BRPI0820125B1

BRPI0820125B1 - cápsula de segurança com reservatório rompível e cortador.

Info

Publication number: BRPI0820125B1
Application number: BRPI0820125A
Authority: BR
Inventors: Valerio Paganuzzi
Original assignee: Bormioli Rocco S.P.A.
Priority date: 2008-09-10
Filing date: 2008-09-10
Publication date: 2018-12-04
Also published as: WO2010029585A1; EP2321192A1; ATE548290T1; US20100282624A1; EP2321192B1; BRPI0820125A2

Description

(54) Título: CÁPSULA DE SEGURANÇA COM RESERVATÓRIO ROMPÍVEL E CORTADOR.

(73) Titular: BORMIOLI ROCCO S.P.A., Pessoa Jurídica. Endereço: VIA MARTIRI DELLA LIBERTA 1, FIDENZA (PARMA), 43036, ITÁLIA(IT), Italiana (72) Inventor: VALERIO PAGANUZZI.

Prazo de Validade: 10 (dez) anos contados a partir de 04/12/2018, observadas as condições legais

Expedida em: 04/12/2018

Assinado digitalmente por:

Liane Elizabeth Caldeira Lage

Diretora de Patentes, Programas de Computador e Topografias de Circuitos Integrados

1/10 “CÁPSULA DE SEGURANÇA COM RESERVATÓRIO ROMPÍVEL E CORTADOR”.

Campo Técnico [001] A invenção refere-se a uma cápsula de segurança com um reservatório rompível e um cortador.

Estado da Técnica [002] A técnica anterior inclui unidades, tanto de dose única quanto de várias doses, que compreendem um recipiente, contendo um líquido, sobre o qual é montada uma cápsula de fechamento de vários tipos; dentro da cápsula de fechamento, há um reservatório de fundo rompível, dentro do qual há um elemento de corte que, após ser pressionado, provoca o rompimento do fundo rompível. O reservatório contém uma substância, em geral pó ou grânulos, que, com o rompimento do fundo rompível do reservatório, cai dentro do recipiente e dissolve-se no líquido contido nele. Dessa forma, a solução desejada é preparada no momento do uso.

[003] Às vezes, acontece de o usuário, talvez por distração ou falta de familiaridade com o uso correto desse tipo de cápsula, remover a cápsula do recipiente ou remover o elemento de corte do reservatório sem que o reservatório tenha sido rompido e, portanto, sem que a substância contida nele tenha entrado no recipiente e se dissolvido no líquido para originar a solução desejada.

[004] Essas duas manobras levam a desvantagens consideráveis: quando a cápsula é removida do recipiente, o usuário bebe apenas o solvente sem obter qualquer um dos efeitos desejados pela administração da solução; quando o elemento de corte é removido do reservatório, os pós contidos nele, além de se degradarem ao entrar em contato com o ar, podem se espalhar, caso este em que é difícil de inseri-los no recipiente em seguida.

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 6/18

2/10 [005] Uma cápsula de segurança conhecida do estado da técnica com reservatórios também é divulgada pelo documento EP1795457.

[006] O objetivo da presente invenção é o de eliminar as desvantagens oferecendo uma cápsula que permita que as cápsulas do tipo conhecido sejam usadas e que não permita que o recipiente seja aberto antes de se introduzir nele os pós contidos no reservatório.

[007] Uma vantagem da presente invenção é que ela permite o uso da cápsula por meio de movimentos de rotação simples.

[008] Outra vantagem da presente invenção é a de oferecer uma cápsula com reservatório fácil e simples de usar.

Revelação da Invenção [009] Outras características e vantagens da presente invenção transparecerão melhor pela leitura da descrição detalhada a seguir de uma concretização da cápsula com reservatório da invenção ilustrada a título meramente exemplificativo e não-limitante nas figuras dos desenhos em anexo, em que:

[0010] A figura 1 é uma vista explodida de cada peça que faz parte da cápsula da invenção;

[0011] A figura 2 é uma vista explodida das peças que fazem parte da cápsula da invenção parcialmente montadas;

[0012] A figura 3 é um corte vertical da cápsula da invenção montada na boca de um recipiente na posição superior A;

[0013] A figura 4 é um detalhe ampliado da cápsula da figura 3;

[0014] A figura 5 é corte vertical da cápsula da invenção montada na boca de um recipiente na posição inferior B;

[0015] A figura 6 é um corte vertical da cápsula da invenção desatarraxada da boca de um recipiente.

