
    a vela de ignição caracterizada pelo fato de que o suporte (6) do eletrodo de terra (4), visto na perpendicular para com o eixo longitudinal da vela de ignição, apresenta uma seção transversal de anel circular ou é formado por um anel cilíndrico;
    no corpo (2) da vela de ignição são formados dois degraus terminais cilíndricos (17, 18), dos quais o degrau terminal (17) situado no
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  2. 2/5 interior sobressai do degrau terminal (18) situado no exterior na direção da câmara de combustão, e o suporte (6) do eletrodo de terra (4) está sobre o degrau terminal (17) situado no interior e a parte de parede (8) da câmara (5a, 5b) está sobre o degrau terminal (18) situado no exterior, colocados, encaixados ou atarraxados e/ou fixados por meio de soldadura por pontos ou por costura.
    2. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o pelo menos um eletrodo de terra (4) e seu suporte (6) são formados como peça inteiriça ou interligados por meio de soldagem.
  3. 3. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 2, caracterizada pelo fato de que um anel cilíndrico (50) metálico e/ou de boa condutibilidade térmica é inserido entre a parte de parede (8) e o suporte (6) do eletrodo de terra (4), o qual no funcionamento da vela de ignição se ajusta à superfície da parede interior (19) da parte de parede (8) e uma superfície exterior (52) do suporte (6) do eletrodo de terra (4).
  4. 4. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que uma parede terminal (9), de preferência plana ou em forma de cúpula, é formada pela parte de parede (8) cilíndrica da antecâmara (5a) no lado da câmara de combustão, a qual delimita ou remata o espaço interior da antecâmara (5a), ou é formada como peça inteiriça com a parte de parede (8); na parte de parede (8) e/ou na parede terminal (9) são formados recortes de passagem (10) para a passagem de jatos de gás incendiados.
  5. 5. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que um, três ou cinco eletrodos de terra (4) são sustentados pelo suporte (6) do eletrodo de terra (4) e/ou que os eletrodos de terra (4) no suporte (6) estão dispostos em distribuição a
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    3/5 distâncias iguais entre si em redor do eletrodo central (3) e/ou cada eletrodo de terra (4) em forma de dedo que sai do suporte (6) de eletrodos de terra (4), no sentido transversal à sua extensão longitudinal, possui pelo menos em zonas parciais uma seção transversal retangular ou seção com forma de anel cilíndrico.
  6. 6. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que pelo menos um ou cada um dos eletrodos de terra (4) em forma de dedo sai do suporte (6) e a sua zona terminal (11) no lado da câmara de combustão se estendem em paralelo a um eixo longitudinal (A) e/ou a uma zona de superfície (12) do eletrodo central (3) voltada para este e/ou que um interstício de ignição (13) é formado entre zonas de superfícies (12, 14) opostas umas às outras do eletrodo de terra (4) e do eletrodo central (3), que se estendem em paralelo ao eixo longitudinal (A).
  7. 7. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que pelo menos uma cavidade de injeção ou abertura (15), de preferência apresentando uma seção circular, é formada na parte de parede (8) da câmara (5a, 5b) para a passagem de uma mistura de combustível - ar e/ou pelo menos um recesso (16), de preferência em forma de fenda, é formado para expor pelo menos as zonas terminais (11) dos eletrodos de terra (4) em forma de dedos no lado da câmara de combustão opostos a respectiva zona terminal (11).
  8. 8. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que uma respectiva rosca exterior é formada nos degraus terminais (17, 18) concêntricos e uma rosca interior é formada em cada superfície de parede interior (19) da parte de parede (8) da câmara (5a, 5b) e na superfície de parede interior (20) do suporte (6), a qual é adaptada à respectiva rosca exterior e/ou que o suporte (6) dos eletrodos de terra (4) e a parte de parede (8) cilíndrica da câmara (5a, 5b)
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    4/5 estão dispostos de forma concêntrica formando entre si a distância (21) predeterminada, e/ou a parte de parede (8) cilíndrica e o suporte (6) serem encaixados sobre o respectivo degrau (17, 18) e ali fixados por meio de soldagem.
  9. 9. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que a distância (21) entre uma superfície exterior do suporte (6) dos eletrodos de terra (4) e a parte de parede (8) da câmara (5a, 5b) é menor do que a espessura (22) da parte de parede (8) da câmara (5a, 5b) e/ou que a espessura (23) do suporte (6) dos eletrodos de terra (4) perfaz três até quinze vezes, de preferência cinco até dez vezes a espessura do interstício de ignição (13) e/ou que a distância (21) entre uma superfície de parede exterior (29) do suporte (6) dos eletrodos de terra (4) e a superfície de parede interior (7) da câmara (5a, 5b) perfaz 50 até 200% da espessura do interstício de ignição (13).
  10. 10. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que uma liga de metal nobre (24) ou pelo menos uma lâmina de liga de metal nobre é aplicada ou fundida ou soldada em faixas situadas umas ao lado das outras ou sobrepostas em zonas periféricas ou em elevações localmente delimitadas ou em zonas de superfícies (12) do eletrodo central (3) orientadas radialmente para fora e/ou em uma superfície (26) do respectivo eletrodo de terra (4) em forma de dedos voltada para o eletrodo central (3) ou sobre elevações (48) formadas nesta superfície (26).
  11. 11. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que o eletrodo central (3) é realizado na forma de um componente compacto ou na forma de um componente (28) com forma de estojo preenchido com uma matéria-prima de elevada condutibilidade térmica e inserido sobre um eletrodo central base (3a)
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    5/5 e soldado em torno deste uma ou várias vezes.
  12. 12. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada pelo fato de que uma extremidade da parte de parede (8) de uma câmara de turbulência (5b) no lado da câmara de combustão sobressai uma extremidade do eletrodo central (3) no lado da câmara de combustão e/ou que uma fenda (16) é formada na parte de parede (8) da câmara (5a, 5b) oposta a cada eletrodo de terra (4), a qual se estende em paralelo ao eletrodo de terra (4), e é aberta para a extremidade da parte de parede (8) no lado da câmara de combustão, a qual deixa livre o acesso à zona terminal (11) do eletrodo de terra (4).
  13. 13. VELA DE IGNIÇÃO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que a parte de parede (8) da câmara (5a, 5b) e o suporte (6) são condutores elétricos e são ligados eletricamente com o corpo (2) da vela de ignição e/ou que cada eletrodo de terra (4) em forma de dedo é curvado (51) a partir do seu suporte (6) em direção ao eletrodo central (3) e, após mais outra curvatura (30), se estende numa direção paralela ao eletrodo central (3) e/ou que a parte de parede (8) da câmara (5a, 5b), um invólucro (28) e/ou o pelo menos um eletrodo de terra (4) com o seu suporte (6) são produzidos de uma liga à base de níquel e/ou de aço inoxidável de alta temperatura e/ou resistente à corrosão térmica, de ligas de metal de boa condutibilidade térmica e/ou que a antecâmara (5a, 5b) é fabricada de latão.
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