BRPI0815153A2 - Composição de tratamento de semente, uso de um polímero hiperramificado, e, método de tratamento de semente - Google Patents

Composição de tratamento de semente, uso de um polímero hiperramificado, e, método de tratamento de semente Download PDF

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BRPI0815153A2
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Description

“COMPOSIÇÃO DE TRATAMENTO DE SEMENTE, USO DE UM POLÍMERO HIPERRAMIFICADO, E, MÉTODO DE TRATAMENTO DE SEMENTE”
A presente invenção refere-se a composições e métodos para o tratamento de semente. A presente invenção refere-se também ao uso de polímeros hiperramificados nas composições de tratamento de semente.
O tratamento de semente é um processo de aplicação de ingredientes ativos a sementes, de um modo a suportar a germinação e/ ou o crescimento de uma grande variedade de culturas. Exemplos típicos incluem a aplicação de pesticidas, tais que fungicidas, inseticidas, e reguladores do crescimento de planta.
Constituindo uma alternativa à pulverização amplamente difundida tradicional de pesticidas, as composições para o tratamento de semente devem preencher um número de requerimentos especiais, que incluem a sua aplicabilidade a sementes em equipamento comercial, a adesão dos ingredientes ativos às sementes tratadas, e um bom fluxo das sementes tratadas. Naturalmente, as sementes tratadas precisam ainda ser capazes de germinação.
De um modo a aperfeiçoar a adesão dos ingredientes ativos às sementes os polímeros formadores de filme solúveis em água ou dispersáveis em água podem ser adicionados a uma composição de tratamento de semente. A EP -A 1 1939 738 descreve um número de tais polímeros.
De acordo com a US 6.121. 193, o tratamento de sementes de arroz constitui um desafio particular, devido ao fato de que as sementes de arroz são pulverizadas com água durante de 24 a 48 horas antes da semeadura. Esta fase de pulverização com água exibe a desvantagem de lixiviar o material ativo agroquímico ligado à semente. De um modo a tratar deste problema, a US 6. 121.193 propõe o uso de polietilenoiminas hiperramificadas, de um modo a aperfeiçoar a adesão dos ingredientes ativos às sementes de arroz.
No revestimento de sementes, os polímeros também apresentam um efeito sobre a biodisponibilidade do ingrediente ativo e, deste modo, proporcionam um efeito de liberação lenta. Este efeito pode ser 5 desejável se ele resultar em uma eficácia prolongada do(s) ingrediente(s) ativo(s). Além disso, os revestimentos de liberação lenta podem aperfeiçoar a germinação de sementes através da redução da liberação de ingredientes ativos fitotóxicos nos estágios precoces do desenvolvimento da planta. Os efeitos de liberação retardada podem ser modulados através da combinação de 10 polímeros formadores de filme com veículos inertes, tais que a argila. Estes efeitos podem ser ainda submetidos a um ajuste fino através da aplicação de um revestimento em várias camadas (WO 2004/ 04778).
Uma desvantagem no que se refere ao uso de polímeros para a adesão dos ingredientes ativos às sementes é a de que as sementes se tomam, com frequência, pegajosas. As sementes pegajosas irão apresentar um fluxo reduzido. Isto pode ser problemático, por exemplo, durante a semeadura.
Embora o uso de polímeros nas composições de tratamento de semente seja bem conhecido na arte, os polímeros comumente usados tendem a prover composições de tratamento de semente, que não são inteiramente 20 satisfatórias. Em especial, é a combinação de requerimentos específicos para a semente e genéricos para composições para o tratamento de sementes, que permanece difícil de ser alcançada.
Constituiu um objeto da presente invenção prover composições para o tratamento de sementes, que sejam eficazes em aderir o(s) ingrediente(s) às sementes, as sementes tratadas ainda apresentando um bom fluxo e germinação.
Foi ainda verificado que certos polímeros hiperramificados podem ser usados, de um modo vantajoso, em composições para o tratamento de sementes. Tais composições são muito eficazes em aderir os ingredientes ativos às sementes. Além disso, as sementes tratadas apresentam um fluxo e propriedades de germinação aceitáveis. Os polímeros hiperramificados podem ser incorporados em composições para o tratamento de sementes convencionais, ou misturados com as mesmas, um pouco antes da aplicação.
A invenção refere-se portanto a composições para o tratamento de sementes, que compreendem um ingrediente ativo e um polímero hiperramificado. Modalidades particulares das composições são definidas nas reivindicações e são aqui expostas.
As composições da presente invenção apresentam uma boa adesão do(s) ingrediente(s) ativo(s) às sementes e as sementes tratadas com as composições da presente invenção apresentam um bom fluxo. A germinação das sementes tratadas não é afetada.
Como aqui usado, uma “composição” compreende pelo menos um ingrediente ativo e pelo menos um agente auxiliar.
Como aqui usados, os ingredientes compreendem os ingredientes ativos e os agentes auxiliares.
Na presente invenção, um “ingrediente ativo é um composto, que exerce diretamente um efeito biologicamente relevante, de um modo preferido um efeito pesticida, tal como aqui descrito.
O termo “agente auxiliar” refere-se a um composto ou combinação de compostos, que não exercem um efeito biologicamente relevante em si mesmos, mas que suportam os efeitos do(s) ingrediente(s) ativo(s). Quando agentes auxiliares são usados, a sua escolha irá depender dos ingredientes ativos e dos procedimentos selecionados para o tratamento das sementes.
De um modo usual, as composições compreendem assim um componente de ingrediente ativo (“A”) e um componente de agente auxiliar (“B”). O componente de ingrediente ativo (“A”) da composição compreende um ou mais do que um ingrediente(s) ativo(s). O componente de agente auxiliar (“B”) compreende um ou mais agente(s) auxiliar(es).
Como aqui usado, o termo “pelo menos um” refere-se a 1, 2, 3 ou mais membros a partir de um grupo e incluem misturas de 2, 3 ou mais membros diferentes do grupo.
A não ser que indicado de um outro modo, todas as
quantidades em % em peso referem-se ao peso da composição total (ou formulação).
De um modo geral, as composições compreendem de 0,005%, em peso, a 95%, em peso, de um modo preferido de 0,1%, em peso, a 90%, 10 em peso, em particular de 5% em peso, a 50%, em peso, do componente de ingrediente ativo “A”, o equilíbrio sendo formado pelo componente “B”. Neste contexto, os ingredientes ativos são empregados em uma pureza de 90% a 100%, de um modo preferido de 95% a 100% (de acordo com o espectro RMN).
De acordo com a invenção, o ingrediente ativo é especialmente
selecionado a partir de agentes ativos para a proteção de plantas (pesticidas). Um tal agente tem o propósito de efetuar uma infecção preventiva de uma planta por qualquer peste ou repelente, desterrando ou destruindo a peste ou reduzindo, de um outro modo, o dano causado por ela. As pestes de plantas 20 podem pertencer a diferentes grupos de organismos; os animais superiores, em particular os insetos e acarídeos, incluem numerosas peastes importante, tais que os nematóides e os caracóis, os vertebrados, tais que os mamíferos e os pássaros, são hoje de importância secundária em países industrializados. Numerosos grupos de micróbios, incluindo fungo, bactérias, inclusive de 25 microplasmas, vírus e viróides, compreendem pestes, e até mesmo gramíneas, que competem com plantas úteis para um habitat limitado e outras fontes, podem ser classificados como pestes em seu sentido amplo. Os pesticidas compreendem, de um modo particular, os aficidas, acaricidas, dessecantes, bactericidas, quimioesterilizantes, desfoliantes, agentes antialimentares, fungicida, herbicidas, agentes de proteção de herbicida, atraentes de insetos, inseticidas, repelentes de inseto, moluscidas, nematicidas, agentes de ruptura de acoplamento, ativadores de planta, reguladores do crescimento da planta, rodenticidas, repelentes de mamíferos, agentes sinérgicos, repelentes de pássaros,e virucidas.
A lista de pesticidas que se segue, que devem ser suados de acordo com a invenção, tem a intenção de ilustrar os ingredientes ativos possíveis, mas não impõe qualquer limitação.
A . Inseticidas e Acaricidas A.l. Organo(tio)fosfatos: acefato, azametifos, azinfos-metila,
clorpirifos, clorpirifos-metila, clorfenvinfos, diazinona, diclorvos, dicrotofos, dimetoato, disuslfotona, etiona, fenitrotiona, fentiona, isocationa, malationa, metamidofos, metidationa, metil- parationa, mevinfos, monocrotofos, oxidemetona- metila, paraoxona, parationa, fentoato, fosatona, fosmet, 15 fosfamidona, forato, foxima, pirimifos- metila, profenofos, protiofos, sulprofos, tetraclorvinfos, terbufos, triazofos, triclorfona;
A.2. Carbamatos: alanicarb, aldicarb, bendiocarb, benfuracarb, carbarila, carbofurano, carbossulfano, fenoxicarb, furatiocarb, metiocarb, metomila, oxamila, pirimicarb, propoxur, tiodicarb, triazamato;
A. 3. Piretróides: aletrina, bifentrina, ciflutrina, cialotrina,
cifenotrina, cipermetrina, alfa- cipermetrina, beta- cipermetrina, zetacipermetrina, deltametrina, esfenvalerato, etofenprox, fenpropatrina, fenvalerato, imiprotrina, lambada- cialotrina, gama- cialotrina, permetrina, praletrina, piretrina I e II, resmetrina, silafluofeno, tau-fluvalinato, teflutrina, tetrametrina, tralometrina, transflutrina, proflutrina, dimeflutrina;
A.4. Reguladores do crescimento: a) inibidores de síntese de quitina: benzoiluréias: clorfluazurona, diflubenzurona, flucicloxurona, flufenoxurona, hexaflumurona, lufenurona, novalurona, teflubenzurona, triflumurona; buprofenina, diofenolano, hexitiazox, etoxazol, clofentazina; b) antagonistas de ecdisona; halofenozida, metoxifenozida, tebufenozida, azadiractina; c) juvenóides: piriproxifeno, metopreno, fenoxicarb; d) inibidores de biossíntese de lipídeo: espirodiclofeno, espiromesifeno, espirotetramato;
A .5. Compostos agonistas/antagonistas do receptor nicotíico: clotianidina, dinotefurano, imidacloprida, tiametoxam, nitenpiram, acetamiprida, tiacloprida;
o composto tiazol da fórmula (Γ1):
C1-V^nYn" (n
n^no2
A.6. Compostos antagonistas de GABA: acetoprol, endossulfano, etiprol, fipronila, vaniliprol, pirafluprol, piriprol, o composto fenilpirazol da fórmula (Γ2):
O S
(r2)
CF3
A.7. Inseticidas de lactona macrocíclicos: abamectina, emamectina, milbemectina, lepimectina, espinosad, o composto da fórmula (Γ3): Me
(Γ3),
Α.8. Compostos METI I: fenazaquina, piridabeno, tebufenpirad, tolfenpirad, flufenerim;
A. 9. Compostos MET II e III: acequinocila, fluaciprim,
hidrametilona;
A. 10. Compostos de desacoplamento: clorfenapir;
A. 11. Compostos inibidores de fosforilação oxidativa: ciexatina, diafentiurona, óxido de fenbutatina, propargita;
A. 12. Compostos de ruptura de muda: ciromazina;
A. 13. Compostos inibidores de Oxidase de Função Mista: butóxido de piperonila;
A. 14. Compostos bloqueadores do Canal de Sódio: indoxacarb, metaflumizona;
A. 15. Vários: benclotiaz, bifenazato, cartap, flonicamida, piridalila, pimetrozina, enxofre, tiociclam, flubendiamida, cienopirafeno, flupirazofos, ciflumetofeno, amidoflumet, o composto aminoquinazolinona da fórmula (Γ4):
N-R'-2,2-dialo-l-R”-ciclo- propanocarboxamida-2- (2,6- dicloro-a,a,a-tri- fluoro-p-tolil) hidrazona ou NR'-2,2-di (R"') propionamida 2- (2,6- dicloro-a,a,a-trifluoro-p-tolil)-hidrazona, em que R1 é metila ou etila, halo é cloro ou bromo, R” é hidrogênio ou metila e R'" é metila ou etila, compostos antralinida da fórmula (Γ5):
Bi
A1 O // i > -N \- < H =0 Rb- -N H (Γ5)
em que A1 é CH3, Cl, Br, I, X é C-H, C-Cl, C-F ou N, Y' é F, 5 Cl, ou Br, Y” é H, F, CL, CF3, B1 é hidrogênio, Cl, Br, I, CN, B2 é Cl, Br, CF3, OCH2CF3, OCF2H, e Rb é hidrogênio, CH3 ou CH(CH3)2, e os compostos malononitrila, tal como descritos na JP 2002/ 284608, WO 02/ 89579, WO 02/ 90320, WO 02/ 90321; WO 04/ 06677, WO 04/ 20399, JP 2004 99597, WO 05/ 68423, WO 05/ 68432, ou WO 05/ 63694, em especial 10 os compostos malononitrila CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)3CF2H, CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)5CF2H, CF3(CH2)2C(CN)2 (CH2)2 C (CF3)2F, CF3(CH2)2C(Cn)2(CH2)2(CF2)3CF3, Cf2H(CF2)3CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H, CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)3CF3, Cf3(CF2)2CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H, e Cf3CF2CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H.
Os compostos comercialmente disponíveis do grupo A podem
ser encontrados em, The Pesticide Manual, 13th Edition, British Crop Protection Council (2003), dentre outras publicações. Tioamidas da fórmula (Γ ) e sua preparação foi descrita na WO 98/ 28279. Lepimectina é conhecido a partir de Agro Project, PJB Publications Ltd., Novembro de 2004. 20 Benclotiaz e a sua preparação foram descritos na EP- Al 454621. Metidationa e Paraoxona e a sua preparação foram descritos em Farm Chemicals Handbook, Volume 88, Meister Publishing Company, 2001. Acetoprol e a sua preparação foram descritos na WO 98/ 28277. Metaflumizona e a sua preparação foram descritos na EP- Al 462 456. Flupirazofos foi descrito em Pesticide Science 54, 1988, págs. 237- 243 e na US 48222779. Pirafluprol e a sua preparação foram descritos na JP 2002193709 e na WO 01/ 00614. Piriprol e a sua preparação foram descritos na WO 98/ 45274 e na US 6335367. Amidoflumet e a sua preparação foram descritos na US 6221890 e 5 na JP 21010907. Flufenerim e a sua preparação foram descritos na WO 03/ 007717 e na WO 03/ 007718. Ciflumetofeno e a sua preparação foram descritos na WO 04/ 080180.
Antranilamidas da fórmula (Γ5) foram descritos na WO 01/ 70671; WO 02/ 48137; WO 03/ 24222, WO 03/ 15518, WO 04/ 67528; WO 04/33468; e WO 05/ 118552. Os compostos malononitrila CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)3CF2H, CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)5CF2H,
CF3(CH2)2C(CN)2 (CH2)2 C (CF3)2F, CF3(CH2)2C(Cn)2(CH2)2(CF2)3CF3, Cf2H(CF2)3CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H, CF3(CH2)2C(Cn)2CH2(CF2)3CF3, Cf3(CF2)2CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H, e Cf3CF2CH2C(CN)2CH2(CF2)3CF2H foram descritos na WO 05/ 63694.
B. Fungicidas:
B.l. Estrobilurinas, tais que azoxiestrobina, dimoxiestrobina, enestrobina, fluoxaestrobina, cresoxim- metila, metominoestrobina, picosiestrobina, piracloestrobina, trifloxiestrobina, orisastrobina, (2-cloro-5- 20 [1- (3-metilbenziloxiimino) etil] benzil) carbamato de metila, (2-cloro-5- [1- (6-metilpiridin-2-ilmetoxiimino) etil] benzil) carbamato de metila, 2-(orto((2,5- dimetilfeniloximetileno) fenil)-3-metoxiacrilaato de metila;
B.2. Carboxamidas, tais que:
carboxanilidas: benalaxila, benodanila, boscalida, carboxina, 25 mepronila, fenfuram, fenexamida, flutolanila, furametpir, metalaxila, ofurace, oxadiila, oxicarboxina, pentiopirad, tifluzamida, tiadinila, N- (4'bromobifenil-2-il)-4- difluorometil-2-metiltiazol-5-carboxamida, N- (4'trifluorometilbifenil-2-il)-4- difluorometil-2-metiltiazol-5- carboxamida, N(4'- cloro-3-fluorobifenil-2-il)-4-difluorometil-2-metiltiazol-5-carboxamida, N-(3',4'-dicloro-4-fluorobifenil-2-il)-3-difluorometil-l-metilpirazol-4- carboxamida, N-(2-cianofenil)-3,4- dicloroisotiazol-5-carboxamida;
morfolidas de ácido carboxílico: dimetomorf, flumorf; benzamidas: flumetover, fluopicolida (picobenzamida),
zoxamida;
outras carboxamidas: carpropamida, diclocimet, mandipropamida, N- (2- (4- [3- (4-clorofenil) prop-2-iniloxi]-3- metoxifenil) etil)-2- metanossulfonilamino-3-metil- butiriamida, N- (2- (4- [ 3- (4- clorofenil) prop-2-inilóxi] -3- metoxifenil)_ etil)-2- etanosulfonilamino-3- metilbutiramida;
B.3. Azóis, tais que:
triazóis: bitertanol, bromuconazol, ciproconazol, difenocoanzol, diniconazol, enilconazol, epoxiconazol, fenbuconazol, flusilazol, fluquincoanzol, flutriafol, hexaconazol, imibenconazol, ipconazol, 15 metconazol, miclobutanila, penconazol, propiconazol, protioconazol, simeconazol, tebuconazol, tetraconazol, triadimenol, triadimefona, triticonazol;
imidazóis: ciazofamida, imazalila, pefiirazoato, procloraz,
triflumizol;
benzimidazóis: benomila, carbendazim, fuberidazol,
tiabendazol;
outros: etaboxam, etridiazol, himexazol;
B.4. Compostos heterociclila nitrogenosos, tais que: piridinas: fluazinam, pirifenox, 3-[5-(4-clorofenil)-2,3- dimetilisoxazolidin-3-il]- piridina;
pirimidinas: bupirimato, ciprodinila, ferimzona, fenarimol, mepanipirim, nuarimol, pirimetanila;
piperazinas: triforina; pirróis: fludioxonila, fenpiclonila; morfolinas: aldimorf, dodemorf, fenpropinorf, tridemorf; dicarboxamidas: iprodiona, proximidona, vinclozolina; outros: acibenzolar- S-metila, anilazina, captano, captafol, dazomet, diclomezina, fenoxanila, folpet, fenpropidina, famoxadona, fenamidona, octilinona, probenazol, proquinazida, piroquilona, quinoxifeno, 5 triciclazol, 5- cloro-7- (4-metilpiperidin-l-il)-6- (2,4,6- trifluorofenil) -[1,2,4] triazol[l,5-a] pirimidina, 2- butóxi-6- iodo-3- propil- cromen-4-ona, N,Ndimetil-3- (3- bromo-6- fluoro-2-metilindol-l- sulfonil) -[1,2,4] triazol-1- sulfonamida;
B.5. Carbamatos e ditiocarbamatos, tais que:
ditiocarbamatos: ferbam, mancozeb, maneb, metiram, metam,
propineb, tiram, zineb, ziram;
carbamatos: ditiofencarb, flubentiavalicarb, iprovalicarb, propamocarb, 3-(4-clorofenil)-3-(2-isopropoxicarbonilamino-3-
metilbutirilamino) propionato de metila, N-(l-(l- (4-cianofenil) etanossulfonil) but-2-il) carbamato de 4- fluorofenila;
B.6. Outros fungicidas, tais que: guanidinas: dodina, iminoctadina, guazatina; antibióticos: casugamicina, polioxiris, estreptomicina, validamicina A;
compostos organometálicos: sais de fentina;
compostos heterociclila contendo enxofre :isoprotiolano,
ditioanona;
compostos de organofósforo: edifenfos, fosetila, fosetilalumínio, iperobenfos, pirazofos, tolclofos- metila, ácido fosforoso e os seus sais;
compostos de organocloro: tiofanato-metila, clorotalonila, diclofluanida, tolilfiianida, flusulfamida, ftalida, hexaclorobezeno, pencicurona, quintozeno;
derivados de nitrofenila: binapacrila, dinocap, dinobutona; compostos ativos inorgânicos: mistura de Bordeaux, acetato de cobre, hidróxido de cobre, oxicloreto de cobre, sulfato de cobre básico, enxofre;
outros: espiroxamina, ciflufenamida, cimoxanila, metrafenona.
C. Herbicidas:
C.l. Inibidores de biossíntese de lipídeo, tais que clorazifop, clodinafop, clofop, cialofop, diclofop, fenoxaprop, fenoxaprop-p, fentiaprop, fluazifor, fluazifop-P, haloxifop, haloxifop-P, isoxapirifop, metamifop, propaquizafop, quizalofop, quizalofop-P, trifop, aloxidim, butroxidim, 10 cletodim, cloproxidim, profoxidim, setoxidim, tetraloxidim, tralcoxidim, butilato, cicloato, dialato, dimepiperato, EPTC, esprocarb, etiolato, isopolinato, metiobencarb, molinato, orbencarb, pebulato, prossulfocarb, sulfalato, tiobencarb, tiocarbazila, trialato, vemolato, benfuresato, etofumesato e bensulida;
C.2. Inibidores de ALS, tais que amidossulfurona,
azimsulfurona, bensulfurona, clorimurona, clorsulfurona, cinosulfurona, ciclossuilfamurona, etametsulfurona, etoxisulfurona, flazassulfurona, flupirsulfurona, foramsulfurona, halossulfurona, imazossulfurona, iodossulfurona, mesossulfurona, metsulfurona, nicossulfurona, oxassulfurona, 20 primissulfurona, prossulfurona, pirazossulfurona, rimsulfurona, sulfometurona, sulfossufurona, tifensulfurona, triassulfurona, tribenurona, trifloxissulfurona, tritossulfurona, imazametabenz, imazamox, imazapic, imazapir, imazaquina, imazatapir, cloransulam, diclossulam, florassulam, flumetsulam, metossulam, penossulam, bispiribac, piriminobasc, 25 propoxicarbazona, flucarbazona, piribenzoxim, piriftalida e piritiobaco;
C.3. Inibidores de Fotossíntese, tais que atratona, atrazina, ametrina, aziprotrina, cianazina, cianatrina, clorazina, ciprazina, desmetrina, dimetametrina, dipropetrina, eglinazina, ipazina, mesoprazina, metometona, metoprotrina, prociazina, proglinazina, prometona, prometrina, propazina, sebutilazina, secbumetona, simazina, simetona, simetrina, terbumetona, terbutilazina, terbutrina, trietazina, ametridiona, amibuzina, hexazinona, isometiozina, metamitrona, metribuzina, bromacila, isocila, lenacila, terbacila, brompirazona, cloridazona, dimidazona, desmedifam, fenisofam, fenmedifam, 5 fenmedifam-etila, benztiazurona, butlurona, anisurona, buturona, clorbromurona, cloreturona, clorotolurona, cloroxurona, difenoxurona, dimefurona, diurona, fenurona, fluometurona, fluotiurona, isoproturona, linurona, metiurona, metobenzurona, metobromurona, metoxurona, monolinurona, monurona, neburona, praflurona, fenobenzurona, sidurona, 10 tetraflurona, tiadiazurona, ciperquat, dietamquat, difenzoquat, diquat, morfamquat, paraquat, bromobonila, bromoxinila, cloroxinila, iodobonila, ioxinila, amicarbazona, brmofenoxim, flumezina, metazol, bentanona, propanila, pentanoclor, piridato, e piridafol;
C.4. Inibidores de protoporfirinogeno- IX oxidase, tais que 15 acifluorfeno, bifenox, clometoxifeno, clomitrofeno, eotxifeno, fluorodifeno, fluoroglicofeno, fluoronitrofeno, fomesafeno, furiloxifeno, halossafeno, lactofeno, nitrofeno, nitrofluorfeno, oxifluorfeno, fluazolato, piraflufeno, cinidona- etila, flumiclorac, flumioxazina, flumipropina, flutiacet, tidiazimina, oxadioazona, oxadiargila, azafenidina, carfentrazol, sulfentrazona, 20 pentoxazona, benzfendizona, butafenacila, piraclonila, profluazol, flufenpir, flupropacila, nipiraclofeno e etnipromida;
C. 5. Herbicidas alvej antes, tais que metflurazona, norflurazona, flufenicano, diflufenicano, picolinafeno, beflubutamida, fluridona, flurocloridona, flurtamona, mesotriona, sulcotriona, isoxaclortol, 25 isoxaflutol, benzofenap, pirazolinato, pirazoxifeno, benzobiciclona, amitrol, clomazona, aclonifeno, 4- (3-trifluorometilfenóxi)-2- (4-trifluorometilfenil) pirimidina; e também derivados de benzoíla 3-heterociclil-substituídos da fórmula II (vide na WO 96/ 26202, WO 97/ 41116, WO 97/ 41117 e na WO 97/41118): R9
R10
Ο 1 ο #
na qual as variáveis RaR são como abaixo definidas:
O JQ
R , R são hidrogênio, halogênio, alquila Ci_6, haloalquila Ci_6, alcóxi Ci_6, haloalcóxi Ci_6, alquiltio Ci.6, alquilsulfinila Ci_6 ou alquilsulfonila Ci.6;
R9 é um radical selecionado a partir do grupo, que consiste de
tiazol-2-ila, tiazol-4-ila, tiazol-5-ila, isoxazol-3-ila, isoxazol-4-ila, isoxazol 5-ila, 4,5- diidroisoxazol-3-ila, 4,5-diidroisoxazol-4-ila e 4,5-diidroisoxazol5-ila, em que os nove radicais mencionados porem ser não- substituídos ou mono - ou polissubstituídos por exemplo, mono-, di-, tri- ou tetrassubstituídos 10 por halogênio, alquila C1.4, alcóxi C 1.4, haloalquila C1-4, haloalcóxi C^4 ou alquiltio Ci_4;
Ru é hidrogênio, halogênio ou alquila Ci.6;
R12 é alquila Ci„6;
R13 é hidrogênio ou alquila C1-6;
C.7. Inibidores de EPSP sintase, tais que glufosinato e
bilanafos;
bilanafos;
C.8. Inibidores de glutamina sintase, tais que glufosinato e
C.9. Inibidores de HP sintase, tais que assulam:
C. 10. Inibidores de mitose, tais que benfluralina, butralina,
dinitramina, etafluralina, flucloralina, isopropalina, metalpropalina, nitralina, orizalina, pendimetalina, prodiamina, profluralina, trifluralina, amiprofosmetila, butanifos, ditiopir, tiazopir, propizaida, tebutam, clortal, carbetamida, clorbufam, clorprofam e profam;
C.ll. Inibidores de VLC, tais quea cetoclor, alaclor, butaclor,
butenaclor, delaclor, dietalila, dimetaclor, dimetenamida, dimetenamida -P, metazaclor, metolaclor, S-metolaclor, pretilachor, propaclor, propisoclor, prinaclor, terbuclor, tenilclor, xilaclor, alidoclor, CDEA, epronaz, difenamida, napropamida, napronilida, petozamida, flufenacet, mefenacet, fentrazamida, anilofos, piperofos, cafenstrol, indanofano e tridifano;
C. 12. Inibidores de biossíntese de celulose, tais que
diclobenila, clortiamida, isoxabeno e flupoxam;
C. 13. Herbicidas de desacoplamento, tais que dinofenato, dinoprop, dinosam, dioseb, dinoterb, DNOC, etinofeno e medinoterb;
C. 14. Herbicidas de auxina, tais que clomeprop, 2,4-D, 2, 4,5- T, MCPA, MCPA tioetila, diclorprop, diclorprop-P, mecoprop, mecoprop- P, 2,4-DB, MCPB, clorambeno, dicamba, 2„3,6- TB A, tricamba, quinclorac, quinmerac, clopiralida, fluroxipir, picloram, triclopir e banazolina;
C. 15. Inibidores de transporte de auxina, tais que naptalam,
diflufenzopir;
C. 16. Benzoilprop, flamprop, falmprop-M, bromobutida,
clorflurenol, cinmetilina, metildimrona, etobenzamida, fosamina, metam, piributicarb, oxaziclomefona, dazomet, triaziflam e brometo de metila;
D. Protetores: benoxacor, cloquintoceto, ciometrinila, diclormida, diciclonona, dietolato, fenclorazol, fenclorim, furazol,
fluxofenim, furilazol, isoxadifeno, mefenpir, mefenato, anidrido nafitálico, 2,2,5-trimetil-3-(diclcoroacetil) -1,3- oxazolidina (R-29148), 4-(dicloroacetil)l-oxa-4- azaspiro[4,5] decano (AD-67; MON 4660) e oxabetrinila.
Inseticidas preferidos são selecionados a partir de:
acetamiprida, alfa- cipermetrina, beta- cipermetrina, bifentrina, 25 carbofurano, carbossufano, clotianidina, cicloprotrina, ciflutrina, cipermetrina, deltametrina,m diflubenzurona, dinotefurano, etofenprox, óxido de fenbutalina, fenpropatrina, fipronila, flucitrinato, imidacloprida, lambdacialotrina, nitenpíram, ferormônicos, espinosad, teflubenzurona, teflutrina, terbufos, tiacloprida, tiametoxam, tiodicarb, tralometrina, triazamato, zetacipermetrina, espirotetramato, flupirazofos, NC 512, tolfenpirad, flubendiamida, bistriflurona, benclotiaz, DPX - E2Y45, HGW86, pirafluprol, piriprol, F-7663, F- 2704, amidoflumet, flufenerim, ciflumetofeno. É dada preferência particular a clotianidina, fipronila, imidacloprioda e tiametoxam.
Fungicidas preferidos são selecionados a partir de:
metalaxila, oxadixila, guazatina, pirimetanila, estreptomicina, difenoconazol, epoxiconazol, fluquiconazol, flutriafol, himexazol, imazalila, metconazol, procloraz, protioconazol, tebuconazol, tiabendazol, triadimenolo, triticonazol, iprodiona, maneb, mancozeb, metiram, tiram, benomila, 10 boscalida, carbendazim, carboxina, dazomet, siltiofam, fungicidas de cobre, fludioxonila, enxofre, dazomet, azoxiestrobina, cresoxim- metila, orisastrobina, piracloestrobina, trifloxiestrobina, captano, dimetomorf. São particularmente preferidos piracloestrobina, triticonazol e fluquinconazol.
Em uma modalidade particular da invenção, a composição 15 pode compreender um ou mais repelentes para animais de sangue quente, por exemplo, pássaros, cachorros, e cães selvagens, por exemplo, o ácido nonanóico e vanilil amida. A quantidade de repelente deverá estar, de um modo preferido, em uma faixa de 0,1 a 5%, em peso, com base no peso da composição.
No contexto da presente invenção, o termo “polímero
hiperramificado” refere-se, de um modo geral, a polímeros que se distinguem por uma estrutura ramificada e uma alta funcionalidade. Pode também ser feito referência, para a definição geral de polímeros hiperramificados, a P. J. Flory, J. Am. Chem. Soc., 1952, 74, 2718, e H. Frey et al., Chem. Eur. J., 25 2000, 6, n° 14, 2499, que são incorporados a este, a título referencial, em sua totalidade. O termo “polímeros hiperramificados “dentro do significado da invenção inclui os polímeros em estrela, dendrímeros, polímeros hiperramificados tanto molecularmente como estruturalmente não- uniformes, e polímeros de alto peso molecular diferentes dos mesmos, tais que, por exemplo, os polímeros em pente. “Polímeros em estrela” são os polímeros, nos quais três ou mais cadais são iniciadas em um centro. O centro pode, em conexão com isto, ser um átomo individual ou um grupo de átomos. “Dendrímeros” (polímeros em cascata, polímeros isotropicamente 5 ramificados, polímeros isorramificados, polímeros em cascata de estrela) são macromoléculas molecularmente uniformes, com uma alta estrutura simétrica. Os dendrímeros são derivados estruturalmente a partir dos polímeros em estrela, nos quais as cadeias individuais são, cada qual por sua parte, ramificadas em um modo em estrela. Elas são originadas inicialmente a partir 10 de moléculas pequenas, através de uma seqüência de reação de repetição contínua, resultando em ramificações ainda mais altas, nas extremidades das quais são encontrados, a cada vez, grupos funcionais, que são, por sua vez, pontos de partida para outras ramificações. Deste modo, o número de grupos terminais de monômero cresce exponencialmente com o estágio de reação, 15 resultando no final em uma estrutura em árvore simétrica. Um aspecto característico dos dendrímeros é o número de estágios de reação (gerações) executados de um modo a construí-los. Devido à sua estrutura uniforme, os dendrímeros, como uma regra, exibem uma massa molar definida. Os polímeros hiperramificados molecularmente e estruturalmente não uniformes 20 são similares a dendrímero, mas eles exibem cadeias laterais de comprimento e ramificações variáveis, assim como uma distribuição de massa molar.
Polímeros hiperramificados molecularmente e estruturalmente não uniformes são, de um modo preferido, usados de acordo com a presente invenção. Estes são, via de regra, simples, e em conseqüência mais 25 econômicos para preparar do que os dendrímeros. No entanto, naturalmente, os polímeros dendriméricos estruturalmente e molecularmente uniformes e polímeros em estrela podem ser também usados.
Um polímero hiperramificado de acordo com a presente invenção é qualquer polímero que (i) possua um peso molecular médio em peso (Mw) de mais do que 500 g/ mol e (ii) um grau de ramificação (DB) de mais do que 5%.
De um modo preferido, os polímeros hiperramificados, usados de acordo com a invenção, exibem um peso molecular médio em peso (Mw) 5 de mais do que 100 g/ mol, de um modo preferido de mais do que 1500g/ mol. São em particular preferidos os polímeros que exibem um peso molecular médio em peso em uma faixa de aproximadamente 500 a 200 000 g/ mol, de um modo preferido de 750 a 150 000 g/ mol, e de um modo particular de 1000 a 100 000g/mol.
O número de peso molecular médio (Mn) dos polímeros
hiperramificados usados de acordo com a invenção é, de um modo geral, maior do que 400 g/ mol, de um modo preferido mais alto do que 500g/ mol. São preferidos, de um modo particular, os polímeros que exibem um número de peso molecular médio em uma faixa de aproximadamente 400 a 100 000 g/ 15 mol, de um modo preferido de 500 a 80 000 g/ mol e de um modo particular de 1000 a 50 000 g/ mol.