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 7/18

3/10 [0016] Para fins de clareza, vale observar que as posições indicadas na descrição como “superior - cima” e “inferior - baixo” atribuídas a vários elementos da cápsula referem-se ao posicionamento normal dela sobre um recipiente na posição ereta com sua parte inferior repousando sobre um plano subjacente. Nas figuras, o número 7 indica a boca de um recipiente (não-ilustrado por completo) fechado por uma cápsula 1 do tipo presente. A cápsula, como todas as cápsulas conhecidas desse tipo, é substancialmente cilíndrica.

[0017] Um reservatório 2 é associado à cápsula 1 de uma forma que descreveremos em mais detalhes abaixo, o reservatório 2 sendo capaz de conter substâncias, principalmente pós ou grânulos. Em condições normais, este tipo de cápsula, assim como os já conhecidos, pode ser usado com recipientes de dose única ou de várias doses para reter a solução de uma substância dentro do reservatório, que, imediatamente antes do uso, cai, na maioria das vezes pela ação da força da gravidade, dentro de um líquido, na maioria das vezes um solvente, contido no recipiente. A queda da substância no solvente ocorre devido ao rompimento do fundo rompível do reservatório 2 feito, como nas cápsulas do tipo conhecido, por um cortador 3, normalmente construído como um elemento cilíndrico fechado por cima com um fundo estriado, que podemos abrir pressionando o fundo do reservatório e o rompendo. O cortador ocupa grande parte do espaço interno do reservatório, fazendo com que o próprio muitas vezes atue como um reservatório para ao menos parte das substâncias contidas. Também em aplicações de tipo conhecido, o cortador cabe perfeitamente dentro do reservatório e pode ter ainda um batente que penetre em uma cavidade do reservatório e dificulte a extração do cortador do reservatório por completo.

[0018] A cápsula 1 da invenção compreende uma tampa 4 para encerrar a boca 7 do recipiente que contém o solvente; a tampa 4 é fixada na boca do recipiente por acoplamento roscado; a conexão pode ser removível para permitir tanto o atarraxamento da cápsula no recipiente durante

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 8/18

4/10 a montagem, ou o fechamento após o primeiro uso, quanto a abertura do recipiente após a obtenção da solução da substância líquida. Na maioria das vezes, a tampa 4 é feita de um material plástico elasticamente deformável.

[0019] O reservatório 2 encontra-se dentro da tampa e propaga-se rumo ao interior do recipiente a partir da superfície superior dela. De preferência, ele é feito por moldagem em uma só peça junto com a própria tampa. Quando atarraxamos a tampa na boca do recipiente, a superfície superior dela entra em contato com a parte superior da boca 7 do recipiente, definindo assim a posição de atarraxamento máxima da tampa na boca. Na maioria das vezes, a tampa 4 também inclui um batente interno, ilustrado nas figuras, que penetra na boca do recipiente para fixar melhor a posição da tampa no recipiente em si e garantir uma boa vedação entre eles. O cortador 3 é uma peça separada e é inserido no reservatório 2 de modo que sua parte superior estenda-se para cima além da superfície superior da tampa 4.

