BRPI0807277A2 - "revestimento para o tratamento acústico aplicado no nível de uma superfície de uma aeronave, borda de ataque de uma aeronave e entrada de ar de uma nacela de aeronave" - Google Patents

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BRPI0807277A2
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Description

I "REVESTIMENTO PARA O TRATAMENTO ACÚSTICO APLICADO NO NÍVEL DE UMA SUPERFÍCIE DE UMA AERONAVE, BORDA DE ATAQUE DE UMA AERONAVE E ENTRADA DE AR DE UMA NACELA DE AERONAVE".
Campo da invenção
A presente invenção refere-se a um revestimento para o tratamento acústico integrando a função de tratamento do gelo com o ar quente, o mencionado revestimento sendo destinado, particularmente, a uma borda de ataque de uma 10 aeronave e, mais particularmente, a uma entrada de ar de uma nacela de aeronave.
Antecedentes da invenção
Para limitar o impacto de transtornos sonoros na proximidade dos aeroportos, as normas internacionais são cada vez mais rigorosas em matéria de emissões sonoras.
Técnicas têm sido desenvolvidas para reduzir o ruído emitido por uma aeronave, particularmente dispondo-se, no nível das paredes dos condutos das nacelas, revestimentos que visam a absorção de uma parte da energia sonora, 20 particularmente, utilizando o princípio dos ressonadores de Helmholtz. De maneira conhecida, um revestimento para o tratamento acústico compreende do exterior para o interior, uma camada porosa acusticamente resistiva, uma estrutura alveolar e uma camada refletiva impermeável às 25 ondas sonoras para que o revestimento seja eficaz.
No momento, em razão de diferentes restrições, por exemplo, de conformação ou compatibilidade com outros equipamentos, a extensão de superfícies tratadas é limitada. Portanto, o revestimento é dificilmente 30 compatível com os sistemas que permitem evitar a formação e/ou acumulação de granizo e/ou gelo, os quais são necessários nessas zonas.
Esses sistemas são divididos em duas grandes famílias, os primeiros chamados sistemas anti-congelante os quais permitem limitar a formação de gelo e/ou de geada, os segundos chamados de sistemas descongelantes que limitam o acúmulo de gelo e/ou geada e atuam uma vez que o gelo e/ou a geada se formou. Para seguir a descrição, entende- se por sistema ou processo de tratamento da geada, um sistema ou um processo anti-congelante ou um sistema ou um processo descongelante.
5 A presente invenção refere-se, mais particularmente, a um processo de tratamento da geada consistindo em utilizar o ar quente retirado no nível do motor e reprimido no nível da parede interna das bordas de ataque. 0 desempenho desse sistema é dificilmente compatível com o 10 revestimento de tratamento acústico na medida em que este último é relativamente espesso e constituído de células contendo ar atuando como isolante.
Para tentar tornar os tratamentos acústicos e da geada compatíveis, uma solução descrita nos documentos EP- 1.103.462 e US-5.841.079 prevê os furos na parede refletiva para que o ar quente penetre nas células do revestimento acústico.
Entretanto, esta solução não é satisfatória pelas seguintes razões:
As células da estrutura alveolar compreendendo no nível da camada refletiva um ou vários furos têm menor desempenho em matéria de tratamento acústico, as ondas se dissipam menos nas mencionadas células.
Para reduzir essa alteração uma solução consiste em 25 reduzir a secção dos furos. Nesse caso, o volume de ar em fluxo constante é reduzido, resultando em menor eficácia no descongelamento. Além disso, esses furos de secções reduzidas podem se entupir muito facilmente, o qual anula na zona correspondente a função de descongelamento.
Segundo uma outra problemática, na medida em que a estrutura alveolar constituída de um ninho de abelhas é deformada no momento de sua colocação, alguns furos da camada refletiva podem ser dispostos na direita de uma parede lateral delimitando dois alvéolos. Nesse caso, o 35 funcionamento em matéria de tratamento acústico de dois alvéolos é alterado e a função de descongelamento é igualmente alterada, o furo sendo particularmente obturado pela parede.
Finalmente, segundo uma outra problemática, com um equilíbrio de pressão se formando no interior do beiço da entrada de ar, não é possível isolar certas partes do 5 beiço para injetar uma pressão de ar de descongelamento mais forte, particularmente nos lugares onde a geada se deposita na maior quantidade.