A polidispersividade dos polímeros hiperramificados, usados de acordo com a invenção é, de um modo geral, de 1,2 a 50, de um modo preferido de 1,4 a 40, e de um modo particularmente preferido de 1,5 a 30, e de um modo ainda mais particularmente preferido de 2 a 30.
Os dados referentes à polidispersividade e ao número médio de peso molecular médio em peso, Mn e Mw, referem-se, neste caso, a medições de cromatografia de permeação em gel, tendo isso usado metacrilato de polimetila como um padrão, e tetraidrofurano, dimetil formamida, dimetil 25 acetamida ou hexafluoroisopropanol como um eluente. O método é descrito em Analytiker Taschenbuch, Vol. 4, págs. 433 a 442, Berlim, 1984.
O grau de ramificação (DB) reflete o número médio de ligações dendríticas e de unidades terminais por molécula. De um modo preferido, os polímeros hiperramificados de acordo com a invenção exibem um grau de ramificação (DB) de pelo menos 10, 20, 30 ou ainda de até 35% . São preferidos os polímeros que exibem, de um modo preferido, um DB de 20 a 99%, de um modo preferido de 30 a 95%, e de um modo particular de 35 a 75%. Pode ser feito referência, para a definição do “Degree of Branching”, a 5 H. Frey et al., Acta Polym, 1997, 48, 30, que é incorporado a este em sua totalidade.
De acordo com um aspecto, os polímeros hiperramificados possuem, de um modo usual, uma temperatura de transição vítrea de -80°C ou mais alta, de -70°C ou mais alta, ou de -60°C ou mais alta. De acordo com um 10 outro aspecto, a temperatura de transição vítrea dos polímeros hiperramificados é, de um modo usual, de no máximo 150°C, no máximo de IOO0C, ou no máximo de 50°C. A temperatura de transição vítrea é determinada de acordo com o método ASTM D 3418-03, usando DSC.
O número ácido dos polímeros hiperramificados de acordo com a presente invenção é, de um modo usual, de 0 a 500, de um modo preferido de 0 a 400, de um modo mais preferido de 0 a 300, e em particular de 0 a 200 mg KOH/ g, conforme determinado de acordo com a DIN 53240, parte 2.
O número hidroxila dos polímeros hiperramificados de acordo com a presente invenção é, de um modo usual, de 0 a 1000, de um modo preferido de 0 a 750 e de um modo particular de 0 a 500 mg de KOH/ g, conforme determinado de acordo com a DIN 53240, parte 2.
Os polímeros hiperramificados de acordo com a presente invenção são, de um modo típico solúveis ou dispersáveis em água, isto é, é 25 possível preparar soluções claras (sem partículas de gel sendo detectáveis a olho nu) ou dispersões que compreendem pelo menos 1 %, em peso, de um modo preferido pelo menos 5%, em peso, e de um modo particular pelo menos 10%, em peso, do polímero hiperramificado em água, a cerca de 23°C e a cerca de 1 atm. De acordo com uma modalidade particular da presente invenção, a viscosidade de uma solução a 10% em peso do polímero hiperramificado em água, a cerca de 23°C, é inferior a 1000 mPas, de um modo preferido inferior a 750 mPas e de um modo especial inferior a 500 5 MPas, conforme determinado em um CSL 500 Carri Med Rheometer de TA Instruments, com um sistema de placa de cone em uma taxa de cisalhamento de 100 l/s.
Os polímeros hiperramificados de acordo com a presente invenção são, de um modo preferido, polímeros anfifílicos. Os polímeros hiperramificados anfifílicos possuem, de um modo usual, um valor HLB de 1 a 20, de um modo preferido de 3 a 20, e de um modo particular de 4 a 20.
O valor HLB constitui uma medida para a porção hidrofílica e lipofílica de um composto. A determinação do valor HLB é descrita, por exemplo, em W. C. Griffin, Journal of the Society of Cosmetic Chemicals, 15 1949, 1, 311 e W. C. Griffin, Journal of the Society of Cosmetic Chemists, 1954, 5, 249, que são incorporados a este, a título referencial, em sua totalidade. Para este fim, 1 g de material de amostra é dissolvido em uma mistura de 4 % de benzeno e 96% de dioxano e água é adicionada, até que ocorra a turvação. O valor assim determinado é, de um modo geral, 20 proporcional ao valor HLB.
No caso de um polímero hiperramificado tendo grupos óxido de etileno (polietileno glicol), o valor HLB pode ser determinado de acordo com um método descrito por C. D. Moore, M. Bell, SPC Soap, Perfum. Cosmet., 1956, 29, 893 (que é incorporado a este, a título referencial, em sua 25 totalidade), como se segue: HLB = (número de grupos de óxido de etileno) * 100/ (número de átomos de carbono na porção lipofílica da molécula).
No contexto desta invenção, o polímero hiperramificado deve ser entendido como significando um produto que, em adição aos grupos funcionais que constituem parte do esqueleto do polímero (por exemplo, no caso de policarbonatos hiperramificados, grupos carbonato; no caso de poliésteres hiperramificados, grupos éster; no caso de poliéter hiperramificados, grupos éter, e os similares); além disso,compreende pelo menos quatro, de um modo preferido pelo menos oito, grupos terminais ou 5 laterais funcionais (por exemplo, no caso de policarbonatos hiperramificados, carbonato e/ ou grupos OH; no caso de poliésteres hiperramificados, grupos OH e/ ou carboxila; no caso de poliéter hiperramificado, grupos OH, e os similares). Além disso, os polímeros hiperramificados podem compreender ainda grupos funcionais, em adição aos grupos funcionais já obtidos na reação 10 de polimerização.
Em princípio, não existe limite superior para o número de grupos laterais ou terminais funcionais, mas os produtos tendo um número muito grande de grupos funcionais podem ter propriedades indesejáveis, tais que, por exemplo, alta viscosidade ou fraca solubilidade. Os polímeros 15 hiperramificados da presente invenção não possuem, de um modo geral, mais do que 500 grupos laterais ou terminais funcionais, de um modo preferido não mais do que 100, em particular não mais do que 30 grupos laterais ou terminais funcionais. A quantidade de grupos laterais ou terminais funcionais é, de um modo preferido, de 4 a 100, e de um modo especial de 5 a 30, e de 20 um modo ainda mais especial de 6 a 20 por molécula.
O termo funcionalidade” representa, aqui e subsequentemente, o número médio dos respectivos grupos laterais ou terminais por molécula ou por cadeia de polímero.
Os polímeros hiperramificados são, de um modo preferido, 25 selecionados a partir de policarbonatos hiperramificados, poliésteres hiperramificados, poliéteres hiperramificados e formas mistas dos mesmos, tais que poliéster carbonatos hiperramificados, poliéter carbonatos hiperramificados, poliéster ésteres hiperramificados e poliéter éster carbonatos hiperramificados. Os polímeros hiperramificados especialmente preferidos são selecionados a partir de policarbonatos hiperramificados, poliésteres hiperramificados, poliéter carbonatos hiperramificados, poliéter éstreres hiperramificados, poliéster carbonatos hiperramificados, poliéter ésteres hiperramificados, poliéster carbonatos hiperramificados e poliéter 5 éster carbonatos hiperramificados com policarbonatos hiperramificados, poliésteres hiperramificados, poliéter carbonatos hiperramificados e poliéster carbonatos hiperramificados sendo particularmente preferidos. Além disso, os polímeros hiperramificados selecionados a partir de poliuretanos hiperramificados, poliuréias hiperramificadas, poliamidas hiperramificadas, 10 poliamidas hiperramificadas e formas mistas dos mesmos, tais que poliuréia uretanos hiperramificados, poliéster amidas hiperramificados, poliéter aminas hiperramificadas e, de um modo especial, poliéter aminas hiperramificadas, podem ser adequados de acordo com a presente invenção, com uma ênfase em poliuretanos hiperramificados, poliuréias hiperramificadas, poliuréia uretanos 15 hiperramificados, poliéster amidas hiperramificados, e, de um modo opcional, poliuréia uretanos hiperramificados. Em um aspecto adicional, o polímero hiperramificado de acordo com a presente invenção não é uma poliéter amina hiperramificadas, poliamido amida, polietileno imina ou poliéter, ou um copolímero dos mesmos.
Os polímeros hiperramificados incluem, de um modo
particular, aqueles que são expostos abaixo ou que são obteníveis através dos métodos abaixo expostos.
Os assim denominados monômeros ABx, de um modo preferido AB2 ou AB3, são, de um modo particular, adequados para a síntese 25 dos polímeros hiperramificados. Estes possuem dois grupos funcionais diferentes AeB em uma molécula, que pode ser submetida a uma reação intermoleuclar com uma outra, com a formação de uma ligação. O grupo funcional está compreendido apenas uma vez por molécula e o grupo funcional B duas vezes ou mais. A reação do referidos monômeros ABx, um com o outro, resulta na formação de polímeros não reticulados, tendo pontos de ramificação arranjados de um modo regular. Os polímeros possuem virtualmente exclusivamente grupos B nas terminações da cadeia.
Além disso, os polímeros hiperramificados podem ser 5 preparados através da via de síntese Ax + By. Neste caso, Ax e By são dois grupos funcionais diferentes, tendo os grupos funcionais A e B e os índices x e y para o número de grupos funcionais por monômero. No caso da síntese de Ax + By apresentados aqui a título de exemplo para a síntese de A2 + A3, um monômero difuncional A2 é reagido com um monômero trifuncional B3. Um 10 produto de adição de A e B a 1: 1, tendo uma média de um grupo funcional A e dois grupos funcionais B, é primeiramente formado e pode então, de um modo similar, reagir para fornecer um polímero hiperramificado. Os polímeros hiperramificados assim obtidos podem possui, de um modo predominante, grupos B como grupos terminais.
Os grupos funcionais originalmente presentes (em particular os
grupos AeB) podem ser transfuncionalizados através de uma reação análoga a polímero com compostos adequados. Deste modo, os polímeros hiperramificados particularmente bem adaptados são obteníveis para o uso de acordo com a presente invenção.
A transfuncionalização dos polímeros hiperramificados pode
ser efetuada durante a preparação dos polímeros, imediatamente após a reação de polimerização ou em uma reação separada.
Se componentes, que possuem grupos funcionais adicionais em adição aos grupos AeB, forem adicionados antes ou durante a síntese do polímero, um polímero hiperramificado tendo grupos funcionais distribuídos de um modo aleatório, isto é, grupos funcionais que diferem dos grupos A ou
B, são obtidos.
Os compostos usados para a transfuncionalização podem compreender primeiramente o grupo funcional desejado, a ser novamente introduzido, e um segundo grupo, que é capaz de reagir com os grupos B do polímero hiperramificado usado como material de partida, com a formação de uma ligação. Um exemplo disto é a reação de um grupo isocianato com um ácido hidroxicarboxílico ou um ácido aminocarboxílico, com a formação de 5 uma funcionalidade ácida ou a reação de um grupo OH com um anidrido acrílico, com a formação de uma ligação dupla acrílica reativa.
Exemplos de grupos funcionais adequados, que podem ser introduzidos através de reagentes adequados, compreende grupos ácidos ou básicos particulares, tendo átomos H e derivados dos mesmos, tais que 10 OC(O)OR, -COOH, -COOR, -CONHR, -CONH2, -OH, - SH, - NH2, -NHR, NR2, -SO3H, -SO3R, -NHCOOR, -NHCONH2, -NHCONHR, sem que haja qualquer intenção de limitar a lista estes. Se apropriado, os grupos funcionais podem ser também convertidos nos sais correspondentes, com o auxílio de ácidos ou bases adequados. Além disso, por exemplo, os halogenetos de 15 alquila podem ser também usados para a quatemização dos grupos amino primários secundários ou terciários existentes. Deste modo, por exemplo, podem ser obtidos polímeros hiperramificados solúveis em água ou dispersáveis em água.
Os radicais R dos referidos grupos contêm como uma regra, radicais alquila de cadeia reta ou ramificada ou são radicais arila, que podem também, além disso, ser substituídos. Por exemplo, eles são radicais alquila C}_30 ou são radicais arila C6-H- É também possível usar outros grupos funcionais, tais que, por exemplo, -CN ou -OR.
Para o uso dos polímeros hiperramificados de acordo com a 25 presente invenção, pode ser vantajoso se porções de moléculas hidrofílicas e hidrofóbicas tiverem uma certa razão, uma em relação à outra. Um polímero hiperramificado pode ser tomado hidrofóbico, por exemplo, através do uso de compostos hidrofóbicos monofuncionais, com os quais os grupos reativos existentes são modificados antes, durante, ou após a polimerização. Deste modo, os polímeros de acordo com a invenção podem ser tomados hidrofóbicos, por exemplo, através de reação com aminas alifáticas ou aromáticas, saturadas ou insaturadas, monofuncionais, álcoois, ácidos carboxílicos, epóxidos ou isocianatos.
Além disso, por exemplo, os monômeros difuncionais ou
funcionais superiores, tendo grupos hidrofóbicos, podem ser também incorporados sob a forma de unidades polimerizadas, ao mesmo tempo em que aumentam o peso molecular. Para este propósito, por exemplo, os álcoois difuncionais ou funcionais superiores, aminas difuncionais ou funcionais 10 superiores, isocianatos difuncionais ou funcionais superiores, ácidos carboxílicos difuncionais ou funcionais superiores, epóxidos difuncionais ou funcionais superiores, que portam radicais aromáticos ou radicais alcano, alqueno ou alquino de cadeia longa, em adição aos grupos reativos, podem ser usados.
Exemplos de tais monômeros são álcoois, tais que
monoestearato de glicerila, monooleato de glicerila, hexanodiol, octanodiol, decanodiol, dodecanodiol, octadecanodiol ou álcooois graxos diméricos, aminas, tais que hexametileno diamina, octano diamina ou dodecano diamina, isocianatos, tais que di- e poliisocianatos aromáticos ou alifáticos, por 20 exemplo diisocianato de difenilmetano e espécies mais altamente oligoméricas do mesmo, diisocianato de tolileno, diisocianato de naftileno, diisocianato de xilileno, diisocianato de hexametileno, trímeros de diisocianato de hexametileno, diisocianato de isoforona, bis(diisocinatocicloexil) metano ou bis (isocianato metil)- cicloexano, e 25 ácidos, tais que o ácido adípico, o ácido octano dióico, ácido dodecanóico, ácido octadecano dióico e os ácidos graxos diméricos.
Além disso, os polímeros de acordo com a invenção podem ser tomados hidrofílicos através da conversão, por exemplo, de polímeros hiperramificados, que compreendem grupos hidroxila ou grupos amino em políóis de polímeros altamente funcionais, através de reação com óxidos de alquileno, por exemplo óxido de etileno, óxido de propileno ou óxido de butileno, o óxido de etileno sendo usado de um modo preferido. Como uma opção adicional, no entanto, óxido - álcoois de alquileno difuncionais ou 5 funcionais superiores ou óxido -aminas de alquileno podem ser também usados como componentes de síntese para o polímero.
É também possível produzir polímeros hiperramificados, que possuem diferentes tipos de funcionalidades. Isto pode ser efetuado, por exemplo, através da reação com uma mistura de diferentes compostos para a transfuncionalização, ou através da reação apenas com alguns dos grupos funcionais originalmente presentes.
Além disso, os compostos tendo funcionalidade mista podem ser produzidos através do uso de monômeros do tipo ABC ou AB2C para a polimerização, em que C é um grupo funcional,que não é reativo com A ou B, sob as condições de reação selecionadas.
Os polímeros hiperramificados terminados com OH-, COOH-, e/ ou -OC(O)OR- comprovaram ser particularmente vantajosos para o uso de acordo com a presente invenção. O uso de polímeros hiperramificados, que possuem grupos OH e COOH e grupos -OC(O)OR ou grupos OH, ou grupos OH, COOH e -OC(O)OR é particularmente vantajoso.
Os policarbonatos hiperramificados e a sua preparação são expostos, por exemplo, na WO 2005/ 026234 e na DE 102005009, que são incorporadas a este, a título referencial, em sua totalidade.
De um modo particular, os policarbonatos hiperramificados são obteníveis através de:
a) reação de pelo menos um carbonato orgânico (A) da fórmula geral RO (CO)OR com pelo menos um álcool alifático (B), que possui pelo menos 3 grupos OH, com a eliminação de álcoois ROH, de um modo a fornecer um ou mais condensados (K), R, em cada caso, independentemente um do outro, sendo um radical hidrocarboneto alifático, aralifático ou aromático, de cadeia reta ou ramificada, tendo de 1 a 20 átomos de carbono, e
b) reação intermolecular dos condensados (K) de um modo a fornecer um policarbonato hiperramificado,
a razão de grupos OH para carbonatos na mistura da reação sendo selecionada, de um modo a que os condensados (K) possuam, em média, ou um grupo carbonato e mais do que um grupo OH ou um grupo OH e mais do que um grupo carbonato.
Os radicais R dos carbonatos orgânicos (A) da fórmula geral
RO (CO)OR, que são suados como um material de partida são, em cada caso independentemente um do outro, um radical hidrocarboneto alifático, aralifático ou aromático de cadeia reta ou ramificada, tendo de 1 a 20 átomos de carbono. Os dois radicais R podem ser também ligados, um ao outro, com 15 a formação de um anel. Este é preferivelmente um radical hidrocarboneto alifático e, de um modo particular, preferivelmente um radical alquila de cadeia reta ou ramificada, tendo de 1 a 5 átomos de carbono.
Dialquil ou diaril carbonatos podem ser preparados, por exemplo, a partir da reação de álcoois alifáticos, aralifáticos ou aromáticos, 20 preferivelmente monoálcoois, com fosfeno. Além disso, eles podem ser também preparados através de carbonilação oxidativa dos álcoois ou fenóis, através de CO, na presença de metais nobres, oxigênio ou NOx. Com relação aos métodos de preparação de diaril ou dialquil carbonatos, vide também “Ullmann's Encyclopedia of Industrial Chemistry, 6a Edição, 2000 Electronic 25 Release, Verlag Wiley-VCH.
Exemplos de carbonatos adequados compreendem carbonatos alifáticos ou aromáticos, tais que carbonato de etileno, carbonato de 1,2- ou 1,3- propileno, carbonato de difenila, carbonato de ditolila, carbonato de dixilila, carbonato de dinaftila, carbonato de etil fenila, carbonato de dibenzila, carbonato de dimetila, carbonato de dietila, carbonato de dipropila, carbonato de dibutila, carbonato de diisobutila, carbonato de dipentila, carbonato de diexila, carbonato de dicicloexila, carbonato de dipeptila, carbonato de dioctila, carbonato de didecila e carbonato de didodecila.
Carbonatos alifáticos são preferivelmente usados, em
particular aqueles, nos quais cada um dos radicais independentemente compreende de 1 a 5 átomos de carbono, tais que, por exemplo, carbonato de dimetila, carbonato de dietila, carbonato de dipropila, carbonato de dibutila ou carbonato de diisobutila.
Os carbonatos orgânicos são reagidos com pelo menos um
álcool alifático (B), que possui pelo menos 3 grupos OH.
Exemplos de álcoois alifáticos tendo pelo menos três grupos OH são glicerol, trimetilol metano, trimetilol etano, trimetilol propano, 1,2,4- butanotriol, tris(hidroximetil) amina, tris(hidroxietil) amina, tris 15 (hidroxipropil)amina, pentaeritritol bis(trimetilolpropano) ou açúcares, tais que, por exemplo, glicose, polieteróis trifuncionais ou funcionais superiores, baseados em álcoois trifuncionais ou funcionais superiores e óxido de etileno, óxido de propileno ou óxido de butileno, ou poliesteróis. Glicerol, trimetilol etano, trimetilol propano, 1,2,4- butanodiol, pentaeritritol e poliéteróis dos 20 mesmos, baseados em óxido de etileno ou óxido de propileno, são particularmente preferidos.
Estes álcoois polifuncionais podem ser também usados como uma mistura com álcoois difuncionais (B'), com a condição de que a funcionalidade OH média de todos os álcoois usados seja, no total, maior do 25 que 2. Exemplos de compostos adequados tendo dois grupos OH compreendem etileno glicol, dietileno glicol, trietileno glicol, 1,2- e 1,3- propanodiol, dipropileno glicol, tripropileno glicol neopentil glicol, 1,2-, 1,3- e 1,4- butanodiol, 1,2-, 1, 3- e 1,5- pentanodiol, hexanodiol, ciclopentanodiol, ciloexeanodiol, cicloexanodimetanol e polieteróis ou poliesteróis difuncionais.
A reação do carbonato com o álcool ou mistura de álcool para fornecer o policarbonato hiperramificado é efetuada com a eliminação do álcool monofuncional ou fenol a partir da molécula de carbonato.
Na preparação dos policarbonatos hiperramificados, é
necessário ajustar a razão de compostos compreendendo os grupos OH para o carbonato, de um modo tal que o condensado mais simples resultante (referido abaixo como o condensado (K)) compreenda, em média, ou um grupo carbonato e mais do que um grupo OH ou um grupo OH e mais do que 10 um grupo carbonato. A estrutura mais simples do condensado (K) do carbonato (A) e de um di- ou poliálcool)(B) fornece o arranjo Xyn ou Yxn, em que X é um grupo carbonato, Y é um grupo hidroxila e n é, como uma regra, um número de 1 a 6, de um modo preferido de 1 a 4, e de um modo ainda mais preferido de 1 a 3. O grupo reativo, que resulta como um grupo 15 individual, é referido abaixo, de um modo genérico, como “grupo focal”.
Se, por exemplo, a razão da reação for de 1:1 na preparação do condensado mais simples (K) a partir de um carbonato e de um álcool diídrico, resulta em média uma molécula do tipo XY, ilustrada como na fórmula geral 1:
o 9
y -ROi Rx U
*VVR + H°-”R^—OH -*· O O—R-OH 1
Na preparação do condensado (K) a partir de um carbonato e
de um álcool triídrico com uma razão de reação de 1:1, resulta em média uma molécula do grupo XY2, ilustrada pela fórmula geral 2. O grupo focal é, neste caso, um grupo carbonato. Na preparação do condensado (K) a partir de um carbonato e de um álcool tetraídrico, de um modo similar com a razão de reação de 1:1, resulta em média uma molécula do tipo XY3, ilustrada pela fórmula geral 3. O grupo focal é, neste caso, um grupo carbonato.
0 HO OH I? OH
+ R’ -► 0 0—R-OH
0 0 / \ \
HO OH
OH
Nas fórmulas 1 a 3, R possui o significado definido no início e R1 é, de um modo preferido, um radical hidrocarboneto alifático.
Além disso, a preparação do condensado (K) pode ser também efetuada, por exemplo, a partir de um carbonato e de um álcool triídrico, ilustrado pela fórmula geral 4, a razão de reação molar sendo de 2: I. Neste caso, resulta em média uma molécula do tipo X2Y, e o grupo focal, neste caso, é um grupo OH. Na fórmula 4, R e R1 possuem o mesmo significado que nas fórmulas 1 a 3.
O-R
/
0
(
O-R
?\ Γ kw /°
Fk _+ HO-Rt -- HO-H' „
OO \ ,0
OH
Se compostos difuncionais, por exemplo um dicarbonato ou um diol, forem adicionados em adição aos componentes, isto resulta em um aumento do comprimento das cadeias, tal como ilustrado, por exemplo, na fórmula geral 5. Mais uma vez, resulta em média uma molécula do tipo XY2, e o grupo focal é um grupo carbonato. OH
HO-R
0
\
'3 ROH
A1
0
OH
Q-^0-R-OH
2 Fk
0 0
.R +
R
0
5
HO—R5—OH
OH
Na fórmula 5, R2 é um radical orgânico, de um modo preferido alifático, e R e R1 são como definidos acima.
Os condensados (K) simples, descritos a título de exemplo nas fórmulas 1-6 são submetidos, de acordo com a invenção, a uma reação intermolecular com a formação de policondensados hiperramificados, referidos abaixo como a policondensados (P).
A reação para dar o condensado (K) e para dar o condensado (P) é executada, de um modo usual, em uma temperatura de O a 250°C, preferivelmente em de 60 a 160°C, na ausência de um solvente ou em solução.
De um modo geral, é possível usar todos os solventes, que são inertes aos respectivos materiais de partida. Solventes orgânicos, tais que, por exemplo, decano, dodecano, benzeno, tolueno, clorobenzeno, xileno, dimetil formamida, dimetil acetamida ou o solvente nafta, são preferivelmente usados.
Em uma modalidade preferida, a reação de condensação é
executada na ausência de um solvente. O álcool monofuncional ROH ou o fenol liberado na reação podem ser removidos a partir do equilíbrio da reação através de destilação,m de um modo apropriado sob pressão reduzida, de um modo a acelerar a reação.
Se for intencionada a destilação, é aconselhável, de um modo
usual, utilizar tais carbonatos, que liberam, durante a reação, álcoois ROH tendo um ponto de ebulição inferior a 140°C.
De um modo a acelerar a reação, catalisadores ou misturas de catalisador podem ser também adicionados. Os catalisadores adequados são os compostos que catalisam para reações de esterificação ou de transesterifícação, por exemplo, hidróxidos de metal alcalino, carbonatos de metal alcalino, bicarbonatos de metal alcalino, preferivelmente de sódio, de potássio ou de césio, aminas terciárias, guanidinas, compostos de amônio, 5 compostos de fosfônio, alumínio orgânico, estanho, zinco, titânio, zircônio ou compostos de bismuto, e, além disso, os assim denominados catalisadores de cianeto metálico duplos (DMC), conforme descrito, por exemplo, na DE 10138116 ou na DE 10147712, que são incorporados a este,a título referencial, em sua totalidade.
Hidróxido de potássio, carbonato de potássio, bicarbonato de
potássio, diazabiciclooctano (DABCO), diazabiciclononeno (DBN), adiazabicicloundeceno (DBU) imidazóis, tais que imidazol, 1-metil imidazol ou 1,2- dimetil imidazol, tetrabutilato de titânio, tetraisopropilato de titânio,óxido de dibutil estanho, dilaurato de dibutil estanho, dioctoato de 15 estanho, acetil acetonato de zircônio, ou misturas dos mesmos, são preferivelmente usados.
A adição do catalisador é efetuada, de um modo geral, em uma quantidade de a partir de 50 a 10 000, de um modo preferido de 100 a 5000 ppm em peso, com base na quantidade do álcool ou da mistura de álcool usada.
Além disso, é também possível controlar a reação de policondensação intermolecular através da adição de um catalisador adequado, assim como pela escolha de uma temperatura adequada. Além disso, o peso molecular do polímero (P) pode ser estabelecido através da composição dos componentes de partida e do período de tempo de residência.
Os condensados (K) ou os policondensados (P), que são preparados em temperatura elevada, são usualmente estáveis durante um período de tempo relativamente longo em temperatura ambiente.
Devido às características dos condensados (K) é possível que os policondensados (P) tendo estrutura diferentes, que possuem ramificações mas não reticulações, possam resultar a partir da reação de condensação. Além disso, os policondensados (P) possuem, de um modo ideal, ou um grupo carbonato como o grupo focal e mais do que dois grupos OH ou um grupo 5 OH como o grupo focal e mais do que dois grupos carbonato. O número de grupos reativos é originado a partir das características dos condensados (K) usados e do grau de policondensação.
Por exemplo, um condensado (K) de acordo com a fórmula geral (2) pode reagir através de tricondensação intermolecular, de um modo a fornecer dois policondensados diferentes (P), que são reproduzidos nas fórmulas gerais 6 e 7 .
O
0 OH
r J? -2 ROH 9 O^O—r( 0H
\
O—R!
0H "OH
0
R
0
OH
/
2 ROH
O-R1
R
N
OH
O
Ύ
O
o—r;
oh
OH
OH
'OH
<
/
X
Nas fórmulas 6 e 7, R e R1 são como acima definidos.
Existem várias possibilidades para terminar a reação de
policondensação intermolecular. Por exemplo, a temperatura pode ser reduzida em uma faixa, na qual a reação é interrompida e o produto (K) do policondensado (P) é estável em armazenamento.
Em uma outra modalidade, um produto tendo grupos reativos em relação ao grupo focal de (P) pode ser adicionado ao produto (P) para terminar a reação, desde que um policondensado (P) tendo o grau desejado de policondensação esteja presente como um resultado da reação intermolecular do condensado (K). Deste modo, no vaso de um grupo carbonato como o grupo focal, por exemplo, uma mono-, di- ou poliamina pode ser adicionada.
No caso de um grupo hidroxila como o grupo focal, por exemplo, um mono-, di- ou poliisocianato, um composto compreendendo os grupos epóxido ou um derivado ácido reativo com grupos OH pode ser adicionado ao produto (P).
A preparação dos policarbonatos de acordo com a invenção é efetuada, de um modo geral, em uma faixa de pressão de 0,1 mbar a 20 bar, de um modo preferido em de 1 mbar a 5bar, em reatores ou cascatas de reator, que são operadas em um modo de batelada, semicontínuo ou contínuo.
Através do ajuste acima mencionado das condições da reação e, se apropriado, pela seleção do solvente adequado, os produtos podem ser adicionalmente processados após a preparação, sem purificação adicional.
Em uma outra modalidade preferida, os policarbonatos podem
ainda compreender outros grupos funcionais em adição aos grupos funcionais já obtidos através da reação. A funcionalização pode ser efetuada durante o aumento no peso molecular ou de um modo subsequente, isto é, após o final da policondensação eficaz.
Se componentes, que possuem outros grupos funcionais ou
elementos funcionais, em adição a grupos carbonato ou hidroxila, forem adicionados antes ou durante o aumento no peso molecular, um polímero de carbonato tendo funcionalidades distribuídas de um modo aleatório, que diferem do carbonato ou grupos hidroxila, é obtido.
Tais efeitos podem ser alcançados, por exemplo, através da
adição, durante a policondensação, de compostos que portam ainda outros grupos funcionais ou elementos funcionais, tais que grupos mercapto, grupos amino primários, secundários ou terciários, grupos éter, derivados de ácidos carboxílicos, derivados de ácidos sulfônicos, derivados de ácidos fosfônicos, radicais arila ou radicais alquila de cadeia longa, em adição a grupos hidroxila ou a grupos carbonato. Para a modificação através de grupos carbamato, por exemplo etanolamina, propanolamina, isopropanolamina, 2-(butilamino) etanol, 2- cicloexilamino) etanol, 2-amino-l-butanol, 2- (2'-aminoetóxi) etanol e produtos de alcoxilação superiores de amônia, 4-hidróxi piperidina,
1-hidroxietil piperazina, dietanolamina, dipropanolamina,
diisopropanolamina, tris (hidroximetil)- aminometano, tris (hidroxietil) aminometano, etilenodiamina, propilenodiamina, hexametilenodiamina ou isoforonadiamina podem ser usados.
Para a modificação com grupos mercapto, por exemplo, pode
ser usado mercaptoetanol. Grupos amino terciários podem ser produzidos, por exemplo através da incorporação de N-metildietanol amina, Nmetildipropanol amina ou Ν,Ν-dimetiletanol amina. Grupos de éter podem ser gerados, por exemplo, através da incorporação de polieteróis difuncionais ou 15 funcionais superiores, através de condensação. Através de reação com alcano dióis de cadeia longa, é possível introduzir radicais alquila de cadeia longa, e a reação com diisocianatos de alquila ou arila gera policarbonatos tendo grupos alquila, arila e uretano.
A funcionalização subsequente pode ser obtida através da reação do policarbonato hiperramificado resultante com um reagente de funcionalização adequado, que pode reagir com OH e/ ou grupos carbonato do policarbonato.
Policarbonatos que compreendem grupos hidroxila podem ser modificados, por exemplo, através da adição de moléculas, que compreendem grupos ácidos ou grupos isocianato. Por exemplo, os policarbonatos, que compreendem grupos ácidos, podem ser obtidos através de reação com compostos, que compreendem grupos anidrido.
Além disso, policarbonatos hiperramificados, que compreendem grupos hidroxila, podem ser também convertidos em policarbonato -poliéterpolióis altamente funcionais através de reação com óxidos de alquileno, por exemplo óxido de etileno, óxido de propileno ou óxido de butileno.
Os policarbonatos hiperramificados, formados pelo processo descrito, são prontamente solúveis em vários solventes, por exemplo em água, álcoois, tais que metano, etanol ou butanol, misturas de álcool/ água, acetona,
2-butanona, acetato de etila, acetato e butila, a cetato de metoxipropila, acetato de metoxietila, tetraidrofurano, dimetilformamida, dimetilacetamida, N- metilpirrolidona, carbonato de etileno ou carbonato de propileno.
De acordo com uma modalidade particular, o policarbonato
hiperramificado da invenção é um policarbonato hiperramificado, obtenível através da reação de um carbonato de dialquila, por exemplo, carbonato de dietila, e um polioxietileno triol. O poplioxietileno triol é, d e um modo preferido, um produto de etoxilação de trimetilolpropano com de 2 a 25, por exemplo 3 ou 12, unidades de óxido de etileno.
Os poliésteres hiperramificados e a sua preparação são descritos, por exemplo, na WO 93/ 17060, WO 01/ 46296, WO 03/ 54204, WO 03/ 93343, WO 05/ 037893, WO 04/ 20503, WO 05/ 118677, que são incorporadas a este, a título referencial, em sua totalidade.
De um modo particular, os poliésteres hiperramificados são
obteníveis através da reação de pelo menos um ácido dicarboxílico alifático, cicloalifático aralifático ou aromático (A2) ou um derivado dos mesmos com:
a) pelo menos um álcool trifuncional alifático, cicloalifático, aralifático ou aromático (B3), ou b) com pelo menos um álcool diídrico alifático, cicloalifático,
aralifático ou aromático (B2) e pelo menos um álcool x-fimcional alifático, cicloalifático, aralifático ou aromático (Ck), que possui mais do que dois grupos OH, em que x é um número maior do que 2, de um modo preferido de
3 a 8, e de um modo particularmente preferido de 3 a 6, de um modo muito particularmente preferido 3 ou 3, e em particular 3,
ou através da reação de pelo menos um ácido carboxílico alifático, cicloalifático, aralifático ou aromático (Dy) ou de um derivado do mesmo, que possui mais do que dois grupos ácidos, em que y é um número 5 maior do que 2, de um modo preferido de 3 a 8, e de um modo particularmente preferido de 3 a 6, e de um modo muito particularmente preferido 3 ou 4, e em particular 3, com
c) pelo menos um álcool difiincional alifático, cicloalifático, aralifático ou aromático (B2), ou d) com pelo menos um álcool diídrico alifático,
cicloalifático,aralifático ou aromático (B2) e pelo menos um álcool xfimcional alifático, cicloalifático, aralifático ou aromático (Cx), que possui mais do que dois grupos OH, em que x é um número maior do que 2, de um modo preferido de 3 a 8, de um modo particularmente preferido de 3 a 6, e de um modo muito particularmente preferido 3 ou 4, e em particular 3,
e) se apropriado na presença de outros blocos de construção funcionalizados E, e
f) opcionalmente, a reação com um ácido monocarboxílico ou um derivado de ácido monocarboxílico F,
a razão dos grupos reativos na mistura da reação sendo
selecioanada de um modo tal que resulte uma razão molar de grupos OH para grupos carboxila ou derivados dos mesmos de a partir de 5:1 a 1:5, preferivelmente de 4:1 a 1: 4, de um modo particularmente preferido de 3: 1 a 1: 3, e de um modo muito particularmente preferido de 2: 1 a 1: 2.