[0020] A cápsula compreende ainda um invólucro de fechamento 5 munido de uma tira de segurança 6 ligada à sua parte inferior por uma conexão fácil de romper. Na maioria das vezes, o invólucro é feito de um material plástico não muito deformável. O invólucro é ligado à tampa 4 de modo a torná-la inacessível pelo lado de fora e a pressionar, após uma translação para baixo, a parede superior do cortador 3. Na maioria das vezes, o invólucro de fechamento 5 encontra-se, junto com toda a cápsula, em uma posição superior A (ilustrada na figura 3), em que a tira de segurança 6 está inteira e a superfície inferior dela faz contato com a parte inferior da tampa 4. Nesta posição, a parede interna do invólucro 5 não faz contato com a parede superior do cortador 3. Quando a tira de segurança se rompe, o invólucro de fechamento 5 pode girar em relação à tampa 4 e em uma direção axial entre a posição superior A e a posição inferior B (ilustra na figura 5), na qual a tira de segurança foi removida e a superfície inferior do invólucro 5 faz contato com a parte inferior da tampa 4; durante esta translação, a parede interna do invólucro 5 entra em contato com a parede superior do cortador 3.

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 9/18

5/10 [0021] Entre a tampa 4 e o invólucro 5, ocorre um acoplamento roscado, o qual compreende uma área roscada 4d, formada na parede externa da tampa 4, e pelo menos um trato de rosca 5d formado na parede interna do invólucro 5. Este trato de rosca 5d tem outras funções, que descreveremos em mais detalhes abaixo.

[0022] Dois ou três tratos de rosca 5d de formato vantajoso são dispostos de modo a não interagir com a área roscada 4d quando o invólucro estiver na posição A e de modo a entrar em contato firme com a área roscada 4d quando a tira de segurança 6 for removida e o invólucro descer levemente em direção à tampa.

[0023] Por motivos que transparecerão melhor no decorrer da descrição a seguir, a conexão fácil de romper da tira de segurança 6 com o invólucro de fechamento 5, a qual, como de costume, estende-se ao longo de uma linha circunferente que apresenta escoras de conexão entre o invólucro e a faixa, apresenta, em ao menos parte dela, um perfil de engate frontal 56, dentes que são formados em parte no invólucro 5 e em parte na faixa 6; em outras palavras, a linha de conexão não é circunferente, mas, em alguns de seus tratos, apresenta arcos quadrados que definem, no invólucro e na faixa, dentes e recessos do engate frontal 56.

[0024] A cápsula da invenção compreende primeiros meios de conexão, entre o invólucro 5 e a tampa 4, que, quando a faixa 6 está inteira ou ainda não foi aberta pela primeira vez, impedem a translação axial entre o invólucro e a tampa. Na concretização ilustrada, esses primeiros meios de conexão incluem um plano de encontro anelar 6a formado na parte inferior da tira de segurança 6; quando a cápsula encontra-se na posição superior A, este primeiro plano anelar 6a repousa sobre um segundo plano de encontro anelar 4a, que é formado na parte externa da tampa 4 e impede que o invólucro desça além da tampa, mas não que ele se erga; para impedir que o invólucro se erga além da tampa, isto é, impedir por completo movimentos recíprocos de translação axial dos dois elementos, os primeiros meios incluem

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 10/18

6/10 ainda uma protuberância anelar 4e, que é formada na parte superior da tampa 4, abaixo da qual, quando a cápsula encontra-se na posição A, encontra-se uma protuberância anelar interna 5d, formada dentro do invólucro 5. Os primeiros meios, contudo, não impedem a rotação entre os dois elementos.

[0025] De preferência, assim como ocorre na concretização ilustrada nas figuras, a protuberância anelar interna 5d é apresentada pelos tratos de rosca 5d. Há, entretanto, uma área na tampa 4 entre a protuberância anelar 4e e a área roscada 4d onde os elementos 5d são dispostos quando a cápsula está inteira. Tais elementos 5d, portanto, têm função dupla: junto com a protuberância 4e, eles impedem que o invólucro erga-se além da tampa enquanto a cápsula estiver inteira, ao mesmo tempo em que, junto com a área roscada 4d, permitem o atarraxamento do invólucro na tampa quando a tira de segurança 6 é removida.

