BRPI0815281A2 - dispositivo de gerenciamento centralizado e veículo - Google Patents

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Abstract

dispositivo de gerenciamento centralizado e veículo a presente invenção trata-se de um dispositivo de gerenciamento centralizado das medidas e das informações relativas aos fluxos líquidos e/ou gasosos necessários ao bom funcionamento de um motor, controlado por um computador do motor e ou de um veículo, dispositivo esse que compreende meios de análise de pelo menos dois fluxos líquidos e/ou gasosos que inclui pelo menos uma fonte luminosa, pelo menos um detector ótico de sinais e pelo menos um sistema de análise dos sinais detectados. pelo menos um dos referidos meios de análise é utilizado para a análise de dois dos referidos fluxos. assim, esse dispositivo permite minimizar a ocupação de espaço e a massa adicionada provocados pelos métodos analíticos dos diferentes fluxos e simplificar o gerenciamento desse sistema.

Description

(54) Título: DISPOSITIVO DE GERENCIAMENTO CENTRALIZADO E VEÍCULO (51) Int. Cl.: G01N 21/33; G01N 21/35; F02D 41/14; G01M 15/10.
(30) Prioridade Unionista: 31/08/2007 FR 07/06140.
(71) Depositante(es): SP3H.
(72) Inventor(es): JOHAN FOURNEL; ALAIN LUNATI.
(86) Pedido PCT: PCT FR2008001194 de 14/08/2008 (87) Publicação PCT: WO 2009/056709 de 07/05/2009 (85) Data da Fase Nacional: 26/02/2010 (57) Resumo: DISPOSITIVO DE GERENCIAMENTO CENTRALIZADO E VEÍCULO A presente invenção trata-se de um dispositivo de gerenciamento centralizado das medidas e das informações relativas aos fluxos líquidos e/ou gasosos necessários ao bom funcionamento de um motor, controlado por um computador do motor e ou de um veículo, dispositivo esse que compreende meios de análise de pelo menos dois fluxos líquidos e/ou gasosos que inclui pelo menos uma fonte luminosa, pelo menos um detector ótico de sinais e pelo menos um sistema de análise dos sinais detectados. Pelo menos um dos referidos meios de análise é utilizado para a análise de dois dos referidos fluxos. Assim, esse dispositivo permite minimizar a ocupação de espaço e a massa adicionada provocados pelos métodos analíticos dos diferentes fluxos e simplificar o gerenciamento desse sistema.
Εφ. 1
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“DISPOSITIVO DE GERENCIAMENTO CENTRALIZADO E VEÍCULO”
Campo da Invenção
A presente invenção trata-se de um dispositivo de gerenciamento centralizado das medidas e das informações relativas a fluxos líquidos e δ gasosos necessários ao bom funcionamento de um motor término e ou de um veículo.
Fundamentos da Invenção
Os motores térmicos utilizam uma pluralidade de fluxos, em particular o combustível, o óleo de lubrificação do motor, o liquido de io arrefecimento do motor, o líquido de freios para os veículos, os líquidos que participam do pós-tratamento das emissões de poluentes (solução de uréia para a neutralização dos óxídos de nitrogênio, por exemplo, cerina para a regeneração do filtro de partículas aditivado).
A combustão da mistura ar /combustível em u m motor térmic o provoca emissões de gases, do efeito estufa (dióxido de carbono) e poluentes (hidrocarbonafos não queimados, monóxido de carbono, óxídos de nitrogênio, partículas, aldeídos...).
As regulamentações relativas às emissões de gases, do efeito estufa, bem como às emissões de poluentes cada vez mais rigorosas, 20 requerem esforços cada vez mais significativos dos fabricantes de motores. A consideração pelo controle do motor, da qualidade dos diferentes fluxos, líquidos e ou gasosos, tais como o combustível, o ar admitido, os gases de escapamento e os fluidos necessários às diferentes etapas de pós-tratamento em particular, tende a se generalizar de modo a otimizar ao máximo os motores 25 térmicos, com a finalidade de minimizar o consumo de combustível e, portanto, os gases emitidos, do efeito estufa, bem como as emissões de poluentes durante todo o tempo de vida do motor térmico e ou do veículo dotado de um motor térmico.
É fato conhecido que a qualidade dos combustíveis influi diretamente sobre os desempenhos, o consumo e as emissões de poluentes e gases do efeito estufa dos gases de escapamento.