Os ácidos dicarboxílicos (A2) incluem, por exemplo, ácidos
dicarboxílicos alifáticos, tais que o ácido oxálico, ácido malônico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido adípico, ácido pimélico, ácido subérico, ácido azelaico, ácido sebácico, ácido undecano-α,ω- dicarboxílico, ácido dodecano-a,a)-dicarboxílico, ácidos cis- e trans- cicloexano-1,2- dicarboxílico, ácidos cis- e trans-cicloexano-1,3- dicarboxílico, ácido cis- e trans-cicloexano-1,4- dicarboxílico, ácidos cis- e trans-ciclopentano-1,2- dicarboxílico, ácido cis- e trans- ciclopentano-1,3- dicarboxílico. Além disso, os ácidos dicarboxílicos aromáticos, tais que, por exemplo, o ácido itálico,
ácido isoftálico, ou o ácido tereftálico, podem ser também usados. Os ácidos . dicarboxílicos insaturados, tais que o ácido maléico ou o ácido fumárico, podem ser também usados.
Os referidos ácidos dicarboxílicos podem ser também substituídos por um ou mais radicais selecionados a partir de grupos alquila 10 C1^s, grupos cicloalquila C3-I2, grupos alquenila C2-30 ou grupos arila C5„i4. Os que se seguem podem ser mencionados como exemplos típicos de ácidos dicarboxílicos substituídos: ácido 2-metil malônico, ácido 2-etil malônico, ácido 2- fenil malônico, ácido 2-metil succínico, ácido 2- etil succínico, ácido Cis-alquenil succínico, ácido 2-fenil succínico, ácido itacônico e ácido 3,3- 15 dimetil glutárico.
Os ácidos dicarboxílicos podem ser usados como éteres como tais, ou sob a forma de seus derivados.
Os derivados são anidridos relevantes em forma monomérica ou polimérica, ésteres mono- ou dialquílicos, de um modo preferido ésteres 20 mono- ou dialquílicos Ci_4, de um modo particularmente preferido ésteres mono- ou dimetílicos e os ésteres mono- ou dietílicos correspondentes, e, além disso, ésteres mono- e divinílicos e ésteres mistos, de um modo preferido os ésteres mistos tendo diferentes componentes alquila Ci_4, de um modo particularmente preferido ésteres metil etílicos mistos, assim como os 25 seus anidridos.
Além disso, podem ser usadas misturas de dois ou mais dos ácidos dicarboxílicos acima mencionados.
É também possível usar uma mistura de um ácido dicarboxílico e um ou mais de seus derivados. É também possível usar uma mistura de uma pluralidade de diferentes derivados de um ou mais ácidos dicarboxílicos.
De um modo particularmente preferido, o ácido malônico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido adípico, ácido 1,2-, 1,3- ou 1,4- cicloexanodicarboxílico (ácidos hexaidroftálicos), ácido ftálico, ácido isoftálico, ácido tereitálico ou ésteres mono- ou dialquílicos dos mesmos são usados.
r
Acidos tricarboxílicos ou ácidos policarboxílicos (Dy), que podem ser reagidos, são, por exemplo, o ácido aconítico, ácido 1, 3,5- dicloexanotricarboxílico, ácido 1,2,4- benzenotricarboxílico, ácido 1,3,5- benzenotricarboxílico, ácido 1, 2, 4, 5,-benzenotetracarboxílico (ácido piromelítico) e ácido melítico e ácidos poliacrílicos de baixo peso molecular.
r
Acidos tricarboxílicos ou ácidos policarboxílicos (Dy) podem ser usados como tais ou sob a forma de seus derivados.
r
E também possível usar uma mistura de um ácido tri- ou
policarboxílico e de um ou mais de seus derivados, por exemplo, uma mistura de ácido piromelítico e de anidrido piromelítico. É também possível usar uma mistura de uma pluralidade de diferentes derivados de um ou mais ácidos triou policarboxílicos, por exemplo uma mistura do ácido 1,3,5- cicloexanotricarboxílico e de dianidrido piromelítico.
Exemplos e dióis (B2) usados são etileno glicol, propano-1,2- diol, propano-1,3- diol, butano-l,2-diol, butano-l,3-diol, butano-l,4-diol, butano-2,3- diol, pentano-l,2-diol, pentano-1,3- diol, pentano-1,4- diol, pentano 1,5- diol, pentano -2,3- diol, pentano-2,4- diol, hexano-1,2- diol, 25 hexano-1,3- diol, hexano-1,4-diol, hexano-1,5- diol, hexano-l,6-diol, hexano2,5-diol, heptano-l,2-diol, 1,7- heptanodiol, 1,8-octanodiol, 1,2- octanodiol, 1,9-nonanodiol, 1,2- decanodiol, 1,10-decanodiol, 1,2- dodecanodiol, 1,12- dodecanodiol, l,5-hexadieno-3,4- diol, 1,2- e 1,3-ciclopentanodióis, 1,2-, 1,3- e 1,4- cicloexanodióis, 1,1-, 1,2- 1,3- e 1,4- bis (hidroximetil) cicloexanos, 1,1-, 1,2- 1,3- e 1,4- bis (hidroxietil) cicloexanos, neopentil glicol, (2)-metil
2,4- pentanodiol, 2,4- dimetil-2,4- petanodiol, 2- etil-,3- heptanodiol, 2,5- dimetil-2,5- hexanodiol, 2,2,4- trimetil-1,3- pentanodiol, picanol, dietileno glicol, trietileno glicol, dipropileno glicol, tripropileno glicol, polietileno 5 glicóis HO(CH2CH2O)n-H ou polipropileno glicóis H0(CH[CH3]CH20)n-H, em que n é um inteiro e n é > 4, polietilenopropileno glicóis, sendo possível que a seqüência de óxido de etileno das unidades de óxido de propileno sejam bloco a bloco ou aleatórias, politetrametileno glicóis, de um modo preferido em um peso molecular de até 5000 g/ mol, poli-1,3-propano dióis, de um 10 modo preferido tendo um peso molecular de até 5000g mol, policaprolactonas ou misturas de dois ou mais membros dos compostos acima. Um ou ambos os grupos hidroxila nos dióis acima mencionados podem ser substituídos por grupos SH. De um modo preferido, os dióis usados são etileno glicol, 1,2- propanodiol, 1,3-propanodiol, 1,4-butanodiol, 1,5-pentanodiol, 1,6- 15 hexanodiol, 1,8-octanodiol, 1,2-, 1,3- e 1,4-cicloexanodiol, 1,3- e 1,4- bis(hidroximetil)cicloexano e dietileno glicol, trietileno glicol, dipropileno glicol, tripropileno glicol, polietileno glicóis HO(CH2CH2O)n-H ou polipropileno glicóis H0(CH[CH3]CH20)n-H, em que n é um inteiro e n é >
4, polietilenopolipropileno glicóis, sendo possível que a seqüência de óxido de etileno das unidades de óxido de propileno seja bloco a bloco ou aleatória, ou politetrametileno glicóis, de um modo preferido em um peso molecular de até 5000 g/ mol.
Os álcoois diídricos B2 podem também compreender outras funcionalidades, tais que, por exemplo, funções carbonila, carboxila, alcoxicarbonila ou sulfonila, tais que, por exemplo ácido dimetilol propiônico ou ácido dimetilol butírico, e ésteres alquílicos C|_4 dos mesmos, monoestearato de glicerila ou monooleato de glicerila.
Álcoois (Cx) tendo 3 ou mais grupos OH compreendem glicerol, trimetilolmetano, trimetiloletano, trimetilolpropano, 1, 2, 4- butanotriol, tris (hidroximetil) amina, tris (hidroxietil) amina, tris (hidroxipropil) amina, pentaeritritol diglicerol, triglicerol, ou condensados superiores de glicerol, di (trimetilolpropano), di(pentaeritritol), isocianurato de tris hidroximetila, isocianurato de tris (hidroxietila) (THEIC), isocianurato de tris(hidroxipropila),
inositóis ou açúcares, tais que, por exemplo, glicose, frutose ou sacarose, álcoois de açúcar, tais que, por exemplo, sorbitol, manitol, treitol, eritritol, adonitol (ribitol), arabitol (lixitol), xilitol, dulcitol (galactitol), maltitol, isomalte, polieteróis trifuncionais ou funcionais superiores baseados IO em álcoois trifuncionais ou funcionais superiores e óxido de etileno, óxido de propileno e/ ou óxido de butileno.
Glicerol, diglicerol, triglicerol, trimetiloletano, trimetilolpropano, 1,2,4- butanotriol, pentaeritritol, tris (hidroxietil)isocianurato e polieteróis baseados em óxido etileno e ou óxido de propileno são particularmente preferidos.
De acordo com uma modalidade particular, o polímero hiperramificado é um poliéster hiperramificado, que é obtenível através da reação de ácidos carboxílicos α,β-insaturados e derivados dos mesmos com um álcool multifuncional. Os ácidos carboxílicos α,β-insaturados e seus 20 derivados são, de um modo preferido, ácidos dicarboxílicos e os seus derivados. São preferidos, de um modo particular, ácidos carboxílicos e sues derivados. São preferidos, de um modo particular, os ácidos dicarboxílicos e os derivados dos mesmos, em que a ligação dupla está na vizinhança de ambos os grupos de ácido carboxílico. Estes ácidos carboxílicos α,β25 insaturados preferidos e os seus derivados incluem o ácido maleico, anidrido do ácido maleico, dicloreto do ácido maleico, ácido fumárico, dicloreto do ácido fumárico, ácido itacônico, e dicloreto do ácido itacônico. O anidrido do ácido maleico é particularmente preferido. Os referidos ácidos carboxílicos α,β-insaturados e os seus derivados podem ser usados isoladamente ou em combinação ou junto com outros ácidos carboxílicos e os seus derivados, preferivelmente os ácidos di- ou policarboxílicos e os seus derivados, por exemplo o ácido adípico, para a preparação dos poliésteres hiperramificados. Os poliésteres hiperramificados baseados no anidrido do ácido maleico são 5 expostos, por exemplo, na WO 05/037893, que é incorporada a este, a título referencial, em sua totalidade.
De acordo com uma outra modalidade particular, o polímero hiperramificado é um poliéster hiperramificado, que é obtenível através do uso do monômero AB2, tais que os ácidos diidroxicarboxílicos, por exemplo, o ácido dimetilol propiônico. Os “monômeros ABx são particularmente adequados para a síntese dos polímeros hiperramificados. Estes monômeros Abx exibem dois grupos funcionais diferentes AeB, que reagem, um com o outro, para a formação de uma ligação. O grupo funcional A está nesta conexão apenas presente uma vez por molécula e o grupo funcional B duas vezes ou várias vezes. A reação dos referidos monômeros ABx, um com o outro, produz essencialmente polímeros não- reticulados com posições de ramificação dispostas de um modo regular. Os polímeros exibem quase exclusivamente grupos B nas extremidades da cadeia. Outros detalhes poderão ser encontrados, por exemplo, no Journal of Molecular Science, Rev. Macromol. Chem. Phys., C37 (3), 555-579 (1997), que é incorporado a este, a título referencial, em sua totalidade.
A reação pode ser executada na presença ou na ausência de um solvente. Solventes adequados são, por exemplo, hidrocarbonetos, tais que parafinas, aromáticos, éteres e cetonas. A reação é e executada, de um modo 25 preferido, na ausência de solventes. A reação pode ser efetuada na presença de um agente de desidratação como um aditivo, que é adicionado no início da reação. Por exemplo, peneiras moleculares, em particular a peneira molecular
4 Â, MgSO4 e Na2SO4 são adequadas. A água ou o álcool formados durante a reação podem ser também destilados e é possível usar, por exemplo, um separador de água, no qual a água é removida com o auxílio de um agente de arraste.
A reação pode ser executada na ausência de um catalisador. Preferivelmente, no entanto, o procedimento é efetuado na presença de pelo menos um catalisador. Catalisadores ácidos inorgânicos, organometálicos ou orgânicos, ou misturas de uma pluralidade de catalisadores ácidos inorgânicos, organometálicos ou orgânicos são preferidas.
Por exemplo, o ácido sulfurico, sulfatos e hidrogeno sulfatos, tais que o hidrogeno sulfato de sódio, ácido fosfórico, ácido fosfônico, ácido hipofosforoso, hidrato de sulfato de alumínio, alúmen, sílica gel ácida (tendo
r
um pH em água < 6, em particular < 5) e alumina ácida podem ser usados. E também possível, por exemplo, usar compostos de alumínio da fórmula geral Al(OR2)3 e titanatos da fórmula geral Ti(OR2)4 como catalisadores inorgânicos ácidos, em que os radicais R2 podem, cada qual, ser os mesmos 15 ou diferentes, e são independentemente selecionados a partir de butila, isopropila ou 2- etilexila. Catalisadores organometálicos ácidos preferidos são, por exemplo, selecionados a partir de óxidos de dialquil estanho R32Sn (OR4)2, em que R3 e R£ podem ser selecionados a partir de alquila Ci_2o ou cicloalquila C3-I2, e podem ser os mesmos ou diferentes. Representativos 20 particularmente preferidos de catalisadores organometálicos ácidos são óxido de dibutil estanho e dilaurato de dibutil estanho.
A reação é executada em temperaturas de 60 a 250°C.
De acordo com uma modalidade particular, o poliéster hiperramificado da invenção é um poliéster hiperramificado, obtenível através 25 da reação de um anidrido de ácido succínico opcionalmente substituído e de um polioxietileno triol. O ácido succínico opcionalmente substituído é preferivelmente um anidrido do ácido alquenil C8.25, por exemplo o anidrido do ácido alquenil Cis succínico. O polioxietileno triol é, de um modo preferido, um produto de etoxilação de trimetilolpropano com de 2 a 25, por exemplo 3 ou 12 unidades de óxido de etileno.
Os poliéteres hiperramificados e a sua preparação são expostos, por exemplo, na WO 03/ 062306, WO 00/ 56802, DE 102 11 664 ou DE 199 47 631, que são incorporados a este, a título referencial, em sua totalidade.
As formas mistas de policarbonatos hiperramificados, poliésteres e poliéteres, tais que os poliéster carbonatos hiperramificados, poliéter carbonatos hiperramificados, poliéter ésteres, poliéterester carbonatos, podem ser preparados de um modo análogo aos policarbonatos 10 hiperramificados, poliéstereres e poliéteres através da combinação de reagentes, de um modo adequado. Por exemplo, os poliéster carbonatos e a sua preparação são expostos na DE 10200509166, que é incorporada a este, em sua totalidade.
Os poliuretanos hiperramificados e a sua preparação são expostos, por exemplo, na WO 97/ 02304 ou na DE 199 04 444, que são incorporadas a este em sua totalidade.
As poliuréias hiperramificadas e a sua preparação são expostas, por exemplo, na WO 03/066702, DE 10351401. 5 ou DE 102004006304. 4, que são incorporadas a esta a título referencial, em sua totalidade.
Os poliuréia poliuretanos hiperramificados e a sua preparação são expostos, por exemplo, na WO 97/02304 ou na DE 199 04 444, que são incorporadas a esta, a título referencial, em sua totalidade.
O termo “poliuretanos” compreende, no contexto desta 25 invenção, não apenas aqueles polímeros cujas unidades de repetição estão ligadas, uma à outra, através de grupos uretano, mas de um modo muito genérico, polímeros que são obtidos através da reação de pelo menos um die/ ou poliisocianato com pelo menos um composto, que exibe pelo menos um grupo, que é reativo com relação a grupos isocianato. Estes incluem polímeros, cujas unidades de repetição, em adição a grupos uretano, estejam também ligadas através de grupos uréia, alofanato, biureto, carbodiimida, amida, uretonimina, uretdiona, isocianurato ou oxazolidona (oxazolidinona) (vide, por exemplo, Plastics Handbook, Saechtling, 26a Edição, págs. 491 e 5 seguintes, Carl, Hanser Verlag, Munich, 1995, que é incorporado a este, em sua totalidade, a título referencial. O termo “poliuretanos” compreende, de um modo particular, polímeros que exibem grupos uretano e/ ou uréia.
O seu conteúdo de grupos uretano e/ ou uréia (e, se presentes, grupos adicionais obtidos através da reação de um grupo isocianato com um 10 grupo reativo correspondente com um átomo de hidrogênio ativo) está situada, de um modo preferido, em uma faixa de 0,5 a 10 mol/ kg,m de um modo particularmente preferido de I a 10 ml/ kg, e de um modo especial de 2 a 8 mol/ kg.
A síntese de poliuretanos e poliuréias hiperramificadas, que podem ser usados de acordo com a invenção, pode, por exemplo, ser executada como descrito abaixo.
São usados, de um modo preferido, na síntese dos poliuretanos hiperramificados e poliuréia, monômeros ABx, que exibem tanto grupos isocianato, como grupos que podem reagir com os grupos isocianato para a 20 formação de uma ligação. X é um número natural entre 2 e 8. x é, de um modo preferido, 2 ou 3. Ou A refere-se aos grupos isocianato e B refere-se a grupos que reagem com estes, ou vice- versa.
Os grupos, que reagem com os grupos isocianato são, de um modo preferido, OH, NH2, NRH, SH ou grupos COOH.
Os monômeros ABx podem ser preparados, de um modo em si
conhecido, usando várias técnicas.
Os monômeros ABx podem, por exemplo, ser sintetizados de acordo com o método exposto na WO 97/02304, que é incorporada a este, a título referencial, em sua totalidade, com o uso de técnicas de grupo de proteção. A título de exemplo, esta técnica foi ilustrada através da preparação de um monômero AB2 a partir de diisocianato de 2,4-toluileno (TDI) e trimetilol propano. Primeiramente, um dos grupos isocianato do TDI é bloqueado, de um modo em si conhecido, por exemplo através de reação com 5 uma oxima. O grupo NCO livre remanescente é reagido com trimetilol propano, um dos três grupos OH reagindo com o grupo isocianato. Após a clivagem do grupo de proteção, é obtida uma molécula com um grupo isocianato e 2 grupos OH.
De um modo particularmente vantajoso, as moléculas ABx IO podem ser sintetizadas de acordo com o método exposto na DE-A 199 04 444, que é incorporada a este, a título referencial, em sua totalidade, não sendo requeridos grupos protetores. Neste método, di- ou poliisocianatos são usados e são reagidos com os compostos que exibem pelo menos dois grupos, que reagem com grupos isocianato. Pelo menos um dos parceiros da reação exibe 15 grupos com reatividade variável com relação ao outro parceiro da reação. De um modo preferido, ambos os parceiros da reação exibem grupos com reatividade variável em relação ao outro parceiro da reação. As condições da reação são selecionadas, de um modo tal que certos grupos reativos possam reagir um com o outro.
Em adição, as moléculas ABx podem ser preparadas, tal como
exposto no pedido de patente alemão P 102 04 979.3, que é incorporado a este, a título referencial, em sua totalidade. Neste caso, os grupos isocianato protegidos por agentes de bloqueio são reagidos com poliamidas para fornecer poliuréias.
Di- ou poliisocianatos possíveis são os di- ou poliisocianatos
alifáticos, cicloalifáticos, aralifáticos e aromáticos, conhecidos como o estado da arte e mencionados subsequentemente a título de exemplo. Podem ser preferivelmente mencionados, em conexão com isto, o diisocianato de 4,4'difenil metano, as misturas de diisocianatos de difenil metano monoméricos e de diisocianatos de difenil metano oligoméricos (polímero MDI), diisocianato de tetrametileno, trímeros de diisocianato de tetrametileno, diisocianato de hexametileno, trímeros de diisocianato de hexametileno, trímero de diisocianato de isoforona, diisocianato de 4,4'-metilenobiscicloexano, 5 diisocianato de xilileno, diisocianato de tetrametil xilileno, diisocianato de dodecano, diisocianato do éster alquílico de lisina, alquila representando alquila Cmo, 1,4-diisocianato cicloexano ou diisocianato de 4-isocianatometil
1,8-octametileno.
Di- e poliisocianatos que exibem grupos NCO de reatividade IO variável são adequados, de um modo particularmente preferido, para a síntese de poliuretanos e poliuréias. Pode ser feito menção, em conexão com isto, de diisocianato de 2,4- tolileno (2,4- TDI), diisocianato de 2,4'-difenilmetano (2,4'-MDI), triisocianato de tolueno, diisocianato de isoforona (IPDI), diisocianato de 2-butil-2-etil pentametileno, diisocianato de 2,2,4- ou 2,4,4- 15 trimetil-1,6- hexametileno. Isocianato de 2-isocianato propil cicloexano, isocianato de 3(4)- isocianatometil-l-metil cicloexano, 1,4-diisocianato-4- metil pentano, diisocianato de 2,4- metileno bis cicloexano e 1,3- diisocianato de 4-metil cicloexano (H-TDI).
Isocianatos, cujos grupos NCO são primeiramente igualmente 20 reativos, nos quais, no entanto, a primeira adição de um reagente a um grupo NCO pode induzir uma queda na reatividade no segundo grupo NCO, são, além disso, adequados para a síntese dos poliuretanos e poliuréias. Exemplos dos mesmos são isocianatos, cujos grupos NCO dos mesmos são acoplados através de um sistema de p-elétron deslocalizado, por exemplo diisocianato de 25 1,3- e 1,4- fenileno, diisocianato de 1,5- naftaleno, diisocianato de bifenila, diisocianato de tolidina ou diisocianato de 2,6-toluileno.
Além disso, podem ser usados, por exemplo, oligo- ou poliisocianatos, que podem ser preparados a partir dos di- ou poliisocianatos acima mencionados ou misturas dos mesmos através de ligação por meio de uretano, alofanato, uréia, biureto, uretdiona, amida, isocianurato, carbodiimida, uretonimina, oxadiazinatriona ou iminooxadiazinadiona.
São também usados, de um modo preferido, como compostos com pelo menos dois grupos que são reativos com isocianatos, os compostos di- tri- ou tetrafuncionais, os grupos funcionais que exibem uma reatividade variável com relação a grupos NCO.
São preferidos, para a preparação de poliuretanos e poliuréia poliuretanos, os compostos com pelo menos um grupo hidroxila primário e pelo menos um grupo hidroxila secundário, pelo menos um grupo hidroxila e IO pelo menos um grupo mercapto, de um modo particularmente preferido com pelo menos um grupo hidroxila e pelo menos um grupo amino na molécula, em particular os aminoálcoois, aminodióis e aminotróis, pois a reatividade do grupo amino é claramente superior, em comparação com o grupo hidroxila, na reação com o isocianato.
Exemplos dos compostos acima mencionados com pelo menos
dois grupos que reagem com isocianatos são propileno glicol, glicerol, mercaptoetanol, etanolamina, N-metiletanolamina, dietanolamina, etanolpropanolamina, dipropanolamina, diisopropanolamina, 2-amino-l,3- propanodiol, 2- amino-2-metil-l,3- propanodiol ou tris(hidroximetil) 20 aminometano. Além disso, misturas dos compostos acima mencionados podem ser também usadas.
Os produtos reativos a isocianato, que exibem pelo menos dois grupos amino na molécula, são usados, de um modo preferido, para a preparação de poliuréias.
Estes são, por exemplo, etilenodiamina, N
alquiletilenodiamina, propilenodiamina, N- alquilpropilenodiamina, hexametilenodiamina, N-alquil hexametilenodiamina,
diaminodicicloexilmetano, fenilenodiamina, isoforonadiamina, aminabis(aminopropil)amina, bis(aminoexil) amina, tris (aminoetil) amina, tris (aminopropil) amina, tris (amioexil) amina, trisaminoexano, 4- aminometil
1,8-octametilenodiamina, N'- (3- aminopropil)-N,N- dimetil-1,3- poropanodiamina, trisaminononano ou melanina. Além disso, misturas dos compostos acima mencionados podem ser também usadas.
A preparação de uma molécula ABx para a preparação de um
poliuretano a partir de um diisocianato e de um aminodiol é aqui ilustrada a título de exemplo. Em conexão com isto, primeiramente um mol diisocianato é reagido com um mol de aminodiol em baixas temperaturas, de um modo preferido em uma faixa de entre -10 e 30°C. Nesta faixa de temperatura, a 10 reação de formação de uretano é virtualmente completamente suprimida e os grupos NCO do isocianato reagem exclusivamente com o grupo amino do aminodiol. A molécula Abx formada, neste caso um tipo AB2 exibe um grupo NCO livre e dois grupos OH livres e pode ser suada para a síntese de um poliuretano hiperramificado.
Esta molécula AB2 pode reagir intramolecularmente, através
do aquecimento e/ ou adição do catalisador, de um modo a fornecer um poliuretano hiperramificado. A síntese do poliuretano hiperramificado pode, de um modo vantajoso, ocorrer em temperatura elevada, e um modo preferido em uma faixa de entre 30 e 80°C, sem o isolamento prévio da molécula AB2 20 em um estágio de reação adicional. Quando do uso da molécula AB2 e dois grupos OH e um grupo NCO descrito, é produzido um grupo hiperramificado que, por molécula, exibe um grupo NCO livre e, dependendo do grau de polimerização, um número mais ou menos grande de grupos OH. A reação pode ser executada a até altas conversões, através das quais estruturas de alto 25 peso molecular são obtidas. No entanto, ela pode também por exemplo, ser terminada pela adição de compostos monofuncionais adequados ou pela adição de um dos compostos de partida para a preparação da molécula AB2, quando da reação ao peso molecular desejado. Dependendo do composto de partida usado para a terminação, ou moléculas completamente terminadas por NCO ou completamente terminadas por OH são produzidas.
De um modo alternativo, uma molécula AB2 pode ser também preparada, por exemplo, a partir de Imol de glicerol e 2 mol de 2,4-TDI. Em baixa temperatura, os grupos de álcool primários e o grupo isocianato na 5 posição 4 preferivelmente reagem, e é formado um produto de adição, que exibe um grupo OH e dois grupos isocianato e que, como descrito, pode ser convertido a temperaturas mais altas, de um modo a fornecer um poliuretano
r
hiperramificado. E então produzido primeiramente um polímero hiperramificado, que exibe um grupo OH livre e, dependendo do grau de polimerização, um número maior ou menor de grupos NCO.
A preparação dos poliuretanos e poliuréias hiperramificados pode, em princípio, ser executada sem solvente, mas é executada, de um modo preferido, em solução. Todos os compostos líquidos na temperatura da reação e inertes com relação aos monômeros e polímeros são adequados, em princípio, como o solvente.
Outros produtos são acessíveis através de formas sintéticas alternativas adicionais. Podem ser mencionado, neste caso, por exemplo:
Moléculas AB3, que podem, por exemplo, ser obtidas através da reação de diisocianatos com compostos com pelo menos 4 grupos, que são reativos com relação a isocianatos. Pode ser mencionada, a título de exemplo, a reação de diisocianato de toluileno com tris(hidroximetil)aminometano.
Os compostos polifuncionais podem ser também usados para terminar a polimerização, cujos compostos podem reagir com os respectivos grupos A . Deste modo, as moléculas hiperramificadas podem ser ligadas, de um modo conjunto, de um modo a fornecer uma molécula hiperramificada grande.
Os poliuretanos e poliuréias com ramificações de cadeia estendida podem, por exemplo, ser obtidos através do uso adicional, na reação de polimerização, em adição a moléculas ABx, em uma razão molar de 1:1, de um diisocianato e de um composto, que exibe dois grupos que reagem com os grupos isocianato. Estres compostos AA ou BB adicionais podem também até mesmo possuir grupos funcionais adicionais disponíveis que, sob as condições da reação, não podem, no entanto, ser reativos com relação os 5 grupos A ou B. Deste modo, funcionalidades adicionais podem ser introduzidas no polímero hiperramificado.
Poliamidas hiperramificadas e a sua preparação são expostas, por exemplo, nas US 4 507 466, US 6 541 600, US -A 2003055209, US 6 300424, UD 5 514 764, WO 92/ 08749, e DE 102004039101. 7, que são incorporadas a este, a título referencial, em sua totalidade.
Um procedimento adequado para a preparação de poliamidas hiperramificadas é iniciado a partir de aminas polifuncionais e ácidos policarboxílicos, sendo usado pelo menos um composto polifuncional, que exibe três, ou mais do que três (por exemplo, 4, 5, 6, e os similares) grupos 15 funcionais. Formalmente, neste procedimento, uma primeira classe de monômeros, com dois grupos funcionais idênticos A2 (por exemplo, um ácido dicarboxílico ou uma diamina) é então reagido com uma segunda classe de monômeros Bn, esta segunda classe compreendendo pelo menos um composto com mais do que grupos funcionais iguais (por exemplo, pelo menos um 20 ácido tricarboxílico (n= 3) ou superior a um ácido carboxílico trivalente ou pelo menos uma triamina (n= 3) ou superior a uma amina trivalente). De um modo preferido, a segunda classe de monômeros compreende pelo menos um monômero divalente B2, que exibe pelo menos dois grupos funcionais complementares aos monômeros A2. De um modo preferido, os monômeros 25 Bn exibem uma funcionalidade média de pelo menos 2.1 (n = 2.1). De um modo preferido, a razão molar de monômeros A2 para monômeros Bn está situada em uma faixa de I: 1 a 20: 1, de um modo particularmente preferido de 1.1: 1 a 10: 1, e em particular de 1.2: 1 a 5: I. Em uma modalidade preferida, um pré- polímero hiperramificado com grupos terminais A é primeiramente preparado e é adicionalmente reagido subsequentemente com pelo menos um monômero B2 e/ ou Bn. De um modo a preparar o prépolímero, são usados os monômeros A2 e os monômeros Bn em uma razão molar de 1:1 a 20:1, de um modo particularmente preferido de 1.1: 1 a 10: 1, e
de um modo especial de 1.2:1 a 5: 1.
Um procedimento adicional adequado para a preparação de poliamidas hiperramificadas é iniciado a partir de ácidos aminocarboxílicos polifuncionais, sendo usado pelo menos um composto polifuncional, que exibe três, ou mais do que três (por exemplo, 4, 5, 6 e os similares), isto é, que 10 é aqui referido como a um monômero ABx (x é maior do que ou igual a 2). Estes podem ser reagidos com monômeros adicionais AB, A2 e/ ou B2.
Ácidos dicarboxílicos adequados são, por exemplo, o ácido oxálico, ácido malônico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido adípico, ácido pimélico, ácido subérico, ácido azelaico, ácido sebácico, ácido undecano-α,ω15 dicarboxílico, ácido cis- e trans- cicloexano-1,2- dicarboxílico, ácido cis- e trans- cicloexano-1,3- dicarboxílico, ácido cis- e trans- cicloexano-1,4- dicarboxílico, ácido cis- e trans- ciclopentano-1,2- dicarboxílico, ácido cis- e trans- ciclopentano-1,3- dicarboxílico, ácido ftálico, ácido isofitálico, ácido tereftálico e misturas dos mesmos.
Os ácidos dicarboxílicos acima mencionados podem ser
também substituídos. Ácidos dicarboxílicos substituídos adequados podem exibir um ou mais resíduos, de um modo preferido selecionados a partir de alquila, cicloalquila e arila, tal como definido no início. Ácidos dicarboxílicos substituídos adequados são, por exemplo, o ácido 2-metil malônico, ácido 2- 25 etil malônico, ácido 2-fenil malônico, ácido 2- metil succínico, ácido 2-etil succínico, ácido 2- fenil succínico, ácido itacônico, ácido 3,3- dimetil glutárico, e os similares.
Os ácidos dicarboxílicos podem ser usados como tais ou sob a forma de seus derivados. Os derivados adequados são anidridos e os seus oligômeros e polímeros, mono- e diésteres. De um modo preferido, ésteres mono- e dialquílicos, e halogenatos ácidos, de um modo preferido cloretos.
r
Esteres adequados são ésteres mono- ou dimetílicos, ésteres mono- ou dietílicos, mono- e diésteres de álcoois superiores, tais que, por exemplo, npropanol, isopropanol, n- butanol, isobutanol, terc-butanol, n- pentanol, nhexanol, e os similares, e também ésteres mono- e divinílicos e ésteres mistos, de um modo preferido o éster metil etílico.
No contexto da presente invenção, é também possível usar uma mistura de um ácido dicarboxílico e de um ou mais de seus derivados. Do mesmo modo, é possível, no contexto da presente invenção, usar uma mistura de vários derivados diferentes de um ou mais ácidos dicarboxílicos.
Podem ser usados, de um modo preferido, o ácido succínico, ácido glutárico, ácido adípico, ácido ftálico, ácido isoftálico, ácido tereftálico ou os seus ésteres mono- ou dimetílicos. E usado, de um modo muito particularmente preferido, o ácido adípico.
Aminas polifimcionais adequadas para a preparação de poliamidas hiperramificadas exibem 2 ou mais do que 2 (por exemplo, 3, 4, 5,
6 e os similares) grupos amino primários ou secundários, capazes de formação de amida.
Diaminas adequadas são aminas de cadeia reta e ramificada,
alifáticas e cicloalifáticas, com, de um modo geral, aproximadamente de 2 a 30, de um modo preferido de 2 a 20, átomos de carbono. Diaminas adequadas são, por exemplo, aquelas da fórmula geral R1- NH-R2-NH-R3, nas quais R1 e R3 representam alquileno, cicloalquileno ou arileno. Estas incluem etileno diamina, 1,2-diamino propano, 1,3-diamino propano, 1,4-diamino butano,
1,5-diamino pentano, 1,6-diamino hexano, 1,7-diamino heptano, 1,8-diamino octano, 1, 9- diamino nonano, 1, 10-diamino decano, 1,11-diamino undecano, 1,12-diamino dodecano, N-alquileno diamina, tais que N-metiletilenodiamina e N- etiletilenodiamina, N,N'- dialquiletilenodiamina, tal que N5Ndimetiletilenodiamina, N- alquil hexametilenodiamina, tal que N- metil hexametileno diamina, piperazina, bis(4-aminocicloexil) metano, fenilenodiamina, isoforonadiamina, bis (2-aminoetil) éter, 1,2- bis (2- aminoetóxi)etano e polioxialquilenopolióios terminados com amina 5 (Jeffaminas” ou α, ω- diaminopoliéteres), que podem ser preparados, por exemplo, pela aminação de óxidos de polialquileno com amônia.