Sumário da invenção
A presente invenção visa resolver os inconvenientes da 10 técnica anterior propondo um revestimento que torna compatível o tratamento acústico e o tratamento da geada com um gás quente, o mencionado revestimento sendo destinado particularmente a uma borda de ataque e, mais particularmente, a uma entrada de ar de nacela.
Para esse efeito, a invenção tem por objetivo um revestimento para o tratamento acústico no nível de uma superfície de uma aeronave, particularmente, no nível de uma borda de ataque tal como uma entrada de ar de uma nacela de aeronave, o mencionado revestimento 20 compreendendo uma camada acusticamente resistiva, pelo menos uma estrutura alveolar e uma camada refletiva, a mencionada estrutura alveolar compreendendo uma pluralidade de condutos desembocando, de uma parte, no nível de uma primeira superfície imaginária e, da outra 25 parte, no nível de uma segunda superfície imaginária, caracterizado pelo fato de que a estrutura alveolar compreende cortes ou orifícios arranjados no nível das paredes laterais de certos condutos permitindo fazer a comunicação dos condutos adjacentes de maneira a criar 30 uma rede de condutos comunicantes isolantes pelo menos um conduto ou um grupo de condutos não comunicantes, pelo menos um dos condutos comunicantes estando ligado a pelo menos uma entrada de gás quente.
Segundo a invenção, algumas células do revestimento são exclusivamente dedicadas ao tratamento acústico e não compreendem nenhum orifício além da camada acusticamente resistiva. Descrição das figuras
Outras características e vantagens sobressairão da descrição que se segue da invenção, descrição dada a título de exemplo unicamente, com referência às Figuras anexadas, nas quais:
A Figura 1 é uma vista em perspectiva de um conjunto propulsor de uma aeronave;
A Figura 2 é um corte longitudinal ilustrando uma entrada de ar de uma nacela segundo a invenção;
A Figura 3 é uma vista superior de uma estrutura alveolar segunda uma primeira variante da invenção;
A Figura 4 é uma vista superior de uma estrutura alveolar segunda uma outra variante da invenção;
A Figura 5 é uma vista em elevação ilustrando uma faixa longitudinal disposta em um plano radial;
A Figura 6A é uma vista em elevação ilustrando uma primeira faixa transversal disposta segundo uma primeira superfície secante aos planos radiais;
A Figura 6B é uma vista em perspectiva ilustrando em perspectiva a primeira faixa ilustrada na Figura 6A;
A Figura 7A é uma vista em elevação ilustrando uma segunda faixa transversal disposta segundo uma segunda superfície secante aos planos radiais, a mencionada segunda superfície seguindo a parte cume do beiço de uma entrada de ar de nacela;
A Figura 7B é uma vista em perspectiva ilustrando a segunda faixa ilustrada na Figura 7A que pode ser curvada para se ajustar nas primeiras faixas;
A Figura 8 é uma vista em perspectiva segundo um primeiro ângulo de observação ilustrando uma estrutura alveolar segundo a invenção susceptível de ser adaptada a um sector angular de uma entrada de ar;
A Figura 9 é uma vista em perspectiva ilustrando em detalhes a ligação entre uma faixa longitudinal e uma faixa transversal;
A Figura 10 é uma vista em perspectiva segundo um segundo ângulo de observação ilustrando uma estrutura alveolar segundo a invenção susceptível de ser adaptada a um sector angular de uma entrada de ar; e
A Figura 11 é uma vista em perspectiva ilustrando em detalhes uma entrada de ar.
5 Descrição da invenção
A presente invenção é agora descrita aplicada a uma entrada de ar de um conjunto propulsor de uma aeronave. Entretanto, ela pode ser aplicada no nível das diferentes bordas de ataque de uma aeronave, no nível das quais são 10 operados um tratamento acústico e um tratamento da geada, por exemplo, a borda de ataque das asas.
Para continuar a descrição, entende-se por geada tanto o orvalho congelado quanto o gelo, de todas as naturezas, de touas as estruturas e de todas as espessuras.
Na Figura 1, tem-se representado um conjunto propulsor 10 de uma aeronave, ligado sob o plano de sustentação por intermédio de um mastro 12. Contudo, esse conjunto propulsor poderia ser ligado a outras zonas da aeronave. Esse conjunto propulsor compreende uma nacela 14 na qual 20 é disposta, de maneira sensivelmente concêntrica, uma motorização conduzindo um ventilador montado sobre sua árvore 16. O eixo longitudinal da nacela é referenciado como 18.