A. DOUAUD constatou desde 1983 para os motores de ignição comandada, as relações entre a qualidade da gasolina, as regulagens do motor e o aparecimento do fenômeno de detonação. JC GUIBET em 1987, na obra de referência Carãurants et Moteurs constata as interações entre a qualidade do combustível e o motor e sua influência nos modelos de parametrização e de regulagem da combustão do motor. Mais recentemente, em 1997, em urna 10 publicação, A, GERINI analisa a sensibilidade aos parâmetros do diesel de um motor à diesel de um automóvel de injeção direta. Finalmente, em 2003, N, HOCHART propõe um modelo para emissões de poluentes dos motores atuais a gasolina, a diesel para veículos leves ou pesos pesados, fazendo variar a qualidade dos combustíveis, modificando as bases de refino utilizadas nas 15 misturas.
A composição e a qualidade dos combustíveis, embora sejam definidas por normas, em particular as normas EM 590 e EM 228 para a Europa, variam ao longo do tempo. A qualidade flutua em função dos fornecedores, dos distribuidores, das estações e das regulamentações em 2Q vigor. Estima-se assim que as propriedades físíce-quimicas dos combustíveis podem variar de 15 a 40% ou mais em tomo dos valores médios definidos pelas normas. Como as normas antipoluição são cada vez mais rigorosas, existe uma necessidade de determinar a qualidade do combustível e de levá-la em conta na regulagem dos parâmetros do motor, tais uomo os parâmetros de 25 injeção, de combustão e de pós-tratamento. A medida qualitativa do combustível e seu uso pelo controle do motor são tratados em particular nos documentos WO9408226, US2004Ô00275, FR-2542092, US-5126570, US5262645, US-5239860, e W02006100377.
Com as mesmas finalidades de limitação das emissões de poluentes, os processos descrevem ajustes dos parâmetros de controle do motor e m função da análise embarcada dos gases de esoapamento; ser à citado em particular o documento WO02095376 que descreve um processo de 5 estrutura modular que permite a detecção e a caracterização das partículas liquidas e sólidas e dos componentes gasosos dos gases de esoapamento que podem ser utilizados para regular o motor e os elementos estruturais para os gases de escapamentos.
Alguns process os de pós-tratamento íncíu em o uso de fluidos reagentes ou catalisadores. Cita-se, em particular, o sistema de conversão dos óxidos de nitrogênio por uma reação que utiliza uma solução de uréia e o processo de conversão das partículas que utiliza um aditivo líquido. Esses processos requerem o acréscimo de reservatórios de armazenamentos adicionais, cuja a volumetria e a massa aumentam as necessidades em termos 15 de ocupação de espaço e a massa do motor térmico e ou do veículo. Gerenciar a melhor forma possível o uso desses fluidos torna-se, portanto, ponto estratégico a fim de minimizar a ocupação de espaço e a massa adicionada. Para certificar-se da eficácia desses processos de pós-tratamento, a qualidade dos catalisadores e reagentes envolvidos nesses processos tem uma 20 importância capital; torna-se assim legítimo a consideração de medição de sua qualidade por meio de um sistema embarcado,
Apesar das disposições regulamentares ou internas tomadas pelos distríbuid ores de combustíveis e pelos construtores de veículos, tais como os procedimentos de qualidade dos refinadores e distribuidores, a 25 amostra da natureza dos combustíveis nos postos de combustíveis, o diâmetro do bico da pistola de distribuição e o diâmetro do sistema de enchimento do reservatório, em particular, muitos são os usuários que introduzem voluntariamente ou não um combustível não apropriado no reservatório de seu veículo. Um número crescente de veículos é utilizado com produtos não aprovados pelos construtores e os serviços alfandegários, como óleos usados de trituras, óleos vegetais nào esterífícados, combustíveis domésticos que provocam estragos consideráveis para o grupo moto propulsor, seu sistema de 5 alimentação de combustível e seu sistema de pós~tratamento. As degradações (encardimento dos injetores, do motor, do reservatório, entupimento dos filtros, engripamento das bombas, desativação dos catalisadores) podem ser graves, têm um impacto pesado sobre as fases de injeções e de combustões do motor e aumentam as emissões de poluentes regulamentadas ou não, e podem levar 10 à quebra do motor. Da mesma forma, certos combustíveis tais como as emulsões água/díesel ou gasolina/álcool ou díesel/bicombustíveis podem ser instáveis e a sua qualidade de se deteriorar ao longo do tempo (estabilidade durante o armazenamento, fenômeno de separação entre a gasolina e o etanol ou o diesel e o diéster acima de 5%). Essas diversas fontes de deterioração da 15 natureza do combustível acarretam potencíalmente um aumento da poluição do veículo, danos para o veículo ou pelo menos as operações de correções consideráveis. Assim, os conceitos e processos visam a garantir a segurança preventiva do grupo moto propulsor de um veículo dotado de um motor térmico, antes ou durante a sua fase de partida, após uma deterioração da natureza do 20 combustível contido no reservatório e no sistema de alimentação de combustível. Tais conceitos e sistemas implicam a medida qualitativa do combustível ideai no sistema de alimentação de combustível.