Triaminas adequadas são, por exemplo, bis (2-aminoetil) amina (dietilenotriamina), N, N'-dietildietilenotriamina, bis(3- aminopropil)amina, bis (6-aminoexil)amina, 4-aminometil-l,8- octametilenodiamina, N'- (3-aminopropil)-N,N- dimetil-1,3-propanodiamina, melamina, e os similares.
Aminas adequadas de valência superior são N,N'- bis (2- aminoetil) etilenodiamina (trietilenotetramina), N, N'-bis (2- aminoetil) -1,3- diaminopropano, N,N'- bis (3-aminopropil)-l,4- diaminobutano (espermina), 15 N,N'- bis (2-aminoetil) piperazina, N,N'- bis (3-aminopropil) piperazina, tris(2-aminoetil) amina, tris (3- aminopropil) amina, tris (6-aminoexil) amina, e as similares.
As poliaminas poliméricas são também adequadas. Estas exibem, de um modo geral, um número de peso molecular médio de 20 aproximadamente 400 a 10 000, de um modo preferido de aproximadamente 500 a 8 000. Estas incluem, por exemplo, poliamina com grupos amino primários ou secundários terminais, polialquilenoiminas, de um modo preferido polietilenoiminas, vinil amidas obtidas através da hidrólise de poliN- vinil amidas, tais que, por exemplo, poli- N- vinil acetamida, as a, co25 diaminas acima mencionadas, baseadas em óxidos de alquileno aminados, e copolímeros que compreendem, monômeros α, β- etilenicamente insaturados, copolimerizados, com grupos funcionais apropriados, por exemplo acrilato de aminometila, acrilato de aminoetila, (N- metil) aminoetil acrilato, (N- metil) aminoetil metacrilato, e os similares. As poliamidas hiperramificadas acima descritas podem, de um modo geral, já ser usadas nas composições da presente invenção. Em uma modalidade adicional, as poliamidas hiperramificada acima descritas são, de um modo adicional, também submetidas a uma reação análogo a polímero, tal 5 como descrito subsequentemente. Adequados para isto são, por exemplo, os ácidos monocarboxílicos, monoaminas, mono- ou polióis, e também os ácidos mono- e policarboxílicos, ácidos aminocarboxílicos, mono- e poliaminas, e mono- e polióis com grupos funcionais especiais para a modificação das propriedades das poliamidas hiperramificadas.
A preparação das poliamidas hiperramificadas pode ser
executada na presença de um catalisador convencional. Estes incluem, por exemplo, os óxidos metálicos e os carbonatos, ácidos fortes, tereftalatos, halogenetos de titânio, alcóxidos e carboxilatos, e os similares. Catalisadores adequados são expostos, por exemplo, na US 2 244 192, US 2 669 556, SU 15 775 106 e US 3 705 881. Catalisadores adequados adicionais são mencionados subsequentemente com as poliésteramidas.
As poliesteramidas hiperramificadas e a sua preparação são expostas, por exemplo, na WO 99/ 16810, EP 1 036 106, WO 00/ 56804 e WO 06/ 018126, que são incorporadas a este, a título referencial, em sua totalidade.
As poliéster amidas são, de um modo muito genérico, compostos poliméricos que exibem grupos éster e grupos amida: podem ser usados para preparar as poliéster amidas hiperramificadas, em princípio, pelo menos os compostos divalentes selecionados a partir de ácidos 25 policarboxílicos, ácidos hidroxicarboxílicos, ácidos aminocarboxílicos, aminoálcoois, poliaminas, polióis e derivados dos compostos acima mencionados. Em conexão com isto, primeiramente, aplica-se a condição de que os compostos são selecionados, de um modo tal que os polímeros obtidos exibam tanto grupos éster como grupos amida. Em conexão com isto, em adição, aplica-se a condição de que os compostos são selecionados, de um modo tal que pelo menos um composto polifuncional seja usado, o qual exibe três ou mais do que três (por exemplo, 4, 5, 6 e os similares) grupos funcionais.
Um procedimento adequado para preparar as poliéster amidas
hiperramificadas é iniciado a partir de amino álcoois polifuncionais e de ácidos carboxílicos, sendo usado pelo menos um grupo polifuncional, que exibe três ou mais do que três (por exemplo, 4, 5, 6 e os similares) grupos funcionais.
IO Um procedimento adequado adicional para preparar as
poliéster amidas hiperramificadas é iniciado a partir de aminas polifuncionais, álcoois polifuncionais e ácidos policarboxílicos, sendo usado pelo menos um composto polifuncional, que exibe três ou mais do que três (por exemplo, 4,
5, 6 e os similares) grupos funcionais.
Amino álcoois polifuncionais adequados para a preparação de
poliéster amidas hiperramificadas exibem dois ou mais do que dois (por exemplo, 3, 4, 5, 6 e os similares) grupos funcionais, selecionados a partir de grupos hidroxila e de grupos amino primários e secundários. Como aqui definido, os amino álcoois em conexão com isto exibem pelo menos um 20 grupo hidroxila e pelo menos um grupo amino primário ou secundário. Amino álcoois adequados são amino álcoois alifáticos e cicloalifáticos de cadeia reta e de cadeia ramificada, de um modo geral, com de 2 a 30, de um modo preferido de 2 a 20 átomos de carbono.
Amino álcoois divalentes adequados são, por exemplo, 2- 25 aminoetanol (= monoetanolamina), 3- amino-1- propanol, 2-amino-lpropanol, l-amino-2- propanol, 2-amino-3- fenilpropanol, 2- amino-2- metil1- propanol, 2- amino-1-butanol, 4- amino-1- butanol, aminoisobutanol, 12- amino-3-metil-1- butanol, 2-amino-3,3- dimetilbutanol, 1-amino-1-pentanol, 5- amino-1- pentanol, 2-amino-1-pentanol, 2- amino-4-metil- 1-pentanol, 2- amino-3-metil-1-pentanol, 2-aminocicloexanol, 4-aminocicloexanol, 3- (aminometil-3,5,5- trimetilcicloexanol, 2- amino-1,2- difeniletanol, 2- amino
1.1- difeniletanol, 2- amino-2- feniletanol, 2- amino-1- feniletanol, 2-(4- aminofenil) etanol, 2- (2-aminofenil) etanol, 1- (3- aminofenil) etanol, 2-
amino-1- hexanol, 6-amino-l-hexanol, 6-amino-2-metil-2-heptanol, Nmetilisopropanolamina, N- etilisopropanolamina, N- metiletanolamina, 1- etilaminobutan-2-ol, 4-metil-4-aminopentan-2-ol, 2- (2- aminoetoxi) etanol, N- (2- hidroxietil) piperazina, 1-amino-2- indanol, N-(2- hidroxietil) anilina, açúcares amino, tais que D- glucosamina, D- galactosamina, 4- amino-4,6- 10 dideoxi- α-D glucopiranose, e misturas dos mesmos.
Amino álcoois trivalentes e amino álcoois de valência mais alta são, por exemplo, N — (2- hidroxietil) etilenodiamina, dietanolamina, dipropanolamina, diisopropanolamina, 2-amino-l,3-propanodiol, 3- amino
1.2-propanodiol, e os similares.
Ácidos policarboxílicos adequados para a preparação de
poliéster amidas hiperramificados são aqueles descritos acima para a preparação de poliamidas hiperramificadas. Pode ser feito referência, em sua totalidade, às modalidades adequadas e preferidas aqui mencionadas.
Aminas polifuncionais adequadas para a preparação de poliéster amidas hiperramificadas são aqueles acima descritas para a preparação de poliamidas hiperramificadas. Pode ser feito referência, em sua totalidade, a modalidades adequadas e preferidas aqui mencionadas.
Álcoois polifuncionais adequados para a preparação de poliéster amidas hiperramificadas exibem dois ou mais do que dois (por exemplo 3, 4, 5, 6, e os similares) grupos hidroxila. Em conexão com isto, os grupos hidroxila podem ser também, de um modo parcial ou completo, substituídos por grupos mercapto.
Óleos adequados são os álcoois alifáticos e cicloalifáticos de cadeia reta e ramificada, de um modo geral, com aproximadamente de 2 a 30, de um modo preferido aproximadamente 2 a 20 átomos de carbono. Estes incluem 1,2-etanodiol, 1,2- propanodiol, 1,3- propanodiol, 1,2- butanodiol,
1.3- butanodiol, 1,4- butanodiol, 2,3- butanodiol, 1,2- pentanodiol, 1,3- poentanodiol, 1,4- pentanodiol, 1,5-pentanodiol, 2,3- pentanodiol, 2,4-
5 pentanodiol, 1,2- hexanodiol, 1,3- hexanodiol, 1,4- hexanodiol, 1,5- hexanodiol, 1, 6 - hexanodiol, 2,5- hexanodiol, 1,2- heptanodiol, 1,7- heptanodiol, 1,2- octanodiol, 1, 8- octaqnodiol, 1,2 - nonanodiol, 1, 9- nonanodiol, 1,2- decanodiol, 1,10- decanodiol, 1,12- dodecanodiol, 2- metil
1.3- propanodiol, 2- metil-2- butil-1,3- propanodiol, 2,2- dimetil-1,3- propanodiol, 2,2- dimetil-1,4- butanodiol, picanol, 2- etil-2- butil-1,3-
propano diol, dietileno glicol, trietileno glicol, dipropileno glicol, tripropileno glicol, polialquileno glicóis, ciclopentanodióis, cicloexanodióis, e os similares.
Trióis adequados são, por exemplo, glicerol, butano-1,2,4- 15 triol, n- pentano-1,2,5- triol, n- pentano-1,3,5- triol, n- hexano-1,2,6- triol, nhexano-1,2,5- triol, trimetilol propano e trimetilol butano. Trióis adequados são, além disso, os triésteres de ácidos hidróxi carboxílicos com álcois trivalentes. De um modo preferido,em conexão com isto, eles são triglicerídeos de ácidos hidróxi carboxílicos, tais que, por exemplo, o ácido 20 láctico, ácido hidróxi esteárico e o ácido ricinoleico. Misturas de ocorrência natural, que compreendem triglicerídeos de ácido hidróxi carboxílico, em particular óleo de rícino, são também adequadas. Os polióis adequados de valência superior são, por exemplo, os álcoois de açúcar e os seus derivados, tais que eritritol, pentaeritritol, dipentaeritritol, treitol, inositol e sorbitol. Os 25 produtos de reação dos polióis com óxidos de alquileno, tais que o óxido de etileno e/ ou o óxido de propileno, são também adequados. Polióis de pelo molecular relativamente alto, com um número de peso molecular médio na faixa de aproximadamente 400 a 6000 g/ mol, de um modo preferido de 500 a 4000 g/ mol, podem ser também usados. Estes incluem, por exemplo, poliesteróis baseados em ácidos di-, tri- ou policarboxílicos alifáticos, cicloalifáticos e/ ou aromáticos com di-, tri- e/ ou polióis, e também os poliesteróis baseados em lactona. Estes, além disso, incluem os polieteróis que podem ser obtidos, por exemplo, através da polimerização de éteres 5 cíclicos ou através de reação de óxidos de alquileno com uma molécula de iniciador. Estes incluem, além disso, policarbonatos convencionais com grupos hidroxila terminais conhecidos de uma pessoa versada na arte, que podem ser obtidos através da preação dos dióis acima descritos ou também de bisfenóis tais que o bisfenol A, com fosgênio ou diésteres carbônicos, α, ω10 poliamidóis, poli ((met)acrilato de metila), α, ω - dióis e/ ou poli (butil) (met)-acrilato a, co-dióis, tais que, por exemplo, MD- 1000 e BD- 1000, de Goldschmidt, são também adequados.
A preparação de poliéster amidas hiperramificadas pode ser executada de acordo com processos convencionais, conhecidos de uma pessoa 15 versada na arte. Em uma primeira modalidade, a preparação de poliéster amidas hiperramificadas é executado em um processo de vaso único, de um único estágio, a partir de amino álcoois polifuncionais e de ácidos dicarboxílicos, sendo usado pelo menos um amino álcool polifuncional, que exiba três ou mais do que três (por exemplo, 4, 5, 6 e os similares) grupos 20 funcionais. A razão molar de ácido dicarboxílico para o amino álcool está, de um modo preferido, em uima faixa de 2:1 a 1.1: 1, de um modo particularmente preferido de 1, 5: 1 a 1,2: I. Em uma modalidade adequada deste processo de estágio único, apenas ácidos dicarboxílicos, isto é, monômeros do tipo A2, e amino álcoois trifuncionais, isto é, monômeros do 25 tipo B3 são usados, sendo aconselhável interromper a reação antes que o ponto de gel seja alcançado. Para a definição do ponto de gel vide Flory, Principies of Polymer Chemistry, Comell University Press, 1953, págs. 387 398, que é incorporado a este, a título referencial, em sua totalidade. O ponto de gel pode ser calculado de acordo com a teoria de Flory e determinado através da monitoração da viscosidade da mistura da reação. Ele é praticável de um modo a interromper a reação, logo que um rápido amento na viscosidade seja observado.
Em uma segunda modalidade, a preparação de poliéster amidas hiperramificadas é executada em um processo de vaso único de dois estágios. Em conexão com isto, no primeiro estágio, um pré- polímero com grupos ácido carboxílico livres é primeiramente preparado e é subsequentemnte reagido em um segundo estágio com compostos polifuncionais, que exibem grupos funcionais capazes de formação de éster ou amida. Em uma modalidade adequada, os ácidos carboxílicos A2 e os amino álcoois B3 são usados para a preparação dos pré- polímeros no primeiro estágio. A razão molar de ácido dicarboxílico para o amino álcool está situada, de um modo preferido, em uma faixa de 2:1 a 10: 1, de um modo particularmente preferido de 2, 5: 1 a 5: 1 e de um modo especial de 2,7: 1 a 4:1. Neste procedimento, a transformação em geral da mistura da reação pode, de um modo gral, ser facilmente evitada, mesmo em altas taxas de reação. Podem ser usadas, para a reação adicional dos pré- polímeros no segundo estágio, as aminas polifuncionais acima mencionadas, amino álcoois e poliaminas, se apropriado em combinação com ácidos policarboxílicos adicionais. Faz- referência, no caso de modalidades adequadas e preferidas destes compostos, ao que foi dito acima. De um modo preferido, no segundo estágio de reação, são usados, de um modo predominante e exclusivo, os compostos divalentes de acordo com um comprimento de cadeia.
Polímeros comparáveis àqueles obtidos após o processo de 25 vaso único em dois estágios podem ser também obtidos se as poliéster amidas hiperramificadas, obtidas após o processo de vaso único com um único estágio terem sido submetidas a uma modificação subsequente, de acordo com uma reação análoga a polímero, sendo possível que as aminas polifuncionais, álcoois, amino álcoois e ácidos carboxílicos sejam então usados para esta reação análoga a polímero. Uma reação análoga a polímero, tanto das poliéster amidas hiperramificadas obtidas após o processo de estágio único e das poliéster amidas hiperramificadas obtidas após o processo em dois estágios, com os compostos monofuncionais, por exemplo, monoálcoois, 5 monoaminas e ácidos carboxílicos, tal como descrito de um modo mais específico abaixo, são naturalmente possíveis. Estes compostos monofuncionais podem exibir grupos funcionais adicionais para a modificação adicional das propriedades do polímero. Agentes de interrupção adequados são, por exemplo, ácidos graxos, derivados de ácidos graxo, tais 10 que anidridos e ésteres, álcoois graxos, ácidos e derivados de ácido, que exibem grupos funcionais adicionais, e álcoois e aminas, que exibem grupos funcionais adicionais.
A reação de esterificação e amidação para a preparação de poliéster amidas hiperramificadas, assim como a reação de amidação para a preparação de poliamidas hiperramificadas, pode ser executada na presença de pelo menos um catalisador. Catalisadores adequados são, por exemplo, catalisadores ácidos, catalisadores organometálicos, enzimas, e os similares.
Os catalisadores ácidos são, por exemplo, o ácido sulfúrico, ácido fosfórico, ácido fosfônico, ácido hipofosforoso, hidrato de sulfato de 20 alumínio, alúmen, sílica gel ácida, e alumina ácida. Catalisadores adequados são, além disso, compostos de organoalumínio da fórmula geral Al(OR)3e compostos de organotitânio da fórmula geral Ti(OR)4, os resíduos R representando, independentemente um do outro, alquila ou cicloalquila, de acordo com a definição dada no início. Os resíduos R preferidos são, por 25 exemplo, selecionados a partir de isopropila e 2- etil hexila.
Catalisadores organometálicos ácidos preferidos são, por exemplo, selecionados a partir de óxidos de dialquil estanho da fórmula geral R2SnO, R representando, independentemente um do outro, alquila ou cicloalquila, de acordo com a definição dada no início. Estes incluem, de um modo preferido, óxido de di-n- butil estanho, que podem ser obtidos como “Oxo- Estanho” comercial.
Catalisadores orgânicos ácidos adequados são, além disso, compostos orgânicos ácidos, que exibem pelo menos um grupo ácido, 5 selecionado a partir de grupos de ácido fosfórico, grupos de ácido fosfônico, grupos sulfoxila, grupos de ácido sulfônico, e os similares. E preferido, por exemplo, o ácido p- tolueno sulfônico. Catalisadores adequados são, além disso, materiais de troca iônica ácidos, por exemplo, resinas de poliestireno modificadas com grupos de ácido sulfônico, que são reticuladas de um modo 10 usual, por exemplo, com divinil benzeno.
Poliaminas hiperramificadas e a sua preparação são descritas, por exemplo, em: U. Steurte, R. Feuerhake, “Aziridines”, Ullmann's Encyclopedia of Industrial Chemistry, Wiley- VCH e em: G. Scherr, U. Steurte, R. Fikentscher, “Imines, Cyclic”, Kirk- Othmer Encyclopedia of 15 Chemical Technology, Wiley and Sons, 2004- 2007, que é incorporada a este, a título referencial, em sua totalidade.
Poliéter aminas hiperramificadas e a sua preparação são expostas, por exemplo, na DE 10331770. 8, que é incorporada a este, a título referencial, em sua totalidade.
Poliéter aminas (também referida como a poliéteramina
polióis) serão obtidas, de um modo típico, a partir de trialcanolaminas, por exemplo, trietanolamina, tripopanolamina, triisopropanolamina, de um modo opcional como uma mistura com mono- ou dialcanolamina, através de eterificação catalítica, por exemplo, catálise ácida ou básica, mediante a eliminação de água.
A preparação destes polímeros é descrita, por exemplo, na US 2.178.173, US 2.290.415, US 2.407.895 e DE 4003 243, que são incorporadas a este, a título referencial, em sua totalidade. O processo de polimerização pode ser executado de um modo estatístico, ou alternativamente podem ser preparadas estruturas similares a bloco, a partir de alcanol aminas únicas, que poderão ser ligadas, uma à outra, em um estágio adicional. Vide também a US 4.404. 362, que é incorporada a este, a título referencial, em sua totalidade.
O material de partida pode ser trietanol amina, tripropanol 5 amina, triisopropanol amina ou tributanol amina, opcionalmente em combinação com dialcanol aminas, tais que dietanol amina, dipropanol amina, diisopropanol amina, dibutanol amina, N,N'- diidroxialquil piperidina (alquila = Ci.8) ou em combinação com di- ou polieteróis funcionais superiores, baseados em óxido de etileno e/ ou óxido de propileno. O uso de trietanol 10 amina e de triisopropanol amina ou de uma mistura dos mesmos como material de partida é preferido.
Após a reação, deste modo sem modificação, os poliéster amina polióis hiperramificados, formados no processo acima descrito, são um grupo hidroxila terminado. Eles são muito solúveis em vários solventes.
Exemplos de tais solventes incluem hidrocarbonetos
aromáticos e/ ou (ciclo)alifáticos e misturas dos mesmos, hidrocarbonetos halogenados, cetonas, ésteres e éteres.
A preparação dos poliéter amina polióis é executada na ausência de um solvente ou em solução. Os solventes a serem considerados foram mencionados acima. Em uma modalidade preferida, a reação será executada na ausência de um solvente.
A temperatura durante a preparação deve ser suficientemente alta para permitir com que o amino alcanol reaja. De um modo típico, uma faixa de temperatura de 100- 350°C, de um modo preferido de 150-300°C, de um modo mais preferido de 180- 280°C, e em particular de 200- 250°C será requerida.
Em uma modalidade preferida, a reação de condensação é executada na ausência de um solvente. Água ou produtos de reação de baixo peso molecular, formados durante a reação, podem ser removidos, por exemplo através de destilação, se apropriado sob pressão reduzida, de um modo a aumentar a velocidade da reação.
A separação da água ou de produtos de reação de baixo peso molecular pode ser promovida através da passagem através de uma corrente de gás (extração) que esteja substancialmente inerte sob as condições de reação, por exemplo, nitrogênio, ou um gás nobre, por exemplo, hélio, néon ou argônio. Catalisadores ou misturas de catalisadores podem ser adicionados de um modo a aumentar a velocidade da reação. Os catalisadores são compostos, que catalisam as reações de eterificação e de reeterificação, por exemplo hidróxidos de metal alcalino, carbonatos de metal alcalino, bicarbonatos de metal alcalino, de um modo preferido bicarbonato de sódio, bicarbonato de potássio ou bicarbonato de césio, compostos ácidos, tais que cloreto de ferro ou cloreto de zinco, ácido fórmico, ácido oxálico, ou compostos ácidos contendo fósforo, tais que o ácido fosfórico, ácido polifosfórico, ácido fosfônico ou ácido fosfínico. É preferido usar o ácido fosfórico, ácido fosfônico ou o ácido fosfínico, opcionalmente diluídos com água.
A adição do catalisador é efetuada, de um modo geral, em uma quantidade de a partir de 0,001 a 10, de um modo preferido de 0,005 a 7, de um modo mais preferido de 0,01 a 5 mol por cento, com base na quantidade de alcanol amina ou mistura de alcanol amina usada.
É, além disso, possível executara reação de policondensação intramolecular, tanto através da adição de um catalisador adequado, como através da seleção de uma temperatura apropriada. E também possível ajustar a massa molecular média do polímero através da execução da composição dos componentes de partida e do período de tempo de retenção.
Os polímeros, que são preparados em temperaturas elevadas, estão usualmente estáveis em temperatura ambiente durante um período mais longo, por exemplo de pelo menos 6 semanas, sem que apresentem turvação, precipitação e/ ou aumento na viscosidade.
Existem vários modos para terminar a reação de policondensação intramolecular. A temperatura pode ser, por exemplo, reduzida a uma faixa que interrompa a reação e que forneça um produto de 5 policondensação estável em armazenamento. Isto acontece, de um modo típico, em uma temperatura inferior a 60°C, de um modo preferido inferior a 5 O0C, e de um modo mais preferido inferior a 40°C, e de um modo particular em temperatura ambiente.
Além disso, o catalisador pode ser desativado, no caso de 10 catalisadores básicos, por exemplo, através da adição de um componente ácido, tal que um ácido de Lewis ou de um ácido de próton orgânico ou inorgânico, assim como através da adição de um componente básico no caso de um catalisador ácido, por exemplo, uma base de Lewis ou uma base orgânica ou inorgânica.
É também possível interromper a reação através de diluição
com um solvente previamente resfriado. Isto é em especial preferido se a viscosidade da mistura da reação tiver que ser ajustada através da adição de um solvente.
A preparação dos poliéter amina polióis é efetuada, de um modo usual, em pressões de a partir de 0,1 mbar a 20 bar, de um modo preferido de 1 mbar a 5 bar, em reatores ou cascatas de reatores usando processos de batelada, semi-batelada ou contínuos.
Devido ao ajuste das condições da reação acima mencionadas e da seleção de um solvente adequado, se necessário, os produtos da presente invenção podem ser processados após a preparação, sem purificação adicional.
A mistura da reação pode submetida a uma descoloração, se necessário, tal que o tratamento com carvão ou óxidos metálicos, por exemplo, óxido de alumínio, óxido de silício, óxido de magnésio, óxido de zircônio, óxido de boro, ou misturas dos mesmos, em uma quantidade de, por exemplo, 0,1 a 50%, em peso, de um modo preferido de 0,5 a 25%,m em peso, e de um modo mais preferido de 1 a 10%, em peso, em temperaturas de, por exemplo, IOa 100°C, de um modo preferido de 20 a 80°C e de um modo 5 ainda mais preferido de 30 a 60°C.
A mistura da reação pode ser também filtrada para a remoção de precipitados, se necessário.
Em uma outra modalidade preferida, o produto será extraído, isto é, os produtos voláteis de baixo peso molecular serão removidos. Para o 10 propósito de que o catalisador possa opcionalmente ser desativado após o grau desejado de conversão ter sido alcançado, os componentes voláteis de baixo peso molecular, por exemplo a água, os amino álcoois usados como o material de partida ou os compostos oligoméricos voláteis ou cíclicos podem ser removidos através de destilação, opcionalmente com a introdução de um 15 gás, de um modo preferido nitrogênio ou gases, nobres, se necessário.
Após a reação, deste modo sem modificação adicional, as poliéter aminas hiperramificadas, preparadas de acordo com o método são terminadas com um grupo hidroxila. Elas são solúveis em vários solventes, por exemplo, em água, álcoois, tais que metanol, etanol, butanol, misturas de 20 álcool/ água, acetona, 2-butanona, acetato de etila, acetato de butila, acetato de metoxipropila, acetato de metoxietila, tetraidrofurano, dimetil formamida, dimetil acetamida, N-metil pirrolidona, carbonato de etileno ou carbonato de propileno.
As poliéster amina hiperramificadas e a sua preparação são expostas, por exemplo, na DE 10331770, que é incorporada a este, a título referencial, em sua totalidade.
No contexto da presente invenção, a expressão “poliésteraminas” descreve,m de um modo muito genérico, compostos poliméricos, que exibem grupos éster e grupos amino na cadeia, os grupos amino não constituindo parte de um grupo amida. Em princípio, pelo menos compostos divalentes que exibem um grupo amino, preferivelmente não mais disponíveis para uma reação subsequente, e pelo menos dois grupos funcionais adicionais, capazes de uma adição ou reação de condensação, 5 podem ser usados para a preparação de poliésteraminas hiperramificadas. Estas incluem, por exemplo, os ácidos N- alquil- N-(hidroxialquil) aminocarboxílicos e os derivados de ácido carboxílico, N,Ndi(hidroxialquil)aminoalcano carboxílicos e derivados do ácido carboxílico, N- alquil- N-(aminoalquil) aminoalcanocarboxílicos e derivados do ácido 10 carboxílico, ácidos N,N-di(aminoalquil) aminoalcanocarboxílicos e derivados do ácido carboxílico, e os similares. Em adição a estes monômeros, as poliéster amionas hiperramificadas usadas de acordo com a invenção podem compreender compostos polifuncionais adicionais incorporados, que exibem dois ou mais do que dois (por exemplo 3, 4, 5, 6 e os similares) grupos 15 funcionais. Estes incluem os ácidos policarboxílicos acima descritos, aminas polifuncionais, álcoois polifuncionais e amino álcoois polifuncionais, cuja referência aos mesmos é feita neste em sua totalidade.
A preparação de poliéster aminas hiperramificadas é executada, de um modo preferido, com o uso de monômeros AB2 e/ ou AB3, que podem ser obtidas através de uma reação de acordo com o tipo de adição de Michael.
Em uma primeira modalidade para a preparação de um monômero AB2 através de adição de Michael, um amino álcool, que exibe um grupo amino secundário e dois grupos hidroxila, é reagido com um composto com uma ligação dupla acetilada, por exemplo, um composto carbonila vinilógo.
Amino álcois adequados, que exibem um grupo amino secundário e dois grupos hidroxila são, por exemplo, dietanol amina, dipropanol amina, diisopropanol amina, 2- amino-1,3- propano diol, 3- amino-1,2- propano diol, diisobutanolamina, dicicloexanolamina, e os similares.
Compostos adequados com uma ligação dupla ativada são selecionados, de um modo preferido, a partir de ésteres de ácidos α,βetilenicamente insaturados e ácidos dicarboxílicos são selecionados, de um modo preferido, a partir do ácido acrílico, ácido metacrílico, ácido fumárico, ácido maléico, ácido itacônico, ácido crotônico, anidrido maleico, maleato de monobutila e misturas dos mesmos. De um modo preferido, o ácido acrílico, ácido metacrílico e as suas misturas são usados como um componente ácido. Compostos vinilógos preferidos são (met)acrilato de metila, etacrilatos de metila, (met)acrilato de etila, etacrilato de etila, (met)acrilato de n-butila, (met)acrilato de terc-butila, etacrilato de terc-butila, (met) acrilato de n-octila, (met)acrilato de 1, 1, 3, 3- tetrametilbutila, (met)acrilato de etilexila, (met)acrilato de n- nonila, (met) acrilato de n-decila, (met)acrilato de nundecila, (met)acrilato de tridecila, (met) acrilato de miristila, (met)acrilato de pentacedila, (met)acrilato de palmitila, (met) acrilato de heptadecila, (met)acrilato de nonadecila, (met)acrilato de araquidila, (met)acrilato de beenila, (met)acrilato de lignocerila, (met)acrilato de cerila, (met)acrilato de n-miricila, (met)acrilato de palmitoleíla, (met)acrilato de oleíla, (met)acrilato de linoleíla, (met)acrilato de linolenila, (met)acrilato de estearila, (met)acrilato de laurila, e misturas dos mesmos. Acrilato de metila e acrilato de n- butila são particularmente preferidos.
Em uma segunda modalidade para a preparação de um monômero AB2 através de adição de Michael, um amino álcool, que exibe um grupo amino primário e um grupo hidroxila, é re agido com um composto com uma ligação dupla ativada.
Amino álcoois, que exibem um grupo primário e um grupo hidroxila, são os amino álcoois divalentes acima mencionados para a preparação de poliéster amidas hiperramificadas, cuja referência aos mesmos é aqui efetuada em sua totalidade. Os compostos adequados com ligação dupla ativada são aqueles mencionados na primeira modalidade para a preparação de um monômero AB2 através de adição de Michael.
Em uma terceira modalidade para a preparação de um 5 monômero AB3 através de adição de Michael, um amino álcool, que exibe um grupo amino primário, um grupo amino secundário e um grupo hidroxila é reagido com um composto com três ligações duplas ativadas.
Um amino álcool adequado, que exibe um grupo amino primário, um grupo amino secundário e um grupo hidroxila, é hidroxietiletileno diamina. Os compostos adequados com ligações duplas ativadas são aqueles acima mencionados na primeira modalidade para a preparação de um monômero AB2 através de adição de Michael.
A reação de acordo com o tipo de adição de Michael é preferivelmente executada em massa ou em um solvente, que é inerte sob as condições de reação. Os solventes adequados são, por exemplo, álcoois de alto ponto de ebulição, tais que glicerol, hidrocarbonetos aromáticos, tais que benzeno, tolueno xileno, e os similares. A reação é executada, de um modo preferido, em uma faixa de temperatura de 0 a 100°C, de um modo particularmente preferido de 5 a 80°C, e de um modo especial de 10 a 70°C. A reação é executada, de um modo preferido, na presença de um gás inerte, tal que nitrogênio, hélio ou argônio, e/ ou na presença de um inibidor de radical. Os procedimentos gerais para a adição de amino álcoois a ligações duplas ativadas são conhecidos de uma pessoa versada na arte. Em uma modalidade preferida, a preparação dos monômeros através de adição de Michael e a sua reação subsequente em uma policondensação são executadas sob a forma de uma reação em vaso único.
A preparação das poliéster aminas hiperramificadas a partir dos acima mencionados ou a partir de outros monômeros ABx, é executada de acordo com processos convencionais, conhecidos de uma pessoa versada na arte. Em um procedimento adequado, a preparação de poliéster aminas adequadas, de acordo com a invenção, é executado com o uso dos monômeros AB2 acima descritos, que podem ser obtidos através de adição de Michael. Estes podem ser reagidos, de um modo adicional, na presença de monômeros 5 polifuncionais adicionais. Monômeros polifuncionais adequados são os amino álcoois polifuncionais, aminas polifuncionais, álcoois polifuncionais e ácidos policarboxílicos acima mencionados na preparação de poliéster amidas hiperramificadas, aos quais a referência é aqui efetuada em sua totalidade. Se desejado, os ácidos hidroxicarboxílicos podem ser adicionalmente usados 10 como extensores de cadeia. Estes incluem, por exemplo, o ácido láctico, ácido glicólico, e os similares.
Em uma modalidade adequada, a preparação de poliéster aminas hiperramificadas é executada na presença de um monômero A2B2. Este é, de um modo preferido, selecionado a partir de 2-amino-2-etil-l,3- propano diol, 2-amino-2-metil-1,3-propano diol, 1- amino-2,3- propano diol, 2 -amino-1,3- propano diol ou 2- amino-1-fenil-1,3- propano diol.
Em uma modalidade adequada adicional, a preparação das poliéster aminas hiperramificadas é executada na presença de uma “molécula de núcleo”.
Moléculas de núcleo adequadas são, por exemplo, trimetilol
propano, pentaeritritol, polióis alcoxilados, tais que trimetilol propano etoxilado, glicerol etoxilado, trimetilol propano propoxilado ou glicerol propoxilado, poliaminas, tais que tris (2- aminoetil) amina, etileno diamina ou hexametileno diamina, dietanol amina, diisopropanol amina, e os similares. A 25 adição dos monômeros formadores de núcleo pode ser executada no início ou no curso da reação.
Em uma modalidade adequada adicional, a preparação das poliéster aminas hiperramificadas é executada com o uso de um monômero AB2 aromático. Monômeros AB2 aromáticos são, por exemplo, amidol, álcool amino benzílico, álcool 2-amino-5- clorobenzílico, 2-amino-9- fluorenol, e os similares.
A reação de policondensação para a preparação de poliéster aminas hiperramificadas pode ser executada na presença de um catalisador.