A nacela 14 compreende uma parede interior 20 delimitando um conduto com uma entrada de ar 22 na parte dianteira.
A parte cume 24 da entrada de ar 22 descreve uma forma sensivelmente circular que se estende em um plano que pode ser sensivelmente perpendicular ao eixo longitudinal 18, como ilustrado na Figura 2, ou não perpendicular, com 30 a parte cume situada às 12 horas ligeiramente avançada. Entretanto, outras formas de entrada de ar podem ser imaginadas.
Para a continuação da descrição, entende-se por superfície aerodinâmica o envelope da aeronave em contato com o fluxo aerodinâmico.
Para limitar o impacto dos transtornos, um revestimento 26, visando a absorção de uma parte da energia sonora, especialmente utilizando o princípio dos ressonadores de Helmholtz, é previsto particularmente no nível das superfícies aerodinâmicas. De maneira conhecida, esse revestimento acústico, igualmente chamado de painel 5 acústico, compreende a partir do exterior para o interior uma camada acusticamente resistiva 28, uma estrutura alveolar 30 e uma camada refletora 32.
Por camada, entende-se uma ou várias camadas da mesma natureza, ou nâo.
A camada acusticamente resistiva 28 é uma estrutura porosa tendo um papel dissipador, transformando parcialmente a energia acústica da onda sonora que a atravessa em calor.
A camada refletora 32 é impermeável ás ondas sonoras e não compreende nenhum orifício susceptível de afetar o tratamento acústico.
Essas diferentes camadas não são descritas mais detalhadamente, pois elas são conhecidas do especialista da técnica.
A estrutura alveolar 30 corresponde a um volume delimitado, de uma parte, por uma primeira superfície imaginária 34 sobre a qual pode ser colocada a camada refletora 32 e, por outra parte, uma segunda superfície imaginária 36 sobre a qual pode ser colocada a camada 25 acusticamente resistiva 28, como ilustrada na Figura 8.
A distância separando a primeira superfície imaginária 34 e a segunda superfície imaginária 36 pode não ser constante. Assim esta distância pode ser mais importante no nível do beiço da entrada de ar para conferir à mencionada estrutura uma maior resistência
particularmente aos choques.
A estrutura alveolar 30 compreende uma pluralidade de condutos desembocando, de uma parte, no nível da primeira superfície e, da outra parte, no nível da segunda 35 superfície. Esses condutos são obturados, de uma parte, por uma camada porosa acusticamente resistiva e, por outra parte, pela camada refletiva de maneira a formar uma célula.
De preferência, dois condutos adjacentes são separados por uma parede lateral.
Para reduzir ainda as perturbações sonoras, a entrada de ar 22 compreende um revestimento acústico 2 6 sobre pelo menos uma parte da superfície aerodinâmica.
Segundo um modo de concretização, esse revestimento acústico 26 se estende da parede interior 20 da nacela até a parte cume 24 da entrada de ar sobre toda a 10 periferia da entrada de ar. De preferência, como ilustrado nas Figuras 2 e 6, o revestimento acústico 26 se estende além da parte cume 24 da entrada de ar, e recobre uma parte da superfície externa 34 da nacela.
Para limitar a formação da geada ou evitar sua acumulação, a entrada de ar 22 compreende os meios para tratar a geada.
A presente invenção se refere mais precisamente a um processo de tratamento da geada consistindo em utilizar o ar quente retirado no nível do motor e retido no nível a parede interna da superfície aerodinâmica.
Segundo a invenção, a estrutura alveolar 30 compreende os cortes ou os orifícios 38 arranjados no nível das paredes laterais de certos condutos que permitem fazer se comunicar os condutos adjacentes de maneira a criar uma 25 rede de condutos comunicantes isolantes pelo menos um conduto ou um grupo de condutos não comunicantes. Complementando, a estrutura alveolar compreende pelo menos uma entrada de ar quente 40 no nível do corpo ("flan") da estrutura alveolar.
Segundo um modo de concretização, a estrutura alveolar compreende os cortes no nível de certas bordas das paredes laterais susceptíveis de ser dispostas no nível da segunda superfície imaginária 36 revestida pela camada acusticamente resistiva.