É citado, por exemplo, o processo descrito no documento
FR0607420 que visa a garantir a segurança dos órgãos do grupo moto 25 propulsor após a detecção de uma deterioração do combustível.
Os processos de põs-tratamento, como o filtro de partículas a diesel, em particular, contêm catalisadores particularmente sensíveis aos compostos suifurados.
Esses compostos sulfurados tomam de fato os catalisadores menos a fives e a fetam assi m a eficácia dos process os d e conversão das emissões poluentes do pós-tratamento. A legislação diminuiu de modo muito significativo o teor máximo de enxofre dos combustíveis; o diesel em particular 5 apresenta atualmente na Europa um teor de enxofre inferior a 50ppm e a futura legislação determina que esse teor de enxofre seja inferior a 10ppm.
Essas especificações sobre o teor de enxofre dos combustíveis permitem que os processos de pós-tratamentos sensíveis aos compostos sulfurados aumentem seus tempos de vida e de bom funcionamento. Isso 10 permite também que esses processos de pós-tratamento evoluam, permitindo utilizar catalisadores cada vez mais aperfeiçoados, mas que apresentam um aumento de sensibilidade aos compostos sulfurados. Os óleos de lubrificação do motor, devido à sua concepção, contêm teores elevados de compostos sulfurados. Durante o funcionamento do motor, uma parte dos componentes 15 suífurados, pres entes no ól eo de lubrificação do motor, po de participar da combustão e assim percorrer a linha de pós-tratamento, Esses compostos suífurados inioialmente presentes no òíeo de lubrificação participam, assim, como os que são provenientes do combustível da desativação dos catalisadores de pós-tratamento. Assim, para assegurar, um pós-tratamento 20 eficaz e duradouro, torna-se importante monitorar a qualidade do óleo e sua evolução ao longo do tempo. Assim, a qualidade do óleo de lubrificação passa a ser levada em conta pelo controle do motor e a otimização do póstratamento.
Será citado, por exemplo, o processo detalhado no documento 25 KR20020049612 que descreve um sistema de medição qualitativa do óleo do motor por métodos espectroscópicos.
O prolongamento dos tempos de garantias assumidas pelos fabricantes de motores obriga, estes últimos, a tornar os motores térmicos mais robustos e também informar, o melhor e o mais cedo possível, o usuário ou es empresas encarregadas da manutenção da necessidade de eventuais operações de manutenção do motor térmico e ou do veículo.
De fato, para assumir tais garantias, é legitimo que os fabricantes se certifiquem de que o uso do motor térmico e ou do veiculo està de acordo com as normas e não está alterado, e que as operações de manutenção inerentes ao bom funcionamento do motor térmico e ou do veiculo, tais como as trocas de óleo de lubrificação, do líquido do freio ou do líquido de arrefecimento, sejam realizadas nas freqüências recomendadas pelos 10 fabricantes.
Além disso, para melhorar o monitoramento a longo prazo do usuário do motor, o fabricante fornece cada vez mais a este, as últimas informações em tempo real sobre o estado do motor e suas próximas operações de manutenção. Pode ser citada, por exemplo, a indicação em í5 quilômetros exibida no painel de certos veículos para informar o usuário do número de quilômetros que restam a percorrer antes da próxima operação de troca de óleo de lubrificação. Pode-se considerar fornecer ao usuário ou às empresas encarregadas da manutenção dos motores outras informações em tempo real, relativa â qualidade do líquido de freios para um veiculo e do 20 líquido de arrefecimento do motor por exemplo. Por isso, torna-se importante medir a qualidade desses fluidos e monitorar suas evoluções ao longo do tempo. Os processos clássicos consistem em medir a taxa de glicol presente no liquido de arrefecimento e o indíoe de retração permite caracterizar a qualidade de um líquido de freio de um veículo.
A medida e o monitoramento da qualidade de cada um dos fluidos necessários ao funcionamento de um motor térmico, e em particular do combustível, dos gases de escapamento, do óleo de lubrificação, do líquido de arrefecimento e do líquido do freio para um veiculo, podem ser realizados por diferentes técnicas analíticas. Serão citados em particular os métodos espectroscópicos e mais particularmente a espectroscopia por infravermelho, infravermelho próximo, ultravioleta e visível, a condutividade elétrica e o índice de refração.