[0026] A cápsula da invenção compreende ainda segundos meios de conexão entre o invólucro 5 e a tampa 4 que, quando a cápsula está inteira, mantêm o invólucro e a tampa juntos na rotação no sentido de atarraxamento da tampa 4 na boca 2, ao passo em que os deixam livres para girar no sentido de desatarraxamento. Na concretização ilustrada, os segundos meios de conexão compreendem uma série de primeiras protuberâncias 4b, que têm corte de dente de serra e que se encontram, em uma direção radial, sobre a superfície superior do segundo plano de encontro anelar 4a formada na parte externa da tampa 4. As primeiras protuberâncias 4b acoplam-se a uma série de segundas protuberâncias 6b, também formadas como dentes de serra, dispostas em uma direção radial sobre a superfície inferior do primeiro plano de encontro anelar 6a, formado na parte inferior da tira de segurança 6. Os cortes das protuberâncias primeiras e segundas têm inclinações opostas para que elas engatem-se umas nas outras durante a etapa de atarraxar o invólucro na tampa e deslizem em relação uma à outra durante a etapa de desatarraxar o invólucro da tampa.

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 11/18

7/10 [0027] A cápsula da invenção compreende ainda terceiros meios de conexão que mantêm o invólucro e a tampa firmes em relação a qualquer sentido de rotação enquanto o invólucro estiver na posição inferior B.

[0028] Na concretização ilustrada, os terceiros meios de conexão compreendem uma primeira coroa dentada 5c, formada dentro do invólucro 5, que se engata a uma segunda coroa dentada 4c, formada na parte superior da tampa 4, quando o invólucro 5 encontra-se na posição inferior B. De preferência, conforme ilustram as figuras, a segunda coroa 4c é formada na protuberância anelar 4e; a primeira coroa 5c é disposta, dentro do invólucro 5, em uma posição em que não interaja com a segunda coroa 4c enquanto a cápsula estiver inteira.

[0029] Em outras palavras, as coroas 5c e 4c constituem um tipo engate com dentes frontais que se forma quando o invólucro encontra-se na posição inferior B. Abaixo, descreveremos o uso da cápsula.

[0030] A cápsula 1, que, conforme mencionado, é composta por três peças diferentes, é montada pelo fabricante, que insere o cortador 3 com a substância que será misturada ao conteúdo do recipiente em que a cápsula será aplicada no reservatório 2. Em seguida, cobre-se a tampa 4 com o invólucro 5; esta operação, realizada por encaixe à pressão, é possível graças à deformabilidade elástica da tampa, que pode se deformar na direção radial e permitir a passagem das protuberâncias anelares 5d, presentes dentro do invólucro, pela protuberância anelar 4c, presente na tampa 4.

[0031] A inserção do invólucro 5 na tampa 4 é concluída quando o plano de encontro 6a, formado na tira de segurança, entra em contato com o plano de encontro 4a, formado na tampa 4; a cápsula encontra-se então na primeira posição indicada por A nas figuras.

[0032] Nesta configuração, o invólucro 5 cobre por completo a tampa 4. Vale observar que, durante a etapa de montagem entre a

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 12/18

8/10 tampa e o cortador, a substância que será misturada pode ser inserida, de acordo com o tipo de máquina usada para a embalagem, no cortador ou no reservatório.

[0033] Depois da montagem, inserimos a cápsula na boca do recipiente por atarraxamento; operação esta realizada agarrando-se, normalmente pelo uso de máquinas automáticas, o invólucro da cápsula e girando ele e, por conseguinte, a tampa, que gira junto com ele no sentido de atarraxamento graças à presença das protuberâncias de dente de serra 4b e 6b. Vale frisar que, em cápsulas deste tipo, a inserção dela deve ser feita atarraxando-a e não a pressionando visto que qualquer pressão sobre o invólucro poderia fazer com que o cortador descesse, levando assim ao rompimento do reservatório. Também vale frisar que a presença de arcos quadrados, isto é, o perfil de engate frontal 56, ao longo da conexão fácil de romper entre o invólucro 5 e a faixa 6 impede o rompimento acidental da conexão fácil de romper durante a etapa de atarraxamento da cápsula no recipiente.