Os catalisadores adequados são os catalisadores descritos acima para a preparação das poliéster amidas hiperramificadas, cuja referência aos mesmos é aqui efetuada em sua totalidade. Enzimas, tais que lipases ou esterases, são também catalisadores adequados. Lipases ou esterases adequadas podem ser obtidas a partir de Candida cylindracea, Candida lipolytica, Candida rugosa, 10 Candida antartica, Candida utilis, Chromobacterium viscosum, Geotrichum viscosum, Geotrichum candidum, Mucor javanicus, Mucor miehei, pâncreas de porco, Psuedomonas spp., Pseudomonas fluorescens, Pseudomonas cepacia, Rhizopus arrhizus, Rhizopus delemar, Rhizopus niveus, Rhizopus oryzae, Aspergillus niger, Penicillium roquefortii, Penicillium camenbertii, 15 esterases de Bacillus spp. e de Bacillus thermoglucosidasius. As enzimas preferidas são as lipases B de Candida antartica, e de um modo particularmente preferido as lipases B de Candida antartica imobilizadas, como podem ser comercialmente obtidas de Novozymes Biotech. Inc., sob a designação Novozyme 435.
De um modo vantajoso, no caso da catálise enzimática, a
reação é possível em baixas temperaturas, em uma faixa de aproximadamente 40 a 90°C, de um modo preferido de 60 a 70°C. De um modo preferido, a reação enzimática é executada na presença de um gás inerte, tal que dióxido de carbono, nitrogênio, argônio ou hélio.
De acordo com uma modalidade preferida da presente
invenção, os polímeros hiperramificados compreendem porções hidrofóbicas.
As porções hidrofóbicas incluem, de um modo particular, radicais hidrocarboneto alifáticos de cadeia longa, tais que radicais alquila ou alquenila de cadeia longa, radicais hidrocarboneto aromáticos ou radicais hidrocarboneto aralifáticos. Estes podem ser incorporados nos polímeros hiperramificados durante a sua síntese através do uso de reagentes adequados, ou subsequentemente à síntese do esqueleto hiperramificado, por exemplo em uma reação análoga a polímero.
5 Por exemplo, os ácidos carboxílicos alifáticos de cadeia longa,
tais que o ácido octanóico, o ácido dodecanóico, e o ácido tetraundecanóico; ácidos graxos, tais que o ácido esteárico, ácido oleico, ácido láurico, ácido palmítico, ácido linólico e ácido linolênico; ácidos carboxílicos aromáticos, tais que o ácido itálico, ácido isoftálico, ácido tereftálico e ácido trimetílico; 10 ácidos carboxílicos cicloalifáticos, tais que o ácido cicloexano dicarboxílico ; ácidos dicarboxílicos, tais que o ácido octanodióico, ácido decanodióico, ácido dodecanodióico, ácido tetradecanodióico e ácidos graxos diméricos são adequados para a preparação de polímeros hiperramificados tendo porções hidrofóbicas. Do mesmo modo, os álcoois alifáticos, tais que octanóis, 15 decanóis, dodecanóis e tetradecanóis; álcoois graxos, tais que o álcool estearílico e o álcool oleico; álcoois insaturados, tais que o álcool alílico e o álcool crotílico; álcoois aromáticos, tais que o álcool benzílico; álcoois cicloalifáticos, tais que cicloexanol; glicerídeos de ácido mono graxo, tais que monoestearato de glicerila, monooleato de glicerila e monopalmitato de 20 glicerila são adequados para a preparação de polímeros hiperramificados tendo porções hidrofóbicas.
Grupos hidrofóbico adequados para uma reação análoga a polímero são, de um modo preferido, selecionados a partir de resíduos de hidrocarboneto saturados ou insaturados com de 8 a 40, de um modo 25 preferido de 9 a 35, e de um modo particular de 10 a 30, átomos de carbono. Eles são, de um modo preferido, resíduos alquila, alquenila, cicloalquila ou arila. Os resíduos cicloalquila ou arila podem exibir, 1, 2 ou 3 substituintes, de um modo preferido substituintes alquila ou alquenila.
Por exemplo, para a reação análoga a polímeros, álcoois monovalentes, que exibem uma das porções hidrofóbicas aqui mencionadas, podem ser usados. Tais álcoois e misturas de álcoois podem, por exemplo, ser obtidos através da hidrogenação de ácidos graxos a partir de gorduras e de óleos naturais ou de ácidos graxos sintéticos, por exemplo a partir da
r
oxidação catalítica de parafinas. Alcoois e misturas de álcoois adequados podem, além disso, ser obtidos através da hidroformilação de olefmas, com a hidrogenação simultânea dos aldeídos, resultando, de um modo geral, em misturas de álcoois primários de cadeia reta e ramificada (oxo álcoois).
r
Alcoois e misturas de álcool adequados podem, além disso, ser obtidos através da oxidação parcial de n- parafinas de acordo com processos conhecidos, produzindo predominantemente álcoois secundários lineares. Os álcoois de Ziegler de cadeia reta e número par, obteníveis através da síntese de organoalumínio, são, além disso, adequados.
Álcoois monovalentes, adequados para a reação análoga a polímero, são, por exemplo, os álcoois monofuncionais, tais que, por exemplo, octanol, nonanol, decanol, undecanol, dodecanol, tridecanol, tetradecanol, pentadecanol, hexadecanol, heptadecanol, octadecanol, e os similares, e misturas dos mesmos.
De acordo com uma modalidade preferida, o polímero hiperramificado compreende porções hidrofóbicas e é obtenível através de:
a) ou reação de pelo menos um ácido dicarboxílico (A2) tendo pelo menos um grupo poliisobutileno ou um derivado do mesmo, se apropriado em uma mistura com um outro ácido dicarboxílico (D2) ou um derivado do mesmo, com pelo menos um composto alifático ou aromático
(Cx), que possui pelo menos 3 grupos idênticos ou diferentes, reativos em relação a grupos ácidos ou derivados dos mesmos,
ou
b) reação de pelo menos um ácido carboxílico (A2) tendo pelo menos um grupo poliisobutileno ou um derivado do mesmo, se apropriado em uma mistura com um ácido dicarboxílico (D2) adicional ou derivados do mesmo, com pelo menos um composto alifático ou aromático (B2), que possui pelo menos 2 grupos idênticos ou diferentes, reativos em relação a grupos ácidos ou derivados dos mesmos, e pelo menos um composto alifático ou 5 aromático (Cx) que possui mais do que dois grupos idênticos ou diferentes, reativos em relação a grupos ácidos ou derivados do mesmo, com a eliminação de água ou álcoois R1OH, em que R1 é um radical hidrocarboneto ramificado, alifático, cicloalifático, aralifático ou aromático, tendo de 1 a 20 átomos de carbono, e x é maior do que 2, de um modo preferido estando entre 10 3 e 8,
ou
c) reação de pelo menos um composto alifático ou aromático (B2), que possui dois grupos idênticos ou diferentes, reativos em relação a grupos ácidos ou um derivado dos mesmos, com pelo menos um ácido 15 dicarboxílico (A2) tendo grupos poliisobutileno ou um derivado dos mesmos, se apropriado em uma mistura com um outro ácido dicarboxílico (D2) ou um derivado do mesmo, e pelo menos um ácido carboxílico alifático ou aromático (Dy) ou um derivado do mesmo, que possui mais do que dois grupos ácidos, com a eliminação de água ou álcoois R1OH, em que R1 é um radical 20 hidrocarboneto alifático, cicloalifático, aralifático ou aromático, de cadeia reta ou ramificada, tendo de 1 a 20 átomos de carbono, e y é maior do que 2, de um modo preferido estando entre 3 e 8.
a razão dos parceiros reativos na mistura da reação sendo selecionada de um modo a estabelecer uma razão molar de moléculas tendo 25 grupos reativos em relação a grupos ácidos para moléculas tendo grupos ácidos de a partir de 2:1 a 1: 2, de um modo preferido de 1,5: 1 a 1:2, e de um modo mais preferido de 0,9: 1 a 1: 1,5, e de um modo ainda mais preferido de 1:1.
Os compostos (A2) são compostos que possuem pelo menos um, de um modo preferido exatamente um, grupo poliisobuteno e pelo menos dois, de um modo preferido exatamente dois, grupos ácido carboxílico ou derivados dos mesmos.
Os produtos de uma reação ene entre poliisobuteno e cloreto de fumarila, ácido fumárico, ácido itacônico, cloreto itacônico, cloreto maleico, anidrido maleico e/ ou ácido maleico, e /ou ésteres dos ácidos, são preferidos.
Em uma modalidade preferida, existem produtos de reação a 1:1 (mol/mol) de uma reação ene entre um poliisobuteno e cloreto de 10 fumarila, ácido fumárico, ácido itacônico, cloreto de itaconila, cloreto maléico, anidrido maléico e/ ou ácido maléico, e/ ou os ésteres dos ácidos, de um modo preferido com anidrido maléico ou de cloreto maléico, de um modo mais preferido com anidrido maléico.
Os poliisobutenos são, de um modo preferido, aqueles que possuem grupos terminais formados a partir de um isômero de vinila e/ ou isômero de vinilideno, em uma extensão de pelo menos 60 mol %.
O número de massa molar médio Mn dos compostos (A2) é, de um modo preferido, de pelo menos 100 g/ mol, de um modo mais preferido de pelo menos 800 g/ mol, e de um modo geral o número de massa molar médio Mn dos compostos (A2) é de até 5000 g/ mol, de um modo mais preferido de até 2000 g/ mol.
De um modo particularmente preferido, os compostos (A2) possuem um número de massa molar médio Mn de 1000 + / - 500g / mol.
Os ácidos dicarboxílicos (D2 possuem exatamente dois grupos carboxila ou derivados dos mesmos. Estes compostos podem ser alifáticos, cicloalifáticos, aralifáticos ou aromáticos e possuem, de um modo preferido, até 20 átomos de carbono, de um modo mais preferido até 12 átomos de carbono.
Os ácidos dicarboxílicos (D2) incluem, por exemplo, ácidos dicarboxílicos alifáticos, tais que o ácido oxálico, ácido malônico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido adípico, ácido pimélico, ácido subérico, ácido azeláico, ácido sebácico, ácido undecano dicarboxílico, ácido dodecano dicarboxílico, ácidos cis- e trans- cicloexano-1,2- dicarboxílico, ácido cis- e
trans- cicloexano-1,3- dicarboxílico, ácido cis- e trans- cicloexano-1,5- dicarboxílico, ácido cis- e trans- ciclopentadieno-1,2- dicarboxílico, ácido cise trans- ciclopentano-1,3- dicarboxílico. É também possível usar os ácidos dicarboxílicos aromáticos, por exemplo o ácido ftálico, ácido isoftálico ou o ácido tereftálico. Ácidos dicarboxílicos insaturados, tais que o ácido maleico 10 ou fuma'rico, podem ser também usados.
Os ácidos dicarboxílicos mencionados podem ser também substituídos por um ou mais radicais selecionados a partir de:
Exemplos de representativos de ácidos dicarboxílicos substituídos incluem: ácido 2-metil malônico, ácido 2-etil malônico, ácido 2- fenil malônico, ácido 2-metil succínico, ácido 2-etil succínico, ácido 2-fenil succínico, ácido itacônico, ácido 3,3- dimetil glutárico.
r
E também possível usar misturas de dois ou mais dos ácidos dicarboxílicos antes mencionados.
Os ácidos dicarboxílicos podem ser usados, seja em forma protonada ou em forma não- protonada, de um modo preferido em forma protonada como tais, ou sob a forma de derivados.
Os derivados são preferivelmente entendidos como compreendendo: -os anidridos em questão, em forma monomérica ou ainda polimérica,
- ésteres mono- ou dialquílicos, de um modo preferido ésteres
mono- ou dimetílicos ou os ésteres mono- ou dietílicos correspondentes, mas também os ésteres mono- e dialquílicos derivados a partir de álcoois superiores, por exemplo n- propanol, isopropanol, n- butanol isobutanol, tercbutanol, n- pentanol, n-hexanol, - e também os ésteres mono- e divinílicos, e
- ésteres mistos, de um modo preferido os ésteres do éter
metílico.
No contexto da presente invenção, é também possível usar
r
uma mistura de um ácido dicarboxílico e de um ou mais de seus derivados. E igualmente possível no contexto da presente invenção usar uma mistura de dois ou mais derivados diferentes de um ou mais ácidos dicarboxílicos.
E em particular preferido o uso do ácido malônico, ácido succínico, ácido glutárico, ácido adípico, ácido 1,2-, 1,3-, ou 1,4- cicloexanodicarboxílico (ácidos hexaidroftálicos), ácido ftálico, ácido isoftálico, ácido tereftálico ou os seus ésteres mono- ou dialquílicos.
Os compostos (Dy) possuem mais do que dois grupos carboxila ou derivados dos mesmos, de um modo preferido de 3 a 8, de um modo mais preferido de 3 a 6. Estes compostos podem ser alifáticos, cicloalifáticos, aralifáticos ou aromáticos e podem ter, de um modo preferido, até 20 átomos de carbono, e de um modo mais preferido até 12 átomos de carbono.
Os ácidos tricarboxílicos ou policarboxílicos conversíveis (Dy) são, por exemplo, o ácido aconítico, ácido 1, 3,5-cicloexanotricarboxílico, ácido 1,2,4-benzenotricarboxílico, ácido 1,3,5-benzenotricarboxílico, ácido 20 1,2,4,5- benzenotetracarboxílico (ácido pirometílico) e o ácido melítico, e ácidos poliacrílicos de baixo peso molecular, por exemplo em uma massa molar de até 2000 g/ mol, de um modo preferido de até 1000 g/ mol e de um modo ainda mais preferido de até 500 g/ mol.
Os ácidos tricarboxílicos ou policarboxílicos (Dy) podem ser usados na reação, ou como tais ou ainda sob a forma de derivados.
Os derivados são preferivelmente entendidos como compreendendo:
- os anidridos em questão, em forma monomérica ou ainda
polimérica, - ésteres mono-, di- ou trialquílicos, de um modo preferido ésteres mono-, di- ou trimetílicos ou os ésteres mono-, di- ou trietílcios correspondentes, mas também os mono-, di- e triésteres derivados a partir de álcoois superiores, por exemplo n- propanol, isopropanol, n- butanol,
isobutanol, terc- butanol, n- pentanol, n- hexanol, e também os ésteres mono-, di- ou trivinílicos, e
- ésteres do éter metiIico mistos.
É também possível usar uma mistura de um ácido tri- ou policarboxílico e um ou mais de seus derivados, por exemplo uma mistura do 10 ácido pirometílico e do anidrido pirometílico. E igualmente possível, no contexto da presente invenção, usar uma mistura de uma pluralidade de diferentes derivados de um ou mais ácidos tri- ou policarboxílicos, por exemplo, uma mistura do ácido 1,3,5-cicloexanotricarboxílico e do dianidrido pirometílico.
Grupos reativos em relação a grupos ácidos ou derivados dos
mesmos são, de um modo preferido, grupos hidroxila (-OH), amino primário (-NH2), amino secundário (-NHR) ou tiol (-SH), de um modo mais preferido grupos amino hidroxila ou primários e de um modo ainda mais preferido um grupo hidroxila.
Os grupos amino secundários podem ser substituídos por
alquila Ci.jo, cicloalquila C3-I2,aralquila ou arila C6-M como radicais R.
Os compostos reativos em relação a grupos ácidos (B2), usados de acordo com a invenção, são, por exemplo, álcoois difuncionais, tais que etileno glicol, propano-1,2- diol, propano-l,3-diol, butano-1,2- diol, butano25 1,3- diol, butano-1,4- diol, butano-2,3- diol, pentano-1,2- diol, pentano-1,3- diol, pentano-1,4- diol, pentano-1,5- diol, pentano-2,3- diol, pentano-2,4- diol, hexano-1,2- diol, hexano-1,3- diol, 1,7-heptanodiol, 1,8-octanodiol, 1,2- octanodiol, 1, 9- nonanodiol, 1,2- decanodiol, 1,10-decanodiol, 1,2- dodecanodiol, 1,12- dodecanodiol, 1,5- hexadieno-3,4- diol, ou 1,3- ciclopenbtaodiol, 1,2- I, 3- ou 1,4- cicloexanodiol, 1,2-, 1, 3- ou 1,4- bis (hidroximetil)cicloexano, bis (hidroxietil) cicloexanos, neopentil glicol, 2- metil-2,4- pentanodiol, 2,4- dimetil-2,4- pentanodiol, 2-metil-l,3-pentanodiol,
2- etil-1,3- hexanodiol, 2- propil-1,3- heptanodiol, 2,4-dietiloctano-l,3-diol, 2,5- dimetil-2,5- hexanodiol, 2,2,4- trimetil-l,3-pentanodiol, picanol, dietileno
glicol, trietileno glicol, dipropileno glicol, tripropileno glicol, polietileno glicóis HO (CH2CH2O)n-H ou polipropileno glicóis H0(CH[CH3]CH20)n-H, em que n é um inteiro e n > 4, politetraidrofuranos tendo uma massa molecular de até 2000, policaprolactonas ou misturas de dois ou mais
r
representativos dos compostos acima. E possível que um ou até mesmo ambos os grupos hidroxila nos dióis antes mencionados sejam substituídos por grupos SH. São preferidos etileno glicol, 1,2- propano diol, 1,3- propano diol,
1,4- butano diol, 1,5— poetnatno diol, 1, 6- hexano diol, 1, 8- octano diol, 1,
3- e 1,4- bis (hidroximetil) cicloexano), e também dietileno glicol, trietileno glicol, dipropileno glicol e tripropileno glicol.
Os compostos (B2) usados podem ser também moléculas tendo um grupo hidroxila e um grupo amino, por exemplo etanol amina, 2-amino propanol, 3-amino propanol, isopropanol amina, 2-, 3- ou 4-amino-l- butanol, 6- amino-1- hexanol, N- metil- etanol amina, 2-(etilamino) etanol, 1- 20 (etilamino)-2- propanol, 2-(butilamino)etanol, 2-(cicloexilamino)etanol, 2- amino-2-metil-1 - propanol, 2-(2-aminoetóxi)etanol, 9- amino-3,6- dioxanonano-l-ol ou 2-(fenilamino) etanol.
Os compostos (B2) usados são também aminas difuncionais, por exemplo etileno diamina, N- alquileno diamina, as propileno diaminas 25 (1,2- diaminopropano e 1,3-diaminopropano), 2,2- dimetil-1,3-propileno diamina, N- alquilpropileno diamina, piperazina, tetrametileno diamina (1,4- diaminobutano), N-alquilbutileno diamina, Ν,Ν'-dimetiletileno diamina, pentano diamina, hexametileno diamina, N-alquilexametileno diamina, heptano diamina, octano diamina, nonano diamina, decano diamina, dodecano diamina, hexadecano diamina, l,3-diamino-2,2-dietilpropano, 1,3- bis (metilamino) propano, 1,5- diamino-2- metilpentano, 3-(propilamino) propilamina, N,N'- bis(3-aminopropil) piperazina, N,N'-bis (3- amino- propil) piperazina, isoforona diamina (IPDA), tolileno diamina, xilileno diamina, 5 diaminodifenilmetano, cicloexileno diamina, bis (aminometil) cicloexano, diaminodifenil sulfona, 2- butil-2-etil-l,5- pentametileno diamina, 2,2,4- ou
2,4,4- trimetil-1,6- hexametileno diamina, 2- aminopropilcicloexilamina, 3(4)- aminometil-1 -metilcicloexilamina, 1,4-diamino-4-metilpentano, polioxialquileno polióis terminados com amina (assim denominadas Jeffamines de Hunstmann Corp. Houston, Texas) ou politetrametileno glicóis terminados com amina.
Exemplos de tais diaminas são as assim denominadas Jeffamines® das séries D ou ED. A série D são polipropileno dióis funcionalizados com amino, compostos de 3- 4 unidades 1,2- propileno 15 (Jeffamine® D-230, massa molar média 230), 6- 7 unidades 1,2- propileno (Jeffamine® D- 400, massa molar média 400), uma média de aproximadamente 34 unidades de 1,2- propileno (Jeffamine® XTJ-510 (D4000), massa molar média 4000). Estes produtos podem também estar presentes, de um modo parcial, sob a forma de álcoois amino. A série ED é 20 constituída por diaminas baseadas em óxidos de polietileno, que foram, de um modo ideal, propoxilados em ambos os lados, por exemplo, Jeffamine® HK511 (XTJ -511) composto de 2 unidades de óxido e etileno e 2 unidades de óxido de propileno com uma massa molar média de 220, Jeffamine® XTJ500 (ED- 600), composto de 9 unidades de óxido de etileno e 3,6 unidades de 25 óxido de propileno, com uma massa molar média de 600 e Jeffamine® XTJ 502 (ED-2003) composto de 38,7 unidades de óxido de etileno e 6 unidades de óxido de propileno, com uma massa molar média de 2000.
Os compostos (B2) podem também ter outros grupos funcionais, por exemplo, grupos carboxila ou grupos de éster. Exemplos de tais compostos são o ácio dimetilol propiônico, ácido dimetilol butírico ou hidróxi pivalato de neopentil glicol.
No entanto, os compostos preferidos (B2) não contêm qualquer outros grupos funcionais adicionais, além de grupos carboxila ou derivados dos mesmos.
Compostos preferidos (B2) são álcoois ou álcoois amino, de um modo mais preferido álcoois.
Os compostos (Cx) possuem uma média de mais do que 2, de um modo preferido de 3 a 8, e de um modo ainda mais preferido de 3 a 6 grupos reativos em relação a grupos ácidos e derivados dos mesmos.
Eles podem ser alifáticos, cicloalifáticos, aralifáticos ou aromáticos e não possuem, de um modo geral, mais do que 100, de um modo preferido não mais do que 50, e de um modo ainda mais preferido não mais do que 20 átomos de carbono.
Compostos pelo menos trifuncionais tendo grupos reativos em
relação a grupos ácidos (Cx) compreendem álcoois trifuncionais ou de funcionalidade mais alta, tais que glicerol, trimetilol metano, trimetilol etano, trimetilol propano, 1, 2,4- butano triol, tris (hidroximetil) isocianurato, tris(hidroxietil) isocianurato (THEIC), pentaeritritol, diglicerol, triglicerol ou 20 produtos de condensação superioroes de glicerol, di(trimetilol propano), di(pentaeritritol), inositóis, sorbitol ou açúcares, por exemplo glicose, frutose ou sacarose, polieteróis trifuncionais ou de funcionalidade mais alta, baseados em álcoois trifuncionais ou de funcionalidade mais alta, e óxido de etileno, óxido de propileno ou óxido de butileno. São em particular preferidos 25 glicerol, diglicerol, triglicerol, trimetilol etano, trimetilol propano, 1,2,4- butanotriol, pentaeritritol e seus polieteróis baseados em óxido de etileno ou óxido de propileno.
São preferidos os compostos (B2) ou os compostos (Cx) das fórmulas (Ia) a (Id): (Ia)
(Ib)
(Ic)
H
ΓΧ: ^l-H
Λ. 1 Jm
O
(Id)
em que,
7 8
R' e R0 são, cada qual independentemente, hidrogênio ou
alquila Cm8, opcionalmente substituído por arila, alquila, arilóxi, alquilóxi, heteroátomos e/ ou heterociclos,
15, de um modo preferido de 1 a 10, e de um modo mais preferido de 1 a 7, e cada Xi para i = I a k, Ia I, lamelaq podem, cada qual independentemente, ser selecionados a partir do grupo de -CH2-CH2-O-, CH2-CH(CH3)-O-, -CH(CH3)-CH2-O-, -CH2-C(CH3)2-O-, -C(CH3)2-CH2-O-, CH2-CHVin-CHVin-O-, -CHVin-CH2-O, -CH2-CHPh-O- e CHPh-CH2-O-, de um modo preferido a partir do grupo de - CH2-CH2-O-, -CH2-CH(CH3)-O- e CH (CH3)-CH2-O-, e de um modo mais preferido -CH2-CH2-O-, em que Ph é fenila e Vin é vinila.
Nestas fórmulas, alquila Cms opcionalmente substituído por 15 arila, alquila, arilóxi, alquilóxi, heteroátomos e/ ou heterociclos é, por exemplo, metila, etila, propila, isopropila, n- butila, sec- butila, terc- butila, pentila, hexila, heptila, octila, 2- etil hexila, 2, 4, 4-trimetilpentila, decila, dodecila, tetradecila, heptadecila, octadecila, 1,1-dimetilpropila, 1,1- dimetilbutila, 1, 1, 3, 3- tetrametilbutila, de um modo preferido metila, etila
5
K, 1, m, q são, cada qual independentemente, um inteiro de 1 a ou n- propila, e de um modo mais preferido metila ou etila.
São preferidos neopentil glicol, trimetilol propano, trimetil oletano ou pentaeriritol ou glicerol de uma a trinta vezes e de um modo particularmente preferido de três a vinte vezes etoxilados ou etoxilados e 5 propoxilados mistos e de um modo especial exclusivamente etoxilados.
Compostos pelo menos trifuncionais, tendo grupos reativos em relação a grupos ácidos (Cx) compreendem ainda amino álcoois trifuncionais ou de funcionalidade superior, tais que tris(hidroximetil) amina, tris (hidroxietil) amina, tris(hidroxipropil)amina, dietanol amina, dipropanol 10 amina, diisopropanol amina, di- sec- butanol amina, tris(hidroximetil) aminometano, tris(hidroxietil) aminometano, 3-amino-l,2-propano diol, 1- amino-l-deóxi -D- sorbitol e 2- amino-2- etil-1,3- propano diol.
Compostos pelo menos trifuncionais tendo grupos reativos em relação a grupos ácidos (Cx) compreendem ainda m ainas trifuncionais ou de funcionalidade superior, tais que tris (2-aminoetil) amina; tris (3-aminopropil) amina, tris (aminoexil)amina, trisaminoexano, 4-aminometil-l,8- octametilenodiamina, trisaminononano, dietileno triamina (DETA), dipropileno triamina, dibutileno triamina, diexileno triamina, N-(2-aminoetil) propano diamina, melamina, trietileno tetramina (TETA), tetraetileno pentamina (ΤΕΡΑ), isopropileno triamina, dipropileno triamina, e N,N'- bis (3-aminopropil)butano diamina, N,N, N', N'- tetra (3-aminopropil) etileno diamina, N, N, N', N' - tetra (3-aminopropil) butileno diamina, polioxialquileno polióis terminados com amina trifuncionais ou com funcionalidade superior (assim denominados Jeffamines), polietilenoiminas trifuncionais ou com funcionalidade superior ou polipropilenoiminas trifuncionais ou com funcionalidade superior.
Exemplos de triaminas são Jeffamine® T- 403, uma triamina baseada em um trimetilol propano modificado com 5 -6 unidades de 1,2- propileno, Jeffamine® T- 5000, uma triamina baseada em um glicerol modificado com aproximadamente 85 unidades de 1,2- propileno, e Jeffamine® XTJ- 509 (T- 3000), uma triamina baseada em um glicerol modificado com 50 unidades de 1,2- propileno.
O compostos preferidos (Cx) são álcoois ou amino álcoois, de 5 um modo mais preferido álcoois.
O processo é executado em substância ou na presença de um solvente. Solventes adequados são, por exemplo, hidrocarbonetos, tais que parafinas ou aromáticos. Parafinas particularmente adequadas são n- heptano e cicloexano. Aromáticos particularmente adequados são tolueno, orto10 xileno, meta- xileno, para- xileno, xileno como uma mistura de isômero, etil benzeno, clorobenzeno e orto- e meta- diclorobenzeno. Também adequados como solventes são os éteres. Por exemplo, dioxano ou tetraidrofurano e cetonas, por exemplo metil etil cetona e metil isobutil cetona.
Como já detalhado acima, os poliisobutenos não convertidos podem estar também presentes como diluentes inertes.
Outra misturas de hidrocarboneto aromáticas, que podem ser usadas, são aquelas que compreendem predominantemente hidrocarbonetos aromáticos C7_i4 e podem compreender uma faixa de ebulição de 110 a 300°C, de um modo mais preferido tolueno, o-, m- ou p- xileno, isômeros de trimetil 20 benzeno, isômeros de tetrametil benzeno, etil benzeno, cumeno, tetraidronaftaleno e misturas que compreendem os mesmos.
Exemplos destes são as marcas Solvesso® de ExxonMobil Chemical, de um modo particular Solvesso® 100 (CAS N0 64742- 95-6, predominantemente aromáticos C9 e Ci0, que entram em ebulição em uma 25 faixa de cera de 154 - 178°C), 150 (faixa de ebulição de cerca de 182- 207°C) e 200 (CAS N0 64742-94-5) e as marcas Shellsol® da Shell. Misturas de hidrocarboneto de parafinas, cicloparafinas e aromáticos estão também comercialmente disponíveis sob a marca Kristallõl (por exemplo, Kristallõl 30, que entram em ebulição em uma faixa de cerca de 158- 198°C, ou Kristallõl 60: CAS N0 64742-82-1), álcool de petróleo (por exemplo, igualmente o CAS N0 64742 - 82-1) ou o solvente nafta (leve: faixa de ebulição de cerca de 155- 180°C, pesada: faixa de ebulição de cerca de 225- 3OO0C). O conteúdo de aromáticos de tais misturas de hidrocarboneto é, de 5 um modo geral, de mais do que 90%, em peso, de um modo preferido de mais do que 95%, em peso, mais preferivelmente de mais do que 98%, em peso, e de um modo ainda mais preferido de mais do que 99%, em peso. Ele pode ser sensível a misturas de hidrocarboneto com um conteúdo particularmente reduzido de naftaleno.
A quantidade de solvente adicionada é de pelo menos 0,1 %,
em peso, com base na massa dos materiais de partida a serem convertidos que são usados, de um modo preferido pelo menos 1 %, em peso, e de um modo ainda mais preferido de pelo menos 10%, em peso. É também possível usar excessos de solventes, com base na massa dos materiais de partida a serem 15 convertidos que são suados, por exemplo, de 1,01 a 10 vezes. Quantidades de solvente de mais do que 100 vezes a massa dos materiais de partida a serem convertidos, que são usados, não são vantajosas pelo fato de que a taxa da reação declina, de um modo significativo, no caso de concentrações significativamente mais baixas dos reagentes, o que conduz a períodos de 20 tempo de reação longos, não- econômicos.
De um modo a executar este processo, é possível operar na presença de um agente de desidratação como um aditivo, que é adicionado no início da reação. Exemplos adequados são peneiras moleculares, em especial peneiras moleculares de 4 Â, MgSO4 e Na2SO4. É também possível adicionar 25 mais agente de desidratação durante a reação, ou para substituir o agente de desidratação por agente de desidratação fresco. É também possível destilar o álcool ou a água formados durante a reação e, por exemplo, usar um separador de água, em cujo caso a água é removida com o auxílio de um agente azeotrópico. O processo pode ser executado na ausência de catalisadores. No entanto, quando os catalisadores são empregados, é preferido o uso de catalisadores ácidos inorgânicos, organometálicos ou orgânicos ou misturas de uma pluralidade de catalisadores inorgânicos, organometálicos ou 5 orgânicos.
No contexto da presente invenção, os catalisadores inorgânicos ácidos são, por exemplo, o ácido sulfiírico, sulfatos e hidrogeno sulfatos, tais que o hidrogeno sulfato de sódio, ácido fosfórico, ácido fosfônico, ácido hipofosforoso, hidrato de sulfato de alumínio, alúmen, sílica gel ácida (tendo
r
um pH em água de < 6, em particular < 5) e alumina ácida. E também possível, por exemplo, usar os compostos de alumínio da fórmula geral Al(OR2)3 e titanatos da fórmula geral Ti(OR2)4 como catalisadores inorgânicos ácidos, em que os radicais R2 podem, cada qual, ser o mesmo ou diferentes e são independentemente selecionados a partir de butila, isopropila 15 ou 2- etilexila. Catalisadores organometálicos ácidos são, por exemplo, selecionados a partir de óxidos de dialquil estanho R32 SnO ou ésteres de dialquil estanho R32Sn(OR4)2, em que R3 e R4 podem ser selecionados a partir de alquila Ci_20 ou cicloalquila C3_i2, e podem ser os mesmos ou diferentes. Representativos particularmente preferidos de catalisadores organometálicos 20 ácidos são óxido de dibutil estanho e dilaurato de dibutil estanho.
Catalisadores orgânicos ácidos preferidos são compostos orgânicos ácidos tendo, por exemplo, grupos de fosfato, grupos de ácido sulfônico, grupos de sulfato ou grupos de ácido fosfônico. São preferidos, de um modo particular, os ácidos sulfônicos, por exemplo o ácido para- tolueno 25 sulfônico. Os catalisadores orgânicos ácidos usados podem ser também trocadores de íon ácidos, por exemplo resinas de poliestireno contendo ácido sulfônico, que foram reticuladas com cerca de 2 mol % de divinil benzeno.
É também possível usar combinações de dois ou mais dos catalisadores antes mencionados. É também possível usar tais catalisadores orgânicos ou organometálicos ou ainda inorgânicos, que estão presentes sob a forma de moléculas distintas, em forma imobilizada, por exemplo, em sílica gel ou em zeólitos.
Quando é desejado o uso de catalisadores ácidos inorgânicos, organometálicos ou orgânicos, de 0,1 a 10%, em peso, de um modo preferido de 0,2 a 2%, em peso, de catalisador são usados de acordo com a invenção.
O processo de acordo com a invenção é preferivelmente executado sob uma atmosfera de gás inerte, isto é, por exemplo, sob dióxido de carbono, nitrogênio ou um gás nobre, dentre os quais pode ser mencionado, de um modo particular, o argônio.
Um gás inerte sob as condições da reação pode ser passado, de um modo preferido, através da mistura da reação, de um modo tal que os compostos voláteis sejam extraídos a partir da mistura da reação.
O processo de acordo com a invenção é executado em temperaturas de a partir de 60 a 250°C. É preferido operar em temperaturas de a partir de 80 a 200°C, de um modo mais preferido em de 100 a 180°C.
As condições de pressão do processo de acordo com a invenção não são críticas per se. E possível operar em uma pressão distintamente reduzida, por exemplo em de 1 a 500 mbar. O processo de 20 acordo com a invenção pode ser também executado em pressões acima de 500 mbar. Devido a razões de simplicidade, é preferido que a reação ocorra em pressão atmosférica; mas é também possível que esta seja executada em pressão ligeiramente elevada, por exemplo de até 1200 mbar. É também possível operar sob uma pressão distintamente elevada, por exemplo, em 25 pressões de até 10 bar. E preferido executar a reação em pressão atmosférica e sob pressões reduzidas.