δ Cada um desses sistemas de medição da qualidade dos diferentes fluídos que permitem um melhor gerenciamento dos parâmetros do motor ,por exemplo, embarcado a bordo de um veículo, deve atender a critérios precisos como a resistência às vibrações ou a resistência às fortes variações de temperatura. Esses sistemas devem ser condicionados de modo a poder 10 funcionar em ambientes severos (poeira, fuligem, fumaças...),
Além disso, é preciso desenvolver tantas interfaces físicas e de conexões para o computador do motor quantas de análise qualitativa de cada um dos fluxos individualmente analisados.
Ademais, é oportuno considerar a medida qualitativa de certos fluxos em vários lugares; de fato, a medida qualitativa dos gases de escapamento pode ser realizada a montante e a jusante dos processos de póstratamento, com a finalidade em particular de certificar-se do bom funcionamento dos referidos processos.
Da mesma forma, é oportuno realizar a medida qualitativa do combustível na abertura de alimentação de combustível e na linha de combustível que alimente o motor: a primeira localização permite certificar-se da conformidade do combustível introduzido no reservatório com a finalidade, se for o caso, de avisar o usuário e ou de colocar o grupo moto propulsor em segurança; a segunda localização da medida qualitativa permite príncípalmente a otimização dos parâmetros de controle do motor.
Fínalmente, e em particular para os sistemas embarcados a bordo dos veículos, a ocupação de espaço e a massa são exigências importantes: de fato, o lugar disponível em um veículo leve em particular é partícularmente restrito e qualquer aumento da massa de um veiculo provoca, em particular, elevação no consumo de combustível.
Assim, implementar uma pluralidade de sistemas de análise qualitativa dos diferentes fluídos aumenta a complexidade de integração no 5 motor ou no veículo e provoca um aumento da massa do veículo equipado.
Descrição da Invenção
A presente invenção visa solucionar esses problemas propondo um dispositivo de gerenciamento centralizado das medidas e das informações relativas aos fluxos líquidos e/ou gasosos necessários ao bom funcionamento 10 de um motor térmico.
Para esse fim e de acordo com um primeiro aspecto, a presente invenção trata-se de um dispositivo de gerenciamento centralizado das medidas e das informações relativas aos fluxos líquidos e/ou gasosos necessários ao bom funcionamento de um motor térmico controlado por um 15 computador do motor, dispositivo esse que compreende meios de análise de pelo menos dois fluxos líquidos e/ou gasosos que incluem peb menos em uma fonte luminosa, pelo menos um detector ótico de sinais e pelo menos um sistema de análise dos sinais detectados, e o referido dispositivo se caracteriza pelo fato de que peío menos um dos referidos meios de análise é utilizado para 20 a análise de dois dos referidos fluxos.
Assim, certas funcionalidades próprias a cada sistema de análise qualitativa dos fluidos necessários ao funcionamento de um motor térmico são agrupadas para corrigir os problemas como às questões de tamanho, de integração e do aumento de massa.
Vantajosamente, os meios de análise são dispostos sobre uma plataforma única.
De preferência, o dispositivo compreende uma interface única de comunicação com o referido computador do motor, e os conectores físicos e/ou numéricos digital para o computador do motor é comum aos meios de análise. Assim, o dispositivo de acordo com a presente invenção é simples de instalar e de integrar-se em um veículo.
Vantajosamente, os meios de análise são meios espectroscópicos ultravioletas, visível ou infravermelho próximo. De preferência, a anãiise espectroscópica é contínua ou descontínua e realizada na faixa de comprimento de onda compreendida entre 190nm e 2500nm.
A tecnologia de infravermelho próximo apresenta diversas vantagens e pode em particular ser utilizada para a caracterização da 10 integraíidade dos fluidos necessários ao bom funcionamento de um motor térmico e de um veiculo. Desde os fins dos anos 70, muitas obras de quimiometria e de publicações, fornecem de fato a teoria da espectroscopia de infravermelho próximo, instrumentos e as metodologias a serem implementados para desenvolver modelos de correlação e predição das 15 propriedades dos líquidos a partir de seus espectros de infravermelho próximo, a partir de modelos matemáticos e estatísticos.