Dessa forma, contrariamente à técnica anterior, a estrutura alveolar conserva as células não comunicantes entre elas com uma só superfície permeável às ondas sonoras, aquela revestida da camada acusticamente resistiva. Assim, o funcionamento dessas células não comunicantes entre elas não altera o tratamento da geada, a camada refletora permanece impermeável.
5 Segundo um primeiro modo de concretização ilustrado na Figura 3, a estrutura alveolar 30 é constituída de um ninho de abelhas. Dessa forma, os condutos têm uma forma hexagonal e os condutos adjacentes são separados pelas paredes laterais. Segundo a invenção, os condutos 10 dispostos segundo certas diagonais são comunicantes graças aos cortes ou orifícios 38. De preferência, os condutos são comunicantes segundo as primeiras diagonais 42 orientadas segundo uma primeira direção e segundo as segundas diagonais 44 orientadas segundo uma segunda 15 direção. Esta configuração permite isolar os grupos 46 de condutos não comunicantes entre eles através de suas paredes laterais. A título de exemplo, os condutos comunicantes ilustrados em cinza na Figura 3 permitem isolar nove condutos não comunicantes.
Conforme uma outra variante ilustrada nas Figuras 4, 5, 6A, 6B, 7A, 7B, 8 até 11, a estrutura alveolar 30 compreende por uma parte uma pluralidade de primeiras faixas 48, chamadas faixas longitudinais, correspondendo à intersecção do volume com os planos radiais 25 incorporando o eixo longitudinal 18 e, por outra parte, uma pluralidade de segundas faixas 50, chamadas transversais, correspondendo à intersecção do volúme com as superfícies secantes aos planos radiais. De preferência, no nível de cada ponto de intersecção com a 30 segunda superfície imaginária 36, cada faixa transversal 50 é sensivelmente perpendicular à tangente na segunda superfície imaginária 36 no ponto considerado.
De preferência, no nível de cada ponto de intersecção com as faixas transversais 50, cada faixa longitudinal 48 é sensivelmente perpendicular à tangente de cada faia transversal 50 no ponto considerado.
Por superfície secante entende-se um plano ou uma superfície que é secante com a primeira superfície imaginária 34 e com a segunda superfície imaginária 36.
De maneira mais geral, a estrutura alveolar compreende uma série de primeiras faixas 48 dispostas no nível de superfícies secantes, as mencionadas primeiras faixas 48 sendo não secantes entre elas e estando espaçadas entre elas, e pelo menos uma segunda série de segundas faixas 50 dispostas no nível de superfícies secantes, as mencionadas segundas faixas 50 sendo não secantes entre elas e estando espaçadas entre elas. As primeiras faixas 48 são secantes com as segundas faixas de maneira a delimitar um conduto entre, de uma parte, duas primeiras faixas adjacentes e, da outra parte, duas segundas faixas adjacentes. Dessa forma obtêm-se condutos com quatro faces laterais.
Do mesmo modo, para simplificar a concepção, se disporão as primeiras faixas em os planos radiais contendo o eixo longitudinal da nacela.
Para se obter uma estrutura mais rígida se disporão as 20 segundas faixas de maneira que estejam sensivelmente perpendiculares às primeiras faixas para obter os condutos com as secções quadradas ou retangulares. Esta solução permite igualmente simplificar a concepção. Entretanto, outras formas de secção são imagináveis, por 25 exemplo, em forma de losango.
No nível das zonas curvas, as secções dos condutos são evolutivas. Dessa forma, elas variam entre uma secção importante no nível da segunda superfície imaginária 36 e uma secção mais reduzida no nível da primeira superfície imaginária 34.
Para montar as bandas das diferentes séries que se entrecruzam, se prevê os primeiros cortes 52 no nível das faixas longitudinais 48, os quais cooperam com os segundos cortes 54 no nível das faixas transversais 50. 35 Compreende-se que é suficiente aumentar o número de cortes em cada uma das faixas no caso de um número de série de faixas superior a dois. Os primeiros e os segundos cortes, 52 e 54, não se estendem de uma borda à outra para facilitar a montagem.