O período de tempo da reação do processo de acordo com a invenção é, de um modo típico, de 10 minutos a 48 horas, de um modo preferido de 30 minutos a 24 horas, e de um modo ainda mais preferido de 1 a 12 horas.
Após a reação ter terminado, os polímeros hiperramificados podem ser isolados facilmente, por exemplo, através da filtração do catalisador e, se apropriado, remoção do solvente, a remoção do solvente 5 sendo executada, de um modo típico, sob pressão reduzida. Outros métodos de processamento adequados são, por exemplo, a precipitação do polímero após a adição de água e a subsequente lavagem e secagem.
Estes polímeros hiperramificados possuem, em adição aos grupos poliisobutileno e aos grupos éster ou amida que formam o esqueleto 10 do polímero, terminalmente ou lateralmente, também pelo menos três, preferivelmente pelo menos seis, mais preferivelmente pelo menos dez grupos funcionais. Os grupos funcionais são grupos ácidos e/ ou grupos amino ou hidroxila. Não existe, em princípio, nenhum limite superior quanto ao número de grupos funcionais terminais ou pendentes, mas produtos com um número 15 muito alto de grupos funcionais podem apresentar propriedades indesejáveis, por exemplo, a alta viscosidade. Os poliésteres hiperramificados, que são úteis na presente invenção, não possuem, de um modo usual, mais do que 500 grupos funcionais terminais ou pendentes, de um modo preferido não mais do que 100 grupos funcionais terminais ou pendentes.
Em ainda uma outra modalidade preferida, os polímeros de
acordo com a invenção, em adição aos grupos funcionais já obtidos através da reação, podem obter outros grupos funcionais. A funcionalização poe ser efetuada durante o acúmulo do peso molecular ou ainda subsequentemente, isto é, após a policondensação eficaz ter terminado.
Quando componentes, que possuem outros grupos funcionais
ou elementos funcionais em adição aos grupos hidroxila, amino ou carboxila são adicionados antes ou durante o acúmulo do peso molecular, é obtido um polímero com funcionalidades distribuídas de um modo aleatórios, diferentes dos grupos carboxila, amino ou hidroxila. Tais efeitos podem ser alcançados, por exemplo, através da adição de compostos durante a polimerização, os quais, em adição a grupos hidroxila, grupos amino primários ou secundários ou grupos carboxila, contêm outros grupos funcionais ou elementos funcionais, tais que grupos 5 mercapto, grupos amino terciários, grupos éter, em particular grupos de óxido de polietileno e/ ou grupos de óxido de propileno, grupos carbonila, ácidos sulfônicos ou derivados de ácidos sulfônicos, ácidos sulfmicos ou derivados de ácidos sulfmicos, ácidos fosfônicos ou derivados de ácidos fosfônicos, ácidos fosfínicos ou derivados de ácidos fosfmicos, grupos silano, grupos IO siloxano, radicais arila ou radicais alquila de cadeia longa, ou radicais arila ou alquila fluorados ou perfluorados.
Para a modificação com grupos mercapto, é possível, por exemplo, usar mercaptoetanol. Podem ser obtidos grupos amino terciários, por exemplo, através da incorporação de N-metil dietanol amina, N-metil 15 dipropanol amina ou N5N- dimetil etanol amina. Os grupos éter podem ser gerados, por exemplo, através da incorporação de polieteróis difuncionais ou de funcionalidade superior, através de condensação. A reação com alcano dióis de cadeia longa permite com que sejam introduzidos radicais alquila de cadeia longa; a reação com diisocianatos de alquila ou arila gera polímeros 20 tendo grupos alquila, arila e uretano ou uréia.
Para uma modificação, é vantajosamente também possível usar compostos que contêm pelo menos um grupo amino primário e/ ou secundário e pelo menos um grupo carboxila, ácido sulfônico, ou ácido fosfônico.
Exemplos destes são amino ácidos, ácidos hidroxialquil- ou aril sulfônicos, por exemplo taurina ou N-metil taurina, ou Ncicloexilaminopropano- e -etano sulfônico.
Exemplos de amino ácidos são glicina, alanina, β- alanina, valina, lisina, leucina, isoleucina, terc- leucina, fenil alanina, tirosina, triptofano, prolina, ácido aspártico, ácido glutâmico, asparagina, glutamina, serina, treonina, cisteína, metionina, arginina, histidina, ácido 4-amino butírico, cistina, citrulina, teanina, homocisteína, 4- hidroxiprolina, alina ou omitina.
A funcionalização subsequente pode ser obtida através da 5 reação do polímero hiperramificado obtido em um estágio de processo adicional, com um reagente de funcionalização, que pode reagir com os grupos OH e/ ou NH e/ ou carboxila do polímero.
Polímeros hiperramificados, que compreendem grupos hidroxila ou grupos amino podem ser modificados, por exemplo, através da adição de moléculas que compreendem grupos isocianato. Por exemplo, os polímeros que compreendem grupos uretano ou grupos uréia podem ser obtidos através da reação com isocianatos de alquila ou arila.
De um modo adicional, os polímeros hiperramificados, que compreendem grupos hidroxila ou grupos amino podem ser também 15 convertidos a poliéter polióis de alta funcionalidade através da reação com óxidos de alquileno, por exemplo óxido de etileno, óxido de propileno ou óxido de butileno. Estes compostos podem ser então obtidos, por exemplo, em uma forma solúvel em água.
É também possível incorporar os resíduos hidrofílicos 20 adicionais em um polímero hiperramificado da invenção. Por exemplo, podem ser usados poliéter álcoois monovalentes, com um número de peso molecular médio em uma faixa de aproximadamente 500 a 10 000 g/ mol, de um modo preferido de 1000 a 5000 g/ mol. Poliéter álcoois monovalentes podem ser obtidos através de alcoxilação de moléculas de iniciador 25 monovalentes, tais que, por exemplo, metanol, etanol ou n- butanol, óxido de etileno ou misturas de óxido de etileno com outros óxidos de alquileno, em particular óxido de propileno sendo usado como o agente de alcoxilação.
As composições da presente invenção podem conter um tipo de polímero hiperramificado ou uma mistura de dois ou mais do que dois diferentes polímeros hiperramificados.
De acordo com uma modalidade particular, a composição de tratamento de semente da presente invenção compreende pelo menos 1 %, em peso, de um modo preferido pelo menos 2 %, em peso, e de um modo particular pelo menos 5 %, em peso, de polímero hiperramificado.
De acordo com ainda uma outra modalidade particular, a composição de tratamento de semente compreende, no máximo, 50%, em peso, preferivelmente no máximo 30%, em peso, e de um modo particular no máximo 20%, em peso, do polímero hiperramificado.
De acordo com um aspecto, a razão em peso de polímero
hiperramificado para o(s) ingrediente(s) ativo(s) é de, pelo menos, 0,1: 1, de um modo preferido de pelo menos 0,2: 1, e de um modo particular de pelo menos 0,5: 1.
De acordo ainda com um outro aspecto, a razão em peso de polímero hiperramificado para o(s) ingrediente (s) ativo(s) é, no máximo, de 50: 1, preferivelmente no máximo de 10: 1, e de um modo particular, no máximo, de 5: 1.
Nas composições da presente invenção, o polímero hiperramificado é suado como um agente de revestimento de semente, de um 20 modo especial como um aglutinante para promover a adesão do(s) ingrediente (s) ativo(s) às sementes. A adesão do ingrediente (s) ativo(s) às sementes pode ser determinada através do cisalhamento das sementes tratadas e então pela determinação da carga de ingrediente ativo, antes e depois do cisalhamento.
A presente invenção refere-se, deste modo, ao uso de um polímero hiperramificado, como aqui definido, como um agente de revestimento de semente.
A composição da invenção é uma composição de tratamento de semente. Uma composição de tratamento de semente, de acordo com a presente invenção, compreende pelo menos um agente auxiliar, que é, em especial, adequado para o tratamento da semente, isto é, um agente auxiliar, que promove, de um modo particular, a adesão do ingrediente ativo a e/ ou a penetração ao interior das sementes e/ ou de um outro modo aperfeiçoa a estabilidade e/ou o controle da composição das sementes tratadas com o 5 mesmo. Deste modo, a composição para o tratamento de semente da presente invenção compreende pelo menos um agente (s) auxiliar de tratamento de semente, e, de um modo opcional, um ou mais outros agentes auxiliares.
As composições da presente invenção compreendem um agente adequado para os materiais de revestimento de semente, isto é, um 10 polímero hiperramificado. A composição podem compreender agentes auxiliares para o tratamento de semente adicionais, que são, de um modo particular, selecionados a partir do grupo, que consiste de agentes adequados para materiais de base de matriz sólidos, agentes para a melhora da penetração adequados para promover o embebimento da semente, colorantes, 15 agentes de contra o congelamento, e agentes para a transformação em gel.
De acordo com a invenção, o material de revestimento de semente das composições da presente invenção compreende o polímero hiperramificado como um aglutinante (ou agente de adesão). Portanto, de um modo usual, não é mais necessário que outros aglutinantes sejam adicionados 20 à composição. No entanto, combinações dos polímeros hiperramificados com um ou mais do que um aglutinante convencional podem ser eficazes.
Outros aglutinantes (ou agentes de adesão) são todos os aglutinantes usuais (ou agentes de adesão, que podem ser empregados em composições de tratamento de semente. Outros aglutinantes (ou agentes de 25 adesão) que são úteis na presente invenção compreendem, de um modo preferido, um polímero adesivo, que pode ser natural ou parcialmente ou inteiramente sintético e sem efeito fitotóxico sobre a semente a ser revestida. De um modo preferido, o aglutinante adicional (ou agente de adesão) é biodegradável. O aglutinante adicional (ou agente de adesão) pode ser selecionado a partir de poliésteres, ésteres de poliéter, polianidridos, poliéster uretanos, poliéster amidas; acetatos de polivinila; copolímeros de acetato de polivinila; álcoois polivinílicos e tilose; copolímeros de álcool polivinílico;
polivinil pirrolidonas; polissacarídeos, que incluem amidos, amidos modificados e derivados de amido, dextrinas, maltodextrinas, alginatos, quitosanos e celuloses, ésteres de celulose, éteres de celulose e ésteres de éter de celulose, incluindo etil celuloses, metil celuloses, hidroximetil celuloses, hidroxipropil celuloses e carboximetil celuloses; gorduras ; óleos; proteínas, 10 incluindo caseína, gelatina e zeínas; gomas arábicas; shellacs; cloreto de vinilideno e copolímeros de cloreto de vinilideno; lignossulfonatos, em particular lignossulfonatos de cálcio; poliacrilatos, polimetacrilatos e copolímeros acrílicos; acrilato de polivinila; óxido de polietileno; polibutenos, poliisobutenos, poliestireno, polietilenoaminas, polietilenoamidas; polímeros 15 e copolímeros de acrilamida; acrilato de poliidroxietila, monômeros de metila acrilamida; e policloropreno.
De um modo típico, a quantidade de outros aglutinantes não deverá exceder a 10%, em peso. De um modo preferido, ela não deverá exceder a 5%, em peso, e de um modo particular a 1 %, em peso, com base no 20 peso total da composição. De acordo com uma modalidade, particular, as composições da presente invenção não contêm quantidades significativas de aglutinantes adicionais, isto é, elas não contêm aglutinante adicional ou a quantidade está abaixo de 0,5%, em peso, e de um modo preferido abaixo de
0,1 %, em peso, com base no peso total da composição.
De um modo opcional, o material de revestimento também
compreende um ou mais agentes auxiliares de tratamento de semente adicionais, selecionados a partir do grupo que consiste de cargas e de plastificantes.
A carga pode ser um absorvente ou uma carga inerte, tais que aquelas conhecidas na arte, e que podem incluir farinhas de madeira, farinhas de cereais, moagem de cascas de árvore, serragem, e farinha de cascas de nozes, açúcares, em particular polissacarídeos, carvão ativado, sólidos inorgânicos de grão fino, sílica géis, silicatos, argilas, gesso, terra diatomácea, 5 carbonato de cálcio, carbonato de magnésio, dolomita, óxido de magnésio, sulfato de cálcio, e os similares. As argilas e os sólidos inorgânicos, que podem ser usados, incluem bentonita de cálcio, caulim, argila da China, talco, perlita, mica, vermiculita, silicatos, pós de quartzo, montomorillonita, atapulgita, argila ferruginosa, limo argiloso calcário, pedra calcária, cal, e 10 misturas das mesmas. Açúcares que podem ser usados incluem dextrina e maltodextrina. As farinhas de cereais incluem farinha de trigo, farinha de a veia e farinha de cevada. A carga pode também compreender substâncias, tais que, por exemplo, sulfato de amônio, fosfato de amônio, nitrato de amônio, uréias e misturas das mesmas.
A carga é selecionada de um modo tal que ela irá prover um
microclima apropriado para a semente, por exemplo, a carga é usada de um modo a aumentar a taxa de carga dos ingredientes ativos e para ajustar a liberação do controle dos ingredientes ativos. A carga pode auxiliar na produção ou no processo de revestimento da semente. A quantidade de carga 20 pode variar, mas, de um modo geral, o peso dos componentes da carga, se presentes, deverá estar em uma faixa de cerca de 0,05 a cerca de 75% do peso total, de um modo mais preferido de cerca de 0,1 a cerca de 50%, e de um modo ainda mais preferido de cerca de 0,5% a 15%.
E preferido que o aglutinante (ou agente de adesão) seja 25 selecionado de um modo tal que ele possa servir como uma matriz para o(s) ingrediente(s) ativo(s). Embora os aglutinantes expostos acima possam ser úteis como uma matriz, é preferido que uma fase sólida contínua e um ou mais compostos aglutinantes seja formada, através de toda a qual é distribuída, como uma fase contínua, o(s) ingrediente (s) ativo(s). De um modo opcional, uma carga e/ ou outros componentes podem também estar presentes na matriz. O termo “matriz” deve ser entendido como incluindo o que pode ser considerado como um sistema de matriz, um sistema de reservatório, ou um sistema microencapsulado. De um modo geral, um 5 sistema de matriz consiste do(s) ingrediente(s) ativo(s) e de uma carga dispersada uniformemente no interior de um polímero, enquanto que um sistema de reservatório consiste de uma fase separada, que compreende o(s) ingrediente(s) ativo(s), que é fisicamente dispersado dentro de uma fase polimérica, que limita a taxa, circundante. A microencapsulação inclui o 10 revestimento de pequenas partículas ou gotícuias de líquido, mas também de dispersões em uma matriz sólida.
De um modo especial, se o(s) ingrediente (s) ativo(s), usado no revestimento, for uma composição do tipo oleosa e nenhuma carga inerte estiver presente, pode ser útil acelerar o processo de secagem através da 15 secagem da composição. Este estágio opcional pode ser efetuado através de meios bem conhecidos na arte e pode incluir a adição de cargas, tais que carbonato de cálcio, caulim ou bentonita, argila, perlita, terra diatomácea, ou qualquer material absorvente, que seja adicionado, de um modo preferido concorrentemente com a camada de revestimento de ingrediente (s) ativo(s), 20 de um modo a absorver o óleo ou a umidade em excesso. A quantidade de absorvente necessária para eficazmente prover um revestimento seco, deverá estar em uma faixa de cerca de 0,5 a cerca de 10%, em peso,da semente.
De um modo opcional, o material de revestimento compreende um plastificante. Os plastificantes são usados, de um modo típico, para 25 produzir o filme, que é formado pela camada de revestimento mais flexível, de um modo a aperfeiçoar a adesão e a capacidade de espalhamento, e de um modo a melhorar a velocidade de processamento. A flexibilidade do filme aperfeiçoada é importante para minimizar os processos de formação de aparas, de ruptura ou a formação de flocos durante o armazenamento, de manipulação ou de semeadura. Muitos plastificantes podem ser usados; no entanto, os plastificantes úteis incluem polietileno glicol, polialquileno glicóis oligoméricos, glicerol, ftalatos de alquil benzila, em particular ftalato de butil benzila, benzoatos de glicol e os compostos relacionados. A faixa de 5 plastificante, se presente na camada de revestimento deverá estar em uma faixa de a partir de cerca d e 0,1%, em peso, a cerca de 20%, em peso.
Agentes adequados par a materiais de base de matriz sólida, que são úteis na presente invenção, incluem poliacrilamida, amido, argila, sílica, alumina, solo, areia, poliuréia, poliacrilato, ou qualquer outro material 10 capaz de absorver ou adsorver o (s) ingrediente(s) ativo(s) e liberar o(s) ingrediente(s) ativo(s) ao interior de, ou sobre a semente. É útil que seja assegurado que o(s) ingrediente(s) ativo(s) e o material de matriz sólido sejam compatíveis, um com o outro. Por exemplo, o material de matriz sólido deve ser selecionado de um modo tal que ele possa liberar o(s) ingrediente (s) 15 ativo(s) em uma taxa razoável, por exemplo durante um período de minutos, horas ou dias.
Os realçadores de penetração adequados para promover o embebimento da semente incluem os compostos superficialmente ativos, aceitáveis em agricultura. A quantidade de agentes de aperfeiçoamento de 20 penetração não deverá exceder, de um modo usual, 20%, em peso, com base no peso total da composição. De um modo preferido, a quantidade de agentes de aperfeiçoamento de penetração, se presentes, deverá estar em uma faixa de 2 % a 20%, em peso.
Os colorantes de acordo com a invenção são todos os corantes 25 e pigmentos, que são usuais para tais propósitos. Neste contexto, ambos os pigmentos, que são fracamente solúveis em água, e os corantes, que são solúveis em água, podem ser usados. Exemplos que são mencionados são os colorantes, corantes e pigmentos conhecidos sob os nomes Rhodamin B, C.I. Pigment red 112 e C. I. Solvent red I, Pigment blue 15:4, Pigment blue 15:3, Pigment blue 15:2, Pigment blue 15: I, Pigment blue 80, Pigment yellow I, Pigment yellow 13, Pigment red 48: 2, Pigment red 48: I, Pigment red 57: 1, Pigment red 53: I, Pigment orange 43, Pigment orange 34, Pigment orange 5, Pigment green 36, Pigment green 7, Pigment white 6, Pigment brown 25, 5 Basic violet 10, Basic violet 49, Acid red 51, Acid red 52, Acid red 14, Acid blue9, Acid yellow 23, Basic red 10, Basic red 108. A quantidade de colorantes, se presente, não deverá exceder, de um modo usual, a 20%, em peso, da composição e está, de um modo preferido, em uma faixa de 1 a 15%, em peso, com base o peso total da composição. É preferido, de um modo 10 geral, se os colorantes forem também ativos como repelentes para animais de sangue quente, por exemplo, óxido de ferro, TiO2, azul da Prússia, corantes de antraquinona, corantes azo e corantes de ftalocianina metálicos.
Os agente de anticongelamento, que podem ser empregados, em especial para as composições aquosas, são, em princípio, todas aquelas substâncias, que conduzem a uma depressão do ponto de fusão da água.
Os agentes de anticongelamento compreendem álcoois, tais que metanol, etanol, isopropanol, butanóis, glicol, glicerina, dietileno glicol, e os similares. De um modo típico, a quantidade de agente de anticongelamento não irá exceder a 20%, em peso, e se presente, está frequentemente uma faixa de 1 a 15%, em peso, com base no peso total da composição.
Os agentes de gelação que são adequados são todas as substâncias, que podem ser empregadas para tais propósitos em composições agroquímicas, por exemplo, derivados de celulose, derivados de ácido poliacrílico, xantano, argilas modificadas, e em particular filossilicatos 25 modificados organicamente e silicatos altamente dispersados. Um agente de gelação particularmente adequado é carragenano (Satiagel®). De um modo usual, a quantidade de agente de gelação não irá exceder a 5%, em peso, da composição e, se presente, está em uma faixa de 0,5 a 5%, em peso, com base no peso total da composição. Outros agentes auxiliares, que podem estar presentes na composição de tratamento de semente incluem solventes, agentes de umectação, dispersantes, emulsificantes, tensoativos, espessantes, colóides protetores, agentes de supressão de espuma e conservantes.
5 A água é um solvente preferido. De acordo com uma
modalidade particular, as composições da presente invenção compreendem pelo menos 5%, em peso, de um modo preferido pelo menos 10%, em peso, e de um modo particular pelo menos 30%, em peso, de água. Por um outro lado, as composições da presente invenção compreendem, de um modo usual, no 10 máximo, 99%, em peso, de um modo preferido no máximo 90%, em peso, e de um modo particular no máximo 80%, em peso, de água.
Outros exemplos de solventes adequados são solventes orgânicos, tais que solventes aromáticos (por exemplo, produtos Solvesso, xileno), parafinas (por exemplo, frações de óleo mineral), álcoois (por 15 exemplo, metanol, butanol, pentanol, álcool benzílico), cetonas (por exemplo cicloexanona, gama- butirolactona), pirrolidonas (NMP, NOP), acetatos (diacetato de glicol), glicóis, dimetil amidas de ácido graxo, ácidos graxos e ésteres de ácido graxo. Em princípio, as misturas de solvente podem ser também usadas. No entanto, de acordo com uma modalidade particular, as 20 composições da presente invenção contêm menos do que 15%, em peso, e de um modo preferido menos do que 6%, em peso, dos referidos solventes orgânicos.
Os compostos ativos na superfície são todos aqueles tensoativos, que são adequados para a formulação de substâncias ativas 25 agroquímicas, em particular para o(s) ingrediente (s) ativo(s), e que podem ser não-iônicos, catiônicos, aniônicos ou anfotéricos. De acordo com a sua ação, tensoativos - algumas vezes referidos como “aditivos” - podem ser divididos em umectantes, dispersantes, emulsificantes ou colóides protetores; no entanto, estes grupos particulares podem estar em sobreposição e não podem ser estritamente divididos. De um modo típico, a quantidade de tensoativos não irá exceder a 20%, em peso, e, se presente, está frequentemente em de 1 a 15%, em peso, com base no peso total da composição.
Umectantes adequados são todas aquelas substâncias que 5 promovem a umectação e que são convencionalmente usadas para a formulação de ingredientes ativos agroquímicos. Alquil naftaleno sulfonatos, tais que diisopropil- ou diisobutil naftaleno sulfonatos podem, de um modo preferido, ser usados.
Os dispersantes e/ou emulsificantes, que são adequados, são 10 todos os dispersantes ou emulsificantes não- iônicos, aniônicos e catiônicos convencionalmente usados para a formulação de ingredientes ativos agroquímicos. Os que se seguem podem, de um modo preferido, ser usados: dispersantes não-iônicos ou aniônicos e/ou emulsificantes ou misturas de dispersantes não-iônicos ou aniônicos e/ou emulsificantes.
Os dispersantes e/ ou emulsificantes não-iônicos adequados,
que podem ser empregados, são, de um modo particular, os copolímeros em bloco de óxido de etileno/ óxido de alquileno, éteres poliglicólicos de alquilfenol e éteres poliglicólicos de estiril fenol, por exemplo, éter octilfenólicos de polioxietileno, isooctilfenol etoxilado, octilfenol, nonilfenol, 20 éter poliglicólico de alquilfenol, éter poliglicólico de tributil fenil, éter poliglicólico de triestearil fenil, álcoois alquilaril poliéter, condensados de óxido de etileno de ácido graxo e álcool, óleo de rícino etoxilado, éter alquílico de polioxietileno, polioxipropileno etoxilado, acetal éter poliglicólico de álcool laurílico, ésteres de sorbitol e metil celulose.
Dispersantes aniônicos e/ ou emulsificantes adequados, que
podem ser empregados, são, de um modo particular, os sais de metal alcalino, metal alcalino terroso e de amônio do ácido lignino sulfônico, ácido naftaleno sulfônico, ácido fenol sulfônico, ácido dibutil naftaleno sulfônico, alquilaril sulfonatos, sulfatos de alquila, sulfonatos de alquila, sulfatos de álcool graxo, ácidos graxos e éteres glicólicos de álcool graxo sulfatados, além de condensados de sulfonato de arila/ formaldeído, por exemplo, condensados de naftaleno sulfonato e de derivados de naftaleno com formaldeído, condensados de naftaleno ou de ácido naftaleno sulfônico com fenol e 5 formaldeído, sulfonatos de lignina, licores de rejeito de sulfito de lignina, derivados fosfatados ou sulfatados de metil celulose, e sais de ácido acrílico.
Os espessantes são, de um modo típico, polímeros solúveis em água, que exibem propriedades plásticas adequadas em um meio aquoso. Os exemplos incluem goma arábica, goma caraia, goma tragacanto, goma guar, 10 goma d e alfarroba, goma xantano, carragenano, sal de alginato, caseína, dextrano, pectina, ágar, amido de 2-hidroxietila, amido de 2- aminoetila, 2- hidroxietil celulose, metil celulose, sal de carboximetil celulose, sal de sulfato de celulose. A goma xantano é preferida. De um modo usual, a quantidade de espessante não irá exceder a 20%, em peso, e, se presente, está 15 frequentemente em uma faixa de 1 a 15%, em peso, com base no peso total da composição.
Os colóides protetores são, de um modo típico, polímeros anfifílicos, solúveis em água. Os exemplos incluem proteínas e proteínas desnaturadas, tais que caseína, polissacarídeos, tais que derivados de amido 20 solúveis em água e derivados de celulose. De um modo particular amido modificado hidrofóbico e celuloses, além de policarboxilatos, tais que copolímeros de ácido acrílico e de ácido poliacrílico, álcool polivinílico, polivinil pirrolidona, copolímeros de vinil pirrolidona, polivinil aminas, polietileno iminas e éteres de polialquileno. De um modo usual, a quantidade 25 de colóide protetor não irá exceder a 3 %, em peso, da composição e, se presente, ela deverá estar em uma faixa de 0,1 a 2%, em peso, com base no peso total da composição.
Os supressores de espuma, que podem ser empregados, são todas aquelas substâncias, que inibem o desenvolvimento de espuma e que são convencionalmente usados para a formulação de ingredientes ativos agroquímicos. Supressores de espuma de silicone, isto é emulsões de silício aquosas (por exemplo, Silikon® SRE de Wacker ou Rhodorsil® de Rhodia), álcoois de cadeia longa, ácidos graxos e sais dos mesmos, por exemplo o 5 estearato de magnésio, são particularmente adequados. De um modo usual, a quantidade de supressor de espuma não irá exceder a 3%, em peso, da composição e, se presente, deverá estar, de um modo preferido, em uma faixa de 0,1 a 2%, em peso, com base no peso total da composição.
Os conservantes, que podem ser empregados, são todos os conservantes usados para tais propósitos em composições agroquímicos. Exemplos que podem ser mencionados são diclorofeno, isotiazolenos, e isotiazolonas, tais que l,2-benzisotiazol-3-(2H)-ona, hidrocloreto de 2- metil2H-isotiazol-3-ona, 5-cloro-2- (4- clorobenzil)-3 (2H)-isotiazolona, 5-cloro-2- metil-2H-isotiazol-3-ona, 5-cloro-2-metil-2H-isotiazol-5-ona, hidrocloreto de 5- cloro-2-metil- 2H- isotiazol-3-ona, 4,5-dicloro-2-cicloexil-4-isotiazolin-3- ona, 4,5- dicloro-2- octil-2H-isotiazol-3-ona, 2-metil-2H- isotiazol-3-ona, complexo de cloreto de 2-metil-2H- isotiazol-3-ona- cálcio, 2- octil-2Hisotiazol-3-ona e álcool benzílico hemiformal. De um modo usual, a quantidade de conservantes não irá exceder a 2 %, em peso, da composição e, se presente, está situada, de um modo preferido, em de 0,01 a 1%, em peso, com base no peso total da composição.
Aquele versado na arte está essencialmente familiarizado com as composições agrícolas de ingredientes ativos (vide, por exemplo, Ullmann1S Encyclopedia of Industrial Chemistry, Fungicides Capítulo 4, 5a 25 Edição, em CD- ROM, Wiley- VCH, 1997 e Mollet, H. Grubermann, A ., Formulation Technology, Wiley VCH Verlag GmbH, Weinheim (Federal Republic of Germany), 2001, que é incorporado a este, a título referencial, em sua totalidade). Os exemplos incluem os concentrados solúveis em água (SL, LS), concentrados dispersáveis (DC), concentrados emulsificáveis (EC), emulsões (EW, EO, ES), suspensões (SC, OD, FS), grânulos dispersáveis em água (WG, SG), pós dispersáveis em água ou solúveis em água (WP, SP, SS, WS), pós ou pós pulverizáveis (DP, DS), grânulos (GR, FG, GG, MG), soluções ULV (UL) e formulações em gel (GF). Para propósitos de 5 tratamento, tais composições poem ser aplicadas como tais ou após a adição de um líquido adequado,de um modo particular água, de um modo a dissolver, emulsificar, dispersar, suspender ou diluir a composição. O tipo de preparação pronta para o uso aplicada às sementes depende, deste modo, do tipo de composição usado e do método usado para o tratamento das sementes. 10 As composições podem ser preparadas de um modo em si
conhecido, por exemplo através da extensão do componente do ingrediente ativo com um ou mais agentes auxiliares (vide, por exemplo, quanto à revisão, US 3. 060.084, EP- A 707 445 (para concentrados líquidos), Browning, “Agglomeration”, Chemical Engineering, Dec. 4, 1967, 147- 48, 15 Perry's Chemical Engineer's Handbook, 4 a Ed . McGraw — Hill, New York, 1963, páginas 8-57 e seguintes, WO 91/ 13546, US 4. 172. 714, US 4. 144. 050; US 3. 920, 442, US 5.180. 587, US 5.232. 701, US 5. 208.030, GB 2. 095. 558, US 3. 299. 566, Klingman, Weed Control as a Science, John Wiley and Sons, Inc. New Yor, 1961,. Hance et al., Weed Control as a Science, John 20 Wiley and Sons, Inc. New York, 1961, Hance et al., Weed Control Handbook, 8a Ed., Balckwell Scientifc Publications, Oxford, 1989, e Mollet, H. Grubermann, A ., Formulation technology, Wiley VCH Verlag GmbH, Weinheim (Alemanha), 2001, 2. D. A . Knowles, Chemistry and Technology of Agrochemical Formulations, Kluwer Academic Publishers, Dordrecht, 25 1998 (ISBN 0- 7514 - 0443 - B), todos os quais são incorporados a este, a título referencial em sua totalidade.
As formulações que se seguem ilustram simplesmente as referidas composições, com uma quantidade adequada de polímero hiperramificado sendo adicionada à formulação: A. Concentrados solúveis em água, soluções (SL, LS)
partes, em peso do (s) ingrediente (s) ativo(s) e, de um modo opcional, umectantes ou outros auxiliares são dissolvidos em 90 partes em peso de água ou um solvente solúvel em água, pelo que é obtida uma formulação com 10% (p/p) do(s) ingrediente(s) ativo(s). A diluição com água fornece uma solução.
B. Concentrado dispersáveis (DC)
partes, em peso do(s) ingrediente (s) ativo(s) são dissolvidos em 70 partes, em peso, de cicloexanona com a adição de 10 partes, em peso, de dispersante (s), por exemplo, polivinil pirrolidona, em que uma formulação com 20% (p/p) do ingrediente (s) ativo (s) é obtida. A diluição com água fornece uma dispersão.
C. Concentrados emulsificáveis (EC)
partes, em peso, do ingrediente(s) ativo(s) são dissolvidas em 70 partes, em peso, de um solvente orgânico, com a adição de dodecil benzeno sulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino (em cada caso, 5 partes em peso), em que uma formulação com 15% (p/p) de ingrediente(s) ativo (s) é obtida. A diluição com água fornece uma emulsão.
D. Emulsões (EW, EO, ES)
25 partes, em peso, do(s) ingrediente(s) ativo(s) são
dissolvidas em 35 partes, em peso, de um solvente orgânico, com a adição de dodecil benzeno sulfonato de cálcio e etoxilato de óleo de rícino (em cada caso 5 partes em peso). Esta mistura é introduzida em 30- partes, em peso, de água, por meio de uma máquina de emulsificação (por exemplo, Ultraturrax) 25 e transformada em uma emulsão homogênea, pelo que uma formulação com 25% (p/p) de ingrediente (s) ativo(s) é obtida. A diluição com água fornece uma emulsão.
E. Suspensões (SC, OD, FS)
Em um moinho de esferas agitado, 20 partes, em peso, do(s) ingrediente(s) ativo(s) são triturados com a adição de 10 partes, em peso, de dispersante (s) e/ ou umectante(s) e 70 partes, em peso, de água ou de um solvente orgânico, de um modo a fornecer uma suspensão do composto(s) ativo(s) fina, pelo que uma formulação com 20% (p/p) do(s) ingrediente(s) 5 ativo(s) é obtida. A diluição com água fornece uma emulsão estável do ingrediente ativo (s).
F. Grânulos dispersáveis em água (WG5SG)
50 partes, em peso, do ingrediente (s) ativo(s) são finamente trituradas, com a adição de 0 partes, em peso, de dispersante (s) e/ ou 10 umectante(s) e produzidas como grânulos dispersáveis em água ou solúveis em água, por meio de aparelhos técnicos (por exemplo, extrusão, torre de pulverização, leito fluidizado), pelo que uma formulação com 50% (p/p) do ingrediente (s) ativo(s) é obtida. A diluição com água fornece uma dispersão estável ou solução do composto(s) ativo(s).
G. Pós dispersáveis em água e pós solúveis em água (WP, SP,
SS, WS)
75 partes, em peso, do ingrediente(s) ativo (s) são trituradas em um moinho rotor-estator com a adição de 25 partes, em peso, de dispersante(s) e/ ou umectante(s) e sílica gel, pelo que uma formulação com 75% (p/p) do ingrediente(s) ativo(s) é obtida. A diluição com água fornece uma dispersão estável ou solução do ingrediente (s) ativo(s).
H. Formulação de Gel (GF)
Em um moinho de esferas agitado, 20 partes, em peso, do ingrediente(s) ativo(s) são trituradas com a adição de 10 partes, em peso, de 25 dispersante (s), 1 parte, em peso, de um agente de gelação e 70 partes, em peso, de água ou de um solvente orgânico, de um modo a fornecer uma suspensão de composto(s) ativo(s) fina, pelo que uma formulação com 20% (p/p) de ingrediente (s) ativo(s) é obtida. A diluição com água fornece uma suspensão estável do(s) ingrediente(s) ativo(s). I.
olvilhos e pós polvilháveis (DP, DS)
5 partes, em peso, do ingrediente (s) ativo(s) são finamente trituradas e misturadas, de um modo íntimo, com 95 partes, em peso, de caulim finamente dividido. Isso fornece um produto polvilhável, tendo 5% (p/p) do(s) ingrediente(s) ativo(s).