Os documentos citados acima, WO9408226, W02006100377, WO02095376 e KR20020049612 mostram que as qualidades do combustível, do óleo de lubrificação do motor, dos gases de escapamento podem ser 20 caracterizadas peía espectroscopia de infravermelho próximo. Certas características desses fluidos podem, por outro iado, ser caracterizadas por espectroscopia visível e ultravioleta.
O teor de enxofre de um liquido hidrocarbonado é comumente medido por espectroscopia ultravioleta.
O documento W02007006099 descreve um processo de caracterização de fluidos orgânicos pela espectroscopia acoplada visível e de infravermelho próximo.
De acordo com os trabalhos de Hassoun P., Fabre D., Bastianeíli
D., Bonnal L, Bocquier F.em 2005 “Utilization of po/yefhyfene glycol 60 00 (PEG) as a faeca/ marker measohreed with Near Infra Red Spectrometry (7V/RS) /7? sheep'a tecnologia de infravermelho próximo é adaptada para a determinação do teor de glicol de uma solução,
Os estudos realizados por Peter Snoer Jensen, Seren Ladefoged,
Jimmy Bak, Stefan Andersson-Engels, Stefan Andersson-Engels, Lennart FriisHansen Online monitoring of urea concentration In dialysate with dnai-beam Fourier- transform near-infrared spectroscopy mostram que a tecnologia de infravermelho próximo é adaptada para determinar o teor de uréia de uma 10 solução.
De modo geral, as obras de referência para o infravermelho próximo como a de L. G, WEYER publicada em 1985 ou o Wandhook of near infrared analysis publicado em 1992 mostram que a tecnologia de infravermelho próxima é aplicável para a caracterização de compostos 15 orgânicos; os fluidos necessários ao bom funcionamento de um motor térmico devido à sua composição podem assim ser todos caracterizados por essa tecnologia de infravermelho próximo, Além disso, a tecnologia de infravermelho próximo apresenta as vantagens de não necessitar de uma etapa de diluição da amostra e de ser um método de análise não destrutiva.
Finalmente, o infravermelho próxima permite utilizar a mesma faixa de comprimento de onda para coletar os espectros de infravermelho próximo de diferentes produtos líquidos e gasosos; apenas o comprimento do trajeto ótico (comprimento de amostra atravessada pelo fluxo luminoso) varia. De fato, o comprimento do trajeto ótico para a determinação qualitativa de urn 25 gàs será amplamente superior aa comprimento do trajeto ótico utilizado para caracterizar um liquido de acordo com a lei de Beer Lambert.
A tecnologia de infravermelho próximo combinada com a das fibras óticas oferece diversas possibilidades de arquitetura ótica.
Vantajosamente. os meios da análise dos fluxos líquidos e/ou gasosos são m eios de análise do combustível, do oleo d e lubrificação do motor, dos gases de escapamento, do ar admitido, dos diferentes reagentes e catalisadores de pós-tratamento, do líquido de arrefecimento do motor e do 5 líquido de freio.
Vantajosamente, o dispositivo compreende meios para anaíisar um mesmo fluxo líquido ou gasoso em diferentes Sugares,
Assim, pode-se considerar a medição de um fluxo a montante e a jusante de um processo (exempio: pós-tratamento dos gases), a fim de verificar 10 o bom funcionamento do processo.
Vantajosamente, o dispositivo é dotado de meios de recebimento de instruções de gerenciamento dos meios de análise que provêm do computador do motor.
Vantajosamente, os meios de análise são alimentados por uma 15 alimentação elétrica comum.
Vantajosamente, o dispositivo compreende um sistema comum, eletrônico ou numérico digital, de comando dos meios de análise.
Vantajosamente, o dispositivo compreende um sistema comum de alimentação elétrica dos meios de análise.
Em um modo de realização, os meios de análise incluem uma fonte luminosa comum para a análise dos fluxos líquidos e/ou gasosos.
Em um segundo modo de realização, os meios de análise incluem um detector comum para a análise dos fluxos líquidos e/ou gasosos.
E.m um terceiro modo de realização, cada fluxo pode ser 25 analisado por meio de uma fonte luminosa e de um detector comum ao conjunto dos fluxos. Nesse oaso, o dispositivo compreende um comutador que permite proceder seqüencíalmente à análise dos fluxos líquidos e/ou gasosos. Em um modo de realização, o comutador é um comutador micro mecânico
MEMS com membrana ou micro espelho móvel que permite orientar sucessivamente o fluxo íuminoso, e situado entre a fonte e os fluxos líquidos e/ou gasosos ou entre os fluxos líquidos e/ou gasosos e o detector.