O comprimento dos primeiros cortes 52 e aquele dos segundos cortes 54 são ajustados de maneira a que as 5 bordas das faixas longitudinais e transversais sejam dispostas no nível das superfícies imaginárias 34 e 36. Segundo um modo de concretização, os primeiros cortes 52 se estendem a partir da borda das faixas longitudinais dispostas no nível da segunda superfície imaginária 36. 10 Complementando, os segundo cortes 54 se estendem a partir da borda das faixas transversais disposta no nível da primeira superfície imaginária 34.
Segundo um modo de concretização, digitaliza-se a forma que terá a estrutura alveolar 30 quando ela esteja 15 colocada no nível da superfície a tratar. Posicionam-se então, de maneira virtual, as faixas longitudinais e transversais a fim de definir para cada uma delas suas geometrias. Pode-se digitalizar a superfície segundo o mesmo método dos programas de modelagem que usam malha. A 20 digitalização da superfície se efetua através da projeção das geometrias.
Portanto, como ilustrado na Figura 5, no caso de uma entrada de ar, as faixas longitudinais 48 têm uma forma em C com uma primeira borda 56 susceptível de se 25 corresponder com a primeira superfície imaginária 34 e uma segunda borda 58 susceptível de se corresponder com a segunda superfície imaginária 36. Conforme variantes a distância separando as bordas, 56 e 58, pode variar de uma faixa para a outra ou ao longo do perfil de uma mesma 30 faixa. As faixas longitudinais 48 são cortadas nas placas sensivelmente planas. Este corte no plano simplifica a fabricação. Na medida em que as faixas longitudinais 48 são dispostas nos planos radiais, elas não são curvadas no momento da montagem com as faixas transversais 50.
Como ilustrado nas Figuras 6A, 6B, 7A e 7B, no caso de uma entrada de ar, as faixas transversais 50 têm as formas em anéis com uma primeira borda 60 susceptível de se corresponder com a primeira superfície imaginária 34 e uma segunda borda 62 susceptível de se corresponder com a segunda superfície imaginária 36. As bordas, 60 e 62, têm um raio de curvatura susceptível de variar 5 progressivamente em função do afastamento com a parte cume 24, a partir de um valor R correspondendo sensivelmente ao raio de curvatura do conduto formando a nacela para as faixas transversais 50, como ilustrado na Figura 6A, e um raio infinito, as bordas, 60 e 62 sendo 10 sensivelmente retilíneas como ilustradas na Figura 7A, para a faixa transversal 50 disposta no nível da parte cume 24 da entrada de ar.
As faixas transversais 50 são preferivelmente cortadas em as placas sensivelmente planas.
Uma vantagem da invenção consiste no fato de que as faixas transversais e longitudinais são cortadas planas o qual contribui para simplificar a fabricação e que elas não sofrem nenhuma operação de formação o que garante o ajuste das células sobre a camada refletiva e a camada 20 acusticamente resistiva.
As faixas transversais, em função de sua posição, são suficientemente suaves para poder ser eventualmente curvadas a fim de se ajustar nas faixas longitudinais. Como ilustrado na Figura 6B, as faixas transversais 50 25 dispostas nas zonas da estrutura alveolar tendo somente um raio de curvatura, particularmente as partes sensivelmente cilíndricas, são dispostas nos planos, uma vez montadas.
A maioria das faixas transversais 50 é suficientemente 30 flexível para ser eventualmente curvada segundo um raio de curvatura r perpendicular à superfície das faixas, como ilustrado na Figura 7B, em função de sua posição no nível da estrutura alveolar. Portanto, as faixas transversais 50 afastadas da parte cume 24 não são 35 curvadas, o que corresponde a um raio de curvatura r infinito, as faixas transversais 50 tendo um raio de curvatura r que diminui progressivamente em função da distância separando a faixa transversal considerada da parte cume 24 até um raio r sensivelmente igual ao raio da parte cume para a faixa transversal 50, ilustrado nas Figuras 7A e 7B, disposta no nível da parte cume 24.
5 Segundo uma importante vantagem da invenção, as faixas não são mais deformadas uma vez montadas ou quando as camadas, refletiva ou acusticamente resistiva, são colocadas.
O revestimento acústico assim constituído, tendo as 10 formas adaptadas àquelas da superfície a tratar, não é mais deformado no momento de sua colocação no nível da mencionada superfície a tratar. Conseqüentemente, ao contrário da técnica anterior, a ligação entre a estrutura alveolar e a camada refletiva ou a camada 15 acusticamente resistiva não tem mais risco de ser danificada e a posição das paredes dos condutos que correspondem às faixas é perfeitamente conhecida e corresponde à posição desejada no momento da digitalização.