J.Grânulos (GR, FG, GG, MG)
0,5 partes, em peso, do(s) ingrediente(s) ativo(s) são finamente trituradas e associadas com 95,5 partes, em peso, de veículos, pelo que uma formulação com 0, 5% (p,p) do (s) ingrediente(s) ativo(s) é obtida. Os métodos correntes são extrusão, secagem por pulverização ou leito fuidizado.
K. Solução ULV (UL)
10 partes, em peso, do ingrediente (s) ativo(s) são dissolvidas em 90 pates, em peso, de um solvente orgânico. Isto fornece um produto tendo 10% (p/p) do ingrediente (s) ativo(s).
As formulações A-K podem ser diluídas com água antes da aplicação ou diretamente aplicadas.
Para o tratamento da semente de acordo com a presente invenção, as suspensões são preferidas. Além disso, as formulações de gel são adequadas.
De acordo com uma modalidade da presente invenção, a composição de tratamento de semente é um líquido ou é aplicada como um líquido. É preferida uma suspensão, e de um modo especial uma suspensão aquosa. As partículas suspensas são ingrediente(s) ativo(s) ou agentes auxiliares tendo um ponto de fusão acima de 30°C.
De acordo com a presente invenção, as formulações que se seguem são particularmente preferidas: concentrados escoáveis (em especial FS). Esta formulação pode ser aplicada à semente em forma diluída ou nãodiluída. De acordo com uma modalidade particular, a invenção referese a uma formulação FS . De um modo típico, uma formulação FS pode compreender de 1- 800 g/l do(s) ingrediente(s) ativo(s), de 1- 200 g/l de dispersante, de 0 a 200 g/ 1 de agente anticongelamento, de 1 a 400 g/l de um 5 polímero hiperramificado, de 0 a 200 g/ 1 de um colorante e até 1 litro de solvente, de um modo preferido água.
De acordo com uma outra modalidade particular, a composição de tratamento da semente da presente invenção é uma formulação de revestimento de semente.
Tais formulações de revestimento de semente compreendem o
ingrediente (s) ativo(s), pelo menos um aglutinante (ou agente de adesão), isto é, um polímero ramificado como aqui definido, e, de modo opcional, pelo menos um outro agente auxiliar, que é selecionado a partir do grupo que consiste de cargas e de plastificantes.
As formulações de revestimento de semente, que
compreendem aglutinantes, cargas e/ ou plastificantes, são bem conhecidas na arte. As formulações de revestimento de semente são expostas, por exemplo, na Patente U.S N0 5.939.356, 5. 882.713, 5.876.739, 5.849. 320, 5.834.447, 5.791.084, 5. 661.103, 5.622.003, 5.580.544, 5.328.942, 5.300.127, 20 4.735.015, 4. 634.587, 4. 383.391, 4.372.080, 4.339.456, 4. 272.417 e 4.245.432, entre outras.
A quantidade de ingrediente (s) ativo(s), que é incluída na formulação de revestimento irá variar, dependendo do tipo de semente, mas a formulação de revestimento irá conter uma quantidade do(s) ingrediente(s) 25 ativo(s) que é pesticidamente eficaz. De um modo geral, a quantidade de ingrediente(s) ativo(s) na formulação de revestimento deverá estar em uma faixa de cerca de 0,005 a cerca de 75% do peso total. Uma faixa mais preferida para o ingrediente (s) ativo(s) é de cerca de 0,01 a cerca de 40%; de um modo mais preferido, ela é de cerca de 0,05 a cerca de 20%. A quantidade exata de ingrediente(s) ativo(s), que está incluída na formulação de revestimento é facilmente determinada por aquele versado na arte, e irá variar dependendo do tamanho e de outras características (estrutura superficial, etc.) da semente a ser revestida. O(s) ingrediente(s) 5 ativo(s) da formulação de revestimento não devem inibir a germinação da semente e devem ser eficazes para proteger a semente e/ ou a planta durante o período de tempo, em que o ciclo de vida da peste objetivada, no qual ele causa injúria à semente ou à planta. De um modo geral, o revestimento será eficaz durante aproximadamente de 0 a 120 dias, de um modo preferido 10 durante aproximadamente de 0 a 60 dias, após a semeadura.
As formulações de revestimento, formadas com o(s) ingrediente(s) ativo(s) são capazes de produzir uma baixa taxa de liberação do (s) ingrediente (s) ativo(s), através da difusão de movimento através da matriz, ao interior da semente, ou ao meio circundante.
A presente invenção também refere-se ao uso de uma
composição, como aqui definida, para o tratamento da semente.
A presente invenção também refere-se a um método de tratamento de semente com uma composição aqui descrita, que compreende aplicar uma quantidade eficaz de uma composição, como aqui definido, a um lote de sementes.
O termo “batelada” ou lote” compreende um grupo de sementes, que estão sendo submetidas ao tratamento de semente. A quantidade e o peso das sementes pode variar, dependendo do tratamento.
O termo “carga” refere-se à quantidade eficaz de um ingrediente ativo ou de um polímero hiperramificado, que é aderida sobre cada semente, com base em uma quantidade em massa de semente.
Como aqui usado, o termo “semente” denota um estágio residual de uma planta, que é destacada fisicamente a partir de seu estado vegetativo, a partir de uma planta e/ou pode ser armazenada durante períodos de tempo prolongados e/ ou pode ser usada para um novo crescimento de uma outra planta individual da mesma espécie. Neste caso, o termo “repouso” refere-se a um estado, em que a planta mantém a viabilidade, dentro de limites razoáveis, a despeito da ausência de luz, água e/ ou nutrientes 5 essenciais para o estado vegetativo (isto é, não- semente). De um modo particular, o termo refere-se a sementes verdadeiras, mas não abrange propágulos de planta, tais que sugadores, cormos, bulbos, frutos, tubérculos, grâos, cortes e brotos cortados.
Como aqui usado, o termo “planta” significa uma planta 10 inteira ou partes da mesma. O termo “planta inteira” refere-se a uma planta completa individual, em seu estágio vegetativo, isto é, não-semente, caracterizado pela presença de um arranjo de raízes, brotos e folhagem, dependendo do estágio de desenvolvimento da planta também flores e / ou frutos, todos os quais estão fisicamente conectados, de um modo a formar um 15 indivíduo que é, sob condições razoáveis, viável, sem a necessidade de medidas artificiais. O termo pode também referir-se a uma planta inteira, colhida como tal.
O termo “partes da planta” refere-se a raízes, brotos, folhagem, flores, ou outras partes do estado vegetativo da planta, que, quando 20 desalojadas e desconectadas a partir do resto, são incapazes de sobrevivência, a não ser que suportadas através de medidas artificiais, ou capazes de um novo crescimento das partes em falta, de um modo a formar uma planta inteira. Como aqui usado, os frutos são também considerados como partes da planta.
Como aqui usado, o termo “raiz” refere-se a partes de uma
planta que estão normalmente, de um modo a preencher as suas funções fisiológicas, localizadas acima da superfície do solo. De um modo preferido, o termo denota partes de uma planta, que estão abaixo da semente e que emergiram diretamente a partir da última, ou a partir de outras raízes, mas não a partir de brotos ou folhagem.
Como aqui usado, as “raízes e folhagem” de uma planta devem ser entendidas como sendo as raízes, hastes, ramificações, folhas e outros apêndices d as haste s e ramificações da planta, após a semente ter brotado, 5 mas que não incluem as raízes da planta. E preferível que as raízes a a folhagem de uma planta sejam entendidas como sendo aquelas partes de nãoraiz da planta, que cresceram a partir da semente, e que estão localizadas a uma distância de pelo menos uma polegada (2,54 cm) em afastamento a partir do ponto em que elas emergiram (fora da região da semente), e de um modo 10 mais preferido, as partes não-raiz da planta são aquelas que estão na superfície ou acima da superfície do solo.
Como aqui usados, os “frutos” são considerados como sendo as partes de uma planta que contêm as sementes e/ ou servem para espalhar sementes, e/ ou que podem ser removidas a partir de uma planta, sem prejudicar a sua viabilidade.
De acordo com a presente invenção, o tratamento de semente compreende aplicar uma composição da invenção a uma semente. Embora o presente método possa ser aplicado a uma semente em qualquer estado fisiológico, é preferido que a semente esteja em uma estado suficientemente 20 durável, que não incorra em dano significativo durante o processo de tratamento. De um modo típico, a semente é uma semente, que foi colhida a partir do campo; removida a partir da planta; e/ ou separada a partir do fruto e qualquer espiga, vagem, talo, casca externa, e polpa circundante ou outro material de planta não- semente. A semente é também, de um modo preferido, 25 biologicamente estável, em uma extensão em que o tratamento não causaria dano biológico à semente. Em uma modalidade, por exemplo, o tratamento pode ser aplicado à semente que foi colhida, limpado e secado a um conteúdo de umidade abaixo de cerca de 15%, em peso. Em uma modalidade alternativa, a semente pode ser uma que tenha sido secada e então tenha recebido uma base de água e/ ou um outro material, e então novamente secada antes ou durante o tratamento com uma composição da invenção.
De acordo com uma modalidade preferida da invenção, a semente a ser tratada está assim substancialmente seca. Uma semente 5 “substancialmente seca” inclui uma semente que possua um conteúdo de umidade, que resulte em que a semente seja deixada alcançar o equilíbrio em uma atmosfera de ar, a de 20 a 3 0°C e de 30-90% de umidade relativa, por exemplo, em de 25°C e 50% de umidade relativa.
O termo tratamento de semente compreende todos os tratamentos de semente adequados e em especial as técnicas de revestimento de semente conhecidas na arte, tais que o revestimento de semente (por exemplo,a formação de pelotas de semente, o polvilhamento da semente e o embebimento da semente (por exemplo, a imersão da semente). Neste caso, o “tratamento da semente” refere-se a todos os métodos que colocam em contato as sementes e uma composição da invenção, uma com a outra, e “revestimento de semente” a métodos de tratamento de semente que fornecem às sementes uma quantidade do ingrediente ativo, isto é, que geram uma semente que compreende o ingrediente ativo. Em princípio, o tratamento pode ser aplicado à semente a qualquer momento, a partir da colheita da semente até a semeadura da semente. Aa semente pode ser tratada imediatamente antes, ou durante, o plantio da semente, por exemplo, usando o método de “caixa-tremonha” ou de caixa- plantador”. No entanto, o tratamento pode ser também executado várias semanas ou meses, por exemplo até 12 meses antes do plantio da semente, por exemplo, sob a forma de um tratamento de revestimento de semente, sem que uma eficácia substancialmente reduzida tenha sido observada.
De um modo eficaz, o tratamento é aplicado à semente não semeada. Como aqui usado, o termo “semente não semeada” tem a intenção de incluir qualquer semente, em qualquer período a partir da colheita da semente até a semeadura da semente no solo com o propósito de germinação e de crescimento da planta. De um modo preferido, a semente não é uma semente previamente germinada, tal como a semente de arroz previamente germinada.
Quando é mencionado que a semente não semeada é tratada”,
um tal tratamento não tem a intenção de incluir aquelas partículas, nas quais o pesticida é aplicado ao solo, preferivelmente que diretamente à semente.
Através da aplicação do tratamento à semente, antes da semeadura da semente, a operação é simplificada. Deste modo, as sementes 10 podem ser tratadas, por exemplo, em um local central e então dispersadas para o plantio. Isto permite com que a pessoa, que planta as sementes, evite a manipulação e o uso do ingrediente ativo e simplesmente manipule a semente e plante as emente tratadas, de um modo que é convencional para sementes não tratadas regulares, o que reduz a exposição humana.
De um modo específico, o tratamento segue um procedimento,
no qual a semente é exposta à quantidade especificamente desejada de uma preparação que compreende o (s) ingrediente(s) ativo(s). A preparação pode ser uma composição da presente invenção, que é aplicada como tal, ou após a sua prévia diluição, por exemplo, com água; por exemplo, pode ser eficaz 20 diluir as composições de tratamento de semente 2 a 10 vezes, conduzindo a concentrações em composições prontas para o uso de 0,01 a 60%, em peso, de composto ativo, em peso, de um modo preferido de 0,1 a 40%, em peso. Em alguns casos, pode ser eficiente adicionar os polímeros hiperramificados da presente invenção a uma composição que não possua, ou que possua 25 quantidades insuficientes, de aglutinante. Mediante a adição dos polímeros hiperramificados e a diluição opcional com água, a composição resultante é adequada para o tratamento da semente.
Deste modo, as concentrações de ingrediente ativo na preparação pronta-para- o- uso podem ser variadas dentro de faixas substanciais. De um modo geral, elas estão em uma faixa de a partir de 0,01 a a 80%, em peso, com frequência em uma faixa de a partir de 0,1 a 50%, em peso, e de um modo preferido em uma faixa de 0,5 a 20%, em peso, com base no peso total da preparação. Os ingredientes ativos podem também de um 5 modo bem sucedido, ser usados em forma concentrada, sendo possível aplicar à semente preparações com mais do que 80%, em peso, do ingrediente ativo, ou ainda o ingrediente ativo sem adições. A quantidade de aditivos não irá, de um modo geral, exceder a 30%, em peso, de um modo preferido a 20%, em peso, e está, de um modo particular, em uma faixa de 0,1 a 20%, em peso, em 10 cada caso sendo baseada no peso total da preparação.
De um modo usual, um dispositivo, que é adequado para o tratamento da semente, por exemplo um misturador para componentes sólidos ou sólidos / líquidos, é empregado até que a preparação seja distribuída uniformemente sobre a semente. Deste modo, a preparação pode ser aplicada 15 às sementes através de qualquer metodologia de tratamento de semente convencional, incluindo, mas não limitada à mistura em um recipiente (por exemplo, uma garrafa, uma bolsa ou um tambor), aplicação mecânica, tombamento, pulverização e imersão. Se apropriado, isto é seguido por secagem.
As modalidades particulares da presente invenção
compreendem o revestimento da semente e o embebimento (por exemplo, imersão). “Revestimento” denota qualquer processo que envolva as superfícies externas das sementes, de um modo parcial ou completo, com uma camada ou camadas de material não- planta, e o “embebimento” qualquer 25 processo, que resulte na penetração do(s) ingrediente(s) ativo(s) ao interior de partes germináveis da semente e/ ou de sua bainha natural, casca(intema), casco, envoltório, vagem e/ ou envoltório. A invenção portanto refere-se também a um tratamento de sementes, que compreende prover as sementes com um revestimento, que compreende o(s) ingrediente (s) ativo(s), e a um tratamento de sementes, que compreende o embebimento da sementes com o(s) ingrediente(s) ativo(s).
O revestimento é, em particular, efetivo em acomodar altas cargas do(s) ingrediente(s) ativo(s), tal como pode ser requerido para tratar, de um modo típico, pestes refratárias, enquanto que ao mesmo tempo evita a fitotoxicidade inaceitável, devido à carga aumentada do(s) ingrediente(s) ativo(s).
O revestimento pode ser aplicado às sementes através do uso de técnicas de revestimento convencionais e de máquinas, tais que técnicas de 10 leito fluidizado, o método de moinho de rolo, os tratadores de semente rotostáticos, e os revestidores de tambor. Outros métodos, tais que a técnica de leitos jorrados podem ser também úteis. As sementes podem ser previamente dimensionadas antes do revestimento. Após o revestimento, as sementes são, de um modo típico, secadas e então transferidas a uma máquina 15 de encolamento para o encolamento.
Tais procedimentos são conhecidos na arte. Os métodos e os aparelhos de revestimento de semente para a sua aplicação são expostos, por exemplo, nas Patentes U.S. N°s 5. 918.413, 5.891.246, 5.554.445, 5.389. 399, 5.107.787, 5. 080. 925, 4.759. 945 e 4.465.017.
Em ainda uma outra modalidade particular, o(s) ingrediente(s)
ativo(s) sólido(s), por exemplo como uma formulação em partículas finas sólidas, por exemplo, um pó ou um polvilho, pode ser diretamente misturado com as sementes. De um modo opcional, um agente de adesão pode ser usado para aderir o sólido, por exemplo, o pó, à superfície da semente. Por exemplo, 25 uma quantidade de semente pode ser misturada com um agente de adesão (que aumenta a adesão das partículas sobre a superfície da semente) e, de um modo opcional, agitado, de um modo a encorajar o revestimento uniforme da semente com o agente de adesão. Por exemplo, a semente pode ser misturada com uma quantidade suficiente de agente de adesão, o que conduz a um revestimento parcial ou completo da semente com o agente de adesão. A semente previamente tratada é, deste modo, então misturada com uma formulação sólida contendo o(s) ingrediente (s) ativo(s), de um modo a que seja alcançada a adesão da formulação sólida sobre a superfície do material de 5 semente. A mistura pode ser agitada, por exemplo, através de tombamento, de um modo a encorajar o contato do agente de adesão com o(s) ingrediente(s) ativo(s), deste modo causando com que o(s) ingrediente(s) ativo(s) sólidos adiram à semente.
Um outro método particular de tratamento da semente com o(s) ingrediente (s) ativo(s) é o embebimento. Por exemplo, a semente pode ser combinada, durante um período de tempo, com uma solução aquosa, que compreende de cerca de 1%, em peso, a cerca de 75%, em peso, do ingrediente ativo(s), em um solvente, tal que a água. De um modo preferido, a concentração da solução é de cerca de 5%, em peso, a cerca de 50%, em peso, de um modo mais preferido de cerca de 10%, em peso, a cerca de 25%, em peso. Durante o período em que a semente é combinada com a solução, a semente absorve (embebe) pelo menos uma porção do(s) ingrediente(s) ativo(s). De um modo opcional, a mistura da semente e da solução pode ser agitada, por exemplo, através de sacudimento, rolamento, tombamento, ou outros meios. Após o processo de embebimento, a semente pode ser separada a partir da solução e, de um modo opcional, secada de um modo adequado; por exemplo, através de leve batimento ou de secagem a ar.
Em ainda uma outra modalidade particular da presente invenção, o(s) ingrediente(s) ativo(s) podem ser introduzidos ao interior de, 25 ou aplicados sobre uma semente, através do uso de uma formação de base de matriz sólida. Por exemplo, uma quantidade do ingrediente (s) ativo(s) da mesma pode ser misturada com um material de matriz sólido, e então a semente pode ser colocada em contato com o material de matriz sólido, durante um período, de um modo a permitir com que o(s) ingrediente(s) ativo(s) sejam introduzido(s) na semente. A semente pode ser então opcionalmente separada a partir do material de matriz sólido e armazenada ou usada, ou, de um modo preferido, a mistura do material de matriz sólida mais a semente pode ser armazenada ou plantada/semeada diretamente.
5 Em cada modalidade da invenção, é preferido que a
composição da invenção seja aplicada a uma semente em uma quantidade eficaz, ou seja, uma quantidade que seja suficiente para prover ingrediente ativo suficiente, por exemplo, para a proteção contra pestes, à semente e à planta que cresce a partir da semente. Um tratamento de semente de acordo 10 com a presente invenção destina-se portanto à proteção não apenas da semente, mas também da planta que cresce a partir da semente.
Como aqui usado, a “proteção” é alcançada se o percentual de dano de alimentação à semente e/ ou à planta em 10 dias após a infestação (DAI) com a peste for significativamente reduzido para as sementes tratadas 15 ou para as plantas que cresceram a partir das sementes tratadas, quando comparadas a sementes não -tratadas ou a plantas, que cresceram a partir de sementes não tratadas. De um modo a que seja efetivo, o ingrediente ativo é aplicado, de um modo geral, em uma quantidade de a partir de 0,1 a 500 g, de um modo preferido de 0,5 a 200 g, e de um modo particular de 0, 75 a 100 g, 20 por 100 quilogramas de semente.
De acordo com a presente invenção, um propósito do referido tratamento de semente é o de controlar uma peste. Um tal tratamento de semente envolve, deste modo, um efeito pesticida ou uma atividade pesticida, que provê proteção contra o dano efetuado pela peste a uma semente e/ ou a 25 uma planta que cresceu a partir da semente. O tratamento da semente, pode, de um modo especial, ser usado para proteger as sementes e as mudas contra a doença da estação precoce e contra as pestes de inseto que afetam a emergência e o crescimento da colheita.
Como aqui usados, os termos “efeito pesticida” e “atividade pesticida” compreendem uma ação direta ou indireta da peste alvo, que resulta em uma redução ou em um dano de alimentação sobre as sementes tratadas, assim como sobre os frutos, raízes, brotos e / ou folhagem das plantas, que cresceram a partir das sementes tratadas, quando comparadas a sementes não5 tratadas ou a plantas, que cresceram a partir de sementes não-tratadas, respectivamente. O termo “ativo contra uma peste (primeira ou segunda)” possui também o mesmo significado. Tais ações diretas ou indiretas incluem o extermínio da peste, a repelência da peste a a partir das sementes de plantas, frutos, raízes, brotos e/ ou folhagem, a inibição da alimentação da peste sobre, 10 ou a deposição de seus ovos sobre, as sementes de plantas, frutos, raízes, brotos e/ ou folhagem, e a inibição ou a prevenção da reprodução da peste.
As pestes incluem, de um modo particular, as pestes de brotos e de folhagem, originadas no solo e que residem no solo.
Os fungos particulares a serem controlados incluem os que se
seguem:
Albugo spp. (ferrugem branca) em plantas ornamentais, vegetais (por exemplo, A. candida) e girassóis (por exemplo, A. tragopogonis)', Alternaria spp. (mancha foliar de Alternaria), e vegetais, colza (A . brassicola ou brassicae), beterrabas (A. tenuis), frutas, arroz, sojas, 20 batatas (por exemplo, A. solani ou A. alternatá), tomates (por exemplo, A. solani ou A. alternata) e trigo; Aphanomyces spp., em beterrabas e vegetais; Ascochyta spp. em cereais e vegetais, por exemplo A. tritiei (antracnose) em trigo e A. hordei em cevada; Bipolaris e Drechslera spp. (teleomorfo: Cochliobolus spp.) em milho (por exemplo, D. Maydis), cereais (por exemplo, 25 B. Sorokiniana:borrão), arroz (por exemplo, B. Oryzae) e turfas ; Blumeria (anteriormente Erysiphe graminis (míldeo pulverulento), em cereais (por exemplo, em trigo ou cevada); Botrytis einerea (teleomorfo: Botryotia fuekeliana: mofo cinza) em frutas e frutas vermelhas (por exemplo, morangos), vegetais (por exemplo, alface, cenouras, aipo e repolhos), colza, flores, vinhedos, plantas florestais e trigo; Bremia lactucae (míldeo penugento) em alfaces; Ceratocystis (sin. Ophiostoma) spp. (putrefação ou murchamento) em árvores de folhas largas e sempre- vivas ; por exemplo, C. Ulmi (doença do elmo holandês) em elmos; Cercospora spp. (manchas 5 foliares de Cercospora) em milho, arroz, beterrabas (por exemplo, C. Betieola), cana-de-açúcar, vegetais, café, sojas (por exemplo, C. Sojina ou C. Kikuchií) e arroz); Cladosporium spp. Em tomates (por exemplo, C. Fulvum: mofo foliar) e cereais, por exemplo C. Herbarium (orelha negra) em trigo; Claviceps purpurea (ferrugem das gramíneas) em cereais; Cochliobolus 10 (anamorfo: Helminthosporium of Bipolaris) spp. (manchas foliares) em milho (C. Carbonum), cereais (por exemplo, C. Sativus, anamorfo: B. Sorokiniana) e arroz (por exemplo, C. Miyabeanus), anamorfo: H. Oryzae)\ Colletotrichum (teleomorfo: Glomerella) spp. (antracnose) em algodão (por exemplo, C. Gossypii), milho (por exemplo, C. Graminieola), frutas moles, batatas (por 15 exemplo, C. Coceodes: ponto negro), feijões (por exemplo, C. Lindemuthianum) e sojas (por exemplo, C. Truneatum ou C. Gloesporoides); Corticium spp., por exemplo C. Sasakii (ferrugem da casca) em arroz; Corynespora cassiieola (manchas foliares) em sojas e plantas ornamentais; Cyeloeonium spp., por exemplo, C. Oleaginum em árvores de oliva; 20 Cylindrocarpon spp. (por exemplo, cancro da árvore frutífera ou declínio do vinhedo jovem, teleomorfo: Neetrria ou Neoneetria spp.) em árvores frutíferas, vinhedos (por exemplo, C. Liriodendri, teleomorfo: Neoneetria liriodendendri: Doenças dos Pés Negros) e em plantas ornamentais ; Dematophora (teleomorfo: Roselinia neeatrix) (podridão da raiz e do caule) 25 em sojas; Diaporthe spp., por exemplo D. phaseolorum (podridão por umidade) em sojas; Dreehslera (sin. Helminthosporium, teleomorfo: Pyrenophora) spp. em milho, cereais, tais que cevada (por exemplo, D. Teres, pústula) e trigo (por exemplo, D. Tritici- repentis: mancha castanha), arroz e turfa; Esea (diebaek, apoplexia) em vinhedos, causada por Formitiporia (sin. Phellinus), punctata, F. Mediterranea, Phaeomoniella chlamydospora (anteriormente Phaeoacremonium chlamydosporum), Phaeocremonium aleophilum e/ ou Botryosphaeria obtusa; Elsinoe spp. em frutos de pomo (E. Pyri), frutas moles (E. Veneta: antracnose) e vinhedos (E. Ampelina: 5 antracnose), Entyloma oryzae (fuligem foliar) em arroz; Epicoccum spp. (mofo negro) em trigo; Erysiphe spp. (míldeo pulvurulento) em beterrabas (E. Betae), vegetais (por exemplo, E. Pisi), tais que cucurbitáceos (por exemplo,
E. Cichorearum), repolhos, colza (por exemplo E. Crueiferarum);
Eutypa lata (cancro de Eutypa ou dieback, anamorfo: 10 Cytosporina lata, sin. Helmithosporium) spp. em milho (por exemplo, E. Turcinum); Fusarium (teleomorfo: Gibberella) spp. (putrefação, podridão da raiz ou do caule) em várias plantas, tais que F. Graminearum ou F. Culmorum (podridão da raiz, sarna ou ferrugem da cabeça) em cereais (por exemplo, trigo ou cevada); F. Oxysporum em tomates, F. Solani em sojas e F. 15 vertieilloides em milho; Gaeumannomyces graminis (geral) em cereais (por exemplo, trigo ou cevada) e milho; Giberella spp. em cereais (por exemplo,
G. Zeae) e arroz (por exemplo: fujikuroi: doença das bananas); Glomerella cingulata em vinhedos, frutas de pomo e outras plantas e G. Gossypii em algodão; complexo de manchamento de grão em arroz; Guignardia biidwelli 20 (podridão negra) em vinhedos; Gymnosporangium spp. em plantas rosáceas e juníperos, por exemplo G. Sabinae (ferrugem) em peras; Yielminthosporium spp. (sin. Drechslera, teleomorfo: Cochilobolus) em milho, cereais e arroz; Hemilela spp., por exemplo, H. Vastatrix (ferrugem da folha do café) em café; Isariopsis clavispora (sin. Cladosporium vitis) em vinhedos; Machophomina 25 phaseolina (sin. Phaseoli), (podridão da raiz e do caule) em sojas); e em algodão; Microdoehium (sin. Fusarium) nivale (mofo da neve rosa) em cereais (por exemplo, trigo ou cevada); Mierosphaera diffusa (míldeo pulvurulento) em sojas; Monilinia spp., por exemplo, M.laxa, M. Frueticola e M. Fruetigena (ferrugem da florescência e dos ramos, podridão castanha), em frutos de pedra e outras plantas rosáeeas; Mycosphaerella spp. em cereais, bananas, frutas moles e nozes moídas, tais que, por exemplo, M. Graminicola (anamorfo: Septoria tritici, ferrugem de Septora) em trigo ou M. Fijensis (doença de Sigatoka negra) em bananas; Peronospora spp. (míldeo 5 penugento) em repolhos (por exemplo, P. Brassicae), colza (por exemplo, P. Parasitiea) cebolas (por exemplo, P. Destruetor), tabaco (P. Tabacina) e sojas (por exemplo, P. Manshurica)', Phakopsora paehyrhizi e P. Meiboniae (ferrugem da soja) em sojas; Phialophora spp., por exemplo, em vinhedos (por exemplo, P.traeheiphila e P. Tetraspora) e sojas (por exemplo, P. IO Gregata, podridão do caule); Phoma lingam (podridão da raiz e do caule) em colza e repolho e P. Betae (podridão da raiz, mancha foliar e podridão por umedecimento) em beterrabas; Phomopsis spp. Em girassóis, vinhedos (por exemplo, P. Vitieola; manha foliar) e sojas (por exemplo, P. Megasperma, sin. P. Solae), batatas e tomates (por exemplo, P. Infestans: ferrugem tardia) e 15 árvores de folhas largas (por exemplo, P. Ramorum: morte súbita do carvalho); Plasmodiophora brassicae (club root) em repolho, colza, raiz forte e outras plantas; Plasmopara spp., por exemplo P. Vitieola (míldeo penugento da videira) em videiras e P. Halstedii em girassóis; Podosphaera spp. (míldeo pulvurulento) em plantas rosáeeas, lúpulo, pomos e frutas moles, 20 por exemplo, P. Leueotrieha em maçãs, Polymyxa spp., por exemplo, em cereais, tais que cevada e trigo (P. Graminis) e beterrabas (P. Betae) e doenças virais transmitidas deste modo; Pseudocercosporella herpotriehoides (mancha ocular, teleomorfo: Tapesia Yallundae) em cereais, por exemplo trigo ou cevada; Pseudoperonospora (míldeo penugento) em várias plantas, 25 por exemplo P. Cubensis em cucurbitáceos ou P. Humili em lúpulo; Pseudopezicula traeheiphilla (doença do fogo vermelho ou “rotbrenner”, anamorfo: Phialophora) em videiras: Pueeinia spp. (ferrugens) em várias plantas, por exemplo P. Tritieina (ferrugem foliar ou castanha), P. Striformis (ferrugem amarela ou faixa), P. Hordei (ferrugem anã), P. Raminis (ferrugem negra ou do caule) ou P. recôndita (ferrugem foliar ou castanha) em cereais, tais que, por exemplo, em trigo, cevada ou centeio e asparagus (P. Asparagi), Pyrenophora (anamorfo: Drechslera) tritici- repentis (mancha castanha) em trigo ou P. Teres (borrão) Pyricularia spp., por exemplo P. Oryzae 5 (telomorfo: Magnaporthe grisea, (ferrugem do arroz) em arroz e P. Grisea em turfa e cereais; Pythium spp. (aprodrecimento por umidade) em turfa, arroz, milho, trigo, algodão, colza, girassóis, sojas, beterrabas, vegetais e várias outras plantas (por exemplo, P. Ultimum ou P. Aphanidermatum)', Ramularia spp., por exemplo R. Collo — cygni (manchas foliares de 10 Ramularia, manchas foliares fisiológicas) em cevada e R. Beticola em beterrabas; Rhizoctonia spp. em algodão, arroz, batata, turfa, milho, colza, batatas, beterrabas, vegetais e várias outra plantas, por exemplo, R. Solani (podridão da raiz e do caule) em sojas, R. Solani (mangra da casca) em arroz ou R. Cerealis (mangra do broto de Rhizoctonia) em trigo e cevada; Rhizopus 15 stolonifer (mofo negro, podridão mole) em morangos, cenouras, repolhos, videiras e tomates; Rhynchosporium seealis (amarelecimento em cevada, centeio e trigo; Saroeladium oryzae e S. attenuatum (podridão da casca) em arroz; Sclerotinia spp. (podridão do caule ou mofo branco) em vegetais e culturas de campo, tais que colza, girassóis (por exemplo, S. Seletiorum) e 20 sojas (por exemplo, S. Rolffsii ou S. Selerotiorum); Septoria spp. em várias plantas, por exemplo, S.Glieines (mancha castanha) em sojas, S.Tritici (mancha de Septoria) em trigo e S. (sin. Stagonosporà) nodorum (<Stagnospora bloteh) em cereais; Uncinula (sin. Erysiphe') necator (míldeo pulvurulento,anamorfo: Oidium tuckeri) em videiras; Setospaeria spp. 25 (ferrugem foliar) em milho (por exemplo, S. Turcicum, sin. Helminthosporium turcicum) e turfa; Sphacelotheca spp. (fuligem) em milho (por exemplo, S. reliana: (sujeira), em sorgo e cana-de-açúcar; Spherotheca fuliginea (míldeo pulvurulento) em cucurbitáceos; Spongospora subterranea (sarna pulvurulenta) em batatas e doenças virais transmitidas deste modo; Stagonospora spp. em cereais, por exemplo S. Nodorum (mancha de Stagonosphora, teleomorfo: Leptosphaeria [sin. Phaeosphaeria] nodorum) em trigo; Synchytrium endobioticum em batatas (doença da papila da batata); Taphrina spp., por exemplo T. deformans (doença de caracol foliar) em 5 pêssegos e T. Pruni (bolsa da ameixa) em ameixas; Thielaviopsis spp. (podridão da raiz negra) em tabaco; frutos de pomo, vegetais, sojas e algodão, por exemplo T.Basicola (sin. Chalara elegans)',
Tilletia spp. (fungo comum ou sujeira mal cheirosa) em cereais, tais que, por exemplo, T. Tritici (sin. T. Caries, fungo do trigo) e T. 10 Controversa (fimfo anão) em trigo; Typhula incarnata (mofo da neve cinza) em cevada e trigo; Urocystis spp., por exemplo U. Occulta (fuligem do caule) em centeio; Uromyees spp. (ferrugem) em vegetais, tais que feijões (por exemplo, U. Appendiculatus, sin. U. Phaseoli) e beterrabas (por exemplo, U Betae)\ Ustilago spp. (sujeira solta) em cereais (por exemplo, U. Nuda e U. 15 Avaenae), milho (por exemplo, U. Maydis: sujeira do milho) e cana- deaçúcar; Yenturia spp. (sarna) em maçãs (por exemplo, V. Inaequalis) e peras; e Verticillium spp. podridão) em várias plantas, tais que frutas e plantas ornamentais, videiras, gratos moles, vegetais e culturas de campo, por exemplo V. Dahliae em morangos, colza, batatas e tomates.