Assim, esses diferentes modos de realização permitem, em particular, utilizar a mesma fonte luminosa e/ou o mesmo detector de modo a agrupar os diferentes componentes a fim de superar os problemas como as questões de tamanho, de integração e do aumento de massa.
Em um quarto modo de realização, os meios de análise compreendem, para cada fluxo liquido e/ou gasoso, uma fonte e um detector 10 distinto.
De acordo com um segundo aspecto, a presente invenção trata ~ se de um veículo dotado de um dispositivo de gerenciamento de acordo com o primeiro aspecto da presente invenção.
Descrição das Figuras
Mais objetos e vantagens da presente invenção aparecerão durante a descrição a seguir, feita em relação às figuras anexas.
A Figura 1 descreve uma vista de conjunto de um sistema que permite analisar diferentes fluidos (F, P. U, 8, O, G) necessários ao bom funcionamento de um motor térmico e de um veiculo a partir de um anaíisador 20 centralizado (A) ligado às diferentes amostras por meio de fibras óticas. Esse anaíisador centralizado (A) permite usar como elemento comun certos componentes eletrônicos e ou óticos.
A alimentação da ou das fontes e do ou dos detectores, por exemplo, pode ser única. A mesma fonte iuminosa e ou o mesmo detector 25 podem ser também utilizados para coletar os espectros ultravioleta, visível e de infravermelho próximo dos diferentes fluidos.
A caixa que inclui esse sistema de análise é também comum. O conector e a interface do anaíisador centralizado para o computador é responsável pelo controle do motor (C) que permitem fazer a transição da informação qualitativa que são medidas para cada um dos diferentes fluidos são únicas.
O sistema eletrônico ou numérico digital responsável pelo comando do analisador centralizado e ou pela determinação da qualidade dos diferentes fluidos a partir de seu espectro de infravermelho próximo pode também ser único.
Esse dispositivo de centralização das medições e da informação qualitativa embarcada oferece assim a vantagem de minimizar a ocupação de 10 espaço e o sobrepeso provocado pela adição de sensores.
No modo de realização representado, os meios de análise são dispostos para analisar o combustível (F), o óleo de lubrificação do motor (O), gases de escapamento (E2), ar admitido (E1), diferentes reagentes e catalisadores de pós-tratamento (U, P), líquido de arrefecimento do motor (B) e 15 líquido de freio (G).
A Figura 2 descreve uma realização particular de arquitetura ótica que permite utilizar diversas fontes luminosas (LI, L2, L.... Ln) e vários detectores (D1, D2, D..., Dn). O feixe de luz proveniente de cada uma das diferentes fontes luminosas (11, L2, L..., Ln) é direcionado em fibras óticas ou ao em oabos de fibras óticas distintos. A luz que sai de cada fibra ótica ou dos cabos de fibras óticas, atravessa uma amostra (S1, S2, S..., Sn) distinta de fluido necessário ao bom funcionamento do motor e ou do veiculo.
O feixe de luz transmitido na salda de cada amostra de fluidos distintos é direcionado em seguida para detectores (D1, D2, D.... Dn) próprios 25 para cada fluido analisado diretamente através de fibra ótica.
A Figura 3 descreve uma realização particular de uma arquitetura ótica que permite utilizar uma fonte luminosa comum (L) e vários detectores (D1, D2, D..., Dn).
A luz proveniente da fonte luminosa oomum (L) é direcionada para uma fibra ótica ou para um cabo de fibras óticas comum. O fluxo luminoso é em seguida dividido e cada parte direcionada para os diferentes sistemas de amostragens dos diferentes flui dos (S1, S2, S..,, Sn) necessários ao bom 5 funcionamento do motor térmico e ou do veículo, A luz transmitida através de cada amostra de fluidos distintos é em seguida direcionada para detectores (D1, D2, D.,,, Dn) próprios a cada fluida analisado quer par meio de fibra ótica quer diretamente,
Essa arquitetura particular oferece a vantagem em relação à 10 descrita na Figura 2 de minimizar a ocupação de espaço devido às fontes luminosas bem coma de minimizar os probíemas potenciais ligados aa alinhamento entre as fontes e as fibras ou as fontes e os detectores.
A Figura 4 descreve uma realização particular de uma arquitetura ótica que permite usar várias fontes luminosas (L1, L2< L.,., Ln) e um só 15 detectar comum (D).
A luz proveniente de cada uma das diferentes fontes luminosas (L1, L2, L.., Ln) é direcionada para fibras óticas ou cabos de fibras óticas distintos, A luz emitida per cada fibra ótica ou cabo de fibras ótica atravessa uma amostra distinta de fluido (S1, S2, S,.,t Sn) necessária ao bom 20 funcionamento do motor e ou do veículo, A iuz transmitida através de cada amostra de fluidos distintos é em seguida direcionada para um detector (D) oomum.