[0034] A unidade recipiente-cápsula assim formada como um todo está pronta para uso. Nesta configuração, a cápsula encontra-se na posição superior A (figura 3) com a tira de segurança intacta, indicando que a unidade nunca foi aberta. A única parte acessível da cápsula é o invólucro e somente atuando sobre ele é que é possível realizar as operações a seguir; nesta posição, não é possível desatarraxar a cápsula já que a tampa não se encontra em uma posição que permita que ela gire no sentido de desatarraxamento junto com o invólucro; também não é possível atarraxar mais do que isso visto que a tampa está em contato com a boca do recipiente; por fim, uma translação axial do invólucro além da tampa também não é possível, pois, graças à presença dos primeiros meios de conexão, isso só pode ser feito rompendo-se a tira de segurança e, assim, deixando evidente que a cápsula foi aberta. A presença do perfil de engate frontal 56 impede também que o usuário rompa sem querer a conexão fácil de romper forçando um possível movimento

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 13/18

9/10 de atarraxamento do invólucro na tampa, que, na ausência do engate frontal 56, causaria o rompimento entre o invólucro 5 e a faixa 6.

[0035] Na hora do uso, a tira de segurança é rompida, isto é, removida de uma forma conhecida, permitindo a translação descendente do invólucro em relação à tampa. Também nesta situação, graças à presença das protuberâncias anelares 4e e 5d, não é possível erguer a cápsula e, portanto, não é possível abrir o recipiente.

[0036] Sendo assim, o invólucro 5 é, portanto, impulsionado levemente para baixo até inserir os tratos de rosca 5d na área roscada 4d; o resto da descida do invólucro na tampa é feito atarraxando-se o invólucro na tampa, o que é possível pelo acoplamento roscado entre os dois elementos. Este movimento, que leva a cápsula à posição inferior B (figura 5), resulta na descida do cortador além do reservatório, no rompimento do fundo do reservatório e na consequente queda da substância contida no reservatório no recipiente. Vale observar que, em relação a um movimento de pressão, o movimento de rotação que provoca o rompimento do fundo do reservatório é muito mais prático para o usuário. Também vale observar que, para impor a descida do invólucro na tampa, descrevemos um movimento de atarraxamento evidentemente obtido pelo acoplamento roscado para a direita; caso a descida do invólucro na tampa usando um sentido de desatarraxamento fosse necessária, seria preciso adotar um acoplamento roscado para a esquerda entre o invólucro e a tampa.

[0037] Este movimento descendente do invólucro na tampa também faz com que a coroa 5c engate-se à coroa 4c e, portanto, une o invólucro e a tampa para que ambos girem juntos; o invólucro e a tampa passam, portanto, a girar juntos axialmente visto que o acoplamento roscado existente entre eles não permite uma translação axial que afaste os dois elementos. É possível, portanto, desatarraxar o invólucro junto com a tampa, que se encontra fixada a ele de modo que eles girem juntos, e abrir o recipiente para ter acesso ao conteúdo dele.

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 14/18

10/10 [0038] Com a cápsula da invenção, não é possível abrir o recipiente sem misturar a substância contida no reservatório ao conteúdo do recipiente; também não é possível tirar o cortador do reservatório para acessar o conteúdo do reservatório sem provocar o rompimento da tira de segurança e, portanto, a notória deformação da cápsula. A cápsula, em sua posição B, pode, por fim, ser usada como uma tampa de atarraxamento normal para fechar e abrir o recipiente repetidamente se ele for do tipo de várias doses.