Como ilustrado na Figura 9, as faixas longitudinais 48 e as faixas transversais 50 são montadas, depois ligadas entre elas por solda, por exemplo, uma junção por solda 64, ou por colagem. Contudo, outras soluções para assegurar uma ligação entre as faixas podem ser 25 consideradas.
Conforme as variantes, as bordas das faixas podem ter as formas mais complexas e compreender vários raios de curvatura a fim de se obter as superfícies mais complexas.
Conforme o caso é possível fazer variar o espaçamento entre as faixas de uma mesma série.
Dessa forma, os primeiros cortes, 52' e 52'', consecutivos podem ter um intervalo mais reduzido para se obter um espaçamento menor entre as faixas transversais 35 50' e 50'' consecutivas como ilustrado na Figura 8. Do mesmo modo, os segundos cortes, 54' e 54'', consecutivos podem ter um intervalo mais reduzido para se obter um espaçamento menor entre as faixas longitudinais 48, 48'' consecutivas como ilustrado na Figura 8.
Esse arranjo permite obter as células com as secções variáveis.
5 Segundo a invenção, para se obter a função de tratamento da geada, as faixas 48 e 50 podem compreender os cortes 38 para fazer se comunicar certas células entre elas e se obter uma rede de condutos. Esta solução permite gerar uma rede de condutos previstos entre as faixas 48 e 50 10 consecutivas próximas, utilizados para encaminhar o ar quente e obter a função de tratamento da geada, como ilustrado na Figura 4.
As células não comunicantes são utilizadas para a função do tratamento acústico.
Esta configuração permite fazer compatíveis as funções do tratamento da geada e do tratamento acústico, algumas células do revestimento, aquelas que não se comunicam entre elas, estando previstas exclusivamente para o tratamento acústico e as outras, aquelas que se comunicam 20 entre elas, exclusivamente para o tratamento da geada.
Contrariamente à solução utilizando uma estrutura alveolar em ninho de abelhas, este arranjo permite adaptar as secções das células em função de sua função. Assim, as células 66 dedicadas ao encaminhamento do ar 25 quente para o tratamento da geada têm as secções reduzidas e elas são delimitadas pelas faixas 48, 50 próximas, enquanto que as células 68 dedicadas ao tratamento acústico têm secções mais importantes. Portanto, como ilustrado na Figura 10, a superfície 30 ocupada pelas células 66 dedicadas ao tratamento acústico é reduzida no nível da segunda superfície imaginária a fim de não reduzir a superfície das superfícies correspondendo às células 68 assegurando o tratamento acústico.
Como ilustrado na Figura 11, uma cavidade ou canal 70 no qual desemboca pelo menos uma entrada de gás quente, particularmente ar quente proveniente da motorização, é prevista no nível de pelo menos uma parte do perímetro da estrutura alveolar 30 de ar 40, o mencionado pelo menos um canal ou cavidade 70 comunicando através dos orifícios ou cortes 38 com pelo menos uma célula 66 dedicada ao 5 tratamento da geada.
Segundo uma outra vantagem decorrente do modo de concretização ilustrado particularmente na Figura 10, a estrutura alveolar 30 não sendo deformada após a montagem das faixas, não acarreta nenhum risco de esmagamento dos 10 condutos utilizados para o tratamento da geada, contrariamente á solução em ninho de abelhas para a qual a deformação de maneira aleatória das paredes laterais no momento da colocação do revestimento poderia conduzir ao esmagamento de certos condutos.
Conforme uma outra vantagem, é possível distribuir o ar de descongelamento de maneira precisa adaptando o espaçamento entre as faixas para reduzir a secção de passagem em função do lugar onde é necessário descongelar de maneira mais importante.
Preferivelmente, a camada 28 acusticamente resistiva prevista na segunda superfície imaginária pode compreender as perfurações ou as micro-perfurações previstas para fazer comunicar o interior das células da estrutura alveolar com o exterior. Algumas perfurações ou 25 micro-perfurações são assim destinadas ao tratamento acústico e outras ao tratamento da geada.