Essa arquitetura particular oferece a vantagem em relação à descrita na Figura 2 de minimizar a ocupação de espaço devido aos detectores 25 bem como de minimizar os problemas potenciais ligados ao alinhamento entre os detectores e as fibras.
A Figura 5 descreve uma realização particular de uma arquitetura ótica que permite utilizar uma fonte luminosa oomum (L) e um detector comum (D).
A luz proveniente da fonte luminosa comum (L) é direcionada para uma fibra ótica ou para um cabo de fibra ótica comum. A fibra ótica ou o cabo de fibra ótica é em seguida dividido e cada parte direcionada para os diferentes 5 sistemas de amostragens dos diferentes fluidos necessários ao bom funcionamento do motor térmico e ou do veículo. O fiuxo luminoso é orientado para um fluxo particular por meio de um comutador (C), do tipo micro mecânico, MEMS com membrana ou micro espelho móvel. A luz emitida atravessa ume amostra particular de um dos fluídos (S1, S2, S..., Sn) 10 necessários ao bom funcionamento do motor e ou do veículo. A luz transmitida através dessa amostra de fluido é em seguida direcionada para um detector comum (D). O comando do comutador (C) permite selecionar o fluído a ser analisado.
Essa arquitetura particular oferece a vantagem em relação ás 15 descritas nas Figuras 2, 3 e 4 de minimizar a ocupação de espaço devido aos detectores, e devido âs fontes luminosas, bem como de minimizar os problemas potenciais ligados ao alinhamento entre as fontes luminosas e as fibras e entre os detectores e as fibras.
A Figura 6 descreve uma realização particular de uma arquitetura 20 ótica que permite utilizar uma fonte luminosa comum (L) e um detector comum (D).
A luz proveniente da fonte luminosa comum (L) é conduzida para uma fibra ótica ou um cabo de fibra ótica comum. O fluxo luminoso é em seguida dividido e cada parte direcionada para os diferentes sistemas de 25 amostragens dos diferentes flui dos (S1, S2, S..., Sn) necessários ao bom funcionamento do motor térmico e ou do veículo. A luz transmitida através de cada amostra de fluidos distintos é em seguida conduzida para um comutador (C) do tipo micro mecânico, MEMS de membrana ou micro espelho móvel que permite selecionar o fluxo luminoso a ser transmitido ao detector comum (D). O comando do comutador (C) permite selecionar o fluido a ser analisado.
Essa arquitetura particular oferece as mesmas vantagens que a arquitetura descrita no modo de realização particular da Figura 5.
As arquiteturas descritas nas Figuras 2 e 3, permitem analisar os diferentes fluxos simultaneamente.
As arquiteturas descritas nas Figuras 2 e 4 permitem analisar cada fluxo de modo independente e sequencial, comandando (acender/apagar) as diferentes fontes luminosas.
% As arquiteturas descritas nas Figuras 5 e 6 permitem analisar cada fluxo de modo independente e seqüencial, comandando o comutador.
As arquiteturas 2 e 3 oferecem a flexibilidade de utilizar ou não fibras óticas entre as amostras e os detectores.
O sistema de análise dos sinais detectados é um programa de computador que gerencia o espectrômetro. Q programa é o único e comum aos diferentes fluxos. Esse programa permite certificar-se do bom funcionamento dos diferentes módulos (fontes e detectores em particular) do sistema bem como adquirir os espectros ultravioleta, visível e de infravermelho próximo dos diferentes fluxos.
Q programa que permite caracterizar qualitativamente cada fluxo a partir de seus espectros ultravioleta, visível e de infravermelho próximo compreenderá as aferições e os tratamentos matemáticos e numéricos digitais próprios a cada um dos fluxos analisados.
A interface entre os meios de análise e o computador de controle motor é centralizada e comum aos diferentes fluidos analisados.
O computador de controle motor poderá comandar o desencadeamento de uma análise particular, de uma sequência de análise ou uma análise simultânea dos fluidos.