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 15/18

1/3

Claims

REIVINDICAÇÕES

1. - Cápsula de segurança (1) com um reservatório (2) rompido por um cortador (3) para recipientes de dose única ou de várias doses de um tipo que pode ser usado para misturar substâncias com líquidos no momento do uso, a cápsula compreendendo uma tampa (4) ligada à boca (7) do recipiente por acoplamento roscado, uma superfície superior da referida tampa (4), a partir da qual o reservatório se estende pelo interior dela, fazendo contato com a parte superior da boca (7) do recipiente para definir uma posição de atarraxamento máxima da tampa (4) na boca (7); um invólucro de fechamento (5), munido de uma tira de segurança (6) conectada à sua parte inferior por uma conexão fácil de romper, ligado à tampa (4) de modo a mantêla inacessível pelo lado de fora e pressionar, graças a uma translação descendente, a parede superior do cortador (3); em que a parede superior do cortador projeta-se para cima além da superfície superior da tampa (4); o invólucro de fechamento (5) pode girar em relação à tampa (4) e na direção axial entre uma posição superior (A), em que a tira de segurança não foi rompida e a superfície inferior da faixa (6) faz contato com a parte inferior da tampa (4), e uma posição inferior (B), em que a tira de segurança foi removida e a superfície inferior do invólucro (5) faz contato com a parte inferior da tampa (4) ; caracterizada pelo fato de que a cápsula compreende ainda, entre o invólucro (5) e a tampa (4); primeiros meios de conexão (4a, 6a, 4e, 5d) para impedir, com a tira de segurança (6) inteira, a translação axial entre o invólucro (5) e a tampa (4); segundos meios de conexão (4b, 5b) que, antes de abrir a cápsula, mantêm o invólucro (5) e a tampa (4) em rotação conjunta no sentido de atarraxamento da tampa (4) na boca (2) e em rotação livre no sentido de desatarraxamento da tampa (4) na boca (2); terceiros meios de conexão (4c, 5c) para manter o invólucro (5) e a tampa (4) em rotação conjunta quando o invólucro estiver na posição inferior (B).
2. - Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que inclui um acoplamento roscado entre a tampa

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 16/18

2/3 (4) e o invólucro (5), acoplamento roscado este compreendendo uma área roscada (4d), formada em uma parede externa da tampa (4), e pelo menos um trato de rosca (5d), formado na parede interna do invólucro (5) e disposto de modo a não interagir com a área roscada (4d) enquanto o invólucro estiver na posição superior (A) e para engatar-se à área roscada (4d) quando a tira de segurança (6) for removida.
3. - Cápsula, de acordo com a reivindicação 2, caracterizada pelo fato de que a conexão fácil de romper entre a tira de segurança (6) e o invólucro de fechamento (5) estende-se ao longo de uma linha circunferente em pelo menos parte da qual se forma um perfil de engate frontal (56), cujos dentes são formados em parte no invólucro (5) e em parte na faixa (6).
4. - Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os primeiros meios de conexão compreendem: um primeiro plano de encontro anelar (6a), formado na parte inferior da tira de segurança (6), que repousa em um segundo plano de encontro anelar (4a), formado do lado de fora da tampa (4), enquanto a cápsula encontra-se na posição superior (A); uma protuberância anelar (4e), formada na parte superior da tampa (4), abaixo da qual se encontra uma protuberância interna anelar (5d), formada dentro do invólucro (5), enquanto a cápsula encontra-se na posição superior (A).
5. - Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os segundos meios de conexão compreendem várias primeiras protuberâncias (4b) com corte de dente de serra e dispostas em um sentido radial na superfície superior do segundo plano de encontro anelar (4a), formado do lado de fora da tampa (4), várias primeiras protuberâncias (4b) estas que se acoplam a várias segundas protuberâncias (6b) com corte de dente de serra e dispostas em um sentido radial na superfície inferior do primeiro plano de encontro anelar (6a), formado na parte inferior da tira de segurança (6); os cortes das protuberâncias primeiras (4b) e

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 17/18

3/3 segundas (6b) tendo inclinações opostas para que elas se engatem umas nas outras durante o atarraxamento do invólucro na tampa e deslizem em relação uma à outra durante a etapa de desatarraxar o invólucro da tampa.
6. - Cápsula, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que os terceiros meios de conexão compreendem uma primeira coroa dentada (5c), formada dentro do invólucro (5), que se engata a uma segunda coroa dentada (4c), formada na parte superior da tampa (4), quando o invólucro (5) encontra-se na posição inferior (B).

Petição 870180136457, de 01/10/2018, pág. 18/18

1/3

Cd

Ο)

Ó)

Ll

2/3

3/3