Vantajosamente, pelo menos as perfurações ou micro- perfurações previstas para o tratamento da geada são inclinadas e não são normais à superfície externa da 30 camada acusticamente resistiva a fim de evacuar o ar quente de maneira laminar no nível a superfície externa a tratar. Esta configuração permite igualmente diminuir o risco de obstrução dos furos (perfurações ou micro- perf urações ) , particularmente pela poluição.
Claramente, a invenção não está evidentemente limitada ao modo de concretização representada e descrita acima, pelo contrário ela engloba todas as variantes. Portanto, a presente invenção não é limitada á borda de ataque, mas pode se aplicar a todos os revestimentos para o tratamento acústico susceptíveis de tratar a geada com um gás quente.

Claims (10)

1. Revestimento para o tratamento acústico aplicado no nível de uma superfície de uma aeronave, particularmente no nível de uma borda de ataque tal como uma entrada de ar de uma nacela de aeronave, o mencionado revestimento compreendendo uma camada acusticamente resistiva (28), pelo menos uma estrutura alveolar (30) e uma camada refletora (32), a mencionada estrutura alveolar (30) compreendendo uma pluralidade de condutos desembocando, de uma parte, no nível de uma primeira superfície imaginária (34) e, da outra parte, no nível de uma segunda superfície imaginária (36), caracterizado pelo fato de a estrutura alveolar (30) compreender cortes ou orifícios (38) arranjados no nível das paredes laterais de certos condutos permitindo que os condutos adjacentes se comuniquem de maneira a criar uma rede de condutos comunicantes isolantes pelo menos um conduto ou um grupo de condutos não comunicantes, pelo menos um dos condutos comunicantes sendo ligado a pelo menos uma entrada de gás quente (40) .
2. Revestimento para o tratamento acústico, de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo fato de estrutura alveolar (30) compreender uma série de primeiras faixas (48) não secantes entre elas e estando espaçadas entre elas, e pelo menos uma segunda série de segundas faixas (50) não secantes entre elas e estando espaçadas entre elas e, sendo que as primeiras faixas (48) são secantes com as segundas faixas (50) de maneira a delimitar um conduto entre, de uma parte, duas primeiras faixas (48) 30 adjacentes e, da outra parte, duas segundas faixas (50) adj acentes.
3. Revestimento para o tratamento acústico, de acordo com a reivindicação 2, disposto no nível de uma entrada de ar de uma nacela de aeronave, caracterizado pelo fato de as primeiras faixas chamadas longitudinais serem dispostas em os planos radiais contendo o eixo longitudinal (18) da nacela.
4. Revestimento para o tratamento acústico, de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizado pelo fato de que cada segunda faixa (50) chamada faixa transversal é sensivelmente perpendicular à tangente à segunda superfície imaginária (36).
5. Revestimento para o tratamento acústico, de acordo com qualquer uma das reivindicações 3 ou 4, caracterizado pelo fato de que cada faixa longitudinal (48) é sensivelmente perpendicular à tangente de cada faixa transversal (50).
6. Revestimento para o tratamento acústico, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 2 a 5, caracterizado pelo fato de as faixas longitudinais (48) compreenderem os primeiros cortes (52) que cooperam com os segundos cortes (54) previstos no nível das faixas transversais (50) .
7. Revestimento para o tratamento acústico, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 2 a 6, caracterizado pelo fato de compreender, de uma parte, as primeiras células (66) dedicadas ao encaminhamento do ar quente para o tratamento da geada com as secções reduzidas, delimitadas pelas faixas (48, 50) próximas, e as segundas células (68) dedicadas ao tratamento acústico com as secções mais importantes, delimitadas pelas faixas (48, 25 50) com um espaçamento mais importante que aquele das faixas (48, 50) delimitando as primeiras células.
8. Revestimento para o tratamento acústico, de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 7, caracterizado pelo fato de compreender uma cavidade ou um canal (70), ligado a uma entrada de gás quente (40), disposta no nível de uma parte do perímetro da estrutura alveolar, susceptível de se comunicar com pelo menos uma célula (68) dedicada ao encaminhamento do gás quente.
9. Borda de ataque de uma aeronave, caracterizada pelo fato de incorporar um revestimento para o tratamento acústico de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8.
10. Entrada de ar de uma nacela de aeronave, caracterizada pelo fato de incorporar um revestimento para o tratamento acústico de acordo com qualquer uma das reivindicações de 1 a 8.
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