Claims (3)

Reivindicações
1/3
Figure BRPI0815281A2_C0001
Figure BRPI0815281A2_C0002
1. DISPOSITIVO DE GERENCIAMENTO CENTRALIZADO, das medidas e das informações relativas aos fluxos líquidos e/ou gasosos necessários ao bom funcionamento de um motor térmico controlado por um
5 computador do motor, dispositivo esse que compreende meios de análise de pelo menos dois fluxos líquidos e/ou gasosos que incluem peío menos uma fonte luminosa, pelo menos um detector ótico de sinais e pelo menos um sistema de análise dos sinais detectados, sendo que o dispositivo é caracterizado pelo fato de que ao menos um dos referidos meios de análise é
10 disposto para ser utilizado na análise de dois dos referidos fluxos.
2. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de que os meios de análise são dispostos sobre uma plataforma única.
3. DISPOSITIVO, de acordo com uma das reivindicações 1 ou
15 2, caracterizado pelo fato de que compreende uma interface única de comunicação com o referido computador do motor, sendo que o conector físico e/ou numérico digitai com o computador digital, é o meio comum de análise.
4. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado pelo fato de que os meios de análise são
20 meios espectroscópícos ultravioletas, visível ou de infravermelho próximo ou uma combinação desses meios espectroscópícos.
5. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo fato de que a análise espectroscópica ultravioleta, visível e de infravermelho próximo é contínua ou descontínua e realizada na faixa de
25 comprimento de onda compreendida entre 190nm e 2500nm.
6. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado pelo fato de que os meios de análise dos fluxos líquidos e/ou gasosos são meios de análise do combustível, do óleo de lubrificação dc motor, dos gases de escapamento, do ar admitido, dos diferentes reagentes e catalisadores de pós-tratamento, do líquido de arrefecimento do motor e do líquido de freio.
7. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das
5 reivindicações 1 a 6, caracterizado pelo fato de que compreende meios para analisar um mesmo fluxo liquido ou gasoso em diferentes lugares.
8. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada pelo fato de que os diferentes fluxos são analisados de modo sequencial ou simultâneo.
10 9. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizado pelo fato de ser dotado de meios de recebimento de instruções de gerenciamento das meios de análise que provêm do computador do motor.
10. DISPOSITIVO, de acorda com qualquer uma das
16 reivindicações 1 a 9, caracterizado pelo fato de que os meias de análise sãa alimentados por uma alimentação elétrica comum.
11. DISPOSITIVO, de acordo cam qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizado pelo fato de que compreende um sistema comum, eletrônico ou numérico digital de comando dos meios de análise.
20
12. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que os meios de análise incluem uma fonte luminosa comum para a análise dos fluxos líquidos e/ou gasosos.
13. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das
25 reivindicações 1 a 12, caracterizado pelo fato de que os meios de análise incluem um detector comum para a análise dos fluxos líquidos e/ou gasosos.
14. DISPOSITIVO, de acordo com as reivindicações 12 e 13, caracterizado pelo fato de que a fonte luminosa e o detector são comuns ao conjunto de fluxos.
15. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 14, caracterizado polo fato de compreender um comutador que permite proceder seqüencialmente à análise dos fluxos líquidos e/ou gasosos.
5
16. DISPOSITIVO, de acordo com a reivindicação 15, caracterizado pelo fato de que o comutador é um comutador micro mecânico, MEMS com membrana ou micro espelho móvel, que permite orientar sucessívamente o fluxo luminoso, e situado entre a fonte e os fluxos líquidos e/ou gasosos, ou entre os fluxos líquidos e/ou gasosos e o detector,
10
17. DISPOSITIVO, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizado pelo fato de que os meios de análise compreendem, para todos os fluxos líquidos e/ou gasosos, uma fonte e um detector distinto.
18. VEÍCULO, caracterizado pelo fato de ser dotado de um
15 dispositivo de gerenciamento conforme definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 17.
3/3
Figure BRPI0815281A2_C0003
Figure BRPI0815281A2_C0004
* Resumo ' “DISPOSITIVO DE GERENCIAMENTO CENTRALIZADO E VEÍCULO”
A presente invenção trata-se de um dispositivo de gerenciamento centralizado das medidas e das informações reíatívas aos fluxos líquidos e/ou 5 gasosos necessários ao bom funcionamento de um motor, controlado por um computador do motor e ou de um veiculo, dispositivo esse que compreende meios de análise de pelo menos dois fluxos líquidos e/ou gasosos que inclui pelo menos uma fonte luminosa, pelo menos um detector ótico de sinais e peío menos um sistema de análise dos sinais detectados. Pelo menos um dos 10 referidos meios de análise é utilizado para a análise de dois dos referidos fluxos. Assim, esse dispositivo permite minimizar a ocupação de espaço e a massa adicionada provocados pelos métodos analíticos dos diferentes fluxos e simplificar o gerenciamento desse sistema.
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