Insetos particulares a serem controlados incluem os que se
seguem:
insetos da ordem dos lepidópteros (Lepidoptera) por exemplo, Agrotis ypsilon, Agrotis segetum, Alabama argilacea, Anticarsia gemmatalis, Argyresthia conjugella, Autographa gamma, Bupalus piniarius, Cacoecia 25 murinana, Capua reticulana, Cheimatobia brumata, Choristoneura fumiferana, Choristoneura occidentalis, Cirphis unipuncta, Cydia pomonella, Dendrolimus pini, Diaphania nitidalis, Diatraea grandiosella, Earias insulana, Elasmopalpus lignosellus, Eupoecilia ambiguella, Evetria bouliana, Feltia subterranea, Galleria Mellonella, Grapholitha funebrana, Grapholitha molesta, Heliothis armigera, Heliothis vireseens, Heliothis zea, Hellula undalis, Hibemia defoliaria, Hyphantria eunea, Hyponomeuta malinellus, Keiferia Lycopersicella, Lambdina fiseellaria, Laphygma exigua, Leueoptera coffeella, Leueopetera seitella, Lithocolletis blancardella, Lobesia botrana, Loxostege 5 stricticalis, Lymantria dispar, Lymantria monacha, Lyonetia clerkella, Malaeosoma neustria, Mamestra brassicae, Orgya pseudotsugata, Ostrinia nubialis, Panolis flammea, Pectinophora gossypiella, Peridroma saucia, Phalera bucephala, Phthorimaea operculella, Phyllocnistis citrella, Pieris brassicae, Plathypena scabra, Plutella xylostella, Pseudoplusia includens, 10 Rhyacionia frustrana, Scrobipalpula absoluta, Sitotroga cerealella, Sparganothis pilleriana, Spodeptera frugiperda, Spodoptera littoralis, Spodoptera litura, Thaumatopoea pityocampa, Tortrix viridana, Trichoplusia ni e Zeiraphera canadensis,
besouros (Coleoptera), por exemplo Agrilus sinuatus, Agriotes 15 lineatus, Agriotis obscuras, Amphimallus solstitialis, Anisandrus dispar, Anthonomus grandis, Anthonomus pomorum, Aphthonaa euphoridae, Athous haemorrhoidalis, Atomaria linearis, Blastophagus piniperda, Blitophaga undata, Bruchus rufimanus, Brachus pisoram, Bruchus lentis, Byctiscus betulae, Cassida nebulosa, Cerotoma trifurcata, Cetonia aurata, 20 Ceuthorrhynchus assimilis, Ceutorrhyncus napi, Chaeetoenema tibialis, Conoderas vespertinus, Crioceris asparagi, Ctenieera spp., Diabrotiea longicomis, Diabrotiea semipunctata, Diabrotiea 12- punctata, Diabrotiea speciosa, Diabrotiea virgifera, Epilaehna varivestis, Epitrix hirtipennis, Eutinobothrus brasiliensis, Hylobous abietis, Hypera brunneipennis, Hypera 25 postiça, Ips typographus, Lema bilineata, Lema melanopus, Leptinotarsa decemlineata, Limonius califomicus, Lissorhoptras oryzophilus, Melanotus communis, Meligethes aeneus, Melolontha hippocastani, Melolontha melolontha, Oulema oryzae, Ortiorrhynchus sulcatus, Ortiorrynchus ovatus, Phaedon cocchleriae, Phylloblus pyri, Phyllotreta chrysocephala, Phyllophaga sp., Phyllopertha hortieola, Phylotreta nemorum, Phyllotreta striolata, Popillia japonica, Sitona lineatus e Sitophilus granaria;
moscas, mosquitos (Diptera), por exemplo Aedes aegypti, Aedes albopictus, Aedes vexans, Anastrepha ludens, Anopheles maculipennis, Anopheles crucians, Anopheles albimanus, Anopheles gambiae, Anopheles freebomi, Anopheles leucospirus, Anopheles minimius, Anopheles quadrimaculatus, Calliphora vicina, Ceratitis capitata, Chrysomya bezziana, Chrysomia hominovorax, Chrysomya macellaria, Chrtsops discalis, Chrysops silacea, Chrysops atlanticus, Cochilomyia hominivorax, Contarinia sorghicola, Cordylobia anthropophaga, Culieoides furens, Culex pipiens, Culex nigripalpus, Culex quinquefaciatus, Culex tarsalis, Culiseta inormata, Culiseta melanura, Daeus cucurbitae, Daeus oleae, Dasineura brassicae, Delia antique, Delia coarctata, Delia platura, Delia radicum, Dermatobia hominis, Fannia canicularis, Geomyza Tripunctata, Gasterophilus intestinalis, Glossina morsitans, Glossina palpalis, Glossina fuscipes, Glossina tachinoides, Haematobia irritans, Haplodiplosis equestris, Hippelates spp., Hylemyia platura, Hypoderma lineata, Leptoconops torrens, Liriomyza sativae, Liriomyza trifolii, Lueilla caprina, Lucilia cuprina, Lucilia sericata, Lycoria pectoralis, Mansonia titillanus, Mayetiola destructor, Musca autumnalis, Musea domestica, Muscina stabulans, Oestrus ovis, Opomyza florum, Oscinella frit, Pegomya hysocyami, Phorbia antiqua, Phorbia brassicae, Phorbia coarctata, Phlebotomus argentipes, Psaorophora columbiae, Psila rosae, Psorophora discolor, Prosimulium mixtum, Rhagoletis cerasi, Rhagoletis pomonella, Sarcophaga haemorrhoidalis, Sarcophaga spp., Simulium vittatum, Stomoxys calcitrans, Tabanus bovinus, Tabanus atratus, Tavanus lineola e Tabvanus similis, Tipula olearacea e Tipula paludosa,
tripses (Thisanoptera), por exemplo Dichromothrips corbetti, Dichromothrips ssp., Frankliniella fusca, Frankniella occidentalis, Frankniella tritici, Scirtothrips citri, Thrips oryzae, Thrips palmi e Thrips tabaci; térmites (Isoptera), por exemplo Calotermes flavicollis, Leueotermes flavipes, Heterotermes aureus, Retieulitermes flavipes, Retieulitermes virginicus, Retieulitermes lucifugus, Retieulitermes santonensis, Reticulitermes grassei, Termes natalensis e Coptoteremes 5 formosanus;
baratas (Blattaria - Balttodea), por exemplo Blatella germanica, Blattella asahinae, Periplaneta americana, Periplaneta japonica, perioplaneta brunnea, Periplaneta fuliginosa, Periplaneta australasiae, e Baltta orientalis;
escaravelhos, afídeos, gafanhotos, moscas brancas, insetos
escamosos, cicadas (Hemiptera), por exemplo, Acrostemum hilare, Blissus leucopterus, Cyrtopeltis notatus, Dysdercus cingulatus, Dysdercus intermedius, Aurygaster integruceps, Euschistus impictiventris, Leptoglossus phyllopus, Lygus lineolaris, Lygus pratensis, Nezara viridula, Piesma 15 quadrata, Solubea Insulatis, Thyanta perditor, Acyrthosiphon onobrychis, Adelges laricis, Aphidula nasturtii, Aphis fabae, Aphis forbesi, Aphis pomi, Aphis gossypii, Aphis grossulariae, Aphis schneideri, Aphis apiraecola, Aphis sambuci, Acyrthosiphon pisum, Aulacortum solani, Bemisia argentifolii, Brachycaus cardui, Brachycausus helichrysu, Brachycausus persicae, 20 Brachycaudus prunicola, Brevicorene brassiae, Capitophorus homi, Cerosipha gossypii,. Chaetosiphon fragaefolli, Cryptomyzus ribis, Dreyfusia nordmannianae, Dreyfusia piceae, Dysaphis radicola, Dysaulaocrthum pseudosolani, Dysaphios plantaginea, Dysaphis pyri, Empoasea fabae, Hyaloipterus pruni, Hyperomyzus lactucae, Maerosiphum avenae, 25 Maerosiphum auphorbiae, Maerosiphon rosae, Megoura viciae, Melanaphis pyrarius, Metopoliphoum dirrhodum, Myzus persicae, Myzus ascalonicus, Myzuis cerasi, Myzus varians, Nasonovia ribis- nigri, Nilaparvata lugens, Pemphigus bursatus, Perkinsiella saccharicida, Phorodon humuli, Psylla mali, Psylla piri, Rhopalomyzys ascalonicus, Rhopalosiphum midis, Rhopalosiphum padi, Rhopalosiphum insertum, Sappaphis mala, Sappaphis mali, Achizaphis graminium, Sehizoneura lanuginosa, Sitobion avenae, Traleurodes vaporariorum, Toxoptera aurantiiand, Viteus vitifolli, Cimex lectularius, Cimex hemipterus, Reduvius senilis, Triatoma spp. E Arilus 5 citratus;
formigas, abelhas, vespas, moscas varejeiras (Hymenoptera), por exemplo Athalia rosae, Atta cephalotes, Atta capiguara, Atta cephalotes, Atta laevigata, Atta robusta, Atta sexdens, Atta teana, Crematogaster spp., Hoplocampa minuta, Hoplocampa testudinea, Lasius niger, Monomorium 10 pharaonis, Solenopsis geminata, Solenopsis invicta, Solenopsis richteri, Solenopsis xyloni, Pogonomyrmex barbatus, Pogonomymex califomicus, Pheidole megacephala, Dasymutilla occidentalis, Bombus spp, Vespula squamosa, Paravespula vulgaris, Paravespula pennsylvanica, Paravespula germanica, Dolichovespula maculata, Vespa crabro, Polistes rubiginosa, 15 Camponotus floridanus, e Linepitherma humile;
grilos, gafanhotos, locustas (Orthoptera), por exemplo Acheta domestica, Gryllotalpa gryllotalpa, Locusta migratória, Melanopus bivittatus, Menoplus femurrubrum, Melanoiplus mexicanus, Melanoplus sanguinipes, Melanoplus spretus, Nomadacris septemfasciata, Schistocerc a americana, 20 Schistocerca gregaria, Dociostaurus maroccanus, Tachycines asynamorus, Oedaleus senegalensis, Zonozerus variegatus, Hieroplyphus daganensis, Kraussaria angulifera, Calliptamus italicus, Chortoieetes terminifera e Loeustana pardalina;
aracnóides, tais que aracnídeos (Acarina), por exemplo das 25 famílias Argasidae, Ixodidae e Sarcoptidae, tais que Amblyomma americanum, Amblyomma variegatum, Amblyomma maculatum, Argas persicus, Boophilus annulatus, Boophilus decoloratus, Boophilus microplus, Dermacentor silvaram, Dermacentor andersoni, Dermacentor variabilis, Hyalomma truncatum, Ixodes ricinus, Ixodes rubicundus, Oxodes scapularis, Oxodes Holocyclus, Ixodes pacificus, Omithodorus moubata, Orinthodorus hermsi, Omithodorus turieata, Omithonyssus baeoti, Otobius megnini, Dermanyssus gallinae, Psoroptes ovis, Rhipicephalus sanguineus, Rhipicephalus appendiculatus, Rhipicephalus evertsi, Sareoptes scabiei, e 5 Erlophydae spp., tais que Aculus schlechtendali, Phyllocoptrata oleivora e Eriophyes sheldoni; Tarsonemidae spp., tais que Phytonemus pallidus e Polyphagotarsonemus latus; Tenuipalpidae spp., tais que Brevipalpus phoenicis; Tetranyehidae spp. tais que Tetranyehus cinnabarinus, Tetranyehus kanzawai, Tetranyehus pacificus, Tetranychus telarius e Tetranychus urticae, 10 Panonychus ulmi, Panonychus citri, e Oligonychus pratensis; Araneida, por exemplo Latrodectus mactans, e Loxosceles reclusa;
pulgas (Siphonaptera), por exemplo Ctenocephalides felis, Ctenocephalides canis, Xenopsylla cheopis, Pulex irritans, Tunga penetrans, e Nosopsyllus fasciatus,
peixes prateados (Thysanura), por exemplo, Lepisma
saccharina e Thermobia domestica,
centípedes (Chilopoda), por exemplo Scutigera coleoptrata, milípedes (Diplopoda), por exemplo Narceus spp., lacraias (Dermaptera), por exemplo forficula auricularia,
piolhos (Phthiraptera), por exemplo Pediculus humanus
capitis, Pediculus humanus corporis, Pthirus pubis, Haematopinus eurystemus, Heamatopinus suis, Lignonathus vituli, Bovicola bonis, Menopon gallinae, Menacanthus stramineus e Solenopotes capillatus. Collembola, por exemplo Onyehlurus spp.
As composições da invenção são também úteis para o controle
de nematodos, em especial de nematodos parasíticos de planta, tais que nematodos de nó de raiz, Meloidogyne hapla, Meloidogyne incógnita, Meloidogyne javanica e outras espécies Meloidogyne; nematodos de formadores de cisto, Globodera rostochiensis, e outras espécies Globodera, Heterodera avenae, Heterodera glycines, Heterodera schachtii, Heterodera trifolii, e outras espécies Heterodera; nematódeos de caroço de galha, espécies Anguina; nematódeos de haste e foliares: espécies Aphelenchoides, nematódeos de ferrão, Belonolaimus longicaudatus e outras espécies 5 Belonolaimus ; nematódeos de pinho, Bursaphelenchus xylophilus e outras espécies Bursaphelenchus; nematódeos de anel, espécies Criconema, espécies Criconemella, espécies Criconemoides, e espécies Mesocriconema; nematóides de haste e de bulbo, Ditylenchus destructor, Ditylenchus dipsaci, outras espécies Ditylenchus; nematódeos furadores, espécies Dolichodorus;
nematódeos de espiral, Helicotylenchus multicinctus e outras espécies Helicotylenchus, nematódeos revestidos, espécies Hemicycliophora e espécies Hemicriconemoides; espécies Hirshmanniella; nematódeos de esporão, espécies Hoploaimus; nematódeos de nó de raiz falso, espécies Nacobbus; nematódeos de agulha, Longidorus elongatus e outras espécies Longidorus;
nematódeos de lesão, Pratatylenchus neglectus, Pratylenchus penetrans, Pratylenchus curvitatus, Pratilechus goodeyi e outras espécies Pratylenchus; nematódeos furadores, Radopholus similis e outras espécies Radopholus; nematódeos reniformes, Rotylenchulus robustus outras espécies Rotylenchus; espécie Scutellonema; nematódeos de raiz tuberosa, Trichodorus primitivus e
outras espécies Trichodorus; espécies Paratrichodorus; nematódeos atrofiados, Tylenchorhynchus claytoni, Tylenchorhynchus dubius e outras espécies Tylenchorhynchus ; nematódeos cítricos, espécies Tylenchulus; nematódeos de adaga, espécies Xiphinema; e outras espécies de nematódeos parasíticos de planta.
As composições da presente invenção são também úteis para o
controle de aracnídeos (Aracnoides), tais que ácaros (Acarina), por exemplo, das famílias Argasidae, Ixodidae e Sarcoptidae, tais que Amblyomma americanum, Amblyomma variegatum, Argas persicus, Boophilus annulatus, Boophilus decoloratus, Boophilus microplus, Dermacentor silvarum, Hyalomma truncatum, Ixodes ricinus, Ixodes rubicundus, Omithodorus moubata, Otobius megnini, Dermanyssus gallinae, Psoroptes ovis, Rhipicephalus appendiculatus, Rhipicephalus evertsi, Sarcoptes scabiei, e Erlophyidae spp., tais que Aculus shlechtendali, Phyllocoptrata oleivora e 5 Eriphyes sheldoni; Taronemidae spp, tais que Phytonemus pallidus e Polyphagotarsonemus latus; Tenuipalpidae spp. Tais que Brevipalpus phoenicis; Tetranychidae spp., tais que Tetranychus cinnabarinus, Tetranyehus Kanzawai, Tetranyehus pacificus, Tetranyehus telarius e Tetranyehus urticae, Panonyehus ulmi, Panonyehus citri, e oligonychus IO pratensis.
Em um aspecto, se a semente for arroz, o polímero hiperramificado não é uma polietileno amina hiperrmificada, poliamido amida, polietileno imina, ou poliéter, ou um copolímero dos mesmos.
De acordo com a presente invenção, é particularmente vantajoso tratar as sementes de milho, trigo, cevada aveia, centeio, espelta, sojas, colza, ou vegetais, com as composições ramificadas, com uma ênfase em sementes de milho, trigo, cevada, sojas, ou colza.
A presente invenção também provê uma semente, que tenha sido tratada pelo método aqui descrito. Ela também provê uma semente, obtenível através do método aqui descrito.
Além disso, a presente invenção também provê uma semente, que foi tratada com a composição de tratamento de semente aqui descrita, e em particular que seja revestida com a composição ou que a contenha. Ela também provê uma semente obtenível através do uso da composição aqui descrita.
De acordo com uma modalidade particular, as sementes tratadas com a composição da presente invenção possuem uma carga de ingrediente (s) ativo(s) de 0,1 a 500 g, de um modo preferido de 0,5 a 200 g, e de um modo particular de 0,75 a 100 g, por 100 quilogramas de semente. De acordo com uma outra modalidade particular, as sementes tratadas com a composição da presente invenção possuem uma carga de polímero hiperramificado de 1 a 1000 g, de um modo preferido de 2 a 500 g, e de um modo particular de 5 a 250 g, por 100 quilogramas de semente.
O termo “revestido com e/ ou contém significa que o(s)
ingrediente(s) ativos) destinam-se, em sua maior parte, à superfície da semente no momento da aplicação, embora, em uma parte maior ou menos, o(s) ingrediente(s) ativo(s) possam penetrar no interior da semente, dependendo do método de aplicação. Quando a referida semente é novamente plantada, ela pode absorver o(s) ingrediente(s) ativo(s).
De acordo com uma modalidade, uma tal semente, que compreende o(s) ingrediente (s) ativo(s) possui um revestimento, em que o revestimento compreende o(s) ingrediente(s) ativo(s). De acordo com uma modalidade adicional, uma tal semente, que compreende o(s) ingrediente (s) 15 ativo(s) é uma semente cuja parte germinável e/ou bainha natural, casca, vagem e/ ou integumento compreende o (s) ingrediente (s) ativo(s). Além disso, o(s) ingrediente(s) ativo(s) pode(m) estar presente(s) tanto no revestimento como na parte germinável e/ ou bainha natural, casca, vagem e / ou integumento da semente.
De um modo preferido, tais sementes compreendem uma
quantidade eficaz do ingrediente (s) ativo(s). Deste modo, as sementes são revestidas, impregnadas ou revestidas e impregnadas, de um modo tal que o dano da peste durante a germinação e a emergência seja reduzida.
As sementes tratadas com a composição da presente invenção 25 podem ser também tratadas com um revestimento de filme, de um modo a proteger o revestimento contendo o(s) ingrediente(s) ativo(s). Tais revestimentos são conhecidos na arte e podem ser aplicados através de técnicas de uso de leito fluidizado convencional e de revestimento de filme com tambor. As sementes da presente invenção podem ser usadas para a propagação de plantas. As sementes podem ser armazenadas, manipuladas, plantadas/ semeadas e cultivadas.
No contexto da presente invenção, os radicais hidrocarboneto 5 alifáticos incluem, de um modo particular, radicais alquila, alquileno, alquenila e cicloalquila . Os radicais hidrocarboneto aromáticos incluem, de um modo particular, os radicais arila e arileno. Os radicais hidrocarbonetos aralifáticos incluem, de um modo particular, radicais aralquila.
A expressão “alquila” compreende grupos alquila de cadeia 10 reta e de cadeia ramificada. Grupos alquila de cadeia curta adequados são, por exemplo, grupos alquila Ci_7 de cadeia reta ou ramificada, de um modo preferido alquila C,_6 e de um modo particularmente preferido grupos alquila C1-4. Estes incluem, de um modo particular, metila, etila, propila, isopropila, n- butila, 2- butila, sec- butila, terc-butila, n- pentila, 2- pentila, 2-metilbutila, 15 3- metilbutila, 1,2- dimetilpropila, 1,1- dimetilpropila, 2,2- dimetilpropila, 1- etilpropila, n- hexila, 2- hexila, 2-metilpentila, 3- metilpentila, 4-metilpentila,
1,2- dimetilbutila, 1,3- dimetilbutila, 2,3- dimetilbutila, 1,1- dimetilbutila, 2,2- dimetilbutila, 3,3- dimetilbutila, 1,1,2- trimetilpropila, 1,2,2- trimetilpropila, 1- etilbutila, 2- etilbutila, 1- etil-2- metilpropila, n- heptila, 2- heptila, 3- 20 heptila, 2- etilpentila, 1- propilbutila, octila, e os similares. Grupos alquila Cg. 30 de cadeia longa são grupos alquila ou alquenila de cadeia reta ou ramificada. Em conexão com isto, eles são, de um modo preferido, principalmente resíduos alquila lineares, tais que aqueles também presentes em ácidos e álcoois graxos naturais ou sintéticos e também oxo álcoois, que, 25 se apropriado, de um modo adicional, podem ser mono- di- ou poliinsaturados. Estes incluem, por exemplo, n- hexila, n- heptila, n- octila, nnonila, n-decila, n- undecila, n- dodecila, n- tridecila, n- tetradecila, npentadecila, n- hexadecila, n- heptadecila, n- octadecila, n- nonadecila, e os similares. A expressão “alquileno” dentro do significado da presente invenção, representa grupos alcadienila de cadeia reta ou ramificada, com de 1 a 7 átomos de carbono (cadeia curta), por exemplo, metileno, 1,2- etileno,
1,3- propileno, e os similares, ou com de 8 a 40 átomos de carbono (cadeia longa).
Alquenila representa, de um modo preferido, grupos alquenila de cadeia reta ou ramificada tendo de 2 a 40 átomos de carbono, que podem ser monoinsaturados, diinsaturados ou poliinsaturados. Eles são, de um modo preferido, grupos alquenila C9.35, em particular C10-30 e de um modo especial C12-36· Estes incluem, de um modo particular, octenila, nonenila, decenila, undecenila, dodecenila, tridenila, tetradecenila, pentadecenila, hexadecenila, heptadecenila, octadecenila, nonadecenila, linolila, linoleíla, eleoestearila, e os similares, e em partícula oleíla (9- octadecenila).
Cicloalquila representa, de um modo preferido, radicais cicloalquila C3_i2, por exemplo ciclopropila, ciclobutila, ciclopentila, cicloexila, cicloeptila, ciclooctila, cinononila, cicloedecila, cicloundecila e ciclododecila; são preferidos, ciclopentila, ciclexila e cicloeptila, cicloalquila C5.8, tais que ciclopentila, cicloexila, cicloeptila ou ciclooctila são usualmente preferidos.
Arila compreende grupos arila substituídos e não- substituídos, usualmente tendo de 6 a 14 átomos de carbono e preferivelmente representa fenila, tolila, xilila, mesitila, naítila, fluorenila, antracenila, fenantrenila, antracenila e, de um modo particular, fenila, tolila, xilila ou mesitila.
Aralquila compreende grupos arila substituídos e nãosubstituídos, usualmente tendo de 6 a 14 átomos de carbono, ligados a alquileno, usualmente tendo de 1 a 7 átomos de carbono.
Exemplos:
A invenção será ilustrada através dos exemplos que se seguem, que não devem ser construídos como limitativos à invenção. Exemplo de Referência 1:
Policarbonato hiperramificado de carbonato de dietila e polioxietileno triol, tendo um número OH de 265 mg KOH/ g.
Em um frasco de 6 litros, equipado com agitador, termômetro interno e condensador de refluxo, carbonato de dietila 1183 g, 10,0 moles) foi reagido com m triol (2700 g, 10,0 moles; preparado a través de etoxilação de trimetilol propano com 3 unidades de oxido de etileno) a 145°C e sob pressão normal, sob atmosfera de nitrogênio, na presença de carbonato de potássio (0,4 g). Etanol foi formado, de um modo constante durante a reação como um subproduto de condensação, deste modo reduzindo o ponto de ebulição para cerca de IOO0C dentro de 5 horas. Após a temperatura de ebulição ter permanecido constante, o condensador de refluxo foi substituído por uma unidade de destilação compreendendo uma coluna compactada de 20 cm, um resfriador direcionado para baixo, e um receptor, e o etanol formado durante a reação foi destilado de um modo contínuo. Após cerca de 810 g de etanol (total) terem sido removidos, correspondendo a uma conversão de cerca de 88% com base em etanol, a mistura da reação foi resfriada a IOO0C e ajustada com 85% de ácido fosfórico para um valor de pH < 7, de um modo a neutralizar o carbonato de potássio. A mistura foi agitada a 140°C durante 1 hora. Então, o aparelho da reação foi equipado com um tubo de admissão de gás e a mistura foi extraída com nitrogênio, a 180°C, durante 3 horas. Deste modo, o etanol residual adicional ou os compostos de baixo peso molecular (cerca de 10 g no total) foram removidos.
Subsequentemente, o produto foi resfriado e analisado. O 25 número OH foi verificado como sendo de 265 KOH/ g. Massas moleculares, determinadas através de CPG (eluente = DMAC, calibração = PMMA): Mn = 2150 g/ mol, Mw = 7400 g/ mol. Uma solução a 10%, em peso, do produto em água possuía uma viscosidade de 13 mPas, conforme determinada em um TA Instruments CSL 500 Carri Med Rheometer com um sistema de coneplaca, em uma taxa de cisalhamento de 100 1/ s.
Exemplo de Referência 2:
Poliéster hiperramificado de anidrido do ácido alquenil succínico (Pentasize 8) e polioxietileno triol, tendo um número OH de 70 mg 5 KOH/ g e um número ácido de 28 mg KOH/ g.
698 g (2 moles) de um anidrido do ácido alquenil succínico Ci8 (Pentasize 8, Trigon Chemie GmbH) com uma massa molecular de 349 g / mol, 1340 g (2,0 moles) de um polieterol à base de trimetilol propano, enxertado aleatoriamente com 12 unidades de óxido de etileno, e 0,1 g de 10 dilauretato de dibutil estanho foram pesados em um frasco de vidro de 4 L, equipado com agitador, termômetro interno, um resfriador dirigido para baixo com um conector de vácuo tubular, e aquecido lentamente a 180°C, sob agitação. O vácuo foi aplicado de um modo contínuo e a pressão interna do aparelho foi reduzida para até 40 mbar. Devido às bolhas de gás formadas, a 15 mistura foi levemente espumada. A mistura da reação foi agitada a 180°C durante 4 horas, a 40 mbar, e durante um período adicional de 2 horas a 180°C, a 20 mbar, enquanto a água formada durante a reação foi destilada de um modo contínuo.
O decréscimo no número ácido foi verificado periodicamente, 20 até que um valor abaixo de 30 mg de KOH/ g fosse encontrado. Subsequentemente, o produto foi resfriado e analisado. O número OH foi verificado como sendo de 70 mg KOH/ g, o número ácido foi de 28 mg de KOH/g. As massas moleculares foram determinadas através de CPG (eluente = DMAC, calibração = PMMA): MN= 3400 g/ mol, Mw = 21000 g / mol. 25 Uma solução a 10%, em peso, do produto em água, tendo uma viscosidade de 216 mPas, como determinada em um TA Instruments CSL 500 Carri Med Rheometer com um sistema de cone -placa, em uma taxa de cisalhamento de 100 l/s.
Exemplo de Referência 3: Policarbonato hiperramificado de carbonato de dietila e polioxietileno triol, tendo um número OH de 150 mg de KOH/ g.
Em um frasco de 6 L, equipado com um agitador, termômetro interno e condensador de refluxo, carbonato de dietila (590,7 g, 5,0 moles) foi reagido com um polioxietileno triol (3350 g, 5,0 moles ; preparado através de etoxilação de trimetilol propano com 12 unidades de óxido de etileno) a 145°C, sob pressão normal, sob atmosfera de nitrogênio, na presença de carbonato de potássio (0,5 g). Etanol foi formado, de um modo constante, durante a reação como o subproduto da condensação, deste modo reduzindo o ponto de ebulição para cerca de 120°C, dentro de 6 horas. Após a temperatura de ebulição ter permanecido constante, o condensador de refluxo foi substituído por uma unidade de destilação, compreendendo uma coluna compactada de 20 cm, um resfriador dirigido para baixo, e um receptor, e o etanol formado durante a reação foi destilado de um modo contínuo. Após cerca de 405 g de etanol (total) terem sido removidos, correspondendo a uma conversão de cerca de 88% com base em etanol. A mistura da reação foi resfriada a IOO0C e ajustada com 85% de ácido fosfórico (cerca de 1,2 g) a um valor de pH < 7, de um modo a neutralizar o carbonato de potássio. A mistura foi agitada a 140°C, durante 1 hora. Então, o aparelho da reação foi equipado com um tubo de admissão de gás, e a mistura foi extraída com nitrogênio, a 180°C, durante 3 horas. Deste modo, um resíduo adicional de etanol ou compostos de baixo peso molecular (cerca de 10 g totais) foram removidos.
Subsequentemente, o produto foi resfriado e analisado. O número OH foi verificado com sendo de 150 mg KOH/ g. Massas 25 moleculares determinadas através de CPG (eluente = DMAC, calibração = PMMA): Mn = 2750 g/ mol, Mw = 5700 g/ mol. Uma solução a 10%, em peso, do produto em água possuía uma viscosidade de 2 mPas, determinada em um TA Instruments CSL 500 Carri Med Rheometer com um sistema de cone- placa, em uma taxa de cisalhamento de 100 l/s. Exemplos I a 3: Composições de tratamento de semente Suspensões de tratamento prontas para o uso foram preparadas pela mistura de todos os ingredientes, tal como indicado:
1 2 3 Controle REGENT 500 FS 40g 40g 40g 40g Polímero de Ref. do Ex. 1 / IOg Polímero de Ref. do Ex. 2 / IOg Polímero de Ref. do Ex. 3/ IOg AGUA 50g 5 Og 5 Og 60g Perda de i.a. 16 19 18 41 Escoabilidade 24,0 23 19,5 20,5 REGENT 500 FS é um produto de tratamento de semente comercial de BASF contendo 500 g/ L do inseticida fipronila.
Os experimentos de tratamento de semente foram executados com as suspensões através da aplicação de 10 g de suspensão a 2 kg de milho não tratado em um tratador de batelada mini- Rotostat de SATEC. A escoabilidade do milho tratado foi determinada como o período de tempo 10 requerido para que 2 kg de milho possam fluir através de um funil metálico vibrado, com as seguintes dimensões: 290 mm (diâmetro), 30 mm (saída), 290 mm (comprimento).
A adesão à semente foi determinada 24 horas após o tratamento através de cisalhamento da semente tratada durante 30 segundos em um tratamento cego” no mesmo Rotostat e determinando a carga com Fipronila, antes e depois do cisalhamento. A perda de a.i. é determinada como a diferença entre estes dois valores.

Claims (20)

1. Composição de tratamento de semente, caracterizada pelo fato de que compreende ingrediente ativo e polímero hiperramificado.
2. Composição de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que o polímero hiperramificado possui um grau de ramificação (DB) de 20 a 99%.
3. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que o polímero hiperramificado possui um peso molecular médio em peso de mais do que . lOOOg/mol.
4. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que o polímero hiperramificado possui uma temperatura de transição vítrea de - 80°C a 5O0C .
5. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada pelo fato de que o polímero hiperramificado é solúvel em água ou dispersável em água.
6. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a viscosidade de uma solução a 10%, em peso, de polímero hiperramificado em água é inferior a .1000 mPas.
7. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada pelo fato de que o polímero hiperramificado é selecionado a partir de policarbonatos hiperramificados, poliésteres hiperramificados, poliéteres hiperramificados, poliéster carbonatos hiperramificados, poliéter carbonatos hiperramificados, poliéter ésteres hiperramificados, poliéster carbonatos hiperramificados, poliuretanos hiperramificados, poliuréias hiperramificadas, poliamidas hiperramificadas, poliaminas hiperramificadas, poliuretanos hiperramificados, poliéster amidas hiperramificadas, poliéster aminas hiperramificadas e poliéter aminas hiperramificadas.
8. Composição de acordo com a reivindicação 7, caracterizada pelo fato de que o polímero hiperramificado é selecionado a partir de policarbonatos hiperramificados, poliésteres hiperramificados, poliéter carbonatos hiperramificados, poliéter ésteres hiperramificados, poliéster carbonatos hiperramificados e poliéster carbonatos hiperramificados.
9. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos 1 %, em peso, de um modo preferido pelo menos 2 %, em peso, e de um modo particular pelo menos 5%, em peso, de polímero hiperramificado, e no máximo, 50%, em peso, de um modo preferido no máximo 30%, em peso, e de um modo particular no máximo 20%, em peso, de um polímero hiperramificado.
10. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um material de matriz sólido.
11. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 10, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um realçador de penetração.
12. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações I a 11, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um colorante.
13. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 12, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um agente anticongelamento.
14. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que compreende ainda um agente de gelação.
15. Composição de acordo com qualquer uma das reivindicações I a 14, caracterizada pelo fato de que compreende pelo menos 5%, em peso, de um modo preferido pelo menos 10%, em peso, e de um modo particular pelo menos 30%, em peso, de água, e no máximo, 99%, em peso, de um modo preferido 90%, em peso, e de um modo particular, no máximo 80%, em peso, de água.
16. Uso de um polímero hiperramificado, caracterizado pelo fato de ser como um agente de revestimento de semente.
17. Uso de acordo com a reivindicação 16, caracterizado pelo fato de que o polímero hiperramificado é definido em qualquer uma das reivindicações 1 a 15.
18. Método de tratamento de semente, caracterizado pelo fato de que compreende aplicar uma quantidade eficaz de uma composição como definida em qualquer uma das reivindicações 1 a 15 a um lote de sementes.
19. Método de acordo com a reivindicação 18, caracterizado pelo fato de que as sementes são substancialmente secas antes que a quantidade eficaz da composição seja aplicada.
20. Método de acordo com a reivindicação 18 ou 19, caracterizado pelo fato de que as sementes são de milho, trigo, cevada, aveia, centeio, espelta, legumes, soja, ou sementes de colza.
BRPI0815153-9A 2007-08-16 2008-08-14 Composição de tratamento de semente, uso de um polímero hiperramificado, e, método de tratamento de semente BRPI0815153A2 (pt)

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EP07114464 2007-08-16
EP07114464.6 2007-08-16
PCT/EP2008/060673 WO2009021986A1 (en) 2007-08-16 2008-08-14 Seed treatment compositions and methods

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